desafios regulatórios para a modernização dos sistemas de … · 2019-09-02 · predeterminados...
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Metering, Billing/CRM Latin America 2008, Rio de Janeiro, Brasil
Desafios Regulatórios para a Modernização dos Sistemas de
MediçãoCyro Vicente BoccuzziCEO e Presidente, ECOEE,
Diretor Executivo, Andrade&Canellas,São Paulo, SP, Brasil
Metering, Billing/CRM Latin America 2008, Rio de Janeiro, Brasil
Sobre ECOee e A&CA ECOee – Expertise, Consultoria e Ordenamento em Energia Eficiente, foi fundada no final de 2007 e hoje atua principalmente na área de tecnologia, smart grid e aplicaçõesA Andrade e Canellas (A&C) é a mais completa consultoria INDEPENDENTE na área de Energia
atua em ENERGIA desde a concepção do empreendimento, análise econômica e financeira, estruturação societária, desenvolvimento sócio ambiental e de engenharia, até a colocação em serviço. A A&C desenvolveu para a Aneel o novo modelo da Empresa de Referência para o 2º. Ciclo de Revisões Tarifárias das Distribuidoras
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Programa
Cenário Energético MundialModelo Regulatório em TransformaçãoO que está acontecendo no mundo –tarifas, eficiência energética e gerenciamento do lado da demandaSmart Grid – Importância da Tecnologia na TransformaçãoModelos adotados no Brasil e desafiosConclusões
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Cenário Energético Mundial …Mudanças climáticas e restrições ambientais - pressão para reduzir emissões Preços crescentes dos combustíveis - dúvida sobre o futuro da energia convencional (veículos elétricos híbridos entre 3 a 5 anos)Demanda continua crescendo e ativos existentes não conseguem atenderCustos de Construção explosivos – restrições ambientais, preços de commodities, BRICs e ROW competindo por crescimentoPreços de Energia crescentes no mundo – necessidade de educar a sociedade, os reguladores e os políticosAtivos de T&D envelhecendo, dificuldades crescentes de manutenção – pressão para orçamentos limitados que viabilizem tarifas mais baixasConfiabilidade cada vez mais é importante em uma sociedade digital interconectada.Tecnologia para operação integrada cada vez mais viável, técnica e economicamente: medição eletrônica, geração distribuída, etc...Programas de eficiência energética e redução da demanda passam a ser competitivos para geradores, distribuidores e consumidores
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A Regulação atual não incentiva a modernização dos Sistemas de Medição (e suas implicações)
As empresas são premiadas pelos investimentos de capital e pelo mercado atendido
Demandas crescentes demandam tarifas crescentes (mais investimentos ↑ a base de remuneração)Vendas crescentes de energia aumentam receitas (mais Kwh vendidos ↑ receitas)
Incentivos atuais desencorajamEficiência energéticaRedução permanente de demandaResposta temporária à demanda (gerenciamento da D)Geração distribuídaOtimização de ativos
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É Preciso criar Incentivos....Encorajar Negawatts em vez de Megawatts
Investimentos que reduzem a demanda de ponta e aumentam o uso do sistemadeveriam ser considerados como aumentos de capacidadeInvestimentos que reduzem o consumo para uma mesma atividade deveriam ser considerados como Usinas VirtuaisCriar Política tarifária baseada em desempenho – por exemplo, maior taxa de retorno para menor demanda de pico? maior fator de carga? Como construir esta ferramenta?
Fonte: EPIC – Energy Policy Initiative Center – San Diego School of Law
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Oportunidade na Regulação
Geração e Transmissão
Geração Distribuída
Energias renováveis
Eficiência Energética
Menor taxa
de retorno?
Maior taxa
de retorno?
Fonte: EPIC – Energy Policy Initiative Center – San Diego School of Law
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Oportunidade na Regulação para a modernização da medição
Recuperação dos CustosIncerteza na recuperação dos custos cria imobilização -Medo de custos embaralhados é necessário ter certeza de recuperação de custos para decisões de investimentos de longo prazo.
Oportunidadesadequar os períodos de recomposição dos custosconsiderar mecanismos para recuperar os custos em adição às economias operacionais
Mantendo a referência de O&MIncluindo os investimentos na base de remuneração
Períodos mais curtos de depreciação para determinados equipamentos (por exemplo AMI)
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TarifasTarifas médias não espelham os sinais de preço do atacado
não incentivam a redução de uso de energia ou da demanda no horário de pontafornecem subsídio cruzado
OportunidadesDesenvolver tarifas que reflitam melhor os preços do atacado
Tarifas com patamares diferenciadosTarifas horo-sazonaisTarifas em tempo real - Precificação Dinâmica
Deve haver diferenciais substanciais de preço entre os períodos do ano (seco/ úmido), dia (ponta e fora de ponta) e condições do sistema - Políticas de Precificação aderentes aos custos de fornecimento
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NO FUTURO BREVE, SERÁ NECESSÁRIA UMA ABORDAGEM
HOLÍSTICA PARA ATINGIR OS CLIENTES
Informação sobre os custos de energia, como são definidos e como gerenciá-losNormas e códigos para os novos eletrodomésticos, prédios e processos industriaisTecnologias Habilitadoras que permitem o controle de custos em tempo-real como termostatos bi-direcionaisDescontos e financiamento para acelerar a adoção de tecnologias inteligentes de uso finalDesenho inteligente de tarifas tais como as de patamares incrementais e preços dinâmicos
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Desenhos de Tarifas.....Inverted Tier Rate ou tarifas de patamares pré-determinados –preços variam com a intensidade de uso mensalSeazonal Rate ou Tarifa Sazonal -varia de acordo com a estação do ano.TOU - Time-of-Use ou horo-sazonal: Uma tarifa que preços predeterminados de energia variam em função do período de uso, tipicamente pelo horário do dia, pelo dia da semana e/ou pela estação do ano. CPP - Critical Peak Pricing ou Precificação Crítica de Pico: Uma tarifa dinâmica que permite um aumento de curto prazo a um nível pré-determinado para refletir a condição de tempo real de um sistema. Tipicamente, o tempo e a duração do aumento de preço são pre’-determinados, mas as datas não são pre’-determinadas.RTP - Real Time Pricing ou Precificação em tempo real: Uma tarifa dinâmica que permite o ajuste de preços freqüentes, tipicamente em base horária, para refletir as condições de tempo real do sistema.VPP ou TOU/CPP – Utilizado para referir a uma tarifa CPP com política de preços TOU durante períodos não críticos
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AMI e Smart Grid AJUDARÃO OS CLIENTES A TOMAR DECISÕES DE COMPRA INTELIGENTES
Provendo informações em tempo real sobre seu consumo de energia permitirá ajudá-los a melhor gerenciar seu comportamento energéticoNovas evidências empíricas de um adequado numero de pilotos mostram que displays internos às residências e equipamentos similares que são viabilizados pela smart grid podem reduzir o uso de energia até 6% nos EUAIsso foi observado até mesmo no atual regime tarifário Obviamente maiores impactos serão observados se os desenhos das tarifas forem aprimorados
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Quatro ilustrações de tarifas de patamaresincrementais
0
5
10
15
20
25
30
0 200 400 600 800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 2,000
kWh / Mês
Ce
nts
/ k
Wh
Consumidor médio
Tarifa A
Tarifa B
Tarifa C
Tarifa D
Tarifaconstanteexistente
Fonte: The Brattle Group – jun 2008
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O uso de Energia pode declinar até 5.9% e as contas em até 9.1%
Avg Percent Change in UsagePrice Elasticity Rate A Rate B Rate C Rate D
Short Run Mean -5.9% -2.2% -1.0% -0.5%
Std Dev 2.0% 0.8% 0.3% 0.2%
Long Run Mean -18.4% -6.7% -3.1% -0.7%
Std Dev 6.5% 2.4% 1.1% 0.4%
Avg Percent Change in Class RevenuePrice Elasticity Rate A Rate B Rate C Rate D
Short Run Mean -9.1% -3.1% -1.0% -1.4%
Std Dev 3.1% 1.1% 0.4% 0.5%
Long Run Mean -28.4% -9.4% -3.3% -2.6%
Std Dev 9.9% 3.4% 1.1% 1.0%
Fonte: The Brattle Group – jun 2008
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Desenho Ilustrativo de uma tarifa de
Precificação DinâmicaCurva de Duração de Preço
0.00
0.20
0.40
0.60
0.80
1.00
1.20
0 500 1000 1500 2000 2500
Número de horas no período de verão
Tari
fa($
/kW
h)
Tarifa atual
Tarifa baseada em custos CPP/TOU
Fonte: The Brattle Group – jun 2008
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Tecnologias possibilitadoras alavancam osresultados de gerenciamento da demanda
Papel da Tecnologia e Impacto em Programas Pilotos
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
PSE&G (TOU) PSE&G (CPP) SPP (CPP) AmerenUE-2004 (CPP)
AmerenUE-2005 (CPP)
Pilot Program
% R
edu
cti
on
in
Lo
ad
No Technology Technology
Note: PSE&G load impacts on CPP days are not provided in the reviewed study.The load impacts are calculated using the reported kWh reductions and anestimate of consumption during peak on CPP days. Fonte: The Brattle Group – jun 2008
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Resposta ao Gerenciamento da Demanda no mercado de Varejo varia de acordo com o segmento
Redução da Demanda de Ponta por tipo de Consumidor
-35%
-30%
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00
Tarifa de Pico crítico ($/kWh)
Re
du
çã
on
aD
em
an
da
crí
tic
ad
e P
ico
Non-CAC
Average
CAC
CAC w/ Technology
Fonte: The Brattle Group – jun 2008
•CAC = ar condicionado central
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Fornecer descontos aos clientes aumenta o apelo daprecificação dinâmica
Distribuição dos Impactos nas contasTarifa CPP Alta
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Percentual da base de clientes
Au
me
nto
na
Co
nta
de
Ele
tric
ida
de
(Dim
inu
içã
o)
Receitas neutras
3% de Desconto, sem GLD
3% de Desconto, com GLD
Clientes com consumo mais concentradoClientes com consumo mais constante
Fonte: The Brattle Group – jun 2008
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O próximo passo é oferecer um cardápio de
possibilidades
Risk
(Variance in
Price)
Reward
(Discount
from Flat
Rate)
10%
5%
10.5Flat Rate
RTP
CPP
VPP
Inverted Tier Rate
Seasonal Rate
TOU
More Risk Averse Customers
Less Risk Averse Customers
Fonte: The Brattle Group – jun 2008
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O smart grid permite decisão inteligente de compra de energia
Provendo informações em tempo real aos clientes é possível reduzir o uso de energia em alguns poucos pontos percentuaisTarifas com patamares diferenciados podem reduzir o consumo até 6% no curto prazo e pode adicionalmente reduzir a demanda de pontaTarifas de Preço Dinâmico podem reduzir a demanda entre 13 e 27% DURANTE OS PICOS CRÍTICOSTomadas em conjunto, estas medidas podem prestar uma substancial contribuição para atender as necessidades futuras de energia a custos razoáveis.
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Notícias dos EUA.....
Fonte: Terry Mohn, Technology Strategist, SDG&E
Vice Chairman, Gridwise AllianceOctober 15, 2007
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Desacoplamento já foi iniciado nos EUA..
Titulo XIII do EISA – Energy Independence and SecurityAct of 2007 – provê uma Política Federal para mudar este modelo de lucratividade.Cada Estado deve requerer que, prioritariamente do que alocar investimentos em tecnologias não avançadas de rede, a Concessionária deve demonstrar que foram considerados investimentos em um sistema qualificado de redes inteligentes baseado em fatores apropriados tais como: a) custos totais; b) efetividade de custos; c)confiabilidade aprimorada; d) segurança; e) desempenho do sistema; e) benefício social.“cada Estado deve considerar autorizar ou não cada Concessionária recuperar dos pagadores de tributos qualquer Investimento, Custo de Operação ou outros custos relativos à implementação de um sistema de redes inteligentes qualificado, incluindo uma razoável taxa de retorno nos investimentos na implantação desse sistema”
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Publicado em 01/08/2008 – Dinamic Pricing for PG&E pelo PUBLIC UTILITIES COMMISSION OF
THE STATE OF CALIFORNIA
RTP é a melhor tarifa para promover eficiência econômica e eqüidade entre consumidores: entretanto RTP não pode ser implementada atéque o Mercado de precificação se torne OperacionalCPP de forma mais apropriada alinha o mercado de varejo ao mercado atacadista e proporciona aos consumidores oportunidade de gerenciar seu uso e reduzir suas contas. TOU não é precificação dinâmica porque a tarifa não muda com base nas previsões de dia seguinte ou de tempo real das condições do sistema. É razoável adotar tarifas de precificação dinâmica para os clientes de acordo com sua capacidade de medição instalada.O desenho de tarifas deve promover processo de tomada de decisões aos clientes com base em eficiência econômica e deve ser baseada em custos marginaisAs concessionárias devem oferecer mecanismos opcionais de proteção de contas nas tarifas comuns de precificação dinâmica.Concessionárias devem fazer leilões de reduções devidas a precificação dinâmica no mercado de dia seguinte de seu Operador.
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• Pesquisa sobre desenvolvimentos em Programas e Iniciativas de DR
• Apresenta resultados obtidos dentro de cada área de operação
Gerenciamento da Demanda nos EUA é o tema do momento....
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Mudanças Organizacionais no FERC
Setembro de 2007 – criação do EIS - EnergyInnovations SectorFoco em 5 áreas: DR, geração distribuída, aquecimento global, renováveis e tecnologias avançadasVai prover “cross-cutting expertise” incluindo aconselhamento técnico e recomendação de políticas para integrar estes recursos dentro das áreas tradicionais do FERC – confiabilidade, adequação de recursos, planejamento da transmissão e mercados atacadistasA criação deste novo setor intenciona garantir que o FERC considera de forma plena o Relatório do EEI - Demand Response Review – April 9, 2008
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Só duas noticias recentes, entre muitas.....
Maio de 2008 - PORTLAND, Ore - Portland General ElectricCompany (PGE) (NYSE:POR) recebeu aprovação da OPUC (Oregon Public Utility Commission) para instalar mais que 850 mil medidores elétricos de última geração, a serem instalados em dois anos, para ajudar a empresa e seus consumidores no uso eficiente de energia. O custo de capital do projeto é de cerca de 130 a 135 milhões com economias operativas anuais de 18 milhões.A partir de junho de 2008 estes investimentos serão refletidos na conta dos consumidores, resultando em um aumento de menos de 1%.Um retorno de impostos aos consumidores vai zerar o aumento nas contas dos clientes.Maio de 2008 - XCel Energy completou a fase de desenho e iniciou a implementação de um sistema completo de smartgrid na cidade de Boulder, com a instalação de 15 mil medidores. A Companhia adiantou recursos para este início de implantação e planeja alavancar a complementação necessária de cerca de mais US$ 100 milhões com verbas governamentais e outros investidores.Um portal irá prover aos consumidores informações sobre o uso do sistema para o gerenciamento de energia em suas instalações.
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Visão sobre a rede do futuro…
Zero Energy Home
PHEV/BEV
Distributed Utility
Fossil Fuels
Solar
Nuclear
Wind
Multiple Fuel,
Multi-Directional
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Austin Energy – Programa de Gerenciamento de Carga
� Toyota Prius Hybrids� Hymotion Conversion� V2Green Charge Management System
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E como chegar lá?Medidores InteligentesComunicações Bi-direcionaisPortal do ConsumidorHabilitação de Rede Interna nos clientes (Home Área Network)Gerenciamento das Medições em tempo realProgramas de Gerenciamento de DemandaAplicativos de Serviços aos ClientesAplicativos dos Portais Operacionais
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Tudo Começa com os Medidores Inteligentes !!!
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BrasilBrasil: TIPOS DE CONSUMIDORES: TIPOS DE CONSUMIDORES
Clientes Cativos� Compram da Distribuidora
Local
� Tarifa regulada pela ANEEL, reajuste anual, revisão a cada 4 ou 5 anos
� Tarifas refletem o repasse de custos aprovados pela ANEEL para custos controlados e não controlados (contratos de geração e transporte, taxas setoriais, entre outros)
� Incluem os clientes que possuem direito de serem livres ou especiais mas que permaneceram cativos
Clientes Livres� Capacidade Instalada ≥ 3
MW
� Voltagem de conexão > 69 KV para os anteriores a 1995
� Escolha de fornecedor
� Preço livremente negociado
� Podem investir em geração como autoprodutores
� Podem comprar de fontes renováveis com subsídios nas tarifas de transporte:
descontos de 50 a 100 %
Clientes Especiais� 3 ≤ capacidade instalada ≥
.5 MW
� Escolha de fornecedor somente adquirindo de fontes renováveis
� Consumidor ou grupo de consumidores compartilhando os mesmos interesses “de fato ou de jure”
� Preço livremente negociado
� Subsídios nas tarifas de transporte – descontos de 50 a 100%
Nosso marco regulatório define 3 tipos de ambiente comercial para o consumidor
Nota: Os auto-produtores são considerados comercialmente como consumidores livres na sua parte de consumo
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Breakdown do MercadoRede de Contratos
CATIVOS
Ger FAEAuto-G
DISTRIBUiDORADISTRIBUiDORA
LIVRES ESPECIAIS
71 % 28 % 1 %
Leilões Públicos
Livre Negociação
Volume Total
E o Futuro dos mercados ?
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Dez Motivos para Implementar Programas Gerenciamento da Demanda
Reduzir volatilidade de preços Reduzir sobrecargas dos sistemas, descompasso entre consumo e demanda e custos associadosMelhorar a eficiência do sistemaMelhorar a confiabilidade do serviço, margens de reserva e reativosRapidamente desenvolver recursos necessáriosMitigar poder de mercadoReduzir emissõesEvitar ou postergar obras de geração, transmissão e distribuiçãoApoiar adequação de recursos a menor custoEconomizar dinheiro para consumidores e sociedade
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Obstáculos ainda a vencer
Mitigar a desconexão entre os mercados de varejo (regulado) e de atacado (livre) – Projeto Madeira !!Resolver os incentivos de vender mais elétronsO fato que a integração vertical dos negócios favorece a expansão da oferta – Endereçar !!A falha em valorizar os programas de gerenciamento da demanda pelos reais benefícios que trazem ao sistema – Leilões de eficiência ??As continuadas barreiras para a participação de terceiros – BOT no mundo é realidade !!!
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Educar para uso eficiente é ‘inovação’necessária...
Funcionou no Brasil em 2001 – mas infelizmente não prosseguiu;Crise da Califórnia – consumo per capita nos EUA...Mudança das tarifas é necessária - não pode ser
feita sem tecnologia
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ESCOS no Brasil e no mundo
Problemas de curto prazo são diferentes; EUA e Europa– deslocamento da ponta (o que é mais fácil e por isso elas são mais bem sucedidas lá) Brasil - redução do consumo (por isso nossas ESCOS não gozam de boa reputação por aqui – mas fazem mais que as outras de lá e um dia a ficha vai cair)
Mas no longo são idênticos = preços crescentes !!!!ESCOS no exterior são contratadas pelas próprias “utilities” para deslocar ponta - fazem marginalmente contratos de riscosMentalidade nos EUA e Europa – focada no financiamento de longo prazo Mentalidade no Brasil – resultados imediatos – depois de alguns anos as empresas não aceitam continuar pagando por uma economia que não existe mais....
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Leilões de Eficiência EnergéticaAgentes: grandes consumidores (demanda superior a 500kW), concessionárias de distribuição, produtores de energia e ESCOS;Certificados de projetos de Eficiência Energética (CEE);leilões realizados pelos agentes e sob regulação da ANEEL / CCEE;CEEs caracterizados por demanda/energia reduzida e prazo de vigência;Priorizados CEEs que apresentarem melhor relação R$/MW ou R$/MWheconomizado;Preço teto dos CEEs é o custo marginal da expansão, e seu patamar será função da atratividade do(s) projeto(s) e da necessidade de expansão do sistema elétrico;Os detentores dos CEEs poderão utilizá-los para suprir suas necessidades de aumento de demanda/consumos por um menor preço;viabilização de projetos que hoje não possuem retorno e benefícios aos agentes: redução de despesas, possibilidade de negociar a demanda/energia reduzida
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Enquanto o mundo desenha a nova realidade regulatória, o Brasil segue trabalhando forte para o aumento da oferta de energia e relega a segundo plano os esforços para o aumento do uso eficiente. Já está em curso uma enorme transformação nas empresas de energia, que irá acelerar ainda mais a evolução da sociedade digital – mas ainda muito pouco se discute no Brasil.Tudo começa pelo uso massivo dos chamados “smart meters”.Esta mudança provocará a rápida evolução de processos inteligentes de muito baixo custo acessíveis às casas, escritórios e indústrias.Geradores descentralizados e distribuídos serão realidade a curtíssimo prazo, como pelo carro elétrico, mas nossa regulação segue focando a tradicional abordagem expansionista.Os investimentos necessários à esta transformação precisam de adequado financiamento, mas principalmente da criação de incentivos pelos governos e reguladores, para gerar o retorno debenefícios à sociedade.Trata-se apenas de uma questão de tempo, mas já foi dada a largada para a maior revolução na indústria da eletricidade desde que ela foi criada.
Conclusões
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Muito Obrigado !!
Perguntas ???
Cyro Vicente [email protected] 55 11 2122 0420Cel 55 11 9931 1002