democracia direta digital

30
Renato Prim Rodrigo Cresmon Souza Sâmia Mônica Fortunato Waldoir Junior DEMOCRACIA DIRETA DIGITAL

Upload: sociedade-da-informacao

Post on 05-Jul-2015

425 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Apresentação trabalho - Democracia direta digital

TRANSCRIPT

Page 1: Democracia direta digital

Renato PrimRodrigo Cresmon SouzaSâmia Mônica Fortunato

Waldoir Junior

DEMOCRACIA DIRETA DIGITAL

Page 2: Democracia direta digital

PARA UM MODELO DE E-DEMOCRACIAPARA UM MODELO DE E-DEMOCRACIAJ.Rios, E. Fernández, D. RiosJ.Rios, E. Fernández, D. Rios

Universidade Rey Juan Carlos - MadriUniversidade Rey Juan Carlos - Madri

O objetivo é refletir sobre novas perspectivas para a democracia a partir do fenômeno do governo eletrônico e do uso das tecnologias da informação e da comunicação (TICs) pelos cidadãos.

Os últimos anos nos mostram uma informatização da sociedade, especialmente no que diz respeito aos negócios, com os avanços no comercio eletrônico.

Parece plausível, que a política também mude. O que já está comtecendo, com o uso de novas tecnologias, como a votação eletrônica.

Page 3: Democracia direta digital

E-DEMOCRACIA E E-DEMOCRACIA E E-GOVERNO NA WEBE-GOVERNO NA WEB

Os processos e sistemas de governo e administração podem melhorar com o uso de TI (tecnologia da informação) em três grandes direções.

1°) Acesso a informação pela web;2°) Realização de operações administrativas pela web;3°) Participação dos cidadãos pela web.

Page 4: Democracia direta digital

GOVERNO ELETRÔNICOGOVERNO ELETRÔNICO

Outra forma de envolver as pessoas é através da administração eletrônica.

A fim de aproximar os cidadãos, o mais comum é facilitar as tarefas administrativas através de um balcão eletrônico, tentando racionalizar os procedimentos administrativos.

Nos últimos anos, os governos dos países avançados têm planos em vigor, que visam a modernização de seus procedimentos administrativos, para em primeiro lugar, racionalizar a sua gestão interna e, por outro lado, proporcionar acesso aos cidadãos.

Page 5: Democracia direta digital

OPÇÕES DE TECNOLOGIA PARA A OPÇÕES DE TECNOLOGIA PARA A DEMOCRACIA ELETRÔNICADEMOCRACIA ELETRÔNICA

As TIC (tecnologia da informação e comunicação) fornecem muitas ferramentas com potencial para enriquecer a democracia como:

Votação on-line; Disponibilidade de bases de dados on-line; Publicação de informação de todos os tipos na web; Iniciativas on-line aos cidadãos; Legislação on-line.

Page 6: Democracia direta digital

OPÇÕES DE TECNOLOGIA PARA A OPÇÕES DE TECNOLOGIA PARA A DEMOCRACIA ELETRÔNICADEMOCRACIA ELETRÔNICA

Algumas destas possibilidades são mais ambiciosas do que outras. Algumas delas estão na linha de referência para melhorar a eficiência dos métodos tradicionais. Podemos, de fato, apresentar a seguinte distinção feita por Scott Morton (1991):

• Tecnologias que automatizam ou facilitam os processos; • Tecnologias que fornecem uma melhor informação; • Tecnologias que transformam, de alguma forma, o processo

democrático.

Page 7: Democracia direta digital

Sustentação ComputacionalSustentação ComputacionalKatie AtkinsonKatie Atkinson

Trata do suporte computacional para uso da democracia eletrônica:

1 – Recolhe informação do público; 2 – Método “Agentes Autônomos” software.

Cada interação acontece conforme cada ação do usuário.

Page 8: Democracia direta digital

Crescimento da CidadeCrescimento da CidadeRolf Luhrs, Steffen, Maren Lubcke, and Birgit HohbergRolf Luhrs, Steffen, Maren Lubcke, and Birgit Hohberg

Qual o motivo? - Competição

Quais os objetivos? • Aumentar número de habitantes;• Crescimento econômico;• Melhorar o tráfego;• Oferta de moradias em locais específicos.

Page 9: Democracia direta digital

Sobre a discussãoSobre a discussão

- DEMOS

- Plataforma Técnica

- Metodologia de participação Alargamento Aprofundamento Discussão

Page 10: Democracia direta digital

ResultadosResultados

Duração: 4 semanas Inscrições: 540 pessoas Participantes: 265 Contribuições: 3900 Resultado final: 57 idéias

Maior ganho: ampliação de debate político com os cidadãos de Hamburgo.

Page 11: Democracia direta digital

AvaliaçãoAvaliação

Virtualidade: reunião de pessoas Novas metas: Promoção do debate Participação: gerar discussão Interatividade: exploração de questões Satisfação: 95%participariam novamente e

75% aprovam o DEMOS.

Page 12: Democracia direta digital

ResultadoResultado

Participação democrática; Participação modifica as pessoas; Interface gráfica é fundamental; Interação com o processo.

Page 13: Democracia direta digital

Observando ameaças ao anonimato Observando ameaças ao anonimato do eleitor: votação eletrônicado eleitor: votação eletrônica

ROBERT KIMMER CC COMPETENCE CENTER FOR ELETRONIC VOTING AND

PARTICIPATION LIECHTENSTEINSTRASSE 143/3 A-1090 VIENNA,AUSTRIA MELANIE VOLKAMER

RESEARCH IN ARTIFICAL INTELLIGENCE STUHLSATZENHAUSWEG 3 D-66123 SAARBRUCKEN, GERMANY

Page 14: Democracia direta digital

Observando ameaças ao anonimato Observando ameaças ao anonimato do eleitor: votação eletrônicado eleitor: votação eletrônica

Nos últimos anos muitos governos começaram adotar a informatização para seus processos administrativos e entre estas aplicações a mais polêmica é votação eletrônica .

O desafio principal da votação eletrônica é falta de transparência e como este processo é novo, existe pouca experiência para com ela.

Page 15: Democracia direta digital

VOTAÇÃO ELETRÔNICA NA VOTAÇÃO ELETRÔNICA NA VENEZUELAVENEZUELA

A maior vantagem da votação eletrônica na Venezuela foi a mobilidade, participações dos eleitores no exterior, redução de custos, o acesso dos eleitores com a tecnologia e o fornecimento dos resultados rápidos e confiável.

Na Venezuela a tecnologia trouxe alguns benefícios para seu povo, como a queda no analfabetismo e outro problema era com a entrega dos resultados por causa da infra-estrutura precária.

Os principais processos de votação são: A fase da pré-eleição: identificação do eleitor; A fase eleição: é o voto; e o último o pós eleição: que é a contagem dos votos.

O desafio principal da eleição eletrônica é: identificar a elegibilidade do eleitor ao mesmo tempo garantir seu anonimato e ainda entregar o resultado exato e passível de verificação.

Page 16: Democracia direta digital

VOTAÇÃO ELETRÔNICA NA VOTAÇÃO ELETRÔNICA NA VENEZUELAVENEZUELA

Na Venezuela foi usada a captahuella que é um caderno com leitor de impressão digital.

Num total de 27.000 máquinas, após as eleições cada máquina era conectada a uma central usando telefones ou conexões via satélites.

O problema com o secretismo temido do voto não era o único problema na Venezuela, mas sim a observação após as eleições.

Por isso, ser propôs um modelo na observação dos votos.

Page 17: Democracia direta digital

VOTAÇÃO ELETRÔNICA NA VOTAÇÃO ELETRÔNICA NA VENEZUELAVENEZUELA

Page 18: Democracia direta digital

Desenvolvendo a metodologia em Desenvolvendo a metodologia em como observar a votação eletrônicacomo observar a votação eletrônica..

Para analisar ameaças nas eleições eletrônicas, criaram uma metodologia de estrutura internacional (ISO 15408) para a segurança das eleições, onde o nome oficial é “Os critérios comuns para a segurança da tecnologia da

informação”. Muitos países tem adotados essa metodologia como: Alemanha, França, Reino

Unido, etc... A metodologia trabalha com a seguinte finalidade:

Definir os objetivos de segurança (o que deve ser protegido).Analisar as ameaças possíveis (ataque) a estes objetivos.Aproximar a utilização destas ameaças funcional ou as funções da segurança da operação.O que o observador pode fazer para assegurar de que as ameaças estejam seguradas corretamente.

Page 19: Democracia direta digital

Objetivos de segurançaObjetivos de segurança

Objetivo principal é: uma eleição livre, secreta, universal e igual.

O segredo de voto tem que ser garantido durante a transferência, recepção e a tabelação dos votos.

Muito importante neste ponto é que o segredo deve igualmente ser assegurado principalmente no futuro.

Page 20: Democracia direta digital

Vista geral das ameaças, Vista geral das ameaças, exigências de segurança e exigências de segurança e

tarefas do observador.tarefas do observador.

Page 21: Democracia direta digital

LUGAR AMEAÇAS EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇAS

TAREFAS DO OBSERVADOR

Carcaça da cédula Observação da distância

Filmando a carcaça

Coloca a máquina de votação no ambiente seguro

A equipe de funcionários da votação não deve observar

Há uma urna de voto?

A cabine é perceptível?

Há câmeras?

Dispositivo de carcaça Software errado

Cavalo de troia/vírus

Fixe a distribuição

Terminal correto

Software correto

Verifique o procedimento da entrega?

Terminal é correto

Software é correto

Acesso de Internet desautorizado?

Acesso desautorizado na estação de votação?Protocolo de votação coletando dados Segurança da

comunicação Violação do anonimato protocolo e instalação do sistema

Mistura aleatória das cédulas?

Page 22: Democracia direta digital

LUGAR AMEAÇAS EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇAS

TAREFAS DO OBSERVADOR

Usuários eleitorais

Quebrando a cifragem

Alocando a observação com dados

Acesso físico

Use VVAT para provar a decisão aos terceiros

Nenhum acesso às máquinas e usuários possíveis

Eliminação segura dos dados

Eleitor que toma VVAT fora do pico segundo

VVAT deve provar a decisão à máquina de voto

Verifique para ver se há o princípio de espionagem? Apagamento irrevogável? Acesso desautorizado ao usuário? Eliminação segura dos dados?

Page 23: Democracia direta digital

Sistema Eletrônico de votação com múltiplos Sistema Eletrônico de votação com múltiplos administradores físicos e urnas idênticasadministradores físicos e urnas idênticas

Autores: P. S. Alefragis, S. K. Lounis, V. D. Triantafillou, N. S. VorusAutores: P. S. Alefragis, S. K. Lounis, V. D. Triantafillou, N. S. Vorus

Conceito: É um sistema eletrônico de votação orientado à base de dados com suporte na internet, que se baseia sobre o aspecto teórico “da múltipla administração física (PMA)”, combinado com uma técnica recentemente desenvolvida chamada “as Urnas idênticas (IBB).

Page 24: Democracia direta digital

Sistema Eletrônico de votação com múltiplos Sistema Eletrônico de votação com múltiplos administradores físicos e urnas idênticasadministradores físicos e urnas idênticas

Conceito chave: Combinação do aspecto teórico da (PMA), múltiplos administradores físicos, com a técnica “idêntico Ballot Boxes (IBB)“, urnas idênticas.

O Sistema IBB visa oferecer garantias nos termos da: Legitimidade; Do anonimato; Da segurança e sigilo nas votações; E no processo de apuração.

Page 25: Democracia direta digital

Para os autores um sistema eleitoral eletrônico “ideal”, deve conter os seguintes atributos:

Exatidão ; Democracia; Privacidade; Verificabilidade; Conveniência; Flexibilidade.

Page 26: Democracia direta digital

Criação da chave de PMA

Page 27: Democracia direta digital

Fluxo do processo de votação

Representantes dos partidos no PMA, fornecem a combinação p/ chave

Sistema disponibiliza link na WEB

Eleitores conectam-se remotamente ao sistema que

libera apple p/ inserir seus dados

Sistema verifica legitimidade do eleitor, processo

de autenticação

Sistema libera interface p/ voto, eleitor vota

Todos os IBBs são comparados p/ confirmar o zero. Eleitor legitimo ?

fim

S

N

Início do Processo Após final da votação

Sistema gera aleatóriamente lista de tres eleitores que serão

convocados a comparar seus votos

Após comparação sistema encerra processo

e publica resultado

Representantes dos partidos comparam dados das IBBs

Page 28: Democracia direta digital

Rumo a e-participação usando argumento de visualização e investigação filosófica

AUTORES: Colin Frase, Lucas Dixon, Ben Yong

O artigo apresenta uma metodologia que operacionaliza a necessidade de regras de discussão estruturada em um debate reflexivo sobre uma questão política, uma criação de visualizações de tais avaliações, utilizando uma metodologia que reduz sensivelmente necessidade de uma análise post-hoc .

Page 29: Democracia direta digital

Os autores afirmam que antes de submeterem questões ao público em sistemas tipo e-participação, estas questões devem ser submetidas a um grupo de pessoas, que, através de técnicas como brainstorm, formarão diversas opiniões a respeito do assunto as quais servirão de argumentos para modelagem de consulta na metodologia e-partitipação.

Page 30: Democracia direta digital

www.eparticipation.com/content/participatory-budgeting-cologne-germany