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  • GABINETE DO PREFEITO

    FERNANDO HADDAD

    DECRETOS

    DECRETO N 55.085, DE 6 DE MAIO DE 2014

    Regulamenta a Lei n 15.947, de 26 de dezembro de 2013, que dispe sobre as regras para comercializao de alimentos em vias e reas pblicas comida de rua.

    FERNANDO HADDAD, Prefeito do Municpio de So Paulo, no uso da atribuio conferida por lei,

    D E C R E T A:

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 1 O comrcio e a doao de alimentos em vias e reas pblicas no Municpio de So Paulo obedecero ao disposto na Lei n 15.947, de 26 de dezembro de 2013, e s disposies deste decreto.

    Pargrafo nico. As disposies da Lei n 15.947, de 2013, e deste decreto no se aplicam ao comrcio de alimentos em feiras livres nem a quaisquer outras atividades previstas em legislao especfica.

    Art. 2 O comrcio de alimentos em vias e reas pblicas ser exercido mediante permisso de uso, a ttulo precrio, oneroso,pessoal e intransfervel, podendo ser revogada a qualquer tempo, sem que assista ao permissionrio qualquer direito indenizao.

    1 Incumbe s Subprefeituras e Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, no mbito das respectivas atribuies, estabelecer o nmero de permisses de uso a serem outorgadas nas vias e reas pblicas sob sua administrao, mediante portaria a ser publicada no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da publicao deste decreto, devendo nela indicar os pontos passveis de outorga de permisso de uso.

    2 A divulgao dos pontos de que trata o 1 deste artigo ser acompanhada de chamamento pblico para apresentao dos requerimentos por eventuais interessados.

    3 A indicao dos pontos passveis de outorga de permisso de uso e o chamamento previsto neste artigo sero divulgados anualmente ou, quando houver disponibilidade de locais, em periodicidade menor, a critrio da autoridade responsvel.

    Art. 3 Para fins deste decreto, consideram-se:

    I - produto ou alimento perecvel: produto alimentcio, in natura, semi-preparado, industrializado ou preparado pronto para o consumo que, pela sua natureza ou composio, necessita de condies especiais de temperatura para sua conservao (refrigerao, congelamento ou aquecimento), tais como bebidas e alimentos base de leite, produtos lcteos, ovos, carne, aves, pescados, mariscos ou outros ingredientes;

  • II - produto ou alimento no perecvel: produto alimentcio que, pela sua natureza e composio, pode ser mantido em temperatura ambiente at seu consumo e no necessita de condies especiais de conservao (refrigerao, congelamento ou aquecimento), desde que observadas as condies de conservao e armazenamento adequadas, as caractersticas intrnsecas dos alimentos e bebidas e o tempo de vida til e o prazo de validade.

    CAPTULO II

    DO COMRCIO DE ALIMENTOS

    Seo I

    Dos equipamentos

    Art. 4 O comrcio de alimentos em vias e reas pblicas compreende a venda direta, em carter permanente ou eventual, sempre de modo estacionrio, conforme as seguintes categorias de equipamentos: I - categoria A: alimentos comercializados em veculos

    automotores, assim considerados os equipamentos montados sobre veculos a motor ou rebocados por estes, desde que recolhidos ao final do expediente, com o comprimento mximo de 6,30m (seis metros e trinta centmetros), considerada a soma do comprimento do veculo e do reboque, e com a largura mxima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros);

    II - categoria B: alimentos comercializados em carrinhos ou tabuleiros, assim considerados os equipamentos tracionados, impulsionados ou carregados pela fora humana, com rea mxima de 1m (um metro quadrado);

    III - categoria C: alimentos comercializados em barracas desmontveis, com rea mxima de 4m (quatro metros quadrados).

    Pargrafo nico. Os equipamentos das categorias B e C no esto autorizados a permanecer na via de rolamento.

    Seo II

    Dos alimentos

    Art. 5 Podero ser comercializados nas vias e reas pblicas alimentos preparados e produtos alimentcios industrializados prontos para consumo, sejam estes produtos perecveis ou no perecveis.

    1 O Subprefeito poder estabelecer, por portaria, a lista de produtos que no podero ser comercializados em cada via ou rea de atuao, de acordo com as normas estabelecidas pela Coordenao de Vigilncia Sanitria em Sade COVISA e pela Superviso de Vigilncia em Sade SUVIS.

    2 Somente ser permitida a comercializao de produtos ou alimentos perecveis mediante a disponibilizao de equipamentos especficos, em nmero suficiente, que garantam as condies especiais de conservao dos alimentos resfriados, congelados ou aquecidos.

  • 3 Fica vedada a comercializao de bebidas alcolicas em equipamentos das categorias A, B e C, exceto na hiptese prevista no Captulo VI deste decreto.

    Art. 6 O armazenamento, o transporte, a manipulao e a venda de alimentos devero observar a legislao sanitria vigente no mbito federal, estadual e municipal depsito de captao dos resduos lquidos gerados para posterior descarte de acordo com a legislao em vigor, vedado o descarte na rede pluvial.

    Art. 7 A Coordenao de Vigilncia em Sade COVISA e as Supervises de Vigilncias em Sade SUVIS podero aplicar, alm do disposto neste decreto, outras normas vigentes que assegurem as condies higinico-sanitrias e o cumprimento das boas prticas nas atividades relacionadas com alimentos, equipamentos e utenslios mnimos para a comercializao de alimentos com segurana sanitria.

    Seo III

    Dos pontos para o exerccio do comrcio

    Art. 8 Podero ser objeto de permisso de uso as vias e logradouros pblicos, largos, praas e parques municipais previamente definidos pela Administrao Municipal, nos termos deste decreto.

    1 Para efeitos de identificao do ponto, sero utilizados, alm do nome oficial e nmero de inscrio no Cadastro de Logradouro - CODLOG da via constante do Termo de Permisso de Uso - TPU, os nomes oficiais e CODLOG das vias que delimitam o quarteiro e os nomes constantes do Mapa Oficial da Cidade.

    2 Um mesmo ponto poder ser objeto de outorga de permisso de uso a permissionrios diferentes, desde que exeram suas atividades em dias ou perodos distintos.

    Art. 9 vedada a instalao de equipamentos de qualquer categoria nas Zonas Estritamente Residenciais - ZER e em vagas especiais de estacionamento.

    Art. 10. A instalao de equipamentos em passeios pblicos dever respeitar a faixa livre de 1,20m (um metro e vinte centmetros).

    Pargrafo nico. A Subprefeitura poder estabelecer uma faixa livre maior do que a prevista no caput deste artigo, considerando as normas e diretrizes fixadas pelo Departamento de Operao do Sistema Virio e pela Companhia de Engenharia de Trfego.

    Art. 11. A definio dos pontos para o exerccio de comrcio dever observar os seguintes limites mnimos e condies:

    I distncia mnima de 5m (cinco metros) de: a) cruzamento de vias;

    b) faixas de pedestres;

    c) rebaixamento para acesso de pessoas com deficincia;

    d) pontos de nibus e de txis;

  • e) equipamentos pblicos, hidrantes e vlvulas de incndio, orelhes e cabines telefnicas, tampas de limpeza de bueiros e poos de visita;

    II distncia mnima de 20m (vinte metros) de:

    a) entradas e sadas de estaes de metr e de trem, e de plataformas de embarque, rodovirias e aeroportos;

    b) monumentos e bens tombados, medida a partir do ponto de contato mais prximo;

    c) hospitais, casas de sade, prontos-socorros e ambulatrios pblicos ou particulares, medida a partir do ponto de contato mais prximo;

    d) ginsios esportivos e estdios de futebol, medida a partir do ponto de contato mais prximo;

    III distncia mnima de 25m (vinte e cinco metros) de entradas e sadas de estabelecimentos com comrcio varejista de alimentos e de mercados municipais que comercializem categorias de produtos alimentcios, pratos e preparaes culinrias,

    incluindo as tpicas, iguais ou semelhantes;

    IV no estar em frente a guias rebaixadas;

    V no estar em frente a portes de acesso a estabelecimentos de ensino, farmcias, portes de acesso a edifcios e reparties pblicas.

    CAPTULO III

    DO PROCEDIMENTO

    Seo I

    Do Pedido

    Art. 12. No prazo de 15 (quinze) dias teis contados da divulgao dos pontos passveis de outorga de permisso de uso, o interessado dever formalizar o pedido mediante preenchimento de formulrio prprio dirigido respectiva Subprefeitura ou Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, conforme

    o caso, indicando:

    I - a categoria do equipamento a ser utilizado;

    II - os alimentos a serem comercializados;

    III - os dias e os perodos requeridos para o funcionamento.

    1 O pedido dever ser instrudo com os seguintes documentos:

    I - cpia do contrato social da pessoa jurdica solicitante, devidamente registrado, ou Certificado da Condio de Microempreendedor Individual - CCMEI, emitido pela Receita Federal do Brasil;

    II - cpia do documento de identidade e do CPF dos scios da pessoa jurdica;

    III - comprovante de residncia atualizado em nome do requerente ou de pessoa da famlia, desde que comprovado o parentesco, ou no nome do locador, mediante apresentao do contrato de locao;

  • IV - comprovante de inscrio no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas CNPJ;

    V - comprovante de inscrio no CCM Cadastro de Contribuintes Mobilirios;

    VI - comprovante do Cadastro Informativo Municipal CADIN

    em nome da pessoa jurdica requerente;

    VII - identificao do ponto pretendido, contendo os seguintes itens:

    a) definio do perodo e dias da semana em que pretende exercer a atividade, no podendo ser inferior a 4 (quatro) nem superior a 12 (doze) horas por dia;

    b) croqui do local de instalao, que dever conter o layout e o dimensionamento da rea a ser ocupada, com indicao do posicionamento do equipamento e das mesas, bancos, cadeiras e toldos retrteis ou fixos, se o caso;

    VIII - descrio da categoria e dos equipamentos que sero utilizados de modo a atender s condies tcnicas necessrias em conformidade com a legislao sanitria, de higiene e segurana do alimento, controle de gerao de odores e fumaa;

    X - indicao dos auxiliares, com o respectivo documento de identidade, Cadastro de Pessoa Fsica - CPF e atestado mdico de aptido para o exerccio da atividade;

    XI - certificado de realizao de curso de boas prticas de manipulao de alimentos em nome dos scios da pessoa jurdica e dos auxiliares;

    XII - certificado de Registro e Licenciamento de Veculos CRLV em nome do permissionrio para os equipamentos da categoria A;

    XIII - declarao de que no detentor de outro Termo de Permisso de Uso - TPU para comrcio de alimentos em vias e reas pblicas.

    2 O solicitante poder indicar mais de um ponto para exerccio do comrcio de comida de alimentos em vias e reas pblicas, desde que todos os pontos pretendidos estejam localizados no territrio administrativo da Subprefeitura competente e no sejam utilizados concomitantemente.

    3 O modelo de formulrio e a lista de documentos necessrios para a instruo do pedido sero disponibilizados no Portal da Prefeitura do Municpio de So Paulo na Internet.

    Art. 13. Os pedidos de permisso de uso para o exerccio do comrcio de alimentos em parques municipais sero apresentados perante a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente SVMA, instrudos com os documentos indicados no artigo 12 deste decreto.

    Seo II

    Da anlise preliminar das condies de viabilidade

    do pedido

    Art. 14. A anlise da viabilidade do pedido de permisso de uso para determinado ponto levar em considerao os seguintes requisitos:

  • I - a compatibilidade entre o equipamento e o local pretendido, considerando as normas de trnsito, o fluxo seguro de pedestres, automveis e demais veculos, as regras de uso eocupao do solo e as normas de acessibilidade;

    II - a qualidade tcnica da proposta;

    III - a adequao do equipamento quanto s normas sanitrias e de segurana do alimento tendo em vista os alimentos comercializados, nos termos dos 2 e 3 do artigo 5 deste decreto;

    IV - o nmero de permisses j expedidas para os dias e perodos pretendidos;

    V - as eventuais incomodidades que podero ser geradas pela atividade pretendida.

    1 Para os pedidos relativos aos equipamentos da categoria A, o processo administrativo ser submetido anlise da Companhia de Engenharia de Trfego CET, que, no prazo de 5 (cinco) dias teis, emitir parecer tcnico sobre a sua

    viabilidade.

    2 O pedido ser indeferido quando constatada a inadequao do ponto pretendido ou a incompatibilidade entre o ponto, o equipamento a ser utilizado, os dias e horrios pretendidos e os alimentos a serem comercializados.

    Seo III

    Da seleo tcnica

    Art. 15. Concluda a anlise preliminar de viabilidade do pedido e havendo mais de um interessado no ponto indicado no edital, as propostas apresentadas sero selecionadas, com base nos critrios estabelecidos no artigo 14 deste decreto, por Comisso de Avaliao constituda no mbito da Subprefeitura.

    1 As sesses de seleo sero divulgadas no Dirio Oficial da Cidade e devero ocorrer na sede da Subprefeitura, sendo aberto ao acompanhamento dos interessados.

    2 Em caso de empate, a proposta vencedora ser escolhida por meio de sorteio, que ocorrer na prpria sesso de seleo prevista no 1 deste artigo.

    3 O resultado da seleo de propostas ser publicado no Dirio Oficial da Cidade e no Portal da Prefeitura do Municpio de So Paulo na Internet.

    Seo IV

    Da permisso de uso

    Art. 16. Definida a proposta vencedora, no prazo de 5 (cinco) dias teis, o Subprefeito ou o Secretrio Municipal do Verde e do Meio Ambiente, conforme o caso, proceder anlise final da documentao apresentada e, constatada sua regularidade, proferir despacho de deferimento da permisso de uso.

    Pargrafo nico. O despacho de deferimento da permisso de uso conter o nome do permissionrio, a categoria do equipamento, a descrio do ponto, os

  • alimentos a serem comercializados e os dias e perodos de atividade, e ser publicado no Dirio Oficial da Cidade.

    Art. 17. Aps a publicao do despacho de deferimento da permisso de uso, o permissionrio dos equipamentos das categorias A, B e C dever requerer inscrio no Cadastro Municipal de Vigilncia em Sade

    1 A inscrio no Cadastro Municipal de Vigilncia em Sade publicada no Dirio Oficial da Cidade dever ser apresentada pelo permissionrio Subprefeitura, ou Secretria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, conforme o caso, em at 10 (dez) dias contados da publicao, para instruo do processo e emisso do Termo de Permisso de Uso, que dever ocorrer no prazo de 5 (cinco) dias teis.

    2 Aps a publicao do Cadastro Municipal de Vigilncia em Sade no Dirio Oficial da Cidade, a Coordenao de Vigilncia em Sade COVISA e as Supervises de Vigilncia em Sade SUVIS, tero o prazo de 90 (noventa) dias, prorrogveis uma vez por igual perodo, para realizar a inspeo sanitria do equipamento.

    Art. 18. O Termo de Permisso de Uso TPU para comrcio de alimentos constitui documento indispensvel para a instalao dos equipamentos nas vias e reas pblicas, bem como para o incio da atividade, devendo conter todos os dados necessrios qualificao do permissionrio, identificao da permisso e do equipamento.

    Pargrafo nico. No ser concedido mais de um Termo de Permisso de Uso TPU mesma pessoa jurdica nem quela composta por um ou mais scios de pessoa jurdica j detentora reas pblicas.

    Art. 19. Os pedidos de permisso de uso para o exerccio do comrcio de alimentos em parques municipais sero analisados pelo respectivo Conselho Gestor e submetidos deciso do Diretor do Departamento de Parques e reas Verdes - DEPAVE.

    1 Poder o Diretor negar, motivadamente, a emisso de Termo de Permisso de Uso - TPU, sendo-lhe vedada a emisso do documento sem parecer favorvel do Conselho Gestor.

    2 Aos pedidos de outorga de permisso de uso em parques municipais aplicam-se todos os procedimentos e prazos previstos neste decreto, no que for pertinente.

    Art. 20. Os pedidos de permisso de uso que incidam sobre vias e reas pblicas limtrofes a parques municipais sero analisados e decididos, conjuntamente, pelo Subprefeito e pelo Diretor do Departamento de Parques e reas Verdes - DEPAVE.

    Pargrafo nico. As Secretarias Municipais de Coordenao das Subprefeituras e do Verde e do Meio Ambiente editaro portaria intersecretarial para estabelecer o fluxo de anlise dos pedidos de permisso de uso de que trata o caput deste artigo.

    Art. 21. Na hiptese de qualquer solicitao de interveno por parte da Prefeitura, obras na via ou implantao de desvios de trfego, restrio total ou parcial ao estacionamento no lado da via, implantao de faixa exclusiva de

  • nibus, bem como em qualquer outra hiptese de interesse pblico, o permissionrio ser notificado pela Prefeitura quanto suspenso da permisso de uso.

    1 No caso de servios ou obras emergenciais, a permisso de uso ser suspensa sem prvio aviso.

    2 O permissionrio cuja permisso de uso tenha sido suspensa nos termos do caput deste artigo poder requerer sua transferncia para um raio de at 50m (cinquenta metros) do ponto atual.

    3 No havendo local adequado para realocao do permissionrio dentro do raio de 50m (cinquenta metros), a permisso ser revogada, podendo o permissionrio fazer novo pedido para outro local.

    Art. 22. Ao permissionrio facultado solicitar, a qualquer tempo, o cancelamento de sua permisso, respondendo pelos

    dbitos relativos ao preo pblico.

    CAPTULO IV

    DAS OBRIGAES DO PERMISSIONRIO

    Art. 23. O permissionrio fica obrigado a:

    I - apresentar-se pessoalmente durante o perodo de comercializao, munido dos documentos necessrios sua identificao, exigncia que se aplica tambm aos auxiliares;

    II - responder, perante a Administrao Municipal, por seus atos e pelos atos praticados por seus auxiliares quanto observncia das obrigaes decorrentes de sua permisso e dos termos da Lei n 15.947, de 2013, e deste decreto;

    III - comunicar previamente Subprefeitura as mudanas de auxiliar, acompanhadas da documentao indicada no inciso X do artigo 12 deste decreto;

    IV - pagar o preo pblico e os demais encargos devidos em razo do exerccio da atividade;

    V - afixar, em lugar visvel e durante todo o perodo de comercializao, o seu Termo de Permisso de Uso - TPU;

    VI - armazenar, transportar, manipular e comercializar apenas os alimentos aos quais est autorizado;

    VII - manter permanentemente limpa a rea ocupada pelo equipamento, bem como o seu entorno, instalando recipientes apropriados para receber o lixo produzido, que dever ser acondicionado em saco plstico resistente e colocado na calada, observando-se os horrios de coleta, bem como cumprir, no que for aplicvel, o disposto na Lei n 13.478, de 30 de dezembro

    de 2002;

  • VIII - coletar e armazenar todos os resduos slidos e lquidos para posterior descarte de acordo com a legislao em vigor, vedado o descarte na rede pluvial;

    IX - manter higiene pessoal e do vesturio, bem como assim exigir e zelar pela de seus auxiliares;

    X - manter o equipamento em estado de conservao e higiene adequados, providenciando os consertos que se fizerem necessrios;

    XI - manter cpia do certificado de curso de boas prticas realizado pelo scio da pessoa jurdica permissionria e por seus auxiliares, com carga horria mnima de 8h (oito horas), promovido pelos rgos competentes do Sistema Municipal de Vigilncia em Sade, ou apresentar certificado de curso de capacitao promovido por entidade de ensino reconhecida por rgos vinculados ao Ministrio da Educao MEC, Secretaria da Educao do Estado de So Paulo ou outras entidades com profissionais devidamente habilitados;

    XII - atender as disposies do Decreto n 36.996, de 11 de agosto de 1997, no que for pertinente;

    XIII - obter autorizao prvia da autoridade que expediu o Termo de Permisso de Uso TPU para quaisquer alteraes nos equipamentos utilizados e, em se tratando de equipamentos da categoria A, o processo administrativo dever ser instrudo com novo parecer tcnico do DSV e da CET.

    Art. 24. O estacionamento do veculo do equipamento da categoria A nas vias pblicas dever obedecer s regras previstas no Cdigo de Trnsito Brasileiro - CTB e nas resolues do Conselho Nacional de Trnsito - CONTRAN, bem como regulamentao estabelecida pelo rgo executivo municipal de trnsito.

    Pargrafo nico. O rgo executivo municipal de trnsito poder regulamentar mediante portaria especfica o estacionamento de que trata o caput deste artigo.

    Art. 25. Caber ao permissionrio obter a necessria ligao eltrica perante a empresa concessionria de eletricidade.

    Art. 26. Fica proibido ao permissionrio:

    I - alterar o equipamento, sem prvia autorizao da autoridade que expediu o Termo de Permisso de Uso TPU;

    II - manter ou ceder equipamentos ou mercadorias para terceiros;

    III - manter ou comercializar mercadorias no autorizadas

    IV - depositar caixas ou qualquer outro objeto em reas pblicas e em desconformidade com o Termo de Permisso de Uso TPU;

    V - causar dano ao bem pblico ou particular no exerccio de sua atividade;

    VI - permitir a permanncia de animais na rea abrangida pelo respectivo equipamento;

    VII - montar seu equipamento fora dos limites estabelecidos para o ponto;

  • VIII - estacionar o equipamento da categoria A em desacordo com a regulamentao expedida pelo rgo executivo municipal de trnsito;

    IX - utilizar postes, rvores, gradis, bancos, canteiros e edificaes para a montagem do equipamento e exposio das mercadorias;

    X - perfurar ou de qualquer forma danificar caladas, reas e bens pblicos com a finalidade de fixar seu equipamento;

    XI - comercializar ou manter em seu equipamento produtos em desacordo com a legislao sanitria aplicvel;

    XII - fazer uso de muros, passeios, rvores, postes, banco, caixotes, tbuas, encerados ou toldos, com o propsito de ampliar os limites do equipamento ou de alterar os termos de sua permisso;

    XIII - apregoar suas atividades atravs de quaisquer meios de divulgao sonora ou utilizar qualquer tipo de equipamento sonoro;

    XIV - jogar lixo ou detritos, provenientes de seu comrcio ou de outra origem, nas vias ou reas pblicas;

    XV - utilizar a via ou rea pblica para colocao de quaisquer elementos do tipo cerca, parede, divisria, grade, tapume, barreira, caixas, vasos, vegetao ou outros que caracterizem o isolamento do local de manipulao e comercializao;

    XVI - manipular e comercializar os produtos de forma que o vendedor, o manipulador, o consumidor e as demais pessoas envolvidas na atividade permaneam na pista de rolamento;

    XVII transferir, a qualquer ttulo, o Termo de Permisso de Uso.

    CAPTULO V

    DA DOAO E DISTRIBUIO DE ALIMENTOS

    Art. 27. Fica autorizada a doao e a distribuio gratuita, em vias e reas pblicas, de alimentos manipulados e preparados para consumo imediato, condicionada a prvia autorizao da Subprefeitura competente, dispensados o procedimento de seleo tcnica, a obteno de Termo de Permisso de Uso -

    TPU e o pagamento de preo pblico.

    1 O pedido de que trata o caput deste artigo dever vir acompanhado de descrio do equipamento a ser utilizado na doao ou distribuio, comprovao do atendimento das normas de higiene e segurana do alimento, do registro do local de produo junto autoridade competente, se cabvel, e

    a indicao do local, dias e perodos pretendidos para a doao e distribuio.

    2 Fica dispensada de autorizao a distribuio de produtos industrializados devidamente regularizados perante os rgos de vigilncia sanitria e que no dependam de manipulao para preparo.

    3 O interessado dever observar, no que couber, as obrigaes e vedaes previstas nos artigos 23 e 26 deste decreto.

  • CAPTULO VI

    DO COMRCIO DE ALIMENTOS DURANTE A

    REALIZAO DE EVENTOS

    Art. 28. A comercializao de alimentos e bebidas alcolicas em evento organizado por pessoa jurdica de direito privado que ocorra em vias e reas pblicas, independentemente da lotao ou rea ocupada, depende da obteno de autorizao prvia do Subprefeito ou da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, conforme o caso.

    1 O responsvel pela organizao do evento dever solicitar uma nica autorizao contemplando a relao de todas as pessoas jurdicas participantes, bem como a indicao de responsvel pelo controle de qualidade, segurana e higiene dos alimentos a serem comercializados.

    2 O requerimento dever ser instrudo com a documentao prevista nos incisos I a VI do 1 do artigo 12 deste decreto, bem como:

    I - identificao do local da realizao do evento, contendo a completa identificao da via ou rea pblica;

    II - indicao do dia e horrio do evento ou calendrio de eventos;

    III - croqui do local com o layout e o dimensionamento da rea a ser ocupada, indicao do posicionamento do equipamento e das mesas, bancos, cadeiras e toldos retrteis ou fixos, se o caso;

    IV - descrio da categoria e dos equipamentos que sero utilizados de modo a atender s condies tcnicas necessrias em conformidade com a legislao sanitria, de higiene e segurana do alimento, controle de gerao de odores e fumaa;

    V - indicao dos alimentos a serem comercializados.

    Art. 29. A autorizao de que trata o artigo 28 deste decreto ser concedida pelo Subprefeito ou pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente juntamente com a autorizao de uso do bem pblico para a realizao do evento, quando for o caso.

    Art. 30. A autorizao de que trata o artigo 28 deste decreto no dispensa o interessado da obteno, se o caso, do competente Alvar de Autorizao para eventos pblicos e temporrios de que trata o artigo 5 do Decreto n 49.969, de 28 de agosto de 2008, que tem por objeto a anlise das condies de segurana do evento a ser realizado.

    Art. 31. O comrcio de alimentos e bebidas alcolicas em eventos organizados pela Administrao Municipal depender de autorizao prvia e especfica das entidades ou dos rgos pblicos promotores do evento.

    Art. 32. Aplica-se o disposto neste Captulo realizao de feiras gastronmicas.

    Pargrafo nico. O comrcio de alimentos em feiras gastronmicas ser incentivado por rgos e entidades da Administrao Municipal.

  • CAPTULO VII

    DA COMISSO PERMANENTE DE COMIDA DE RUA

    Art. 33. Fica criada a Comisso Permanente de Comida de Rua, com carter consultivo e paritrio, que se reunir bimestralmente para apresentao de propostas e discusso das questes relativas ao comrcio de comida de rua na Cidade de So Paulo, cujos membros sero designados mediante portaria do Prefeito.

    1 A Comisso ser presidida pelo Secretrio Municipal de Coordenao das Subprefeituras ou por servidor por ele indicado, que proferir voto de desempate.

    2 A Comisso ser constituda por 2 (dois) membros de entidades representativas do comrcio estabelecido, 2 (dois) membros de entidades representativas do comrcio de alimento de rua, 1 (um) membro da sociedade civil e por 5 (cinco) membros da Administrao Municipal, dentre servidores da Coordenao de Vigilncia Sanitria em Sade COVISA, Companhia de Engenharia de Trfego CET e das Secretarias Municipais do Verde e do Meio Ambiente, de Segurana Urbana e de Coordenao das Subprefeituras.

    3 Sempre que entender necessrio, o Subprefeito poder solicitar, fundamentadamente, que a Comisso se rena para a apreciao de questo estratgica relacionada comida de rua ou de questo relevante surgida por ocasio da outorga de determinada permisso de uso.

    4 Os membros da Comisso sero designados no prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicao deste decreto.

    CAPTULO VIII

    DAS INFRAES ADMINISTRATIVAS

    Art. 34. As infraes s disposies da Lei n 15.947, de 2013, e deste decreto ficam sujeitas, conforme o caso, s seguintes sanes administrativas, sem prejuzo das de natureza civil e penal:

    I - advertncia;

    II - multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais);

    III - apreenso de equipamentos e mercadorias;

    IV - suspenso da atividade;

    V - cassao do Termo de Permisso de Uso - TPU.

    1 Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infraes, ser-lhe-o aplicadas, cumulativamente, as sanes a elas cominadas.

    2 Para efeito de aplicao das penalidades previstas neste artigo, considera-se reincidncia a prtica da mesma infrao, em perodo igual ou inferior a 1 (um) ano.

    3 O valor da multa de que trata o inciso II do caput deste artigo ser atualizado anualmente pelo ndice de Preos ao Consumidor Amplo IPCA,

  • apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE ou outro que venha a substitu-lo.

    Art. 35. A advertncia ser aplicada quando o permissionrio cometer uma das seguintes infraes:

    I - deixar de afixar, em lugar visvel e durante todo o perodo de comercializao, o seu Termo de Permisso de Uso - TPU;

    II - deixar de portar cpia do certificado de realizao do curso de boas prticas de manipulao de alimentos.

    Art. 36. A multa ser aplicada, de imediato, sempre que o permissionrio:

    I - no estiver munido dos documentos necessrios sua identificao e de seu comrcio;

    II - descumprir com sua obrigao de manter limpa a rea ocupada pelo equipamento, bem como seu entorno, deixar de instalar recipientes apropriados para receber o lixo produzido, ou deixar de acondicion-lo e destin-lo nos termos das normas aplicveis;

    III - deixar de manter higiene pessoal e do vesturio, bem como exigi-las de seus auxiliares;

    IV - deixar de comparecer e permanecer, ao menos um dos scios, no local da atividade durante todo o perodo constante de sua permisso;

    V - colocar caixas e equipamentos em reas particulares e reas pblicas ajardinadas;

    VI - causar dano a bem pblico ou particular no exerccio de sua atividade;

    VII - montar seu equipamento ou mobilirio fora do local determinado;

    VIII - utilizar postes, rvores, grades, bancos, canteiros e residncias ou imveis pblicos ou particulares para a montagem do equipamento e exposio de mercadoria;

    IX - permitir a presena de animais na rea abrangida pelo respectivo equipamento e mobilirio;

    X - fazer uso de muros, passeios, rvores, postes, bancos, caixotes, tbuas, encerados, toldos ou outros equipamentos, com o propsito de ampliar os limites do equipamento e que venham a alterar sua padronizao;

    XI - expor mercadorias ou volumes alm do limite ou capacidade do equipamento;

    XII - colocar na calada qualquer tipo de carpete, tapete, forrao, assoalho, piso frio ou outros que caracterizem a delimitao do local de manipulao e comercializao dos produtos;

    XIII - perfurar caladas ou vias pblicas com a finalidade de fixar equipamento.

    Pargrafo nico. Ser aplicada multa em caso de reincidncia das infraes punidas com advertncia.

    Art. 37. A suspenso da atividade ser aplicada quando o permissionrio cometer uma das seguintes infraes:

    I - deixar de pagar o preo pblico devido em razo do exerccio da atividade;

  • II - jogar lixo ou detritos provenientes de seu comrcio ou de outra origem nas vias e logradouros pblicos;

    III - deixar de destinar os resduos lquidos em caixas de armazenamento e, posteriormente, descart-los na rede de esgoto;

    IV - utilizar na via ou rea pblica quaisquer elementos que caracterizem o isolamento do local de manipulao e comercializao;

    V - no manter o equipamento em perfeito estado de conservao e higiene, bem como deixar de providenciar os consertos que se fizerem necessrios;

    VI - descumprir as ordens emanadas das autoridades municipais competentes;

    VII - apregoar suas atividades atravs de qualquer meio de divulgao sonora;

    VIII - efetuar alteraes fsicas nas vias e logradouros pblicos;

    IX - manter ou ceder equipamentos ou mercadorias para terceiros;

    X - alterar o seu equipamento sem prvia cincia e autorizao do rgo competente.

    1 Ser aplicada pena de suspenso de 10 (dez) dias para as infraes descritas nos incisos I, VI e VII do caput deste artigo.

    2 Ser aplicada pena de suspenso de 30 (trinta) dias para as infraes descritas nos incisos II, III, IV e V do caput deste artigo.

    3 Ser aplicada pena de suspenso de 90 (noventa) dias para as infraes descritas nos incisos VIII, IX e X do caput deste artigo.

    4 Ser aplicada a pena de suspenso das atividades, pelo prazo de 30 (trinta) dias, em caso de reincidncia das infraes punidas com multa.

    Art. 38. A apreenso de equipamentos e mercadorias dever ser feita mediante a lavratura do respectivo auto de apreenso e ocorrer nos seguintes casos:

    I - comercializar ou manter em seu equipamento produtos sem inspeo, sem procedncia, alterados, adulterados, fraudados e com prazo de validade vencido;

    II - utilizar equipamento sem a devida permisso ou modificar as condies de uso determinados pela lei ou aquelas fixadas pela vigilncia sanitria;

    III - utilizar equipamento que no esteja cadastrado no Cadastro Municipal de Vigilncia em Sade - CMVS.

    Art. 39. O Termo de Permisso de Uso TPU ser cassado por ato do Subprefeito, ou do Diretor do DEPAVE, nas seguintes hipteses:

    I - reincidncia em infraes de apreenso ou suspenso;

    II - transferncia do Termo de Permisso de Uso - TPU ou alterao do quadro societrio da empresa permissionria em desacordo com a Lei n 15.947, de 2013, e com este decreto;

    III - armazenamento, transporte, manipulao e comercializao de bens, produtos ou alimentos diversos em desacordo com a permisso de uso.

    Pargrafo nico. A cassao do Termo de Permisso de Uso TPU impede a outorga de nova permisso mesma pessoa jurdica ou quela composta por

  • um ou mais scios do permissionrio cujo Termo foi cassado, pelo prazo de 2 (dois) anos, a contar da desocupao do ponto.

    Art. 40. O Auto de Infrao e Auto de Multa ser lavrado em nome do permissionrio, podendo ser recebido ou encaminhado ao seu representante legal, assim considerados os seus auxiliares.

    Pargrafo nico. Presumir-se- o recebimento do Auto de Infrao e Auto de Multa quando encaminhado ao endereo constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica do permissionrio.

    Art. 41. Contra a aplicao das penalidades previstas no artigo 34 deste decreto, caber apresentao de defesa, com efeito suspensivo, dirigida ao Supervisor de Fiscalizao da Subprefeitura, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data do recebimento do Auto de Infrao e Imposio de Penalidade AIIP.

    1 Contra o despacho decisrio que rejeitar a defesa, caber recurso, com efeito suspensivo, dirigido ao Subprefeito, no prazo de 30 (trinta) dias contado da data da publicao da deciso no Dirio Oficial da Cidade, excludo o dia do incio e includo o dia do fim.

    2 A deciso do recurso encerra a instncia administrativa.

    3 O permissionrio de reas situadas em parques dever apresentar defesa ao Diretor do Departamento de Parques e reas Verdes DEPAVE e interpor recurso ao Secretrio Municipal do Verde e do Meio Ambiente, observados os prazos e demais procedimentos previstos neste artigo.

    CAPTULO IX

    DA FISCALIZAO

    Art. 42. A fiscalizao das normas higinico-sanitrias e a apurao das infraes de natureza sanitria sero exercidas pela Coordenao de Vigilncia em Sade - COVISA e pelas Supervises de Vigilncia em Sade - SUVIS, com base nas disposies do Cdigo Sanitrio do Municpio, podendo incidir sobre o equipamento utilizado para o exerccio do comrcio e sobre o estabelecimento usado pelo permissionrio para preparao ou manipulao do alimento a ser comercializado em vias e reas pblicas.

    Art. 43. A fiscalizao das demais regras atinentes permisso de uso ser exercida pela Subprefeitura competente, com apoio da Guarda Civil Metropolitana, com exceo dos Termos de Permisso de Uso emitidos pelo Departamento de Parques e reas Verdes, que sero fiscalizados pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.

    CAPTULO X

    DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 44. O preo pblico anual pela permisso de uso corresponder a 10% (dez por cento) do valor venal do metro quadrado da respectiva quadra, constante da Planta Genrica de Valores, calculado por metro quadrado de rea pblica aprovada para uso pelo permissionrio.

  • 1 O preo pblico dever ser recolhido pelo permissionrio de acordo com a seguinte frmula:

    P = a (x) PGV (x) 0,10, onde:

    P = preo pblico por ano;

    a = rea pblica total ocupada pelo permissionrio;

    PGV = valor do metro quadrado da respectiva quadra, de

    acordo com a Planta Genrica de Valores;

    0,10 = 10% (dez por cento).

    2 O preo pblico resultante da aplicao da frmula prevista neste artigo ter, no mnimo, o valor estabelecido pelo item 18.2.1 da Tabela integrante do Decreto n 54.730, de 27 de dezembro de 2013.

    3 No primeiro ano de concesso, o preo pblico ser pago de uma s vez por ocasio da outorga do Termo de Permisso de Uso TPU.

    4 Nos anos subseqentes, o preo pblico poder ser pago de uma s vez, ou em at 4 (quatro) parcelas com vencimento at o ltimo dia til de cada trimestre.

    5 Caso o Termo de Permisso de Uso TPU permita a instalao do permissionrio em diversos pontos correspondentes a diferentes quadras fiscais, o clculo do preo pblico dever levar em considerao a mdia aritmtica dos correspondentes valores constantes da Planta Genrica de Valores.

    6 O preo pblico devido em razo da realizao do evento de que trata o artigo 28 deste decreto dever ser pago de uma s vez e corresponder a 12% (doze por cento) do valor venal do metro quadrado da respectiva quadra, constante da Planta Genrica de Valores, calculado por metro quadrado de rea pblica efetivamente utilizada pelo evento, calculado de forma proporcional ao perodo de sua realizao, devendo ser calculado de acordo com a seguinte frmula:

    P = a (x) PGV (x) 0,12 dividido por 365 (x) D, onde:

    P = preo pblico;

    a = rea pblica total ocupada pelo evento;

    PGV = valor do metro quadrado da respectiva quadra, de

    acordo com a Planta Genrica de Valores;

    0,12 = 12% (doze por cento);

    365 = nmero de dias do ano civil;

    D = nmero de dias de realizao do evento.

    7 Caso o local de realizao do evento englobe diversos valores de metro quadrado constante da Planta Genrica de Valores, o clculo dever levar em considerao a correspondente mdia aritmtica.

    Art. 45. Fica estabelecido o prazo de 6 (seis) meses, a contar da publicao deste decreto, para que os permissionrios de que trata Lei n 12.736, de 16 de

  • setembro de 1998, procedam compatibilizao de seus Termos de Permisso de Uso TPU com as disposies da Lei n 15.947, de 2013, e deste decreto.

    Pargrafo nico. As Secretarias Municipais de Coordenao das Subprefeituras e de Transportes editaro portaria intersecretarial para estabelecer os procedimentos para compatibilizao do Termo de Permisso de Uso TPU do dogueiro motorizado com as disposies da Lei n 15.947, de 2013, e deste decreto.

    Art. 46. Aqueles que comprovadamente exerceram atividade em determinada rea de permisso, de modo contnuo e regular, nos ltimos 2 (dois) anos antes da entrada em vigor da Lei n 15.947, de 2013, tero o prazo de 6 (seis) meses, a contar da publicao deste decreto, para solicitar a permanncia na rea de permisso, ficando dispensada a seleo de propostas, desde que atendidos os requisitos constantes no artigo 12 deste decreto.

    Pargrafo nico. O permissionrio do comrcio ambulante de que trata a Lei n 11.039, de 23 de agosto de 1991, poder comprovar o exerccio da atividade mediante a apresentao do Termo de Permisso de Uso TPU outorgado pela Prefeitura do Municpio de So Paulo, acompanhado de cpia da deciso judicial que autorizou sua permanncia na rea de permisso, se cabvel, observados os prazos previstos no caput deste artigo.

    Art. 47. As despesas decorrentes da execuo deste decreto correro por conta das dotaes oramentrias prprias, suplementadas se necessrio.

    Art. 48. Este decreto entrar em vigor na data da sua publicao.

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO, aos 6 de maio de 2014, 461 da fundao de So Paulo.

    FERNANDO HADDAD, PREFEITO

    RICARDO TEIXEIRA, Secretrio Municipal de Coordenao das Subprefeituras

    WANDERLEY MEIRA DO NASCIMENTO, Secretrio Municipal do Verde e do Meio Ambiente

    PAULO DE TARSO PUCCINI, Secretrio Municipal da Sade - Substituto

    JILMAR AUGUSTINHO TATTO, Secretrio Municipal de Transportes

    FRANCISCO MACENA DA SILVA, Secretrio do Governo Municipal

    Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 6 de maio de 2014.

    DECRETO N 55.086, DE 6 DE MAIO DE 2014

    Estende a denominao da Rua Mouquim.

    FERNANDO HADDAD, Prefeito do Municpio de So Paulo, no uso da atribuio conferida pelo inciso XI do artigo 70 da Lei Orgnica do Municpio de So Paulo e vista do que consta do processo administrativo n 20140.065.4250,

    D E C R E T A:

    Art. 1 Fica estendida a denominao da Rua Mouquim, CODLOG 30.469-7, conferida pelo Decreto n 15.504, de 4 de dezembro de 1978, situada no

  • Distrito de Capo Redondo, Subprefeitura do Campo Limpo, ao logradouro conhecido pelo mesmo nome, que constitui seu prolongamento natural (setor 184 quadra 203), passando a via a ter os seguintes pontos de referncia:

    Incio: Rua Almada Negreiros;

    Trmino: Rua Francesco Martini (setor 184 quadra 203).

    Art. 2 As despesas com a execuo deste decreto correro por conta das dotaes oramentrias prprias.

    Art. 3 Este decreto entrar em vigor na data de sua publicao.

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO, aos 6 de maio de 2014, 461 da fundao de So Paulo.

    FERNANDO HADDAD, PREFEITO

    PAULA MARIA MOTTA LARA, Secretria Municipal de Licenciamento

    FRANCISCO MACENA DA SILVA, Secretrio do Governo Municipal

    Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 6 de maio de 2014.

    PORTARIAS

    PORTARIA 203, DE 6 DE MAIO DE 2014

    FERNANDO HADDAD, Prefeito do Municpio de So Paulo, usando das atribuies que lhe so conferidas por lei,

    RESOLVE:

    I Alterar a composio do Conselho Tcnico de Anlise de Projetos e Obras - CTAPO, vinculado ao Departamento de Controle de Uso de Vias Pblicas, da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, de acordo com o disposto no