democracia e defesa nacional. uma agenda a partir do poder legislativo. eliézer rizzo de oliveira...

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Democracia e Defesa Nacional. Democracia e Defesa Nacional. Uma agenda a partir do Poder Uma agenda a partir do Poder Legislativo. Legislativo. Eliézer Rizzo de Oliveira Eliézer Rizzo de Oliveira Diretor do CBEAL – Memorial da América Latina Diretor do CBEAL – Memorial da América Latina Pesquisador CNPq Pesquisador CNPq Curso de Extensão “Segurança e Defesa Nacional. Curso de Extensão “Segurança e Defesa Nacional. Da competição à cooperação regional”. Mesa Da competição à cooperação regional”. Mesa “Democracia e Defesa Nacional”, com Roberto “Democracia e Defesa Nacional”, com Roberto Romano (Unicamp). Romano (Unicamp). Biblioteca do Memorial, 30.10.2006. Biblioteca do Memorial, 30.10.2006.

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Page 1: Democracia e Defesa Nacional. Uma agenda a partir do Poder Legislativo. Eliézer Rizzo de Oliveira Diretor do CBEAL – Memorial da América Latina Pesquisador

Democracia e Defesa Nacional. Democracia e Defesa Nacional.

Uma agenda a partir do Poder Uma agenda a partir do Poder Legislativo.Legislativo.

Eliézer Rizzo de OliveiraEliézer Rizzo de Oliveira

Diretor do CBEAL – Memorial da América LatinaDiretor do CBEAL – Memorial da América LatinaPesquisador CNPqPesquisador CNPq

Curso de Extensão “Segurança e Defesa Nacional. Curso de Extensão “Segurança e Defesa Nacional. Da competição à cooperação regional”. Mesa Da competição à cooperação regional”. Mesa

“Democracia e Defesa Nacional”, com Roberto “Democracia e Defesa Nacional”, com Roberto Romano (Unicamp). Romano (Unicamp).

Biblioteca do Memorial, 30.10.2006.Biblioteca do Memorial, 30.10.2006.

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DedicatóriaDedicatória

Aos ex-senadores André Franco Montoro Aos ex-senadores André Franco Montoro (Brasil) e Eduardo Baca (Argentina), por (Brasil) e Eduardo Baca (Argentina), por sua visão democrática da Defesa Nacional sua visão democrática da Defesa Nacional e da integração da América Latina (em e da integração da América Latina (em memória).memória).

Às Forças militares dos países do Às Forças militares dos países do Mercosul ampliado que atuam no Haiti, Mercosul ampliado que atuam no Haiti, com mandato da ONU e sob o comando de com mandato da ONU e sob o comando de generais brasileiros: pela contribuição à generais brasileiros: pela contribuição à paz, à preservação de vidas humanas, à paz, à preservação de vidas humanas, à reconstrução daquele país e às reconstrução daquele país e às perspectivas de cooperação crescente perspectivas de cooperação crescente entre as FFAA e no plano da Defesa entre as FFAA e no plano da Defesa Nacional do Mercosul.Nacional do Mercosul.

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SumárioSumário

1.1. A Defesa Nacional é tema da A Defesa Nacional é tema da cidadania.cidadania.

2.2. O campo estatal da Defesa Nacional.O campo estatal da Defesa Nacional.3.3. Defesa Nacional e Poder Legislativo: Defesa Nacional e Poder Legislativo:

o minimalismo político.o minimalismo político.4.4. A construção de novo perfil político A construção de novo perfil político

do Poder Legislativo.do Poder Legislativo.5.5. Política de Defesa Nacional: Política de Defesa Nacional:

sugestões adicionaissugestões adicionais6.6. Livro de Defesa Nacional: razões, Livro de Defesa Nacional: razões,

método, sumário e fontes.método, sumário e fontes.

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1. A Defesa Nacional é tema 1. A Defesa Nacional é tema da cidadania.da cidadania.

as lides do preparo militar tendem a ser as lides do preparo militar tendem a ser consideradas de competência quase exclusiva consideradas de competência quase exclusiva dos militares, incluindo a definição do que o dos militares, incluindo a definição do que o país tem a defender e em que condições. país tem a defender e em que condições.

a cidadania deve focar sua atenção nos temas a cidadania deve focar sua atenção nos temas governamentais, aí incluída a Defesa governamentais, aí incluída a Defesa Nacional.Nacional.

a atenção da mídia não corresponde à a atenção da mídia não corresponde à

importância dos temas de segurança e defesa importância dos temas de segurança e defesa no contexto internacional.no contexto internacional.

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2. O campo estatal da Defesa 2. O campo estatal da Defesa Nacional - 1Nacional - 1

Charles de Gaulle: “Le gouvernement a Charles de Gaulle: “Le gouvernement a pour raison d´être, à toute époque, la pour raison d´être, à toute époque, la défense de l´indépendance et de ldéfense de l´indépendance et de l´intégrité du territoire. ´intégrité du territoire. C´est de là qu´il C´est de là qu´il procède» procède» (1).(1).

Defesa Nacional: campo de ações estatais Defesa Nacional: campo de ações estatais que responde pela defesa do Estado e pelo que responde pela defesa do Estado e pelo oferecimento de uma série de garantias oferecimento de uma série de garantias aos cidadãos e às instituições públicas. aos cidadãos e às instituições públicas.

(1) (1) Charles de Gaulle, discurso na Escola Militar. Challand, Gérard. Charles de Gaulle, discurso na Escola Militar. Challand, Gérard. Anthologie mondiale de la stratégie. Anthologie mondiale de la stratégie. Des origines au nucléaire. Des origines au nucléaire. Pref. Lucien Poirier. Postfacio M. Gallois. Pref. Lucien Poirier. Postfacio M. Gallois. Paris, France: Roberto Laffont, Paris, France: Roberto Laffont, 1990, p. 1455.1990, p. 1455.

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2. O campo estatal da Defesa 2. O campo estatal da Defesa Nacional - 2Nacional - 2

Controle civil objetivo (Huntington): a Controle civil objetivo (Huntington): a natureza do Ministério da Defesa: FFAA natureza do Ministério da Defesa: FFAA são instrumentos do Estado, não de são instrumentos do Estado, não de partidos ou grupos políticos.partidos ou grupos políticos.

Estrutura democrática e republicana (N. Estrutura democrática e republicana (N. Bobbio):Bobbio):(a)(a) Presidente da República: comando inequívoco das Forças Presidente da República: comando inequívoco das Forças

Armadas;Armadas;(b)(b) Forças Armadas nacionais, politicamente não-deliberantes;Forças Armadas nacionais, politicamente não-deliberantes;(c)(c) Obediência política: culto ao dever;Obediência política: culto ao dever;(d)(d) A-partidarismo;A-partidarismo;(e)(e) Atuação militar é decidida pelo Presidente;Atuação militar é decidida pelo Presidente;

(f)(f) As normas militares dependem das leis democráticas.As normas militares dependem das leis democráticas.

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2. O campo estatal da Defesa 2. O campo estatal da Defesa Nacional - 3Nacional - 3

A NATUREZA DO CONTROLE CIVIL:A NATUREZA DO CONTROLE CIVIL:

““A democracia somente pode A democracia somente pode funcionar se os que têm as armas [da funcionar se os que têm as armas [da nação] obedecem aos que não as nação] obedecem aos que não as têm. Portanto, a tarefa central na têm. Portanto, a tarefa central na construção das instituições construção das instituições democráticas duráveis é a imposição democráticas duráveis é a imposição do controle civil sobre os militares”do controle civil sobre os militares”

Adam Przeworski.Adam Przeworski.

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3. Defesa Nacional e Poder 3. Defesa Nacional e Poder Legislativo: o minimalismo político - Legislativo: o minimalismo político - 11

LEGISLATIVO: HETERONOMIA LEGISLATIVO: HETERONOMIA QUANTO À DEFESA NACIONALQUANTO À DEFESA NACIONAL

““O O chefe do Estado não compartilha com outro chefe do Estado não compartilha com outro poder a direção da guerra e o comando do poder a direção da guerra e o comando do instrumento militar: trata-se de seu domínio instrumento militar: trata-se de seu domínio exclusivo. Os demais poderes cumprem muitas exclusivo. Os demais poderes cumprem muitas tarefas e missões de base constitucional, mas tarefas e missões de base constitucional, mas somente ao presidente da República compete somente ao presidente da República compete dirigir politicamente as Forças Armadas”dirigir politicamente as Forças Armadas”

Eliézer Rizzo de Oliveira, Eliézer Rizzo de Oliveira, Democracia e Defesa Nacional. A criação do Democracia e Defesa Nacional. A criação do Ministério da Defesa na presidência de FHC. Barueri, SP: Manole, 2005, p. 57.Ministério da Defesa na presidência de FHC. Barueri, SP: Manole, 2005, p. 57.

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3. Defesa Nacional e Poder 3. Defesa Nacional e Poder Legislativo: o minimalismo político - Legislativo: o minimalismo político - 22

LEGISLATIVO: AMPLIAÇÃO DE LEGISLATIVO: AMPLIAÇÃO DE PRERROGATIVAS SOBRE A DEFESA PRERROGATIVAS SOBRE A DEFESA NACIONALNACIONAL

““Ainda que ao Executivo esteja reservada a Ainda que ao Executivo esteja reservada a direção exclusiva das FFAA, o Congresso direção exclusiva das FFAA, o Congresso poderá transformar-se em co-autor da poderá transformar-se em co-autor da orientação política. De fato, a direção política orientação política. De fato, a direção política transcende a direção administrativa na transcende a direção administrativa na medida em que aponta os objetivos futuros, o medida em que aponta os objetivos futuros, o perfil estratégico desejável ao país e os meios perfil estratégico desejável ao país e os meios eficazes a serem alocados” (1)eficazes a serem alocados” (1)

(1) Idem, p. 109(1) Idem, p. 109

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3. Defesa Nacional e Poder 3. Defesa Nacional e Poder Legislativo: o minimalismo político - Legislativo: o minimalismo político - 33

FATORES POLÍTICOSFATORES POLÍTICOS

1.1. Ausência de riscos de uma guerra Ausência de riscos de uma guerra clássica: falta de percepção social clássica: falta de percepção social da Defesa Nacional e aguda da Defesa Nacional e aguda percepção da Segurança Públicapercepção da Segurança Pública

2.2. Governar é ocupar cargos: esta Governar é ocupar cargos: esta regra não funciona nas FFAAregra não funciona nas FFAA

3.3. Os orçamentos militares não Os orçamentos militares não facultam emprego político facultam emprego político (ocupação de cargos)(ocupação de cargos)

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3. Defesa Nacional e Poder 3. Defesa Nacional e Poder Legislativo: o minimalismo político - Legislativo: o minimalismo político - 44

FATORES POLÍTICOSFATORES POLÍTICOS

4.4. O realismo eleitoral – “milico O realismo eleitoral – “milico não dá votos” – conspira não dá votos” – conspira contra o adequado tratamento contra o adequado tratamento da Defesa Nacional: os da Defesa Nacional: os partidos não desenvolvem partidos não desenvolvem doutrinas a respeito.doutrinas a respeito.

5.5. Omissão doutrinária dos Omissão doutrinária dos partidos e a lei do improviso.partidos e a lei do improviso.

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3. Defesa Nacional e Poder 3. Defesa Nacional e Poder Legislativo: o minimalismo político - Legislativo: o minimalismo político - 55

FATORES ESTRUTURAIS DA REPÚBLICAFATORES ESTRUTURAIS DA REPÚBLICA

A.A. A direção da Defesa Nacional e o A direção da Defesa Nacional e o comando das FFAA são da exclusiva comando das FFAA são da exclusiva competência do Presidente da competência do Presidente da RepúblicaRepública

B.B. O mesmo no tocante às medidas O mesmo no tocante às medidas excepcionais: Estado de Sítio, Estado excepcionais: Estado de Sítio, Estado de Defesa, intervenção nos Estados, de Defesa, intervenção nos Estados, intervenção nas polícias estaduais: o intervenção nas polícias estaduais: o Legislativo é mantido à margem do Legislativo é mantido à margem do emprego militar no próprio paísemprego militar no próprio país

C.C. Comissões de Defesa Nacional (ora Comissões de Defesa Nacional (ora CREDNs): prioridade da Segurança CREDNs): prioridade da Segurança Pública; desprestígio políticoPública; desprestígio político

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4. A construção de novo perfil 4. A construção de novo perfil político do Legislativo - 1político do Legislativo - 1

1.1. Partidos: desenvolvimento de doutrinas e Partidos: desenvolvimento de doutrinas e estímulo à atuação dos parlamentares;estímulo à atuação dos parlamentares;

2.2. Participação na definição política dos Participação na definição política dos riscos e ameaças; melhor ainda, na riscos e ameaças; melhor ainda, na elaboração da Política de Defesa elaboração da Política de Defesa Nacional;Nacional;

3.3. Idem quanto ao perfil estratégico do país;Idem quanto ao perfil estratégico do país;4.4. Domínio das hipóteses conceituais de Domínio das hipóteses conceituais de

Segurança e Defesa: Nacional, Segurança e Defesa: Nacional, Cooperativa, Democrática, Cidadã, Cooperativa, Democrática, Cidadã, Humana. Humana. Argentina: “cooperativa”; Argentina: “cooperativa”; Brasil: “em cooperação”Brasil: “em cooperação”

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4. A construção de novo perfil 4. A construção de novo perfil político do Legislativo - 2político do Legislativo - 2

5.5. A relevância das “novas A relevância das “novas ameaças”;ameaças”;

6.6. Acompanhamento na “arquitetura Acompanhamento na “arquitetura de Defesa das Américas”;de Defesa das Américas”;

7.7. Conferência de Ministros de Conferência de Ministros de Defesa: acompanhamento Defesa: acompanhamento parlamentar;parlamentar;

8.8. Desenvolver capacidade e Desenvolver capacidade e cooperação com CREDNs do cooperação com CREDNs do Mercosul e outras regiões;Mercosul e outras regiões;

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4. A construção de novo perfil 4. A construção de novo perfil político do Legislativo - 3político do Legislativo - 3

9.9. Qualificação dos Orçamentos da Qualificação dos Orçamentos da Defesa Nacional em função de Defesa Nacional em função de programas das FFAA: apoio da programas das FFAA: apoio da CREDN para decisão da Comissão CREDN para decisão da Comissão de Orçamento;de Orçamento;

10.10. Visitas às missões internacionais Visitas às missões internacionais de que participem as FFAA;de que participem as FFAA;

11.11. Visitas aos programas e Visitas aos programas e unidades militares no país;unidades militares no país;

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4. A construção de novo perfil 4. A construção de novo perfil político do Legislativo - 4político do Legislativo - 4

12.12. Política de Defesa Nacional e Livro Política de Defesa Nacional e Livro de Defesa Nacional;de Defesa Nacional;

13.13. Prestação de contas do Presidente Prestação de contas do Presidente da República ao Congresso da República ao Congresso Nacional sobre:Nacional sobre:

missões internacionaismissões internacionais Participação na “ garantia da lei e Participação na “ garantia da lei e

ordem”ordem”14.14. Mercosul: Comissão Inter-parlamentar Mercosul: Comissão Inter-parlamentar

de Defesa Nacional;de Defesa Nacional;

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4. A construção de novo perfil 4. A construção de novo perfil político do Legislativo - 5político do Legislativo - 5

15.15. Envolvimento da sociedade civil, Envolvimento da sociedade civil, particularmente das Universidades, particularmente das Universidades, nas atividades da CREDEN.nas atividades da CREDEN.

16.16. Prestação de contas políticas do Prestação de contas políticas do Ministério da Defesa ao Congresso Ministério da Defesa ao Congresso Nacional: Nacional:

““Na área de Defesa, o povo tem o direito de Na área de Defesa, o povo tem o direito de saber se seus representantes fizeram uma saber se seus representantes fizeram uma previsão correta de recursos para a Defesa previsão correta de recursos para a Defesa em comparação com outros programas – em comparação com outros programas – tais como: educação, saúde, infra-tais como: educação, saúde, infra-estrutura, etc. – e se, dentro do programa estrutura, etc. – e se, dentro do programa de Defesa, os recursos foram aplicados de de Defesa, os recursos foram aplicados de uma maneira econômica, eficiente e eficaz” uma maneira econômica, eficiente e eficaz” – – Margaret HayesMargaret Hayes

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5. Política de Defesa Nacional: 5. Política de Defesa Nacional: sugestões adicionais - 1sugestões adicionais - 1

A.A. Plebiscito ou referendo sobre Plebiscito ou referendo sobre eventual Estrutura Regional de eventual Estrutura Regional de Defesa;Defesa;

B.B. Ampliação da influência nas Ampliação da influência nas relações civil-militares dos regimes relações civil-militares dos regimes democráticos da região:democráticos da região:

Ampliação de vagas para estrangeiros Ampliação de vagas para estrangeiros nas escolas militares;nas escolas militares;

Seminários internacionais promovidos Seminários internacionais promovidos pelo Brasil (em eventual cooperação);pelo Brasil (em eventual cooperação);

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5. Política de Defesa Nacional: 5. Política de Defesa Nacional: sugestões adicionais - 2sugestões adicionais - 2

C.C. Criação da Universidade de Criação da Universidade de Defesa Nacional;Defesa Nacional;

D.D. Criação de Fundo de Defesa Criação de Fundo de Defesa Nacional sobre exportação de Nacional sobre exportação de produtos minerais estratégicos:produtos minerais estratégicos:

Pesquisa e desenvolvimento;Pesquisa e desenvolvimento; Equipamentos e armas;Equipamentos e armas; Unidades militares;Unidades militares; Projetos Especiais.Projetos Especiais.

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2020

5. Política de Defesa 5. Política de Defesa Nacional: sugestões Nacional: sugestões adicionais - 3adicionais - 3E.E. Plano de Valorização da Plano de Valorização da

Profissão Militar:Profissão Militar: Programa Habitacional;Programa Habitacional; Apoio à realização de cursos de Apoio à realização de cursos de

graduação e pós com interesse graduação e pós com interesse institucional;institucional;

Programa de transição para a Programa de transição para a reserva;reserva;

Educação à distância.Educação à distância.

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5. Política de Defesa 5. Política de Defesa Nacional: sugestões Nacional: sugestões adicionais - 4adicionais - 4F.F. Relações FFAA – Universidades:Relações FFAA – Universidades:

Programas de pós-graduação Programas de pós-graduação apoiadas em convênios MD – FFAA – apoiadas em convênios MD – FFAA – Universidades;Universidades;

Participação de universidades em Participação de universidades em programas acadêmicos MD – FFAA;programas acadêmicos MD – FFAA;

Expansão da cooperação em Ciência Expansão da cooperação em Ciência e Tecnologia de Defesa Nacional.e Tecnologia de Defesa Nacional.

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6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes.

1.1. Razões substantivas para sua Razões substantivas para sua elaboração;elaboração;

2.2. Método democrático com a Método democrático com a participação de:participação de:

MD; Comandos do Exército, Marinha e MD; Comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica; Ministérios; CREDNs; PF; Aeronáutica; Ministérios; CREDNs; PF; especialistas; sociedade civil; especialistas; sociedade civil; associações profissionais da Polícia associações profissionais da Polícia Civil e PM; etc.Civil e PM; etc.

Apoio da ONU e OEA.Apoio da ONU e OEA.

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2323

6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes.

Mensagem do Presidente da Mensagem do Presidente da RepúblicaRepública

Mensagem do Ministro da DefesaMensagem do Ministro da Defesa[tais mensagens destinam-se a emprestar ao Livro de [tais mensagens destinam-se a emprestar ao Livro de Defesa Nacional a autoridade do Chefe de Estado, assim Defesa Nacional a autoridade do Chefe de Estado, assim como dirigente superior da Defesa Nacional e das Forças como dirigente superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas. Destaca-se, deste modo, o caráter de “política de Armadas. Destaca-se, deste modo, o caráter de “política de Estado”]Estado”]

Capítulo 1 - O Estado brasileiroCapítulo 1 - O Estado brasileiro[exame da contribuição das Forças para a constituição do [exame da contribuição das Forças para a constituição do Estado e a integridade territorial; considerações sobre Estado e a integridade territorial; considerações sobre localização, dimensões, população, economia e caráter localização, dimensões, população, economia e caráter continental do Brasil]continental do Brasil]

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6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes.

Capítulo 2 - O cenário estratégico Capítulo 2 - O cenário estratégico (ou cenários de Defesa Nacional)(ou cenários de Defesa Nacional)

– O visão brasileira da Segurança e Defesa: O visão brasileira da Segurança e Defesa: situação atual e perspectivas de futuro;situação atual e perspectivas de futuro;

– A situação internacional do pós-Guerra Fria: A situação internacional do pós-Guerra Fria: tensões entre multilateralismo (ONU) e tensões entre multilateralismo (ONU) e unilateralismo;unilateralismo;

– América do Sul: identidade estratégica;América do Sul: identidade estratégica;– Guerra: formas atuais;Guerra: formas atuais;– Participação brasileira em missões Participação brasileira em missões

internacionais; internacionais; – Acesso a tecnologias de ponta (inclusive Acesso a tecnologias de ponta (inclusive

nuclear): objetivos, métodos e empregos;nuclear): objetivos, métodos e empregos;

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2525

6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes.

Capítulo 3 - Política de Capítulo 3 - Política de Defesa NacionalDefesa Nacional

o quadro internacional; objetivos; o quadro internacional; objetivos; orientação estratégica; diretrizes, orientação estratégica; diretrizes, etc;etc;

Objetivos Nacionais (CF 1988)Objetivos Nacionais (CF 1988)

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2626

6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes.

Capítulo 4 - A direção da Capítulo 4 - A direção da Defesa NacionalDefesa Nacional

Presidente da RepúblicaPresidente da República Conselho da República e Conselho Conselho da República e Conselho

de Defesade Defesa Ministério da Defesa: estrutura e Ministério da Defesa: estrutura e

funçõesfunções Câmara dos Deputados e Senado Câmara dos Deputados e Senado

Federal: Comissões de Defesa Federal: Comissões de Defesa Nacional e processo legislativo Nacional e processo legislativo sobre a Defesa Nacional e as FFAAsobre a Defesa Nacional e as FFAA

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2727

6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes.

Capítulo 5 - As Forças ArmadasCapítulo 5 - As Forças Armadas

histórico da Marinha, Exército e Aeronáutica;histórico da Marinha, Exército e Aeronáutica; funções e missões;funções e missões; organização das Forças: dimensão; organização das Forças: dimensão;

distribuição territorial; capacidades distribuição territorial; capacidades militares;militares;

logística: indústria de defesa; Ciência e logística: indústria de defesa; Ciência e Tecnologia;Tecnologia;

recursos humanos: pessoal militar; pessoal recursos humanos: pessoal militar; pessoal civil; as mulheres militares;civil; as mulheres militares;

as Forças Armadas e a Segurança Pública;as Forças Armadas e a Segurança Pública;

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2828

6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes.

Capítulo 6 - Estratégias Militares Capítulo 6 - Estratégias Militares de Defesa (ou os conceitos de Defesa (ou os conceitos estratégicos das Forças)estratégicos das Forças)

as diretrizes das Forçasas diretrizes das Forças Amazônia: prioridade estratégica, Amazônia: prioridade estratégica,

programas e processos de integração em programas e processos de integração em Defesa NacionalDefesa Nacional

Capítulo 7 - O sistema educacional Capítulo 7 - O sistema educacional militarmilitar[considerações sobre a estrutura de [considerações sobre a estrutura de escolas e suas finalidades na formação escolas e suas finalidades na formação de profissionais de cada uma das Forças]de profissionais de cada uma das Forças]

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2929

6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes.

Capítulo 8 - Os recursos para a Capítulo 8 - Os recursos para a Defesa NacionalDefesa Nacional

evolução dos recursos orçamentáriosevolução dos recursos orçamentários comparação com gastos militares em comparação com gastos militares em

termos regionais e internacionaistermos regionais e internacionais estrutura de gastos das Forças Armadasestrutura de gastos das Forças Armadas perspectivasperspectivas

Capítulo 9 - Participação do Brasil Capítulo 9 - Participação do Brasil em acordos e regimes em acordos e regimes internacionaisinternacionais

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3030

6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes. Brasil: Constituição Federal, leis e outros;Brasil: Constituição Federal, leis e outros; Presidência da República: discursos Presidência da República: discursos

presidenciais; documentos;presidenciais; documentos; Ministério da Defesa: discursos ministeriais; Ministério da Defesa: discursos ministeriais;

documentos; documentos; Política de Defesa Nacional e documentos Política de Defesa Nacional e documentos

decorrentes;decorrentes; Ministério de Relações Exteriores: Ministério de Relações Exteriores:

documentos, discursos;documentos, discursos; Comandantes Militares: diretrizes; conceitos Comandantes Militares: diretrizes; conceitos

estratégicos; estratégicos; Ministério de Ciência e Tecnologia;Ministério de Ciência e Tecnologia;

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6. Livro de Defesa Nacional do 6. Livro de Defesa Nacional do Brasil: razões, método, sumário e Brasil: razões, método, sumário e fontes.fontes. Ministério da Justiça;Ministério da Justiça; Comissões de Relações Exteriores e Defesa Comissões de Relações Exteriores e Defesa

Nacional (Senado e Câmara);Nacional (Senado e Câmara); Escolas de Comando e Estado Maior;Escolas de Comando e Estado Maior; Institutos de Estudos Estratégicos das Institutos de Estudos Estratégicos das

Forças Armadas;Forças Armadas; Escola Superior de Guerra;Escola Superior de Guerra; Órgãos de Segurança Pública;Órgãos de Segurança Pública; Documentos solicitados a especialistas civis Documentos solicitados a especialistas civis

e militares;e militares; OEAOEA ONUONU Outros.Outros.

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3232

Muito obrigado.Muito obrigado.

EliézerEliézer

[email protected]@memorial.sp.gov.br

11 3823-466111 3823-4661

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América do Sul: percepção América do Sul: percepção brasileirabrasileira

““região relativamente pacífica”região relativamente pacífica” ObjetivosObjetivos do Brasil: estabilidade regional, do Brasil: estabilidade regional,

integração, desenvolvimento econômico integração, desenvolvimento econômico e redução da criminalidade transnacionale redução da criminalidade transnacional

““zonas de instabilidade e ilícitos zonas de instabilidade e ilícitos transnacionais” nas fronteiras transnacionais” nas fronteiras amazônicasamazônicas

LiderançaLiderança do Brasil: imprescindível à do Brasil: imprescindível à integração da América do Sul integração da América do Sul → Economia → Economia → Segurança → Defesa→ Segurança → Defesa

Fontes: Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Defesa, discursos dos ministros Geraldo Fontes: Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Defesa, discursos dos ministros Geraldo Quintão e José Viegas Filho.Quintão e José Viegas Filho.

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Ministério da Defesa: emprego Ministério da Defesa: emprego de conceitos da ONU e OEAde conceitos da ONU e OEA

SegurançaSegurança: “sensação de garantia” do : “sensação de garantia” do usufruto de direitos políticos, usufruto de direitos políticos, econômicos, sociais econômicos, sociais (p. 169)(p. 169)

Exército BrasileiroExército Brasileiro Segurança Nacional:Segurança Nacional: “condição que visa a obtenção e “condição que visa a obtenção e

a manutenção dos objetivos e interesses da Nação, a manutenção dos objetivos e interesses da Nação, por meio da integração e do emprego coordenado de por meio da integração e do emprego coordenado de várias expressões do Poder Nacional” várias expressões do Poder Nacional” (p. 170)(p. 170)

Defesa Nacional:Defesa Nacional: “conjunto de ações do Estado, com “conjunto de ações do Estado, com ênfase na aplicação da ênfase na aplicação da expressão militarexpressão militar, para a , para a proteção do território, da soberania e dos interesses proteção do território, da soberania e dos interesses nacionais contra nacionais contra ameaças externasameaças externas” ” (p. 171)(p. 171)

General Rui Monarca Silveira. “Segurança e Defesa – A visão do Exército Brasileiro”. ALMEIDA PINTO, J. R., RAMALHO DA General Rui Monarca Silveira. “Segurança e Defesa – A visão do Exército Brasileiro”. ALMEIDA PINTO, J. R., RAMALHO DA ROCHA, A. J. e PINTO DA SILVA, R. Doring (org). ROCHA, A. J. e PINTO DA SILVA, R. Doring (org). Reflexões sobre segurança e defesa: uma estratégia para o Brasil. Reflexões sobre segurança e defesa: uma estratégia para o Brasil. Brasília: Brasília: Ministério da Defesa, 2004, p. 167-187 [vol. 1]Ministério da Defesa, 2004, p. 167-187 [vol. 1]

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Segurança Pública e Defesa Segurança Pública e Defesa NacionalNacional

A Segurança Pública faz parte da Defesa A Segurança Pública faz parte da Defesa do Estado Democrático e de Direito (CF, do Estado Democrático e de Direito (CF, art. 144)art. 144)

Crise, reorganização e militarização da Crise, reorganização e militarização da Segurança Pública: a vertente internaSegurança Pública: a vertente internai.i. Tensões de responsabilidades entre os níveis da Tensões de responsabilidades entre os níveis da

FederaçãoFederaçãoii.ii. Novas condições legais para a participação das FFAA Novas condições legais para a participação das FFAA

na ordem pública, especialmente do Exército (nova na ordem pública, especialmente do Exército (nova redação da LC 97/99): esgotada a capacidade policial, redação da LC 97/99): esgotada a capacidade policial, emprego militar na prevenção e repressão “em área emprego militar na prevenção e repressão “em área previamente estabelecida e por tempo determinado”previamente estabelecida e por tempo determinado”

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Segurança Pública e Defesa Segurança Pública e Defesa NacionalNacional

iii.iii. Centro de Controle de Operações: o Exército dirigirá as Centro de Controle de Operações: o Exército dirigirá as polícias estaduaispolícias estaduais

iv.iv. Exército: novas atribuições: Exército: novas atribuições:

(a)(a) apoio logístico na repressão de delitos de apoio logístico na repressão de delitos de repercussão nacional e internacional; repercussão nacional e internacional;

(b)(b) na faixa de fronteira: patrulhamento, revista de na faixa de fronteira: patrulhamento, revista de pessoas e veículos diversos e prisões em flagrante pessoas e veículos diversos e prisões em flagrante delitodelito

v.v. Força Policial Nacional (Ministério da Justiça) para Força Policial Nacional (Ministério da Justiça) para atuar nos Estados – ação no ES (nov 2004)atuar nos Estados – ação no ES (nov 2004)

vi.vi. Guardas Municipais: novos atores e valorização dos Guardas Municipais: novos atores e valorização dos municípiosmunicípios