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DESCOLADO DESCOLADO Informativo Colégio Indyu • Montes Claros • Ano 01 - Nº 02 - Maio e Junho /2014 08 No dia 11 de abril, foi realizada no Colégio Indyu uma apre- sentação de dança realizada pelo grupo da Escola Municipal Celestino Pereira Salgado, em conjunto com o Programa Mais Educação do Sistema Municipal de Ensino. O grupo composto de 11 alunos foi acompanhado pela direto- ra Jaqueline Fonseca, da Coordenadoria do programa Mais Educação, Geralda Oliveira e do professor de dança Eurico Nobre, apresentando Hip Hop. Além da dança, foram trabalha- dos com os alunos, o resgate da auto estima, equilíbrio, respeito e cidadania. Segundo Eurico Nobre: “os alunos fizeram uma belíssima apresentação na abertura dos jogos escolares (JEMG), o que motivou vários convites para apresentações em diversas escolas”. GRUPO DE DANÇA REALIZA APRESENTAÇÃO NO INDYU Estudantes do 6º ano “02” e 6º ano “03” do Colégio Indyu criaram dentro do componente Curricular de Língua Inglesa como preposições de lugar, maquetes de casas. O objetivo da atividade foi concretizar os conceitos trabalhados em sala, o vocabulário referente às partes da casa, mobília e utensílios. Além disso, foi trabalhado os diferentes tipos de casas, os mate- riais utilizados nas construções, os cômodos que os compõem, os móveis que fazem parte de cada espaço e as características que tornam cada lar diferente. Para finalizar a atividade, que teve também o propósito de estimular a criatividade e desenvolver nos estudantes a capa- cidade de observar, expressar e representar as diferentes for- mas do que é percebido, os educandos colocaram em exposi- ção os trabalhos para uma maior apreciação e desenvolvimen- to. “Eles adoraram realizar a atividade, pois foi uma forma divertida e lúdica de aprender o vocabulário novo”, esclareceu a professora de Inglês, Lucélia Rodrigues de Oliveira Lopes. TRABALHO COM MAQUETES SÃO REALIZADOS PELOS ESTUDANTES ALUNOS VISITAM LABORATÓRIOS DE QUÍMICA FUNORTE Alunos do 3° “19” realizaram em março uma aula prá- tica no Laboratório de Química do Campus Funorte, sob a coordenação do professor Helói Araujo. O objetivo da atividade foi desenvolver atividades práticas sobre com- postos orgânicos. “Os alunos fizeram vários experimen- tos com reagentes químicos e comprovaram reações simples e compostas que em contato com outros ele- mentos deram origem a um novo composto. Esta ativi- dade teve a participação efetiva dos alunos que estavam atentos a aula”, diz Helói. A ESCOLHA PROFISSIONAL EM QUESTÃO A ESCOLHA PROFISSIONAL EM QUESTÃO Os fatores que auxiliam os jovens na conquista do mercado de trabalho 02 Entrevista com Conceição Ribeiro Dicas para Vestibular e Enem PÁG 0 PÁG

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DESCOLADODESCOLADOInformativo Colégio Indyu • Montes Claros • Ano 01 - Nº 02 - Maio e Junho /2014

08

No dia 11 de abril, foi realizada no Colégio Indyu uma apre-sentação de dança realizada pelo grupo da Escola Municipal Celestino Pereira Salgado, em conjunto com o Programa Mais Educação do Sistema Municipal de Ensino.

O grupo composto de 11 alunos foi acompanhado pela direto-ra Jaqueline Fonseca, da Coordenadoria do programa Mais Educação, Geralda Oliveira e do professor de dança Eurico Nobre, apresentando Hip Hop. Além da dança, foram trabalha-dos com os alunos, o resgate da auto estima, equilíbrio, respeito e cidadania. Segundo Eurico Nobre: “os alunos fizeram uma belíssima apresentação na abertura dos jogos escolares (JEMG), o que motivou vários convites para apresentações em diversas escolas”.

GRUPO DE DANÇA REALIZAAPRESENTAÇÃO NO INDYU

Estudantes do 6º ano “02” e 6º ano “03” do Colégio Indyu criaram dentro do componente Curricular de Língua Inglesa como preposições de lugar, maquetes de casas. O objetivo da atividade foi concretizar os conceitos trabalhados em sala, o vocabulário referente às partes da casa, mobília e utensílios. Além disso, foi trabalhado os diferentes tipos de casas, os mate-riais utilizados nas construções, os cômodos que os compõem, os móveis que fazem parte de cada espaço e as características que tornam cada lar diferente.

Para finalizar a atividade, que teve também o propósito de estimular a criatividade e desenvolver nos estudantes a capa-cidade de observar, expressar e representar as diferentes for-mas do que é percebido, os educandos colocaram em exposi-ção os trabalhos para uma maior apreciação e desenvolvimen-to.

“Eles adoraram realizar a atividade, pois foi uma forma divertida e lúdica de aprender o vocabulário novo”, esclareceu a professora de Inglês, Lucélia Rodrigues de Oliveira Lopes.

TRABALHO COM MAQUETES SÃOREALIZADOS PELOS ESTUDANTES

ALUNOS VISITAM LABORATÓRIOS DE QUÍMICA FUNORTE

Alunos do 3° “19” realizaram em março uma aula prá-tica no Laboratório de Química do Campus Funorte, sob a coordenação do professor Helói Araujo. O objetivo da atividade foi desenvolver atividades práticas sobre com-postos orgânicos. “Os alunos fizeram vários experimen-tos com reagentes químicos e comprovaram reações simples e compostas que em contato com outros ele-mentos deram origem a um novo composto. Esta ativi-dade teve a participação efetiva dos alunos que estavam atentos a aula”, diz Helói.

A ESCOLHA PROFISSIONALEM QUESTÃO

A ESCOLHA PROFISSIONALEM QUESTÃO

Os fatores que auxiliam os jovens na conquista do mercado de trabalho

02 Entrevista com Conceição Ribeiro Dicas para Vestibular e EnemPÁG 0PÁG

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02 ENTREVISTA COM A COORDENADORA DO EJA, MARIA DA CONCEIÇÃO RIBEIRO

A coordenadora pedagógica Maria da Conceição Ribeiro trabalha há 22 anos no Colégio Indyu. Formada em Pedagogia e cursando Psicologia na Faculdade de Saúde Ibituruna - Fasi e especialização em EJA pelo Instituto Federal, a pedago-ga atualmente é responsável pelo Ensino de Jovens e Adultos - EJA do Indyu. Na entrevista a seguir, ela fala sobre a realidade deste tipo de ensi-no no cenário atual.

Como funciona o curso EJA do colégio Indyu?

Essa modalidade de ensino fun-ciona semestralmente, ou seja, cada

semestre refere-se a uma série.

Qual o perfil dos alunos que estudam na EJA?

Hoje, em qualquer escola particular, assim como é no Indyu, temos todo perfil de aluno. Em educação não se faz distinção. Todos estão em busca da construção do saber.

Existe diferença entre o ensino fundamental e médio tra-dicional para o EJA?

Não. No Indyu, trabalhamos com o mesmo programa, porém resumidamente, levando em consideração a carga horária. Trabalhamos com o diferencial de sermos uma ponte para facul-dades e concursos.

Como é a equipe de profissionais que atuam na EJA?

Sem modéstia, uma das melhores. Professores competen-tes, estudiosos, responsáveis e, sobretudo muito humanos, uma vez que essa modalidade ainda sofre muito preconceito por quem não conhece nosso trabalho. Desenvolvemos projetos com assuntos contemporâneos para uma média de 300 alunos.

Como vê a situação do ensino no Brasil atualmente?

A educação brasileira está muito abandonada. Estou falando a nível nacional e de educação pública. Nas políticas públicas são desenvolvidos projetos visando apenas às necessidades eleitorais. Com isso, o futuro do educando se afunila cada vez mais. Poderia ser melhor, se houvesse continuidade dos proje-tos de uma gestão para outra. A escola particular, entretanto, vem proporcionando uma educação de melhor qualidade, pois se situa na realidade atual da sociedade, e busca qualificar os indivíduos para inseri-los no mundo contemporâneo.

O que acha que precisa ser mudado?

Muita coisa. Criar políticas que trabalhem primeiro com infor-mações para que o professor seja melhor preparado para desenvolver projetos que são jogados em suas mãos para que eles tenham que assumir essa responsabilidade sem um pré conhecimento. Além disso, criar escolas em turno integral para trabalhar educação em seu todo envolvendo os alunos em ofici-nas que lhe permitirão escolher sua profissão futura.

Em sua opinião, os alunos que se formam na EJA têm condições iguais aos que estudam pelo ensino tradicional?

Muitas vezes melhor. No Indyu, os alunos são aprovados em concursos e vestibulares. Nossa aprovação é muito grande. Semestre passado nossa aluna Vitória Leão foi aprovada em 5 universidades federais.

Expediente:Coord. da ASCOM

Lucilene Porto

Estagiário responsável

Samuel EvangelistaDesigner

Wesley Grilo

No mês de abril, os alunos do 6º ano “02” e “03” participaram de uma manhã de estudo de Ciências, no Clube do Indyu. As turmas foram divididas em equipes e com o apoio dos professores de Ciências: Rita Murça, Português: Juliana Parrela, Ética: Patrícia e da diretora Karina Almeida, foram coletadas informações para obser-vação de animais e plantas. A partir disso, foram analisados os fatores abióticos exis-tentes no ecossistema como o tipo de solo, a temperatura, a quantidade de chu-vas, a claridade, o calor e o tipo de terra.

De acordo com Rita: “Aproveitamos também para construirmos o nosso terrá-rio, cultivarmos plantas e criarmos peque-nos animais. Por ter algumas proprieda-des parecidas com as dos ecossistemas naturais, o nosso terrário servirá de mode-lo em sala para estudarmos ecologia”.

“No Colégio, deixaremos o nosso ter-rário em um local claro, já que sem a luz as plantas deixam de realizar a fotossíntese e de produzir gás oxigênio”, finaliza a pro-fessora.

ALUNOS DESENVOLVEM TRABALHO SOBRE ECOSSISTEMA NATURAIS

O Professor Romerson Martins Alves desenvolveu trabalho com os alunos do 1º ano da EJA (antiga suplência) sobre a Síndrome de Down ou Trissomia do cro-mossoma 21, que é um distúrbio genético c a u s a d o p e l a p r e s e n ç a d e u m

Cromossomo 21 Extra Total ou parcial-mente, que recebeu o nome em homena-gem a John Langdon Down, médico britâ-nico que descreveu a síndrome em 1862.

Os alunos, após as aulas teóricas, con-

feccionaram os cromossomos para uma aprendizagem mais lúdica e prazerosa. A culminância do trabalho foi realizada no dia 10 de março. Os alunos fizeram as apresentações sobre o conteúdo assimi-lado durante os estudos. O professor res-saltou a importância desse trabalho uma vez que os alunos absorvem melhor o con-teúdo quando é trabalhado de maneira dinâmica e eficaz. “Durante a confecção dos cromossomos os alunos retomam a parte teoria fazendo com que o aprendiza-do seja realmente significativo”, afirma Heloi.

ESTUDANTES DA EJA DISCUTEM SÍNDROME DE DOWN

3º) (ENEM-2009) O esquema mostra um diagrama de bloco de uma estação geradora deeletricidade abastecida por combustível fóssil.

HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente.Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 [adaptado].

Se fosse necessário melhorar o rendimento dessa usina, que forneceria eletricidadepara abastecer uma cidade, qual das seguin-tes ações poderia resultar em alguma economiade energia, sem afe-tar a capacidade de geração da usina?

A) Reduzir a quantidade de combustível fornecido a usina para ser queimado.

B) Reduzir o volume de agua do lago que circula no condensador de vapor.

C) Reduzir o tamanho da bomba usada para devolver a agua liquida a caldeira.

D) Melhorar a capacidade de os dutos com vapor conduzirem calor para o ambiente.

E) Usar o calor liberado com os gases pela chaminé para mover um outro gerador.

4º) (ENEM, 2009 – anulado) Na atual estrutura social, o abasteci-mento de agua tratadadesempenha um papel fundamental para a prevenção de doenças. Entretanto, a populaçãomais carente e a que

mais sofre com a falta de agua tratada, em geral, pela falta de estacoesde tratamento capazes de fornecer o volume de agua necessário para o abastecimento oupela falta de distribuiçãodessa agua.

No sistema de tratamento de agua apresentado na figura, a remo-ção do odor e a desinfecção da agua coletada ocorrem, respectiva-mente, nas etapas

A) 1 e 3.B) 1 e 5.C) 2 e 4.D) 2 e 5.E) 3 e 4.

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GABARITO: 1º) LETRA A • 2º) LETRA E • 3º) LETRA E • 4º) LETRA D

Deus abençoe sua caminhada.

Professor Cristiano Nogueira

“Em educação não se faz distinção. Todos estão em busca da construção do saber”

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DICAS PARA VESTIBULAR E ENEM

As Faculdades Integradas do Norte de Minas – FUNORTE oferecem o curso de Enfermagem nos campi Fasi e JK. O curso acontece em 10 períodos, ou seja, 5 anos em turno integral e noturno.

Enfermagem é a ciência que se dedica a promover, a manter e a restabelecer a saúde das pessoas. O enfermeiro atua na proteção, na promoção e na recuperação da saúde, bem como na prevenção de doenças. Em hospitais, é indispensável em todos os setores, da UTI à psiquiatria. Ele coleta os dados sobre o estado de saúde do paciente por meio de exames físicos e entrevistas e faz o diagnóstico de enfermagem para estabelecer a conduta a ser seguida. Trabalha em equipe multi-profissional (com médicos, nutricionistas, psicólogos, entre outros). É responsável desde a higiene e a alimentação até a

administração de remédios e a prescri-ção de curativos. A enfermagem não se limita ao trabalho em hospitais e clínicas. Um campo importante é o da saúde cole-tiva, na qual o profissional atua na promo-ção da saúde e na prevenção de doen-ças, realizando também trabalhos educa-tivos na comunidade. O licenciado está apto a ministrar aulas teóricas e práticas em cursos técnicos, sejam de nível médio, seja em escolas profissionalizan-tes, para formar auxiliares de enferma-gem.

Mercado de TrabalhoEm hospitais, em geral, o profissional

é contratado como assistente, para depo-is ocupar o cargo de enfermeiro. Dentre as especializações mais aquecidas estão enfermagem neonatal, cardiologia, nefro-logia, emergência e UTI de adultos. Gran-

des empresas contratam o profissional para atuar na área de saúde do trabalha-dor e em ambulatórios. Para o licenciado, a demanda vem principalmente das esco-las profissionalizantes dos grandes cen-tros urbanos.

FONTE: http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/saude/enfermagem-685108.shtml

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O professor do Colégio Indyu, Cristiano Nogueira Santos é graduado em Biologia pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) com especialização em Ciências Biológicas na mesma instituição e também possui graduação em Enfermagem nas Faculdades Unidas do Norte de Minas - Funorte. Além do ensino médio, o docente ministra aulas para o pré-vestibular. Veja a seguir as dicas e algumas atividades para a prova de Biologia.

Quais são os principais aspectos que o aluno deve se atentar a prova de Biologia?

Na realização da prova de Biologia o estudante deve ficar atento a interpretação dos gráficos, tabelas e textos que acompa-nham as questões. Saber discernir se o texto é realmente importante para a sua reso-lução pode fazê-lo ganhar preciosos minu-tos. Em uma prova que requer conhecimen-to e controle de tempo é extremamente importante concentrar seus esforços nos detalhes que são mesmo fundamentais para encontrar a opção correta a marcar. A maio-ria dos textos trazem informações importan-tes para a compreensão e resolução das questões, sendo assim, para evitar uma segunda leitura do enunciado, circule duran-te a leitura palavras que trazem a ideia cen-tral da questão. Isso contribuirá muito para que você seja objetivo durante a realização da prova.

Veja um modelo de questão abaixo em que o enunciado e as opções de respostas também são grandes e exigem muito tempo de leitura, portanto, observe as marcações feitas no enunciado.

1º) (ENEM, 2011) Os biocombustíveis de primeira geração são derivados da soja, milho e cana-de-açúcar e sua produção ocor-re através da fermentação. Biocombustíveis derivados dematerial celulósico ou biocom-bustíveis de segunda geração – coloquial-mente chamadosde “gasolina de capim” – são aqueles produzidos a partir de resíduos de madeira (serragem,por exemplo), talos de milho, palha de trigo ou capim de cresci-mento rápido e se apresentamcomo uma alternativa para os problemas enfrentados pelos de primeira geração, já queas matéri-as-primas são baratas e abundantes.DALE, B. E.; HUBER, G. W. Gasolina de capim e outros vegetais.Scientific American Brasil, n. 87, ago. 2009 [adaptado].

O texto mostra um dos pontos de vista a

respeito do uso dos biocombustíveis na atua-lidade,os quais

a). são matrizes energéticas com menor carga de poluição para o ambiente e podem-propiciar a geração de novos empregos, entretanto, para serem oferecidoscom baixo custo, a tecnologia da degradação da celulo-se nos biocombustíveis de segunda geração deve ser extremamente eficiente.

b)oferecem múltiplas dificuldades, pois a produção e de alto custo, sua implantação não gera empregos, e deve-se ter cuidado com o risco ambiental, pois elesoferecerem os mesmos riscos que o uso de combustíve-is fosseis.

c)sendo de segunda geração, são pro-duzidos por uma tecnologia que acarreta-problemas sociais, sobretudo decorrente do fato de a matéria-prima ser abundantee facilmente encontrada, o que impede a gera-ção de novos empregos.

d) sendo de primeira e segunda geração, são produzidos por tecnologias que devem-passar por uma avaliação criteriosa quanto ao uso, pois uma enfrenta oproblema da falta de espaço para plantio da matéria-prima e a outra impede ageração de novas fontes de emprego.

e) podem acarretar sérios problemas econômicos e sociais, pois a substituição douso de petróleo afeta negativamente toda uma cadeia produtiva na medida emque exclui diversas fontes de emprego nas refi-narias, postos de gasolina e notransporte de petróleo e gasolina.

Habilidade exigida: Avaliar possibilida-des de geração, uso ou transformação de energiaem ambientes específicos, conside-rando implicações éticas, ambientais,socia-is e/ou econômicas.

Normalmente, quais os temas mais utili-zados na abordagem da avaliação de Biologia?

Alguns temas têm se destacado nas pro-vas de ciência da natureza, tais como:

ÁGUA: nesse caso o estudante deve estar atento ao ciclo da água, as doenças que podem ser transmitidas a partir dela, tais como, rotavírus, hepatite A e leptospiro-se ou que podem ter insetos vetores de doen-ça se reproduzindo em seu interior, como o Aedes aegypti transmissor da dengue e febre amarela e o Anophelestransmissor do protozoário Plasmodium causador da malá-ria.Entender as etapas realizadas nas esta-ções de tratamento da água (ETA) e na esta-ção de tratamento de esgoto (ETE) também é interessante para não ser surpreendido por alguma questão que aborde esse assun-to.

LIXO: o estudante deve compreender fatores relacionados a coleta seletiva de lixo e sobre as formas usadas pelo ser humano para realizar a acomodação desses resídu-os, tais como, aterro controlado e aterro sani-tário e o impacto ambiental a ele associado.

ENERGIA ALTERNATIVA: A constante busca por formas alternativas de energia é sempre discutida e é importante que o estu-dante esteja atento aos avanços ocorridos nessa área.

Como dica recomendo que assistam o seguinte vídeo de 45 minutos que trata desse assunto:Link: https://www.youtube.com/watch?v=7aBETpwNEF4

Como o aluno Indyu é preparado para o este tipo de processo seletivo?

O Indyu tem regularmente se preocupa-do com o preparo intelectual dos alunos para que possam conseguir melhores resul-tados na prova do exame nacional do ensino médio. Essa preocupação vem acompanha-da das seguintes ações:

- Estímulo para que todos os educandos do ensino médio, não apenas do 3º ano, façam a prova;

- Realização de simulados ao longo do ano que tenha uma estrutura semelhante à prova do ENEM.

- Convite de palestrantes que discutam alguns temas importantes ligados à atuali-dade e comuns nesse processo seletivo.

- Uso de um material didático preparado especificamente para desenvolver as com-petências e habilidades exigidas.

- Estímulo para que a equipe docente desenvolva suas atividades avaliativas no modelo do ENEM.

Seguem abaixo algumas questões para que você possa aprofundar melhor seu conhecimento.

2º) (UFCR/2014) O esquema abaixo representa algumas etapas no processo de desenvolvimento da cárie no ser humano.

Fonte:http://www.fob.usp.br/download/manualfluorbioquimica/manual_fluor_e_fluoretacao_da_agua.pdf

No desenvolvimento dessa patologia observa-se

a) Aumento do pH local e deslocamento de minerais.

b) Menor concentração de microorganis-mo em pH < 4,5.

c) Interferência exclusiva de fatores físi-co-químicos.

d) Maior concentração de sódio no dente com lesão inicial.

e) Relação direta de sua gravidade com a variação do pH.

ENFERMAGEMENFERMAGEMPOR DENTRO DAS PROFISSÕES

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM INDYU VISITA LABORATÓRIO DE ANATOMIA FUNORTE

A l u n o s d o c u r s o Técnico em Enfermagem do Colégio Indyu visita-ram no dia 31 de maio, o laboratório de Anatomia Humana das Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTE. Segundo o professor de Anatomia Humana, responsável pela at iv idade, José Aparecido Alves, visitas técnicas como essa são muito importantes. “Elas visam colocar o aluno diante de situações práti-cas que favoreçam a relei-tura do conteúdo teórico desenvolvido nas diversas disciplinas ofe-recidas no curso, buscando, sempre que possível, integrar conhecimentos e meto-dologias”.

Através do conhecimento da constitui-

ção, forma e disposição dos órgãos que compõem os vários sistemas orgânicos, os alunos no Laboratório de Anatomia Humana identificaram as bases anatômi-cas para a compreensão da estrutura do corpo humano. A visita objetivou agregar

conteúdo à formação profissional, aprofun-dando conhecimentos sobre os órgãos que compõem cada sistema e sua função vital. “Esse contato, com todo o apa-rato disponível no labo-ratório, facilita o aprendi-zado e a associação teo-ria e prática”, diz José.

Os alunos da 3º e 4º período tiveram aula de Anatomia com cadáver humano e em peças de acrílico e realizaram as manipulações de acordo com as orientações e

objetivos da aula. “Portanto, foi um evento de relevância, justificado pela importância da necessidade que o profissional da área da saúde tem em conhecer o corpo huma-no nos seus detalhes”, conclui o professor.

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0504OS DESAFIOS DE ESCOLHER

A PROFISSÃO CORRETA

Imagine-se diante de uma grande vitrine de perfumes com vários tipos, varias fragrâncias e embalagens dife-rentes. Alguém diz para você: “escolha apenas um, sem exper imentar” . Complicado? É como escolher uma pro-fissão no mercado atual, cheio de opções em que cada dia surge novas ocupações, sem poder se quer experi-mentá-la. No passado, essa ansiedade pouco existia, porque geralmente os filhos seguiam a profissão dos pais. Por exemplo: filhos de artesãos seriam arte-sãos etc.

Diferente de um simples perfume, a escolha da profissão, por ser uma decisão muito importante em sua vida, é uma das grandes causadoras de angústia ao ser humano. Um dos motivos que apontam os jovens para essa dificuldade é que ela é uma deci-são para o resto da vida. Ainda que não seja, ela transcende à própria pessoa, refletindo-se na família e na sociedade. Há um período particular na vida dos indivíduos em que existe a expectativa de que a escolha pro-fissional se realize. É ao término do ensino médio, em torno dos 17, 18 anos. Segundo, Erikson (1987) estu-dioso dos estágios psicossociais do desenvolvimento humano, essa é uma época da vida em que o adolescen-te precisa enfrentar grandes desafios: elaborar as mudanças no próprio corpo, perda do papel da infância, a mudança na relação com os pais e com grupos de amigos e definir sua própria identidade. Além dessas angustias, a sociedade espera que, nesse momento, o indiví-duo faça sua opção em relação a um curso ou uma atividade profissional.

A família também está cheia de expectativas quanto a esta escolha. Os pais preocupam-se com o futuro de seus filhos, no sentido de orientá-los

nessa difícil e longa etapa em que estão deixando de ser crianças, mas, no entanto, ainda não chegaram à fase adul-ta. Uma de suas preocupações refere-se ao que seus filhos decidirão estudar ou em que irão trabalhar. O problema consiste em encontrar algo de que seu filho ou filha goste e que lhe permite ganhar a vida dignamente. Seu temor é que não esteja preparado para decidir-se, ou que possa equivocar-se em sua escolha. Ao referir sobre estes temas, os pais se recordam de suas próprias expe-riências, sua historia pessoal, suas rela-ções com seus próprios pais e irmãos,

as decisões vocacionais e ocupacionais que foram fazendo na vida. Por momen-tos pode ocorrer-lhes desejar que seu filho ou sua filha consiga o que eles não puderam alcançar, ou que se dediquem a algo que eles pensam que seria bom pra eles. Mas a decisão dos filhos pode ser diferente de suas expectativas como pais, já que eles têm sua própria manei-ra de ser, de pensar, de ver as coisas, de imaginar o seu futuro. Se perguntarmos aos pais o que eles desejam para seus filhos, estou quase certa de que dirão: “O que há de melhor!” “Que tenha suces-

so!” “Que seja feliz!” E ai está a chave para o diálogo: como alguém pode ser feliz realizando algo de que não gosta?

Vale lembrar que nesse momento a presença afetiva da família é muito importante. Quando se menciona afeto, estamos falando de presença, de troca d e i d e i a s , d i á l o g o, c o m p r e e n-são/incompreensão e expressão das emoções (medo, raiva, amor etc). O sen-timento manifesto com espontaneidade e autenticidade promove uma maior pos-sibilidade de ajuda para o crescimento e o desenvolvimento da maturidade, não apenas do jovem, mas também da pró-

pria família. É importante compreender que

essa escolha faz parte de um proces-so de maturidade do jovem, aprender a escolher, não somente uma profis-são, mas escolhas para sua vida. Isso implica num processo em que é necessário desenvolver um conjunto de habilidades e atitudes para esco-lha, tais como: autoconhecimento, responsabilidade, independência, determinação e conhecimento da realidade profissional. Desse modo o jovem estará apto para fazer uma escolha consciente e assumir a res-ponsabilidade por ela, abrindo mão de todas as outras. É comum na nossa cultura encontrar-

mos pessoas que se preocupam em encontrar em si uma vocação como uma espécie de dom inato. E as pessoas que não o encontram, como é a grande maio-ria, sofrem ainda mais. É importante esclarecer que trata-se de um mito. O que nós temos são interesses e apti-dões. As habilidades exigidas nas profis-sões podem ser desenvolvidas por meio de estudo e treinamento. Muitas vezes o jovem opta por profissões da moda ou profissões mais tradicio-nais, sem levar em consi-

deração seus próprios interesses. Outras vezes, julgam que se têm bons resultados em matemática irão para pro-fissões para áreas de exatas, se são bons em história para área de humanas etc. Quando a escolha é feita somente a partir desse critério geralmente encon-tramos profissionais medíocres, que se sentem frustrados, pouco realizados na sua carreira e adoecem com frequência. Portanto, qualquer um pode exercer qual-quer profissão. A diferença entre as pes-soas bem sucedidas e as malsucedidas no mundo do trabalho é a sua motivação, interesse e vontade de realizar tal ativi-dade. Pessoas que se identificam com o seu trabalho, realizam suas atividades com prazer, criatividade e excelência, se sentem realizadas e buscam continua-mente se aperfeiçoar.

Para se fazer uma escolha bem suce-dida é necessário ter o máximo de infor-mações: sobre si mesmo (autoconheci-mento), sobre as profissões e o mercado de trabalho. É um olhar para dentro de si e para o mundo em sua volta, projetan-do-se no futuro. Então começa-se por conhecer seus interesses, aptidões, o que gosta e o que não gosta de fazer, com que tipos de pessoas prefere se rela-cionar, que ambientes gosta de frequen-

tar, os tipos de brincadeiras preferidas, suas condições sociais, econômicas etc. Em seguida busca-se informações sobre as profissões de interesse, como elas estão no mercado de trabalho, qual a pro-jeção de futuro para ela, quais os salári-os mínimo e máximo estão recebendo os profissionais. Recomenda-se entre-vistar um profissional bem sucedido nas áreas de interesse para esclarecer dúvi-das. É importante também pesquisar sobre as universidade e faculdades que possuem os cursos de interesse infor-mando-se sobre: a grade curricular ou seja as disciplinas que estudam, os pre-ços, tempo de duração, localização. Vale lembrar também dos cursos técnicos pro-fissionalizantes, que podem ser uma ótima oportunidade para aprender e ini-ciar no mundo trabalho, testar e desen-volver habilidades. A internet pode ser uma grande aliada nesse processo de pesquisa. Quanto mais informações o jovem tiver mais chances de fazer uma escolha consciente da realidade, com menos fantasias.

A escola tem uma importante contri-buição, pois é nesse contexto que os ado-lescentes têm suas primeiras experiênci-as com profissionais, áreas do conheci-mento e mundo do trabalho. O professor dissemina a seus alunos uma visão do que são e como são os cursos e as pro-fissões. Ele é uma referencia para o alu-no.

Uma opção diante do conflito ou ansi-edade é buscar a ajuda de um profissio-nal capacitado para orientação. O objeti-vo da orientação vocacional/profissional consiste em facilitar o momento da esco-

lha profissional do jovem ou do adulto, auxiliando-o a com-preender sua situação especifica de vida, na qual estão incluídos os aspectos pessoa is , fami l i a res e soc ia is . Compreende a elaboração de um proje-to de vida, na busca de uma escolha que seja a melhor para o momento, dentro de determinadas condições. O orientador vai especialmente ajuda-lo, por meio de técnicas, a escutar-se e a dialogar consi-go mesmo, promovendo reflexões e ela-boração de duvidas e dificuldades, apre-sentar suas expectativas, revelar fantasi-as e também se confrontar com o conhe-cimento sobre cursos e oportunidades ocupacionais. É importante esclarecer que os testes psicológicos são técnicas auxiliares aplicadas a serviço do conhe-cimento que o orientando possa obter de si mesmo, objetivando a organização das questões a serem refletidas (interes-ses, aptidões, etc) e não para dar res-postas prontas.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartan-do outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia da vida. Escolher o que fazer profissionalmente representa escolher o que ser perante si mesmo e a sociedade e implica, ao mesmo tempo, escolher o que não ser e o que deixar de fazer. Isso compreende uma seleção que pressupõe perdas e elaboração do luto pelo não escolhido. Não existe uma única profissão ideal; profissão ideal é aquela considerada a melhor para a pes-soa em questão. E o melhor caminho é fazer a escolha do coração.

Psicóloga e consultora organizacional da Vincular Pessoas e Empresas; Docente das disciplinas de Ética, Desenvolvimento Humano, Orientação Profissional, Avaliação Psicológica e Intervenções Psicossociais do curso de Psicologia das Faculdades FASI e FUNORTE.

Laura Lílian Ferreira Silva – CRP 04/36037