defensoria m édica 24 horas -...

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Boletim Médico Médico Sindicalizado é Médico Representado Envelopamento fechado pode ser aberto pela Ect. www.simesc.org.br - [email protected] - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260 Informativo do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina - out/nov/dez 2009 - nº 127 Entrevista Especial: Câncer de pele em Santa Catarina, por Dr. Jorge José de Souza Filho Pág. 04 Atendimento Pré-hospitalar Pág. 09 GDPM: Lei garante Gratificação Plena Pág. 19 Conquistas da categoria - Pág. 16 Defensoria Médica 24 horas Plantão de Diretoria

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Boletim Médico

Médico Sindicalizado é Médico Representado

Envelopamento fechado pode ser aber to pela Ect.

www.simesc.org.br - [email protected] - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260Informativo do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina - out/nov/dez 2009 - nº 127

Entrevista Especial:Câncer de pele em SantaCatarina, por Dr. Jorge Joséde Souza FilhoPág. 04

Atendimento Pré-hospitalarPág. 09

GDPM: Lei garante Gratificação PlenaPág. 19

Conquistas da categoria - Pág. 16

Defensoria Médica 24 horas

Plantão de Diretoria

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DIRETORIAS REGIONAIS DO SIMESCBalneário Camboriú - Presidente: Pedro Alves Cabral Filho Secretário: Renato Chaves Vargas Tesoureiro: Delmo Dumke Blumenau - Presidente: Geraldo Alves da Silva Secretário: Ronaldo Della Giustina Tesoureiro: Carlos Roberto Seara Filho Brusque - Presidente: Laércio Cadore Secretário: Marco Aurélio Boos Tesoureiro: André Karnikowski Caçador - Presidente: Maria Lucia Macedo Bertolini Secretário - Magali Bianchi Alcantara Tesoureiro - Flavio Scalcon Canoinhas - Presidente: Edson Flavio Colla Secretário: Juliano Brasil Tesoureiro: Saulo Pinto Sabatini Centro Oeste - Presidente: Jonas Natalício de Lima Medeiros Secretário: Auredy Antonio Sella Aguiar Tesoureiro: Gilmar Kruker Chapecó - Presidente: Ana Beatriz Sengik Saez Secretário: Lucinda Ignez Romeu Fernandes Tesoureiro: Gerson Teixeira Zanusso Extremo Oeste - Presidente: Romar Virgilio Pagliarin Junior Secretário: Cláudio Demetro Graciolli Tesoureiro: Miguel Neme Neto Itajaí - Presidente: Marcio Azevedo Moraes Secretário: Jorge Roberto Rebello Tesoureiro: Mauro César A. Machado Jaraguá do Sul - Presidente: Rogério José Guindani Secretário: Maxwell Jorge de Oliveira Tesoureiro: Lucia Tabim de Oliveira Joaçaba- Presidente: Paulo Roberto B. de Albuquerque Secretário: Ramiro Solla Camina Tesoureiro: Hotone Dallacosta

Joinville - Presidente: Hudson Gonçalves Carpes Secretário: Marcelo da Rosa Prates Tesoureiro: Suzana Maria Menezes de Almeida Lages - Presidente: Fernando Luiz Pagliosa Secretário: Laércio Dall’Azen Tesoureiro: Edson Hollas Subtil Laguna - Presidente: Vilberto Antonio Felipe Secretário: Odimar Pires Pacheco Tesoureiro: Odilon Gomes de Assunção Filho Mafra - Presidente: Gabriel Kubis Secretário: Tesoureiro: Denis Griep Carvalho Médio Vale - Presidente: Alfredo Nagel Secretário: Roberto Amorim Moreira Tesoureiro: Lothar Stange Rio do Sul - Presidente: Marcos Luiz Franzoni Secretário: Oscar Manuel Montoya Gomes Tesoureiro: Alexandre de Castro Robles São Bento do Sul - Presidente: Maria da Conceição L. Azedo Secretário: Maria Aparecida Winnikes Pereira Tesoureiro: Iara Machado Marasciulo Tubarão - Presidente: Ilson Ávila Dominot Secretário: Vendramin Antonio Silvestre Tesoureiro: Akilson Ruano Machado Videira - Presidente: Agostinho Julio Bernardi Secretário: Carlos Eduardo Waltrick Tesoureiro: Nelson Rafael Bacega Xanxerê - Presidente: Flavio Filappi Secretário: Luiz Felipe Diniz Fagundes Tesoureiro: Paulo Sergio de Almeida Peres

Publicação do Sindicato dos Médicos do Estado de SCTiragem: 10.800 exemplaresR. Coronel Lopes Vieira, 90 | Fpolis/SC | 88.015-260Fone: 48 3223.1030 | 3223.1060 | Fax: 48 3222-9279CNPJ: 83863787/0001-42 | www.simesc.org.br Email: [email protected] Responsável: Simone Bastos SC 02095-JPFotos: Simone Bastos, Uiara Zilli, Istockphoto, Marcelo Koerich e Terezinha Koerich.Editoração e Capa: Júlia Cristina Brancher SonciniImpressão: TipotilColaboradores: Terezinha Koerich, funcionários e diretores do SIMESC

Presidente: : Cyro Veiga Soncini | Vice-presidente: Vânio Cardoso Lisboa | Secretário Geral: César Au-gusto Ferraresi | 1º Secretário: Zulma Sueli Carpes da Natividade | 2º Secretário: Ana Cristina Vidor | Te-soureiro Geral: Leopoldo Alberto Back | 1º Tesoureiro: Sonia Ghisi Bristot | Diretores: Imprensa/Divulga-ção: Renato César L. Polli | Relações Intersindicais: : Clayton Miguel Costa | Assuntos Sócio-culturais: Eliane Silveira Soncini | Assuntos Jurídicos: Gilberto Digiácomo da Veiga | Adjunto de Assuntos Jurídicos: Roman L. Gieburowski Jr | Formação Sindical e Só-cio Econômico | Saúde do Trabalhador: Tadeu Fer-reira de Paiva | Patrimônio: Valdete da Silva Sant’Anna | Informática: Anamar Lucia Brancher | Apoio ao Graduando: Tanise Balvedi Damas | Apoio ao Pós-graduando: Jolnei Antonio Hawerroth | Conselho Fis-cal: Titulares: Paulo Marcio da Silveira Brunato, Eliana de Oliveira Lopes Nunes, Maristela Agostinha San-tos Vieira, Suplentes: Eduardo Ramos Collares , Cyro Riggenbach Muller, Juliano Augusto Manozzo

EXPEDIENTE

SUMÁRIO

Editorial03Momento Econômico: Organização financeira, investimentos e qualidade de vida.

06AGO, AGE e RDP07

Geral 09

Expressas19

- ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR- DIPLOMAS

- DEPARTAMENTO JURÍDICO- APOSENTADORIA ESPECIAL- GDPM- SUS- SOBREAVISO MÉDICO- GREVE

Acadêmicos23

PRESTAÇÃO DE CONTAS 21

SIMESC recomenda25SIMESC Presente / Agenda26

Homenagens: SIMESC homenageia sócios vitalícios08

Regionais14

ENTREVISTA ESPECIAL: VERÃO CHEGANDODr. Jorge José de Souza Filho

Artigo: CONSENTIMENTO INFORMADO 22

04 e 05

FENAM: Conselho Deliberativo da FENAM debateu Plano Nacional de Ação Sindical

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Defensoria Médica 24 horas

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EDITORIAL

Defensoria Médica 24h Plantão de Diretoria

Já desde algum tempo, o Sindicato dos Médicos vem trilhan-

do o caminho da defesa dos direitos e interesses da categoria

médica. Mais do que isso, vem participando do dia-a-dia da luta

do médico por melhores condições de trabalho e remuneração,

em um país que insiste em não aplicar os recursos necessários

para uma boa assistência à saúde de sua população. Muito fize-

mos, muito há por fazer. Permanecem as condições inadequa-

das para o exercício profissional, as terceirizações, a ausência de

vínculos legais, o descompromisso dos gestores com o médico

e com o cidadão.

Se os desafios são enormes é certo que estamos melhor pre-

parados. O SIMESC é, hoje, um poderoso instrumento de auxílio

ao médico e à categoria.

A implantação da Defensoria Médica 24h, sonho acalentado

há muitos anos, vem comprovar esta assertiva. Disponibilizar ao

médico catarinense a possibilidade de consultar o Departamento

Jurídico nas situações críticas ou incomuns, que porventura

venham a ocorrer durante o exercício profissional, estabelecerá

um novo patamar no relacionamento com os sindicalizados.

Aliado ao Plantão de Diretoria, o diretor médico alcançável

pelo telefone, prestando esclarecimentos a respeito de questões

sindicais, aproximará ainda mais o SIMESC de todos os seus

filiados.

Se as condições permanecerem favoráveis, leiam-se novas fi-

liações, menor inadimplência, maior participação regional, maior

conscientização dos colegas, poderemos avançar mais. É neste

ponto que conclamamos todos os médicos que nos lêem: não

basta achar a idéia boa e a iniciativa louvável!!

É preciso participar!

É preciso assegurar que as conquistas, ora alcançadas, possam

se manter para benefício de todos.

É preciso permanecer filiado, filiar-se, tornar-se adimplente.

É preciso acompanhar as ações sindicais.

O SIMESC, por ser um instrumento de transformação, está dan-

do um novo passo. Com a competência da Assessoria Jurídica

contratada e com o compromisso de toda a diretoria, estamos

começando a fazer um 2010 melhor.

A Diretoria.

Conquistas do médico catarinense

Foto: Simone Bastos

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ENTREVISTA ESPECIAL

Verão Chegando

"Estudos mostram que a prevenção está na infân-cia e na juventude, é lá, antes da puberdade, que são perigosas as queimaduras solares, acreditando-se

que seis, destes episódios, em uma pele clara, são o suficiente para promover um fracasso irreversível de

cancerização da pele para o futuro"A prevenção pela retirada de nevos deve ser corrigida e efetuada apenas com bases dermatológicas, e assim mesmo, com prévia dermatoscopia das lesões. A dermatoscospia equivale a colposcopia dos ginecologistas, e requer treinamento adequado.A prevenção com os protetores solares é vendida pela mídia como solução mágica. Na verdade, hoje, há uma profusão de protetores solares, com proteção algumas vezes duvidosas.Além do custo elevado, os protetores criam para a população uma falsa segurança, que não resiste ao banho e além de 3 (três) horas de proteção.Assim como os alimentos “diet” não substituem a dieta, os protetores solares não substituem a prudência e o bom senso.

Câncer de pele em Santa CatarinaVerão chegando, a preocupação voltando. Santa Catarina infelizmente lidera com o primeiro lugar em câncer de pele no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).Havia várias explicações para isto, mas regularmente os mais fortes, são a etnia européia, a forte presença de dermatologistas, propiciando mais diagnósticos e a latitude. A latitude sim, porque aqui temos estações mais definidas e esportes relacionados ao mar, muito desenvolvidos.A sazonalidade da exposição solar não propicia uma adaptação da pele, como ocorre com os pescadores profissionais,

onde solidamente o câncer de pele é pouco freqüente.Estudos mostram que a prevenção está na infância e na juventude, é lá, antes da puberdade, que são perigosas as queimaduras solares, acreditando-se que seis, destes episódios, em uma pele clara, são o suficiente para promover um fracasso irreversível de cancerização da pele para o futuro.Os costumes modernos de ir à praia com o sol no zenite, a cultura do “bronze”, o período do verão, que avançou sobre a primavera e o outono, novos esportes aquáticos, tudo isto requer novas atitudes preventivas.

A pele é o maior órgão do corpo humano. Embora o câncer de pele seja

o tipo de câncer mais freqüente, correspondendo a cerca de 25% de

todos os tumores malignos registrados no Brasil, quando

detectado precocemente este tipo de câncer apresenta altos percentuais de cura. Para falar mais sobre o assunto

convidamos o dermatologista, Dr. Jorge José de Souza Filho, que é autor do livro “Drogas e Doenças em Dermatologia”,

e foi presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (1984-1985) e presidente da Sociedade Brasileira

de Cirurgia Dermatológica (1995-1996), que, entre outros assuntos, alertará

sobre os riscos da exposição aos raios solares sem a devida proteção.

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ENTREVISTA ESPECIAL

Verão ChegandoA Dengue, com seus quatro sorotipos distin-tos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) é a mais importante arbovirose que acomete o homem, tendo o mosquito Aedes Aegypti como seu principal vetor, seja por sua an-trofilia, seja por seus hábitos domiciliares e peridomiciliares.A fêmea, após ter picado uma pessoa

doente torna-se infectada em 10 a 14 dias.No Brasil, sucessivas epidemias vêm ocor-rendo desde 1986, tendo sido notificados mais de cinco milhões de casos. Por isso, suspeitar de Dengue, reconhecer os “sinais de alarme”, identificar os casos de febre hemorrágica (FHD) e da síndrome do cho-

que por dengue (SCD), e decidir a tempo as condutas terapêuticas mais adequadas, contribuirá para a redução das taxas de le-talidade das formas graves da doença.

MAPA DE SC (DIVE) – DENGUE

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE DENGUE Suspeito de Dengue

Paciente com febre com duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sinais/sintomas: CEFALÉIA, DOR RETROORBITÁRIA, MIALGIA, ARTRALGIA, PROSTRAÇÃO, EXANTEMA, e que tenha estado em áreas de transmissão de

Dengue ou com presença de Aedes Aegypti, nos últimos 15 dias.

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MOMENTO ECONÔMICO

Organização financeira, investimentos e qualidade de vida

Nesta etapa de aproximação do final de ano as pessoas costumam realizar um balanço geral, avaliando eventuais erros e acertos cometidos no decorrer do perío-

do. Um dos itens mais freqüentes nestes balanços é o financeiro, em função da sua importância e da influência que exerce so-bre praticamente todas as demais dimen-

sões das nossas vidas. Listo a seguir algu-mas dicas muito simples e conhecidas da maioria, visando a melhoria da qualidade da vida financeira das famílias:

José Álvaro de Lima Cardoso Economista e Supervisor-Técnico do

DIEESE em Santa Catarina

- é muito importante planejar e organizar as finanças. O que requer um pouco de tempo. O planejamento não evita os riscos a que to-dos estão sujeitos, como uma doença, mas reduz as perdas finan-ceiras decorrentes desses riscos, caso eles se tornem realidade; - é fundamental sair do vermelho. Meta, para os endividados, tem que ser a de pagar as dívidas. Neste caso, um planejamento inteli-gente é essencial para escapar dessa situação e iniciar a formação de algum patrimônio;- organizar as finanças também é importante porque hoje as pes-soas vivem cada vez mais e, é claro, vão precisar gastar durante a vida. A expectativa de vida da população brasileira vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos e para garantir uma aposenta-doria tranqüila, você precisa economizar. É claro que cada um tem o seu critério do que seja uma aposentadoria tranqüila. Mas o objetivo de todos é poder curtir a vida sem maiores percalços, especialmente em uma idade mais avançada, quando a tendência é a de se reduzir a nossa capacidade de trabalho; - é muito importante fazer sobrar dinheiro no fim do mês. Como os especialistas em finanças ensinam, a partir de determinado nível de renda, acima dos níveis mínimos de sobrevivência, sobrar dinheiro não é uma questão de quanto se ganha, mas de quanto se gasta. Uma boa fórmula é viver com no máximo 80% do que se ganha; - só compre à vista. Só use cartão de crédito, se tiver certeza que pode pagar 100% da fatura no vencimento. Fuja de cheques espe-ciais e empréstimos de curto prazo. Afinal de contas vivemos em um país maravilhoso, mas que tem a terceira maior taxa de juros do planeta;- faça uma reserva em renda fixa para ter tranquilidade. Se precisar de dinheiro, retire da renda fixa e não da variável, porque, depen-dendo do período em que se fizer o resgate, isso pode representar prejuízo; - evite ao máximo fazer dívidas. Com exceção da prestação da casa própria, em algumas circunstâncias. Claro que às vezes as dívidas

são inevitáveis. Mas, neste caso, evite as de longo prazo, que em-butem juros maiores. Se tiver que usar, use o crédito consignado, com desconto em folha, que é bem mais barato;- analise se você pode ter e manter o carro atual. Ou se a família necessita mesmo da quantidade atual de carros. Esquecer que o automóvel é um meio de transporte e não um instrumento de osten-tação pode ser muito doloroso financeiramente;- procure pagar à vista e peça descontos. Obter R$ 5,00 de des-conto em um bem que vale R$ 100 pode parecer pouco, mas, afinal qual a aplicação financeira que rende 5% de uma vez? Cuidado com o ralo dos pequenos gastos, não os subestime. Envolva toda a famí-lia no planejamento financeiro, o trabalho tem que ser em equipe;

Equilibrar o orçamento e organizar a vida financeira é simples, mas não é fácil. Garra e determinação são funda-mentais. Após equilibrar o orçamento, o ideal é que a pessoa aprenda a investir, fazer o dinheiro trabalhar para o dono. Mas tem que investir com qualidade, o que requer certa dedicação e análise. Não existe uma melhor opção, que sirva

para todos, porque isto vai depender do perfil e dos objetivos de cada inves-tidor. Quem vai aplicar o seu dinheiro, tem que conhecer a si mesmo, tentan-do verificar pelo menos três aspectos: tolerância ao risco, prazo que pretende deixar o recurso investido e objetivos. Por exemplo, se o objetivo é acumular patrimônio, é o caso de realizar aplica-ções mais arrojadas como as ações.

Porém se o objetivo é somente proteger o seu patrimônio são indicadas opções mais conservadoras, como a caderneta de poupança. O certo é que, o nível de retorno de qualquer investimento irá depender diretamente da atenção e do tempo que o investidor lhe dedicar.

- se tiver precisando sair do vermelho fuja de ativi-dades de lazer que signifiquem gastos. Existem muitas alternati-vas de lazer gratuito, como uma boa caminhada;- evite o consumismo. Como dizia o filósofo Cícero, “não ter a ma-nia de comprar é possuir uma renda”. Por isso, só compre à vista, só com-pre o que precisa e o que tem dinheiro para pagar e manter.

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AGO, AGE e RDP

Defensoria 24 horas e Plantão de Diretoria foram debatidos durante evento

Nos dias 04 e 05 de dezembro de 2009, o SIMESC reuniu seus associados, na Capital, para participarem da As-sembléia Geral Ordinária (AGO), da As-sembléia Geral Extraordinária (AGE) e da Reunião de Diretoria Plena (RDP). O evento foi realizado no Hotel Praiatur, em Florianópolis. Das 21 diretorias regio-nais, 15 estiveram presentes: Balneário Camboriú, Blumenau, Brusque, Caça-dor, Canoinhas, Chapecó, Centro Oeste, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Médio Vale, Tubarão e Videira.

Na sexta-feira, 04, o edital de convoca-ção da AGO trouxe como ordem do dia o Relatório de Atividades das Diretorias Executiva e Regionais, a Prestação de Contas das Diretorias Executiva e Regio-nais e a Previsão Orçamentária para 2010. O secretário geral do SIMESC, Dr. César Ferraresi, fez uma breve apresentação sobre as ações/atividades das regionais,

seguido do presidente, Dr. Cyro Soncini, que explanou, dentre outros assuntos, so-bre a atualização (novo layout) da home-page da entidade. Em seguida, foi a vez do tesoureiro geral, Dr. Leopoldo Back, apresentar o Balanço Patrimonial de 2009, as Receitas e Despesas das Regionais, Previsão Orçamentária para 2010, apre-ciados pelo Conselho Fiscal e aprovados durante a reunião. Foi discutido também sobre o aumento da mensalidade do SIMESC, de R$ 30 (trin-ta) para R$ 40 (quarenta) reais. De todos os médicos presentes, na ocasião, 90%, optaram pelos R$ 40, e 10%, por R$ 45 (quarenta e cinco) reais.A AGE aconteceu na manhã do dia 05/12 e teve como pauta a vacância de car-gos, sendo na Diretoria Executiva a dos cargos de Diretor de Formação Sindi-cal e Sócio Econômico e de Diretor Ad-junto de Assuntos Jurídicos, tendo o Dr. Roman L. Gieburowski Jr., renunciado ao primeiro, agora vago, e passado a ocupar o segundo. A outra vacância de cargo aconteceu na Diretoria Regional de Mafra, onde a vaga de Presidente, antes ocupada pelo Dr. Robson Mar-celo de Oliveira, passou a ser ocupada pelo Dr. Gabriel Kubis, antigo secretário. Em seguida, foi dado início à RDP, pela lei-tura da ata da reunião anterior, que foi apro-vada. O Dr. Cyro apresentou aos médicos algumas questões pertinentes ao exercício

profissional e solicitou retorno das respos-tas das perguntas solicitadas pela execu-tiva; a assessora previdenciária do Sindi-cato, Dra. Lucila Moura Santos Cardoso, falou sobre as novidades relativas à apo-sentadoria especial (Mandado de Injunção 874); o Dr. César, falou sobre a intenção de implantar, em 2010, o serviço Plantão de Diretoria, que tem por objetivo o aten-dimento em questões pontuais e sindicais para os diretores regionais e filiados em geral. Haverá um rodízio, no qual cada diretor da diretoria executiva ficará com um celular ligado durante todos os dias. Na seqüência, o vice-presidente do SIMESC, Dr. Vânio Lisboa trouxe para debate um outro serviço que será im-plantado: a Defensoria Médica 24 horas, que tem como objetivo disponibilizar a assessoria jurídica, a qualquer hora do dia e da noite, aos médicos cata-rinense filiados. O período matutino foi finalizado com discussões sobre diver-sos assuntos pertinentes à categoria.A tarde foi destinada às diretorias re-gionais que apresentaram o relatório solicitado pelo SIMESC, como ações, filiações, inadimplência entre outros.O SIMESC aproveita a oportunidade para agradecer a presença de todos os diretores, médicos filiados, fun-cionários e assessorias da entidade.

Fotos: Simone Bastos

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SIMESC homenageia sócios vitalícios

HOMENAGENS

Nesta edição do boletim, o SIMESC tem a honra de apresentar cinco sócios que se tornaram vitalícios¹ , no ano de 2009, os Drs. Olavo Schmidt, de Videira, Ronaldo Bachmann, de Timbó, Tukaça Missaka, de Bombinhas, Emílio Luis Niebuhr, de Brusque, e a Dra. Margot Zukowski Reiss, de Blumenau. A todos nossa homenagem.

¹Segundo o estatuto do SIMESC, Sócio Vitalício é aquele que ao completar 70 anos, tenha contribuído financeiramente com o Sindicato nos últimos 10 anos ininterruptos ou 20 anos em períodos alternados. Os sócios vitalícios mantém todos as prerrogativas dos demais sindicalizados, ainda que estejam dispensados do pagamento da mensalidades.

Dr. Ronaldo Bachmann - TIMBÓFormado pelo curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no ano 1973, iniciou os trabalhos como médico, com uma breve passagem pelo Oeste Paranaense tendo chegado a Timbó, em 28 de dezembro de 1974, onde permanece até hoje. Os primeiros anos foram muito difíceis, já que na cidade havia apenas três médicos para todos os atendimentos. Filiou-se ao SIMESC há 26 anos, onde tentou dar sua contribuição, trocando informações e en-caminhando os problemas da região. É obvio que nem tudo foi maravilhoso. Por muito tempo sofreu por falta de representatividade e, principalmente, cooperação dos que não acreditavam na importância desde trabalho. Assim mesmo, em condições idênticas, faria tudo de novo.

Dr. Tukaça Missaka – BOMBINHASFormado pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo em 1964. Tra-balhou 28 anos em Tupã, Estado de São Paulo, como Otorrinolaringologista. Há 15 anos está em Santa Catarina, ainda trabalhando. Atualmente, é médico no Posto de Saúde de Bombinhas, e embora tenha 72 anos de idade sente-se útil à região e se-gundo ele, enquanto Deus lhe der forças pretende continuar exercendo sua profissão.

 

Dr. Emílio Luis NiebuhrBRUSQUE

Formado pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (Rio de Janeiro/RJ), na qual foi diplomado médico em 15 de dezembro de 1962. Nos anos de 1963 e 1964 fez sua Residên-cia Médica no serviço de cirurgia geral do Hospital dos Servidores do Estado, no RJ. Em 1965 iniciou sua atividade médica em Brusque, mais precisamente no hospital Ar-quidiocesano Cônsul Carlos Renaux, mais conhecido como hos-pital de Azambuja e no hospital Evangélico, além de atividades em consultório particular, Sindicatos e mais tarde no sistema público (INPS, INAMPS, SUS). Sempre teve participação atu-ante nas entidades médicas, tanto em nível local como estadual, tendo, em 13 de maio de 2005, recebido o diploma de Mérito Médico, conferido pelo Conselho Federal de Medicina, através do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina.

Dra. Margot Zukowski ReissBLUMENAUFormada no curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – 1974 a 1979. Especialização em Reprodução Humana pela Frauenklinik Dek Westf Wilhelm Universität Munster, na Alemanha. Foi médica do Sindicato T. F. Tecelagem Blumenau, Prefeitura Municipal de Blumenau, Sindicato SINTRAFT (onde atua até a presente data), da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blu-menau, desde 1985.

Dr. Olavo Schmidt - VIDEIRAFormado no Curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1968. Especialista na área de Cirurgia Geral. É filiado desde 1986.

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cena do acidente; transporte rápido e com segurança até o hospital e a chega-da no hospital. Uma assistência adequa-da e qualificada é fundamental para que o paciente chegue ao hospital com vida. Estatísticas norte americanas revelam que metade dos acidentes e de números de óbitos registrados poderia ser evitado se tivesse um atendimento adequado.Este serviço é um tipo de assistência emergencial que merece destaque pe-

las suas peculiaridades. Este tipo de as-sistência se caracteriza por ser realizado fora do ambiente tradicional da atenção à saúde. Os profissionais se deslocam para o local onde o paciente necessita de cuidados considerados urgentes, isto é, que necessitam de atendimento em um breve período de tempo. O serviço é acionado pelo próprio paciente, por um familiar ou por outras instituições sociais, como polícia ou bombeiros. Na central

de atendimentos existe sempre a figura de um médico responsável pela regula-ção do sistema. Esta triagem à distância seleciona os casos onde existem indícios ou indicativos desta situação de urgên-cia.Em Florianópolis, pode-se destacar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgên-cia (SAMU 192), público, e os serviços da HELP e SOS UNIMED, privados.

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Serviços úteis às situações de emergência

Segundo a resolução do Conselho Re-gional de Medicina de Santa Catarina (CREMESC), nº 028/97, entende-se por atendimento pré-hospitalar aquela situação de urgência/emergência, que procura atender a vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o agravo à sua saúde e que possa levar à defi-ciência física ou mesmo à morte, por intermédio de um atendimento ade-quado, objetivando estabilizar os sinais vitais ou realizar outros procedimentos médicos necessários a fim de trans-portá-la assistida e com segurança a um hospital devidamente estruturado.O atendimento pré- hospitalar com-preende três etapas: atendimento na

SAMU 192

O SAMU 192 é um serviço de saúde, desen-volvido pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, em parceria com o Ministério da Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde catarinenses organizadas macrorregional-mente. É responsável pelo componente Regulação dos Atendimentos de Urgência, pelo Atendi-mento Móvel de Urgência da Região e pelas transferências de pacientes graves. Faz parte do sistema regionalizado e hierarquizado, ca-paz de atender, dentro da região de abrangên-cia, todo enfermo, ferido ou parturiente em situação de urgência ou emergência, e trans-portá-los com segurança e acompanhamento

de profissionais da saúde até o nível hospitalar do sistema. Além disto, intermedia, através da central de regulação médica das urgências, as transferências inter-hospitalares de pacientes graves, promovendo a ativação das equipes apropriadas e a transferência do paciente.Dentre os diversos objetivos deste serviço es-tão: assegurar a escuta médica permanente para as urgências, através da Central de Regu-lação Médica das Urgências, utilizando núme-ro exclusivo e gratuito; operacionalizar o sistema regionalizado e hierarquizado de saúde, no que concerne às urgências, equilibrando a distribuição da demanda de urgência e propor-cionando resposta adequada e adaptada às

necessidades do cidadão, através de orienta-ção ou pelo envio de equipes, visando atingir todos os municípios da região de abrangência; realizar a coordenação, a regulação e a super-visão médica, direta ou à distância, de todos os atendimentos pré-hospitalares; realizar o aten-dimento médico pré-hospitalar de urgência, tanto em casos de traumas como em situações clínicas, prestando os cuidados médicos de urgência apropriados estado de saúde do

Foto: Google

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cidadão e, quando se fizer necessário, trans-portá-lo com segurança e com o acompanha-mento de profissionais do sistema até o am-bulatório ou hospital; promover a u-nião dos meios médicos próprios do SAMU ao dos serviços de salvamento e resgate do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Polícia Ro-doviária, da Defesa Civil ou das Forças Arma-das quando se fizer necessário; participar dos planos de organização de socorros em caso de desastres ou eventos com múltiplas vítimas, tipo acidente aéreo, ferroviário, inundações, terremotos, explosões, intoxicações coletivas, acidentes químicos ou de radiações ionizantes, e demais situações de catástrofes.Todas as equipes trabalham em sistema de plantão, com cobertura por 24 horas, todos os dias da semana, excetuando-se a equipe aérea, onde somente são realizados vôos diurnos.Equipe da central de regulação: médicos reguladores, técnicos auxiliares de regulação médica, controladores de Frota e Radiopera-doresEquipe das Unidades de Tratamento In-tensivo Móvel (UTIM): médico, enfermeiro, motorista-socorristaEquipe do Helicóptero de Suporte Avan-çado PRF-SAMU: médico (SAMU), enfermeiro (SAMU), piloto (PRF), Técnico de Operações Especiais (PRF)Equipes das Unidades Móveis de Suporte Básico: técnico de Enfermagem, motorista-socorrista

A Rede de Urgência

As Centrais de Regulação Médica de Urgên-cia do SAMU-192 estabelecem a conexão com toda a rede de saúde na macro-região de abrangência através de telefonia ou rádio. As Centrais, em número de sete no Estado de Santa Catarina, estão inter-conectadas entre si através de telefonia. Estão inter-conectadas por rádio e telefone, em sua área de abrangência, com as centrais de atendimento da Polícia Ro-doviária Federal (191), da Polícia Militar (190), da Polícia Rodoviária Estadual (198), com as centrais de atendimento dos bombeiros (193), assim como com as centrais de atendimento da defesa civil e de todas as outras cen-trais que se f izerem necessárias e, através de protocolos de ativação e, de acordo com suas competências, trabalharão em conjunto.

Os Tipos de Unidades e as Intervenções

Unidades de Suporte Básico de Vida do SAMU: cada Unidade Móvel de Suporte Básico tem, além de material de consumo onde inclui-se medicações, no mínimo: rede de oxigênio, prancha longa de madeira para imobilização da coluna, colares cervicais, cilindro de O2, ta-las de imobilização de fraturas e ressuscitador manual adulto e infantil.

UTIs móveis do SAMU: cada Unidade de Tratamento Intensivo Móvel (UTIM) tem, além de material de consumo, no mínimo: uma incu-badora para transporte, um aspirador cirúrgico para ambulância, um respirador a volume, um monitor multiparâmetros, um oxímetro digital e bomba de infusão para seringas, além de todo o material para imobilização e medicamentos de cuidados intensivos.Helicóptero de Suporte Avançado de Vida PRF-SAMU: o Helicóptero de Suporte Avan-çado de Vida PRF-SAMU, viabilizado através de um convênio entre a Polícia Rodoviária Federal e o SAMU tem, além de material de consumo, no mínimo: um aspirador cirúrgico, um respira-dor a volume, um monitor multiparâmetros, um oxímetro digital e bomba de infusão para serin-gas, além de todo o material para imobiliza-ção e medicamentos de cuidados intensivos.

O SAMU nos Traumas e o Trabalho Conjunto

O SAMU realiza a coordenação, a regulação e a supervisão médica direta e à distância de todos os atendimentos pré-hospitalares que se fizerem necessários nas situações traumáticas, ativando as equipes mais adequadas a cada situação, apoiando estas equipes e preparan-do a recepção hospitalar das vítimas/pacientes. Quando uma situação de urgência necessita no local da ocorrência da participação conjunta de meios médicos (suporte avançado de vida ou medicalização) e de meios de resgate, o SAMU une-se aos serviços de salvamento e resgate do corpo de bombeiros, polícia militar, polícia rodoviária, defesa civil e/ou das forças arma-das. As ações que demandem atendimento a embarcações e aeronaves, em território do Es-tado de Santa Catarina, são reguladas através da Central de Re-gulação Médica de Urgência do SAMU de Florianópolis.

A Regulação Médica das Urgências

Na Central de Regulação Médica de Urgência um médico, auxiliado por um ou vários técni-cos, recebe as ligações de pedidos de urgên-cia, tria e classifica em função da urgência do caso, e responde de acordo com a necessi-dade do mesmo.As respostas podem ser dadas de diversas ma-neiras e são adaptadas a cada necessidade: • Orientação por telefone: quando pode ser resolvido por telefone, tanto por uma orientação de encaminhamento como outras orientações. • Ativação de unidades móveis: de acordo com o tipo de atendimento, traumático ou clíni-co, e a gravidade estimada do caso, podem ser acionados unidades de suporte básico (bom-beiros, polícia), unidades de suporte básico do SAMU, UTIs Móveis do SAMU, e até helicópte-ro de Suporte Avançado de Vida PRF-SAMU. Após o acionamento das unidades pela regu-lação médica de urgências do SAMU, inde-

pendente da decisão tomada, a central de regulação médica de urgência acompanhará o atendimento até seu término, apoiando as equipes quando necessário e preparando a recepção hospitalar adequada ao atendimento da urgência.

Os Casos Clínicos de Urgência

O SAMU atua nos casos clínicos através da central de regulação médica de urgências, servindo de escuta permanente para todos os casos clínicos de urgência, através do número telefônico 192. O médico regulador, além de poder orientar o cidadão que necessita de aten-dimento, pode ativar equipes do programa de saúde da família para o atendimento domiciliar e, dependendo da gravidade avaliada, enviar equipes móveis de suporte básico de vida ou de Unidades de Tratamento Intensivo Móveis (UTIs Móveis). A atuação nos casos de urgência clínica no âmbito pré-hospitalar visa: a redução do número de mortes em função do retardo diagnóstico e terapêutico; a redução do núme-ro de pacientes com seqüelas decorrentes de atendimento tardio, atendimento parcial e/ou inadequado; a agilização da disponibilidade de recursos colocados à disposição do paciente; a racionalização dos recursos para atendimento ao paciente, evitando desperdício decorrente do uso inadequado de meios, duplicação de atendimentos, retardo do tratamento com conseqüente aparecimento de seqüelas, que aumentam o custo social; a orientação para utilização de outros meios que não apenas as emergências hospitalares; a otimização do uso de ambulâncias hospitalares e ambulatoriais (básicas); a disponibilização de equipes treina-das e UTIs móveis para o correto transporte de pacientes graves entre os hospitais

Transferências Inter-hospitalares de Pacientes Graves

Como atividade secundária, o SAMU interme-dia, para os pacientes internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através da central de regulação médica das urgências, as transfe-rências inter-hospitalares de pacientes graves. A transferência de pacientes graves internados por planos, seguros e convênios de saúde são de responsabilidade dos referidos planos, seguros e convênios e, nas situações urgentes, uma regulamentação do Conselho de Saúde Suple-mentar (CONSU número 13) ampara o cidadão nesta situação.Em contato com a empresa, o SIMESC fez al-guns questionamentos sobre o funcionamento dos serviços na visão dos médicos, sobre a situação destes profissionais e como se dava a contratação. Segundo o médico e coordenador do SAMU em Florianópolis, Dr. Alfredo Schmidt Hebbel, o SAMU é um serviço complexo e

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caro, e como todo serviço público, tem dificul-dades a serem enfrentadas, mas nesses qua-tro anos de funcionamento, conseguiu cumprir de maneira razoável o papel que lhe foi dado. Os médicos acham que o serviço tem que se profissionalizar, ter mais agilidade na resolução dos problemas e os funcionários tem que ter capacitações mais freqüentes. Informa ainda, que a maioria dos médicos que trabalham no SAMU e exercem o atendimento pré-hospitalar se apaixonam pela atividade, e, apesar das dificuldades, gostam do que fazem. O SAMU exige um profissional altamente versátil, que atenda desde casos clínicos, politraumatiza-dos, faça o transporte neonatal, o transporte aeromédico e ainda, a regulação médica, e

talvez por isso seja tão cativante. Quanto à contratação informou que o SAMU ainda não proveu a necessária regularização da situação dos médicos.

Contratações: considerações da Assessoria Jurídica do SIMESC

O assessor jurídico do SIMESC, Dr. Ângelo Kniss, esteve no Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE) colhendo informações sobre o procedimento que apura as irregularidades no SAMU. Constatou que segundo informações da Divisão de Atividades Especiais (DAE), o Estado apresentou uma proposta de regula-

rização, consistindo em um consórcio entre o Estado e Municípios para contratação celetista. Informou ainda, que não se trata de um plano de ação, apenas uma resposta a solicitação do TCE. O auditor responsável pelo processo en-tende que esta proposta pode sofrer de alguma ilegalidade, mas depende de uma consulta for-mal do Estado. Segundo o TCE, a contratação através de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) é inconstitucio-nal, sendo descartada qualquer hipótese neste sentido. O TCE está caminhando para proibir este tipo de contratação.

HELP

Segundo informações, a Help é a maior empresa privada de emergências médicas do Estado de Santa Catarina, com sede nos dois maiores municípios do Estado, Florianópolis e Joinville. Com mais de 50 médicos especializados, UTI's móveis to-talmente equipadas e uma estrutura com mais de 150 pessoas. Oferece os seguintes

serviços: atendimento com médico no lo-cal; central de atendimento 24 horas; mais de 50 médicos qualificados; UTI’s móveis totalmente equipadas; médico disponível 24 horas, por telefone; SIEM - Cobertura nacional e internacional em mais de 1.000 cidades na América Latina. Informa ainda que todos os atendimentos são realizados

com equipamentos de ultima geração, por médicos especializados e o problema na grande maioria dos casos é resolvido na própria residência ou local de trabalho, sem a necessidade de internar o paciente em ambiente hospitalar.

 

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SOS Unimed

O SOS Unimed é um serviço médico de atendimento de Urgência e Emergência Pré-Hospitalar durante 24 horas, por via telefônica, aos chamados de urgências e emergências, através da linha gra-tuita 0800-488488. Possui um sistema de gravação de chamadas, atendentes de rádio comunicação e médicos regula-dores. O papel do médico é de extrema importância como elemento ordenador e orientador da atenção Pré e Inter-hospita-lar, pois classifica a prioridade das urgên-cias uma em relação às outras e define a resposta mais adequada, podendo fazer um aconselhamento, enviar uma equipe ao local para o atendimento, acionar múl-tiplos meios e encaminhar a pessoa aos recursos disponíveis e mais apropriados do sistema de saúdeOferece serviços como: Unimed Lar - Atendimento Domiciliar: o atendimento

domiciliar atualmente está vinculado ao SOS Unimed e possui três formas de atenção: internação, assistência e moni-toramento domiciliar. É destinado aos clientes que necessitam de tratamento de saúde especializado como administração de medicações injetáveis, oxigenioterapia e fisioterapia por tempo determinado, en-tre outros. A equipe multidisciplinar que atua neste serviço proporciona cuidados terapêuticos, preventivos, paliativos e de reabilitação para adultos e crianças e tra-balha em parceria com o médico do pa-ciente. Para esse atendimento, o cliente precisa ter encaminhamento do seu médi-co, para que o caso seja avaliado e possa ser verificada a possibilidade de admissão ao serviço.SOS Unimed Plus: é composto pelos serviços do SOS Unimed e Atendimento Domiciliar, descritos acima.

SOS Eventos: foi desenvolvido para oferecer assistência médica em eventos da região. O objetivo é garantir a segurança e tranqüilidade para o público participante, dar credibilidade ao evento e aproximar a Unimed Grande Florianópolis e comuni-dade. O serviço atua no atendimento de megaeventos, eventos de entretenimento, eventos desportivos e eventos educati-vos. A Unimed Grande Florianópolis co-loca uma estrutura completa a disposição do seu evento: helicóptero, ambulâncias UTIs, mais de 50 médicos, técnicos de enfermagem, socorristas e central de re-gulação médica.

Fonte: informações dos sites das em-presas.

DIPLOMAS

Revalidação dos diplomas de medicina obtidos no exterior

O Ministério da Educação e o Ministério da Saúde elaboraram uma nova sistemática de revalidação de diplomas de médicos brasileiros formados no exterior. Em setem-bro de 2009, os dois ministérios aprovaram o projeto piloto de revalidação do diploma médico, por meio da Portaria Interminis-terial nº 865. O projeto piloto estabelece que os alunos formados em instituições estrangeiras que queiram revalidar seu di-ploma no Brasil farão um exame nacional que avaliará os conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício profissional da medicina no país. O exame será elaborado e aplicado pelo Instituto Na-cional de Estudos e Pesquisas Educacio-nais Anísio Teixeira (INEP), com apoio das

universidades participantes do projeto.Os candidatos aprovados no exame poderão requerer o reconhecimento de seus diplomas a alguma das universi-dades. O exame será composto por uma prova teórica e outra de observação das habilidades clínicas adquiridas pelo can-didato. O projeto piloto foi elaborado com base na Matriz de Correspondência

Curricular, que leva em consideração as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina para esta-belecer parâmetros e critérios mínimos de aferição de equivalência curricular. Elabo-rada por uma subcomissão temática for-mada por integrantes dos ministérios da Educação e Saúde, representantes das universidades e especialistas em educa-

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GERAL

ção médica, a matriz referencial passará a subsidiar os processos de revalida-ção dos diplomas estrangeiros na área.A nova sistemática de revalidação dos diplomas começou a ser planejada pelo grupo de trabalho interministerial criado em 2007 com a participação de repre-sentantes do Ministério da Educação, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Saúde. O grupo de trabalho ouviu universidades, associações médicas e associações de ex-alunos para discutir formas de aperfeiçoamento do sistema.No dia 25 de novembro o prazo para re-validação de diplomas de graduação e de pós-graduação expedidos por univer-sidades estrangeiras foi fixado em seis meses. É o que determina o projeto de lei do Senado (PLS 498/03), de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT),

que sofreu alterações na Câmara dos Deputados e foi definitivamente aprovado pelo Plenário do Senado. O projeto vai agora à sanção presidencial. Atualmente, uma resolução do Conselho Nacional de Educação determina que a universi-dade deva se pronunciar sobre o pedido de revalidação dos cursos de graduação feitos no exterior no prazo máximo de seis meses. A atual legislação não fixa, no entanto, prazo para a revalidação dos cursos de mestrado e doutorado con-cluídos em universidades estrangeiras e também não disciplina a revalidação de cursos de pós-graduação lato sensu. O PLS 498/03 altera o artigo 48 da Lei 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Por esse artigo, os diplomas de cursos supe-riores reconhecidos, quando registrados,

terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. O pro-jeto acrescenta itens a esse artigo para estabelecer, que, na revalidação de di-plomas expedidos no exterior, deverão ser verificados os seguintes critérios nos cursos de graduação, com relação à cor-respondência dos conteúdos curriculares entre as universidades: acima de 95% a conclusão será pela equivalência do currículo; entre 95% e 75% o candidato deverá submeter-se a provas na própria universidade responsável pela revalida-ção do currículo; e abaixo de 75% será indicada a realização de estudos comple-mentares na própria universidade ou em outra instituição que realize curso cor-respondente, ressalvada, em qualquer caso, a classificação em processo seletivo.

UFC - Universidade Federal do Ceará UFAL - Universidade Federal de Alagoas UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora UFMA - Universidade Federal do Maranhão UFPI - Universidade Federal do Piauí UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFRR - Universidade Federal de Roraima UFS - Universidade Federal de Sergipe UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro FURG - Universidade Federal do Rio Grande UEA - Universidade Estadual do Amazonas UFAC - Universidade Federal do Acre UFAM - Universidade Federal do Amazonas UFG - Universidade Federal de Goiás UnB – Universidade de Brasília UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFGD – Universidade Federal de Grande Dourados UFPE – Universidade Federal de Pernambuco

Fonte: construção do texto com informações do Senado e do MEC

Universidades públicas participantes do Projeto Piloto de revalidação dos diplo-mas de medicina obtidos no exterior

O que a UFSC têm a dizer?

O coordenador do Curso de Medicina da UFSC, Prof. Dr. Rogério Paulo Moritz, informa que alguns médicos que ingressaram no sistema antigo ainda estão procedendo a sua complementação curricular em outras escolas médicas, e terão o seu diploma revalidado na UFSC por esta forma. Mas, de outro lado todos os requerentes a partir do ano de 2009, receberam pareceres habilitando-os ou não a realizar a prova nacional unificada. Cerca de 40% das escolas médicas estrangeiras analisadas até o presente momento não preenchem esses requisitos mí-nimos exigidos pela portaria 865, portanto os médi-cos formados nestas escolas, provavelmente não con-seguirão revalidar os seus diplomas no Brasil. A UFSC está atenta e participando de todo o processo.

Entrevista completa sobre o assunto pode ser encon-rada em www.simesc.org.br

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LAGESReunião Sindical em Lages discute o sobreaviso médico

REGIONAIS

O SIMESC reuniu-se, no dia 08 de outubro, com os médicos da região de Lages, para debater o sobreaviso médico. Abriu a reunião o presidente regional do SIMESC de Lages, Dr. Fernando Luiz Pagliosa, que pediu ao Dr. Marcelo Appel um breve relato da luta dos médicos do hospital Nossa Senhora dos Prazeres pela remuneração do sobreaviso, que vem solicitando pagamento desde o ano de 2008, infrutiferamente. A seguir o presidente do Sindicato, Dr. Cyro Soncini, manifestou-se a respeito do que foi relatado e o advogado da entidade, Dr. Erial Lopes de Haro, explicou as funções do Ministério Público (de-fender os interesses da sociedade, podendo

propor ações civis públicas, TAC’s, recomenda-ções, etc.). Após longo debate foi aprovado o en-caminhamento sugerido pelo SIMESC (retomada do movimento) com o Corpo Clínico, devendo reunir-se mais à frente com a necessária presen-ça do Sindicato. Outro ponto de pauta foi a situa-ção precária do atendimento na emergência do hospital Nossa Senhora dos Prazeres, conforme relato do Diretor Clínico e do Chefe do Setor. Por ser uma cidade pólo, a demanda tem sido muito grande e tem superado a capacidade de atendi-mento pelos médicos lotados. O vice-presidente do SIMESC, Dr. Vânio Lisboa, sugeriu regis-tro completo e se for o caso, encaminhar nova

denúncia ao Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CREMESC). Finalizando, pude-ram ainda os médicos presentes ouvir esclareci-mentos a respeito da Aposentadoria Especial e da regulamentação da GDPM/SES. Também partici-param da reunião as Dras. Eliane Soncini, Zulma Carpes, Anamar Brancher, o secretário regional do SIMESC em Lages, Dr. Laércio Dall'Azen, e a coordenadora do SIMESC, Terezinha Koerich.No mês de dezembro, os médicos do Corpo Clínico protocolaram entrega de solicitação do pagamento do sobreaviso médico na Administração do Hospital.

CENTRO OESTE

SIMESC vai a Campos Novos tentar solucionar problemas da categoria na região

Em Campos Novos, o SIMESC reuniu-se com os médicos no dia 09 de outubro. A reunião, a-berta pelo presidente regional de Centro Oeste, Dr. Jonas Natalício de Lima Medeiros, teve como primeiro assunto a ação do Sindicato que so-licitou ao Ministério Público o cancelamento do pregão eletrônico aberto pela Prefeitura, visando “contratar” médicos “pelo menor preço”. O Pro-motor aceitou a argumentação do Sindicato e a tentativa da Prefeitura foi frustrada. Drs. Cyro Soncini, Vânio Lisboa e o advogado, Dr. Erial de Haro, componentes da mesa, disseram que o Sindicato luta para que a admissão e a contrata-ção dos médicos sejam através de concurso público, conforme o preceito constitucional.

Assim, também desejam os médicos, que a-creditam ser a melhor maneira de aperfeiçoar os serviços de assistência à população. Também foram discutidas questões ligadas ao Programa de Saúde da Família (PSF), Piso Salarial, Emen-da Constitucional 29 (EC 29), Sistema Único de Saúde (SUS) e Assistência Médica, com opor-tunas manifestações das Dras. Eliane Soncini, Zulma Carpes e Anamar Brancher. O Dr. Gilmar Kruker, também diretor do Hospital Hélio Ortiz, em Curitibanos, explanou as dificuldades que vem passando aquela unidade, normalmente no que se refere ao funcionamento da emergência. Fez breve relato do sistema de sobreaviso médi-co, remunerado, daquele Hospital. Apresentou

seu plano de ação para enfrentar o problema. No período vespertino, a comitiva do SIMESC participou de duas audiências, previamente solicitadas. Na primeira, com o Secretário Mu-nicipal de Saúde, o Sindicato pode argumentar pelo abandono da prática ilegal até então ado-tada e sugeriu a opção pela contratação através de concurso público. A segunda audiência foi concedida pelo Promotor de Justiça, aliado, nesta hora, na busca da regularização da pre-cária situação funcional dos médicos da região. No mês de novembro, o Prefeito Mu-nicipal lançou o edital de processo sele-tivo para a contratação de médicos para a Estratégia Saúde da Família (ESF).

BRUSQUE

Corpo Clínico do hospital Evangélico solicita presença do SIMESC na cidade

O SIMESC esteve em Brusque, no dia 08 de dezembro, debatendo a questão do sobreaviso médico com o Corpo Clinico do Hospital Evan-gélico. Recepcionados pelo presidente regional, Dr. Laércio Cadore, e pelo diretor clínico, Dr. Joel Mendes, os Drs. Cyro Soncini, Vânio Lisboa e

Cesar Ferraresi puderam esclarecer dúvidas e sugerir encaminhamentos aos 25 médicos pre-sentes. O membro do corpo clínico, Dr. Hum-berto Fornari, informou que a Administração do hospital, solicitada pelos médicos, respondeu que poderia implantar o sobreaviso remunerado

a partir de março de 2010, o que parecia um pouco distante para alguns membros do Corpo Clínico. Os dirigentes sindicais explicaram que as soluções de algumas questões demandam tempo e dedicação, não cabendo condutas pre-cipitadas nem movimentos divididos. Aprovei-

Foto: Terezinha Koerich

Foto: Terezinha Koerich

Foto: Marcelo Koerich

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REGIONAIS

LAGUNA

Imbituba recebe o SIMESC para tratar da situação dos médicos do Hospital São Camilo

No dia 15 de outubro, uma comitiva do SIMESC esteve presente na reunião com os médicos de Imbituba para tratar dos problemas encontra-dos no Hospital São Camilo, entre eles estão o atraso no pagamento do sobreaviso médico e nos valores pagos aos plantonistas. Os profis-sionais estão preocupados também, com o vencimento dos contratos, em 31 de dezembro de 2009, e a possibilidade de não serem renova-dos. O secretário regional do SIMESC de Lagu-na, Dr. Odimar Pires Pacheco, deu início as dis-cussões da noite relatando sobre a reunião que o Corpo Clínico teve com o Administrador do Hospital que fez algumas considerações, uma delas foi a exigência de um reajuste por parte da Prefeitura para que o Hospital não rompa o contrato. O Administrador sugeriu uma nova reunião num prazo de aproximadamente quinze

dias (a contar do dia 15/10) para os médicos apresentarem uma proposta. Os profissio-nais presentes relataram ainda sobre o possível fechamento da emergência do Hospital São Camilo em janeiro de 2010. O Sindicato sugeriu que o primeiro passo a ser tomado é a orga-nização do Corpo Clínico e a definição de uma proposta para ser entregue ao gestor, definindo entre outras coisas os pontos discutidos na reunião: remuneração dos plantonistas, definição do sobreaviso, transparência nas finanças, cro-nograma de pagamento dos valores em atraso. Outros assuntos como Hora Plantão, GDPM, Imposto de Renda da pessoa jurídica, OCIP, Aposentadoria Especial e Mandado de Injunção também foram discutidos. Ficou acertado que o Corpo Clínico se reuniria no dia 19 de outubro, para definir uma prévia das ações a serem leva-

das em audiência pública, a ocorrer no dia 21 de outubro, na Câmara de Vereadores. Além do número expressivo de médicos da região, esta-vam presentes os Drs. Cyro Soncini, Vânio Lis-boa, Renato Polli, Gilberto da Veiga, Dra. Eliane Soncini, o assessor jurídico, Dr. Ângelo Kniss, a jornalista Simone Bastos e o funcionário do SIMESC, Márcio Cardoso, e também os três diretores regionais do Sindicato, Drs. Vilberto Antonio Felipe, Odimar Pires Pacheco e Odilon Gomes de Assunção Filho. Após a reunião foi oferecido um jantar aos presentes em comemo-ração ao dia do médico, 18 de outubro, com a apresentação de uma dançarina árabe.Em audiência pública realizada, no dia 02 de dezembro, com o SIMESC presente, o Prefeito Municipal assegurou apoio ao Hospital e ao pleito dos médicos.

ITAJAÍSIMESC vai à Itajaí

O presidente Dr. Cyro Soncini, juntamente com o Dr. César Ferrresi, Dras. Zulma Carpes e Tanise Damas, além do asses-sor jurídico, Dr. Rodrigo Machado Leal, e da coordenadora Terezinha Koerich, foram recebi-dos em Itajaí, no Hospital e Maternidade Mari-eta Konder Bornhausen pelos diretores regionais, Drs. Márcio Moraes, Jorge Rebelo e Mau-ro Machado para participar de reunião com o corpo clínico daquele nosocômio, no dia 26 de novembro, onde além dos já citados, estiveram presentes também o Diretor Clínico, a Diretora Técnica e cerca de 20 médicos. Os médicos do Marieta estão dando seguimento a uma negociação que se iniciou em 2005, também com a presença do SIMESC, com os prove-

dores do hospital, e que naquela ocasião ga-rantiu o pagamento do plantão presencial, com proposição de correção de valores para logo adiante e que por motivos diversos acabou não acontecendo. Nesse momento, os médicos, após assembléia extraordinária, estão solicitan-do a remuneração do sobreaviso médico para 11 especialidades, revisão nos valores da hora plantão e no valor da chamada remunerada. O Hospital respondeu à solicitação dos colegas, mostrando-se disposto a conversar e a acordar e para tanto foi agendada reunião juntamente com a Secretária Municipal de Saúde e o Pre-feito Municipal para dia 01/12/2009. Na avalia-ção do Sindicato a negociação está adequa-damente encaminhada, mas o presidente do

SIMESC lembra bem, que é importante revisar a série histórica dos atendimentos no Marieta, para conclamar que outras prefeituras também possam participar do consórcio, no sentido de contemplar não só os médicos, mas princi-palmente a população lá assistida. Segundo o tesoureiro da regional do SIMESC de Itajaí, Dr. Mauro César A. Machado, o Pre-feito Municipal, na reunião do dia 01 de dezembro, comprometeu-se em aumentar o valor da hora-plantão, imediatamente, (R$ 30 reais), e remunerar o sobreaviso médico a partir do mês de abril de 2010. Os médicos estão tentando sensibilizar o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen para antecipar este prazo.

taram para citar, como ilustração, a luta pelo sobreaviso remunerado em outros Hospitais, as-sim como os valores então praticados. O Sindi-cato e o Corpo Clínico decidiram perseverar na busca deste direito "liquido e certo", abrindo ne-gociação com o hospital Evangélico. Presente à reunião, o assessor jurídico do SIMESC, Dr. Ro-

drigo Machado Leal, participou dos debates e também prestou informações a respeito de ou-tros assuntos (aposentadoria especial, questões trabalhistas, ações do Sindicato entre outros).Ao final, o presidente, Dr. Cyro Soncini, apre-sentou algumas das metas para 2010 (Defenso-ria Médica 24h, Plantão de Diretoria, Reuniões

Regionais entre outros) e convidou os médicos não filiados a ingressarem no SIMESC. O apoio logístico foi assegurado pelo funcionário Marcelo Koerich, e pela coordenadora, Terezinha Koerich.

Foto: Terezinha Koerich

Foto: Simone Bastos

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Plantão de DiretoriaConquistas da categoria

Preocupados em sempre atender da me-lhor forma possível, a partir do início do mês de fevereiro, o SIMESC disponibili-zará mais dois serviços a todos os seus filiados: a Defensoria Médica 24 horas e o Plantão de Diretoria. O principal objetivo é alcançar os médicos catari-nenses nos mais diversos ambientes de trabalho e a qualquer hora do dia ou da noite. Presente há algum tempo nos Pro-gramas de Ação do Sindicato, reuniu-se agora condição para implementá-lo, em benefício dos médicos que terão, “na ponta da linha”, o advogado sindi-cal orientando-os sobre como proceder

em situações críticas ou incomuns no exercício da atividade profissional. É impor-tante registrar que os serviços usuais de defensoria médica (ações administrativas, criminais, trabalhistas, cíveis) e a asses-soria jurídica prosseguirão normalmente nos horários de atendimento rotineiro.O SIMESC passará também a disponibi-lizar, na mesma data, o Plantão de Diretoria, alcançável pelo telefone, (48) 9621-8626, durante todos os dias da semana. Quando o médico necessitar esclarecimentos e/ou a adoção de me-didas sindicais, poderá falar com o dire-tor de plantão - também médico -, e

buscar orientação. Situações corriquei-ras serão automaticamente transferidas para o período normal de atividades no Sindicato (2ª a 6ª feiras, das 10 às 19h). Os serviços não são algo inédito, mas no Estado será pioneiro. Outros Sindi-catos mantêm apoio 24 horas para os médicos associados. Um telefone 0800 estará à disposição dos profissionais para casos mais urgentes, durante o exercício da atividade ou em situações pessoais que exijam alguma medida técnica. Diretores e assessores estarão permanentemente prontos para atender chamados de urgência dos médicos.

O que os diretores do SIMESC têm a dizer sobre a Defensoria Médica 24h?

Diretor de assuntos jurídicos: Dr. Gil-berto Digiácomo da VeigaDiretor adjunto de assuntos jurídicos: Dr. Roman L. Gieburowski Jr.

O que é a Defensoria Médica 24 ho-ras?É um novo serviço que será disponibili-zado pelo SIMESC, a todos os filiados, a partir do dia 01 de fevereiro de 2010, al-cançando os médicos catarinenses nos mais diversos ambientes de trabalho e a qualquer hora do dia ou da noite. Quais são os objetivos?O principal objetivo é disponibilizar 24 horas um advogado sindical orientando os médicos sobre como proceder em situa-ções críticas ou incomuns no exercício da atividade profissional. Qual a importância deste serviço?

Considerando que o médico trabalha noite/dia, em hospitais e outras unidades de saúde, será de grande avanço saber que o apoio do Sindicato em questões jurídicas estará ao alcance em qualquer momento.Como irá funcionar?O médico acessará, pelo telefone 0800, o advogado de plantão, que vai orientá-lo em situações que coloquem em risco o médico no exercício da profissão. É impor-tante registrar que os serviços usuais de defensoria médica (ações administrativas, criminais, trabalhistas, cíveis) e a assesso-ria jurídica prosseguirão normalmente nos horários de atendimento rotineiro.Terá algum custo?Todo médico sindicalizado poderá utilizar este novo serviço sem custo algum. O pagamento do escritório contratado será

efetuado pelo SIMESC.Quais profissionais estarão disponíveis?Os advogados integrantes do escritório Lopes de Haro, Machado Leal Direito Médico e Saúde, em sistema de rodízio e com plantão permanente.Quando se deve procurar pelo serviço?Sempre que o médico estiver frente a uma situação (citada anteriormente), o que ocorre com alguma freqüência nos plantões por todo o Estado.O SIMESC baseou-se em outro sindi-cato para implantar este serviço?Existem alguns sindicatos no país que oferecem serviço semelhante, com bons resultados, em favor de seus filiados.

CAPA

Defensoria Médica24horas

Dr. GilbertoDr. Roman

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CAPA

“Jurídico Regional”

É intenção da Diretoria Executiva viabilizar, ainda em 2010, a prestação de serviços jurídicos regionalizados, aproximando ainda mais o Departamento Jurídico do médico sindicalizado. Este assunto foi apresentado na reunião de Diretoria Plena, realizada no dia 5 de dezembro de 2009, com ampla aceitação pelos diretores re-gionais presentes. A respeito deste as-sunto fala o presidente do SIMESC, Dr. Cyro Soncini.O que é “Jurídico Regional”?Cyro Soncini (CS) – este serviço, se con-cretizado, dotará algumas regiões do Es-tado de assistência jurídica “in loco”, pela contratação de advogados lá residentes e obrigatoriamente vinculados ao escritório central. Eles atenderiam as demandas nas cidades circunvizinhas (previamente defini-das), com orientação técnica unificada.Quais as vantagens?

CS – asseguraríamos maior agilidade no atendimento aos colegas, especialmente em situações graves e urgentes, além de promovermos uma redução em nosso custo operacional (aluguel de veículos, combustível, diárias de viagens etc.). Tam-bém pouparíamos nossos advogados de muitas viagens “bate e volta”, reduzindo o risco crescente de trafegar em nossas estradas.Quem pagaria por este serviço?CS – o SIMESC como um todo (Direto-rias Executiva e Regionais), em valores e proporções a serem estabelecidas. O médico sindicalizado, adimplente, não teria custos.Quais as regiões inicialmente con-templadas?CS – imaginamos poder iniciar por qua-tro regiões do Estado: Norte, Vale do Ita-jaí, Centro Oeste e Oeste. Esta definição,

das Diretorias Regionais abrangidas e da cidade “pólo regional”, dar-se-ia pelo número de sindicalizados e pela demanda jurídica então existente.Por que não implantar este serviço já?CS – temos que reunir as condições necessárias para implantar o serviço e não precisarmos refluir mais adiante. Em ou-tras palavras, a força financeira do Sindi-cato é que definirá pelo sim ou pelo não, e pelo quando, assim como para todos os demais serviços já estabelecidos.Algo mais a acrescentar?CS – mesmo o médico que hoje não está sendo atendido pelo jurídico deve buscar assegurar o seu pleno funcionamento com a qualidade que precisa ter. O modo de cada um participar é filiando-se ao SIMESC e mantendo-se adimplente.

Considerações da Assessoria Jurídica

Não é novidade que as lides judiciais e administrativas envolvendo profissionais médicos permeiam o dia a dia do profis-sional. Porém, é sensível o assustador aumento que estas demandas tiveram nos últimos anos, em especial as deman-das judiciais envolvendo o chamado erro médico. No último ano, constatamos que as demandas tiveram uma elevação de aproximadamente de 400% somente no Estado de Santa Catarina. No Judiciário Catarinense contamos com aproximada-mente 5.000 ações envolvendo médicos.Notadamente este aumento vem sendo percebido pelo SIMESC que necessita constantemente investir em sua assesso-ria jurídica para mantê-la atualizada e es-truturada para atender satisfatoriamente seus filiados. Dados levantados pelo es-critório Lopes de Haro, Machado Leal – Direito Médico e Saúde, responsável pelo jurídico do SIMESC, mostram que do

ano de 2007 para 2009 o aumento no número de de-mandas judiciais e adminis-trativas superou os 600%.A experiência dos profis-sionais da assessoria ju-rídica vem evidenciando que parte das demandas, tanto judiciais como ad-ministrativas, podem ser evitadas através de um trabalho jurídico preventivo, consubstanciado em orienta-ções pontuais. Estas orientações preven-tivas já são buscadas por inúmeros médi-cos filiados, que entram em contato com o plantão jurídico do SIMESC nos dias de semana no horário corriqueiro de atendi-mento (segunda a quinta feira, das 14h às 18h).Contudo, ultimamente, temos percebido que situações jurídicas de urgência e emergência, que ocorrem fora do horário

de plantão, têm ficado desamparadas de uma orientação pontual e preventiva, que podem agravar o eventual prejuízo do médico. São situações que vão desde a dúvida sobre o preenchimento de uma Declaração de Óbito, conflito direto e ime-diato com pacientes e seus familiares ou exigências arbitrárias e imediatas por parte de hospitais e gestores. Para algumas destas situações, não é recomendável que o médico aguarde até o dia seguinte, ou após o final de semana ou feriado, para

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CAPAbuscar auxílio do jurídico do SIMESC, sob pena de lhe criar um prejuízo ou agravar o já existente.Pensando nisso, a Diretoria Executiva do SIMESC em conjunto com o escritório Lopes de Haro, Machado Leal Direito Médico e Saúde, inauguram uma nova for-ma de atendimento jurídico ao filiado, que vem se somar àquelas já existentes. Trata-se do sobreaviso jurídico para urgências e emergências que ocorram fora do horário de atendimento normal do plantão.É uma medida inovadora no âmbito dos

sindicatos médicos no país. Fora dos períodos normais de atendimento no SIMESC, um advogado do corpo jurídico do escritório estará de sobreaviso para atendimento das emergências e urgências, mesmo em finais de semana e feriados. O sobreaviso poderá ser contatado através do telefone para orientações inadiáveis e, caso necessário, o deslocamento até o lo-cal do evento.O atendimento será inteiramente gratuito para os médicos filiados, que a partir de agora terão a sua disposição um corpo ju-

rídico altamente especializado e qualifica-do para atendê-los 24h nas emergências e urgências que possam surgir, além do atendimento já prestado para as dúvidas casuais e acompanhamento de proces-sos.

Assessoria Jurídica do SIMESCAdvogados do escritório Lopes de Haro, Machado Leal Direito Médico e

Saúde

O Departamento Jurídico do SIMESC protege a relação profissional dos médicos, fazendo prevalecer seus direitos, de acordo com a legislação pertinente. A Defensoria Médica se dá, principalmente, nas seguintes áreas: ADMINISTRATIVA – Conjunto de princípios e normas positivas que, inserido dentro do campo do Direito Público interno, rege a estrutura da administração pública e a atividade administrativa genericamente considerada. Engloba atuações perante o CRM, Procon e ainda processos disciplinares dentro das repartições públicas.

CRIMINAL – Vinculado pelo conjunto de normas, penais, que se relacionam com o direito de punir. A atuação mais cor-riqueira é perante Delegacias de Polícia, bem como processos judiciais, por omissão de socorro, lesões corporais, morte, cobrança de valores indevidos do SUS, etc.

TRABALHISTA – Ramo do direito que disciplina as relações de emprego, individuais e coletivos. Além de ajuizar Dissídio Coletivo, a atuação mais comum diz respeito à reivindicação de horas extras, sobreaviso, verbas rescisórias, etc.

CIVIL – Trata dos direitos e obrigações particulares, que dizem respeito às pessoas, aos bens e suas relações, notada-mente à ordem privada. O mais comum são as ações indenizatórias, “erro médico”, onde pleiteiam valores a título de dano material e moral.

A Assessoria Jurídica visa apoiar os trabalhos da Diretoria e orientar os associados em questões trabalhistas e civis. Propõe ações coletivas e verifica direitos não respeitados, propondo ações administrativas e judiciais pertinentes. Horário de Atendimento:De segunda a quinta-feira: das 14h00 às 18h00, na sede do Sindicato.De segunda a sexta-feira, no escritório, em horário a combinar.Contato: (48) 3223-1030 / 3223-1060 (SIMESC) e (48) 3206-8542 (escritório)[email protected] ou [email protected]

O que o Departamento Jurídico oferece atualmente?

Plantão de Diretoria

Secretário geral: Dr. César Augusto Fer-raresi

O que é o Plantão de Diretoria?César Ferraresi (CF) – é mais um passo na aproximação médico/Sindicato. Este serviço possibilitará o contato, através do telefone, (48) 9621-8626, com um mem-bro da diretoria – também médico -, du-rante todos os dias da semanaQuais são os objetivos?(CF) – esclarecer dúvidas e/ou encaminhar a adoção de medidas sindicais que extra-polam o corriqueiro. As situações rotinei-

ras serão automaticamente transferidas para o período normal de atividades do Sindicato (2ª a 6ª feiras, das 10 às 19h).Haverá custo adicional para o sindi-calizado?(CF) – além do valor da sua ligação telefônica, o sindicalizado não arcará com nenhum custo adicional.O serviço será ininterrupto?(CF) – Não. O acesso será viabilizado to-dos os dias, até as 22 horas.Qual a opinião da diretoria a respeito deste novo serviço?(CF) – acreditamos que será de extrema

valia para os Diretores Regionais e para os médicos filiados, que poderão falar com um diretor do Sindicato, sempre que a ne-cessidade surgir.O SIMESC baseou-se em outro sindi-cato para implantar este serviço?(CF) – pelo que sabemos existem ou-tros Sindicatos no Brasil que oferecem tal serviço. Aqui em nossa região, o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul (SIMERS) já o disponibiliza há algum tem-po.

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EXPRESSAS

GDPMALESC aprova Projeto de Lei que garante Gratificação

de até R$ 4.000,00 em 2010

Médicos catarinenses encerram o ano com importante conquista na luta pelas melhorias necessárias na remuneração da classe:

a Assembléia Legislativa do Estado (ALESC) aprovou, em Sessão Plenária, realizada na noite de 16 de dezembro, o Projeto

de Lei encaminhado pelo Governo do Estado contemplando a progressão da Gratificação de Desempenho e Produtividade

Médica (GDPM) Plena. O PL 0608/2009 atende a reivindicação do Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina

(COSEMESC) e faz cumprir a Lei nº 13.996/2007, que criou a GDPM, há dois anos. Com a aprovação pela ALESC, passam a

ser definidos os critérios de concessão da Gratificação, possibilitando que os médicos servidores públicos que alcançarem as

metas estabelecidas por suas unidades hospitalares, obtenham a gratificação de até R$ 4.000,00 (hoje no valor de R$ 2.400,00)

nas avaliações semestrais.

A proposta do PL foi apresentada aos presidentes da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Dr. Genoir Simoni, do

Conselho Regional de Medicina (CREMESC), Dr. Rodrigo da Luz Bertoncini, e do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa

Catarina (SIMESC), Dr. Cyro Veiga Soncini (além de outros diretores), em reunião realizada entre o COSEMESC e a Secretária

de Estado da Saúde (SES), em exercício, Carmem Zanotto, no último dia 9 de dezembro. Ao ser aprovada pelos dirigentes das

representações médicas, a proposta do PL foi encaminhada pelo governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, para votação

de urgência na ALESC, em tempo hábil antes do recesso parlamentar do final do ano dos Deputados Estaduais.

Com o voto da ALESC, os médicos comemoram uma importante vitória da classe e de suas representações. Foram realizadas

28 reuniões de negociação entre COSEMESC e Secretaria de Estado da Saúde (SES) desde a constituição da GDPM. Neste

período, inúmeros desafios foram vencidos, incluindo as enchentes que assolaram o estado, a pandemia de Gripe A (H1N1) e

a greve dos servidores da saúde.

Reunião com Diretores dos hospitais

Diante do acordo conquistado, já no mês de janeiro 2010 serão agendadas reuniões entre os membros do COSEMESC, os

Diretores Gerais, Clínicos e Técnicos dos hospitais da rede pública estadual. Nos encontros serão apresentados e debatidos os

novos critérios da GDPM e sua aplicação nas respectivas unidades, possibilitando que os avanços obtidos se tornem realidade

o mais breve possível para os médicos servidores públicos do Estado.

APOSENTADORIA ESPECIAL

Providências quanto ao Mandado de Injunção

Algumas considerações quanto ao

andamento do MI 874

Com relação ao Ministério da Saúde, que foi o único que já indeferiu

pedidos de aposentadoria especial, está sendo elaborada uma reclama-

ção judicial, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), para dar entrada

assim que acabar o recesso do poder judiciário. Aguarda-se contato

dos demais órgãos, ou seja, da Secretaria da Saúde - através do IPREV

-, da Prefeitura Municipal, bem como da Universidade Federal de Santa

Catarina (Hospital Universitário), que ainda não se posicionaram.

Lucila Cardoso & Garcia Advogados Associados

Assessora Previdenciária do SIMESC

Fone: (48) 3028 4085

[email protected]

www.asseprev.com.br

DEPARTAMENTO JURÍDICOMudanças nos atendimentos da Assessoria Jurídica do SIMESCDesde o dia 1º de dezembro de 2009, o Departamento Jurídico do SIMESC está sob a responsabilidade exclusiva do escritório Lopes de Haro, Machado Leal Direito Médico e Saúde (OAB/SC 1338), que conta com advogados competentes e com experiência na área sindical. Os médicos até então atendidos pelo Dr. Luis Cláudio Fritzen tiveram seus processos substabelecidos e acompanhados pelo es-critório referido, sob a supervisão permanente do SIMESC. Aqueles que desejarem continuar sendo assistidos pelo Dr. Fritzen, a quem agradecemos toda a dedicação enquanto esteve conosco, poderão fazê-lo, desde que as próprias custas. Para quaisquer esclarecimen-tos ou orientações, basta entrar em contato conosco. Horário de Atendimento:De segunda a quinta-feira: das 14h00 às 18h00, na sede do Sindi-cato.De segunda a sexta-feira, no escritório, em horário a combinar.Contato: (48) 3223-1030 / 3223-1060 (SIMESC) e (48) 3206-8542 (escritório)[email protected] ou [email protected]

Médicos catarinenses conquistam progressão da GDPM Plena

Fonte: COSEMESC

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EXPRESSAS

GREVEAcaba greve na saúde

No dia 27, os servidores estiveram reunidos, em assembléia geral, para decidir o rumo da greve, que estava suspensa desde o dia 13 de novembro. Na manhã do mesmo dia, o Comando de Negocia-ção esteve com o secretário de Estado da Saúde, Luiz Eduardo Cherem, para dar prosseguimento à negociação do reajuste salarial da categoria. A última proposta da SES foi a concessão de abono de 16,76% com implantação em duas etapas: 50% do valor em janeiro e de forma integral no mês de maio de 2010. O valor in-cide sobre gratificação natalina e o terço constitucional de férias, abrangendo todos os servidores ativos e inativos que possuem pari-dade remuneratória. O documento também garante a freqüência comprovada no período de paralisação dos registros realizados por meio eletrônico, mecânico e manual. A proposta foi aprovada pela maior parte dos servidores presentes na assembléia dando fim à greve na saúde.

Como será daqui para frente?Apesar da aprovação da proposta, o fim da greve não significa que o movimento dos servidores acabou. Pelo contrário, no ano de 2010 está prevista intensificação da mobilização da categoria, tendo como uma das metas a incorporação do abono ao salário dos trabalhadores. Falta ainda negociar o valor do vale alimentação (congelado desde 2001), a criação da aposentadoria especial – ur-gente e necessária conquista para os trabalhadores da saúde -, e nova data base, garantida pelo artigo 100 da Lei 323/2006, o qual assegura revisão anual dos salários. A defesa da saúde pública está também entre as prioridades, e após a greve, percebe-se a necessi-dade de introduzir e ampliar o tema SUS – Sistema Único de Saúde, na vida das pessoas, principalmente, as que desconhecem seus direitos como cidadãos.

Fonte: SindSaúde

Proposta é aceita por servidores, mas a luta da saúde permanece forte

SOBREAVISO MÉDICO

Hospital Santa Isabel irá remunerar

os médicos das escalas de sobreaviso

A Diretora Geral e o Diretor Clínico do hospital Santa Isabel, de Blumenau,

encaminharam ao SIMESC, através do ofício circular DC n° 100/2009, solici-

tação de informações acerca do sobreaviso remunerado. Tal pedido se deu

em virtude de que, a partir de janeiro de 2010, o hospital decidiu remunerar os

médicos de seu Corpo Clínico que participam das escalas de sobreaviso. Em

resposta, o SIMESC enviou o ofício nº 091/09, com as considerações solicita-

das, entre elas estavam que além das unidades públicas ligadas à Secretaria

de Estado da Saúde (SES), que já remuneram este tipo de trabalho desde

1991, há diversos outros hospitais trilhando o mesmo caminho. Enquanto

o Estado pratica a hora sobreaviso em 50% (cinqüenta por cento) do valor

da hora plantão (e, havendo comparecimento do médico, em 100% da hora

plantão – Lei 323/06), os hospitais catarinenses o fazem de maneira muito

variada, ainda que busquem seguir como regra o valor correspondente a 1/3

(um terço) da sua hora plantão. Quanto aos serviços e/ou especialidades a

serem contemplados, guardam estreita relação com o número de municípios,

a complexidade da Unidade, a sua importância regional, dentre outros. Cer-

tamente o Hospital Santa Izabel e seu Corpo Clínico, já centenários, saberão

definir o que é melhor para continuar prestando a assistência médica integral

que a população blumenauense merece.

SUSFlorianópolis recebe a Caravana em Defesa do SUSDepois de percorrer vários Estados foi a vez de Florianópolis sediar a Caravana em Defesa do SUS. O evento ocorreu, no dia 30 de no-vembro de 2009, no Morro das Pedras Praia Hotel, e trouxe para debate temas como os Avanços e Desafios do SUS – 1ª Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Saúde e Seguridade Social-, os Avanços e Desafios do SUS no Estado e o SUS como Patrimônio Social, Cultural, Imaterial da Humanidade. Estiveram presentes represen-tantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), do Conselho Nacional de Secreta-rias Municipais de Saúde (CONASEMS), a dire-tora geral da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Carmem Emília Bonfa Zanottto, entre outros. A proposta da Caravana faz parte da Agenda Política do Conselho Nacional de Saúde aprovada pelo pleno em sua reunião ordinária de janeiro de 2009, que inclui temas como a Gestão do Trabalho, Modelo de Atenção, Finan-ciamento, Controle Social, Intersetorialidade, Complexo Produtivo da Saúde e Humanização no SUS, definidos como estratégia para o cum-primento de suas ações.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

1 - TOTAL DAS RECEITAS 1.893.000,00 1.1 - Mensalidade/Semestralidade/Anuidade 1.769.000,00 1.2 - Contribuição Sindical 60.000,00 1.3 - Outras Contribuições 49.000,00 1.4 - Receitas Financeiras 15.000,00 2 - TOTAL DAS DESPESAS 1.394.630,00 2.1 - Pessoal 170.000,00 2.1.1 - Salários/Ordenados 170.000,00 2.2 - Encargos Sociais 85.000,00 2.2.1 - I.N.S.S. 70.000,00 2.2.2 - F.G.T.S 15.000,00 2.3 - Impostos e Taxas 2.150,00 2.3.1 - PIS S/Folha de Pagamento 1.700,00 2.3.2 - Impostos e Taxas 450,00 2.4 - Administrativas 663.980,00 2.4.01 - Despesas com Viagens 60.000,00 2.4.02 - Reuniões Diretoria Plena e Assembléias 35.000,00 2.4.03 - Material de Expediente 7.000,00 2.4.04 - Material de Limpeza e Consumo 1.000,00 2.4.05 - Alimentação 24.000,00 2.4.06 - Água/Energia Elétrica 4.500,00 2.4.07 - Condução e Transportes 3.000,00 2.4.08 - Telefones 42.000,00 2.4.09 - Manutenção Geral 800,00 2.4.10 - Assinatura de Jornais e Revistas 580,00 2.4.11 - Fotocópias/Autenticações 1.000,00 2.4.12 - Correios 62.000,00 2.4.13 - Impressos 60.000,00 2.4.14 - FEMESC, Congressos, Formandos 30.000,00 2.4.15 - Diretorias Regionais 210.000,00 2.4.16 - Denem 1.800,00 2.4.17 - Despesas Judiciais e Public. de Editais 8.000,00 2.4.18 - Despesas Financeiras 22.000,00 2.4.19 - Seguros 1.500,00 2.4.20 - Calimed 1.800,00 2.4.21 - Viagens-Jurídico 70.000,00 2.4.22 - Federação (FENAM E FMSB) 18.000,00 2.5 - Serviços de Terceiros 370.500,00 2.5.1 - Honorários Contábeis 24.000,00 2.5.2 - Honorários Advocatícios 276.000,00 2.5.3 - Assessoria Previdenciária 48.000,00 2.5.4 - Suporte Programador 7.500,00 2.5.5 - Serviços de Terceiros 15.000,00 2.7 - Assistência Social 19.000,00 2.7.1 - Assistência Médica (UNIMED) 19.000,00 2.8 - Imobilizado 84.000,00 2.8.1 - Móveis e Utensílios 20.000,00 2.8.2 - Máquinas e Equipamentos 10.000,00 2.8.3 - Aquisição Software 4.000,00 2.8.4 - Ampliação da Sede 50.000,00

CONTAS VALORES R$ PREVISTO

SIMESC - Previsão orçamentária para o exercício de 2010

DIFERENÇA ENTRE RECEITAS E DESPESAS 498.370,00

Ativo 882.743,91 Ativo circulante 741.922,23 Disponibilidades 741.922,23 Caixa 1.741,97 Bancos conta movimento 53.277,00 Banco conta aplicações 197.267,93 C/C diretorias regionais 489.635,33 Ativo permanente 140.821,68 Imobilizado 140.821,68 Imobilizado custo atualizado 140.821,68 Passivo 882.743,91 Passivo circulante 18.120,54 Fornecedores 11.567,80 Fornecedores nacionais 11.567,80 Obrigações trabalhistas 5.557,40 Encargos sociais a pagar 5.557,40 Obrigações tributárias 995,34 Impostos retidos a recolher 995,34 Patrimônio líquido 864.623,37 Patrimônio 191.405,18 Patrimônio social 191.405,18 Reserva de lucro 2006 218.575,78 Reserva de lucro 2007 133.085,08 Reserva de lucro 2008 166.345,11 Reserva de lucro 2009 155.212,22

KATIANE MORO SILVAContadora SIMESC - CRC/SC 023933/O-9Diretor Responsável: Dr. Leopoldo Alberto Back

Balanço Patrimonial - Encerrado em 31/10/2009

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ARTIGO

Consentimento Informado

A vida do homem moderno está permanentemente ameaçada pela doença, pela decrepitude, pela dor e pela morte, fantasmas caprichosos e persistentes que exigem constantes atenções e convincente esconjuro. São situações que levam médicos e pa-cientes, a um ambiente em que a racionalidade dá facilmente lugar ao fantástico, tornando-se fácil alcandorar a semideuses os profissionais de tão duro mister, simultaneamente magos e sábios, eventualmente detentores da alquimia da cura.O que traz profunda preocupação ao mundo jurídico é que esta visão ainda é reproduzida pelas Escolas Médicas, que vêm for-mando profissionais somente focados no doente como um pa-ciente, olvidando-se da visão trazida, por exemplo, pelo Código de Defesa do Consumidor, que impinge ao médico cuidados e principalmente informações claras e suficientes quanto ao pro-gnóstico e tratamento a serem dispensados aos doentes, hoje em dia tidos mais como consumidores.E é com este pano de fundo que surge aquilo que se adjetivou de “Consentimento Informado”, que conceitualmente pode-se en-tender uma decisão voluntária, realizada por pessoa autônoma e capaz, tomada após processo informativo e deliberativo visando a aceitação de tratamento específico ou experimentação, sabendo a natureza do mesmo, das suas conseqüências e dos seus riscos. É elemento característico e inerente do atual exercício da medi-cina, que há muito deixou de ser apenas doutrina legal, galgando status de direito inarredável dos pacientes, o que gera obrigações éticas e com reflexos judiciais para os médicos.Partindo-se de um pressuposto eminentemente legalista, pode-se afirmar, sem receio de equívoco, que o consentimento informado é obrigatório e tem previsão hierarquizada em todo ordenamento jurídico Pátrio, bem como em normas tidas como supralegais, tal qual a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, que em seu artigo 6º prevê que: “Qualquer intervenção médica preventiva, diagnóstica e terapêutica só deve ser realizada com o consentimento prévio, livre e esclarecido do indivíduo envolvi-

do, baseado em informação adequada. O consentimento deve, quando apropriado, ser manifesto e poder ser retirado pelo indi-víduo envolvido a qualquer momento e por qualquer razão, sem acarretar desvantagem ou preconceito.”Não o é diferente em normas previstas no Código Civil, Código de Defesa do Consumidor e igualmente no Código de Ética Médica.No entanto, deve ser dito que o exercício do consentimento infor-mado somente se efetiva após a junção dos seguintes elementos no consciente do paciente, quais sejam:* Autonomia; * Capacidade; * Voluntariedade;* Informação;* Esclarecimento.Deve ser enfatizado, por mais óbvio que possa parecer, que o consentimento informado obtido do paciente não é um salvo con-duto para o médico cometer excessos e descuidar da técnica a todos imposta, não isentando o médico do dever de cautela, de diligência e perícia. Nesta toada, o paciente, ao consentir com o tratamento proposto, está apenas e tão somente autorizando que o médico aplique os meios indicados e devidamente esclarecidos, mantendo-se incólume o direito de exigir que o facultativo tenha diligência e retidão ética.De outro lado, há forte corrente doutrinária e jurisprudencial mi-litando a tese que a inexistência do consentimento informado, por si só, já inculta ao médico uma conduta culposa, pela quebra do dever de informar, esclarecer e de obter do paciente o consenti-mento informado.Por fim, deve ser repisado que o consentimento informado não é um direito exclusivo do paciente, mas, principalmente, garantia do médico que tem sua intervenção legitimada, diminuindo significati-vamente a probabilidade de pretensões judiciais em seu desfavor, desde que presentes os elementos citados, bem como seja ob-servada a peculiaridade de cada caso.

Dr. Erial Lopes de HaroAssessor Jurídico do SIMESC e Advogado do escritório

Lopes de Haro, Machado Leal Direito Médico e Saúde

O conteúdo acima faz parte da palestra proferida, no dia 15 de maio de 2009, na Associação Brusquense de Medicina, que está disponível em www.simesc.org.br

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ACADÊMICOS

TUBARÃO

SIMESC reúne-se com acadêmicos e médicos de TubarãoNo dia 27 de outubro de 2009, o SIMESC esteve reunido com os acadêmicos das 11ª e 12ª fases do curso de medicina da Universi-dade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), para tratar de assuntos de interesse da categoria. Além da participação dos acadêmicos, esta-vam presentes os diretores regionais do SIMESC em Tubarão, Drs. Ilson Ávila Dominot e Akilson Ruano Machado, e também a comitiva do Sindicato formada pelos Drs. Cyro Soncini, Vânio Lisboa, César Ferraresi, o assessor jurídico, Dr. Erial Lopes de Haro, a coordena-dora, Terezinha Koerich, e a funcionária, Juliana da Silva. O professor da UNISUL, Dr. Leonardo Linhares Brollo, abriu a reunião dando as boas vindas à comitiva sindical, passando a palavra aos dirigentes do SIMESC, que discorreram sobre a importância do Sindicato, a necessidade da busca de boas condições de trabalho e remune-ração, o COSEMESC, a filiação ao Sindicato, o exame da ordem, o financiamento da saúde, os contratos de trabalho e a defensoria médica. A reunião foi finalizada com a entrega das cartilhas sindi-cais e o recolhimento dos dados cadastrais dos futuros médicos.

ITAJAÍ

Acadêmicos de Itajaí recebem

a visita do SIMESCNo dia 19 de novembro, acadêmicos da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) estiveram reunidos com o SIMESC, representado pelo Dr. Cyro Soncini e Dras.Tanise Balvedi Damas, Sônia Bristot e Eliane Soncini, além do assessor jurídico, Dr. Rodrigo Machado, e da coordenadora, Terezinha Koerich. A reunião, aberta pelo presi-dente, aconteceu nas dependências da Universidade e teve como temas a função do Sindicato Médico, a necessidade da busca de boas condições de trabalho e remuneração, a defensoria médica, os contratos de trabalho oferecidos aos médicos, o financiamento da saúde (EC 29), a lei que regulamenta a profissão, dentre outros. Após amplo debate, a diretora de apoio aos graduandos em Me-dicina, Dra. Tanise Balvedi Damas, fez entrega das cartilhas sindicais, contendo informações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), o Programa da Saúde da Família (PSF), Ato Médico, Previ-dência e Residência Médica. Foi realizado, também, o recolhimento dos dados cadastrais dos futuros médicos. Os acadêmicos mani-festaram satisfação quanto às questões apresentadas envolvendo o trabalho sindical, em muito ligado às atividades profissionais.

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FENAM

Conselho Deliberativo da FENAM debateu Plano Nacional de Ação Sindical

Reunido em Florianópolis, o Conselho Deliberativo da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) debateu, no dia 27 de novembro, o Plano Nacional de Ação Sindical, que será implementado em 2010. Entre as propostas analisadas pe-los dirigentes da Federação e dos sindi-catos médicos de todo o país estão ações como a divulgação do Plano Modelo de

Carreira Médica elaborado pela entidade, a realização de encontros nacionais pela implantação ou reforma do Plano de Car-gos, Carreiras e Vencimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), a movimentação pela aprovação, no Congresso, dos Pro-jetos de Lei 3734/08 e 140/09, que fixam o salário mínimo profissional dos médicos. Segundo dirigentes da FENAM, "o Pla-

no de Ação Sindical resume as lutas históricas da categoria médica nos últi-mos anos, priorizando as demandas con-junturais e visa dar foco e estimular ação conjunta de todo o movimento sindical organizado na estrutura vertical e hori-zontal do movimento médico brasileiro". Todas as propostas aprovadas serão encaminhadas aos sindicatos médicos.

1. Desenvolver ações para divulgar o Plano Modelo de Carreira Médica da FENAM2. Trabalhar pela implantação ou reforma de Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos no SUS realizando encontros regionais para discussão conjunta das entidades médicas e definir ações concretas3. Lutar pela implantação do PCCS como carreira de Estado para os médicos do quadro permanente do Ministério da Saúde4. Trabalhar pela aprovação, na Câmara dos Deputados e no Senado, dos PL 3734/08 e 140/09, que alteram o salário mínimo dos médicos5. Realizar movimento nacional em defesa da saúde, dignidade do médico e do Sistema Único de Saúde realizando dia nacional de mobilização dos médicos no Congresso Nacional por ocasião do Dia do Médico 20106. Participar ativamente da luta pela regulamentação da EC 297. Combater a precarização do trabalho médico em suas diversas modalidades e lócus: falsas cooperativas, obriga-toriedade de pessoa jurídica, contratos precários na estratégia Saúde da Família, entre outros8. Estabelecer ações para a conquista do sobreaviso remunerado sem prejuízo dos honorários devidos pelos pro-cedimentos praticados apoiando-se na Resolução CFM 1834/089. Desenvolver ações contra todas as formas de terceirização da assistência médica no SUS como OSCIPS, Funda-ção Estatal de Direito Privado e Organizações Sociais10. Realizar mais um Fórum Nacional de Cooperativismo em conjunto com o CFM e AMB11. Ação permanente pela aprovação da Regulamentação do Exercício da Medicina12. Participar ativamente e estimular a realização do XII Encontro Nacional de Entidades Médicas (ENEM) a ser realizado em 201013. Promover e estimular a efetiva participação dos médicos nas conferências e conselhos municipais e estaduais de saúde14. Discutir e estabelecer ações pela segurança dos médicos nos locais de trabalho15. Trabalhar pela reativação da Comissão Nacional e Comissões Estaduais pela implementação da CBHPM16. Definir filiação a Confederação17. Elaborar documento contendo a posição dos médicos e propostas para a política de saúde, tendo em vista as eleições de 2010, em conjunto com as demais entidades médicas.Fonte: Denise Teixeira - FENAM

Leia abaixo algumas ações propostas pelos diretores em Florianópolis:

Reunião do Conselho Deliberativo da FENAM em Florianópolis

Foto: Eduardo Santana

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Já para quem prefere a leitura, o SIMESC indica o livro “O Sexo começa na cozinha”. Por que o sexo começa na cozinha? Kevin Leman (autor do livro) responde a essa questão utilizando uma linguagem simples e bem humorada, levando o casal a rever sua postura e mostrando por meio de situações do cotidiano como o relacionamento do casal, ainda que em condições críticas, pode sofrer profundas transformações quando marido e esposa sintonizam suas atitudes através do compromisso de renovar o comportamento. O Sexo Começa na Cozinha não é um livro de receitas afrodisíacas, mas sim um livro que fala sobre como construir uma relação de amor logo pela manhã! Leman vai além de uma simples discussão sobre relacionamento conjugal. O autor mostra que é nas pequenas atitudes e situações do dia-a-dia que ire-mos conferir se a pessoa que está ao nosso lado compartilha de nossos sentimentos e pensamentos mais íntimos. Para entender isso, às vezes é importante que o homem vá para a cozinha lavar louças enquanto a mulher lava o carro para ele, por exemplo.Autor: Kevin Leman | Editora: Mundo Cristão | Categoria: Medicina / Sexologia | Edição: 2009 | Número de Páginas: 242

Leitura - O Sexo começa na cozinha

Nesta edição do Boletim, o SIMESC recomenda o “documentário do cantor Michael Jackson”, considerado o Rei do Pop, que faleceu em 29 de junho de 2009. Entre abril e até a data de sua morte em junho de 2009, o artista estava ensaiando para seus shows de retorno que seriam apresentados a partir de julho em Londres, Inglaterra. O docu-mentário mostra imagens raras dos bastidores enquanto o cantor desenvolvia, criava e ensaiava para seus shows que já estavam com os ingressos esgotados. O documentário foi montado a partir de mais de 100 horas de imagens dos bastidores e de Michael Jackson ensaiando várias músicas para o show. Os espectadores terão uma visão privilegiada e íntima do cantor, dançarino, cineasta, arquiteto e gênio, enquanto ele cria e aperfeiçoa o que seria a sua última turnê.Direção: Kenny Ortega | Categoria: Documentário | Lançamento: 2009

Filme - This is it

SIMESC RECOMENDA

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O Boletim Médico divulga aos seus leitores a AGENDA DA DIRETORIA EXECUTIVA, com

o objetivo de permitir total transparência das ações desenvolvidas e realizadas pela entidade.

OUTUBRO

02 – Reunião Sindical em Joinville. Presentes Drs. César Ferraresi, Gilberto da Veiga e Vânio Lisboa05 – Almoço na Unimed Grande Florianópolis, Presentes Drs. Cyro Soncini, Roman L. Gieburowski Jr. e a Dra. Eliane Soncini 06 – Reunião do Conselho Municipal de Saúde. Presente Dr. Tadeu de Paiva 06 – Reunião da Mesa Municipal de Negociação do SUS. Presente Dr. Tadeu de Paiva07 – Reunião com os acadêmicos de medicina da UFSC. Presentes Dr. Cyro Soncini e Dra. Tanise Damas08 – Reunião Sindical em Lages. Presentes os Drs. Cyro Soncini, Vânio Lisboa, as Dras. Eliane Soncini, Zulma Carpes, Anamar Brancher, e o advogado, Dr. Erial Lopes de Haro08 – Reunião com os acadêmicos de medicina da UNIPLAC. Presentes os Drs. Cyro Soncini, Vânio Lisboa, as Dras. Eliane Soncini, Zulma Carpes, Anamar Brancher, e o advogado, Dr. Erial Lopes de Haro09 – Reunião Sindical em Campos Novos. Presentes os diretores Cyro Soncini, Vânio Lisboa, Eliane Soncini, Zulma Carpes, Anamar Brancher, o advogado, Dr. Erial Lopes de Haro, e a coordenadora, Terezinha Koerich14 – Reunião COSEMESC, na ACM. Presente o Dr. Cyro Soncini14 – Audiência com o IPREV. Presentes Dr. Cyro Soncini e a assessora previdenciária, Dra. Lucila Moura Santos Cardoso15 – Reunião Sindical em Imbituba. Presentes os Drs. Cyro Soncini, Vânio Lisboa, Renato Polli, Gilberto da Veiga, a Dra. Eliane Soncini, o assessor jurídico, Dr. Ângelo Kniss16 – Jantar Dançante, Dia do Médico e Inauguração do Centro Administra-tivo da ACM. Participação de diversos diretores19 – Homenagem ao Dia do Médico, na ALESC. Presença dos diretores Cyro Soncini, Eliane Soncini, Zulma Carpes, Valdete Sant’Anna, Tanise Damas, Tadeu de Paiva, Gilberto da Veiga, Renato Polli, Roman Giebu-rowski Jr., os assessores jurídicos, Drs. Erial Lopes de Haro e Rodrigo Machado Leal, a jornalista, Simone Bastos, e o funcionário, Márcio Car-doso20 – Reunião com o SindSaúde, no SIMESC21 – Reunião Unimed Grande Florianópolis. Presentes os Drs. Vânio Lisboa e Roman Gieburowski Jr.27 – Reunião Sindical em Tubarão, com médicos e acadêmicos. Presentes os Drs. Cyro Soncini, Vânio Lisboa, César Ferraresi, o assessor jurídico, Dr. Erial Lopes de Haro

NOVEMBRO

03 – Reunião do Conselho Municipal de Saúde. Presente o Dr. Tadeu de Paiva06 e 07 – 1º Fórum de Promoção à Saúde11 – Reunião Sindical em São José. Presentes os Drs. Cyro Soncini, César Ferraresi, Dra. Ana Vidor, e o advogado, Dr. Erial Lopes de Haro13 - Reunião com o Secretário de Administração de São José. Presentes Dr. Cyro Soncini e médicos de São José17 – Reunião com o SindSaúde. Participação do Dr. Cyro Soncini e da Dra. Eliane Soncini18 – Reunião do Conselho Editorial. Presença dos Drs. Cyro Soncini, Renato Polli, César Ferraresi, Dra. Zulma Carpes18 – Reunião com o Prefeito de São José. Presentes Dr. Cyro Soncini, o

Sindicato Presente

Agenda de eventos 2010

SINDICATO PRESENTE/AGENDA

advogado, Dr. Ângelo Kniss, e os médicos de São José19 – Reunião com os acadêmicos da UNIVALI. Presentes os Dr. Cyro Soncini, as Dras. Sônia Bristot, Eliane Soncini, o as-sessor jurídico, Dr. Rodrigo Machado Leal, e a coordenadora, Terezinha Koerich19 – Reunião Sindical em Balneário Camboriú. Presentes os diretores Cyro Soncini, Tanise Damas, Sônia Bristot, Eliane Soncini, o assessor jurídico, Dr. Rodrigo Machado Leal25 – Reunião do Conselho Estadual de Saúde. Presente Dr. Cyro Soncini26 – Reunião Sindical em Itajaí. Presentes os Drs. Cyro Son-cini, César Ferraresi, as Dras. Zulma Carpes, Tanise Damas, o assessor jurídico, Rodrigo Machado Leal27 e 28 – Reunião do Conselho Deliberativo da FENAM, em Florianópolis. 30 – Caravana Pró-SUS, em Florianópolis

DEZEMBRO

04 e 05 – AGO, AGE e RDP, em Florianópolis. Presentes os diretores Cyro Soncini, Eliane Soncini, Sônia Bristot, Eliana Nunes, Tanise Damas, César Ferraresi, Zulma Carpes, Vânio Lisboa, Ana Vidor, Leopoldo Back, Renato Polli, Gilberto da Veiga, os assessores jurídicos, Drs. Erial Lopes de Haro, Ro-drigo Machado Leal, Ângelo Kniss, a assessora previdenciária, Lucila Moura Santos Cardoso, a jornalista, Simone Bastos, a coordenadora, Terezinha Koerich, a contadora, Katiane Moro, os funcionários, Márcio Cardoso, Marcelo Koerich e Juliana da Silva07 – Reunião na Secretaria Estadual da Saúde. Presentes os Drs. Cyro Soncini e César Ferraresi07 – Almoço na Unimed Grande Florianópolis. Participação dos Drs. Cyro Soncini, César Ferraresi e da Dra. Eliane Soncini08 – Reunião Sindical em Brusque. Presentes os Drs. Cyro Soncini, Vânio Lisboa, Cesar Ferraresi, o assessor jurídico, Dr. Rodrigo Machado Leal09 – Reunião do COSEMESC, na ACM. Presentes os Drs. Cyro Soncini, César Ferraresi, Renato Polli, Gilberto da Veiga, as Dras. Tanise Damas e Valdete Sant’Anna11- Formatura dos acadêmicos de medicina da UFSC. Pre-sente Dra. Tanise Damas12 – Formatura do curso de medicina da FURB. Presentes os diretores Cyro Soncini e Eliane Soncini14 – Reunião com o Secretário Municipal de Saúde de Flo-rianópolis. Presentes Drs. Cyro Soncini, César Ferraresi, Tadeu de Paiva, Dras. Zulma Carpes, Ana Vidor16 – Reunião do Conselho Editorial. Presentes o Dr. Renato Polli, a Dra. Zulma Carpes, e a jornalista, Simone Bastos16 – Reunião do Conselho Estadual de Saúde. Presente Dr. Cyro Soncini17 – Assembléia da UNIMED Grande Florianópolis. Presença de vários diretores21 – Confraternização do SIMESC

MARÇO

19 e 20 - III Fórum de Ética do CREMESCLocal: Hotel Mercure Itacorubi - Rodov. Admar Gonzaga, nº 600 - Florianópolis - fone: (48) 3231-1700Mais informações: (48) 3952-5000

JUNHO

XIII Fórum das Entidades Médicas do Estado de Santa Catarina (FEMESC) Local: município de Criciúma

Fonte: Goolge

Foto: Google

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SUCESSO

ABSOLUTO

2ª TURMA

Floripa

23ª TURMA

no Brasil10 de Abril de 2010, prevalecendo posteriormente o 2º fim de semana de cada Mês.

FLORIANÓPOLIS - SC

MEDICINA DO ESPORTE

MEDICINA ORTOMOLECULAR2ª TURMA

Floripa

24ª TURMA

no Brasil

10 de Abril de 2010, prevalecendo posteriormente o 1º fim de semana de cada Mês.

SKYPE: HB.JUNIOR

Melhor Corpo Docente (Mestres e Doutores) e melhor Conteúdo Científico.Curso que mais aprova na prova de título de especialista da SBME

400hs/aula - 20 meses de duração (1 final de semana por mês)

Professores com Altíssima Titulação (Mestres, Doutores e Especialistas) e melhor Conteúdo Científico.Em conformidade com a resolução 1500/98 do CFM (Conselho Federal de Medicina)

400hs/aula - 20 meses de duração (1 final de semana por mês)

Metodologia daPesquisa Científica

Terapêutica

Clínica

I - Aminoácidos (Química - Fontes alimentares - Metabolismo - Funções fisiológicas -Possíveis usos terapêuticos - Doses)

II - Vitaminas (Toxicidade - Possíveis usos terapêuticos - Doses)

Química - Fontes alimentares - Metabolismo - Funções fisiológicas - Deficiência -

VI - Alimentos funcionais e Fitoquímicos.

I - Avaliação do Perfil Oxidativo (Determinação dos radicais livres - Mineralograma - Interpretação clínica dos resultados)

Dosagem dos nutrientes -

II - Processos proliferativos (Bioquímica do câncer - "Gap junctions" - Angiogênese - Processos celulares de regeneração do DNA -Substâncias angiostáticas Apoptose e câncer)

Proliferação celular - Mecanismos de progressão tumoral -

III - Patologia pulmonar (Fisiologia e bioquímica da respiração - Doenças pulmonares)

IV - Imunopatologia e processo inflamatório ( Imunologia básica - Fagocitose - Rede imunitária -Mediadores da inflamação - Formação de radicais livres no sistema imune - Hipersensibilidades -Alergias - Doenças auto - imunes - imunodeficiências - AIDS)

V - Patologia cutânea (Doenças da pele - Envelhecimento cutâneo - Doenças proliferativas e auto -imunes da pele)

VI - Patologia gastrointestinal (Fisiopatologia da digestão - Disbiose - Alergia alimentar - Permeabilidade intestinal - Coprologia funcional)

Desintoxicação hepática - Citocromo P - 450 -

VII - Patologia do sistema endócrino (Receptores hormonais - neuropeptídios - Obesidade - Gordura marrom - Tensão pré menstrual - Metabolismo ósseo -Osteoporose - Reposição hormonal - Diabetes mellitus)

Hormônios protéicos e esteróides -

VIII - Patologia do sistema nervoso (Metabolismo do sistema nervoso central - Neurotransmissores - Neurotrofinas - Doenças neurodegenerativas)

Funções sinápticas -

IX - Doenças psiquiátricas e distúrbios comportamentais (Estresse oxidativo cerebra - peroxinitrito - Distúrbios cognitivos e da memória - Depressão - Esquizofrenia - Neuropeptídios - «Smart drugs»

Óxido nítrico e

X - Radicais Livres na Medicina Esportiva(Adaptação metabólica durante os exercícios - Esporte e estresse oxidativo - Principais nutrientesenvolvidos na preparação de atletas)

XI - Patologia pediátricaAleitamento materno - Ácido fólico e gestação - Obesidade - Dislipidemias - Desnutrição protéico-calórica

XII - Patologia oftalmológica (Degeneração macular,catarata)

Conhecimento e Pesquisa; Tipologia do Conhecimento Humano; Métodos e Técnicas em Pesquisa Científica; Produção Acadêmica; Apresentação de Projetos; Devolução Social.

III - Minerais (Química - Fontes alimentares - Metabolismo - Funções fisiológicas - Deficiência - Toxicidade - Possíveis usos terapêuticos - Doses)

IV - Lipídios (Química - Fontes alimentares - Metabolismo - Funções fisiológicas -Possíveis usos terapêuticos - Doses)

V - Terapêutica com nutrientes (Formulações magistrais - Reposição e suplementação nutricional -Doses das principais substâncias utilizadas na terapêutica)

Respiração celular - Metabolismo do oxigênio - Reações de oxi-redução - Estrutura atômica dosradicais livres - Formação dos radicais livres - Geração das espécies reativas do oxigênio - Sistemasantioxidantes enzimáticos e não-enzimáticos - Antioxidantes primários, secundários e terciários -Lipoperoxidação - Tipos de lesões causadas pelos radicais livres - Estresse oxidativo - Agentes causaisdo estresse oxidativo - Terapia antioxidante - Fisiologia do envelhecimento.

II - Intoxicação por Metais Pesados (Minerais tóxicos e metais pesados - Chumbo - Alumínio - Cádmio -Arsênico - Mercúrio - Bário - Berílio - Mineralograma - Terapia das intoxicações por metais pesados)

I - Patologia Cardiovascular (Agregação e adesividade plaquetária - Dislipemias - Patologia do endotélio vascular -Isquemia-reperfusão - Oxidação da LDL - Homocisteína - Óxido nítrico - Fisiopatologia da aterosclerose)

50h

30h

200h

20h

Patologia e MeiosDiagnósticos

Disciplina Ementa

Bioquímica

Biologia Celular

Fisiologia

CargaHorária

40h

40h

40h

Química dos aminoácidos, carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais - carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais - Distúrbios metabólicos relacionados com os nutrientes.

Metabolismo dos aminoácidos,

Membrana celular - Células de Adesão - Mecanismo de Apoptose - Transdução - Gens de Expressão.

Organelas e funções - Núcleo - Sinalização Celular - "Gap Junctions" -

MEDICINA ORTOMOLECULARMEDICINA DO ESPORTE

Métodos complementares em Medicina do Esporte

Tópicos Especiais em Medicina do Esporte parte II -Medicina Hiperbárica

Treinamento Desportivo

Fisiologia do Exercício

Disciplina CargaHorária

40h

40h

20h

40h

40h

20h

20h

20h

20h

20h

20h

20h

40h

Cineantropometria

Cardiologia do Esporte

Traumato-ortopedia Desportiva

Reabilitação das Lesões Esportivas

Nutrição

Primeiros Socorros em Medicina do Esporte

Estatística

Metodologia da Pesquisa Científica

Tópicos Especiais em Medicina do Esporte parte I

Reconhecido pelo MEC