defensas metálicas especificação de...
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DNIT Agosto/2018 NORMA DNIT XXX/2018 - ES
Defensas metálicas – Especificação de serviço
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro/RJ – CEP 21240-000 E-mail: [email protected]
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR
Processo: 50600.011649/2018-01
Origem: Revisão da norma DNER-ES 144/85
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na Reunião de: XX/XX/XXXX
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
Palavras-chave: Total de páginas
Defensas Metálicas, Instalação, Terminais. 35
Resumo
Esta norma dispõe sobre as especificações para a
instalação de defensas metálicas às bordas das pistas de
rodovias federais. Faz referência a outras normas para a
execução dos serviços, enumera o posicionamento das
defensas e especifica disposições construtivas, inclusive
com desenhos técnicos, para cada situação considerada
e estabelece critérios de medição.
Abstract
This standard sets forth specifications for the installation
of metal fenders at the edges of federal highway runways.
It refers to other standards for the execution of services,
lists the positioning of the defenses and specifies
constructive provisions, including technical drawings, for
each situation considered and establishes measurement
criteria.
Sumário
Abstract .......................................................................... 1
Prefácio .......................................................................... 1
1 Objetivo ................................................................... 1
2 Referências normativas .......................................... 1
3 Definições ............................................................... 2
4 Requisitos ............................................................... 4
5 Condições gerais .................................................... 6
6 Critérios de medição ............................................... 7
Anexo A (Normativo) – Figuras ...................................... 8
Índice Geral .................................................................. 35
Prefácio
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DPP, para servir de
documento base, visando os posicionamentos corretos e
seguros na instalação de defensas metálicas,
proporcionando a obtenção de um dispositivo eficaz na
absorção da energia cinética e o redirecionamento de
veículos desgovernados. Está formatada de acordo com
a norma DNIT 001/2009-PRO e cancela e substitui a
norma DNER-ES 144/85.
1 Objetivo
Esta Norma tem por objetivo prescrever as
especificações para instalação de defensas metálicas,
segundo condições gerais e disposições específicas de
alocação e discriminação dos serviços de instalação.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis
à aplicação desta norma. Para referências datadas
aplicam-se somente as edições citadas; para referências
não datadas aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (inclusive emendas):
a) DNER – EM 370: Defensas metálicas de perfis
zincados – Especificação de material. Rio de Janeiro:
IPR.
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 2
b) NBR 6323 – Galvanização por imersão a quente de
produtos de aço e ferro fundido – Especificação.
c) NBR 6970 – Segurança no tráfego
– Defensas metálicas zincadas por imersão a quente.
d) NBR 6971 – Segurança no tráfego – Defensas
metálicas – Implantação.
e) NBR 15486 – Segurança no tráfego – Dispositivos de
contenção viária – Diretrizes de projeto e ensaios de
impacto.
3 Definições
Para os fins desta norma aplicam-se as definições
seguintes:
3.1 Ancoragem
São os trechos inicial e final da defensa, firmemente
fixado ao terreno na extremidade.
3.2 Corpo
É a parte da defensa cujas lâminas possuem altura
constante em relação ao greide do pavimento.
3.3 Calço
Peça de apoio da lâmina dupla onda nas defensas
semimaleáveis.
3.4 Conexão em elemento rígido
Conjunto de peças e elementos para fixação da lâmina
de defensa em dispositivos rígidos, como encontro de
ponte, barreiras de concreto ou outros e, também, para
transmitir e resistir aos esforços de tração de eventuais
impactos.
3.5 Defensa metálica
É o dispositivo de proteção contínua constituído de perfis
metálicos, semimaleáveis e maleáveis, com forma,
resistência e dimensões capazes de absorver
gradativamente parte da energia cinética pela
deformação do dispositivo, contendo e redirecionando
veículos desgovernados.
3.6 Defensa simples
Dispõe de uma lâmina montada sobre uma única linha de
elementos de sustentação.
3.7 Defensa dupla
Dispõe de duas lâminas paralelas, montadas sobre uma
única linha de elementos de sustentação.
3.8 Defensa maleável
Defensa metálica simples ou dupla (Figuras A1 a A4
desta norma) classificada como sistema semirrígido
(ABNT NBR 15486:2016), composto por lâminas dupla
onda, postes e espaçadores maleáveis e outros
elementos de fixação. O espaçamento entre postes deve
ser de 2 metros para o modelo simples e de 4 metros para
o modelo duplo.
3.9 Defensa semimaleável
Defensa metálica simples ou dupla (Figuras A5 a A8
desta norma) classificada como sistema semirrígido
(ABNT NBR 15486:2016), composto por lâminas dupla
onda, postes e espaçadores, ambos semimaleáveis e
outros elementos de fixação. O espaçamento deve ser de
4 metros entre postes.
Quando necessário, o espaçamento deve ser reduzido
nas situações previstas no projeto, para garantir os níveis
de contenção.
3.10 Defensa tripla onda
Defensa metálica simples ou dupla (Figuras A9 a A12
desta norma) classificada como sistema semirrígido
(ABNT NBR 15486:2016), composto por lâminas tripla
onda, postes semimaleáveis e outros elementos de
fixação. O espaçamento deve ser de 2 metros entre
postes.
Quando necessário, o espaçamento deve ser reduzido
nas situações previstas no projeto, para garantir os níveis
de contenção.
3.11 Defensa removível
Qualquer tipo de defensa metálica que possua seus
postes com bases aparafusadas no pavimento e que
permitam sua remoção (Figuras A13 a A16 desta norma).
3.12 Estrutura de suporte
É o conjunto de peças que mantém a lâmina da defensa
em altura e alinhamento definidos por esta norma.
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 3
3.13 Elementos de fixação
Parafusos, porcas, arruelas, espaçador e plaquetas
destinados a fixar um componente de defensa ao outro.
3.14 Elemento de proteção ao motociclista
Dispositivo de segurança fixado aos postes das defensas
com função de prevenir o impacto direto de motociclistas
contra os postes.
3.15 Espaçador
Componente que fica entre a lâmina e o poste, com a
função de manter o afastamento entre eles e evitar o
impacto direto dos veículos contra os postes evitando
enganchamento.
3.16 Garra
Peça usada em conjunto com o espaçador, que tem por
objetivo manter aproximadamente a altura original da
lâmina, isto por meio do cisalhamento de seus parafusos
de fixação ao poste no momento do impacto.
3.17 Guia de deslizamento
Composto de módulos de defensa, consiste numa
superfície de deslizamento com a finalidade de
redirecionar veículos desgovernados.
3.18 Lâmina
É um componente da defensa metálica projetado para
receber o impacto eventual de um veículo e servir de guia
de deslizamento para sua trajetória após o choque,
contendo e redirecionando o veículo.
3.19 Módulo de defensa
Conjunto de peças compreendido em 4 metros úteis de
defensa.
3.20 Montante
Conjunto de peças constituído de um poste e acessórios,
excetuando-se a lâmina.
3.21 Peça de ancoragem simples ou dupla
Componente na extremidade de um terminal abatido de
defensa simples ou dupla, para ancoragem ao solo.
3.22 Peça tipo A
Elemento de acabamento de tramo de defensa utilizado
em terminal de saída aéreo, empregado quando não
houver risco de impacto frontal.
3.23 Poste
Componente fixado ao solo, responsável por manter a
altura e absorver parcialmente a energia resultante da
colisão de veículos.
3.24 Terminal de entrada
Conjunto de início de tramo de defensas que faz, de
modo adequado e seguro, a ancoragem de entrada e é
capaz de desenvolver a tensão total da lâmina, para
prover a contenção e o redirecionamento de veículos
desgovernados, podendo ser terminais abatidos para
velocidades inferiores a 60 km/h (Figuras A17 a A20
desta norma), terminais absorvedores de energia
(Figuras A21 e A22 desta norma) e terminais em defensa
defletida (Figuras A23 a A25 desta norma), tudo
conforme descrito na Norma ABNT NBR 15486:2016,
subitens 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, e 4.4.4.
3.25 Terminal absorvedor de energia
Terminais de entrada que, em caso de impacto frontal,
absorvem a energia cinética do veículo impactante,
conduzindo-o a uma parada segura. Quando o impacto
ocorre na lateral de terminais de abertura, após o início
do comprimento necessário, o terminal, por meio de sua
ancoragem, permite desenvolver tensão e redirecionar o
veículo. Para terminais de não abertura, o
redirecionamento ocorre desde o início do sistema, ou
seja, desde o cabeçal de impacto.
3.26 Terminal de abertura
Tipo de terminal de entrada, absorvedor de energia, que
ao ser impactado no cabeçal de início se rompe,
permitindo a passagem do veículo, tendo capacidade de
redirecionamento a partir do terceiro poste. Deve ser
acrescentado ao comprimento calculado da defensa
(Figura A21 desta norma).
3.27 Terminal de não abertura
Tipo de terminal de entrada, absorvedor de energia, para
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 4
o redirecionamento a partir do primeiro poste. É incluso
no comprimento calculado da defensa (Figura A22 desta
norma).
3.28 Terminal de saída
Conjunto de final de tramo de defensa, que faz de modo
adequado e seguro a ancoragem de saída, podendo ser
em talude de corte, abatido, ou com sistema de cabos de
ancoragem (Figura A26 desta norma).
3.29 Terminal em defensa defletida
Terminal de entrada, que consiste de um conjunto com
defensas defletidas horizontalmente, que se prolongam
até o talude de corte, onde devem ser firmemente
ancoradas. A implantação do terminal deve ser de acordo
com a norma ABNT NBR 6971:2012.
3.30 Sistema de transição
Enrijecimento gradual, suave e contínuo de um sistema
menos rígido para um mais rígido.
NOTA: Considera-se talude crítico quando sua
declividade é maior do que 3:1, onde há uma
tendência dos veículos ao capotamento.
4 Requisitos
4.1 Forma, dimensões e tolerâncias
4.1.1 As formas, dimensões e tolerâncias devem ser
conforme as Figuras B.1 a B.26 da norma
NBR 6971:2012 e os conjuntos montados conforme as
Figuras A1 a A37 do Anexo A desta norma.
NOTA: Outros tipos de defensas podem ser utilizados
para atendimento ao projeto aprovado para o
empreendimento.
4.2 Implantação
4.2.1 As defensas devem apresentar-se isentas de
arestas ou cantos vivos voltados contra o fluxo de tráfego,
bem como ter seus elementos de fixação posicionados
atrás das lâminas e, em havendo possibilidade de atingir
pessoas ou veículos, devem ter suas formas baixas e
arredondadas.
4.2.2 Os postes devem ser enterrados em aterro
compactado, na profundidade de 1.100 mm, para
defensa dupla onda, e de 1.125 mm, para defensa tripla
onda. Para fixação em taludes ou terrenos muito
ondulados, o comprimento dos postes deve atender a tais
profundidades.
4.2.3 Os postes devem ser cravados em solo
compactado, por processo de percussão, assegurando
um adequado atrito lateral.
4.2.4 A face da lâmina que está voltada ao tráfego deve
ser instalada de acordo com o projeto, pelo menos a 1 m
da borda da pista de rolamento, admitindo-se,
excepcionalmente, o mínimo de 0,50 m.
4.2.5 As defensas devem ser instaladas, de preferência,
paralelamente à diretriz da pista. Na aproximação das
obras de arte devem ser instaladas sem curvas
acentuadas para prevenir o efeito de embolsamento
(Figura A33 desta norma).
4.2.6 Quando não for possível manter o paralelismo
entre as lâminas das defensas e a diretriz, ou quando a
defensa, por qualquer razão, desviar-se lateralmente, os
trechos não paralelos devem ter uma deflexão lateral
conforme a tabela 11 da norma ABNT NBR 15486:2016.
4.2.7 Toda defensa deve ser iniciada e encerrada com
segurança. Desta forma, todo terminal de defensa que
tenha a possibilidade de ser impactado deve ter
características que minimizem os efeitos do impacto.
Deve-se acrescentar os terminais ao comprimento
necessário de defensas, calculado conforme a ABNT
NBR 15486:2016, exceto os absorvedores de não
abertura.
a) Quanto aos terminais de defensa deve ser
observado o que segue:
Para os terminais de entrada:
- Terminal abatido (enterrado): Conjunto de quatro
módulos de defensa, variando na altura desde a posição
de projeto até a extremidade, totalmente enterrada, que
deve ser firmemente fixada ao solo, através de peça
apropriada. É vedado seu uso nos locais em que a
velocidade é superior a 60 km/h. Deve ser implantado de
acordo com as Figuras A17 a A20 desta norma.
- Terminal absorvedor de energia: Tipo de terminal que
ao ser impactado frontalmente absorve a energia cinética
do veículo errante, conduzindo-o a uma parada segura.
Para terminais de abertura, quando o impacto ocorre na
sua lateral, após a primeira lâmina, o terminal, por meio
de sua ancoragem, permite desenvolver tensão e
redirecionar o veículo. Para os terminais de não abertura
o redirecionamento ocorre desde o início do sistema, isto
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 5
é, desde o cabeçal de impacto. Deve ser implantado de
acordo com as Figuras A21 e A22 desta norma.
- Terminais em defensa defletida (terminal ancorado em
talude de corte): Conjunto onde as defensas são
defletidas horizontalmente, prosseguindo até o talude de
corte, onde deve ser firmemente ancorado. Deve ser
implantado de acordo com a Figura A23 desta norma.
Caso haja uma área lateral relativamente plana, que
possa ser utilizada para desviar lateralmente a defensa,
esta pode ser iniciada afastada da pista, conforme Tabela
1 a seguir, em função da velocidade de projeto, de modo
a reduzir o comprimento necessário. Se a defensa iniciar
dentro da zona livre, deve-se utilizar um terminal
adequado para a velocidade da via (Figura A24 desta
norma). Caso ela se inicie fora da zona livre, utilizar um
terminal abatido (Figura A25 desta norma).
Tabela 1
b) Quanto aos terminais de saída:
Devem receber mesmo tratamento de terminal de
entrada, caso possam ser impactados por veículos do
sentido oposto.
Podem ser terminais abatidos ou terminais aéreos,
conforme a Figura A26, caso os terminais de saída não
possam ser impactados do sentido oposto.
4.2.8 A implantação de defensas a uma distância
inferior a 0,50 metro da crista de talude, onde não tenha
massa de solo para resistir ao impacto de veículo
desgovernado, deve prever a redução do espaçamento
entre montantes, bem como o aumento do comprimento
dos postes. A redução da distância entre montantes pode
ser empregada em outras situações em que seja
necessária a diminuição da deflexão da defensa, de
acordo com o projeto, considerando o espaço de trabalho
do dispositivo de contenção, como por exemplo, a
proximidade de postes, pilares e outros obstáculos fixos
(Figura A37 desta norma).
4.2.9 Nos locais em que se considera a necessidade
de defensa dupla onda, estas devem executadas de
acordo com o projeto, com lâminas de altura 750 mm,
medida do seu bordo superior ao solo. Onde houver
defensa tripla onda, elas devem atender ao projeto, com
lâminas de altura 850 mm, medida da sua borda superior
ao solo (Figura A11 desta norma).
4.2.10 A transição de uma defensa metálica para um
elemento rígido (barreira ou muro de concreto) deve
atender ao projeto, de forma a produzir um enrijecimento
gradual, através da diminuição contínua do espaçamento
entre montantes, da implantação de lâminas adicionais,
ou da implantação de lâmina tripla onda na transição
(Figuras A27 a A30 desta norma).
4.2.11 A conexão em elemento rígido deve ser
executada com um conjunto de peças e elementos de
fixação, compostos por peça de conexão do tipo “D”, para
defensa dupla onda e peça de conexão do tipo “E”, para
tripla onda, parafusos ou barras rosqueadas passantes e
placa oposta de fixação (Figuras A31 e A32 desta
norma).
4.2.12 O reaproveitamento de elementos de defensas
danificadas somente pode ser efetuado obedecendo às
seguintes condições:
a) Sejam mantidas as formas, dimensões e tolerâncias
previstas nesta norma;
b) Não sejam efetuadas emendas de partes de
elementos;
c) Não tenham sido produzidos vincos (escoamento do
aço) no elemento a ser recuperado;
d) A galvanização seja refeita por imersão a quente, de
acordo com a norma ABNT NBR 6323:2016.
4.2.13 O emprego da lâmina tripla onda pode ocorrer
nas seguintes situações:
a) Na transição de defensa para elemento rígido;
b) Como reforço e enrijecimento em pontos específicos,
em conjunto com a diminuição do espaçamento entre
montantes, onde se requer uma deflexão menor do
sistema, perante um impacto;
c) De forma contínua em locais que necessitam de um
maior nível de contenção da proteção lateral.
Velocidade
de Projeto
Km/h Sistema Rígido Sistema Semirígido
120 22:1 16:1
110 20:1 15:1
100 18:1 14:1
90 16:1 12:1
80 14:1 11:1
70 12:1 10:1
60 10:1 8:1
50 8:1 7:1
Deflexão Lateral (a:b)
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 6
4.3 Disposição das defensas
Esta seção dispõe sobre implantação de defensa nos
segmentos descritos a seguir:
Aberturas para passagens de pedestres;
Acesso e saída de pontes, viadutos e túneis;
Bordas de aterros;
Canteiros centrais ou canteiros separadores das
pistas principais com ruas laterais;
Cortes em rocha;
Margeando rios e lagos;
Obstáculos fixos junto à pista (pórticos, postes de
iluminação, pilares de viadutos, árvores, etc.).
4.3.1 Aberturas para passagens de pedestres.
a) As defensas devem ser contínuas; todavia quando há
necessidade de abertura para passagem de pedestres,
deve-se adotar soluções conforme as Figuras A34 a A36
desta norma.
b) Quando a abertura para passagem de pedestre for
feita em rodovias de pistas simples, adotar a solução de
terminal de saída de não abertura por haver riscos de
impactos por veículos do sentido oposto conforme a
Figura A35.
4.3.2 Acesso e saída de pontes, viadutos e túneis.
a) Devem ser executadas através do elemento de
transição entre a defensa e as barreiras das pontes ou
viadutos, o que se aplica, também, nos emboques dos
túneis, observado o comprimento necessário de acordo
com a ABNT NBR 15486:2016, no que se refere à
proteção lateral.
4.3.3 Canteiros centrais.
O projeto de implantação de defensas em canteiro central
e canteiros separadores de pistas e suas laterais é
formulado em função da sua largura e do VDM (volume
diário médio), de acordo com a necessidade de
dispositivo de contenção lateral prescrito na norma NBR
15486:2016.
No caso de desnível entre as pistas, o projeto de
implantação de defensa no canteiro central é formulado
em função da razão entre esse desnível (a) e a distância
entre as bordas dos pavimentos (L), de acordo com o que
segue:
a) Se 𝑎
𝐿<
1
4 , as defensas podem ser duplas (uma só
no meio do canteiro central), desde que L < 6 m;
b) Nos demais casos adotam-se os critérios da
necessidade de proteção de taludes, conforme a Norma
ABNT NBR 15486:2016.
4.3.4 Cortes em rocha
Devem ser instaladas por meio de placas de base
aparafusadas no corte em rocha devidamente
regularizada, para obtenção da altura especificada nesta
norma.
4.3.5 Obstáculos fixos
a) Devem atender ao cálculo geométrico, determinando
graficamente um comprimento de dispositivo de
contenção que intercepte a trajetória do veículo, tendo
estabelecido um ângulo de saída de 15º, no máximo, e
de modo que o veículo não atinja o obstáculo, conforme
as Figuras A21 e A22 desta norma.
b) Consideram-se, também, como obstáculos fixos os
terrenos não traspassáveis àqueles que estão dentro da
zona livre calculada e devem receber proteção lateral. A
necessidade de proteções laterais deve-se à presença de
obstáculos em si e à probabilidade de ser atingido.
NOTA: Verificada a necessidade de proteção lateral em
segmento não considerado no projeto original
do empreendimento, deve ser proposta sua
implantação em conformidade com as
prescrições do item 4 da Norma ABNT NBR
15486:2016, mediante a apresentação de
Revisão de Projeto na Fase de Obra.
5 Condições gerais
5.1 Controle do material
No recebimento do material deve ser exigida, para cada
lote, a apresentação de certificado expedido pelo
fabricante, conforme as normas DNER - EM 370/1997 e
ABNT NBR 6970:2012.
5.2 Verificação do produto
O recebimento dos serviços deve ser realizado em
conformidade com o estabelecido nesta norma.
Todos os serviços considerados não conformes com as
prescrições desta norma devem ser rejeitados pela
Fiscalização do DNIT e o executante deve refazê-los por
sua conta exclusiva.
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 7
Os serviços refeitos devem atender a todas as exigências
desta norma.
5.3 Condições gerais de instalação
5.3.1 A ancoragem será obtida pela descida da lâmina,
na extensão de 16,00 metros até a cota de 0,20 metro
abaixo do nível do solo, medida da borda superior da
lâmina (Figuras A17 a A20 desta norma).
5.3.2 A superposição das extremidades das lâminas
será executada de forma que arestas ou cantos vivos
fiquem sempre voltados para o sentido contrário ao fluxo.
5.3.3 A guia de deslizamento ou lâmina deve ser
instalada a uma distância mínima de 1,00 metro da borda
da pista e, excepcionalmente quando justificado, poderá
ser de 0,50 metro, respeitadas as larguras projetadas ou
existentes das faixas de segurança e acostamentos.
5.3.4 A parte superior da guia de deslizamento,
instalada em bordas de vias com volume de tráfego de
caminhões acima de 30% do total, deve ficar situada na
altura (h) de 750 mm, medida nas condições dos
desenhos das Figuras A5 e A7 desta norma. Para vias
com volume de tráfego de caminhões inferior a 30% do
total, a referida altura deve ser de 650 mm, medida nas
mesmas condições.
5.3.5 A variação na altura da guia de deslizamento em
relação ao greide da rodovia deve ficar compreendida
entre ± 40 mm.
5.3.6 Em relação ao eixo da pista, o desvio lateral deve
ficar compreendido entre ± 30 mm.
5.3.7 O desvio angular máximo em relação ao eixo da
pista, por imposições de projeto, variações de largura do
canteiro central, diferenças entre as larguras dos acessos
e as larguras das obras de arte, ou fato equivalente, deve
ser de 2º20’, o que corresponde a uma relação de 1:25,
aproximadamente.
5.3.8 Os postes devem ser cravados com uma
profundidade de, pelo menos, 1.100 mm e conforme a
subseção 4.2.2 desta norma.
NOTA: Quando projetado, os postes de madeira devem
ser assentados em terreno firme, sendo o solo
compactado por camadas de 15 cm em seu
redor. A extensão cravada deve ser de, pelo
menos, 1.100 mm.
5.3.9 Em pequenas extensões e em substituições de
manutenção os postes podem ser instalados com a
abertura prévia do buraco.
5.3.10 É vedado o emprego de guias (meio fio), sarjetas
ou qualquer outro elemento para drenagem, em posição
que possa alterar as alturas de impacto nas lâminas de
defensas.
NOTA: No caso em que se utilizem guias juntamente
com defensa metálica, aquelas devem,
preferencialmente, ser posicionadas atrás do
elemento de contenção, podendo, em situações
de limitação do espaço para a execução, ficar
faceando a parte frontal da lâmina da defensa.
6 Critérios de medição
Os serviços devem ser medidos em conformidade com
os critérios estabelecidos no Edital de Licitação e na falta
deles, de acordo com o que segue:
Preço de instalação por metro de corpo.
Preço de instalação por metro de ancoragem.
Preço de base soldada no poste, por unidade, abatido
o preço da cravação do poste.
Preço de chumbador com porca e arruela, instalado
em rocha ou obra de arte, por conjunto.
Preço de módulo de transição de defensa metálica
para barreiras New Jersey (elemento rígido), por
unidade.
Para terminais de entrada ou absorvedores de
energia, bem como para amortecedor retrátil
considerar o preço por unidade ou por conjunto.
_______________/Anexo A
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 8
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Anexo A (Normativo) – Tipos e implantação
Figura A1 – Defensa maleável simples (implantação)
Figura A2 – Defensa maleável simples
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 9
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS Figura A3 – Defensa maleável dupla (implantação)
Figura A4 – Defensa maleável dupla
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 10
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A5 – Defensa semimaleável simples (implantação)
Figura A6 – Defensa semimaleável simples
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 11
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A7 – Defensa semimaleável dupla (implantação)
Figura A8 – Defensa semimaleável dupla
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 12
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A9 – Defensa semimaleável tripla onda simples (Implantação)
Figura A10 – Defensa semimaleável tripla onda simples
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 13
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A11 – Defensa semimaleável tripla onda dupla (Implantação)
Figura A12 – Defensa semimaleável tripla onda dupla
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 14
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A13 – Defensa maleável removível simples
Figura A14 – Defensa maleável removível dupla
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 15
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A15 – Defensa semimaleável removível simples
Figura A16 – Defensa semimaleável removível dupla
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 16
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A17 – Terminal abatido de defensa maleável simples para velocidade < 60 km/h
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 17
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A18 – Terminal abatido de defensa maleável dupla para velocidade < 60 Km/h
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 18
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A19 – Terminal abatido de defensa semimaleável simples para velocidade < 60 Km/h
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 19
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A20 – Terminal abatido de defensa semimaleável dupla para velocidade < 60 Km/h
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 20
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A21 – Terminal absorvedor de energia de abertura
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 21
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A22 – Terminal absorvedor de energia de não abertura
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 22
Devem ser ancorados conforme a Figura A25, caso contrário conforme a Figura A24
Figura A23 – Terminal ancorado no talude de corte
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 23
Figura A24 – Defensa defletida e ancorada dentro da zona livre
Deflexão lateral, conforme a tabela 11 da ABNT NBR 15486:2016
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 24
Figura A25 – Defensa defletida e ancorada fora da zona livre
Deflexão lateral, conforme a tabela 11 da ABNT NBR 15486:2016
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 25
Figura A26 – Terminais de saída
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 26
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A27 - Transição de defensa para elemento rígido usando lâmina tripla onda (com o início da barreira New Jerseychanfrada)
Figura A28 - Transição de defensa para elemento rígido usando lâmina tripla onda
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 27
DIMENSÕES EM MÍLÍMETROS
Figura A29 - Transição e conexão de defensa para elemento rígido usando lâmina adicional
Figura A30 - Transição e conexão de defensa para elemento rígido usando lâmina adicional (com o início da barreira New Jersey chanfrada)
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 28
Figura A31 - Conexão de defensa dupla onda em elemento rígido - detalhe da placa de fixação
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 29
Figura A32 - Conexão de defensa tripla onda em elemento rígido - detalhe da placa de fixação
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 30
Figura A33 - Aproximação das Obras de Arte
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 31
Figura A34 - Abertura para pedestres em via de sentido único
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 32
Figura A35 - Abertura para pedestres em via de sentido duplo
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 33
Figura A36 - Abertura para pedestres em canteiro central
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 34
Figura A37 - Redução do espaçamento com conjuntos montantes
_______________/Índice Geral
NORMA DNIT xxx/2018 – ES 35
Índice Geral
ABSTRACT.................................................................... 1
ANCORAGEM.........................3.1.................................. 2
ANEXO A (NORMATIVO).............................................. 8
CALÇO....................................3.3.................................. 2
CONDIÇÕES GERAIS............5..................................... 6
CONDIÇÕES GERAIS DE INSTALAÇÃO..........................5.3.................................. 7
CONEXÃO EM ELEMENTO RÍGIDO 3.4.................................. 2
CONTROLE DO MATERIAL 5.1.................................. 6
CORPO...................................3.2.................................. 2
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO.....6..................................... 7
DEFENSA DUPLA..................3.7.................................. 2
DEFENSA MALEÁVEL...........3.8.................................. 2
DEFENSA METÁLICA............3.5.................................. 2
DEFENSA REMOVÍVEL.........3.11................................ 2
DEFENSA SEMIMALEÁVEL....................3.9.................................. 2
DEFENSA SIMPLES..............3.6.................................. 2
DEFENSA TRIPLA ONDA......3.10................................ 2
DEFINIÇÕES..........................3..................................... 2
ELEMENTO DE PROTEÇÃO AO MOTOCICLISTA...............3.14................................ 3
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO...3.13................................ 3
ESPAÇADOR.........................3.15................................ 3
ESTRUTURA DE SUPORTE........................3.12................................ 2
FORMA, DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS...................4.1.................................. 4
GARRA...................................3.16................................ 3
GUIA DE DESLIZAMENTO....3.17................................ 3
IMPLANTAÇÃO......................4.2.................................. 4
INDICE GERAL............................................................35
LÂMINA...................................3.18................................ 3
MÓDULO DE DEFENSA........3.19................................ 3
MONTANTE............................3.20................................ 3
OBJETIVO..............................1..................................... 1
PEÇA DE ANCORAGEM SIMPLES OU DUPLA.............3.21................................ 3
PEÇA TIPO A.........................3.22................................ 3
POSTE....................................3.23................................ 3
PREFÁCIO..................................................................... 1
DISPOSIÇÃO DAS DEFENSAS.............................4.3.................................. 6
REFERÊNCIAS NORMATIVAS........................2..................................... 1
REQUISITOS..........................4.................................... 4
SISTEMA DE TRANSIÇÃO.....3.30................................ 4
TERMINAL ABSORVEDOR DE ENERGIA..........................3.25................................ 3
TERMINAL DE ABERTURA...3.26................................ 3
TERMINAL DE ENTRADA.....3.24................................ 3
TERMINAL DE NÃO-ABERTURA...................3.27................................ 3
TERMINAL DE SAÍDA............3.28................................ 4
TERMINAL EM DEFENSA DEFLETIDA............................3.29................................ 4
VERIFICAÇÃO DO PRODUTO...................... 5.2..................................6
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