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no 1.º CEBII Jornadas de Educação

Desafios

livroresumosde

II JORNADAS DE EDUCAÇÃO

DESAFIOS NO 1. CEB

COORDENAÇÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA - PORTUGAL

26 - 27 DE OUTUBRO DE 2016

º

UNIDADE TÉCNICO-CIENTÍFICA DE EDUCAÇÃO

IPG - 2016. Todos os Direitos Reservados.

Proibida a reprodução, cópia ou transmissão, sem a permissão escrita dos autores individuais.

Os resumos das comunicações foram submetidos a processo de avaliação, antes da apresentação final nas

jornadas e o seu conteúdo é da responsabilidade dos autores. O nosso agradecimento aos colaboradores que

ajudaram a garantir a qualidade das comunicações.

Mais exemplares desta publicação podem ser acedidos a partir do site:

ipg.pt/2jornadaseducacao/

Título

Livro de Resumos - II Jornadas de Educação

Coordenação

Unidade Técnico-científica de Educação

Edição

Instituto Politécnico da Guarda

Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, n.º 50

6300-559 Guarda

Portugal

Conceção Gráfica

Diogo Chouzal

ISBN: 978-972-8681-68-5

Depósito Legal:420015/ 17

Prefácio Organização Programa

Resumos de Comunicações – Conferencistas Resumos de Comunicações Livresconvidados

OS JOGOS PRATICADOS NOS RECREIOS ESCOLARES PRÉ-REQUISITOS PARA A APRENDIZAGEM DA COMO FATOR DE INCLUSÃOLEITURA E DA ESCRITA Nuno Miguel Lourenço Martins Cameira Serra & Maria de Lurdes Cró Carolina Júlia Félix Vila-Chã

AS TIC NO ENSINO DO 1º CEB A UTILIZAÇÃO DAS TIC NA EDUCACAO NAS ESCOLAS Henrique Teixeira Gil ADVENTISTAS DO RIO DE JANEIRO

Rubia Salheb FonsecaEDUCAÇÃO INCLUSIVA NO 1º CEBIsabel Martins AVALIAÇÃO FORMATIVA

Rubia Salheb FonsecaResumos de Comunicações – Painel

ANDRAGOGIA NO 1º CEB, UMA (SEGUNDA) A LINGUAGEM GESTUAL PORTUGUESA NO 1º CICLO DO OPORTUNIDADEENSINO BÁSICO Sérgio MendesSofia Duarte Afonso

UM PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E ANIMAÇÃO SOCIAL – “ESTRANHÕES & BIZARROCOS”DESAFIOS DO INTÉRPRETE DE LÍNGUA GESTUAL João Carlos Pereira Mira Leitão, Carla Ravasco, Marisa PORTUGUESATeixeira & Simone dos PrazeresAlexandra Filipa Moreira Santiago

INTERDISCIPLINARIDADE NO CONTEXTO DO A TOYMOBI - PRODUTOS DIGITAIS EM EDUCAÇÃO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO 1º CEB: ESPECIALUMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE EXPLORAÇÃOMateus Alves Victorelli Helena Dias, Maria Eduarda Ferreira & Rosa Tracana

SEBENTA MEGAMENTE E COMPÊNDIO APTAMENTE – INSTRUMENTOS PARA UMA EDUCAÇÃO MAIS INCLUSIVAMaria Fernanda Serrão Bastos de Oliveira

Índiceii

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PERCEÇÃO DO USO DOS COMPUTADORES EM A LÍNGUA ESTRANGEIRA NO 1º CEB — O EXEMPLO DE CONTEXTO ESCOLAR PRIMALÍNGUAUrbana Bolota Cordeiro, Carla Ravasco Nobre, Carlos Elisabete Brito, Florbela Rodrigues & Natália GomesBrigas, Cecília Fonseca & Joaquim Mateus

DESAFIOS DE BOLONHA NO 1º CEB: OS DADOS DA EU OS COMPUTADORES EM CONTEXTO EDUCATIVO: 28EDUCAÇÃO INCLUSIVA Florbela Rodrigues & Elisabete BritoUrbana Bolota Cordeiro, Carla Ravasco Nobre, Carlos Brigas, Cecília Fonseca & Joaquim Mateus AS TECNOLOGIAS E O INSUCESSO ESCOLAR: O FIM DA

ESCOLA TAL COMO A CONHECEMOS“EU COMANDO O MEU PROCESSO DE ESCRITA!” - O Miguel SalgadoIMPACTO DAS INTERVENÇÕES SRSD E SRSD+ICT NO DESEMPENHO DA ESCRITA ATIVIDADES EXPERIMENTAIS COM CRIANÇAS COM Catarina Liane Araújo, Ana Paula Martins & António NEEJosé Osório Inês Raquel Francês Monteiro, Rosa Tracana & Maria

Eduarda Ferreira

Índiceiii

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As Jornadas de Educação organizadas pela Unidade da leitura e da escrita, as tecnologias da informação e Técnico-científica de Educação da Escola Superior de comunicação e a educação inclusiva. As comunicações Educação, Comunicação e Desporto do Instituto livres constituíram um espaço onde a diversidade de Politécnico da Guarda tiveram o seu início em 2014. O temáticas apresentadas, contextualizadas no ensino do seu propósito é constituir um espaço de confluência de 1º ciclo do ensino básico, enriqueceram o debate sobre ideias e de partilha de conhecimentos e boas práticas, os desafios que se colocam a este nível de escolaridade. sobre os desafios que se colocam ao processo de ensino Fica expresso o compromisso de voltarmos em 2018 e aprendizagem. com mais um desafio sobre as problemáticas da Nesta 2ª edição das Jornadas foi colocado como desafio, educação.à comunidade científica, refletir sobre o ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Foram momentos de debate e de A Comissão Organizadorapartilha sobre: os pré-requisitos para a aprendizagem

Prefácioiv

Organização» Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto/UTC de Educação -IPG (ESECD-IPG)

Comissão Científica e Organizadora» Alda Maria Loureiro Domingos» Elisabete B. Constante Brito» Filomena de São José Bolota Velho» Florbela Lages Antunes Rodrigues» Isabel Maria M. de S. Portugal Vieira» José Filipe P. Nunes Saraiva» Maria Eduarda Revés da Cunha Ferreira» Odília Domingues Cavaco» Pedro José Arrifano Tadeu» Rosa Branca C. Tracana Pereira» Urbana Maria Bolota Cordeiro

Apoio à Organização» Centro de Formação Contínua de Professores» Centro de Informática

Organização v

Dia 26 de outubro

09:30 – Receção14:30 – Conferência “As TIC no Ensino do 1º CEB” Henrique Teixeira Gil (Escola Superior de Educação de 10:00 – Sessão de AberturaCastelo Branco)Moderadora: Florbela Rodrigues 10:30 – Conferência “Pré-requisitos para a

aprendizagem da leitura e da escrita” 15:30 – IntervaloMaria de Lurdes Cró (Escola Superior de Educação de

Coimbra)15:45 – Apresentação de postersModerador: José Filipe Saraiva

A UTILIZAÇÃO DAS TIC NA EDUCACAO NAS ESCOLAS 11:30 – IntervaloADVENTISTAS DO RIO DE JANEIRORubia Salheb Fonseca11:45 – Comunicações livresPERCEÇÃO DO USO DOS COMPUTADORES EM CONTEXTO ESCOLARANDRAGOGIA NO 1º CEB, UMA (SEGUNDA) Urbana Bolota Cordeiro, Carla Ravasco Nobre, Carlos OPORTUNIDADEBrigas, Cecília Fonseca, Joaquim MateusSérgio MendesAS TECNOLOGIAS E O INSUCESSO ESCOLAR: O FIM DA INTERDISCIPLINARIDADE NO CONTEXTO DO ESCOLA TAL COMO A CONHECEMOSPROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO 1º CEB: Miguel SalgadoUMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE EXPLORAÇÃOAVALIAÇÃO FORMATIVAHelena Dias, Maria Eduarda Ferreira, Rosa Branca Rubia Salheb FonsecaTracana

A LÍNGUA ESTRANGEIRA NO 1º CEB — O EXEMPLO DE Moderadora: Urbana Maria Bolota CordeiroPRIMALÍNGUA

Elisabete Brito, Florbela Rodrigues, Natália Gomes17:30 – Momento culturalDESAFIOS DE BOLONHA NO 1º CEB: OS DADOS DA EU

28Florbela Rodrigues, Elisabete BritoATIVIDADES EXPERIMENTAIS COM CRIANÇAS COM NEEInês Raquel Francês Monteiro, Rosa Branca Tracana, Maria Eduarda Ferreira

Moderadora: Elisabete Brito

13:00 – Almoço

Programavi

Dia 27 de outubro

14:30 – Conferência “Educação Inclusiva no 1º CEB” 10:00 – Painel “Desafios da Inclusão no 1º CEB” Isabel Martins (Cercig)“A Linguagem Gestual Portuguesa no 1º Ciclo do Ensino Moderadora: Odília CavacoBásico”Sofia Duarte Afonso (Agrupamento de Escolas da Sé) 15:30 – Intervalo “Desafios do Intérprete de Língua Gestual Portuguesa”Alexandra Filipa Moreira Santiago (Agrupamento de 15:45 – Comunicações livresEscolas da Sé)“A ToyMobi - produtos digitais em Educação Especial” OS JOGOS PRATICADOS NOS RECREIOS ESCOLARES Mateus Alves Victorelli (Projeto ToyMobi) COMO FATOR DE INCLUSÃO“Sebenta MegaMente e Compêndio AptaMente – Nuno Miguel Lourenço Martins Cameira Serra, Carolina Instrumentos para uma educação mais inclusiva” Júlia Félix Vila-ChãMaria Fernanda Serrão Bastos de Oliveira UM PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E (Agrupamento de Escolas do Fundão) ANIMAÇÃO SOCIAL – “ESTRANHÕES & BIZARROCOS”

João Carlos Pereira Mira Leitão, Carla Ravasco, Marisa Moderadora: Isabel Maria Portugal Vieira Teixeira, Simone dos Prazeres

OS COMPUTADORES EM CONTEXTO EDUCATIVO: 13:00 – Almoço EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Urbana Bolota Cordeiro, Carla Ravasco Nobre, Carlos Brigas, Cecília Fonseca, Joaquim Mateus“EU COMANDO O MEU PROCESSO DE ESCRITA!” - O IMPACTO DAS INTERVENÇÕES SRSD E SRSD+ICT NO DESEMPENHO DA ESCRITACatarina Liane Araújo, Ana Paula Martins, António José Osório

Moderadora: Alda Domingos

17:00 – Sessão de Encerramento

Programavii

Resumos de ComunicaçõesConferencistas convidados

Conferência

Pré-requisitos para a aprendizagem da leitura e da escrita

Maria de Lurdes CróEscola Superior de Educação de Coimbra

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PRÉ-REQUISITOS PARA AS adoptámos. Ora, é necessario criança pode vir a realizar. Com APRENDIZAGENS tempo para se poderem observar efeito, é através da experiência FUNDAMENTAIS NA ESCOLA as aprendizagens (e a formação) com o seu próprio corpo que a BÁSICA (1.º CICLO) no nível pré-escolar como criança interioriza a noção de

fundamentos das que virão em espaco, de tempo, se orienta e se O jardim de infância é considera- seguida, nomeadamente as que lateraliza, etc. É difícil, portanto, do, por vezes, como uma prepara- deverão realizar-se no ensino para uma criança, fazer a aprendi-ção directa para as aprendizagens básico (1.º ciclo). zagem da leitura e da escrita, se da escola primária. Outras vezes esta aquisição não estiver reconhecemos-lhe uma função LEITURA, ESCRITA. ARITMÉTICA: verdadeiramente realizada, isto é, própria no desenvolvimento da OPERAÇÕES PRÉ-REQUERIDAS se ela não organizou a sua criança, isto é, ele deve formar a PARA AS RESPECTIVAS vivência corporal em relação com personalidade das crianças em APRENDIZAGENS os objectos, as pessoas, os dados todos os seus aspectos. Uma tal A leitura, a escrita e a aritmética espaciais e temporais.formação não é uma preparação são as matérias-instrumento A figura extraída do livro de R. directa para as aprendizagens através dos quais as crianças são Cohen explicita os pré-requisitos específicas mas é o desenvolvi- sistematicamente iniciadas, desde gerais da leitura. Estas operações mento de disposições (competên- a sua entrada na escola primária. próprias da leitura serão também cias) que permitem à criança As operações e as competências válidas para a escrita. Mukeni abordá-las nas melhores condi- pré-requeridas para a leitura (1980) mostrou que são as ções. No final da frequência do estão identificadas, como podere- mesmas as operações que jardim do infância, a criança está mos ver na figura de Gleizer. Os intervêm na construção da «amadurecida» ou «preparada» autores em que nos fumdamentá- matemática (números, relações, para tais aprendizagens. Diremos mos sublinham a importância da quantidade), que é uma lingua-que adquiriu certas capacidades interiorização da noção de gem bastante específica.ou competências que são os pré- esquema corporal. Conclui-se do exposto, que a requisitos que possibilitarão as Consideremos, então, o caso da educação psicomotora tem uma aprendizagens específicas que lhe interiorização da noção do função geral na construção do serão propostas. Trata-se de uma esquema corporal. Esta aquisição desenvolvimento e constitui um formação global. É precisamente vai facilitar o desenvolvimento do pré-requisito da aprendizagem da este ponto de vista de formação corpo em geral assim como todas leitura, da escrita e do cálculo.global da personalidade que as representações mentais que a

Conferência

As TIC no Ensino do 1.º CEB

Henrique Teixeira GilEscola Superior de Educação de Castelo Branco & CAPP – Universidade de Lisboa

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Presentemente as TIC encontram- digitais e suas implicações e se omnipresentes em todos os consequências no processo de setores sociais sendo ainda a ensino e de aprendizagem: instituição escolar aquela onde a realidade virtual e realidade sua utilização, em contexto de sala aumentada.de aula, não tem vindo a ser feita São também abordadas questões de um modo consistente e que se prendem com a inclusão de sistemático. novos/diferentes códigos de A abordagem às TIC no 1º Ciclo conduta e de comunicação por pretende ser feita de forma a que forma a que os mesmos se possam se possam compreender as coadunar em contexto de sala de alterações das rotinas diárias dos aula através das TIC para que se cidadãos e a forma como os potencializem os recursos digitais «Nativos Digitais» usam as TIC sob a orientação do professor.para fins pessoais e educativos. Para o efeito, é feita uma referên-cia à aprendizagem, numa perspetiva «multiplataforma» onde, para além, de uma utiliza-ção mais 'clássica' são feitas referências às novas tendências e/ou evoluções das tecnologias

Conferência

Educação Inclusiva no 1.º CEB

Isabel MartinsCRI (Centro de Recursos para a Inclusão) e Valência Educativa (Educação Especial) da CERCIG

(Cooperativa de Educação e Reabilitação para o Cidadão Inadaptado da Guarda)

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O surgir de um regime democráti- Nascendo como Escola do 1º CEB Surgem então os CRI (Centro de co, no pós 25 de Abril de 1974, de Educação Especial, com apoio Recursos Integrado), formalizan-implicou a democratização do governamental, responde aos seus do a parceria sempre existente Ensino, ou seja, uma “Escola para alunos e às solicitações do Ensino entre a CERCIG e a comunidade todos”… dito Regular… educativa da região, constatando-Contudo, as Escolas do 1º CEB não A experiência dessas partilhas e a se um considerável aumento de tinham condições para responder evolução de conceitos relaciona- respostas, desde que este se às necessidades de todos os dos com a educação especial constituiu em 2008/2009, até ao alunos, nomeadamente dos (como a Declaração de presente ano letivo.portadores de deficiência, pelas Salamanca) levou a sucessivas Contudo, é difícil a multiplicidade imensas barreiras existentes. alterações no sistema educativo de respostas que a diversidade É com esse objetivo que surgem português, ao nível legislativo e, dos problemas exige; mas, o as CERCI, primeiro em Lisboa consequentemente na adaptação objetivo da equipa multidiscipli-(CERCI-Lisboa), em 1975, das Escolas às necessidades nar do CRI é “promover a educa-estendendo-se depois a nível educativas especiais dos seus ção e proporcionar a inclusão na nacional, particularmente ao alunos. sociedade”.litoral. É de referir o Decreto-lei 319/91 Contrariando essa tendência, a e o Decreto-lei 3/2008, atualmen-CERCIG surge em 1977, respon- te em vigor, no qual se refere uma dendo a uma grande região “escola democrática e inclusiva”, interior: de Trás-os-Montes à em substituição da “integração”, Beira Baixa. indicada no anterior.

Resumos de Comunicações - Painel

Comunicação

A Linguagem Gestual Portuguesa no 1.º Ciclo do Ensino Básico

Sofia Duarte AfonsoAgrupamento de Escolas da Sé

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O objetivo da minha apresentação o intérprete de LGP e o terapeuta nas II Jornadas de Educação – da fala – cada um com a sua Desafios no 1º CEB – foi mostrar função.ao público o que é a cultura surda, Dado que a temática de fundo era de que forma os surdos a inclusão, o meu principal comunicam, e corrigir expressões objetivo foi propor a LGP como incorretas que os ouvintes têm uma disciplina obrigatória no tendência a usar como "linguagem 1ºciclo. A criança surda necessita gestual" (em vez de língua de comunicar LGP e pode fazê-lo gestual) ou “surdo-mudo" (em vez com os ouvintes para não se sentir de surdo). Tentei mostrar que na só e para interagir com outras comunicação com uma pessoa crianças – isso é inclusão. surda, há várias formas de chamá- Contudo para concretizar essa la ou abordá-la dependendo do ideia, que é um sonho da espaço em que se encontra. Comunidade Surda, é preciso Muitos não conhecem o trabalho muitas batalhas e ajudas. Mostrei da equipa especial que existe nas também que a deputada Catarina Escolas de Referência EREBAS Martins do Bloco de Esquerda (Escolas de Referência de Ensino defende a LGP no 1º ciclo. Será Bilingue ao Aluno Surdo) e daí ter que vamos conseguir?!mostrado que existem três profissionais – o professor de LGP,

Comunicação

Desafios do Intérprete de Língua Gestual Portuguesa

Alexandra Filipa Moreira SantiagoAgrupamento de Escolas da Sé

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O intérprete de Língua Gestual claramente o seu papel do papel ver a equidade e a participação Portuguesa (L.G.P.) é o profissio- do professor, uma vez que este é o dos alunos, tanto a nível educacio-nal que interpreta e traduz a agente máximo, sendo o intérpre- nal como social, para a sua plena informação da língua gestual para te o elemento neutro que garante inclusão. a língua oral ou escrita e vice- a acessibilidade do aluno surdo. O Como membro da equipa educaci-versa, por forma a assegurar a intérprete é, portanto, mediador onal, o intérprete deve partilhar comunicação entre a comunidade linguístico e cultural entre o aluno informações com os restantes ouvinte e a comunidade surda, surdo e a restante comunidade membros da equipa educativa tendo como princípio orientador escolar. para o progresso académico, o respeito pelas normas do Código Dentro da sala de aula, o intérpre- social e emocional dos alunos de Ética e Linhas de Conduta. te deve posicionar-se ao lado do surdos. Deve apoiar a escola, os Deve ser qualificado, possuir o professor e de frente para o aluno, alunos surdos e respetivas domínio da gramática da L.G.P., os para permitir ao aluno manter o famílias nas diferentes situações processos e técnicas de tradução e contato visual com ambos em pedagógicas e sociais, contribuin-interpretação, para que, nas simultâneo. Esta técnica designa- do assim para uma verdadeira palavras de Cardan, “o surdo ouça se “triângulo de comunicação”. O inclusão.com os olhos e fale com as mãos”. intérprete deve verificar se o O intérprete trabalha em vários aluno acompanha as aulas e toda contextos, cada um com os seus a informação, e quando necessá-desafios. rio, ajudá-lo a consolidar as suas No contexto educacional, o anotações ao nível da LGP. O intérprete deve distinguir muito intérprete deve também promo-

Comunicação

A ToyMobi - produtos digitais em Educação Especial

Mateus Alves Victorelli Projeto ToyMobi

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A ToyMobi pretende desenvolver que a rodeiam, através da necessidades especiais.produtos digitais (aplicações, introdução de novas opções - Informar a população sobre a jogos e e-books) direcionados tecnológicas e novos produtos importância da inclusão.principalmente para crianças, para o tratamento, ensino, jovens, adultos e profissionais entretenimento e diversão.como educadores, psicólogos e - Proporcionar mais oportunida-técnicos em educação especial. des de autodesenvolvimento, O nosso objetivo é suprir a melhorar características como o carência de aplicações e jogos desenvolvimento cognitivo, vocacionados para pessoas com comunicação, aptidões sensoriais necessidades especiais. e o comportamento social e Utilizamos os dispositivos móveis emocional.(telemóveis, smartphones e - Disponibilizar novos produtos tablets) como principal platafor- para auxiliar profissionais e ma, são dispositivos acessíveis e familiares de pessoas com estão inseridos no quotidiano de necessidades especiais.grande parte da população. - Tornar o uso da tecnologia mais Pretendemos implementar alguns acessível e possibilitar o direito à dos itens propostos a seguir: inclusão que as pessoas têm.- Melhorar a qualidade de vida das - Diminuir o distanciamento dos pessoas com necessidades recursos e produtos tecnológicos especiais, bem como das pessoas em relação às pessoas com

Comunicação

Sebenta MegaMente e Compêndio AptaMente – Instrumentos para uma educação mais inclusiva

Maria Fernanda Serrão Bastos de OliveiraAgrupamento de Escolas do Fundão

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A Sebenta MegaMente e o ampliar face a um conjunto de meta fundamental destas obras:Compêndio AptaMente consistem desafios que lhe são colocados (1) Potenciar as capacidades do em instrumentos psicopedagógi- com vista à sua execução ou indivíduo considerado em cos ao serviço da Educação solução. Este instrumento é de desvantagem cognitiva, com vista Inclusiva, tendo em conta que são aplicação direta pela população à superação de si mesmo;direcionados para apoiar a com Necessidades Educativas (2) Objetivar o alcance de um ser população escolar que manifeste Especiais (NEE) ou com humano mais eficiente, indepen-algum tipo de comprometimento Dificuldades de Aprendizagem dente e cognitivamente mais de teor cognitivo ou dificuldades (DA). adaptado;na aprendizagem, assim como os A designação do nome «Compên- (3) Impulsionar e estimular todo profissionais ou famílias que dio AptaMente» pretende um conjunto de competências de lidam com a população que expressar a ideia de tornar a caráter cognitivo, cruciais para o manifeste esse tipo de problemá- mente mais apta, mais hábil, mais salutar desenvolvimento de cada tica específica. habilitada em termos de resposta ser, em termos do alcance da sua A Sebenta MegaMente e o às diversas situações impostas ao máxima funcionalidade, capacita-Compêndio AptaMente são sujeito ao longo do seu desempe- ção e habilitação e, por inerência, instrumentos de natureza teórico- nho diário e que requerem uma a sua efetiva inclusão. prática que contemplam diversas consequente e adequada resposta, propostas de intervenção, de execução ou solução. Este A importância destas duas obras facilitação e de promoção de instrumento pretende apoiar os consiste em serem:competências cognitivas, específi- Educadores (Professores, - Instrumentos psicopedagógicos cas para o público a que se Professores de Educação Especial, direcionados para a promoção destina, com vista a apoiar e a Psicólogos, Terapeutas, Pais e cognitiva, acessíveis;facilitar a prática relacional e outros elementos), que lidem com - Democratização do conhecimen-interventiva de todos aqueles que a população com NEE ou com DA. to científico de forma a promover lidam com a Diferença. Estes livros apresentam um a interligação, a aplicabilidade e a A designação da «Sebenta conjunto de desafios cognitivos de continuidade da Ciência na MegaMente» tem como propósito natureza prática, os quais visam o Educação;expressar a ideia de incremento enriquecimento, a estimulação, a - Promover a ideia de eficiência e da mente i.e. propor, enquanto reabilitação e o treino do potenci- minorar a ideia de deficiência;palavra, o sentido de uma mente al cognitivo da população conside- - Ferramentas de Apoio para a passível de se expandir, aumentar, rada em desvantagem cognitiva. É Inclusão.

Resumos de Comunicações livres

O jogo constitui uma parte Ao contrário do que acontece importante da infância, represen- atualmente, a nossa perspetiva, de tando um papel fundamental para natureza recreativa e pedagógica, o desenvolvimento integral da aconselha a adaptação de práticas criança. Jogar com os seus pares lúdicas não formais, tendo em durante o recreio escolar facilita a conta as caraterísticas dos aprendizagem de habilidades destinatários, dos espaços, motoras que são essenciais para o materiais e fatores técnicos de futuro. No entanto, existem execução motora. Da vasta diversas formas de jogo, mais ou panóplia de jogos outrora menos inclusivas, com diferentes praticados por crianças não será benefícios para a socialização das difícil eleger aqueles que mais se crianças do 1º ciclo do Ensino coadunem com as finalidades Básico (CEB). Existe uma tendên- sociais pretendidas, introduzindo-cia crescente de introdução, cada lhes as necessárias adaptações. vez mais precoce, dos “mini- Assim, nesta comunicação serão desportos”, isto é, formas discutidos os contributos do jogo condicionadas de jogos desporti- praticado por crianças no recreio vos formais, nas atividades de escolar para a socialização das enriquecimento curricular, que crianças do 1º CEB.depois são reproduzidos pelos alunos nos recreios escolares.

Comunicação livre

OS JOGOS PRATICADOS NOS RECREIOS ESCOLARES COMO FATOR DE INCLUSÃO

Instituto Politécnico da Guarda

[email protected] | [email protected]

Nuno Miguel Lourenço Martins Cameira Serra & Carolina Júlia Félix Vila-Chã

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Pesquisas mostram que muitos filosofia. É importante que empregam, com que finalidades, fatores são determinantes para administradores e professores com que frequência de utilização, um bom desempenho escolar, reflitam sobre os atos educativos e de uma forma mais particular dentre eles estão as estratégias pelos quais respondem, avaliem identificar quais as TIC utilizadas. adequadas ao contexto contempo- os recursos de que esta nova râneo e do aluno. É importante sociedade dispõe e disponibilizem observar ao mesmo tempo, que o à escola, e os integrem de forma mundo mudou e com isto a escola criteriosa, na sua pratica pedagó-também necessita estar atualiza- gica. Diante desta constatação da em seus procedimentos e consideramos pertinente obter praticas didáticas metodológicas, informação sobre as Tecnologias tendo um currículo atualizado em da Informação e Comunicação consonância também com as (TIC) disponíveis nas escolas tecnologias vigentes. Devido a isto Adventistas pertencentes a a escola e currículo devem estar associação Rio de Janeiro central. adaptados a nova concepção e Este estudo pretendeu, junto de contexto, considerando também uma amostra de 4 escolas qual o cidadão que queremos pertencentes a associação de formar conforme a filosofia da escolas adventistas do Rio de instituição, de maneira que as Janeiro, analisar qual e a utiliza-novas praticas não agridam ou ção das TIC; aferir em que áreas entrem em consonância com esta curriculares e administrativas a

Comunicação livre

A UTILIZAÇÃO DAS TIC NA EDUCAÇÃO NAS ESCOLAS ADVENTISTAS DO RIO DE JANEIRO

Rubia Salheb Fonseca

Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro

[email protected]

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No contexto escolar existem des, focou-se a avaliação formati- educativo, realmente formativo, e muitas prioridades pedagógicas, va que se enquadra na finalidade de oportunidade de progresso. para que o êxito no ensino e da: Regulação das aprendizagens, aprendizagem aconteça. Uma das Autorregulação das aprendiza-grandes prioridades é a avaliação gens/Feedback e Autoavaliativa e do desempenho, e seus porquês, desta forma foram apresentados ou seja, o que avaliar, como os dois instrumentos: Avaliação avaliar. Este artigo se foca na por competências e habilidades e avaliação formativa, quanto às Correção da avaliação, que se suas características e especificida- encaixam na práxis formativa. des com embasamento teórico. Conclusão: Pode-se afirmar que a Objetivo: Apresentar dois instru- avaliação formativa e os dois mentos avaliativos formativos instrumentos avaliativos apresen-eficazes no ensino. tados, estimulam o aprender a Métodos: Através da revisão de conhecer, o ensino do aprender a literatura e à luz reflexiva dos fazer, ensina-se também o autores mencionados, foram aprender a conviver, e ensina-se a analisados os tipos avaliativos: aprender a ser, conforme os Diagnóstica, Sumativa e Formativa quatro pilares da educação e suas finalidades. referenciados pela UNESCO. Resultados: Ao analisar-se os Assim, a temida avaliação torna-se tipos avaliativos e suas finalida- parte natural de um processo

Comunicação livre

AVALIAÇÃO FORMATIVA

Rubia Salheb Fonseca

Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro

[email protected]

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Segundo os censos de 2011, 5% docentes. - entendem a aprendizagem como dos residentes em Portugal, acima Verificam-se, contudo, algumas um meio para a resolução de dos 9 anos, não sabe ler nem lacunas na abordagem de conteú- problemas; escrever. São dados relevantes se dos sobre a andragogia na - têm uma história de vida considerarmos que, de acordo formação inicial de professores associada que pode facilitar / com o apresentado na Campanha pelo que importa, ainda que dificultar o seu processo de Global pela Educação em Portugal, sucintamente, definir o conceito e aprendizagem. a educação e a alfabetização tem estabelecer diferenças em relação Pretende-se, através desta impacto nos "rendimentos das à pedagogia. comunicação, apresentar alguns famílias, na melhoria das condi- Conforme afirma Knowles (1976, experiências realizadas em ções de higiene e de saúde". p.17), a andragogia é a "arte e a Portugal e no Brasil relacionadas Simultaneamente, os recém- ciência destinada a auxiliar os com a temática. profissionalizados para lecionar adultos a aprender e a compreen-no 1º ciclo encontram muitas der o processo de aprendizagem dificuldades para entrar no de adultos". Neste sentido, mercado de trabalho. segundo alguns princípios do Projetos relacionados com o modelo andragógico, um forma-ensino e a formação de adultos dor / professor deverá ter em afiguram-se como uma oportuni- consideração que os adultos / dade para integrar alguns grupos formandos: sociais assim como uma saída - necessitam de saber o fim da profissional para os novos aprendizagem;

Comunicação livre

ANDRAGOGIA NO 1.º CEB, UMA (SEGUNDA) OPORTUNIDADE

Sérgio Mendes

Universidade da Beira Interior

[email protected]

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Este é um projeto que pretende desenvolver a partir da obra, Deficiência e seus pais, sobretudo promover a inclusão social, “Estranhões & Bizarrocos”, de de invisuais, tendo como objetivo tentando dar resposta a necessi- Eduardo Agualusa, com ilustra- replicar esta experiência em dades sociais que, nem sempre ções de Henrique Cayatte, a diversas comunidades, procuran-pelas mais diversas razões, elaboração de um áudio livro, do promover uma sociedade mais encontram na sociedade, que se onde se recorre à áudio descrição, inclusiva.pretende inclusiva, uma resposta como forma de promover uma das eficaz. obras, no Plano Nacional de O objetivo deste trabalho foi Leitura, aumentando o alcance do promover uma resposta a crianças mesmo para um público que até com necessidades educativas então não tinha acesso a esta especiais, neste caso invisuais e obra.amblíopes, que, estando impedi- A equipa deste projeto baseado dos de ler, não têm acesso a numa estrutura de investigação-muitas das obras, que fazem parte ação, pretende devolver junto da do imaginário das crianças da comunidade, todo o know-how mesma idade. adquirido, em especial a Foi tarefa deste grupo de investi- Educadores de Infância, gação, que congregou alunos, Professores do 1º Ciclo, técnicos e docentes do IPG, Associações de Pais e, muito em convocando diversos saberes, particular a Associações de técnicas e conhecimentos, Crianças Portadoras de

Comunicação livre

UM PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E ANIMAÇÃO SOCIAL – “ESTRANHÕES & BIZARROCOS”

João Leitão, Carla Ravasco, Marisa Teixeira & Simone dos Prazeres

Instituto Politécnico da Guarda

[email protected] | [email protected] | [email protected] | [email protected]

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A temática acerca da qual se Dramática, foi o elemento de pretende refletir é a relevância da motivação central para articular interdisciplinaridade no processo as áreas de conteúdo: Português, de ensino-aprendizagem, no Matemática, Estudo do Meio e contexto do 1º CEB. Partimos do Expressão Físico- Motora. referencial em que a interdiscipli- Procurou-se que as diversas áreas, naridade não pretende retirar as componentes do currículo do 1º fronteiras entre as diversas áreas CEB, se integrassem numa de conteúdo, mas sim fazer a sequência didática de exploração, articulação e a coordenação dos com um tronco comum de conhecimentos através de uma atividades inter-relacionadas, que visão de conjunto, ao invés da atendessem aos interesses dos fragmentação dos saberes. Neste alunos.contexto, e no âmbito da nossa Na operacionalização desta prática de ensino supervisionada prática, constatámos grande (PES) no 1º CEB, desenvolvemos a entusiasmo e participação ativa interdisciplinaridade numa por parte do grupo turma.prática didático-pedagógica, com um grupo de 25 crianças do 1º ano de escolaridade. A narração da história “O macaco do rabo cortado”, inserida na Expressão

Comunicação livre

INTERDISCIPLINARIDADE NO CONTEXTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO 1.º CEB: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE EXPLORAÇÃO

Helena Dias, Maria Eduarda Roque Ferreira & Rosa Tracana

Instituto Politécnico da Guarda

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Nos últimos anos em Portugal, as mos o estudo destas mudanças prática dos professores, à perce-políticas educacionais conduziram nas escolas da rede pública do ção da competência dos alunos na a um aumento significativo dos concelho da Guarda, com perspe- utilização dos computadores e ao recursos tecnológicos disponíveis tivas e abordagens de forma respetivo apoio familiar neste nas escolas. Neste âmbito, multidisciplinar. processo. assistimos à promoção do Plano Na prossecução do nosso objetivo Algumas conclusões gerais do Tecnológico que disponibilizou às inquirimos de forma exaustiva e estudo mais detalhado, encon-escolas, aos professores e aos presencial professores, pais e tram-se publicadas em C. Brigas , alunos do 1º ciclo do ensino alunos, aplicando três questioná- C. Ravasco , C. Fonseca , J. Mateus , básico computadores, (nomeada- rios diferentes nas vinte e quatro and U. Bolota (2016). Use of ICT in mente o computador Magalhães) escolas da rede pública do School Context: Pupil's, Parents' e garantiu o acesso mais generali- concelho. Os resultados dos and Teachers' Perceptions. ICT in zado à internet. Este processo questionários foram, posterior- Education Multiple and Inclusive implicou desafios e oportunidades mente, tratados de forma estatís- Perspectives, Springer.para os professores, alunos e pais tica./ encarregados de educação e a Foram analisadas questões todos os agentes educativos. relativas à efetiva utilização dos Consequentemente, metodologias recursos informáticos, ao uso das e técnicas, abordagens e hábitos novas tecnologias em sala de aula, de estudo podem ter sofrido nas áreas do Português, alterações. Matemática e Estudo do Meio, à Como principal objetivo referire- perceção da competência e à

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PERCEÇÃO DO USO DOS COMPUTADORES EM CONTEXTO ESCOLARUSING COMPUTERS IN SCHOOL CONTEXT: SOME PERCEPTIONS

Urbana Bolota Cordeiro, Carla Ravasco Nobre, Carlos Brigas, Cecília Fonseca & Joaquim Mateus

Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior - Instituto Politécnico da Guarda

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Em Portugal, registou-se um metodologias, abordagens e zagem que são criados recorrendo aumento significativo dos técnicas em contexto educativo às tecnologias surgem como recursos tecnológicos disponíveis formal podem ter sofrido altera- fatores estruturantes de novas em contexto educativo. Sobretudo ções. alternativas e conceções pedagó-a partir da última década do séc. Neste contexto, têm sido realiza- gicas, que podem criar um novo XX, a rede escolar pública (inclu- das diferentes experiências paradigma na designada escola indo jardins de infância e escolas promotoras da utilização das TIC inclusiva.do 1º CEB) foi objeto de um e posterior estudo das suas Um exemplo são os Sistemas grande investimento ao nível dos implicações. Aumentativos e Alternativos de recursos disponíveis. A designada "escola inclusiva" Comunicação (SAAC) desenvolvi-Neste âmbito, têm-se vindo a visa, "por um lado, adequar o dos pelo Portal Aragonês de utilizar e a rentabilizar, cada vez processo de ensino e aprendiza- Comunicação Aumentativa e mais, os recursos, também a nível gem às características e singulari- Alternativa (ARASAAC) que da educação inclusiva, visando dade de cada criança ou jovem, e, consistem em “formas de expres-uma otimização do processo de por outro, criar condições são diferentes da linguagem ensino e aprendizagem e a humanas, físicas e materiais que falada, que visam aumentar exequibilidade de melhores permitam uma participação (aumentativos) e/ou compensar práticas, a todos os níveis. Estes efetiva e plena de todos os dificuldades (alternativos) de processos implicaram desafios e indivíduos na escola e na socieda- comunicação e linguagem de oportunidades para todos os de". muitas pessoas com deficiência”.intervenientes. Os inovadores e diversificados Consequentemente, recursos, ambientes de interação e aprendi-

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OS COMPUTADORES EM CONTEXTO EDUCATIVO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Urbana Bolota Cordeiro, Carla Ravasco Nobre, Carlos Brigas, Cecília Fonseca & Joaquim Mateus

Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior - Instituto Politécnico da Guarda

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Nas escolas portuguesas existem finalidade estudar a aplicação do Foi possível concluir que ambas as alunos com Dificuldades de modelo SRSD com e sem recurso a intervenções apresentaram Aprendizagem Específicas (DAE) TIC, junto de 174 alunos do 4.º efeitos positivos no desempenho que dificilmente experienciam o ano de escolaridade de de escrita de textos destes alunos, sucesso na composição de textos Agrupamentos de Escolas do ainda que a utilização das TIC argumentativos de opinião e Concelho de Braga, e verificar agregada ao modelo SRSD tenha profissionais que não dispõem de qual o impacto destas interven- apresentado ganhos superiores, o recursos adequados para os ções (SRSD e SRSD+ICT) no que reforça a necessidade de apoiarem. Por sua vez, a utilização desempenho de escrita destes desenvolver mais estudos que do modelo SRSD – Self-Regulated alunos. integrem a utilização das TIC de Strategy Development tem Evidenciaram-se resultados forma regulada durante o proces-revelado a sua eficácia junto a positivos em ambos os grupos de so de escrita. estes alunos e consistiu uma investigação entre o momento intervenção cientificamente antes e após a intervenção nas validada. Contudo, uma das variáveis estrutura, qualidade e lacunas que reconhecemos é a número de conectores argumen-ausência de estudos que conju- tativos utilizados. Também se guem estas estratégias às constatou um efeito grande do Tecnologias de Informação e modelo SRSD+ICT face ao modelo Comunicação (TIC). SRSD nas variáveis qualidade e Assim este estudo, de natureza número de conectores argumen-quasi-experimental, teve por tativos.

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"EU COMANDO O MEU PROCESSO DE ESCRITA!" - O IMPACTO DAS INTERVENÇÕES SRSD E SRSD+ICT NO DESEMPENHO DA ESCRITA

Catarina Liane Araújo¹, Ana Paula Martins² & António José Osório³

Departamento de Psicologia da Educação e Educação Especial¹ ², e Departamento de Estudos Curriculares e Tecnologia Educativa³

CIEd- Centro de Investigação e Educação, Instituto de Educação da Universidade do Minho

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Ser multilingue é fundamental estrangeira tida no 1º CEB, com a para a comunicação de um mundo implementação do projeto cada vez mais global e globalizan- Primalíngua nas atividades letivas te. A aprendizagem precoce das de uma turma da EB1 do Bonfim, línguas ajuda os alunos a desen- que o considerou muito útil e volver atitudes positivas relativa- interessante para a motivação e mente a outras aprendizagens, aprendizagem de uma língua sendo um excelente fator de estrangeira. Apesar do projeto ter desenvolvimento de competências sido suspenso por falta de verbas, orais recetivas e produtivas, bem o feedback foi muito positivo como um elemento de fruição da tanto pela excelente participação aprendizagem, da comunicação e dos alunos, como pela reação dos da cultura. O multilinguismo pais e dos professores envolvidos. permite a comunicação e a melhor compreensão do mundo que nos rodeia, elementos-chave para inspirar as muitas e diferentes culturas, num trabalho conjunto, rumo a metas e objetivos comuns. O intuito desta comunicação é relatar uma experiência de aprendizagem de uma língua

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A LÍNGUA ESTRANGEIRA NO 1º CEB — O EXEMPLO DE PRIMALÍNGUA

Elisabete Brito, Florbela Rodrigues & Natália Gomes

Instituto Politécnico da Guarda

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A Europa da educação e da competências e habilidades formação assume-se hoje como imprescindíveis. O objetivo desta uma realidade incontornável. De comunicação é estabelecer uma facto, já não é possível neste visão comparativa entre a conceito europeísta que os países estrutura do sistema educativo vivam fechados sobre si mesmos, destes países, realçando o ensino com regras próprias e diferentes primário, assim como o ensino entre si. Esta premissa, sendo obrigatório dos 28 países perten-verdadeira para a sociedade em centes à União Europeia e, em geral, assume particular impor- simultâneo, mostrar a formação tância no domínio da Educação. necessária dos professores para Neste contexto, decidiu-se olhar que possam o lecionar neste nível para o ensino do 1º CEB, por ser de ensino. uma etapa fundamental no percurso escolar de cada aluno, realçando assim a sua merecida e inegável importância. De facto, a qualidade do ensino prestado neste nível de ensino deve ser uma prioridade. Os alunos do 1º CEB devem ter adquirido, no final deste ciclo, conhecimentos,

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DESAFIOS DE BOLONHA NO 1º CEB: OS DADOS DA EU 28

Elisabete Brito & Florbela Rodrigues

Instituto Politécnico da Guarda

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Os nossos decisores políticos e contraponto. A mensagem, de tão sendo o ensino uma profissão educativos descobriram o santo clara, eleva agora os gadgets aos profundamente humanizadora, graal que vai acabar de vez com o altares das nossas escolas. precisamos de professores que, insucesso escolar, verdadeiro Mas será este o caminho do antes de mais, entendam que a anátema na sociedade atual: as triunfo? A pedagoga, Helena sua tarefa é artesanal e requer tecnologias entrarão de vez nas Damião, no blog De Rerum Natura proximidade (cumplicidade). salas de aula, em todo o seu explicita que sendo verdade que “Serem excelentes técnicos de esplendor, e os nossos alunos com base no estado atual do ensino não contraria este desíg-passarão a bestiais, dominando conhecimento, poderíamos nio, antes é integrado nele”.todo e qualquer assunto, passan- melhorar substancialmente a do a tornar as aprendizagens algo aprendizagem, “não conseguire-de muito desejável, atrativo e mos que todos os alunos apren-colorido. Assim, o insucesso dam tudo o que pretendemos que escolar será uma mera recordação aprendam e do modo como de um passado mais ou menos entendemos que o façam”.longínquo e as frustrações Será, como dobram os sinos, que a geradas pelas retenções acabarão aprendizagem é independente do de vez a bem das crianças e ensino? E que, no limite, os respetivas famílias. professores são meros facilitado-Nesta ordem de ideias, a expres- res no processo de ensino-são “sucesso” deixará, também, de aprendizagem?existir por inexistência de Creio, como a Helena Damião, que

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AS TECNOLOGIAS E O INSUCESSO ESCOLAR: O FIM DA ESCOLA TAL COMO A CONHECEMOS

Miguel Salgado

Instituto Politécnico da Guarda

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O tema deste trabalho foi no 4º ano de escolaridade. Incidiu e assim também a língua portu-Atividades Experimentais com numa aluna com Necessidades guesa e a expressão e educação Crianças com NEE. Segundo Educativas Especiais, presente plástica estiveram presentes no Pereira (1992, p. 24)estas nessa mesma turma. Foram desenvolvimento deste estudo.experiências permitem à criança realizadas várias atividades Assim poderemos, de facto adquirir uma compreensão experimentais acerca do ciclo da concluir que as atividades científica dos fenómenos e aconte- água, com participação ativa da experimentais são importantes cimentos que compõem o mundo criança em estudo, não só no não só para as diferentes crianças físico e social de que faz parte, planeamento das atividades, como de diferentes idades, anos de contribuindo para o desenvolvi- na sua realização e registo dos escolaridade, mas também para as mento de atitudes e valores, como resultados. Ao longo deste estudo, crianças especiais.por exemplo, a curiosidade, a constatou-se da importância das exigência de fundamentação, a atividades experimentais com necessidade de prova para o crianças NEE, pois através destas julgamento, a persistência, a houve um favorecimento da valorização da cooperação e a aprendizagem de uma forma consideração do ponto de vista dos clara, objetiva e concisa. Permitiu outros. igualmente promover a autoesti-Este estudo decorreu na Escola ma da criança com quem este Básica de Santa Zita, no terceiro trabalho foi realizado. Existiu, período do ano letivo de igualmente, interdisciplinaridade 2014/2015, estando os alunos já com as outras áreas curriculares,

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ATIVIDADES EXPERIMENTAIS COM CRIANÇAS COM NEE

Inês Raquel Francês Monteiro, Rosa Branca Tracana & Maria Eduarda Ferreira

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Escola Superior de Educação, Comunicação e DesportoInstituto Politécnico da Guarda

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