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Deduções de leitura a frio Algumas de suas aspirações tendem a ser bem irrealistas. Você às vezes é extrovertido, afável e sociável, embora em outras vezes seja introvertido, cauteloso e reservado. Descobriu que não é recomendável ser excessivamente sincero ao se revelar para outras pessoas. Tem orgulho de pensar de forma independente e não aceita afirmações de outros sem provas satisfatórias. Prefere uma certa mudança e variedade, e fica insatisfeito quando é cercado por restrições e limitações. Às vezes tem sérias dúvidas sobre se tomou a decisão correta ou fez a coisa certa. Disciplinado e com auto-controle por fora, tende a ser preocupado e inseguro no íntimo. Seu ajustamento sexual tem apresentado alguns problemas. Embora tenha algumas fraquezas de personalidade, geralmente é capaz de compensá-las. Você tem uma considerável capacidade não utilizada, que ainda não usou a seu favor. Tende a ser crítico em relação a si mesmo. Sente forte necessidade de que outras pessoas gostem de si e o admirem. Eis outra leitura: Pessoas próximas têm tirado vantagem de você. Sua honestidade básica tem obstruído seu caminho. Você teve de renunciar a muitas oportunidades que lhe foram oferecidas no passado por recusar-se a tirar vantagem dos outros. Gosta de ler livros e artigos para aprimorar a mente. Na verdade, se você já não estiver no ramo dos serviços pessoais, deveria estar. Tem uma capacidade infinita de compreender os problemas das pessoas, e pode simpatizar com elas. Mas é firme quando confrontado com a obstinação ou a

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Deduções de leitura a frio

Algumas de suas aspirações tendem a ser bem irrealistas. Você às vezes é extrovertido, afável e sociável, embora em outras vezes seja introvertido, cauteloso e reservado. Descobriu que não é recomendável ser excessivamente sincero ao se revelar para outras pessoas. Tem orgulho de pensar de forma independente e não aceita afirmações de outros sem provas satisfatórias. Prefere uma certa mudança e variedade, e fica insatisfeito quando é cercado por restrições e limitações. Às vezes tem sérias dúvidas sobre se tomou a decisão correta ou fez a coisa certa. Disciplinado e com auto-controle por fora, tende a ser preocupado e inseguro no íntimo.

Seu ajustamento sexual tem apresentado alguns problemas. Embora tenha algumas fraquezas de personalidade, geralmente é capaz de compensá-las. Você tem uma considerável capacidade não utilizada, que ainda não usou a seu favor. Tende a ser crítico em relação a si mesmo. Sente forte necessidade de que outras pessoas gostem de si e o admirem.

Eis outra leitura:

Pessoas próximas têm tirado vantagem de você. Sua honestidade básica tem obstruído seu caminho. Você teve de renunciar a muitas oportunidades que lhe foram oferecidas no passado por recusar-se a tirar vantagem dos outros. Gosta de ler livros e artigos para aprimorar a mente. Na verdade, se você já não estiver no ramo dos serviços pessoais, deveria estar. Tem uma capacidade infinita de compreender os problemas das pessoas, e pode simpatizar com elas. Mas é firme quando confrontado com a obstinação ou a estupidez pura e simples. Outra área que você compreende bem poderia ser a da lei. Seu senso de justiça é bastante forte.

A leitura a frio

 

Introdução

Desde académicos a militares , existe atualmente um conjunto bastante razoável de estudos científicos sobre alegados poderes psíquicos. E o que a Ciência encontrou nestas investigações foi, não um conjunto de energias e poderes apenas dominadas por uma elite, mas sim um conjunto de técnicas que permitem simular que se tem esses poderes. Chama-se a esse conjunto de técnicas “leitura a frio”.

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“Aprender a fazer uma leitura psíquica não é uma questão de frequentar cursos para videntes ou para médiuns. Em vez disso, é uma questão de elogiar, fazer afirmações com duplo-sentido, comentários vagos e ambíguos, de usar “fishing and forking”, prever o provável e transformar falhanços em sucessos”.

- Prof. Richard Wiseman, Paranormality.

Antes de explicar o que é isto, uma nota importante: nem todos os que a utilizam podem estar conscientes de a estar a utilizar. Um dos enganados pode ser o próprio executante. Entre o conjunto de razões que levam um “leitor a frio” a ter sucesso em outras pessoas, estão as mesmas que podem fazer com que o próprio se convença que tem a capacidade de conhecer o passado de estranhos, descrever a sua personalidade e prever o seu futuro. Estas técnicas são “assim tão boas”, por explorar vulnerabilidades conhecidas do pensamento humano, tais como o sentimento de sermos únicos, a tendência para nos lembrarmos apenas dos resultados positivos, para acreditar no que é ou parece bom, para procurar significado para as coisas (mesmo quando ele não está lá), etc. Por isso nem todos são aldrabões, alguns podem acreditar que têm mesmo uma capacidade especial.

Como sabemos que é tudo uma questão de leitura a frio? Como disse anteriormente, existem bastantes estudos e eles mostram que (para além destas técnicas estarem a ser usadas sistematicamente), os alegados videntes não são capazes de fazer corresponder uma determinada leitura a uma determinada pessoa. Ou seja, são inespecíficos, não estão a dizer nada acerca de uma pessoa em particular (sem que a pessoa forneça essa informação, claro). Por outro lado, a experiência de replicar os resultados dos alegados possuidores de poderes psíquicos recorrendo à aprendizagem e execução destas técnicas de leitura a frio tem tido o sucesso esperado. Ou seja, resultados apenas compatíveis com poderes psíquicos não foram encontrados (consegue-se o mesmo com leitura a frio), por mais que se tenha procurado. Por isso, se andam para aí verdadeiros médiuns, então estão muito bem escondidos e, no caso de pensar ter um pela frente, assegure-se que não está a ser vítima de leitura a frio. A evidência acerca de poderes psíquicos ficou reduzida a evidência anedótica. Um outro aparte ainda antes de explicar as várias técnicas da leitura a frio. A investigação no terreno e aquisição de informação através de outros meios físicos que não em frente-a-frente é chamado por brincadeir

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de “leitura a quente”. Existem testemunhos de que a leitura a quente e o tráfico de informação entre médiuns, videntes e astrólogos existe, mas este “post” não é sobre isso.

Criar um ambiente propício

 Embora não seja indispensável, já que a leitura a frio pode ser feita pela rádio, por email, em programas ao vivo, etc., a leitura a frio beneficia muito da colaboração do sujeito a ser “lido”, por isso um conjunto de mecanismos de sugestão e capazes de propiciar a colaboração são utilizados se possível. Criar empatia e mostrar simpatia, fazer as pessoas sentirem-se bem recebidas e confortáveis, dizer que muita gente importante recorre a videntes ou astrólogos (ou o que seja) e que já ajudou muita gente a resolver problemas, decorar o ambiente apropriadamente (não esquecendo uns quantos livros sobre o assunto à vista e uns símbolos adequados aqui e ali), etc. são os aspetos a considerar.

 

Os pontos chave

 

1 – A arte do elogio.

 É por aqui que se deve começar. O poder de dizer às pessoas o que elas querem ouvir vai não só manifestar-se na predisposição certa para o resto da sessão, como causar a perceção de “tiros na mouche” quase garantidos. As qualidades sugeridas a mencionar são: personalidade equilibrada, sentido de ética, honestidade, responsabilidade, educação, simpatia, criatividade e intuição (e que seria capaz até de ser um bom astrólogo/vidente/médium/etc.). São coisas que quase todos achamos que fazem parte de nós e que temos em doses acima da média. Tal como grande sentido de humor. Não se pode no entanto atirar isto a seco. É preciso ir metendo a coisa no meio do jargão típico da pseudociência escolhida, para dar credibilidade à cena. Algo como:

 “Nasceu sob o signo da Balança e posso ver como tem uma personalidade equilibrada, típico dos Balança, mas no seu caso mais marcada ainda por um forte sentido ético e de dever, devido à influência de Júpiter na quinta casa, e blá, blá, blá.”

 

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Não vem na bibliografia consultada mas eu arriscaria ainda a inteligência entre essas qualidades, já que como Descartes dizia “a inteligência parece ser a coisa mais bem distribuída do mundo pois ninguém parece queixar-se da pouca que tem”.

Ah, e não esquecer de fazer um elogio à mente aberta.

 

2 – Produzir afirmações duplas (e contraditórias) ou como diz o povo, “dar uma no cravo e outra na ferradura”.

 Para tirar partido do facto das pessoas notarem mais o que lhes faz sentido do que o resto, é boa técnica dizer uma coisa e o seu oposto de uma assentada. É uma das técnicas mais importantes e mais usadas.

 Se por um lado a tendência das pessoas é só “ouvirem” o que interessa, por outro lado a maioria das características da natureza humana podem de facto manifestar-se de maneiras diferentes em diferentes alturas. Desde que não se quantifique ou especifique demasiado, a coisa vai soar bem. Claro que, como sempre, deve ser bem embrulhado no jargão típico da pseudociência em causa.

 Os traços de personalidade a abordar são os “grandes 5”: a abertura, a conscienciosidade, a extroversão, a amabilidade e o neuroticismo. Como se disse o que se faz é dar uma no cravo e outra na ferradura:

 “A mensagem que estou a receber é de que é uma pessoa muito sociável e que preza a amizade mas por vezes prefere dedicar algum tempo a si própria ou passar o tempo na companhia de um bom livro”. Ou “ Apesar de ser uma pessoa criativa e com muita imaginação é bem capaz de ser pragmática e terra-a-terra noutras alturas quando se torna necessário.”

 Os anglófonos chamam a isto popularmente “rainbow ruse”. Não há como errar. São “hits” garantidos.

 

3 – Fazer afirmações vagas e dar tiros de caçadeira

 Afirmações vagas são afirmações que podem ser interpretadas de diversas maneiras ou são tão abrangentes que provavelmente incluem uma ponta de verdade algures.

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O leitor pode ainda pedir à pessoa que está a ser “lida” que o ajude a retirar sentido das imagens que está a “ver” e pode depois ir aumentando a especificidade do que diz:

 “Estou a ver uma viagem, talvez pessoal ou de alguém próximo, está a ver a que me refiro?”

 “Tenho aqui alguém que quer falar contigo, parece-me um homem, um familiar, talvez um avô ou um tio, ou um amigo da família…”

 “Estou a ver uma coisa vermelha, talvez um lenço, talvez uma camisa… Estou a ver alguém a mexer nela, isto faz sentido para ti? “

Ou então afirmações completamente abstractas: “estou a ver um círculo a fechar-se, sabes a que se refere?”. Alguns leitores a frio conseguem acertar em coisas que nunca chegam eles próprios a saber o que são! Mas um “hit” é um “hit”.

 No “tiro de caçadeira” isto é conseguido com muitas propostas feitas de uma só vez em vez de uma só abrangente. É como se fossem vários tiros de uma vez. Por exemplo, o clássico:

 “É uma pessoa que se chama algo como Salomé, Sandra, Sara, Lara, Luísa, Luís… – Luísa, diz a pessoa – Sim, Luísa, não é? Era uma amiga próxima, uma familiar talvez. Sim, era a avó, claro que consigo ver claramente que era a avó, é uma pessoa já com alguma idade, mas com um ar muito afável…”

 Nota: Ocasionalmente pode-se avançar com uma afirmação específica. Se se acertar, porreiro, é algo que ninguém esquece tão cedo. Se falhar, é minimizar a coisa, e passar à frente. Não será lembrado. Há ainda uma terceira técnica que consiste em insistir numa afirmação algo específica e se vai insistindo até a que pessoa seja capaz de encontrar algo na sua vida a que ela se possa referir. O Ian Rowland chama-lhes “Push Statements” (ver técnica 6).

 

4 – “Fishing and forking”: Andar à pesca e ramificar.

 Andar à pesca é como o tiro de caçadeira mas mais lento. Largar perguntas com mais calma e observar a reação das pessoas. É o atirar o barro à parede a ver se cola. Depois de colar, não largar e aprofundar. Agir como se se tivesse sempre tido isso em mente.

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Enquanto não há nenhum sinal de se ter acertado muda-se de tema, ramifica-se, e vão-se deitando mais umas hipóteses para o ar.

 O sinal de se ter acertado pode vir conscientemente ou não, mas pode-se contar com ele. Toda a gente faz isso normalmente numa conversa se não tiver atenção específica para não o fazer – e não é preciso pensar em algo complexo como o que se passa no poker – uma pessoa pode por exemplo ir abanando a cabeça negativamente muito suavemente até de repente parar e lançar um sorriso quando ouve a coisa certa, ou manter uma expressão tensa e relaxar de repente, etc. O que é certo é que as pessoas reagem quase sempre quando é dito algo com significado. Esta é a razão pela qual muitos videntes preferem estar a segurar a mão da pessoa – ajuda muito. Mas muitas pessoas vão mantendo o diálogo aberto, mesmo verbalmente. E a leitura a frio é isso mesmo. Um diálogo. Mas um em que as pessoas não notam que estão a contribuir significativamente.

 Esta é uma das técnicas mais importantes da leitura e frio e a usada mais vezes em espetáculos televisivos do género.

 Por exemplo, o leitor a frio pode dizer “Ele está a apontar para o peito, talvez pulmões ou talvez mais abaixo, o estômago, ou…” ao que a pessoa interrompe “sim, morreu de ataque cardíaco” e o leitor continua, fazendo sua a resposta dada, como se tivesse sempre sabido de que era assim: “sim, morreu de ataque cardíaco, está a apontar para o coração, e….”

 

5 – A Ilusão da originalidade – Efeito Forer

 A maior parte de nós não sabe o suficiente sobre uma data de coisas em que afinal somos todos iguais. Ou quase. E sente no seu íntimo que ninguém é realmente como ele próprio. O tipo de coisas que nos levam a achar que somos excelentes condutores, que temos um sentido de humor acima da média, etc, leva-nos a achar que de certo modo somos únicos e especiais. Mas aqui a técnica em questão não é o elogio para conseguir acertar, mas dizer aquelas coisas que dizem qualquer coisa a quase qualquer pessoa. O dom especial que era admirado quando éramos crianças e que nunca desenvolvemos, a caixa das fotografias desorganizadas, a peça de roupa que se rasgou ou o salto do sapato que se partiu numa altura inconveniente, etc. Existe uma lista deste tipo de coisas prontas a usar aí pela Internet. E raios, como é que eles sabiam que

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eu tinha ainda guardada aquela chave que já nem sei o que é que abre?

 E há sempre os dados estatísticos para aumentar as probabilidades de acertar só por saber a idade, o género, as tendências atuais, a classe social, etc.

 O efeito Forer, que é o efeito em causa nas “afirmações tipo Barnum”, consiste então em tirar partido deste sentimento de originalidade e da tendência de dar sentido específico e pessoal a afirmações vagas. É a tendência das pessoas acharem que algo é com elas.

 Muitas vezes as afirmações tipo Barnum aparecem numa classe à parte nas técnicas de leitura a frio e em vez da ilusão de originalidade. Eu segui a classificação do Prof. Richard Wiseman. Distingue-se da técnica do tiro de caçadeira porque não é tanto o caráter geral da afirmação que lhe dá o “hit”, mas o facto da pessoa lida percecionar algo na afirmação como uma coisa única referente a si ou à sua vida.

 Para além dos exemplos anteriores, posso acrescentar algo como: “estou a ver muita gente preocupada com uma doença ou acidente na sua infância, mas depois estão todos aliviados, foi só susto não foi? Não era assim tão grave, mas na altura todos estavam muito aflitos.”

 

6 – Transformar limões em limonada. A arte de fazer o falhanço transformar-se num “hit”

 Conforme se vão dizendo asneiras, é preciso ir reagindo apropriadamente. Falhou, é passar rapidinho à frente:

 “Não. Claro que não, não me parecia mesmo, nem era nada o seu género, que é uma pessoa tão sensata” ou “Não? Pois, bem me pareceu, mas era para tirar aqui uma coisa a limpo, continuando,”.

 Mas existem mais estratégias, e nem todas servem para as mesmas coisas. Outra estratégia será ir aumentando a inespecificidade da afirmação, tipo de uma viagem ao Porto passar para uma viagem ao Norte até ser apenas uma viagem a uma outra cidade. Outra ainda é dizer que era uma afirmação metafórica, que por exemplo no caso da viagem não queria dizer viagem no sentido físico. Explicar por exemplo que se podia referir a uma alteração no

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curso da vida ou uma experiência. Há um grande número de fugas e correções possíveis.

 Como no “push statement”, o executante da leitura a frio pode mesmo manter-se relativamente agarrado ao erro e insistir nele até que a outra pessoa faça sentido dessa frase. Se finalmente a pessoa descobrir qualquer coisa em que essa afirmação possa encaixar é um êxito extraordinário já que dá a sensação que era algo que nem o próprio estava a compreender. Como já referi, podemos quase sempre confiar na capacidade das pessoas de verem significados e pormenores pessoais em coisas que não têm nada a ver consigo. Às vezes é só insistir, já que se pedirmos para que percam tempo com isto se fazem verdadeiros milagres. Se não funcionar, pode-se sugerir que pode ter sido com uma pessoa próxima e/ou mandar ir pensar para casa porque alguma coisa deve ser, já que “estou a ter uma imagem tão forte de…”. Dentro de umas horas será esquecido. Ficará apenas na memória o que estava certo. Como em tudo o resto.

 O alegado psíquico pode ainda fazer um sumário da sessão mesmo antes de finalizar relembrando todos os “hits”, o que vai fortalecer ainda mais a tendência para memorizar os resultados positivos, passando uma borracha psíquica sobre todas as tentativas que falharam.

 O Ian Rowland sugere que em casos extremos de pessoas desconfiadas e quando a coisa começa a entornar se pode fazer uso das falácias conhecidas mas usá-las ao contrário: apelos à ignorância, a “wishful thinking” e explicar como “uma mente aberta pode tornar todos muitos mais felizes”. Ele acrescenta que muitos alegados psíquicos quando a coisa começa a complicar ainda mais podem dizer algo como “existem muitas coisas a bloquear, como isto e aquilo, e a leitura não vai funcionar consigo” e devolver o dinheiro prontamente.

 

Acabamentos extra

 O mesmo Ian Rowland acrescenta uma série de outras técnicas, não mencionadas pelo Richard Wiseman de que eu penso valer a pena a menção de pelo menos três:

 

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1 – Afirmações não falsificáveis, ou seja, que não podem errar por serem do tipo: “deve” ou “deverá”, como em “deve ter cuidado com a sua saúde”.

2 – Dizer às pessoas o que elas querem ouvir. Mas sem ser o elogio. Tipo: “vai tudo correr bem”.

3- Self fulfilling prophecies (pelo menos enquanto forem lembradas, que é o que interessa), como por exemplo: “Vai passar a ter mais cuidado com a alimentação”.

A Arte da Leitura Fria - Como funciona a leitura a frio?

O melhor dos videntes é aquele que adivinha bem. ~ De Eurípides 

Na verdade! Prever o futuro de alguém ou fazer suposições sobre a personalidade e estilo de vida de um completo estranho envolve as habilidades de mais de observação do que talento mumbo-jumbo ou psíquica espiritual. Isso mesmo, eu só disse isso! Agora, antes da minha inclinação espiritual, oculto-loving leitores me dar as pedradas, deixe-me levantar o véu a arte da leitura fria - o fenômeno no qual o leitor frio usa suas habilidades de observação, excepcionalmente nítidas para avaliar os traços de personalidade e características de his / her assunto. Eles, então, tentar fazer conexões entre as suas avaliações e as prováveis situações de vida que os seus temas são susceptíveis de ser, com base nessas leituras. O veredicto final ou de previsão é uma suposição que é chegado somando-se estas observações e probabilidades com base em tais observações. Quando entregues com inabalável confiança, há pouco que um sujeito comum pode fazer para questionar a precisão de tal "previsão" um ato ou "cola-se"! A melhor coisa sobre leitura fria é que esta é uma habilidade que pode ser facilmente aprendida e aperfeiçoada ao longo do tempo. Agora, você não iria querer ir para os detalhes de como funciona a leitura fria? Os parágrafos a seguir irá dizer-lhe todos os 'truques do comércio ", que pode ser usado para aprender o" comércio "em si ou por curiosidade apenas uma têmpera sobre o assunto. 

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Leitura Fria desnudada 

Antes de chegarmos às técnicas, vamos ficar a conhecer a leitura fria de uma perspectiva mais próxima. A leitura fria é uma técnica muito popular, utilizada por médiuns, cartomantes, ilusionistas, telepatas, etc, para convencer seu sujeito que tem ele / ela tudo avaliou, apesar de não conhecê-los pessoalmente. Lembre-se de método indutivo Sherlock Holmes 'de investigação baseada na observação aguda de detalhes e tirar conclusões daí? Bem, isso é o melhor exemplo de leitura fria em sua forma menos imperfeita! Por exemplo, por apenas dar uma olhada nas palmas das mãos e os dedos de um sujeito, Sherlock Holmes poderia fazer suposições exatas sobre a saúde deste último, condição financeira, tipo (por vezes, até mesmo da marca) de charuto fumado por ele, higiene e hábitos sociais, hobbies , vícios, etc, - tudo isso sem ser previamente familiarizado com o assunto! Semelhante à hipnose, para uma leitura fria para ser bem sucedido, o assunto deve ser cooperativa e aberta a tomar em sugestões feitas pelo leitor. Agora, este é o lugar onde o leitor do frio sutis habilidades persuasivas vir a desempenhar. O leitor deve, em primeiro lugar, a probabilidade de verificar do sujeito a cooperar. Isto é realizado por meio de pressupostos amplos e generalizada e expondo-os a ser aplicável ao sujeito. Por exemplo, o leitor pode testar as águas, afirmando que o assunto se machucou de uma queda e também teve acidentes em torno da água na sua infância. Como todos sabemos, a maioria das pessoas que tiveram acidentes em torno da água (afogamento, deslizando sobre uma superfície molhada, etc) e ter tido lesões por quedas (como ao escalar árvores ou tropeçar baixo de uma escada) na infância e isso faz tal afirmação bastante generalizada. Existe toda a possibilidade de que essas mesmas coisas poderia ter acontecido com o assunto também. Agora, se o sujeito se sente que esta informação pertence a ele naquele momento prontamente concorda com a afirmação do leitor, o leitor pode ver facilmente que tais cenários mais

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generalizadas e sugestões podem ser sutilmente escorregou na psique do indivíduo. Se o leitor é bastante hábil eo tema é suficientemente receptivo a sugestões sutis psicológicos, o primeiro pode até mesmo chegar a esta última de acordo com suas alegações de casos e incidentes que não pode ter acontecido com o último em tudo! Em tal situação, o leitor ganhou tanto controle sobre a psique do sujeito que o sujeito acredita que cada leitura de si mesmo para ser verdade, ou não é esse o caso! 

Frio Técnicas de Leitura 

Observação aguçada, afirmações generalizadas e habilidade de tirar conclusões baseadas em observações, são as três pernas que sustentam o tripé de leitura fria. No entanto, existem algumas técnicas específicas que utilizam determinados outros elementos psicossociais, junto com o trio básico de leitura fria, para tornar esse fenômeno mais credível. Vamos verificar o que esses 'outros' são técnicas especializadas. 

Declarações Barnum 

Também conhecido como "efeito Forer", as declarações de Barnum são declarações generalizadas que são dirigidas a uma pessoa específica, de tal forma que eles parecem pertencer especificamente para essa pessoa. Por exemplo, não é incomum para um monte de gente ter tido problemas com amigos ou parentes em algum ponto do tempo ou do outro. No entanto, quando o frio a leitura de um assunto, o leitor diria a mesma coisa de uma forma mais pessoal, tais como: Eu posso sentir que tem havido alguns atritos entre você e alguém muito próximo a você no passado. 

Quando você pensar logicamente, esta afirmação não poderia ser mais vaga! No entanto, um sujeito que é inconscientemente cooperativa e facilmente aceita sutis sugestões psicológicas tende a cair para shows desse tipo e levá-los pessoalmente. Isto é especialmente verdadeiro para os indivíduos que estão emocionalmente perturbados e deliberadamente buscar adivinhos e cartomantes para

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encontrar razões para, e as soluções para os seus problemas. Quando usado inteligentemente e aromatizado com personalização sutil, uma declaração Barnum pode fazer até mesmo uma pessoa logicamente som acredito que o leitor tenha algum dom psíquico de percepção intuitiva. Isso muitas vezes faz com que o sujeito a se abrir e divulgar mais informações sobre si mesmo que o leitor frio pode aproveitar para fazer base de suas suposições em cima. Isso faz com que as leituras ainda mais credível e tal leitura é conhecida como a leitura quente como há algumas informações pessoais sobre o assunto envolvido, além de observações, que fortalecem as suposições e tomar as previsões mais perto de precisão. 

O arco-íris Ruse 

A artimanha do arco-íris nada mais é que uma sugestão directa a um sujeito. Tal afirmação atribui diretamente certas características e traços de personalidade, geralmente contraditórios na natureza, para o assunto. Este é um truque muito esperto, porque quando você diz a um sujeito que ele / ela tem 'a', 'b' e 'c' aspectos positivos, mas, às vezes, ele / ela é pego em 'd', 'e' e 'f "traços de personalidade negativos, bem como, você não pode estar totalmente errado! Você vê, a maioria das pessoas que você encontra em queda vida cotidiana sob a categoria "cinzenta", ninguém tem uma personalidade completamente "preto" ou "branco" (aqueles poucos, raros que fazem nunca seria encontrada em qualquer lugar perto adivinhos e cristal-gazers!). Dito isto, mas é natural para uma pessoa ser uma mistura de traços de personalidade positivos e negativos. Tomemos, por exemplo, a seguinte declaração: 

Você não é o tipo de pessoa que, deliberadamente, escolhe-se uma luta, você é mesmo perdoando totalmente de loucuras dos outros. No entanto, quando alguém quebra a sua confiança ou faz algo injusto para com você, você pode guardar rancor para sempre. 

Uma ou ambas as extremidades desta declaração pode aplicar ao assunto. No entanto, mesmo se o assunto é de

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tal forma que ele faz, deliberadamente, pegar lutas com as pessoas, ele gostaria de acreditar-se como uma pessoa, perdoando educado. Assim, ele ficaria feliz em aceitar e concordar com a sugestão do leitor. 

Shotgunning 

Você está familiarizado com a forma como funciona uma espingarda? Ela dispara um lote de granulados em sucessão muito estreita para o alvo de modo a que pelo menos alguns bater. Isto é exatamente como shotgunning funciona na medida em que a leitura fria está em causa e, geralmente, trabalha com um grande público. O leitor frio lança uma série de sugestões gerais e generalizada para com o público na esperança de que alguém ou o outro levaria pelo menos um par de sugestões e consideram aqueles a ser aplicável a eles. Desta forma, quase todas as sugestões seria aplicável a esse sujeito coletivo que é o público. Tomemos, por exemplo, a seguinte declaração: 

Eu posso sentir o coração partido no meio você que ainda não foi capaz de seguir em frente. Além disso, eu posso sentir uma relação muito estreita que sempre esteve lá, não importa qual seja a situação ... uma mulher mais velha com quem você pode não ter acordado no passado, mas que não queria nada, mas o melhor para você. 

Agora, quando você está dirigindo um grande público, tais vagas, com amplas declarações são bastante provável que se aplicam a mais do que um par de pessoas lá dentro! Além disso, se você tiver algum tipo de padrão em seu público, tais como faixa etária, estrato social, profissão, etc, você pode personalizar suas declarações shotgunning conformidade. Por exemplo, ao abordar um público que em sua maioria composto por pessoas de meia-idade, você pode dizer algo como: "Eu posso sentir a perda de um pai de alguma doença na região abdominal." Muitos de seus membros de meia-idade do público são susceptíveis de ter perdido seus pais com problemas de rins ou de fígado ou até mesmo diabetes, então eles vão, imediatamente, ser capaz de se relacionar com tal declaração e tornar-se mais aberta à sua influência! 

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Então, isso era tudo sobre a arte da leitura fria e como ele funciona. Como mencionei antes, é uma habilidade que pode ser adquirido e aperfeiçoado com a prática e apenas sobre qualquer um, com talentos dignos de observação, pode aprender os truques desse "comércio". Mesmo se você não pretende ganhar a vida a partir de leitura fria, você sempre pode tentar as várias técnicas de amigos e conhecidos e pirar-los! Confie em mim, seria divertido ver uma procissão de expressões awestruck em rostos conhecidos!