demonstrações financeiras do 1° trimestre/2015
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FPRJ/RSG 2019/15
SANEVAP SANEAMENTO DO VALE DO PARAÍBA S.A. Relatório de revisão das demonstrações intermediárias Demonstrações contábeis intermediárias referentes aos trimestres findo em 31 de março de 2015 e 2014
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SANEVAP SANEAMENTO DO VALE DO PARAÍBA S.A. Demonstrações contábeis intermediárias referentes aos trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 Conteúdo Relatório de revisão das demonstrações intermediárias Balanços patrimoniais Demonstrações dos resultados Demonstrações dos resultados abrangentes Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Demonstrações dos fluxos de caixa – método indireto Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis
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FPRJ/RSG 2019/15
RELATÓRIO DE REVISÃO DAS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Sanevap Saneamento do Vale do Paraíba S.A. São José dos Campos - SP Introdução Revisamos as demonstrações contábeis intermediárias da Sanevap Saneamento do Vale do Paraíba S.A. (“Sociedade”) referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2015, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis intermediárias de acordo com a NBC TG 21 - Demonstração Intermediária. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas demonstrações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de demonstrações contábeis intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executadas pelo Auditor da Entidade). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
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Conclusão sobre as informações contábeis intermediárias Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as demonstrações contábeis intermediárias acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Sociedade, em 31 de março de 2015, o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data de acordo com a NBC TG 21 aplicável à elaboração de demonstrações contábeis intermediárias.
Ribeirão Preto, 10 de abril de 2015.
BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 SP 013846/O-1 Francisco de Paula dos Reis Júnior Contador CRC 1SP 139268/O-6
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Balanços patrimoniais
Em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014
(Valores expressos em milhares de Reais)
Ativo Passivo e patrimônio líquido
Nota 31/03/2015 31/12/2014 Nota 31/03/2015 31/12/2014
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 4 1.592 683 Fornecedores 9 435 1.114
Contas a receber 5 1.112 - Empréstimos e financiamentos 8 8.575 6.236
Tributos a recuperar 52 108 Obrigações sociais 227 800
Adiantamentos a fornecedores 166 42 Obrigações fiscais 76 33
Ativo financeiro 6 8.330 - Impostos diferidos 11 303 -
Outros créditos 27 31 Outras contas a pagar - partes relacionadas 10 2.918 20
11.279 864 Outras contas a pagar 1 2
12.535 8.205
Não circulante
Ativo financeiro 6 79.764 85.454 Não circulante
Imposto de renda e contribuição social diferidos 7 2.316 2.440 Empréstimos e financiamentos 8 70.966 71.775
Imobilizado 9 10 Impostos diferidos 11 7.742 7.904
Intangível 6 6 78.708 79.679
82.095 87.910
Patrimônio líquido
Capital social 12 5.626 5.626
Recursos para aumento de capital 1.000 -
Prejuízos acumulados (4.495) (4.736)
2.131 890
Total do ativo 93.374 88.774 Total do passivo e do patrimônio líquido 93.374 88.774
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Demonstrações do resultado
Em 31 de março de 2015 e 2014
(Valores expressos em milhares de Reais)
Nota 31/03/2015 31/03/2014
Receita líquida 13 4.275 7.980
Custo dos serviços prestados de construção 14 (2.037) (7.980)
Lucro bruto 2.238 -
Receitas (despesas) operacionais
Gerais e administrativas 14 (47) (71)
Outras receitas, despesas operacionais líquidas (322) -
(369) (71)
Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro 1.869 (71)
Resultado financeiro 15
Receitas financeiras 35 42
Despesas financeiras (1.539) (903)
(1.504) (861)
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 365 (932)
Imposto de renda e contribuição social
Diferidos 16 (124) 317
(124) 317
Lucro (prejuízo) do período 241 (615)
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Demonstrações do resultado abrangente
Em 31 de março de 2015 e 2014
31/03/2015 31/03/2014
Lucro (prejuízo) do período 241 (615)
Resultados abrangentes 241 (615)
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
(Valores expressos em milhares de Reais)
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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Em 31 de março de 2015 e 2014
(Valores expressos em milhares de Reais)
Capital Prejuizos Recursos para
social acumulados Aumento de Capital Total
Saldos em 1º de janeiro de 2014 5.626 (1.124) - 4.502
Prejuízo do período - (615) - (615)
Saldos em 31 de março de 2014 5.626 (1.739) - 3.887
Saldos em 1º de janeiro de 2015 5.626 (4.736) - 890
Lucro líquido do período - 241 - 241
Adiantamento para futuro aumento de capital - - 1.000 1.000
Saldos em 31 de março de 2015 5.626 (4.495) 1.000 2.131
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Demonstrações dos fluxos de caixa
Em 31 de março de 2015 e 2014
(Valores expressos em milhares de Reais)
31/03/2015 31/03/2014
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro (prejuízo) do período 241 (615)
Ajustes para conciliar o prejuízo ao caixa oriundo das atividades operacionais
Imposto de renda e contribuição social diferidos 124 (317)
Depreciações e amortizações - -
Juros sobre empréstimos 6.792 22
Variação nos ativos operacionais
Partes relacionadas - (217)
Contas a receber (1.112) -
Tributos a recuperar 57 (11)
Adiantamentos a fornecedores (124) (2)
Outros créditos 4 13
Ativo financeiro (2.640) (8.793)
Variação nos passivos operacionais
Fornecedores e partes relacionadas 2.218 430
Obrigações sociais (572) 184
Obrigações fiscais 43 (7)
Outras contas a pagar - (1)
Impostos diferidos 140 813
Caixa gerado (aplicado) nas atividades operacionais 5.171 (8.501)
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Aquisição de ativo imobilizado - -
Adiantamento p/ futuro aumento de capital 1.000 -
Caixa gerado das atividades de investimento 1.000 -
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Empréstimos:
Captações (5.262) 7.586
Caixa gerado (utilizado) nas atividades de financiamento (5.262) 7.586
Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes de caixa 909 (915)
Caixa e equivalentes de caixa - no início do período 683 3.397
Caixa e equivalentes de caixa - no fim do período 1.592 2.482
Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes de caixa 909 (915)
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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1. Contexto operacional
A Sanevap Saneamento do Vale do Paraíba S.A. (“Sociedade”), foi constituída em 04 de julho de 2011, tendo por objeto social específico e exclusivo cumprir o Termo de Contrato CSS nº 40.576/09 (“Contrato”), celebrado com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (“SABESP”), decorrente da Concorrência Internacional SABESP CSS nº 40.576/09, relativa à Locação de Ativos, precedida da Concessão do Direito Real de Uso das Áreas e da Execução das Obras de Implantação do Sistema de Esgotos Sanitários do Município de São José dos Campos – Sub Bacia Pararangaba (parcial), composto pela Estação de Tratamento de Esgoto, Coletor Tronco Pararangaba (parcial), Coletor Tronco Botujuru (parcial), Coletor Tronco Galo Branco, Coletor Tronco Cajuru, Estação Elevatória de Esgotos São Vicente e respectiva Linha de Recalque, bem como a realização das atividades correlatas e a exploração de fontes de receitas autorizadas no Termo de Contrato.
Em 31 de março de 2015, a Sociedade encontrava-se em fase de pré-operação que consiste em testes e aprovações das obras e instalações do sistema em operação comercial concluído. Em 15 de janeiro de 2015 foi emitido o “Termo de Aceitação Provisória”, com o objetivo de entrar em operação, formalizado entre a Sociedade e a Sabesp, momento em que se dará início à locação dos ativos pelo prazo de 240 meses.
2. Base de preparação das demonstrações contábeis
2.1. Declaração de conformidade
As demonstrações contábeis para o trimestre findo em 31 de março de 2015 da Sociedade, foram elaboradas de acordo com a Resolução CFC nº 1.174, de 24 de julho de 2009 que aprova a NBC TG 21 – Demonstração Intermediária.
As informações relativas à: base de mensuração; moeda funcional e de apresentação; e uso de estimativas e julgamento, estão consistentes com aquelas adotadas e divulgadas nas demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e, portanto, ambas devem ser lidas em conjunto.
A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Administração em 10 de abril de 2015.
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3. Principais práticas contábeis
As políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis intermediárias estão consistentes com aquelas adotadas e divulgadas nas demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e, portanto, ambas devem ser lidas em conjunto, exceto pelas atualizações abaixo:
3.1. Instrumentos financeiros ativos
Contas a receber
Referem-se substancialmente pelas contas a receber decorrentes do contrato de longo prazo com a SABESP, qualificados como contratos de arrendamento mercantil financeiros, com base Interpretação Técnica ICPC 03 – Aspectos Complementares de Arrendamento Mercantil e no Pronunciamento Técnico CPC 06 (R1) – Operação de Arrendamento Mercantil, são registradas com base nos valores nominais e não são ajustadas a valor presente por apresentarem vencimento de curto prazo e por não resultarem em efeito relevante nas demonstrações financeiras.
3.2. Normas e interpretações novas, revisadas e emitidas
Os novos pronunciamentos contábeis do IASB, foram publicados e/ou revisados, têm adoção obrigatória, além de terem sido objeto de normatização pelo CPC e pela CVM e, dessa forma, foram aplicados pela Sociedade em suas demonstrações intermediárias para o trimestre findo em 31 de março de 2015. Tais pronunciamentos foram implantados pela Sociedade quando tornaram-se obrigatórios e não apresentam efeitos relevantes nas demonstrações intermediárias, que requeiram reapresentação de saldos anteriores.
4. Caixa e equivalentes de caixa
Representados por:
31/03/2015 31/12/2014
Caixa e bancos 63 38
Aplicações financeiras 1.528 646
Total 1.592 683
As aplicações financeiras são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
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Essas aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e são remuneradas a 99% da variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) em 31 de março de 2015.
5. Contas a receber
Representados por:
31/03/2015
31/12/2014
Contas a receber (I) 1.112
-
Total 1.112
-
(I) Representa valores a receber da SABESP referente à locação da estação de tratamento de
esgoto em São José dos Campos.
O prazo médio das contas a receber é de 35 dias. Em 31 de março de 2015 não havia saldos vencidos registrados nas contas a receber. Em função de não existir histórico de valores relevantes de inadimplência nas contas a receber, a Sociedade não constituiu provisão para perdas.
6. Ativo financeiro
Representados por:
31/03/2015
31/12/2014
Custo de investimento 87.640
85.454
Recebimentos (1.891)
-
Ajuste pela taxa de retorno (a) 2.345
-
Total 88.094
85.454
Ativo circulante 8.330
-
Ativo não circulante 79.764
85.454
Total 88.094
85.454
(a) Refere-se ao valor cumulativo de atualização a valor presente do ativo à taxa de 15,0944%
ao ano, a qual foi calculada pela Administração para definição do valor justo do ativo, considerando o valor do dinheiro no tempo e as incertezas a ele associadas e o retorno do investimento realizado pela Sociedade.
A taxa de retorno do investimento é apurada no modelo econômico-financeiro elaborado pela Administração com base nas premissas do contrato. Essa taxa resulta da contraposição entre a parcela fixa da remuneração pelos investimentos nas obras que compõem o contrato até o fim do contrato e o gasto efetivo com investimento realizado somado a estimativa de gastos adicionais para cumprimento das obrigações do contrato.
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A Sociedade encontra-se em fase de pré-operação, e as obras da estação de tratamento de esgoto não resultam em margem de lucro. Considerando o cronograma de obras e período necessário para regularização das operações da estação de tratamento de esgoto, em 31 de março de 2015 o saldo está integralmente registrado no ativo circulante e não circulante. A expectativa de realização da totalidade dos créditos é como segue:
Exercício a findar em
2016
11.794 2017
12.234
2018
12.724 Após 2018
51.342
Total
88.094
7. Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos registrados no ativo não circulante estão representados por:
31/03/2015
31/12/2014
Ativo diferido:
Prejuízo fiscal e base de contribuição social negativa 7.777
7.176
Passivo diferido:
Ajustes referentes as diferenças entre práticas contábeis
fiscais e societárias (a) (965)
-
Base de cálculo 6.812
7.176 Alíquota nominal 34%
34%
Total 2.316
2.440
(a) Referem-se aos ajustes decorrentes da adoção inicial das alterações de práticas contábeis adotadas no Brasil, relacionadas ao reconhecimento do ativo financeiro, conforme Lei nº 11.638/2007.
As perspectivas futuras dos negócios da Sociedade e suas projeções de resultados constituem-se em previsões suportadas pelas expectativas da Administração. A expectativa de recuperação da totalidade dos créditos tributários diferidos, indicados pelas projeções de resultado tributável, é como segue: Exercício a findar em 31/03/2015
31/12/2014
Até 2035 1.234
2.440
Total 1.234
2.440
8. Empréstimos e financiamentos
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Os saldos em 31 de março de 2015, relativos a financiamentos, estavam representados por:
31/03/2015
31/12/2014
Instituição financeira Encargos financeiros
Vencimento Curto
Longo
Curto
Longo
prazo
prazo
prazo
prazo
Caixa Econômica Federal
TR + 8,7% a.a.
12/08/2035
8.575
70.966
6.236
71.775
O financiamento contratado junto a Caixa Econômica Federal, em 06 de maio de 2013, no montante de R$ 74.748, tem como objetivo permitir à Sociedade a realização dos investimentos compromissados, referente o Contrato de Locação de Ativos firmado junto a Sabesp. A primeira liberação de recursos referente a esse contrato ocorreu em 29 de julho de 2013. Em 31 de março de 2014, existiam recursos pendentes de liberação pelo banco no montante de R$ 3.077. Esse contrato tem um prazo de carência de até 27 meses contados a partir da assinatura do contrato. A amortização de principal e juros será efetuada, durante 240 meses, em prestações mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira parcela no dia 12 do mês subsequente ao término do prazo de carência. Neste contrato de financiamento existem cláusulas restritivas denominadas “covenants”, relativas ao nível de endividamento da Sociedade e cumprimento de obrigações acessórias. A Sociedade assumiu, entre outros, os seguintes compromissos de caráter financeiro econômico constante no contrato (“covenants”): Realizar aporte em dinheiro no capital social, de forma a manter até a
conclusão dos empreendimentos, a relação entre o saldo devedor do financiamento e o Capital Social da Sanevap na proporção mínima de 93/7.
Manter, concomitantemente, durante a vigência do financiamento, Índice de Cobertura do Serviço da Dívida - ICSD maior ou igual de 1,1 (um vírgula um) na fase de amortização, além de manter na CONTA RESERVA o saldo equivalente ao valor de 03 (três) prestações mensais, sendo que a Sanevap deverá observar o regramento abaixo quanto à reposição do ICSD:
a) O ICSD será calculado anualmente da seguinte forma:
ICSD = Fluxo de Caixa Disponível para pagamento da dívida no período (A) / Serviço da Dívida no período (B);
Onde:
(A) = Fluxo de Caixa Operacional
(+) Caixa Acumulado
(B) = Amortização do Principal
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(+) Pagamento de Juros (tx administração + tx risco de crédito + tx juros)
b) Cumulativamente o VML anual dividido pelo Serviço da Dívida Anual deve ser maior ou igual a 1,3 durante o período de amortização.
c) Na fase de amortização, proceder à manutenção do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida - ICSD conforme se segue:
c.1) Atendido: sem restrição à distribuição de dividendos ou juros sobre capital próprio;
c.2) Caso não atendido: proibida a distribuição de dividendos, juros sobre capital próprio ou redução do capital, observando ainda:
Em no máximo 90 dias, sob pena de vencimento antecipado, a Sanevap deverá recompor o ICSD até que ocorra a primeira das hipóteses a seguir: a) A dívida com a CAIXA seja quitada; b) A Sanevap recomponha o índice igual ou maior a 1,2;
Caso a recomposição acima mencionada seja realizada por meio de mútuo entre as Acionistas e a Sanevap, o mesmo deverá ter vencimento posterior ao final de vigência do CONTRATO DE FINANCIAMENTO. Sua amortização, total ou parcial, poderá ser realizada, desde que a Sanevap quando da nova apuração tenha atingido os índices (ICSD e VML/SERVIÇO DA DÍVIDA) inicialmente pactuados.
c.3) A primeira apuração do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida – ICSD ocorrerá após um período mínimo de faturamento da Sanevap de 12 (doze) meses, que compreenderá os meses de janeiro a dezembro do ano imediatamente anterior.
Não contrair endividamento sem a prévia e expressa anuência da Caixa.
Não distribuir quaisquer recursos aos acionistas, sob a forma de dividendos, juros sobre o capital próprio, pagamento de juros e/ou amortização de dívida subordinada e/ou redução de capital, desde que seja atendido o ICSD mínimo.
Em 31 de março de 2015 a Sociedade cumpriu todas as cláusulas restritivas (covenants), quando exigidas, vigentes relativas ao contrato de financiamento.
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9. Fornecedores
Representado por:
31/03/2015
31/12/2014
Authomatika Ind. Instrumentação Controle de Processo -
356
Alfa Laval Ltda 25
-
Altamiro Francisco de Almeida & Cia. Ltda. 8
8
Beton Hauss Revestimento Ltda -
65
B&F Dias Indúsria e Comércio Ltda. 17
-
Basf S/A 15
-
Cruzoleo Derivados de Petróleo Ltda. 8
34
Deive Antonio Barbosa de Avila Tintas - ME 10
-
Divino Severino Lemes 6
32
Fonsceca & Duque Ltda EPP 11
-
GR Industria Comércio e Trans. De Produtos Químicos Ltda 12
-
Impermont Instalações Industriais Ltda -
25
Intercement Brasil S.A. 7
24
J.A Gomes Construção Civil 22
22
MB Esquadrias - Excelência em Aluminio Ltda -
35
Metalgrade Pisos Industriais S/A -
42
Mako Comércio de Equipamentos Industriais Ltda 32
-
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia Ltda. 65
14
Orbinox S.A. -
23
Raimundo Nonato Sales 29
25
Sandro Alberto Rocha 17
14
Sergio Nogueira Saneamento Constr. e Terraplenagem Lt. 18
17
Valefer Com. De Ferro Aço e Acessórios Ltda -
36
Outros 133
342
Total de fornecedores 435
1.114
10. Fornecedores e contas a pagar com partes relacionadas
Representado por:
31/03/2015
31/12/2014
Consórcio Vale do Paraíba 2.900 -
GS Inima Brasil Ltda. 18
20
Total Contas a pagar – partes relacionadas 2.918
20
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11. Impostos diferidos
Representado por:
31/03/2015
31/12/2014
PIS - diferido 1.435
1.410
COFINS - diferido 6.610
6.494
Total impostos diferidos 8.045
7.904
Passivo circulante 303
-
Passivo não circulante 7.742
7.904
Total 8.045
7.904
12. Patrimônio líquido Em 31 de março de 2015 o valor do capital social integralizado é de R$ 5.626 e esta representado por 5.626.212 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal e assim distribuídas: Ações ordinárias % Participação
GS Inima Brasil Ltda. 2.818.732 50,10% CESBE S.A. - Engenharia e Empreendimentos 1.682.237 29,90% Construtora Elevação Ltda. 1.125.243 20,00%
5.626.212 100%
Cada ação tem direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral.
Adiantamento para futuro aumento de capital
Em 23 de fevereiro de 2015, os acionistas efetuaram um adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) no montante de R$1.000, com a intenção de integralização do capital.
Tal intenção é irretratável e irrevogável, sendo que o valor fixado de adiantamento (sem qualquer indexação ou remuneração até a data da conversão) será convertido por uma quantidade fixa de ações (R$1,00 cada ação). Sendo assim, de acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação, a Administração optou em classificar contabilmente tal valor como patrimônio líquido.
Reservas de lucros e distribuição de dividendos
A reserva legal é constituída em conformidade com a legislação societária na base de 5% do lucro líquido do exercício, quando existir, até atingir 20% do capital social ou 30% do saldo do capital mais as reservas.
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O estatuto da Sociedade prevê a distribuição de dividendos mínimos anuais obrigatórios de 25% sobre o lucro líquido, quando existir, conforme definido pela Lei das Sociedades por Ações.
13. Receita líquida de obras
São representadas por:
31/03/2015
31/03/2014
Receita de obras 4.275
7.980
A conciliação entre a receita bruta e a receita líquida apresentada na demonstração de resultados é como segue:
31/03/2015
31/03/2014
Receita de locação de ativo 2.345 -
Receita de obras 2.245
8.793
PIS (68)
(145)
COFINS (314)
(668)
Reversão PIS / COFINS s/ receita de construção 67
-
Receita líquida 4.275
7.980
14. Custos e despesas por natureza
Estão representados por:
Custos 31/03/2015
31/03/2014
Custo dos serviços prestados de construção 2.037
7.980
Total de custos 2.037
7.980
Despesas 31/03/2015
31/03/2014
Seguros diversos 12
12
Assessorias 69
53
Despesas Legais e Judiciais 1
-
Impostos e taxas 6
6
Crédito de PIS/COFINS não cumulativos (41)
-
Total de despesas 47
71
SANEVAP SANEAMENTO DO VALE DO PARAÍBA S.A. Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis para os trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais)
13
Outras receitas e despesas operacionais 31/03/2015
31/03/2014
Ganho e perda de capital imobilizado 322
-
Total de outras receitas e despesas operacionais 322
-
15. Resultado financeiro
31/03/2015
31/03/2014
Receitas financeiras:
Rendimentos sobre aplicações financeiras 35
42
Despesas financeiras:
Juros pagos ou incorridos (1.530)
(900)
Despesas bancárias (5)
(3)
Variação cambial passiva (4)
-
Total despesas financeiras (1.539)
(903)
Resultado financeiro (1.504)
(861)
16. Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos
A reconciliação entre as alíquotas efetivas e a taxa nominal do imposto de renda e da contribuição social nas demonstrações do resultado referentes aos exercícios findos em 31 de março de 2015 e 2014 é como segue:
31/03/2015
31/03/2014
Lucro/prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social
365
(932)
Alíquota vigente 34%
34%
Expectativa de despesa de imposto de renda e contribuição social, de acordo com a alíquota vigente (124)
317
Imposto de renda e contribuição social contabilizados (124)
317
Despesas/receita de imposto de renda e contribuição social:
Diferidos (124)
317
Total (124)
317
SANEVAP SANEAMENTO DO VALE DO PARAÍBA S.A. Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis para os trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais)
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17. Demonstrações dos fluxos de caixa
a) Caixa e equivalentes de caixa
A composição dos saldos de caixa e equivalentes de caixa incluídos nas demonstrações dos fluxos de caixa está demonstrada na Nota Explicativa nº 4.
b) Informações suplementares
31/03/2015
31/03/2014
Transações de investimentos e financiamentos que não
envolveram caixa:
Fornecedores do ativo financeiro 435
2.055
18. Instrumentos financeiros
18.1. Exposição a riscos cambiais
Em 31 de março de 2015, a Sociedade não apresentava saldo relevante de ativo ou passivo denominado em moeda estrangeira.
18.1.1. Exposição a riscos de taxas de juros
Em 31 de março de 2015, a Sociedade não apresentava saldo de passivo exposto a riscos de taxas de juros relevantes.
18.2. Concentração de risco de crédito
Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Sociedade a concentrações de risco de crédito consistem, primariamente, em caixa e bancos e aplicações financeiras.
A Sociedade mantém contas correntes bancárias e aplicações financeiras com instituições financeiras de primeira linha, aprovadas pela Administração, de acordo com critérios objetivos para diversificação de riscos de crédito.
18.3. Valor contábil e valor justo dos instrumentos financeiros
Os valores contábeis dos instrumentos financeiros da Sociedade em 31 de março de 2015 representam o valor justo em função da natureza e característica dos saldos registrados em balanço. A Sociedade não deteve instrumentos financeiros derivativos ou outros instrumentos de riscos semelhantes.
SANEVAP SANEAMENTO DO VALE DO PARAÍBA S.A. Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis para os trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de Reais)
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19. Cobertura de seguros
A Sociedade, por força contratual, mantém regularizadas e atualizadas as garantias que cobrem a execução e cumprimento do contrato de construção e das demais funções operacionais. Adicionalmente, a Sociedade mantém coberturas de riscos inerentes ao desenvolvimento de todas as suas atividades, inclusive seguros do tipo “todos os riscos” para os danos materiais, cobrindo perda, destruição ou dano dos bens que integram o contrato de acordo com os padrões internacionais para empreendimentos dessa natureza, nas seguintes modalidades: riscos de construção, projetista, maquinário e equipamentos de obra, danos patrimoniais, avaria de máquinas e perda de receitas.
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria e, consequentemente, não foram examinadas pelos auditores da Companhia.
Os seguros contratados abrangem as seguintes modalidades: riscos de engenharia, riscos patrimoniais, perdas de receita, responsabilidade civil e garantia de obrigações contratuais.
Em 31 de março de 2015, as coberturas de seguros são resumidas como segue:
Modalidade de seguro Riscos cobertos Limites de indenização
Todos os riscos Responsabilidade civil – geral 4.000 Riscos de engenharia 80.374 Seguro-garantia Garantia de execução do contrato 12.056