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Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XVI - nº 80 | janeiro/fevereiro| 2012 Plano CASSI Família tem mais de 4 mil novas adesões Pág. 5 Desafios da CASSI Ampliar rede credenciada e aprimorar comunicação estão entre as metas do novo presidente, David Salviano Pág. 8 a 10

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Page 1: Desafios da CASSI€¦ · CASSI responde: Maria, a matéria publicada na última edição do jornal CASSI chama a atenção para o alto nível de potássio no organismo, o que pode

Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

Ano XVI - nº 80 | janeiro/fevereiro| 2012

Plano CASSI Família tem mais de 4 mil novas adesões Pág. 5

Desafios da CASSI

Ampliar rede credenciada eaprimorar comunicação estão

entre as metas do novo presidente, David Salviano

Pág. 8 a 10

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2 3Jornal CASSI Associados

Neste momento em que converso com

você pela primeira vez, associado, por

meio deste espaço, manifesto minha

satisfação em poder presidir a CASSI.

Sei da importância desta Instituição

para a vida de cada funcionário e apo-

sentado do Banco do Brasil e suas fa-

mílias. Nesse sentido, a oportunidade

que a vida está me proporcionando se

transforma imediatamente em uma responsabilidade que requer esfor-

ço e dedicação constantes.

Conduzir a gestão da CASSI significa que precisaremos sempre buscar

oferecer as melhores opções em saúde aos nossos associados. Mas essa

tarefa deve se conciliar com a sustentabilidade da Caixa de Assistência,

patrimônio construído arduamente por sucessivas gerações. E como se

atende a essas duas premissas, à primeira vista conflitantes? A resposta

tem sido dada pela própria CASSI nos últimos anos. São provas disso

os resultados da pesquisa de satisfação de participantes, realizada pelo

Instituto Datafolha, e os números financeiros.

Recebo um legado de avanços, mas sempre precisaremos de algo a

mais. Para tanto, a Caixa de Assistência e seus beneficiários têm de

assumir atribuições. Cada qual precisará dar sua parcela de comprome-

timento: a CASSI, aperfeiçoando cada vez mais sua gestão e seu rela-

cionamento com prestadores de serviços, e os associados, assumindo

ainda mais seu papel de donos do Plano, o que significa conhecer em

detalhes seus direitos e deveres de modo a poder utilizar adequada-

mente os serviços da CASSI.

AN

S -

nº 3

4665

-9

Jornada que se inicia

EDITORIAL

Como um sistema de saúde, a Caixa de Assistência precisa estar atenta

e tratar cada atendimento de forma técnica, amparada pelas evidên-

cias científicas. Assim, a CASSI poderá oferecer uma assistência mais

efetiva a seus associados. Nem sempre os procedimentos médicos e

hospitalares mais divulgados em diversos ambientes sociais e mídias, e

por vezes os mais caros, são necessariamente aqueles que possuem a

maior efetividade face às necessidades de saúde de nossa população.

Em cada editorial, pretendo conversar com vocês sobre esses aspectos

e também a respeito das tendências do setor de saúde. A CASSI, como

qualquer instituição, tem de atuar considerando a realidade do setor no

qual se insere. Se existe um segmento que passa atualmente por amplo

debate, esse setor é o de saúde suplementar. E a questão não se re-

sume à forma de atuação dos planos; passa também pela relação com

os profissionais de saúde, com os órgãos reguladores, com a poderosa

indústria farmacêutica, com os prestadores de serviços, enfim, com toda

a sociedade organizada que interage com as operadoras de saúde.

Então, temos muito a debater. A seção “Fala Associado” deste jornal

tem se caracterizado como espaço democrático em que as críticas mais

ardorosas são publicadas, demonstrando que a Caixa de Assistência

estimula o diálogo. Acredito firmemente nas decisões conjuntas e na de-

fesa de ideias que tenham como objetivo garantir o futuro da Instituição.

É assim que pretendo, com a ajuda de Deus, conduzir minha jornada à

frente da CASSI.

Boa leitura.

David Salviano (presidente)

Conselho DeliberativoRoosevelt Rui dos Santos (Presidente)Fernanda Duclos Carísio (Vice-presidente)Carlos Alberto Araújo Neto (Titular)Ana Lúcia Landin (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Sandro Kholer Marcondes (Titular)Sergio Iunes Brito (Titular)Vagner Lacerda Ribeiro (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Fernando Sabbi Melgarejo (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente)

Conselho FiscalGilberto Antonio Vieira (Presidente)Eduardo Cesar Pasa (Titular)

Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Frederico Guilherme F. de Queiroz Filho (Titular)Paulo Roberto Evangelista de Lima (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)Cesar Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)Viviane Cristina Assôfra (Suplente)

Diretoria ExecutivaDavid Salviano de Albuquerque Neto(Presidente)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relac. com Clientes)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)

Edição e RedaçãoJornalista responsável: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058)

Jornalistas: Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896), Pollyana Gadêlha (MTb-DF 4.089) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)

Edição de arteProjeto gráfico: Luís Carlos Pereira Aragão

Diagramação: Luís Carlos Pereira Aragão e Caroline Teixeira de Morais

Produção

Impressão: Prol Editora Gráfica

Tiragem: 148.946 exemplares

Edição: janeiro/fevereiro 2012

Imagens: Divisão de Marketing e Dreamstime

Valor unitário impresso: R$ 0,19

Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

Expediente

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2 3Jornal CASSI Associados

EMAILS

ssociadossociadofalafalaEnvie seu comentário sobre as matérias para [email protected].

Reclamações e solicitações sobre outros assuntos devem ser enca-

minhadas pelo Contato Eletrônico, disponível em www.cassi.com.br,

link Fale com a CASSI.

CAMPANHA CASSI FAMÍLIA

Parabéns pela matéria sobre a saúde da família na revista CASSI

nº 79. Costumo acompanhar as matérias publicadas nesse informe

– são sempre bastante esclarecedoras e de interesse para a família.

Continue assim em 2012.

Antonio Gonçalves – Rio de Janeiro (RJ)

CASSI responde: Antonio, agradecemos seu comentário. Um dos obje-

tivos do Jornal CASSI é levar informações de qualidade aos participan-

tes e despertar o autocuidado com a saúde. Esperamos poder publicar

mais informações de interesse dos associados em outras edições.

Sugiro que os Conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria Executiva es-

tudem a possibilidade de estender a assistência à saúde também para

os “parentes” legitimamente constituídos, como os maridos e esposas

de nossos filhos, por exemplo. Indiquei minha sobrinha para credencia-

mento ao Plano CASSI Família. Como verifico os pontos que ganhamos?

A CASSI comunica aos participantes os dotz adquiridos?

Karen Mendes Smidt – Brasília (DF)

CASSI responde: Karen, genros e noras de associados podem aderir

ao Plano CASSI Família, pois possuem grau de parentesco por afinida-

de. Para verificar se você e sua sobrinha já receberam os dotz, é preciso

que cada uma de vocês se cadastre no site www.dotz.com.br. A CASSI

não comunica os dotz adquiridos aos participantes. O acompanhamen-

to do extrato de pontuação deve ser feito pelo próprio usuário naquele

Jornada que se inicia

CASSI responde: José, agradecemos seu comentário. O principal obje-

tivo dos Serviços Próprios da Caixa de Assistência é atuar na prevenção

de doenças e na promoção da saúde, além da cura e da recuperação de

doenças. Essa forma de assistência prioriza a qualidade de vida dos par-

ticipantes, que contam com os serviços de 65 CliniCASSI, distribuídas em

todas as capitais do País e nas cidades com mais de 1,2 mil beneficiários.

Os protocolos seguidos pela CASSI preveem a realização de determina-

dos exames, de acordo com a idade e o histórico familiar, independen-

temente de sintomas, justamente para a prevenção correta.

Gostaria de manifestar minha gratidão à Dra. Adriana Pacholok, da

CliniCASSI Araçatuba (SP), que, sem que eu apresentasse qualquer

sintoma, solicitou exames, cujo resultado foi um pólipo maligno que

estava em fase inicial – já retirado, eliminando a doença. Esse fato

mostra a importância das CliniCASSI na prevenção e cura das doenças.

José Carlos Parizotto – Araçatuba (SP)

ATENDIMENTO DAS CLINICASSI

site, e todas as informações relacionadas aos pontos devem ser solici-

tadas à empresa Dotz. Lembramos que somente receberão os dotz os

associados titulares que tiveram o número de sua matrícula funcional

informada pelo parente no momento da adesão ao Plano, que deve

ocorrer de 2 de janeiro a 31 de dezembro de 2012. Os dotz são credi-

tados após o pagamento da primeira mensalidade e entrega dos docu-

mentos necessários. Leia mais na página 5 ou em www.cassi.com.br.

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Jornal CASSI Associados

CASSI responde: João, a falta de prestadores em determinados

municípios é o principal aspecto a ser aprimorado pela CASSI, como

demonstrou a pesquisa de satisfação realizada com mais de dez mil

participantes de todo o País no fim de 2011. A Instituição busca me-

lhorar essa realidade, que é um problema que decorre, basicamente,

da inadequada distribuição de profissionais de saúde, como comprova

levantamento do próprio Conselho Federal de Medicina. A maioria dos

prestadores considera a remuneração da Caixa de Assistência parcial-

mente ou totalmente atualizada, segundo os resultados do estudo feito

com os credenciados também ao final do ano passado. Além disso, nas

cidades com mais de mil participantes, a CASSI oferece a rede refe-

renciada que, com uma atuação diferenciada, garante maior acesso à

consulta ambulatorial.

Achei ótimo um artigo sobre alimentos e medicamentos que saiu na

última edição da revista CASSI, mas um parágrafo chamou-me atenção:

“Quem faz uso de medicamentos para controlar a hipertensão arterial

deve evitar alimentos ricos em potássio, como laranja, banana e vege-

tais de folhas verdes.” Estou preocupada porque na minha casa a maio-

ria é hipertenso, faz uso de medicamentos e come muita quantidade

desses alimentos.

Maria Keiko Hada – São Paulo (SP)

CASSI responde: Maria, a matéria publicada na última edição do jornal

CASSI chama a atenção para o alto nível de potássio no organismo, o

que pode gerar aumento no batimento cardíaco. O consumo de frutas e

vegetais, mesmo os ricos em potássio, de forma equilibrada, não altera

o ritmo cardíaco. A cota recomendada de potássio por dia é em torno

de quatro gramas. A banana, por exemplo, tem em torno de 300 mg, ou

seja, não causa palpitações.

Trabalhei 26 anos no BB – quatro estados, dez cidades, e nunca fui pes-

quisado e tampouco tomei conhecimento de algum colega em todas

essas agências que tenha sido. Portanto, fica a grande dúvida. O que

tenho ouvido todos os dias são reclamações.

Flávio da Rosa – São Leopoldo (RS)

CASSI responde: Flávio, a amostra (10.124 entrevistas) foi escolhida

aleatoriamente pelo sistema do Datafolha, sendo representativa o

suficiente para captar a percepção dos participantes de todo o País,

inclusive os do interior. Os dados são fidedignos e a apuração dos resul-

tados utiliza métodos científicos, consolidados por um dos institutos de

maior credibilidade no País. Cabe ressaltar que é o segundo instituto de

pesquisa a dizer que os beneficiários estão altamente satisfeitos com

a CASSI (nota 8), já que em 2010 a Opinião Consultoria apurou nota de

REDE CREDENCIADA

Poucos, e a maioria em início de carreira, ainda se sujeitam a atender

pelo convênio CASSI, e, ao contrário, muitos e já experientes estão se

descredenciando e passando a dar atendimento apenas pela via par-

ticular ou outro convênio. Urge a necessidade dessa instituição assis-

tencial adotar medidas imediatas para salvaguardar a contraprestação

adequada a todos e com a mesma qualidade dispensada aos contri-

buintes que residem em grandes municípios. A reclamação tem sido

predominante no que concerne aos honorários que a Instituição vem

pagando para os médicos do interior.

4

EMAILS

Participe. Envie email para [email protected]

João Carlos Rodrigues – Marília (SP)

7,9 de satisfação.

ALIMENTOS E MEDICAMENTOS

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

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A funcionária do Banco do Brasil há 32 anos, Lindinalva A. Gonçalves

Londero, 52, o marido, José Luiz Londero, 56, e os dois filhos, Diego e

Vinicius, sempre utilizaram os serviços da CASSI. O filho mais novo, Diego,

completou 24 anos recentemente e teve desligamento automático do

Plano de Associados. Para manter a assistência à saúde do filho mais

novo, a mãe indicou o CASSI Família para ele, plano que possui o mesmo

padrão de qualidade do Plano de Associados. “Considero a CASSI um dos

melhores planos de saúde do mercado. Minha família sempre contou com

a Caixa de Assistência. Nunca tive problemas para agendar consultas,

realizar exames etc. Assim, quando meu filho completou 24 anos, indiquei

o CASSI família”, diz Lindinalva.

Com apenas dois meses após o lançamento da campanha de expansão

do CASSI Família, que teve início em janeiro, o número de novas adesões,

até o dia 9 de março, já era de 4.215 participantes. Os Estados com maior

número de novos beneficiários foram Paraíba, Distrito Federal e Sergipe.

Diego foi a pessoa número 2.000 a aderir ao Plano. Ele também está

satisfeito com os serviços da CASSI e, mesmo não sendo mais dependente

direto da mãe, decidiu permanecer na Instituição. “Desde criança tenho o

Plano. Sempre que precisei foi muito fácil utilizar os serviços da Caixa de

Assistência”, explica. A família mora em Apuracana (PR).

Além da assistência em saúde da CASSI, mãe e filho também ganharam

dotz, que podem ser trocados por produtos, serviços ou viagens. “Fiquei

sabendo da campanha e do benefício dos dotz na agência do Banco do

Brasil. Além de indicar um ótimo Plano ao meu filho, os dotz foram um

dos motivos para a indicação”, fala Lindinalva.

Jornal CASSI Associados 5

CASSI Família tem mais de 4 mil novas adesões em apenas dois mesesCampanha de expansão, lançada em janeiro, oferece dotz para quem indica e para quem adere ao Plano. Ação segue até dezembro de 2012

Saúde para toda família

O grande diferencial do CASSI Família em relação aos demais planos

de mercado está no baixo preço e na ampla oferta de serviços médico-

-hospitalares, com 39.013 prestadores em todo o País. Além de oferecer

assistência em saúde para toda a família, o funcionário, ex-funcionário,

aposentado e pensionista do Banco do Brasil que indica o Plano para

parentes de até terceiro grau, consanguíneos ou por afinidade, ganha

5.000 dotz, caso a pessoa faça adesão ao Plano, e aquele que aderir

ganha 1.000 dotz, após o pagamento da primeira mensalidade, e mais

1.000 dotz caso opte por débito da mensalidade em conta bancária. São

considerados parentes até terceiro grau pais, avós, bisavós, tios, irmãos,

sobrinhos, filhos, netos, bisnetos e menores sob guarda de funcionários

do BB ou seu cônjuge/companheiro.

Ao indicar o Plano a um familiar, oriente-o a levar a uma agência

BB ou a uma Unidade CASSI cópia de RG, CPF e comprovante de

endereço, além de informar o número de matrícula do parente

funcionário do BB. O grau de parentesco também deve ser informado

pelo novo participante. Apesar de o participante do CASSI Família

ter de ser vinculado a uma matrícula de funcionário, aposentado ou

pensionista do BB, estes não assumem responsabilidade financeira

em relação ao parente que aderir ao Plano.

Os dotz são creditados em até 30 dias após a adesão ao Plano CASSI

Família ser validada, o que ocorre com a entrega dos documentos

necessários e o pagamento da primeira mensalidade. Para verificar a

quantidade de dotz acumulados, o participante deve fazer cadastro

no site www.dotz.com.br. Mais informações em www.cassi.com.br. Lindinalva com os filhos Diego

(à direita), Vinicíus e o marido, José Luiz

Comente essa matéria. Envie email para [email protected]

CAMPANHA

O que é Dotz

Dotz é um Programa de Fidelidade pelo qual se consegue

pontos que, convertidos na moeda dotz, podem ser trocados por

mercadorias e serviços oferecidos por parceiros do programa, em

vários segmentos, como supermercados, farmácias, postos de

combustível, restaurantes, entre outros.

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Jornal CASSI Associados

Falta tempo para você encarar uma rotina mais saudável, que inclua

atividade física, dieta equilibrada e ações para combater estresse?

Profissionais da CASSI dão dicas práticas que podem ajudá-lo a driblar a

vida acelerada e que beneficiam a família toda. As orientações reunidas

nesta edição levam em conta um dos principais problemas de saúde

mundial e brasileiro, que tem crescido inclusive entre as crianças, e que

também é revelado pelo Exame Periódico de Saúde (EPS): a obesidade,

responsável por originar ainda várias outras doenças crônicas.

O excesso de peso e a obesidade têm aumentado de forma epidêmica

no mundo. Atualmente 50% da população adulta brasileira têm

sobrepeso e mais de 15%, obesidade, segundo a Associação Brasileira

para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). O EPS

mostra que os funcionários do BB não fogem à regra. Ano a ano, o

EPS apresenta aumento no percentual de pessoas com sobrepeso e

obesidade (leve, moderada e mórbida), que vem sendo superior ao

crescimento do quadro de funcionários. E isso preocupa, diz o médico

coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

(PCMSO) do Banco do Brasil, Nilton Farias Pinto. “O aumento dos

casos de sobrepeso e obesidade tem sido, em média, de um ponto

percentual por ano. Pode parecer pouco, mas se considerarmos que

são mais de 100 mil funcionários, significa, no mínimo, mil pessoas

a mais com sobrepeso e com obesidade nos diferentes graus da

doença a cada ano”, alerta o médico.

Está acima do peso? Estressado?Orientações simples de serem seguidas fazem grande diferença na melhora da qualidade de vida mesmo para quem almoça em 15 minutos

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O estresse, por outro lado, tem apresentado queda percentual. Somadas

as manifestações ocorridas nas últimas 24 horas, últimos 30 dias e

últimos três meses antes da aplicação do teste pelo BB, a redução foi

de 25,24%, em 2010, para 24,53% no ano passado. A queda pode estar

relacionada a ações do grupo de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT).

Além das atividades feitas no ambiente laboral, porém, cada funcionário

pode tomar a iniciativa de realizar atividades prazerosas nos momentos

de folga para reduzir as tensões. Passear ao ar livre, ver filme, ouvir

música e encontrar os amigos, por exemplo. E, claro, praticar atividade

física. Se é difícil encaixar academia na sua rotina, aproveite toda

oportunidade possível para se movimentar, preferindo usar escadas ao

elevador e indo a pé ou de bicicleta a locais próximos, como padaria,

supermercado e farmácia. Brincar com os filhos também pode garantir

mais saúde para a família inteira. Em vez de jogos eletrônicos, dê

preferência para brincadeiras como esconde-esconde, que envolvem

mais movimentação, ajudando você e as crianças a gastarem calorias

enquanto se divertem.

As indicações dadas aqui servem para a maioria da população. Pessoas

com problemas de saúde, como hipertensão, diabetes e artroses,

necessitam seguir orientações específicas. O indicado para quem

se enquadra nesse perfil é procurar uma CliniCASSI e as equipes de

Estratégia Saúde da Família.

SAÚDE

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SAÚDE

Jornal CASSI Associados

Está acima do peso? Estressado?

Organize seu tempo para fazer três refeições

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A organização do tempo é o primeiro passo para implantar hábitos sau-

dáveis de vida e isso inclui espaço para as três principais refeições diá-

rias (café da manhã, almoço e jantar) e lanches saudáveis nos intervalos.

Quem começa a trabalhar às 11h, por exemplo, pode encontrar dificulda-

de para tomar café da manhã e ainda almoçar, se acordar por volta das

10h. “É necessário se organizar, acordar mais cedo para fazer o desje-

jum”, orienta a enfermeira Ana Flávia Saraiva, da CliniCASSI Brasília Norte

(DF). A nutricionista Zaíra Salerno, da mesma CliniCASSI, alerta que quem

come muito à noite pode estar sem apetite pela manhã. Como o café da

manhã é importante, melhor controlar a ingestão noturna.

Mesmo que seu tempo para almoço seja curto, hambúrguer não é a

melhor opção. As refeições ricas em gordura animal, como as que in-

cluem carne vermelha, têm a digestão mais lenta. É comum sentir sono-

lência após ingeri-las. Fast foods ainda

costumam ser consumidos rapidamente,

quase sem mastigar, e a falta de masti-

gação causa desconfortos abdominais.

Comendo apressadamente, você não

dá tempo para que o cérebro registre

que o organismo está saciado. Assim, a

tendência é querer comer mais do que

o necessário, ou sentir fome logo após

a refeição. Quem fica muito tempo sem

comer ou apresenta carências nutricio-

nais também tende a comer mais quan-

do tem acesso a um alimento.

Se você tem 15 minutos para almoçar, prefira comidas mais leves (veja

opções de refeição para se fazer em 15 minutos). Se optar por san-

duíche, pode aquecê-lo, pois comida quente sacia mais. Os salgados

(coxinha, pastel) não têm a quantidade de fibras e nutrientes necessária

e são bastante calóricos. O risco de se alimentar com eles é ingerir uma

quantidade de calorias superior ao necessário para se sentir saciado,

o que significa ganho de peso ao longo do tempo. Organize-se tam-

bém para ter lanches nos intervalos das refeições. No fim de semana,

Família Hirata: Guilherme, Celena, Ana Paula, Francisco e Ana Gabriela, da esquerda para a direita

você pode comprar a quantidade de frutas para a semana, e deixá-

-las higienizadas. E procure esconder as possíveis “tentações”. Biscoito

recheado e chocolates não podem ficar à vista, porque será grande a

probabilidade de avançar neles antes de procurar algo saudável. Essa

é a estratégia na casa da família Hirata, em Brasília, onde as frutas são

a única opção ao alcance de todos. “Biscoito wafer, só incluímos um

pacote na compra do mês. Quem comeu, comeu. Nos outros dias, só

fruta mesmo”, diz a mãe, Celena.

Na hora da fome, mesmo Ana Paula, 18 anos, que não é tão fã assim,

recorre a elas. “Não tem outra opção, é fruta ou fruta”, diz a menina.

Se tivesse biscoito, era isso que ela comeria. A irmã, Ana Gabriela, 15

anos, não tem problema com isso, pois adora frutas. Sua dificuldade

era deixar de lado o refrigerante. A família já tinha o hábito de beber

refrigerante, no máximo, aos finais de se-

mana. Agora, nem isso. Há quatro meses,

quando Ana Gabriela e o pai buscaram

ajuda de uma nutricionista da CliniCASSI,

a menina resolveu abandonar de vez esse

tipo de bebida. Ela e o pai combinaram

que aquele que cedesse à tentação de-

veria pagar R$ 5 ao outro. Ana Gabriela

não precisou pagar nada, mas já recebeu

mais de R$ 20 de Francisco, que tomou

refrigerante fora de casa.

Francisco tem expediente de oito horas no Banco do Brasil, em Brasília,

e consegue manter a linha na alimentação. Leva barra de cereal para

o trabalho e vai almoçar em casa. Ele acredita que é possível, mesmo

na rotina do Banco, manter hábitos de vida saudáveis, e vai à academia

duas vezes por semana. Guilherme, 20, o filho mais velho, segue os há-

bitos alimentares do pai, optando por restaurante vegetariano quando

precisa almoçar fora, e corre no parque três a cinco vezes por semana.

Celena faz caminhadas e está ajudando as filhas a escolherem uma

atividade física para praticar. Ana Gabriela e Ana Paula querem fazer um

exercício que gostem porque sabem que só assim não vão abandonar.

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Clique aqui para ver as receitas

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Jornal CASSI Associados

CAPA

O novo presidente da CASSI, David Salviano de Albuquerque

Neto, 50 anos, que assumiu o cargo em fevereiro, é funcionário

do BB há 29 anos e atua na Caixa de Assistência desde janeiro

de 1996. Já conduziu as Unidades dos Estados de Pernambuco,

Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo e atuou como

gerente na Sede, em Brasília, o que o torna ainda mais habilitado

à nova função e a assumir o desafio de comandar o Plano que

atende mais de 700 mil pessoas no Brasil.

David nasceu em Surubim (PE), é bacharel em Direito, pós-

graduado em Gestão Estratégica pela Fundação Dom Cabral,

de Brasília, pelo Instituto Universitário de Administração de

Empresas da Universidade Autônoma de Madri (Espanha) e

pela Faculdade de Ciências da Administração da Universidade

de Pernambuco. Tem ainda pós- -graduação em Administração

Hospitalar e Sistemas de Saúde, especialização pela Faculdade

Evangélica do Paraná e Hospital Italiano de Buenos Aires

(Argentina); mestrado em Gestão e Organização de Hospitais

pela Universidade Politécnica de Valência (Espanha) e

Universidade de Pernambuco (UPE).

Avançar na profissionalização dos quadros, estreitar os laços com prestadores para melhorar a oferta de credenciados no interior e aprimorar a comunicação com participantes estão entre os desafios do novo presidente da CASSI, David Salviano

8

Jornal CASSI Associados – Como o senhor avalia o aten-

dimento que a CASSI oferece?

David Salviano de Albuquerque Neto – O atendimento da CASSI é

voltado às necessidades de saúde de cada participante, mapeadas

por profissionais técnicos. Ele se torna, assim, diferenciado no setor

de saúde suplementar. No mercado, o atendimento de saúde é mais

voltado para a compra e venda de produtos. O cliente deseja o produto

que está na prateleira de alguém e vai lá buscá-lo desde que possa

pagar o prêmio cobrado. A CASSI, no entanto, se organiza como um

sistema voltado para a saúde. Cada ponto de atendimento deve ser

um lugar de acolhimento, oferecendo algo específico, diferenciado.

Envolve toda a equipe com a saúde do participante e toda a família

dele com a nossa estrutura de serviço. Considero a CliniCASSI um local

potencial para acolhermos o participante e, ao mesmo tempo, começar

o vínculo com a Estratégia Saúde da Família (ESF): uma possibilidade

de cuidado integral, focado na promoção de saúde e prevenção de

doenças, fatores intrinsecamente ligados à sustentabilidade da CASSI.

JCA – A pesquisa Datafolha apontou que a insatisfação dos

participantes está relacionada à falta de prestadores de serviço,

principalmente no interior. O que pode ser feito diante disso?

David – Hoje, estudos do próprio Conselho Federal de Medicina mostram

claramente a concentração da oferta de serviços em grandes centros, em

vez da desejável desconcentração. Isso se dá com muito mais ênfase em

algumas capitais brasileiras e é um desafio para nós, porque a concentração

da oferta de serviço nos grandes centros automaticamente cria

necessidades para nossas populações que estão no interior. Essa questão

“Equilíbrio entre o cuidado da saúde do participante e a sustentabilidade do Plano é a prioridade”

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qualidade das negociações feitas e vai até a forma como eu regulo

meus pagamentos. A discussão da estabilidade financeira envolve tudo

isso. A CASSI tem promovido, nos últimos anos, discussões estratégicas

muito importantes, tem priorizado a ação nos maiores grupos de

despesas, desenvolvido medidas para atuar junto aos prestadores, num

trabalho que envolve todas as instâncias gestoras da CASSI. Acredito

que o caminho está traçado, precisamos continuar nele e melhorar,

para garantir mais longevidade à CASSI.

JCA – E como conciliar esse aspecto de

controle, que passa pelo debate sobre o

custeio, com a qualidade dos serviços?

David – A qualidade na área de saúde

tem de estar associada à resolutividade

e esta última, às evidências científicas.

Devemos ter mais cuidado com os

modismos, que são muito frequentes na

área da saúde. Não é o nome ou a marca

que leva à resolutividade que o paciente

necessita. É, sim, o seguimento correto do que foi mapeado por meio do

conhecimento dos profissionais envolvidos. Precisamos, em cada caso,

a cada nova incorporação tecnológica, levar em conta estudos com

base em evidências científicas e avaliar o impacto do ponto de vista de

saúde e do custo-benefício de cada uma dessas intervenções. Então,

discutimos as mudanças discutindo saúde e, ao fazê-lo, avaliamos o

impacto financeiro sobre o sistema. Se conseguirmos conjugar melhor

intervenção, melhor custo e melhor efetividade, alcançaremos o

equilíbrio e asseguraremos a existência da CASSI às futuras gerações.

CAPA

Jornal CASSI Associados

Avançar na profissionalização dos quadros, estreitar os laços com prestadores para melhorar a oferta de credenciados no interior e aprimorar a comunicação com participantes estão entre os desafios do novo presidente da CASSI, David Salviano

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vem sendo conduzida e administrada pela diretoria com ajuda nas Unidades

e não vai se resolver totalmente em curto espaço de tempo. A prioridade

é estreitar cada vez mais o nosso relacionamento com os prestadores de

serviço do interior. Tornando o acesso deles mais fácil, as negociações mais

ágeis, preservando a CASSI e seus participantes. Quanto mais próximos

estivermos dos credenciados, mais fácil será a percepção dos pontos que

ainda não foram superados no processo negocial para, assim, poder resolvê-

-los rapidamente. Não é uma conquista

que se consegue de uma hora para outra,

pois existem regiões e cidades com

características muito próprias.

JCA – Como o senhor avalia a atual

situação financeira da Instituição e o

que pode ser previsto em relação a este

aspecto?

David – Custeio é uma questão discutida

no mundo inteiro e o tempo todo.

Independentemente de qual seja a forma

de organização dos sistemas de saúde, a discussão da longevidade é

pauta permanente. Há mudanças culturais na população que impactam

a saúde: carência de ações em educação de saúde, que elevam riscos e

geram custos para o sistema de saúde, incorporações tecnológicas, que

ainda não oferecem resolutividade mas elevam os preços, e mudanças

no perfil demográfico que nos trazem novos consumos de recursos.

Nesse contexto, custeio é uma questão que não pode ou não deveria,

na minha opinião, ser atrelada a um ponto específico. Ela requer uma

série de ações que vão desde a forma como eu gerencio a saúde e a

“Equilíbrio entre o cuidado da saúde do participante e a sustentabilidade do Plano é a prioridade”

“Qualidade em saúde

está relacionada à

resolutividade baseada

em evidência científica.

Temos de ter cuidado

com os modismos.”

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10 Jornal CASSI Associados

CAPA

JCA – Pensando no atendimento ao participante, isso significa

impor algum tipo de restrição à utilização de serviços?

David – Não, a CASSI tem a política de buscar a qualidade e a

resolutividade. A cada incorporação tecnológica que chega, para cada

mudança que acontece no mercado de saúde, existe um cuidado

muito grande da CASSI em avaliar qual benefício que essa mudança

efetivamente traz e analisar a dimensão do seu impacto para a

Instituição. É a melhor regulação que almejamos, para que todos

possam ter sempre a CASSI como sua operadora de saúde.

JCA – Quais os principais desafios para a CASSI em relação ao setor

de saúde suplementar?

David – O mercado de saúde suplementar se organiza já há muito

tempo sob a lógica da gestão da sinistralidade (o percentual de gastos

em relação à receita, que não deveria ultrapassar a forma ideal de

75% para manter o equilíbrio financeiro

de um plano privado), uma lógica válida,

legal, mas com foco fundamentalmente

financeiro. Esse é um dos desafios. Essa

lógica não considera em ampla escala as

necessidades de saúde da população, e a

CASSI, como autogestão, tem exatamente

o compromisso de alcançar esse equilíbrio:

como é que eu cuido e melhoro a saúde da

minha população, como eu reduzo todos

os agravos possíveis de serem evitados,

mantendo, com isso, uma estabilidade

financeira que me possibilite sobreviver?

Essa é a essência da autogestão. Ela

busca exatamente essa equalização: cuidar da saúde dos participantes

e da longevidade do Plano. Não me deixo apenas olhar por um lado,

esquecendo do outro. Essa característica da autogestão é muito

importante e deveria ser mantida, porque ela dá, na minha opinião, um

efeito qualificador ao mercado de saúde. Se a autogestão conseguir

atuar dessa forma ela será sempre um diferencial nas discussões de

saúde. Seja sobre gestão de cuidado, gestão econômico-financeira ou

sobre efetividade.

JCA – Em que aspectos de gestão a CASSI pode melhorar?

David – Podemos melhorar nos três pilares do sistema de saúde.

Primeiro, cuidar melhor da saúde, verificar os ganhos efetivos que

se tem por meio dos indicadores da saúde, no equilíbrio econômico-

-financeiro, no acolhimento, na satisfação do nosso participante com

nosso atendimento. No outro pilar, que é o regulatório, podemos

aperfeiçoar as políticas de regulação e o processo de pagamento. Isso,

para que todos os recursos consumidos correspondam às necessidades

reais de saúde da população CASSI, sejam curativas ou preventivas.

E o terceiro pilar é o da negociação: assegurar que na hora em que

a CASSI propiciar fundos para as necessidades de saúde, consiga

obter o melhor preço, o melhor custo possível – nem maior a ponto de

representar um risco para a longevidade, nem menor, o que poderia

significar perda de qualidade dos serviços oferecidos. A nossa busca

relacionada à negociação é pelo melhor custo-benefício do mercado.

JCA – Qual é o seu estilo de gestão e de que forma sua trajetória

de práticas e estudos ligados à saúde suplementar ajuda na sua

atuação como presidente da CASSI?

David – Sou funcionário de carreira do Banco desde 1982 e, a partir

de 1° de julho de 1991 passei a exercer função gerencial. Primeiro como

gerente de agência. Depois, como gerente implantador da CASSI

PE, alguns meses no Ceará, oito anos e quatro meses respondendo

pelas Unidades RJ e ES, dois anos

trabalhando na Sede, em Brasília (um

ano na Secretaria Executiva e outro

na Gerência de Rede), e dois anos e

dez meses na Unidade SP. Todo esse

caminho me levou a formar um estilo

de gestão participativa. Acredito que

precisamos fomentar a participação

de todos os gestores e funcionários,

com foco nos resultados de saúde, nos

econômicos e nos financeiros, fazendo

com que isso seja algo que agregue e

que torne a Instituição mais ágil e forte.

JCA – Ao tomar posse, dia 1º de fevereiro, o senhor defendeu a

convergência de ações entre todos os que fazem parte da CASSI,

tendo em vista o melhor para a Instituição. De que forma buscará

esta convergência entre participantes, conselheiros deliberativos e

fiscais, diretoria executiva e colaboradores da Caixa de Assistência?

David – É muito importante frisar que buscar a convergência não

significa desejar que todos pensem igual, que todos falem igual. É

muito importante escutarmos e respeitarmos a opinião de todos os

atores do processo de gestão, mas é muito importante percebermos

que a convergência diz respeito ao que é estratégico para a CASSI

e que poderá levá-la a um futuro desejado por todos. Quando eu

consigo focar bem essas prioridades estratégicas, eu consigo facilitar

a convergência de todos os atores que estão envolvidos na construção

do futuro. Isso é um grande desafio, é tentar ser esse elo, esse canal,

entre as pessoas da governança para que nos aproximemos do futuro

desejado pela CASSI.

“Convergência não

significa buscar que

todos pensem igual.

Ela diz respeito ao

foco: o que é

estratégico para a CASSI”

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SERVIÇO

Com a correta especificação das solicitações de procedimentos

pelo prestador, a CASSI consegue analisar rapidamente os pedidos

médicos, o que gera um benefício tanto para o solicitante quanto para

o beneficiário. Alguns procedimentos de média e alta complexidade,

sejam diagnósticos ou terapêuticos, necessitam de autorização prévia

da Central CASSI. Para isso, é preciso que a requisição contenha

informações completas (veja quadro abaixo).

Os procedimentos que precisam de agendamento antecipado podem

ser autorizados pela CASSI dias antes de sua realização. A facilidade

é obtida por meio da Senha Prévia, serviço que possibilita o envio

tempestivo de informações para análise da solicitação e mais agilidade

no atendimento. A senha pode ser solicitada para autorizar com

antecedência exames, procedimentos ambulatoriais, tratamentos

seriados, internações, prorrogação de internações e quimioterapia. O

pedido é feito na Central CASSI (0800 729 0080). A solicitação deve ser

feita com antecedência mínima de 48 horas e máxima de 15 dias antes

da realização do procedimento. Para os tratamentos seriados, como

Como obter autorização para exames, internações e procedimentos médicos

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fisioterapia e fonoaudiologia, é necessário informar prescrição médica

com diagnóstico e número de sessões a serem realizadas. A solicitação

da senha deve ser feita, no mínimo, 48 horas antes da data da

primeira sessão. A Central informará o número da senha e os códigos

dos procedimentos autorizados, que devem ser anotados no pedido

médico. Após a autorização prévia, não será necessário confirmar a

senha no local escolhido para o exame ou procedimento. As senhas

para internações e exames de urgência são solicitadas diretamente

pelo prestador à Central CASSI. Mais informações sobre senha prévia

podem ser obtidas acessando www.cassi.com.br, página Associados,

menu informações, link Senha Prévia.

Outra orientação é apresentar os resultados dos exames ao médico

que os solicitou. Isso ajuda na formação de um diagnóstico mais

preciso, evita que o profissional que o acompanha peça outros exames

desnecessariamente e permite ao médico reunir informações mais

completas sobre sua saúde e embasar melhor pedidos de outros

procedimentos eventualmente necessários, facilitando a autorização.

Informações complementares anexadas ao pedido médico tornam mais rápida a análise e a liberação das solicitações

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Duas pesquisas realizadas no fim de 2011 com participantes e prestadores

de serviços de todo o País apontaram que esses públicos estão altamente

satisfeitos com a CASSI, confirmando os resultados apurados pelos

estudos feitos em 2010 pela Opinião Consultoria.

Dois institutos de renome no mercado conduziram as entrevistas, por

telefone, com 16.016 pessoas, entre outubro e dezembro do ano passado.

O Datafolha entrevistou 3.942 participantes do CASSI Família e 6.182 do

Plano de Associados. Essa amostra foi dividida proporcionalmente entre

capital e interior de todos os Estados. Já a Opinião Consultoria ouviu

5.892 credenciados à Instituição, entre hospitais, clínicas, laboratórios,

médicos e profissionais que realizam procedimentos seriados.

Os resultados das pesquisas foram amplamente divulgados, no início

deste ano, pelos canais de comunicação da Caixa de Assistência

(site, email e edição especial do jornal eletrônico enviado a todos os

participantes) e pelas páginas na internet das entidades relacionadas aos

funcionários e aposentados do Banco do Brasil.

Os dados levantados revelam os pontos fortes da CASSI, como

qualidade da rede credenciada e cumprimento do prazo de pagamento

aos prestadores, mas também indicam os aspectos que merecem

aprimoramento, a exemplo da amplitude da rede assistencial. No geral,

a satisfação com a maioria dos itens avaliados aumentou em comparação

com o estudo do ano anterior. Veja a seguir detalhes de cada pesquisa.

Um dos destaques da pesquisa realizada com os participantes foi a

avaliação positiva com relação à qualidade dos prestadores de serviços,

que recebeu nota 8,3 de satisfação, em uma escala que variava de zero

(nada satisfeito) a dez (totalmente satisfeito). A média de satisfação

geral com o Plano, considerando funcionários da ativa, aposentados,

pensionistas e participantes do Plano CASSI Família, ficou em 8,0

(em 2010, a média foi 7,9). A maior diferença aparece nos índices que

representam a opinião dos funcionários da ativa, cuja satisfação geral

subiu de 7,2 para 7,8, e dos aposentados do BB, em que a nota aumentou

de 7,7, em 2010, para 8,1, em 2011.

Outros itens destacados pelo estudo foram a cobertura dos planos, citada

como um dos principais atributos da CASSI, e a relação custo-benefício,

em que 71,1% dos entrevistados disseram que o valor pago como

contribuições e mensalidades é baixo ou justo em relação aos benefícios

oferecidos pela Caixa de Assistência.

A quantidade de credenciados foi o ponto com a menor nota dada pelos

participantes: 7,0 na média geral, repetindo o mesmo desempenho de

2010. A pesquisa ainda apurou que 91,8% dos participantes não pensam

em mudar de Plano. O percentual dos que desejam permanecer na Caixa

de Assistência é extremamente alto entre os funcionários da ativa (93,9%),

entre os aposentados (98%) e entre pensionistas (97,7%).

PANORAMA

Pesquisas comprovam alta

satisfação com a CASSI

Jornal CASSI Associados1212

Participante destaca qualidade da rede credenciada

Participantes e prestadores confirmam bons resultados obtidos em 2010

com a CASSI

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Jornal CASSI Associados

PANORAMA

Prestador dá nota 8,5 à CASSI

Os credenciados atribuíram média 8,5 para a satisfação geral com a

CASSI. A nota apontou crescimento na satisfação geral com relação à

pesquisa de 2010, quando os dados coletados apuraram média 8,2.

O Norte e o Nordeste são as regiões com a maior média de satisfação

(8,7), em que aproximadamente 93% dos prestadores atribuíram notas

altas ou muito altas para a CASSI. No Sul do País, encontra-se o índice

mais baixo, embora considerado alto: 8,2. A região Sudeste ficou com

média geral de satisfação de 8,4 e, o Centro-Oeste, 8,5.

O estudo também mostrou que os prestadores possuem relacionamen-

to de longa data com a Instituição. Cerca de 67% deles atendem pela

CASSI há cinco anos ou mais, sendo que 49,2% são credenciados há

dez anos ou mais. Quando questionados se pretendem continuar aten-

dendo pelo Plano, 95,8% responderam afirmativamente.

1313

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Veja as pesquisas na íntegra pelo www.cassi.com.br, link Todas as publicações.

Outros itens de destaque do estudo foram o pagamento das faturas en-

viadas, em que 77,3% dos prestadores afirmaram que a CASSI sempre

paga em dia, e os pedidos de autorização enviados por eles, que são

aceitos em sua maioria pela Instituição.

Ao avaliar os valores pagos pela CASSI, a maioria dos prestadores dis-

se que a remuneração está parcialmente atualizada, opinião defendida

por 41% dos pesquisados. Os entrevistados que consideram a tabela de

preços da CASSI atualizada chegam a 39%. Já 14% afirmaram que os

valores estão desatualizados .

A pesquisa também revelou que os canais de relacionamento da Caixa

de Assistência são bem avaliados pelos entrevistados. A Central CASSI,

utilizada por 70,4% dos prestadores, recebeu nota 8,4 para a capacida-

de de resolução de problemas. Já o site, usado por 77,2% dos entrevis-

tados, ganhou nota 8,8 de satisfação.

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GESTÃO

A Caixa de Assistência está enviando aos associados, juntamente

com esta edição do Jornal CASSI Associados, o Relatório Anual 2011.

A publicação destaca as ações realizadas durante o ano e traz o

desempenho financeiro da Instituição.

A produção do Relatório Anual é prevista pelo Estatuto da CASSI e deve

ser enviado ao corpo social da Caixa de Assistência como prestação de

contas dos trabalhos realizados no último ano. A leitura da publicação

possibilita que os associados conheçam melhor a CASSI e, a partir das

informações, utilizem melhor o Plano e aproveitem todos os benefícios

oferecidos, como Estratégia Saúde da Família, Programa de Assistência

Farmacêutica (PAF), dentre outros.

Entre as ações realizadas em 2011 pela CASSI, o Relatório Anual destaca

o aumento de 64% no número dos participantes nos programas de saúde

da Caixa de Assistência, passando de 567.294 (em 2010) para 932.400

(em 2011), o que confirma a importância do modelo de atenção à saúde

praticado pela CASSI.

14 Jornal CASSI Associados14

Relatório Anual destaca ações e desempenho contábil da Caixa de Assistência em 2011 Votação das contas será de 23 a 27 de abril. Participam funcionários da ativa, pelo SisBB, e aposentados, que utilizarão os terminais de autoatendimento do BB

Comente essa matéria. Envie email para [email protected]

Associado participa votando contas da CASSI

A publicação também mostra a posição da CASSI no Índice de Desempenho

da Saúde Suplementar (IDSS), avaliado pela Agência Nacional de Saúde

Suplementar (ANS). Com 0,785 ponto, a Instituição fica na segunda faixa de

notas mais altas, e a 0,015 ponto do patamar superior, no qual estão somente

46 operadoras. Outro destaque apresentado no Relatório é o pagamento

em dia das guias dos prestadores, que aumentou em comparação com

2010, passando de 99%, naquele ano, para 99,6%, em 2011.

Começa no dia 23 de abril a votação das contas da CASSI de 2011. É

importante que você avalie os resultados apresentados pela sua Caixa

de Assistência e se manifeste, dando seu voto até o dia 27. Participam

da votação todos os funcionários da ativa, por meio do SisBB. Já os

aposentados do Banco do Brasil votam por meio dos Terminais de

Autoatendimento.Os associados que optaram por não receber a via

impressa do Relatório Anual devem acessá-lo pelo site da CASSI, link

Todas as publicações.

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PARCERIA

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Seguro de carrocom condições especiaisParceria entre CASSI e BB Seguro Auto garante vantagens a participantes e familiares na contratação do seguro de automóvel

Agora, os participantes do Plano de Associados e do CASSI Família têm

direito a uma condição especial na contratação de seguro de veículo

(carro, moto ou caminhão). Assistência 24 horas, desconto na utilização

de serviços e cobertura no Brasil e nos países do Mercosul são alguns dos

benefícios disponíveis por meio da parceria firmada entre a CASSI e o BB

Seguro Auto. As condições especiais já estão valendo e se estendem aos

pais, filhos, cônjuge e dependentes econômicos dos beneficiários.

Para ter acesso às vantagens, é preciso se identificar como participante,

se for do CASSI Família, ou associado, se for do Plano de Associados. Já

os parentes que tiverem interesse devem se identificar como familiar de

participante/associado da CASSI.

Para saber mais sobre a parceria, fazer uma simulação do seguro e ainda

contratar o serviço, os participantes podem acessar www.cassi.com.br ou

ligar para a Central de Atendimento BB Seguro Auto (0800 729 0301).

Confira alguns benefícios do BB Seguro Auto e aproveite

• Valor do seguro com preços especiais

• Assistência 24 horas grátis: completa e disponível em todo o País, com

novos serviços, como despachante gratuito quando houver indenização

integral, chaveiro, troca de pneus, entre outros

• Cobertura: seu veículo é coberto no Brasil e nos países do Mercosul

• Desconto em serviços: você recebe desconto ao adquirir produtos

e serviços nas maiores redes do País, em compras online e em

estacionamentos

• Diversas opções de garantias especiais

• Pagamento em até 6x sem juros: você pode optar por débito em conta

ou cartão de crédito (Visa ou Mastercard)

• Em caso de indenização integral do veículo: você recebe o pagamento

em até cinco dias úteis, após a entrega de toda documentação solicitada

• Desconto na franquia: nas renovações, ganhe descontos progressivos

na franquia de acordo com a classe de bônus

Comente essa matéria. Envie email para [email protected]

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16 PBJornal CASSI Associados

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