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Ir para o conteúdo Ir para a sidebar Início Delegados respondem ao governador Colombo 26 de outubro de 2011 7 A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina – ADEPOL-SC, considerando nota publicada na Coluna Visor, página 3 do Diário Catarinense de hoje, com o título “FUSO HORÁRIO”, onde é registrada a informação de críticas do Governador Raimundo Colombo aos Delegados de Polícia, vem a público esclarecer: 1 – Que no ano de 2009, quando os Delegados já buscavam uma reposição salarial devido a estarem à 11 (onze) anos sem aumento salarial, foi implantado pelo Governo da época, uma Gratificação no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Tal valor não integra o salário base do Delegado de Polícia. Tratou-se, simplesmente, de uma forma de amenizar a situação naquela época para mais tarde se buscar as devidas correções salariais; 2 – Que o salário dos Delegados de Polícia do Estado continua sendo um dos mais baixos do País, sendo que o Governo não respeita a Constituição Federal que determina remuneração por subsídio e nem a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que reconheceu mora do Governo, que deveria reajustar anualmente os vencimentos da categoria; 3 – Que ainda se a gratificação fosse considerada salário (o que não é de fato, pois pode ser revogada a qualquer tempo), os Delegados de Polícia ainda ocupariam a 24ª pior posição de salários do país em consideração com os demais Estados; 4 – Que o próprio Governador reconheceu a defasagem salarial vivida pela instituição em reunião com representantes de classe em junho passado, onde foi anunciado um “grupo de estudos” para resolver a questão da Segurança Pública. Tal grupo nunca existiu de fato e a categoria caminha para mais um ano sem reajuste; 5 – Acreditamos que existem coisas que valem mais que “dinheiro no bolso”, como respeito mútuo, por exemplo, principalmente com uma Instituição que vem combatendo a criminalidade de forma exemplar, apensar de todas as dificuldades enfrentadas; 6 – Que os Delegados de Polícia buscam o reconhecimento do Governo Estadual; 7 – Que os Delegados de Polícia buscam, sim, a sua valorização institucional, como carreira jurídica, e uma remuneração digna. Esportes Meteorologia Todos Classificados hagah Busca: Em: Todo o clic

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Delegados respondem ao governador Colombo

26 de outubro de 2011 7

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina – ADEPOL-SC, considerando nota publicada na Coluna Visor, página 3 do

Diário Catarinense de hoje, com o título “FUSO HORÁRIO”, onde é registrada a informação de críticas do Governador Raimundo Colombo

aos Delegados de Polícia, vem a público esclarecer:

1 – Que no ano de 2009, quando os Delegados já buscavam uma reposição salarial devido a estarem à 11 (onze) anos sem aumento salarial,

foi implantado pelo Governo da época, uma Gratificação no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Tal valor não integra o salário base do

Delegado de Polícia. Tratou-se, simplesmente, de uma forma de amenizar a situação naquela época para mais tarde se buscar as devidas

correções salariais;

2 – Que o salário dos Delegados de Polícia do Estado continua sendo um dos mais baixos do País, sendo que o Governo não respeita a

Constituição Federal que determina remuneração por subsídio e nem a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que reconheceu

mora do Governo, que deveria reajustar anualmente os vencimentos da categoria;

3 – Que ainda se a gratificação fosse considerada salário (o que não é de fato, pois pode ser revogada a qualquer tempo), os Delegados de

Polícia ainda ocupariam a 24ª pior posição de salários do país em consideração com os demais Estados;

4 – Que o próprio Governador reconheceu a defasagem salarial vivida pela instituição em reunião com representantes de classe em junho

passado, onde foi anunciado um “grupo de estudos” para resolver a questão da Segurança Pública. Tal grupo nunca existiu de fato e a

categoria caminha para mais um ano sem reajuste;

5 – Acreditamos que existem coisas que valem mais que “dinheiro no bolso”, como respeito mútuo, por exemplo, principalmente com uma

Instituição que vem combatendo a criminalidade de forma exemplar, apensar de todas as dificuldades enfrentadas;

6 – Que os Delegados de Polícia buscam o reconhecimento do Governo Estadual;

7 – Que os Delegados de Polícia buscam, sim, a sua valorização institucional, como carreira jurídica, e uma remuneração digna.

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Postado por rafael_martini, às 20:27

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Comentários (7)

Indignada diz: 26 de outubro de 2011

Faltou dizer:

- Que no ano de 2009, quando os Delegados ganharam a gratificação de R$ 2.000,00, os policiais civil e militares da base, receberam

R$ 250,00, parceladamente, durante um ano;

- Que é notório que o Governador do Estado de Santa Catarina não respeita a Constituição Federal, assim como também não respeita

o Supremo Tribunal Federal (piso dos professores) e nem a legislação estadual (até hoje não cumpriu a Lei 254/03 que prevê

proporcionalidade entre o maior e o menor salário da Polícia Civil de Santa Catarina);

- Que o Governador do Estado de Santa Catarina não respeita a sociedade como um todo e os servidores especificamente, na medida

em que não os valoriza, bem como não dá o mínimo suporte para uma educação, saúde e segurança pública de qualidade;

- Que o Estado de Santa Catarina exige formação superior em Concurso Público, pois quer policiais preparados em seu quadro

(Agente, Escrivão e Psicólogo), mas oferece salário de R$ 731,00 (setecentos e trinta e um reais);

- Que o vale alimentação dos policiais civil é de R$ 6,00 (seis reais) por dia, totalizando R$ 132,00 (cento e trinta e dois reais) por

mês;

- Que os Delegados de Polícia são merecedores, e muito, dos seus pleitos, porém, a situação salarial dos policiais da base, é uma

questão de dignidade humana.

Camila Sagioratto diz: 26 de outubro de 2011

O Governo adorar maquiar o salário dos servidores. Vale dizer que o abono dado em 2009, ou seja, há dois anos, nunca foi

reajustado, como o “restinho” do salário que sobrevive desde 1998! Lei em SC é algo que não existe para o Governo! E mais, os

abonos que o Governo “diz ter pago”, nunca sairam dos cofres do Estado, mas sim do próprio fundo de melhoria da PC, por isso,

falta dinheiro para construção, reforma, armas, viaturas, concurso, etc! Ou seja, o Governo nunca deu nada para Polícia, apenas tirou

do que seria para investimento e usou para pagar salário! Não bastasse isso, Vale dizer que o descontentamento com o Sr.

Governador não é só dos servidores, mas de prefeitos, secretários e políticos da base. É só perguntar por ai! Ainda bem que o

primeiro ano de governo já está no fim, só faltam 3…reeleição, será?!?!

Fazer o que???? diz: 26 de outubro de 2011

Gente! para o governo, Segurança, saúde, educação, não dá lucro… já licitações… Sem comentários… Mas, logo tem eleições

novamente… o pior é que esquecem tudo… e tudo volta como dantes… Assembléia sim, conversação sim, indignação sim, se for o

caso, greve SIM, Operação veraneio NÃO, penso que temos que perder agora para poder ganhar amanhã, o que não pode é ficar

como está. VAMOS A LUTA.

vicente Andrade diz: 27 de outubro de 2011

Não temos somente uma indignada. Indignados estão todos os policiais que vivem do salário que recebem; indignadas estão as

famílias destes policiais, que se veem privadas muitas vezes de coisas básicas para uma vida digna (salário inicial de R$731,00);

indignados são todos os amigos de policiais e de suas famílias que conhecem os problemas enfrentados pela Polícia Civil de Santa

Catarina, que na verdade não é só o salário. Somos então, milhares de indignados com esta situação. E até o momento o governo

esta se lixando para a nossa indignação.

Henrich James diz: 27 de outubro de 2011

Caro Colunista,

A situação é tão degradante, que Delegados de Polícia de Santa Catarina estão abandonando a carreira para outros cargos de nível

médio (2a. grau), na União, para cargos de nivel superior de qualquer Poder (Judiciário e Legislativo), Ministério Público, Tribunal de

Contas e etc…

A lógica do estado é burra, pois pagando pouco, esta se perdendo o investimento que foi feito em treinamento no servidor.

Nos últimos quatro anos a polícia civil perdeu aproximadamente 400 policias, entres estes 200 saíram para outras carreiras por

questões salariais.

O custo de um curso de formação é alto, além de que durante três anos o policias esta sendo avaliado.

Nos últimos 6 anos entraram na polícia civil aproximadamente 1000 policiais, 20% já saiu, dos outros 80% , 60% esta fazendo outro