definiÇÃo, importÂncia e benefÍcios

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DEFINIÇÃO, IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS.

Entende-se por arborização urbana toda cobertura vegetal de porte

arbóreo existente nas cidades. Essa vegetação ocupa, basicamente, três

espaços distintos: as áreas livres de uso público e potencialmente

coletivas, as áreas livres particulares e acompanhando o sistema viário.

(EMBRAPA, 2000 apud RIBEIRO, 2009,P.2).

A arborização urbana proporciona às cidades inúmeros benefícios

relacionados à estabilidade climática, ao conforto ambiental, na melhoria

da qualidade do ar, bem como na saúde física e mental da população,

além de influenciar na redução da poluição sonora e visual e auxiliar na

conservação do ambiente ecologicamente equilibrado.

Os aumentos da cobertura vegetal nas cidades desempenham um papel

dos relevantes no aumento da qualidade ambiental no meio urbano. As

áreas verdes funcionam como antídoto natural contra ilhas de calor e a

poluição do ar; removem carbono da atmosfera, contribuindo para o

equilíbrio climático; protegem o solo; promovem segurança hídrica;

previnem enchente; protege a fauna, além dos aspectos estéticos e

paisagísticos da cidade que são mais valorizados com a ampliação das

áreas verdes.

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Fig. 1 Os benefícios que as arvores proporciona ao meio ambiente

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ONDE E COMO REALIZAR O PLANTIO DAS ARVORES

Qualquer munícipe pode realizar o plantio de arvores, mas deve levar em

consideração as seguintes orientações:

• Escolha do local de plantio;

• Espécie adequada;

• Técnica de plantio.

➢ ESCOLHA DO LOCAL DE PLANTIO

Para execução do plantio das arvores é importante olhar as condições das

calçadas e elementos preexistentes, como: o posteamento, os semáforos,

o acesso de veículos, redes áreas de fiação, bocas de lobo, bancos,

telefones públicos, caixas de correios, sinalização de transito e outras

árvores já existentes no local.

Fig. 2 Recomendações para plantio

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➢ ESPÉCIE ADEQUADA

A escolha, o plantio e o manejo de árvores exigem bons conhecimentos

técnicos, sendo importante o auxílio de um profissional para obter

orientação. Os munícipes serão orientados através desse informativo que

será disponibilizado na rede social, facebook, site da prefeitura e também

no viveiro de mudas quando na retirada das arvores para o plantio. No

processo de escolha das espécies, muitas vezes é necessário fazer alguns

ajuste, em função da adequação ao espaço onde vai ser realizado o

plantio. Por isso é importante uma base de conhecimento sobre o local

que será plantado, seja em área pública, nas ruas, avenidas e praças, seja

nos quintais e jardins. É importante respeitar um espaçamento de plantio

que possibilite o pleno desenvolvimento de copa e dos frutos, mas é

muito importante avaliar se a área disponível está em condições de

receber as árvores.

Fig.3 Espaço arvore

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➢ ORIENTAÇÃO DE PLANTIO

A recomendação para empreendimentos novos, devem ter no mínimo

2,50 metros de largura e o espaço árvore deve ter largura L=40% da

largura da caçada e o seu comprimento C=2xL (dobro da largura).

Fig.4 Espaço arvore para novos loteamentos com calçada com largura

superior a 2,50m.

Exemplo: Considerando uma calçada de 2,00 m de largura, 2,5 x 40% =

1,00mde largura e o comprimento do espaço deverá ter no mínimo (1m

de largura) x 2 = 2,00m de comprimento.

PLANTIO IDEAL

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Fig.5 Arvore expondo suas raízes Fig. 6 Canteiro ideal

As covas variam de acordo com a largura da calçada podendo ser de 0,50

x 0,50 x 0,50m a 1,0 x 1,0 x 1,0m e normalmente são localizadas a uma

distância de 0,50 da guia da sarjeta. Após colocas a muda com cuidado,

recomenda-se preencher o espaço vazio com uma mistura de areia,

esterco e terra de boa qualidade ou terra vegetal.

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Fonte: SMA - Caderno de educação Ambiental -2015.

RECOMENDAÇÃO DE ESPAÇO ENTRE ARVORES

Porte Espaçamento sugerido (m)

Pequeno 5,0 - 6,0

Médio 7,0 - 10,0

Grande 10,0 – 15,0 FONTE: BOLETIM ACADÊMICO Série Arborização Urbana UNESP/FCAV/FUNEP Jaboticabal, SP -2002.

CUIDANDO DA SUA ARVORE

• Durante o primeiro ano regar pelo menos duas vezes por semana,

com 5 litros de água para cada rega.

• Condução da copa e poda de galhos para que não impeça a

circulação da pedestre.

• Não pinte o tronco com cal, pois a aplicação acaba causando o

ressecamento e o descascamento do tronco.

• O corte da árvore será permitido com a autorização da Secretaria

do Meio Ambiente e por motivo que justifique a sua remoção.

• Não cimente o colo da árvore, pois prejudica a saúde do troco e

raízes.

• Não fixe fios elétricos, arames, cordas em torno do seu tronco e

galhos. Isso prejudica o seu desenvolvimento e causa o

enfraquecimento e até a queda.

• Não pregue placas nas arvores, pois isso danifica o seu tronco,

abrindo porta para entrada e desenvolvimento de patógenos.

• A retirada de arvore será somente com a autorização da Secretaria

do Meio Ambiente com justificativa técnica.

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LISTA DE ESPÉCIES NATIVAS PRÓRIAS PARA PLANTIO URBANO NA REGIÃO DE

OUROESTE.

ESPÉCIES NATIVAS DE CERRADO

NOME CIENTIFICO NOME POPULAR

Vatairea macrocarpa Angelim do cerrado

Annona crassiflora Araticum

Astronium fraxinifolium Gonçalo Alves

Dimorphandra mollis Falso barbatimão

Swartzia sp Banha de galinha

Stryphnodendron adstringens Barbatimão

Dipteryx alata Baru

Zeyheria digitalis Bolsa de pastor

Mauricia vinifera (M. flexuosa) Buriti

Eugenia dysenterica Cagaita

Salvertia convallariaeodora Colher de vaqueiro

Dalbergia miscolobium Caviúna do cerrado

Lafoensia pacari Dedaleiro

Machaerium opacum Jacarandá do cerrado

Hymenaea stigonocarpa Jatobá do cerrado

Curatella americana Lixeira

Didymopanax macrocarpum Mandioqueira

Hancornia speciosa Mangaba

Alibertia edulis Marmelada de bola

Byrsonima verbacifolia Murici do cerrado

Guazuma ulmifolia Mutamba

Vochysia haenkeana Pau amarelo

Qualea grandiflora Pau terra

Caryocar brasiliensis Pequi

Salacia sp Saputá

Bowdichia virgilioides Sucupira preta

Magonia pubescens Tingui do cerrado

Virola sebifera Ucuuba ou Pau de sebo

Ouratea exasperma Vassoura de bruxa

Hirtella glandulosa Vermelhão

ÁRVORES NATIVAS DA MATA ATLÂNTICA

NOME CIENTIFICO NOME POPULAR

Açoita Cavalo Miúdo Luehea divaricata

Araça Amarelo Psidium cattleianum

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Babosa Branca Cordia superba

Café de Bugre Cordia ecalyculata

Canafistula Peltophorum dubium

Canela Amarela Ocotea corymbosa

Canela Guaica Ocotea puberula

Capixingui Croton floribundus

Carne de Vaca Cletlra scabra

Carobão Jacaranda micrantha

Casca D’Anta Rauvolfia sellowii

Castanha do Maranhão Bombacopsis glabra

Cedro Rosa Cedrela fissilis

Cereja do Mato Eugenia involucrata

Chuva de Ouro Lophantera lactescens

Embira de Sapo Lonchocarpus cultratus

Fedegoso Senna occidentalis

Fruta da Condessa Rollinia mucosa

Grumixama Eugenia brasiliensis

Guaçatunga Casearia sylvestris

Guajuvira Cordia americana

Guaramirim Plinia rivularis

Guarita Astronium graveolens

Ingá de Metro Inga edulis

Ingá Feijão Inga marginata

Jaboticaba sabará Plinia trunciflora

Jerivá Syagrus romanzoffiana

Juquiri Mimosa regnellii

Laranja de Macaco Posoqueira acutifolia

Mamica de Porca Zanthoxylum rhoifolium

Maricá Mimosa bimucronata

Monjoleiro Senegalia polyphylla

Morototo Schefflera morototoni

Palmito Jussara Euterpe edulis

Pata de Vaca Bauhinia forficata

Pau Brasil Ornamental Caesalpinia tinctoria

Pau Cigarra Senna multijuga

Pau d’alho Gallesia integrifolia

Caesalpinia ferrea Pau Ferro

Piptadenia gonoacantha Pau Jacaré

Prunus sellowii Pessegueiro Bravo

Sapindus saponária Saboeiro

Colubrina glandulosa Saguaragi

Aegiphila sellowina Tamanqueiro

Citharexylum myrianthum Tucaneiro

Bixa orellana Urucum

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ESPÉCIES COMUNS AO CERRADO E MATA ATLÂNTICA

NOME CIENTIFICO NOME POPULAR

Cedrela fissilis Cedro

Copaifera langsdorfii Copaiba

Schizolobium parahyba Guapuruvu Psidium guajava Goiabeira Inga edulis Inga Tabebuia ochracea / T. vellosoi Ipê amarelo Piptadenia gonoacantha Angico Jacaré Machaerium aculeatum Jacarandá de espinho Hymenaea courbaril Jatobá Cariniana legalis Jequitibá Pachira aquatica Munguba Aegiphila sellowiana Papagaio Xylopia aromatica Pimenta de macaco - Pindaiba Enterolobium contortisiliquum Tamboril - Timbaúva

ESPÉCIES EXÓTICAS

NOME CIENTIFICO NOME POPULAR

Callistemon spp Escova De Garrafa

Lagerstroemia indica Resedá

Lagerstroemia speciosa Resedá gigante

Tecoma stans Ipê mirim

ESPÉCIES NÃO RECOMENDADAS

NOME CIENTIFICO NOME POPULAR

Acacia podalyriifolia Acácia mimosa

Acacia mearnsii Willd Acácia negra

Ligustrum lucidum Alfeneiro, ligustro

Tecoma stans Amarelinho

Casuarina equisetifolia Casuarina Senna macranthera Fedegoso Leucaena leucocephala Leucena Melia azedarach L Santa Bábara, Cinamomo Hovenia dulcis Thumb. Uva do Japão

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DAS RESPONSÁBILIDADES

INTERLOCUTOR TITULAR: Claudecir Caberlim

INTERLOCUTOR SUPLENTE: Flávio Kazunori Takai

DATA: 03/03/2021

Nós acima qualificados, assumimos a responsabilidade sobre a veracidade das

informações acima descritas, caso não sejam verdadeiras sob penalidades previstas em

Lei.