deformação na soldagem
DESCRIPTION
soldagemTRANSCRIPT
FALHAS INTRODUZIDASNO SERVIÇO
DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UNILESTEMG
Prof. Reginaldo Pinto Barbosa
DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
* Deformação → problema sério na fabricação de
estruturas e equipamentos soldados.
* Pode interferir com as premissas de projeto (dimensões
e tolerâncias) e com a aparência do produto.
* Principalmente associada ao aquecimento não uniforme
da junta soldada
* As propriedades físicas e mecânicas (base do cálculo da
deformação) modificam com a temperatura → energia
de soldagem aplicada (difícil previsão da deformação)
Causas da Deformação
DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
* Com o aumento da temperatura
↑ coeficiente de dilatação térmica
↓ limite de escoamento
↓ módulo de elasticidade
↓ condutividade térmica
* .Estas variáveis interferem com a distribuição do calor
na junta/peça, o que torna difícil o cálculo da
deformação.
DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
ENERGIA DE SOLDAGEM* Aquecimento não uniforme na soldagem
* Contração desigual no resfriamento
* Forças excedem o limite de escoamento do material.
* Tensões internas que surgem no resfriamento aliviam
com a deformação.
* Esta deformação depende da quantidade de energia de
soldagem, sua natureza e forma de aplicação.
GRAU DE RESTRIÇÃO DA JUNTA* Restrições à acomodação das tensões internas pode levar
ao surgimento de trincas.
DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
TENSÕES INTERNAS* Processos de fabricação (laminação, corte, dobramento, etc)
podem induzir tensões internas.
* Calor de soldagem: favorece o alívio de tensões internas já
existentes..
PROPRIEDADES MECÂNICAS* Coeficiente de dilatação térmica ↑ ⇔ ↑ deformação
* Condutividade térmica ↓ ⇔ ↑ gradiente de temperatura MB
e MS (contração diferenciada) ⇔ ↑ deformação
* Tensão de escoamento ↑ ⇔ ↑ tensão residual ⇔ ↑
deformação
Deformação = Tensões internas prévias + tensõestérmicas de soldagem
TIPOS DE DEFORMAÇÃO
CONTRAÇÃO TRANSVERSAL
* Redução da seção perpendicular ao eixo do cordão de solda.
* Quanto maior for a Zona Fundida, maior será a contração
transversal.
* O pré aquecimento aumenta a contração devido ao
alargamento da Zona Fundida.
Ct = 0,2 . (A/t) + 0,05. d
Ct = 0,18 . (A/t) + 0,05. d
Cálculo da Contração Transversal
• Para t > 25 mm
• Para 6 < t < 25 mmA = área da seção transversal da ZF (in2)
t = espessura da chapa (in)
d = abertura de raíz
TIPOS DE DEFORMAÇÃO
CONTRAÇÃO LONGITUDINAL
* Redução do comprimento do cordão de solda.
* Relação entre a seção transversal da zona fundida e o restante
da peça..
* Assimetria do chanfro, determina uma contráção maior na
região do reforço do que na raíz da solda.
Cl = 0,025 . ( As / Ap)
Cálculo da Contração Longitudinal
Equação válida somente se Ap < 20 . As
As = área da seção transversal da ZF (in2)
Ap = área da seção transversal da peça (in2)
TIPOS DE DEFORMAÇÃO
DEFORMAÇÃO ANGULAR
* Disposição irregular da zona fundida em relação ao eixo neutro da peça.
∆ = (0,005 . As . L2 . d) / I
Cálculo da Deformação Angular
As = área total, em seção transversal, dos cordões de solda (in2)
dp = distância do centro de gravidade do grupo de cordões de solda à linha neutra (in)
L = comprimento da peça (in). Considerando-se a soldagem ao longo de toda a peça.
I = Momento de inércia da peça.
1
2
3d
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
As medidas de controle e prevenção da deformação na
soldagem devem ser tomadas desde o projeto até a
montagem final de um equipamento ou de uma estrutura.
1. EVITAR SOLDAGEM EXCESSIVA
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
2. USAR CHANFROS DUPLOS
3. USAR SOLDAS INTERMITENTES
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
4. MINIMIZAR O NÚMERO DE PASSES
5. POSICIONAR SOLDA PRÓXIMA À LINHA NEUTRA
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
6. BALANCEAR AS SOLDAS EM TORNO DA LINHA NEUTRA
7. UTILIZAR SOLDAGEM COM PASSE A RÉ
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DEFORMAÇÃO NA SOLDAGEM
8. USAR A PRÉ DEFORMAÇÃO
9. PLANEJAR A SEQUÊNCIA DE SOLDAGEM
TÉCNICAS DE CORREÇÃO OU REPARO
RESSOLDAR
* Abrir um chanfro por goivagem ou oxi-corte no lado convexo
do embicamento e reenchê-lo com metal de solda.
* Goivagem: operação de fabricação de um bisel ou chanfro pela
remoção de material usando um eletrodo de carvão.
* O tamanho do chanfro deve ser deteminado de forma que as
forças de contração causadas pelo calor de goivagem ou oxi-corte
e da ressoldagem consigam remover a deformação.
Nem sempre é possível controlar as deformações. Em
certos casos é mais prático ou econômico permitir que a
mesma ocorra e corrigi-la após a soldagem.
TÉCNICAS DE CORREÇÃO OU REPARO
USO DE PRENSAS E MARTELOS
* Endireitamento do componente através do uso de prensas.
* Martelo e marretas podem ser utilizados com critério para não
se provocar deformações adicionais. Deve-se proteger as regiões
que sofreram o impacto.
USO DE AQUECIMENTO LOCALIZADO
* Aquecimento pelo uso de maçarico.
* A região aquecida se expandirá, sendo contida pelo metal frio.
Haverá compressão da região aquecida que se deformará. No
resfriamento, a contração endireitará a peça.
* Exemplo: soldagem de chapa fina de painel a uma armação
robusta e deformações causadas por junta em ângulo.
Prof. Reginaldo Pinto Barbosa
E-mail: [email protected]
Fones: (31) 9611-4448
(31) 3849-7437 - Comercial