depressão e espiritismo

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Depressão e Espiritismo Uma perda repentina, uma frustração inesperada, um sofrimento intenso e de repente ela está lá, a depressão. A depressão chega devagar, subterrânea e aos poucos retira a paz, a alegria, e as cores da vida. Como superar esse sentimento que dilacera a alma? Como se reerguer virar “a esquina” e ver que existe o sol? Primeiro vamos definir depressão. Depressão é uma estrutura distônica da mente humana, que se revela na forma daquilo que se costuma chamar de melancolia, junto a uma inquietação e perda acentuada da autoestima. De forma inconsciente, a pessoa vai se encaminhando para melancolia e, vai a pouco e pouco penetrando em distúrbios psicossomáticos. A pessoa não sabe definir o que se passa com ela. Sente uma inquietação, que tem como pano de fundo: Um medo causado por um complexo de culpa existencial. E aí perguntamos, por que isso? Aí a meu ver, entra a Doutrina Espírita que explica: É o passado que retorna, as faltas cometidas pelo espírito no passado, nutrem o processo da depressão, porque se o processo está em formação é porque já tem um distúrbio espiritual, preexistente, neste caminho. Porque quase todos os processos patológicos têm como fundo, a distonia espiritual. Assim, em minha opinião, a depressão quase sempre tem causas espirituais, porque o indivíduo, já vem com uma deficiência do passado e, o reflexo na vida atual se dá na zona física, atingindo os neurotransmissores (que são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, com a função de enviar informações a outras células nervosas. Como por exemplo, a serotonina que é um dos mais importantes que age na área do humor, memória e aprendizado. A falta deste neurotransmissor causa depressão, enxaquecas e insônia), e as dificuldades que vão aparecendo sintomatologia já bem conhecida pela ciência. Aí perguntamos, porque isso acontece?

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O autor Fernando Vieira Filho Psicoterapeuta/Escritor (55 11) 99684-0463 (São Paulo e Brasil) (55 34) 3077-2721 (Uberaba) www.harmoniacomflorais.com http://curesuasmagoasesejafeliz.blogspot.com.br/

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Depressão e Espiritismo

Uma perda repentina, uma frustração inesperada, um sofrimento intenso e de repente ela está lá, a depressão. A depressão chega devagar, subterrânea e aos poucos retira a paz, a alegria, e as cores da vida. Como superar esse sentimento que dilacera a alma? Como se reerguer virar “a esquina” e ver que existe o sol?

Primeiro vamos definir depressão.

Depressão é uma estrutura distônica da mente humana, que se revela na forma daquilo que se costuma chamar de melancolia, junto a uma inquietação e perda acentuada da autoestima. De forma inconsciente, a pessoa vai se encaminhando para melancolia e, vai a pouco e pouco penetrando em distúrbios psicossomáticos. A pessoa não sabe definir o que se passa com ela. Sente uma inquietação, que tem como pano de fundo: Um medo causado por um complexo de culpa existencial.

E aí perguntamos, por que isso?

Aí a meu ver, entra a Doutrina Espírita que explica: É o passado que retorna, as faltas cometidas pelo espírito no passado, nutrem o processo da depressão, porque se o processo está em formação é porque já tem um distúrbio espiritual, preexistente, neste caminho. Porque quase todos os processos patológicos têm como fundo, a distonia espiritual.

Assim, em minha opinião, a depressão quase sempre tem causas espirituais, porque o indivíduo, já vem com uma deficiência do passado e, o reflexo na vida atual se dá na zona física, atingindo os neurotransmissores (que são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, com a função de enviar informações a outras células nervosas. Como por exemplo, a serotonina que é um dos mais importantes que age na área do humor, memória e aprendizado. A falta deste neurotransmissor causa depressão, enxaquecas e insônia), e as dificuldades que vão aparecendo sintomatologia já bem conhecida pela ciência.

Aí perguntamos, porque isso acontece?

A ciência diz que são fatores do meio em que a pessoa vive. Sim podem ser. Mas na maioria das vezes quando há uma profundidade sintomática, portanto, com a doença já instalada e avançada, podemos dizer que é a conseqüência da fragilidade espiritual, pelos atos do passado, que como espíritas, já sabemos muito bem.

Assim, costumo sugerir a meus clientes, que o tratamento da depressão seja efetuado, tanto, de forma espiritual em intuições adequadas, como junto à medicina convencional. Porque como dizia o Dr. Elias Barbosa, psiquiatra e escritor espírita: “A medicação e o tratamento médico convencional, atende a apenas 35% dos casos. Aí se deve complementar através dos passes, água fluidificada e em sessões de desobsessão em instituições espíritas bem orientadas”. Podemos então, complementar com o que chamamos de práxis terapia, que é encontrar um trabalho adequado para o indivíduo acometido de depressão. E isto é fundamental, porque todo mundo precisa ter uma atividade em sociedade, inclusive o

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indivíduo acometido pela depressão. E, isso ajuda e muito no tratamento, granjeando para ele condições de equilíbrio e autoestima. Evitando assim, ele fique realimentando os sintomas.

E é preciso que se esclareça uma coisa muito importante a respeito da depressão. A depressão tem uma escala. Por exemplo, nos temos a reação depressiva, que todo mundo tem em certos momentos da vida, são as reações às dificuldades econômicas, sociais e de toda ordem. Esta reação não tem problema, é normal em nossa existência. Temos a depressão que chamamos ativa ou reativa em que, por exemplo, o indivíduo se decepciona e “colhe” uma mágoa e, como não pode ou não consegue jogar para fora e, deprimi. Por exemplo, uma empresa tem um chefe muito meticuloso e exigente, que em dado momento, diz ao funcionário: “Fulano, você não está trabalhando bem, você é isso ou aquilo...”. O chefe fere o sentimento do funcionário e nem percebe. E o funcionário tem que “engolir” aquilo e guardar, pois tem medo tem de ser demitido e, é isso natural. Aí interioriza essa mágoa e a esquece, mas tempos de depois, vem os sintomas depressivos conseqüente a isso, é a depressão que chamamos ativa ou reativa. Essa se trata com certa facilidade, com psicoterapia e uma medicação temporária. Existe a depressão dos distímicos e, este indivíduo, com todo respeito, é o preguiçoso nato, é o indivíduo que nunca pode fazer nada porque está sempre cansado, esse precisa trabalhar, tem a práxis terapia para ele, que resolve o problema. E tem a depressão endógena, que é seriíssima e, temos que tomar muito cuidado, porque ela já faz parte das psicoses, inclusive o transtorno bipolar, antigamente chamada psicose maníaco-depressiva. Essa precisa de um tratamento sério e prolongado, mas de um modo geral, tem-se observado, que o componente espiritual, que a Doutrina Espírita nos tem fornecido, é fantástico, muito eficaz, como auxiliar nesse tratamento, porque o doente pode modificar o seu pensamento e a sua estrutura de mentalização, assim os neurotransmissores, que auxiliam a transmissão neuronal, se equilibram em parte.

E lembrando também, que a família tem uma importância fundamental no processo de tratamento da depressão, respeitando e dando apoio irrestrito.

Quanto às crianças, algumas podem sofrer a depressão, mas é raro, porque ela não tem a sua formação completa, não só a formação reencarnatória, que se dá por volta dos sete anos, mas também sua formação fisiológica no metabolismo, de suas glândulas endócrinas e de uma série de coisas. Então, por isso, é muito difícil encontrarmos uma criança depressiva, a criança ainda não tem a formação do seu “eu”, ela não tendo o seu “eu” formado, ela precisa do “papai herói” e precisa também da “mamãe zelosa”. Só na adolescência, que a pessoa começa a querer tomar uma posição no mundo, quando bem educadas. De maneira que, os processos depressivos são mais raros na fase infantil.

Enfim, se notarmos alguém, um amigo ou familiar com sintomas de depressão, devemos tentar convencer e até levar, esta pessoa para uma consulta, primeiramente, com um médico da família ou a um profissional de saúde bem indicado. Porque, hoje em dia, as indicações médicas, no caso de depressão, são bem precisas e existem medicamentos muitos bons e eficazes para atender esta área e, mais do que isso, buscar uma terapia espiritual, seja ela de qualquer denominação. O importante é conexão com a moral do Cristo.

Quando os doentes e familiares forem espíritas, eu recomendo fazer o Culto do Evangelho no Lar, todo dia. Freqüentar, de forma regular, uma Casa Espírita bem orientada, assistindo

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palestras, tomando passes, fazendo uso da água fluídica e participando o quanto possível, das atividades e trabalhos voluntários da Casa. E no dia a dia, antes de conciliar o sono noturno, percorrerem algumas páginas da obra kardequiana, para “forrar” o inconsciente.

Fernando Vieira Filho

Psicoterapeuta/Escritor (CURE SUAS MÁGOAS E SEJA FELIZ!)(55 11) 99684-0463 (São Paulo e Brasil)

(55 34) 3077-2721 (Uberaba)

www.harmoniacomflorais.com

http://curesuasmagoasesejafeliz.blogspot.com.br/