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Prefeitura Municipal Estância Turística de Paranapanema Gabinete do Prefeito DECRETO MUNICIPAL Nº 1646, de 29 de julho de 2017 "Dispõe sobre os atestados médicos para efeitos de licença-médica e readaptação dos servidores municipais da Estância Turística de Paranapanema." ANTÔNIO HIROMITI NAKAGAWA, Prefeito do Município da Estância Turística de Paranapanema, Estado de São Paulo,no uso de suas atribuições legais, D~btETAl Artigo 1 º- A licença para tratamento da saúde, compreéndendo a realização de consulta e de exames, será concedida ao servidor que ficar temporariamente incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, cujos vencimentos serão pagos, na integralidade, pelo Município, até o 15º (décimo quinto) dia e a partir de então o servidor será encaminhado ao Instituto de Previdência Social correspondente, onde perceberá auxílio-doença previdenciário na forma prevista na legislação federal específica. Parágrafo único. Fica expressamente proibido, durante o período de licença para tratamento de saúde, o pagamento de qualquer vantagem de natureza temporária, inclusive as decorrentes de adicional de responsabilidade, quota de produtividade e de assiduidade, adicional por serviços extraordinários, adicional de insalubridade e periculosidade e adicional noturno, quando for o caso. Artigo 2º - A licença para tratamento de saúde, deverá ser atestada pelo médico assistente e, validade pelo médico do trabalho do Município ou credenciado por este, a critério da autoridade competente. ~ único- A licença a que se refere o caput deste artigo poderá ser negada pelo médico do trabalho, mediante conclusão fundamentada. q Artigo 3º - O servidor',que contrair doença transmissível será compulsoriamente licenciado, até o médico perito oficial atestar que sua presença nos órgãos administrativos não coloca em risco a saúde dos demais servidores. Parágrafo único. Caso a doença transmissível mereça avaliação por profissional especializado, este também deverá pronunciar-se sobre o retorno ou não do servidor as suas atividades. Artigo 4º - O servidor em licença para tratamento de saúde não poderá recusar-se a prestar inspeções médicas ou a submeter-se a exames exigidos pela autoridade competente a que se subordina, sob pena de suspensão da licença. --------.".,<=>1} Rua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro CEP: 18720.000 PABX: (14) 3713 - 9200 - www.paranapanema.sp.gov.br E-mail: administraçã[email protected]

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Page 1: DECRETO MUNICIPAL Nº 1646, de29 dejulho de2017 · 2017-08-22 · e de exames, será concedida ao ... (contendo nome e número do registro do conselho de classe do ... Artigo 12-Aavaliação

Prefeitura Municipal Estância Turística de ParanapanemaGabinete do Prefeito

DECRETO MUNICIPAL Nº 1646, de 29 de julho de 2017

"Dispõe sobre os atestados médicos para efeitos delicença-médica e readaptação dos servidores municipaisda Estância Turística de Paranapanema."

ANTÔNIO HIROMITI NAKAGAWA, Prefeito do Município da Estância Turística deParanapanema, Estado de São Paulo,no uso de suas atribuições legais,

D~btETAl

Artigo 1º -A licença para tratamento da saúde, compreéndendo a realização de consultae de exames, será concedida ao servidor que ficar temporariamente incapacitado para o seutrabalho ou para a sua atividade habitual, cujos vencimentos serão pagos, na integralidade, peloMunicípio, até o 15º (décimo quinto) dia e a partir de então o servidor será encaminhado aoInstituto de Previdência Social correspondente, onde perceberá auxílio-doença previdenciário naforma prevista na legislação federal específica.

Parágrafo único. Fica expressamente proibido, durante o período de licença paratratamento de saúde, o pagamento de qualquer vantagem de natureza temporária, inclusive asdecorrentes de adicional de responsabilidade, quota de produtividade e de assiduidade,adicional por serviços extraordinários, adicional de insalubridade e periculosidade e adicionalnoturno, quando for o caso.

Artigo 2º - A licença para tratamento de saúde, deverá ser atestada pelo médicoassistente e, validade pelo médico do trabalho do Município ou credenciado por este, a critérioda autoridade competente.

~ único- A licença a que se refere o caput deste artigo poderá ser negada pelo médico dotrabalho, mediante conclusão fundamentada.

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Artigo 3º - O servidor',que contrair doença transmissível será compulsoriamentelicenciado, até o médico perito oficial atestar que sua presença nos órgãos administrativos nãocoloca em risco a saúde dos demais servidores.

Parágrafo único. Caso a doença transmissível mereça avaliação por profissionalespecializado, este também deverá pronunciar-se sobre o retorno ou não do servidor as suasatividades.

Artigo 4º - O servidor em licença para tratamento de saúde não poderá recusar-se aprestar inspeções médicas ou a submeter-se a exames exigidos pela autoridade competente aque se subordina, sob pena de suspensão da licença.

--------.".,<=>1}Rua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro CEP: 18720.000PABX: (14) 3713 - 9200 - www.paranapanema.sp.gov.brE-mail: administraçã[email protected]

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Artigo 5º - A licença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho ou pelatransformação em aposentadoria por invalidez, esta a cargo do regime previdenciário ao qual seencontrar vinculado o servidor.

Artigo 6º - Somente será aceito atestado original, não sendo acatado documento enviadopor qualquer outra forma.

~ 1 º- Excepcionalmente, poderá ser aceito o atestado via fax ou e-mail, desde que, se tratede internação, fora do domicílio e sem diagnóstico definitivo. Nessa hipótese, o atestado originaldeverá ser entregue no prazo máximo de quatr~dias úteis.

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~ 2º - Os atestados devem s~r;'~htregii'esaté quarenta e oito horas após a emissão, atravésdo Protocolo Geral, o qual enyiará ao Departamento dl/Recursos Humanos.

~ 3º - Não serão validados atestados provenientes de tratamentos estéticos, tais como:cirurgia plástica, lipoaspiração, prótese mamária e de ortodontia e demais procedimentos,exceto, se reparadores e de urgência, ambas por recomendação médica.

Artigo 7º - Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da atividadepor motivo de doença, incumbe ao Município pagar ao segurado os seus vencimentos.

~ 1 º - Quando a incapacídade ultrapassar quinze dias consecutivos, decorrente da mesmadoença. o segurado será encaminhado à perícia médica do Instituto de Previdência.

~ 2º - Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta diascontados da cessação do benefício anterior, este será prorrogado, ficando o municípiodesobrigado do pagamento relativo aos primeiros quinze dias.

~ 3º - Se o segurado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante quinze dias,retornando à atividade no décimo sexto dia, e se dela voltar a se afastar dentro de sessenta diasdesse retorno, em decorrência da mesma doença, fará jus ao auxílio doença, a cargo do Institutode Previdência, a partir da data do novo afastamento.

~ 4l!,c Na'hipÓtese>do~3~, se o retordO à atividade tiver ocorrido antes de quinze dias do".<. . • .... j

afastamento, o segurado fará jus ao auxílio-doença a partir do diâ seguinte ao que completar o15º dia.

Artigo 8º - Os atestados deverão ser emitidos obrigatoriamente por profissionalhabilitado, devendo constar, de forma legível, as seguintes informações:

I - nome completo do servidor;II- número de dias de afastamento (numérico e por extenso);II! - data do atestado;IV - carimbo profissional (contendo nome e número do registro do conselho de classe do

profissional que efetuou o atendimento);

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Rua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro CEP: 18720.000PABX: (14) 3713 - 9200 - www.paranapanema.sp.gov.brE.mail: administraçã[email protected]

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Prefeitura Municipal Estância Turística de ParanapanemaGabinete do Prefeito

VI- assinatura do emitente; eVII - número do Código Internacional de Doenças - CID, em conformidade com a

Resolução CFMnº 1.658/2002.

Artigo 9º - Os atestados deverão conter o número de dias de afastamento e quando estese der por 24 (vinte e quatro) horas ou mais, será considerada a data da emissão do atestadocomo data de início.

Artigo 10 - Atestado de Comparecimento ou Declaração de Comparecimento não sãoconsiderados como Atestado Médico, portanto.não são passíveis de homologação por tratar-seapenas de um documento comprobatórioded'lreSença e.m local específico por um período de

't';> *' :<,/f,,' .tempo delimitado, podel1qoser(E:l!~itidduiporqualquer prgfissional ou funcionário doestabelecimento para justificar a 'ausência do. servidor ao' trabalho durante o horárioespecificado, não tendo a fírl'alidade de lib~ração do dia de atividade, exceto para os casos denecessidade de comparecimento fora da circunscrição deste Município.

Parágrafo único - Oservidor que apresentar Atestado ou Declaração de Comparecimentopara justificativa de faltas ao trabalho terá prejuízo total da remuneração do dia, exceto para oscasos de necessidade de compárecimento fora da circunscrição deste Município.

Artigo 11 - Independente do período de afastamento, o servidor deverá apresentar oAtestado de Comparecimento ou a Declaração de Comparecimento, no prazo máximo de 48horas, a contar da sua emissão.

Artigo 12 - A avaliação médica pericial para efeitos da readaptação e de aposentadoriaficará a cargo da Perícia Previdenciária que indicará a incapacidade laborativa, se parcial e/outotal, bem como o nexo causal para o exercício do cargo e/ou das atividades desempenhadaspelo servidor, devendo ainda constar no relatório as restrições e recomendações sob o ponto devista laborativo.

1- O processo de readaptação ficará a cargo do médico do trabalho que atuará emconjunto com o Departamento de Recursos Humanos, nos termos dos artigos 13 e seguintes.

11- A doença ou lesão que o segurado possuir ao ingressar no cargo público, não lheconferirá o direito a readaptação e/ou aposentadoria, salvo nos casos de agravamento da doençaou lesão, em virtude das funções inerentes ao cargo.

III- Da mesma forma, e, pelo mesmo motivo, não será devido auxilio-doença ao servidorque já era portador de doença ou lesão ao ingressar no cargo público.

IV- Oprocesso de readaptação deverá ser concluído no prazo máximo de 30 dias, salvo sea conclusão depender de exames complementares e informações adicionais, e, nesse caso, opedido de prorrogação de prazo deverá ser fundamentado.

V- Enquanto durar o processo de readaptação, o município responderá pela remuneraçãodo servidor. cffjRua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro CE?: 18720-000PABX: (14) 3713 - 9200 - www.paranapanema.sp.gov.brE-mail: administraçã[email protected]

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Parágrafo único- Onão atendimento do prazo disposto no inciso IV,por ato do seguradoe/ou dos envolvidos no processo de readaptação, serão considerados falta grave e passíveis deinvestigação administrativa.

Artigo 13 - O Departamento de Recursos Humanos será contatado pelo Médico doTrabalho, para prestar as informações pertinentes às funções desempenhadas pelo mesmoatravés de relatório descritivo das funções.

Artigo 14 - Diante das informações prestadas pelo Departamento de Recursos Humanos,bem como no laudo médico pericial emitido pelo Instituto de Previdência do Município, o Médicodo Trabalho emitirá parecer quanto às restrições de atividades que observará os procedimentosconstantes dos artigos seguintes deste Decreto. - " ~.1'

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Artigo 15 - O parecer do Médico do Trabalho com as restrições de atividade do servidorserá encaminhado à Secretaria de Administração da Prefeitura que verificará com o responsávelpelo Departamento de Recursos Humanos, a existência de vaga de acordo com a limitaçãoapresentada pelo mesmo.

Parágrafo único. A restrição de atividade ou função será sempre emitida posteriormenteà perícia médica do Instituto de Previdência do Município e baseada no laudo do perito.

Artigo 16 -Após a definição do cargo o Departamento de Recursos Humanos realizará asanotações funcionais da nova lotação do servidor e encaminhará o processo ao Instituto dePrevidência do Município para a realização de avaliações semestrais e verificação das condiçõesque fundamentam a Readaptação Funcional.

Artigo 17 - O servidor readaptado funcional, temporária ou permanente, será submetidoa avaliações médicas periciais, a cargo da RPPS, a cada 06 (seis) meses, a fim de ser verificada apermanência ou não do servidor na função readaptada, de acordo com as condições que adeterminam.

,Parágrafo único. O servidor que não comparecer às avaliações periódicas terá suspensa

a readaptação, devendo retornar à sua função de origem. ~-,i J ,) .'I

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Artigo'ta - A critério do Instituto de Previdência do Município, de acordo com apatologia, será emitido parecer médico pericial conclusivo pelo Instituto de PrevidênciaMunicipal, quanto à Readaptação Funcional Definitiva, havendo publicação de Portaria,indicando-se a transferência definitiva e a nova atividade e órgão para qual o servidor foireadaptado.

Artigo 19 - O servidor readaptado poderá ser aposentado, se assim entender a períciamédico previdenciária, que encaminhará o servidor para avaliação e conclusão de junta médica.

Artigo 20 - Os casos omissosExecutivo.

no~esente ato serão

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resolvidos pelo Chefe do Poder

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Prefeitura Municipal Estância Turística de ParanapanemaGabinete do Prefeito

Artigo 21- Os servidores Readaptados poderão passar por nova peflCla médica aqualquer momento, a fim de que se apure sua atual condição de saúde, pode determinação daautoridade competente.

Artigo 22 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação revogadas asdisposições em contrário, especialmente os Decretos nº 965/2008 e nº 1389/2015.

Prefeitura do Município de Paranapanema, 29 de junho de 2016

AN~~INAKAGAWAPRE~~~r.;J~NICIPAL

Registrado e Publicado no Paço Municipal da Estância Turística de Paranapanema na data supra.

MAR~~ROSOCAMARGOS~~~~}ZIA GERAL DO MUNICÍPIO

Rua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro CEP: 18720-000PABX: (14) 3713 - 9200 ~www.paranapanema.sp.gov.brE.mail: administraçã[email protected]