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Regularização Ambiental Deliberação Normativa COPAM nº 217/2017

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Regularização Ambiental Deliberação Normativa COPAM nº 217/2017

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Secretário

Subsecretaria de Regularização

Ambiental

SURAM

Subsecretaria de Fiscalização Ambiental

SUFIS

Subsecretaria de Gestão Regional

SUGER

Superintendência de Gestão Ambiental

SUGA

Superintendências Regionais de Meio

Ambiente SUPRAMs

COPAM e CERH

ORGANOGRAMA SISEMA APÓS LEI NO 21.972, DE 21 DE JANEIRO DE 2016

FEAM IGAM

IEF

- PMMG - Comitês e Agências de Bacia - Núcleos de gestão ambiental

das demais Secretarias de Estado

Superintendência de Projetos Prioritários

SUPPRI

Decreto Estadual nº 47.042/2016 – Organização da Semad Decreto Estadual nº 46.953/2016 – Organização do Copam Decreto Estadual nº 47.343/2018 – Organização do Igam Decreto Estadual nº 47.344/2018 – Organização do IEF Decreto Estadual nº 47.347/2018 – Organização da Feam

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LIMITES DAS SUPRAM´S

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Lei 6.938/1981

Lei 9.433/1997

Lei Estadual 13199/1999

Lei 12.651/2012

Lei Estadual

20.922/2013

Lei Estadual 21.972/2016

• Licenças Ambientais; • Outorgas de Recursos Hídricos; • Autorização para Intervenção Ambiental.

INTRODUÇÃO

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PRINCIPAIS NORMAS AMBIENTAIS

• Lei Complementar nº 140/2011 - Competências para o licenciamento ambiental;

• Resoluções CONAMA - Regras para o licenciamento em geral e de atividades em específico;

• DN COPAM nº 217/2017 – Critérios para classificação, segundo porte e potencial poluidor, bem como os critérios locacionais utilizados para definição das modalidades de licenciamento ambiental;

• Decreto Estadual 47.383/2018 - Normas para Licenciamento, Infrações, Penalidades e Fiscalização Ambiental;

• DNs CERH - Regras para uso de recursos hídricos de abrangência estadual;

• Resolução Conjunta Semad/IEF nº 1.905/2013 * - Regras para Intervenções Ambientais;

• Portaria Igam nº 49/2010 * - Regras para Outorgas de Direito de Uso de Recursos Hídricos.

* Normas em revisão

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Principais Atos Autorizativos em Minas Gerais

LICENÇA AMBIENTAL

AUTORIZAÇÃO PARA INTERVENÇÃO AMBIENTAL (AIA/DAIA)

OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL

• Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a

localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

• A obtenção de licença ambiental não exclui a necessidade de outras licenças legalmente exigíveis.

Resolução CONAMA 237/1997

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PRINCÍPIOS DA REMODELAGEM DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM MG

• Modernização do modelo conceitual de enquadramento das atividades com foco na racionalização dos processos administrativos de licenciamento ambiental.

• Gestão Territorial Ambiental: incorporação de mecanismos e critérios que considerem o aspecto locacional na classificação e definição dos procedimentos de regularização ambiental, em especial na definição dos estudos ambientais específicos e adequados a cada local.

• Qualificação da análise técnica a partir da aplicação de geotecnologias.

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IMPACTO LOCAL E MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO

• Competências previstas na Lei Complementar 140/2011

• Atual delegação de competências de licenciamento Estado-Município: mediante Convênio de Cooperação Técnico Administrativa: Decreto 46.937/2016 (art. 5º LC 140/11)

• DN COPAM nº 213, de 22 de fevereiro de 2017: tipologias de atividades atribuídas ao licenciamento ambiental municipal e definição de impacto ambiental local:

Impacto ambiental de âmbito local: ocasionado por empreendimento cuja ADA e AID esteja localizada em apenas um município e cujas características, enquadrado nas classes 1 a 4, conforme especificação das tipologias listadas no Anexo Único desta Deliberação Normativa.

DN COPAM nº 219, de 02 de fevereiro de 2018: alteração da DN COPAM nº 213/2017 em função da aprovação da DN COPAM nº 217/2017.

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CONTEXTUALIZAÇÃO

• Diretiva Copam nº 02, de 25 de maio de 2009 – início das discussões para a revisão da DN Copam nº 74/2004 (Feam).

• Ponto de partida - propostas apresentadas pelos diversos setores, em atendimento ao Chamamento Público Semad nº 01/2012.

• Proposta de redação consolidada em 2013 – não atendeu a Diretiva, no que se refere à inserção de critérios locacionais.

• Lei Estadual nº 21.972, de 21 de janeiro de 2016 – reestruturação do Sisema e estabelecimento de novos procedimentos e diretrizes para o licenciamento ambiental: licenciamento simplificado, concomitância de fases.

• Resolução Semad nº 2.458, de 19 de janeiro de 2017 – Grupo de Trabalho para revisão da DN nº 74/2004.

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MINUTA DE REFORMULAÇÃO DA DN COPAM Nº 74/2004

• Processo de coletas de contribuições da sociedade via sítio eletrônico da SEMAD, no período de 10 de julho até 09 de agosto de 2017;

• Apresentações nas Câmaras Técnicas do COPAM: 11 e 12 de julho;

• Revisões na CNR:

Calendário – Revisão DN 74/04 – Câmara Normativa e Recursal (CNR)

CNR ordinária – apresentação do texto e listagens 27/set

CNR ordinária – retorno de vistas (caso haja) e deliberação do texto 25/out

CNR extraordinária – deliberação da listagem A 08/nov

CNR ordinária – deliberação da listagem B, C e D 22/nov

CNR extraordinária – deliberação da listagem E e F 29/nov

CNR extraordinária – deliberação da listagem G 06/dez

CNR extraordinária – aprovação final da DN 06/dez

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• Deliberação Normativa Copam nº 217, de 06 de dezembro de 2017 – Revoga a Deliberação Normativa Copam nº 74/2004 e estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, bem como os critérios locacionais a serem utilizados para definição das modalidades de licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais no Estado de Minas Gerais;

• Decreto Estadual nº 47.383, de 02 de março de 2018 – Revoga o 44.844/2008 e

estabelece normas para licenciamento ambiental, tipifica e classifica infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos e estabelece procedimentos administrativos de fiscalização e aplicação das penalidades.

CONTEXTUALIZAÇÃO

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TIPOLOGIAS DE ATIVIDADES

• Revoga a DN COPAM nº 74/2004

• Entrada em vigor: 06 de março de 2018 (prazo ampliado pela DN COPAM nº 218/2018)

• Estão sujeitos ao licenciamento ambiental no âmbito estadual as atividades e empreendimentos listados conforme critérios de potencial poluidor/degradador, porte e localização, cujo enquadramento seja definido nas classes 1 a 6.

DN COPAM Nº 217, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2017

• Listagem A – Atividades Minerárias

• Listagem B – Indústria Metalúrgica

• Listagem C – Indústria Química

• Listagem D – Indústria Alimentícia

• Listagem E – Atividades de Infraestrutura

• Listagem F – Gerenciamento de Resíduos e Serviços

• Listagem G – Atividades Agrossilvipastoris

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• Modificações nos códigos de atividades:

DN COPAM nº 217, de 6 de dezembro de 2017

TIPO DE MODIFICAÇÃO Qtde. Códigos

1. Mantido sem alterações 41

2. Excluído 69

3. Unificado e excluído 63

4. Novo código 41

5. Códigos com alterações de redação, potencial

poluidor/degradador ou critérios de porte 152

TOTAL 366

TODAS AS LISTAGENS

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P M G

P 1 1 3

M 2 3 5

G 4 5 6

Porte do

empreendimento

Potencial poluidor/degradador geral da atividade

CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES E EMPREENDIMENTOS

DN COPAM 74/2004:

DN COPAM 217/2017:

POTENCIAL POLUIDOR GERAL DA ATIVIDADE

P

M

G

PORTE

P

1

2

4

M

1

3

5

G

1

4

6

Classes 1 e 2: AAF Classes 3 a 6: Licenciamento

Determinação da classe do empreendimento

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Art. 17 – Constituem modalidades de licenciamento ambiental: I – Licenciamento Ambiental Trifásico (LAT); II – Licenciamento Ambiental Concomitante (LAC); III – Licenciamento Ambiental Simplificado (LAS).

Licença Prévia - LP Licença de Instalação - LI Licença de Operação - LO

3 tipos: 1- LP + LI + LO

2 - LP + LI e LO 3 - LP e LI+LO

MODALIDADES DO LICENCIAMENTO LEI ESTADUAL 21.972, DE 21 DE JANEIRO DE 2016:

O objetivo é focar no controle dos empreendimentos na fase posterior à concessão da licença.

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MATRIZ DE ENQUADRAMENTO

DN COPAM 217/2017:

• LAS: Licenciamento Ambiental Simplificado

•LAC 1: análise, em uma única fase, das etapas de LP, LI e LO

•LAC 2: análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI, com análise posterior da LO; ou, análise da LP com posterior análise concomitante das etapas de LI e LO .

•LAT: Licenciamento Ambiental Trifásico

• Obs.: A LI e a LO poderão também ser concedidas de forma concomitante quando a instalação implicar na operação do empreendimento, independentemente do enquadramento.

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• Os critérios locacionais de enquadramento referem-se à relevância e à sensibilidade dos componentes ambientais que os caracterizam, sendo-lhes atribuídos pesos 01 (um) ou 02 (dois) e sendo solicitados estudos específicos para cada um deles;

• O peso 0 (zero) será atribuído à atividade ou empreendimento que não se enquadrar em nenhum dos critérios locacionais previstos;

• Na ocorrência de interferência da atividade ou empreendimento em mais de um critério locacional, deverá ser considerado aquele de maior peso para fins de modalidade, mas serão exigidos estudos específicos para todos os critérios incidentes, tanto de Peso 1 como de Peso 2;

• Caso algum critério locacional tenha sido omitido pelo empreendedor para fins de modalidade do empreendimento em análise, deverá ser emitida a reorientação do processo;

• É importante observar que, se um empreendimento inicialmente enquadrado na Classe 1 na DN Copam nº 217/2017 e, portanto, sujeito ao licenciamento na modalidade LAS Cadastro, tiver a incidência de qualquer critério locacional de peso 2, deverá ser licenciado na modalidade LAS RAS.

CRITÉRIOS LOCACIONAIS

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CRITÉRIOS LOCACIONAIS

Critérios Locacionais de Enquadramento Peso

Localização prevista em Unidade de Conservação de Proteção Integral, nas hipóteses

previstas em Lei

2

Supressão de vegetação nativa em áreas prioritárias para conservação, considerada

de importância biológica “extrema” ou “especial”, exceto árvores isoladas

2

Supressão de vegetação nativa, exceto árvores isoladas 1

Localização prevista em zona de amortecimento de Unidade de Conservação de

Proteção Integral, ou na faixa de 3 km do seu entorno quando não houver zona de

amortecimento estabelecida por Plano de Manejo, excluídas as áreas urbanas

1

Localização prevista em Unidade de Conservação de Uso Sustentável, exceto APA 1

Localização prevista em Reserva da Biosfera, excluídas as áreas urbanas 1

Localização prevista em Corredor Ecológico formalmente instituído, conforme

previsão legal

1

Localização prevista em áreas designadas como Sítios Ramsar 2

Localização prevista em área de drenagem a montante de trecho de curso d’água

enquadrado em classe especial

1

Captação de água superficial em Área de Conflito por uso de recursos hídricos. 1

Localização prevista em área de alto ou muito alto grau de potencialidade de

ocorrência de cavidades, conforme dados oficiais do CECAV-ICMBio

1

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• Os fatores de restrição ou vedação previstos na Tabela 5 do Anexo Único da DN COPAM nº 217/2017 não conferem peso para fins de enquadramento dos empreendimentos, devendo ser considerados na abordagem dos estudos ambientais a serem apresentados, sem prejuízo de outros fatores estabelecidos em normas específicas.

• Todos os fatores de restrição ou vedação são observados na caracterização do empreendimento, definindo sua viabilidade e possibilidade de regularização ambiental.

FATORES DE RESTRIÇÃO OU VEDAÇÃO

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FATORES DE RESTRIÇÃO OU VEDAÇÃO

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FATORES DE RESTRIÇÃO OU VEDAÇÃO

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FATORES DE RESTRIÇÃO OU VEDAÇÃO

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ANÁLISE TÉCNICA GEOESPACIAL

“Art. 25 – Como um dos instrumentos de análise técnica dos processos de licenciamento ambiental, será disponibilizado sistema informatizado contendo dados e informações ambientais georreferenciados da Infraestrutura de Dados Espaciais do Sisema – IDE-Sisema. §1º – A base de que trata o caput deste artigo será constituída por dados e informações, validados pelo órgão ambiental, oriundos de: I – estudos ambientais apresentados em processos de licenciamento ambiental; II – estudos, planos e programas produzidos por órgãos ou entidades públicas federais, estaduais e/ou municipais, bem como instituições de ensino e pesquisa; III – estudos de organizações não-governamentais e instituições privadas, formalizados mediante termo de cooperação técnica firmado com o órgão ambiental. §2º – A IDE-Sisema de que trata este artigo estará disponível para acesso público”.

A IDE já está disponível para o público externo em: http://idesisema.meioambiente.mg.gov.br/

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IDE-SISEMA

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EXEMPLO DE ENQUADRAMENTO Código: B-02-01-1 Atividade: Siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos com redução de minérios, inclusive ferro-gusa. Potencial Poluidor/ Degradador Geral: “G” Capacidade Instalada: 200 t/dia Porte: “M” Classe: 5

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EXEMPLO DE ENQUADRAMENTO

Critério Locacional: Supressão de vegetação nativa, exceto árvores isoladas. Peso: 1 Resultado: LAC2

LAC 2: análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI, com análise posterior da LO; ou, análise da LP com posterior análise concomitante das etapas de LI e LO .

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FASES DO LICENCIAMENTO E PRAZOS DE VALIDADE

LP – Licença Prévia:

- Análise da viabilidade locacional e ambiental

- Principal estudo: RCA

Validade: 5 anos

LO – Licença de Operação:

- Empreendimento instalado conforme projeto aprovado;

- Cumprimento das condicionantes da LI.

Principal estudo: Relatório de cumprimento de condicionantes

Validade: 10 anos.

Renovação de Licença de Operação:

- Análise da eficiência de operação

e do cumprimento das condicionantes.

- Principal estudo: RADA

LI – Licença de Instalação:

- Análise dos projetos executivos (eficiência), dos impactos ambientais e das medidas de controle ambiental.

- Principais estudos: PCA e PRAD. - Excepcionalmente, autoriza os testes de

equipamentos e de sistemas, inclusive os de controle ambiental.

Validade: 6 anos

O empreendedor deverá requerer a renovação da licença ambiental com antecedência mínima de cento e vinte dias da expiração do seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

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PROTOCOLO E FORMALIZAÇÃO DE PROCESSO

• O protocolo de quaisquer documentos e/ou informações atinentes aos processos de regularização ambiental deverá ocorrer junto à unidade do Sisema responsável pelo trâmite do processo em questão, sendo admitido o protocolo através de postagem pelos Correios.

• O recebimento de documentação não caracteriza a formalização do processo de regularização ambiental, que se dará somente após a apresentação do respectivo requerimento acompanhado de todos os documentos, projetos e estudos ambientais exigidos e sua conferência pela unidade competente.

• No caso em que o envio do documento se der por meio de postagem pelos Correios, será considerada, para fins de contagem de prazo, a data da postagem.

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PROTOCOLO E FORMALIZAÇÃO DE PROCESSO

• O processo de licenciamento ambiental deverá ser obrigatoriamente instruído com a certidão emitida pelos municípios abrangidos pela Área Diretamente Afetada – ADA – do empreendimento, cujo teor versará sobre a conformidade do local de implantação e operação da atividade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo.

• Atendido o requisito de apresentação da certidão municipal, a obrigação restará cumprida, sendo desnecessário reiterar sua apresentação nas demais fases do processo de licenciamento ambiental, quando esse não ocorrer em fase única, bem como na renovação, ressalvados os casos de alteração ou ampliação do projeto que não tenham sido previamente analisados pelo município.

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ATENDIMENTO NAS SUPRAM`S POR MEIO DE AGENDAMENTO ELETRÔNICO

A partir do dia 6 de março, os agendamentos para dar entrada em processos de licenciamento e outorgas do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) poderão ser feitos também via internet. Os serviços oferecidos nas SUPRAMs poderão ser agendados pelo Portal MG, no endereço http://mg.gov.br/conteudo/geral/agendamento-online, e também através do aplicativo MGApp para smartphones disponível para os sistemas operacionais Android, iOS e Windows Phone. Além do portal, o telefone LigMinas-155 continuará dando suporte aos agendamentos das Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Suprams). O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

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ATENDIMENTO NAS SUPRAM`S POR MEIO DE AGENDAMENTO ELETRÔNICO

Atenção! Não haverá agendamento para Declaração de não passível de licenciamento.

Serviços que necessitam de agendamento:

• Orientação: Serviços de orientação de preenchimento do Formulário de Caracterização de Empreendimento – FCE, que estará disponível em portal a ser divulgado pela Semad, e outras dúvidas referentes aos processos de licenciamento ambiental;

• Caracterização: Serviços de caracterização de Processos de Outorga de Direito de

Uso de Recursos Hídricos;

• Formalização de processos: Serviços de formalização de processos de Licenciamento Ambiental – LA (nas modalidades “LAS RAS” ou “Convencional”), Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos e Autorização para Intervenção Ambiental – DAIA.

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SISTEMA DE REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

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PRAZOS LEGAIS DE ANÁLISE

Lei Estadual nº 21.972/16 e Decreto Estadual nº 47.383/2018:

• Licenciamento sem EIA-Rima ou Audiência pública: prazo máximo de 6 meses.

• Licenciamento com EIA-Rima ou Audiência pública: prazo máximo de 12 meses.

• Esclarecimentos adicionais, documentos ou informações complementares: deverão ser atendidos no prazo máximo de sessenta dias, contados da data do recebimento da respectiva notificação, admitida prorrogação justificada por igual período. Este prazo poderá ser sobrestado quando os estudos solicitados exigirem prazos para elaboração maiores, desde que o empreendedor apresente o cronograma de execução, a ser avaliado pelo órgão ambiental competente.

Esgotados os prazos de análise previstos sem que o órgão ambiental competente tenha se pronunciado, a pedido do empreendedor os processos de licenciamento ambiental serão incluídos na pauta de discussão e julgamento da unidade competente do Copam, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos.

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“Caso o empreendimento represente impacto social em terra indígena, em terra quilombola, em bem cultural acautelado, em zona de proteção de aeródromo, em área de proteção ambiental municipal e em área onde ocorra a necessidade de remoção de população atingida, dentre outros, o empreendedor deverá instruir o processo de licenciamento com as informações e documentos necessários à avaliação das intervenções pelos órgãos ou entidades públicas federais, estaduais e municipais detentores das respectivas atribuições e competências para análise”.

(Lei Estadual 21.972/2016, Art. 27)

• Os órgãos que se incumbem da proteção dos assuntos referidos no art. 27 da Lei Estadual nº 21.972/2016, poderão se manifestar durante o licenciamento ambiental.

• Manifestação: no prazo de 120 dias após a formalização do requerimento pelo empreendedor no respectivo órgão.

ÓRGÃOS INTERVENIENTES

Atenção! Em caso de inércia do órgão interveniente (não se pronunciando no prazo de 120 dias), a licença irá ser emitida pelo órgão ambiental. Porém, tal licença ficará sem efeitos jurídicos até o empreendedor obter a manifestação favorável do órgão interveniente.

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LICENÇAS CONCEDIDAS COM EFEITOS CONDICIONADOS

• O prazo de validade de licenças concedidas com efeitos condicionados

começará a correr após a apresentação da manifestação favorável do

interveniente.

• O empreendedor deverá protocolar junto à SUPRAM ou à SUPPRI a

manifestação do órgão interveniente quando da sua emissão, cabendo-

lhe manter apensado ao certificado a comprovação da manifestação e

protocolo.

• Após o protocolo da manifestação, o empreendedor poderá requerer,

mediante pagamento dos emolumentos, a emissão de novo certificado.

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FLUXO DO LICENCIAMENTO – LAT E LAC

Formalização Análise Decisão e

Julgamento

• Sistema de Requerimento Eletrônico e IDE

• Caracterização e enquadramento – FCE eletrônico

• FOB

• Formalização na Supram

• Estudos Ambientais com ART

• Documentação

• Pagamento dos custos de análise

• Técnica e Jurídica

• Vistoria

• Informações Complementares

• Parecer

• Condicionantes

COPAM ou

SUPRAM/SURAM

Acompanhamento

Verificação do cumprimento de condicionantes e compensações

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL TRIFÁSICO - LAT

• Enquadramento na DN COPAM nº 217/2017

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL CONCOMITANTE - LAC

• Enquadramento na DN COPAM nº 217/2017

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL CONCOMITANTE - LAC

LP+LI+LO (LAC 1)

Classes 2, 3 e 4, dependendo do

Critério Locacional

LP+LI (LAC 2)

Classes 3 a 6, dependendo do

Critério Locacional

LI+LO ou LIC+LO (LAC 2)

Quando a instalação implicar na operação do

empreendimento., independentemente de seu

enquadramento

Atenção! Quando enquadrado em LAC1, o empreendedor poderá requerer que a análise seja feita em LAC2, quando necessária a emissão de LP antes das demais fases de licenciamento.

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CONCOMITÂNCIA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO: LI+LO E LIC+LO

Código da

Atividade Descrição

A-05-05-3 Estrada para transporte de minério / estéril externa aos limites de

empreendimentos minerários

E-02-03-8 Linhas de Transmissão de Energia Elétrica

E-03-02-6 Canalização e/ou retificação de curso d’água

E-01-01-5 Implantação ou duplicação de rodovias contornos rodoviários

E-01-03-1 Pavimentação e/ou melhoramentos de rodovias

E-01-04-1 Ferrovias

E-01-07-4 Canais para navegação

E-04-01-4 Loteamento do solo urbano, exceto distritos industriais e similares

E-04-02-2 Distrito industrial e zona estritamente industrial, comercial ou logística

E-05-02-9 Diques de contenção de cheias de corpo d’água

G-01-01-5 Horticultura (floricultura, olericultura, fruticultura anual, viveiricultura e cultura de

ervas medicinais e aromáticas)

G-01-03-1 Culturas anuais, semiperenes e perenes, silvicultura e cultivos

agrossilvipastoris, exceto horticultura

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• Poderá ser solicitada esta concomitância para empreendimentos não enquadrados nas atividades listadas no quadro anterior, desde que apresentada justificativa técnica de que a instalação implicará na operação do empreendimento. Essa justificativa deverá ser analisada, e acatada ou não, pela SUPRAM ou SUPPRI;

• Empreendimentos com concomitância das fases de instalação e operação deverão apresentar, ao final do período referente à implantação, ofício informando o término desta fase, contendo relatório de cumprimento das condicionantes. A operação do empreendimento só poderá ocorrer após o protocolo do relatório no órgão ambiental;

• Não há necessidade de vistoria ou autorização da SUPRAM ou SUPPRI para início das operações, sendo que a vistoria deverá ocorrer de acordo com a necessidade de análise das condicionantes e medidas de controle ambiental.

CONCOMITÂNCIA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO: LI+LO E LIC+LO

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO - LAS

Lei Estadual nº 21.972/2016: “Art. 20 – O Licenciamento Ambiental Simplificado poderá ser realizado eletronicamente, em uma única fase, por meio de Cadastro ou da apresentação do Relatório Ambiental Simplificado pelo empreendedor, segundo critérios e pré-condições estabelecidos pelo órgão ambiental competente, resultando na concessão de uma Licença Ambiental Simplificada – LAS.”

Cadastro

Relatório Ambiental Simplificado

LAS

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FLUXO DO LAS/RAS

• Sistema de Requerimento Eletrônico, IDE e FCE eletrônico: Caracterização e Enquadramento

• FOB • Formalização na

Supram

• Relatório Ambiental Simplificado – RAS com ART

• Outros estudos • Documentação • Pagamento custo de

análise

• Análise técnica e operacional

• Informações Complementares

• Parecer

• Condicionantes

SUPRAM

Acompanhamento

Condicionantes dos atos autorizativos a ela vinculados e do

RAS; Fiscalização

Validade: 10 anos

Análise Decisão Formalização

O processo de LAS somente poderá ser formalizado após obtenção pelo empreendedor das autorizações para

intervenções ambientais ou em recursos hídricos, quando cabíveis, que só produzirão efeitos de posse do LAS.

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Relatório Ambiental Simplificado – LAS/RAS • O RAS visa identificar, de forma sucinta, os possíveis impactos ambientais

e medidas de controle, relacionados à localização, instalação, operação e ampliação da atividade.

• Na modalidade de licenciamento ambiental simplificado com apresentação de Relatório Ambiental Simplificado, denominada LAS Relatório Ambiental Simplificado – RAS, a análise, em fase única, será exclusivamente realizada pela equipe técnica, com análise documental pelo Núcleo de Apoio Operacional.

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FLUXO DO LAS/CADASTRO

• Sistema de

Requerimento Eletrônico e IDE

• Caracterização e Enquadramento – FCE eletrônico

• Documentação

• Pagamento custo de análise

Acompanhamento

Condicionantes dos atos autorizativos

vinculados à Licença e Fiscalização

Validade: 10 anos

Requerimento e Caracterização

Efetuação do Cadastro e Emissão do Certificado

online

O processo de LAS somente poderá ser formalizado após obtenção pelo empreendedor das autorizações para

intervenções ambientais ou em recursos hídricos, quando cabíveis, que só produzirão efeitos de posse do LAS.

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LAS CADASTRO

Art. 19 – Não será admitido o licenciamento ambiental na modalidade LAS/Cadastro para as atividades enquadradas nas classes 1 ou 2, listadas abaixo: I – Da Listagem B: a) código B-06-02-5 – Serviço galvanotécnico; b) código B-03-04-2 – Produção de ligas metálicas (ferroligas), silício metálico e outras ligas a base de silício. II – Da Listagem E: a) código E-03-07-7 – Aterro sanitário, inclusive Aterro Sanitário de Pequeno Porte – ASPP; b) código E-03-07-9 – Unidade de triagem de recicláveis e/ou de tratamento de resíduos orgânicos originados de resíduos sólidos urbanos; c) código E-03-06-9 – Estação de tratamento de esgoto sanitário; d) código E-04-02-2 – Distrito industrial e zona estritamente industrial, comercial ou logística.

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LAS CADASTRO

III – Da Listagem F: a) código F-05-12-6 – Aterro para resíduos não perigosos, classe II-A e II-B, exceto resíduos sólidos urbanos e resíduos da construção civil; b) código F-05-13-5 – Disposição final de resíduos de serviços de saúde (Grupos A4, B sólido não perigoso, E sem contaminação biológica, Grupo D, e Grupos A1, A2 e E com contaminação biológica submetidos a tratamento prévio) em aterro sanitário, aterro para resíduos não perigosos – classe II A, ou célula de disposição especial; c) código F-05-13-7 – Tratamento de resíduos de serviços de saúde (Grupos A e E com contaminação biológica), visando a redução ou eliminação da carga microbiana, tais como desinfecção química, autoclave ou micro-ondas; d) código F-05-18-0 – Aterro de resíduos classe “A” da construção civil, exceto aterro para fins de terraplanagem em empreendimento ou atividade com regularização ambiental, ou com a finalidade de nivelamento de terreno previsto em projeto aprovado da ocupação; e) código F-05-18-1 – Áreas de triagem, transbordo e armazenamento transitório e/ou reciclagem de resíduos da construção civil e volumosos. IV – Da listagem G: a) código G-02-04-6 – Suinocultura

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LAS CADASTRO

Art. 20 – Não será admitido o licenciamento na modalidade LAS/Cadastro para as atividades minerárias enquadradas nas classes 1 ou 2. Parágrafo único – Será admitido o licenciamento ambiental por meio de cadastro para a classe 1 ou 2 das seguintes atividades: I – código A-03-01-8 – Extração de areia e cascalho para utilização imediata na construção civil. II – código A-03-01-9 – Extração de cascalho, rocha para produção de britas, areia fora da calha dos cursos d’água e demais coleções hídricas, para aplicação exclusivamente em obras viárias,inclusive as executadas por entidades da Administração Pública Direta e Indireta Municipal, Estadual e Federal. III – código A-03-02-6 – Extração de argila usada na fabricação de cerâmica vermelha; IV – código A-04-01-4 – Extração de água mineral ou potável de mesa. V – código A-06-01-1 – Prospecção de gás natural ou de petróleo (levantamento geofísico) – sísmica.

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL CORRETIVO

• Se o requerimento de licença ambiental é apresentado quando o empreendimento ou atividade está na fase de instalação ou de operação, inclusive na hipótese de ampliação, diz-se que está ocorrendo o licenciamento corretivo. Nesse caso, dependendo da fase em que é apresentado o requerimento de licença, tem-se a licença de instalação de natureza corretiva (LIC) ou a licença de operação de natureza corretiva (LOC), sem prejuízo das sanções legais cabíveis;

• Os critérios locacionais de enquadramento, bem como os fatores de restrição e vedação, incidem nos casos de licenciamento corretivo, exceto nos casos em que o empreendimento já obteve a devida regularização do critério locacional, como por exemplo, supressão de vegetação nativa.

• A continuidade de operação da atividade ou do empreendimento concomitantemente ao procedimento de licenciamento em caráter corretivo dependerá da assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta junto ao órgão ambiental competente. Para a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta não será necessária a formalização do processo de licenciamento.

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL CORRETIVO

• Modalidade de licença ou etapa corretiva aplicável ao licenciamento corretivo:

MODALIDADE

MODALIDADE / ETAPA

CORRETIVA

(na fase de instalação)

MODALIDADE / ETAPA

CORRETIVA

(na fase de operação)

LAS Cadastro Cadastro Cadastro

LAS RAS RAS RAS

LAC1 LIC + LO (concomitante) LOC

LAC2 LIC (LO posterior) LOC

LAT LIC (LO posterior) LOC

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Deliberação Normativa n.º 217/2017:

“Art. 8º (...) §5º – O órgão ambiental competente, quando o critério técnico assim o exigir, poderá, justificadamente, determinar que o licenciamento se proceda em quaisquer de suas modalidades, independentemente do enquadramento inicial da atividade ou do empreendimento, observada necessidade de apresentação dos estudos ambientais especificamente exigidos e respeitado o contraditório.”

ENQUADRAMENTO DE EMPREENDIMENTOS E AMPLIAÇÕES

Para a licença concomitante ou trifásica emitida, a ampliação se dará de acordo com a característica de porte e de potencial poluidor específica de tal ampliação. Nesse caso, a ampliação poderá ser licenciada na modalidade LAS ou LAC1, conforme o caso, podendo ainda ser LAC2 ou LAT a requerimento do empreendedor, se a modalidade assim o permitir, e serão incorporadas no processo de renovação.

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Deliberação Normativa n.º 217/2017: “Art. 11 – Para a caracterização do empreendimento deverão ser consideradas todas as atividades por ele exercidas em áreas contíguas ou interdependentes, sob pena de aplicação de penalidade caso seja constatada fragmentação do licenciamento. Parágrafo único – Para os empreendimentos detentores de Licença Ambiental Simplificado – LAS, as ampliações serão enquadradas de acordo com as características de tais ampliações e das atividades já existentes, cumulativamente, e a licença a ser emitida englobará todas as atividades exercidas.”

ENQUADRAMENTO DE EMPREENDIMENTOS E AMPLIAÇÕES

A verificação de fragmentação do licenciamento deve ser feita caso a caso, analisando-se a situação concreta e, caso constatada, importará na extinção dos respectivos processos de licenciamento, com o seu consequente arquivamento, devendo ser

lavrado o auto de infração e aplicadas as sanções cabíveis.

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• As ampliações de atividades ou de empreendimentos licenciados que impliquem aumento ou incremento dos parâmetros de porte ou, ainda, promovam a incorporação de novas atividades ao empreendimento, deverão ser submetidas à regularização.

• As licenças emitidas em razão de ampliação da atividade ou do empreendimento terão prazo de validade correspondente ao prazo de validade remanescente da licença principal da atividade ou do empreendimento e serão incorporadas no processo de renovação dessa última.

ENQUADRAMENTO DE EMPREENDIMENTOS E AMPLIAÇÕES

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RENOVAÇÃO DE LICENÇAS

• O processo de renovação de licença deverá ser formalizado pelo empreendedor com antecedência mínima de cento e vinte dias da data de expiração do prazo de validade, que será automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente quanto ao pedido de renovação.

• Após o término do prazo da licença de operação vigente, a continuidade da operação do empreendimento ou atividade cujo requerimento de renovação se der com prazo inferior a cento e vinte dias dependerá de assinatura de TAC com o órgão ambiental, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis e de análise do processo de renovação.

• Na renovação da LO, a licença subsequente terá seu prazo de validade reduzido em dois

anos, a cada infração administrativa de natureza grave ou gravíssima cometida pelo empreendimento ou atividade no curso do prazo da licença anterior, com a aplicação de penalidade da qual não caiba mais recurso administrativo, limitado o prazo de validade da licença subsequente a, no mínimo, seis anos.

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RENOVAÇÃO DE LICENÇAS

• Os fatores locacionais não serão avaliados na renovação de licença, uma vez que esses definem as modalidades de licença e que as renovações são analisadas em fase única e instruídas somente com Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental – RADA. Além disso, a viabilidade locacional do empreendimento foi avaliada em sua licença originária.

• Não caberá renovação aos empreendimentos ou atividades enquadrados na DN COPAM nº 74/2004 como classe 1 ou 2 e que na DN COPAM nº 217/2017 se tornarem classe 4, 5 ou 6, devendo ser regularizados sob a modalidade LAC1 (fase única), considerando que já se encontram em operação.

• Na fase de renovação é desnecessário reiterar a apresentação de certidão de

conformidade municipal já apresentada em fase anterior do licenciamento ambiental do empreendimento/atividade, ressalvados os casos de alteração ou ampliação do projeto que não tenham sido previamente analisados pelo município.

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DISPENSA DE RENOVAÇÃO DE LO

Deliberação Normativa n.º 217/2017:

Art. 12. (...)

I - E-01 Infraestrutura de transporte;

II - E-02-03-8 Linhas de transmissão de energia elétrica;

III - E-03-01-8 Barragem de saneamento ou perenização;

IV - E-05-01-1 Barragens ou bacias de amortecimento de cheias;

V - E-05-02-9 Diques de contenção de cheias de corpo d’água;

VI - E-03-02-6 Canalização e/ou retificação de curso d’água;

VII - E-04 Parcelamento do solo;

VIII - E-05-04-5 Transposição de águas entre bacias;

IX - E-03-05-0 Interceptores, emissários, elevatórias e reversão de esgoto;

X - E-05-06-0 Parques cemitérios;

XI - G-05 Infraestrutura de irrigação.

Parágrafo único – A dispensa de renovação de licença não exime o empreendedor quanto à manutenção das obrigações de controle ambiental do empreendimento, durante sua operação.

Aplicável também para empreendimentos detentores de AAF

Atenção: caso existam outras atividades no empreendimento que não integram essa lista de códigos (ou seja, as atividades acessórias), a renovação das licenças dessas atividades acessórias

é necessária

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ENCERRAMENTO E PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA DE ATIVIDADES

• Ressalvados os casos previstos em normas específicas, o empreendedor deverá comunicar ao órgão ambiental responsável pelo licenciamento o encerramento de atividade ou de empreendimento, bem como sua paralisação temporária, quando ocorrer por período superior a noventa dias, sob pena de aplicação das sanções administrativas cabíveis.

• A comunicação deverá ser feita no prazo de até trinta dias, contados da data de encerramento ou de início da paralisação temporária, mediante requerimento dirigido ao órgão ambiental competente.

• No caso de encerramento de atividade, o órgão ambiental revogará as respectivas licenças.

• Para a retomada da operação de empreendimentos paralisados temporariamente, cuja LO se encontre vigente, deverá ser apresentado pelo empreendedor relatório de cumprimento do projeto de ações necessárias à paralisação e à reativação das atividades, para aprovação.

• As licenças de operação de empreendimentos paralisados temporariamente poderão ser renovadas, desde que haja desempenho ambiental satisfatório durante o período de operação e integral cumprimento do projeto de ações necessárias à paralisação e à reativação das atividades.

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COMPETÊNCIA DE JULGAMENTO LEI ESTADUAL Nº 21.972/16

DECISÕES SOBRE REQUERIMENTOS DE LICENÇA

COPAM/Câmaras Técnicas Especializadas:

• decidem processos classes 5 e 6, inclusive quando envolverem projetos prioritários • decidem processos classe 4 quando de porte G, inclusive quando envolverem projetos prioritários

SEMAD/SUPRAM´s: decidem processos classes 3 a 4. Quando envolverem projetos prioritários, a decisão é da Subsecretaria de Regularização Ambiental (SURAM)

Atenção! A Semad, o IEF, a FEAM e o IGAM prestarão apoio técnico e jurídico

ao Copam e ao CERH-MG, conforme suas respectivas atribuições.

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CÂMARAS TÉCNICAS ESPECIALIZADAS DO COPAM

Câmara de Políticas de Energia e Mudanças Climáticas - CEM

Câmara de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas - CPB

Câmara de Atividades Minerárias -CIM

Câmara de Atividades Industriais - CID

Câmara de Atividades Agrossilvipastoris - CAP

Câmara de Atividades de Infraestrutura de Transporte, Saneamento e Urbanização - CIF

Câmara de Infraestrutura de Energia - CIE

Licenciamento de competência do COPAM

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COMPETÊNCIAS DO INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS

INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS

• Analisa e decide os requerimentos de autorização para intervenções ambientais vinculados: a) ao Licenciamento Ambiental Simplificado; b) a empreendimentos e atividades localizados em unidades de conservação de proteção integral instituídas pelo Estado, ouvido o seu conselho consultivo, quando houver, e em Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs – por ele reconhecidas; c) a empreendimentos e atividades não passíveis de licenciamento, ressalvadas as competências decisórias do Copam; • Analisa e decide os requerimentos de autorização para manejo em geral de fauna e de flora

vinculados: a) ao Licenciamento Ambiental Simplificado; b) a empreendimentos e atividades localizados em unidades de conservação de proteção integral

instituídas pelo Estado e em RPPNs por ele reconhecidas; c) a empreendimentos e atividades não passíveis de licenciamento.

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COMPETÊNCIAS DA FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

• Analisar os processos de licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos estabelecidos pela Semad, por meio de resolução.

• Prestar o apoio técnico necessário aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Estadual de Meio Ambiente – Sisema, no âmbito de sua atuação.

• Analisar, decidir e monitorar os Planos de Fechamento de Minas apresentados no âmbito de processos de licenciamento ambiental, de maneira integrada com esses.

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COMPETÊNCIAS DO INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS

INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS

• Analisar e decidir os requerimentos relativos ao uso e às intervenções em recursos hídricos.

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PUBLICAÇÃO

• Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva decisão serão publicados na Imprensa Oficial de Minas Gerais ou em meio eletrônico de comunicação pelo órgão ambiental, bem como em periódico regional ou local de grande circulação pelo empreendedor.

• Os processos de LAS, intervenção ambiental com supressão de vegetação nativa e outorga serão publicados, pelo órgão ambiental, dispensadas as publicações pelo empreendedor.

• Compete ao órgão ambiental estadual o encaminhamento para a publicação na Imprensa Oficial de Minas Gerais ou meio eletrônico, em até 20 (vinte) dias, contados da formalização do processo ou da decisão do órgão ambiental, conforme o caso.

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REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA APLICAÇÃO DA DN COPAM Nº 217/2017

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EXTINÇÃO DE PROCESSOS E REVOGAÇÃO DE LICENÇAS E AAF´S

Artigos 36 e 37 da DN COPAM nº 217/2017: • Nos termos do art. 50 da Lei Estadual n. 14.184, de 31 de janeiro de 2002, ficam

declarados extintos os processos de empreendimentos que em função desta Deliberação Normativa passem a ser dispensados de licenciamento ambiental, com seu consequente arquivamento.

• Nos termos do art. 64 da Lei Estadual n. 14.184, de 31 de janeiro de 2002, ficam

automaticamente revogadas as licenças e autorizações ambientais de funcionamento – AAF referentes a empreendimentos que passem a ser dispensados de licenciamento ambiental, a partir da vigência desta Deliberação Normativa.

• As extinções dos processos de licenciamento não desobrigam os empreendimentos de

adotarem as medidas de controle para mitigar os impactos advindos das atividades ou de obterem demais atos autorizativos legalmente exigidos.

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ALTERAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE PORTE E POTENCIAL POLUIDOR

Atenção! Para os empreendimentos licenciados até a entrada em vigor desta Deliberação Normativa, as normas pertinentes à nova classificação incidirão quando da renovação das licenças.

As alterações do porte e do potencial poluidor/degradador promovidas pela DN COPAM nº 217/2017 implicam na incidência das normas pertinentes à nova classificação, desde que:

I – quanto ao licenciamento ambiental, inclusive o corretivo e a renovação, a licença não tenha sido concedida ou renovada; II – quanto à AAF, a autorização não tenha sido concedida; III - o empreendedor não requeira, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da entrada em vigor desta norma, a continuidade do processo na modalidade já orientada ou formalizada.

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FOB´S EMITIDOS

Atenção! As orientações para formalização de processo de regularização ambiental emitidas antes da entrada em vigor da DN COPAM nº 217/2017 e referentes a

empreendimentos cuja classe de enquadramento tenha sido alterada deverão ser reemitidos com as orientações pertinentes à nova classificação.

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PROCESSOS FORMALIZADOS E EM ANÁLISE

• A partir da entrada em vigor da DN COPAM nº 217/2017, o empreendedor terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para requerer que o processo seja analisado segundo os critérios e competências estabelecidos na DN COPAM nº 74/2004.

• Caso o empreendedor se manifeste pelo prosseguimento do processo nos moldes da DN COPAM nº 74/2004, tanto no licenciamento quanto para AAF, serão mantidos todos os critérios de análise e de competência de decisão da referida deliberação, inclusive com quitação dos custos levando em consideração a classe de enquadramento original.

• Não havendo manifestação ou sendo ela intempestiva, o empreendedor deverá ser notificado por ofício de solicitação de informações complementares para protocolo de nova caracterização no prazo de 15 (quinze) dias e consequente adequação do processo de regularização. No documento de encaminhamento de reorientação do processo, deverá constar expressamente o prazo de 60 (sessenta) dias para apresentação da respectiva documentação.

• Caso seja necessária a elaboração de estudo ambiental para formalização do processo e não seja possível apresentar a documentação no prazo estabelecido, o empreendedor deverá requerer o sobrestamento do processo dentro do prazo inicialmente estabelecido, sob pena de arquivamento.

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AAF´S VIGENTES

• As Autorizações Ambientais de Funcionamento – AAF – emitidas serão convertidas em Licenças Ambientais Simplificadas – LAS, desde que apresentada toda a documentação exigida pelo órgão ambiental licenciador, em qualquer momento da vigência da AAF.

• A não apresentação da documentação necessária para a conversão da AAF em LAS não prejudicará a validade da AAF emitida.

• A conversão das AAFs vigentes, que sejam reenquadradas em LAS Cadastro ou LAS RAS na nova matriz, deverá ser requerida pelo interessado com preenchimento do FCE, apresentação dos estudos ambientais e documentos relacionados no FOB, inclusive aqueles que possam ser exigidos em razão dos critérios locacionais. Nesses casos, trata-se de novo licenciamento com fixação de novo prazo de validade em caso de deferimento.

• As AAFs vigentes que sejam reenquadradas como Licenciamento Convencional (LAC ou LAT) na nova matriz deverão ser instruídas com requerimento de conversão e Relatório Ambiental Simplificado. Quando convertidas, essas licenças terão validade correspondente ao prazo remanescente da AAF, sem necessidade de complementação de custos. Findo o prazo de vigência da LAS RAS convertida, o empreendimento deverá ser regularizado em LAC1, independente da nova classe do empreendimento.

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MAIS INFORMAÇÕES

• http://www.semad.mg.gov.br/

• http://www.feam.br/

• http://www.igam.mg.gov.br/

• http://www.ief.mg.gov.br/

• COPAM: http://www.meioambiente.mg.gov.br/copam

• Legislação: http://www.siam.mg.gov.br/sla/action/Consulta.do

• Informações sobre recursos hídricos: http://portalinfohidro.igam.mg.gov.br/

• Procedimentos: http://www.meioambiente.mg.gov.br/padronizacao-de-procedimentos

• IDE-SISEMA: http://www.idesisema.meioambiente.mg.gov.br/

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Obrigado!

Anderson Silva de Aguilar Secretário de Estado Adjunto de Meio Ambiente

e Desenvolvimento Sustentável.

(31) 3915-1897