departamento de pessoal
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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO DE JANEIRO
Cmara de Desenvolvimento Profissional
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DEPARTAMENTO DE PESSOAL
Prof. VALRIO LOPES TOLEDO
13 de Janeiro de 2014
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SUMRIO
Assunto
1 Introduo
2 Atribuies do DP
3 Fluxograma de Recrutamento e Seleo
4 Admisso de Empregados - Procedimentos
5 Contrato de Trabalho
6 Jornada de trabalho
7 Folha de Pagamento
8 Frias
9 - 13 Terceiro Salrio
10- Contribuio Sindical
11 Aviso Prvio
12 Resciso de Contrato de Trabalho
13 Homologao
14 Seguro Desemprego
15 Obrigaes Mensais Trabalhistas e Previdncirias
16 - Obrigaes Peridicas Trabalhistas e Previdncirias
17 - Tabela de Multas a Legislao Trabalhista
18 Definies do e-Social (SPED-Folha)
19 - Bibliografia
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INTRODUO
Infelizmente, vivemos num pas com uma total instabilidade jurdica. As instituies so atingidas diretamente pelas mudanas na legislao de regncia das normas que regulam nossa atividade contbil do dia a dia. Infelizmente, estas mudanas constantes vem atingindo em cheio os profissionais da contabilidade com amplos reflexos nas rotinas fiscais, trabalhistas e previdencirias executadas dentro do depto de pessoal. Na vanguarda dos interesses de seus membros, o rgo de Fiscalizao Profissional promove aes dentro do programa de educao continuada visando a formao e a informao que atualiza o profissional filiado. Inicialmente, nossa proposta trazer formao bsica, analisando passo a passo, as rotinas deste importante departamento da empresa. Estudamos as rotinas de admisso, como o recrutamento e seleo, os documentos a serem apresentados, o registro etc... Na fase de permanncia do empregado na empresa, abordamos os procedimentos para concesso de 13 salrio, Frias, Folha de Pagamento com o clculo, desconto e recolhimento dos encargos incidentes. Comentamos tambm, as contribuies devidas aos sindicatos como a sindical, confederativa, assistncial, social, alem do estudo das convenes coletivas de Trabalho. Finalmente, estudamos os procedimentos para o desligamento de empregados. Trazemos tabelas prticas de incidncias de FGTS, INSS, IRRF. Esperamos assim, que esta humilde obra, possa servir com instrumento de trabalho confivel para profissionais que atuam no departamento de Pessoal.
VALRIO LOPES TOLEDO
Janeiro/2014
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4 Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ningum vem ao Pai se no por mim.
Departamento de Pessoal
Nas empresas de menor porte, normalmente inexiste o Departamento Pessoal, pois as atividades so normalmente supridas pelo "Contador" da empresa.
J nas empresas de maior porte, podemos quase sempre encontr-lo, de estrutura meramente simples ou ento at os mais sofisticados, em nvel de Diretoria.
Basicamente o Departamento Pessoal, constitudo por trs setores: Admisso, Compensao e Desligamento.
O setor de Admisso de Pessoal tem por atribuio cuidar de todo o processo de integrao do indivduo na empresa, dentro dos critrios administrativos e jurdicos. Tem incio na busca do profissional no mercado de trabalho, adequar nas funes do cargo e efetuar o registro de acordo com as conformidades da legislao do trabalho.
O setor de Compensao de Pessoal tem por atribuio cuidar de todo processo de controle de freqncia, pagamento de salrios e benefcios, bem como de pagamentos de taxas, impostos e contribuies. A partir da integrao dos empregados na empresa, tem incio no controle do fluxo de freqncia ao trabalho, elaborao da folha de pagamento, controle de benefcios e finaliza em clculos de tributos.
O Setor de Desligamento de Pessoal tem por atribuio cuidar de todo processo de desligamento e quitao do contrato de trabalho, estendendo-se na representao da empresa junto aos rgos oficiais (DRT, Sindicato, Justia do Trabalho, etc.) e cuidar de toda rotina de fiscalizao. Tem incio a partir do desligamento do empregado e termina quando da sua efetiva quitao do contrato de trabalho.
DEPARTAMENTO
PESSOAL
SETOR DE ADMISSO SETOR DE
COMPENSAO SETOR DE
DESLIGAMENTO
Atribuies:
Recrutamento e Seleo Integrao Registro
Atribuies:
Jornada de Trabalho Folha de Pagamento
Benefcios Tributao
Atribuies:
Resciso do contrato de Trabalho
Justia do Trabalho Fiscalizao
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Fluxograma Convencional de um Processo de
Recrutamento e Seleo
O candidato deve ser analisado segundo critrios e exigncias decorrentes da natureza e importncia do cargo a ser preenchido.
REQUISIO DE
PESSOAL
DIVULGAO
RECEPO DE
CANDIDATOS
ENTREVISTA
INICIAL
APLICAO DE
TESTES
ENTREVISTA
FINAL
ENTREVISTA
PELO RGO
REQUISITANTE
EXAME MDICO
APTO
ADMISSO E
REGISTRO
INAPTO
RESULTADOS
DESFAVO-
RVEIS
RESULTADOS
DESFAVO-
RVEIS
ABAIXO DO
PADRO
DECISO
NEGATIVA
REJEIO
PREENCHIMENTO
DA SOLICITAO DE
EMPREGO
TRIAGEM
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Admisso de Empregados: Procedimentos
Solicitao de Documentos
CTPS com recibo A mesma deve ser devolvida em 48 horas para o registro do contrato de trabalho ou qualquer outra anotao.
Certificado Militar Pode ser apresentada a Reservista para quem serviu ou o Certificado de Dispensa de Incorporao.
Exame Mdico Os exames so admissional, peridico, de retorno ao trabalho, de mudana de funo e demissional.
A periodicidade de 1 ano quando menores de 18 anos e maiores de 45 anos.
2 anos para trabalhadores com idade entre 18 e 45 anos. Dependendo da atividade podero ser exigidos exames complementares e a periodicidade pode ser menor que 6 meses.
O exame de retorno dever ocorrer sempre que o empregado se afastar por perodo superior a 29 dias por motivo de doena, acidente de natureza ocupacional ou parto. O Exame mdico de mudana de funo, realizado desde que exponha o trabalhador a risco diferente daquele anterior na funo que exercia e ser obrigatoriamente realizado antes da data da mudana.
O Exame Mdico Demissional dever ser realizado at a data da homologao da RCT.
NR7 PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional.
A norma estabelece a obrigatoriedade da elaborao e implementao por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados com o objetivo de promoo e preservao da sade do conjunto de seus trabalhadores. Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua sade de acordo com os riscos a que esto expostos. Assim o mnimo que requer o programa um estudo in loco para reconhecimento de riscos ocupacionais existentes no local de trabalho, informaes sobre ocorrncias de acidentes de trabalho e doenas ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliogrficos, estatsticas e etc.
PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais O empregado no desempenho de suas tarefas fica na maior parte do tempo exposto a agentes fsicos, qumicos e biolgicos, que podem comprometer a sua sade. As empresas tm obrigao legal de minimizar ao mximo os riscos a que seus empregados esto sujeitos, devendo para isto elaborar programas de preveno.
Todos os empregados com exceo do domstico, esto obrigados elaborao e implementao do Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA).
O referido Programa tem como objetivo a preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, atravs da antecipao, reconhecimento,
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7 avaliao e conseqente controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
O PPRA deve ser articulado com o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO).
Consideram-se riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos e biolgicos existentes nos ambientes de trabalho que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade do trabalhador.
Fotografia 3x4 para registro.
CPF Cadastro de Pessoa Fsica
Documentao para Salrio-Famlia Apresentao da certido de nascimento, de desquite, de adoo, guarda ou tutela, atestado de invalidez, caderneta de vacinaes.
Declarao de Dependentes para I.R. Necessrio apenas para funcionrios com ganhos superiores a faixa de iseno da Tabela de I.R. que em 01/2014 de R$ 1.787,77
Declarao para Vale Transporte Direito de todo trabalhador para deslocamento residncia-trabalho e trabalho-residncia. Desconto de 6% apenas do salrio bsico do empregado. A parcela superior aos 6% sero suportados pelo Empregador. De acordo com entendimento do Mtb quando o empregador no fornecer alimentao in natura ou Vale Refeio o mesmo dever tambm conceder o V.T. para que o empregado v a sua residncia para o almoo. O desconto tambm poder ser realizado apenas sobre os dias teis do ms e da seguinte forma:
Valor do Salrio : 28, 29, 30 ou 31 = Resultado x n de dias teis do ms. Sobre este resultado aplicar a alquota de 6%.
DIPIS para PIS/PASEP Cadastramento de empregado no 1 emprego ou que ainda no tenham sido cadastrados no Programa. O banco a Caixa Econmica Federal.
Requerimento D.R.T. para Prtica de Horas Extras em Servio Insalubre.
Preenchimento, assinaturas e providncias finais
Contrato Escrito.
Registro de Empregados e C.T.P.S. Pode ser utilizado para tal procedimento tanto o Livro quanto a Ficha de Registro de Empregado ou o registro eletrnico.
Declarao de Dependente para o I.R. e Declarao para o Vale-Transporte
Ficha eTermo de Responsabilidade para S. Famlia.
Opo por Adicionais de Insalubridade ou Periculosidade.
Inclui o nome na lista de admitidos CAGED Lei 4923/65
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8 Comunica a Folha de Pagamento dados sobre Salrio Famlia, Penso
Judicial, I.R. Fonte, Cont. Sindical e outros
Cadastra o Empregado no PIS/PASEP, se necessrio
Anota o n do CPF para RAIS, DIRF, Informe de Rendimentos
Devolve as Certides Originais de Nascimento A empresa dever tirar cpias e mant-las arquivadas para fins de exame pela fiscalizao do INSS.
Examina a Caderneta de Vacinao D memorando que fixa o prazo de 6 meses para acerto das irregularidades da caderneta de vacinao, alertando que o pagamento do salrio-famlia ficar suspenso aps esse perodo de tolerncia legal caso as falhas no sejam sanadas. Quando menor de 7 anos de idade obrigatrio a apresentao do atestado de vacinao ou documento equivalente no ms de maio, a partir do ano 2000. A partir de 7 anos de idade obrigatrio a apresentao de comprovante de freqncia escolar, nos meses de maio e novembro a partir do ano 2000. No caso de menor invlido que no freqenta a escola por motivo de invalidez, deve ser apresentado atestado mdico que confirme este fato.
Devolve Outros Documentos Devolve a carteira e os documentos retidos, tomando recibo de devoluo.
Contrato de Trabalho
Contrato Individual de Trabalho o acordo tcito ou expresso, correspondente a relao de emprego.
O Contrato Individual de Trabalho poder ser acordado tcita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.
Considera-se como prazo determinado o Contrato de Trabalho cuja vigncia dependa de termo prefixado, da execuo de servios especificados ou ainda da realizao de certo acontecimento suscetvel de previso aproximada.
O Contrato por prazo determinado s ser vlido em se tratando de:
a) Servio cuja natureza ou transitoriedade justifique a pr-determinao do prazo;
b) Atividades empresariais de carter transitrio;
c) Contrato de Experincia.
As relaes contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulao das partes interessadas em tudo quanto no contravenha as disposies de proteo ao trabalho, aos Contratos Coletivos que lhes so aplicveis e as decises de autoridades competentes.
O Contrato de Trabalho por prazo determinado no poder ser estipulado por mais de 2 anos.
O Contrato de Experincia no poder exceder a 90 dias.
A Legislao no determina prazo mnimo, entretanto o costume e tradio elege o prazo de 30 dias como suficiente para alcanar os objetivos de avaliao.
O Contrato de Trabalho por prazo determinado que, tcita ou expressamente for prorrogado mais de uma vez, passar a vigorar sem determinao de prazo.
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9 Considera-se por prazo indeterminado todo Contrato que suceder, dentro de seis
meses, a outro Contrato por prazo determinado, salvo se a expirao dependeu da execuo de servios especializados ou da realizao de certos acontecimentos.
A prova do Contrato Individual de Trabalho ser feita pelas anotaes constantes da Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou por instrumento e suprida por todos os meios permitidos em direito.
Ao empregado afastado do emprego so asseguradas por ocasio de sua volta, todas as vantagens que em sua ausncia, tenham sido atribudas categoria a que pertena a empresa.
Jornada de Trabalho
A durao normal do trabalho, para empregados em qualquer atividade privada, no exceder de 8 horas dirias, desde que no seja fixado expressamente outro limite.
A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de duas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante Contrato Coletivo de Trabalho.
Do acordo ou do Contrato Coletivo de Trabalho dever constar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao da hora suplementar, que ser pelo menos 50% (cinqenta por cento) superior ao valor da hora normal.
Poder ser dispensado o acrscimo de salrio se, por fora de acordo ou Contrato Coletivo, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, de maneira que no exceda o horrio normal da semana que de 44 horas nem seja ultrapassado o limite mximo de dez horas dirias.
Ocorrendo necessidade imperiosa, poder a durao do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de fora maior, seja para atender realizao ou concluso de servios inadiveis ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo manifesto, devendo ser comunicado o fato, dentro de dez dias, autoridade competente em matria de trabalho, ou antes desse prazo, justificado no momento da fiscalizao, sem prejuzo dessa comunicao.
OBSERVAO: A Constituio Federal promulgada em 05/10/88 diminuiu, de 48 horas para 44 horas, a durao da jornada de trabalho semanal, tendo sido mantido em 8 horas o limite da jornada normal diria.
Exemplos de Jornadas de Trabalho
1) De segunda a sbado, 7 horas e 20 minutos diariamente;
2) De segunda a sexta, 8 horas dirias e mais 4 horas no Sbado;
Observao: A jornada de 4 horas, no precisa ser realizada necessariamente aos sbados, podendo, por exemplo, acontecer s segundas-feiras, com 8 horas no Sbado.
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10 3) De segunda a sexta, 8 horas e 48 minutos (compensando o sbado),
sendo necessrio, nesse caso, a assinatura de um acordo com o empregado que pode ser feito atravs do Sindicato.
Jornadas Especiais/ Dispensa do Controle de Jornada
1) Os empregados que exercem atividades externas, incompatveis com a fixao de horrio de trabalho, devendo tal condio ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdncia Social e no Registro de Empregados;
2) Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gesto, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial, desde que, o salrio do cargo de confiana, compreendendo a gratificao de funo, se houver, for inferior ao valor do respectivo salrio efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento)
Perodos de Descanso
Entre duas jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de onze horas consecutivas para descanso.
Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de seis horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao, o qual ser, no mnimo, de uma hora e, salvo acordo ou Contrato Coletivo em contrrio, no poder exceder de duas horas.
No excedendo de seis horas o trabalho, ser entretanto obrigatrio um intervalo de quinze minutos quando a durao ultrapassar a quatro horas.
Os intervalos de descanso no sero computados na durao do trabalho.
Nos servios permanentes de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), a cada perodo de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de dez minutos no deduzidos na durao normal do trabalho.
Nas atividades de processamento eletrnico de dados, servios de digitao, deve haver, no mnimo, um repouso de 10 minutos para cada 50 (cinqenta) de trabalho, no deduzidos na durao normal do trabalho. A jornada ser de 8 horas dirias, sendo que no servio de digitao, o empregado s poder trabalhar 6 horas.
Ser assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte e quatro horas consecutivas, o qual, salvo motivo de convenincia pblica ou necessidade imperiosa do servio, dever coincidir com o domingo.
Nos servios que exijam trabalhos aos domingos, com exceo dos elencos teatrais, ser estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito fiscalizao.
O trabalho aos Domingo, seja total ou parcial, ser sempre subordinado permisso prvia da autoridade competente em matria de trabalho.
Trabalho Noturno
Trabalho noturno aquele executado entre 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. A hora do trabalho noturno ter remunerao superior a do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
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11 De acordo com o enunciado 265 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a
transferncia do empregado para o perodo diurno, implica na perda do direito ao Adicional Noturno.
FOLHA DE PAGAMENTO
O regulamento da Seguridade Social determina que as empresas esto obrigadas a preparar Folhas de Pagamento da remunerao paga ou creditada aos empregados onde sero anotados os respectivos descontos efetuados em favor da Previdncia Social (artigo 255 do Decreto 3.048/99 - Regulamento da Previdncia Social)
Rotina de Elaborao da Folha de Pagamento
1) Controle de Frequncia - Pelo Carto, Livro ou Folha de Ponto
2) Pronturio individual situao individualizada de cada empregado
3) Lanamentos na Folha Com incidncias ou sem incidncias de INSS e IRRF
. Vide TABELA DE INCIDNCIAS DE INSS, IRRF, FGTS DA APOSTILHA
4) Descontos antes das incidncias
. Faltas, Atrasos, Sadas Antecipadas
5) Descontos das Incidncias
. INSS, IRRF, Contribuio Sindical, Vale transporte, Alimentao e etc ...
Exerccio para execuo da Folha de Pagamento
Funcionrios Salrio R$
1) Jos Francisco 900,00
2) Maria Francisca 3.500,00
3) Cladio Calamendrei 1.100,00
4) Josias Mana 900,00
5) Nikita Patricia 750,00
Questes
1) Os funcionrios n 02, 03, 04 e 05 possuem 3 filhos menores de 14 anos e dependentes para o I.R.R.F.
2) Os funcionrios 01, 02 e 03 recebem gratificao na base de 20% do seu salrio base.
3) Os funcionrios abaixo recebem vale-transporte nos seguintes valores:
01) R$ 121,00 02) R$ 121,00 03) 121,00 04) 165,00 05) 143,00
4) Todos os funcionrios recebem adiantamento de 40% de seu salrio-base
5) Os funcionrios abaixo realizaram horas extras
01> 10 horas sendo 5 horas a 50% e 5 a 75%.
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12 03 > 30 horas a 50%
05 > 20 horas a 50%
6) Desconto da contribuio sindical equivalente a um dia do salrio da remunerao.
Tabela de INSS 2014
Salrio de Contribuio (R$) Alquota para fins de Recolhimento
do INSS (%)
Alquota do Empregador Domstico
At R$ 1.317,07
De R$ 1.317,08 a R$ 2.195,12
8,00
9,00
12,00
12,00
De R$ 2.195,13 at R$ 4.390,24 11,00 12,00
Tabela do Salrio Famlia de 2014
Remunerao Valor da Cota
At R$ 682,50 R$ 35,00
De R$ 682,51 at 1.025,81 R$ 24,66
TABELA DE IRRF 2014
Base de Clculo (R$) Alquota (%) Deduo (R$)
At 1.787,77 - -
De 1.787,78 at 2.679,29 7,5 134,08
De 2.679,30 at 3.572.43 15,0 335,03
De 3.572,44 at 4.463,81 22,5 602,96
Acima de 4.463,81 27,5 826,15
A legislao do Imposto de Renda permite o abatimento da renda bruta antes da aplicao da tabela :
1) O valor de desconto do INSS;
2) R$ 179,71 por cada dependente;
3) Valor pago a ttulo de Penso Alimentcia Judicial;
4) R$ 1.787,77 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com 65 anos ou mais
SALRIO MNIMO NACIONAL A PARTIR DE 01-01-2014 R$ 724,00
TABELA DE INCIDNCIA DO INSS, FGTS E IR/FONTE
A seguir apresentamos uma Tabela Prtica para facilitar a verificao da incidncia ou no do INSS, FGTS e IR/Fonte sobre os rendimentos mais comumente pagos pelas empresas aos seus empregados, seja durante a vigncia ou na resciso do contrato de trabalho.
Rendimentos IR/Fonte INSS FGTS
Abono de Frias com mais 1/3 SIM NO NO
Adicional de Insalubridade SIM SIM SIM
Adicional de Periculosidade SIM SIM SIM
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13 Adicional de Transferncia SIM SIM SIM
Adicional Noturno SIM SIM SIM
Alimentao NO SIM SIM
Alimentao dada atravs de PAT- mte ou no NO NO NO
Auxlio-Enfermidade (primeiros 15 dias) SIM SIM SIM
Auxlio-Natalidade (benefcio previdencirio) NO NO NO
Aviso Prvio Indenizado NO NO SIM
Aviso Prvio Trabalhado SIM SIM SIM
Bolsa de Estudo SIM SIM SIM
Bolsa de Estudo paga a Estagirio SIM NO NO
Comisses SIM SIM SIM
Dcimo Terceiro Salrio 1 parcela NO NO SIM Dcimo Terceiro Salrio 2 parcela SIM SIM SIM* Dcimo Terceiro Salrio na Reciso SIM SIM SIM
Dcimo Terceiro Salrio Parcela referente ao aviso prvio indenizado
NO NO SIM
Dirias para Viagens (Lei 7.713/88) SIM (**) (**)
Frias Normais com mais 1/3 SIM SIM SIM
Frias Indenizadas com mais 1/3 NO NO NO
Frias em Dobro Parcela referente dobra SIM NO NO Gorjetas SIM SIM SIM
Gratificaes SIM SIM SIM
Habitao SIM SIM SIM
Horas Extras ou Extraordinrias SIM SIM SIM
Indenizao por Tempo de Servio NO NO NO
Indenizao do 13 Salrio (Enunciado 148 TST) NO NO NO
Indenizao Adicional (Lei 7.238/84 Art. 9) NO NO NO Participao nos Lucros SIM NO NO
Prmios SIM SIM SIM
Quebra de Caixa SIM SIM NO
Reembolso de Quilometragem SIM SIM SIM
Salrios SIM SIM SIM
Salrio-Educao SIM NO NO
Salrio-Famlia NO NO NO
Salrio-Maternidade SIM SIM SIM
Vale-Transporte NO NO NO
Uniformes e Vestimentas de Trabalho NO NO NO
(*) A incidncia do FGTS na 2 parcela do 13 Salrio ser sobre a diferena entre o valor total e o adiantamento da 1 parcela.
(**) No incide o INSS e FGTS nas dirias que correspondam a at 50% do salrio. Excedendo 50%, a incidncia ser sobre o total do valor pago a este ttulo.Havendo prestao de contas, no haver incidncia de INSS, mesmo se o total dos gastos exceder 50% do salrio
Frias
Todo empregado aps cada perodo de 12 meses de trabalho, ter direito a um perodo de Frias, sem prejuzo da remunerao, chamado de Perodo Aquisitivo.
O perodo de durao das frias depende do nmero de faltas injustificadas que o empregado teve no Perodo Aquisitvo, na seguinte proporo:
1 30 (trinta) dias corridos, quando no houver faltado mais de 5 (cinco) vezes;
2 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
3 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e trs) faltas;
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14 4 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
vedado descontar, do perodo de frias, as faltas do empregado ao servio.
O perodo de frias computado, para todos os efeitos, como tempo de servio.
Caracteriza-se como faltas no justificadas aquelas ocorridas dentro do perodo aquisitivo e que acarretam o desconto da remunerao que seria devida no respectivo dia.
No sero consideradas as faltas ao servio, para efeito de fixao do perodo de frias, a ausncia do empregado nos seguintes casos: (Artigo 473 da CLT)
a) at dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declarada na Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS) do empregado, sob sua dependncia econmica;
b) at 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;
c) por 5 dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;
d) por 1 dia, em cada 12 de meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue, devidamente comprovada;
e) at 2 dias consecutivos ou no, para fins de alistamento eleitoral;
f) durante o licenciamento da empregada, por motivo de maternidade ou aborto;
g) por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo INSS, exceto quando superior a 6 meses, ainda que descontnuos, dentro do perodo aquisitivo;
h) justificada pela empresa, entendendo-se como tal a qual no tiver determinado o desconto do correspondente salrio;
i) durante a suspenso preventiva do empregado para responder a inqurito administrativo ou em caso de priso preventiva, quando ele for impronunciado ou absolvido;
j) no perodo de tempo em que tiver de cumprir as exigncias do servio militar referidas na letra c do artigo 65 da Lei n 4.375/64 (LSM);
k) para servir como jurado ou como testemunha;
l) comparecimento como parte Justia do Trabalho;
m) Vestibular Falta abonada - Lei 9471/97
n) Pelo tempo que se fizer necessrio quando tiver que comparecer a Juzo Lei 9.853/99 (DO-U de 28-10-99)
O tempo de trabalho anterior apresentao do empregado para o Servio Militar obrigatrio ser computado no perodo aquisitivo, desde que ele comparea ao estabelecimento dentro de 90 dias da data em que se verificar a respectiva baixa.
No ter direito a frias o empregado que, no curso do perodo aquisitivo:
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15 1. Deixar o emprego e no for readmitido dentro de 60 dias subseqentes sua
sada;
2. Permanecer em gozo de licena com percepo de salrios por mais de 30 dias;
3. Deixar de trabalhar, com percepo do salrio, por mais de 30 dias em virtude de paralisao parcial ou total dos servios da empresa;
4. Tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidente de trabalho ou auxlio doena por mais de 6 meses, embora descontnuos.
A interrupo da prestao de servios deve ser anotada na CTPS, iniciando-se o decurso de novo perodo aquisitivo, quando o empregado, aps a ocorrncia dos motivos mencionados nos itens 1 a 4 acima, retornar ao servio.
As frias sero concedidas por ato do empregador, em um s perodo, nos 12 meses subseqentes data em que o empregado tiver adquirido o direito, chamado de perodo concessivo.
Somente em casos excepcionais sero as frias concedidas em dois perodos, um dos quais no poder ser inferior a 10 dias corridos.
Aos menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade, as frias sero sempre concedidas de uma s vez.
A concesso das frias ser participada, por escrito, ao empregado, com antecedncia de, no mnimo, 30 dias, cabendo a este assinar a respectiva notificao. A Lei 9.841/99 - Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte dispensou estas entidades da obrigao desta disposio.
O empregado no poder entrar em gozo de frias sem que apresente ao empregador sua CTPS para que nela seja anotada a respectiva concesso.
A concesso das frias ser igualmente anotada no livro ou ficha de registro dos empregados.
A poca da concesso das frias ser a que melhor consulte os interesses do empregador.
Os membros de uma famlia, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, tero direito a gozar frias no mesmo perodo, se assim desejarem e se disto no resultar prejuzo para o servio.
O empregado estudante, menor de 18 anos, ter direito a fazer coincidir suas frias com as frias escolares.
Sempre que as frias forem concedidas aps o perodo concessivo, o empregador pagar em dobro a respectiva remunerao.
Remunerao e Abono de Frias
O empregado perceber, durante as frias, a remunerao que lhe for devida na data de sua concesso.
Quando o salrio for pago por hora, com jornadas variveis, apurar-se- a mdia do perodo aquisitivo aplicando-se o valor do salrio na data da concesso das frias.
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16 Quando o salrio for pago por tarefa, tomar-se- por base, a mdia da
produo no perodo aquisitivo do direito a frias, aplicando-se o valor da remunerao da tarefa na data da concesso das frias.
Quando o salrio for pago por porcentagem, comisso ou viagem, apurar-se- a mdia percebida pelo empregado nos 12 meses que precederem concesso das frias.
A parte do salrio pago em utilidades ser computada de acordo com a anotao da CTPS.
Os adicionais por trabalho extraordinrio, noturno, insalubre ou perigoso, sero computados no salrio que servir de base de clculo da remunerao das frias.
A Constituio Federal promulgada em 05/10/88, assegurou a todos os empregados remunerao de frias com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salrio normal. Desse modo, qualquer pagamento efetuado ao empregado, a ttulo de frias, ser sempre acrescido de mais 1/3 assegurado pela Constituio.
Abono Pecunirio
facultado ao empregado converter 1/3 do perodo de frias a que tiver direito em Abono Pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria devida nos dias correspondentes.
O Abono Pecunirio dever ser requerido pelo empregado, at 15 dias antes do trmino do perodo aquisitivo.
Tratando-se de frias coletivas, a concesso ou no do Abono Pecunirio, dever ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concesso do abono.
Primeira Parcela do 13
A primeira parcela do 13 Salrio pode ser paga ao empregador por ocasio de suas frias, sempre que este a requerer ao empregador no ms de janeiro do correspondente ano.
Pagamento das frias
O pagamento da remunerao das frias e, se for o caso, do Abono Pecunirio, sero efetuados at 2 dias antes do incio do respectivo perodo, com a respectiva quitao do pagamento, feita pelo empregado.
Frias Coletivas
Podem ser concedidas frias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou a determinados estabelecimentos ou setores da empresa.
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17 As frias coletivas podero ser gozadas em dois perodos anuais, desde
que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos.
Dever o empregador comunicar ao rgo local do Ministrio do Trabalho, com antecedncia mnima de 15 dias, as datas de incio e fim das frias coletivas, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.
Em igual prazo, o empregador enviar cpia da comunicao referida no pargrafo anterior ao sindicato representativo da categoria profissional e providenciar a fixao de avisos nos locais de trabalho.
Os empregados contratados h menos de 12 meses gozaro, na oportunidade, frias proporcionais, iniciando-se, ento, novo perodo aquisitivo
FRIAS PROPORCIONAIS
7D
IAS
DE
F
RIA
S D
EV
IDO
S
1/12 2/12 3/12 4/12 5/12 6/12 7/12 8/12 9/12 10/12 11/12 12/12
30 dias (at 5 faltas)
2,5 dias
5
dias
7,5 dias
10 dias
12,5 dias
15 dias
17,5 dias
20 dias 22,5 dias
25 dias
25,7 dias
30 dias
24 dias (de 6 a 14
faltas)
2 dias 4 dias 6 dias
8 dias
10 dias
12 dias
14 dias
16 dias 18 dias
20 dias
22 dias
24 dias
18 dias (de 15 a 23
faltas)
1,5 dias
3 dias
4,5 dias
6 dias
7,5 dias
9 dias
10,5 dias
12 dias 13,5 dias
15 dias
16,5 dias
18 dias
12 dias (de 24 a 32
faltas)
1 dia 2 dias
3 dias 4 dias
5 dias
6 dias
7 dias
8 dias
9 dias
10 dias
11 dias
12 dias
13 Salrio
A gratificao de Natal ou 13 Salrio, dever ser paga pelo empregador at o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano, compensada a importncia que, a ttulo de adiantamento, o empregado houver recebido, como no pargrafo seguinte.
Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagar, como adiantamento do 13 Salrio, metade do salrio recebido pelo empregado, no ms anterior.
O empregador no est obrigado a pagar o adiantamento a todos os empregados, no mesmo ms, exceto se no o fizer at o final do ms de novembro, quando obrigatoriamente ter que pagar a primeira parcela.
Sempre que o empregado requerer, no ms de janeiro do correspondente ano, ter direito a receber a primeira parcela do 13 Salrio, por ocasio de suas frias.
O valor do 13 Salrio corresponde a 1/12 da remunerao do empregado, no ms de dezembro, sendo a frao igual ou superior a 15 dias dentro do ms, considerada como ms integral.
No caso de afastamento do empregado por acidente de trabalho o 13 Salrio deve ser pago integralmente.
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18 No caso de Auxlio Doena, s devero ser considerados os primeiros
quinze dias.
Todos os adicionais recebidos pelo empregado, devem ser includos na base de clculo do 13 Salrio, pelo seu total ou pela mdia, quando varivel.
Por ocasio do pagamento da primeira parcela do 13 Salrio, no ser descontada nenhuma importncia do empregado a favor da Previdncia Social nem para o Imposto de Renda, ficando o empregador obrigado apenas a recolher a parcela correspondente ao depsito do FGTS, sobre o respectivo valor.
Por ocasio do pagamento da segunda parcela, o empregador descontar, sobre o 13 Salrio os valores relativos Previdncia Social e o Imposto de Renda na Fonte (caso haja), separadamente dos salrios de dezembro.
Ser recolhido, tambm por ocasio da 2 parcela, o depsito do FGTS, somente sobre esta parcela, visto que a 1 parcela j foi depositada por ocasio de seu pagamento.
Para os empregados que recebem por comisso, no possvel saber o valor real visto que na mdia o ms de dezembro no foi incluido em virtude do pagamento do 13 Salrio ser dia 20 de dezembro. Nesse caso, permitido empresa acertar a diferena com o empregado, at o dia 10 de janeiro do ano seguinte.
O empregador que deixar de cumprir os prazos estabelecidos para pagamento das parcelas do 13 Salrio, fica sujeito multa de 160 UFIR por empregado prejudicado.
Contribuio Sindical
1 Patronal
Anualmente as empresas esto obrigadas a recolher para o sindicato patronal da categoria, a Contribuio Sindical Patronal.
Essa contribuio recolhida no ms de janeiro de cada ano, mediante Guia prpria, geralmente adquirida no prrpio Sindicato.
O valor da contribuio consiste numa importncia calculada de acordo com o valor do Capital Social da empresa, de acordo com tabela publicada anualmente.
2 Dos Empregados
A Contribuio Sindical devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econmica, profissional ou de profisso liberal, a favor do Sindicato representativo da mesma categoria ou profisso.
A Contribuio Sindical ser recolhida de uma s vez e consistir na importncia correspondente a um dia de trabalho para os empregados, qualquer seja a forma da referida remunerao.
O desconto do empregado ser efetuado no ms de maro de cada ano ou no ms seguinte para os admitidos aps o ms de maro ou afastados naquele ms.
O recolhimento ser efetuado em Guia prpria, na rede bancria, at o final do ms seguinte ao do desconto.
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19 Aps o recolhimento, a empresa dever remeter ao Sindicato de classe,
dentro do prazo de 15 dias, uma cpia da Guia de Recolhimento, junto com uma relao constando nome dos empregados, CTPS, cargo e o valor descontado dos mesmos.
O valor do desconto dever ser anotado na Carteira de Trabalho dos empregados, assim como no Livro ou Ficha de Registro de Empregados.
3 Contribuio Confederativa
Esta contribuio destina-se ao custeio do sistema confederativo, sendo o valor fixado pela assemblia geral do sindicato e devida segundo entendimentos doutrinrios e do Ministrio do Trabalho que o desconto devido apenas pelos associados do sindicato.
4 Contribuio Assistencial
Esta contribuio fixada por ocasio promulgao da conveno coletiva de trabalho ou em por sentena normativa quando julgado o dissdio coletivo. obrigatrio e destinada a manuteno do prprio sindicato. Aqueles empregados que no concordarem com o desconto podero se opor dentro de 10 dias.
5 Contribuio Social
Esta contribuio devida por aqueles que expontneamente se associam ao sindicato. O desconto feito na folha de pagamento e repassado pela empresa a entidade sindical. necessrio que haja autorizao expressa do empregado.
Fontes do Direito Autnomo e Peculiares ao Direito do Trabalho
1 Conveno Coletiva
o acordo de carter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econmicas e profissionais estipulam condies de trabalho aplicveis, no mbito das respectivas representaes, as relaes individuais de trabalho. (Artigo 611 da CLT).
2 Acordo Coletivo
aquele, tambm normativo, celebrado no entre sindicatos, mas entre sindicato de categoria profissional e empresa ou empresas, aplicvel, portanto, no mbito da empresa ou empresas acordantes (Artigo 611, 1) seria uma conveno de mbito normativo reduzido.
3 Dissdio Coletivo
Uma vez fracassada a negociao e deixando as partes de adotar a via da arbitragem, o dissdio coletivo pode ser instaurado. precedido pela tentativa de negociao no Ministrio do Trabalho. A tentativa no necessria quando se trata de reviso de norma anterior. No obtendo sucesso na tentativa de negociao, A justia do trabalho julga o conflito de categoria e interesses coletivos e estabelece as normas atravs de sentena normativa. (artigo 114, 2 da C.F. e artigo 678, Inciso I, alnea a da CLT).
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Resciso de Contrato de Trabalho
Impedimentos Resciso
Determinados empregados, por fora da Lei, no podem sofrer despedida arbitrria, em virtude de possurem estabilidade no emprego.
Gozam de estabilidade permanente ou temporria os seguintes empregados:
Empregado no Optante pelo FGTS
O empregado que at 04/10/88 no fez opo pelo sistema do FGTS, com mais de 10 anos de casa, tem estabilidade permanente;
Empregada Gestante
Tem estabilidade desde o momento da comprovao da gravidez at 5 meses aps o parto;
Dirigente Sindical
Desde o registro de sua candidatura, at um ano aps o mandato, inclusive como suplente;
Membro Titular da CIPA
Desde o momento do registro da candidatura, at um ano aps o mandato;
Membro do Conselho Nacional de Previdncia Social (CNPS)
Da data da nomeao at um ano aps o mandato;
Membro do conselho Curador do FGTS representante dos trabalhadores
Da data de nomeao at um ano aps o mandato;
Empregado que sofreu acidente de trabalho
12 meses contados do trmino do afastamento causado pelo acidente.
Verbas Rescisrias
O Termo de Resciso do Contrato de Trabalho discrimina as verbas que devem ser pagas ao empregado, por ocasio de sua Resciso Contratual. Essas verbas e a maneira de como devem ser calculadas sero analisadas a seguir
Indenizao
A indenizao devida ao empregado no optante pelo FGTS (at 04/10/88) a razo de um ms de sua maior remunerao, por ano de trabalho.
Essa indenizao ser calculada em dobro quando o empregado possuir mais de dez anos de casa.
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2 Aviso Prvio
O empregador ou o empregado que quiser rescindir o contrato de trabalho por prazo indeterminado, ter que avisar outra parte com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias.
A falta de Aviso Prvio por qualquer das partes contratantes acarreta para aquele que provocou, a obrigao de indenizar a outra parte pelo prazo de trinta dias.
Ocorrendo dispensa do empregado pelo empregador sem justa causa, o Aviso Prvio poder ser de dois tipos:
Trabalhado - quando o empregado avisado que no prazo de 30 dias ser dispensado. Neste caso a sua jornada de trabalho ser reduzida em duas horas dirias ou por sete dias;
Indenizado - quando o empregado desligado imediatamente da empresa, o seu tempo de servio, para efeito dos clculos rescisrios, se projeta por mais 30 dias.
Passou a valer a Lei 12.506/11, que aumenta de 30 para at 90 dias o aviso prvio que o empregador deve conceder ao funcionrio no caso de demisso. As regras se aplicam para os desligamentos a partir do dia 13 de outubro de 2011, e no influenciam quem pediu demisso ou foi demitido antes da vigncia do novo prazo. Para os que permanecerem por mais tempo, ser somado ao aviso mais trs dias por ano trabalhado, com limite total de at 90 dias. Em caso de demisso voluntria, o empregado deve trabalhar pelo mesmo perodo ou ressarcir a empresa pelo tempo devido.
13 Salrio
O valor do 13 Salrio indenizado corresponde a 1/12 da remunerao do empregado, por ms de trabalho, sendo que a frao igual ou superior a 15 dias de trabalho ser havida como ms integral.
Salrio Famlia
Por ocasio da resciso contratual, o valor pago na mesma a ttulo de Salrio Famlia, corresponde ao nmero de dias trabalhados pelo empregado, no ms da resciso, por filho ou equiparado a filho at 14 anos ou invlido sem limite de idade enquanto perdurar a invalidez.
Frias
Quando o empregado desligado da empresa, sem justa causa pode fazer juz a trs tipos de frias, a saber:
Frias em Dobro - quando o perodo concessivo das frias j estiver vencido. O valor ser de dois salrios ou remuneraes mensais.
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3 Frias Vencidas - quando o perodo aquisitivo das frias j estiver vencido.
Neste caso, o valor do pagamento corresponder um salrio mensal.
Frias Proporcionais - quando o perodo aquisitivo ainda no estiver completo, paga-se 1/12 por ms de trabalho integral ou frao igual ou superior a 15 dias.
O pagamento das frias, a qualquer ttulo, dever ser sempre acrescida de mais 1/3, assegurado pela Constituio Federal.
O empregado com menos de um ano de casa que pedir demisso, far jus ao recebimento de Frias proporcionais.
FGTS na Resciso
Por ocasio da Resciso Contratual, devero ser depositados na CEF em conta vinculada os valores referentes ao FGTS, a saber:
FGTS/Aviso Prvio - O Aviso Prvio, tanto indenizado como trabalhado.
FGTS S/ 13 Salrio - Sobre o valor pago a ttulo de 13 Salrio, incide o pagamento da parcela do FGTS, sobre o total pago se integral ou sobre a Segunda parcela, caso o empregado j tenha recebido a primeira.
FGTS S/ Saldo de Salrio
devido o FGTS sobre o saldo de salrios do ms pago na resciso bem como do ms anterior, caso ainda no tenha sido depositado.
Multa Rescisria do FGTS
O empregado dispensado sem justa causa, far juz a multa rescisria de 40% sobre o saldo de sua conta vinculada do FGTS, devidamente atualizada, at a data do desligamento da empresa.
Alm do valor da conta vinculada, devem ser acrescidos para efeito de clculo dos 40%, todos os valores calculados a ttulo de FGTS, na resciso contratual.
Caso o empregado tenha efetuado saque na conta vinculada, o valor do mesmo deve ser acrescido, devidamente atualizado para do clculo desta multa. O Empregador recolher 50%.
Indenizao Adicional
O empregado dispensado 30 dias antes da data base para a Conveno Coletiva da categoria , tem direito uma indenizao adicional equivalentes um salrio mensal.
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4
4 Homologao da Resciso
Quando o empregado tiver mais de um ano de servio, a sua resciso contratual ter que ser homologada no sindicato da respectiva categoria profissional ou na Delegacia Regional do Trabalho.
Documentos para a Homologao
Para efetivar a homologao, a empresa deve apresentar no ato, os seguintes documentos:
1) Termo de Resciso do Contrato, em cinco vias, devidamente preenchido e assinado pelo empregador. A assinatura do empregado ser dada aps a conferncia dos valores constantes da resciso;
2) Carteira de Trabalho e Previdncia Social, devidamente atualizada;
3) Aviso Prvio ou Pedido de Demisso;
4) Livro ou Ficha de Registro de Empregados, atualizado;
5) Extrato para fins rescisrios atualizado do FGTS
6) Carta de Preposto quando no houver a presena do prprio empregador; ou Procurao para no empregados da Empresa.
7) Declarao do empregado, confessando a Justa Causa quando for o caso;
8) Formulrio do Seguro Desemprego, quando for o caso.
9) Exame Mdico Demissional
Quando a homologao for efetuada na Delegacia Regional do Trabalho, necessrio que se leve cpia do Acordo Coletivo da categoria.
Exerccio de Resciso de Contrato de Trabalho
Funcionrio: Maria Fernanda Catul da Silva Admissso: 02/01/2010
Demisso: 10/11/2013 Imediato Aviso Prvio Indenizado
Nunca Gozou Frias Recebeu as Natalinas de 2010 e 2011,2012
Salrio: R$ 3.000,00 Gratificao: 500,00
Possui 4 filhos menores de 14 anos sendo 3 sangneos e um adotado sem o termo legal de adoo.
Saldo na CEF para fins de clculo de 50% R$ 5.000,00
Utilizar as tabelas de INSS, IRRF e incidncias utilizadas para confeco da folha de pagamento.
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5
5 Parcelas devidas na resciso
Empregado com mais de um ano de servio
Parcela Iniciativa Forma de Resciso
Direito
Saldo de Salrios
Empresa
Sem Justa Causa
Por Justa Causa
Sim Sim
Empregado
Sem Justa Causa
Por Justa Causa
Sim Sim
Indenizao do tempo de servio anterior opo pelo FGTS observado o
subitem 3.1.1
Empresa
Sem Justa Causa
Por Justa Causa
Sim No
Empregado Sem Justa
Causa Por Justa Causa
No Sim
Indenizao do 13 Salrio Enunciado 148 (Ex. prejulgado 20) do perodo anterior opo
observado o subitem 3.1.2
Empresa Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim No
Empregado Sem Justa
Causa Por Justa Causa
No Sim
13 Salrio
Empresa Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim No
Empregado Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Frias vencidas acrescidas de mais 1/3
Empresa Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Empregado Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Frias proporcionais acrescidas de mais 1/3
Empresa Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim No
Empregado Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Aviso Prvio Empresa Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim No
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6
6
Empregado Sem Justa
Causa Por Justa Causa
No Sim
Salrio-Famlia
Empresa Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Empregado Sem Justa
Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Empregado com menos de um ano de servio
Parcela Iniciativa Forma de Resciso Direito
Saldo de Salrios Empresa
Sem Justa Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Indenizao do tempo de servio anterior opo pelo
FGTS
Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa
No No
Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa
No No
Indenizao do 13 Salrio Enunciado 148 (Ex. prejulgado 20) do perodo anterior opo
Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa
No No
Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa
No No
13 Salrio Empresa
Sem Justa Causa Por Justa Causa
Sim No
Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Frias proporcionais acrescidas de mais 1/3
Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa
Sim No
Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa
No Sim
Aviso Prvio Empresa
Sem Justa Causa Por Justa Causa
Sim No
Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa
No Sim
Salrio-Famlia Empresa
Sem Justa Causa Por Justa Causa
Sim Sim
Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa
Sim Sim
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7
7 Obrigaes Mensais Trabalhistas e Previdencirias
OBRIGAO PRAZO DE CUMPRIMENTO AT
CONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS DIA 10
CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA RURAL
SALRIO DOS SEMANALISTAS E QUINZENALISTAS
5 DIA
SALRIOS DOS MENSALISTAS 5 DIA TIL
DEPSITO DO FGTS DIA 7 DE CADA MS
COMUNICAO DOS REGISTROS DOS BITOS
DIA 10
REMESSA DA CPIA DA GPS AO SINDICATO
PAGAMENTO UNIFICADO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIES PELAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE INSCRITA NO SIMPLES
COFINS LTIMO DIA TIL DO PRIMEIRO DECNIO
PIS FATURAMENTO LTIMO DIA TIL DA QUINZENA SUBSEQENTE
AO FATO GERADOR PIS FOLHA DE PAGAMENTO PIS INSTITUIES FINANCEIRAS CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
DIA 15 DE CADA MS CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS
CONTRIBUIO SINDICAL DOS EMPREGADOS
LTIMO DIA DO MS
IR/FONTE AT O DIA 10 DO MS SEGUINTE AO FATO
GERADOR
Obrigaes Peridicas Trabalhistas e Previdencirias
OBRIGAO POCA DO CUMPRIMENTO
ANEXO I DA CIPA At o dia 29 dos meses de janeiro e outubro e dia 30
dos meses de abril e julho.
Carto da Criana (Apresentao pelos empregados)
Ms de janeiro
Comprovante de Rendimentos Pagos e de Reteno do Imposto de Renda na Fonte
At o dia 26 de fevereiro, ou por ocasio da resciso do contrato de trabalho, se ocorrer antes.
CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA DO 13 SALRIO
At 20 de dezembro
CONTRIBUIO SINDICAL ANUAL DOS AUTNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS
At o ltimo dia do ms de fevereiro
CONTRIBUIO SINDICAL ANUAL DOS EMPREGADOS (Desconto)
At 31 de maro
CONTRIBUIO SINDICAL ANUAL DOS EMPREGADOS (Recolhimento)
At o ltimo dia do ms de abril
CONTRIBUIO SINDICAL ANUAL DOS EMPREGADOS (Remessa da Relao dos Empregados ao Sindicato)
At 15 dias aps o recolhimento
CONTRIBUIO SINDICAL ANUAL PATRONAL (Recolhimento)
At o ltimo dia do ms de janeiro
13 SALRIO NAS FRIAS (Requerimento do Empregado)
Ms de janeiro
13 SALRIO 1 PARCELA At 30 de novembro 13 SALRIO 2 PARCELA At 20 de dezembro
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8
8 13 SALRIO DOS TRABALHADORES AVULSOS
3 semana dos meses de junho e dezembro
DIFERENA DO 13 SALRIO At 8 de janeiro
DECLARAO ANUAL DAS OPERAES DE VENDA
At o ltimo dia do ms de maro
MAPA DE AVALIAO ANUAL DOS DADOS ATUALIZADOS DE ACIDENTES DO TRABALHO
At 29 de janeiro
PROGRAMA BIENAL DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO
At 30 de maro
RELAO ANUAL DE INFORMAES SOCIAIS (RAIS)
At 25 de maro
RELATRIO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES BENEFICIENTES
At 30 de abril
RESUMO ESTATSTICO ANUAL At o ltimo dia til do ms de fevereiro
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1
Tabela de Multas por Infrao Legislao Trabalhista
INFRAO DISPOSITIV
O INFRINGIDO
BASE LEGAL DA MULTA
QUANTIDADE DE UFIR OBSERVAO
MNIMO MXIMO
OBRIGATORIEDADE DA CTPS
CLT ART. 13 CLT ART. 55 378,2847 378,2847
FALTA DE ANOTAES DA CTPS
CLT ART. 29 CLT ART. 54 378,2847 378,2847
FALTA DE REGISTRO DE EMPREGADO
CLT ART. 41 CLT ART. 47 378,2847 378,2847 por empregado, dobrado na reincidncia
FALTA DE ATUALIZAO LRE/FRE
CLT ART.41 NICO
CLT ART.47 NICO
189,1424 189,1424 dobrado na reincidncia
FALTA DE AUTENTICAO LRE/FRE
CLT ART. 42 CLT ART.47 NICO
189,1424 189,1424 dobrado na reincidncia
VENDA CTPS / SEMELHANTE
CLT ART. 51 CLT ART. 51 1.134,8541 1.134,8541
EXTRAVIO OU INUTILIZAO DA CTPS
CLT ART. 52 CLT ART. 52 189,1424 189,1424
RETENO DA CTPS
CLT ART. 53 CLT ART. 53 189,1424 189,1424
NO COMPARECIMENTO AUDINCIA PARA ANOTAO CTPS
CLT ART. 54 CLT ART. 54 378,2847 378,2847
COBRANA CTPS PELO SINDICATO
CLT ART. 56 CLT ART. 56 1.134,8541 1.134,8541
DURAO DO TRABALHO
CLT ART. 57 A 74
CLT ART. 75 37,8285 3.782,8472 dobrado na reincidncia, oposio ou desacato
SALRIO-MNIMO
CLT ART. 76 A 126
CLT ART. 120 37,8285 1.512,1389 dobrado na reincidncia
FRIAS CLT ART. 129 A 152
CLT ART. 153 160,0000 160,0000 por empregado, dobrado na reincidncia, embarao ou resistncia
SEGURANA DO TRABALHO
CLT ART. 154 A 200
CLT ART. 201 603,4745 6.304,7453 Valor mximo na reincidncia, embarao, resistncia, artifcio ou simulao
MEDICINA DO TRABALHO
CLT ART. 154 A 200
CLT ART. 201 378,2847 3.782,8471 Valor mximo na reincidncia, embarao, resistncia, artifcio ou simulao
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2 DURAO E CONDIES ESPECIAIS DO TRABALHO
CLT ART. 224 A 350
CLT ART. 351 37,8285 3.782,8471 Dobrado na reincidncia, oposio ou desacato
NACIONALIZAO DO TRABALHO
CLT ART. 352 A 371
CLT ART. 364 75,6569 7.565,6943
TRABALHO DA MULHER
CLT ART. 372 A 400
CLT ART. 401 75,6569 756,5694 Valor mximo na reincidncia, artifcio, simulao ou fraude
TRABALHO DO MENOR
CLT ART. 402 A 441
CLT ART. 434 378,2847 378,2847 Por menor irregular at o mximo de 1.891,4236 UFIR, dobrada na reincidncia
TRABALHO RURAL
LEI N 5.889/73, ART.9
LEI N 5.889/73, ART.18
3,7828 378,2847 Por empregado, limitado a 151,3140 quando o infrator for primrio, dobrado na reincidncia, oposio e desacato
ANOTAO INDEVIDA NA CTPS
CLT ART. 435
CLT ART. 435 378,2847 378,2847
CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO
CLT ART. 442 A 508
CLT ART. 510 378,2847 378,2847 Dobrada na reincidncia
ATRASO PAGAMENTO DE SALRIO
CLT ART. 459
Art.4. 1
LEI 7.855/89 160,0000 160,0000 Por empregado prejudicado
NO PAGAMENTO DE VERBAS RESCISRIAS NO PRAZO PREVISTO
CLT ART. 477 6
CLT ART. 477. 8
160,0000 160,0000 Por empregado prejudicado + multa de 1(um) salrio, corrigido, para o empregado
CONTRIBUIO SINDICAL
CLT ART. 578 A 610
CLT ART. 598 7,5657 7.565,6943
FISCALIZAO
CLT ART. 626 A 642
CLT ART. 630. 6
189,1424 1.891,4236
13 SALRIO
LEI N 4.090/62
LEI N 7.855/89, ART.3
160,0000 160,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia
ATIVIDADE PETROLFERA
LEI N 5.811/72
LEI N 7.855/89, ART.3
160,0000 160,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia
TRABALHO TEMPORRIO
LEI N 6.019/74
LEI N 7.855/89, ART.3
160,0000 160,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia
AERONAUTA
LEI N 7.183/84
LEI N 7.855/89, ART.3
160,0000 160,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia
VALE-TRANSPORTE
LEI N 7.418/85
LEI N 7.855/89, ART.3
160,0000 160,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia
SEGURO-DESEMPREGO
LEI N 7.998/90 ART. 24
LEI N 7.998/90, ART.25
400,0000 40.000,0000
Dobrada na reincidncia, oposio ou desacato
RAIS: No DEC. N LEI N 7.998/90, 400,0000 40.000,000 Dobrada na reincidncia,
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3 entregar no prazo previsto, entregar com erro, omisso ou declarao falsa
76.900/75, ART 7, C/
LEI 7.998/90, ART. 24
ART.25 0 oposio ou desacato, gradao conforme Port. Mtb n 319, de 26-02-93 art. 6 e 1.127, de 22-11-96
CAGED-CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS: ATRASO COMUNICAO DE 01 A 30 DIAS
LEI N. 4.923/65
LEI N 4.923/65 ART. 10
4,2000 4,2000 Por empregado
ATRASO COMUNICAO DE 31 A 60 DIAS
LEI N. 4.923/65
LEI N 4.923/65 ART. 10
6,3000 6,3000 Por empregado
ATRASO COMUNICAO ACIMA DE 60 DIAS
LEI N. 4.923/65
LEI N 4.923/65 ART. 10
12,6000 12,6000 Por empregado
FGTS: Falta de depsito
LEI N. 8.036/90, ART. 23,I
LEI N 8.036/90 ART. 23, 2, b
10,0000 100,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia, etc.
FGTS: Omitir informaes sobre conta vinculada
LEI N. 8.036/90, ART. 23,II
LEI N 8.036/90 ART. 23, 2, a
2,0000 5,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia, etc.
FGTS: Apresentar informaes com erros e omisses
LEI N. 8.036/90,
ART. 23,III
LEI N 8.036/90 ART. 23, 2, a
2,0000 5,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia, etc.
FGTS: Deixar de computar parcela de remunerao
LEI N. 8.036/90,
ART. 23,IV
LEI N 8.036/90 ART. 23, 2, b
10,0000 100,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia, etc.
FGTS: Deixar de efetuar os depsitos aps a notificao
LEI N. 8.036/90, ART. 23,V
LEI N 8.036/90 ART. 23, 2, b
10,0000 100,0000 Por empregado, dobrado na reincidncia, etc.
OBSERVAES: Base de clculo para converso de cruzeiros para UFIR 215,6656 Dbitos de multas vencidas at 31-12-91 e no pagos sero convertidos em quantidade de UFIR Diria Artigo 54 1 da lei n 8.383/91 Os juros de mora regulam-se pelo Artigo 59 da referida lei. As multas pagas dentro do prazo da notificao sero cobradas pela UFIR do ano do pagamento. As multas no pagas no prazo da notificao sero cobradas pela UFIR anual. As multas aplicadas em cruzeiros e no pagas sero convertidas em UFIR antes da remessa para a cobrana executiva.
A Medida Provisria 1.922-1 de 04-11-99 (DO-U 5-11-99) concedeu anistia das multas j aplicadas, por infrao a Legislao Trabalhista de valor consolidado igual ou inferior a R$ 1.000,00. O valor consolidado compreende o valor originrio mais os encargos e acrscimos legais vencidos at a data da apurao. No se aplica a anistia quando o valor total dos dbitos de um mesmo devedor for superior ao limite de R$ 1.000,00.
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12. Seguro - desemprego
12.1- Direito (art. 7, II da CF e Lei n 7.998/90)
Tem direito ao Seguro-Desemprego, pela nova legislao, a contar de 1.07.94, o
trabalhador dispensado sem justa causa, inclusive na despedida indireta (hiptese em
que o empregado pleiteia as indenizaes rescisrias em conseqncia da justa causa
cometida pelo empregador - CLT, art. 483), que comprove:
a) ter recebido salrios consecutivos no perodo de 6 meses imediatamente anteriores
data da dispensa, de uma ou mais pessoas jurdicas ou pessoas fsicas equiparadas s
jurdicas;
b) ter sido empregado de pessoa jurdica ou pessoa fsica equiparada jurdica durante,
pelo menos, 6 meses nos ltimos 36 meses que antecederam a data de dispensa que deu
origem ao Requerimento do Seguro-Desemprego;
c) no estar em gozo de qualquer benefcio previdencirio de prestao continuada,
previsto no Regulamento de Benefcios da Previdncia Social, excetuados o auxlio-
acidente e o abono de permanncia em servio;
d) no possuir renda prpria de qualquer natureza suficiente sua manuteno e de sua
famlia.
Considera-se como ms de atividade a frao igual ou superior a 15 dias de trabalho.
O trabalhador poder requerer o seu benefcio no prazo de 7 a 120 dias subseqentes
data de sua dispensa. O Requerimento do Seguro-Desemprego (RSD) e a Comunicao
de Dispensa (CD) devidamente preenchido com as informaes constantes da CTPS
sero fornecidos pelo empregador no ato da dispensa, ao trabalhador demitido sem justa
causa.
Atendidos os requisitos de habilitao, o Ministrio do Trabalho e Emprego enviar a
autorizao de pagamento de benefcio do SD ao agente pagador.
Na hiptese de no concesso do SD, o trabalhador ser comunicado dos motivos do
indeferimento, do qual, caber recurso ao MTE, por intermdio dos postos credenciados
de suas Delegacias, no prazo de 90 dias, contados da data em que o interessado tiver
cincia.
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5 O benefcio do SD concedido ao trabalhador desempregado, por um perodo mximo
varivel de 3 a 5 meses, de forma contnua ou alternada, a cada perodo aquisitivo de 16
meses, observando-se a seguinte relao entre o nmero de parcelas mensais do SD e o
tempo de servio do trabalhador:
a) 3 parcelas, se o trabalhador comprovar vnculo empregatcio com pessoa jurdica ou
pessoa fsica a ela equiparada, de no mnimo 6 meses e no mximo 11 meses, nos
ltimos 36 meses;
b) 4 parcelas, se o trabalhador comprovar vnculo empregatcio com pessoa jurdica ou
pessoa fsica a ela equiparada, de no mnimo 12 meses e no mximo 23 meses, nos
ltimos 36 meses;
c) 5 parcelas, se o trabalhador comprovar vnculo empregatcio com pessoa jurdica ou
pessoa fsica a ela equiparada, de no mnimo 24 meses, nos ltimos 36 meses.
A primeira dispensa que habilitar o trabalhador determinar o nmero de parcelas a que
este ter direito no perodo aquisitivo.
O perodo aquisitivo (16 meses) contado da data da dispensa que deu origem ltima
habilitao, no podendo ser interrompido quando a concesso do benefcio estiver em
curso. O benefcio poder ser retomado a cada novo perodo aquisitivo se satisfeitas as
condies exigidas.
Para fins de apurao do benefcio, ser considerada a mdia aritmtica dos salrios dos
ltimos 3 meses de trabalho, observando-se o seguinte:
- o salrio ser calculado com base no ms completo de trabalho, mesmo que o
trabalhador no tenha trabalhado integralmente em qualquer dos 3 ltimos meses;
- no caso de o trabalhador perceber salrio fixo com parte varivel, a composio do
salrio para clculo do SD tomar por base ambas as parcelas;
- quando o trabalhador perceber salrio por quinzena, por emana ou por hora, o valor do
SD ser calculado com base no que seria equivalente ao seu salrio mensal, tomando-se
por parmetro, para essa equivalncia o ms de 30 dias ou 220 horas;
- para o trabalhador em gozo de auxlio-doena ou convocado para prestao do servio
militar, bem assim na hiptese de no Ter percebido do mesmo empregador os 3 ltimos
salrios, o valor do benefcio basear-se- na mdia dos 2 ltimos ou, ainda, no valor do
ltimo salrio.
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6 O valor do benefcio no ser inferior ao salrio mnimo. O pagamento da primeira
parcela corresponder aos primeiros 30 dias de desemprego, a contar da data da
dispensa.
Quadro de clculo e valores do seguro-desemprego a partir de 1.01.2013
Faixas de salrio mdio Valor da parcela
At R$ 1.090,43 Multiplica-se o salrio mdio por
0,8 (80%)
De R$ 1.090,44 at R$ 1.817,56 Multiplica-se R$ 1.090,44 por 0,8
(80%) e o que exceder por 0,5
(50%) e somam-se os resultados
Acima de R$ 1.817,56 O valor da parcela ser de R$
1.235,91 invariavelmente
Exemplo de clculo do valor da parcela de seguro-desemprego
O benefcio dever ser recebido pessoalmente pelo trabalhador, salvo no caso de morte,
caso em que o pagamento de parcelas vencidas ser feita aos dependentes, mediante
apresentao de Alvar Judicial ou grave molstia do segurado, comprovada por meio da
percia realizada pelo rgo previdencirio, quando o benefcio ser pago ao seu curador,
ou ao seu representante legal, na forma admitida pela Previdncia Social.
Qual valor da parcela de seguro-desemprego para um empregado com 16 meses
de trabalho e salrio de R$ 1.000,00
R$ 1.000,00 x 3= R$ 3.000,00
R$ 3.000,00 : 3= R$ 1.000,00
R$ 1.000,00 x 80% = R$ 800,00
O valor da parcela de seguro-desemprego : R$ 1.000,00
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7 As parcelas recebidas indevidamente devem ser restitudas, no prazo de 5 anos,
mediante depsito em conta do Programa do SD, na CEF, por meio de instrumento
prprio fornecido pelo MTE.
O pagamento do SD ser suspenso nas seguintes situaes:
a) admisso do trabalhador em novo emprego;
b) incio de percepo de benefcio de prestao continuada da Previdncia Social,
exceto o auxlio-acidente e a penso por morte.
Ser assegurado o direito ao recebimento do benefcio e/ou retomada do saldo de
parcelas quando ocorrer a suspenso motivada por reemprego em contrato temporrio,
experincia, tempo determinado, desde que o motivo da dispensa no seja a pedido ou
por justa causa, observando que o trmino do contrato ocorra dentro do mesmo perodo
aquisitivo.
O benefcio ser cancelado pelos motivos seguintes:
a) recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com a
sua qualificao e remunerao anterior;
b) comprovao de falsidade na prestao de informaes necessrias habilitao;
c) comprovao de fraude, que vise percepo indevida do benefcio do SD;
d) morte do segurado.
O benefcio do seguro-desemprego (SD) ser concedido ao trabalhador domstico,
vinculado ao FGTS, que tiver trabalhado por um perodo mnimo de 15 meses nos ltimos
24 meses, contado da data de sua dispensa sem justa causa. facultada a incluso do
empregado domstico no Sistema do FGTS, a qual se dar pela efetivao do primeiro
depsito, realizado pelo empregador domstico contribuinte, em conta vinculada aberta
para este fim especfico em nome do trabalhador. A incluso do empregado domstico no
FGTS irretratvel com relao ao respectivo vnculo contratual e sujeita o empregador
s obrigaes e penalidades previstas na Lei n 8.036/90.
12.2 direito retomada
O pagamento do Seguro-Desemprego ser suspenso, na admisso do trabalhador em
novo emprego e no inicio de percepo de benefcio de prestao continuada da
Previdncia Social, exceto o auxlio-acidente e o abono de permanncia em servio.
Caso o motivo da suspenso tenha sido a admisso em novo emprego, o que implica
no-recebimento integral do Seguro-Desemprego, o trabalhador poder receber as
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8 parcelas restantes, referentes ao mesmo perodo aquisitivo, desde que venha a ser
novamente dispensado sem justa causa.
Caracteriza-se por "retomada dentro do mesmo perodo aquisitivo para recebimento de
saldo de parcelas" a hiptese em que o segurado, aps ter o benefcio suspenso em
virtude de admisso em novo emprego, voltar a ser dispensado sem justa causa e
requerer novamente o benefcio, ainda dentro do perodo aquisitivo.
12.3 outras rendas
Dentre os requisitos para o recebimento do seguro-desemprego, o beneficirio no
poder ter renda prpria de qualquer natureza suficiente sua manuteno e de sua
famlia.
Como a legislao genrica, deve se entender como outras rendas, qualquer valor que
o desempregado venha a perceber que seja necessrio para se manter e garantir a
manuteno de sua famlia.
E-SOCIAL
O eSocial um projeto do governo federal que vai unificar o envio de informaes pelo
empregador em relao aos seus empregados.
Esta verso do portal eSocial de uso opcional e atende apenas o empregador
domstico para registro de informaes referentes s competncias a partir do ms
de junho de 2013. Esto sendo disponibilizados servios e facilidades que possibilitam ao
empregador o cumprimento de algumas de suas obrigaes trabalhistas e fiscais num
canal nico, de forma facilitada e bem intuitiva.
A partir da regulamentao da Emenda Constitucional n 72/2013, a verso ter carter
obrigatrio e outros recursos estaro disponveis para que o empregador possa cumprir
com suas obrigaes.
Quando for implantado em sua totalidade, o eSocial ser estendido aos demais
empregadores, pessoas fsicas e jurdicas, trazendo diversas vantagens em relao
sistemtica atual, tais como:
Atendimento a diversos rgos do governo com uma nica fonte de informaes,
para o cumprimento das diversas obrigaes trabalhistas, previdencirias e tributrias
atualmente existentes;
Integrao dos sistemas informatizados das empresas com o ambiente nacional do
eSocial, possibilitando a automao na transmisso das informaes dos
empregadores;
Padronizao e integrao dos cadastros das pessoas fsicas e jurdicas no mbito
dos rgos participantes do projeto.
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O projeto eSocial uma ao conjunta dos seguintes rgos e entidades do governo
federal: Caixa Econmica Federal, Instituto Nacional do Seguro Social INSS, Ministrio
da Previdncia MPS, Ministrio do Trabalho e Emprego MTE, Secretaria da Receita
Federal do Brasil RFB. O Ministrio do Planejamento tambm participa do projeto,
promovendo assessoria aos demais entes na equalizao dos diversos interesses de
cada rgo e gerenciando a conduo do projeto, atravs de sua Oficina de Projetos.
1) O que o eSocial?
O eSocial (ou folha de pagamento digital), a sigla para o Sistema de Escriturao Fiscal
Digital das Obrigaes Fiscais Previdencirias e Trabalhistas, e faz parte do Sistema
Pblico de Escriturao Digital (Sped), lanado em 2007.
2) Quais mudanas esse sistema traz?
O eSocial vai mudar a forma como todas as empresas do Brasil lidam com as obrigaes
fiscais, tributrias, previdencirias e trabalhistas. Quando estiver em pleno funcionamento,
o sistema vai unificar o envio dos dados sobre trabalhadores para o governo federal e
permitir que as empresas prestem as informaes uma nica vez. A transmisso ser por
meio eletrnico, evitando papelada. Assim, no ser preciso, por exemplo, realizar
mltiplos envios de informaes ao INSS, ao Ministrio do Trabalho ou ao Fisco, por
exemplo.
3) O eSocial ser obrigatrio?
Sim, o eSocial ser obrigatrio para todas as empresas do Brasil, qualquer que seja o
porte do Microempreendedor Individual (MEI), passando por pequenas, mdias e
grandes empresas.
4) Qual o cronograma?
Primeiramente, a adequao ao eSocial seria exigida a todas as empresas a partir de
janeiro de 2014, conforme publicado no Dirio Oficial da Unio em 18 de julho deste ano.
No entanto, o cronograma foi alterado e agora ser progressivo de acordo com o porte da
empresa.
Segundo a Receita Federal, no primeiro semestre de 2014, somente as grandes
empresas (empresas em regime de lucro real, com faturamento maior que R$ 48 milhes)
tero de se adequar, obrigatoriamente, folha de pagamento digital. No segundo
semestre do ano que vem ser a vez dos microempreendedores individuais (MEIs),
pequenos produtores rurais, empresas de lucro presumido (que tm faturamento anual de
at R$ 48 milhes) e do Simples Nacional.
De acordo com o coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita Federal, Daniel
Belmiro Fontes, a previso de que um novo ato normativo seja publicado at o incio de
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novembro, oficializando esse novo cronograma. De qualquer maneira, a previso que
em 2015 a transio para o eSocial seja finalizada.
5) Quais rgos do governo esto envolvidos no projeto?
O projeto envolve a Receita Federal, a Ministrio do Trabalho e Emprego, o Ministrio da
Previdncia social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Caixa Econmica
Federal. Dessa maneira, o eSocial abrange todas as informaes fiscais, previdencirias
e trabalhistas prestadas a esses rgos. O Ministrio do Planejamento tambm parte do
projeto, com a funo de equalizar os interesses de todos as esferas envolvidas.
6) Quais so os benefcios esperados?
O governo espera reduzir a burocracia para as empresas e facilitar a fiscalizao das
obrigaes fiscais, tributrias, previdencirias e trabalhistas.
Nove obrigaes feitas mensalmente e anualmente pelas empresas para diversos rgos
(como os Caged, a Rais, a Dirf e a Gfip) sero substitudas por um nico envio,
diretamente para o sistema do eSocial. Nesse ambiente digital, os rgos envolvidos
acessaro as informaes de seu interesse.
Como o eSocial ir integrar todas as informaes sobre os funcionrios, a anlise e
cruzamento de dados ficar mais fcil para o governo. Em outras palavras, haver mais
fiscalizao.
7) Quais atividades sero afetadas?
So exemplos: cadastramento de trabalhadores, eventos trabalhistas diversos (como
admisso, demisso, afastamento, aviso prvio, frias, comunicao de acidente de
trabalho, mudana de salrio, obrigaes de medicina do trabalho, folha de pagamento,
aes judiciais trabalhistas, retenes de contribuies previdencirias), imposto de renda
retido na fonte, informaes sobre FGTS.
8) Como o eSocial vai funcionar?
O empregador poder acessar o site www.esocial.gov.br para enviar os dados ou fazer
uma conexo direta entre o software usado pela empresa com o sistema do eSocial. Aps
a verificao da integridade das informaes, a Receita vai emitir um protocolo de
recebimento e o enviar ao empregador.
9) O sistema do eSocial corre o risco de ficar sobrecarregado no dia do envio da
folha de pagamento?
Juntas, todas as empresas brasileiras devem gerar e enviar 200 milhes de arquivos por
ms, segundo a previso da Receita Federal. A expectativa de que 50% desse volume
mensal seja enviado perto do dia de fechamento da folha pagamento. Com essa
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expectativa, a Receita Federal afirma que o sistema do eSocial est preparado
tecnologicamente para receber esse volume de informaes sem erros.
10) Por onde comear?
O primeiro passo ser o cadastramento dos funcionrios que tm contrato de trabalho
ativo com a empresa. Assim, no haver a necessidade de informar os dados de quem j
saiu da empresa. O modelo de identificao ser modificado, para evitar o cruzamento de
diversos registro. As empresas sero identificadas somente pelo CNPJ e os trabalhadores
pela dupla CPF e Nmero de Identificao Social (NIS), que pode ser o PIS/PASEP ou
NIT. Por isso, importante que as empresas comecem o processo revisando as
informaes cadastrais dos empregados, para evitar inconsistncias.
11) Dentro das empresas, qual departamento dever cuidar da adequao ao
eSocial?
A adequao ao eSocial envolve diversas reas de uma empresa, entre elas: recursos
humanos, tecnologia, fiscal, contbil, logstica, folha de pagamento, medicina do trabalho
e financeiro. Por isso, importante que a prpria direo das empresas entenda o
impacto da mudana e incentive a criao de um grupo de trabalho que envolva
responsveis das diversas reas. Ser necessrio realizar treinamentos e revisar rotinas
de trabalho e tambm a maneira como os dados circulas dentro da empresa, segundo a
scia da rea de outsourcing da Deloitte, Angela Castro. uma mudana cultural, diz.
13) Qual o prazo para envio das informaes?
O eSocial no muda a lei atual. O envio dos dados obedecer aos prazos determinados
na legislao atual referente a cada evento trabalhista. A admisso ou demisso de um
empregado, por exemplo, dever ser informada assim que ocorrer. O trabalhador no
poder comear a trabalhar antes de o arquivo com a respectiva informao seja
transmitido. J a folha de pagamento dever ter envio mensal, at o dia 7 do ms
subsequente.
14) O que acontece se a empresa que no se adequar?
O eSocial no altera nenhuma legislao, e sim muda a forma de envio e apresentao
dos dados aos agentes do governo. Se hoje a empresa s sofre fiscalizao quando um
fiscal da Receita Federal ou do Ministrio do Trabalho pede para ver os registros dos
trabalhadores, com o eSocial a fiscalizao ser automtica. A empresa que no se
adequar ao eSocial poder sofrer as punies j previstas nas legislaes fiscais,
tributrias, previdencirias e trabalhistas
15) O que o eSocial para o empregador domstico?
O site do eSocial (www.esocial.gov.br) j est funcionando para os empregadores
registrarem trabalhadores domsticos. Mas o cadastro ainda opcional s ser
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obrigatrio 120 dias aps a regulamentao da Emenda Constitucional n 72/2013 (a
PEC das Domsticas), que est na Cmara dos Deputados.
Por enquanto, para acessar o modelo do empregador domstico, necessrio primeiro
criar um cdigo de acesso, via CPF do empregador domstico, data de nascimento e
recibos das duas ltimas declaraes do Imposto de Renda ou ttulo de eleitor.
Por ser opcional, o sistema hoje tem o cadastro de 45 mil empregadores domsticos. O
nmero ainda baixo diante dos 2 milhes existes, segunda a Receita Federal.
BIBLIOGRAFIA
1 - CLT CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHISTAS
2 - LEIS 8.212/1991 E 8213/1991 CUSTEIO E BENEFCIOS DA PREVIDENCIA SOCIAL
3 - CURSO DE ROTINAS TRABALHISTAS JOSE SERSON
4 - IOB INFORMAES OBJETIVAS