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Subsídio de orientação para atuação nos Conselhos de Juventude CONSELHOS DE JUVENTUDE Mais que uma conquista, um direito!

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Conselhos de Juventude

CONSELHOS DE JUVENTUDE Mais que uma conquista, um direito!

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Conselhos de Juventude

CONSELHOS DE JUVENTUDE Mais que uma conquista, um direito!

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ProduçãoGrupo Marista | Setor de Pastoral

CoordenaçãoIr. Adriano Brollo

Colaboração e revisãoIr. Adriano BrolloBruno Manoel SocherDiogo Luiz Santana GallineDyógenes Philippsen AraújoGeraldo Paulo PiresJosé André de AzevedoMarilúcia Antônia de ResendeRégis Clemente da CostaRodrigo de Andrade

Projeto GráficoEstúdio Sem Dublê | Thais Scaglione

DiagramaçãoEstúdio Sem Dublê | Bruno Gogolla e Thais Scaglione

Apoio técnicoAldo César FariasDaiane Meger

FotografiaBruno Manoel SocherJoão Borges

Setor de PastoralRua Imaculada Conceição, 1155, 9º andar – Prado Velho – Curitiba/PRCEP: 80215-901Telefone: (41) 3271-6411E-mail: [email protected]

SUmáriO1. POR QUE OS MARISTAS ABRAÇAM ESSA CAUSA? ............................................. 8

2. O RETRATO DA JUVENTUDE NO BRASIL ............ 18

3. COMPREENDENDO A HISTÓRIA PARA SONHAR O FUTURO ........................................26

4. SOBRE OS CONSELHOS DE JUVENTUDE ...........34

5. QUAL A IMPORTÂNCIA DE SE CONSTITUIR UM CONSELHO DE JUVENTUDE? ...........................40

6. DICAS PARA CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE (CMJ) .........................42

7. SE O CONSELHO JÁ EXISTE COMOPARTICIPAR? ...................................................58

8. REDES DE PARTICIPAÇÃO DOS CONSELHOS ....60

9. INDICANDO ALGUMAS FONTES ..........................68

10. REFERÊNCIAS ......................................................90

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Para o cristão, é uma obrigação envolver-se na política. Nós, cristãos, não podemos ”fazer como Pilatos”, lavar as mãos. Não podemos! Devemos envolver-nos na política, pois a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. E os leigos cristãos devem trabalhar na política. Dir-me-ás: ”Não é fácil!”. Não há coisas fáceis na vida. Não é fácil; a política está muito suja; e ponho-me a pergunta: Mas está suja por quê? Não será por que os cristãos se envolveram na política sem espírito evangélico? Deixo-te esta pergunta: É fácil dizer que ”a culpa é de fulano”; mas eu, que faço? É um dever! Trabalhar para o bem comum é um dever do cristão! E, muitas vezes, a opção de trabalho é a política. Há outras estradas: professor, por exemplo, é outra estrada. Mas a atividade política em prol do bem comum é uma das estradas. Isto é claro. (Discurso do Papa Francisco aos estudantes jesuítas em 07 de junho de 2013).

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1. POr QUE OS mAriSTAS ABrAÇAm ESSA CAUSA?

Na contemporaneidade, inúmeros movimentos sociais, políticos e religiosos, Igrejas, redes, fundações, cooperativas, nacionais e internacionais, reúnem-se e cooperam de maneira organizada para somar esforços em prol dos direitos humanos – e, portanto, também dos direitos das crianças e jovens. (Diretrizes e Direcionamentos para a Rede Marista de Solidariedade, p. 28).

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O Instituto Marista, presente em vários países no mundo, dialoga e vive com as mais diversas realida-des juvenis, buscando, como ideal, “tornar Jesus Cristo conhecido e amado”, legado deixado por seu fundador, Marcelino Champagnat (1789-1840). O Padre Champagnat se dedicou a construir um mundo onde crianças, adolescentes e jo-vens fossem respeitados e encon-trassem a motivação para a busca de um mundo mais justo, humano e fraterno. É esse sonho que nos impulsiona a dar continuidade ao seu projeto, aproximando crian-ças e jovens de realidades sociais distintas e empreendendo esfor-ços pela garantia e efetivação de seus direitos.

Segundo o documento “Diretrizes e Direcionamentos para a Rede Marista de Solidariedade”, me-diante a solidariedade é possível estabelecer e fortalecer vínculos entre as pessoas (p. 15). Ser soli-dário vai além de importar-se com o outro: implica pensar em como cada sujeito se realiza em si, no ou-tro e com o outro e, assim, fazer da alegria do próximo a sua própria alegria, o que significa afirmar que “para que eu esteja bem, necessito que

o outro também esteja bem” (Diretri-zes e Direcionamentos para a Rede Marista de Solidariedade, p. 24). Nesta perspectiva, o Grupo Ma-rista reafirma a educação para a solidariedade como uma forma de mobilização e conscientização, de modo que, ao olhar para a rea-lidade, suas necessidades e possi-bilidades, os sujeitos se unam para transformar o meio em que estão inseridos. Assim, o exercício coti-diano da cidadania e a incidência política tornam-se impulsos para o desenvolvimento do protagonis-mo juvenil na solidificação de uma sociedade mais justa, humana e igualitária.Na Circular “Deu-nos o Nome de Maria”, o Irmão Emili Turú, Supe-rior do Instituto Marista, apresen-ta o anseio de estarmos presentes nos espaços de incidência política e de articulação com os organis-mos responsáveis pela garantia de direitos:

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É preciso estar presente, de ma-neira significativa, em tais espa-ços. Devemos nos tornar ícones no acompanhamento e no empo-deramento de crianças e jovens, de modo que possam, de maneira crí-tica e consciente, levantar e defen-der bandeiras em consonância com os valores humanos e cristãos.

No Brasil, a discussão sobre as ju-ventudes no campo das políticas públicas é bastante recente. Do mesmo modo, a incidência Maris-ta nestes espaços também é nova e tem apresentado grandes desafios

que serão vencidos na medida em que nos apropriarmos das discus-sões e nos inserirmos nos espaços de participação. Para tanto, pre-cisamos nos articular com as de-mais redes e organizações que têm alcançado destaque nos debates e nos debruçar na discussão a res-peito das bandeiras que defende-mos com base em nossos valores e na sociedade que desejamos.

Dentre os espaços de incidência já conquistados pelo Instituto Marista, o Ir. Emíli Turú destaca a presença da Fundação Marista

Hoje, nesta sociedade globalizada em que vivemos, temos acesso imediato às informações que nos recordam a pobreza, o sofrimento, a marginalização de milhões de crianças e jovens em todo o mundo. Por isso mesmo, o último Capítulo Geral nos recordou que devemos continuar aumentando e qualificando nossa presença entre crianças e jovens pobres, de maneira que esta seja fortemente significativa. [...] Estivemos comprometidos, desde a nossa origem, na defesa dos direitos das crianças e jovens por meio de nosso serviço educacional. Hoje entendemos que é preciso fazer essa defesa de maneira mais estrutural e política, procurando intervir lá onde se tomam as decisões que podem mudar as estruturas que geram ou perpetuam as violações desses direitos. (p. 51-52).

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de Solidariedade Internacional (FMSI) na ONU, a presença em cadeiras efetivas nos Conselhos de Direitos, dentre outros de tama-nha importância. Ao nos apontar as conquistas, o Irmão Superior nos impele a agir com urgência para encontrar formas novas e criativas de educar, evangelizar e defender os direitos das crianças e jovens, mostrando-nos solidários com eles.

Para o Grupo Marista, um proces-so evangelizador coerente com a proposta educativa Marista deve estar comprometido com ações e aspectos que promovam a eman-cipação dos jovens. Este posicio-namento é reafirmado nas “Dire-trizes da Ação Evangelizadora da Província Marista Brasil Centro--Sul” ao expressar sua missão, for-talecendo cada vez mais as ações realizadas pelos Irmãos, jovens, Leigos e Leigas empenhados na proposta do Reino de Deus, uma missão que nos impulsiona a re-conhecer as juventudes como in-terlocutoras no processo de edu-cação/evangelização, de modo que possamos “conduzi-los a usar sua própria inteligência com liberda-de, a descobrir seus potenciais e

suas responsabilidades para con-sigo, para com os outros e para com o mundo.” (Diretrizes e Dire-cionamentos Para a Rede Marista de Solidariedade, p. 52).

Finalmente, cabe ressaltar que o processo educativo/evangelizador passa, necessariamente, pelos as-pectos da alteridade, do conheci-mento da realidade, do empode-ramento e do protagonismo com vistas à transformação social. Neste sentido, o Setor de Pastoral disponibiliza este subsídio com informações práticas sobre a inci-dência em espaços de constituição de Políticas Públicas de Juventude. Esperamos que ele contribua para iniciarmos uma conversa que, com a contribuição de cada um, possa se aprofundar e ser traduzida em fortalecimento de nossa articula-ção e incidência.

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→ ParticiPação: Instituir um movimento que não seja pelas juventudes e sim das juventudes por meio de ampliação progressi-va e qualificada da participação de adolescentes e jovens em espaços de incidência política.

→ Educação: Educação eman-cipadora, integral e para todos. Acesso e permanência nos estudos com qualidade e busca de amplia-ção da qualificação profissional.

→ SEgurança: Apoiar as ini-ciativas que preveem a luta contra os altos índices de mortalidade desta população, incluindo os ho-micídios e causas externas.

→ SaúdE: Fortalecer as inicia-tivas que garantam acesso aos serviços de saúde, dando ênfase àquelas que propõem a prevenção de agravos prevalentes entre os jo-vens, assim como do uso indiscri-minado de medicamentos.

São bandeiras do Grupo Marista para a área de Juventudes:

→ JuStiça: Não à redução da maioridade penal. Implementa-ção do Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Ju-ventude, bem como dos Conselhos de Juventude nas cidades/estados nos quais temos presença.

→ LazEr E cuLtura: Forta-lecer iniciativas que promovam o acesso dos jovens ao lazer, à pro-dução de cultura e ao desporto.

Vale ressaltar que essas bandei-ras são parâmetros para nosso posicionamento, contudo é fun-damental dialogar com outras instituições e, olhando para a rea-lidade, eleger as prioridades junto à população juvenil local a partir das variáveis relevantes de cada território.

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2. O rETrA- TO DA JU- VENTUDE NO BrASiL

Dentre as tantas discussões nos âmbitos social e político vivenciados atualmente, percebe-se que a discussão sobre as políticas públicas de juventude é muito recente. As lutas em prol dos direitos dos jovens, iniciadas desde a década de 1990, se intensificaram nos anos 2000. No bojo dessas discussões, o debate em torno da participação juvenil na elaboração de políticas públicas se intensifica.

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Como ponto de partida para essa discussão, nos propomos a conhe-cer algumas características do per-fil do jovem brasileiro. Salientamos que são traços, uma vez que con-sideramos as especificidades dos modos de ser jovem nas diferentes realidades. Assim, trazemos dados gerais que nos ajudam a entender porque precisamos debater políti-cas públicas de juventude.

No Brasil, hoje, segundo dados do IBGE1, existem 51 milhões de jo-vens entre 15 e 29 anos, o que cor-responde a 26,8% do total da popu-lação, vivendo nas mais diferentes realidades, formando um conjunto diverso em relação às característi-cas sociais, culturais, étnicas, reli-giosas e geográficas, cujos interes-ses se tornam comuns quando o assunto é participação e efetivação de direitos. Destes jovens, 84,3% são de famílias que possuem ren-da entre 0 e 2 salários mínimos per capita2.

1 Cf. documento do IPEA “Juventude e políticas Sociais no Brasil” (2009): os dados referentes às questões de juventude em relação aos dados demográficos, p. 29-35.2 Cf. Documento Base da Campanha da Fraternidade 2013, n. 96 dados do IPEA 2010.

Podemos considerar que vivemos, hoje, a geração da informação. Isso é percebido em situações comuns no cotidiano, tais como a possibi-lidade de acessar informações e se relacionar com grande número de pessoas simultaneamente, visto que de qualquer aparelho é pos-sível conectar-se às redes. Assim, uma parte significativa dos jovens tem acesso à informação; contudo, ainda falta acesso aos direitos bá-sicos, como educação, saúde, lazer, moradia, etc.

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tam que as maiores vítimas da vio-lência no Brasil são jovens, em sua maioria do sexo masculino, acen-tuando-se a população de jovens negros. Numa proporção de taxa média de mortes por violência, os jovens brancos correspondem a 138,2 por 100 mil habitantes, en-quanto a média de jovens negros e pardos chega a 206,9 e 109,6 res-pectivamente. Esses dados justifi-cam que o tema da violência/segu-rança desponta como o problema que mais preocupa os jovens na atualidade.

3 Cf. Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Ministério da Justiça/Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ano 6, 2012. http://www.mp.ma.gov.br/arquivos/CAOPCRIM/FBSP_anuario_2012_08-11-12.pdf 4 Cf. Pesquisa realizada pelo Participatório. Disponível em http://participatorio.juventude.gov.br/file/download/26191. Acesso em 23/08/2013.5 Cf. Mapa da violência 2013: Mortes matadas por arma de fogo. Pesquisa disponível em http://mapadaviolencia.org.br/pdf2013/MapaViolencia2013_armas.pdf. Acesso em 03/09/2013.

Com relação à segurança, dados do Ministério da Justiça (2012)3 apontam que, no Brasil, os jovens entre 18 e 29 anos representam 56,1% (252 mil) da população car-cerária do país. A este respeito, os resultados de uma pesquisa dispo-nibilizada no site “Participatório” 4 apresentam a insegurança e o ní-vel de incidência da violência na vida da juventude: 51% dos jovens já perderam alguém próximo de forma violenta, seja por acidente ou por homicídio. Nessa perspec-tiva, dados do IPEA (2009)5 apon-

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Em relação ao acesso à educação e trabalho, 51,4% dos jovens do Brasil não frequentam a escola; 1,5 milhão de jovens, com idade entre 15 e 24 anos, são analfabetos; ape-nas 1% de jovens universitários é afrodescendente, 15% são pardos, 0,1% são indígenas. Uma pesquisa do Instituto Cidadania revelou que 74% da juventude consideram a escola importante para entender a realidade. Em relação ao acesso ao trabalho, a pesquisa do “Participa-tório” destaca que, de acordo com dados do Censo 2010, 53,5% dos jovens de 15 a 29 anos trabalham e 36% estudam; 22,8% conciliam es-tudo e trabalho.

Esse cenário trouxe desafios para o nosso país, traduzidos em dados preocupantes em relação à situ-ação dos jovens brasileiros: 6,5 milhões de jovens não estudam, nem trabalham (PNAD 2006)6 e quase metade dos desempregados é jovem (IBGE, 2007). Além dis-so, 32,8% dos jovens entre 18 a 24 anos abandonaram a escola sem concluir a educação básica e ape-nas 12% frequentam o ensino su-perior (IBGE 2009). Em 2006, do total de mortes de jovens do sexo masculino, 77% foram por causas

externas, principalmente fruto de homicídios.

Para conhecer um pouco mais so-bre a realidade juvenil no Brasil, esses dados podem ser somados a tantos outros aspectos, tais como religião, área de moradia, acesso a bens culturais e tecnológicos, relação com drogas, etc. Contudo, os dados aqui relatados já nos aju-dam a compreender a importân-cia da criação dos Conselhos de Juventude e a necessidade de que sejam fortalecidos.

Adiante, traçaremos um breve his-tórico do movimento de luta por políticas públicas de juventude a partir da constituição dos Conse-lhos de Juventude, o que nos aju-da a perceber as transformações sociopolíticas geradas pela mobili-zação de centenas de instituições, organismos e atores sociais envol-vidos com as causas juvenis.

6 Dados extraídos do material “Pacto pela Juventude” Disponível no endereço http://www.juventude.gov.br/conjuve/documentos/pacto-pela-juventude. Acesso em 02/07/2013.7 Esse histórico está disponível em http://www.juventude.gov.br/conjuve/documentos/conselhos-de-juventude-fo r t a l e ce n d o - d i a l o g o s- p ro m ove n d o -direitos Acesso em 02/07/2013.

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8 Cf. Material de divulgação dos Conselhos. Endereço: http://www.juventude.gov.b r/c o n j u v e /d o c u m e n t o s /c o n s e l h o s -de-juventude-fortalecendo-dialogos-promovendo-direitos Acesso: 03/09/2013.

3. COmPrE- ENDENDO A HiSTÓriA PArA SONHAr O FUTUrO 8

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ção social referente às décadas de 1970 e 1980. Mesmo não tendo pro-vocado impactos no Brasil, deve-mos destacar o ano de 1985, quando a ONU instituiu o Ano Internacio-nal da Juventude, com o tema “Par-ticipação, Desenvolvimento e Paz.

Década de 80 – O Brasil viveu um longo processo de redemocratiza-ção, tendo a promulgação da Cons-tituição Federal de 1988 e a apro-vação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, como resultado de uma ampla mobiliza-

Para facilitar a compreensão da trajetória traçada pelos movimentos sociais na busca pela construção de Políticas Públicas de Juventude. Estas informações podem ser conhecidas de maneira mais profunda a partir dos links sugeridos no rodapé e nas referências que constam no final do material.

Década de 90 – O Brasil assis-tiu a uma explosão demográfica, quando jovens entre 15 e 29 anos correspondiam a 29% da popula-ção. Até então, havia poucas polí-ticas públicas específicas para os jovens, em sua maioria de caráter assistencialista. No final da dé-cada de 90, os jovens começam a ser percebidos enquanto sujeitos de direitos, como indivíduos, ci-dadãos em desenvolvimento. Em 1995, a ONU convoca os países a pensarem estratégias para o pre-sente e futuro dos jovens, propon-do que os países elaborem uma Política Nacional de Juventude.

Anos 2000 – A partir de 2000, percebeu-se uma intensificação na articulação entre setores go-vernamentais e sociedade civil na elaboração conjunta de políticas públicas de juventude. Assim, é possível constatar um elevado nú-mero de ações relacionadas aos jovens, constituindo, ao final da primeira década do novo milênio, conquistas fundamentais para as juventudes, entre as quais desta-camos:

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9 Cf. Documento disponível em http://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/05611.pdf Acesso em 03/09/2013.10 Confira as 22 prioridades na seção “Conferência” em www.juventude.gov.br

9 Cf. Documento disponível em http://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/05611.pdf Acesso em 03/09/2013.10 Confira as 22 prioridades na seção “Conferência” em www.juventude.gov.br

tramitou durante quase dez anos na Câmara dos Deputados e foi aprovado em 2013. O Estatuto da Juventude traz como enfoque dois grandes temas: a regulação dos di-reitos dos jovens com idade entre 15 e 29 anos, sem prejuízo do dis-posto no ECA (que prevê cobertu-ra dos 0 aos 18 anos), e a criação do Sistema Nacional de Juventude, defi-nindo competências e obrigações da União, Estados e Municípios na garantia destes direitos.

→ 2003 – A juventude passa a constar na agenda política nacio-nal com a constituição de um Gru-po Interministerial, com o intuito de mapear as políticas propostas para os jovens e subsidiar os ministérios na elaboração de novas propostas, gerando mudanças expressivas na estrutura e nos canais de participa-ção juvenil; a criação da Comissão Especial, destinada a acompanhar e estudar propostas de Políticas Públicas para a Juventude, forma-da por parlamentares da Câmara Federal; realização da Semana Na-cional de Juventude, com audiências públicas estaduais.

→ 2004 – A partir da Semana Nacional de Juventude e das audi-ências públicas estaduais articu-lou-se a Conferência de Juventude. Como resultados dessa Conferên-cia, destacamos as propostas de elaboração do Plano Nacional de Ju-ventude, a PEC da Juventude, que propunha a inclusão do termo “jo-vem” como público prioritário no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal, já garantidos às crianças e adolescentes; e a elaboração do Estatuto Nacional da Juventude, que

→ 2006 – Publicação do Plano Na-cional de Juventude: diretrizes e polí-ticas9 elaborado pelos conselheiros do CONJUVE no primeiro ano de gestão, sendo aprovado pela Co-missão Técnica. Essa publicação apresenta as principais propo-sições para a implementação de ações capazes de ofertar melhores condições de vida à população jo-vem brasileira.

→ 2008 – Realização da I Confe-rência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, envolvendo as etapas municipais, estaduais, livres e na-cional, em Brasília. Foram elabo-radas as 22 prioridades10 a serem consideradas pelos gestores pú-blicos na elaboração e implemen-tação das políticas. Foi realizado, também, o Pacto pela Juventude, uma ação realizada pelo CONJU-VE a fim de comprometer o poder público e a sociedade civil com as 22 resoluções da Conferência Na-cional, envolvendo candidatos às eleições municipais de 2008.

→ 2005 – Lançamento da Políti-ca Nacional de Juventude, proposta a partir das sugestões do Grupo In-terministerial. Este trabalho com-preendeu a criação da Secretaria Nacional de Juventude, o Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PROJOVEM).

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→ 2013 – Foi sancionado, no dia 05 de agosto de 2013, o Estatuto da Juventude11, depois de quase uma década de tramitação no Congres-so. O Estatuto da Juventude cons-titui-se como uma declaração dos direitos da juventude, tanto reafir-mando aqueles já garantidos por lei, como é o caso do direito à edu-cação, trabalho, saúde, cultura etc. quanto incorpora o direito à par-ticipação social, à diversidade, ao território e à sustentabilidade, tra-zendo, também, incentivos para o acesso à cultura e à mobilidade.

→ 2010 – No dia 13 de julho de 2010 foi aprovada a Emenda Cons-titucional nº 65, conhecida como “PEC da Juventude”, após trami-tar no Congresso Nacional por sete anos. Por meio dessa Emenda Constitucional passamos a inserir o termo “jovem” no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamen-tais da Constituição, garantindo constitucionalmente aos jovens o que já está determinado para crianças, adolescentes, mulheres, indígenas e idosos.

→ 2011 – Realização da II Con-ferência Nacional de Políticas Pú-blicas de Juventude, com o lema “Conquistar Direitos, Desenvolver o Brasil”, que foi organizada con-juntamente pela SNJ e CONJUVE e envolveu mais de 500 mil partici-pantes nos 26 estados e no Distrito Federal.

Um olhar mais atento e aprofundado sobre essa trajetória nos permite perceber que ela não foi linear, ou seja, teve seus retrocessos, avanços e entraves; envolveu muita gente jovem e aqueles que se importam com as juventudes e buscam com elas o caminho de uma política pública que preze, proteja e garanta a vida de milhões de jovens brasileiros.

11 Cf. Lei nº 12.852 de 5 de agos-to de 2013. Disponível em http://w w w. p l a n a l t o . g o v. b r/c c i -vil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12852.htm . Acesso em 12/09/2013.

Grupo Marista 3332 Conselhos de Juventude

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4. SOBrE OS CONSELHOS DE JUVENTUDE 12

12 Estas informações encontram-se dispo-níveis no endereço: http://www.juventude.gov.br/conjuve/documentos/conselhos-de--juventude-fortalecendo-dialogos-promo-vendo-direitos Acesso em 02/07/2013.

Os Conselhos constituem-se como instâncias privilegiadas de partici-pação e interlocução da sociedade civil com os setores governamen-tais e possuem o intuito de plane-jar e acompanhar a execução de políticas de interesse público. Os Conselhos estão ligados ao Po-der Executivo em todos os níveis – municipal, estadual e nacional – e devem ser constituídos por ini-ciativa de uma instância do Poder Executivo. Entretanto, em caso de omissão deste, pode ser conclama-do por uma ação civil pública, sen-do a via judicial uma alternativa para casos extremos.

Em âmbito nacional, existem cen-tenas de Conselhos que se cons-tituíram ao longo de décadas, de modo especial a partir da promul-gação da Constituição Federal de 1988, acentuando sua ampliação a partir de 1990. Os diferentes Con-selhos constituídos se estruturam e se organizam de maneiras varia-das, refletindo tanto a diversidade sociocultural brasileira quanto as demandas pela garantia dos direi-tos. Assim, cada Conselho discute, incide e delibera sobre conteúdos referentes à sua área de atuação.

Grupo Marista 3534 Conselhos de Juventude

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→ dELibErativoS – funda-mentado no princípio da parti-cipação popular na gestão pú-blica, princípio este destacado na Constituição Federal de 1988, os Conselhos Deliberativos têm como objetivo a partilha do po-der decisório e a garantia do con-trole social nas ações e políticas de direitos. Fazem parte deste grupo os Conselhos com pode-res para decidir sobre questões específicas, cujos conselheiros incidem de maneira legítima na execução das políticas, pro-gramas e ações concretas para a comunidade. Tomamos como exemplo o Conselho Nacional da Criança e do Adolescente (CO-NANDA).

→ conSuLtivoS – nestes casos, os debates realizados são acolhidos pelo poder público como recomen-dações e sugestões, de modo que suas propostas podem ou não serem acatadas nas políticas e diretrizes. Um exemplo de Conselho Consulti-vo é o próprio Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE).

→ normativoS – estes Con-selhos constituem-se com poder normativo, cujas discussões e deliberações são divulgadas por meio de resoluções, portarias e de-cretos, ou seja, regulamentam as políticas públicas dos conteúdos pautados. Como exemplo, pode-mos citar o Conselho Nacional de Educação (CNE).

Enquanto instância de incidência, os Conselhos, nos seus diferentes níveis (municipal, estadual e nacional) podem ser qualificados como: consultivos, normativos, deliberativos, fiscalizadores e propositivos. Explicando:

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IV, VI, VII E 46, V)Em relação às finalidades dos Conselhos, podemos destacar os Conselhos de Programas, que se constituem com vistas à operacio-nalização das ações governamen-tais específicas no acompanha-mento e controle social; Conselhos de Segmentos, que têm como foco alguns temas específicos, tais como Direitos Humanos, juventu-de, etc.; e Conselhos de Setoriais, que atuam na formulação, imple-mentação e monitoramento de po-líticas públicas universais.

→ FiScaLizador – por meio dessa função, os Conselhos devem zelar pela legalidade e transparên-cia, fiscalizando projetos e políticas sociais desenvolvidas pelo poder público, bem como os recursos públicos utilizados. Também cabe ao Conselho Fiscalizador acompa-nhar a atuação do setor privado que atua em parceria com o poder pú-blico e/ou na garantia de direitos. O caráter fiscalizador garante ao Conselho o poder apurar irregula-ridades e comunicá-las aos órgãos competentes (ministério público, tribunal de contas, etc.). – (Estatuto da Juventude, Art. 46, I, II E IV)

→ ProPoSitivo – tem por objetivo propor ao poder público novas ações, projetos e leis. Tam-bém se caracteriza como uma das funções do Conselho, uma vez que tenha constatado uma demanda em sua área de atuação que careça de atenção do aparelho estatal. – (Estatuto da Juventude, ART. 45,

No que se refere à composição dos Conselhos, a representação pode se constituir de maneira paritária, onde há distribuição igualitária de vagas entre sociedade civil e setores governamentais, podendo, também, ser composto de maneira mais heterogênea, o que depende de uma negociação com o órgão do Poder Executivo e da finalidade do Conselho.

Grupo Marista 3938 Conselhos de Juventude

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5. QUAL A im- POrTÂNCiA DE SE CONS- TiTUir Um CONSELHO DE JUVENTUDE?

É preciso pensar o Conselho, antes de tudo, como um espaço educati-vo, no qual os jovens têm a opor-tunidade de exercer a cidadania, de conviver com a diversidade e garantir o direito a ter voz e se ex-pressar. Nessa perspectiva, a busca de garantia e efetivação dos direitos da juventude por meio das políti-cas públicas torna-se uma maneira privilegiada para trabalhar uma dimensão importante no processo educativo das juventudes.

O processo de educar, levando em consideração a participação em espaços políticos, contribui para que os jovens desenvolvam a ca-pacidade de argumentar, propor, articular, elaborar um propósito de vida que leve em consideração a coletividade, etc. Neste sentido, torna-se importante a constitui-ção de espaços de participação no ambiente em que vivem crianças, adolescentes e jovens, de modo a promover o exercício da participa-ção e a formação para a cidadania.

Grupo Marista 4140 Conselhos de Juventude

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6. PASSO A PASSO PArA A CriAÇÃO DO CONSELHO mUNiCiPAL DE JUVENTUDE (CmJ)

Promover e participar da cons-trução de um Conselho Municipal de Juventude (CMJ) pode ser uma ação complexa e que requer per-sistência e capacidade de articula-ção. O Estatuto da Juventude (Lei Nº 12.852/2013) propõe, em seu artigo 6º, as “diretrizes da inter-locução institucional juvenil: I – a definição de órgão governamental específico para a gestão das polí-ticas públicas de juventude; II – o incentivo à criação de Conselhos de Juventude em todos os entes da Federação”. Sendo assim, é uma premissa legalmente fundamenta-da e que contribui para o processo de reivindicação de sua composi-ção e manutenção.

Grupo Marista 4342 Conselhos de Juventude

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13 Estas informações encontram-se dispo-níveis no endereço: http://www.juventude.gov.br/conjuve/documentos/conselhos-de--juventude-fortalecendo-dialogos-promo-vendo-direitos Acesso em 02/07/2013.

Por não ser uma tarefa simples, retomamos o passo a passo pro-posto pelo CONJUVE13 como ma-neira de orientar grupos, pesso-as e gestores na constituição dos Conselhos Municipais de Juven-tude. Lembramos que essa é uma ação que requer compromisso, ar-ticulação e diálogo e que os passos aqui descritos devem ser pensados a partir da realidade e dos sujeitos que buscam essa realização. Vale ressaltar, ainda, que um Conse-lho Municipal de Juventude só se efetiva a partir de uma parceria e articulação envolvendo governo e sociedade civil.

... PASSO A PASSO...A) ETAPAS PrEPArATÓriAS

em amparar a proposta. Ao mesmo tempo, pode-se fazer o mapeamen-to das instituições, ONGs, grupos e movimentos que trabalham com juventude e que desejam participar dessa articulação.

Após essa aproximação, tendo listado e contatado os setores go-vernamentais que podem ser en-volvidos na constituição do CMJ, é necessário fazer a sensibilização, principalmente do núcleo do go-verno (prefeito, vice, secretário de governo, etc.) para as demandas e

i) SEnSibiLização do PodEr PúbLico

Para o início do trabalho de ins-tituição do CMJ, é importante co-nhecer de que maneira o município se organiza para responder às de-mandas e implementar os projetos voltados para a juventude: Asses-soria, Coordenadoria ou Secretaria de Juventude ou por meio de algu-ma outra Secretaria. É fundamen-tal buscar os contatos com as pes-soas de referência para articular apoio e ter maior conhecimento a respeito da disposição do governo

Grupo Marista 4544 Conselhos de Juventude

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tas que a eles serão encaminhadas.Nessa sensibilização do Poder Pú-blico, uma proposta interessante é apresentar dados que refletem a situação da juventude no municí-pio, suas dificuldades e, também, seu potencial na proposição de respostas aos problemas que vi-venciam. Os dados podem ser con-seguidos por meio das Secretarias de Governo e outras pesquisas re-alizadas, tais como Censo Escolar (EDUCACENSO), Secretaria de Saúde, etc.

possibilidades de um trabalho ar-ticulado entre governo e sociedade civil. Destacamos a importância dessa relação, pois sem a dispo-sição dos atores governamentais é mais difícil a implementação do Conselho.

Outra parceria fundamental deve ser realizada com o Poder Legislati-vo Municipal, uma vez que os vere-adores vão se envolver na aprova-ção do projeto de lei de criação do Conselho e na votação das propos-

ii) mobiLização da SociEdadE

Se a instituição do Conselho não pode ser viabilizada sem a par-ticipação governamental, sem a presença da sociedade civil sua existência seria sem sentido. As-sim, a mobilização da sociedade é tão importante quanto o envol-vimento de atores governamen-tais. Quanto maior o número de grupos, pessoas e movimentos envolvidos, mais chances de um bom funcionamento do Conselho. Daí a importância da mobilização. Mapeados os grupos, jovens, ins-tituições e movimentos interessa-dos nas temáticas e lutas juvenis, torna-se necessário mobilizá-los e articulá-los na proposta de cons-tituição do Conselho. É funda-mental que haja a participação de segmentos diversos (étnico-racial, gênero, pessoas com deficiência, urbano-rural, orientação sexual, comunidades tradicionais, etc.), o que torna o diálogo mais rico e as propostas mais apropriadas para as juventudes concretas que exis-tem no município.

Grupo Marista 4746 Conselhos de Juventude

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Para a mobilização, podem ser pensadas ações que promovam o encontro desses diferentes gru-pos, tais como encontros nas co-munidades, seminários, audiên-cias públicas, fóruns, assembleias, etc. Essa ação é importante, uma vez que proporciona espaço em que todos possam expressar os desejos, anseios, inquietações e a disponibilidade para participar do processo.

Como recursos para mobilização podem ser usados os diversos meios de comunicação, tais como TV, rádios e jornais locais, sites e redes sociais, cartazes, convites impressos e virtuais, etc. O im-portante é buscar o maior núme-ro de participação e viabilizar a interação das pessoas, buscando formas de divulgar e socializar as reflexões, o que facilita a criação do Conselho.

Nas conversas realizadas com a comunidade e com os interessados em participar do Conselho devem ser esclarecidas algumas ques-tões: definir o formato que se de-seja para o Conselho; conhecer as possibilidades e limites da atuação do Conselho no contexto onde ele está inserido; esclarecer que os re-cursos financeiros destinados ao Conselho de Juventude dependem de leis que os regulamente, tais como o Fundo Municipal/Estadu-al para viabilizar projetos ou ações sociais e que a participação nessa instância deve ser visada pela cau-sa e defesa dos direitos e não para arrecadação de dinheiro pelas ins-tituições.

Para as pessoas que estão inician-do essa trajetória, pode parecer bastante difícil essa formalização das propostas em decreto e os trâ-mites legais. Contudo, é possível buscar como referência os mate-riais já produzidos por outros mu-nicípios e estados, adaptando-os à sua própria realidade.

iii) FormaLizaçãoApós esses contatos, parte-se para a formalização das ações, ou seja, as discussões e propostas realiza-das precisam ser sistematizadas e organizadas em um decreto ou lei que regulamentará a criação do Conselho. O decreto é assina-do pelo prefeito (no caso de Con-selho Municipal) ou governador (no caso de Conselho Estadual) e aprovado pela Câmara dos Vere-adores ou Assembleia Legislativa. O decreto deve deixar claros os ob-jetivos do Conselho, sua estrutura (comissões, papéis e atribuições), bem como a definição de critérios para sua composição.

Grupo Marista 4948 Conselhos de Juventude

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iv) comPoSiçãoConforme dito anteriormente, não existe um modelo único de con-figuração de um Conselho de Ju-ventude. Assim, pode-se discutir e propor que seja estruturado de maneira paritária, ou seja, o mes-mo número entre representantes do poder público e da sociedade civil, ou composto por um terço do poder público e dois terços para a sociedade civil.

Em relação aos critérios de partici-pação e distribuição das cadeiras, há Conselhos que optam pelo cri-tério de idade para potencializar a participação juvenil; podem-se re-servar espaços para especialistas em temas juvenis; pode-se pensar a distribuição por segmentos juve-nis, etc. Essa questão precisa ser discutida com os sujeitos envolvi-dos e deve levar em conta o modelo da gestão municipal ou estadual, o contexto local, os recursos, etc.

O CONJUVE dá algumas orientações quanto à estruturação do Conselho:

→ Igualmente, em relação à repre-sentação da sociedade civil, ainda que seja comum a participação a partir de indicações governa-mentais, é mais adequado que se proceda à eleição a partir de uma assembleia pública ou conferên-cia. Também é necessário que os critérios para a participação do pleito e eleição sejam divulgados e apropriados com clareza por parte dos interessados em se candidatar. Assim, faz-se necessário propor um tempo suficiente para que os

→ Na escolha das Secretarias Mu-nicipais que comporão o Conselho é importante privilegiar aquelas cuja proposta tenha mais proximi-dade com as questões das juventu-des, como é o caso das Secretarias de Educação, Saúde e Trabalho, Lazer e Cultura, etc. Da mesma forma, as pessoas, que represen-tam essas secretarias precisam ter conhecimento sobre os temas juvenis e uma vivência que lhes proporcione contribuir com as propostas desse espaço.

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representantes das entidades pos-sam se articular entre si, a partir de interesses comuns. Essa prer-rogativa assegura a autonomia e a não incidência do poder público em relação às entidades.

→ Observar, como critério de com-posição do Conselho, os aspectos geracional, étnico-racial, gênero, urbano-rural, orientação sexual, as comunidades tradicionais e a inclusão de pessoas com deficiên-cia. Quanto maior a diversidade dos grupos representados, mais garantia de ouvir as juventudes.

→ Aos representantes é impor-tante ressaltar a importância de algumas habilidades que possam contribuir na eficácia de sua re-presentação, tais como a capaci-dade de representação, liderança, decisão, expressão, defesa de pro-postas e negociação, transparên-cia, disponibilidade para informar e habilidade de fiscalizar, comuni-car com a mídia, mediar conflitos e ter atenção aos acontecimentos políticos e sociais relacionados às juventudes.

Após a definição dos membros do Conselho, passa-se à formalização, na qual se faz a nomeação oficial por meio de uma cerimônia de posse, aberta à sociedade.

B) ETAPAS DE CONSTiTUiÇÃO DOS CONSELHOS

estrutura de funcionamento (gru-pos de trabalho, comissões, etc.), a periodicidade das reuniões, os mecanismos de deliberação; en-fim, tudo o que contribua para o bom andamento das ações.

Após aprovação por seus mem-bros, é importante apresentar o Regimento Interno ao Legislativo, para que verifique a aderência en-tre ele e a legislação que institui o Conselho e legitime sua validade.

i) EtaPaS iniciaiSApós todo o processo de articula-ção e trâmites legais de reconheci-mento do Conselho de Juventude pelo Poder Público e sociedade civil, é tempo de dar início às ati-vidades. Para dar organicidade às ações é fundamental elaborar e aprovar um Regimento Interno. Esse instrumento deve ser pensa-do em consonância com a lei ou decreto de criação do Conselho e deve especificar as atribuições, a

Grupo Marista 5352 Conselhos de Juventude

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iii) EStrutura dE trabaLho

Após essas etapas, finalmente é preciso pensar a estrutura que possibilitará o funcionamento do Conselho. Essa estrutura é pro-posta a partir de dois aspectos: o dos recursos e das ações.Quanto aos recursos, a proposta é ter:

→ Uma sala ampla para as reuni-ões da plenária, que acontecem pe-riodicamente.

→ Um escritório, com telefone, computador e internet, que pos-sam ser utilizados pela secretaria executiva e os demais conselhei-ros.

→ Recursos para viabilizar a par-ticipação dos seus membros em eventos relevantes, bem como para trazer convidados que auxi-liem o Conselho na discussão de alguma temática específica, entre outros itens que serão identifica-dos de acordo com a realidade de cada um e o seu planejamento.

ii) comiSSõES ou gruPoS dE trabaLho

Em relação à organização do tra-balho interno, não há um modelo único de referência a ser seguido, sendo necessário discutir a partir dos membros e da realidade de cada Conselho. Uma possibilidade é a proposição de organização do trabalho a partir de eixos temá-ticos ou da divisão de tarefas que fazem parte do dia a dia do Conse-lho, por meio de comissões ou gru-pos de trabalho, que se dedicam às atividades de determinados aspec-tos do Conselho, tais como Comis-são de Comunicação, Comissão de Políticas Públicas, Comissão de Monitoramento, etc.

O planejamento é um aspecto mui-to importante do trabalho, que pode ser feito a partir da atuação das comissões. O plano de ação do Conselho pode ser delineado a partir das demandas que os conse-lheiros daquele mandato se com-prometem a realizar, prevendo a atuação das comissões ou grupos de trabalho. Para garantir a eficácia do trabalho, faz-se necessário fazer ajustes a partir de avaliações e das demandas que se agregam ao longo do trabalho. Deve-se ainda garantir o registro formal do planejamento e da atuação do Conselho.

Grupo Marista 5554 Conselhos de Juventude

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O orçamento para esses encami-nhamentos precisa estar previsto na Lei Orçamentária Anual e no PPA (Plano Plurianual) ou em al-guma instância correlata do muni-cípio ou Estado. Entretanto, ainda que os recursos não sejam viabi-lizados, o Conselho deve manter sua agenda de reuniões e trabalho, como forma de assegurar este es-paço de participação.

→ Manter reuniões gerais e dos grupos e comissões com regulari-dade e divulgação.

→ Investir na formação dos con-selheiros, o que pode ser feito por meio de cursos de capacitação, de-bates, grupos de estudo e sociali-zação de informações.

→ Promover a integração e forta-lecimento dos vínculos entre os membros do Conselho e junto a outros Conselhos de Juventude e de áreas afins.

→ Proporcionar espaços de troca entre as entidades representantes, especialmente entre o poder pú-blico e a sociedade civil.

→ Buscar a articulação com as ju-ventudes organizadas e entidades que não fazem parte do Conselho.

→ Divulgar as ações do Conselho para a sociedade em geral e para os jovens em especial.

A respeito da viabilidade das ações, destacam-se:

Lembremo-nos que a comunicação é fundamental, uma vez que proporciona ao Conselho ser fiscalizado, reconhecido e legitimado junto à sociedade e ao governo como um órgão de defesa do interesse público, como, também, fortalecer a sua capacidade de articulação.

Grupo Marista 5756 Conselhos de Juventude

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7. SE O CONSELHO Já EXiSTE, COmO PArTiCiPAr?

Se o Conselho já existe, a partici-pação pode começar pelo direi-to de assistir suas reuniões, que devem ser abertas e divulgadas para a sociedade. O participante que não tem assento em cadeira no Conselho pode propor pauta para discussão, ainda que não te-nha direito ao voto. O voto para as decisões dos assuntos discutidos em pauta é apenas para quem tem

tar seus candidatos e de fazer as defesas das causas e justificativas do desejo de assumir a cadeira de conselheiro. Neste momento é im-portante levar em consideração que se trata de uma votação aberta e quanto mais pessoas apoiando a candidatura de alguém, mais fácil ela será eleita para assumir o pos-to de conselheiro.

Depois de eleitos, os nomes dos conselheiros devem ser divulgados em Diário Oficial do município e eles devem tomar posse no inicio do período para o mandato que deve ser de, no máximo, 02 anos.Pode acontecer também de o Con-selho estar decretado pela prefei-tura, mas não instituído. Se esse

cadeira de conselheiro ou suplen-te, conforme consta no Regimento Interno do Conselho.

Nas eleições para conselheiros, realizadas em conferências ou fó-runs – ou de maneira separada, de acordo com a Lei e Regimento Interno do Conselho – todos os delegados têm direito ao voto. A população tem direito de apresen-

for o caso, é necessário averiguar se a lei está de acordo com as ne-cessidades locais e partir para a formação do Conselho propria-mente dito. Ainda, a lei poderá ser revogada e substituída por outra, nos casos em que o Conselho não esteja em funcionamento.

É importante ressaltar que o Con-selho é de juventude; sendo assim, é importante ter jovens à frente das cadeiras de conselheiros. Todavia, é preciso empreender um processo de formação e exercício de partici-pação para que os jovens se sintam preparados e dispostos a assumir o compromisso de serem repre-sentantes dos demais jovens nesse importante espaço de participação.

Grupo Marista 5958 Conselhos de Juventude

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8. rEDES DE PArTiCiPA- ÇÃO DOS CONSELHOS

Grupo Marista 6160 Conselhos de Juventude

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Uma maneira de conseguir essa articulação se vislumbra acompanhando as reuniões das diversas Secretarias e Conselhos e/ou solicitar que seus representantes, quando possível, estejam presentes nas reuniões que tenham a juventude como pauta.

ii) ArTiCULAÇÃO NACiONAL

A Rede Nacional de Conselhos de Juventude foi instituída pelo CON-JUVE como resultado de diálogos com Conselhos estaduais e muni-cipais de juventude. Constitui-se como uma esfera de articulação nacional, criada com o objetivo de fortalecer os Conselhos (munici-pais, estaduais e nacional) e seus conselheiros, bem como estimular a criação de novos Conselhos de Juventude, incentivar e qualificar a formação dos conselheiros e das conselheiras de juventude.

aLimEntação

LazErEtc...

trabaLho

SEgurança

ESPortE

Educação

SaúdE

ParticiPação

cmJ

Grupo Marista 6362 Comisões de Juventudes

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É possível participar por meio das atividades da Rede da Comissão de Articulação e Diálogo do CONJUVE pelas seguintes vias:

→ virtuaL – A plataforma vir-tual da Rede de Conselhos é um espaço de conteúdos, notícias, agenda, documentos e experiên-cias que contribuem para forta-lecer os Conselhos; constitui-se como um ponto de encontro de conselheiros.

→ PrESEnciaL – Para com-plementar as ações estabelecidas à distância, a Rede de Conselhos se mobiliza por meio de encontros regionais e nacionais, com objeti-vo de aprofundar o debate e man-ter vivas as relações e momentos formativos.

municiPaL

EStaduaL

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Níveis de representação dos Conselhos de Juventude:

Grupo Marista 6564 Conselhos de Juventude

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9. iNDiCANDO ALGUmAS FONTES

9.1. Sites

No site do Conselho Nacional de Juven-tude é possível encontrar notícias vol-tadas às políticas públicas de juventu-de , além de documentos e cartilhas de vários temas juvenis.

http://www.juventude.gov.br/conjuve/

O site é um complemento ao do CON-JUVE; mostra informações de forma mais ampliada além de apresentar ou-tras instâncias nacionais voltadas à ju-ventude.

http://www.juventude.gov.br

O objetivo deste site é produzir, arti-cular e disseminar conhecimento para aperfeiçoar as políticas públicas e con-tribuir para o planejamento do desen-volvimento brasileiro.

http://www.ipea.gov.br/portal/

CONJUVE

SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE

IPEA

Grupo Marista 6766 Conselhos de Juventude

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iNDiCANDO ALGUmAS FONTES

Este site se apresenta como um am-biente de formação de jovens para a participação política por meio de vi-vência da fé e a evangelização de outros jovens.

www.pj.org.br

Observatório Participativo da Juven-tude é um ambiente virtual interativo, voltado à produção do conhecimento sobre/para/pela a juventude brasileira e à participação e mobilização social. Participam deste espaço, além dos jo-vens, redes, coletivos, movimentos sociais, gestores, pesquisadores, par-lamentares, todos que queiram con-tribuir e integrar-se às discussões propostas. O que for debatido poderá auxiliar, por exemplo, para o aperfei-çoamento ou a criação de políticas pú-blicas, legislação, produção de conhe-cimentos e outras questões relevantes para a juventude brasileira.

www.participatorio.juventude.gov.br

PJ NACIONAL

PARTICIPATÓRIO

Neste link do IPEA é possível baixar os livros e publicações que sejam do IPEA e de temas associados às políticas pú-blicas.

http://www.ipea.gov.br/digital/

O site proporciona um espaço destina-do ao desenvolvimento de uma cultura de participação juvenil no Brasil por meio de mobilização social.

www.aracati.org.br

Espaço destinado a compartilhar re-flexões em torno das questões de fé e ciência. Nele serão postados os artigos, textos, documentos, livros e revistas produzidos e apoiados pelo Grupo Ma-rista, inclusive com temas voltados às juventudes. Juventude.

www.virtheos.org

IPEA PUBLICAÇÔES PARA DOWNLOAD

ARACATI

VIRTHEOS

Grupo Marista 6968 Maristas Novos em Missão

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iNDiCANDO ALGUmAS FONTES

Site relacionado à Pastoral Juvenil Marista (PJM) do Grupo Marista. A PJM tem por objetivo estabelecer um processo de formação integral que de-senvolva os aspectos da espiritualida-de, da eclesialidade, da autonomia, do aprofundamento no carisma marista, do protagonismo juvenil e da interven-ção na sociedade.

www.pjmgrupomarista.org.br

O Observatório Jovem do Rio de Janei-ro é um grupo de pesquisa cadastrado no diretório de grupos do CNPq e vin-culado à Universidade Federal Flumi-nense. O site apresenta diversas pers-pectivas para o melhor entendimento das juventudes nos espaços de partici-pação social e política.

http://www.uff.br/observatoriojovem/

Agência de Informação Frei Tito para América Latina é uma agência de no-tícias que nasceu para levar a agenda social latino-americana e caribenha à mídia internacional; estimular um jor-nalismo de cunho ético e social; favore-cer a integração e a solidariedade entre os povos; desvendar para o mundo a dignidade dos que constroem cidada-nia; dar visibilidade às ações libertado-ras que o Deus da Vida faz brotar nos meios populares; divulgar o protago-nismo dos atores sociais que são nos-sas fontes de informação e são demo-cratizadores da comunicação.

http://site.adital.com.br/

PASTORAL JUVENIL MARISTA (PJM)

OBSERVATÓRIO JOVEM

ADITAL – NOTíCIAS DA AMéRICA LATINA E CARIBE

Viração tem como missão fomentar e divulgar processos e práticas de edu-comunicação e mobilização entre jo-vens, adolescentes e educadores para a efetivação do direito humano à comu-nicação e para a transformação socio-ambiental.

http://www.viracao.org/

SITE VIRAÇÃO

Grupo Marista 7170 Maristas Novos em Missão

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iNDiCANDO ALGUmAS FONTES

CCJ - Centro de Capacitação da Ju-ventude, surgiu na Região Episcopal Belém, São Paulo, a partir de uma constatação importante da Pastoral da Juventude local: faltava material de formação para se trabalhar na evange-lização da juventude. Com a organiza-ção da Pastoral da Juventude em nível nacional, em 1984, foi se sentindo cada vez mais a necessidade de um centro especializado na produção e distribui-ção de material de formação para a ju-ventude e uma infraestrutura que fa-cilitasse a comunicação com os jovens participantes de mais de 30.000 grupos espalhados pelo país todo.

http://www.ccj.org.br/

CENTRO DE CAPACITAÇÃO DA JUVENTUDE

O Observatório da Juventude (OJ) da UFMG é um programa de ensino, pes-quisa e extensão da Faculdade de Edu-cação (FaE), com o apoio da Pró-Rei-toria de Extensão da UFMG. Desde 2002, o OJ vem realizando atividades de investigação, levantamento e disse-minação de informações sobre a situa-ção dos jovens da região metropolitana de Belo Horizonte, além de ajudar a promover o debate em torno desse uni-verso. O programa desenvolve também ações de capacitação tanto de jovens quanto de educadores e alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da UFMG interessados na problemáti-ca juvenil. A atuação do OJ situa-se no contexto das políticas de ações afirma-tivas, orientando-se por quatro eixos centrais de preocupação que delimitam sua ação institucional: a condição juve-nil nas sociedades contemporâneas; as políticas públicas e as ações sociais vol-tadas aos jovens; as práticas culturais e as ações coletivas da juventude na ci-dade e a construção de metodologias de trabalho com jovens.

http://observatoriodajuventude.ufmg.br/

OBSERVATÓRIO DA JUVENTUDE DA UFMG

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JUVENTUDE E POLíTICAS SOCIAIS NO BRASIL

9.2. Livros e revistas

Organizada por Jorge Abrahão de Castro, Luseni Maria C. de Aquino e Carla Coelho de Andrade, a publicação reúne uma parte dos textos que compõem a edição de número 15 do periódico Políti-cas Públicas: acompanhamento e análise, publicação semestral da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea, dedicada à reflexão sobre as ações implementadas pelo governo federal nas várias área de corte social, dando destaque ao tema juventude em cada um dos seus capítulos, que exploram aspectos diferentes da temática e sua inserção na pauta das políticas públicas.

QUEBRANDO MITOS: JUVENTUDE, PARTICIPAÇÃO E POLíTICASResultado de uma pesquisa realizada por Mary Garcia Castro e Miriam Abramovay,

esta publicação apresenta uma juventude plural, que fala de diver-sos lugares identitários e organizações e singulares na qualidade de ativista, participante e interessada em políticas de juventude. Decola de discursos e posições de participantes da 1ª Conferencia Nacional de Juventude. São jovens pouco referidos pela mídia; jo-vens que se engajam em prol do bem coletivo e estão na arena do público, desmistificando o rótulo que comumente se cola à juven-tude na contemporaneidade.

(http://www.acervo.epsjv.fiocruz.br/beb/textocompleto/009502)

iNDiCANDO ALGUmAS FONTES

9.3. Documentosa) conJuvE E SnJ

JUVENTUDE VIVA: O PLANO JUVENTUDE VIVA NO SEU MUNICíPIO

“O Plano Juventude Viva é uma nova iniciativa do Governo Fe-deral para ampliar direitos e prevenir a violência que atinge de forma preocupante a nossa juventude. Com ações de diversos Mi-nistérios, trata-se de uma oportunidade inédita de parceria para municípios e estados se somarem aos esforços de enfrentamento à violência e inclusão social de jovens em territórios atingidos pelos mais altos índices de violência. Assim o guia vem como subsidio para ações dentro do Município a fim de valorizar a juventude e ações que estes podem e devem exercer”. Apresenta ações volta-das para saúde, educação, segurança, trabalho, esporte, lazer, e etc. que podem ser aplicadas nos municípios.

(http://www.juventude.gov.br/documentos/guia-juventude-viva-municipios)

REFLExõES SOBRE A POLíTICA NACIONAL DE JUVENTUDE (2003-2010)

Documento publicado pelo Conselho Nacional de Juventude, or-ganizado em quatro capítulos, com a finalidade de ajudar na cons-trução de um caminho mais consistente de monitoramento de programas e políticas destinados aos jovens. O texto aborda as políticas de educação, trabalho, esporte e lazer, saúde e meio am-biente. http://www.juventude.gov.br/conjuve/documentos/reflexoes-sobre-a-politica--nacional-de-juventude-2003-2011

Grupo Marista 7574 Maristas Novos em Missão

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POLíTICAS PúBLICAS DE JUVENTUDE: SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE

“Este documento, inspirado nos esforços do Governo Federal, por meio dos avanços que têm levado o Brasil a se destacar como referên-cia na agenda e na implementação das políticas juvenis, tem como base a participação social para fortalecer o diálogo e as parcerias, a fim de que a política pública de juventude possa se transformar em uma política de Estado.” No decorrer do texto apresenta um pouco da realidade da juventude brasileira, não foge àquilo que temos em nosso subsidio, apenas alguns números que estão atualizados e já es-tou alterando na nossa versão. O documento lançado pelo conselho aborda mais as Políticas Públicas já existentes e apontam caminhos para que as Políticas públicas sejam pensadas a nível municipal

(http://www.juventude.gov.br/documentos/cartilha-politicas-publicas)

b) PaStoraiS

A JUVENTUDE QUER VIVER

O Projeto “A Juventude quer Viver” nasce na fidelidade ao projeto de Jesus que nos envia em missão para que todos tenham vida e vida em abundância (Jo 10,10). Nasce da necessidade de no estágio da mili-tância do Processo da Educação na Fé, e com base na rede de grupos de jovens em todo o Brasil, reunirem-se propostas e pautar políticas públicas e sociais de/com/para a juventude, como forma de promover sua participação e protagonismo, garantindo que os autores dessas instâncias sejam os próprios jovens promovendo a mobilização cole-tiva da PJ de forma mais organizada, orgânica e qualificada.

(http://www.pj.org.br/projetos/a-juventude-quer-viver)

iNDiCANDO ALGUmAS FONTESColeção “Lugares Bíblicos”

Padre Paulo Botas, mtsGrupo Marista201307 volumes

Orientando-se pela mística proposta pelos processos de revitalização da Pastoral da Juventude da América Latina, o Setor de Pastoral do Grupo Marista, em parceria com a Casa da Juventude do Paraná, convidou o Pe. Paulo Botas, grande conhecedor do mundo bíblico, para que - com um toque poético e litúrgico - pudesse nos ofere-cer um material que se tornasse uma espécie de “bússola” para adentrarmos em um itinerário espiritual a partir dos lugares bíblicos do Novo Testamento.Caminhando a partir de Belém, admirando-se da maravilha que veio de Nazaré, be-bendo da água da vida na Samaria, sendo acolhidos como hóspedes na agradável

Grupo Marista 7776 Maristas Novos em Missão

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Volume 04: Brotou Água Viva na Proscrita SamariaA partir do encontro de Jesus com a samaritana à beira de um poço, percebe-se que em nosso interior há a possibilidade de rios de água viva. O encontro pessoal com Jesus é uma fonte que jor-ra permanentemente para o outro, uma procura por meio de um Outro que ainda não conhecemos. O autor apresenta a belíssima ideia de que a Água Viva afoga o ressentimento, que se trata de um ressecamento do ser.39 páginas

Volume 05: Betânia: o Amor aniquilou o PecadoEm Betânia, mais precisamente na casa de Marta e Maria, Jesus se mostra como hóspede que acolhe e integra o feminino. A pre-sença de mulheres nas refeições de Jesus era, com certeza, motivo de escândalo. A partir da mulher que toca os pés de Jesus, chora sobre eles, lava-os com suas lágrimas e perfume e enxuga-os com seus cabelos, o autor nos demonstra que Jesus quer que acredite-mos que o amor é um desejo de vida, de vida sem constrangimen-tos, de vida sem limites, de vida eterna.57 páginas

Volume 06: Jerusalém: a Proscrição de DeusJerusalém, “alicerce da dupla paz”, se trata não apenas de um es-paço geográfico, mas de uma condição: se não nos abrirmos à ter-nura de Deus e a seu messianismo de serviço, a proscrição será a única certeza de nossa existência. Cotejando os textos bíblicos com Guimarães Rosa, o autor apresenta-nos duas posturas possí-veis diante do Cristo: sermos rasos ou radicais.39 páginas

Betânia, decidindo-nos por Deus na proscrita Jerusalém e sentindo nosso coração arder no caminho de Emaús, somos constantemente convidados a encontrar o Cris-to no caminho, lado a lado conosco e disponível para ser nosso hóspede, sentar à nossa mesa e sustentar as nossas vidas.

Volume 01: A Juventude, o Espetáculo Religioso e a Fé CristãApoiando-se nas orientações advindas das Conferências Episco-pais Latino-Americanas, o autor apresenta caminhos possíveis para a pastoral juvenil a partir do Encontro em Assis, realizado por Bento XVI, e do diálogo fecundo mediante a busca do enga-jamento e a estruturação de uma filosofia da juventude segundo Emmanuel Mounier.47 páginas

Volume 02: Belém, o Corpo Poético de DeusBelém, cujo significado se apresenta como “Casa do Pão”, se trata não apenas de um lugar geográfico, mas de uma condição para o cristianismo: sermos o corpo poético de Deus. O autor descreve o cristianismo como acolhida, ou seja, ser cristão significa ter Deus como alguém familiar, acolhedor e sentir sua proximidade com gosto e alegria, como a mesa posta para acolher alguém que se ama.35 páginas

Volume 03: A Maravilha veio de NazaréJesus passou a maior parte de sua vida em Nazaré e Nazaré, confor-me o costume da época, se constituiu como “sobrenome” do Filho de Deus. O autor, nessa obra, apresenta-nos o “jovem Jesus” que des-concertou e escandalizou as pessoas mais religiosas da sua geração, pois a sua ética era a da vida, do gozo e da fruição; para Jesus, a as-cese mais difícil não era a da renúncia, mas da doação. E, por isso, a atração visceral e a sedução que Jesus exerce sobre a juventude vêm da profunda identidade entre ambos: a liberdade de ser e existir.35 páginas

iNDiCANDO ALGUmAS FONTES

Grupo Marista 7978 Maristas Novos em Missão

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A Nova Evangelização, Documentos Pré-Sinodais e Ano da Fé

Volume 07: Emaús: uma Liturgia da HospitalidadeEmaús é o local, e igualmente a condição, aonde Cristo se revela como caminhante, como aquele que parte o pão e senta-se à mesa. Na fração do pão, assegura-nos o autor, cada um encontrará sua própria história, seu próprio chamado e o seu próprio retorno ao caminho, pois o Ressuscitado é a fonte de água viva dentro de nós e o fim de nossas vidas.33 páginas

A fé cristã se trata de uma adesão pessoal à proposta de Deus, que se revela em sua Igreja. Nesse sentido, Deus é sempre “novidade” e, por isso, a expressão “Nova Evan-gelização” tornou-se premente para a comunidade cristã. Assim, em comunhão com a Igreja, o Setor de Pastoral do Grupo Marista solicitou ao renomado teólogo Francis-co Catão a produção de um material que proporcionasse uma reflexão em torno da temática “Nova Evangeliza-ção”. O estudo atento e os questionamentos levantados por essa obra nos trazem a certeza de que o mais impor-

tante é tomar consciência de que a Nova Evangelização é o chamamento da Igreja à sua vocação missionária.Francisco CatãoEditora Champagnat201387 páginas

Obra voltada para momentos de espiritualização que antecedem reuniões e atividades corporativas. Tendo como ponto de partida pequenas histórias, as quais são iluminadas por referências bíblicas, pro-põe-se a obra ser uma referência iluminativa para os momentos de encontros e decisões no contexto corporativo.

Setor de PastoralGrupo Marista2013114 páginas

Os discursos do Papa Francisco em terras brasileiras, no tocante à participação juvenil, nos fizeram perceber que o caminho da pastoral com e das juventudes se faz mediante a comunhão de vida e relações tecidas a par-tir da ternura. Nesse sentido, Pe. Paulo Botas, assessor teológico do Grupo Marista, reescreveu sua obra “A Juventude, o Espetáculo Religioso e a Fé Cristã”, obra integrante da Coleção “Lugares Bíblicos”, a partir dos direcionamentos apresentados pelo Bispo de Roma em sua participação na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

Pe. Paulo Botas, mtsGrupo Marista201383 páginas

Maristas Novos em Missão

Juventudes: Testemunhas da Esperança

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Grupo Marista 8180 Maristas Novos em Missão

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Pastoral na Educação Infantil: Referencial para a Ação Pastoral-Pedagógica

A Pastoral da Educação é um dos grandes desafios da Igreja na contemporaneidade. Não podemos fa-lar em uma Pastoral da Educação sem considerar a Educação Básica, de modo específico a Educação Infantil. Na obra, a autora apresenta-nos sua expe-riência de educadora e pastoralista e aponta, a partir de documentos da Igreja e da prática, como articu-larmos a pastoral infantil no cotidiano.

Marilúcia Antônia de ResendeEditora Champagnat2012207 páginas

Diretrizes da AçãoEvangelizadora do Grupo Marista Evangelizadores entre os Jovens

As Diretrizes da Ação Evangelizadora do Grupo Ma-rista nasceu com a motivação de animar e orientar as ações pastorais em todos os seus campos de atuação. Conceituando, contextualizando e oportunizando ca-minhos, as Diretrizes trata-se de um documento basilar no modo como o Grupo Marista procura vivenciar o ca-risma legado por São Marcelino Champagnat: “Tornar Jesus Cristo amado e conhecido”.

Setor de PastoralGrupo Marista2011116 páginas

“Vamos aos jovens lá onde eles estão. Vamos com ou-sadia aos ambientes, talvez inexplorados, onde a es-pera de Cristo se revela na pobreza material e espiri-tual”. Assim se inicia o número 83 das Constituições do Instituto Marista e, a partir dessa perspectiva, o Instituto organizou a presente obra para balizar os trabalhos com as juventudes. Trata-se de um docu-mento fundante para o trabalho com juventudes.

Instituto MaristaEditora FTD2011131 páginas

Nosso núcleo de valores está assim composto: Simpli-cidade, Amor ao Trabalho, Justiça, Espiritualidade, Espírito de Família e Presença Significativa. No Grupo Marista, esses valores se tornam balizadores de nosso jeito de ser e atuar. Nesse sentido, no ano de 2010 foi pu-blicado o livro “Nossos Valores, um Estilo Marista Pró-prio”; após três anos, o material foi revisto e, a partir das experiências vividas, percebemos que outra publicação se faz necessária. Esperamos, pois, que essa ferramen-ta seja útil para a difusão de nossos valores e, acima de tudo, para a prática coerente de nosso ser marista.

Setor de PastoralGrupo Marista2013. 2ª edição66 páginas

Nossos Valores, com Estilo Marista Próprio

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Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé: A Mística da Pastoral Juvenil Marista

Toda Pastoral Juvenil se trata de um processo de ama-durecimento na fé e comporta, necessariamente, uma mística, um modo de agir. Nesse sentido, a obra apre-senta o caminho metodológico de educação e amadure-cimento na fé da Pastoral Juvenil Marista (PJM) a partir da busca e construção de uma mística.

União Marista do Brasil (UMBRASIL)UMBRASIL2008159 páginas

Caderno de Monitores: Referencial Teórico-Prático para Monitores e Pastoralistas

Partindo da convicção apresentada pelo Concílio Vaticano II de que a pastoral é o agir organizado da Igreja no mundo, o “Caderno de Monitores” se propõe articular modos orga-nizados e sistematizados para o acontecer da Pastoral Juve-nil Marista (PJM). Conhecendo a história da PJM e traçando um perfil do monitor da PJM, a presente obra apresenta re-ferenciais teórico-práticos para um agir planejado e organi-zado do trabalho com juventudes.

Setor de PastoralGrupo Marista2011126 páginas

Caderno de MemóriasComo se afirma no cotidiano, um povo sem memória é um povo sem coluna vertebral. Assim, o “Caderno de Memórias” se apresenta como um subsídio para que cada participante da Pastoral Juvenil Marista (PJM) construa, arquive e analise sua trajetória histórica pes-soal e coletiva. Com um formato jovem, o presente ma-terial é composto de orações, reflexões e, claro, espaço para as memórias das reuniões acontecidas.

Setor de PastoralGrupo Marista201064 páginas

Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista

Fruto de um longo estudo realizado pelas províncias ma-ristas do Brasil, a obra “Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista” se propõe a pensar o lugar do jovem no contexto da sociedade e como assumir o seu protagonismo a partir do carisma de São Marcelino Champagnat.

Pastoral Juvenil MaristaBRASIL MARISTA2006163 páginas

iNDiCANDO ALGUmAS FONTES

Grupo Marista 8584 Maristas Novos em Missão

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Promover e participar da cons-trução de um Conselho Municipal de Juventude (CMJ) pode ser uma ação complexa e que requer per-sistência e capacidade de articula-ção. O Estatuto da Juventude (Lei Nº 12.852/2013) propõe, em seu artigo 6º as “diretrizes da interlo-cução institucional juvenil: I – a definição de órgão governamental específico para a gestão das polí-ticas públicas de juventude; II – o incentivo à criação de conselhos de juventude em todos os entes da Federação”. Sendo assim, é uma premissa legalmente fundamenta-da e que contribui para o processo de reivindicação de sua composi-ção e manutenção.

BRASIL. Participatório. Agenda Juventude Brasil: Pesquisa Nacional sobre perfil e opinião dos jovens brasileiros 2013. Disponível em http://participa-torio.juventude.gov.br/file/download/26191. Acesso em 23 de agosto de 2013.

CASA DA JUVENTUDE DE GOIÂNIA. Retrato da juventude brasileira. Dis-ponível em http://www.casadajuventude.org.br/index.php?option=content&task=view&id=2094 Acesso em 21 de março de 2013.

CASTRO, Jorge Abrahão de, AQUINO, Luseni Maria C. de, ANDRADE, Carla Coelho de. Juventude e políticas sociais no Brasil. Brasília: Ipea, 2009.

CONJUVE. Pacto pela Juventude: a cidade que a juventude quer. Disponível em http://www.juventude.gov.br/conjuve/documentos/pacto-pela-juventu-de. Acesso em 02 de julho de 2013.

CONJUVE. Conselhos de Juventude: fortalecendo diálogos, promovendo direitos. Disponível em http://www.juventude.gov.br/conjuve/documentos/conselhos-de-juventude-fortalecendo-dialogos-promovendo-direitos, aces-so em 02 de julho de 2013.

rEFE- rÊNCiAS

GRUPO MARISTA – Rede Marista de Solidariedade. Direcionamentos para a Rede Marista de Solidariedade. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2012.INSTITUTO DOS IRMÃOS MARISTAS. Circular Deu-nos o nome de Maria. Casa Geral: Roma, 2012.

NOVAES. R. C. R., CARA, D. T., SILVA, D. M., PAPA, F. C. Política Nacional de Juventude: diretrizes e perspectivas. São Paulo: Conselho Nacional de Juven-tude; Fundação Friedrich Ebert, 2006. Disponível em http://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/05611.pdf. Acesso em 03 de setembro de 2013.

PAPA FRANCISCO. Respostas do Santo Padre Francisco às perguntas dos repre-sentantes das Escolas dos Jesuítas na Itália e na Albânia. Disponível em http://www.vatican.va/holy_father/francesco/speeches/2013/june/documents/papa-francesco_20130607_scuole-gesuiti_po.html Acesso em 27 de junho de 2013.

WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2013: Mortes matadas por arma de fogo. Disponível em http://mapadaviolencia.org.br/pdf2013/MapaViolen-cia2013_armas.pdf acesso em 03 de setembro de 2013.

Grupo Marista 8786 Maristas Novos em Missão

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Setor de PastoralRua Imaculada Conceição, 1.155, Bloco Administrativo – 9º andar

Prado Velho, Curitiba – PR - 80215-901Fone: (41) 3271 6400

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