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INFORMATIVO DA COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA ANO II JULHO/2005 Delegações chinesas mantém cronograma do projeto da Fase C de Candiota O sucesso de nossa presença na XIII Fenadoce Foi um sucesso a presença do estande da CGTEE/Eletrobrás na XIII Fenadoce, em Pelotas. PÁGINA 6 A construção da Fase C da Usina de Candiota segue o cronograma de trabalho acer- tado com os parceiros do con- glomerado chinês CITIC. Em junho chegou ao Rio Grande do Sul a terceira delegação, seguindo a segunda que veio em maio e a primeira que veio em janeiro. Junto com técnicos da CGTEE/Eletrobrás, as delega- ções chinesas avaliaram as PÁGINA 2 Projeto Canoagem na Escola destaca atletas e educa a juventude O projeto Canoagem na Escola, começa a apresentar resultados altamente positivos, tanto destacando atletas como ajudando a formar socialmente a juventude. Em Candiota, o projeto foi renovado. PÁGINA 7 O programa Luz para Todos avança em todo o Estado O programa Luz para Todos, do governo federal, que pretende acabar com a escuridão nas localidades mais distantes do país, se espalha no estado e recupera a esperança de melhorar a qualidade de vida de milhares de gaúchos. PÁGINA 8 possibilidades técnicas de construção da obra. Na foto, da esquerda para a direi- ta, o diretor Financeiro, Sereno Chaise, o chefe da terceira delegação, Wang Wei- jun, e o presidente da CGTEE, Júlio Quadros.

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Page 1: Delegações chinesas mantém cronograma do projeto da Fase C de …cgtee.gov.br/Files/CGTEE8.pdf · INFORMATIVO DA COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA ANO II •

INFORMATIVO DA COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA

ANO II • juLHO/2005

Delegações chinesas mantém cronograma do projeto da Fase C de Candiota

O sucesso de nossa presença na XIII FenadoceFoi um sucesso a presença do estande da

CGTEE/Eletrobrás na XIII Fenadoce, em Pelotas.págIna 6

A construção da Fase C da Usina de Candiota segue o cronograma de trabalho acer­tado com os parceiros do con­glomerado chinês CITIC. Em junho chegou ao Rio Grande do Sul a terceira delegação, seguindo a segunda que veio em maio e a primeira que veio em janeiro.

Junto com técnicos da CGTEE/Eletrobrás, as delega­ções chinesas avaliaram as

págIna 2

projeto Canoagem na Escoladestaca atletas e educa a juventudeO projeto Canoagem na Escola, começa a apresentar resultados altamente positivos, tanto destacando atletas como ajudando a formar socialmente a juventude. Em Candiota, o projeto foi renovado.págIna 7

O programa Luz para Todosavança em todo o Estado

O programa Luz para Todos, do governo federal,que pretende acabar com a escuridão nas localidades

mais distantes do país, se espalha no estado e recupera aesperança de melhorar a qualidade de vida de milhares de gaúchos.

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possibilidades técnicas de construção da obra. Na foto, da esquerda para a direi­ ta, o diretor Financeiro, Sereno Chaise, o chefe da terceira delegação, Wang Wei­ jun, e o presidente da CGTEE, Júlio Quadros.

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O cronograma para a construção da Fase C da usina Termelétrica de Candiota acertado com o conglomera­ do chinês CITIC e a ACGTE/Eletrobrás foi cumprido com mais duas delega­ções que vieram ao Rio Grande do Sul nos meses de maio e junho. A primei­ ra delegação veio em janeiro.

As duas delegações chinesas tra­balharam intensamente com técni­cos da CGTEE e da Eletrobrás, manti­ veram contatos com representantes comerciais e autoridades financeiras para compor o projeto. A proposta co­ mercial deve ser apresentada à CGTEE pelo CITIC, na segunda quinzena de julho deste ano.

A segunda delegação, chefiada por Dai Baomin, constituída de técni­cos e gerentes comerciais do grupo chinês CITIC, em número de 11, che­gou dia 19 de maio a 3 de junho. E a terceira delegação, composta por 12 integrantes, trabalhou no Estado de 23 a 25 de junho. Antes de vir ao Bra­ sil, esteve em Paris e convidou técni­ cos da Alstom, a vir ao Rio Grande do Sul para participar dos debates sobre o projeto.

Os trabalhos desenvolvidos con­templaram: a definição do padrão tec­ nológico a ser utilizado em processos industriais; coleta de informações complementares referentes ao local de instalação do empreendimento e das instalações a serem compartilha­das, infra­estrutura disponível, exigên­ cias de controle ambiental, logística de transportes rodoviário especial e portuário; abordagem da legislação brasileira referente a tributos, impos­tos e legislação trabalhista; coleta de informações sobre força de trabalho, disponibilidade e respectivos preços de equipamentos e materiais de cons­

Segue cronograma de construção da Fase C de Candiota

 trução a serem utilizados no empreen­ dimento.

A terceira delegação chinesa, com 12 integrantes, veio tratar do financia­ mento dos recursos necessários à construção da Fase C. A delegação foi composta de funcionários da área financeira do CITIC e do China Deve­lopment Bank – CDB. A delegação, no dia 23, visitou o governador Germano Rigotto, acompanhada do presidente da CGTEE, júlio Quadros, e dos dire­ tores da empresa: Financeiro – Se­reno Chaise, Técnico – Marcelo Cecin e Administrativo – Eduardo Peters.

O objetivo desta delegação era elaborar a estrutura financeira do fi­nanciamento e a forma de repasse através de um banco brasileiro, no caso o Banco do Brasil. No dia 27 e 28 de junho a delegação chinesa man­ teve contato com representante do Banco do Brasil. E no dia 29, a delega­ ção foi recebida pela direção da Ele­trobrás, no Rio de janeiro, quando dis­ cutiu a participação da estatal como garantidora na estrutura de financia­mento.

O cronograma de trabalho que vem sendo desenvolvido é conseqüên­ cia do protocolo assinado em novem­bro de 2004, pelo então presidente 

da Eletrobrás, Silas Rondeau Caval­cante Silva, e o da CGTEE, júlio Qua­ dros, e por representantes do Citic Group (conglomerado chinês) e do China Development Bank (banco de desenvolvimento chinês), na presen­ça dos presidentes das repúblicas do Brasil e da China, Luiz Inácio Lula da Silva e Hu jintao; e da então ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff.

Dai Baomin, gerente do projeto Fase C, disse que o projeto de cons­trução da Fase C da usina de Candio­ ta, foi um dos 13 projetos assinados na visita que fez ao Brasil o presiden­te da China, Hu jintao, e o primeiro a ser escolhido, por isso, sua impor­tância para as relações comerciais entre o Brasil e a China.

O presidente da CGTEE, júlio Qua­ dros, ressaltou a seriedade com que o trabalho vem sendo desenvolvido en­ tre os parceiros do Brasil e da China, e a importância que o projeto tem para o setor elétrico nacional. Ele não deixa de citar que “tudo come­­­çou e­­­m maio do ano passado, quando o pre­­­side­­­nte­­­ Lula se­­­ e­­­ncontrou com as autorida­de­­­s chine­­­sas na China, e­­­ te­­­ve­­­ continui­ dade­­­ com a visita da ministra de­­­ Mi­nas e­­­ Ene­­­rgia, Dilma Rousse­­­ff, à Ex­­­po China, e­­­m junho de­­­ 2004”.

Técnicos e direção da CGTEE com a segunda delegação chinesa, na Usina Presidente Médici

A direção da CGTEE, o secretário estadual das Minas e Energia e a terceira delegação chinesa, no Palácio Piratini

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CgTEE bate recorde de produção de energiaA revisão especial dos equipamentos reali­

zada nos principais equipamentos da usina Ter­ melétrica Presidente Médici, de Candiota, per­mitiu que a CGTEE atendesse as demandas de energia elétrica solicitada pelo Operador Na­cional do Sistema (ONS).

A geração termelétrica à carvão produzida no Rio Grande do Sul, especialmente a de Can­ diota, tem sido utilizada para sanar as dificulda­des no abastecimento causada pelas baixas chuvas verificadas na bacia do Rio Iguaçu, no Paraná.

Em março passado a usina registrou a pro­dução de 173.899,93 MW. Em abril, foram gera­ dos 180 mil MW/h, a maior em um único mês, durante o período de cinco anos, suficientes pa­ ra atender cerca de um milhão de pessoas. Es­ te resultado foi possível graças ao esforço de recuperação de suas unidades geradoras, efe­tuado em 2004, onde foram investidos cerca de R$ 50 milhões.

Os números são resultado direto da Revisão Histórica realizada no período de 1º de julho a 7 de outubro de 2004, na unidade 3, e de 1º de setembro de 2004 a 20 de janeiro de 2005, na unidade 4. Com ela a CGTEE conseguiu aumen­ tar a capacidade de geração, que era de 130 MW, recuperou a continuidade das caldeiras (respon­ sáveis por 80% das indisponibilidades das uni­dades geradoras), a segurança operacional dos geradores, através das capas de contenção dos rotores executada na fábrica da Alstom­Brasil, na cidade de Taubaté, em São Paulo.

Outros dois pontos de grande êxito foram a manutenção preventiva de sistemas comuns às duas unidades, envolvendo silo de cinza, es­ teiras transportadoras de cinza pesada, torre de resfriamento e chaminé e a manutenção preven­ tiva geral, nos sistemas de ventilação, pulveriza­ ção, movimentação de cinzas, queimadores, bombas e válvulas. Segundo o operador de usi­na, Marcos Robaina, a disponibilidade das má­quinas influenciou bastante. “Te­­­ndo disponibili­ dade­­­ das máquinas e­­­ carvão para que­­­imar, con­

se­­­gue­­­­se­­­ uma produção muito boa”, explicou Robaina.

A revisão dos equipamentos da usina per­mitiu que Candiota atendesse a demanda do ONS, operando no seu potencial máximo, em função dos reservatórios de águas que abaste­cem as hidrelétricas da Região Sul do Brasil, que estiveram com níveis muito baixos devido à estiagem. “Isso mostra os bons re­­­sultados dos inve­­­stime­­­ntos fe­­­itos pe­­­la e­­­mpre­­­sa, com a Re­­­visão Histórica e­­­ le­­­gitima os R$ 50 milhõe­­­s de­­­ re­­­ais inve­­­stidos”, ressaltou Cézaraugusto Gomes Scalcon, chefe do Departamento de Produção de Candiota(DTC).

Para atender as necessidades de geração de energia terméletrica nestes níveis a CGTEE realizou duas encomendas extras de carvão mi­ neral, nos meses de março e abril, sendo de 50 mil toneladas cada encomenda, somando­se assim à cota mensal de 133.333,33 toneladas mês de carvão, possibilitando que a Companhia Riograndense de Mineração (CRM), aumentas­ se o ritmo de fornecimento de carvão à usina, elevando assim a contratação de serviços, crian­do mais postos de trabalho e aumentando o movimento da economia local.

O aumento da disponibilidade das unidades da CGTEE contribui com exportações de ener­gia para a Argentina e uruguai, além do atendi­mento aos contratos firmados com a CEEE, RGE e AES­SuL.

A CGTEE e a Prefeitura de Candiota chegaram a acor­ do para o pagamento de tri­butos relativos aos anos de 1999 e 2000. O compromisso foi assinado pelo presidente da empresa, Júlio Quadros, o diretor Financeiro, Sereno Chaise, e o prefeito munici­pal de Candiota, Marcelo Me­ nezes Gregório, na presença da diretoria da CGTEE e da vereadora Beatris Mene­guzzi, no dia 5 de maio (foto). O acordo passou a valer após ser homologado pela Justiça Federal.

Júlio Quadros falou da satisfação de estar acertan­do as contas da empresa jun­to ao Município. “Desde que assumimos a gestão esta­mos pagando em dia os tri­butos e agora saldamos as dívidas herdadas de gestões anter iores” . O prefei to Marcelo destacou que “a Pre­feitura foi muito bem rece­bida pela direção da CGTEE e este acordo encerra uma novela de muitos anos”. O valor corrigido da dívida do processo de execução fiscal é de R$ 1.004.879,65. A dívida será paga pela empresa em imóveis situados na Vila Operária – R$ 260 mil; R$ 300 mil em até três dias úteis após a homologação judi­cial : e os restantes R$ 444.630,59, serão pagos em 12 parcelas mensais fixas de R$ 37.052,54.

Acertando as contas com a Prefeitura de

Candiota

Foi lançado em junho, no Teatro Renascença, em Porto Alegre, o CD Etnomusical “Kanhgág Ag Vĩ Ỹmã Mág Ki” (Vozes Kaingang na Aldeia Grande), obra inserida na política de responsabilidade social do governo federal, com patrocínio da CGTEE e do FUMPROARTE, da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, e apoio da VT Propaganda – Gráfica e Mídia.

O CD é uma combinação de cantos tradicionais e sons instrumentais registrados por velhos kaingang oriundos das terras indígenas do Alto Uruguai e residentes em Porto Alegre. Kasú (João Carlos Kanheró), Jagtyg (Zílio Salvador) e Rẽtón (Felipe da Silva), protagonistas deste trabalho, vivem na Lomba do Pinheiro, periferia de Porto Alegre (chamada por eles de Ỹmã Mág; lê-se amombãg, literalmente, aldeia gran-de).

O CD Kanhgá’g Ag Vĩ Ỹmã Mág Ki priorizou o universo cultural dos kófa (velhos kaingang) através de três eixos temáticos: GUFÃ - Cantos do tempo mitológico, o tem-po em que todos os seres da flo-resta falavam; CICLOS DE VIDA - Cantos relacionados aos ritos, ao cotidiano e à memória dos an- tepassados, transmitidos oral-mente por muitas gerações; e LUTA - Cantos de guerra referentes às an-tigas disputas com os índios kanhgág jữ, literalmente “índios brabos” (termo associado ao povo Xokleng), uma metáfora da luta atual dos kaingang pelos seus direitos.

KANHGÁG AG VĨ ỸMÃ MÁG KI VOZES KAINGANG NA ALDEIA GRANDE

Foram investidos R$ 50 milhões em revisão histórica

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CgTEE renova seguro com sucessoA CGTEE acaba de renovar sua 

apólice de seguro, mantendo a co­bertura protetora dos riscos. No pre­ gão presencial, realizado em 12 de maio, compareceram duas empre­sas: Seguradora Bradesco S.A. e a Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A.. Venceu a proposta da Bradesco, no valor de R$ 5,415 milhões repre­sentando a redução de 30% em re­ lação a apólice de 2004, o que de­monstra o acerto do Grupo de Se­guros e da Gestão na busca do me­ nor risco para a CGTEE. 

A luta para elevar as condições de segurança da CGTEE iniciou em janeiro de 2003. O valor da apólice de seguro das instalações era de R$ 9,4 milhões, cobrindo as três unidades geradoras: Candiota, Nu­tepa e São jerônimo. Em julho de 2003, a Diretoria Executiva criou o Grupo de Trabalho sobre Seguros e sua sugestão de que a renovação do seguro seria por unidade, incluindo a oficina Mecânica de São Leopoldo como unidade a ser segurada, foi aprovada. 

O valor do seguro operacional de Candiota no ano passado foi defi­ nido em R$ 8,1 milhões de reais no pregão presencial realizado em mar­ ço de 2004, em que foi vencedora a Itaú Seguros S.A. Somando­se às outras unidades (Nutepa, São jerô­

 nimo, Oficina Mecânica de São Leopoldo), as apólices das quatro unidades totalizaram valor aproxima­ do de R$ 8,3 milhões reais, uma re­ dução de R$ 1,2 milhões em rela­ção à apólice de 2002. Na oportuni­ dade, foi mantido o seguro operacio­ nal e de máquinas para a unidade de Candiota, sendo que para as de­mais unidades foi feito seguro bá­sico e de incêndio, explosões e da­nos elétricos.

Em 2005, o Grupo de Trabalho do Seguro abriu negociação com o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). A fundação COGE (Comitê de Gestão Empresarial), assesso­rou o grupo e apresentou um Rela­tório de Inspeção e Análise de Ris­cos. Após reunião com a área técni­ ca do IRB, foram enviadas informa­ções ao mercado sinalizando positi­ vamente para a redução do prêmio que diminuiu em R$ 2.575 milhões. 

Pesou a favor da CGTEE os in­vestimentos realizados e projetados para a usina de Candiota no período de 2003 a 2006. A gestão já inves­tiu mais de R$ 50 milhões, compro­ vados através dos relatórios publi­cados no diário oficial e outros de­monstrativos. Este ganho no custo da apólice é resultado dos esforços do Grupo de Trabalho de Seguro e da gestão da CGTEE.

A comissão formada por repre­sentantes do Setor de Segurança e Medicina do Trabalho de Candiota (DASSC), Comissão Interna de Pre­venção de Acidentes (CIPA), Asses­soria da Presidência da CGTEE, Bri­gada Militar, Senergisul, Associação dos Moradores da Vila Operária, Es­cola Estadual Seival, Consepro, Com­ panhia Riograndense de Mineração (CRM) e empresas como USIMEC, Yergata, Empresa de Ônibus KOPE­RECK, Supermercados Peruzzo, Rá­dio Interativa FM, CIMBAGÉ, Rádio Sintonia FM e Jornal A 1ª Folha, está em intensa mobilização visando re­duzir os acidentes na Rodovia Mi­guel Arlindo Câmara.

Colocando em prática seu plano de ação, a comissão conseguiu com­ promissos do DAER, por meio do en­genheiro Nelson Cázar Carvalho Mar­ tins, de elaborar projeto para im­plantar a colocação de calotas redu­ toras de velocidade, placas de sina­lização e de indicadores com o nú­mero de acidentes, de vítimas, dias sem acidentes e sem mortes. O coor­ denador da Faculdade de Comunica­ção Social da URCAMP, Orlando Car­ los Brasil, e os alunos do curso as­sumiram o compromisso de até o fi­nal do mês apresentarem proposta de campanha publicitária de consci­entização para redução dos aciden­tes. E, no contato com o gerente da RBSTV – Bagé, João Paulo Célia, fi­cou acertado que a emissora vai fa­zer uma avaliação técnica e colocar algumas inserções na programação.

O objetivo da comissão é realizar uma campanha de conscientização com toda a comunidade, colocar ca­lotas redutoras de velocidade nos perímetros urbanos da rodovia; co­locar placas de velocidade e placas educativas na rodovia, fazer a Bri­gada Militar fazer efetiva fiscaliza­ção e uma real ação da prefeitura Municipal de Candiota, com relação aos animais soltos na rodovia.

CGTEE auxilia comunidade para reduzir acidentes

na Rodovia Miguel Arlindo Câmara

A CGTEE acaba de publicar emum caderno especial o seu

relatório financeiro anual.A obra, pela primeira vez, é

entregue a todos os funcionários que podem assim, avaliar nateoria aquilo que ajudaram aconstruir no período de 2004.

O balanço anualnas mãos dos

funcionários

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O Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho (DAS) da CGTEE, através de seus téc­ nicos e engenheiros de segurança, está realizando a avaliação de todas as áreas da empresa, a partir dos primeiros dias de junho de 2005, dentro do Programa de Prevenção de Riscos Am­bientais (PPRA) nas unidades da empresa.

O programa está voltado para melhorar a qualidade de vida nos locais de trabalho. Para tanto, serão realizadas medições no ambiente de trabalho através de aparelhos a serem carregados por alguns funcionários durante a jornada de trabalho a fim de se identificar os níveis de poeira e ruído, para propor meios de minimização e até eliminação dos mesmos, preservando desta forma a saúde e a integridade dos trabalhadores.

A ação vai subsidiar o desenvolvimento do Programa de Controle Médico e Saúde Ocu­pacional (PCMSO) e o PPP, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e recursos na­turais e saúde do trabalhador. O DaS lembra: você faz parte deste processo, contribua para sua realização e bom desenvolvimento.

Para melhorar a qualidade do ambiente de trabalho

O Mapa deRisco da CgTEE

Pela primeira vez na história a CGTEE ­ Candiota e Sede – vai dispor de um Mapa de Riscos, ajudando a CIPA e a Segurança do Trabalho a prevenir as possibilidades de acidentes, melhorando o nível de se­gurança no trabalho. São jerônimo e Nu­tepa já tinham estas orientações.

O mapa de risco é uma atribuição da CIPA, prevista na NR5 da portaria 3214 de 08/06/78, com a participação dos trabalha­dores e acompanhamento do Departa­mento de Segurança e Medicina do Tra­balho. O Mapa de Risco da sede foi inau­gurado no dia 16 de maio e o de Candiota, será inaugurado em junho.

O Mapa de Risco é uma avaliação qua­ litativa observada pelo ponto de vista dos trabalhadores e apresentado à CIPA para identificar as possíveis riscos no ambiente de trabalho, permitindo a tomada de me­didas preventivas, encaminhando informa­ções para o PPRA.

Os riscos podem ser Grande, Médio ou Pequeno e são identificados por cores:

Este trabalho de identificação foi inicia­do no ano passado pelas CIPAS com a dis­tribuição dos questionários e entrevistas no local de trabalho. Este trabalho tem que ser reavaliado anualmente, onde os traba­lhadores podem mudar ou não a identifi­cação dos riscos no Mapa, dependendo das ações que foram realizadas.

A CGTEE está implantando o proje­

to Sox. Este projeto tem como objetivo

dotar as empresas do Grupo Eletrobrás

de condições para participar da venda

de ações na Bolsa dos Estados Unidos

da América. As exigências referem­se

à adequação ao novo Sistema de

Controle Interno daquele país. Para

cumprir esse objetivo, a Eletrobrás re­

alizou treinamento de seu quadro (a

CGTEE participou com 14 empregados)

e disponibilizou a consultoria con­

tratada para montar o projeto nas em­

presas da holding.

O Projeto Sox será constituído de

26 processos, detalhados em todas as

suas fases e posteriormente submeti­

dos a testes, com certificação anual

pela presidência e diretoria Financeira.

A CGTEE receberá ainda a consultoria

para apresentação do programa para

todos os empregados da sede e para

início da implementação do Programa

na CGTEE. A previsão do trabalho da

consultoria é de seis semanas. O prazo

para implementação do Projeto é 31 de

dezembro de 2005. Os benefícios re­

ferem­se ao fortalecimento e qualifica­

ção dos sistemas de controle e maior

transparência da administração da

empresa.

O projeto de implantação envolve

a Eletrobrás e suas empresas e consul­

tores da Ernest & Young para os cola­

boradores diretamente envolvidos no

projeto.

Eletrobrás qualifica empresas do grupo com Programa Sox

Grupo apresenta projetoao presidente Julio Quadros O risco Físico é

identificado pela cor Verde

O risco Químico pela cor vermelha

O risco Ergonômico éidentificado pela cor Amarela

O risco de Acidente, cor Azul

O risco Biológico pela cor Marrom

Lançamento do Mapa foi realizado em maio

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A CGTEE participou do Dia do De­safio, que está em sua 8ª edição no Rio Grande do Sul, proporcionando aos funcionários interessados que par­ticipassem de uma ginástica laboral, conduzida por dois alunos do curso de Educação Física da URCAMP e mo­nitores do Serviço Social do Comércio (SESC), juntamente com a equipe de eventos da empresa.

A ginástica laboral aconteceu em dois períodos, 8 horas e 13 horas, no saguão da portaria da Usina Terme­létrica Presidente Médici. A Auxiliar Administrativa, Celoir Fraga, disse ter achado muito interessante a ginástica laboral, feita por ela e outros funcio­nários, nesta edição do Dia do Desafio. “A ginástica laboral, tendo uma seqüência, ajuda muito no desenvolvimento dos funcionários de qualquer empresa, pois desestressa as pessoas, que além do exercício, descontraem­se”, comentou Celoir. A CGTEE, além de atividades físicas para seus funcionários, está par­ticipando com arrecadação de agasalho junto à seus funcionários, para a Campanha do Agasalho deste ano.

O Dia do Desafio é um evento internacional, originário no Canadá. Trata­se de uma competição de cidades de países diferentes, em que seus moradores são desafiados a saírem de suas rotinas, realizando atividades individuais ou coletivas, físicas ou sociais, durante 15 minutos. O objetivo principal do even­to é despertar a consciência da população para a importância da atividade física e da participação social, na melhoria da qualidade de vida do ser hu­mano. Candiota está competindo com a cidade boliviana de Arbieto.

CGTEE no Dia do Desafio

Fenadoce com muito aFetoO estande da CGTEE/Eletrobrás na XIII

Fenadoce se transformou num dos pontos de maior efervescência com as atrações que di­vertiram e informaram o público a respeito da produção da energia termo e hidrelétrica do Grupo ligado ao Ministério de Minas e Ener­gia, do governo federal.

As informações foram passadas de forma humorada tanto pelo nosso CGTchê, quanto pelo quarteto da empresa KN Produções que, de forma caricata, fizeram apresentação de artistas famosos como Nei Matogrosso, Fe­lipe Dilon, Sidnei Magal e Lenny Kravitz.

A rainha Bruna Ferreira Peter, e as prin­cesas, Carolina Schellin Tavares e Franciele Pinto da Rocha, da Feira, não deixaram de pas­ sar por ali e reconheceram que os artistas da KN mereceram os aplausos e elogios dos vi­sitantes durante os 11 dias em que estiveram na Fenadoce.

Seminário mostra o potencial do biodieselA CGTEE, Ministério de Minas e 

Energia, Ministério da Agricultura, Mi­nistério do Desenvolvimento Agrário, Refap/Petrobrás e o Governo do Esta­ do do Rio Grande do Sul (através do Programa Gaúcho de Biodiesel) rea­lizaram no início de maio o Seminário Biodiesel no RS. A atividade ocorreu nas dependências da refinaria, em Canoas e faz parte do projeto do Bio­ disel, que compõe o Proinfa (Progra­ma a de Incentivo às Fontes Alterna­tivas de Energia Elétrica) do Governo Federal. O objetivo do seminário foi esclarecer a cadeia do Biodisel.

Este projeto na CGTEE está vin­culado à área de Responsabilidade Social e estímulo ao desenvolvimen­to da Metade Sul do Estado. Está em andamento, na empresa, o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da  implementação do Biodisel na usina Presidente Médici. A mesa de abertura da atividade con­tou com a presença do diretor presi­dente da Refap, Hildo Francisco Henz,  do  coordenador  do  Pro­biodiesel­RS, Davi Chazan, represen­tando a Secretaria Estadual de Ciên­cia e Tecnologia, do diretor Técnico da 

CGTEE, Carlos Marcelo Cecin, e do deputado estadual Adão Villaverde, líder do governo federal na Assem­bléia Legislativa.

Na abertura, o diretor Técnico e de Meio Ambiente da CGTEE, Carlos Cecin, disse que a CGTEE esta se somando aos esforços do governo federal neste projeto devido a impor­tância e o potencial do combustível natural para o desenvolvimento do País com geração de trabalho e ren­da, constituindo­se o projeto do bio­disel como um possível combustível social.

De acordo com o coordenador do projeto na CGTEE, Carlos Hebeche, iniciativas vêm sendo implantadas 

no setor pelo governo federal, que está viabilizando recursos para pes­quisa do projeto através da criação do Programa Brasileiro de Biodiesel (Pro­Biodiesel), integrado por 11 mi­nistérios e  coordenado pelo Mi­nistério da Ciência e Tecnologia.

O deputado Adão Villaverde res­saltou que o Programa Nacional de Produção de Biodiesel é o novo mar­co regulatório que permite a mistura de 2% de biodiesel ao óleo diesel pro­ duzido do petróleo e poderá signifi­car uma economia anual de 160 mi­lhões de dólares com a redução da importação. “Além disso, pode­­­rá ge­­­­rar 150 mil e­­­mpre­­­gos, e­­­spe­­­cialme­­­n­te­­­ na agricultura familiar”.

Encontro foi realizado nas dependências da Refap/Petrobrás

Rainha e princesas visitaramo estante da CGTEE

Funcionários participaram de ginástica laboral

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A equipe de pingue­pongue da CGTEE conquistou o vice­campeonato da segunda etapa da fase municipal das Olimpíadas do SESI. A atividade foi realizada no Ginásio do Serviço Social da Indústria (SESI). Participaram da competição, além da CGTEE, as equipes do Frigorífico Pampeano A e Frigorífico Pampeano B.

A equipe da empresa foi represen­tada pelos funcionários Nilton Passos, Fulvio Ferreira, Antonio Votto e Daniel Caldeira, tendo como técnico Otto Car­los. A representação do Frigorífico Pam­ peano A sagrou­se campeã do torneio, ao vencer pelo mesmo placar das par­tidas anteriores, a equipe do Frigorífico Pampeano B.

São diversas as modalidades em que estarão envolvidos os atletas. Se­rão disputados torneios de futsal, pela terceira etapa da fase municipal, onde a equipe da CGTEE estará buscando o título, dominó, xadrez, bolão masculino e feminino, natação, bocha, sinuca e tênis. O operador da Sala de Comando da Fase A e coordenador das Olim­píadas do SESI, Otto Carlos, comentou que “os funcionários que quiserem par­ ticipar das olimpíadas do SESI, podem me procurar, pois esta é aberta à to dos funcionários da empresa”, explicou Carlos.

A fase regional da competição, que contará com os classificados de ca­da modalidade das fases municipais, será disputada em Rio Grande, no mês de agosto, e a fase final, será em setem­ bro, na cidade de Porto Alegre.

Êxito da equipe de pingue­pongue

da CGTEE nas Olimpíadas do SESI

Foi assinada, na “Prainha” de Candiota, a renovação do projeto social CGTEE – Ca­ noagem na Escola, que beneficia crian­ças de cinco escolas do município, com a prática da modalidade de Canoagem Velo­cidade, durante três dias na semana. O pro­ jeto, coordenado pela Responsabilidade So­ cial da CGTEE, teve seu início nas cidades de Candiota e Santa Maria, no ano de 2004 e além de retirar crianças da vulnerabilida­de social, começa a destacar atletas.

Na comemoração dos 50 anos da Asso­ ciação de Canoagem de Gravataí, festeja­da com uma maratona de canoagem, reali­ zada no Clube Caça e Pesca, três atletas do Santa Maria Kayak Clube, patrocinado pela CGTEE através do programa alcançaram o pódium. Na categoria sênior o vencedor foi Tiago Soares, na terceira, Tiago Silva, e na quarta colocação Claiton Campos, todos do Kayak Clube de Santa Maria.

Outro acontecimento foi a realização da 1ª etapa do Campeonato Gaúcho de Ca­ noagem Velocidade, na Prainha de Candio­ ta, promovido pelo Clube Candiotense de Canoagem (CCC), com a supervisão da Fe­ deração de Canoagem do Estado do Rio Grande do Sul (Fecergs) e patrocínio da CGTEE, no Dia do Trabalhador. Participaram da prova, que é aberta a todos os canoístas do Estado, 36 atletas de 8 entidades.

projeto Canoagem na Escola é renovadoCom a renovação do convênio, crian­

ças das escolas: E. E. Franscisco Assis Ro­ sa de Oliveira (FARO), E. E. Seival, E. M. Nely Betemps, E. E. Dario Lassance e E. E. jerônimo Mércio da Silveira de Candiota serão beneficiadas. A Coordenadora do Projeto, Margareth Fontoura, comentou que é muito gratificante poder seguir pro­piciando a crianças e adolescentes da co­munidade de Candiota, a prática de um esporte olímpico como a canoagem, além do contato e o cuidado com a natureza.

O presidente da CGTEE, júlio Quadros, explicou que o projeto foi idealizado em 2003 e em 2004 concretizado nos municí­pios de Candiota e Santa Maria. “Agora o Proje­­­to Canoage­­­m na Escola e­­­stá se­­­ndo re­­­­ novado nas duas cidade­­­s já e­­­x­­iste­­­nte­­­s, e­­­ se­­­rá implantado e­­­m Porto Ale­­­gre­­­, São Le­­­o­ poldo e­­­ São Je­­­rônimo. As crianças te­­­m que­­­ te­­­r sociabilidade­­­, sair da áre­­­a de­­­ risco, te­­­r contato com a nature­­­za, com a prática e­­­s­portiva e­­­ não e­­­star e­­­m contato com drogas e­­­ outros male­­­fícios”, completou júlio.

“Para mim praticar canoage­­­m é muito le­­­gal e­­­ ante­­­s de­­­ste­­­ proje­­­to Candiota não ofe­­­re­­­cia muito a crianças e­­­ adole­­­sce­­­nte­­­s. Com a canoage­­­m, e­­­u te­­­nho um maior con­ tato com a nature­­­za e­­­ apre­­­ndo a pre­­­se­­­rvar a nature­­­za”, comentou a aluna Kátia Caroline Palácio, 13 anos, da E. E. Dario Lassance.

O presidente Júlio Quadros esteve

representando a CgTEE na 15ª Festa Melhores

do Esporte que este ano homenageou os

grandes zagueiros do futebol brasileiro.

Estiveram presentes ídolos como airton

e Figueroa, Wilson piazza, Beto Fuscão

e Beto Bacamarte, os irmãos ponte.

Foram homenageados também os técnicos

Felipão e Rubens Minelli, além da ginasta

Daiane dos Santos.

CGTEE na festa dos grandes zagueiros do futebol

Os zagueiros Ramos Delgado e Oscar e o presidente da CGTEE

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O Programa LuZ PARA TODOS inaugurou em maio e junho obras de eletrificação rural em diversas localidades do Rio Grande do Sul, beneficiando cerca de 1.837 famílias. As obras foram en­tregues no assentamento rural Paraíso do Rosário, em Rosário do Sul, às comunidades quilombolas ­ formadas por Corredor dos Valérios, Pedreiras e Coxilha das Flores, em Bagé, e na comu­nidade de pequenos agricultores Meia Lua, em Lavras do Sul. Nestes locais, foram eletrificadas 105 residências, beneficiando cerca de 525 pessoas. Outra obras foram entregues em Restinga Seca, Santa Maria, Faxinal do Soturno, Nova Palma, Ivorá, Dona Francisca, Liberato Salzano, Encruzilhada do Sul e Tupancieretã.

Em Tupancieretã foram entregues obras no Assentamento São Domingos, na Região Central do Estado, beneficiando 195 domicílios, atendendo cerca de 970 pessoas. Com a chegada de energia elétrica e a compra de ordenhadeiras mecânicas, a pro­dução de leite no assentamento aumentou de 300 mil litros/dia para 580 mil litros. A produção de leite chega a gerar uma renda mensal entre R$ 300 a R$ 1 mil por família.

O Ministério de Minas e Energia, que coordena o Programa, foi representado em algumas solenidades pelo presidente da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), júlio Quadros, estando presente também o coordenador regional do programa, joão Ramis, do Ministério. Foram entregues obras a 43 domicílios das comunidades remanescentes de quilombos de Varginha, São Miguel e Martiniano e de pequenos agricultores de Colônia Borges, localizadas nos municípios de Restinga Seca, Santa Maria, Faxinal do Soturno, Nova Palma, Ivorá e Dona Fran­cisca, na região Central do Estado. A solenidade ocorreu Centro de Tradições Gaúchas (CTG) da comunidade Colônia Arroio do Só, em Colônia Borges, no município de Restinga Seca, atendendo a 200 pessoas.

As famílias atendidas desenvolvem, basicamente, a agricul­tura de subsistência, com o cultivo de batata, feijão e hortigranjei­ ros. A principal fonte de renda é a cultura do fumo. Com a chegada de energia elétrica, uma reivindicação que era feita há 15 anos, as comunidades de pequenos agricultores e de remanescentes de quilombos projetam o incremento da produção dos produtos tradicionais e o plantio de outras culturas.

Os projetos, realizados em Liberato Salzano e Encruzilhada do Sul, levaram energia elétrica a 142 domicílios, beneficiando cerca de 700 pessoas. Os investimentos foram de R$ 440,3 mil. Em Liberato Salzno, na região do Médio­Alto uruguai, a inauguração foi realizada na sede do Posto Indígena de Rio da Várzea. Com um investimento de R$ 180,2 mil, foram atendidos 52 domicílios (cerca de 250 pessoas) das comunidades de Rio da Várzea, jacutinga e Veiga. Esta é o primeiro projeto do LuZ PARA TODOS no Rio Grande do Sul que atende a uma comunidade indígena kaingang.

A comunidade kaingang de Liberato Salzano está distribuída na maior área de preservação de mata nativa do Estado. A área, que se estende ao município de Rodeio Bonito, ocupa 16.415 hec­ tares, dos quais 200 são utilizados para o plantio de hortaliças. Com a chegada da energia elétrica, a comunidade planeja ampliar a produção de alimentos e de artesanato.

Em Encruzilhada do Sul, as obras levaram energia elétrica a 90 famílias (cerca de 450 pessoas) de Marmeleiro/Santa Maria, no Vale do Rio Pardo, com um investimento de R$ 260,1 mil. Os agricultores beneficiados planejam, com a chegada da energia elétrica, implementar a produção de leite e derivados, além de intensificar o cultivo de fumo, mandioca e milho. O ato de inaugu­ ração ocorreu no dia 11 de junho, na sede da comunidade Mar­meleiro/Maria Santa.

Luz para Todos se expande para todo o Estado

Informativo interno da Companhia degeração Térmica de Energia Elétrica – CgTEE

Rua Sete de Setembro, 539 | 8º andar | CentroPorto Alegre/RS | CEP 90010­110 | Fone 51 3287.1500

www.cgtee.gov.br

produzido pela assessoria de comunicação social da cgteea cgtee é parceira do coep

Júlio Quadrospresidente

Luix Costa Raquel Kothe(Kothe Comunicação)

Lisiane Dias(estagiária)

Mateus Azevedo(estagiário)

redação

Sereno Chaisediretor financeiro

Marcelo Cecindiretor técnico

Eduardo petersdiretor administrativo

diretoria

Em Encruzilhada do Sul 90 famíliasreceberam a energia elétrica

Meninas Kaingang apresentaram aDança da Peneira, em Liberato Salzano