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DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA AGRICULTURA MODERNA NA SAFRA
2015/16 Ernani Edvino Sabai
Ms. Economia – Dir. de Projetos e Pesquisa de Agronegócios da Aiba
Barreiras - BA, 19 de Agosto de 2016.
INSTITUCIONAL AIBA
O que é: Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, fundada em 22 de Junho de 1990.
O que faz: procura desenvolver ações para tornar o setor mais competitivo através de trabalhos conjuntos com municípios, estados e governo federal para a promoção do desenvolvimento da região. Contempla ações nas áreas de infraestrutura, logística, armazenagem energia e pesquisas.
Associados: 1.387 produtores e empresas ligadas ao setor.
Localização: Barreiras – Região Oeste – Estado da Bahia
Presidente: Engº Agrôn. – Júlio Cézar Busato (biênio – 2013/14 and 2015/16)
AÇÕES INSTITUCIONAIS PARA O DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE DA REGIÃO
Centro de apoio a regularização ambiental;
Conservação de solos e água;
Agricultura sequestradora de carbono;
Identificação e regularização de cascalheiras;
Manutenção e conservação de estradas;
Gestão socioeconômica e ambiental – SojaPlus;
Programa Jovem aprendiz no campo;
Responsabilidade social - FUNDESIS.
RECURSOS APLICADOS
Produtores, em parceria com fundos privados e públicos investiram mais de R$ 130 milhões em 10 anos.
OUTRAS INSTITUIÇÕES
ABAPA, FUNDAÇÃO BA, Sindicatos.
CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS
(a) A região tem temperatura média
anual de 23° e duas estações bem
definidas, uma chuvosa com
precipitações de até 1,8 mil mm/ano,
seguido por mais 5 meses secos;
(b) Apresenta luminosidade de até 3 mil
horas ano;
(c) O solo do cerrado é composto de
boa profundidade e drenagem;
(d) Topografia plana permite
mecanização intensiva e operações
agrícolas mais eficientes; e,
(a) Predominância de Latosolo amarelo
e vermelho
As condições climáticas ideais para a agricultura garante ótimos resultados
de produtividade.
MATRIZ PRODUTIVA DOS MUNICÍPIOS DO OESTE DA BAHIA
Possibilidade de agricultar cerca de 5,5 milhões de hectares até 2025
MATRIZ PRODUTIVA IRRIGADA - PIVO CENTRAL
Permite 2,4 safras ao ano. Estima-se possibilidade triplicar esta área –
Exige estudos técnicos que deverão ser realizados pela AIBA, CPRM, ANA, INEMA
CONSERVAÇÃO DE SOLO E ÁGUA
CEFIR – Environmental Regulation
80 %
20 %
PROJEÇÕES DE EXPANSÃO AGRÍCOLA NOS MUNICÍPIOS DO EXTREMO OESTE DA BAHIA
AREA PRODUÇÃO
Área Produção Área Prod Capulho Prod Pluma Prod Caroço Área Produção TOTAL TOTAL(mil ha) (mil t) (mil ha) (mil t) (mil t) (mil t) (mil ha) (mil t) (mil ha) (mil t)
2010/11 1.100,0 3.696,0 370,8 1.501,7 600,7 810,9 153,0 1.496,3 1.855,6 6.832,9
2011/12* 1.150,0 2.931,7 385,8 1.180,5 472,2 637,5 243,0 2.259,9 # 1.948,4 7.246,3
2012/13 1.207,5 3.878,2 405,1 1.636,2 654,5 883,5 255,2 2.396,6 # 2.045,8 7.684,7
2020/21 1.784,0 6.204,7 598,5 2.617,7 1.047,1 1.413,6 377,0 3.834,3 # 3.022,7 12.294,5
2030/31 2.516,5 10.157,5 844,2 4.285,3 1.714,1 2.314,1 531,8 6.277,0 # 4.263,7 20.126,8
2035/36 2.644,9 11.643,0 887,3 4.912,0 1.964,8 2.652,5 558,9 7.195,0 # 4.481,2 23.070,3
2040/41 2.779,8 12.861,1 932,5 5.426,0 2.170,4 2.930,0 587,4 7.947,7 # 4.709,8 25.484,0
2050/51 3.070,7 14.933,2 1.030,1 6.300,1 2.520,1 3.402,1 648,8 9.228,2 # 5.202,6 29.589,8
POTENCIAL CRESCIMENTO PRINCIPAIS CULTURAS OESTE BAHIA
SOJA ALGODÃO MILHOSAFRA
Depois mais 05 anos com aumento de 1,0% de área e de 1,75% de produtiv. ao ano. Depois mais 05 anos com aumento de 1,0% de área e de 1,0% de produtiv. ao ano.
Depois mais 10 anos com incremento de 1,0% de área e de 0,5% de produtividade ao ano.
Em 2010/11, soja 56 sacas, milho 163 sacas por hectare e o algodão com 270 @ capulho por ha, o que ficou acima da média histórica por favorecimento climático ideal.
229,39 sc por ha405,26 @ por ha81,1 sc por ha
Fonte: Aiba, janeiro 2012
Produtividade Final
Projeções de crescimento a 5% ano (área) + 1% aa nas produtiv. dos primeiros 10 anos. Depois mais 10 anos com incremento de 3,5% de área e de 1,5% de produtiv. ao ano.
Estudos preliminares em áreas de Cerrado, apontam potencial possibilidade da agricultura ocupar cerca de 5,2 milhões de hectares em 10 municípios
localizados no Extremo Oeste da Bahia – sendo preservados 20% da reserva legal e APP’s.
INVESTIMENTO PARA PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO OESTE
Área próximo
a divisa do
Tocantins
4ª ESTIMATIVA DE SAFRA - 2015/16
Em média, 4% da produção nacional é originária do Oeste da Bahia e
65% da produção agrícola da região tem como destino o mercado
consumidor do Norte/Nordeste do Brasil.
4º (t - m³) (Milhões-R$) Área Prod VBP
1 SOYBEAN (sc) 1.527.751,0 35,0 3.208.277,1 3.368,7 7,6 (23,6) 11,6
2 COTTON (Boll - @/ha) 227.000,0 183,6 625.158,0 1.233,6 (14,7) (42,3) (33,4)
3 CORN (sc) 135.000,0 115,0 931.500,0 543,4 (38,6) (49,0) (31,7)
4 RICE (sc) 6.000,0 30,0 10.800,0 9,4 - - -
5 BEAN (sc) 10.000,0 50,0 30.000,0 50,0 11,1 11,1 (17,7)
6 VIGNA BEAN (sc - 1ª) 60.000,0 17,0 57.000,0 95,0 20,0 21,8 41,8
7 Grass seed 25.000,0 450,0 11.250,0 11,3 - - (78,4)
8 Sorghum (sc/ha) 64.500,0 30,0 62.100,0 28,7 - (1,4) (79,5)
9 Coffee (sc/ha) 14.187,0 43,0 23.552,8 137,4 - 16,2 16,2
10 Eucalyptus (m³/ha) 60.000,0 200,0 23.552,8 540,0 4,3 (99,8) 4,3
11 Millet (sc/ha) 700.000,0 15,0 630.000,0
12 Other cultures 15.650,0 - 98.595,0 151,3 (81,3) (15,5) 2,9
13 2nd Crop - Irrigated area 105.000,0 315.300,0 237,5
2.250.088,0 6.003.532,9 6.406,2 (2,9) (19,0) (5,5)
Data base - Technical Council of Aiba: Aiba
Grand total
4nd CROP SURVEY 2015/16
Nº CULTURES
4nd Estimate crop Variações (%) 2015/16 com
2014/15 Area (ha)
Produc-
tivitie
Production VBP
May-16
Aiba, Abapa, Abacafé, Fundação BA, Galvani, Sindicato Barreiras, Sindicato LEM, Aprosem, Aciagri, Cargill, Bunge,
Cooproeste, CREA, IBGE, EBDA, Adab, Conab, Nidera, BNB Barreiras e BB Barreiras.
CUSTO DE PRODUÇÃO – POR CULTURA
FONTES DE FINANCIAMENTO
EMPREGO E RENDA NO AGRONEGÓCIO
Fonte: MTE, IBGE
Elaboração: CNA Fonte: RAIS ‐ Decreto nº 76.900/1975
Elaboração: CGET/DES/SPPE/MTE
e AIBA.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH
(i) População aumentou 1,5 vezes;
(ii) PIB aumentou 4,4 vezes;
(iii) PIBpc aumentou 4,2 vezes;
(iv) IDHM aumentou 2 vezes
Oeste da
Bahia entre
1991 e
2010
CONTRIBUIÇÕES TRIBUTÁRIAS DO SETOR
ICMS e
Outros ITR FPM TOTAL ¹ ² ³ Total
1 Luís Eduardo Magalhães² 21.976,71 70,00 4.714,38 26.783,14 142.791,95 1.839,01 75.501,79 220.132,75 6 26 16 8
2 Barreiras 40.647,77 182,28 16.701,71 57.572,58 123.633,70 380,11 130.812,89 254.826,69 3 2 8 4
3 Correntina 4.662,71 131,72 5.563,92 10.363,14 35.054,09 2.113,65 37.884,33 75.052,07 8 16 7 7
4 São Desidério 6.417,86 174,93 4.505,48 11.104,86 22.974,76 5.344,68 36.987,08 65.306,52 4 31 8 6
5 Jaborandi 399,02 34,04 2.223,28 2.656,76 7.096,38 943,63 11.360,91 19.400,92 18 28 5 7
6 Santa Maria da Vitória 936,86 13,57 7.239,81 8.191,18 8.650,04 14,87 42.458,31 51.123,22 9 1 6 6
7 Formosa do Rio Preto 989,07 189,01 3.733,35 4.912,61 7.720,84 3.748,24 29.052,52 40.521,59 8 20 8 8
8 Baianopólis 54,84 38,06 3.013,38 3.106,37 783,52 167,10 19.516,47 20.467,09 14 4 6 7
9 Cocos 174,64 38,86 4.095,15 4.308,87 1.692,58 380,11 22.916,66 24.989,35 10 10 6 6
10 Riachão das Neves 1.234,14 64,71 4.518,66 5.818,81 3.421,84 3.249,43 26.171,19 32.842,47 3 50 6 6
11 Barra 345,46 29,84 7.570,24 7.945,92 2.468,71 474,59 66.877,57 69.820,87 7 16 9 9
12 Cotegipe 44,96 17,14 2.807,81 2.869,97 773,75 198,89 20.195,53 21.168,17 17 12 7 7
13 Santa Rita de Cássia 218,93 26,60 3.642,05 3.887,82 1.569,27 38,85 29.338,66 30.946,78 7 1 8 8
78.102,95 1.010,75 70.329,22 149.522,04 358.631 18.893 549.074 926.599 9 17 8 359
Elaboração: AIBA - Julho 2016 ² *Total de AFM/AFE; CIDE; FEX, FUNDEB, FUNDEF; ITR e Royalties ² Base 2001
Total - R$
Realidade Economica baseado na arrecadação municipal¹ - Período de referência - 31/12
Exercício 2015
Município Nº
Exercício 2000
ICMS e
Outros ITR FPM² TOTAL
¹ *Total de ICMS; IPVA; ITD e TAXAS ² Base 2001
Evolução
Arrecadação
Fonte: SEFAZ (Julho, 2016)
BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DA BAHIA
Fonte: Aiba, Secex/MDIC
O Agronegócio gera um superávit de R$ 4 billion = US$ 1,5 bi (2013)
O Estado da Bahia é o 9º maior exportador
do Brasil
EXPORTAÇÕES DE SOJA DA BAHIA
Fonte: Aiba, Secex/MDIC
Porto de Vitória
EXPORTAÇÕES DE ALGODÃO DA BAHIA
Fonte: Aiba, Secex/MDIC
Porto Santos
Porto Paranaguá
Porto Salvador
EXPORTAÇÕES DE MILHO DA BAHIA
Fonte: Aiba, Secex/MDIC
Porto Ilhéus
Porto Aratú
BALANÇO DA SAFRA 2015/16
Meses Jaborandi Baianopólis Correntina Barreiras São Des LEM Formosa Riachão Cocos
Set - - 3,0 - - - - - -
Out - 5,4 19,0 32,0 53,0 39,0 68,0 5,0 -
Nov 115,0 113,0 125,0 146,0 52,8 136,0 143,0 108,0 177,7
Dez 130,0 25,1 2,0 60,0 11,9 61,8 100,0 39,0 80,5
Jan 473,0 447,8 427,0 661,3 348,6 300,0 574,0 758,0 378,6
Fev - 51,8 36,0 68,2 36,3 45,8 12,0 8,0 26,6
Mar 180,0 61,0 22,0 52,0 81,0 22,0 20,0 31,0 30,0
Total 898,0 704,1 634,0 1.019,5 583,6 604,6 917,0 949,0 693,4
Pluviometria Média da Região Oeste da Bahia - safra 2015/16
ÁREA E PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS DO OESTE
RESUMO DE SAFRA SOJA – 2015/16
Critérios Esperado Realidade
Área 1.527.751 1.527.751
Produtividade 56 35
Produção 5.133.243 3.208.277
VBP - R$ 5.389.906 3.368.691
Custo Total - R$ 4.096.328 4.096.328
PIB - R$ 1.293.577 - 727.637
Panorama Econômico da Soja - safra 2015/16
Figura 1: (Soja no estádio R6 apresentando morte prematura)
Figura 2: (Lavoura de soja apresentando desenvolvimento insatisfatório e plantas mortas
devido à falta de chuvas)
Figura 3: (planta desenvolveu normalmente, mas morreu devido a seca, observar que as folhas não
caíram da planta)
Perda de Produtividade de 37,5%
HISTÓRICO DA SOJA NO OESTE DA BAHIA
-
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
2015/16 3 anos 5 anos 10 anos 15 anos 20 anos 25 anos
Evolução da Produtividade da Soja - Oeste da Bahia x Brasil
Média Oeste - sc/ha Média Brasil - sc/ha
Oeste Brasil Área Prod.Produti-
vidade¹
1991/92 330 495,0 25,00 19 (11) (25)
1992/93 380 590 25,9 33,9 15 19 76,3
1993/94 436 873 33,4 35,4 15 48 94,3
1994/95 471 1.072 37,9 36,1 8 23 105,3
1995/96 433 700 26,9 36,7 (8) (35) 73,5
1996/97 457 1.014 37,0 37,5 5 45 98,7
1997/98 554 1.189 35,8 38,3 21 17 93,4
1998/99 580 1.150 33,0 39,2 5 (3) 84,3
1999/00 628 1.512 40,1 39,5 8 31 101,4
2000/01 690 1.550 37,4 40,1 10 3 93,5
2001/02 800 1.464 30,5 45,2 16 (6) 67,5
2002/03 850 1.556 30,5 42,9 6 6 71,1
2003/04 820 2.362 48,0 46,7 (4) 52 102,8
2004/05 870 2.506 48,0 38,3 6,1 6,1 125,2
2005/06 870 1.984 38,0 37,2 - (20,8) 102,2
2006/07 850 2.295 45,0 39,7 (2,3) 15,7 113,5
2007/08 935 2.839 50,6 46,9 10,0 23,7 107,9
2008/09 983 2.506 42,5 46,9 5,1 (11,7) 90,6
2009/10 1.050 3.213 51,0 43,9 6,8 28,2 116,1
2010/11 1.100 3.696 56,0 49,1 4,8 15,0 114,0
2011/12 1.150 3.321 48,1 47,7 4,5 (10,1) 100,9
2012/13 1.285 2.722 37,6 49,0 11,8 (18,0) 76,8
2013/14 1.310 3.318 42,2 47,8 1,9 21,9 88,3
2014/15 1.420 4.175 49,0 50,0 8,4 25,8 98,1
2015/16² 1.528 3.209 35,0 50,7 7,6 (23,1) 69,0
Fonte: 6º Lvto. Intenção Plantio Conab safra 2015/16
Obs.: ¹ Percentual da Produção do Oeste em Relação a do Bras i l
² 4ª Estimativa safra 2015/16
HISTÓRICO DA SOJA - OESTE DA BAHIA - 25 Anos
SafraÁrea
(mil ha)
Produção
(mil t)
Produtiv - sc/ha Variações (%)
Elab.: Aiba
100% da soja da Bahia é cultivada no Oeste.
Soja ocupa em média 65% da área cultivada
do Oeste
Em média 45% tem como destino o Norte/
Nordeste do País
Produtividade média histórica é equiparada
a nacional.
RESUMO DE SAFRA ALGODÃO – 2015/16
Figura 2: Plantas de pequeno porte, com baixo número de maçãs e já com flores
nas ponteiras e com crescimento paralisado (Estádio F1).
Figura 1: Falhas no stand (população) e plantas pequenas já com flores (Estádio F1).
Perda de Produtividade de 32%
Critérios Esperado Realidade (1)
Área (ha) 227.000,00 227.000,00
Produtividade (@/ha) 270,00 183,60
Produção Total (ton) 919.350,00 625.158,00
Algodão Pluma 367.740,00 250.063,20
Caroço de Algodão 478.062,00 325.082,16
Resíduos do Algodão 73.548,00 50.012,64
VBP - R$ 2.172.607,92 1.233.645,12
Custo Total - R$ 1.648.428,60 1.648.428,60
PIB - R$ 524.179,32 - 414.783,48
Panorama Econômico do Algodão - safra 2015/16
HISTÓRICO DO ALGODÃO NO OESTE DA BAHIA
97% do Algodão da Bahia é cultivada no
Oeste.
Em média 30% da Pluma e 95% do
Caroço abastecem o Norte/
Nordeste do País
Produtividade média superior a nacional.
Oeste Brasil Área Capul. Prod. Pluma Car.
2000/01 45,2 170,0 251 167 66,3 91,8 12 150 26 40 40
2001/02 56,6 161,7 190 201 63,1 87,3 25 95 (24) (5) (5)
2002/03 66,8 241,9 241 190 94,3 130,6 18 127 27 50 50
2003/04 163,5 625,5 255 206 243,9 337,8 145 124 6 159 159
2004/05 209,6 807,3 257 220 314,8 435,9 28 117 1 29 29
2005/06 216,3 744,4 229 194 290,3 402,0 3 118 (11) (8) (8)
2006/07 276,8 1.099,1 265 215 428,6 593,5 28 123 15 48 48
2007/08 293,4 1.188,4 270 244 470,6 641,7 6 111 2 10 8
2008/09 261,7 863,5 220 250 341,9 466,3 (11) 88 (19) (27) (27)
2009/10 244,9 929,4 253 238 371,8 501,9 (6) 106 15 9 8
2010/11 370,8 1.501,7 270 237 600,7 810,9 51 114 7 62 62
2011/12 387,1 1.184,7 204 193 473,9 639,7 58 106 (24) (21) (21)
2012/13 256,5 884,9 230 248 354,0 477,9 (34) 93 13 (25) (25)
2013/14 308,0 1.243,3 269 254 497,3 671,4 20 106 17 41 41
2014/15 267,0 1.183,2 269 262 473,3 638,9 (13) 103 (0) (5) (5)
2015/16¹ 240,0 756,0 189 262 302,4 408,2 (10) 72 (30) (36) (36)
Fonte: Conab/AIBA Elab.: Aiba
¹ Estimativa Área de Sequeiro (227 mil/ha) + Irrigada (13 mil/ha)
Data: 07/04/2016
TABELA 2: EVOLUÇÃO DO ALGODÃO OESTE BAHIA - 16 Anos
SafraÁrea
(mil ha)
Capulho
(mil t)
Produtiv (@/ha) Pluma
(mil t)
Caroço
(mil t)
Variações (%)
-
50
100
150
200
250
300Produtividade ALGODÃO - Oeste x Brasil
Produtiv (@/ha) Produtiv (@/ha)
RESUMO DE SAFRA DE MILHO – 2015/16
Figura 1: (Milho no estádio R4 apresentando grãos pastosos)
Figura 2: (Milho no estádio R3 apresentando grãos leitosos)
Figura 2: Espiga pequena e mal formada, com grãos pequenos e com falhas de formação na ponteira da
espiga, denotando baixa produtividade com a cultura (Estádio R4)
Perda de Produtividade de 30%
Critérios Esperado Realidade
Área 135.000 135.000
Produtividade 165 115
Produção 1.296.000 931.500
VBP - R$ 756.000 543.375
Custo Total - R$ 427.329 427.329
PIB - R$ 328.671 116.046
Panorama Econômico do Milho - safra
2015/16
HISTÓRICO DO MILHO NO OESTE DA BAHIA
Oeste Brasil ÁreaProdu-
ção
Produ-
tivid.¹
1996/97 95,0 550,0 96 41 46 83 233,8
1997/98 70,0 410,0 98 44 (26) (25) 223,4
1998/99 107,6 662,4 103 47 54 62 220,2
1999/00 128,0 700,0 91 46 19 6 197,0
2000/01 178,0 970,0 91 45 39 39 200,5
2001/02 93,0 576,6 103 57 (48) (41) 182,3
2002/03 135,0 791,1 98 51 45 37 191,8
2003/04 180,0 1.144,8 106 62 33 45 170,6
2004/05 129,5 823,6 106 56 (28) (28) 188,9
2005/06 126,0 506,5 67 51 (3) (39) 132,2
2006/07 166,0 1.205,2 121 56 32 138 214,7
2007/08 185,0 1.309,8 118 63 11 9 187,1
2008/09 180,0 1.458,0 135 68 (3) 11 198,6
2009/10 170,0 1.479,0 145 62 (6) 1 234,2
2010/11 153,0 1.496,3 163 73 (10) 1 224,0
2011/12 252,5 2.348,3 155 75 65 57 207,5
2012/13 248,0 1.968,9 130 86 (2) (16) 151,5
2013/14 265,0 2.305,5 145 84 7 17 172,0
2014/15 220,0 1.799,0 135 90 (17) (22) 150,0
2015/16¹ 135,0 931,5 115 89 (39) (48) 128,5
Fonte: Conab e AIBA Elab.: Aiba - Mar.2016
¹Obs.: Estimativas de Safra
EVOLUÇÃO DA CULTURA DO MILHO DO OESTE BAHIA - 15 ANOS
SafraÁrea
(mil ha)
Produção
(mil t)
Produtiv - sc/ha Variações (%)
31% do Milho da Bahia é cultivada no Oeste e Produção representa
77%
Em média 90% abastece o Norte/ Nordeste do País
Produtividade média é
181% superior a nacional.
HISTÓRICO PLUVIOMÉTRICO DA REGIÃO
ANO MESES
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL/ANO 1939 206,8 115,8 63,5 10,1 5,7 18,1 17,1 26,3 46,4 296,8 179,5 986,1
1940 336,4 233,8 302,3 5,7 17,8 2,3 8,3 49,3 202,7 197,5 1356,1
1941 156,4 179,7 264,7 8,3 0,2 12,1 4,8 49,3 158,5 834,0
1942 186,5 167,5 13,7 34,4 5,5 115 125,1 207,3 276,5 1131,5
1943 136 92,4 101 123,9 5,5 52,8 43,9 267,1 200,1 1022,7
1944 198,9 131 112,4 140,1 110,3 257,5 415,9 1366,1
1945 204,3 70,9 129,5 132,8 11,5 1,9 203,9 131,9 252,5 1139,2
1946 86,9 83,5 225,7 93,5 37,2 37,8 22,4 235,8 87,8 910,6
1947 363,6 161,1 222,5 45,4 4,7 1,7 110,7 376,7 115,1 1401,5
1948 104,9 174 152,8 12,1 1,7 83,6 130,5 480,7 1140,3
1949 125,1 85,2 29,4 65,6 4,1 131,4 287,3 49,9 778
1952 38,1 110,9 304,9 136,8 0,2 24,4 292,3 362,3 1269,9
1953 4,5 41,1 53,8 60,4 75,3 101,3 247,8 240,7 824,9
1954 72,2 96,4 93,1 32,8 4,2 0,3 12,6 84,3 113,2 509,1
1955 177,3 169,8 15,8 94,8 70,8 352,1 223,3 1103,9
1956 21,7 110,2 89,8 92,3 41,2 1,4 45,7 247,3 216,5 866,1
1957 158,89 160,5 90 69,2 5,9 48,5 90,8 168,7 298,1 1090,59
1958 233,3 67,9 6,2 42,2 90,7 8,6 299,5 748,4
1959 122,3 59,6 662 17,3 8,1 0,3 2,2 34,5 207,7 178,6 1292,6
1960 371,9 118,9 108,8 21,1 0,3 21,1 116,2 199,4 957,7
1961 180,5 110,5 136,7 25,5 7,8 6,2 4,6 24,7 272,7 769,2
1962 173,7 130,5 7,7 41,8 17 0,3 15,6 14,7 82,1 65,3 548,7
1963 56 38,6 24 45,5 7,7 10,9 46,4 86,9 316,0 1964 103,2 37,7 176,2 32,4 14,9 6,5 132,7 218,5 196,5 918,6
1965 94,4 111,7 124,1 127,6 12 1,4 19,9 61,6 250,1 100,6 903,4
1966 175,6 481,1 21 233,8 14,3 50,5 24,9 169,6 196,3 1367,1
1967 73 54,1 79,4 170 45,5 17,4 351,5 298,2 1089,1
1968 31,8 455 181,2 49,4 17,4 144 342,8 117,3 1338,9
1969 117,3 144,4 54 26,6 8,8 19,2 91,2 250,8 712,3
1970 206,7 50,9 41,4 36,3 225,6 160,6 721,5
Máxima
1.401,0mm
Média
1.050,5 mm
Mínima
316,0mm
Meses
Média nº %
Acima 13 46,4
Abaixo 15 53,6
Fonte: SUVALE
HISTÓRICO PLUVIOMÉTRICO DA REGIÃO
Ano Precipitação (mm)
1972 645
1973 607
1974 775
1975 672
1976 739
1977 843
1978 1.274
1979 1.243
1980 1.163
1981 735
1982 714
1983 830
1984 654
1985 1.418
1986 894
1987 967
1988 998
1989 1.298
1990 657
1991 934
1992 1.250
1993 694
Ano
Precipitação
(mm)
1994 970
1995 1.111
1996 830
1997 1.200
1998 961
1999 1.190
2000 1.224
2001 783
2002 848
2003 846
2004 1.199
2005 1.055
2006 1.038
2007 754
2008 1.013
2009 1.100
2010 942
2011 1.155
2012 729
2013 1.055
2014 777
2015 628
Meses
Média nº %
Acima 23 52,3
Abaixo 21 47,7
Máxima = 1.418mm
Média = 941,18 mm
Mínima = 628mm
ANO MÊS mm
2015/ 2016
Out 32,0
Nov 146,0
Dez 60,0
Jan 661,3
Fev 68,2
Mar 52,0
TOTAL 1.019,5
Critérios Esperado Realidade (1)
Área (ha) 1.889.751,00 1.889.751,00
Produção Total (ton) 7.348.593,36 4.654.627,81
VBP - R$ 8.318.513,45 5.128.761,15
Custo Total - R$ 6.172.085,80 6.172.085,80
PIB - R$ 2.146.427,65 - 1.043.324,65
Panorama Econômico Geral - safra 2015/16
RESUMO GERAL DA SAFRA – 2015/16
MELHOR SAFRA DO OESTE – 2010/11
OesteBahia
Paraná MatoGrosso
Goiás MatoGrossodo Sul
RioGrandedo Sul
56,0 55,2 53,2 51,7 47,7 44,2
Comparativo Produtividade SOJA Oeste Baiano x Brasil - sc
OesteBahia
Brasil EstadosUnidos
Argentina China India
56,0 51,8 48,7 44,4
28,8 17,0
Comparativo Produtividade SOJA Oeste Baiano x Mundo - sc
Fonte: USDA, CONAB, AIBA
Elaboração: AIBA.
OesteBahia
Goiás MinasGerais
RioGrande
do Sul
Paraná MatoGrosso
MatoGrosso
do Sul
Bahia
163,0
101,5 89,8 87,6 79,2 66,1 54,5 48,1
Comparativo Produtividade MILHO Oeste Baiano x Brasil - sc
163,0 159,8 115,6 114,6
88,9 69,3 49,8 40,0
Comparativo Produtividade MILHO Oeste Baiano x Mundo - sc
OesteBahia
Goiás MatoGrossodo Sul
MatoGrosso
MinasGerais
270,0 264,0 251,0 247,3 247,0
Comparativo Produtividade ALGODÃO Oeste Baiano x Brasil - @
271,9 270,0 250,8 226,1 159,6 123,3 116,0 83,9
Comparativo Produtividade ALGODÃO Oeste Baiano x Mundo - @
LOGÍSTICA – MODAL RODOVIÁRIO – 100% DAS CARGAS
Estima-se que circulam pelas estradas da região oeste cerca de 403 mil veículos ano transportando insumos (Gesso, Calcário,
Super Simples, KCL, Ureia) e produção de grãos e fibras.
Nº Culturas Área - ha Volume - t Bitren - 42 t Volume - t Bitren - 42 t Produção Bitren - 42 t
1 Soja (sc) 1.420.000 3.590.000 85.476 923.000 21.976 4.260.000 101.429 208.881
2 Algodão (@/ha) 266.147 798.441 19.011 252.840 6.020 1.077.895 25.664 50.695
3 Milho (sc) 220.000 440.000 10.476 209.000 4.976 2.151.600 51.229 66.681
4 Arroz (sc) 6.000 7.200 171 2.100 50 10.800 257 479
5 Feijão Pérola (sc) 9.000 18.000 429 5.175 123 27.000 643 1.195
6 Feijão Vigna (sc - 1ª) 50.000 60.000 1.429 3.250 77 75.000 1.786 3.292
7 Semente Capim 25.000 31.250 744 3.325 79 675 16 839
8 Sorgo (sc/ha) 64.500 96.750 2.304 8.579 204 116.100 2.764 5.272
9 Café (sc/ha) 14.187 42.561 1.013 9.222 220 38.305 912 2.145
10 Eucalipto (m³/ha) 57.500 86.250 2.054 7.648 182 11.500 274 2.509
11 Milheto (sc/ha) 700.000 490.000 11.667 45.500 1.083 630.000 15.000 27.750
12 Outras Culturas 83.792 104.740 2.494 27.232 648 500 12 3.154
13 2ª Safra Irrigada 100.500 201.000 4.786 95.475 2.273 950.350 22.627 29.686
2.316.626 2.376.192 56.576 1.592.345 37.913 9.349.725 222.613 402.578
Fonte: Aiba jul-16
Produção Total Total de Cargas
da Região
Volume de Cargas de Fertilizante e Produção Anual em Circulação nas estradas do Oeste da Bahia
Descrição de Área e Culturas
Total Geral
Demanda por Fertilizantes Transporte Gesso + Calcário
CARGAS EM CIRCULAÇÃO NO OESTE DA BAHIA
FERROVIA OESTE-LESTE - Trajeto
Fronteira agrícola consolidada
Áreas disponíveis para expansão – Código Florestal
Posição geográfica estratégica – Mercado Consumidor Próximo
Clima, solo e topografia favoráveis
Tecnologia + Capital Humano
VANTAGENS COMPETITIVAS
Pressões Trabalhistas e Ambientais
Aumento de produtividade x redução de custos
Necessidade de Investimentos em Infraestrutura:
Energia elétrica Comunicações Armazenagem Portos Ferrovia Rodovias
Novas pragas Seguro Agrícola eficiente
DESAFIOS PARA O SETOR
TENDÊNCIAS
Ampliação da área cultivada e produção - fibras e grãos
Elevação dos índices de produtividade - novas tecnologias
Integração lavoura-pecuária
Produção de suínos, aves e peixes
Industrialização
Produção 100% sustentável (Baixo carbono)
Brasil 17.878
pivôs
Área irrigada
1.179.176 ha
Nebraska
USA
300.500
pivôs
Área
irrigada
26.300.000
ha
Nebraska
20 milhões
ha
Área
irrigada 4
milhões ha
Bahia 2.792
pivôs
192.223 ha
irrigados
Oeste da
Bahia
8,9 milhões
ha
1.162 pivôs
120 mil ha Aquífero
Ogallala
Baixa
Profundida
de
Chuvas
anuais 600-
800 mm
Aquífero
Urucuia
Grande
Profundidade
Chuvas
anuais 940
mm
IRRIGAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS IRRIGAÇÃO NO BRASIL
ONDE QUEREMOS CHEGAR??
PIB NEBRASCA: US$ 25 bi PIB OESTE: US$ 2,8 bi
ERNANI EDVINO SABAI Diretor de Projetos da Aiba
www.aiba.org.br (77) 3613-8000
The field is everywhere, but you do not Always see.