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DENGUE Arbovirus RNA 4 sorotipos (1, 2, 3 e 4) Transmitido pela fêmea do mosquito Aedes aegypti hábito urbano e doméstico Saúde Coletiva II – 5ª fase enfermagem Profa. Carmen Luiza Hoffmann

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DENGUE

Arbovirus RNA• 4 sorotipos (1, 2, 3 e 4)• Transmitido pela fêmea do mosquito

Aedes aegypti → hábito urbano e doméstico

Saúde Coletiva II – 5ª fase enfermagemProfa. Carmen Luiza Hoffmann Mortari

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Vírus do dengue

• Gênero flavivírus

• Família flaviviridae

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Isolamento viral:Cultivo de células

CDC

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Sorotipos do vírus do dengue• Cada sorotipo proporciona imunidade

específica por toda a vida e imunidade cruzada a curto prazo

• Todos os sorotipos podem causar doença grave e mortal

• Há variação genética dentro dos sorotipos• Algumas variantes genéticas dentro de

cada sorotipo parecem ser mais virulentas ou ter maior potencial epidêmico

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Transmissão do vírus da denguepelo Aedes aegypti

Viremia Viremia

Días0 5 8 12 16 20 24 28

Humano 1 Humano 2

Mosquito fêmea sadiose alimenta e adquire o vírus

Mosquito se realimenta em uma pessoa não

contaminada e transmite vírus

Enfermedad Enfermedad

CDC

até 14 dias

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Replicação e transmissão do vírus da dengue (Parte 1)

1. O vírus é transmitido ao ser humano pela saliva do mosquito

2. O vírus se replica nos órgãos

3. O vírus infecta os leucócitos e os tecidos linfáticos

4. O vírus vai para a corrente sanguínea

1

2 3 4

n=2421CDC

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Replicação e transmissãodo vírus da dengue (Parte 2)

5. Um segundo mosquito adquire o vírus da corrente sanguínea

6. O vírus se replica no tubo digestivo do mosquito e em outros órgãos e infecta as glándulas salivares

7. O vírus se replica nas glándulas salivares

6

7

5

CDC

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Aedes aegyptiAedes aegypti

Após o acasalamento a fêmea pica o ser humano

para amadurecer seus ovos. Pode picar até 10

pessoas dia, principalmente durante o

dia.

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O vírus se desenvolve em água limpa e parada

O ovo pode viver grudado no criadouro até um ano

43 dias se torna adulto

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Curso Clínico

Doença infecciosa aguda, de formas graves e não graves, podendo ser seguida de três fases:

Fase Febril Cefaléia, mialgias, artralgias, êmese, dor retroauricular = Desidratação; convulsão em crianças; distúrbios neurológicos

cura agravamento

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Fase Crítica Dor espontânea ou à palpação do abdomen, êmese persistente, acúmulo de líquidos, clinicamente demonstrável, sangramento de mucosas, letargia, irritabilidade, Hepatomegalia >2cm, aumento do hematócrito e plaquetopenia

agravamento

Extravasamento de plasma que leva ao choque , angústia

respiratória, Sangramento grave,

Comprometimento de órgãos , normalmente dura de 24 a 48 horas

Choque pelo escape maciço de fluidos, hemorragia severa, danos à órgãos

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Fase de Recuperação/convalescença

O hematócrito se estabiliza ou pode diminuir por efeito de diluição pela reabsorção de líquidos; A contagem de leucócitos começa a aumentar ; A recuperação das

plaquetas é tipicamente mais tardia que a dos leucócitos.

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Prova do LaçoA técnica é útil para o diagnóstico de dengue hemorrágicaProcedimento:- Medir a pressão arterial do usuário;- Desenhar no antebraço do paciente abaixo onde estava o manguito e abaixo da prega do cotovelo um quadrado medindo 2,5 cm X 2,5 cm;- Voltar a insuflar o manguito até o ponto médio entre a pressão máxima e a mínima (Ex: PA do paciente apresentou 120 por 80, então insuflar até 100 - que é a média entre 120 e 80).- O aperto do manguito não pode fazer desaparecer o pulso.- Aguardar por cinco minutos com manguito insuflado.- Orientar o usuário sobre o pequeno desconforto sobre o braço.Em crianças o tempo é de 3 minutos.Após cinco minutos "adulto", soltar o ar do manguito e retirá-lo do braço do paciente.Procurar por petéquias (pequenas pintas vermelhas) dentro do quadrado desenhado.Contar nessa área o número de petéquias.Se contar 20 ou mais, considerar a Prova do Laço POSITIVA. (adulto)Em crianças 10 ou mais, considerar a Prova do Laço POSITIVA

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Criadouro

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Grave problema de Saúde Pública

• 2/3 da população (2,5 bilhões de

pessoas) estão sob risco

• Mais de 100 países registraram casos

da doença

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Grave problema de Saúde Pública

• Facilidade nos transportes, relações comerciais e turísticas entre países

• Urbanização desordenada, densidade demográfica, saneamento básico, lixo

• Aquecimento global• Controle deficiente do mosquito

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Grave problema de Saúde Pública• Macrofatores estão atuando com muita força sobre o

problema da dengue • Sua dimensão excede as fronteiras do setor SAÚDE.• SAÚDE não é o único responsável pela sua

prevenção e controle• Para limitar seus danos, são necessários esforços de

todos os setores (públicos, privados e comunitários)

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Reemergência do DengueUrbanização não controlada

• Em 1954, 42% da população da América Latina vivia em zonas urbanas; em 1999, alcançava 75%

• Os assentamentos informais proliferam pela pobreza

• Carência de serviços básicos:eletricidade, água corrente, esgoto, remoção de lixo

• Alta densidade populacional

Fontes: Gubler, 1998; OPS, 1997.

José Luis San MartínOPAS/OMS

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aumento do contato entre o vírus e as populações humanas mutações acumuladas e recombinações aumento da patogenicidade e da virulência do agente infeccioso

Aumento da gravidade da doençaAumento da gravidade da doença

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Razões para o fracasso da erradicação• Nem todos os países estavam dispostos a erradicar

o Aedes aegypti.

• O programa perdeu importância política na maioria dos países que obtiveram erradicação.

• Uma vez detectada a reinfestação, a reação chegou muito tarde.

• O alto custo de materiais, equipamento, salários e benefícios trabalhistas.

• Resistência do Aedes aegypti aos inseticidas organoclorados.

• Crescimento rápido dos centros urbanos.

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Estratégia de gestão integrada

Comunicação Social

Vigilância epidemiológica

Entomologia

Atenção ao pacienteLaboratório

Estratégia de gestão integrada

Componentes

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Febre chikungunyaChamada em português de febre chicungunha*,  é uma doença provocada por um vírus, que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue.Felizmente não provoca complicações hemorrágicas, sendo uma infecção menos fatal que a dengue.

Pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos que transmitem o vírus da dengue e da febre amarela, motivo pelo qual essa virose conseguiu recentemente chegar ao Brasil.