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Boletim Epidemiológico – CASSI 2016

Ano III – nº 1

Tiragem: 3ª edição – 2017 – 1.000 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:

CASSI – Caixa de Assistência dos Funcionários do

Banco do Brasil

Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento

Gerência de Saúde

Divisão de Informação em Saúde

Endereço: SGAS 613, Conjunto E, Bloco A, L2,

Asa Sul, Brasília (DF) - CEP: 70.200-903

Tel: (61) 3212 5181

e-mail: [email protected]

Homepage: www.cassi.com.br

Parceria (3ª Edição):

Coordenação Geral de Informações e Análises

Epidemiológicas – CGIAE/DANTPS/SVS/MS

(Morbimortalidade)

Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento:

William Mendes de Oliveira – Diretor

Gerência de Saúde:

Sandro Sedrez dos Reis – Gerente Executivo

Divisão de Informação em Saúde:

Frank Ney Sousa Lima – Gerente de Divisão

Organização:

André Guimarães de Mattos Rodrigues – Analista

©2017 CASSI – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial

A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.

O conteúdo desta obra pode ser acessado na página http://www.cassi.com.br

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Ficha Catalográfica

Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Gerência de Saúde. Boletim Epidemiológico – CASSI 2016. Ano III – nº 1 – Brasília – DF. 2017.

98p.

1. Epidemiologia. 2. Saúde coletiva. 3. Autogestão em saúde.

Revisão Técnica:

André Guimarães de Mattos Rodrigues – Analista

Adriana Santos Muller – Analista

Cláudia Velloso Silva de Melo – Especialista

Frank Ney Sousa Lima – Gerente de Divisão

Ivana Drummond Cordeiro – Analista

Autores:

Divisão de Informação em Saúde:

André Guimarães de Mattos Rodrigues – Analista

Claudia Velloso Silva de Melo – Especialista

Denilson Furtado Oliveira – Analista

Flávia Mangueira dos Santos – Analista

Divisão de Programas de Saúde:

Adriana dos Santos Müller – Analista

Ivana Drummond Cordeiro – Analista

Colaboradores:

Ana Cláudia Medeiros de Souza – CGIAE/DANTPS/SVS/MS

Dácio de Lyra Rabello Neto – CGIAE/DANTPS/SVS/MS

Guilherme Roque Fernandes de Castro – Estagiário

Jéssica Larissa da Costa Nunes – Estagiária

Capa, projeto gráfico e diagramação:

Divisão de Marketing e Comunicação

Caroline Teixeira de Morais – Designer Gráfico

Juliana Laranja – Designer Gráfico

Título para Indexação:

Em Inglês: Epidemiological bulletin – CASSI 2016

Em Espanhol: Boletín epidemiológico – CASSI 2016

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SU

RI

O

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Seja bem-vindo a esta publicação!

O documento que você agora abre para ler – este Informe Epidemiológico Cassi - é o fruto orgulhoso

de um trabalho árduo de anos. Trabalho este que nasceu também de outro fruto do qual temos igual

orgulho: nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, entidade gerada a partir do

poder associativo dessa comunidade de trabalhadores.

Quando decidimos criar a Cassi, há mais de 73 anos, buscávamos intuitivamente mais respostas do

que as que encontrávamos na forma institucionalizada de utilizar serviços de saúde.

A princípio, foi uma busca quantitativa. Avaliávamos que os serviços necessitavam de uma distribuição

territorial maior, para nos acompanhar em nossas movimentações pelo país; para estar presente onde

estivéssemos.

O tempo; as percepções; nossa inquietação coletiva; e nossa aproximação com os movimentos

sanitaristas fizeram com que olhássemos para a outra face da questão. Um sistema de serviços

de saúde precisa se formar a partir da identidade e necessidade em saúde de uma determinada

população. Termos segurança e qualidade na assistência à nossa saúde não se traduz em simples

multiplicação de serviços, mas sim na estruturação de variados serviços que possuam relação com

nossas necessidades.

Nossa discussão não poderia mais ser apenas quanto a termos acesso geograficamente viável a

serviços de saúde, mas quais serviços precisam estar ao nosso alcance com efetividade. E isto dentro

de um contexto maior que já organizou seu próprio sistema de serviços com base em outra lógica.

Balizar a organização do sistema de saúde Cassi - dentro de um ambiente estruturado de forma oposta

- a partir do perfil de saúde da população tem uma condicionante clara e essencial para qualquer êxito

que se deseje obter: conhecer essa população detidamente, saber de seus adoecimentos, de suas

condições crônicas em saúde, sua longevidade, sua morbimortalidade.

Assim, demos passos na direção de fazermos a gestão de nossa saúde. Criando estruturas próprias

de atenção primária – CliniCASSI - para acompanhar grandes grupos populacionais. Repensando

a interlocução e a contratação dos prestadores de serviços de saúde no mercado. E produzindo

informação. Muita informação, para que se possa gerar conhecimento.

Cada passo que foi dado para desenvolver essa compreensão, pesquisar essa realidade e transformar

as descobertas em ação, não ocorreu sem muito esforço e inventividade. Para construir o que

ainda não existia; para fazer com que nossos sistemas facilitassem novas leituras; para reunir as

AP

RE

SE

NT

ÃO

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informações que o Ministério da Saúde possui sobre nossa mortalidade com as nossas informações

sobre morbidade; para lidar com as reações fortes de quem não entendia a importância disto; para

lidar com tantos outros desafios ao avanço do trabalho.

E aí está: o primeiro olhar abrangente sobre nossa identidade epidemiológica!

O ambiente continua pleno de adversidades. Mas algo mudou. Nós produzimos o conhecimento;

conquistamos um patamar que torna evidente e incontornável o fato de que vale à pena lutar por este

caminho. Que vale à pena ir além das velhas fórmulas que nos fazem andar em círculos.

Pois com o pouco que conseguimos, ficou claro que este caminho vale à pena. Hoje sabemos muito

sobre a população que frequenta nossos serviços de Atenção Primária à Saúde. E temos também

algum conhecimento sobre nossa população como um todo.

Com esta pequena obra, e com os dispositivos desenvolvidos por nossa equipe de trabalho para

torná-la ferramenta em favor dos desafios da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do

Brasil, acreditamos estar contribuindo para a sua evolução, para a discussão sobre a reorganização

dos sistemas de saúde; e para qualquer reflexão que se queira fazer sobre as autogestões em saúde

suplementar.

Boa leitura!

William Mendes de Oliveira

Diretor de Saúde e Rede de Atendimento

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O estudo epidemiológico permite a observação dos fatores que determinam a frequência e a distribuição

das doenças em grupos de pessoas, aspecto no qual se diferencia da clínica, que analisa os casos

individualmente. A informação acerca da frequência, da distribuição e dos fatores de risco associados

a determinados estados ou eventos em saúde, é fundamental na busca da causa e do desenlace no

controle dos problemas de saúde e dos fatores que influenciam na sua ocorrência. Dessa forma, a

Epidemiologia fornece subsídios essenciais para o planejamento e a organização das ações de saúde,

assim como para a avaliação de sistemas, intervenções e procedimentos preventivos e terapêuticos.

O objetivo deste documento é descrever a frequência e distribuição de agravos e eventos em saúde

em grupos populacionais específicos, oferecendo fundamentos para a compreensão dos cenários

epidemiológicos nas diversas Unidades CASSI.

São alvos da presente análise: participantes CASSI cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF);

participantes CASSI do plano de Associados, ativos no BB, que concluíram o Exame Periódico de

Saúde (EPS); participantes CASSI do plano de Associados cadastrados no Programa de Assistência

Farmacêutica (PAF).

Os dados originam-se dos registros realizados pelos profissionais de saúde da ESF no Prontuário

Eletrônico do Paciente – PEP do sistema Operacional CASSI – SOC; registros dos EPS; e registros

referentes ao PAF no PEP/SOC. Dados de mortalidade referem-se a participantes com registro de

cancelamento do plano por motivo óbito. As informações sobre causa mortis (Morbimortalidade) da

população em estudo resultaram de uma parceria com o Ministério da Saúde, que extraiu dados do

Sistema de Informação de Mortalidade – SIM já tabulados para a população CASSI sinalizada.

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1111

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) evidenciam o envelhecimento da

população brasileira, observado no gráfico 1. Tal fenômeno, conhecido como transição demográfica,

é atribuído principalmente à redução da taxa de fecundidade, além da queda na mortalidade em idades

avançadas e outras conquistas advindas de avanços tecnológicos, como redução da mortalidade

infantil. (IBGE, 2017)

A transição demográfica no Brasil, assim como em outros países em desenvolvimento, vem ocorrendo

numa velocidade muito mais acentuada do que ocorreu em nações europeias, por exemplo. Essa

constituição populacional produz um dos principais desafios na organização de diversos setores da

sociedade, com especial impacto no planejamento dos sistemas de saúde.

As condições e problemas de saúde se alteram com o envelhecimento populacional, assim como sofrem

influência de comportamentos, hábitos, determinantes sociais diversos e da evolução dos recursos

terapêuticos disponíveis. As aceleradas transições demográfica, nutricional e tecnológica implicam em

uma mudança na situação de saúde da população, caracterizando a transição epidemiológica, na qual

as condições crônicas assumem importância significativa. No Brasil, onde ainda há superposição de

parcela expressiva de população jovem e também iniquidades de acesso a diversos recursos, enfrenta-

se a chamada tripla carga de doença: coexistência de alta prevalência de condições crônicas com

presença ainda importante de doenças infecciosas, somadas às causas externas (terceiro maior fator

de morbimortalidade no paÍs).

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Gráfico 1: Distribuição da população brasileira por faixa etária

Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisa, Coordenação de População e Indicadores Sociais.

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1313

A projeção populacional realizada pelo IBGE prevê expansão da população brasileira até 2042, quando

atingirá seu ponto máximo, com 228,4 milhões de habitantes. A partir de então, o número deve

começar a cair, atingindo o valor de 218,2 em 2060, o mesmo projetado para 2025. Os idosos no

Brasil deverão representar mais de um quarto da população em 2060 (26,7%). A esperança de vida

ao nascer em 2013 foi projetada para 71,2 anos para homens e 74,8 para mulheres. Em 2060, sobe

para 78 para homens e 84,4 anos para as mulheres, um aumento de 6,8 anos para os homens e 9,6

para as mulheres (gráfico 2).

Gráfico 2: Projeção da expectativa de vida ao nascer no Brasil de 2000 a 2060

Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisa, Coordenação de População e Indicadores Sociais.

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1515

Para fins de confecção do presente documento, foi considerada como população CASSI a totalidade de

participantes com plano ativo (Associados, Funci CASSI e CASSI Família I e II), no dia 31 de dezembro

de 2016, gerada após dezembro/2016, a partir da base Standby do Sistema Operacional CASSI (SOC).

A distribuição por faixa etária, descrita no quadro 1, evidencia que a população CASSI apresenta um

processo de envelhecimento compatível com o do cenário brasileiro. Sua pirâmide etária mostra uma

grande parte de sua população idosa e cada vez mais longeva utilizando o sistema. O adoecimento

crônico, que acompanha o envelhecimento, demanda tratamento contínuo com elevada prevalência de

comorbidades (mais de um problema de saúde) e de risco de complicações, o que costuma causar

significativo impacto na qualidade de vida e no equilíbrio econômico-financeiro tanto das famílias

quanto dos sistemas de saúde em que estão inseridos os idosos. Além disso, existe uma população,

ainda jovem, significativa, na faixa dos 20 a 59 anos, que tende a envelhecer e pressionar ainda mais

a capacidade assistencial já saturada.

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O gráfico 3 demonstra a distribuição da população total CASSI por Unidades da Federação (UF), além

da distribuição por sexo, observando-se a concentração das Unidades de acordo com os portes.

(*) Neste relatório, sempre que for abordado o número de participantes CASSI, com filtro de Faixa Etária, a população considerada é 706.506. Há 1 participante sem registro de idade no SOC.

Quadro 1: Distribuição da população CASSI por Faixa Etária - 2016

POPULAÇÃO CASSI POR FAIXA ETÁRIA - 2016

FAIXA ETÁRIA FEMININO %F MASCULINO %M TOTAL * %T

Faixa - 00 - 04 18.205 4,78% 19.149 5,88% 37.354 5,29%

Faixa - 05 - 09 17.956 4,71% 18.361 5,64% 36.317 5,14%

Faixa - 10 - 14 16.235 4,26% 17.044 5,24% 33.279 4,71%

Faixa - 15 - 19 17.281 4,53% 17.843 5,48% 35.124 4,97%

Faixa - 20 - 24 20.623 5,41% 19.869 6,11% 40.492 5,73%

Faixa - 25 - 29 27.770 7,29% 23.337 7,17% 51.107 7,23%

Faixa - 30 - 34 37.159 9,75% 30.713 9,44% 67.872 9,61%

Faixa - 35 - 39 37.801 9,92% 31.975 9,83% 69.776 9,88%

Faixa - 40 - 44 26.558 6,97% 21.316 6,55% 47.874 6,78%

Faixa - 45 - 49 22.565 5,92% 19.635 6,03% 42.200 5,97%

Faixa - 50 - 54 25.374 6,66% 20.032 6,16% 45.406 6,43%

Faixa - 55 - 59 26.385 6,92% 20.672 6,35% 47.057 6,66%

Faixa - 60 - 64 29.105 7,64% 22.991 7,07% 52.096 7,37%

Faixa - 65 - 69 19.165 5,03% 15.879 4,88% 35.044 4,96%

Faixa - 70 - 74 12.308 3,23% 10.031 3,08% 22.339 3,16%

Faixa - 75 - 79 9.436 2,48% 7.873 2,42% 17.309 2,45%

Acima de 80 17.173 4,51% 8.687 2,67% 25.860 3,66%

TOTAL 381.099 325.407 706.506

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC (2016)

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Nos últimos anos, retratados no g ráfico 4, observa-se uma tendência à redução da população total;

em contrapartida, há um movimento crescente do cadastramento de participantes na Estratégia de

Saúde da Família.

800.000

750.000

700.000

650.000

600.000

550.000

500.000

450.000

400.000

350.000

300.000

250.000

200.000

150.000

100.000

50.000

0,28%

1,46% ?,� -1,34%

'\..,

<oc;,

2011 2012 2013 2014 2015 2016

3,67% -0,17%

• Cadastradas ESF

3,80%

14,62%

8,29% 0,29%

• Não Cadastradas ESF

Gráfico 3: Distribuição da população CASSI por Unidade da Federação e Sexo – 2016

Gráfico 4: Distribuição da população CASSI e cadastrados na Estratégia Saúde da Família de 2011 a 2016

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC (2016)

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC (2016)

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1919

A CASSI organiza a atenção primária por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF) com a finalidade

de oferecer Atenção Integral aos participantes e disponibilizar intervenções efetivas para o controle das

condições de maior impacto na população.

Neste informe, considera-se população ESF o grupo que encontrava-se cadastrado na Estratégia em

31 de dezembro de 2016.

O gráfico 5 destaca a relevância do envelhecimento na população ESF: a pirâmide populacional

apresenta perfil idoso ainda mais acentuado do que na população CASSI. As doenças próprias do

envelhecimento ganham maior expressão nessa população e como resultado dessa dinâmica há uma

demanda crescente por serviços de saúde.

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A população CASSI, cadastrada na ESF, aumentou de 181.694 (Relatório Anual 2015) para 182.213

participantes no ano de 2016 (aumento aproximado de 0,3%), configurando cerca de um quarto da

população total (em torno de 25%).

Embora, em termos absolutos, haja uma superioridade numérica do sexo feminino na população

cadastrada na ESF, a participação relativa por sexo é bem distribuída, 25,38% da população feminina

é cadastrada na ESF e 25,45% da população masculina.

F EM I N I N� MASCULINd' --11,7 5,5 Acimade80 3,4

_3,2 Faixa - 75 - 79 3,3

_4,2 Faixa - 70 - 74 3,8

12,5

19,4

17,9

17,9

16,7

20,0

28,0

28,6

22,4

16,0

13,5

13,1

15,0

16,1

6,7 Faixa - 65 - 69 5,3

9,8 Faixa - 60 - 64 7,4

8,5 Faixa - 55 - 59 6,8

7,5 Faixa - 50 - 54 5,9

5,8 Faixa - 45 - 49 5,6

6,5 Faixa - 40 - 44 5,2

9,8 Faixa - 35 - 39 8,7

8,5 Faixa - 30 - 34 7,4

5,4 Faixa - 25 - 29 4,8

4,6 Faixa - 20 - 24 4,3

3,8 Faixa - 15 - 19 3,9

3,1 Faixa - 10 - 14 3,3

3,0 Faixa - 05 - 09 3, 1

2, 1 Faixa - 00 - 04 2,2

ESF •

-111111 -10,6

15,5

13,9

14,2

14,1

16,1

23,3

23,4

18,5

15,6

14,0

13,8

15,2

16,9

NÃO ESF

Gráfico 5: Distribuição da população CASSI e Estratégia Saúde da Família por Faixa Etária e Sexo – 2016

Fonte: SOC - Participantes do Plano de Associados e Dependentes Indiretos: dados referentes ao mês de dezembro de 2016. Na população ESF os dados são referentes aos participantes com módulo ativo no mês de dezembro de 2016.

Valores por 1.000: População total ESF nesse estudo 182.213

População total CASSI nesse estudo: 706.506

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Quadro 2: Distribuição da população cadastrada na Estratégia Saúde da Família por Faixa Etária e Sexo – 2016

POPULAÇÃO CASSI/ESF POR FAIXA ETÁRIA - 2016

FAIXA ETÁRIA FEMININO %F MASCULINO %M TOTAL %T

Faixa - 00 - 04

2.065 2,11% 2.230 2,64% 4.295 2,36%

Faixa - 05 - 09

2.953 3,02% 3.141 3,72% 6.094 3,34%

Faixa - 10 - 14

3.087 3,15% 3.261 3,87% 6.348 3,48%

Faixa - 15 - 19

3.775 3,86% 3.854 4,57% 7.629 4,19%

Faixa - 20 - 24

4.596 4,70% 4.275 5,07% 8.871 4,87%

Faixa - 25 - 29

5.419 5,54% 4.823 5,72% 10.242 5,62%

Faixa - 30 - 34

8.527 8,71% 7.363 8,73% 15.890 8,72%

Faixa - 35 - 39

9.830 10,04% 8.712 10,33% 18.542 10,18%

Faixa - 40 - 44

6.533 6,68% 5.185 6,15% 11.718 6,43%

Faixa - 45 - 49

5.843 5,97% 5.578 6,61% 11.421 6,27%

Faixa - 50 - 54

7.469 7,63% 5.880 6,97% 13.349 7,33%

Faixa - 55 - 59

8.472 8,66% 6.753 8,01% 15.225 8,36%

Faixa - 60 - 64

9.753 9,97% 7.444 8,83% 17.197 9,44%

Faixa - 65 - 69

6.658 6,80% 5.317 6,30% 11.975 6,57%

Faixa - 70 - 74

4.204 4,30% 3.842 4,55% 8.046 4,42%

Faixa - 75 - 79

3.181 3,25% 3.265 3,87% 6.446 3,54%

Acima de 80

5.497 5,62% 3.428 4,06% 8.925 4,90%

TOTAL

97.862 84.351 182.213

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC (2016) - População ESF: 182.213 (97.862Mulheres e 84.351 Homens)

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O Gráfico 6 mostra a maior concentração proporcional de faixas etárias mais avançadas na Estratégia

de Saúde da Família, em comparação com a população total CASSI.

4.1. COMPARAÇÃO ENTRE O DESENHO DA POPULAÇÃO GERAL CASSI E O DA POPULAÇÃO ESF

Gráfico 6: comparação entre a distribuição por faixa etária e sexo das populações CASSI e ESF

Fonte: SOC - Participantes da CASSI e ESF em dezembro de 2016.VALORES EM PERCENTUAL

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23

Gráfico 7: Evolução das taxas de variação das populações CASSI e ESF entre 2010-2016

Fonte: CASSI/GS/DIS - Sistema Operacional CASSI - SOC (2016)

0,92%

2014/15 2015/16

2,06% 1,96%

3,67

0,48%

-1,69%

-0,01%-0,77%

8,03%

3,80%

-1,34%

0,29%

População CASSI Cadastrados na ESF

10,00%

8,00%

6,00%

4,00%

2,00%

0,00%

-2,00%

-4,00%

2010/11 2011/12 2012/13 2013/14

Gráfico 7: Evolução das taxas de variação das populações CASSI e ESF entre 2010-2016

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC (2016)

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24

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25

Considerando o contexto de envelhecimento, transição demográfica, epidemiológica e tecnológica, o

impacto das condições crônicas na perda da qualidade de vida e sua participação significativa nos

custos associados a atenção à saúde, torna-se de fundamental importância mapear sua frequência e

distribuição na população assistida para melhor tomada de decisão no planejamento estratégico das

políticas, sistemas e serviços de saúde.

Doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no mundo e no Brasil, além de

contribuírem com elevado percentual nos custos da atenção à saúde. Condições crônicas relacionadas

ao risco cardiovascular, citadas a seguir, são encontradas em parcelas expressivas da população

cadastrada na ESF:

DIABETESMELLITUS

DM 15.199 participantes

8,34% dos cadastrados7.152 mulheres 8.047 homens

� HIPERTENSÃO

ARTERIAL SISTÊMICA

HAS41.598 participantes

22,8% dos cadastrados20.504 mulheres21.094 homens

�DISLIPIDEMIA DLP

51.658 participantes28,4% dos cadastrados

26.134 mulheres25.524 homens

OBESIDADE 20.255 participantes11,1% cadastrados10.199 mulheres10.056 homens

Os portadores de neoplasias malignas compreendem o grupo menos numeroso de participantes,

no contexto CASSI, embora não menos relevante, devido a elevada morbimortalidade e potencial de

sofrimento associados ao diagnóstico, além do impacto no equilíbrio econômico-financeiro do sistema

de saúde decorrente dos elevados custos e constantes incorporações tecnológicas.

Na população cadastrada na ESF, 34.846 participantes (19,12%) possuem registro diagnóstico de

algum transtorno mental ao longo do tempo de acompanhamento na ESF.

O quadro 3 traz a distribuição de participantes ESF por UF e as morbidades crônicas associadas ao

risco cardiovascular (obesidade, dislipidemia, diabetes e hipertensão), além das neoplasias malignas,

nos sexos masculino e feminino.

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Quadro 3: Morbidades por UF dos Participantes da ESF – 2016

UFPARTICIPANTE ESF OBESIDADE DISLIPIDEMIA DIABETES HIPERTENSAO NEOPLASIA

F M F M F M F M F M F M

AC 585 479 6 12 10 15 4 8 24 33 0 1

AL 2138 1714 188 209 526 475 133 153 389 385 36 26

AM 631 528 34 52 86 101 59 51 133 138 11 6

AP 359 390 60 62 56 88 8 19 27 62 7 3

BA 7037 5689 631 571 1587 1498 389 442 1342 1306 154 132

CE 3447 2999 459 464 1042 1033 265 363 770 859 117 90

DF 7614 7161 891 841 2040 2126 660 689 1409 1476 130 78

ES 2071 1834 128 144 504 547 115 143 379 436 33 22

GO 2695 2438 287 334 651 784 216 271 587 713 43 47

MA 2141 1675 350 329 892 780 189 178 544 488 41 23

MG 6627 5771 691 721 1876 1726 478 530 1580 1570 129 100

MS 2134 1756 163 166 299 339 84 106 239 303 27 23

MT 1329 1249 155 196 269 325 57 82 191 234 31 10

PA 2057 1818 196 252 208 238 133 139 338 365 38 28

PB 2738 2430 281 288 719 737 180 198 610 623 63 42

PE 5225 3934 538 544 1512 1298 395 355 1296 1160 127 110

PI 1984 1767 191 260 541 617 86 168 355 394 41 38

PR 7107 6124 568 509 1810 1893 504 638 1402 1559 216 158

RJ 7303 5526 1023 815 2324 1593 722 649 2107 1647 173 115

RN 1986 1829 208 219 641 694 170 187 414 481 59 49

RO 492 457 41 67 52 105 5 22 33 47 3 1

RR 358 380 28 37 20 35 11 12 22 33 2 3

RS 6908 6084 616 588 1933 1951 417 504 1501 1493 146 123

SC 3834 3468 332 310 1450 1491 332 451 1076 1173 129 126

SE 1985 1820 190 210 624 662 153 166 428 523 60 35

SP 16531 14484 1938 1844 4434 4319 1374 1504 3274 3537 427 278

TO 546 547 6 12 28 54 13 19 34 56 5 4

TOTAL97.862 84.351 10.199 10.056 26.134 25.524 7.152 8.047 20.504 21.094 2.248 1.671

182.213 20.255 51.658 15.199 41.598 3.919

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2016)

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27

A Diabetes Mellitus (DM) é um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em

comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação e/ou na secreção de insulina. Trata-se de uma

condição crônica implicada no desenvolvimento de aterosclerose (capaz de levar a complicações

macrovasculares e aumento na mortalidade), no risco de acidente vascular cerebral (AVC), doença

arterial periférica (DAP) e risco de amputação de extremidades. Dentre as chamadas microvasculares,

há o risco de perda visual e cegueira por retinopatia, sintomas neurológicos por neuropatia e

insuficiência renal e necessidade de diálise pela nefropatia diabética. São descritas ainda complicações

metabólicas (hipoglicemia; estado hiperglicêmico hiperosmolar; cetoacidose metabólica); infecciosas

(mucormicose, otite externa maligna, fasceíte necrotizante, foliculite, furunculose, pneumonia

estreptocócica, candidíase oral e esofágica, ITU); dermatológicas; disfunção erétil; musculoesqueléticas;

e outras (depressão, limitação da mobilidade, maior risco de declínio cognitivo, risco de incontinência

urinária em mulheres). A manutenção de níveis elevados de glicemia de jejum e hemoglobina glicada

(HbA1c) é associada ao aumento na mortalidade geral e por condições cardiovasculares.

A prevalência da Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) está aumentando de forma exponencial, adquirindo

características epidêmicas em vários países, particularmente nos países em desenvolvimento.

Em 2012, a OMS estimava a prevalência média de diabetes no mundo em 10% da população, embora

em algumas regiões, como as ilhas do Pacífico, esse valor pudesse chegar a 33%. A International

Diabetes Federation (IDF) estima o número total de portadores de diabetes em aproximadamente 6% da

população brasileira. Estudo multicêntrico de prevalência da diabetes encontrou a condição em 7,6%

da amostra de 21.847 indivíduos entre 30 e 69 anos, evidenciando também a influência da faixa etária.

No quadro 4, observa-se aumento no número de casos de DM entre os cadastrados na ESF no ano de

2016, comparado a 2015 (de 14.608 para 15.199). Há incremento em ambos os sexos: crescimento

de 4,2% para o sexo masculino e de 3,8% para mulheres (4,0% no total). A prevalência geral da

população cadastrada na ESF é de 8,34%.

5.1. DIABETES MELLITUS

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Quadro 4: Evolução da população diabética na Estratégia Saúde da Família por UF 2015/16

DIABETES MELLITUS POPULAÇÃO ESF

UF

2015 2016 Δ % 2016/15

RANK

ING

2016

PREV

ALÊN

CIA

2016

F M TOTAL F M TOTAL %F %M %T

AC 5 7 12 4 8 12 -20,0% 14,3% 0,0% 0,08%1,13%

AL 127 150 277 133 153 286 4,7% 2,0% 3,2% 1,88%7,42%

AM 49 49 98 59 51 110 20,4% 4,1% 12,2% 0,72%9,49%

AP 7 18 25 8 19 27 14,3% 5,6% 8,0% 0,18%3,60%

BA 387 437 824 389 442 831 0,5% 1,1% 0,8% 5,47%6,53%

CE 260 341 601 265 363 628 1,9% 6,5% 4,5% 4,13%9,74%

DF 611 613 1.224 660 689 1.349 8,0% 12,4% 10,2% 8,88%9,13%

ES 107 136 243 115 143 258 7,5% 5,1% 6,2% 1,70%6,61%

GO 218 271 489 216 271 487 -0,9% 0,0% -0,4% 3,20%9,49%

MA 195 189 384 189 178 367 -3,1% -5,8% -4,4% 2,41%9,62%

MG 455 518 973 478 530 1.008 5,1% 2,3% 3,6% 6,63%8,13%

MS 76 101 177 84 106 190 10,5% 5,0% 7,3% 1,25%4,88%

MT 55 75 130 57 82 139 3,6% 9,3% 6,9% 0,91%5,39%

PA 126 133 259 133 139 272 5,6% 4,5% 5,0% 1,79%7,02%

PB 181 191 372 180 198 378 -0,6% 3,7% 1,6% 2,49%7,31%

PE 385 351 736 395 355 750 2,6% 1,1% 1,9% 4,93%8,19%

PI 74 149 223 86 168 254 16,2% 12,8% 13,9% 1,67%6,77%

PR 459 579 1.038 504 638 1.142 9,8% 10,2% 10,0% 7,51%8,63%

RJ 712 621 1.333 722 649 1.371 1,4% 4,5% 2,9% 9,02%10,69%

RN 168 184 352 170 187 357 1,2% 1,6% 1,4% 2,35%9,36%

RO 7 24 31 5 22 27 -28,6% -8,3% -12,9% 0,18%2,85%

RR 9 10 19 11 12 23 22,2% 20,0% 21,1% 0,15%3,12%

RS 398 496 894 417 504 921 4,8% 1,6% 3,0% 6,06%7,09%

SC 323 450 773 332 451 783 2,8% 0,2% 1,3% 5,15%10,72%

SE 152 165 317 153 166 319 0,7% 0,6% 0,6% 2,10%8,38%

SP 1.328 1.444 2.772 1.374 1.504 2.878 3,5% 4,2% 3,8% 18,94%9,28%

TO 15 17 32 13 19 32 -13,3% 11,8% 0,0% 0,21%2,93%

TOTAL 6.889 7.719 14.608 7.152 8.047 15.199 3,8% 4,2% 4,0% 100,00% 8,34%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2015/2016)

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O quadro 5 traz a distribuição da população adulta (≥18 anos) cadastrada com diagnóstico de DM,

por faixa etária, nos anos de 2015 e 2016, em comparação com dados da população brasileira do

mesmo período, derivados do VIGITEL (Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas

por Inquérito Telefônico), do Ministério da saúde (MS). A prevalência geral de DM na população adulta

CASSI/ESF é maior do que a da população brasileira. Esse fenômeno pode ser atribuído à concentração

de população mais envelhecida, na qual a prevalência de diabetes é mais elevada, o que pressiona a

taxa para cima.

Gráfico 8: Diabéticos CASSI/ESF por faixa etária e sexo em 2016

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2016) – Quantidade é a distribuição de casos por faixa etária

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30

Considerando sua morbidade, seu curso crônico, o risco de mortalidade e os recursos necessários

para seu tratamento e, principalmente, de suas complicações, o DM2 é considerado uma séria ameaça

à saúde pública com potencial de impacto econômico significativo nos sistemas de Saúde. Além dos

custos diretos com a assistência e em relação às complicações da doença, há os custos indiretos,

com a queda na produtividade e os custos intangíveis associados a fatores como dor, ansiedade e

perda de qualidade de vida.

Quadro 5: Prevalência de Diabetes Mellitus no Brasil e CASSI/ESF por Faixa Etária de adultos

FAIXA ETÁRIACASSI ESF BRASIL

2015 2016 2015 2016

Faixa - 18 – 24 0,5% 0,5% 0,9% 0,9%

Faixa - 25 – 290,6% 0,7% 1,4% 2,0%

Faixa – 30 - 34

Faixa - 35 – 391,8% 1,8% 5,0% 5,2%

Faixa - 40 – 44

Faixa - 45 – 495,7% 5,8% 9,2% 11,0%

Faixa - 50 – 54

Faixa - 55 – 5913,5% 13,7% 15,8% 19,6%

Faixa - 60 – 64

Faixa - 65 – 69

23,3% 24,0% 22,6% 27,2%Faixa - 70 – 74

Faixa - 75 – 79

Acima de 80

PREVALÊNCIA (> 18 anos) 9,0% 9,4% 7,4% 8,9%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2015/2016);Fonte: MS/SVS/CGDANT - VIGITEL: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (2015 e 2016).

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por elevação

sustentada dos níveis da pressão arterial (PA), cuja ocorrência tem relação direta com a idade (chega a

ser detectada em até 60% dos indivíduos com mais de 65 anos e 75% daqueles acima de 70 anos). Sua

prevalência vem crescendo com o aumento da longevidade e da ocorrência de fatores contribuintes,

como obesidade, sedentarismo e dieta pouco saudável.

A hipertensão é considerada um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças

cardiovasculares. Está relacionada ao risco de condições como: doença arterial coronariana (DAC);

insuficiência cardíaca (IC); doença renal crônica (DRC); AVC isquêmico; hemorragia intracerebral;

ataque isquêmico transitório (AIT); doença arterial periférica (DAP); regurgitação aórtica; flutter atrial

e declínio cognitivo leve.

De acordo com as evidências disponíveis, o tratamento da HAS, com o intuito de alcançar metas de

controle adequado dos níveis pressóricos, reduz o risco de mortalidade e de complicações associadas

a doença. Entretanto, considerando a elevada prevalência da HAS, sua crescente frequência com o

avançar da idade, seu impacto na morbimortalidade da população e a possibilidade de evitar progressão

para HAS e/ou reduzir níveis pressóricos de indivíduos susceptíveis, destaca-se também a importância

de adotar medidas capazes de melhorar a qualidade de vida e a condição de saúde da população

assistida, tais como:

5.2. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Estratégias de promoção

de saúde

Rastreamentode condições de

risco para o surgimento de

hipertensão

Detecção

precoce de indivíduos com elevação da PA

em estágios precoces

Prevenção de complicações em indivíduos

com HASestabelecida.

Na população ESF, os critérios para definição de Hipertensão Arterial seguem os propostos no Protocolo

de Condutas em Hipertensão Arterial na Atenção Primária, compatíveis com a classificação adotada

no sétimo reporte do Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of

High Blood Pressure desde 2003 (7JCN).

O gráfico 9 representa a distribuição de hipertensos na população cadastrada. No ano de 2016,

comparado a 2015, observa-se elevação na prevalência de HAS entre os cadastrados na ESF (de 40.739

para 41.598), com aumento percentual de 2,1% na população hipertensa (2,7% para o sexo masculino e

de 1,5% para mulheres). A prevalência da população cadastrada na ESF é de 22,83% (quadro 6).

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Quadro 6: Evolução da população hipertensa na Estratégia Saúde da Família por UF 2015/16

HIPERTENSAO POPULAÇÃO ESF

UF

2015 2016 % - 2016/15

RA

NK

IN

G 20

16

PREV

ALÊN

CIA

2016

F M TOTAL F M TOTAL %F %M %T

AC 23 34 57 24 33 57

4,3% -2,9% 0,0% 0,14% 5,36%

AL 374 374 748 389 385 774

4,0% 2,9% 3,5% 1,86% 20,09%

AM 131 128 259 133 138 271

1,5% 7,8% 4,6% 0,65% 23,38%

AP 25 62 87 27 62 89

8,0% 0,0% 2,3% 0,21% 11,88%

BA 1.359 1.318 2.677 1.342 1.306 2.648

-1,3% -0,9% -1,1% 6,37% 20,81%

CE 759 856 1.615 770 859 1.629

1,4% 0,4% 0,9% 3,92% 25,27%

DF 1.336 1.364 2.700 1.409 1.476 2.885

5,5% 8,2% 6,9% 6,94% 19,53%

ES 377 420 797 379 436 815

0,5% 3,8% 2,3% 1,96% 20,87%

GO 589 716 1.305 587 713 1.300

-0,3% -0,4% -0,4% 3,13% 25,33%

MA 563 477 1.040 544 488 1.032

-3,4% 2,3% -0,8% 2,48% 27,04%

MG 1.547 1.520 3.067 1.580 1.570 3.150

2,1% 3,3% 2,7% 7,57% 25,41%

MS 235 296 531 239 303 542

1,7% 2,4% 2,1% 1,30% 13,93%

MT 181 229 410 191 234 425

5,5% 2,2% 3,7% 1,02% 16,49%

PA 342 360 702 338 365 703

-1,2% 1,4% 0,1% 1,69% 18,14%

PB 628 600 1.228 610 623 1.233

-2,9% 3,8% 0,4% 2,96% 23,86%

PE 1.261 1.101 2.362 1.296 1.160 2.456

2,8% 5,4% 4,0% 5,90% 26,82%

PI 346 379 725 355 394 749

2,6% 4,0% 3,3% 1,80% 19,97%

PR 1.329 1.467 2.796 1.402 1.559 2.961

5,5% 6,3% 5,9% 7,12% 22,38%

RJ 2.081 1.615 3.696 2.107 1.647 3.754

1,2% 2,0% 1,6% 9,02% 29,26%

RN 426 482 908 414 481 895

-2,8% -0,2% -1,4% 2,15% 23,46%

RO 36 49 85 33 47 80

-8,3% -4,1% -5,9% 0,19% 8,43%

RR 25 29 54 22 33 55

-12,0% 13,8% 1,9% 0,13% 7,45%

RS 1.484 1.474 2.958 1.501 1.493 2.994

1,1% 1,3% 1,2% 7,20% 23,04%

SC 1.064 1.184 2.248 1.076 1.173 2.249

1,1% -0,9% 0,0% 5,41% 30,80%

SE 429 516 945 428 523 951

-0,2% 1,4% 0,6% 2,29% 24,99%

SP 3.215 3.446 6.661 3.274 3.537 6.811

1,8% 2,6% 2,3% 16,37% 21,96%

TO 27 51 78 34 56 90

25,9% 9,8% 15,4% 0,22% 8,23%

TOTAL 20.192 20.547 40.739 20.504 21.094 41.598 1,5% 2,7% 2,1% 100,00% 22,83%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2015/2016)

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33

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan Americana de Saúde

(OPAS), estima-se que cerca de 30% da população geral com mais de 40 anos possa ter a pressão

arterial elevada. Estudo realizado em países em desenvolvimento observou prevalência de 40,8%. No

Brasil, a prevalência em estudos transversais de subpopulações variou de 25,2 a 30,1%. Dados do

VIGITEL (2017) estimam a prevalência de HAS em 25,7% e confirmam o incremento com o avançar

da idade (quadro 7).

Gráfico 9: Hipertensos CASSI/ESF por faixa etária e sexo em 2016

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2016) – Quantidade é a distribuição de casos por faixa etária

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34

Quadro 7: Prevalência de Hipertensão Arterial no Brasil e CASSI/ESF por Faixa Etária de adultos

FAIXA ETÁRIACASSI ESF BRASIL

2015 2016 2015 2016

Faixa - 18 – 24 0,5% 0,4% 4,4% 4,0%

Faixa - 25 – 292,2% 2,2% 10,1% 9,6%

Faixa - 30 – 34

Faixa - 35 – 397,4% 7,2% 18,9% 19,1%

Faixa - 40 – 44

Faixa - 45 – 4920,0% 20,1% 33,9% 34,1%

Faixa - 50 – 54

Faixa - 55 – 5937,1% 37,5% 47,0% 49,0%

Faixa - 60 – 64

Faixa - 65 – 69

60,7% 61,1% 59,6% 64,2%Faixa - 70 – 74

Faixa - 75 – 79

Acima de 80

PREVALÊNCIA (> 18 anos) 25,2% 25,8% 24,9% 25,7%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2015/2016)Fonte: MS/SVS/CGDANT - VIGITEL: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefô-nico (2015 e 2016).

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35

A Dislipidemia pode ser caracterizada por elevação nas concentrações séricas do colesterol total

(CT), triglicérides (TG), colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), apolipoproteína B

(apoB) ou lipoproteína (a); ou diminuição no colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) ou

apolipoproteína A-I.

O aumento exponencial do sedentarismo, associado a dietas com excesso gorduroso, tem contribuído

para o aumento na prevalência das dislipidemias, cuja relação com aterosclerose já está bem

estabelecida. O aumento no LDL-C é importante fator de risco para doença arterial coronariana (DAC).

A prevalência de dislipidemia nos Estados Unidos varia de acordo com a molécula elevada; cerca de

33% de hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia de 35% (auto-referida).

Estudo de amostra da população brasileira (estado de São Paulo) observou-se elevada prevalência de

dislipidemia (59,74%, sendo o HDL-colesterol baixo a dislipidemia mais prevalente). As prevalências

de dislipidemias de “alto risco”, caracterizadas por níveis séricos de colesterol total >=240mg/dl, ou

LDL-colesterol >=160mg/dl e de hipertrigliceridemia (>=250 mg/dl), foi de 20,3% em homens e

mulheres, em amostra representativa de população brasileira em cinco “áreas de estudo”.

Na população ESF, também se observou aumento de 50.201 para 51.658 indivíduos com diagnósticos

de dislipidemias registrados no PEP, de 2015 para 2016, como demonstrado no quadro 8; o incremento

percentual foi de 2,9% na população agravada (3,1% em mulheres e 2,7 em homens). O aumento na

população total cadastrada pode ter contribuído para o aumento na população portadora de dislipidemia,

além do aumento da prevalência decorrente das transições nutricional e epidemiológica.

5.3. DISLIPIDEMIA

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36

Quadro 8: Evolução da população dislipidêmica na Estratégia Saúde da Família por UF 2015/16

DISLIPIDEMIA POPULAÇÃO ESF

UF

2015 2016 % - 2016/15

RANK

ING

2016

PREV

ALÊN

CIA

2016

F M TOTAL F M TOTAL %F %M %T

AC 9 16 25 10 15 25 11,1% -6,3% 0,0% 0,05% 2,35%

AL 496 447 943 526 475 1.001 6,0% 6,3% 6,2% 1,94% 25,99%

AM 75 93 168 86 101 187 14,7% 8,6% 11,3% 0,36% 16,13%

AP 48 78 126 56 88 144 16,7% 12,8% 14,3% 0,28% 19,23%

BA 1.731 1.642 3.373 1.587 1.498 3.085 -8,3% -8,8% -8,5% 5,97% 24,24%

CE 1.002 1.006 2.008 1.042 1.033 2.075 4,0% 2,7% 3,3% 4,02% 32,19%

DF 1.845 1.876 3.721 2.040 2.126 4.166 10,6% 13,3% 12,0% 8,06% 28,20%

ES 496 542 1.038 504 547 1.051 1,6% 0,9% 1,3% 2,03% 26,91%

GO 718 859 1.577 651 784 1.435 -9,3% -8,7% -9,0% 2,78% 27,96%

MA 857 752 1.609 892 780 1.672 4,1% 3,7% 3,9% 3,24% 43,82%

MG 1.779 1.636 3.415 1.876 1.726 3.602 5,5% 5,5% 5,5% 6,97% 29,05%

MS 294 336 630 299 339 638 1,7% 0,9% 1,3% 1,24% 16,40%

MT 265 319 584 269 325 594 1,5% 1,9% 1,7% 1,15% 23,04%

PA 231 254 485 208 238 446 -10,0% -6,3% -8,0% 0,86% 11,51%

PB 727 737 1.464 719 737 1.456 -1,1% 0,0% -0,5% 2,82% 28,17%

PE 1.449 1.269 2.718 1.512 1.298 2.810 4,3% 2,3% 3,4% 5,44% 30,68%

PI 521 575 1.096 541 617 1.158 3,8% 7,3% 5,7% 2,24% 30,87%

PR 1.700 1.811 3.511 1.810 1.893 3.703 6,5% 4,5% 5,5% 7,17% 27,99%

RJ 2.190 1.531 3.721 2.324 1.593 3.917 6,1% 4,0% 5,3% 7,58% 30,53%

RN 661 717 1.378 641 694 1.335 -3,0% -3,2% -3,1% 2,58% 34,99%

RO 56 110 166 52 105 157 -7,1% -4,5% -5,4% 0,30% 16,54%

RR 20 36 56 20 35 55 0,0% -2,8% -1,8% 0,11% 7,45%

RS 1.908 1.923 3.831 1.933 1.951 3.884 1,3% 1,5% 1,4% 7,52% 29,90%

SC 1.441 1.526 2.967 1.450 1.491 2.941 0,6% -2,3% -0,9% 5,69% 40,28%

SE 593 641 1.234 624 662 1.286 5,2% 3,3% 4,2% 2,49% 33,80%

SP 4.215 4.067 8.282 4.434 4.319 8.753 5,2% 6,2% 5,7% 16,94% 28,22%

TO 28 47 75 28 54 82 0,0% 14,9% 9,3% 0,16% 7,50%

TOTAL 25.355 24.846 50.201 26.134 25.524 51.658 3,1% 2,7% 2,9% 100,00% 28,35%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI - (2015/2016)

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37

A prevalência da dislipidemia na população total cadastrada na ESF é de 28,35% e apresenta uma

diminuição a partir dos 75 anos como demonstrado no gráfico 10.

A prevalência da dislipidemia na população adulta cadastrada apresentou tendência à elevação de

acordo com a faixa etária, até 64 anos. Entretanto, a partir dos 65 anos, houve uma leve redução na

ocorrência de dislipidemia (Gráfico 10 e quadro 9).

Gráfico 10: Dislipidêmicos CASSI/ESF por faixa etária e sexo em 2016

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2016) – Quantidade é a distribuição de casos por faixa etária

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Quadro 9: Prevalência de Dislipidemia no Brasil e CASSI/ESF por Faixa Etária de adultos

FAIXA ETÁRIACASSI ESF BRASIL

2015 2016 2015 2016

Faixa - 18 – 24 2,9% 2,9% 7,3% 8,2%

Faixa - 25 – 295,5% 5,6% 11,5% 12,5%

Faixa - 30 – 34

Faixa - 35 – 3912,5% 12,3% 19,2% 18,0%

Faixa - 40 – 44

Faixa - 45 – 4933,0% 33,0% 27,2% 30,0%

Faixa - 50 – 54

Faixa - 55 – 5950,5% 51,8% 38,2% 41,0%

Faixa - 60 – 64

Faixa - 65 – 69

57,0% 58,9% 34,6% 40,9%Faixa - 70 – 74

Faixa - 75 – 79

Acima de 80

PREVALÊNCIA (> 18 anos) 30,8% 31,9% 20,8% 22,6%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2015/2016)Fonte: MS/SVS/CGDANT - VIGITEL: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Tele-fônico (2015 e 2016). E78.0 Hipercolesterolemia pura • E78.1 Hipertrigliceridemia pura • E78.2 Hiperlipidemia mista • E78.3 Hiperquilomicro-nemia • E78.4 Outras hiperlipidemias • E78.5 Hiperlipidemia não especificada • E78.6 Deficiências de lipoproteínas • E78.8 Outros distúrbios do metabolismo de lipoproteínas

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A Obesidade vem se tornando um grande desafio na assistência à saúde por se mostrar uma condição

grave, multifacetada e de genética complexa, considerada a forma mais comum de má-nutrição. Além

de estar relacionada ao aumento na mortalidade, a obesidade é capaz de levar a diversas complicações

tais como: doenças cardiovasculares (especialmente quando associada a aumento do diâmetro da

circunferência abdominal); maior risco de DM2 e alguns cânceres (útero, ovário, colo de útero, mama

na pós-menopausa, colorretal, rins, fígado, vias biliares, pâncreas, tireoide, leucemia); incapacidade

no trabalho; redução na sobrevida saudável após 70 anos; aumento de institucionalização no fim da

vida e limitação funcional, imobilidade e fragilidade em idosos.

A obesidade é considerada um dos agravos de maior impacto epidemiológico na atualidade. Estudos

populacionais têm demonstrado tendência de elevação na média do IMC desde os anos 80. Estimativas

para a prevalência mundial da obesidade adulta variam de 9,8% a 24% nos homens e de 13,8% a 27%

em mulheres. A frequência de crianças apresentando sobrepeso está aumentando em todo o mundo,

segundo estimativas da UNICEF (United Nations Children’s Fund – Fundo das Nações Unidas para a

Infância), da OMS e do Banco Mundial. Os dados mostraram aumento de 54% de sobrepeso desde

1990, com acometimento estimado de 7% (ou 43 milhões de crianças com peso acima de 2 desvios

padrão) em 2001. A obesidade na infância está relacionada à obesidade na vida adulta.

O método mais amplamente utilizado para determinar a obesidade é o índice de massa corporal (IMC),

definido pelo peso dividido pela altura ao quadrado (peso [em kg] /altura [em m]²). Na CASSI, são

adotados os critérios propostos pela OMS em 2000 para a classificação do peso de acordo com o IMC,

que estabelece associação com risco de comorbidades. De acordo com tais parâmetros, verificou-se

aumento de 1,6% na população adulta obesa cadastrada na ESF, comparando 2016 a 2015 (quadro 10).

A prevalência de obesidade nessa população, considerando CID registrado, foi de 11,12%. Em adultos,

o apurado para o Brasil em 2016 foi de 18,9% enquanto que para a CASSI ESF foi 12,4% (quadro 11).

5.4. OBESIDADE E SOBREPESO

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Quadro 10: Evolução da população obesa na Estratégia Saúde da Família por UF 2015/16

OBESIDADE POPULAÇÃO ESF

UF

2015 2016 % - 2016/15

RANK

ING

2015

PREV

ALÊN

CIA

2016

F M TOTAL F M TOTAL %F %M %T

AC 7 14 21 6 12 18 -14,3% -14,3% -14,3% 0,09% 1,69%

AL 184 185 369 188 209 397 2,2% 13,0% 7,6% 1,96% 10,31%

AM 34 48 82 34 52 86 0,0% 8,3% 4,9% 0,42% 7,42%

AP 51 54 105 60 62 122 17,6% 14,8% 16,2% 0,60% 16,29%

BA 741 666 1.407 631 571 1.202 -14,8% -14,3% -14,6% 5,93% 9,45%

CE 475 469 944 459 464 923 -3,4% -1,1% -2,2% 4,56% 14,32%

DF 832 758 1.590 891 841 1.732 7,1% 10,9% 8,9% 8,55% 11,72%

ES 130 135 265 128 144 272 -1,5% 6,7% 2,6% 1,34% 6,97%

GO 304 344 648 287 334 621 -5,6% -2,9% -4,2% 3,07% 12,10%

MA 353 314 667 350 329 679 -0,8% 4,8% 1,8% 3,35% 17,79%

MG 671 677 1.348 691 721 1.412 3,0% 6,5% 4,7% 6,97% 11,39%

MS 164 163 327 163 166 329 -0,6% 1,8% 0,6% 1,62% 8,46%

MT 163 198 361 155 196 351 -4,9% -1,0% -2,8% 1,73% 13,62%

PA 210 267 477 196 252 448 -6,7% -5,6% -6,1% 2,21% 11,56%

PB 290 292 582 281 288 569 -3,1% -1,4% -2,2% 2,81% 11,01%

PE 525 517 1.042 538 544 1.082 2,5% 5,2% 3,8% 5,34% 11,81%

PI 178 244 422 191 260 451 7,3% 6,6% 6,9% 2,23% 12,02%

PR 557 509 1.066 568 509 1.077 2,0% 0,0% 1,0% 5,32% 8,14%

RJ 998 774 1.772 1.023 815 1.838 2,5% 5,3% 3,7% 9,07% 14,33%

RN 224 222 446 208 219 427 -7,1% -1,4% -4,3% 2,11% 11,19%

RO 48 74 122 41 67 108 -14,6% -9,5% -11,5% 0,53% 11,38%

RR 28 39 67 28 37 65 0,0% -5,1% -3,0% 0,32% 8,81%

RS 636 599 1.235 616 588 1.204 -3,1% -1,8% -2,5% 5,94% 9,27%

SC 341 330 671 332 310 642 -2,6% -6,1% -4,3% 3,17% 8,79%

SE 190 214 404 190 210 400 0,0% -1,9% -1,0% 1,97% 10,51%

SP 1.756 1.715 3.471 1.938 1.844 3.782 10,4% 7,5% 9,0% 18,67% 12,19%

TO 7 11 18 6 12 18 -14,3% 9,1% 0,0% 0,09% 1,65%

TOTAL 10.097 9.832 19.929 10.199 10.056 20.255 1,0% 2,3% 1,6% 100,00% 11,12%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

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Gráfico 11: Obesos CASSI/ESF por faixa etária e sexo em 2016.

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2016) – Quantidade é a distribuição de casos por faixa etária

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42

A definição de comorbidades costuma alterar-se de acordo com a perspectiva, sendo comumente aceito

o entendimento de coexistência de outros agravos em relação a uma condição, ou condições em estudo.

Foi identificada, neste estudo, uma alta prevalência de condições associadas a maior risco cardiovascular

nos participantes cadastrados na ESF. A existência de combinações de morbidades e comorbidades, como

aspecto clínico, evidencia a importância do rastreio e diagnóstico de fatores de risco cardiovasculares,

auxiliando na avaliação de risco para eventos cardiovasculares e, consequentemente, na orientação

para uma abordagem terapêutica mais adequada para fazer frente a realidade diagnosticada, buscando

redução na ocorrência de eventos cardiovasculares futuros e oferecendo benefícios relevantes à saúde

dos participantes.

Na população ESF, um subgrupo de 68.689 pessoas apresenta algum tipo de condição crônica

cardiovascular. Essa quantidade representa 37,7% de toda a população cadastrada na estratégia.

Observando essa população de forma mais detalhada constata-se que quase metade dessa população,

com condição crônica relacionada ao risco cardiovascular, tem uma ou mais morbidade relacionada.

5.5. COMORBIDADES RELACIONADAS AO RISCO CARDIOVASCULAR

Quadro 11: Prevalência de Obesidade e Sobrepeso no Brasil e CASSI/ESF por Faixa Etária de adultos

FAIXA ETÁRIACASSI ESF - OBESIDADE BRASIL (2015) BRASIL (2016)

2015 2016 OBESIDADE SOBREPESO OBESIDADE SOBREPESO

Faixa - 18 – 24 4,1% 4,0% 8,3% 33,2% 8,5% 30,3%

Faixa - 25 – 2916,9% 7,5% 17,9% 49,6% 17,1% 50,3%

Faixa - 30 – 34

Faixa - 35 – 3917,0% 12,0% 23,6% 60,2% 22,5% 61,1%

Faixa - 40 – 44

Faixa - 45 – 4912,5% 15,3% 21,7% 62,4% 22,8% 62,4%

Faixa - 50 – 54

Faixa - 55 – 5924,4% 15,8% 22,7% 63,8% 22,9% 62,4%

Faixa - 60 – 64

Faixa - 65 – 69

8,7% 14,2% 19,4% 57,3% 20,3% 57,7%Faixa - 70 – 74

Faixa - 75 – 79

Acima de 80

PREVALÊNCIA (> 18 anos) 13,0% 12,4% 18,9% 53,9% 18,9% 53,8%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2015 e 2016)Fonte: MS/SVS/CGDANT - VIGITEL: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (2015 e 2016). Nota: Percentual* de indivíduos com excesso de peso (IMC ≥ 25 kg/m2) no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2016

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43

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2016) – Quantidade é a distribuição de casos por faixa etária

Gráfico 12: Número de casos de comorbidades cardiovasculares na população ESF em 2016

COMORBIDADES NOS PARTICIPANTES DA ESF NO ANO DE 2016

22.793 18.22912.468

8.2172.6842.4191.879

DISLIPIDÊMICOSHIPERTENSOS/DISLIPIDÊMICOSHIPERTENSOSDIABÉTICOS/HIPERTENSOS/DISLIPIDÊMICOSDIABÉTICOS/HIPERTENSOSDIABÉTICOS/DISLIPIDÊMICOSDIABÉTICOS

Gráfico 12: Número de casos de comorbidades cardiovasculares na população ESF em 2016

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2016)

No caso da Diabetes Mellitus, 12,4% tem apenas essa condição; ou seja, 87,6% dos diabéticos

possuem ao menos mais uma morbidade. Observou-se que 17,7% dos diabéticos são também

hipertensos; 15,9% são diabéticos e dislipidêmicos; e mais da metade dos diabéticos (54,1%)

apresentam hipertensão e dislipidemia associadas.

Entre os par ticipantes com Hiper tensão Ar terial Sistêmica, 70% têm uma ou mais condições

associadas: 6,5% apresentam diabetes como comorbidade; 43,8%, dislipidemia; e 19,8% são

também diabéticos e dislipidêmicos.

CORMOBIDADES NOS PARTICIPANTES DA ESF NO ANO DE 2016

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Quadro 12: Número de casos de comorbidades cardiovasculares na população CASSI/ESF por Faixa Etária

FAIXA ETÁRIADM + HAS + DIS DM + HAS DM + DIS HAS + DIS

FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO

Abaixo de 01 - - - - - - - -

Faixa - 01 – 04 - - - - - - - -

Faixa - 05 – 09 - - - - - - - -

Faixa - 10 – 14 - - - - 2 - 1 -

Faixa - 15 – 19 - - - - 3 - - 4

Faixa - 20 – 24 - - - 1 5 2 2 4

Faixa - 25 – 29 - 1 1 3 2 5 4 16

Faixa - 30 – 34 1 11 5 10 7 13 17 89

Faixa - 35 – 39 13 26 10 23 21 27 67 218

Faixa - 40 – 44 22 57 30 36 25 44 95 261

Faixa - 45 – 49 54 136 35 55 41 89 233 545

Faixa - 50 – 54 134 258 60 83 79 142 567 815

Faixa - 55 – 59 318 503 113 147 176 211 1.046 1.222

Faixa - 60 – 64 671 862 201 209 298 240 1.753 1.742

Faixa - 65 – 69 686 780 206 225 194 174 1.513 1.273

Faixa - 70 – 74 590 640 155 204 142 129 1.146 1.107

Faixa - 75 – 79 511 618 166 177 75 99 939 957

Acima de 80 754 571 315 214 101 73 1.615 978

Total por sexo 3.754 4.463 1.297 1.387 1.171 1.248 8.998 9.231

Total por Agravo 8.217 2.684 2.419 18.229

NOTA: DM: Diabetes Mellitus; HAS: Hipertensão Arterial Sistêmica; DIS: Dislipidemia.Fonte: CASSI/GS/DIS - SISTEMA OPERACIONAL CASSI - SOC - PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE (2016)

Por fim, os dislipidêmicos com comorbidades são 55,9% do total: 43,8% têm, também, hipertensão;

6,5% diabetes; e 19,8% têm as três morbidades.

É importante salientar que todas essas condições aumentam o risco de problemas cardíacos futuros

e, quando associadas, potencializam os riscos de complicações cardíacas e vasculares (como infarto

agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica),

agravos responsáveis por mais de um quarto dos óbitos, tanto na CASSI, quanto no Brasil; além do

prejuízo na saúde com perdas na funcionalidade e qualidade de vida, associam-se a relevante impacto

na utilização de serviços de saúde, pressão por incorporação tecnológica e custos crescentes para o

sistema de saúde.

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O câncer é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, sendo as

doenças metastáticas a principal causa de morte por câncer. Em 2012, havia cerca de 14 milhões

de novos casos e 8,2 milhões de mortes relacionadas com câncer. Dados da OMS estimam que nos

próximos 20 anos o número de casos novos aumentará em 70%. Entre os principais tipos de neoplasias

malignas que atingem as populações humanas estão: pulmão, estômago, fígado, cólon, e mama.

O quadro 13 retrata a população com diagnósticos de neoplasias malignas registrados nos anos de

2015 e 2016, distribuídos por UF e gênero no qual verifica-se um aumento no grupo com diagnóstico

de neoplasias malignas. O quadro 14 traz a distribuição das neoplasias de acordo com o sitio de

acometimento, na população em análise. Já o gráfico 13 evidencia o “rankeamento” das condições

mais comuns, responsável por quase 90% dos casos, entre as quais destaca-se a prevalência do

acometimento da mama, entre as mulheres, e próstata, entre os homens, mantendo alinhamento com

diversos estudos epidemiológicos.

Entretanto, ao contrário do achado referente a mama e próstata, não há participação expressiva do

câncer de colo de útero na população avaliada, o que não ocorre em outros estudos já realizados na

população brasileira. Considerando a tendência em aumento na prevalência do câncer, uma possível

interpretação para a ocorrência descrita seria uma menor taxa de detecção, ou mais provavelmente, o

direcionamento para outros pontos de atenção, ainda sem retorno a atenção primária.

5.6. NEOPLASIAS MALIGNAS

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Quadro 13: Evolução do número de participantes com neoplasias malignas na população da Estratégia Saúde da Família por UF 2015/16

UF

2015 2016 Δ % - 2016/15

RANK

ING

2016

PREV

ALÊN

CIA

2016

FEM

ININ

O

MAS

CULI

NO

TOTA

L

FEM

ININ

O

MAS

CULI

NO

TOTA

L

%F

%M

%T

AC - 1 1 - 1 1 0,0% 0,0% 0,0% 0,03% 0,09%

AL 36 26 62 36 26 62 0,0% 0,0% 0,0% 1,58% 1,61%

AM 10 5 15 11 6 17 10,0% 20,0% 13,3% 0,43% 1,47%

AP 4 4 8 7 3 10 75,0% -25,0% 25,0% 0,26% 1,34%

BA 162 140 302 154 132 286 -4,9% -5,7% -5,3% 7,30% 2,25%

CE 116 90 206 117 90 207 0,9% 0,0% 0,5% 5,28% 3,21%

DF 108 72 180 130 78 208 20,4% 8,3% 15,6% 5,31% 1,41%

ES 35 23 58 33 22 55 -5,7% -4,3% -5,2% 1,40% 1,41%

GO 55 44 99 43 47 90 -21,8% 6,8% -9,1% 2,30% 1,75%

MA 39 22 61 41 23 64 5,1% 4,5% 4,9% 1,63% 1,68%

MG 118 94 212 129 100 229 9,3% 6,4% 8,0% 5,84% 1,85%

MS 28 20 48 27 23 50 -3,6% 15,0% 4,2% 1,28% 1,29%

MT 21 9 30 31 10 41 47,6% 11,1% 36,7% 1,05% 1,59%

PA 37 22 59 38 28 66 2,7% 27,3% 11,9% 1,68% 1,70%

PB 63 40 103 63 42 105 0,0% 5,0% 1,9% 2,68% 2,03%

PE 108 103 211 127 110 237 17,6% 6,8% 12,3% 6,05% 2,59%

PI 41 31 72 41 38 79 0,0% 22,6% 9,7% 2,02% 2,11%

PR 185 147 332 216 158 374 16,8% 7,5% 12,7% 9,54% 2,83%

RJ 164 112 276 173 115 288 5,5% 2,7% 4,3% 7,35% 2,24%

RN 59 43 102 59 49 108 0,0% 14,0% 5,9% 2,76% 2,83%

RO 3 1 4 3 1 4 0,0% 0,0% 0,0% 0,10% 0,42%

RR 1 3 4 2 3 5 100,0% 0,0% 25,0% 0,13% 0,68%

RS 138 121 259 146 123 269 5,8% 1,7% 3,9% 6,86% 2,07%

SC 123 123 246 129 126 255 4,9% 2,4% 3,7% 6,51% 3,49%

SE 57 37 94 60 35 95 5,3% -5,4% 1,1% 2,42% 2,50%

SP 386 250 636 427 278 705 10,6% 11,2% 10,8% 17,99% 2,27%

TO 2 1 3 5 4 9 150,0% 300,0% 200,0% 0,23% 0,82%

TOTAL 2.099 1.584 3.683 2.248 1.671 3.919 7,1% 5,5% 6,4% 100,00% 2,15%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

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Quadro 14: Casos de neoplasias malignas na população da Estratégia Saúde da Família e prevalência no ano de 2016

GRUPOS NEOPLASIAS RANKING % NÚMERO CASOS

POPULAÇÃO ACOMETÍVEL PREVALÊNCIA

Neoplasias [tumores] malignas(os) da mama e Carcinoma in situ da mama 30,10% 1.384 97.862 1,41%

Neoplasia Maligna da Próstata 15,96% 734 84.351 0,87%

Outras(os) neoplasias [tumores] malignas(os) da pele 9,83% 452 182.213 0,25%

Neoplasias [tumores] malignas(os), declaradas ou presumidas como primárias, dos tecidos linfático, hematopoético e tecidos correlatos

6,44% 296 182.213 0,16%

Neoplasias malignas(os) colorretais e Neoplasia Maligna do Reto 5,26% 242 182.213 0,13%

Neoplasias malignas(os) dos órgãos digestivos exceto colorretal 5,26% 242 182.213 0,13%

Neoplasias [tumores] malignas(os) da tireóide e de outras glândulas endócrinas

4,63% 213 182.213 0,12%

Carcinoma in situ de outras localizações e das não especificadas 4,37% 201 182.213 0,11%

Neoplasias [tumores] malignas(os) do trato urinário 2,81% 129 182.213 0,07%

Neoplasias [tumores] malignas(os) de localizações mal definidas, secundárias e de localizações não especificadas

2,22% 102 182.213 0,06%

Neoplasias malignas(os) do aparelho respiratório e dos órgãos intratorácicos 2,11% 97 182.213 0,05%

Outras(os) neoplasias [tumores] malignas(os) 11,00% 506 -

-

4.598 182.213 2,52%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP CASSI (2016)Nota: O número de casos considerados neste quadro representa o total de diagnósticos notificados, podendo um paciente ter mais de um diagnóstico de neoplasia maligna. A quantidade é maior do que no quadro anterior (13), por trata apenas de número de pacientes.

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

Gráfico 13: Prevalência das principais neoplasias na população ESF em 2016 Gráfico 13: prevalência das principais neoplasias na população ESF em 2016

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

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Saúde mental e bem-estar são fundamentais para a nossa capacidade individual e coletiva para

pensar, para expressar sentimentos, interagir com os outros e ganhar a vida com qualidade.

Nesta base, pode-se considerar que a promoção, proteção e recuperação da saúde mental são

preocupações vitais de pessoas, comunidades e sociedades em todo o mundo.

Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais atingem cerca de

700 milhões de pessoas no mundo e contabilizam cerca de 14% da carga global de doenças.

Dentre eles a maioria de casos se refere aos transtornos mentais comuns. Dentre as categorias diagnosticadas,

os transtornos depressivos e transtornos de ansiedade são altamente prevalentes na população.

Relatório global lançado pela OMS aponta que o número de casos de depressão aumentou 18% entre

2005 e 2015: são 322 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria mulheres. No Brasil, a depressão

atinge 11,5 milhões de pessoas (5,8% da população), enquanto distúrbios relacionados à ansiedade

afetam mais de 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população)(OMS, 2001).

De acordo com a OMS, a depressão é a doença que mais contribui com a incapacidade no mundo, em

cerca de 7,5%. Ela é também a principal causa de mortes por suicídio, com cerca de 800 mil casos por ano.

Além da depressão, a entidade indica que, pelo mundo, 264 milhões de pessoas sofrem com transtornos

de ansiedade, uma média de 3,6%. O número representa uma alta de 15% em comparação a 2005.

Uma vez mais, o Brasil lidera na América Latina, com 9,3% da população com algum tipo de transtorno de

ansiedade. A taxa, porém, é três vezes superior à média mundial. Os índices brasileiros também superam de

uma forma substancial as taxas identificadas nos demais países da região. No Paraguai, a taxa é de 7,6%,

contra 6,5% no Chile e 6,4% no Uruguai.

No ano de 2015, estima-se que 788.000 pessoas morreram devido ao suicídio. Cerca de 1,5% de todas as

mortes no mundo, trazendo-o para o topo das 20 principais causas de morte em 2015 (OMS, 2017).

No Brasil entre 2000 e 2012 houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes, sendo mais de 30% em

jovens. E se estima que, até 2020, haverá um incremento de até 50% no número anual de mortes por suicídios.

O desafio é enorme. Uma em cada quatro pessoas no mundo sofrerá uma condição de saúde mental na

sua vida. Problemas de saúde mental são responsáveis por uma grande quantidade de mortalidade e

incapacidade, sendo responsável por 8,8% e 16,6% do total da carga de doença devido às condições de

saúde em países de baixa e média renda, respectivamente. A depressão será a segunda maior causa de

5.7. SAÚDE MENTAL

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incidência de doenças em países de renda média e a terceira maior em países de baixa renda até 2030.

A prevalência de transtornos mentais continua a aumentar, causando efeitos consideráveis sobre

a saúde das pessoas e consequências graves no campo socioeconômico no campo dos direitos

humanos em todos os países.

A cada ano, os baixos níveis de informação e a falta de acesso a tratamentos para depressão e ansiedade

levam a uma perda econômica global estimada em mais de um trilhão de dólares. O estigma associado

a esses transtornos mentais também permanece elevado.

Quadro 15: Quantidade de eventos de CID F (transtornos mentais e comportamentais) na população ESF

PARTICIPANTES CADASTRADOS NA ESF 182.213% CID F % ESF

NÚMERO DE EVENTOS DE CID F/POP ESF (DETECÇÃO) 24,23%

Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos 1.378 3,12% 0,76%

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa 1.724 3,90% 0,95%

Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes 1.371 3,11% 0,75%

Transtorno de humor 17.698 40,08% 9,71%

Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o stress e transtornos somatoformes 18.110 41,02% 9,94%

Síndromes comportamentais associadas a disfunções e a fatores físicos 1.624 3,68% 0,89%

Transtornos da personalidade e do comportamento do adulto 343 0,78% 0,19%

Transtorno do desenvolvimento psicológico 661 1,50% 0,36%

Transtorno do comportamento e transtornos emocionais que aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência

1.223 2,77% 0,67%

Transtorno mental não especificado 22 0,05% 0,01%

QUANTIDADE DE EVENTOS COM CID F REGISTRADOS NA ESF 44.154

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

Análise de dados da população cadastrada na ESF, correspondente a cerca de um quarto da população total

CASSI, revela a existência de 44.154 registros de CID do capítulo F (transtornos mentais e comportamentais),

referentes a transtornos mentais (quadro 15), com destaque para os transtornos do humor (nos quais se

classifica a depressão) e transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o stress e transtornos

somatoformes (nos quais se encontram os diagnósticos de estresse e ansiedade) (gráfico 14).

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Gráfico 14: Distribuição dos eventos com CID F (transtornos mentais e comportamentais) registrados na ESF

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

Quadro 16: Participantes cadastrados na ESF com algum episódio de CID F (transtornos mentais e comportamentais) por UF

UF2015 2016

ESF CID F 00 - 100 % ESF CID F 00 - 100 %

AC 1.044 29 2,78% 1.064 29 2,73%

AL 3.898 837 21,47% 3.852 882 22,90%

AM 1.129 65 5,76% 1.159 69 5,95%

AP 656 79 12,04% 749 91 12,15%

BA 12.827 2.435 18,98% 12.726 2.437 19,15%

CE 6.483 1.532 23,63% 6.446 1.664 25,81%

DF 13.928 2.230 16,01% 14.775 2.434 16,47%

ES 3.931 602 15,31% 3.905 625 16,01%

GO 5.323 1.295 24,33% 5.133 1.292 25,17%

MA 3.914 328 8,38% 3.816 412 10,80%

MG 12.360 2.654 21,47% 12.398 2.871 23,16%

MS 3.869 547 14,14% 3.890 550 14,14%

MT 2.607 393 15,07% 2.578 455 17,65%

PA 3.886 487 12,53% 3.875 461 11,90%

PB 5.158 726 14,08% 5.168 673 13,02%

PE 9.173 1.576 17,18% 9.159 1.753 19,14%

PI 3.702 282 7,62% 3.751 333 8,88%

PR 12.920 3.407 26,37% 13.231 3.714 28,07%

RJ 12.983 2.528 19,47% 12.829 2.606 20,31%

RN 3.851 565 14,67% 3.815 641 16,80%

RO 960 38 3,96% 949 36 3,79%

RR 718 29 4,04% 738 40 5,42%

RS 12.875 2.803 21,77% 12.992 2.945 22,67%

SC 7.740 1.975 25,52% 7.302 2.029 27,79%

SE 3.736 608 16,27% 3.805 635 16,69%

SP 30.857 4.576 14,83% 31.015 5.119 16,50%

TO 1.166 49 4,20% 1.093 50 4,57%

BRASIL 181.694 32.675 17,98% 182.213 34.846 19,12%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2015 e 2016)

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Na CASSI, 34.846 (19,12%) da população cadastrada na ESF apresenta registros de CID do capítulo F, ou seja,

apresenta algum episódio de Sofrimento Psíquico. Destes, 40,08% sofrem de Transtorno de humor e 41,02%

de Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o stress e transtornos somatoformes.

Gráfico 15: População ESF com algum transtorno mental por UF em 2016

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

Observa-se ocorrência de episódios de transtornos mentais em mais de um quarto das populações

ESF nas Unidades Paraná, Santa Catarina, Ceará e Goiás, bem acima da média nacional de 19,1%

(28,1%, 27,8%, 25,8% e 25,2%, respectivamente). Também apresentam prevalências mais elevadas

do que a média nacional as Unidades de Minas Gerais (23,2%), Alagoas (22,9%), Rio Grande do

Sul (22,7%), Rio de Janeiro (20,3%) e Bahia e Pernambuco refletiram exatamente a média nacional

(19,1%), como demonstrado no quadro 16 e gráfico 15.

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5353

Em 2016, 102.122 participantes do plano de Associados, ativos no Banco do Brasil, realizaram o Exame

Periódico de Saúde (EPS) na CASSI. Dentre eles, 21.207 (20,76%) estavam cadastrados na ESF. Já em

2015, a população cadastrada que se submeteu ao EPS foi de 21.382 participantes, 21,24% do total

de 100.673 avaliados. A população submetida ao EPS será denominada população EPS no presente

trabalho, dividida em dois grupos: população EPS ESF e população EPS não cadastrada.

A amostra EPS, por se tratar dos funcionários ativos do Banco do Brasil, tem pouca representatividade

na população mais jovem e na mais idosa. Por esse motivo, as faixas etárias que contém essas

populações foram retiradas deste estudo para não gerar distorções no resultado da análise.

Dados obtidos nos formulários do EPS permitem inferir algumas comparações entre as populações de

participantes cadastrados e participantes não cadastrados na ESF.

As informações descritas nos quadros 17, 18, 19, 20, 21, e 22 foram referidas pelo participante nos

EPS de 2015 e 2016.

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Quadro 17 - Distribuição dos participantes com registro de Hipertensão referida por situação na ESF e UF, entre 2015 e 2016 registrados no EPS.

UF

2015 2016

POPULAÇÃO EPS HIPERTENSÃO POPULAÇÃO EPS HIPERTENSÃO

ESF CASSI ESF % CASSI % ESF CASSI ESF % Todos %

AC 196 346 48 24,5% 66 19,1% 178 334 46 25,8% 63 18,9%

AL 399 844 62 15,5% 118 14,0% 392 835 58 14,8% 117 14,0%

AM 50 632 10 20,0% 69 10,9% 52 598 7 13,5% 56 9,4%

AP 10 255 1 10,0% 33 12,9% 11 260 - 0,0% 37 14,2%

BA 1.766 4.490 310 17,6% 564 12,6% 1.738 4.453 314 18,1% 593 13,3%

CE 568 2.368 90 15,8% 250 10,6% 605 2.392 100 16,5% 262 11,0%

DF 521 11.386 57 10,9% 1.035 9,1% 547 11.494 79 14,4% 1282 11,2%

ES 446 1.208 54 12,1% 103 8,5% 399 1.328 60 15,0% 143 10,8%

GO 855 2.457 140 16,4% 275 11,2% 785 2.508 121 15,4% 255 10,2%

MA 435 1.531 88 20,2% 179 11,7% 410 1.624 74 18,0% 174 10,7%

MG 1.328 9.355 206 15,5% 1.217 13,0% 1.300 9.582 217 16,7% 1.168 12,2%

MS 22 1.153 - 0,0% 126 10,9% 22 1.243 - 0,0% 126 10,1%

MT 499 1.547 68 13,6% 153 9,9% 447 1.638 43 9,6% 99 6,0%

PA 670 1.678 97 14,5% 167 10,0% 610 1.674 75 12,3% 174 10,4%

PB 738 1.255 109 14,8% 175 13,9% 747 1.278 102 13,7% 166 13,0%

PE 307 2.920 57 18,6% 546 18,7% 312 2.928 57 18,3% 478 16,3%

PI 362 1.093 65 18,0% 170 15,6% 327 1.082 52 15,9% 125 11,6%

PR 1.192 7.839 218 18,3% 877 11,2% 1.190 8.143 207 17,4% 881 10,8%

RJ 467 7.312 69 14,8% 1.150 15,7% 651 7.234 144 22,1% 1164 16,1%

RN 416 1.310 55 13,2% 169 12,9% 400 1.357 55 13,8% 146 10,8%

RO 229 665 23 10,0% 89 13,4% 229 671 29 12,7% 81 12,1%

RR 128 207 10 7,8% 13 6,3% 121 211 22 18,2% 30 14,2%

RS 1.098 5.306 165 15,0% 660 12,4% 1.007 5.358 142 14,1% 625 11,7%

SC 739 4.109 71 9,6% 370 9,0% 739 4.181 84 11,4% 444 10,6%

SE 329 616 66 20,1% 103 16,7% 299 625 56 18,7% 92 14,7%

SP 7.390 28.159 934 12,6% 3.419 12,1% 7.493 28.430 832 11,1% 3.032 10,7%

TO 222 632 25 11,3% 50 7,9% 196 661 29 14,8% 68 10,3%

BRASIL 21.382 100.673 3.098 14,5% 12.146 12,1% 21.207 102.122 3.005 14,2% 11.881 11,6% Fonte: CASSI – Exame Periódico de Saúde do Banco do Brasil – EPS 2015 e 2016 – PEP: Prontuário Eletrônico do Paciente (População ESF)

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Quadro 18: Prevalência de Hipertensão referida - CASSI/EPS e ESF por Faixa Etária de adultos

FAIXA ETÁRIA2015 2016

CASSI EPS CASSI ESF CASSI EPS CASSI ESF

Faixa - 25 – 293,5% 2,2% 3,4% 2,2%

Faixa - 30 – 34

Faixa - 35 – 398,7% 7,4% 8,4% 7,2%

Faixa - 40 – 44

Faixa - 45 – 4919,8% 20,0% 19,1% 20,1%

Faixa - 50 – 54

Faixa - 55 – 5931,5% 37,1% 29,5 % 37,5%

Faixa - 60 – 64

PREVALÊNCIA (> 25 < 65 anos) 11,9% 18,3% 11,6% 17,5%

Quadro 19 - Distribuição dos participantes com registro de Dislipidemia referida por situação na ESF e UF, entre 2015 e 2016 registrados no EPS.

UF

2015 2016

POPULAÇÃO EPS DISLIPIDEMIA POPULAÇÃO EPS DISLIPIDEMIA

ESF CASSI ESF % CASSI % ESF CASSI ESF % Todos %

AC 196 346 25 12,8% 34 9,8% 178 334 45 25,3% 61 18,3%

AL 399 844 101 25,3% 235 27,8% 392 835 96 24,5% 225 26,9%

AM 50 632 14 28,0% 75 11,9% 52 598 11 21,2% 76 12,7%

AP 10 255 1 10,0% 30 11,8% 11 260 1 9,1% 39 15,0%

BA 1.766 4.490 333 18,9% 599 13,3% 1.738 4.453 330 19,0% 631 14,2%

CE 568 2.368 96 16,9% 230 9,7% 605 2.392 93 15,4% 208 8,7%

DF 521 11.386 52 10,0% 699 6,1% 547 11.494 68 12,4% 1090 9,5%

ES 446 1.208 44 9,9% 96 7,9% 399 1.328 65 16,3% 118 8,9%

GO 855 2.457 221 25,8% 331 13,5% 785 2.508 181 23,1% 298 11,9%

MA 435 1.531 132 30,3% 198 12,9% 410 1.624 119 29,0% 187 11,5%

MG 1.328 9.355 264 19,9% 1.213 13,0% 1.300 9.582 270 20,8% 1.070 11,2%

MS 22 1.153 - 0,0% 126 10,9% 22 1.243 0 0,0% 100 8,0%

MT 499 1.547 47 9,4% 111 7,2% 447 1.638 33 7,4% 83 5,1%

PA 670 1.678 206 30,7% 264 15,7% 610 1.674 148 24,3% 243 14,5%

PB 738 1.255 131 17,8% 189 15,1% 747 1.278 107 14,3% 132 10,3%

PE 307 2.920 86 28,0% 617 21,1% 312 2.928 85 27,2% 566 19,3%

PI 362 1.093 97 26,8% 180 16,5% 327 1.082 91 27,8% 133 12,3%

PR 1.192 7.839 286 24,0% 903 11,5% 1.190 8.143 237 19,9% 758 9,3%

RJ 467 7.312 72 15,4% 725 9,9% 651 7.234 124 19,0% 715 9,9%

RN 416 1.310 118 28,4% 255 19,5% 400 1.357 102 25,5% 219 16,1%

RO 229 665 30 13,1% 78 11,7% 229 671 27 11,8% 58 8,6%

RR 128 207 4 3,1% 5 2,4% 121 211 19 15,7% 33 15,6%

RS 1.098 5.306 241 21,9% 690 13,0% 1.007 5.358 228 22,6% 617 11,5%

SC 739 4.109 107 14,5% 335 8,2% 739 4.181 114 15,4% 356 8,5%

SE 329 616 135 41,0% 221 35,9% 299 625 112 37,5% 174 27,8%

SP 7.390 28.159 889 12,0% 2.814 10,0% 7.493 28.430 816 10,9% 2.604 9,2%

TO 222 632 15 6,8% 35 5,5% 196 661 40 20,4% 94 14,2%

BRASIL 21.382 100.673 3.747 17,5% 11.288 11,2% 21.207 102.122 3.562 16,8% 10.888 10,7% Fonte: CASSI – Exame Periódico de Saúde do Banco do Brasil – EPS 2015 e 2016– PEP: Prontuário Eletrônico do Paciente (População ESF)

Fonte: CASSI – Exame Periódico de Saúde do Banco do Brasil – EPS 2015 e 2016 – PEP: Prontuário Eletrônico do Paciente (População ESF)

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Quadro 20: Prevalência de Dislipidemia referida - CASSI/EPS ESF por Faixa Etária de adultos

FAIXA ETÁRIA2015 2016

CASSI EPS CASSI ESF CASSI EPS CASSI ESF

Faixa - 25 – 292,7% 5,5% 2,5% 5,6%

Faixa - 30 – 34

Faixa - 35 – 397,9% 12,5% 7,5% 12,3%

Faixa - 40 – 44

Faixa - 45 – 4919,9% 33,0% 19,4% 33,0%

Faixa - 50 – 54

Faixa - 55 – 5927,9% 50,5% 25,2% 51,8%

Faixa - 60 – 64

PREVALÊNCIA (> 25 < 65 anos) 11,1% 27,6% 10,7% 26,5%

Quadro 21 - Distribuição dos participantes com registro de Obesidade referida por situação na ESF e UF, entre 2015 e 2016 registrados no EPS.

UF

2015 2016

POPULAÇÃO EPS OBESIDADE POPULAÇÃO EPS OBESIDADE

ESF CASSI ESF % CASSI % ESF CASSI ESF % CASSI %

AC 196 346 45 23,0% 60 17,3% 178 334 27 15,2% 37 11,1%

AL 399 844 72 18,0% 161 19,1% 392 835 74 18,9% 174 20,8%

AM 50 632 16 32,0% 124 19,6% 52 598 19 36,5% 119 19,9%

AP 10 255 2 20,0% 30 11,8% 11 260 1 9,1% 46 17,7%

BA 1.766 4.490 196 11,1% 401 8,9% 1.738 4.453 231 13,3% 471 10,6%

CE 568 2.368 72 12,7% 220 9,3% 605 2.392 56 9,3% 218 9,1%

DF 521 11.386 35 6,7% 520 4,6% 547 11.494 52 9,5% 836 7,3%

ES 446 1.208 29 6,5% 77 6,4% 399 1.328 71 17,8% 144 10,8%

GO 855 2.457 134 15,7% 297 12,1% 785 2.508 147 18,7% 341 13,6%

MA 435 1.531 93 21,4% 203 13,3% 410 1.624 101 24,6% 216 13,3%

MG 1.328 9.355 195 14,7% 1.000 10,7% 1.300 9.582 199 15,3% 911 9,5%

MS 22 1.153 2 9,1% 120 10,4% 22 1.243 2 9,1% 119 9,6%

MT 499 1.547 81 16,2% 185 12,0% 447 1.638 41 9,2% 129 7,9%

PA 670 1.678 150 22,4% 214 12,8% 610 1.674 118 19,3% 226 13,5%

PB 738 1.255 110 14,9% 190 15,1% 747 1.278 92 12,3% 181 14,2%

PE 307 2.920 56 18,2% 390 13,4% 312 2.928 54 17,3% 407 13,9%

PI 362 1.093 45 12,4% 86 7,9% 327 1.082 45 13,8% 70 6,5%

PR 1.192 7.839 240 20,1% 926 11,8% 1.190 8.143 238 20,0% 925 11,4%

RJ 467 7.312 75 16,1% 982 13,4% 651 7.234 171 26,3% 1.105 15,3%

RN 416 1.310 62 14,9% 233 17,8% 400 1.357 77 19,3% 224 16,5%

RO 229 665 21 9,2% 42 6,3% 229 671 17 7,4% 30 4,5%

RR 128 207 8 6,3% 13 6,3% 121 211 10 8,3% 19 9,0%

RS 1.098 5.306 129 11,7% 508 9,6% 1.007 5.358 135 13,4% 695 13,0%

SC 739 4.109 72 9,7% 359 8,7% 739 4.181 63 8,5% 298 7,1%

SE 329 616 61 18,5% 119 19,3% 299 625 46 15,4% 96 15,4%

SP 7.390 28.159 957 12,9% 2.791 9,9% 7.493 28.430 911 12,2% 2.691 9,5%

TO 222 632 0,0% 15 2,4% 196 661 13 6,6% 54 8,2%

BRASIL 21.382 100.673 2.958 13,8% 10.266 10,2% 21.207 102.122 3.011 14,2% 10.782 10,6%

Fonte: CASSI – Exame Periódico de Saúde do Banco do Brasil – EPS 2015 e 2016

Fonte: CASSI – Exame Periódico de Saúde do Banco do Brasil – EPS 2015 e 2016 – PEP: Prontuário Eletrônico do Paciente (População ESF)

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Houve uma redução nos diagnósticos referidos de hipertensão em 2016, em relação a 2015, da

população CASSI (25 a 64 anos) que realizou o EPS (de 11,9% para 11,6%). A população EPS ESF

apresentava 17,5% de hipertensos, observando-se leve redução em relação ao período anterior. Dentre

os portadores de dislipidemia, a concentração é mais expressiva na população EPS ESF (26,5%) do

que no grupo não cadastrado (10,7%). A frequência dos agravos tende a aumentar com o avançar

das faixas etárias. Entretanto, em relação a obesidade, sua prevalência parte de índices mais elevados

que a dislipidemia e hipertensão já nas idades mais precoces da população estudada. No período em

análise, 12,8% da população EPS ESF apresentava obesidade, configurando uma queda em relação ao

período anterior, de 17,2%. Já a população ESF não cadastrada saiu de 10,1% em 2015 para 10,6%

em 2016.

Pode-se observar que a população ESF é proporcionalmente mais agravada quando comparada à

população não cadastrada, especialmente no que concerne as condições crônicas e que determinam

risco para doenças cardiovasculares. As informações referentes aos casos de diabetes não constam

de forma discriminada no formulário do EPS (tópico de condições auto-referidas), motivo pelo qual

não figuram nos quadros acima.

Quadro 22: Prevalência de Obesidade referida CASSI/EPS por Faixa Etária de adultos

FAIXA ETÁRIA2015 2016

CASSI EPS CASSI ESF CASSI EPS CASSI ESF

Faixa - 25 – 297,5% 16,9% 7,9% 7,5%

Faixa - 30 – 34

Faixa - 35 – 3910,9% 17,0% 11,1% 12,0%

Faixa - 40 – 44

Faixa - 45 – 4911,7% 12,5% 12,5% 15,3%

Faixa - 50 – 54

Faixa - 55 – 5913,0% 24,4% 12,5% 15,8%

Faixa - 60 – 64

PREVALÊNCIA (> 25 < 65 anos) 10,1% 17,2% 10,6% 12,8%

Fonte: CASSI – Exame Periódico de Saúde do Banco do Brasil – EPS 2015 e 2016 – PEP: Prontuário Eletrônico do Paciente (População ESF)

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O Programa de Assistência Farmacêutica da CASSI (PAF), tem como objetivo, contribuir para o controle

das condições crônicas de seus participantes, por meio do acesso facilitado aos medicamentos e

materiais necessários ao seu cuidado.

O Programa é um benefício destinado aos participantes do Plano Associados portadores de condições

crônicas e que utilizam medicamentos de uso contínuo, de acordo com critérios de agravos e

medicamentos previamente estabelecidos. Para participantes do CASSI Família e Funci CASSI, o PAF

subsidia exclusivamente medicamentos antineoplásicos de uso oral domiciliar cuja incorporação havia

ocorrido mediante trâmites prévios ao estabelecimento de cobertura pelo Rol de Procedimentos da

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para os casos previstos no Rol, não há enquadramento

no programa de benefícios, mas sim nos eventos correspondentes da Tabela Geral de Auxílios (TGA),

em conformidade com a tabela Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS).

No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em especial as doenças cardiovasculares,

são um grande desafio para o sistema de saúde da CASSI, por corresponderem à primeira causa de

mortalidade e parte expressiva de hospitalizações.

A seguir, as tabelas 1, 2 e 3 trazem dados relacionados ao Programa de Assistência Farmacêutica – PAF.

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Tabela 1 - Distribuição da quantidade de registros de CID, para os participantes ativos na ESF em 31/12/2016, com autorizações no PAF em 2016, em todo o Brasil.

CID Qtd de registros de CID. % sobre o total

I10.X - Hipertensão essencial (primária) 16.898 17,6%

E78.9 - Distúrbio não especificado do metabolismo de lipoproteínas 9.396 9,8%

E11.9 - Diabetes mellitus não-insulino-dependente - sem complicações 5.046 5,3%

E03.9 - Hipotireoidismo não especificado 4.669 4,9%

E78.2 - Hiperlipidemia mista 3.573 3,7%

K21.9 - Doença de refluxo gastroesofágico sem esofagite 3.366 3,5%

F32.9 - Episódio depressivo não especificado 2.930 3,1%

E78.0 - Hipercolesterolemia pura 2.282 2,4%

M81.9 - Osteoporose não especificada 2.177 2,3%

E78.5 - Hiperlipidemia não especificada 2.121 2,2%

N40.X - Hiperplasia da próstata 2.039 2,1%

K21.0 - Doença de refluxo gastroesofágico com esofagite 1.969 2,1%

I25.9 - Doença isquêmica crônica do coração não especificada 1.647 1,7%

M19.9 - Artrose não especificada 1.610 1,7%

H40.9 - Glaucoma não especificado 1.353 1,4%

F41.9 - Transtorno ansioso não especificado 1.255 1,3%

I49.9 - Arritmia cardíaca não especificada 1.083 1,1%

E14.9 - Diabetes mellitus não especificado - sem complicações 1.004 1,0%

Outros 31.401 32,8%

Total Geral 95.819 100,0% Fonte: CASSI / SOC / PEP, 2016.

Tabela 2 - Distribuição da quantidade de registros de CID categorizados, para os participantes ativos na ESF em 31/12/2016, com data de autorização do PAF em 2016, em todo o Brasil.

CID por categoria Qtd de registros de CID % sobre o total

E78 - Dislipidemia 18.353 19,2%

I10-I15 - Hipertensão 17.124 17,9%

E10-E14, H35.0, H36.0 E N08.3 - Diabetes mellitus 8.330 8,7%

K20-K31* - Doenças do esôfago, do estômago e do duodeno 7.407 7,7%

F30-F39 - Transtorno de humor 7.027 7,3%

E00-E07* - Transtornos da glândula tireóide 5.063 5,3%

M00-M25* - Artropatias 4.265 4,5%

F40-F49 - Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o stress e transtornos somatoformes 3.642 3,8%

I20-I25* - Doenças isquêmicas do coração 3.065 3,2%

M80-M94* - Osteopatias e condropatias 3.010 3,1%

N40-N51* - Doenças dos órgãos genitais masculinos 2.070 2,2%

I30-I52* - Outras formas de doença do coração 1.733 1,8%

J40-J47* - Doenças crônicas das vias aéreas inferiores 1.584 1,7%

H40-H42* - Glaucoma 1.553 1,6%

Z70-Z76* - Pessoas em contato com os serviços de saúde em outras circunstâncias 1.094 1,1%

G40-G47* - Transtornos episódicos e paroxísticos 890 0,9%

E70-E77 E E79-E90* - Distúrbios metabólicos 852 0,9%

I70-I79* - Doenças das artérias, das arteríolas e dos capilares 761 0,8%

G30-G32* - Outras doenças degenerativas do sistema nervoso 698 0,7%

C50-C50.9 - Neoplasias [tumores] malignas(os) da mama 630 0,7%

Demais 6.663 7,0%

Total Geral 95.814 100,0%

Fonte: CASSI / SOC / PEP, 2016

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Na população atendida pelo programa, predomina a demanda por tratamento de condições crônicas

como: doenças endócrinometabólicas (diabetes, dislipidemia e hipotireoidismo) em 29,2% dos

participantes; condições associadas ao aparelho cardiocirculatório em 24,5%, cerca um quarto

da população (hipertensão arterial, doenças isquêmicas do coração e outros comprometimentos

cardiológicos); transtornos mentais em 12,2% (transtornos depressivos e ansiosos); doenças do

aparelho digestivo em 9,6% (refluxo gastroesofágico e gastrites) e do sistema osteomuscular em 9,1%

(osteoporose e osteoartrite degenerativa).

O tratamento medicamentoso possibilita o controle das doenças, redução da morbimortalidade e

melhoria da qualidade de vida. A falta de acesso a esses medicamentos pode levar ao agravamento do

quadro e aumentar os gastos com a atenção secundária e terciária.

Em 2017 a CASSI iniciou mais uma inovação no PAF, a inserção das atividades de Atenção farmacêutica

a seus participantes. Esta etapa contempla um conjunto de ações realizadas por profissionais de saúde

(farmacêuticos ou enfermeiros) visando orientar e acompanhar o participante quanto à administração

adequada dos medicamentos, colaborando para evitar possíveis problemas no uso dos fármacos e os

impactos na adesão.

Tabela 3 - Distribuição da quantidade de registros de capítulo dos CID, para os participantes ativos na ESF em 31/12/2016, com data de autorização do PAF em 2016, em todo o Brasil.

CID por capítulo Qtd de registros de CID % sobre o total

E00-E99 - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 32.958 34,4%

I00-I99 - Doenças do aparelho circulatório 23.392 24,4%

F00-F99 - Transtornos mentais e comportamentais 12.311 12,8%

K00-K93 - Doenças do aparelho digestivo 7.822 8,2%

M00-M99 - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo 7.670 8,0%

N00-N99 - Doenças do aparelho geniturinário 2.463 2,6%

G00-G99 - Doenças do sistema nervoso 2.280 2,4%

J00-J99 - Doenças do aparelho respiratório 1.754 1,8%

H00-H59 - Doenças do olho e anexos 1.588 1,7%

Z00-Z99 - Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde 1.438 1,5%

Demais 2.138 2,2%

Total Geral 95.814 100,0%

Fonte: CASSI / SOC / PEP, 2016

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O modelo de atenção da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da CASSI colabora na organização das

CliniCASSI. A realidade sócio-epidemiológica de cada localidade, em conjunto com a facilidade de

acesso, construção de vínculos positivos e responsabilização pela continuidade do cuidado por parte

dos profissionais e dos participantes foram determinantes para a definição dos portes de cada Unidade,

organização das CliniCASSI e distribuição das equipes de Estratégias de Saúde da Família (figura 1,

quadros 23 e 24).

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Figura 1: Mapa da área de abrangência da ESF - percentual de população com acesso e quantidade de municípios atendidos por UF e Porte.

Fonte: CASSI-Sede/Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento/Gerência de Saúde/Divisão de Informação em Saúde (A população considerada para os critérios de área de abrangência foi de 705.775 participantes e 474.242 estavam domiciliados na área de abrangência das CliniCASSI, ou seja, 67,2% - Obs: 18 participantes não têm a informação de UF de domicilio).

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A capacidade instalada da ESF nas Unidades ainda está muito aquém de oferecer cobertura para a

população total CASSI, exceto na Unidade Roraima. Nas demais Unidades de porte 5 observa-se uma

relação mais favorável de cobertura provavelmente devida a menor número da população total.

Quadro 23: distribuição da quantidade de CliniCASSI por Unidades e portesPorte 1 Porte 2 Porte 3 Porte 4 Porte 5

SP DF BA RJ MG

PR RS PE GO MA

SC CE PB PA ES AL MS PI RN SE MT

AC AM AP RO RR TO

14 02 04 06 05 03 06 02 01 01 04 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01

31 13 08 07 06

65

Fonte: CASSI-Sede/Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento/Gerência de Saúde/Divisão de Informação em Saúde

Quadro 24: distribuição da quantidade de Equipes de Saúde da Família por Unidade:Porte 1 Porte 2 Porte 3 Porte 4 Porte 5

SP DF BA RJ MG

PR RS PE GO MA

SC CE PB PA ES AL MS PI RN SE MT

AC AM AP RO RR TO

24 11 10 10 09 10 10 07 04 03 06 05 04 03 03 03 03 03 03 03 02 01 01 01 01 01 01

64 34 18 20 06

142

Fonte: CASSI-Sede/Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento/Gerência de Saúde/Divisão de Informação em Saúde

Fonte: CASSI-Sede/Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento/Gerência de Saúde/Divisão de Informação em Saúde

Gráfico 16: Relação entre a população total e a capacidade instalada da ESF nas Unidades, agrupadas por porte – Ano: 2016

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A seguir estão retratadas as condições sócio-epidemiológicas das cinco regiões, com dados de

distribuição demográfica de cada região (população CASSI e população ESF), disponibilidade de

equipes ESF, prevalência de condições crônicas (relacionadas a risco cardiovascular) e número de

óbitos ocorridos em 2016 (figuras 2 a 6, quadros 25 a 29).

Quadro 25: População CASSI e ESF da Região Norte 2016

UF/REGIÃOPOPULAÇÃO CASSI POPULAÇÃO ESF

POP ASSISTIDAFEMININO MASCULINO TOTAL FEMININO MASCULINO TOTAL

AC 968 846 1.814 585 479 1.064 58,7%

AM 2.130 1.866 3.996 631 528 1.159 29,0%

AP 724 682 1.406 359 390 749 53,3%

PA 5.989 5.403 11.392 2.057 1.818 3.875 34,0%

RO 1.542 1.487 3.029 492 457 949 31,3%

RR 478 516 994 358 380 738 74,2%

TO 1.540 1.498 3.038 546 547 1.093 36,0%

NORTE 13.371 12.298 25.669 5.028 4.599 9.627 37,5%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

Figura 2: Perfil da Região Norte

Participação da população CASSI no Estado e na Região - Número de Equipes de Saúde de Família na Unidade da Federação

Unidades da Federação da Região NORTE: 17.740.418 - 8,6% da população brasileira

(*) Evolução 2015/16

8.1 NORTE

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8.2 CENTRO-OESTE

Participação da população CASSI no Estado e na Região - Número de Equipes de Saúde de Família na Unidade da Federação

Unidades da Federação da Região CENTRO-OESTE: 15.660.988 - 7,6% da população brasileira

Quadro 26: População CASSI e ESF da Região Centro-Oeste 2016

UF/REGIÃOPOPULAÇÃO CASSI POPULAÇÃO ESF POPULAÇÃ ASSIS-

TIDAFEMININO MASCULINO TOTAL FEMININO MASCULINO TOTAL

DF 40.106 34.440 74.546 7.614 7.161 14.775 19,8%

GO 9.347 8.420 17.767 2.695 2.438 5.133 28,9%

MS 4.569 4.051 8.620 2.134 1.756 3.890 45,1%

MT 4.425 4.217 8.642 1.329 1.249 2.578 29,8%

CENTRO-OESTE 58.447 51.128 109.575 13.772 12.604 26.376 24,1%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

Figura 3: Perfil da Região Centro-Oeste

(*) Evolução 2015/16

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Quadro 27: População CASSI e ESF da Região Nordeste 2016

UF/REGIÃOPOPULAÇÃO CASSI POPULAÇÃO ESF

POP ASSISTIDAFEMININO MASCULINO TOTAL FEMININO MASCULINO TOTAL

AL 5.644 4.639 10.283 2.138 1.714 3.852 37,5%

BA 38.418 30.720 69.138 7.037 5.689 12.726 18,4%

CE 10.494 9.051 19.545 3.447 2.999 6.446 33,0%

MA 15.228 12.389 27.617 2.141 1.675 3.816 13,8%

PB 6.401 5.523 11.924 2.738 2.430 5.168 43,3%

PE 17.938 14.680 32.618 5.225 3.934 9.159 28,1%

PI 4.034 3.682 7.716 1.984 1.767 3.751 48,6%

RN 6.543 5.578 12.121 1.986 1.829 3.815 31,5%

SE 7.522 6.414 13.936 1.985 1.820 3.805 27,3%

NORDESTE 112.222 92.676 204.898 28.681 23.857 52.538 25,6%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

Figura 4: Perfil da Região Nordeste

Participação da população CASSI no Estado e na Região - Número de Equipes de Saúde de Família na Unidade da FederaçãoUnidades da Federação da Região NORDESTE: 15.660.988 - 7,6% da população brasileira

(*) Evolução 2015/16

8.3 NORDESTE

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Quadro 28: População CASSI e ESF da Região Sudeste 2016

UF/REGIÃOPOPULAÇÃO CASSI POPULAÇÃO ESF

POP ASSISTIDAFEMININO MASCULINO TOTAL FEMININO MASCULINO TOTAL

ES 5.972 5.224 11.196 2.071 1.834 3.905 34,9%

MG 33.457 30.026 63.483 6.627 5.771 12.398 19,5%

RJ 42.154 32.659 74.813 7.303 5.526 12.829 17,1%

SP 62.537 54.173 116.710 16.531 14.484 31.015 26,6%

SUDESTE 144.120 122.082 266.202 32.532 27.615 60.147 22,6%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

8.4 SUDESTE

Participação da população CASSI no Estado e na Região - Número de Equipes de Saúde de Família na Unidade da Federação

Unidades da Federação da Região SUDESTE: 85.356.952 - 41,9% da população brasileira

Figura 5: Perfil da Região Sudeste

(*) Evolução 2015/16

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Quadro 29: População CASSI e ESF da Região Sul 2016

UF/REGIÃO

POPULAÇÃO CASSI POPULAÇÃO ESF

POP ASSISTIDA

FEMININO MASCULINO TOTAL FEMININO MASCULINO TOTAL

PR 20.476 18.430 38.906 7.107 6.124 13.231 34,0%

RS 21.246 18.729 39.975 6.908 6.084 12.992 32,5%

SC 11.208 10.055 21.263 3.834 3.468 7.302 34,3%

SUL 52.930 47.214 100.144 17.849 15.676 33.525 33,5%

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC – Prontuário Eletrônico do Paciente CASSI (2016)

Figura 6: Perfil da Região Sul

Participação da população CASSI no Estado e na Região - Número de Equipes de Saúde de Família na Unidade da Federação

Unidades da Federação da Região SUL: 29.439.773 - 14,3% da população brasileira

(*) Evolução 2015/16

8.5 SUL

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Para análise dos dados de mortalidade, foi considerada a população que esteve ativa ao longo do ano

de 2016 e cujo plano foi cancelado por motivo óbito. Portanto, a população CASSI total foi de 742.569

participantes, dos quais 182.213 (97.824 mulheres e 83.870 homens) estiveram cadastrados na ESF.

A taxa bruta de mortalidade corresponde à relação entre o total de óbitos ocorridos durante um período

e a população total. Tal medida representa o risco de uma pessoa de determinada população morrer no

decorrer desse determinado período. É um dos mais importantes indicadores de saúde, pois expressa

o fim do processo vital, as possíveis falhas na rede de assistência e a qualidade do cuidado. É um

indicador muito influenciado pela distribuição etária da população. Populações muito envelhecidas

podem ter altas taxas de mortalidade, pois se espera que os indivíduos morram em idades avançadas.

Por outro lado, populações muito jovens também apresentam alta mortalidade geral devido a uma

mortalidade infantil geralmente alta.

Ao longo do ano de 2016, foram registrados 3.506 cancelamentos por óbito no SOC (quadro 30). A taxa

de mortalidade estimada para população CASSI foi menor do que a registrada para a população brasileira

em 2016 (0,47% CASSI e 0,60% CASSI/ESF – quadro 30), com uma distribuição equilibrada entre os

gêneros: foram registrados 1.679 óbitos em mulheres (0,42%) e 1.827 óbitos em homens (0,53%).

9.1. MORTALIDADE

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Quadro 30: Taxa de Mortalidade da População CASSI por UF e Sexo 2016

UFÓBITOS CASSI ÓBITOS ESF

FEMININO TAXA MASCULINO TAXA GERAL TAXA FEMININO TAXA MASCULINO TAXA GERAL TAXA

AC 1 0,98 - - 1 0,52 - - - - - -

AL 18 3,02 27 5,45 45 4,12 8 3,74 11 6,42 19 4,93

AM 6 2,63 13 6,43 19 4,41 1 1,58 4 7,58 5 4,31

AP 2 2,51 - - 2 1,29 1 2,79 - - 1 1,34

BA 144 3,54 131 4,03 275 3,76 44 6,25 39 6,86 83 6,52

CE 35 3,18 54 5,68 89 4,34 21 6,09 31 10,34 52 8,07

DF 135 3,23 129 3,59 264 3,40 27 3,55 32 4,47 59 3,99

ES 33 5,22 31 5,63 64 5,41 9 4,35 6 3,27 15 3,84

GO 25 2,56 28 3,18 53 2,85 14 5,19 14 5,74 28 5,45

MA 65 4,03 45 3,42 110 3,76 19 8,87 11 6,57 30 7,86

MG 117 3,33 171 5,41 288 4,32 31 4,68 51 8,84 82 6,61

MS 16 3,31 16 3,76 32 3,52 7 3,28 9 5,13 16 4,11

MT 7 1,51 8 1,81 15 1,66 2 1,50 2 1,60 4 1,55

PA 20 3,18 16 2,83 36 3,01 10 4,86 3 1,65 13 3,35

PB 32 4,72 27 4,64 59 4,68 18 6,57 13 5,35 31 6,00

PE 72 3,84 71 4,62 143 4,20 24 4,59 38 9,66 62 6,77

PI 9 2,11 19 4,88 28 3,43 7 3,53 13 7,36 20 5,33

PR 47 2,20 66 3,43 113 2,79 23 3,24 28 4,57 51 3,85

RJ 400 9,01 358 10,40 758 9,61 72 9,86 77 13,93 149 11,61

RN 28 4,05 24 4,07 52 4,06 10 5,04 14 7,65 24 6,29

RO 3 1,86 2 1,29 5 1,58 2 4,07 2 4,38 4 4,21

RR 1 1,98 - - 1 0,95 1 2,79 - - 1 1,36

RS 101 4,55 126 6,41 227 5,42 39 5,65 59 9,70 98 7,54

SC 40 3,41 77 7,32 117 5,26 22 5,74 35 10,09 57 7,81

SE 22 2,76 28 4,12 50 3,38 11 5,54 15 8,24 26 6,83

SP 299 4,55 359 6,31 658 5,37 78 4,72 96 6,63 174 5,61

TO 1 0,62 1 0,64 2 0,63 - - - - - -

VAZIA - - - - - - - - - - - -

TOTAL 1.679 4,19 1.827 5,34 3.506 4,72 501 5,12 603 7,15 1.104 6,06

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC (2016)

Taxa bruta de mortalidade: Número total de óbitos, por mil participantes, na população CASSI e ESF/CASSI por residência.

Na CASSI, a taxa de mortalidade (por mil participantes) no Rio de Janeiro (9,61) se destaca em relação

à média nacional de 4,72 e das demais UF (gráfico 17). Também acima da média nacional, porém sem

tamanha diferença estão São Paulo (5,37), Espírito Santo (5,41) e Rio Grande do Sul (5,42).

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Gráfico 17: Taxa bruta de mortalidade CASSI por mil participantes em 2016

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC (2016)

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Quadro 31: Taxa de mortalidade da população brasileira por UF e Sexo – 2015

UF

POPULAÇÃO BRASIL* ÓBITOS

FEMININO MASCLINO TOTAL** FEMININO TAXA MASCU-

LINO TAXA IGN GERAL TAXA**

AC 398.092 405.421 803.513 1.386 3,48 2.124 5,24 4 3.514 4,37

AL 1.715.038 1.625.464 3.340.502 8.421 4,91 11.278 6,94 13 19.712 5,90

AM 1.949.359 1.988.977 3.938.336 6.470 3,32 10.115 5,09 23 16.608 4,22

AP 380.011 386.668 766.679 1.098 2,89 1.845 4,77 - 2.943 3,84

BA 7.686.564 7.517.370 15.203.934 36.733 4,78 49.686 6,61 64 86.483 5,69

CE 4.542.578 4.362.647 8.905.225 23.689 5,21 31.480 7,22 12 55.181 6,20

DF 1.533.244 1.381.586 2.914.830 5.261 3,43 6.699 4,85 5 11.965 4,10

ES 1.968.672 1.961.239 3.929.911 9.378 4,76 12.917 6,59 8 22.303 5,68

GO 3.302.193 3.308.488 6.610.681 15.557 4,71 23.147 7,00 34 38.738 5,86

MA 3.487.068 3.417.173 6.904.241 13.503 3,87 19.981 5,85 16 33.500 4,85

MG 10.493.274 10.375.827 20.869.101 57.683 5,50 73.135 7,05 118 130.936 6,27

MS 1.321.540 1.329.695 2.651.235 6.377 4,83 9.062 6,82 2 15.441 5,82

MT 1.594.384 1.671.102 3.265.486 6.377 4,00 10.611 6,35 11 16.999 5,21

PA 4.024.213 4.150.900 8.175.113 14.276 3,55 22.958 5,53 46 37.280 4,56

PB 2.046.559 1.925.643 3.972.202 11.777 5,75 14.600 7,58 9 26.386 6,64

PE 4.818.111 4.527.492 9.345.603 27.949 5,80 34.478 7,62 60 62.487 6,69

PI 1.636.851 1.566.411 3.203.262 8.289 5,06 10.996 7,02 16 19.301 6,03

PR 5.646.193 5.516.825 11.163.018 30.353 5,38 40.394 7,32 9 70.756 6,34

RJ 8.535.748 8.014.276 16.550.024 63.094 7,39 69.369 8,66 107 132.570 8,01

RN 1.746.406 1.695.769 3.442.175 8.722 4,99 11.295 6,66 8 20.025 5,82

RO 866.454 901.750 1.768.204 2.940 3,39 4.956 5,50 4 7.900 4,47

RR 246.374 259.291 505.665 745 3,02 1.337 5,16 - 2.082 4,12

RS 5.728.579 5.519.393 11.247.972 37.898 6,62 44.385 8,04 11 82.294 7,32

SC 3.399.544 3.419.646 6.819.190 16.429 4,83 21.479 6,28 4 37.912 5,56

SE 1.146.436 1.096.501 2.242.937 5.545 4,84 7.900 7,20 5 13.450 6,00

SP 22.535.427 21.861.057 44.396.484 130.095 5,77 156.247 7,15 66 286.408 6,45

TO 746.215 768.911 1.515.126 2.928 3,92 4.457 5,80 6 7.391 4,88

BRASIL 103.495.127 103.495.127 204.450.649 552.973 5,34 706.931 6,83 661 1.260.565 6,17

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM (2015)(*)2015: IBGE - Estimativas populacionais enviadas para o TCU, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SGEP/DATASUS. Para alguns anos, os dados aqui apresentados não são comparáveis com as estimativas populacionais fornecidas ao TCU, devido a diferenças metodológicas para estimar e projetar os contingentes populacionais. Veja a nota técnica para detalhes da metodologia.(**) Taxa bruta de mortalidade: Número total de óbitos, por mil habitantes, na população residente.

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Quadro 32: Taxa de mortalidade da população CASSI por Faixa Etária e Sexo - 2016

FAIXA ETÁRIA

POPULAÇÃO CASSI* ÓBITOS CASSI PERCENTUAIS E TAXA

FEMININO MASCULINO TOTAL FEMININO MASCULINO TOTAL % Óbitos % Faixa Taxa

Faixa - 00 - 04 19.085 20.025 39.110 7 15 22 0,63% 0,06% 0,03

Faixa - 05 - 09 18.742 19.122 37.864 6 5 11 0,31% 0,03% 0,01

Faixa - 10 - 14 16.803 17.653 34.456 8 2 10 0,29% 0,03% 0,01

Faixa - 15 - 19 18.003 18.654 36.657 7 4 11 0,31% 0,03% 0,01

Faixa - 20 - 24 24.471 23.671 48.142 4 7 11 0,31% 0,02% 0,01

Faixa - 25 - 29 29.669 24.917 54.586 7 13 20 0,57% 0,04% 0,03

Faixa - 30 - 34 39.514 32.678 72.192 22 22 44 1,25% 0,06% 0,06

Faixa - 35 - 39 39.583 33.392 72.975 18 19 37 1,06% 0,05% 0,05

Faixa - 40 - 44 27.611 22.129 49.740 22 17 39 1,11% 0,08% 0,05

Faixa - 45 - 49 23.381 20.332 43.713 27 28 55 1,57% 0,13% 0,07

Faixa - 50 - 54 26.051 20.603 46.654 33 42 75 2,14% 0,16% 0,10

Faixa - 55 - 59 27.052 21.217 48.269 66 96 162 4,62% 0,34% 0,22

Faixa - 60 - 64 29.606 23.389 52.995 106 137 243 6,93% 0,46% 0,33

Faixa - 65 - 69 19.620 16.269 35.889 95 175 270 7,70% 0,75% 0,36

Faixa - 70 - 74 12.697 10.317 23.014 111 184 295 8,41% 1,28% 0,40

Faixa - 75 - 79 9.794 8.165 17.959 117 233 350 9,98% 1,95% 0,47

Faixa - 80 + 18.765 9.588 28.353 1023 828 1851 52,80% 6,53% 2,49

Idade Ignorada 1 - 1 - - - 0,00% 0,00% -

TOTAL 400.448 342.121 742.569* 1.679 1.827 3.506 4,72

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC (2016)Taxa bruta de mortalidade: Número total de óbitos, por mil participantes, na população ESF/CASSI por residência.(*) População considerada para fins de cálculo de mortalidade é diferente da população CASSI. É apreciada a quantidade de pessoas que passaram pela CASSI no ano.

Os quadros 32 e 33 evidenciam a distribuição da mortalidade por gênero e faixa etária, na população

CASSI, cadastrados na ESF 2016 e na população brasileira 2015 (os dados brasileiros oficiais de 2016

ainda não estavam disponíveis no momento da elaboração desse documento).

Os óbitos da população cadastrada na ESF representaram 31,5% do total de óbitos da CASSI. Ou seja,

a taxa é mais do que proporcional à população ESF que representa 24,5% da população total da CASSI

considerada para fins de cálculo de mortalidade.

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Quadro 33: Taxa de mortalidade da população CASSI-ESF por Faixa Etária e Sexo - 2016

FAIXA ETÁRIA

POPULAÇÃO CASSI-ESF ÓBITOS CASSI-ESF PERCENTUAIS E TAXA

FEMININO MASCU-LINO TOTAL FEMININO MASCU-

LINO TOTAL % Óbitos % Faixa Taxa

Faixa - 00 - 04 2.065 2.230 4.295 1 2 3 0,27% 0,07% 0,02

Faixa - 05 - 09 2.953 3.141 6.094 3 2 5 0,45% 0,08% 0,03

Faixa - 10 - 14 3.087 3.261 6.348 2 1 3 0,27% 0,05% 0,02

Faixa - 15 - 19 3.775 3.854 7.629 3 1 4 0,36% 0,05% 0,02

Faixa - 20 - 24 4.596 4.275 8.871 1 - 1 0,09% 0,01% 0,01

Faixa - 25 - 29 5.419 4.823 10.242 1 - 1 0,09% 0,01% 0,01

Faixa - 30 - 34 8.527 7.363 15.890 5 10 15 1,36% 0,09% 0,08

Faixa - 35 - 39 9.830 8.712 18.542 5 6 11 1,00% 0,06% 0,06

Faixa - 40 - 44 6.533 5.185 11.718 5 4 9 0,82% 0,08% 0,05

Faixa - 45 - 49 5.843 5.578 11.421 10 6 16 1,45% 0,14% 0,09

Faixa - 50 - 54 7.469 5.880 13.349 4 6 10 0,91% 0,07% 0,05

Faixa - 55 - 59 8.472 6.753 15.225 14 28 42 3,80% 0,28% 0,23

Faixa - 60 - 64 9.753 7.444 17.197 31 40 71 6,43% 0,41% 0,39

Faixa - 65 - 69 6.658 5.317 11.975 29 57 86 7,79% 0,72% 0,47

Faixa - 70 - 74 4.204 3.842 8.046 35 68 103 9,33% 1,28% 0,57

Faixa - 75 - 79 3.181 3.265 6.446 40 82 122 11,05% 1,89% 0,67

Faixa - 80 + 5.497 3.428 8.925 312 290 602 54,53% 6,75% 3,30

Idade Igno-rada

- - - - - - 0,00% 0,00% -

TOTAL 97.862 84.351 182.213 501 603 1.104 - - 6,06

Fonte: CASSI/GS/DIS – Sistema Operacional CASSI – SOC (2016)

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Quadro 34: Taxa de mortalidade da população brasileira por Faixa Etária e Sexo – 2015*

FAIXA ETÁRIA

POPULAÇÃO ÓBITOS PERCENTUAIS

FEM

ININ

O

MAS

CULI

NO

TOTA

L

FEM

ININ

O

MAS

CULI

NO

IGN

TOTA

L

% Ó

bito

s

% F

aixa

Taxa

**

Faixa - 00 - 04 7.199.685 7.538.055 14.737.740 19.155 23.667 191 43.013 3,41% 0,29% 0,21

Faixa - 05 - 09 7.716.257 8.062.852 15.779.109 1.435 1.813 0 3.248 0,26% 0,02% 0,02

Faixa - 10 - 14 8.276.054 8.616.189 16.892.243 1.841 3.036 1 4.878 0,39% 0,03% 0,02

Faixa - 15 - 19 8.430.077 8.710.123 17.140.200 3.869 17.430 0 21.299 1,69% 0,12% 0,10

Faixa - 20 - 2416.977.169 17.256.062 34.233.231 10.169 43.957 7 54.133 4,29% 0,16% 0,26

Faixa - 25 - 29

Faixa - 30 - 34

16.797.702 16.695.960 33.493.662 18.154 45.792 11 63.957 5,07% 0,19% 0,31

Faixa - 35 - 39

Faixa - 40 - 44

13.598.338 13.148.285 26.746.623 31.180 59.536 14 90.730 7,20% 0,34% 0,44

Faixa - 45 - 49

Faixa - 50 - 54

11.148.603 10.338.353 21.486.956 56.821 95.055 16 151.892 12,05% 0,71% 0,74

Faixa - 55 - 59

Faixa - 60 - 64

7.314.703 6.327.050 13.641.753 84.911 124.167 32 209.110 16,59% 1,53% 1,02

Faixa - 65 - 69

Faixa - 70 - 74

3.974.298 3.015.809 6.990.107 118.032 137.467 35 255.534 20,27% 3,66% 1,25

Faixa - 75 - 79

Faixa - 80 + 2.062.241 1.246.784 3.309.025 207.039 152.436 66 359.541 28,52% 10,87% 1,76

Idade Ignorada - - - 367 2.575 288 3.230 0,26% - -

TOTAL 103.495.127 100.955.522 204.450.649 552.973 706.931 661 1.260.565 - - 6,17

2015: IBGE - Estimativas populacionais enviadas para o TCU, estratificadas pr idade e sexo pelo MS/SGEP/DATASUS. Para alguns anos, os dados aqui apresentados não são comparáveis com as estimativas populacionais fornecidas ao TCU, devido a diferenças metodológicas para estimar e projetar os contingentes populacionais. Veja a nota técnica para detalhes da metodologia.

(**) Taxa bruta de mortalidade: Número total de óbitos, por mil habitantes, na população residente.

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80

9.2. MORBIMORTALIDADE

A definição de morbimortalidade agrupa dois conceitos: a morbidade e a mortalidade. A mortalidade é a

estatística sobre as mortes em uma população. A morbidade, por sua vez, se dá pela taxa de prevalência

de determinada doença em uma população específica. Desta forma, a ideia de morbimortalidade aponta

as doenças causadoras de morte em determinadas populações, espaços e tempos.

A ideia de morbimortalidade tem grande utilidade epidemiológica, pois disponibiliza informações

relacionadas às causas de morte em uma população ou grupo de pessoas. A importância da utilização

destas informações, por profissionais apropriados, permite analisar o porquê da presença dessas

doenças, bem como de sua incidência sobre a morte das populações estudadas. Todos estes dados

favorecem estabelecer parâmetros sobre a letalidade de uma doença, assim como os meios possíveis

para limitar ou evitar esse tipo de desfecho.

O conceito de morbimortalidade é complexo, porém em sua simplificação pode ser aplicado a diferentes

doenças e eventos, que não se limita a condição de saúde. O desfecho óbito pode ser resultado de

determinada doença ou de alguma causa externa, mesmo em indivíduo saudável.

Na comparação das populações do Brasil, CASSI e Vinculados à ESF, no quadro acima, se verifica que a

distribuição dos dois primeiros capítulos do CID são bastante semelhantes. Há uma inversão nas causas

mortis por doenças do aparelho respiratório e causas externas, onde a população CASSI tem uma

prevalência bem reduzida nesta última se comparada à população brasileira.

Quadro 35: Óbitos nas populações por capítulos do CID no ano de 2014

Grupo CID CausaBRASIL CASSI VINCULADOS ESF*

% Óbitos % Óbitos % Óbitos

Cap IX Doenças do aparelho circulatório 340.284 27,7% 751 26,5% 132 27,7%

Cap II Neoplasias [Tumores] 201.968 16,5% 666 23,5% 102 21,4%

Cap XXCausas externas de morbidade e de mortalidade

156.942 12,8% 190 6,7% 25 5,3%

Cap X Doenças do aparelho respiratório 139.045 11,3% 398 14,1% 68 14,3%

Cap IVDoenças endócrinas, nutricionais e metabólicas

73.972 6,0% 130 4,6% 24 5,0%

Cap XI Doenças do aparelho digestivo 62.763 5,1% 140 4,9% 18 3,8%

Outros 252.065 20,6% 554 19,7% 107 22,5%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM 2014 – ano mais recente de informações consolidadas sobre morbimortalidade, a partir dos dados do Ministério da Saúde.*Vinculados ESF: participantes com 3 anos ou mais de cadastro na ESF e que, necessariamente, tiveram atendimento com médico de família nos últimos três anos consecutivos.

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81

Como pode ser observada no gráfico 18, a prevalência das neoplasias tem um peso bem relevante

na morbimortalidade das populações da CASSI em relação à população brasileira. No quadro 36 e

gráfico 19 a seguir, de acordo com a distribuição de óbitos por capítulo do CID na população CASSI

no ano de 2014, constata-se que as causas de referentes ao sistema circulatório/cardiovascular (Cap

IX), neoplasias malignas (Cap II) e sistema respiratório (Cap X) são responsáveis por mais de 64% dos

óbitos desta população.

Grupo CID Total %

Cap IX Doenças do aparelho circulatório 751 26,5%

Cap II Neoplasias [Tumores] 666 23,5%

Cap X Doenças do aparelho respiratório 398 14,1%

Cap XX Causas externas de morbidade e de mortalidade 190 6,7%

Cap VI Doenças do sistema nervoso 186 6,6%

Cap XI Doenças do aparelho digestivo 140 4,9%

Cap IV Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 130 4,6%

Cap I Algumas doenças infecciosas e parasitárias 106 3,7%

Outros capítulos 262 9,3%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

64%}

Gráfico 18: Distribuição de óbitos nas populações estudadas por causa mortis (capítulos do CID) no ano de 2014

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Quadro 36: Distribuição de óbitos na população CASSI por causa mortis (capítulos do CID) no ano de 2014

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82

Nos quadros 37, 38 e 39 são revelados os principais agravos, por ordem de magnitude, dentro de cada

um dos principais capítulos vistos anteriormente na distribuição de óbitos na população CASSI no ano

de 2014.

Quadro 37: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Aparelho Circulatório na população CASSI no ano de 2014CAP IX - Doenças do Aparelho Circulatório (CID10 3C) Óbitos CID I00-I99 %

I21 Infarto agudo do miocardio 200 26,6%

I25 Doença isquemica crônica do coração 65 8,7%

I64 AVC NE como hemorragia isquêmico 52 6,9%

I50 Insuficiência cardiaca 45 6,0%

I67 Outras doenças cerebrovasculares 40 5,3%

I61 Hemorragia intracerebral 38 5,1%

I10 Hipertensão essencial 31 4,1%

I42 Cardiomiopatias 30 4,0%

I69 Sequelas de doenças cerebrovasculares 26 3,5%

I71 Aneurisma e dissecção da aorta 24 3,2%

I35 Transtornos não-reumáticos da valva aórtica 20 2,7%

I49 Outros arritmias cardiacas 18 2,4%

I26 Embolia pulmonar 14 1,9%

Outras doenças do aparelho circulatório 148 19,7%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Gráfico 19: Distribuição de óbitos na população CASSI por causa mortis (capítulos do CID) no ano de 2014

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

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Quadro 38: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Neoplasias Malignas na população CASSI no ano de 2014

CAP II - Neoplasias [Tumores] - Causa (CID10 3C) Óbitos CID C00-D48 %

C34 Neopl malig dos bronquios e dos pulmoes 111 16,7%

C61 Neopl malig da prostata 57 8,6%

C25 Neopl malig do pancreas 53 8,0%

C18 Neopl malig do colon 50 7,5%

C50 Neopl malig da mama 46 6,9%

C22 Neopl malig figado vias biliares intra-hepat 27 4,1%

C85 Linfoma nao-Hodgkin de outr tipos e tipo NE 27 4,1%

C16 Neopl malig do estomago 22 3,3%

C92 Leucemia mieloide 21 3,2%

C71 Neopl malig do encefalo 20 3,0%

C90 Mieloma mult e neopl malig de plasmocitos 18 2,7%

C56 Neopl malig do ovario 14 2,1%

C20 Neopl malig do reto 14 2,1%

C80 Neopl malig s/especificacao de localiz 13 2,0%

C43 Melanoma malig da pele 12 1,8%

C64 Neopl malig do rim exceto pelve renal 11 1,7%

C67 Neopl malig da bexiga 10 1,5%

D46 Sindr mielodisplasicas 9 1,4%

C24 Neopl malig outr partes e NE vias biliares 8 1,2%

C76 Neopl malig outr localiz e mal definidas 8 1,2%

C54 Neopl malig do corpo do utero 8 1,2%

C91 Leucemia linfoide 7 1,1%

C19 Neopl malig da juncao retossigmoide 7 1,1%

C78 Neopl malig secund org respirat e digestivos 6 0,9%

C15 Neopl malig do esofago 6 0,9%

C44 Outr neopl malig da pele 6 0,9%

C26 Neopl malig outr mal def aparelho digestivo 5 0,8%

C32 Neopl malig da laringe 5 0,8%

C53 Neopl malig do colo do utero 5 0,8%

Outras Neoplasias Malígnas 60 9,0%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

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Quadro 39: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Aparelho Respiratório na população CASSI no ano de 2014

CAP X - Doenças do aparelho respiratório - Causa (CID10 3C) Óbitos CID J00-J99 %

J18 Pneumonia p/microorg NE 175 44,0%

J44 Outr doenc pulmonares obstrutivas cronicas 102 25,6%

J98 Outr transt respirat 34 8,5%

J69 Pneumonite dev solidos e liquidos 23 5,8%

J84 Outr doenc pulmonares intersticiais 18 4,5%

J15 Pneumonia bacter NCOP 15 3,8%

J96 Insuf respirat NCOP 9 2,3%

J43 Enfisema 6 1,5%

J45 Asma 4 1,0%

J81 Edema pulmonar NE de outr form 4 1,0%

Outras Doenças do Aparelho Respiratório 8 2,0%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

No quadro 40 e gráfico 20, a seguir, a distribuição de óbitos por capítulo do CID na população CASSI, dos

vinculados à ESF no ano de 2014, constata-se que as causas de óbitos dos Cap IX, Cap II e Cap X são

responsáveis por mais de 63% dos óbitos desta população.

Grupo CID Total %

Cap IX Doenças do aparelho circulatório 132 27,7%

Cap II Neoplasias [Tumores] 102 21,4%

Cap X Doenças do aparelho respiratório 68 14,3%

Cap VI Doenças do sistema nervoso 41 8,6%

Cap XX Causas externas de morbidade e de mortalidade 25 5,3%

Cap IV Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 24 5,0%

Cap XIV Doenças do aparelho geniturinário 21 4,4%

Cap XI Doenças do aparelho digestivo 18 3,8%

Outros capítulos 45 9,5%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

}63,4%

Quadro 40: Distribuição de óbitos nos vinculados ESF por causa mortis (capítulos do CID) no ano de 2014

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Gráfico 20: Distribuição de óbitos nos vinculados à ESF por causa mortis (capítulos do CID) no ano de 2014

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Nos quadros 41, 42 e 43 são discriminados os principais agravos, por ordem de magnitude, dentro dos

principais capítulos vistos anteriormente na distribuição de óbitos na população CASSI dos vinculados à

ESF no ano de 2014.

Quadro 41: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Aparelho Circulatório nos Vinculados ESF no ano de 2014

CAP IX - Doenças do aparelho circulatório - Causa (CID10 3C) Óbitos CID I00-I99 %

I21 Infarto agudo do miocárdio 36 27,3%

I25 Doenc isquêmica crônica do coração 15 11,4%

I69 Sequelas de doenc cerebrovasculares 9 6,8%

I64 Acid vasc cerebr NE como hemorrag isquêmico 9 6,8%

I50 Insuf cardíaca 8 6,1%

I61 Hemorragia intracerebral 6 4,5%

I67 Outr doenc cerebrovasculares 5 3,8%

I35 Transt não reumáticos da valva aórtica 5 3,8%

I42 Cardiomiopatias 5 3,8%

I10 Hipertensão essencial 4 3,0%

I63 Infarto cerebral 4 3,0%

I71 Aneurisma e dissecção da aorta 3 2,3%

I26 Embolia pulmonar 3 2,3%

Outras doenças do aparelho circulatório 20 15,2%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

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Quadro 42: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Neoplasias Malignas nos Vinculados ESF no ano de 2014

CAP II - Neoplasias [Tumores] - Causa (CID10 3C) Óbitos CID C00-D48 %

C34 Neopl malig dos brônquios e dos pulmões 16 15,7%

C61 Neopl malig da próstata 10 9,8%

C18 Neopl malig do colón 7 6,9%

C50 Neopl malig da mama 7 6,9%

C25 Neopl malig do pâncreas 9 8,8%

C71 Neopl malig do encéfalo 7 6,9%

C16 Neopl malig do estomago 4 3,9%

C22 Neopl malig fígado vias biliares intra-hepat 2 2,0%

C92 Leucemia Mielóide 3 2,9%

C80 Neopl malig s/especificação de localiz 3 2,9%

C85 Linfoma não-Hodgkin de outr tipos e tipo NE 7 6,9%

C90 Mieloma mult e neopl malig de plasmócitos 5 4,9%

C67 Neopl malig da bexiga 3 2,9%

C26 Neopl malig outr mal def aparelho digestivo 1 1,0%

C24 Neopl malig outr partes e NE vias biliares 2 2,0%

C32 Neopl malig da laringe 1 1,0%

C54 Neopl malig do corpo do útero 2 2,0%

C19 Neopl malig da junção retos sigmoide 2 2,0%

C72 Neop mal med esp nerv cran out sist nerv cen 1 1,0%

C06 Neopl malig outr partes e partes NE da boca 1 1,0%

C09 Neopl malig da amigdala 1 1,0%

C45 Mesotelioma 1 1,0%

C73 Neopl malig da gland tireoide 1 1,0%

C81 Doenc de Hodgkin 1 1,0%

C91 Leucemia linfoide 1 1,0%

C00 Neopl malig do lábio 1 1,0%

C02 Neopl malig outr partes e NE da língua 1 1,0%

C44 Outr neopl malig da pele 1 1,0%

C53 Neopl malig do colo do útero 1 1,0%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

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Quadro 43: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Aparelho Respiratório nos Vinculados ESF no ano de 2014

CAP X - Doenças do aparelho respiratório - Causa (CID10 3C) Óbitos CID J00-J99 %

J18 Pneumonia p/microorg NE 29 42,6%

J44 Outr doenc pulmonares obstrutivas crônicas 17 25,0%

J98 Outr transt respirat 8 11,8%

J84 Outr doenc pulmonares intersticiais 3 4,4%

J69 Pneumonite dev sólidos e líquidos 5 7,4%

J43 Enfisema 2 2,9%

J15 Pneumonia bacter NCOP 3 4,4%

J96 Insuf respirat NCOP 1 1,5%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

No quadro 44 e gráfico 21, a seguir, a distribuição de óbitos por capítulo do CID na população brasileira,

no ano de 2014, constata-se que as causas de óbitos dos Cap IX, Cap II e Cap XX são responsáveis por

mais de 57% dos óbitos desta população, com ênfase na relevância das causas externas que representa

quase o dobro no comparativo com a população CASSI.

Quadro 44: Distribuição de óbitos na população brasileira por causa mortis (capítulos do CID) no ano de 2014

Grupo CID Total %

Cap IX Doenças do aparelho circulatório 340.284 27,7%

Cap II Neoplasias [Tumores] 201.968 16,5%

Cap XX Causas externas de morbidade e de mortalidade 156.942 12,8%

Cap X Doenças do aparelho respiratório 139.045 11,3%

Cap IV Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 73.972 6,0%

Cap XVIIISintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte

71.191 5,8%

Cap XI Doenças do aparelho digestivo 62.763 5,1%

Cap I Algumas doenças infecciosas e parasitárias 52.174 4,3%

Outros 128.700 10,5%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

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CAP IX - Doenças do aparelho circulatório - Causa (CID10 3C) Óbitos CID I00-I99 %

Doenças cerebrovasculares 99.289 36,6%

Infarto agudo do miocárdio 87.234 32,1%

Doenças hipertensivas 45.776 16,9%

Doenças isquêmicas do coração 20.682 7,62%

Outras doenças cardíacas 68.848 20,2%

Febre reumát aguda e doen reum crôn coração 2.023 0,75%

Aterosclerose 1.146 0,42%

Outras doenças do aparelho circulatório 15.286 25,4%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Gráfico 21: Distribuição de óbitos na população brasileira por causa mortis (capítulos do CID) no ano de 2014

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Quadro 45: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Aparelho Circulatório na população brasileira no ano de 2014

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CAP II - Neoplasias [Tumores] - Causa (CID10 3C) Óbitos CID C00-D48 %

039 Neopl malig da traquéia,brônquios e pulmões 25.427 12,6%

035 Neoplasia maligna do cólon,reto e ânus 16.326 8,1%

041 Neoplasia maligna da mama 14.786 7,3%

045 Neoplasia maligna da próstata 14.161 7,0%

034 Neoplasia maligna do estômago 14.028 6,9%

036 Neopl malig do fígado e vias bil intrahepát 9.170 4,5%

037 Neoplasia maligna do pâncreas 8.895 4,4%

047 Neopl malig mening,encéf e out partes SNC 8.741 4,3%

033 Neoplasia maligna do esôfago 8.100 4,0%

032 Neopl malig do lábio, cav oral e faringe 7.367 3,6%

050 Leucemia 6.473 3,2%

042 Neoplasia maligna do colo do útero 5.448 2,7%

048 Linfoma não-Hodgkin 4.194 2,1%

038 Neoplasia maligna da laringe 4.142 2,1%

046 Neoplasia maligna da bexiga 3.777 1,9%

051 Neoplasias in situ, benig, comport incert 3.660 1,8%

043 Neopl malig de corpo e partes n/esp útero 3.482 1,7%

044 Neoplasia maligna do ovário 3.320 1,6%

049 Mieloma mult e neopl malig de plasmócitos 2.815 1,4%

040 Neoplasia maligna da pele 1.609 0,8%

052 Restante de neoplasias malignas 36.047 17,8%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

CAP XX – Causas Externas de Morbidade e de Mortalidade - Causa (CID10 3C) Óbitos CID V01-Y98 %

. 110 Agressões 59.681 38,0%

. 104 Acidentes de transporte 44.823 28,6%

. 105 Quedas 13.327 8,5%

. 109 Lesões autoprovocadas voluntariamente 10.653 6,8%

. 111 Eventos(fatos) cuja intenção é indeterminada 9.468 6,0%

. 106 Afogamento e submersões acidentais 5.304 3,4%

. 107 Exposição à fumaça, ao fogo e às chamas 1.036 0,7%

. 108 Envenen, intoxic por ou expos a subst nociv 989 0,6%

. 112 Intervenções legais e operações de guerra 793 0,5%

. 113 Todas as outras causas externas 10.868 6,9%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Quadro 46: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Neoplasias Malignas na população brasileira no ano de 2014

Quadro 47: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Causas Externas na população brasileira no ano de 2014

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CAP X - Doenças do aparelho respiratório - Causa (CID10 3C) Óbitos CID J00-J99 %

. 074 Pneumonia 70.912 51,0%

. 076 Doenças crônicas das vias aéreas inferiores 42.222 30,4%

... 076.1 Asma 2.129 1,5%

. 075 Out infec agudas das vias aéreas inferiores 582 0,4%

. 073 Influenza (gripe) 388 0,3%

. 077 Restante doenças do aparelho respiratório 22.812 16,4%

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

O trabalho de identificação dos beneficiários CASSI, integrantes da tabela SIM (Sistema de Informação

de Mortalidade) /Ministério da Saúde, elaborado a partir das informações da parceria CGIAE-DASIS-SVS,

resultou no estudo de causa mortis dos óbitos acumulados de 2009 a 2014 por faixa etária, sexo e unidade

da federação. Dos 16.390 óbitos ocorridos nesse período na população CASSI, foram identificados, na

tabela do Ministério da Saúde, 14.919 registros. Aproximadamente 9,0% dos óbitos (1.471 registros) da

população CASSI não eram coincidentes e não permitiram assinalar com certeza na tabela do Ministério

da Saúde. Por esse motivo, esses registros não figuram nesse estudo.

Do total da população de beneficiários da CASSI, que foi identificada na tabela de óbitos do Sistema

de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde (14.919 registros), 39,7% foi destacada como

população de participantes cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) (5.925 registros) e destes

cadastrados, 29,6%, eram de participantes vinculados à Estratégia Saúde da Família (ESF) (1.756

registros), ou 11,8% dos óbitos totais da CASSI.

O gráfico 22 apresenta os óbitos na população CASSI por causa mortis (capítulos do CID) no ano de

2009 a 2014 nas 27 unidades da federação. A distribuição da morbimortalidade é bastante homogênea

e semelhante ao resultado da população geral CASSI. Pode-se considerar decorrência do reflexo dos

estados com maior volume de óbitos. Destes, nove são responsáveis por mais de 80% do total das

mortes. Os estados de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, abarcam mais de 50% dos óbitos e

têm prevalência similar nas principais causas de decesso.

Quadro 48: Distribuição de óbitos por capítulos do CID - causa mortis Aparelho Respiratório na população brasileira no ano de 2014

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O gráfico 23 apresenta os óbitos na população CASSI por causa mortis (capítulos do CID) no ano de

2009 a 2014, estratificado em 18 faixas etárias. As populações acima de 40 anos concentram mais de

90% dos óbitos da população CASSI. A mortalidade é crescente de acordo com as faixas compostas

por idades mais elevadas. Como o volume de óbitos é bem maior conforme o avançar da idade, é natural

que o reflexo das prevalências de óbitos tenha uma representação maior. Assim sendo, as doenças

do aparelho circulatório e neoplasias malignas têm um impacto muito grande no total da população.

As doenças do aparelho respiratório, mesmo tendo menor prevalência do que as causas externas nas

populações, ganha representatividade por acometer faixas mais volumosas.

Gráfico 22: Distribuição por UF de óbitos na população CASSI por causa mortis (capítulos do CID) no ano de 2009 a 2014

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

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Doenças do aparelho circulatório

Neoplasias [Tumores]

Doenças do aparelho respiratório

Causas externas

Doenças do sistema nervoso

Doenças do aparelho digestivo

Doenças endócrinas, nutricionaise metabólicas

Algumas doenças infecciosas eparasitárias

Outras Causas

Gráfico 23: Distribuição por faixa etária de óbitos na população CASSI por causa mortis (capítulos do CID) no ano de 2009 a 2014

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Os gráficos 24 e 25 tem relação com a distribuição das causas mortis por sexo. O primeiro corresponde

à distribuição proporcional das morbimortalidades entre homens e mulheres. O segundo expõe os

quantitativos de mortes por capitulo do CID, porém com a relevância de cada motivo também distribuído

entre os gêneros.

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Gráfico 24: Distribuição por Sexo de óbitos na população CASSI por causa mortis (capítulos do CID) do ano de 2009 a 2014

Gráfico 25: Mortalidade por Capítulo do CID 10 na População CASSI por Sexo: acumulado de 2009 a 2014

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

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O estudo e o reconhecimento de fatores que determinam e influenciam na estrutura da população e nas

condições de saúde da mesma, é de fundamental importância para diagnosticar os pontos de fragilidade

dos sistemas de saúde, assim como, para permitir definição das melhores estratégias de planejamento.

Considerada um dos principais desafios da realidade atual e também presente na população CASSI, a

longevidade é importante desde que se consiga agregar qualidade aos anos adicionais de vida. Sendo

assim, preservar a independência e o envelhecimento ativo e manter e/ou melhorar a qualidade de vida

com a chegada da senescência mostra-se essencial no contexto exposto.

A transição epidemiológica que acompanha o envelhecimento populacional e alterações nutricionais

consiste em prevalência de condições crônicas e múltiplas (comorbidades), que perduram por vários

anos e exigem acompanhamento constante, cuidados permanentes, medicação contínua e exames

periódicos. O idoso consome mais serviços de saúde, as internações hospitalares são mais frequentes e

o tempo de ocupação do leito é maior quando comparado a outras faixas etárias.

Para fazer frente à crise que se instalou nos sistemas de saúde, deve-se reorganizar a atenção à saúde

e as intervenções em um sistema integrado com respostas continuadas e efetivas à nova situação

epidemiológica enfrentada pela população assistida. Os objetivos são: proporcionar adequado tratamento

e controle, enfatizar a prevenção e promoção de saúde (especialmente nas faixas etárias mais jovens)

e buscar resultados em saúde e redução do impacto econômico-financeiro associado ao controle

inapropriado dos problemas de saúde instalados.

Toda mudança na estrutura ou forma de se tratar a saúde de uma população remete a um processo lento

e com resultados de longo prazo. Portanto, qualquer resultado almejado para as próximas décadas deve

ser fruto de planejamento de início imediato. Para determinar a melhor estratégia, é imperativo que a

CASSI estude a condução de suas políticas de saúde, bem como sua forma de financiamento, à luz dos

dados epidemiológicos da população.

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1. Brasil, Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília, 2017.

2. Brasil, Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2015: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília, 2016.

3. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2014-2015; Sociedade Brasileira de Diabetes [organização Jose Egídio Paulo de Oliveira, Sergio Vencio]. – São Paulo: AC Farmacêutica, 2015.

4. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. CONASS Debate – A crise contemporânea dos modelos de atenção à saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2014. 171 p. – (CONASS Debate, 3).

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