decreto-lei n.º 26 2003 de 7 de fevereiro

Upload: edgapoe

Post on 13-Apr-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    1/12

    844 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 32 7 de Fevereiro de 2003

    MINISTRIO DOS NEGCIOS ESTRANGEIROS

    Aviso n.o 47/2003

    Por ordem superior se torna pblico que a Embaixadado Gro-Ducado do Luxemburgo notificou, por nota

    de 19 de Dezembro de 2002, ter a Sucia depositadoem 20 de Novembro de 2002 o instrumento de adeso ConvenoRelativa ao Estatuto dasEscolas Europeiascom os anexos I e II, assinada no Luxemburgo em 21de Junho de 1994.

    Nos termos do n.o 2 do artigo 32.o, a Conveno entraem vigor na Sucia em 1 de Setembro de 2003.

    Portugal Parte nesta Conveno, aprovada e rati-ficada pelo Decreto n.o 1/97, de 3 de Janeiro, publicadonoDirio da Repblica,1.a srie-A, n.o 2, de 3 de Janeirode 1997, tendo depositado o seu instrumento de rati-ficao em 8 de Outubro de 1997.

    Nos termos do artigo 33.o, a Conveno vigora desde2 de Outubro entre a Blgica, Dinamarca, Alemanha,

    Espanha, Frana, Irlanda, Itlia, Luxemburgo, PasesBaixos, Portugal, Reino Unido da Gr-Bretanha e daIrlanda do Norte e Comunidades Europeias, conformeo aviso n.o 90/2002, publicado no Dirio da Repblica,1.a srie-A, n.o 240, de 17 de Outubro de 2002.

    Direco-Geral dos Assuntos Comunitrios, 20 deJaneiro de 2003. O Director do Servio de AssuntosJurdicos, Lus Inez Fernandes.

    Aviso n.o 48/2003

    Por ordem superior se torna pblico que o Governoda Bsnia-Herzegovina depositou, em 26 de Agosto de

    2002, o seu instrumento de adeso Conveno sobreDiversidade Biolgica, concluda no Rio de Janeiro em5 de Junho de 1992.

    Portugal Parte da mesma Conveno, aprovada,para ratificao, pelo Decreto n.o 21/93 e publicada no

    Dirio da Repblica,1.a srie-A, n.o 143, de 21 de Junhode 1993.

    Nos termos do artigo 36(3), a Conveno entrou emvigor na Bsnia-Herzegovina em 24 de Novembro de2002.

    Direco-Geral dos Assuntos Multilaterais, Direcode Servios das Organizaes Econmicas Internacio-nais, 20 de Janeiro de 2003. A Directora de Servios,Graa Gonalves Pereira.

    Aviso n.o 49/2003

    Por ordem superior se torna pblico que o Governodo Afeganisto depositou, em 19 de Setembro de 2002,o seu instrumento de ratificao da Conveno sobreDiversidade Biolgica, concluda no Rio de Janeiro em5 de Junho de 1992.

    Portugal Parte da mesma Conveno, aprovada,para ratificao, pelo Decreto n.o 21/93 e publicada no

    Dirio da Repblica,1.a srie-A, n.o 143, de 21 de Junhode 1993.

    Nos termos do artigo 36(3), a Conveno entrou em

    vigor no Afeganisto em 18 de Dezembro de 2002.Direco-Geral dos Assuntos Multilaterais, Direcode Servios das Organizaes Econmicas Internacio-nais, 20 de Janeiro de 2003. A Directora de Servios,Graa Gonalves Pereira.

    Aviso n.o 50/2003

    Por ordem superior se torna pblico que, em 13 deDezembro de 2001, o Secretrio Executivo do Secre-tariado sobre Alteraes Climticas notificou o Secre-trio-Geral que, na 7.a Sesso da Conferncia das Partesda Conveno Quadro sobre Alteraes Climticas, que

    teve lugar em Marrocos, nos dias 26 de Outubro a 10de Novembro de 2001, as Partes adoptaram, em 9 deNovembro de 2001, uma emenda lista do anexo IIda Conveno (Deciso n.o 26/CP.7).

    Portugal Parte da mesma Conveno, aprovada,para ratificao, pelo Decreto n.o 20/93 e publicada no

    Dirio da Repblica,1.a srie-A, n.o 143, de 21 de Junhode 1993.

    Nos termos do artigo 16(3) da Conveno, a emenda lista do anexo IIda Conveno deve entrar em vigorpara todos os Estados Partes da Conveno seis mesesdepois da data de comunicao pelo depositrio s Par-tes relativamente adopo da emenda, excepto paraas Partes que, por escrito, durante esse perodo, noti-

    ficarem o depositrio da sua no aceitao da emenda.A emenda deve entrar em vigor para as Partes que reti-rarem a sua notificao de no aceitao no 90.o diaaps a data de retirada dessa notificao junto dodepositrio.

    Direco-Geral dos Assuntos Multilaterais, Direcode Servios das Organizaes Econmicas Internacio-nais, 21 de Janeiro de 2003. A Directora de Servios,Graa Gonalves Pereira.

    MINISTRIO DA CINCIA E DO ENSINO SUPERIOR

    Decreto-Lei n.o 26/2003

    de 7 de Fevereiro

    A qualificao dos Portugueses um objectivo essen-cial para promover o desenvolvimento do Pas e a suaacelerada aproximao aos nveis mais elevados dos nos-sos parceiros europeus.

    E para atingir este objectivo condio indispensveldispor de um ensino superior de elevada qualidade, exi-gncia e rigor.

    A Lei de Bases do Sistema Educativo determina ques tm acesso ao ensino superior os estudantes habi-

    litados com um curso de ensino secundrio ou equi-valente que, cumulativamente, faam prova de capa-cidade para a sua frequncia.

    E a demonstrao de capacidade para a frequnciado ensino superior realiza-se, nos termos do actualregime de acesso e ingresso, atravs de provas sobrematrias nucleares para o ingresso em cada curso, ondeos candidatos devem demonstrar um determinado nvelde conhecimentos, traduzido numaclassificaomnima.

    Porm, a aplicao deste princpio tem, em muitoscasos, sido feita com grandetibieza, conduzindo admis-so no ensino superior de alunos que no demonstramo nvel adequado de preparao.

    Dando resposta a esta preocupao e visando alcanar

    os objectivos referidos no domnio do ensino superior,o Programa do XV Governo prev um conjunto de medi-das, entre as quais a da fixao de notas mnimas deacesso ao ensino superior compatveis com as exignciasde conhecimento adequadas sua frequncia.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    2/12

    N.o32 7 de Fevereiro de 2003 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 845

    Atravs do presente diploma introduzido um con-junto de modificaes ao regime jurdico aprovado peloDecreto-Lei n.o 296-A/98, de 25 de Setembro, alteradopelo Decreto-Lei n.o 99/99, de 30 de Maro, visandoespecialmente:

    As regras de escolha das provas de ingresso paracada par estabelecimento/curso por parte dosestabelecimentos de ensino superior;

    A classificao mnima a obter nas provas deingresso;

    O clculo da classificao dos cursos de ensinosecundrio ou equivalentes para efeitos deacesso;

    As condies de aceitao de exames de cursosno portugueses em substituio das provas deingresso.

    No que se refere s provas de ingresso e acolhendoorientaes adoptadas e propostas formuladas pela

    Comisso Nacional de Acesso ao Ensino Supe-rior introduzem-se regras no processo de escolha quevisam impedir o desvirtuamento dos seus objectivos.Assim:

    O nmero de elencos alternativos de provas nopoder ultrapassar trs, salvo em situaes deexcepo devidamente fundamentadas, a apre-ciar e decidir, caso a caso, pela Comisso Nacio-nal de Acesso ao Ensino Superior;

    O conjunto de provas poder, por iniciativa daComisso, ser organizado em subconjuntos porreas de estudo, ficando a escolha das provaspara cada par estabelecimento/curso circunscrita

    a um subconjunto especfico.

    Ainda no que se refere s provas de ingresso, torna-seobrigatria a obteno de uma classificao mnima de95 pontos (num total de 200), assegurando que os estu-dantes que ingressam no ensino superior demonstramum nvel mnimo de conhecimentos em disciplinasnucleares para a frequncia dos cursos que pretendemrealizar.

    A valorizao do percurso educativo do candidatono ensino secundrio, nas suas componentes de ava-liao contnua e provas nacionais, traduzindo a rele-vncia para o acesso ao ensino superior do sistema de

    certificao nacional do ensino secundrio, est presentede forma inequvoca, quer nas provas de ingresso querna nota de candidatura, onde a classificao final doensino secundrio tem de ter um peso de pelo menos50%, que pode chegar (por deciso de cada estabe-lecimento de ensino) a 65%.

    Tendo em vista uma maior justia relativa na seriaodos candidatos, introduzem-se algumas alteraes noprocesso de fixao das classificaes do ensino secun-drio. Assim:

    A classificao dos cursos de ensino secundrioportugus passa a ser, para efeitos de acesso aoensino superior, calculada at s dcimas, sem

    arredondamento, antes da converso para aescala de 0 a 200;A classificao dos cursos de ensino secundrio no

    portugueses equivalentes ao ensino secundrioportugus convertida para a escala de 0 a 200

    atravs da aplicao de normas que asseguremum adequado paralelismo com o sistema por-tugus de classificao.

    Tambm para uma maior equidade no tratamentodos candidatos, as regras contidas no anterior n.o 2 do

    artigo 20.o

    , que so agora autonomizadas num artigoespecfico, o 20.o-A, referentes substituio das provasde ingresso por exames finais de disciplinas de cursosno portugueses legalmente equivalentes ao ensinosecundrio portugus, so modificadas acolhendo osprincpios essenciais da orientao fixada pela ComissoNacional de Acesso ao Ensino Superior e algumas dassuas recomendaes.

    Visando uma maior transparncia na informao aoscandidatos, torna-se obrigatria a publicao no Dirio

    da Repblicados regulamentos dos pr-requisitos.Finalmente, tomam-se algumas medidas que visam

    adequar o Decreto-Lei n.o 296-A/98 orgnica gover-

    namental introduzida pelo XV Governo na rea da edu-cao e do ensino.O diploma estabelece ainda um calendrio de apli-

    cao regido pelos seguintes princpios bsicos:

    A fixao da classificao mnima para as provasde ingresso em 95 pontos a partir da candidaturaa realizar em 2004, de forma que os estudantesdisponham do tempo necessrio para consideraresse factor na sua preparao;

    Para os cursos actualmente em funcionamento, afixao do nmero de elencos alternativosmximo em trs a partir da candidatura a realizar

    em 2006, tendo em considerao que os novoselencos s sero conhecidos no incio de 2003e que, portanto, os primeiros estudantes a ins-crever-se no 10.o ano de escolaridade na possedessa informao sero os que o fizeremem 2003.

    Foram ouvidos o Conselho de Reitores das Univer-sidades Portuguesas, o Conselho Coordenador dos Ins-titutos Superiores Politcnicos, a Associao Portuguesado Ensino Superior Privado, a Confederao Nacionaldas Associaes de Pais, a Comisso Nacional de Acessoao Ensino Superior e os rgos de governo prprio das

    Regies Autnomas.Assim:No desenvolvimento da Lei n.o 46/86, de 14 de Outu-

    bro (Lei de Bases do Sistema Educativo), alterada pelaLei n.o 115/97, de 19 de Setembro, e nos termos daalnea c) do n.o 1 do artigo 198.o da Constituio, oGoverno decreta, para valer como leigeral da Repblica,o seguinte:

    2.a alterao ao Decreto-Lei n.o 296-A/98, de 25 de Setembro,alterado pelo Decreto-Lei n.o 99/99, de 30 de Maro

    Artigo 1.o

    Alteraes

    1 Os artigos 12.o, 18.o, 20.o, 21.o, 22.o, 23.o, 25.o,26.o, 27.o, 32.o e 35.o do Decreto-Lei n.o 296-A/98, de

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    3/12

    846 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 32 7 de Fevereiro de 2003

    25 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.o 99/99,de 30 de Maro, passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 12.o

    Fornecimento de informaes

    A Direco-Geral do Ensino Superior, os servioscompetentes do Ministrio da Educao e os estabe-lecimentos de ensino superior facultam CNAES asinformaes que esta lhes solicite referentes ao processode realizao dosexames nacionais do ensinosecundrioe ao processo de candidatura.

    Artigo 18.o

    Elenco de provas de ingresso

    1 O elenco de provas de ingresso fixado pelaCNAES, sob proposta das instituies de ensino supe-

    rior.2 O elenco de provas de ingresso pode ser orga-nizado em subelencos por reas de estudo.

    Artigo 20.o

    Provas para ingresso em cada par estabelecimento/curso

    1 De entre o elenco a que se refere o artigo 18.o,cada estabelecimento de ensino superior fixa, atravsdo seu rgo legal e estatutariamente competente, asprovas que exige para o ingresso em cada um dos seuscursos.

    2 Quando o elenco estiver organizado em subelen-

    cos por reas de estudo, a fixao das provas para cadapar estabelecimento/curso feita de entre as provas queconstituem o subelenco em que se integra o curso.

    3 O nmero de provas exigidas para o ingressoem cada par estabelecimento/curso no pode ser supe-rior a dois.

    4 O nmero de elencos alternativos de provasfixado para cada par estabelecimento/curso no podeser superior a trs.

    5 A solicitao fundamentadado rgo legal e esta-tutariamente competente do estabelecimento de ensinosuperior, a CNAES pode autorizar que, para determi-nados pares estabelecimento/curso, o nmero de elencos

    a que se refere o nmero anterior seja elevado at ummximo de seis.

    Artigo 21.o

    Competncias da CNAES em matria de provas de ingresso

    1 Em matria de provas de ingresso, compete CNAES, nomeadamente:

    a) A fixao do elenco e subelencos de provas edos cursos integrados em cada rea de orga-nizao dos subelencos;

    b) A concesso da autorizao a que se refere on.o 5 do artigo 20.o;

    c) [Anterior alnea d).]d) O exercciodas competncias previstasnos n.os 6e 7 do artigo 20.o-A;

    e) A fixao do calendrio de todo o processo,em articulao com a Direco-Geral do Ensino

    Superior e com os servios competentes doMinistrio da Educao;

    f) [Anterior alnea g).]

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 22.o

    Pr-requisitos

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 (Anterior n.o3.)3 Cada pr-requisito objecto de um regulamento

    aprovado pelos rgos legal e estatutariamente com-petentes dos estabelecimentos de ensino superior queo tenham exigido.

    4 Os regulamentos dos pr-requisitos esto sujeitosa homologao pela CNAES e sopublicados na 2.a sriedoDirio da Repblica.

    Artigo 23.o

    Coordenao

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) Fixar o respectivo calendrio geral de regula-

    mentao, realizao e certificao em articu-lao com a Direco-Geral do Ensino Superiore com os servios competentes do Ministrioda Educao.

    Artigo 25.o

    Classificaes mnimas

    1 As classificaes mnimas a que se referem asalneasa) e c) do artigo anterior so fixadas anualmentepelo rgo legal e estatutariamente competente de cadaestabelecimento de ensino superior para cada um dosseus cursos.

    2 A classificao mnima a que se refere a alneaa)do artigo anterior fixada num valor igual ou superior

    a 95 pontos na escala de 0 a 200.

    Artigo 26.o

    Seriao

    1 A seriao dos candidatos a cada curso em cadaestabelecimento realizada com base numa nota decandidatura, cuja frmula fixada pelo rgo legal eestatutariamente competente do estabelecimento deensino superior, a qual integra exclusivamente:

    a) A classificao final do ensino secundrio, comum peso no inferior a 50%;

    b) A classificao da ou das provas de ingresso,com um peso no inferior a 35%;c) A classificao dos pr-requisitos de seriao,

    quando exigidos, com um peso no superiora 15%.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    4/12

    N.o32 7 de Fevereiro de 2003 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 847

    2 Para este fim, a classificao final do ensinosecundrio dos cursos portugueses calculada nos ter-mos das normas legais aplicveis a cada caso, at sdcimas, sem arredondamento, e convertida para aescala de 0 a 200.

    3 Para este fim, a classificao final do ensinosecundrio dos cursos no portugueses legalmente equi-valentes ao ensino secundrio portugus, bem como doscursos a que se refere a parte final do artigo 41.o, a atribuda nos termos das normas que os regulam, con-vertida para a escala de 0 a 200 nos termos de regrasfixadas por despacho do Ministro da Educao.

    4 A classificao das provas de ingresso a que serefere a alnea a) do artigo 19.o atribuda na escalade 0 a 200.

    5 A classificao dos exames nacionais do ensinosecundrio atribuda na escala de 0 a 200.

    6 A classificao dos pr-requisitos de seriao atribuda na escala de 0 a 200.

    Artigo 27.o

    Candidatura aos cursos ministrados em estabelecimentosde ensino superior pblico

    1 A candidatura aos cursos ministrados em esta-belecimentos de ensino superior pblico feita atravsde um concurso nacional organizado pela Direco-Ge-ral do Ensino Superior com a colaborao dos serviosregionais do Ministrio da Educao e dos serviosregionais de educao das Regies Autnomas dos Ao-res e da Madeira.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 32.o

    Composio

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) Dois representantes dos servios do Ministrio

    da Educao responsveis pelo ensino secun-drio e pelos exames nacionais do ensinosecundrio;

    c) [Anterior alnea d).]d) [Anterior alnea e).]

    e) [Anterior alnea f).]f) [Anterior alnea g).]g) [Anterior alnea h).]h) [Anterior alnea i).]

    i) [Anterior alnea j).]

    Artigo 35.o

    Fornecimento de informaes

    A Direco-Geral do Ensino Superior, os servioscompetentes do Ministrio da Educao e os estabe-lecimentos de ensino superior facultam Comisso asinformaes que esta lhes solicite referentes ao processo

    de realizao dosexames nacionais do ensinosecundrioe ao processo de candidatura.

    2 As referncias feitas no Decreto-Lei n.o 296-A/98ao Ministrio da Educao e ao Ministro da Educao

    passam a ser feitas ao Ministrio da Cincia e do EnsinoSuperior e ao Ministro da Cincia e do Ensino Superior.

    3 As referncias feitas no Decreto-Lei n.o 296-A/98ao Departamento do Ensino Superior passama ser feitas Direco-Geral do Ensino Superior.

    Artigo 2.o

    Aditamento

    Ao Decreto-Lei n.o 296-A/98 so aditados os arti-gos 20.o-A e 47.o, com a seguinte redaco:

    Artigo 20.o-A

    Substituio das provas

    1 Para os estudantes titulares de cursos no por-tugueses legalmente equivalentes ao ensino secundrioportugus, as provas de ingresso fixadas nos termos doartigo 20.o podem ser substitudas por exames finais dedisciplinas daqueles cursos que satisfaam cumulativa-mente as seguintes condies:

    a) Terem mbito nacional;b) Terem sido realizados no ano lectivo que ante-

    cede imediatamente o ano a que se refere acandidatura;

    c) Referirem-se a disciplinas homlogas das provasde ingresso.

    2 Consideram-se homlogas as disciplinas que,ainda que com denominaes diferentes, tenham nvele objectivos idnticos e contedos similares aos do pro-

    grama da prova de ingresso que visam substituir.3 Cabe a cada estabelecimento de ensino superiordecidir, atravs do seu rgo legal e estatutariamentecompetente, acerca da aplicao do previsto no n.o 1a um ou mais dos seus cursos.

    4 A classificao dos exames a que se refere o n.o 1na sua utilizao como provas de ingresso a atribudanos termos das normas que os regulam convertida paraa escala de 0 a 200.

    5 Os estudantes que pretendam beneficiar do dis-posto no presente artigo no podem recorrer s provasde ingresso a que se refere o artigo 19.o quando tenhamrealizado exames de disciplinas homlogas dessas provasque satisfaam o disposto no n.o 1.

    6 Compete CNAES:

    a) Regulamentar a aplicao do disposto no pre-sente artigo;

    b) Homologar as decises a que se refere o n.o 3.

    7 Compete ainda CNAES, considerando o pare-cer do servio competente do Ministrio da Educao:

    a) Decidir acerca da homologia a que se refereo n.o 2, designadamente aprovando tabelas decorrespondncia;

    b) Fixar as regras para a conversode classificaes

    a que se refere o n.o

    4.8 As decises a que se referem os n.os 3, 6 e 7

    so proferidas e divulgadas at 31 de Maio do ano queantecede o ano de realizao da candidatura.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    5/12

    848 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 32 7 de Fevereiro de 2003

    Artigo 47.o

    Disposio transitria

    A classificao final do ensino secundrio dos cursosj extintos no objecto de novo clculo nos termosdo n.o 2 do artigo 26.o, sendo apenas convertida para

    a escala de 0 a 200.

    Artigo 3.o

    Produo de efeitos

    1 A alterao introduzida pelo presente diplomanos artigos 18.o e 20.o do Decreto-Lei n.o 296-A/98 pro-duz efeitos:

    a) Para os pares estabelecimento/curso de ensinosuperior que entrem em funcionamento a partirdo ano lectivo de 2003-2004, inclusive, no anolectivo da entrada em funcionamento;

    b) Para os restantes pares estabelecimento/curso,

    a partir da candidatura matrcula e inscriono ensino superior no ano lectivo de 2006-2007,inclusive.

    2 O disposto na alneaa) do nmero anterior noprejudica a aplicao, nas candidaturas referentes aosanos lectivos de 2003-2004 a 2005-2006, das deliberaestomadas pela CNAES nessa matria.

    3 A alterao introduzida pelo presente diplomano Decreto-Lei n.o 296-A/98 atravs do aditamento doartigo 20.o-A e da nova redaco do artigo 26.o produzefeitos a partir da candidatura matrcula e inscriono ensino superior no ano lectivo de 2004-2005, inclu-sive.

    4 A alterao introduzida pelo presente diplomano artigo 22.o do Decreto-Lei n.o 296-A/98 produz efei-tos a partir da candidatura matrcula e inscrio noensino superior no ano lectivo de 2003-2004, inclusive.

    5 A alterao introduzida pelo presente diplomano artigo 25.o do Decreto-Lei n.o 296-A/98 produz efei-tos a partir da candidatura matrcula e inscrio noensino superior no ano lectivo de 2005-2006, inclusive.

    Artigo 4.o

    Republicao

    Em anexo ao presente diploma procede-se repu-blicao do Decreto-Lei n.

    o

    296-A/98, de 25 de Setem-bro, alterado pelo Decreto-Lei n.o 99/99,de30deMaro,integrando as alteraes ora introduzidas.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 7 deNovembro de 2002. Jos Manuel Duro Bar-

    roso Paulo Sacadura Cabral Portas Antnio Jorgede Figueiredo Lopes Carlos Manuel Tavares da Silva Jos David Gomes Justino Pedro Lynce de Faria Lus Francisco Valente de Oliveira.

    Promulgado em 27 de Janeiro de 2003.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, JORGESAMPAIO.

    Referendado em 29 de Janeiro de 2003.

    O Primeiro-Ministro, Jos Manuel Duro Barroso.

    Decreto-Lei n.o 296-A/98

    de 25 de Setembro

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    Artigo 1.o

    Objecto

    O presente diploma regula o regime de acesso eingresso no ensino superior.

    Artigo 2.o

    mbito e aplicao

    Este regime aplica-se ao acesso e ingresso nos esta-belecimentos de ensino superior pblico e particular e

    cooperativo para a frequncia de cursos de bacharelatoe de licenciatura.

    Artigo 3.o

    Limitaes quantitativas

    O ingresso em cada par estabelecimento/curso deensino superior est sujeito a limitaes quantitativas,decorrentes do nmero de vagas fixado anualmente nostermos do presente diploma.

    Artigo 4.o

    Fixao das vagas para as instituies de ensino superior pblico

    1 As vagas para os cursos das instituies de ensinosuperior pblico tuteladas exclusivamente pelo Minis-trio da Cincia e do Ensino Superior so fixadas anual-mente pelos rgos legal e estatutariamente competen-tes de cada instituio e comunicadas Direco-Geraldo Ensino Superior, acompanhadas da respectiva fun-damentao, at data a estabelecer nos termos doartigo 40.o

    2 O Ministro da Cincia e do Ensino Superior podedeterminar a simples divulgao das vagas ou, ouvidasas instituies, aprovar as mesmas com alteraes, seentender que tal se justifica tendo em vista a respectivaadequao poltica educativa.

    3 No caso referido na parte final do nmero ante-rior, a fixao das vagas feita por portaria do Ministroda Cincia e do Ensino Superior.

    Artigo 5.o

    Fixao das vagas para outras instituies

    1 As vagas para os cursos das restantes instituiesde ensino superior so fixadas anualmente, sob propostado rgo legal e estatutariamente competente de cadainstituio, nos seguintes termos:

    a) Para os cursos das instituies de ensino supe-

    rior pblico sujeitas a dupla tutela, por portariaconjunta dos ministros da tutela;b) Para os cursos das instituies de ensino supe-

    rior particular e cooperativo, por portaria doMinistro da Cincia e do Ensino Superior.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    6/12

    N.o32 7 de Fevereiro de 2003 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 849

    2 As instituies de ensino superior comunicam Direco-Geral do Ensino Superior, anualmente, atdata a fixar nos termos do artigo 40.o, o nmero devagas proposto para o ingresso nos seus cursos no anolectivo seguinte.

    3 As propostas apresentadas pelas instituies deensino superior devem ser acompanhadas da respectivafundamentao.

    Artigo 6.o

    Preenchimento das vagas

    O preenchimento das vagas em cada par estabele-cimento/curso de ensino superior feito por concurso.

    Artigo 7.o

    Condies de candidatura

    S pode candidatar-se matrcula e inscrio noensino superior o estudante que satisfaa cumulativa-mente as seguintes condies:

    a) Ser titular de um curso de ensino secundrio,ou de habilitao legalmente equivalente;

    b) Fazer prova de capacidade para a frequnciado ensino superior.

    Artigo 8.o

    Avaliao da capacidade para a frequncia do ensino superiore seleco e seriao dos candidatos

    Compete aos estabelecimentos de ensino superior,nos termos do presente diploma, a fixao da formade realizao da avaliao da capacidade para a fre-quncia, bem como dos critrios de seleco e seriao

    dos candidatos.CAPTULO II

    Comisso Nacional de Acesso ao Ensino Superior

    Artigo 9.o

    Comisso Nacional de Acesso ao Ensino Superior

    Os estabelecimentos de ensino superior coorde-nam-se obrigatoriamente para a avaliao da capacidadepara a frequncia, bem como para a fixao dos critriosde seleco e seriao dos candidatos matrcula e ins-crio nos seus cursos, no mbito da Comisso Nacionalde Acesso ao Ensino Superior (CNAES).

    Artigo 10.o

    Composio da CNAES

    1 A CNAES constituda por:

    a) Dois representantes dos estabelecimentos deensino superior universitrio pblico nomeadospelo Conselho de Reitores das UniversidadesPortuguesas;

    b) Dois representantes dos estabelecimentos deensino superior politcnico pblico nomeadospelo Conselho Coordenador dos InstitutosSuperiores Politcnicos;

    c) Trs representantes dos estabelecimentos deensino superior particular e cooperativo nomea-dos por despacho do Ministro da Cincia e doEnsino Superior, ouvidas as organizaes repre-sentativas dos mesmos.

    2 A CNAES escolhe de entre os seus membrosum presidente e um vice-presidente.

    Artigo 11.o

    Competncia da CNAES

    1 A direco de todo o processo relacionado comavaliao da capacidade para a frequncia, bem comocom a fixao dos critrios de seleco e seriao doscandidatos matrcula e inscrio no ensino superior,compete CNAES, nos termos fixados no presentediploma.

    2 A CNAES aprova a sua organizao e o seu regu-lamento interno.

    Artigo 12.o

    Fornecimento de informaes

    A Direco-Geral do Ensino Superior, os servioscompetentes do Ministrio da Educao e os estabe-lecimentos de ensino superior facultam CNAES asinformaes que esta lhes solicite referentes ao processode realizao dos exames nacionais do ensino secundrioe ao processo de candidatura.

    Artigo 13.o

    Publicidade das deliberaes

    As deliberaes da CNAES que revistam naturezagenrica so objecto de publicao na 2.a srie doDirio

    da Repblica.

    Artigo 14.o

    Encargos

    1 Os encargos com o funcionamento da CNAESso satisfeitos pelas correspondentes verbas inscritas nooramento do Ministrio da Cincia e do Ensino Supe-rior e pelas receitas decorrentes da sua actividade.

    2 Aos membros da Comisso devida uma gra-tificao mensal, de montante a fixar por despacho con-junto dos Ministros das Finanas e da Cincia e doEnsino Superior.

    3 A percepo da gratificao a que se refere onmeroanterior compatvel com o exercciode funesdocentes ou de investigao em regime de dedicaoexclusiva.

    Artigo 15.o

    Apoio logstico

    O Ministrio da Cincia e do Ensino Superior afecta CNAES os meios humanos e materiais necessriosao desempenho das suas funes.

    CAPTULO III

    Avaliao da capacidade para a frequncia

    SECO I

    Princpios gerais

    Artigo 16.o

    Avaliao da capacidade para a frequncia

    1 A realizao da avaliao da capacidade paraa frequncia feita atravs de provas de ingresso.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    7/12

    850 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 32 7 de Fevereiro de 2003

    2 Quando as aptides fsicas, funcionais ou voca-cionais assumam particular relevncia para o ingressonum determinado curso, os estabelecimentos de ensinosuperior podem fixar pr-requisitos de acesso a essecurso para alm das provas de ingresso.

    SECO II

    Provas de ingresso

    Artigo 17.o

    Provas de ingresso

    As provas de ingresso:

    a) Adoptam critrios objectivos de avaliao;b) Revestem a forma mais adequada aos seus

    objectivos;c) So eliminatrias;

    d) So de realizao anual.

    Artigo 18.o

    Elenco de provas de ingresso

    1 O elenco de provas de ingresso fixado pelaCNAES, sob proposta das instituies de ensino supe-rior.

    2 O elenco de provas de ingresso pode ser orga-nizado em subelencos por reas de estudo.

    Artigo 19.o

    Concretizao das provas de ingresso

    A CNAES decide acerca da forma de realizao dasprovas de ingresso, podendo:

    a) Elaborar e realizar, sob a sua direco, provasexpressamente destinadas a esse fim;

    b) Utilizar exames nacionais do ensino secundrio,sempre que entenda que os mesmos satisfazemos objectivos que se pretendem alcanar comas provas de ingresso.

    Artigo 20.o

    Provas para ingresso em cada par estabelecimento/curso

    1 De entre o elenco a que se refere o artigo 18.o,cada estabelecimento de ensino superior fixa, atravsdo seu rgo legal e estatutariamente competente, asprovas que exige para o ingresso em cada um dos seuscursos.

    2 Quando o elenco estiver organizado em subelen-cos por reas de estudo, a fixao das provas para cadapar estabelecimento/curso feita de entre as provas queconstituem o subelenco em que se integra o curso.

    3 O nmero de provas exigidas para o ingressoem cada par estabelecimento/curso no pode ser supe-rior a dois.

    4 O nmero de elencos alternativos de provasfixado para cada par estabelecimento/curso no podeser superior a trs.

    5 A solicitao fundamentadado rgo legal e esta-tutariamente competente do estabelecimento de ensino

    superior, a CNAES pode autorizar que, para determi-nados pares estabelecimento/curso, o nmero de elencosa que se refere o nmero anterior seja elevado at ummximo de seis.

    Artigo 20.o-A

    Substituio das provas1 Para os estudantes titulares de cursos no por-

    tugueses legalmente equivalentes ao ensino secundrioportugus, as provas de ingresso fixadas nos termos doartigo 20.o podem ser substitudas por exames finais dedisciplinas daqueles cursos que satisfaam cumulativa-mente as seguintes condies:

    a) Terem mbito nacional;b) Terem sido realizados no ano lectivo que ante-

    cede imediatamente o ano a que se refere acandidatura;

    c) Referirem-se a disciplinas homlogas das provasde ingresso.

    2 Consideram-se homlogas as disciplinas que,ainda que com denominaes diferentes, tenham nvele objectivos idnticos e contedos similares aos do pro-grama da prova de ingresso que visam substituir.

    3 Cabe a cada estabelecimento de ensino superiordecidir, atravs do seu rgo legal e estatutariamentecompetente, acerca da aplicao do previsto no n.o 1a um ou mais dos seus cursos.

    4 A classificao dos exames a que se refere o n.o 1na sua utilizao como provas de ingresso a atribudanos termos das normas que os regulam convertida paraa escala de 0 a 200.

    5 Os estudantes que pretendam beneficiar do dis-posto no presente artigo no podem recorrer s provasde ingresso a que se refere o artigo 19.o quando tenhamrealizado exames de disciplinas homlogas dessas provasque satisfaam o disposto no n.o 1.

    6 Compete CNAES:

    a) Regulamentar a aplicao do disposto no pre-sente artigo;

    b) Homologar as decises a que se refere o n.o 3.

    7 Compete ainda CNAES, considerando o pare-cer do servio competente do Ministrio da Educao:

    a) Decidir acerca da homologia a que se refereo n.o 2, designadamente aprovando tabelas decorrespondncia;

    b) Fixar as regras para a conversode classificaesa que se refere o n.o 4.

    8 As decises a que se referem os n.os 3, 6 e 7so proferidas e divulgadas at 31 de Maio do ano queantecede o ano de realizao da candidatura.

    Artigo 21.o

    Competncias da CNAES em matria de provas de ingresso

    1 Em matria de provas de ingresso, compete CNAES, nomeadamente:

    a) A fixao do elenco e subelencos de provas edos cursos integrados em cada rea de orga-nizao dos subelencos;

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    8/12

    N.o32 7 de Fevereiro de 2003 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 851

    b) A concesso da autorizao a que se refere on.o 5 do artigo 20.o;

    c) A homologao dos elencos de provas escolhi-dos por cada estabelecimento para cada curso;

    d) O exercciodas competncias previstasnos n.os 6e 7 do artigo 20.o-A;

    e) A fixao do calendrio de todo o processo,em articulao com a Direco-Geral do EnsinoSuperior e com os servios competentes doMinistrio da Educao;

    f) A divulgao de toda a informao relevante.

    2 Em relao s provas a que se refere a alnea a)do artigo 19.o, compete CNAES, nomeadamente:

    a) A nomeao do jri de cada uma das provas;b) A fixao das orientaes gerais a que os jris

    se devem subordinar na elaborao dos objec-tivos, programa, estrutura e critrios de clas-sificao das provas;

    c) A aprovaodos objectivos, programa, estrutura

    e critrios de classificao de cada prova;d) A fixao das regras de realizao das provas;e) A fixao dos montantes a satisfazer pelos estu-

    dantes pela realizao dos actos relacionadoscom a realizao das provas;

    f) A direco da realizao das provas;g) A direco do processo de classificao das

    provas;h) A homologao das classificaes das provas.

    SECO III

    Pr-requisitos

    Artigo 22.o

    Pr-requisitos

    1 Os pr-requisitos:

    a) So realizados por cada estabelecimento deensino superior;

    b) So avaliados de forma objectiva e tecnicamenterigorosa;

    c) Podem, consoante a sua natureza, destinar-se seleco, seleco e seriao ou apenas seriao dos candidatos;

    d) So de realizao anual.

    2 As instituies que exijam pr-requisitos paracursos similares coordenam-se obrigatoriamente para aavaliao dos mesmos.

    3 Cada pr-requisito objecto de um regulamentoaprovado pelos rgos legal e estatutariamente com-petentes dos estabelecimentos de ensino superior queo tenham exigido.

    4 Os regulamentos dos pr-requisitos estosujeitosa homologao pela CNAES e sopublicados na 2.a sriedoDirio da Repblica.

    Artigo 23.o

    Coordenao

    A coordenao do processo referente aos pr-requi-sitos compete CNAES, a quem incumbe, nomea-damente:

    a) Fixar as regras gerais a que est sujeita a suacriao e regulamentao;

    b) Concretizar a coordenao entre as instituiesque exijam pr-requisitos similares;

    c) Homologar os regulamentos de realizao dospr-requisitos;

    d) Fixar as normas para a sua certificao;e) Fixar o respectivo calendrio geral de regula-

    mentao, realizao e certificao em articu-lao com a Direco-Geral do Ensino Superiore com os servios competentes do Ministrioda Educao.

    CAPTULO IV

    Seleco e seriao

    Artigo 24.o

    Seleco

    A seleco dos candidatos a cada curso em cada esta-belecimento realizada com base:

    a) Nas provas de ingresso, onde deve ser obtidauma classificao mnima;

    b) Nos pr-requisitos que revistam natureza eli-minatria, caso sejam exigidos;

    c) Na nota de candidatura a que se refere oartigo 26.o, onde deve ser obtida uma classi-ficao mnima.

    Artigo 25.o

    Classificaes mnimas

    1 As classificaes mnimas a que se referem asalneasa) e c) do artigo anterior so fixadas anualmentepelo rgo legal e estatutariamente competente de cadaestabelecimento de ensino superior para cada um dosseus cursos.

    2 A classificao mnima a que se refere a alneaa)do artigo anterior fixada num valor igual ou superiora 95 pontos na escala de 0 a 200.

    Artigo 26.o

    Seriao

    1 A seriao dos candidatos a cada curso em cadaestabelecimento realizada com base numa nota decandidatura, cuja frmula fixada pelo rgo legal eestatutariamente competente do estabelecimento deensino superior, a qual integra exclusivamente:

    a) A classificao final do ensino secundrio, comum peso no inferior a 50%;

    b) A classificao da ou das provas de ingresso,com um peso no inferior a 35%;

    c) A classificao dos pr-requisitos de seriao,quando exigidos, com um peso no superiora 15%.

    2 Para este fim, a classificao final do ensinosecundrio dos cursos portugueses calculada nos ter-mos das normas legais aplicveis a cada caso, at sdcimas, sem arredondamento, e convertida para aescala de 0 a 200.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    9/12

    852 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 32 7 de Fevereiro de 2003

    3 Para este fim, a classificao final do ensinosecundrio dos cursos no portugueses legalmente equi-valentes ao ensino secundrio portugus, bem como doscursos a que se refere a parte final do artigo 41.o, a atribuda nos termos das normas que os regulam, con-vertida para a escala de 0 a 200 nos termos de regras

    fixadas por despacho do Ministro da Educao.4 A classificao das provas de ingresso a que serefere a alnea a) do artigo 19.o atribuda na escalade 0 a 200.

    5 A classificao dos exames nacionais do ensinosecundrio atribuda na escala de 0 a 200.

    6 A classificao dos pr-requisitos de seriao atribuda na escala de 0 a 200.

    CAPTULO V

    Candidatura

    Artigo 27.o

    Candidatura aos cursos ministrados em estabelecimentosde ensino superior pblico

    1 A candidatura aos cursos ministrados em esta-belecimentos de ensino superior pblico feita atravsde um concurso nacional organizado pela Direco-Ge-ral do Ensino Superior com a colaborao dos serviosregionais do Ministrio da Educao e dos serviosregionais de educao das Regies Autnomas dos Ao-res e da Madeira.

    2 Exceptuam-se do disposto no nmero anterior:

    a) Os estabelecimentos de ensino superior sujeitos dupla tutela:

    1) Dos Ministrios da Defesa Nacional e daCincia e do Ensino Superior;

    2) Dos Ministrios da Administrao Internae da Cincia e do Ensino Superior, emque a candidatura feita atravs de con-cursos locais organizados por cada esta-belecimento de ensino;

    b) Os pares estabelecimento/curso cujas especiaiscaractersticas justifiquem a realizao de um

    concurso local.

    3 A realizao dos concursos locais a que se referea alneab) do nmero anterior est sujeita a autorizaoexpressa porportaria do Ministro da Cincia e do EnsinoSuperior, a requerimento do estabelecimento de ensinosuperior e colhido o parecer favorvel da CNAES.

    4 A portaria a que se refere o nmero anteriorfixa as normas gerais a que deve obedecer o processode avaliao de capacidade para a frequncia, selecoe seriao dos candidatos.

    Artigo 28.o

    Regulamento do concurso nacional

    Compete ao Ministro da Cincia e do Ensino Supe-rior, ouvida a CNAES, aprovar, por portaria, o regu-

    lamento geral do concurso nacional, o qual contempla,nomeadamente:

    a) Os contingentes em que as vagas se repartiro;b) Os princpios a que obedecem as preferncias

    regionais para acesso aos cursos de ensino supe-

    rior ministrados nas Regies Autnomas daMadeira e dos Aores por parte dos residentesnestas Regies;

    c) Os princpios a que obedecem as prefernciasregionais e habilitacionais para acesso aos cur-sos do ensino superior politcnico;

    d) O nmero de pares estabelecimento/curso a quecada estudante se pode candidatar;

    e) As regras de desempate no mbito do processode seriao a que se refere o artigo 26.o;

    f) As regras de colocao;g) As regras processuais necessrias;h) As regras de matrcula e inscrio.

    Artigo 29.o

    Candidatura aos cursos ministrados em estabelecimentosde ensino superior particular e cooperativo

    A candidatura aos cursos ministrados em estabele-cimentos de ensino superior particular e cooperativo feita atravs de concursos institucionais organizadospor cada estabelecimento de ensino.

    Artigo 30.o

    Regulamento dos concursos institucionais para ingresso nos cursosministrados em estabelecimentos de ensino superior particular ecooperativo.

    Compete ao Ministro da Cincia e do Ensino Supe-rior, ouvida a CNAES, aprovar, por portaria, o regu-lamento geral dos concursos institucionais para ingressonos cursos ministrados em estabelecimentos de ensinosuperior particular e cooperativo, fixando e regulando,nomeadamente, os aspectos a que se refere o artigo 28.o

    CAPTULO VIComisso de acompanhamento

    Artigo 31.o

    Criao e competncias

    criada uma comisso de acompanhamento doregime de acesso ao ensino superior, com as seguintescompetncias:

    a) Acompanhar a execuo do processo de acesso

    ao ensino superior;b) Elaborar um relatrio anual de avaliao do sis-tema de acesso ao ensino superior;

    c) Emitir parecer sobre questes genricas ouespecficas relacionadas com o sistema de acesso

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    10/12

    N.o32 7 de Fevereiro de 2003 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A 853

    ao ensino superior, quer por iniciativa do seupresidente, quer a solicitao do Ministro daCincia e do Ensino Superior.

    Artigo 32.o

    Composio

    A comisso composta por:

    a) O director-geral do ensino superior, que pre-side;

    b) Dois representantes dos servios do Ministrioda Educao responsveis pelo ensino secun-drio e pelos exames nacionais do ensinosecundrio;

    c) Um representante dos estabelecimentos de ensinosuperior universitrio pblico designado peloConselho de Reitores das Universidades Por-tuguesas;

    d) Um representante dos estabelecimentos de ensinosuperior politcnico pblico designado peloConselho Coordenador dos Institutos Superio-res Politcnicos;

    e) Um representante dos estabelecimentos de ensinosuperior particular e cooperativo universitriodesignado por despacho do Ministro da Cinciae do Ensino Superior, ouvidas as organizaesrepresentativas dos mesmos;

    f) Um representante dos estabelecimentos de ensinosuperior particular e cooperativo politcnicodesignado por despacho do Ministro da Cinciae do Ensino Superior, ouvidas as organizaes

    representativas dos mesmos;g) Um representante das associaes de pais desig-nado por despacho do Ministro da Cincia edo Ensino Superior, ouvidas as organizaesrepresentativas das mesmas;

    h) Um representante das associaes de estudantesdo ensino superior;

    i) Um representante das associaes de estudantesdo ensino secundrio.

    Artigo 33.o

    Funcionamento

    A comisso fixa as suas regras internas de fun-cionamento.

    Artigo 34.o

    Colaborao de especialistas

    A comisso pode solicitar ao Ministro da Cincia edo Ensino Superior a colaborao de especialistasquandotal seja considerado necessrio para o bomanda-mento dos seus trabalhos.

    Artigo 35.o

    Fornecimento de informaes

    A Direco-Geral do Ensino Superior, os servioscompetentes do Ministrio da Educao e os estabe-

    lecimentos de ensino superior facultam comisso asinformaes que esta lhes solicite referentes ao processode realizao dos exames nacionais do ensino secundrioe ao processo de candidatura.

    Artigo 36.o

    Encargos

    Os encargos com o funcionamento da comisso sosatisfeitos por conta das verbas apropriadas inscritas nooramento da Direco-Geral do Ensino Superior.

    CAPTULO VII

    Informao

    Artigo 37.o

    Guia do ensino superior

    1 A Direco-Geral do Ensino Superior promovea edio anual de um guia do ensino superior contendotoda a informao relevante para os candidatos aoensino superior acerca dos estabelecimentos e cursosexistentes.

    2 As instituies de ensino superior fornecem Direco-Geral do Ensino Superior todos os elementosnecessrios elaborao do guia do ensino superior.

    Artigo 38.o

    Guias para o acesso ao ensino superior

    A CNAES e a Direco-Geral do Ensino Superiorpromovem a edio anual das publicaes necessrias divulgao das informaes relevantes acerca doacesso ao ensino superior, nomeadamente as normaslegais aplicveis, as provas de ingresso, os pr-requisitos,as preferncias regionais e outras, as classificaes mni-mas, a frmula da nota de candidatura e as vagas paraa candidatura a cada par estabelecimento/curso.

    Artigo 39.o

    Internet

    A Direco-Geral do Ensino Superior deve igual-mente assegurar a divulgao da informao a que sereferem os artigos 37.o e 38.o atravs da Internet.

    CAPTULO VIII

    Disposies finais e transitrias

    Artigo 40.o

    Prazos

    Os prazos em que, em cada ano lectivo, devem serpraticados os actos previstos no presente diploma sofixados anualmente por portaria do Ministro da Cinciae do Ensino superior.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    11/12

    854 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-A N.o 32 7 de Fevereiro de 2003

    Artigo 41.o

    Emigrantes e seus familiares

    Para os candidatos emigrantes e seus familiares, ahabilitao a que se refere a alnea a) do artigo 7.opode, em termos a regular por portaria do Ministroda Cincia e do Ensino Superior, ser substituda porum curso terminal do ensino secundrio do pas estran-geiro de residncia a obtido e que a constitua habi-litao de acesso ao ensino superior.

    Artigo 42.o

    Melhoria da classificao final do ensino secundrio

    1 As limitaes vigentes quanto realizao deexames de disciplinas do ensino secundrio para melho-ria de classificao no so aplicveis quando tais melho-rias tiverem como objectivo o acesso ao ensino superior.

    2 Da aplicao do disposto no nmero anteriorno pode resultar a realizao de mais de um exameda mesma disciplina na mesma fase de exames de umano lectivo.

    Artigo 43.o

    Ausncia de comunicao de propostas ou decises

    Quando, dentro dos prazos fixados e comunicadosnos termos do presente diploma, no se verifique, pormotivo imputvel instituio de ensino superior, acomunicao de propostas ou decises que devessemter lugar e que sejam indispensveis prossecuo tem-

    pestiva das aces referentes ao acesso e ingresso noensino superior, a sua fixao feita, aps comunicaoaos rgos competentes da instituio em causa, pordeliberao da CNAES.

    Artigo 44.o

    Matrcula e inscrio

    1 Em cada ano lectivo, cada estudante apenas podeestar matriculado e inscrito numa instituio e cursode ensino superior.

    2 Quando no seja observado o disposto nonmero anterior, apenas se considera vlida a primeiramatrcula.

    Artigo 45.o

    Aplicao

    Este diploma aplica-se a partir do acesso e ingressono ano lectivo de 1999-2000, inclusive.

    Artigo 46.o

    Cessao da vigncia

    A partir do final do processo de acesso e ingressono ensino superior no ano lectivo de 1998-1999, cessaa sua vigncia o Decreto-Lei n.o 28-B/96, de 4 de Abril,alterado pelo Decreto-Lei n.o 75/97, de 3 de Abril, comexcepo dos artigos 52.o a 59.o

    Artigo 47.o

    Disposio transitria

    A classificao final do ensino secundrio dos cursosj extintos no objecto de novo clculo nos termosdo n.o 2 do artigo 26.o, sendo apenas convertida paraa escala de 0 a 200.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 26 2003 de 7 de Fevereiro

    12/12