deliberação normativa copam nº 11, de16 de dezembro de 1986

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17/2/2014 Deliberação Normativa COPAM nº 11, de16 de dezembro de 1986 http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=29875 1/79 Deliberação Normativa Copam nº 187, de 19 de setembro de 2013. Estabelece condições e limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas e dá outras providências. (Publicação – Diário do Executivo – “Minas Gerais” – 20/09/2013) O CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL - COPAM, tendo em vista o disposto no art. 214, §1º, inciso IX, da Constituição do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe confere o art. 5º, inciso I, da Lei Estadual nº 7.772, de 8 de setembro de 1980, o art. 3º, do Decreto Estadual nº 44.844, de 25 de junho de 2008, e nos termos do art. 4º, inciso II, da Lei Delegada nº 178, de 27 de janeiro de 2007, e art. 4º, inciso II, do Decreto Estadual nº 44.667, de 3 dezembro de 2007; [1] [2] [3] [4] [5] Considerando que a poluição atmosférica deve ser controlada na fonte, pelo emprego de processos menos poluentes e pelo uso de equipamentos de controle das emissões, em razão do Princípio da Prevenção à Poluição; Considerando que o estabelecimento de padrões de emissão para poluentes atmosféricos é uma das estratégias para controle, recuperação e preservação da qualidade do ar, visando proteger a saúde e o bem-estar da população e minimizar os riscos de danos à fauna, à flora e aos bens materiais em geral; e Considerando as diretrizes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) contidas na Resolução nº 382, de 26 de dezembro de 2006, que estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas, e na Resolução nº 436, de 22 de dezembro de 2011, que estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação anteriores a 2 de janeiro de 2007; DELIBERA: Art. 1º Ficam estabelecidas as condições e limites máximos de emissão (LME) de poluentes atmosféricos para fontes fixas, conforme Anexos I a XVII desta Deliberação Normativa. §1º A verificação do atendimento às condições e LME, a execução do monitoramento das fontes emissoras e a elaboração do relatório pertinente devem ser efetuadas conforme diretrizes do Anexo XVIII, observando-se as especificidades inerentes às tipologias das fontes descritas nos Anexos I a XVII. §2º O Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) poderá, excepcionalmente, de forma fundamentada, considerando as características da fonte e de sua área de influência: I - exigir utilização de combustível com menor potencial poluidor; II - estabelecer prazos ou LME mais restritivos que os especificados nesta Deliberação Normativa,

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  • 17/2/2014 Deliberao Normativa COPAM n 11, de16 de dezembro de 1986

    http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=29875 1/79

    Deliberao Normativa Copam n 187, de 19 de setembro de 2013.

    Estabelece condies e limites mximos de emisso de poluentesatmosfricos para fontes fixas e d outras providncias.

    (Publicao Dirio do Executivo Minas Gerais 20/09/2013)

    O CONSELHO ESTADUAL DE POLTICA AMBIENTAL - COPAM, tendo em vista o disposto noart. 214, 1, inciso IX, da Constituio do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuies que lhe confereo art. 5, inciso I, da Lei Estadual n 7.772, de 8 de setembro de 1980, o art. 3, do Decreto Estadual n44.844, de 25 de junho de 2008, e nos termos do art. 4, inciso II, da Lei Delegada n 178, de 27 de janeiro

    de 2007, e art. 4, inciso II, do Decreto Estadual n 44.667, de 3 dezembro de 2007; [1]

    [2]

    [3]

    [4]

    [5]

    Considerando que a poluio atmosfrica deve ser controlada na fonte, pelo emprego de

    processos menos poluentes e pelo uso de equipamentos de controle das emisses, em razo do Princpioda Preveno Poluio;

    Considerando que o estabelecimento de padres de emisso para poluentes atmosfricos uma dasestratgias para controle, recuperao e preservao da qualidade do ar, visando proteger a sade e obem-estar da populao e minimizar os riscos de danos fauna, flora e aos bens materiais em geral; e

    Considerando as diretrizes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) contidas na Resoluo n 382, de 26 de dezembro de 2006, que estabelece os limites mximos de emisso de poluentesatmosfricos para fontes fixas, e na Resoluo n 436, de 22 de dezembro de 2011, que estabelece oslimites mximos de emisso de poluentes atmosfricos para fontes fixas instaladas ou com pedido delicena de instalao anteriores a 2 de janeiro de 2007;

    DELIBERA:

    Art. 1 Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso (LME) de poluentesatmosfricos para fontes fixas, conforme Anexos I a XVII desta Deliberao Normativa.

    1 A verificao do atendimento s condies e LME, a execuo do monitoramento das fontesemissoras e a elaborao do relatrio pertinente devem ser efetuadas conforme diretrizes do Anexo XVIII,observando-se as especificidades inerentes s tipologias das fontes descritas nos Anexos I a XVII.

    2 O Conselho Estadual de Poltica Ambiental (COPAM) poder, excepcionalmente, de formafundamentada, considerando as caractersticas da fonte e de sua rea de influncia:

    I - exigir utilizao de combustvel com menor potencial poluidor;

    II - estabelecer prazos ou LME mais restritivos que os especificados nesta Deliberao Normativa,

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    podendo basear-se em LME adotados em outros Estados da Federao ou aceitos internacionalmente;

    III - estabelecer, para fontes no listadas nesta Deliberao Normativa, condies e LME diferentesdaqueles especificados no Anexo XVII, podendo basear-se em limites adotados em outros Estados daFederao ou aceitos internacionalmente; e

    IV - exigir tecnologias de controle de emisses tcnica e economicamente viveis, acessveis e jdesenvolvidas em escala que permita aplicao prtica.

    Art. 2 Para efeitos desta Deliberao Normativa so adotadas as seguintes definies,adicionalmente quelas que integram os Anexos I a XVII:

    I - fonte existente: fonte fixa de emisso de poluentes atmosfricos cujo incio de instalao tenhaocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor a Resoluo CONAMA n 382, de 26 dedezembro de 2006, bem como aquela cuja Licena de Instalao (LI) deferida tenha sido requeridaanteriormente quela data, exceto para as atividades a que se referem os Anexos XII, XIII XIV, XV, XVI eXVII, para as quais a data de referncia a de publicao desta Deliberao Normativa;

    II - fonte nova: fonte fixa de emisso de poluentes atmosfricos cujo incio de instalao tenhaocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, excludas aquelas cuja LI deferida tenha sido requeridaanteriormente quela data, observada a exceo mencionada no inciso anterior;

    III - fonte fixa de emisso de poluentes atmosfricos: qualquer instalao, equipamento ou processosituado em local fixo, que libere para a atmosfera substncias no estado slido, lquido ou gasoso;

    IV - emisso pontual: liberao na atmosfera de qualquer substncia no estado slido, lquido ougasoso, efetuado por uma fonte emissora a partir de uma estrutura especfica, claramente identificvel(chamin ou duto), destinada a direcionar ou controlar o fluxo;

    V - limite mximo de emisso (LME): quantidade mxima de um determinado poluente, expressa emconcentrao, taxa de emisso ou fator de emisso, que pode ser liberada para a atmosfera por uma fontefixa sem que haja comprometimento dos padres de qualidade do ar na rea de influncia da fonte emquesto;

    VI - fator de emisso: valor representativo que relaciona a massa de um poluente lanado naatmosfera com uma quantidade especfica de material ou energia produzido, consumido ou processadodurante um determinado intervalo de tempo; e

    VII - taxa de emisso: valor representativo que relaciona a massa de um poluente lanado naatmosfera por unidade de tempo.

    Art. 3 Cabe ao responsvel pela fonte fixa de emisso comprovar ao COPAM o atendimento scondies e LME especificados nos Anexos I a XVII, conforme os prazos estabelecidos nesta DeliberaoNormativa.

    Pargrafo nico. At que venam os prazos estabelecidos nesta Deliberao Normativa, as fontesexistentes devem atender s condies e LME anteriormente vigentes ou fixados no processo deregularizao ambiental.

    Art. 4 O lanamento de poluentes atmosfricos deve ser realizado por meio de dutos ou chaminsque atendam aos requisitos necessrios execuo de amostragem para determinao direta depoluentes, independente da utilizao ou no de monitoramento automtico da fonte.

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    Pargrafo nico. Os sistemas de exausto das fontes de emisso de poluentes atmosfricos devemser mantidos e operados adequadamente de modo a evitar fuga de emisses entre a fonte geradora e achamin ou duto.

    Art. 5 As substncias odorferas emitidas pelas fontes listadas a seguir devem ser incineradas emps-queimadores, operando a temperatura mnima de 800C (oitocentos graus Celsius), com tempo deresidncia mnima de 0,5 (cinco dcimos) segundos, ou tratadas por outro sistema de controle depoluentes, de eficincia igual ou superior.

    I - torrefao e resfriamento de caf, amendoim, castanha de caju, cevada, e outros;

    II - autoclaves e digestores utilizados em aproveitamento de matria prima;

    III - estufas de secagem ou cura para peas pintadas, envernizadas ou litografadas;

    IV - oxidao de asfalto;

    V - defumao de carnes ou similares;

    VI - fontes de sulfeto de hidrognio e mercaptanas;

    VII - regenerao de borracha.

    1 Quando a fonte emissora se localizar em rea cujo uso preponderante for residencial oucomercial, o ps-queimador deve utilizar gs como combustvel auxiliar.

    2 Para efeito de fiscalizao, o ps-queimador deve ser dotado de indicador de temperatura dacmara de combusto, instalado em local de fcil visualizao.

    Art. 6 Para emisses de substncias no estado slido, lquido ou gasoso decorrentes doarmazenamento, transporte e manuseio provenientes de fonte desprovida de chamin ou duto paradirecionar ou controlar o fluxo, devem ser adotados procedimentos que eliminem ou atenuem a disperso.

    Art. 7 O descumprimento do disposto nesta Deliberao Normativa sujeita o infrator s sanesprevistas na legislao.

    Art. 8 Ficam revogadas a Deliberao Normativa Copam n 11, de 16 de dezembro de 1986, aDeliberao Normativa Copam n 49, de 28 de setembro de 2001, e demais disposies contrrias.

    Art. 9 Esta Deliberao Normativa entra em vigor na data de sua publicao.

    Belo Horizonte, 19 de Setembro de 2013.

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    ADRIANO MAGALHES CHAVES.

    Secretrio de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel e Presidente do ConselhoEstadual de Poltica Ambiental.

    RELAO DOS ANEXOS DA DELIBERAO NORMATIVA COPAM N 187/2013

    Condies e LME para poluentes atmosfricos para fontes fixas

    Anexo I

    Processos de gerao de calor a partir da combusto externa de:

    I-A - leo combustvel;

    I-B - gs natural;

    I-C - biomassa de cana-de-acar ou de beneficiamento de cereais;

    I-D - derivados de madeira.

    Anexo IITurbinas geradoras de energia eltrica movidas a gs natural ou a combustveislquidos, em ciclo simples ou combinado.

    Anexo III Refinarias de petrleo.

    Anexo IV Indstrias de celulose.

    Anexo V Processos de fuso secundria de chumbo.

    Anexo VI Indstrias de alumnio primrio.

    Anexo VII Fornos de fuso de vidro.

    Anexo VIII Indstrias de cimento.

    Anexo IX Indstrias de fertilizantes ou cido fosfrico.

    Anexo X Indstrias de cido sulfrico e de cido ntrico.

    Anexo XIIndstrias siderrgicas integradas, semi-integradas e usinas de pelotizao deminrio de ferro.

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    Anexo XII Indstrias siderrgicas no integradas (fabricao de ferro gusa).

    Anexo XIIIIndstrias de ferroligas, silcio metlico, carbureto de clcio, ligas Ca-Si e outrasligas base de silcio.

    Anexo XIV Indstrias de cal.

    Anexo XV Usinas de asfalto a quente.

    Anexo XVI Indstrias de cermica vermelha.

    Anexo XVIICondies e limites mximos de emisso para fontes no expressamentelistadas nos demais anexos desta Deliberao Normativa

    Anexo XVIIIDiretrizes gerais para verificao do atendimento s condies e limitesmximos de emisso e para elaborao dos respectivos relatrios.

    ANEXO I

    Condies e limites mximos de emisso para processos de gerao de calor a partir da combustoexterna de:

    I-A leo combustvel

    I-B gs natural

    I-C biomassa de cana-de-acar ou

    de beneficiamento de cereais

    I-D derivados de madeira

    Para aplicao dos Anexos I-A, I-B, I-C e I-D devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) Processo de gerao de calor por combusto externa: processo em que a queima do combustvel realizada em forno ou caldeira e os produtos da combusto no entram em contato direto com o materialou produto que est sendo processado.

    b) Capacidade nominal do gerador de calor: tambm referida como potncia trmica nominal, expressaem MW, a quantidade mxima de calor que o gerador pode disponibilizar por unidade de tempo quando

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    operado na capacidade mxima para a qual foi projetado. calculada multiplicando-se o poder calorficoinferior do combustvel utilizado pela quantidade mxima de combustvel que o gerador de calor podequeimar por unidade de tempo.

    DIRETRIZES

    1) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

    2) A freqncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    3) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes de equipamentos geradores de calor, conforme Tabelas I-A, I-B, I-C e I-D a seguir.

    4) Nas Tabelas I-A at I-D, para geradores de calor com potncia trmica nominal at 10 MW, omonitoramento de rotina abrange apenas o poluente CO, podendo o rgo ambiental licenciadordeterminar a qualquer tempo, mediante fundamentao, que sejam monitorados os poluentes MP, NOx ouSOx, caso haja indcios de que as emisses estejam afetando o bem estar da comunidade ou a qualidadedo ar no entorno do empreendimento.

    5) Para os empreendimentos que na data de publicao desta Deliberao Normativa possuam geradoresde calor que queimam derivados de madeira e que tenham sido comprovadamente enquadrados noprocesso de licenciamento como geradores de calor a biomassa, at ento sujeitos ao LME de 600mg/Nm3 para material particulado, o rgo ambiental licenciador dever, quando da revalidao doCertificado de Regularizao Ambiental, estabelecer novo LME, mais restritivo, de forma a alinhar-se omximo possvel com o valor de 200 mg/Nm3.

    TABELA I-A

    Condies e LME para processos de gerao de calor a partir da combusto externa leo

    combustvel

    PRAZO PARA ATENDIMENTO

    POTNCIATRMICANOMINAL

    (P)

    CONDIES E LME

    (mg/Nm3, base seca; teor deO2 conforme indicado)

    MP

    (8% deO2)

    NOx SOx CO

    (3% de O2)

    Geradores de calor existentes (1): P < 10 MW 100 1.600 2.700 80

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    NOx, SOx e CO - at 26/12/2016;

    MP - LME de 100 mg/Nm3 est em vigor desde10/01/1987, conforme DN COPAM n.11, de16/12/1986

    Geradores de calor novos (2):

    a partir da entrada em operao.

    10 MW P 70MW

    100 1.000 2.700 NA

    P > 70 MW 100 1.000 1.800 NA

    (1) geradores de calor cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aqueles cuja LI deferida tenha sido requeridaanteriormente quela data.

    (2) geradores de calor cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludos aqueles cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormentequela data.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    SOX = xidos de enxofre = refere-se soma das concentraes de dixido de enxofre (SO2) e trixido de enxofre (SO3),expressa como SO2.

    NA = no aplicvel.

    TABELA I-B

    Condies e LME para processos de gerao de calor a partir da combusto externa de gs

    natural

    PRAZO PARA ATENDIMENTOPOTNCIA TRMICA NOMINAL(P)

    CONDIES E LME

    (mg/Nm3, base seca, a 3% deO2)

    NOx CO

    Geradores de calor existentes(1):

    NOx e CO - at 26/12/2018.

    P < 10 MW NA 80

    10 MW P 70 MW 400 NA

    P > 70 MW 320 NA

    Geradores de calor novos (2): P < 70 MW 320 NA

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    a partir da entrada emoperao.

    P 70 MW 200 NA

    (1) geradores de calor cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aqueles cuja LI deferida tenha sido requeridaanteriormente quela data.

    (2) geradores de calor cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludos aqueles cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormentequela data.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    NA = no aplicvel.

    TABELA I-C

    Condies e LME para processos de gerao de calor a partir da combusto externa de biomassade cana-de-acar ou de beneficiamento de cereais

    PRAZO PARA ATENDIMENTOPOTNCIA TRMICA NOMINAL(P)

    CONDIES E LME

    (mg/Nm3, base seca, a 8% deO2)

    MP (3) NOx CO

    Geradores de calor existentes(1):

    MP, NOx e CO - at26/12/2016.

    P 0,05 MW 520 NA 6.500

    0,05 MW < P 0,15 MW 520 NA 3.250

    0,15 MW < P 1,0 MW 520 NA 1.700

    1,0 MW < P 10,0 MW 520 NA 1.300

    10 MW < P< 50 MW 520 NA NA

    50 MW P 100 MW 450 350 NA

    P > 100 MW 390 350 NA

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    Geradores de calor novos (2):

    a partir da entrada emoperao.

    P 0,05 MW 280 NA 6.500

    0,05 MW < P 0,15 MW 280 NA 3.250

    0,15 MW < P 1,0 MW 280 NA 1.700

    1,0 MW < P < 10,0 MW 280 NA 1.300

    10 MW P 75 MW 230 350 NA

    P > 75 MW 200 350 NA

    (1) geradores de calor cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aqueles cuja LI deferida tenha sido requeridaanteriormente quela data.

    (2) geradores de calor cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludos aqueles cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormentequela data.

    (3) para gerador de calor que queima misturas de biomassa e derivados de madeira o LME para MP ser estabelecido quandoda regularizao ambiental, inclusive a revalidao.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    NA = no aplicvel.

    TABELA I-D

    Condies e LME para processos de gerao de calor a partir da combusto externa de

    derivados de madeira

    (lenha, cavaco, serragem, p de lixamento, casca de madeira, aglomerado, compensado e

    assemelhados, desde que no tenham sido tratados com produtos halogenados, revestidos comprodutos polimerizados, com tintas ou outros revestimentos)

    PRAZO PARA ATENDIMENTOPOTNCIATRMICANOMINAL (P)

    CONDIES ELME

    (mg/Nm3, baseseca, a 8% de O2)

    MP

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    (3) NOx CO

    Geradores de calor existentes (1):

    NOx e CO - at 26/12/2016;

    MP- P 70MW, LME de 200 mg/Nm3 em vigor desde10/01/1987, conforme DN COPAM n.11, de 16/12/1986.

    P 0,5 MW 200 NA 7.800

    0,5 MW < P 2MW

    200 NA 3.900

    2 MW < P 10MW

    200 NA 3.250

    10 MW < P 50,0 MW

    200 650 NA

    P > 50 MW 200 650 NA

    Geradores de calor novos: (2)

    a partir da entrada em operao.

    P 0,05 MW 200 NA 6.500

    0,05 MW < P 0,15 MW

    200 NA 3.250

    0,15 MW < P 1,0MW

    200 NA 1.700

    1,0 MW < P 70 MW 130 650 NA

    (1) geradores de calor cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aqueles cuja LI deferida tenha sido requeridaanteriormente quela data.

    (2) geradores de calor cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludos aqueles cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormentequela data.

    (3) para o empreendimento que na data de publicao desta Deliberao Normativa possua gerador de calor enquadrado comoexistente, que queima derivados de madeira, o qual tenha sido comprovadamente considerado em processo de regularizaoambiental ocorrido antes de 26 de dezembro de 2011, como gerador de calor a biomassa, at ento sujeito ao LME de 600

  • 17/2/2014 Deliberao Normativa COPAM n 11, de16 de dezembro de 1986

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    mg/Nm3 para MP, o rgo ambiental licenciador dever, quando da revalidao do Certificado de Regularizao Ambiental,estabelecer novo limite, mais restritivo, de forma a alinhar as emisses de MP o mximo possvel com o valor de 200 mg/Nm3ou de 130 mg/Nm3, conforme a potencia trmica nominal da fonte.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    NA = no aplicvel.

    ANEXO II

    Condies e limites mximos de emisso para turbinas geradoras de energia eltrica movidas a gsnatural ou a combustveis lquidos, em ciclo simples ou combinado

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) Turbina para gerao de energia eltrica: equipamento que converte parte da energia contida nocombustvel em energia mecnica por meio da rotao axial de um eixo o qual, por sua vez, aciona umgerador eltrico.

    b) Soma das potncias eltricas das turbinas existentes em um empreendimento: soma das capacidadesde gerao de cada mquina necessria para atender as condies tpicas de operao dos sistemaseltricos por elas alimentado, sem considerar eventuais redundncias instaladas.

    DIRETRIZES

    1) Caso as condies tpicas de operao de uma dada turbina implique gerao abaixo de 70% de suapotencia nominal, as emisses devem atender no mnimo aos limites especificados pelo fabricante paraesta condio, fato este que dever ser explicitado e justificado no relatrio de automonitoramento.

    2) As condies e limites mximos de emisso estabelecidos para turbinas movidas a combustvel lquidotambm se aplicam a turbinas movidas a gs natural quando estas utilizarem combustvel lquido emsituaes emergenciais ou em caso de desabastecimento.

    3) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

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    4) A freqncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    5) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes de turbinas destinadas gerao de energia eltrica, movidas a gs natural ou acombustveis lquidos, em ciclo simples ou combinado, conforme Tabela II a seguir.

    TABELA II

    Condies e LME para turbinas geradoras de energia eltrica movidas a gs natural ou a

    combustveis lquidos, em ciclo simples ou combinado

    PRAZO PARAATENDIMENTO

    POTNCIA NOMINAL (P)TIPO DECOMBUSTVEL

    CONDIES ELME

    (mg/Nm3, baseseca, a 15% de O2)

    NOx CO SOx MP

    Turbinas existentes: (1)

    em vigor desde26/12/2011, conformeResoluo CONAMA n436, de 22/12/2011.

    Turbinas com P > 100 MW.

    Gs natural 50 65 NA NA

    Combustvellquido

    135 NA 200 50

    Turbinas com P 100 MWinstaladas em empreendimentoonde a soma das potncias seja

    > 100 MW.(3)

    Gs natural 90 65 NA NA

    Combustvellquido

    135 NA 200 50

    Turbinas novas: (2)

    a partir da entrada emoperao.

    Turbinas com P > 100 MW

    ou

    Turbinas com P 100 MWinstaladas em empreendimentoonde a soma das potncias seja> 100 MW.(3)

    Gs natural 50 65 NA NA

    Combustvellquido

    135 NA 200 50

    (1) turbina cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor a Resoluo CONAMAn 382/2006, bem como aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormente quela data.

    (2) turbina cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor a Resoluo

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    CONAMA n 382/2006, excludas aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormente quela data.

    (3) no caso de turbinas com potncias nominais (P) < 100 MW, instaladas em empreendimento onde a soma das potnciasseja < 100 MW, as condies e LME sero estabelecidos pelo rgo ambiental licenciador, quando da regularizao ambiental,inclusive a revalidao.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    SOX = xidos de enxofre = refere-se soma das concentraes de dixido de enxofre (SO2) e trixido de enxofre (SO3),expressa como SO2.

    NA = no aplicvel.

    ANEXO III

    Condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricos provenientes de refinarias depetrleo

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) Gs de refinaria: corrente de gs combustvel gerada em processos de refino de petrleo usada comocombustvel em fornos e caldeiras.

    b) Unidade de guas cidas: unidade de tratamento de guas residuais de processo de refino, cujoobjetivo a remoo de sulfetos e amnia.

    c) Conversor de amnia: equipamento de combusto que trata a corrente de gs amoniacal oriunda daunidade de tratamento de guas cidas, convertendo a amnia a nitrognio.

    d) Unidade de recuperao de enxofre (URE): unidade cujo objetivo tratar correntes de gases cidosresiduais de processos de refino, convertendo compostos sulfurados presentes nestas correntes emenxofre.

    e) Unidade de craqueamento cataltico fluido (UFCC): unidade de processo de refino que usando calor,presso e catalisadores converte correntes de hidrocarbonetos maiores em hidrocarbonetos menores emais leves.

    DIRETRIZES

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    1) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

    2) A frequncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    3) O projeto de URE enquadrada como nova deve garantir, durante todo o seu ciclo de vida, eficincia derecuperao de enxofre de 96% ou superior. A verificao do atendimento a eficincia estabelecida feitapor meio do controle da taxa de emisso de enxofre, utilizando-se a seguinte frmula:

    TE de SOx = 2SP x [(100 Ef) / Ef] onde:

    TE = taxa de emisso de SOx permitida para a URE, em t/dia;

    SP = taxa de produo de enxofre da URE, em t/dia;

    Ef = eficincia mnima de recuperao de enxofre da URE (96, ou superior);

    2 = fator de converso de S para SO2.obtido de [peso molecular de SO2 / peso molecular de S];

    4) A unidade de guas cidas que contm duas torres de esgotamento e que esteja enquadrada comoexistente, dever ser adaptada para enviar pelo menos 90% da carga de entrada do H2S para a URE at26/12/2020.

    5) O projeto de unidade de guas cidas que contem duas torres de esgotamento e que estejaenquadrada como nova deve assegurar que pelo menos 90% do H2S que entra na unidade seja esgotadona primeira torre de esgotamento e seja enviado para a URE.

    6) Para o conversor de amnia, o LME de SOx, expresso como taxa de emisso, ser definido pelo rgoambiental licenciador considerando as diretrizes 4 e 5 e tendo como base a carga de H2S remanescenteda unidade de guas cidas que alimenta o conversor.

    7) Instalaes de combusto mista, ou seja, que utilizam simultaneamente dois ou mais combustveis,devem ter limites de emisso diferenciados, obtidos a partir da mdia ponderada dos limites mximos deemisso em relao s potncias trmicas, calculados com base na seguinte frmula:

    LEt = 1,n (LE x C x PCI) /(1,n (C x PCI)]

    sendo:

    LEt = limite de emisso para a instalao mista;

    LE = limite de emisso cada combustvel utilizado;

    C = consumo de cada combustvel utilizado;

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    PCI = poder calorfico inferior de cada combustvel utilizado.

    n = nmero de combustveis utilizados na instalao.

    8) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes de fontes fixas pontuais tpicas de refinarias de petrleo, conforme Tabela III a seguir.

    Tabela III

    Condies e LME para poluentes atmosfricos provenientes de fontes existentes (1) e fontesnovas (2) de refinarias de petrleo

    PRAZO PARA ATENDIMENTO(3)

    FONTE /CARACTERSTICAS DAFONTE

    CONDIES E LME

    (mg/Nm3, base seca, a 3% de O2,exceto onde indicado percentualdiferente ou onde o LME for expressocomo taxa de emisso)

    MP

    NOx

    SOx

    MP - em vigor desde26/12/2011, conformeResoluo CONAMA n 436, de22/12/2011.

    NOX - at 26/12/2018.

    SOX - at 26/12/2021.

    Forno oucaldeiraqueimandogs derefinaria

    POTNCIATRMICANOMINAL(P)

    Fonteexistente

    Fontenova

    P 10 MW 125 NA 320 70

    10 MW < P

    70 MW100 400 320 70

    P > 70 MW 50 320 200 70

    MP - at 26/12/2019.

    NOX - at 26/12/2021.

    SOX - em vigor desde26/12/2011, conformeResoluo CONAMA n 436, de22/12/2011.

    Unidade de craqueamentocataltico fluido (UFCC)

    (recuperador de gases doregenerador)

    75 (4)

    (a 8%deO2)

    600 1.000

    NOX e hdestr.NH3 - em vigor

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    desde 26/12/2011, conformeResoluo CONAMA n 436, de22/12/2011.

    SOX - at 26/12/2020, conformediretriz 6.

    Conversor de amnia anitrognio operando com

    hdestr.NH3 98%NA

    720

    (a 1% de O2)(5)

    hrecuper.S- at 26/12/2019.

    Unidade recuperadora deenxofre (URE) operando

    com hrecuper.S 96%

    NA NATaxa deemisso deSOx (6)

    (1) fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor a Resoluo CONAMAn 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormente quela data.

    (2) fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor a ResoluoCONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludas aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormente queladata.

    (3) prazo para atendimento somente para fontes existentes; para fontes novas os LME aplicam-se a partir do incio de operao.

    (4) no sendo contabilizada a massa de sulfato para fins de clculo da concentrao de MP.

    (5) taxa de emisso de SOx para o conversor de NH3 diretriz 6.

    (6) taxa de emisso de SOx para a URE, conforme, conforme frmula da diretriz 3.

    hdestr.NH3 = eficincia de destruio de amnia.

    hrecuper. de S = eficincia de recuperao de enxofre.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    SOX = xidos de enxofre =refere-se soma das concentraes de dixido de enxofre (SO2) e trixido de enxofre (SO3),expressa como SO2.

    NA = no se aplica.

    ANEXO IV

    Condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricos provenientes de indstrias de

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    celulose

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) Caldeira de recuperao de baixo odor: caldeira de recuperao que no utiliza um evaporador decontato direto e na qual no h exposio significativa do licor preto ao fluxo de gs e, portanto, mantm asemisses de enxofre reduzido total (ERT) em nveis baixos.

    b) Caldeira de recuperao: caldeira aquatubular que utiliza como combustvel principal o licor pretoconcentrado ou outro licor qumico consumido na polpao da madeira.

    c) Forno de cal: equipamento usado para produzir xido de clcio (cal) pela calcinao da lama de cal ououtra forma de carbonato de clcio.

    d) Licor branco fraco: soluo resultante da lavagem da lama de cal com gua ou condensado.

    e) Licor preto concentrado: produto da concentrao do licor preto fraco.

    f) Licor preto fraco, licor negro fraco ou lixvia: denominao geral do licor de sada do digestor, contendosubstncias orgnicas da madeira e outras substncias inorgnicas reativas agregadas no digestor.

    g) Licor verde: soluo resultante da dissoluo do fundido da caldeira de recuperao com o licor brancofraco.

    h) Tanque de dissoluo de fundido: tanque no qual o fundido da fornalha da caldeira de recuperao dissolvido em licor branco fraco para formar licor verde.

    DIRETRIZES

    1) At 26/12/2016 os gases no condensveis, concentrados e diludos (GNCC e GNCD), gerados nosequipamentos e unidades de processo existentes em plantas de celulose, devero ser captados eencaminhados ao forno de cal, caldeira de recuperao ou outro equipamento de processo ou detratamento de emisses para os quais haja LME para os poluentes mencionados neste Anexo. Paraequipamentos e unidades novas esta exigncia aplica-se a partir do incio de operao.

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    2) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

    3) A freqncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    4) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes de fontes fixas pontuais tpicas de indstrias de celulose, conforme Tabela IV a seguir.

    TABELA IV

    Condies e LME para efluentes atmosfricos provenientes de indstrias de celulose

    PRAZO PARA ATENDIMENTO FONTE

    CONDIES E LME

    (mg/Nm3, base seca, a 8%de O2, exceto ondeindicado fator de emisso)

    Fontes existentes (1):

    MP- em caldeiras de recuperao 2.000 tSS/dia e em fornos de cal, a partirda publicao desta DeliberaoNormativa.

    MP- nas demais fontes, at 26/12/2016.

    ERT, SOx e NOx - at 26/12/2016.

    Caldeira derecuperao(3)

    CAPACIDADENOMINAL

    (t SS/dia)

    MP ERT SOx NOx

    2.000 tSS/dia

    200 15 100 470

    > 2.000 tSS/dia

    150 15 100 470

    Tanque de dissoluo (3)0,5kg/tSS

    0,08kg/tSS

    NA NA

    Forno de cal (3) 150 30 NA 470

    Fontes novas (2):

    a partir do incio de operao.

    Caldeira de recuperao (3) 100 15 100 470

    Tanque de dissoluo (3)0,1kg/tSS

    0,008kg/tSS

    NA NA

    Forno de cal (3) 100 30 NA 470

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    (1) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382/2006, bem como aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormente quela data.

    (2) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludas aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormentequela data.

    (3) ver Diretriz n 1.

    t SS/dia = toneladas de slidos secos por dia.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    ERT = enxofre reduzido total compostos de enxofre reduzido, medidos como um todo, referindo-se principalmente ao gssulfdrico e s mercaptanas, expresso como SO2.

    SOX = xidos de enxofre = refere-se soma das concentraes de dixido de enxofre (SO2) e trixido de enxofre (SO3),expressa como SO2.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    NA = no aplicvel.

    ANEXO V

    Condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricos provenientes de processosde fuso secundria de chumbo

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) Banhos de chumbo: tratamento superficial de algum material com chumbo fundido.

    b) Empastamento: aplicao da pasta nas grades de chumbo.

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    c) Enchimento de placas: enchimento das placas tubulares com xidos de chumbo, para utilizao embaterias industriais.

    d) Fuso secundria de chumbo: qualquer processo industrial que realize a fuso do chumbo a partir desucatas ou ligas de chumbo.

    e) Grades para baterias: dispositivos utilizados na montagem de baterias, produzidos a partir damoldagem do chumbo fundido ou estampagem de placas de chumbo.

    f) Linha de montagem de baterias: processo de montagem de blocos de placas, solda de terminais,fundio de plos e pequenas peas.

    g) Moinho de xido: moinho utilizado para obteno do xido de chumbo, mediante cominuio e adiode ar.

    h) xidos de chumbo: monxido de chumbo ou litargiro (PbO) e tetrxido de chumbo ou chumbo vermelhoou zarco (Pb3O4).

    i) Preparo da massa: mistura do xido de chumbo em vaso ou reator com gua e cido sulfricoproduzindo a pasta utilizada nas grades de chumbo.

    j) Produo de xido de chumbo ou zarco: processo no qual o chumbo diretamente oxidado com o ar oucom oxignio puro.

    k) Recuperao de chumbo: obteno do chumbo metlico em fornos a partir de sucatas de chumbo.

    l) Refino de chumbo: processo de acerto de liga com a finalidade de aumentar o teor de um determinadoelemento, geralmente antimnio, arsnio ou estanho, como componente de liga. O processo resume-se narefuso do chumbo em fornos tipo cadinho ou panela e a adio do elemento desejado.

    m) Sais de chumbo: chumbo combinado com alguma substncia orgnica ou inorgnica.

    n) Soldas de chumbo: soldas com chumbo ou ligas de chumbo.

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    o) Sucatas de chumbo: materiais que contenham chumbo em quantidade suficiente para reaproveitamento.

    DIRETRIZES

    1) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

    2) A freqncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    3) Quando os processos no forem contnuos, as amostragens devem ser feitas englobando as fases doprocesso com maior emisso como, por exemplo, carregamento ou descarregamento dos fornos.

    4) As emisses secundrias provenientes das operaes de carregamento e vazamento dos fornos devemser captadas e encaminhadas para o equipamento de controle de emisses atmosfricas, por meio de umsistema de ventilao local exaustora, incluindo-se as mesmas como emisses da recuperao dechumbo.

    5) Para emisses oriundas de duas ou mais operaes (exceto para a unidade de produo de xidos dechumbo) que sejam captadas e conduzidas a um nico sistema de controle, um limite mximo de emissoequivalente deve ser determinado pela seguinte equao:

    Le = 1,n (Qn x. Ln) / 1,ni (Qn)

    onde:

    Le = limite mximo de emisso equivalente para chumbo nos gases de exausto totais (em mg/Nm3, baseseca);

    L = LME para chumbo em cada corrente gasosa direcionada ao equipamento de controle (mg/Nm3, baseseca);

    N = nmero total de correntes direcionadas ao equipamento de controle;

    Q = vazo de cada efluente gasoso (base seca, condio normal de temperatura e presso: presso = 1atm ou 1013 mBar ou 760 mmHg; temperatura = 0C ou 273K) direcionado ao equipamento de controle.

    6) Deve ser realizado monitoramento peridico de chumbo, com metodologia e periodicidadeestabelecida pelo rgo ambiental licenciador:

    6.1) na qualidade do ar no entorno do estabelecimento onde esto as fontes emissoras, sendo que acontribuio das fontes de poluio do empreendimento no dever ultrapassar 1,5 g de Pb/m3 (mdiaaritmtica trimestral), at que seja adotado padro de qualidade.

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    6.2) na gua superficial e em amostras superficiais de solo.

    7) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes fontes fixas pontuais tpicas de fuso secundria de chumbo, conforme Tabela V a seguir.

    TABELA V

    Condies e LME para poluentes atmosfricos provenientes de processos de fuso secundriade chumbo

    PRAZO PARAATENDIMENTO

    FONTE

    CONDIES E LME

    (mg/Nm3, base seca, exceto onde indicado ofator de emisso)

    MP SOx Pb

    Fonte existente (1):

    MP, SOx e Pb - at26/12/2013.

    Fontes novas (2):

    a partir do incio deoperao.

    Recuperao de chumbo 50 500 5,0

    Refino de chumbo NA NA 0,2

    Produo de xidos dechumbo

    NA NA5,0

    mg/kg de Pb alimentado no reator

    Produo de grades parabaterias

    NA NA 0,4

    Linha de produo emontagem de baterias

    NA NA 1,0

    Preparo da massa NA NA 1,0

    Empastamento NA NA 1,0

    Moinho de xido NA NA 1,0

    Enchimento de placas NA NA 1,0

    Produo de sais de chumbo NA NA 1,0

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    Soldas de chumbo NA NA 1,0

    Banhos de chumbo NA NA 0,2

    (1) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aquelas cuja LI deferida tenha sido requeridaanteriormente quela data.

    (2) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludas aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormentequela data.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    SOX = xidos de enxofre= refere-se soma das concentraes de dixido de enxofre (SO2) e trixido de enxofre (SO3),expressa como SO2.

    NA = no aplicvel.

    ANEXO VI

    Condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricos provenientes de indstrias dealumnio primrio

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) Condio tpica de operao: condio na qual unidade opera na maioria das horas.

    b) Cuba: forno (ou clula eletroltica) para obteno do alumnio primrio, por meio da reduo eletrolticada alumina diluda em um banho lquido de sais.

    c) Cuba de anodos pr-cozidos: cuba que utiliza mltiplos anodos que so moldados e cozidos em outrasinstalaes antes do seu consumo nas cubas.

    d) Cuba de anodos soderberg: cuba que utiliza um nico e contnuo anodo que moldado e cozido in-situ.Podem ser do tipo HSS ou VSS.

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    e) CWPB (center worked prebaked): cubas de anodos pr-cozidos, em que a alimentao de alumina feita pelo centro da cuba.

    f) Emisses primrias: emisses que saem do sistema de controle primrio.

    g) Emisses secundrias: emisses fugitivas que no so capturadas pelo sistema de controle primrio eque so emitidas atravs do lanternim das salas de cubas.

    h) Fbrica de pasta: unidade auxiliar onde fabricada a pasta eletrdica verde (no cozida), por meio demoagem de coque de petrleo, mistura do coque modo com piche, seguida de extruso da mistura eresfriamento dos briquetes, que formaro o anodo da cuba eletroltica.

    i) Forno de calcinao de hidrato: equipamento utilizado para eliminao da gua de cristalizao dohidrato - Al(OH)3 - Al2O3.3H2O e produo de alumina estvel, atingindo temperaturas da ordem de 1000a 1350oC. Usam-se fornos calcinadores rotativos ou verticais, alimentados com leo combustvel ou gs.

    j) Forno de cozimento de anodo: equipamento onde se aquece a mistura de coque de petrleo e piche,compactada na forma de bloco andico, para promover o cozimento do anodo, resultando em um materialcom propriedades adequadas ao uso na cuba.

    k) Forno de refuso ou lingotamento: forno no qual ao alumnio lquido so adicionados elementos ou ligasvisando obteno de ligas especficas de alumnio conforme sua futura utilizao, podendo ocorrer otratamento do metal com compostos clorados.

    l) HSS (horizontal stud soderberg): cubas de pinos horizontais para reduo de alumina, usando oprocesso Soderberg para produo de alumnio primrio, no qual a corrente eltrica introduzida noanodo por barras de ao (pinos) inseridas na lateral de um anodo monoltico.

    m) Lanternim: abertura de ventilao no topo, ao longo da extenso da sala de cubas, por onde escapamas emisses no captadas pelo sistema de exausto das cubas.

    n) Linha de cubas: conjunto de uma ou mais salas de cubas, onde as cubas so conectadas em srie,formando um circuito eltrico.

    o) Produo equivalente de alumnio: quantidade de alumnio produzido com 1 (uma) tonelada de anodo.Poder ser adotado o valor de 1,7 tonelada de alumnio por tonelada de anodo ou, a critrio do rgoambiental licenciador, um valor mais restritivo. Esse fator deve ser utilizado para o clculo das emissesresultantes do forno de cozimento de anodos. Para o caso de fbrica de anodo independente ou com

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    produo alm do consumo das linhas de reduo associadas, esse fator deve ser utilizado na obtenodo valor da emisso ponderada por tonelada de metal.

    p) Sala de cubas: conjunto de clulas eletrolticas (cubas ou fornos) para a obteno do alumnio primrio,instaladas em um mesmo edifcio.

    q) Sistema de controle primrio: conjunto de equipamentos e dutos utilizados para capturar os gases e aspartculas diretamente das cubas de reduo de alumina e os dispositivos de controle de emissesutilizados para remover os poluentes antes da descarga dos gases para a atmosfera.

    r) Tratamento do metal fundido: processo de desgaseificao e remoo de impurezas do metal fundidopor meio do borbulhamento de gs cloro ou da dissoluo de pastilhas contendo compostos de clorados.

    s) VSS (vertical stud soderberg): cubas de pinos verticais, para reduo de alumina, usando o processoSoderberg, para produo de alumnio primrio, em que a corrente eltrica introduzida no anodo porbarras de ao (pinos) inseridas no topo de um anodo monoltico.

    DIRETRIZES

    1) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes de lanternins e de fontes fixas pontuais tpicas da indstria de alumnio primrio, conformeTabela VI a seguir.

    2) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

    2.1) No caso de monitoramento de lanternins, por tratar-se de fonte linear, dever ser adotado o mtodoUSEPA 14 ou 14-A, ou outro mtodo equivalente, desde que previamente acordado com o rgoambiental licenciador.

    3) A freqncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    TABELA VI

    Condies e LME para poluentes atmosfricos provenientes de indstrias de alumnio primrio

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    Prazo ParaAtendimento (1)

    Unidade OuProcesso

    FONTE OUOPERAO

    CONDIES E LME

    (mg/Nm3, base seca, exceto onde indicadocomo fator de emisso)

    MP FluoretoHCl(2)

    Cloro(2)

    SOx NOx

    At 26/12/2016 Fornos

    Forno decalcinao dehidrato

    2,0

    (kg/tAl2O3)

    NA 30 5 850 NA

    Forno de refuso oulingotamento

    100 NA 50 5 850 470

    A Partir DaEntrada EmVigor Desta Dn.

    FornosForno de cozimentode anodos

    0,2

    (kg/tequiv.de Al)(3)

    0,15

    (kg/tequiv. deAl) (3)

    NA NA NA NA

    At 26/12/2015Tratamentodo MetalFundido

    Desgaseificao eremoo deimpurezas

    100 NA 50 5 NA NA

    At 26/12/2021ReduoEletroltica

    Sala decubas(6)

    Fonteexistente(4)

    7,50

    (kg/t deAl)

    2,50

    (kg/t deAl)

    NA NA NA NA

    A partir do inciode operao dafonte.

    ReduoEletroltica

    Sala decubas(6)

    Fonte

    nova (5)

    4,80

    (kg/t deAl)

    1,10

    (kg/t deAl)

    NA NA NA NA

    At 26/12/2016Fbrica DePasta

    Misturadores eextrusoras

    50 NA NA NA NA NA

    Moagem primriado coque

    50 NA NA NA NA NA

    Moagemsecundria docoque

    50 NA NA NA NA NA

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    A partir daentrada em vigordesta DN.

    Fbrica dePasta

    Secador de coque 30 NA NA NA 60 NA

    (1) aplicvel apenas a fontes existentes; para fontes novas o atendimento aos LME aplica-se a partir do incio de operao.

    (2) aplicvel somente nos casos em que forem usados compostos clorados no processo.

    (3) ver definio de tonelada equivalente de alumnio na alnea o.

    (4) unidade ou fonte cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor a ResoluoCONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormente queladata.

    (5) unidade ou fonte cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludas aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormentequela data.

    (6) soma das emisses da sada do sistema de controle primrio e do lanternim.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    SOX = xidos de enxofre = refere-se soma das concentraes de dixido de enxofre (SO2) e trixido de enxofre (SO3),expressa como SO2.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    NA= no aplicvel.

    ANEXO VII

    Condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricos provenientes de fornos defuso de vidro

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

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    a) Composio do vidro fabricado: propores em peso das diversas substncias componentes do vidro,podendo enquadrar-se na seguinte classificao tradicional:

    a.1) receita borossilicato: origina produtos do tipo artigos de vidro soprados ou prensados. Apresenta aseguinte proporo em peso: 60 a 80% de SiO2, 4 a 10% de R2O total (exemplo: Na2O, K2O), 5 a 35%de xidos de boro, e 0 a 13% de outros xidos;

    a.2) receita chumbo: origina produtos do tipo artigos de vidro soprados ou prensados. Apresenta aseguinte proporo em peso: 50 a 60% de SiO2, 18 a 35% de xidos de chumbo, 5 a 20% de R2O total(exemplo: Na2O, K2O), 0 a 8% de R2O3 total (exemplo: Al2O3), 0 a 15% de RO total (exemplo: CaO,MgO), que no inclui PbO e 5 a 10% de outros xidos;

    a.3) receita soda-cal: origina produtos dos tipos recipientes de vidro, tecido de fibra de vidro e outrosartigos de vidro, soprados ou prensados e vidro plano. Apresenta a seguinte proporo em peso: 60 a75% de SiO2, 10 a 17% de R2O total (exemplo: Na2O, K2O), 8 a 20% de RO total (exemplo: CaO, MgO)que no inclui PbO, 0 a 8% de R2O3 total (exemplo: Al2O3), e 1 a 5% de outros xidos;

    a.4) outras receitas: originam produtos do tipo artigos de vidro, soprados ou prensados, incluindo receitasde opal e fluoreto.

    b) Forno de fuso de vidro: recipiente refratrio no qual matrias primas so carregadas, fundidas em altastemperaturas, refinadas e condicionadas para produzir vidro fundido. A unidade inclui fundaes,superestrutura e paredes retentoras, sistemas de carregamento de matrias primas, trocadores de calor,sistema de resfriamento, sistema de exausto, alvenaria de refratrio, equipamento de fornecimento decombustvel e reforo eltrico do aquecimento, sistemas e instrumentao de controle integrado einstalaes acessrias, para condicionar e distribuir o vidro fundido.

    c) Manuteno ou reforma a quente ou a frio do forno de fuso de vidro, respectivamente sem paralisaoou com paralisao do forno: reparo de refratrios danificados; modificao ou troca de queimadores;conserto de equipamentos de controle de emisses atmosfricas, incluindo a substituio de dispositivosou de partes dos mesmos e outros servios mecnicos, eletro-eletrnicos e hidrulicos, no incluindoaumento da capacidade produtiva.

    d) Vidro de embalagem: garrafas para bebidas, potes para indstria alimentcia e frascos para produtoscosmticos e farmacuticos.

    e) Vidro domstico: utenslios de mesa, cozinha, decorao e acessrios (ex: copos, xcaras, pratos,tigelas, formas, panelas, vasos e ornamentos).

    f) Vidros especiais tcnicos: tubos de vidro para raios catdicos para televiso e monitores, lmpadas etubos para iluminao, vidro tico, vidraria para laboratrio e dispositivos tcnicos, vidros para indstriaeletrnica, e vidros de borosilicato e cermicos.

    g) Vidro plano: vidro plano flotado (float) e impresso, beneficiado ou no, para uso nas indstrias:automotiva, de construo civil, de eletrodomsticos e moveleira.

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    h) Reconstruo do forno de fuso de vidro: substituio a frio, com a paralisao do forno e troca daspartes danificadas ou desgastadas, incluindo substituio dos refratrios do fundo, paredes laterais e tetodo recipiente de fuso; substituio dos refratrios no trocador de calor; e substituio das poresrefratrias do sistema de condicionamento e distribuio do vidro fundido, no incluindo aumento dacapacidade produtiva.

    DIRETRIZES

    1) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

    2) A freqncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    3) O rgo ambiental licenciador dever ser comunicado, com pelo menos 30 dias de antecedncia, sobrea manuteno preventiva dos sistemas de controle de poluio do ar implantados nos fornos de fuso devidro, devendo o empreendedor explicitar no documento pertinente o cronograma previsto e a solicitao aque se refere o item a seguir.

    4) Durante a manuteno preventiva dos sistemas de controle de poluio do ar implantados nos fornos defuso de vidro, cuja durao no dever exceder 10 dias, no ser obrigatrio o atendimento aos limitesmximos estabelecidos desde que prvia e expressamente autorizada pelo rgo ambiental licenciador edesde que o procedimento seja conduzido de maneira consistente adotando-se boas prticas de controlede poluio do ar para minimizar as emisses.

    5) No caso de produo de vidros incolores e coloridos no mesmo forno, dever ser comprovado oatendimento para as duas situaes.

    6) No caso de utilizao concomitante de gs e leo combustvel em fornos de fuso de vidro, tendo emvista os limites estabelecidos para queima de gs, podero ser alterados os LME para MP e para SOx,conforme subitens 6.1 e 6.2 a seguir:

    6.1) No caso de emisses de MP, mediante a frmula 1:

    frmula 1: LEf = LEi [1,3 (Fd) + (A)]

    onde:

    LEf - Limite mximo de emisso final para MP, em kg de MP/tvf; (tvf = tonelada de vidro fundido);

    LEi - Limite mximo de emisso inicial estabelecido ou acordado para uso s de gs, em kg/tvf;

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    Fd - Frao decimal entre o valor de aquecimento do combustvel lquido e o valor total de aquecimento donovo combustvel (gs + lquido), queimado no forno de fuso de vidro, em Joule/Joule (J/J), calculado pelafrmula 2;

    A= (1 - Fd)

    frmula 2: Fd = (H.L)/(Hl.L + Hg.G)

    onde:

    H - Poder calorfico superior do combustvel lquido, em J/kg

    Hg - Poder calorfico superior do combustvel gasoso, em J/kg

    L - Quantidade de combustvel lquido queimado, kg/h

    G - Quantidade de combustvel gasoso queimado, kg/h

    6.2) No caso de emisses de SOx, por meio da frmula 3:

    frmula 3: (LEf = 500 3,5Pg)/100, onde:

    LEf - Limite de mximo de emisso final para SOx, em kg de SOx/tvf

    Pg - Porcentagem de gs utilizado (%)

    7) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes fornos de fuso de vidro, conforme Tabela VII a seguir, exceto para fornos de fuso comcapacidade nominal inferior a 8 t/d e para fornos em que o vidro fundido removido manualmente, quedevem adotar as melhores prticas disponveis de processo, operao e manuteno para minimizar asemisses atmosfricas, ficando sujeitos aos limites mximos de emisso estabelecidos na Tabela XVIIdesta Deliberao Normativa, aplicveis a fontes no listadas.

    TABELA VII

    Condies e LME para poluentes atmosfricos provenientes de fornos de fuso de vidro

    PRAZO PARA ATENDIMENTO POLUENTE

    CONDIES E LME (3)

    (fator de emisso, em base seca, expressocomo quilograma do poluente/tonelada devidro fundido)

    TIPO DE RECEITA OU DE VIDRO

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    Fontes existentes: (1)

    MP e NOX - at 26/12/2021.

    Fontes novas: (2)

    a partir do incio de operao.

    MP

    Receita soda cal 0,4

    Receita boro silicato 0,8

    Receita chumbo e outras

    Fonteexistente:NA

    Fontenova: 0,5

    NOX

    VIDRO CLARO (INCOLOR) (4)

    Domstico 4,5

    Plano 4,3

    Embalagem 3,2

    Especial: lmpadas 4,5

    Especial: fibras de vidroisolante e isoladores eltricos

    4,5

    VIDRO COLORIDO (5)

    Domstico 7,5

    Plano 6,7

    Embalagem 5,4

    Fontes existentes: (1)

    em vigor desde 26/12/2011, conformeResoluo CONAMA n 436, de22/12/2011.

    Fontes novas: (2)

    a partir do incio de operao.

    SOX

    Forno a gs natural 1,4

    Forno a leo combustvel 5,0

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    (1) unidade ou fonte cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor a ResoluoCONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormente queladata.

    (2) unidade ou fonte cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludas aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormentequela data.

    (3) exceto para fornos em que o vidro fundido removido manualmente, bem como para fornos de fuso com capacidadenominal inferior a 8 t/d, aos quais se aplica a diretriz n 7.

    (4) no inclui vidros incolores com receitas que contm nitratos em concentraes iguais ou superiores a 1%.

    (5) inclui vidros incolores com receitas que contm nitratos em concentraes iguais ou superiores a 1%.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    SOX = xidos de enxofre = refere-se soma das concentraes de dixido de enxofre (SO2) e trixido de enxofre (SO3),expressa como SO2.

    NA = no aplicvel.

    ANEXO VIII

    Condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricos provenientes de indstrias decimento

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) Cimento Portland: aglomerante hidrulico obtido pela moagem de clnquer ao qual se adiciona, durantea operao, a quantidade necessria de uma ou mais formas de sulfato de clcio, permitindo aindaadies de calcrio, escria de alto forno ou pozolanas, de acordo com o tipo de cimento a ser produzido.

    b) Clnquer Portland: componente bsico do cimento, constitudo em sua maior parte por silicatos de clciocom propriedades hidrulicas.

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    c) Coprocessamento de resduos em fornos de clnquer: tcnica de utilizao de resduos como substitutosparciais de matrias primas ou de combustvel no forno de produo de clnquer.

    d) Ensacadeiras: equipamentos utilizados para acondicionamento do cimento em sacos.

    e) Escria de alto forno: subproduto resultante da produo de ferro gusa, constitudo basicamente dosmesmos xidos que entram na produo do cimento. A escria de alto forno quando granulada possuipropriedades aglomerantes, sendo utilizada como aditivo na fabricao de cimento.

    f) Farinha: matria prima finamente moda para a produo de clnquer, composta basicamente decarbonato de clcio (CaCO3), slica (SiO2), alumina (Al2O3) e xidos de ferro expressos como Fe2O3,insumos estes obtidos a partir de minerais e de outros materiais ricos nestes componentes, como calcrio,argila e minrio de ferro.

    g) Forno de clnquer: equipamento revestido internamente com material refratrio, com aquecimento internopodendo ser horizontal via seca, horizontal via mida ou via semimida (vertical), utilizado para asinterizao da farinha e produo de clnquer.

    h) Moinho de cimento: equipamento onde se processa a moagem e mistura de clnquer, gesso, escria eoutros aditivos para obteno do cimento.

    i) Resfriador de clnquer: equipamento integrado ao forno de clnquer, que tem como objetivo principalrecuperar o mximo de calor possvel, retornando-o ao processo.

    j) Secador: equipamento que utiliza energia trmica para reduzir o teor de umidade de materiais queentram na composio do cimento.

    DIRETRIZES

    1) O tempo de desligamento do eletrofiltro do forno de clnquer, para fins de segurana operacional e comconseqente ultrapassagem do LME de material particulado, deve obedecer aos seguintes critrios:

    1) durao mxima de 15 minutos consecutivos a partir da publicao desta Deliberao Normativa;

    2) o somatrio anual dos tempos de desligamento deve ser inferior a 1.500 (um mil e quinhentos) minutosno primeiro ano, contado a partir da publicao desta Deliberao Normativa, com reduo progressivanos cinco anos subseqentes, taxa de 10% a cada ano;

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    3) apresentao de relatrio mensal ao rgo ambiental licenciador, discriminando data e hora dosdesligamentos, tempo de desligamento por evento, descrio de cada anormalidade, produo do forno,discriminao qualitativa e quantitativa dos combustveis utilizados e, quando for o caso, dos resduoscoprocessados.

    2) O forno de clnquer que for instalado aps a entrada em vigor desta Deliberao Normativa deve serdotado de sistema de controle de emisses cuja operao e desempenho no sejam afetados pelapresena de monxido de carbono ou de outras substncias presentes nos gases, de forma a assegurar oatendimento ao LME para material particulado.

    3) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

    4) A freqncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    5) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes fontes fixas pontuais tpicas de indstrias de cimento, conforme Tabela VIII a seguir.

    Tabela VIII

    Condies e LME para poluentes atmosfricos provenientes de indstrias de cimento

    PRAZO PARA ATENDIMENTO FONTE

    CONDIES E LME

    (mg/Nm3, base seca,correo do teor de O2somente onde indicado)

    MP NOx

    Forno de clnquer autorizado arealizar coprocessamento deresduos (3)

    50

    (11%deO2)

    Fontenova

    450

    (11%deO2)

    730

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    Fontes existentes (1):

    MP - at 26/12/2018 (exceto para fornos declnquer autorizados a realizarcoprocessamento de resduos nos termosDN COPAM n 154, de 25/8/2010);

    NOX - at 26/12/2016 (exceto para fornosde clnquer autorizados a realizarcoprocessamento de resduos nos termosda DN COPAM n 154, de 25/8/2010).

    Fontes novas (2):

    a partir do incio de operao.

    Fonteexistente

    (11%deO2)

    Forno de clnquer noautorizado a realizarcoprocessamento de resduos

    50

    (11%deO2)

    Fontenova

    650

    (10%deO2)

    Fonteexistente

    1.000

    (10%deO2)

    Resfriador de clnquer 50

    NA

    Moinho de cimento 50

    Secador de escria e de areia

    50

    (18%deO2)

    Ensacadeira 50

    Moinho de combustvel 50

    Outras fontes (4) 50

    (1) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aquelas cuja LI deferida tenha sido requeridaanteriormente quela data.

    (2) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, excludas aquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormentequela data.

    (3) sem prejuzo das demais condies e LME estabelecidos pela Deliberao Normativa COPAM n 154, de 25 de agosto de2010, os LME para MP e NOx aplicam-se independentemente de se estar ou no realizando o coprocessamento.

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    (4) outras fontes (despoeiramento de silos de matrias primas, silo de moinha de carvo, moagem de calcrio, silos declnquer), sendo o LME aplicvel a cada fonte individualmente e no ao conjunto.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) e dixido de nitrognio(NO2), expressa como NO2.

    NA = no aplicvel.

    ANEXO IX

    Condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricos provenientes de indstrias defertilizantes ou de cido fosfrico

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) Acidulao: reao entre o concentrado fosftico e um cido, usualmente sulfrico ou fosfrico, que temcomo objetivo solubilizar o fsforo contido no concentrado para torn-lo assimilvel pelas plantas. Oprincipal produto desta reao o fosfato monoclcico Ca(H2PO4)2.

    b) Amoniao/granulao: etapa do processo de produo dos fosfatos de amnio onde ocorre,simultaneamente, a introduo adicional de amnia e a granulao dos fosfatos de amnio, em tamborrotativo ou amoniador.

    c) Beneficiamento de concentrado fosftico: conjunto de operaes ou etapas do processo de produo, apartir do beneficiamento de rocha fosftica e at a obteno do concentrado fosftico seco transferncias, cominuies, classificaes e secagem.

    d) Classificao: operao destinada a separar fisicamente, por tamanho, os granulados descarregadosdo resfriador.

    e) Concentrao: processo utilizado para aumentar o teor de P2O5 presente no cido fosfrico.

    f) Concentrado fosftico: tambm denominado concentrado apattico, o produto resultante do

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    beneficiamento da rocha fosftica contendo, em relao a ela, um teor de P2O5 mais elevado e menor teorde impurezas.

    g) DAP (diamnio fosfato ou fosfato diamnico): (NH4)2HPO4 fertilizante granulado resultante dareao entre amnia anidra e cido fosfrico.

    h) Fertilizantes fosfatados: produtos resultantes do tratamento qumico do concentrado fosftico, queapresenta parte do P2O5 solvel disponvel para as plantas e que pode ter ainda outros constituintesnutrientes ou micronutrientes agregados, alm de estar com forma e tamanho adequados utilizao naagricultura. So exemplos de fertilizantes fosfatados: monoamnio fosfato ou MAP, diamnio fosfato ouDAP, superfosfato triplo ou TSP, superfosfato simples ou SSP, superfosfato amoniado, fertilizante mistonitrogenado e fosfatado, fosfato parcialmente acidulado, trifosfatos, hexametafosfato, fosfato de clcio,superfosfatos concentrados, fosfatos triamnio, fosfato desfluorizado.

    i) Fertilizantes nitrogenados: produtos derivados da amnia para utilizao na agricultura, contendonitrognio como principal nutriente; So exemplos de fertilizantes nitrogenados: nitrato de amnio; sulfatode amnio; uria; cloreto de amnio; sulfonitrato de amnio; nitrato de sdio; dinitrato de amnio enitroclcio.

    j) Filtragem: processo utilizado para separar o sulfato de clcio hidratado ou fosfogesso do cido fosfricoobtido por via mida.

    k) Granulao: processo de aglomerao de partculas onde, mediante a ao de rolamento em tamboresou pratos rotativos, so produzidos fertilizantes em forma de grnulos que, em seqncia, so submetidosa secagem, classificao e resfriamento.

    l) Granulador: equipamento integrante do processo de granulao, constitudo por tambor ou prato rotativoonde so produzidos fertilizantes granulados.

    m) MAP (monoamnio fosfato ou amnio fosfato): NH4H2PO4, fertilizante granulado resultante da reaoentre amnia anidra e cido fosfrico.

    n) Misturador: equipamento destinado produo de fertilizantes mistos, onde ocorre a mistura fsica defertilizantes ou de concentrados, dosados de acordo com formulao especificada, sem que haja reaoqumica ou acrscimo no tamanho das partculas.

    o) Moagem do concentrado fosftico: etapa do beneficiamento que consiste em reduzir a granulometriadas partculas com conseqente aumento da rea de contato, para favorecer as reaes do concentradofosftico com os cidos.

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    p) Neutralizao: etapa do processo de produo dos fosfatos de amnio que consiste na reao deneutralizao entre o cido fosfrico e a amnia anidra, lquida ou gasosa, com formao de uma lama defosfatos de amnio.

    q) Peneiramento: operao destinada a promover a segregao de impurezas e material grosseiro dosfertilizantes e concentrados que so alimentados no misturador.

    r) Perolao: processo de formao de partculas slidas onde, mediante queda de gotculas em contra-corrente com um fluxo de ar, so produzidos fertilizantes em forma de prolas que, em seqncia, sosubmetidos a resfriamento, secagem e classificao.

    s) Reao de formao do cido fosfrico: reao por meio da qual se obtm o cido fosfrico por viamida, a partir do concentrado fosftico e do cido sulfrico, em condies especiais de concentrao etemperatura.

    t) Resfriador: equipamento integrante do processo de granulao, destinado a promover o resfriamentodos granulados provenientes do secador.

    u) Rocha fosftica ou fosfatada: aglomerado de minerais e outras substncias que contm um ou maisminerais de fsforo e que so passveis de aproveitamento, seja diretamente como material fertilizante,seja como insumo bsico da indstria do fsforo e seus compostos.

    v) Secador: equipamento integrante do processo de granulao destinado a remover a umidade contidanos granulados.

    w) Secagem do concentrado fosftico: etapa do beneficiamento destinada remoo da umidade contidano concentrado.

    x) t de P2O5 alimentado: quantidade de P2O5, em toneladas, alimentada em cada unidade de produode fertilizantes. So fontes de P2O5: concentrado apattico, MAP, super simples, TSP e cido fosfrico.

    y) Termofosfato: produto resultante do tratamento trmico do fosfato natural ou do fosfato concentrado, queapresenta parte do P2O5 solvel disponvel para as plantas e que pode ter ainda outros constituintesnutrientes ou micronutrientes agregados, alm de estar com forma e tamanho adequados utilizao naagricultura.

    z) Torre de perolao: equipamento integrante do processo de perolao, constitudo de uma torre comchuveiros ou cestos onde so produzidos fertilizantes perolados.

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    z1) Transferncia: transporte de produto, insumo ou matria prima em empreendimento industrial, porqualquer meio inclusive correia transportadora e transporte pneumtico abrangendo as operaes decarregamento, descarga, recebimento, transportes intermedirios e expedio.

    DIRETRIZES

    1) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes de fontes fixas pontuais tpicas de indstrias de fertilizantes ou de cido fosfrico, conformeTabela IX a seguir.

    2) As condies e limites de emisso para unidade produtora de amnia sero estabelecidos pelo rgoambiental licenciador quando da regularizao ambiental da unidade em questo.

    3) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

    4) A freqncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    TABELA IX

    Condies e LME para poluentes atmosfricos provenientes de fontes existentes e fontes novas

    de indstrias de fertilizantes e de cido fosfrico

    PRAZO PARA ATENDIMENTO UNIDADEOPERAO OUFONTE DEEMISSO (1)

    CONDIES E LME

    (mg/Nm3, base seca,exceto onde indicado ofator de emisso)

    AmniaFluoretostotais

    MP

    MisturadoraMisturadores,peneiramento etransferncias

    NA NA 75

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    Fontes existentes (2):

    Amnia - em vigor desde26/12/2011, conforme ResoluoCONAMA 436/2011;

    MP - em vigor desde 26/12/2011,conforme Resoluo CONAMA436/2011, exceto em plantas determofosfato, para as quais o LMEpassa a vigorar a partir dapublicao desta DN;

    Fluoretos totais - em vigor desde26/12/2011, conforme ResoluoCONAMA 436/2011, exceto paraplantas de cido fosfrico e paraplantas de termofosfato, cujoprazo 26/12/2016.

    Fontes novas (3):

    a partir do incio de operao.

    Beneficiamentode concentradofosftico

    Secagem NA NA 150

    Moagem etransferncias

    NA NA 75

    Fertilizantesfosfatados

    (exceto MAP eDAP)

    Acidulao NA0,10 kg/tde P2O5alimentado

    75

    Granulao,secadores eresfriadores

    NA0,10 kg/tde P2O5alimentado

    75

    Classificao etransferncias

    NA NA 75

    MAP e DAP

    Neutralizao,amoniao

    0,02kg/t deproduto

    0,03 kg/tde P2O5alimentado

    75

    Secadores,resfriadores egranulao

    0,02kg/t deproduto

    0,03 kg/tde P2O5alimentado

    75

    Classificao etransferncias

    NA NA 75

    Fertilizantesnitrogenados

    Evaporao,granulao eperolao

    60 NA 75

    Secadores,resfriadores,classificao etransferncias

    NA NA 75

    Termofosfato

    Fornoeltricode fuso

    Existente NA0,24 kg/tde fosfatoalimentado

    75

    Novo NA0,20 kg/tde fosfatoalimentado

    75

    Dosador de matriaprima, secador de

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    termofosfato emoinho determofosfato

    NA NA 75

    cido fosfricoReao deformao, filtrageme concentrao

    NA0,04 kg/tde P2O5alimentado

    75

    (1) nas linhas em que constar duas ou mais fontes, os LME aplicam-se a cada fonte individualmente e no ao conjunto dasfontes, ressalvados os casos em que mais de uma fonte faa o lanamento por meio de uma mesma chamin ou duto ou queuma nica fonte faa o lanamento por meio de mais de uma chamin ou duto, hipteses em que as diretrizes pertinentesconstam no Anexo XVIII desta DN.

    (2) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quando entrou em vigor aResoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aquelas cuja LI deferida tenha sido requeridaanteriormente quela data, exceto para fbrica de termofosfato, em que a data de referncia a de publicao destaDeliberao Normativa.

    (3) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, excludas aquelas cuja LIdeferida tenha sido requerida anteriormente quela data, exceto para fbrica de termofosfato, em que a data de referncia a depublicao desta Deliberao Normativa.

    MP = material particulado = materiais no estado slido ou lquido, em mistura gasosa, que assim se mantm na temperatura domeio filtrante, estabelecida pelo mtodo adotado.

    NA = no aplicvel.

    ANEXO X

    Condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricos provenientes de indstrias decido sulfrico e de cido ntrico

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) t de cido a 100%: quantidade de cido produzido, com base em uma concentrao de 100% de cidoem termos de peso. O valor obtido multiplicando-se a massa de soluo (em toneladas) pelo teor decido e dividindo por 100.

    b) Torre de absoro da produo de cido ntrico HNO3: unidade da planta de fabricao do cido

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    ntrico onde, mediante resfriamento contnuo com gua, ocorrem sucessivas oxidaes e hidrataes doxido de nitrognio (NO) que resultam na formao do cido ntrico.

    c) Torre de absoro da produo de cido sulfrico H2SO4: equipamento da planta de fabricao docido sulfrico, localizado anteriormente chamin, onde ocorre a absoro do trixido de enxofre (SO3)em cido sulfrico diludo.

    DIRETRIZES

    1) As diretrizes para coleta e anlise esto especificadas no Anexo XVIII Diretrizes gerais paraverificao do atendimento s condies e limites mximos de emisso e para elaborao dosrespectivos relatrios.

    2) A freqncia das amostragens ser especificada no programa de automonitoramento.

    3) Ficam estabelecidas as condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricosprovenientes de fontes fixas pontuais tpicas de fbricas de cido sulfrico e cido ntrico, conforme TabelaX a seguir.

    TABELA X

    Condies e LME para poluentes atmosfricos provenientes de indstrias de cido sulfrico e decido ntrico

    PRAZO PARA ATENDIMENTO UNIDADEFONTE DEEMISSO

    CONDIES E LME

    (fator de emisso, em baseseca)

    SO2 SO3 NOx

    Fontes existentes (1):

    SO2, SO3 e NOx - em vigor desde26/12/2011, conforme ResoluoCONAMA n 436, de 22/12/2011.

    Fontes novas (2):

    Produode cidosulfrico

    Torre deabsorode H2SO4

    2 kg/tH2SO4a 100%

    0,075 kg/tH2SO4 a100%

    NA

    Produode cido

    Torre deabsoro

    1,6 kg/tHNO3 a

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    a partir do incio de operao. ntrico de HNO3 NA NA 100%

    (1) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido antes de 2 de janeiro de 2007, quandoentrou em vigor a Resoluo CONAMA n 382, de 26 de dezembro de 2006, bem como aquelas cuja LIdeferida tenha sido requerida anteriormente quela data.

    (2) indstrias ou fontes cujo incio de instalao tenha ocorrido a partir de 2 de janeiro de 2007, excludasaquelas cuja LI deferida tenha sido requerida anteriormente quela data.

    NOX = xidos de nitrognio = refere-se soma das concentraes de monxido de nitrognio (NO) edixido de nitrognio (NO2), expressa como NO2.

    NA = no se aplica.

    ANEXO XI

    Condies e limites mximos de emisso para poluentes atmosfricos provenientes de indstriassiderrgicas integradas, semi-integradas e usinas de pelotizao de minrio de ferro

    Para aplicao deste Anexo devem ser consideradas as definies e diretrizes a seguir.

    DEFINIES

    a) Aciaria eltrica: unidade de fuso e refino com a utilizao de forno eltrico onde o calor necessrio fuso da carga metlica (principalmente sucata de ao) produzido pela ao de um arco eltrico formadoentre eletrodos.

    b) Aciaria LD: unidade de refino do ferro gusa com a utilizao de um conversor que recebe uma cargaconstituda por gusa lquido e pequenas quantidades de sucata, onde o oxignio soprado no banhometlico com o objetivo de diminuir os teores de carbono e impurezas at valores especificados para osdiferentes tipos de ao produzidos.

    c) Alto forno: forno siderrgico onde produzido o ferro gusa a partir da reduo e fuso de uma cargaconstituda por minrio de ferro, fundentes, combustvel e redutor (coque ou carvo vegetal) obtendo-se,como subprodutos escria, gases e material particulado.

    d) Alto forno a carvo vegetal: alto forno que utiliza o carvo vegetal como combustvel e redutor no

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    processo de produo do ferro gusa.

    e) Alto forno a coque: alto forno que utiliza o coque como combustvel e redutor no processo de produodo ferro gusa.

    f) Cmaras de combusto dos fornos de coque: local onde se processa a queima de gases siderrgicos,utilizada para aquecimento dos fornos da coqueria e para a destilao do carvo mineral empregado naproduo de coque.

    g) Central termeltrica siderrgica: instalao que produz energia eltrica a partir da queima decombustveis gasosos gerados na prpria siderrgica.

    h) Ciclo completo de produo do ao: compreende todas as etapas de produo de ao na aciaria LD oueltrica, desde o carregamento das matrias primas at o vazamento do ao.

    i) Coqueria: unidade onde ocorre a destilao do carvo mineral para a produo do coque metalrgico -redutor e combustvel necessrio s operaes do alto forno.

    j) Dessulfurao do gusa: processo utilizado para remoo parcial do enxofre

    contido no ferro gusa por meio da adio de um agente dessulfurante (calcrio, carbureto de clcio eoutros) ao metal lquido.

    k) Exausto das caldeiras das centrais termeltricas: sistema de captao e direcionamento dos gases decombusto do processo de gerao de energia.

    l) Forno de cal: forno empregado para a obteno da cal (CaO) utilizada nos processos siderrgicos, apartir da calcinao do calcrio (CaCO3).

    m) Forno de reaquecimento da laminao: forno destinado ao aquecimento dos produtos a seremlaminados, cujas demandas trmicas so supridas principalmente pela queima de gases siderrgicos.

    n) Gases siderrgicos: gases gerados nas unidades de coqueria (gs de coqueria), alto forno (gs de altoforno) e aciaria (gs de aciaria) utilizados como combustveis.

    o) Laminao: processo de transformao mecnica que consiste na passagem de um material metlico

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    entre dois cilindros giratrios, com reduo progressiva da espessura ou transformao do material noperfil desejado por efeito do esforo de compresso exercido pelos cilindros.

    p) Pelotizao: processo de aglomerao que consiste na utilizao de finos de minrio de ferro e umligante para a formao de pelotas cruas, mediante a ao de rolamento em tambores, discos ou conesseguida das operaes de secagem e de queima em fornos, para endurecimento.

    q) Sinterizao: processo de aglomerao a quente que consiste na formao de um bloco poroso,denominado snter, formado a partir da fuso incipiente de uma carga constituda por finos de minrio deferro juntamente com finos de coque ou carvo vegetal e fundentes.

    r) Sistema de despoeiramento da casa de estocagem do alto forno a coque: sistema destinado captao e tratamento para remoo do material particulado gerado nos processos de transferncia,carregamento e descarregamento dos silos de matrias primas.

    s) Sistema de despoeiramento da casa ou ala de corrida dos altos fornos a coque ou a carvo vegetal:sistema destinado captao e tratamento para remoo do material particulado gerado durante ovazamento de gusa dos fornos e carregamento dos carros torpedo.

    t) Sistema de despoeiramento da dessulfurao do gusa: sistema destinado captao e tratamento pararemoo do material particulado gerado no processo de dessulfurao do gusa.

    u) Sistema de despoeiramento de estocagem do alto forno a carvo vegetal: processo de captao etratamento para remoo do material particulado gerado nas etapas de beneficiamento e alimentao,carregamento e descarregamento dos silos de matrias primas.

    v) Sistema de despoeiramento do desenfornamento da coqueria: sistema destinado captao etratamento para a remoo do material particulado gerado no processo de desenfornamento do coque.

    w) Sistema de despoeiramento dos fornos de cal: sistema destinado captao e tratamento pararemoo do material particulado gerado no processo de obteno da cal.

    x) Sistema de exausto do forno de pelotizao: sistema primrio e secundrio de captao dos gases epartculas resultantes da queima de combustveis utilizados para suprir as demandas trmicas do forno depelotizao e da queima e endurecimento das pelotas de minrio de ferro.

    y) Sistema primrio de despoeiramento da aciaria eltrica: sistema destinado captao e tratamentopara a remoo do material particulado gerado nos processos de fundio de sucata e refino do ao no

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    forno eltrico de aciaria.

    z) Sistema primrio de despoeiramento da aciaria LD: sistema destinado exausto e tratamento dosgases gerados durante o sopro no conversor LD.

    z.1) Sistema primrio de despoeiramento da sinterizao: sistema destinado exausto e captao dematerial particulado gerado na mquina de produo de snter.

    z.2) Sistema secundrio de despoeiramento da aciaria eltrica: sistema destinado captao etratamento para remoo do material particulado, tanto aquele gerado na operao de carregamento desucata, quanto o contido n