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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 D D EMONSTRAÇÕES EMONSTRAÇÕES F F INANCEIRAS INANCEIRAS Deloitte Touche Tohmatsu

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 3

DeloitteToucheTohmatsu

Esta publicação foi elaborada pela Deloitte Touche Tohmatsu com oobjetivo de proporcionar a seus clientes e à comunidade

de negócios um instrumento de consulta para a elaboraçãodas demonstrações financeiras do ano 2002.

Estão incluídas neste material as principais informações eregulamentações que, por questões conjunturais, se tornaram

relevantes para a elaboração dessas demonstrações.

Os profissionais da Deloitte colocam-se à disposiçãopara esclarecer dúvidas no processo de elaboração

das demonstrações financeiras de sua empresa.

Dezembro de 2002

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 5

DeloitteToucheTohmatsu

Assuntos Contábeis

Principais Pronunciamentos Contábeis com Vigência a Partir de 2002

Conselho Federal de Contabilidade - CFC● Administradoras de Consórcio 6● Entidades Cooperativas 6● Operações de Arrendamento Mercantil 6● Entidades que Recebem Subvenções, Contribuições, Auxílios e Doações 6● Entidades sem Finalidade de Lucros 7● Demonstrações Contábeis Consolidadas 7● Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde 7

Comissão de Valores Mobiliários - CVM● Contabilização de Benefícios a Empregados 8● Regras Adicionais para o Registro Contábil do Ativo Fiscal Diferido 8

Decorrente de Diferenças Temporárias e de Prejuízos Fiscais e Base Negativa da Contribuição Social

IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil● Contratos de Construção ou de Empreitada 10● Contabilização de Benefícios a Empregados 10● Normas Contábeis Estabelecidas por Órgãos Reguladores 10● Tratamento Contábil dos Ganhos Contingentes 11

Assuntos Tributários e Fiscais

● Minirreforma Tributária - Lei nº 10.637/02 12● Outras Alterações nas Legislações Tributária e Fiscal 18● Alterações no Código Tributário Nacional - CTN 24

Elaboração das Demonstrações Financeiras de Acordo com as PráticasContábeis Brasileiras - "Checklist" 26

Índices e Indicadores Econômicos 51

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PRINCIPAISPronunciamentos Contábeis com Vigência a Partir de 2002

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC

Administradoras de Consórcio (NBC T 10.3)

Através da Resolução nº 913, de 09/10/2001, o CFC estabeleceu critérios e procedimentos específicosde avaliação, de registros contábeis e elaboração, apresentação e divulgação das demonstraçõesfinanceiras e respectivas notas explicativas para os Grupos de Consórcio de Vendas e suasAdministradoras, a serem aplicados para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2002.

Entidades Cooperativas (NBC T 10.8)

Através da Resolução nº 920, de 19/12/2001, o CFC estabeleceu critérios e procedimentos específicosde avaliação, de registros contábeis das variações patrimoniais, e elaboração, apresentação edivulgação das demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas para as EntidadesCooperativas, exceto as que operam Plano Privado de Assistência à Saúde (veja NBC T 10.21 a seguir),a serem aplicados para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2002.

Operações de Arrendamento Mercantil (NBC T 10.2)

Através da Resolução nº 921, de 13/12/2001, o CFC estabeleceu critérios e procedimentos específicosde avaliação, de registros contábeis dos componentes patrimoniais e as informações mínimas a seremdivulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras, com referência às operações dearredamento mercantil, tanto para a arrendatária quanto para a arrendadora, a serem aplicados paraos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2002.

Essa norma requer que, nas entidades arrendatárias, as operações de arrendamento mercantil,classificadas como arrendamento financeiro, sejam registradas como compras financiadas. Ou seja,por ocasião da assinatura do respectivo contrato de arrendamento mercantil, o valor do bemarrendado deve ser registrado no ativo imobilizado, no grupo do permanente; em contrapartida, ovalor das contraprestações e o valor residual devem ser registrados como obrigações no passivocirculante ou exigível a longo prazo.

Tem havido muita discussão sobre a aplicabilidade dessa norma. Parcela dos profissionais entendeque ela não é aplicável, pois confronta com a Lei Federal nº 6.099/74 (que instituiu o arrendamentomercantil).

Entidades que Recebem Subvenções, Contribuições, Auxílios e Doações (NBC T 10.16)

Através da Resolução nº 922, de 13/12/2001, o CFC estabeleceu critérios e procedimentos específicosde avaliação, de registros contábeis dos componentes patrimoniais e informações mínimas a seremdivulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras para as Sociedades Privadas e/ouEntidades sem Finalidade de Lucros que Recebam Subvenções, Contribuições, Auxílios e Doações, aserem aplicados para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2002.

Em linhas gerais, essa norma requer que Subvenções, Contribuições, Auxílios e Doações recebidospara custear despesas de capital, investimentos ou imobilizações sejam registrados diretamente emcontrapartida a uma conta específica no patrimônio líquido e/ou social, enquanto os recebidos para asdemais finalidades sejam registrados em contrapartida a uma conta específica no resultado e/ousuperávit/déficit do exercício.

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Entidades sem Finalidade de Lucros (NBC T 10.19)

Através da Resolução nº 926, de 19/12/2001, o CFC estabeleceu critérios e procedimentos específicosde avaliação, de registros contábeis das variações patrimoniais e elaboração, apresentação e divulgaçãodas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas para Entidades sem Finalidade deLucros, a serem aplicados para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2002.

Demonstrações Contábeis Consolidadas (NBC T 8)

Através da Resolução nº 937, de 24/05/2002, o CFC estabeleceu critérios e procedimentos para aelaboração, apresentação e divulgação das demonstrações financeiras consolidadas e respectivas notasexplicativas, a serem aplicados para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2003, por todasas sociedades que possuírem investimentos em controladas, incluindo as sob controle conjunto.

Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde (NBC T 10.21)

Através da Resolução nº 944, de 30/08/2002, o CFC estabeleceu critérios e procedimentos específicosde avaliação, de registros contábeis das variações patrimoniais e elaboração, apresentação e divulgaçãodas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas para as Entidades CooperativasOperadoras de Planos de Assistência à Saúde, a serem aplicados para os exercícios iniciados a partirde 1º de janeiro de 2003, sendo encorajada a sua aplicação antecipada.

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PRINCIPAISPronunciamentos Contábeis com Vigência a Partir de 2002

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM

Contabilização de Benefícios a Empregados

Através da Deliberação nº 371, de 13/12/2000, a CVM aprovou o pronunciamento do IBRACON - NPC 26 - Contabilização de Benefícios a Empregados, que estabeleceu critérios eprocedimentos específicos para o registro de benefícios a empregados pelas entidadesempregadoras/patrocinadoras.

Esses critérios e procedimentos têm por objetivo harmonizar as práticas contábeis brasileiras com aspráticas adotadas internacionalmente e sua aplicação completa deve ser obrigatória para os exercíciosiniciados a partir de 1º de janeiro de 2002, sendo encorajada a sua aplicação para os exercícios findosaté 31 de dezembro de 2001.

O sumário dos principais pontos abordados nesse pronunciamento é o seguinte:

■ Os ajustes relativos ao passivo atuarial decorrentes dos benefícios a empregados,especialmente os relacionados aos benefícios pós-emprego, deverão ser reconhecidos noresultado pelo período de até cinco anos.

■ Alternativamente, esses ajustes poderiam ter sido feitos, até 31 de dezembro de 2001, peloseu valor total diretamente no patrimônio líquido como ajustes de exercícios anteriores.

■ Optando-se por reconhecer esses ajustes no resultado do período estes devem ser tratados,no primeiro ano de sua aplicação, como um item extraordinário, líquido dos efeitos deimpostos.

Regras Adicionais para o Registro Contábil do Ativo Fiscal Diferido Decorrente deDiferenças Temporárias e de Prejuízos Fiscais e Base Negativa da Contribuição Social

Através da Instrução nº 371, de 27/06/2002, a CVM estabeleceu regras adicionais para o registrocontábil do ativo fiscal diferido decorrente de diferenças temporárias e de prejuízos fiscais e basenegativa da contribuição social introduzidas pela Deliberação CVM nº 273, de 20/08/1998.

O sumário dos principais pontos abordados nessa Instrução é o seguinte:

■ A partir de 2002, para fins de reconhecimento inicial do ativo fiscal diferido, a empresadeverá atender cumulativamente às seguintes condições: (a) apresentar histórico derentabilidade; (b) apresentar expectativa de geração de lucros tributáveis futuros,fundamentada em estudo técnico de viabilidade, que permitam a realização do ativo fiscaldiferido em um prazo máximo de dez anos; e (c) trazer a valor presente os lucros futuroscom base no prazo total estimado para sua realização.

■ O estudo técnico de viabilidade de geração de lucros tributáveis futuros deverá serexaminado pelo Conselho Fiscal, aprovado pelos Órgãos da Administração da empresa erevisado a cada exercício social.

■ As empresas que já possuírem ativo fiscal diferido registrado contabilmente tambémdeverão elaborar o estudo técnico de viabilidade de geração de lucros tributáveis futuros que

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fundamenta esse ativo e submetê-lo ao exame do Conselho Fiscal e à aprovação dos Órgãosda Administração da empresa para o registro de novo ativo fiscal diferido.

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PRINCIPAISPronunciamentos Contábeis com Vigência a Partir de 2002

IBRACON - INSTITUTO DOS AUDITORES INDEPENDENTES DO BR

Contratos de Construção ou de Empreitada - NPC 17 (revisado e atualizado)

Em dezembro de 2001, o IBRACON emitiu o Pronunciamento NPC 17 - Contratos de Construção ou deEmpreitada em substituição ao Pronunciamento XVII - Contrato de Construção, Fabricação ou Serviçoemitido em maio de 1983, a ser aplicado para os exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2002.

O sumário das principais alterações/inclusões desse Pronunciamento é o seguinte:

■ Inclusão dos Contratos por Administração.■ Definição mais clara de determinados assuntos que estavam apresentados de uma formasucinta.■ Exclusão de assuntos para os quais já existem pronunciamentos específicos, tais comoimposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido diferidos.

Contabilização de Benefícios a Empregados - NPC 26

Em novembro de 2002, o IBRACON emitiu um novo Pronunciamento, NPC 26 - Contabilização deBenefícios a Empregados que estabeleceu critérios e procedimentos específicos para o registro debenefícios a empregados pelas entidades empregadoras/patrocinadoras a serem aplicados para osexercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2002, sendo encorajada a sua aplicação para osexercícios findos até 31 de dezembro de 2001.

Conforme anteriormente mencionado, esse Pronunciamento foi aprovado pela CVM através daDeliberação nº 371, de 13/12/2000.

Ainda com referência a esse assunto, em dezembro de 2001 o IBRACON emitiu a InterpretaçãoTécnica nº 01/01, na qual são abordadas várias dúvidas suscitadas na implementação dessePronunciamento, entre as quais destacamos:

■ “A NPC 26 deverá ser também aplicada para as empresas que não sejam reguladas pela CVM? RespostaSim, a NPC 26 é aplicável para todas as entidades. Fundamenta-se esse entendimento no fato de a NBC T 11, editada pelo Conselho Federal de Contabilidade, reconhecer que ‘11.1.1.1.1 - Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradaspela Profissão Contábil, formalizadas ou não pelos organismos próprios’.”

Normas Contábeis Estabelecidas por Órgãos Reguladores

Em julho de 2002, o IBRACON emitiu o Comunicado nº 02/02, no qual aborda o fato de algunsórgãos reguladores terem introduzido novas normas contábeis que não estão especificamentecontempladas na legislação societária brasileira, entre as quais as relativas à avaliação de carteiras detítulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos.

O entendimento do IBRACON é de que a aplicação dessas novas normas se caracteriza claramentecomo uma mudança de prática contábil e, por conseqüência, os efeitos de tais mudanças devem sercalculados sobre a posição existente no balanço patrimonial de abertura e tratados como ajustes deexercícios anteriores no período contábil de referência.

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Tratamento Contábil dos Ganhos Contingentes

Em fevereiro de 2002, o IBRACON emitiu Interpretação Técnica nº 03/02 em razão das dificuldadesque estão sendo encontradas pelos profissionais no tratamento de pleitos judiciais, fiscais e outrosfeitos pelas empresas em ações judiciais. O IBRACON julgou oportuno reafirmar seu entendimentosobre o Tratamento Contábil dos Ganhos Contingentes.

Nesse contexto, a presente Interpretação Técnica tem por finalidade orientar a aplicação do parágrafo7º do Pronunciamento XXII - Contingências, no tratamento contábil dos ganhos contingentes,especificamente voltado para os processos judiciais na recuperação de tributos ou na extinção deobrigações tributárias registradas.

Entre as várias dúvidas suscitadas, reproduzimos a seguinte:

■ “Em quais circunstâncias uma empresa poderá registrar um ganho contingente de acordocom as práticas contábeis brasileiras?”RespostaO parágrafo 7º do Pronunciamento XXII - Contingências, do IBRACON, define quando umganho contingente deve ser reconhecido, conforme reproduzido a seguir:

“Como regra geral, ganhos contingentes não devem ser objeto de contabilização emobediência à convenção contábil do conservadorismo, pela qual uma receita somente deve serreconhecida quando realizada.”

Sobre o mesmo tema, a CVM emitiu o Parecer de Orientação nº 15/87 que assim trata oassunto:

“A convenção do Conservadorismo (também denominada Prudência) estipula que entreconjuntos alternativos de avaliação para o patrimônio igualmente válidos, segundo os princípiosfundamentais, a Contabilidade escolherá o que apresentar o menor valor atual para o ativo e omaior para as obrigações. Esse entendimento não deve ser confundido nem desvirtuado com osefeitos da manipulação de resultados contábeis, mas encarado à luz da vocação de resguardo,cuidado e neutralidade que a Contabilidade precisa ter, mormente perante os excessos deentusiasmo e de valorizações por parte da administração e dos proprietários da entidade (veritem 6.3 do pronunciamento anexo à Deliberação CVM nº 29/86).

Por essa convenção, as contingências ativas ou ganhos contingentes não devem serregistrados; somente quando estiver efetivamente assegurada a sua obtenção ou recuperaçãoé que devem ser reconhecidos contabilmente.

Assim, um possível ganho em ações administrativas ou judiciais somente deve serreconhecido quando, percorridas todas as instâncias necessárias, a empresa obtiver decisãofavorável. Caso a companhia já tenha reconhecido receita envolvendo ativo em litígio(duplicatas a receber, por exemplo) deve então constituir provisão para perdas na proporçãodo valor contingente.”

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MINIRREFORMA TRIBUTÁRIALei nº 10.637, de 30 de Dezembro de 2002

ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

1. Programa de Integração Social - PIS

Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas deIntegração Social - PIS e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, nos casosque especifica: sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, acompensação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas e alegislação aduaneira, e dá outras providências.

1.1.Cobrança Não Cumulativa do PIS e do PASEP

A Lei nº 10.637/02 estabeleceu novas disposições para apuração do PIS/PASEP a partirde dezembro de 2002.

Da Base de Cálculo

A contribuição para o PIS/PASEP tem como fato gerador o faturamento mensal, assimentendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de suadenominação ou classificação contábil. Não integram a base de cálculo as receitas:

a) decorrentes de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota zero;b) auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em

relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;

c) de venda dos produtos de que tratam as Leis nº 9.990/00 (combustíveis),nº 10.147/00 (produtos farmacêuticos) e nº 10.485/02 (produtos automotivos) ouquaisquer outras submetidas à incidência monofásica da contribuição;

d) vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos; ee) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não

representem ingresso de novas receitas, do resultado positivo da avaliação deinvestimentos pelo valor do patrimônio líquido e dos lucros e dividendos derivadosde investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computadoscomo receita.

Da Alíquota

Para determinação do valor da contribuição para o PIS/PASEP aplicar-se-á, sobre a basede cálculo apurada, a alíquota de 1,65%.

Cálculo dos Créditos

A pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados relativos a:

a) bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtossubmetidos à incidência monofásica da contribuição e às quais a contribuição sejaexigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;

b) bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de produtos destinados àvenda ou à prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes;

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c) aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizadosnas atividades da empresa;

d) despesas financeiras decorrentes de empréstimos e financiamentos de pessoajurídica, exceto de optante pelo SIMPLES;

e) encargos de depreciação de máquinas e equipamentos adquiridos para utilização nafabricação de produtos destinados à venda, bem como de outros bens incorporadosao ativo imobilizado;

f) encargos de amortização de edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros,quando o custo, inclusive de mão-de-obra, tiver sido suportado pela locatária; e

g) bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento domês ou de mês anterior.

Não dará direito a crédito o valor de mão-de-obra pago a pessoa física.

O direito ao crédito aplicar-se-á, exclusivamente, em relação aos bens e serviçosadquiridos de pessoa jurídica domiciliada no país e aos bens e serviços adquiridos e aoscustos e despesas incorridos a partir do mês de dezembro de 2002.

Da Não-incidência

A contribuição para o PIS/PASEP não incidirá sobre as receitas decorrentes dasoperações de:

a) exportação de mercadorias para o exterior;b) prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, com

pagamento em moeda conversível; ec) vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.

A Lei nº 10.637/02 não alterou as normas da legislação vigente anterior, a saber:

a) as pessoas jurídicas referidas nos parágrafos 6º, 8º e 9º do artigo 3º da Leinº 9.718/98;

b) as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumidoou arbitrado;

c) as pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES;d) as pessoas jurídicas imunes a impostos;e) os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas federais, estaduais e

municipais e as fundações cuja criação tenha sido autorizada por lei, referidas noartigo 61 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988;

f) as receitas decorrentes das vendas dos produtos de que tratam as Leis nº 9.990/00(combustíveis), nº 10.147/00 (produtos farmacêuticos) e nº 10.485/02 (produtosautomotivos);

g) as receitas sujeitas à substituição tributária da contribuição para o PIS/PASEP;h) as receitas referidas no artigo 5º da Lei nº 9.716/98 (pessoas jurídicas que tenham

por objeto social compra e venda de veículos automotores); ei) as receitas decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações.

DeloitteToucheTohmatsu

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MINIRREFORMA TRIBUTÁRIALei nº 10.637, de 30 de Dezembro de 2002

ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Créditos Referentes aos Estoques

A pessoa jurídica contribuinte do PIS/PASEP nos moldes previstos pela Lei nº 10.637/02terá direito a desconto correspondente ao estoque de abertura dos bens de que tratam osincisos I e II do artigo 3º, adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no país, existentesem 1º de dezembro de 2002.

O montante de crédito presumido será igual ao resultado da aplicação do percentual de0,65% sobre o valor do estoque e será utilizado em doze parcelas mensais, iguais esucessivas, a partir de dezembro de 2002.

2. Suspensão do IPI

As matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem destinados aestabelecimento que se dedique, preponderantemente, à elaboração de produtos classificadosnos capítulos 2, 3, 4, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23 (exceto códigos 2309.10.00 e2309.90.30 e Ex-01 no código 2309.90.90), 28, 29, 30, 31 e 64, no código 2209.00.00 e nasposições 21.01 a 21.05.00 da Tabela de Incidência do IPI - TIPI, inclusive aqueles a quecorresponde a notação NT (não tributados), sairão do estabelecimento industrial comsuspensão do IPI.

A suspensão do IPI aplica-se também às saídas de matérias-primas, produtos intermediários emateriais de embalagem quando adquiridos por:

I. estabelecimentos industriais fabricantes, preponderantemente, de:

a) componentes, chassis, carroçarias, partes e peças dos produtos a que se refere o artigo1º da Lei nº 10.485/02; e

b) partes e peças destinadas a estabelecimento industrial fabricante de produtoclassificado no capítulo 88 da TIPI (aeronaves).

II. pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras.

A suspensão mencionada no item I aplica-se ao estabelecimento industrial cuja receitabruta decorrente dos produtos ali referidos, no ano-calendário imediatamente anterior ao daaquisição, tenha sido superior a 60% de sua receita bruta total no mesmo período.

Considera-se pessoa jurídica preponderantemente exportadora, para fins do disposto noitem II, aquela cuja receita bruta decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendárioimediatamente anterior ao da aquisição, tenha sido superior a 80% de sua receita bruta totalno mesmo período.

As matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem importadosdiretamente por ambos os estabelecimentos também serão desembaraçados com suspensãodo IPI.

A suspensão do IPI não impede a manutenção e a utilização dos créditos de IPI pelorespectivo estabelecimento industrial, fabricante das referidas matérias-primas, produtosintermediários e materiais de embalagem.

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 15

3. Anistia

Poderão ser pagos até o último dia útil de janeiro de 2003, em parcela única, os débitos a quese refere o artigo 11 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, vinculados ounão a qualquer ação judicial, relativos a fatos geradores ocorridos até 30 de abril de 2002.

A pessoa jurídica deverá comprovar a desistência expressa e irrevogável de todas as açõesjudiciais que tenham por objeto os tributos a serem pagos e renunciar a qualquer alegação dedireito sobre a qual se fundam as referidas ações.

Serão dispensados os juros de mora devidos até janeiro de 1999, sendo exigido esse encargo apartir do mês:

a) de fevereiro do referido ano, no caso de fatos geradores ocorridos até janeiro de 1999; eb) seguinte ao da ocorrência do fato gerador, nos demais casos.

A multa, de mora ou de ofício, incidente sobre o débito, constituído ou não, será reduzida em50%.

Se os débitos forem decorrentes de lançamento de ofício e se encontrarem com exigibilidadesuspensa, o sujeito passivo deverá desistir expressamente e de forma irrevogável daimpugnação ou do recurso interposto.

Os débitos relativos a fatos geradores vinculados a ações judiciais propostas pelo sujeitopassivo contra exigência de imposto ou contribuição instituído após 1º de janeiro de 1999 oucontra majoração, após aquela data, de tributo ou contribuição anteriormente instituídopoderão ser pagos em parcela única até o último dia útil de janeiro de 2003 com a dispensa demultas moratórias e punitivas. Os juros de mora devidos serão determinados pela variaçãomensal da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. Para tanto, o contribuinte ou o responsáveldeverão comprovar a desistência expressa e irrevogável de todas as ações judiciais que tenhampor objeto os tributos a serem pagos e renunciar a qualquer alegação de direito sobre as quaisse fundam as referidas ações.

4. Preços de Transferência - Lei nº 10.451, de 10 de Maio de 2002

A Lei nº 10.451/02 amplia a aplicabilidade das regras de preços de transferência quando apessoa física ou jurídica brasileira possuir transações com pessoa física ou jurídica situada empaís cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicasou à sua titularidade. As regras de preços de transferência também passam a considerarseparadamente a tributação do trabalho e do capital, bem como as dependências do país deresidência ou domicílio.

4.1. Lei nº 10.637, de 30 de Dezembro de 2002

A Lei nº 10.637/02 torna contábil o que anteriormente tinha caráter especificamentefiscal - os ajustes relativos aos preços de transferência ocasionados pelo excesso de custode aquisição de bens, serviços e direitos importados de empresas vinculadas.

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MINIRREFORMA TRIBUTÁRIALei nº 10.637, de 30 de Dezembro de 2002

ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

4.2. Instrução Normativa nº 243, de 11 de Novembro de 2002

A Instrução Normativa nº 243/02 apresenta, de forma consolidada, novosentendimentos da Secretaria da Receita Federal com relação às Leis nº 9.430/96 e nº9.959/00 e à MP nº 66/02.

5. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL

De acordo com a Medida Provisória nº 1.807-99 (atualmente Medida Provisória nº 2.158-35/01), o adicional da contribuição social foi reduzido de 4% para 1% entre 1º defevereiro de 2000 e 31 de dezembro de 2002, estabelecendo-se, portanto, para esse período, acontribuição social com alíquota nominal de 9%.

Dessa forma, ao contrário do que ocorreu nos dois últimos anos-calendário, em que houve aalteração da alíquota da contribuição social ao longo do mesmo exercício fiscal, a alíquota parao cálculo dessa contribuição permaneceu uniforme (9%) durante os anos-calendário 2001 e 2002. A partir de 1º de janeiro de 2003 a alíquota será de 9% de acordo com o texto da Lei nº 10.637/02.

6. Bônus de Adimplência Fiscal - CSLL

Bônus aplicável à CSLL devida no ano-calendário, para pessoas jurídicas tributadas pelo lucroreal ou lucro presumido.

Com vigência a partir de janeiro de 2003, o bônus tem como base de cálculo o montante de1% do lucro presumido, sendo aplicável para pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real oulucro presumido. São habilitadas para utilização as pessoas jurídicas que não se enquadraremnas disposições: lançamento de ofício, débitos com exigibilidade suspensa, inscrição na dívidaativa, recolhimentos ou pagamentos em atraso e falta ou atraso no cumprimento de obrigaçãoacessória, e com relação aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal, nosúltimos cinco anos-calendário, computados por completo, inclusive naquele em que se der oaproveitamento.

7. Pesquisas Científicas e Tecnológicas

As despesas com pesquisas científicas ou tecnológicas já eram consideradas dedutíveis daapuração do lucro real e da contribuição social, conforme artigo 325, inciso II, alínea “b”, doRIR/99. Com a Lei nº 10.637/02, com vigência a partir de janeiro de 2003, outros benefíciosfiscais foram concedidos às empresas que efetuarem gastos com pesquisa tecnológica edesenvolvimento de inovação tecnológica de produtos. Os bens adquiridos destinados aosprojetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico poderão ser depreciados, na forma dalegislação vigente, e o saldo não depreciado, na conclusão do projeto, poderá ser excluído nadeterminação do lucro real. Observadas as condições específicas, os gastos incorridos nosprojetos que vierem a ser transformados em depósito de patente poderão ser excluídos do lucroreal em 100%.

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 17

8. Integralização/Subscrição de Capital com Outra Participação Societária

No caso de subscrição de capital com investimento, a diferença entre o valor de livros doinvestimento e o valor subscrito/integralizado no capital de outra sociedade não seráconsiderada nas apurações do lucro real e da base de cálculo da CSLL. A diferença deverá sercontrolada na parte B do Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR e afetará as apurações,proporcionalmente ao montante realizado, somente em caso de:

a) alienação ou baixa da participação subscrita; eb) alienação, liquidação ou baixa do investimento para a qual a participação tenha sido

transferida.

Não será considerada realização a transferência da participação a título de fusão, cisão ouincorporação. Vigência a partir da publicação da MP nº 66/02.

9. Crédito de Imposto de Renda - Lucros do Exterior

Nas convenções destinadas a evitar a dupla tributação da renda, a serem firmadas pelo Brasilcom países integrantes do Mercado Comum do Sul (Mercosul), será incluída cláusulaprevendo a concessão de crédito do imposto de renda sobre lucros e dividendos recebidos porpessoa jurídica domiciliada no Brasil que deveria ser pago no outro país signatário, mas quenão haja sido em decorrência de lei de vigência temporária de incentivo ao desenvolvimentoeconômico, nacional, regional ou setorial.

O crédito do imposto somente será admitido quando os lucros e dividendos forem originadosdiretamente de atividade desenvolvida no país signatário, relativo ao setor industrial, excetoindústria de cigarros e bebidas em geral, inclusive os concentrados destas, e aos setoresagrícola, de florestamento ou pesquisa.

10. Dedutibilidade das Doações Efetuadas à Sociedade Civil de Interesse Público(OSCIP) e Organizações Sociais (OS)

Fica permitida a dedução nas bases do lucro real e da CSLL das doações efetuadas às OSCIPse OS, ainda que a OSCIP remunere seus dirigentes, em decorrência de vínculo empregatício,em valor bruto não superior ao limite estabelecido para remuneração dos servidores do PoderExecutivo Federal. A dedutibilidade em questão está limitada a 2% do lucro operacional dapessoa jurídica, antes de computada sua dedução.

11. Informações sobre Operações Financeiras Prestadas à União

Estabelece penalidades (multa) nos casos de falta ou apresentação inexata de informaçõesprestadas à União, sobre operações financeiras de responsabilidade das instituiçõesfinanceiras.

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OUTRAS ALTERAÇÕES

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1. IPI - Produtos de Informática e Automação

A Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001, conhecida como Nova Lei de Informática, veioregulamentar a exigência do IPI sobre produtos de informática e automação.

Com a edição dessa Lei, a União substituiu o regime de isenção concedido a esses produtospela Lei nº 9.959/00 e estendido pela Medida Provisória nº 2.037-24/00 por uma sistemática deredução da alíquota do IPI devido em cada operação.

Para 2001, a redução prevista na Lei foi de 95% do imposto devido, a qual passou a ser de 90%em 2002. Para investimentos na área de influência da SUDAM e da SUDENE e na RegiãoCentro-Oeste, as operações com produtos de informática serão isentas do IPI até 2003.

2. PIS/COFINS - Substituição Tributária

Setor Automotivo

Com a edição da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, a partir de 1º de novembro de 2002 acontribuição para o PIS/PASEP e a COFINS devida pelas pessoas jurídicas fabricantes e asimportadoras dos produtos classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20,8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06 da Tabela de Incidênciado IPI - TIPI ficam sujeitos ao pagamento do PIS e da COFINS, relativamente à receita brutadecorrente da venda desses produtos, às alíquotas de 1,47% e 6,79%, respectivamente.

A base de cálculo dessas contribuições fica reduzida:

a) em 30,2% no caso de venda de caminhões chassi com carga útil igual ou superior a 1.800kg e caminhão monobloco com carga útil igual ou superior a 1.500 kg, classificados naposição 87.04 da TIPI; e

b) em 48,1% no caso de venda de produtos classificados nos seguintes códigos da TIPI:84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 8702.10.00Ex-02, 8702.90.90 Ex-02, 8704.10.00, 87.05 e 8706.00.10 Ex-01 (somente os destinados aosprodutos classificados nos Ex-02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90).

Nas vendas diretas para consumidor final dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04da TIPI, poderão ser excluídas da base de cálculo do IPI, do PIS e da COFINS as receitasrepassadas às concessionárias a título de intermediação ou entrega dos veículos em questão,nos termos do contrato de concessão, além do ICMS incidente sobre tais valores.

Fica reduzida a 0% a alíquota do PIS e da COFINS relativa à receita bruta da venda dosprodutos relacionados nos Anexos I e II da Lei nº 10.485/02, bem como à receita auferida porcomerciantes atacadistas e varejistas dos produtos referidos no artigo 1º dessa Lei.

O fabricante e o importador dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus novos deborracha) e 40.13 (câmaras-de-ar de borracha) da TIPI ficam sujeitos às alíquotas de 1,43% e6,6%, respectivamente, inerentes às referidas contribuições.

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 19

As alíquotas aplicáveis às operações promovidas com tais produtos por comerciantesatacadistas e varejistas ficam reduzidas a 0%.

3. Lucros Auferidos no Exterior

A Instrução Normativa nº 213, de 7 de outubro de 2002, esclarece sobre normas de tributaçãodos lucros auferidos no exterior, revoga a Instrução Normativa nº 38, de junho de 1996, edispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exteriorpelas pessoas jurídicas domiciliadas no país.

4. Lucros Auferidos por Controladas ou Coligadas no Exterior

A partir do ano-calendário 2002, os lucros serão considerados disponibilizados na data dobalanço no qual tiverem sido apurados. Adicionalmente, os lucros apurados no exterior até 31de dezembro de 2001 e que ainda não tenham sido tributados no Brasil serão consideradosintegralmente disponibilizados em 31 de dezembro de 2002, salvo se ocorrida, antes dessadata, qualquer das hipóteses de disponibilização previstas na legislação em vigor.

5. Compensação de Tributos ou Contribuições

A Instrução Normativa nº 210/02 revogou as Instruções Normativas nº 21/97 e nº 41/00, tendo também aprovado formulários da Declaração de Compensação e do Pedido deRestituição. O Ato Declaratório Interpretativo nº 17/02 estabeleceu multa de 150% para oslançamentos de ofício relativos a pedidos ou declarações de compensação indevidos, porcaracterizarem “evidente intuito de fraude, nas hipóteses em que o crédito oferecido àcompensação seja de natureza não tributária, inexistente de fato, não passível de compensaçãopor expressa disposição de lei ou baseado em documentação falsa”. A multa não se aplica àshipóteses em que o pedido ou a declaração tenham sido apresentados com base em decisãojudicial.

6. Indedutibilidade dos Juros Pagos ou Creditados a Coligadas ou ControladasDomiciliadas no Exterior

O artigo 1º da Lei nº 9.532/97 estabelece que não são dedutíveis os juros pagos ou creditados aempresas controladas ou coligadas, domiciliadas no exterior, relativos a empréstimoscontraídos quando, no balanço da coligada ou controlada, constar a existência de lucros nãodisponibilizados para a controladora ou coligada no Brasil.

O artigo 3º da Medida Provisória nº 2.005-3/99 (Lei nº 9.959/00) alterou o citado artigo, paradispor que não serão dedutíveis, na determinação do lucro real e da base de cálculo dacontribuição social, os juros, pagos ou creditados, incidentes sobre o valor equivalente aoslucros não disponibilizados por empresas:

a) coligadas ou controladas, domiciliadas no exterior, quando estas forem as beneficiárias dopagamento ou crédito; e

b) controladas, domiciliadas no exterior, independentemente do beneficiário.

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OUTRAS ALTERAÇÕES

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7. Tributação dos Rendimentos com Aplicações Financeiras

Os rendimentos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa, auferidos por qualquerbeneficiário, inclusive pessoa jurídica imune ou isenta, continuam sendo tributados à alíquotade 20%, conforme disposto no artigo 729 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto nº3.000/99), bem como no artigo 16 da Instrução Normativa nº 123/99.

Em relação ao mercado de renda variável, as seguintes modificações foram introduzidas pelaLei nº 9.959/00:

a) os ganhos auferidos no mercado de renda variável sujeitam-se ao imposto de renda àalíquota de 10%, nos anos-calendário 2000 e 2001, quando o ganho for decorrente deoperações realizadas nos mercados à vista de ações negociadas em bolsas de valores eassemelhadas. A partir de janeiro de 2002, tais ganhos sujeitar-se-ão ao imposto de rendana fonte à alíquota de 20%, equiparando-se à alíquota estabelecida para rendimentosproduzidos em aplicações de renda fixa;

b) nos casos de ganho decorrente de operações realizadas em bolsas de mercadorias, defuturos e assemelhadas, nos demais mercados admitidos em bolsas de valores e nomercado de balcão, a alíquota incidente a partir do ano-calendário 2001 é de 20%; e

c) as aplicações financeiras realizadas por residentes em paraísos fiscais, conforme dispõe oartigo 7º da Lei nº 9.959/00, sujeitam-se ao imposto de renda à alíquota de 20%, quandoaplicação de renda fixa, e à alíquota de 15%, quando ganho auferido no mercado de rendavariável no ano-calendário 2001.

8. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE

Continua em vigor a incidência da CIDE, à alíquota de 10%, sobre as importâncias pagas,creditadas, entregues, empregadas ou remetidas, a cada mês, a residentes ou domiciliados noexterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos referentes a:

a) fornecimento de tecnologia;b) prestação de assistência técnica, aí considerados os serviços de assistência;c) técnica propriamente dita e serviços técnicos especializados;d) cessão e licença de uso de marcas; ee) cessão e licença de exploração de patentes.

As normas deverão ser observadas de acordo com a legislação vigente.

9. Variação Cambial - Diferimento de Despesas

Do ponto de vista fiscal, a pessoa jurídica que optou pelo diferimento da variação cambial, deque trata a Lei nº 10.305/01 e a Deliberação CVM nº 409/01, deverá excluir, para determinaçãodo IRPJ e da CSLL, relativos ao ano-calendário 2001, a diferença entre o valor da despesa,registrado no ativo diferido, e o amortizado no mesmo período. Esse saldo será controlado naparte B do LALUR e, quando de sua amortização nos períodos subseqüentes ao da exclusão,

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deverá ser adicionado ao lucro líquido, para determinação do IRPJ e da CSLL (artigo 2º da Lei nº 10.305/01).

10. Fundos de Investimento Imobiliário

Foram mantidas as normas de tributação instituídas pela Lei nº 9.779/99 sobre osrendimentos e ganhos líquidos auferidos pelos fundos de investimento imobiliário. Cabelembrar:

a) os fundos sujeitam-se à incidência do imposto na fonte em aplicações financeiras de rendafixa ou variável, que pode ser compensado com o retido na fonte, pelo fundo deinvestimento imobiliário, quando da distribuição de rendimentos e ganhos de capital;

b) sujeita-se à tributação aplicável às pessoas jurídicas o fundo de investimento imobiliárioque aplicar recursos em empreendimento imobiliário cujo incorporador, construtor ousócio seja cotista que tenha, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, maisde 25% de suas cotas, devendo esses fundos ter inscrição de CNPJ próprio (AtoDeclaratório SRF nº 2/00);

c) os rendimentos e ganhos de capital auferidos, apurados segundo o regime de caixa,quando distribuídos pelos fundos a qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta,sujeitam-se à incidência do imposto na fonte, à alíquota de 20%;

d) os lucros acumulados até 31 de dezembro de 1998 pelos fundos de investimentoimobiliário constituídos antes da publicação da Lei nº 9.779/99, ou seja, 29 de dezembrode 1998, que forem distribuídos após 31 de janeiro de 1999 sujeitar-se-ão à incidência doimposto na fonte à alíquota de 25%; e

e) esses impostos serão considerados antecipação do devido na declaração, no caso debeneficiário pessoa jurídica tributada com base no lucro real, e presumidos, arbitrados oude tributação exclusiva, nos demais casos.

11. Incentivos Culturais

Entre os incentivos fiscais disponibilizados aos contribuintes na atualidade, destacamosnovamente que uma preferência cada vez maior vem sendo direcionada aos incentivosculturais.

Na esfera federal, esses incentivos são disciplinados pela chamada Lei Rouanet (Leinº 8.313/91). Os incentivos instituídos nos artigos 25 e 26 consistem na dedução do impostode renda de 40% do valor das doações e 30% do valor dos patrocínios relativos a projetosenquadrados nos termos da Lei. Já os incentivos previstos no artigo 18, com nova redaçãodada pela Lei nº 9.874/99, consistem na dedução integral do imposto de renda do valor dasdoações ou patrocínios relativos a projetos enquadrados nos termos do artigo.

No primeiro caso (artigos 25 e 26), as despesas com doações ou patrocínio poderão serconsideradas dedutíveis para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social; já

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OUTRAS ALTERAÇÕES

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no segundo caso (artigo 18), as despesas não serão dedutíveis. Em ambos os casos, a deduçãodo imposto de renda está limitada a 4% do imposto de renda devido a 15%, desconsiderando oadicional de 10%.

De fato, dependendo da situação fiscal da empresa, os incentivos previstos nos artigos 25 e 26podem representar benefícios de até 80% do valor das doações ou 70% do valor dospatrocínios, enquanto os incentivos previstos no artigo 18 podem representar benefício de até100% do valor das doações e/ou patrocínios.

Ainda na esfera federal, existe o incentivo a projetos audiovisuais instituído pela Leinº 8.685/93, que consiste na dedução integral do valor do investimento do imposto de renda,além da exclusão do mesmo valor líquido para fins da apuração do lucro real. A dedução doimposto de renda está limitada a 3% do imposto devido a 15% ou ao limite global de 4% se oincentivo for usufruído com os previstos na Lei Rouanet. Nesse caso é possível a geração deeconomia fiscal superior ao valor investido, tendo em vista a dedução integral do valorinvestido do imposto de renda a pagar e a redução da base tributável do próprio imposto derenda.

Esses incentivos federais podem ser deduzidos mensalmente do imposto de renda calculadopor estimativa ou em bases trimestrais, observados os limites legais. Os eventuais excessosnão poderão ser compensados nos anos seguintes.

12. Imposto sobre Operações Financeiras - IOF

12.1. Incidência nas Operações de Mútuo de Recursos Financeiros

Conforme disposto no artigo 13 da Lei nº 9.779/99, as operações de mútuo de recursosfinanceiros entre pessoas jurídicas ou entre pessoas jurídicas e pessoas físicas realizadasa partir de 1º de janeiro de 1999 sujeitam-se à incidência do IOF segundo as mesmasnormas aplicáveis às operações de financiamento e empréstimo praticadas pelasinstituições financeiras.

Quando definido o valor do principal, assim como o prazo do mútuo, o IOF deverá serapurado pela empresa que está concedendo o crédito e recolhido até o terceiro dia útilda semana subseqüente à do fato gerador.

Quando não definido o valor do principal, a apuração será efetuada com base nos saldosdevedores diários, devendo a cobrança do imposto ser efetuada no primeiro dia útil domês subseqüente ao do mês da apuração e o recolhimento no terceiro dia útil dasemana subseqüente à da cobrança.

12.2. Decreto nº 4.494, de 3 de Dezembro de 2002

O Decreto nº 4.494/02 regulamenta a incidência de IOF e revoga os Decretos nº 2.219,de 2 de maio de 1997, nº 2.452, de 6 de janeiro de 1998, nº 2.888, de 21 de dezembro de1998, nº 2.913, de 29 de dezembro de 1998, nº 3.079, de 2 de junho de 1999, nº 3.819,de 21 de maio de 2001, e nº 4.357, de 4 de setembro de 2002.

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13. Variações Cambiais Ativas/Passivas - Tributação por PIS, COFINS, CSLL e IRPJ

A opção acerca do tratamento da variação cambial (regime de caixa ou competência) foimantida durante todo o ano-calendário 2002 e deverá ser mantida para 2003.

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ALTERAÇÕES

NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL - CTN

A Lei Complementar nº 104, de 10 de janeiro de 2001, introduziu algumas alterações no CTN,principalmente no que diz respeito a:

1. Ampliação da Base de Incidência do Imposto de Renda

A inclusão do parágrafo 1º no artigo 43 do CTN agregou à base de cálculo do imposto derenda o conceito de receita, já presente na tributação da contribuição ao PIS e à COFINS. Aincidência do imposto, a partir de então, independe da denominação da receita ou dorendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da formade percepção.

2. Tributação Universal da Renda

Essa alteração fez com que a tributação universal da renda passasse a ser tratada no nível delei complementar, embora já fosse amplamente adotada pela legislação ordinária desde aedição da Lei nº 9.249/95, aplicável a partir do ano-calendário 1996 para as pessoas jurídicas.

A inserção do parágrafo 2º no artigo 43 do CTN permitiu que a lei ordinária estabelecesse ascondições e os momentos em que o lucro auferido por pessoas jurídicas no exterior seriaconsiderado disponibilizado para fins de tributação no Brasil.

3. Medida Antielisão Fiscal

Acrescentou-se o parágrafo único ao artigo 116 do CTN, o qual passou a permitir que aautoridade administrativa desconsiderasse atos ou negócios jurídicos praticados com afinalidade de dissimular a ocorrência de fato gerador do tributo.

As condições e os procedimentos a serem observados pela autoridade administrativa para adesconsideração desses atos ou negócios jurídicos ainda dependem de regulamentaçãoespecífica em lei ordinária.

4. Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário

No que se refere ao artigo 151 do CTN, foram incluídas duas novas hipóteses de suspensão docrédito tributário, nos incisos V e VI, que são:

■ a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de:

– ação judicial; e– parcelamento.

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 25

5. Compensação de Créditos Tributários

O artigo 170-A introduziu restrição ao direito de compensação de créditos tributários medianteo aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes dotrânsito em julgado da respectiva decisão judicial.

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CHECKLISTElaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Este “checklist” foi elaborado com a finalidade de auxiliar na elaboração e apresentação dasdemonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas e o relatório da administração, conformerequerimentos da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), normas estabelecidas pela CVM e peloCFC e pronunciamentos do IBRACON.

As informações e divulgações sugeridas neste material não têm a pretensão de esgotar todas aspossibilidades de “disclosure” necessárias para a adequada compreensão das demonstrações financeiras.

Ao contrário, devem ser compreendidas como um roteiro mínimo de informações a serem fornecidas aosusuários dessas demonstrações.

Na dúvida sobre a aplicação ou o entendimento do assunto, recomendamos a leitura do material indicadocomo referência.

Para facilitar a identificação dos assuntos aqui abordados, utilizamos as seguintes abreviações:

Lei das Sociedades por Ações (nº 6.404/76): S.A.Normas da Comissão de Valores Mobiliários: CVMPronunciamentos do IBRACON: IBNormas Brasileiras de Contabilidade: NBC

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 27

Índice dos Assuntos Abordados

Item Descrição

1 Demonstrações Financeiras 282 Demonstrações Financeiras Consolidadas 303 Relatório da Administração 314 Acordo de Acionistas 325 Publicação das Demonstrações Financeiras 326 Ativos Contingentes 327 Provisões para Passivos e Perdas Previstas com Ativos 338 Ônus, Garantias e Responsabilidades Eventuais e Contingentes 339 Atualização Monetária "Pro Rata" de Ativos e Passivos 3310 Variação Cambial de Ativos e Passivos 3411 Instrumentos Financeiros 3412 Transações com Partes Relacionadas 3513 Arrendamento Mercantil 3514 Seguros 3515 Continuidade Normal dos Negócios 3516 Eventos Subseqüentes 3617 Disponibilidades e Títulos e Valores Mobiliários 3618 Contas a Receber de Clientes 3619 Estoques 3620 Realizável a Longo Prazo 3721 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 3722 Investimentos 3923 Ativo Imobilizado 4224 Ativo Diferido 4325 Passivos 4426 Debêntures 4527 Benefícios a Empregados 4628 Resultado de Exercícios Futuros 4629 Capital Social 4630 Reservas de Capital 4731 Reservas de Reavaliação 4732 Reservas de Lucros 4733 Destinação do Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício 4834 Lucros (Prejuízos) Acumulados 4935 Ações em Tesouraria 4936 Ajustes de Exercícios Anteriores 5037 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio 50

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 28

CHECKLISTElaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS“C

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Descrição Referência Sim Não N/A

1. Demonstrações Financeiras(a) As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo S.A. (art. 176)

apresentadas de forma comparativa (com a indicação dos valores IB (NPC 27)correspondentes aos do exercício anterior) e completa, ou seja, incluem:● Balanços patrimoniais? ❐ ❐ ❐● Demonstrações do resultado? ❐ ❐ ❐● Demonstrações das mutações do patrimônio líquido? ❐ ❐ ❐● Demonstrações das origens e aplicações de recursos? ❐ ❐ ❐● Notas explicativas às demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

(b) Foi obedecido o limite de 1/10 (um décimo) do valor S.A. (art. 176)do respectivo grupo para o agrupamento das contas? ❐ ❐ ❐

(c) Foi evitada a utilização de designações genéricas, como "diversas S.A. (art. 176)contas" ou "contas correntes", para indicar a natureza dos valores? ❐ ❐ ❐

(d) A proposta dos órgãos da administração para a destinação dos S.A. (arts. 176 lucros foi registrada nas demonstrações financeiras, no e 192)pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral? ❐ ❐ ❐

(e) Nos balanços patrimoniais, as contas estão classificadas e S.A. (arts. 178 agrupadas de forma adequada a fim de facilitar o conhecimento a 181)e a análise da situação patrimonial e financeira da companhia, inclusive quanto à segregação entre curto e longo prazos, ou seja:● No ativo, as contas estão adequadamente dispostas na

ordem decrescente de grau de liquidez, nos seguintes grupos:1. Ativo circulante? ❐ ❐ ❐2. Ativo realizável a longo prazo? ❐ ❐ ❐3. Ativo permanente, subdividido em investimentos,

imobilizado e diferido? ❐ ❐ ❐● No passivo, as contas estão adequadamente classificadas

nos seguintes grupos:1. Passivo circulante? ❐ ❐ ❐2. Passivo exigível a longo prazo? ❐ ❐ ❐3. Resultado de exercícios futuros? ❐ ❐ ❐● No patrimônio líquido, seus componentes estão

adequadamente segregados nos seguintes grupos:1. Capital social? ❐ ❐ ❐2. Reservas de capital? ❐ ❐ ❐3. Reservas de reavaliação? ❐ ❐ ❐4. Reservas de lucros? ❐ ❐ ❐5. Lucros ou prejuízos acumulados? ❐ ❐ ❐● Os saldos devedores e credores a que a companhia

não tiver o direito de compensar estão classificados separadamente? ❐ ❐ ❐

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 29

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Descrição Referência Sim Não N/A

(f) Nas demonstrações do resultado estão divulgadas S.A. (art. 187)as seguintes informações:● A receita bruta das vendas e dos serviços, as deduções

das vendas, os abatimentos e os impostos? ❐ ❐ ❐● A receita líquida das vendas e dos serviços, o custo das

mercadorias e dos serviços vendidos e o lucro bruto? ❐ ❐ ❐● As despesas com vendas, financeiras, gerais e administrativas,

e outras despesas operacionais? ❐ ❐ ❐● O lucro ou prejuízo operacional, as receitas e as

despesas não operacionais? ❐ ❐ ❐● O lucro ou prejuízo antes do imposto de renda/

contribuição social e as respectivas provisões para o imposto de renda/contribuição social? ❐ ❐ ❐

● As participações de debêntures, empregados, administradores e partes relacionadas nos lucros, bem como as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados? ❐ ❐ ❐

● O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação? ❐ ❐ ❐

● Remuneração dos administradores? CVM (PO 4/79) ❐ ❐ ❐

(g) Nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido estão S.A. (art. 186)divulgadas as seguintes informações: CVM (Inst. 59)● Os valores relativos às reversões/realizações de reservas

anteriormente constituídas? ❐ ❐ ❐● Os valores relativos à constituição de reservas nos exercícios? ❐ ❐ ❐● O montante do dividendo e/ou juros sobre o capital

próprio por ação, por espécie e classe das ações, pagos e/ou propostos nos exercícios? ❐ ❐ ❐

● Os ajustes de exercícios anteriores? ❐ ❐ ❐

(h) Nas demonstrações das origens e aplicações de recursos, caso S.A. (art. 186)apurado prejuízo líquido do exercício ajustado, este foi CVM (PO 15/87)apresentado no grupo de aplicações de recursos? ❐ ❐ ❐

(i) As notas explicativas às demonstrações financeiras incluem S.A. (art. 176)outros quadros analíticos, demonstrativos e informações IB (NPC 27)necessárias para o esclarecimento da situação patrimonial e financeira e dos resultados do exercício da companhia, e indicam claramente as seguintes informações:● Contexto operacional da companhia? ❐ ❐ ❐● Sumário das principais práticas contábeis relativas a:

- Critérios de avaliação dos elementos patrimoniais? ❐ ❐ ❐- Critérios para constituição de ajustes para atender a

perdas prováveis na realização de ativos? ❐ ❐ ❐

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 30

CHECKLISTElaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

- Critérios para constituição de provisões para encargos e/ou riscos? ❐ ❐ ❐● Investimentos em outras sociedades, quando relevantes? S.A. (art. 247) ❐ ❐ ❐● Aumento de valor de elementos do ativo

resultante de novas avaliações? ❐ ❐ ❐● Ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, garantias

prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes? ❐ ❐ ❐

● Taxa de juros, datas de vencimento e garantias das obrigações de longo prazo? ❐ ❐ ❐

● Número, espécies e classes das ações do capital social? ❐ ❐ ❐● Opções de compras de ações outorgadas e exercidas nos exercícios? ❐ ❐ ❐● Ajustes de exercícios anteriores? ❐ ❐ ❐● Foram divulgadas as informações financeiras por segmento CVM (PO 24/92)

de negócio da companhia? (A CVM incentiva a divulgação dessas informações.) ❐ ❐ ❐

● Eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a situação patrimonial e financeira e os resultados futuros da companhia? ❐ ❐ ❐

2. Demonstrações Financeiras Consolidadas

(a) Foram elaboradas e estão sendo apresentadas, com suas S.A. (arts. 249 demonstrações financeiras, demonstrações financeiras consolidadas, e 250)para a companhia aberta que possuir investimentos em sociedades CVM (Insts. 247 controladas e/ou controladas em conjunto e/ou para a sociedade de e 285)comando que inclua companhia aberta? IB (Pron. XXI) ❐ ❐ ❐

(b) As notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas indicam claramente, entre as quais, as seguintes informações:● Critérios adotados para a consolidação das

demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐● Sociedades controladas incluídas na consolidação e respectivos

percentuais de participação direta e indireta? ❐ ❐ ❐● Razões para a exclusão de qualquer sociedade

controlada, se houver? ❐ ❐ ❐● Conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro e/ou prejuízo

dos exercícios da controladora com os apresentados no consolidado, incluindo os efeitos tributários, se houver? ❐ ❐ ❐

● Montante dos principais grupos do ativo, passivo e resultado das sociedades controladas em conjunto, incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas, se houver? ❐ ❐ ❐

● Montantes referentes às transações entre a controladora e as sociedades controladas não eliminados na consolidação? ❐ ❐ ❐

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 31

DeloitteToucheTohmatsu

Descrição Referência Sim Não N/A

● A companhia aberta, filiada de grupo de sociedade, indicou, em nota às suas demonstrações financeiras, o veículo e a data em que foram publicadas as demonstrações financeiras consolidadas da sociedade de comando de grupo de sociedades a que estiver filiada? ❐ ❐ ❐

● Foram divulgadas as informações financeiras por segmento CVM (PO 24/92)de negócio do consolidado? (A CVM incentiva a divulgação dessas informações.) ❐ ❐ ❐

● Eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a situação patrimonial e financeira e os resultados futuros do consolidado? ❐ ❐ ❐

3. Relatório da Administração

(a) Foi elaborado e está sendo apresentado, com as demonstrações S.A. (art. 133)financeiras, o relatório da administração sobre os negócios sociais CVM (PO 15/87)e os principais fatos administrativos do exercício findo, e contempla claramente, quando aplicável, as seguintes informações:● Aquisição de debêntures de sua própria emissão? S.A. (art. 55) ❐ ❐ ❐● Política de reinvestimento de lucros e distribuição S.A. (art. 118)

de dividendos constantes de acordo de acionistas? ❐ ❐ ❐● Negócios sociais e principais fatos administrativos S.A. (art. 133)

ocorridos no exercício? ❐ ❐ ❐● Relação dos investimentos em sociedades coligadas S.A. (art. 243)

e/ou controladas evidenciando as modificações ocorridasdurante o exercício? ❐ ❐ ❐

● Descrição dos negócios, produtos e serviços: histórico das vendas físicas dos últimos dois anos e descrição e análise por segmento ou linha de produto, quando relevantes para a sua compreensão e avaliação? ❐ ❐ ❐

● Comentários sobre a conjuntura econômica geral: concorrêncianos mercados, atos governamentais e outros fatores exógenos relevantes sobre o desempenho da companhia? ❐ ❐ ❐

● Recursos humanos: número de empregados no término dos dois últimos exercícios e "turnover" nos dois últimos anos, segmentação da mão-de-obra segundo a localização geográfica, nível educacional ou produto, investimento em treinamento, fundos de seguridade e outros planos sociais? ❐ ❐ ❐

● Investimentos: descrição dos principais investimentos realizados, objetivo, montantes e origens dos recursos alocados? ❐ ❐ ❐

● Pesquisa e desenvolvimento: descrição sucinta dos projetos, recursos alocados, montantes aplicados e situação dos projetos? ❐ ❐ ❐

● Novos produtos e serviços: descrição de novos produtos, serviços e expectativas a eles relativas? ❐ ❐ ❐

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 32

CHECKLIST

Descrição Referência Sim Não N/A

● Proteção ao meio ambiente: descrição e objetivo dos investimentos efetuados e montante aplicado? ❐ ❐ ❐

● Reformulações administrativas: descrição das mudanças administrativas, reorganizações societárias e programas de racionalização? ❐ ❐ ❐

● Direitos dos acionistas e dados de mercado: políticas relativas à distribuição de direitos, desdobramentos e grupamentos; e valor patrimonial por ação, negociação e cotação das ações em bolsa de valores? ❐ ❐ ❐

● Perspectivas e planos para o exercício em curso e os futuros: poderá ser divulgada a expectativa da administração quanto aoexercício corrente, baseada em premissas e fundamentos explicitamente colocados, sendo que essa informação não se confunde com projeções por não ser quantificada? ❐ ❐ ❐

● Em se tratando de companhia de participações, o relatóriodeve contemplar as informações antes mencionadas, mesmo que de forma mais sintética, relativas às companhias investidas? ❐ ❐ ❐

Convém observar que essas sugestões antes mencionadas não devem inibir a criatividade da administração em elaborar o seu relatório.

(b) As informações, os dados, as análises, etc. divulgados no relatório CVM (PO 15/87)da administração estão consistentes com as respectivasdemonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

4. Acordo de Acionistas

(a) O relatório anual de administradores contém informações sobre a S.A. (art. 118)política de reinvestimento de lucros e distribuição de dividendos constantes de acordos de acionistas arquivados na companhia? ❐ ❐ ❐

5. Publicação das Demonstrações Financeiras

(a) As demonstrações financeiras estão sendo publicadas S.A. (art. 289)em milhares de reais, conforme permitido pela legislação? ❐ ❐ ❐

(b) As companhias abertas que divulgaram, no exterior, CVM (Inst. demonstrações ou informações adicionais às requeridas pela 248)legislação societária brasileira e pelas normas da CVM divulgaram essas mesmas informações, simultaneamente, no país? ❐ ❐ ❐

6. Ativos Contingentes

(a) As contingências ativas ou os ganhos contingentes registrados CVM (Delib. têm efetivamente sua obtenção ou recuperação assegurada por decisão 29)definitiva favorável transitada em julgado? CVM (PO 15/87) ❐ ❐ ❐

IB (IT 03/02)“Che

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t”Elaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

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Descrição Referência Sim Não N/A

(b) Caso a companhia tenha reconhecido a receita envolvendo ativo CVM (Delib. 29)em litígio, a provisão para perdas na proporção do valor CVM (PO 15/87)contingente foi constituída? IB (IT 03/02) ❐ ❐ ❐

(c) Caso o ativo em litígio seja contestado por parte do devedor e a CVM (Delib. 29)companhia não tenha constituído a provisão, pois tem condições CVM (PO 15/87)objetivas de evidenciar o seu direito, não restando dúvida quanto IB (IT 03/02)a esse direito e à chance do recebimento, foi evidenciada em nota explicativa às demonstrações financeiras a existência da contestação? ❐ ❐ ❐

7. Provisões para Passivos e Perdas Previstas com Ativos

(a) Foram registradas, pelo regime de competência, todas as obrigações S.A. (art. 184)conhecidas e calculáveis até a data do encerramento do balanço? CVM (PO 18/90) ❐ ❐ ❐

(b) As perdas previstas com ativos, até a data do encerramento do balanço, S.A. (art. 183)foram estimadas com base nas informações objetivas então disponíveis CVM (PO 18/90)e foram constituídas as devidas provisões, tendo como base o regime de competência? ❐ ❐ ❐

8. Ônus, Garantias e Responsabilidades Eventuais e Contingentes

(a) Foram divulgados os ônus reais sobre elementos do ativo, as garantias S.A. (art. 176)prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais/contingentes? ❐ ❐ ❐

(b) Os fatos contingentes que gerarem, por suas peculiaridades, S.A. (art. 176)provisões para contingências, e mesmo aqueles cuja probabilidade CVM (Inst. 59)seja difícil de calcular ou cujo valor não seja mensurável, foram evidenciados em nota explicativa às demonstrações financeiras, mencionando as razões da impossibilidade dessa mensuração? ❐ ❐ ❐

9. Atualização Monetária "Pro Rata" de Ativos e Passivos

(a) Todos os direitos e obrigações, legal ou contratualmente sujeitos a S.A. (art. 184)atualizações monetárias, foram registrados pelos seus valores CVM (PO 18/90)atualizados na data do encerramento do balanço, atendendo ao critério "pro rata" dia? ❐ ❐ ❐

(b) Nessa atualização foi considerado o regime de competência de S.A. (art. 177)exercício para reconhecimento das receitas e correspondentes custos e CVM (PO 18/90)despesas, para possibilitar o balanceamento correto das atualizações monetárias ativas e passivas? ❐ ❐ ❐

ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 33

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 34

CHECKLISTElaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

10. Variação Cambial de Ativos e Passivos

(a) Foram divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras, CVM (Delibs. quando relevantes: 294, 404

e 409)● Os montantes dos ativos e passivos em moeda

estrangeira e os riscos envolvidos? ❐ ❐ ❐● O grau de exposição a esses riscos? ❐ ❐ ❐● As políticas e os instrumentos financeiros adotados para

diminuição do risco, bem como, no caso do registro, no ativo diferido, o resultado líquido negativo decorrente do ajuste dos valores em reais de obrigações e créditos? ❐ ❐ ❐

● O montante das despesas e das receitas decorrentes da variação cambial, assim como a destinação contemplada? ❐ ❐ ❐

● As bases de amortização e os valores amortizados em cada período, segregados em função da data do diferimento? ❐ ❐ ❐

11. Instrumentos Financeiros

(a) Foram divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras, CVM (Inst. 235)quando relevantes, o valor de mercado de todos os instrumentos financeiros, reconhecidos ou não como ativo/passivo no balanço patrimonial, os critérios e as premissas adotados para determinação desse valor e as políticas de atuação e de controle das operações nos mercados derivativos e dos riscos envolvidos? ❐ ❐ ❐

Nota: A CVM está atenta para os seguintes desvios com relação a esse tópico:

● Não-divulgação das políticas de atuação sobre os riscos a que estão sujeitos os instrumentos financeiros e derivativos, os tipos de riscos envolvidos (riscos de mercado, de crédito, de liquidez, etc.) e ocontrole das operações no mercado de derivativos.

● Imprecisões na divulgação da nota, faltando não só a comparação entre o valor contábil e o valor de mercado, como também informação sobre os critérios de avaliação, adotados para determinação desse valor de mercado.

● Informação da inexistência de instrumentos financeiros, enquanto o balanço patrimonial revelava o contrário. (Os instrumentos financeiros, conforme o artigo 2º da Instrução CVM nº 235, não são somente os derivativos.)

● Informação de que o valor contábil é o mesmo que o (ou próximo ao) valor de mercado, provavelmente por não ter efetuado nenhum cálculo nesse sentido.

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 35

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Descrição Referência Sim Não N/A

12. Transações com Partes Relacionadas

(a) Foram divulgadas em notas explicativas às demonstrações financeiras, CVM (Delib. 26)quando relevantes, as seguintes informações: IB (Pron. XXIII)● Transações (compras, vendas, alienação e/ou transferência de bens,

empréstimos concedidos e/ou obtidos, prestação ou aquisição de serviços, etc.) com pessoas físicas ou jurídicas, com as quais a companhia tenha possibilidade de contratar em condições que não sejam de independência? ❐ ❐ ❐

● Saldos e transações inseridos no contexto operacional habitual das companhias devem ser classificados com saldos e transações da mesma natureza? ❐ ❐ ❐

● Saldos e transações não inseridos no contexto operacional normal devem ser classificados em itens separados? ❐ ❐ ❐

● Condições em que se deram essas transações, especialmente quanto a preços, prazos e encargos, e se foram realizadas em condições semelhantes às que seriam aplicáveis às partes não relacionadas, bem como os efeitos presentes e futuros na situação financeira e nos resultados das companhias? ❐ ❐ ❐

● Avais, fianças, hipotecas, depósitos, penhores ou quaisquer outras formas de garantias concedidas e/ou obtidas? ❐ ❐ ❐

13. Arrendamento Mercantil

(a) A companhia arrendatária divulgou, em nota explicativa às S.A. (art. 176)demonstrações financeiras, os valores dos ativos e os montantes dos CVM (PO 15/87)passivos que existiriam caso os contratos de arrendamento mercantil IB (NPC 27)tivessem sido registrados como compra financiada, tais como saldo, valor e número de prestações, juros embutidos, formas e prazos de pagamento e despesas do exercício com arrendamento mercantil, variação monetária e demais informações relativas a contratos de longo prazo? ❐ ❐ ❐

14. Seguros

(a) Foram divulgadas em nota explicativa às demonstrações financeiras as CVM (PO 15/87)informações relativas aos ativos, as responsabilidades ou os interesses cobertos por seguros e os respectivos montantes, especificados por modalidade? ❐ ❐ ❐

15. Continuidade Normal dos Negócios

(a) Quando identificada situação de risco iminente de paralisação total ou CVM (PO 21/90)parcial dos negócios da companhia, foram divulgados em nota IB (NPC 27)explicativa às demonstrações financeiras maiores detalhes sobre os planos e as possibilidades de sua recuperação? ❐ ❐ ❐

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 36

CHECKLISTElaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

16. Eventos Subseqüentes

(a) Foram divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras S.A. (art. 176)os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a situação patrimonial e financeira e os resultados futuros da companhia? ❐ ❐ ❐

17. Disponibilidades e Títulos e Valores Mobiliários

(a) As aplicações financeiras foram avaliadas pelo custo de aquisição, S.A. (art. 183)acrescido dos rendimentos, porém até o limite do valor de mercado? IB (Pron. I)As notas explicativas evidenciam tal prática? ❐ ❐ ❐

(b) O valor de mercado foi considerado como parâmetro para avaliação S.A. (art. 183)de títulos e valores mobiliários? CVM (PO 17/89) ❐ ❐ ❐

(c) Os valores bloqueados ou dados em reciprocidade foram IB (Pron. I)reclassificados para outro grupo de contas? ❐ ❐ ❐

18. Contas a Receber de Clientes

(a) Foi feita a segregação dos saldos entre● Clientes (terceiros)? ❐ ❐ ❐● Clientes (partes relacionadas)? ❐ ❐ ❐● Outras contas a receber? ❐ ❐ ❐

(b) Foram divulgados os montantes das contas a receber de clientes dados em garantia e/ou hipotecados? IB (Pron. I) ❐ ❐ ❐

(c) Foram divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras os S.A. (art. 183)critérios adotados para constituição da provisão para créditos de IB (Pron. I)liquidação duvidosa, bem como qualquer alteração no critério ou na forma de sua aplicação havida no exercício? ❐ ❐ ❐

(d) Foram constituídas, quando relevantes, provisões para devoluções, abatimentos ou descontos, e os critérios adotados estão divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

19. Estoques

(a) Foram adotados como critérios de avaliação aqueles estabelecidos no S.A. (art. 183)artigo 183 da Lei nº 6.404/76 (não serão aceitos procedimentos IB (NPC 2)alternativos que contrariem as regras estabelecidas nesse artigo), ou seja:● Custo de aquisição ou produção? ❐ ❐ ❐● Constituição de provisão para ajuste ao valor de mercado, quando

este for inferior ao custo de aquisição ou produção? ❐ ❐ ❐

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 37

DeloitteToucheTohmatsu

Descrição Referência Sim Não N/A

(b) Foram divulgadas em nota explicativa às demonstrações S.A. (art. 183)financeiras as seguintes informações: IB (NPC 2)

● Segregação dos montantes dos estoques pelas principais classes (matérias-primas, produtos acabados, produtos em processo, etc.)? ❐ ❐ ❐

● Critérios de avaliação dos estoques, inclusive o método de custeio adotado? ❐ ❐ ❐

● Mudanças nos critérios de avaliação que tenham efeito significativo no exercício corrente, ou que possam ter efeitos significativos em exercícios subseqüentes? ❐ ❐ ❐

● Quaisquer vínculos ou restrições à realização ou à movimentação a que os estoques estejam sujeitos, tais como penhor mercantil ou garantias de financiamentos? ❐ ❐ ❐

● Na existência de capacidade ociosa, em virtude de greve, recessão CVM (PO 24/92)econômica, novo concorrente, etc., os custos fixos referentes a essa ociosidade anormal foram reconhecidos diretamente em despesa não operacional, a título de item extraordinário? ❐ ❐ ❐

● Foram divulgadas as informações sobre a situação da capacidade CVM (PO 24/92)ociosa para dar ciência da dimensão do fato, tais como existência, expectativa de mudança e tratamento contábil relacionados? ❐ ❐ ❐

(c) As importações em andamento e os adiantamentos para fornecedores de CVM (PO 15/87)mercadorias ou matérias-primas foram classificados no estoque? IB (NPC 2) ❐ ❐ ❐

20. Realizável a Longo Prazo

(a) Foram observados os critérios de classificação no ativo realizável a longo S.A. (art. 179)prazo estabelecidos na Lei nº 6.404/76, ou seja: IB (Pron. IV)● Foram classificados no ativo realizável a longo prazo os direitos

realizáveis após o término do exercício seguinte? ❐ ❐ ❐● Foram classificados no ativo realizável a longo prazo os direitos

derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia? ❐ ❐ ❐

(b) Foram constituídas, quando relevantes, provisões para perdas na S.A. (art. 183)realização desses créditos e/ou ativos, e os critérios adotados estão divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

21. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

(a) Foram, quando relevantes, evidenciadas e/ou divulgadas nas S.A. (art. 187)demonstrações financeiras e/ou nas notas explicativas às CVM (Insts. 273 demonstrações financeiras as seguintes informações: e 371)

IB (NPC 25)

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 38

CHECKLISTElaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

● Montante dos impostos corrente e diferido registrado no resultado, patrimônio líquido, ativo e passivo? ❐ ❐ ❐

● Natureza, fundamento e expectativa de prazo para realização de cada ativo e obrigação fiscais diferidos? ❐ ❐ ❐

● Efeitos no ativo, passivo, resultado e patrimônio líquido, decorrentesde ajustes por alteração de alíquotas ou por mudança na expectativade realização ou liquidação dos ativos ou passivos diferidos? ❐ ❐ ❐

● Montante das diferenças temporárias e dos prejuízos fiscais não utilizado para os quais não se reconheceu contabilmente um ativo fiscal diferido, com a indicação do valor dos tributos que não se qualificaram para esse reconhecimento? ❐ ❐ ❐

● Conciliação entre o valor debitado ou creditado ao resultado de imposto de renda e contribuição social e o produto do resultado contábil antes do imposto de renda multiplicado pelas alíquotas aplicáveis, divulgando-se também tais alíquotas e suas bases de cálculo? ❐ ❐ ❐

● Natureza e montante de ativos cuja base fiscal seja inferior a seu valor contábil? ❐ ❐ ❐

● Estimativa das parcelas de realização do ativo fiscal diferido, discriminadas ano a ano para os primeiros cinco anos e, a partir daí, agrupadas em períodos máximos de três anos, inclusive para a parcela do ativo fiscal diferido não registrada que ultrapassar o prazo de realização de dez anos? ❐ ❐ ❐

● Efeitos decorrentes de eventual alteração na expectativa de realização do ativo fiscal diferido e respectivos fundamentos? ❐ ❐ ❐

● No caso de companhias recém-constituídas, ou em processo de reestruturação operacional ou reorganização societária, descrição das ações administrativas que contribuirão para a realização futura do ativo fiscal diferido? ❐ ❐ ❐

(b) Somente foi reconhecido o crédito do imposto de renda e da contribuição CVM (Insts.social nos casos em que existiam garantias para sua realização e 273 e 371)compativelmente com o período de sua realização? ❐ ❐ ❐

(c) Foram atendidas cumulativamente as seguintes condições para CVM (Inst. 371)constituição de imposto de renda e contribuição social diferidos decorrentes de diferenças temporárias e de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social:● A companhia apresentou histórico de rentabilidade (apresentou

lucro tributável em, pelo menos, três dos cinco últimos exercícios)?(Esta condição não é aplicável a companhias recém-constituídas ou em processo de reestruturação operacional e reorganização societária, cujo histórico de prejuízos seja da sua fase anterior.) ❐ ❐ ❐

● A companhia apresentou expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudo técnico de viabilidade que permitam a realização do ativo fiscal diferido em um prazo máximo de dez anos? ❐ ❐ ❐“C

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 39

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Descrição Referência Sim Não N/A

● Esse estudo técnico foi examinado pelo conselho fiscal e aprovado pelos órgãos da administração da companhia? ❐ ❐ ❐

● Esse estudo técnico foi revisado para este exercício social e o valor do ativo fiscal diferido foi ajustado no caso de alteração na expectativa da sua realização? ❐ ❐ ❐

● Os lucros futuros estimados no estudo técnico foram trazidos a valor presente com base no total estimado para sua realização? ❐ ❐ ❐Nota: As companhias abertas que não se adaptarem às exigências acima estão impedidas de reconhecer, em suas demonstrações financeiras, qualquer novo ativo fiscal diferido a partir de 01/07/02.

(d) A legislação fiscal vigente permite o diferimento do imposto sobre CVM (PO 18/90)a renda e da contribuição social, até a sua realização, nos casos dos contratos de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço determinado, de bens e serviços celebrados com pessoa de direito público ou empresas sob seu controle. A companhia adotou o diferimento desses impostos? ❐ ❐ ❐

(e) Em caso afirmativo, a companhia considerou esse diferimento apenas CVM (PO 18/90)em registros auxiliares (LALUR), visto que para efeitos societários essa transação é reconhecida em regime de competência, independentemente da sua realização financeira, e os impostos diferidos devem ser devidamente provisionados nas demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

(f) O montante de incentivos fiscais embutido no valor bruto provisionado CVM (Circular do imposto de renda foi divulgado nas notas explicativas às 309/86)demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

(g) No caso de isenção temporária, o imposto de renda que seria devido foi CVM (Circularcomputado para determinação do resultado líquido do exercício e, 309/86)posteriormente, transferido para a respectiva reserva de capital, evidenciando em nota explicativa as datas de início e término do benefício? ❐ ❐ ❐

22. Investimentos

(a) Foram adotados como critérios de avaliação dos investimentos aqueles S.A. (art. 183)estabelecidos na Lei nº 6.404/76, ou seja: CVM (Insts. 247,

269 e 285) IB (Pron. VI)

● Investimentos relevantes em sociedades coligadas e controladas S.A. (arts.pelo método da equivalência patrimonial? 247 e 248) ❐ ❐ ❐

● Demais investimentos em outras sociedades pelo método de custo de aquisição deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de seu valor, quando de natureza permanente? ❐ ❐ ❐

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 40

CHECKLISTElaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

● Outros investimentos pelo custo de aquisição deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de seu valor ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior? ❐ ❐ ❐

(b) Foram divulgadas em nota explicativa às demonstrações financeiras as S. A. (art. 247)informações precisas sobre os investimentos relevantes em sociedades coligadas e controladas avaliados pelo método da equivalência patrimonial, indicando: ● Denominação da sociedade, seu capital social e patrimônio líquido? ❐ ❐ ❐● Número, espécies e classes de ações ou cotas de propriedade

da companhia e o preço de mercado das ações, se houver? ❐ ❐ ❐● Percentual de participação no capital social e no capital votante? ❐ ❐ ❐● Lucro ou prejuízo líquido do exercício? ❐ ❐ ❐● Dividendos distribuídos e/ou propostos no exercício? ❐ ❐ ❐● Resultado da equivalência patrimonial no exercício? ❐ ❐ ❐● Montante dos lucros não realizados, se houver? ❐ ❐ ❐● Saldo dos créditos e das obrigações entre a companhia e

as coligadas e controladas? ❐ ❐ ❐● Montante das receitas e despesas em operações entre a

companhia e as coligadas e controladas no exercício? ❐ ❐ ❐● Base, fundamento e prazo de amortização do ágio/deságio apurado

na aquisição dos investimentos em coligadas e controladas, se houver? ❐ ❐ ❐● Avais, garantias, fianças, hipotecas ou penhor concedidos em

favor da coligada ou controlada? ❐ ❐ ❐● Condições estabelecidas em acordo de acionistas com respeito à

influência na administração e distribuição de lucros, evidenciando os números relativos aos casos em que a proporção do poder de voto for diferente da proporção de participação no capital social votante, direta ou indiretamente? ❐ ❐ ❐

● Participações recíprocas existentes? ❐ ❐ ❐● Efeitos no ativo, passivo, patrimônio líquido e resultado

decorrentes de investimentos descontinuados? ❐ ❐ ❐

(c) O patrimônio líquido da investida foi determinado com base em S. A. (art. 248)demonstrações financeiras levantadas na mesma data ou até no máximo 60 dias antes da data do balanço patrimonial da investidora? ❐ ❐ ❐

(d) O ganho ou a perda, por variação da porcentagem de participação, CVM (Inst. 247)foi classificado no resultado não operacional? (Note que, no caso de subscrições, essa situação somente ocorre quando a investidora declina do direito de integralização e outros acionistas realizam o capital por montante diferente do valor patrimonial da ação.) ❐ ❐ ❐

(e) Para os investimentos societários no exterior foram observados os CVM (Delib. 28)seguintes procedimentos: IB (Pron. XXV)● Foi adotado o método de tradução da "taxa corrente" para os

investimentos em coligadas e controladas em países de moeda

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 41

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Descrição Referência Sim Não N/A

forte e estável ou que tenham sistemas adequados da correção monetária das suas demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

● Caso contrário, foi utilizado o método de tradução da "taxa histórica"? ❐ ❐ ❐● Caso tenha sido usado o método de tradução da "taxa corrente",

o ganho ou a perda decorrente da variação cambial foi contabilizado como resultado operacional de equivalência patrimonial? ❐ ❐ ❐

● Foram mencionados, no sumário das práticas contábeis, os critérios de apuração das demonstrações financeiras das investidas no exterior, bem como os critérios de conversão para a moeda nacional? ❐ ❐ ❐

● Foram constituídas provisões para imposto de renda e contribuição social relativos aos lucros auferidos pelos investimentos societários no exterior, a partir de 1996? ❐ ❐ ❐

(f) Com referência ao ágio e/ou deságio apurado na aquisição CVM (Insts. 247,de investimentos relevantes em sociedades coligadas e controladas 269 e 285)foram observados os seguintes procedimentos: PO (15/87)

IB (Pron. VI)● O ágio não justificado, ou seja, que não possua fundamento

econômico, foi reconhecido imediatamente como perda, no resultado do exercício, esclarecendo-se em nota explicativa as razões da sua existência? ❐ ❐ ❐

● O ágio que teve perda de sua substância econômica atestada pela revisão obrigatória periódica das projeções de resultados futuros (no mínimo uma vez por ano) foi reconhecido imediatamente como perda, no resultado do exercício? ❐ ❐ ❐

● O deságio fundamentado em razões intangíveis está sendo amortizado com base na alienação ou perecimento do investimento? ❐ ❐ ❐

● O ágio decorrente de rentabilidade futura, vinculado a direito de exploração ou concessões delegado pelo Poder Público, está sendo amortizado no prazo dessas concessões? ❐ ❐ ❐

● A companhia efetuou e divulgou, ao término do exercício social, CVM (Insts. 319,análise sobre a recuperação do valor do ágio, quando o fundamento 320 e 349)econômico foi a aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão delegadas pelo Poder Público ou a expectativa de resultado futuro, a fim de que fossem registradas as perdas de valor de capital aplicado quando evidenciado que não haverá resultados suficientes para a recuperação desse valor ou revisados e ajustados os critérios utilizados para a determinação da sua vida útil-econômica e para o cálculo e prazo da sua amortização? ❐ ❐ ❐

● Foi divulgada em nota explicativa às demonstrações financeiras a razão econômica que fundamenta o ágio/deságio, além dos critérios estabelecidos para amortização, não sendo admissível a designação "outras razões econômicas", com fundamento do ágio? ❐ ❐ ❐

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 42

CHECKLISTElaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

23. Ativo Imobilizado

(a) Foram adotados como critérios de avaliação aqueles estabelecidos S.A. (art. 183)na Lei nº 6.404/76, ou seja, custo de aquisição ou construção IB (NPC 7)deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão acumuladas? ❐ ❐ ❐

(b) Foram classificados no ativo imobilizado apenas os direitos que tenham S.A. (art. 179)por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia IB (NPC 7)ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial? ❐ ❐ ❐

(c) As importações em andamento e os adiantamentos para fornecedores CVM (PO 15/87)de bens destinados ao ativo imobilizado foram classificados IB (NPC 7)no ativo imobilizado? ❐ ❐ ❐

(d) Foram divulgadas no balanço patrimonial ou em nota explicativa às IB (NPC 7)demonstrações financeiras as seguintes informações: ● Segregação dos montantes do ativo imobilizado

pelas principais classes? ❐ ❐ ❐● Critérios de avaliação do ativo imobilizado e taxas e prazos

de depreciação, amortização e/ou exaustão dos bens, inclusive o método adotado (linear, unidades produzidas, etc.)? ❐ ❐ ❐

● Mudanças nos critérios de avaliação que tenham efeito significativo no exercício corrente ou que possam ter efeitos significativos em exercícios subseqüentes? ❐ ❐ ❐

● Quaisquer vínculos ou restrições à realização ou à movimentação a que os bens do ativo imobilizado estejam sujeitos, tais como penhor mercantil ou garantias de financiamentos? ❐ ❐ ❐

(e) Na existência de capacidade ociosa, em virtude de greve, recessão CVM (PO 24/92)econômica, novo concorrente, etc., os custos fixos relativos à depreciação, amortização e/ou exaustão dos bens correspondentes a essa ociosidade anormal foram reconhecidos diretamente em despesa não operacional, a título de item extraordinário? ❐ ❐ ❐

(f) Foram capitalizados juros durante o período de construção e/ou CVM (PO 17/89)formação de bens do ativo imobilizado e, em caso afirmativo, essa prática e os respectivos montantes capitalizados foram divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

(g) Foi, quando aplicável, avaliada a necessidade e constituída provisão para IB (NPC 7)redução no valor recuperável para bens ou grupo de bens que não apresentam perspectivas de recuperação futura e o fato foi divulgado em nota explicativa às demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 43

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Descrição Referência Sim Não N/A

(h) A companhia adota o procedimento de avaliar determinado conjunto de CVM (Delibs.bens do ativo imobilizado a valor de mercado (reavaliação)? Caso 165, 183 e 288)afirmativo, a companhia deve reavaliar esses mesmos bens, no mínimo, IB (NPC 24)a cada quatro anos; esse procedimento está sendo atendido? ❐ ❐ ❐

(i) No exercício em que a companhia adotou o procedimento de avaliar CVM (Delibs.determinado conjunto de bens do ativo imobilizado a valor de mercado 165, 183 e 288)(reavaliação), foram divulgadas em notas explicativas às demonstrações IB (NPC 24)financeiras do exercício as seguintes informações:● As bases da reavaliação e os peritos avaliadores? ❐ ❐ ❐● O histórico e a data da reavaliação? ❐ ❐ ❐● O sumário das contas objeto da reavaliação e os respectivos valores? ❐ ❐ ❐● O efeito no resultado do exercício, oriundo de depreciações,

amortizações ou exaustões sobre a reavaliação e de baixas posteriores? ❐ ❐ ❐● O tratamento quanto aos dividendos e às participações? ❐ ❐ ❐● No caso de reavaliação parcial, quais os itens e contas que foram

reavaliados e quais não foram, com indicação do valor líquido contábil anterior da nova avaliação e da reavaliação registrada por conta ou natureza? ❐ ❐ ❐

(j) Quando aplicável, a reserva de reavaliação foi revertida no caso de CVM (Delibs. descontinuidade dos bens reavaliados (decisão de vender ou deixar 165, 183 e 288)de utilizá-los no curso das operações)? IB (NPC 24) ❐ ❐ ❐

(l) Quando aplicável, para as reservas de reavaliação constituídas antes CVM (Delibs. de 01/01/92, foram divulgadas em notas explicativas às demonstrações 165, 183 e 288)financeiras as seguintes informações: IB (NPC 24)● Parcela da correção monetária especial - Lei nº 8.200/91 que estiver

incluída na reserva? ❐ ❐ ❐● O montante realizado no período? ❐ ❐ ❐● O efeito tributário sobre o saldo da reserva que exceder a

parcela referida acima? ❐ ❐ ❐

24. Ativo Diferido

(a) Foram classificadas no ativo diferido apenas as aplicações de recursos em S.A. (art. 179)despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de IB (Pron. VIII)um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais? ❐ ❐ ❐

(b) Foram adotados como critérios de avaliação aqueles estabelecidos S.A. (art. 183)na Lei nº 6.404/76, ou seja, valor do capital aplicado deduzido IB (Pron. VIII)do saldo das contas que registrem sua amortização acumulada? ❐ ❐ ❐

(c) Foram divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras a S.A. (art. 183)composição (natureza das principais contas) e os critérios de amortização IB (Pron. VIII)do ativo diferido? ❐ ❐ ❐

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Elaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

(d) Os recursos aplicados no ativo diferido estão sendo amortizados S.A. (art. 183)periodicamente, em prazo não superior a dez anos, a partir do início da IB (Pron. VIII)operação normal ou do exercício em que passaram a ser usufruídos os benefícios deles decorrentes? ❐ ❐ ❐

(e) Os recursos aplicados no ativo diferido foram registrados como perda S.A. (art. 183)de capital quando abandonados os empreendimentos ou atividades IB (Pron. VIII)a que se destinavam ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes para amortizá-los e o fato foi divulgado em notas explicativas às demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

(f) Caso a companhia possua empreendimentos em fase pré-operacional, S.A. (art. 179)em decorrência de projetos de expansão, reorganização ou modernização, CVM (PO 17/87para atendimento ao disposto no artigo 177 da Lei nº 6.404/76 e, e 18/90)particularmente, ao princípio da confrontação da receita com a despesa, IB (Pron. VIII)foi observado se: ● Tais empreendimentos, enquanto não estiveram em operação, não

produziram efeitos nos resultados apurados contabilmente pela companhia? ❐ ❐ ❐

● As despesas incorridas no período antecedente ao do início das operações de um empreendimento em implantação foram agregadas ao ativo diferido? ❐ ❐ ❐

● Todos os efeitos de receitas e despesas financeiras e de atualizações monetárias ativas e passivas atribuíveis a empreendimentos em fase de implantação foram agregados ao ativo diferido? ❐ ❐ ❐

(g) As companhias pertencentes a setores cujos produtos apresentem alto CVM (PO 17/89grau de obsolescência, como, por exemplo, o eletrônico e o de e 18/90)informática, adotaram critérios de amortização condizentes com a expectativa do prazo de obtenção de receita proveniente dos produtos desenvolvidos, abstendo-se de utilizar, em termos lineares, os prazos máximos de amortização legalmente admissíveis? ❐ ❐ ❐

(h) As companhias que registraram na conta de ativo diferido o resultado CVM (Delibs.líquido negativo decorrente do ajuste dos valores em reais de obrigações 294, 404 e 409)e créditos, efetuado em virtude da variação nas taxas de câmbio ocorridas nos anos de 1999 e 2001, estão divulgando em notas explicativas às demonstrações financeiras os montantes envolvidos relativos aos saldos e à amortização no exercício? ❐ ❐ ❐

25. Passivos

(a) Foram observados os critérios de classificação entre o passivo circulante S.A. (art. 180)e o exigível a longo prazo previstos na Lei nº 6.404/76? IB (Pron. IX) ❐ ❐ ❐

(b) Foram registradas, pelo regime de competência, todas as obrigações S.A. (art. 184)conhecidas e calculáveis até a data de encerramento do balanço? CVM (PO 18/90) ❐ ❐ ❐

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 44

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Descrição Referência Sim Não N/A

(c) Foram adotados como critérios de avaliação do passivo aqueles S.A. (art. 184)estabelecidos na Lei nº 6.404/76, ou seja: IB (Pron. XI)● As obrigações, os encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis,

inclusive o imposto de renda a pagar com base no resultado do exercício, estão computados pelo valor atualizado até a data do balanço? ❐ ❐ ❐

● As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, estão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço? ❐ ❐ ❐

● As obrigações sujeitas à correção monetária estão atualizadas até a data do balanço? ❐ ❐ ❐

(d) Foram divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras:● Taxa de juros, datas de vencimento e garantias das obrigações de S.A. (art. 176)

longo prazo, incluindo os empréstimos e financiamentos? IB (NPC 27) ❐ ❐ ❐● Ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, garantias S.A. (art. 176)

prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais CVM (Inst. 59)ou contingentes? IB (NPC 27) ❐ ❐ ❐

● Os fatos contingentes que geraram, por suas peculiaridades, S.A. (art. 176)provisões para contingências e mesmo aqueles cuja probabilidade CVM (Inst. 59)seja difícil de calcular ou cujo valor não seja mensurável, IB (NPC 27)mencionando as razões da impossibilidade dessa mensuração? ❐ ❐ ❐

(e) Os adiantamentos de clientes foram classificados no passivo circulante CVM (PO 15/87)ou no passivo exigível a longo prazo em conta que evidencie a sua natureza? ❐ ❐ ❐

(f) Com referência ao REFIS, se houver, foram divulgadas em nota CVM (Inst. 346)explicativa às demonstrações financeiras as seguintes informações: ● O montante das dívidas incluídas no REFIS, segregado por tipo

de tributo e natureza (principal, multa e juros)? ❐ ❐ ❐● O valor presente das dívidas sujeitas à liquidação com base na

receita bruta, bem como os valores, prazos, taxas e demais premissas utilizadas para determinação desse valor presente? ❐ ❐ ❐

● O montante dos créditos fiscais, incluindo aqueles decorrentes de prejuízos fiscais e de bases negativas de contribuição social, utilizado para determinação desse valor presente? ❐ ❐ ❐

● O montante pago no período para amortização das dívidas sujeitas à liquidação com base na receita bruta? ❐ ❐ ❐

● As garantias prestadas ou os bens arrolados e respectivos montantes? ❐ ❐ ❐

26. Debêntures

(a) Foram divulgadas no balanço patrimonial e/ou em nota explicativa às CVM (PO 21/90)demonstrações financeiras as seguintes informações: IB (Pron. XI)● Os termos, cláusula de opção de repactuação, períodos em que

devem ocorrer as repactuações e aquisições de debêntures de sua própria emissão? (Esse último fato também deve ser divulgado ❐ ❐ ❐no relatório da administração.)

ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 45

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Elaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

(b) As debêntures readquiridas pela emissora foram classificadas no balanço IB (Pron. XI)como conta redutora da exigibilidade, enquanto não recolocadas no mercado? ❐ ❐ ❐

(c) Caso as debêntures sejam consignadas pelo valor líquido da exigibilidade IB (Pron. XI)no balanço patrimonial, a nota explicativa deverá indicar a parcela em tesouraria para eventual recolocação? ❐ ❐ ❐

27. Benefícios a Empregados

(a) Foram divulgadas em nota explicativa às demonstrações financeiras as CVM (Delib. 371)seguintes informações: IB (NPC 26)● A opção exercida pela companhia de reconhecer os ajustes do ativo

ou passivo atuarial diretamente no patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2001 ou no resultado do exercício pelos próximoscinco anos? ❐ ❐ ❐

● A política contábil adotada no reconhecimento dos ganhos e das perdas atuariais? ❐ ❐ ❐

● A descrição geral das características do plano? ❐ ❐ ❐● A conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço? ❐ ❐ ❐● O demonstrativo da movimentação do passivo (ativo)

atuarial líquido no período? ❐ ❐ ❐● O total da despesa reconhecida no resultado? ❐ ❐ ❐● As principais premissas atuariais utilizadas? ❐ ❐ ❐

28. Resultado de Exercícios Futuros

(a) Foram classificadas nesse grupo apenas as receitas de exercícios futuros, S.A. (art. 181)diminuídas dos custos e das despesas a elas correspondentes, conforme estabelecido na Lei nº 6.404/76? ❐ ❐ ❐

Notas: CVM (PO 15/87 e 21/90)

1. Não deverão ser consideradas como resultado de exercícios futuros as parcelas de adiantamentos de clientes por conta de mercadorias ou produtos a entregar, de serviços a executar ou de obrigações de outra natureza.

2. Não é admissível o registro de contas a receber tendo como contrapartida uma conta de resultado de exercício futuro.

3. Os faturamentos antecipados ou contratos com garantia de recebimento por conta de vendas ou serviços a realizar, quando relevante, devem ser divulgados.

29. Capital Social

(a) Foram divulgadas em nota explicativa às demonstrações financeiras as S.A. (arts. 168,seguintes informações: 176, 178 e 182)

IB (NPC 27)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 46

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 47

DeloitteToucheTohmatsu

Descrição Referência Sim Não N/A

● Quando aplicável, o limite de aumento autorizado no estatuto para S.A. (art. 168)o capital social, em valor do capital e em número de ações, e CVM (Inst. 59)as espécies e classes que poderão ser emitidas; o órgão competente CVM (PO 15/87)para deliberar sobre as emissões (assembléia geral ou conselho de administração); as condições a que estiverem sujeitas as emissões; os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para subscrição ou de inexistência desse direito; e opção de compra de ações, se houver, para seus administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviços à companhia ou sociedade sob seu controle? ❐ ❐ ❐

● O número, as espécies e as classes das ações que compõem o S.A. (art. 176)capital social e, para cada espécie e classe, a respectiva quantidade, o valor nominal, se houver, e as vantagens e preferências conferidas

às diversas classes de ações, conforme norma estatutária? ❐ ❐ ❐● As quantidades de opções de compra de ações outorgadas e S.A. (art. 176)

exercidas no exercício? ❐ ❐ ❐

30. Reservas de Capital

(a) Foram divulgadas em nota explicativa às demonstrações financeiras as CVM (Inst. 59)subdivisões das reservas, quando sua evidenciação na demonstração das CVM (PO15/87)mutações do patrimônio líquido se tornou muito extensa para efeito de publicação? ❐ ❐ ❐

31. Reservas de Reavaliação

(a) Foram divulgadas no balanço patrimonial e/ou na demonstração das CVM (Inst. 59)mutações do patrimônio líquido e/ou em nota explicativa às CVM (PO 24/92)demonstrações financeiras as seguintes informações: IB (NPC 24 e 27)● As subdivisões das reservas, quando sua evidenciação na

demonstração das mutações do patrimônio líquido se tornou muito extensa para efeito de publicação? ❐ ❐ ❐

● A reserva de reavaliação segregando a parcela relativa aos ativos próprios da parcela de ativos de coligadas e controladas? ❐ ❐ ❐

(b) Foram revertidos da conta de reserva de reavaliação para a conta de lucros ou prejuízos acumulados apenas os montantes realizados no exercício relativos a depreciação, amortização, exaustão e demais formas de realização dos ativos imobilizados reavaliados? ❐ ❐ ❐

32. Reservas de Lucros

(a) Foram divulgadas no balanço patrimonial e/ou na demonstração das S.A. (art. 176)mutações do patrimônio líquido e/ou em nota explicativa às CVM (Inst. 59)demonstrações financeiras as subdivisões das reservas, quando sua CVM (PO 15/87)evidenciação na demonstração das mutações do patrimônio líquido se IB (NPC 27)tornou muito extensa para efeito de publicação? ❐ ❐ ❐

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Elaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

(b) A retenção de lucros poderá apresentar-se com diversas denominações, S.A. (art. 196)tais como reserva para expansão, para reinvestimento, etc., podendo CVM (Inst. 59)ainda estar compreendida na conta de lucros acumulados. Em qualquer CVM (PO 15/87)circunstância, sua constituição, manutenção e fundamento legal foram divulgados, bem como as principais linhas do orçamento de capital que suporta a retenção? (Lucros não destinados, mesmo que mantidos em lucros acumulados, caracterizam-se como retenção de lucros.) ❐ ❐ ❐

(c) A reserva para contingências, se houver, foi constituída apenas para S.A. (art. 195)contemplar fenômenos naturais ou cíclicos (geadas, secas, inundações, CVM (Inst. 59)etc.), negócios que operam com períodos de grande lucratividade seguidos de exercícios sociais de baixa lucratividade ou prejuízos e suspensão temporária (anormal ou extraordinária) de produção? ❐ ❐ ❐

Notas:1. O saldo dessa reserva não pode ser transferido para o capital

social ou para outras reservas de lucros.2. Essa reserva não pode ser constituída para cobrir contingências

de natureza fiscal, trabalhista, etc.

(d) Os cálculos da constituição da reserva de lucros a realizar e de sua S.A. (art. 197)realização foram divulgados, esclarecendo os parâmetros utilizados pela CVM (Inst. 59)companhia, em virtude da natureza dos itens componentes dos lucros a CVM (PO 15/87realizar, o montante realizado e o efeito futuro nos dividendos? e 24/92) ❐ ❐ ❐

Nota: O saldo dessa reserva não pode ser transferido para o capital social ou para outras reservas de lucros.

33. Destinação do Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício

(a) Foram considerados na destinação do lucro (prejuízo) líquido do exercício os seguintes procedimentos: ● Do lucro líquido do exercício foram deduzidos, antes de qualquer S.A. (art. 189)

participação, os prejuízos acumulados? ❐ ❐ ❐● O prejuízo do exercício foi obrigatoriamente absorvido pelos S.A. (art. 189)

lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem? ❐ ❐ ❐

● Do lucro líquido do exercício, 5% foram aplicados, antes de S.A. (art. 193)qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excede a 20% do capital social? ❐ ❐ ❐

● Constituição de reservas estatutárias? S.A. (art. 194) ❐ ❐ ❐● Na constituição de reservas estatutárias ou de retenção de lucros S.A. (art. 198)

foi observado que estas não podem ser aprovadas em prejuízo do dividendo obrigatório? ❐ ❐ ❐

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 48

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 49

DeloitteToucheTohmatsu

Descrição Referência Sim Não N/A

● O limite do saldo das reservas de lucros, exceto aquelas para S.A. (art. 199)contingências e de lucros a realizar, em relação ao capital social? ❐ ❐ ❐

● O dividendo mínimo obrigatório? S.A. (art. 202) ❐ ❐ ❐● Foi constituída reserva especial para dividendos nos casos em S.A. (art. 202)

que os órgãos de administração informaram à assembléia geral ordinária ser o pagamento do dividendo mínimo obrigatório incompatível com a situação financeira da companhia? ❐ ❐ ❐

34. Lucros (Prejuízos) Acumulados

(a) Essa conta contempla apenas a parcela relativa às frações de lucros S.A. (art. 196)que não puderam ser computadas na declaração de dividendos por CVM (Inst. 59)ação, ou retenções de lucros para orçamento de capital, e a natureza da retenção foi evidenciada em nota explicativa às demonstrações financeiras? ❐ ❐ ❐

35. Ações em Tesouraria

(a) Foram divulgadas no balanço patrimonial e/ou na demonstração S.A. (art. 182)das mutações do patrimônio líquido e/ou em nota explicativa às CVM (Insts. 10,demonstrações financeiras as seguintes informações: 59, 111 e 268)

CVM (PO 15/87) ● As ações em tesouraria destacadas no balanço patrimonial S.A. (art. 182)

como redução da conta do patrimônio líquido que registrou a origem dos recursos aplicados na sua aquisição? ❐ ❐ ❐

● O valor das ações em tesouraria não ultrapassa o saldo de lucros ou reservas disponíveis no último balanço (com exceção das reservas legal, de lucros a realizar, de reavaliação e a especial de dividendos obrigatórios não distribuídos)? ❐ ❐ ❐

● As ações em tesouraria não ultrapassam 10% da quantidade de cada classe de ações em circulação no mercado (todas as ações do capital social menos as de propriedade do acionista controlador)? ❐ ❐ ❐

● O resultado da alienação das ações em tesouraria registrado a crédito (ganho) de reserva específica de capital ou a débito (prejuízo) das contas de reservas ou lucros que registram a origem de recursos aplicados em sua aquisição? ❐ ❐ ❐

● O objetivo da aquisição, a quantidade de ações adquiridas e/ou alienadas no ano (destacando espécie e classe) e o custo médio ponderado de aquisição, bem como os custos mínimos e máximos, o resultado líquido das alienações do ano e o valor de mercado das ações em tesouraria, calculado com base na última cotação, em bolsa ou balcão, anterior à data de encerramento do exercício social? ❐ ❐ ❐

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ■ 50

CHECKLISTElaboração das Demonstrações Financeiras

DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS

Descrição Referência Sim Não N/A

36. Ajustes de Exercícios Anteriores

(a) Foram considerados como ajustes de exercícios anteriores somente S.A. (arts. 176aqueles decorrentes de mudança de critério contábil ou de retificação e 186)de erro imputável a exercícios anteriores, desde que não possam ser CVM (Inst. 59)atribuídos a fatos subseqüentes? CVM (PO 15/87) ❐ ❐ ❐

Nota: Não podem ser considerados como ajustes de exercícios anteriores os valores referentes às diferenças entre as quantias estimadas por ocasião do encerramento do exercício social e os montantes reais apurados no exercício social seguinte (como, por exemplo, diferenças entre a provisão para o imposto de renda e o imposto de renda a pagar).

(b) A natureza dos ajustes de exercícios anteriores e os seus fundamentos foram evidenciados em notas explicativas às demonstrações financeiras, discriminados na demonstração das mutações do patrimônio líquido, e foram destacados os efeitos tributários? ❐ ❐ ❐

37. Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio

(a) Foram divulgadas na demonstração das mutações do patrimônio S.A. (art. 118)líquido e/ou em nota explicativa às demonstrações financeiras as CVM (Insts. seguintes informações: 59 e 72)

CVM (PO 15/87)● O cálculo do dividendo proposto pela administração e

a política de pagamentos? ❐ ❐ ❐● O montante do dividendo por ação do capital social, dividido por

espécie e classe das ações, observando-se as diferentes vantagens e a existência de ações em tesouraria? ❐ ❐ ❐

● Os critérios utilizados para determinação dos juros sobre o capital CVM próprio, as políticas adotadas para sua distribuição, o montante (Delib. 207)do imposto de renda incidente e, quando aplicável, os seus efeitos sobre os dividendos obrigatórios? ❐ ❐ ❐

(b) Os dividendos antecipados foram classificados em conta retificadora do patrimônio líquido? ❐ ❐ ❐

(c) Os dividendos antecipados, distribuídos por sociedade coligada ou controlada e cujo investimento é avaliado pelo método de equivalência patrimonial, foram registrados em conta redutora de investimentos? ❐ ❐ ❐

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ORIENTAÇÕES PARA O ENCERRAMENTO DE 2002 ■ 51

DeloitteToucheTohmatsu

Índices/Indicadores 2002 2001 2000

Inflação● IGP (FGV) 26,41% 10,40% 9,80%● IGPM (FGV) 25,31% 10,37% 9,95%● INPC (IBGE) 14,74% 9,44% 5,27%● IPC (Fipe) 9,90% 7,13% 4,38%

Moedas Estrangeiras (para Fechamento de Balanços)● Dólar Americano (220)

Taxa de Compra - R$ 3,5325 2,3196 1,9546Taxa de Venda - R$ 3,5333 2,3204 1,9554

● Euro (978)Taxa de Compra - R$ 3,69316 2,05854 -Taxa de Venda - R$ 3,70120 2,06363 -

● Iene Japonês (470)Taxa de Compra - R$ 0,029718 0,017670 0,017043Taxa de Venda - R$ 0,029779 0,017707 0,017082

● Libra Esterlina (540)Taxa de Compra - R$ 5,68344 3,36683 2,91851Taxa de Venda - R$ 5,69395 3,37370 2,92459

● Franco Suíço (425)Taxa de Compra - R$ 2,54102 1,38846 1,20848Taxa de Venda - R$ 2,54595 1,39115 1,21093

● Franco Francês (395)Taxa de Compra - R$ - 0,313823 0,280078Taxa de Venda - R$ - 0,314599 0,280771

● Marco Alemão (610)Taxa de Compra - R$ - 1,05252 0,939341Taxa de Venda - R$ - 1,05512 0,941667

Índices e Indicadores Econômicos

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