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DECRETO N 52.703, DE 05.10.2011 - DOM SO PAULO DE 06.10.2011

Aprova a Consolidao da Legislao Tributria do Municpio de So Paulo.

Gilberto Kassab, Prefeito do Municpio de So Paulo, no uso das atribuies que lhe so conferidas por Lei, Art. 1 Fica aprovada, na forma do Anexo nico integrante deste decreto, a Consolidao da Legislao do Municpio de So Paulo relativa s seguintes matrias: I - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; II - Imposto sobre a Transmisso Inter Vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos sua aquisio; III - Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza; IV - Taxa de Fiscalizao de Estabelecimentos; V - Taxa de Fiscalizao de Anncios; VI - Taxa de Resduos Slidos de Servios de Sade; VII - Contribuio de Melhoria; VIII - Contribuio para Custeio do Servio de Iluminao Pblica; IX - Cadastro Informativo Municipal - CADIN; X - Medidas de Fiscalizao, Formalizao do Crdito Tributrio, Processo Administrativo Fiscal decorrente de Notificao de Lanamento e Auto de Infrao, Processo de Consulta e demais Processos Administrativos Fiscais, relativos a tributos administrados pela Secretaria Municipal de Finanas, e Conselho Municipal de Tributos; XI - Programa de Parcelamento Incentivado - PPI; XII - Parcelamento Administrativo de Dbitos Tributrios - PAT; XIII - Domiclio Eletrnico do Cidado Paulistano - DEC. Art. 2 Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogado o Decreto n 51.357 , de 24 de maro de 2010. PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO, aos 5 de outubro de 2011, 458 da fundao de So Paulo. GILBERTO KASSAB, PREFEITO MAURO RICARDO MACHADO COSTA, Secretrio Municipal de Finanas

1

NELSON HERVEY COSTA, Secretrio do Governo Municipal Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 5 de outubro de 2011.

ANEXO NICO - A QUE SE REFERE O ART. 1 DO DECRETO N 52.703 , DE 5 DE OUTUBRO DE 2011

NDICE SISTEMTICO TTULO I - IMPOSTOS CAPTULO I - Imposto Predial Seo I - Incidncia Seo II - Clculo do Imposto Seo III - Sujeito Passivo Seo IV - Lanamento Seo V - Descontos e Isenes CAPTULO II - Imposto Territorial Urbano Seo I - Incidncia Seo II - Clculo do Imposto Seo III - Sujeito Passivo Seo IV - Lanamento Seo V - Descontos e Isenes Seo VI - Incentivo Fiscal CAPTULO III - Disposies Comuns Relativas aos Impostos Predial e Territorial Urbano Seo I - Incidncia Seo II - Planta Genrica de Valores Seo III - Limites de Valor do Imposto Seo IV - Inscrio Imobiliria Seo V - Declarao de Atividades Imobilirias Seo VI - Arrecadao Seo VII - Restituio de Tributos Imobilirios Seo VIII - Instrumentos para o Cumprimento da Funo Social da Propriedade Urbana Subseo I - Disposies Gerais Subseo II Compulsrios Notificao para Parcelamento, Edificao ou Utilizao

Artigos

1 a 6 7 a 10 11 e 12 13 e 14 15 24 a

25 28

a

29 e 30 31 e 32 33 e 34 35 41 42 48 a a

49 50 72 73 74 79 80 81 84 85 a a a

86 87 91 a

2

Subseo III - Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Progressivo no Tempo - IPTU Progressivo Subseo IV - Desapropriao com Pagamento em Ttulos Subseo V - reas de Aplicao de Parcelamento, Edificao ou Utilizao Compulsrios Seo IX - Infraes e Penalidades Seo X - Descontos, Isenes, Remisses e Anistias Subseo I - Normas Gerais Subseo II - Parcelamento Irregular de Solo Subseo III - Enchentes Subseo IV - Adaptao de Fachadas Subseo V - Imveis Cedidos em Comodato Administrao Direta e Indireta do Municpio de So Paulo Subseo VI - Imveis Pertencentes ao Patrimnio da CDHU Destinados a Moradias Populares Subseo VII - Imveis Situados Intermunicipal So Paulo-Diadema no Loteamento Vila lida, na Divisa

92 93 95 96 97 99 a a

100 101 102 104 105 107 108 112 113 114 115 119 120 121 128

e a a a

a

Subseo VIII - Imveis Pertencentes ao Programa de Arrendamento Residencial PAR e ao Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV Seo XI - Disposies Finais CAPTULO IV - Imposto sobre Transmisso Inter Vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como a cesso de direitos sua aquisio Seo I - Incidncia Seo II - Sujeito Passivo Seo III - Clculo do Imposto Seo IV - Arrecadao Seo V - Iseno Seo VI - Obrigaes dos Notrios e Oficiais de Registros de Imveis e seus Prepostos Seo VII - Disposies Gerais CAPTULO V - Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza Seo I - Fato Gerador e Incidncia

a

129 133 134 135 140 141 148 149 151 152 154 155 159

a

a a a a a

160 161

e

3

Seo II - Local da Prestao e Contribuinte Seo III - Responsabilidade Tributria e Cadastro de Prestadores de Outros Municpios - CPOM Seo IV - Base de Clculo Subseo I - Disposies Gerais Subseo II - Regime de Estimativa Subseo III - Regime Especial Seo V - Alquotas Seo VI - Cadastro de Contribuintes Mobilirios - CCM Seo VII - Lanamento e Recolhimento Seo VIII - Nota Fiscal de Servios Eletrnica Seo IX - Livros e Documentos Fiscais Seo X - Declaraes Fiscais Seo XI - Arrecadao Seo XII - Infraes e Penalidades Seo XIII - Descontos Subseo I - Fundo Municipal de Incluso Digital Subseo II - Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente - FUMCAD Seo XIV - Isenes, Remisses e Anistias Subseo I - Explorao do Servio de Transporte Coletivo de Passageiros Subseo II - Moradia Econmica Subseo III - Habitao de Interesse Social - HIS Subseo IV - Copa das Confederaes de 2013, Copa do Mundo de Futebol de 2014 e Jogos Olmpicos e Paraolmpicos de 2016 Parte I - Copa das Confederaes de 2013 e Copa do Mundo de Futebol de 2014 no Brasil Parte II - Jogos Olmpicos e Paraolmpicos de 2016 Parte III - Disposies Gerais Subseo V - Profissionais Liberais e Autnomos Subseo VI - Desfiles de Carnaval Realizados no Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo

162 165 166 176

a a

177 179 180 185 186 187 188 195 196 200 201 214 215 222 223 226 227 229 230 238

a a

a a a a a a a

239 240

241 242 243

244 245 246 247 249 250 251 252 253 e a e e

4

Subseo VII - Setor Artstico, Cultural e Cinematogrfico Subseo VIII - Remisses e Anistias Concedidas em 2005 Remisses e Anistias Concedidas em 2005 Seo XV - Disposies Gerais CAPTULO VI - Incentivos Fiscais Relativos aos Tributos Municipais Seo I - Projetos Culturais Seo II - Recuperao e Conservao de Imveis em rea Especial Seo III - Desenvolvimento da rea Central do Municpio Seo IV - Desenvolvimento da Zona Leste do Municpio Seo V - Cinemas Seo VI - Regio Adjacente Estao da Luz Seo VII - Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS Seo VIII - Construo de Estdio na Zona Leste do Municpio TTULO II - TAXAS CAPTULO I - Taxa de Fiscalizao de Estabelecimentos Seo I - Incidncia e Fato Gerador Seo II - Sujeito Passivo Seo III - Clculo Seo IV - Lanamento Seo V - Inscrio Seo VI - Arrecadao Seo VII - Infraes e Penalidades Seo VIII - Isenes Seo IX - Disposies Gerais CAPTULO II - Taxa de Fiscalizao de Anncios Seo I - Incidncia e Fato Gerador Seo II - Sujeito Passivo

254 255 256 261 262 266

e a a

267 269 270 271 281 282 290 291 296 297 305 306 313 314 322

a

a a a a a a

323 332 333 335 336 343 344 345 349 350 352 353 354 355 356 361

a a a

a a

e a

362 366 367 369

a a

5

Seo III - Clculo Seo IV - Lanamento Seo V - Arrecadao Seo VI - Infraes e Penalidades Seo VII - Isenes Seo VIII - Disposies Gerais CAPTULO III - Taxa de Resduos Slidos de Servios de Sade - TRSS Seo I - Incidncia Seo II - Sujeito Passivo Seo III - Clculo da Taxa Seo IV - Lanamento de Ofcio Seo V - Arrecadao Seo VI - Sanes e Procedimentos Seo VII - Servios Divisveis de Coleta, Transporte, Tratamento e Destinao Final de Resduos Seo VIII - Fator de Correo Social - "Fator K" TTULO III - CONTRIBUIO DE MELHORIA Seo I - Incidncia Seo II - Sujeito Passivo Seo III - Clculo e Edital Seo IV - Lanamento Seo V - Arrecadao Seo VI - Disposies Finais e Isenes TTULO IV - COSIP TTULO V - DISPOSIES GERAIS RELATIVAS AOS TRIBUTOS MUNICIPAIS TTULO VI - CADASTRO INFORMATIVO MUNICIPAL - CADIN TTULO VII - MEDIDAS DE FISCALIZAO, FORMALIZAO DO CRDITO TRIBUTRIO, PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL DECORRENTE DE NOTIFICAO DE LANAMENTO E AUTO DE INFRAO, PROCESSO DE CONSULTA E DEMAIS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS FISCAIS, RELATIVOS A TRIBUTOS

370 371 373 374 376 377 378 382 383 389 a a a a

390 392 393 394 395 396 399 400 411 412 413 418

a

a a

a

419 421 422 423 425 426 427 428 432 433 435 436 444 445 470 471 482

a

a e a a a a a

6

ADMINISTRADOS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANAS, E CONSELHO MUNICIPAL DE TRIBUTOS CAPTULO I - Medidas de Fiscalizao e Formalizao do Crdito Tributrio Seo I - Medidas de Fiscalizao Seo II - Formalizao do Crdito Tributrio Seo III - Incorrees e Omisses da Notificao de Lanamento e do Auto de Infrao CAPTULO II - Processo Administrativo Fiscal Seo I - Normas Gerais do Processo Subseo I - Atos e Termos Processuais Subseo II - Prioridade de Tramitao e Julgamento Subseo III - Prazos Subseo IV - Vista do Processo Subseo V - Impedimentos Subseo VI - Provas Subseo VII - Decises Seo II - Disposies Comuns dos Procedimentos de Primeira e Segunda Instncias Seo III - Procedimento de Primeira Instncia Seo IV - Procedimento de Segunda Instncia Subseo I - Disposies Gerais Subseo II - Recurso Ordinrio Subseo III - Recurso de Reviso Subseo IV - Pedido de Reforma de Deciso CAPTULO III - rgos de Julgamento e Representao Fiscal Seo I - rgos de Julgamento de Primeira Instncia Seo II - Conselho Municipal de Tributos Seo III - Presidncia e Vice-Presidncia Seo IV - Cmaras Reunidas Seo V - Cmaras Julgadoras Efetivas e Suplementares Seo VI - Representao Fiscal 534 535 542 543 544 545 546 549 550 551 e a e a 524 527 528 531 532 533 a a 498 499 501 502 503 504 505 509 510 512 513 519 520 523 a a a a a 483 488 489 493 494 497 a a a

7

Seo VII - Secretaria do Conselho Seo VIII - Gratificaes CAPTULO IV - Consulta CAPTULO V - Demais Processos Administrativos Fiscais CAPTULO VI - Disposies Finais TTULO VIII - PROGRAMA DE PARCELAMENTO INCENTIVADO - PPI TTULO IX - PARCELAMENTO ADMINISTRATIVO DE DBITOS TRIBUTRIOS - PAT TTULO X - DOMICLIO ELETRNICO DO CIDADO PAULISTANO - DEC TABELAS - I A XI Tabela I - Fatores de Profundidade Tabela II - Fatores de Esquina Tabela III - Fatores Diversos Tabela IV - Fatores de Obsolescncia Tabela V - Tipos e Padres de Construo Tabela VI - Valores Unitrios de Metro Quadrado de Construo para 2011 Tabela VII - Obras de Pavimentao Tabela VIII - Valores da Taxa de Fiscalizao de Estabelecimentos Tabela IX - Valores da Taxa de Fiscalizao de Estabelecimentos Tabela X - Valores da Taxa de Fiscalizao de Anncios Tabela XI - Valores da Taxa de Fiscalizao de Anncios

552 553 554 555 560 561 563 564 567 568 586 587 603 604 613 e a a a a a a

TTULO I - IMPOSTOS

CAPTULO I - IMPOSTO PREDIAL Seo I - Incidncia Art. 1 Constitui fato gerador do Imposto Predial a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel construdo, localizado na zona urbana do Municpio (art. 2 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966. O disposto nos 1 a 4 deste artigo entrar em vigor a partir de 1 de janeiro de 2012, conforme art. 53 da Lei n 15.406 , de 08.07.2011).

1 Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto Predial (acrescido pela Lei n 15.406 , de 08.07.2011):

8

I - em 1 de janeiro de cada exerccio;

II - no primeiro dia do ms subsequente ao que ocorrer:

a) construo ou modificao de edificao que implique alterao do valor venal do imvel, nos termos da Lei n 10.235 , de 16 de dezembro de 1986, com as alteraes posteriores;

b) constituio de novo terreno, sobre o qual haja edificao incorporada;

c) instituio de condomnio edilcio em planos horizontais ou em planos verticais.

2 Ocorridas as hipteses previstas no inciso II do 1 (acrescido pela Lei n 15.406 , de 08.07.2011):

I - caso as alteraes no imvel no resultem em desdobro, englobamento ou remembramento do bem, o eventual acrscimo de Imposto Predial, com relao ao lanamento que considerou a situao anterior do imvel, ser cobrado proporcionalmente ao nmero de meses ainda restantes do exerccio;

II - caso as alteraes no imvel resultem em desdobro, englobamento ou remembramento do bem:

a) sero efetuados lanamentos do Imposto Predial, referentes aos novos imveis, de forma proporcional ao nmero de meses ainda restantes do exerccio; e

b) os eventuais lanamentos de Impostos Predial e Territorial Urbano, referentes situao anterior, passaro a ser proporcionais ao nmero de meses j decorridos desde o seu respectivo fato gerador at o novo fato gerador.

3 Para efeito de contagem do nmero de meses restantes do exerccio, a que se refere o 2, ser includo o ms da ocorrncia do novo fato gerador a que se refere o inciso II do 1 (acrescido pela Lei n 15.406 , de 08.07.2011).

4 A ocorrncia do novo fato gerador referido no inciso II do 1 implica a constituio de crditos tributrios complementares, com eventuais abatimentos ou devolues de indbitos, na forma estabelecida no regulamento do imposto (acrescido pela Lei n 15.406 , de 08.07.2011).

Art. 2 Para os efeitos deste imposto, considera-se zona urbana toda a rea em que existam melhoramentos executados ou mantidos pelo Poder Pblico, indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes (art. 3 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966):

I - meio-fio ou calamento, com canalizao de guas pluviais;

9

II - abastecimento de gua;

III - sistema de esgotos sanitrios;

IV - rede de iluminao pblica, com ou sem posteamento para distribuio domiciliar;

V - escola primria ou posto de sade, a uma distncia mxima de trs quilmetros do imvel considerado.

Art. 3 Observados os requisitos do Cdigo Tributrio Nacional , considerar-se-o urbanas, para os efeitos deste imposto, as reas urbanizveis e as de expanso urbana, a seguir enumeradas, destinadas habitao - inclusive residencial de recreio - indstria ou ao comrcio, ainda que localizadas fora da zona urbana do Municpio (art. 1 da Lei n 9.195, de 18.12.1980, com a redao da Lei n 10.439, de 02.03.1988):

I - as reas pertencentes a parcelamentos de solo regularizados pela Administrao Municipal, mesmo que executados irregularmente;

II - as reas pertencentes a loteamentos aprovados, nos termos da legislao pertinente;

III - as reas dos conjuntos habitacionais, aprovados e executados nos termos da legislao pertinente;

IV - as reas com uso ou edificao aprovada de acordo com a legislao urbanstica de parcelamento, uso e ocupao do solo e de edificaes.

Pargrafo nico. As reas referidas nos incisos I, II e III deste artigo tero seu permetro delimitado por ato do Executivo e sero enquadradas ( 2 do art. 1 da Lei n 9.195, de 18.12.1980, com a redao do art. 252 da Lei n 13.885 , de 25.08.2004):

I - no caso do inciso I do caput deste artigo, na ZMp aquelas no classificadas como ZEIS no PDE e nos Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras a ele complementares;

II - no caso do inciso III do caput deste artigo, na zona de uso ZM - 1;

III - no caso do inciso II do caput deste artigo, nas zonas de uso previstas nos respectivos planos aprovados conforme a legislao pertinente.

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Art. 4 Para os efeitos deste imposto, considera-se construdo todo imvel no qual exista edificao que possa servir para habitao ou para o exerccio de quaisquer atividades (art. 4 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966).

Art. 5 A incidncia, sem prejuzo das cominaes cabveis, independe do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas (art. 5 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966).

Indicadores Econmicos Municipais (vlidos para o exerccio de 2011) 1. TRIBUTOS LANADOS EM UFIR, EXCETO IPTU - Multiplique a quantidade de UFIR (extinta pela Medida Provisria n 197367, de 26.10.2000) por . . . 2. TRIBUTOS LANADOS EM UFM, EXCETO IPTU - Multiplique a quantidade de UFM correspondente por. . . . . . . . . . . . . . . 3. IPTU LANADO EM UFIR - Multiplique a quantidade de UFIR (extinta pela Medida Provisria 1973-67, de 26.10.00) por . . . . 4. IPTU LANADO EM UFM - Multiplique a quantidade de UFM correspondente por. . . . . . . . . . . . . . . . (extinta desde 01.01.1996) R$ 50,71 132.337,6783 19.619,0885 4.375,5295 5,91% R$ 1,0641 (extinta desde 01.01.1996) R$ 102,02 R$ 2,1407

5. IPTU - Relativo a 1990 - (Fator de correo para pagamento em R$ em 2011) . . . . . . . . . . . . . . . 6. IPTU - Relativo a 1991 - (Fator de correo para pagamento em R$ em 2011). . . . . . . . . . . . . . . . 7. IPTU - Relativo a 1992 - (Fator de correo para pagamento em R$ em 2011). . . . . . . . . . . . . . . . 8. IPCA acumulado de janeiro a dezembro de 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......................

Art. 6 O imposto no incide: (art. 6 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966).

I - nas hipteses de imunidade previstas na Constituio Federal, observado, sendo o caso, o disposto em lei complementar;

II - sobre os imveis, ou parte destes, considerados como no construdos, para os efeitos da incidncia do Imposto Territorial Urbano.

Seo II - Clculo do Imposto

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Art. 7 O imposto calcula-se razo de 1,0% sobre o valor venal do imvel, para imveis utilizados exclusiva ou predominantemente como residncia (art. 7 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 13.250 , de 27.12.2001).

Pargrafo nico. Para os efeitos de enquadramento na alquota estabelecida no caput deste artigo, bem como nas faixas de desconto ou acrscimo de alquotas previstas no art. 8, considera-se de uso residencial a vaga de garagem no pertencente a estacionamento comercial, localizada em prdio utilizado exclusiva ou predominantemente como residncia (com a redao da Lei n 13.698 , de 24.12.2003).

Art. 8 Ao valor do imposto, apurado na forma do art. 7, adiciona-se o desconto ou o acrscimo, calculados sobre a poro do valor venal do imvel compreendida em cada uma das faixas de valor venal da tabela a seguir, sendo o total do desconto ou do acrscimo determinado pela soma dos valores apurados na conformidade deste artigo (art. 7-A da Lei n 6.989 , de 19.12.1966, com a redao da Lei n 13.475 , de 30.12.2002 e da Lei n 15.044 , de 03.12.2009. Valores corrigidos monetariamente em 5,5% conforme Decreto n 52.007 , de 16.12.2010).

Faixas de valor venal at R$ 81.762,00 acima de R$ 81.762,00 at R$ 163.525,00 acima de R$ 163.525,00 at R$ 327.050,00 acima de R$ 327.050,00 at R$ 654.100,00 acima de R$ 654.100,00

Desconto/Acrscimo -0,2% 0,0% +0,2% +0,4% +0,6%

Art. 9 O imposto calcula-se razo de 1,5% sobre o valor venal do imvel, para imveis construdos com utilizao diversa da referida no art. 7 (art. 8 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 13.250 , de 27.12.2001).

Art. 10. Ao valor do imposto, apurado na forma do art. 9, adiciona-se o desconto ou o acrscimo, calculados sobre a poro do valor venal do imvel compreendida em cada uma das faixas de valor venal da tabela a seguir, sendo o total do desconto ou do acrscimo determinado pela soma dos valores apurados na conformidade deste artigo (art. 8-A da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 13.475 , de 30.12.2002 e da Lei n 15.044 , de 03.12.2009. Valores corrigidos monetariamente em 5,5% conforme Decreto n 52.007 , de 16.12.2010).Faixas de valor venal at R$ 100.225,00 acima de R$ 100.225,00 at R$ 200.450,00 acima de R$ 200.450,00 at R$ 400.900,00 acima de R$ 400.900,00 at R$ 801.800,00 acima de R$ 801.800,00 Desconto/Acrscimo -0,3% -0,1% +0,1% +0,3% +0,5%

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Seo III - Sujeito Passivo Art. 11. Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til ou o seu possuidor a qualquer ttulo (art. 9 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966).

Art. 12. O imposto devido, a critrio da repartio competente (art. 10 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966):

I - por quem exera a posse direta do imvel, sem prejuzo da responsabilidade solidria dos possuidores indiretos;

II - por qualquer dos possuidores indiretos, sem prejuzo da responsabilidade solidria dos demais e do possuidor direto.

Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se ao esplio das pessoas nele referidas.

Seo IV - Lanamento

Art. 13. O lanamento do Imposto Predial ser efetuado nos termos do seu regulamento (art. 14 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 15.406 , de 08.07.2011. O disposto neste artigo entrar em vigor a partir de 1 de janeiro de 2012, conforme art. 53 da Lei n 15.406 , de 08.07.2011).

Pargrafo nico. O lanamento do imposto no presume a regularidade do imvel e no se presta a fins no tributrios.

Art. 14. O Poder Executivo poder oferecer aos contribuintes do Imposto Predial opes de data de vencimento do imposto (art. 1 da Lei n 14.089 , de 22.11.2005).

Pargrafo nico. A opo de que trata este artigo dever ser efetuada at o dia 31 de outubro de cada ano, gerando efeitos para o exerccio seguinte.

Seo V - Descontos e Isenes Art. 15. A concesso de quaisquer isenes relativas ao IPTU fica condicionada atualizao cadastral da inscrio imobiliria de que trata o art. 75 (art. 2 da Lei n 14.089 , de 22.11.2005).

Art. 16. Os imveis que forem restaurados, desde que localizados na rea delimitada pelo seguinte permetro: Praa Joo Mendes, Praa Clvis Bevilacqua, Avenida Rangel Pestana, Parque D. Pedro II, Avenida do Estado at Avenida Santos Dumont, Avenida Santos Dumont, Rua Rodolfo Miranda at Rua Prates, Rua Prates at Rua Jos Paulino, Rua Jos Paulino, Estrada de Ferro FEPASA, Alameda Eduardo

13

Prado at Avenida So Joo, baixos da Via Elevada Presidente Arthur da Costa e Silva, Rua Amaral Gurgel, Rua da Consolao, Viaduto Nove de Julho, Viaduto Jacare, Rua Dona Maria Paula, Viaduto Dona Paulina e Praa Joo Mendes, tero um desconto de 50% (cinquenta por cento) no imposto (art. 1 da Lei n 10.598 , de 19.08.1988).

1 Os imveis de carter histrico ou de excepcional valor artstico, cultural ou paisagstico, preservados por lei municipal e no enquadrados nas disposies do art. 9 da Lei n 9.725 , de 2 de julho de 1984, embora localizados fora do permetro acima descrito, podero, desde que restaurados, beneficiar-se com o desconto concedido nos termos do caput deste artigo, ouvidos o rgo tcnico da Administrao, a Secretaria Municipal do Planejamento e a Secretaria Municipal de Cultura (Pargrafo nico do art. 1 da Lei n 10.598 , de 19.08.1988).

2 O benefcio de que trata este artigo ser concedido a partir do exerccio seguinte ao do incio da restaurao, e perdurar at aquele em que as obras forem concludas, no prazo mximo de 2 (dois) anos (art. 2 da Lei n 10.598 , de 19.08.1988).

3 O projeto de restaurao dever ser aprovado pelo rgo tcnico competente da Prefeitura, que exercer constante fiscalizao quanto ao andamento das obras correspondentes (art. 3 da Lei n 10.598 , de 19.08.1988).

4 A concesso do benefcio depender de requerimento do interessado, devidamente instrudo com planta do projeto de restaurao, licena para execuo do projeto e termo de incio de obras, expedidos pelo rgo competente da Administrao (art. 4 da Lei n 10.598 , de 19.08.1988).

5 O rgo competente efetuar vistorias peridicas, para o fim de verificar se as obras esto sendo executadas em conformidade com o projeto aprovado ( 1 do art. 4 da Lei n 10.598 , de 19.08.1988).

6 A Secretaria Municipal de Finanas, por sua unidade competente, aplicar o desconto previsto no caput deste artigo, aps expressa manifestao dos rgos tcnicos responsveis pelo acompanhamento do projeto de restaurao ( 2 do art. 4 da Lei n 10.598 , de 19.08.1988).

7 O benefcio ser cassado, por simples despacho da autoridade administrativa, caso a restaurao no seja procedida em estrita consonncia com o projeto aprovado ( 3 do art. 4 da Lei n 10.598 , de 19.08.1988).

Art. 17. A partir do exerccio de 2011, ficam isentos do Imposto Predial os imveis construdos cujo valor venal correspondente, na data do fato gerador do imposto, seja igual ou inferior a R$ 73.850,00 (setenta e trs mil, oitocentos e cinquenta reais), exceto:

I - as unidades autnomas de condomnio tributadas como garagem em edifcios de uso residencial, no residencial, misto ou em prdio de garagens;

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II - os estacionamentos comerciais (art. 1 da Lei n 13.698 , de 24.12.2003, com a redao da Lei n 15.044 , de 03.12.2009).

1 A partir do exerccio de 2011, ficam isentos do Imposto Predial os imveis construdos, utilizados exclusiva ou predominantemente como residncia, de Padres A, B ou C, dos Tipos 1 ou 2 da Tabela V, anexa Lei n 10.235 , de 16 de dezembro de 1986, e cujo valor venal correspondente, na data do fato gerador do imposto, seja superior a R$ 73.850,00 (setenta e trs mil, oitocentos e cinquenta reais) e igual ou inferior a R$ 97.587,00 (noventa e sete mil, quinhentos e oitenta e sete reais) (art. 2 da Lei n 13.698 , de 24.12.2003, com a redao da Lei n 15.044 , de 03.12.2009).

2 A partir do exerccio de 2011, para fins de lanamento do Imposto Predial, fica concedido desconto de R$ 39.035,00 (trinta e nove mil e trinta e cinco reais) sobre o valor venal dos imveis construdos, utilizados exclusiva ou predominantemente como residncia, de Padres A, B ou C, dos Tipos 1 ou 2 da Tabela V, anexa Lei n 10.235 , de 16 de dezembro de 1986, e cujo valor venal correspondente, na data do fato gerador do imposto, seja superior a R$ 97.587,00 (noventa e sete mil, quinhentos e oitenta e sete reais) e igual ou inferior a R$ 195.175,00 (cento e noventa e cinco mil, cento e setenta e cinco reais) (art. 3 da Lei n 13.698 , de 24.12.2003, com a redao da Lei n 15.044 , de 03.12.2009).

3 A partir do exerccio de 2006, os benefcios previstos neste artigo, somente sero concedidos a um nico imvel por contribuinte (art. 3 da Lei n 14.089 , de 22.11.2005).

Art. 18. Ficam isentos do Imposto Predial os imveis cedidos em comodato, por escritura pblica ou documento particular devidamente registrado, a agremiaes desportivas (art. 3 da Lei n 14.652 , de 20.12.2007).

1 A iseno somente ser concedida se os imveis forem utilizados efetiva e comprovadamente no exerccio de suas atividades, durante o prazo de comodato.

2 O benefcio depende de requerimento do interessado, instrudo com atestado de filiao a uma federao esportiva estadual.

3 A iseno aplica-se unicamente s reas diretamente relacionadas s atividades da agremiao, no beneficiando as reas cedidas ou utilizadas por terceiros e nas quais desenvolvam atividades de natureza empresarial.

4 Vedada a restituio de importncias recolhidas a este ttulo, ficam remitidos os crditos tributrios relativos ao Imposto Predial lanado antes de 21 de dezembro de 2007 e que se enquadrem nos termos do caput deste artigo (art. 4 da Lei n 14.652 , de 20.12.2007).

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Art. 19. So isentos do imposto (art. 18 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 10.211 , de 11.12.1986, c/c as Leis n 10.796, de 22.12.1989 e n 10.815, de 28.12.1989):

I - Os conventos e os seminrios, quando de propriedade de entidades religiosas de qualquer culto, ou por ela utilizados.

II - Os imveis construdos de propriedade:

a) de governos estrangeiros, utilizados para sede de seus consulados, desde que haja reciprocidade de tratamento declarada pelo Ministrio das Relaes Exteriores (Decreto Federal n 95.711, de 10.02.1988, que retificou o art. 32 da Conveno de Viena, promulgada pelo Decreto n 61.078 , de 26.07.1967);

b) de ex-combatentes e/ou vivas dos soldados que lutaram na 2 Guerra Mundial (art. 1 da Lei n 11.071, de 05.09.1991).

III - Os imveis construdos pertencentes ao patrimnio:

a) de entidades culturais, observado o disposto em lei federal complementar quanto s instituies de educao ou de assistncia social;

b) de particulares, quando cedidos em comodato ao Municpio, ao Estado ou Unio para fins educacionais, durante o prazo do comodato;

c) das agremiaes desportivas, efetiva e habitualmente utilizados no exerccio de suas atividades, desde que no efetuem venda de poules ou tales de apostas (art. 18 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, inciso II, alnea "h", com a redao da Lei n 14.865 , de 29.12.2008);

d) de casas paroquiais e pastorais;

e) da Associao dos Ex-Combatentes do Brasil, desde que efetivamente utilizados no exerccio de suas atividades institucionais e sem fins lucrativos (art. 1 da Lei n 10.055, de 28.04.1986);

f) das Sociedades Amigos de Bairros, desde que efetiva e exclusivamente utilizados como sua sede (art. 1 da Lei n 10.530, de 20.05.1988);

g) de aposentado ou pensionista, bem como de beneficirio de renda mensal vitalcia paga pelo Instituto Nacional de Seguridade Social e de beneficirio do Programa de Amparo Social ao Idoso, criado pelo Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, ou outro programa que venha a substitu-lo (art. 1 da Lei n 11.614 , de 13.07.1994, com a redao da Lei n 13.776 , de 10.02.2004);

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h) da Companhia Metropolitana de Habitao de So Paulo - COHAB-SP, destinados ou efetivamente utilizados para implementao de empreendimentos habitacionais de interesse social (Arts. 1 e 4 da Lei n 11.856, de 30.08.1995);

i) da Companhia Metropolitana de Habitao de So Paulo - COHAB-SP, quando compromissados venda, destinados ou efetivamente utilizados para implementao de empreendimentos habitacionais de interesse social, at a concluso dos desdobros fiscais dos referidos imveis (art. 2 da Lei n 13.657, de 31.10.2003).

IV - os imveis exclusiva e efetivamente utilizados como salas de exibio de cinematecas e cineclubes, admitindo-se apenas as atividades acessrias correlacionadas exibio de filmes (art. 1 da Lei n 10.978 , de 22.04.1991).

V - os imveis utilizados como templo de qualquer culto, desde que (art. 7 da Lei n 13.250 , de 27.12.2001):

a) comprovada a atividade religiosa no imvel na data do fato gerador, conforme regulamento;

b) apresentado contrato de locao ou instrumento de cesso, comodato ou equivalente.

VI - os imveis cedidos em comodato, por escritura pblica ou documento particular devidamente registrado, a entidades culturais sem fins lucrativos, Unio, aos Estados, aos Municpios, a autarquias e fundaes pblicas, desde que sejam utilizados efetiva e comprovadamente na consecuo de atividades culturais, durante o prazo de comodato, subordinando-se a iseno ao atendimento dos seguintes requisitos pela entidade que ocupar o imvel (Arts. 1 e 3 da Lei n 13.672 , de 01.12.2003):

a) no distribuir qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a qualquer ttulo;

b) aplicar integralmente, no Pas, seus recursos na manuteno dos seus objetivos institucionais;

c) manter escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido.

1 A iseno a que se refere a letra "b" do inciso II fica restrita to somente moradia de propriedade do ex-combatente e/ou viva e extingue-se com a morte do ex-combatente e/ou viva, no podendo ser transferida a herdeiros ou terceiros ( 1 e 2 do art. 1 da Lei n 11.071, de 05.09.1991).

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2 Para obteno do benefcio referido na letra "b" do inciso II os ex-combatentes ou vivas devero apresentar Secretaria Municipal de Finanas certido expedida pelas Foras Armadas ( 3 do art. 1 da Lei n 11.071, de 05.09.1991).

3 A iseno a que se refere a letra "h", do inciso III, no abrange os imveis compromissados venda pela Companhia Metropolitana de Habitao de So Paulo - COHAB-SP (art. 4 da Lei n 11.856, de 30.08.1995).

4 A iseno a que se refere a letra "i" do inciso III, aplica-se exclusivamente aos imveis cujo domnio seja da COHABSP em 03 de novembro de 2003, aplicando-se, nos demais casos, a iseno prevista na letra "h" do inciso III (art. 3 da Lei n 13.657, de 31.10.2003).

5 A iseno referida no inciso V aplica-se unicamente s reas diretamente relacionadas prtica de cultos religiosos e s reas acessrias aos rituais, no beneficiando as reas cedidas ou utilizadas por terceiros e nas quais se desenvolvam atividades de natureza empresarial ( 1 do art. 7 da Lei n 13.250 , de 27.12.2001, com a redao da Lei n 13.879 , de 28.07.2004).

6 Nos exerccios anteriores a 2004, decorrentes do lanamento do IPTU e desconformidade com o disposto no 5 13.250 , de 27.12.2001, com a redao da

ficam remitidos os crditos tributrios anistiadas as penalidades, feito em deste artigo ( 2 do art. 7 da Lei n Lei n 13.879 , de 28.07.2004).

7 Vedada a restituio das quantias recolhidas a esse ttulo, ficam remitidos os crditos tributrios decorrentes do lanamento do IPTU, relativamente ao exerccio fiscal de 2004, feito em desconformidade com o disposto no 5 deste artigo (art. 10 da Lei n 14.125 , de 29.12.2005).

8 Na falta do cumprimento do disposto nas alneas do inciso VI, a autoridade competente poder suspender a aplicao do benefcio (Pargrafo nico do art. 3 da Lei n 13.672 , de 01.12.2003).

Art. 20. As isenes previstas na letra "g" do inciso III e no inciso IV do art. 19 sero concedidas:

I - na hiptese da letra "g", do inciso III, do art. 19, mediante requerimento anual onde o interessado dever comprovar que:

a) no possui outro imvel neste Municpio;

b) utiliza o imvel como sua residncia;

c) seu rendimento mensal, em 1 de janeiro do exerccio, no ultrapassa 3 (trs) salrios mnimos (art. 2 da Lei n 11.614 , de 13.07.1994).

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II - aos imveis referidos no inciso IV, do art. 19, mediante:

a) comprovao de que as cinematecas e cineclubes estejam, h mais de 3 (trs) anos, constitudos sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos, nos termos da legislao em vigor e que aplicam seus recursos, exclusivamente, na manuteno e desenvolvimento de seus objetivos, sendo-lhes vedada a distribuio de lucros, bonificao ou quaisquer vantagens pecunirias a dirigentes, mantenedores ou associados (art. 2 da Lei n 10.978 , de 22.04.1991);

b) requerimento anual do interessado, instrudo com a documentao comprobatria do cumprimento das exigncias contidas na alnea anterior, protocolado na Unidade competente da Secretaria Municipal de Finanas, at o dia 28 de fevereiro de cada exerccio (Arts. 3 e 4 da Lei n 10.978 , de 22.04.1991).

Art. 21. No caso do inciso II do art. 20, a iseno poder ser cassada, por simples despacho da autoridade competente, se no forem observadas as exigncias nele estabelecidas (art. 5 da Lei n 10.978 , de 22.04.1991).

Art. 22. Os crditos tributrios relativos ao Imposto Predial incidente sobre os imveis utilizados habitualmente para prtica de turfe, no sero passveis de remisso, exceto por lei especfica (art. 21 da Lei n 14.256 , de 29.12.2006).

Art. 23. O Imposto Predial dos imveis utilizados habitualmente para prtica de turfe, acompanhar, na falta de lei especfica, a legislao pertinente ao IPTU (art. 22 da Lei n 14.256 , de 29.12.2006).

Art. 24. A partir de 2002, ficam remitidos os crditos decorrentes do lanamento do Imposto Predial com valor total igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), sendo emitida notificao sem valor a pagar (art. 8 da Lei n 13.250 , de 27.12.2001).

CAPTULO II - IMPOSTO TERRITORIAL URBANO

Seo I - Incidncia Art. 25. Constitui fato gerador do Imposto Territorial Urbano a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel no construdo, localizado na zona urbana do Municpio, a que se referem os arts. 2 e 3 (art. 23 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966. O disposto nos 1 a 4 deste artigo entrar em vigor a partir de 1 de janeiro de 2012, conforme art. 53 da Lei n 15.406 , de 08.07.2011).

1 Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto Territorial Urbano (acrescido pela Lei n 15.406 , de 08.07.2011):

I - em 1 de janeiro de cada exerccio;

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II - no primeiro dia do ms subsequente ao que ocorrer:

a) constituio ou alterao do excesso de rea, a que se refere o inciso III do art. 26;

b) desdobro, englobamento ou remembramento de lote construdo que resulte em constituio de novo terreno no construdo.

2 Ocorridas as hipteses previstas no inciso II do 1 (acrescido pela Lei n 15.406 , de 08.07.2011):

I - caso a alterao no excesso de rea do imvel no tenha sido resultado de desdobro, englobamento ou remembramento do bem, o eventual acrscimo de Imposto Territorial Urbano, com relao ao lanamento que considerou a situao anterior do imvel, ser cobrado proporcionalmente ao nmero de meses ainda restantes do exerccio;

II - caso as alteraes no imvel tenham sido resultado de desdobro, englobamento ou remembramento do bem:

a) sero efetuados lanamentos do Imposto Territorial Urbano, referentes aos novos imveis, de forma proporcional ao nmero de meses ainda restantes do exerccio; e

b) os eventuais lanamentos de Impostos Predial e Territorial Urbano, referentes situao anterior, passaro a ser proporcionais ao nmero de meses j decorridos desde o seu respectivo fato gerador at o novo fato gerador.

3 Para efeito de contagem do nmero de meses restantes do exerccio, a que se refere o 2, ser includo o ms da ocorrncia do novo fato gerador (acrescido pela Lei n 15.406 , de 08.07.2011).

4 A ocorrncia do novo fato gerador referido no inciso II do 1 implica a constituio de crditos tributrios complementares, com eventuais abatimentos ou devolues de indbitos, na forma estabelecida no regulamento do imposto (acrescido pela Lei n 15.406 , de 08.07.2011).

Art. 26. Para os efeitos deste imposto, consideram-se no construdos os terrenos (art. 24 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966):

I - em que no existir edificao como definida no art. 4;

II - em que houver obra paralisada ou em andamento, edificaes condenadas ou em runas, ou construes de natureza temporria;

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III - cuja rea exceder de 3 (trs) vezes a ocupada pelas edificaes quando situado na 1 subdiviso da zona urbana; 5 (cinco) vezes quando na 2 e 10 (dez) vezes, quando alm do permetro desta ltima;

IV - ocupados por construo de qualquer espcie, inadequada sua situao, dimenses, destino ou utilidade.

Pargrafo nico. No clculo do excesso de rea de que trata o inciso III, toma-se por base a do terreno ocupado pela edificao principal, edculas e dependncias ( 1 do art. 24 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966).

Art. 27. A incidncia, sem prejuzo das cominaes cabveis, independe do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas (art. 25 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966).

Art. 28. O imposto no incide nas hipteses de imunidade previstas na Constituio Federal , observado, sendo caso, o disposto em lei complementar (art. 26 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966).

Seo II - Clculo do Imposto

Art. 29. O imposto calcula-se razo de 1,5% sobre o valor venal do imvel (art. 27 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 13.250 , de 27.12.2001).

Art. 30. Ao valor do imposto, apurado na forma do art. 29, adiciona-se o desconto ou o acrscimo, calculados sobre a poro do valor venal do imvel compreendida em cada uma das faixas de valor venal da tabela a seguir, sendo o total do desconto ou do acrscimo determinado pela soma dos valores apurados na conformidade deste artigo (art. 28 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 13.475 , de 30.12.2002 e da Lei n 15.044 , de 03.12.2009. Valores corrigidos monetariamente em 5,5% conforme Decreto n 52.007 , de 16.12.2010).Faixas de valor venal at R$ 100.225,00 acima de R$ 100.225,00 at R$ 200.450,00 acima de R$ 200.450,00 at R$ 400.900,00 acima de R$ 400.900,00 at R$ 801.800,00 acima de R$ 801.800,00 Desconto/Acrscimo -0,3% -0,1% +0,1% +0,3% +0,5%

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Seo III - Sujeito Passivo

Art. 31. Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til, ou o seu possuidor a qualquer ttulo (art. 29 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966).

Art. 32. O imposto devido a critrio da repartio competente (art. 30 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966):

I - por quem exera a posse direta do imvel, sem prejuzo da responsabilidade solidria dos possuidores indiretos;

II - por qualquer dos possuidores indiretos, sem prejuzo da responsabilidade solidria dos demais e do possuidor direto.

Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se ao esplio das pessoas nele referidas.

Seo IV - Lanamento Art. 33. O lanamento do Imposto Territorial Urbano ser efetuado nos termos do seu regulamento (art. 34 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 15.406 , de 08.07.2011. O disposto neste artigo entrar em vigor a partir de 1 de janeiro de 2012, conforme art. 53 da Lei n 15.406 , de 08.07.2011).

Pargrafo nico. O lanamento do imposto no presume a regularidade do imvel e no se presta a fins no tributrios.

Art. 34. O Poder Executivo poder oferecer aos contribuintes do Imposto Territorial opes de data de vencimento do imposto (art. 1 da Lei n 14.089 , de 22.11.2005).

Pargrafo nico. A opo de que trata este artigo dever ser efetuada at o dia 31 de outubro de cada ano, gerando efeitos para o exerccio seguinte

Seo V - Descontos e Isenes

Art. 35. A concesso de quaisquer isenes relativas ao IPTU fica condicionada atualizao cadastral da inscrio imobiliria de que trata o art. 75 (art. 2 da Lei n 14.089 , de 22.11.2005).

Art. 36. Os imveis revestidos de vegetao arbrea, declarada de preservao permanente ou perpetuada nos termos do art. 6 do Cdigo Florestal , tero um desconto de at 50% (cinquenta por cento) no imposto, aplicado em consonncia

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com o ndice de rea protegida, pela utilizao da seguinte frmula (art. 17 da Lei n 10.365 , de 22.09.1987):

Desconto no Imposto Territorial Urbano (%) = (rea protegida do imvel/rea total do imvel) x 50

1 A concesso do desconto de que trata este artigo fica condicionada apresentao de requerimento anual pelo proprietrio, titular do domnio til ou possuidor do imvel (art. 18 da Lei n 10.365 , de 22.09.1987).

2 O pedido ser instrudo com parecer tcnico do Departamento de Parques e reas Verdes - DEPAVE quanto observncia das exigncias relacionadas com a preservao da vegetao de porte arbreo, e submetido a despacho decisrio da unidade competente da Secretaria Municipal de Finanas (Pargrafo nico do art. 18 da Lei n 10.365 , de 22.09.1987).

3 O desconto concedido na forma deste artigo poder ser suspenso por simples despacho da autoridade competente, quando no observadas as condies legais de preservao das reas beneficiadas (art. 19 da Lei n 10.365 , de 22.09.1987).

Art. 37. Fica concedido desconto de 50% (cinquenta por cento) no Imposto Territorial Urbano incidente sobre os terrenos considerados no construdos, nos termos dos incisos I, II e IV do art. 26, localizados na rea de Proteo aos Mananciais, definida nas Leis Estaduais n 898, de 18 de dezembro de 1975 e n 1.172, de 17 de novembro de 1976 (art. 2 da Lei n 11.338, de 30.12.1992).

Pargrafo nico. O benefcio concedido nos termos deste artigo no exonera os beneficirios do cumprimento das obrigaes acessrias a que esto sujeitos (art. 3 da Lei n 11.338, de 30.12.1992).

Art. 38. So isentos do imposto os terrenos:

I - pertencentes ao patrimnio:

a) de particulares, quando cedidos em comodato ao Municpio, ao Estado, ou Unio, para fins educacionais, durante o prazo de comodato (art. 38 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 10.211 , de 11.12.1986);

b) da Associao dos Ex-Combatentes do Brasil, desde que efetivamente utilizados no exerccio de suas atividades institucionais e sem fins lucrativos (art. 1 da Lei n 10.055, de 28.04.1986);

c) da Companhia Metropolitana de Habitao de So Paulo - COHAB-SP, destinados ou efetivamente utilizados para implementao de empreendimentos habitacionais de interesse social (Arts. 1 e 4 da Lei n 11.856, de 30.08.1995).

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d) da Companhia Metropolitana de Habitao de So Paulo - COHAB-SP, quando compromissados venda, destinados ou efetivamente utilizados para implementao de empreendimentos habitacionais de interesse social, at a concluso dos desdobros fiscais dos referidos imveis (art. 2 da Lei n 13.657, de 31.10.2003).

II - cedidos em comodato, por escritura pblica ou documento particular devidamente registrado, a entidades culturais sem fins lucrativos, Unio, aos Estados, aos Municpios, a autarquias e fundaes pblicas, desde que sejam utilizados efetiva e comprovadamente na consecuo de atividades culturais, durante o prazo de comodato, subordinando-se a iseno ao atendimento dos seguintes requisitos pela entidade que ocupar o imvel (Arts. 1 e 3 da Lei n 13.672 , de 01.12.2003):

a) no distribuir qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a qualquer ttulo;

b) aplicar integralmente, no Pas, seus recursos na manuteno dos seus objetivos institucionais;

c) manter escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido.

III - de propriedade de ex-combatentes e/ou vivas dos soldados que lutaram na 2 Guerra Mundial, respeitadas as condies constantes dos 1 e 2 do art. 19 (art. 1 da Lei n 11.071, de 05.09.1991);

IV - integrantes do patrimnio de aposentado ou pensionista, bem como de beneficirio de renda mensal vitalcia paga pelo Instituto Nacional de Seguridade Social e de beneficirio do Programa de Amparo Social ao Idoso, criado pelo Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, ou outro programa que venha a substitu-lo, respeitadas as condies do inciso I do art. 20 (art. 1 da Lei n 11.614 , de 13.07.94, com a redao da Lei n 13.776 , de 10.02.2004);

1 A iseno a que se refere a letra "c", do inciso I, no abrange os imveis compromissados venda pela Companhia Metropolitana de Habitao de So Paulo - COHAB-SP (art. 4 da Lei n 11.856, de 30.08.1995).

2 A iseno a que se refere a letra "d" do inciso I, aplica-se exclusivamente aos imveis cujo domnio seja da COHABSP em 03 de novembro de 2003, aplicando-se, nos demais casos, a iseno prevista na letra "c" do inciso I (art. 3 da Lei n 13.657, de 31.10.2003).

3 Na falta do cumprimento do disposto nas alneas do inciso II, a autoridade competente poder suspender a aplicao do benefcio (Pargrafo nico do art. 3 da Lei n 13.672 , de 01.12.2003).

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Art. 39. Fica concedida iseno do Imposto Territorial Urbano incidente sobre o excesso de rea, conforme considerado no art. 58, inciso I, referente a imveis situados na rea de proteo aos mananciais, definida nas Leis Estaduais n 898, de 18 de dezembro de 1975, e n 1.172, de 17 de novembro de 1976, bem como a imveis localizados na Zona Especial de Preservao Ambiental - ZEPAM, situados na Macrozona de Estruturao e Qualificao Urbana definida na Lei n 13.430 , de 13 de setembro de 2002 (art. 1 da Lei n 11.338, de 30.12.1992, com a redao da Lei n 14.256 , de 29.12.2006).

1 As Certides de Potencial Construtivo de Direito de Construir emitidas ou a serem emitidas pelo Municpio somente podero ser utilizadas ou transferidas na proporo mxima de 10% (dez por cento) a cada ano ( 1 do art. 19 da Lei n 14.256 , de 29.12.2006 publicada em 14.07.2007).

2 Constitui exceo s certides obtidas na operao urbana centro quando utilizadas no interior da prpria operao ( 2 do art. 19 da Lei n 14.256 , de 29.12.2006 publicada em 14.07.2007).

3 Os imveis de propriedade particular enquadrados no sistema de reas verdes do Municpio para atenderem a transferncia gradual estabelecida no caput e exigncias do art. 219, inciso IV, da Lei n 13.430 , de 13 de setembro de 2002, devero cumprir os seguintes critrios e condies ( 3 do art. 19 da Lei n 14.256 , de 29.12.2006 publicada em 14.07.2007):

I - localizar-se dentro da Macrozona de Estruturao e Qualificao Urbana;

II - possuir uso no-residencial compatvel com o desenvolvimento sustentvel, conforme definido no art. 159 e no Quadro n 5 anexo Parte III da Lei n 13.885 , de 25 de agosto de 2004, h pelo menos dez anos;

III - preservar a vegetao da rea conforme plano de preservao e manuteno aprovado pela SVMA;

IV - assinar Termo de Compromisso Ambiental, averbado no Cartrio de Registro do imvel doador, firmado com a SEMPLA e a SVMA pelo qual o proprietrio do imvel assume as obrigaes de manter no imvel uso compatvel com o desenvolvimento sustentvel, a permeabilidade de pelo menos 90% (noventa por cento) da rea do imvel, a taxa de ocupao mxima de 0,1 e o coeficiente de aproveitamento mximo de 0,1.

4 No Termo de Compromisso Ambiental o proprietrio de imvel ficar sujeito s seguintes penalidades, com fora de ttulo executivo extra-judicial, se descumprir as obrigaes descritas no 1 do presente artigo ( 4 do art. 19 da Lei n 14.256 , de 29.12.2006 publicada em 14.07.2007):

I - multa equivalente ao resultado da multiplicao da quantidade de metros quadrados transferidos pelo valor do m do terreno na PGV;

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II - aplicao das seguintes restries, enquanto durar o descumprimento das obrigaes:

a) suspenso de incentivos fiscais;

b) proibio de uso no-residencial - NR;

c) proibio de parcelamento, desdobro ou desmembramento do imvel.

5 Na elaborao do oramento anual, o Municpio dever abater da previso de recursos a serem obtidos por Outorga Onerosa, os valores estimados de transferncia de direito de construir que podem ser comercializados a cada ano ( 5 do art. 19 da Lei n 14.256 , de 29.12.2006 publicada em 14.07.2007).

6 A iseno concedida nos termos deste artigo no exonera os beneficirios do cumprimento das obrigaes acessrias a que esto sujeitos (art. 3 da Lei n 11.338, de 30.12.1992).

Art. 40. Ficam isentos os imveis utilizados como templo de qualquer culto, desde que (art. 7 da Lei n 13.250 , de 27.12.2001):

I - comprovada a atividade religiosa no imvel na data do fato gerador, conforme regulamento;

II - apresentado contrato de locao ou instrumento de cesso, comodato ou equivalente.

1 A iseno aplica-se unicamente s reas diretamente relacionadas prtica de cultos religiosos e s reas acessrias aos rituais, no beneficiando as reas cedidas ou utilizadas por terceiros e nas quais se desenvolvam atividades de natureza empresarial (com a redao da Lei n 13.879 , de 28.07.2004).

2 Nos exerccios anteriores a 2004, ficam remitidos os crditos tributrios decorrentes do lanamento do IPTU e anistiadas as penalidades, feito em desconformidade com o disposto no 1 deste artigo (com a redao da Lei n 13.879 , de 28.07.2004).

3 Vedada a restituio das quantias recolhidas a esse ttulo, ficam remitidos os crditos tributrios decorrentes do lanamento do IPTU, relativamente ao exerccio fiscal de 2004, feito em desconformidade com o disposto no 1 deste artigo (art. 10 da Lei n 14.125 , de 29.12.2005).

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Art. 41. A partir de 2002, ficam remitidos os crditos decorrentes do lanamento do Imposto Territorial Urbano com valor total igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), sendo emitida notificao sem valor a pagar (art. 8 da Lei n 13.250 , de 27.12.2001).

Seo VI - Incentivo Fiscal

Art. 42. Fica institudo incentivo fiscal para as agremiaes, federaes e confederaes desportivas sediadas no Municpio de So Paulo, a ser utilizado no abatimento do Imposto Territorial Urbano incidente sobre imveis de propriedade das referidas entidades, efetiva e habitualmente utilizados no exerccio de suas atividades (art. 1 da Lei n 14.501 , de 20.09.2007).

Pargrafo nico. As federaes e confederaes desportivas podero se beneficiar do incentivo fiscal ora institudo, desde que tenham projetos sociais direcionados s crianas e adolescentes em execuo e devidamente registrados no Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente - CMDCA.

Art. 43. A pessoa fsica ou jurdica que efetuar doao em moeda corrente para o Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente - FUMCAD indicar a agremiao, federao ou confederao desportiva a ser beneficiada com incentivo fiscal ora institudo (art. 2 da Lei n 14.501 , de 20.09.2007).

Art. 44. As agremiaes, federaes e confederaes desportivas podero utilizar como crdito para o abatimento do Imposto Territorial Urbano a importncia equivalente a 100% (cem por cento) do valor efetivamente doado na conformidade do art. 43 (art. 3 da Lei n 14.501 , de 20.09.2007).

1 Os crditos previstos no caput deste artigo sero totalizados em 31 de dezembro de cada exerccio para abatimento do Imposto Territorial Urbano do exerccio subsequente (com a redao do art. 5 da Lei n 14.652 , de 20.12.2007).

2 A obteno do incentivo fiscal depender de requerimento anual do interessado, e o despacho dever ser divulgado na Internet por meio da pgina eletrnica da Prefeitura do Municpio de So Paulo.

3 No caso das agremiaes desportivas, o requerimento a que se refere o 2 deste artigo dever ser instrudo com cpia da respectiva filiao a uma liga ou federao desportiva estadual.

4 Os crditos previstos no caput deste artigo utilizados para o abatimento do Imposto Territorial Urbano no podero ser aproveitados pelas associaes sem fins econmicos no abatimento da remunerao fixada nas concesses e permisses de uso, a ttulo oneroso, de reas municipais a elas cedidas (art. 2 da Lei n 14.652 , de 20.12.2007 c/c pargrafo nico acrescido pela Lei n 14.869 , de 29.12.2008).

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Art. 45. No podero ser utilizados no incentivo fiscal institudo nos termos do art. 42 os valores j aproveitados pelas instituies financeiras para desconto do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza - ISS incidente sobre servios por elas prestados, nos termos do art. 240 (art. 4 da Lei n 14.501 , de 20.09.2007).

Art. 46. O Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente - CMDCA emitir comprovante de doao ao FUMCAD em favor do doador, indicando, dentre outros, o nome e o nmero da inscrio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPJ da agremiao, federao ou confederao desportiva beneficiria do incentivo fiscal, bem como a data e o valor recebido (art. 5 da Lei n 14.501 , de 20.09.2007).

Pargrafo nico. O Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente CMDCA dever divulgar na pgina eletrnica da Prefeitura do Municpio de So Paulo os nomes e qualificao dos integrantes da diretoria das entidades beneficiadas, bem como os nomes e qualificao de seus doadores e, em se tratando de pessoas jurdicas doadoras, os nomes e qualificao de seus responsveis.

Art. 47. O incentivo fiscal concedido nos termos desta seo no exonera o beneficirio do cumprimento das obrigaes acessrias a que est sujeito (art. 6 da Lei n 14.501 , de 20.09.2007).

Art. 48. No se aplica ao incentivo fiscal institudo nos termos do art. 42 o disposto no inciso IV do art. 473, em relao aos dbitos de IPTU das agremiaes desportivas dos exerccios de 2005, 2006 e 2007 (art. 8 da Lei n 14.501 , de 20.09.2007).

CAPTULO III - DISPOSIES COMUNS RELATIVAS AOS IMPOSTOS PREDIAL E TERRITORIAL URBANO

Seo I - Incidncia

Art. 49. Para fins da incidncia do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU (art. 9 da Lei n 15.406 , de 08.07.2011):

I - as edificaes presumem-se concludas ou modificadas na mais antiga das seguintes datas:

a) aquela informada pelo profissional responsvel pela execuo do servio de execuo de obras de construo civil, demolio, reparao, conservao e reforma de edifcios, ou pelo sujeito passivo do IPTU, como sendo a data de finalizao da obra, na declarao a que se refere o art. 200;

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b) aquela informada, pelo sujeito passivo do IPTU, como sendo a data de concluso ou modificao da edificao, na declarao de atualizao de dados do imvel, a que se refere o 2 do art. 2 da Lei n 10.819, de 1989;

c) aquela em que se tornar possvel a sua potencial utilizao, para os fins a que se destina;

d) aquela em que se verificar qualquer efetiva utilizao, desde que a ttulo no precrio;

II - os terrenos presumem-se constitudos na mais antiga das seguintes datas:

a) aquela da abertura de novas matrculas, no Cartrio de Registro de Imveis;

b) aquela reconhecida judicialmente como a do incio da posse que ensejou a ao referente sentena de usucapio que declarou nova rea ou novos limites de confrontao do imvel;

c) aquela referente aquisio de posse, com animus domini, relativa frao de rea de imvel;

III - o excesso de rea presume-se constitudo na mesma data considerada como a de concluso ou modificao da edificao, desdobro, englobamento, remembramento ou outro evento que o ensejou;

IV - os condomnios edilcios presumem-se constitudos na data do registro de sua especificao no Cartrio de Registro de Imveis.

Seo II - Planta Genrica de Valores

Art. 50. A apurao do valor venal, para fins de lanamento dos Impostos Predial e Territorial Urbano, ser feita conforme as normas e mtodos fixados nos artigos desta Seo, e as Tabelas I a VI, desta Consolidao (art. 1 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

Art. 51. Os valores unitrios de metro quadrado de construo e de terreno sero determinados em funo dos seguintes elementos, tomados em conjunto ou separadamente (art. 2 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986):

I - preos correntes das transaes e das ofertas venda no mercado imobilirio;

II - custos de reproduo;

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III - locaes correntes;

IV - caractersticas da regio em que se situa o imvel;

V - outros dados informativos tecnicamente reconhecidos.

Pargrafo nico. Os valores unitrios, definidos como valores mdios para os locais e construes, sero atribudos:

I - a faces de quadras, a quadras ou quarteires, a logradouros ou a regies determinadas, relativamente aos terrenos;

II - a cada um dos padres previstos para os tipos de edificao indicados na Tabela V, relativamente s construes.

Art. 52. Na determinao do valor venal no sero considerados (art. 3 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986):

I - o valor dos bens mveis mantidos, em carter permanente ou temporrio, no imvel, para efeito de sua utilizao, explorao, aformoseamento ou comodidade;

II - as vinculaes restritivas do direito de propriedade e o estado de comunho.

Art. 53. O valor venal do terreno e do excesso de rea, definido no inciso I do art. 58, resultar da multiplicao de sua rea total pelo correspondente valor unitrio de metro quadrado de terreno, constante da Listagem de Valores, e pelos fatores de correo das Tabelas I, II e III, aplicveis conforme as caractersticas do imvel (art. 4 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

Pargrafo nico. Quando a rea total do terreno for representada por nmero que contenha frao de metro quadrado, ser feito o arredondamento para a unidade imediatamente superior.

Art. 54. O valor unitrio de metro quadrado de terreno corresponder (art. 5 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986):

I - ao da face de quadra da situao do imvel;

II - no caso de imvel no construdo, com duas ou mais esquinas ou de duas ou mais frentes, ao do logradouro relativo frente indicada no ttulo de propriedade ou, na falta deste, ao do logradouro de maior valor;

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III - no caso de imvel construdo em terreno com as caractersticas do inciso anterior, ao do logradouro relativo sua frente efetiva ou, havendo mais de uma, frente principal;

IV - no caso de terreno interno, ao do logradouro que lhe d acesso ou, havendo mais de um logradouro de acesso, ao do logradouro a que haja sido atribudo o maior valor;

V - no caso de terreno encravado, ao do logradouro correspondente servido de passagem.

Pargrafo nico. Os logradouros ou trechos de logradouros, que no constarem da Listagem de Valores, tero seus valores unitrios de metro quadrado de terreno fixados pelo rgo competente da Secretaria Municipal de Finanas.

Art. 55. A profundidade equivalente do terreno, para aplicao do fator de profundidade de que trata a Tabela I, obtida mediante a diviso da rea total pela testada ou, no caso de terrenos de duas ou mais frentes, pela soma das testadas, desprezando-se, no resultado, a frao de metro (art. 6 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

1 No caso de terrenos com uma esquina, ser adotada:

I - a testada correspondente frente efetiva ou principal do imvel, quando construdo;

II - a testada correspondente frente indicada no ttulo de propriedade ou, na sua falta, a correspondente ao maior valor unitrio de metro quadrado de terreno, quando no construdo.

2 Para os terrenos com duas ou mais esquinas, ser aplicado o fator de profundidade igual a 1,0000.

Art. 56. Na avaliao de terrenos de esquina, os fatores da Tabela II sero aplicados sobre a rea mxima de (art. 7 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986):

I - 900 m (novecentos metros quadrados), no caso de uma esquina;

II - 1.800 m (um mil e oitocentos metros quadrados), no caso de duas esquinas;

III - 2.700 m (dois mil e setecentos metros quadrados), no caso de trs esquinas;

IV - 3.600 m (trs mil e seiscentos metros quadrados) nos demais casos.

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Art. 57. Na avaliao de terrenos encravados, terrenos de fundo, terrenos internos e terrenos nos quais existam prdios em condomnio enquadrados nos tipos 2 e 4, da Tabela V, sero aplicados os fatores de correo constantes da Tabela III (art. 8 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986, com a redao da Lei n 11.152 , de 30.12.1991).

Pargrafo nico. Excetuados o fator condomnio e a frao ideal correspondente a cada unidade autnoma, os fatores terreno encravado e terreno de fundo sero aplicados com a excluso dos demais fatores de correo previstos para a avaliao de terrenos.

Art. 58. Para os efeitos do disposto nesta Consolidao, consideram-se (art. 9 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986):

I - excesso de rea ou rea de terreno no incorporada, aquela que exceder a 3 (trs) vezes a rea ocupada pelas edificaes, no caso de imvel situado na primeira subdiviso da zona urbana; 5 (cinco) vezes, na segunda subdiviso da zona urbana, e 10 (dez) vezes, alm do permetro desta ltima;

II - terreno de esquina, aquele em que os prolongamentos de seus alinhamentos, quando retos, ou das respectivas tangentes, quando curvos, determinam ngulos internos inferiores a 135 (cento e trinta e cinco graus) e superiores a 45 (quarenta e cinco graus);

III - terreno de duas ou mais frentes, aquele que possui mais de uma testada para logradouros pblicos, sem estar localizado na sua confluncia;

IV - terreno encravado, aquele que no se comunica com a via pblica, exceto por servido de passagem por outro imvel;

V - terreno de fundo, aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com a via pblica por um corredor de acesso com largura igual ou inferior a 4 (quatro) metros;

VI - terreno interno, aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessrio da malha viria do Municpio ou de propriedade de particulares, no relacionados em Listagem de Valores.

Art. 59. No clculo do valor venal de terreno, no qual exista prdio em condomnio, alm dos fatores de correo aplicveis, ser utilizada, como fator, a frao ideal correspondente a cada unidade autnoma (art. 10 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

Art. 60. A construo ser enquadrada em um dos tipos e padres previstos na Tabela V, e seu valor venal resultar da multiplicao da rea construda bruta pelo valor unitrio de metro quadrado de construo, constante da Tabela VI, e pelo

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fator de obsolescncia, constante da Tabela IV (art. 11 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

Art. 61. A rea construda bruta ser obtida por meio das seguintes medies da situao ftica do imvel (art. 12 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986, com a redao da Lei n 14.256 , de 29.12.2006):

I - nas reas cobertas, pelas medidas de seus contornos externos das paredes ou pilares;

II - nas reas pavimentadas descobertas de terraos, sacadas, quadras esportivas, helipontos e heliportos, pelas medidas de seus contornos externos;

III - nas coberturas de postos de servios e assemelhados, pelas medidas de sua projeo vertical sobre o terreno;

IV - nas piscinas, pelas medidas dos contornos internos de suas paredes.

Pargrafo nico. Quando a rea construda bruta for representada por nmero que contenha frao de metro quadrado, ser feito o arredondamento para a unidade imediatamente superior.

Art. 62. No clculo da rea construda bruta das unidades autnomas de prdios em condomnio, ser acrescentada, rea privativa de cada unidade, a parte correspondente nas reas comuns em funo de sua quota-parte (art. 13 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

Art. 63. Para os efeitos desta Consolidao, as obras paralisadas ou em andamento, as edificaes condenadas ou em runa, as construes de natureza temporria e as construes, de qualquer espcie, inadequadas sua situao, dimenses, destino ou utilidade, no sero consideradas como rea construda (art. 14 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

Art. 64. O valor unitrio de metro quadrado de construo ser obtido pelo enquadramento da construo num dos tipos da Tabela V, em funo da sua rea predominante, e no padro de construo cujas caractersticas mais se assemelhem s suas (art. 15 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

1 Nos casos em que a rea predominante no corresponder destinao principal da edificao, ou conjunto de edificaes, poder ser adotado critrio diverso, a juzo da Administrao.

2 Para fins de enquadramento de unidades autnomas de prdio em condomnio em um dos padres de construo previstos na Tabela V, ser considerada a rea construda correspondente rea bruta da unidade autnoma acrescida da respectiva rea da garagem, ainda que esta seja objeto de lanamento separado.

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3 A unidade autnoma poder ser enquadrada em padro diverso daquele atribudo ao conjunto a que pertena, desde que apresente benfeitorias que a distingam, de forma significativa, das demais unidades autnomas.

Art. 65. A idade de cada prdio, para aplicao do fator de obsolescncia de que trata a Tabela IV, corresponder diferena entre o exerccio a que se refere o lanamento tributrio e o ano do trmino da construo ou, quando anterior, o de sua efetiva ocupao (art. 16 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

1 A idade de cada prdio ser:

I - reduzida de 20% (vinte por cento), nos casos de pequena reforma ou reforma parcial;

II - contada a partir do ano da concluso da reforma, quando esta for substancial.

2 Ser adotada a mdia das idades apuradas, ponderada de acordo com as respectivas reas, nos casos:

I - de ampliao da rea construda;

II - de reconstruo parcial;

III - de lanamento tributrio que abranja dois ou mais prdios, concludos em exerccios diversos.

3 No clculo da mdia ponderada, a que se refere o pargrafo anterior, sero consideradas as eventuais alteraes na idade dos prdios, resultantes da ocorrncia de reformas, na forma do 1.

4 Quando o acrscimo de rea edificada em imvel residencial resultar da construo de abrigo para veculos ou de piscina, no ser alterada a idade do prdio.

5 No resultado do clculo da idade da edificao ser desprezada a frao de ano.

Art. 66. O valor venal de imvel construdo ser apurado pela soma do valor do terreno com o valor da construo, calculados na forma desta Consolidao (art. 17 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

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Art. 67. Nos casos singulares de imveis para os quais a aplicao dos procedimentos previstos nesta Consolidao possa conduzir a tributao manifestamente injusta ou inadequada, poder ser adotado, a requerimento do interessado, processo de avaliao especial, sujeito aprovao do rgo competente da Secretaria Municipal de Finanas (art. 18 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

Art. 68. Os valores unitrios de metro quadrado de terreno e de metro quadrado de construo sero expressos em moeda corrente e, no processo de clculo para obteno do valor venal do imvel, o valor do terreno e o da construo sero arredondados para a unidade monetria imediatamente superior (art. 19 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986, com a redao da Lei n 10.805 , de 27.12.1989).

Art. 69. As disposies constantes deste Captulo so extensivas aos imveis localizados nas reas urbanizveis e de expanso urbana, referidas no art. 3 (art. 20 da Lei n 10.235 , de 16.12.1986).

Art. 70. Ficam aprovados os valores unitrios de metro quadrado de construo constantes da Tabela do Anexo II, integrante da Lei n 15.044 , de 03 de dezembro de 2009, em substituio Tabela VI - Tipos e Padres de Construo - Valor Unitrio de Metro Quadrado de Construo, integrante da Lei n 10.235 , de 16 de dezembro de 1986 (art. 2 da Lei n 15.044 , de 03.12.2009).

Pargrafo nico. Ficam aprovados os valores unitrios de metro quadrado de terreno contidos na Listagem de Valores, constante do Anexo III integrante da Lei n 15.044 , de 03 de dezembro de 2009, em substituio Listagem de Valores integrante da Lei n 10.235 , de 16 de dezembro de 1986 (art. 3 da Lei n 15.044 , de 03.12.2009).

Art. 71. A partir do exerccio de 2011, o valor unitrio de metro quadrado de terreno aplicado para o clculo do valor venal do terreno, nos termos da Lei n 10.235 , de 16 de dezembro de 1986, fica limitado a R$ 5.064,00 (cinco mil e sessenta e quatro reais), para os imveis construdos, utilizados exclusiva ou predominantemente como residncia, de qualquer dos padres do tipo 2 da Tabela V anexa (art. 24 da Lei n 14.256 , de 29.12.2006, com a redao da Lei n 15.044 , de 03.12.2009).

Pargrafo nico. O Executivo poder atualizar, anualmente, o valor-limite especificado no caput deste artigo, desde que essa atualizao no supere a inflao do perodo.

Art. 72. A partir do exerccio de 2013, fica o Poder Executivo obrigado a encaminhar, at 15 de outubro do exerccio referente ao primeiro e ao terceiro ano do respectivo mandato, ao Poder Legislativo, projeto de lei com proposta de atualizao dos valores unitrios de metro quadrado de construo e de terreno previstos na Lei n 10.235 , de 16 de dezembro de 1986 (art. 10 da Lei n 15.044 , de 03.12.2009).

Seo III - Limites de Valor do Imposto

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Art. 73. Para lanamentos do IPTU sobre fatos geradores ocorridos nos exerccios de 2010 a 2012, a diferena nominal entre o crdito tributrio referente ao exerccio e o crdito tributrio lanado no respectivo exerccio anterior ficar limitada a (art. 8 da Lei n 15.044 , de 03.12.2009):

I - 30% (trinta por cento) do crdito tributrio lanado, referente ao fato gerador do exerccio anterior, para o imposto predial, no caso de imveis com utilizao exclusiva ou predominantemente residencial;

II - 45% (quarenta e cinco por cento) do crdito tributrio lanado, referente ao fato gerador do exerccio anterior, para o imposto, para os demais casos.

1 Caso haja alteraes de dados cadastrais do imvel, em algum dos exerccios enumerados no caput, o valor tomado para apurao do crdito tributrio, referente ao lanamento para o fato gerador do respectivo exerccio anterior, ser o valor que teria sido lanado, se fossem considerados os novos dados cadastrais.

2 No caso de edificao que seja enquadrada, no exerccio de 2010, em um dos padres de construo institudos pelo art. 1 da Lei n 15.044 , de 03.12.2009, considerar-se- como valor tomado para apurao do crdito tributrio, referente ao lanamento para o fato gerador do respectivo exerccio anterior, para apurao da diferena nominal, o valor unitrio de construo relativo ao padro imediatamente anterior do tipo de construo no qual a edificao foi enquadrada no exerccio de 2010.

3 No sero consideradas, para fins de apurao do valor tomado para clculo do crdito tributrio, referente ao lanamento para o fato gerador do respectivo exerccio anterior, para aplicao dos percentuais dos incisos I e II, as regras previstas nos arts. 1 e 2 da Lei n 13.698 , de 24 de dezembro de 2003.

Seo IV - Inscrio Imobiliria

Art. 74. Os Impostos Predial e Territorial Urbano sero lanados com base nos dados do Cadastro Imobilirio Fiscal (art. 1 da Lei n 10.819 , de 28.12.1989, c/c a Lei n 12.782 , de 30.12.1998).

Art. 75. Todos os imveis, construdos ou no, situados na zona urbana do Municpio, inclusive os que gozem de imunidade ou iseno, devem ser inscritos no Cadastro Imobilirio Fiscal (art. 2 da Lei n 10.819 , de 28.12.1989).

1 Da inscrio, feita em formulrio prprio, alm de outros dados que venham a ser exigidos, devero constar:

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I - nome, qualificao e endereo do proprietrio, do titular do domnio til ou do possuidor a qualquer ttulo;

II - dados do ttulo de aquisio da propriedade ou do domnio til, ou qualidade em que a posse exercida;

III - localizao do imvel;

IV - rea do terreno;

V - rea construda;

VI - endereo para entrega de notificaes de lanamento, no caso de imvel no construdo.

2 Ocorrendo modificaes de quaisquer dos dados constantes da inscrio, dever ela ser atualizada, em formulrio prprio, observadas as demais condies regulamentares.

Art. 76. A inscrio e respectivas atualizaes sero promovidas pelo sujeito passivo, nas hipteses de (art. 3 da Lei n 10.819 , de 28.12.1989):

I - ocorrncia de circunstncia que determine a incluso do imvel no Cadastro Imobilirio Fiscal, nos termos do art. 75, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias;

II - convocao por edital, no prazo nele fixado;

III - intimao, em funo de ao fiscal, na forma e prazo regulamentares;

IV - modificao de quaisquer dos dados constantes dos incisos I, II, IV e V do 1 do art. 75, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias;

V - modificao dos dados constantes do inciso VI do 1 do art. 75, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias.

Pargrafo nico. A entrega do formulrio de inscrio ou atualizao no faz presumir a aceitao, pela Administrao, dos dados nele declarados.

Art. 77. Consideram-se sonegados inscrio os imveis cuja inscrio e respectivas atualizaes no forem promovidas na forma desta Consolidao, e aqueles cujos formulrios de inscrio apresentem falsidade, erro ou omisso quanto a qualquer elemento de declarao obrigatria, ou complementar, quando expressamente exigido (art. 4 da Lei n 10.819 , de 28.12.1989).

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Pargrafo nico. Na hiptese prevista neste artigo, o lanamento dos tributos imobilirios ser efetivado com base nos elementos de que dispe a Administrao.

Art. 78. Alm da inscrio e respectivas alteraes, o sujeito passivo dos tributos imobilirios fica obrigado apresentao de quaisquer declaraes de dados, inclusive por meio magntico ou eletrnico, na forma e prazos regulamentares (art. 9 da Lei n 14.125 , de 29.12.2005).

Pargrafo nico. Aplicam-se s declaraes institudas pela Administrao Tributria, na forma do caput deste artigo, as infraes e penalidades estabelecidas no art. 97.

Art. 79. As concessionrias de servio pblico devero enviar Secretaria Municipal de Finanas os dados cadastrais dos seus usurios, localizados no Municpio de So Paulo, por meio magntico ou eletrnico, nos termos do regulamento (art. 11 da Lei n 15.406 , de 08.07.2011).

Pargrafo nico. Para fins do disposto no caput deste artigo, as concessionrias devero compatibilizar os dados relativos ao endereo do imvel por ela atendido com os do Cadastro Imobilirio da Secretaria Municipal de Finanas.

Seo V - Declarao de Atividades Imobilirias Art. 80. As pessoas fsicas ou jurdicas arroladas no 1 deste artigo, mesmo sem se constiturem em contribuintes ou responsveis pela obrigao principal, ficam obrigadas a informar Administrao Tributria, mediante declarao, na forma do regulamento, a ocorrncia de atividades imobilirias, entendidas essas como a venda e locao de unidades imobilirias, bem como a sua intermediao).

1 A declarao obrigatria para:)

I - construtoras ou incorporadoras que comercializarem unidades imobilirias por conta prpria;)

II - imobilirias e administradoras de imveis que realizarem intermediao de compra e venda e aluguis de imveis;)

III - leiloeiros oficiais no caso de arrematao de imveis em hasta pblica;)

IV - quaisquer outras pessoas fsicas ou jurdicas que venham a realizar atividades imobilirias).

2 Aplicam-se declarao de atividades imobilirias as infraes e penalidades estabelecidas no art. 97 (art. 8 da Lei n 14.125 , de 29.12.2005).

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Seo VI - Arrecadao Art. 81. O pagamento do imposto poder ser efetuado de uma s vez ou em at 10 (dez) prestaes, iguais, mensais e sucessivas, na forma e prazo regulamentares, respeitado o limite mnimo, por prestao, de R$ 20,00 (vinte reais), ficando facultado ao contribuinte o pagamento simultneo de diversas prestaes (Arts. 19 e 39 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 13.250 , de 27.12.2001).

1 O recolhimento do imposto no importa em presuno, por parte da Prefeitura, para quaisquer fins, do direito de propriedade, do domnio til ou da posse do imvel.

2 Do valor do imposto integral, ou do valor das prestaes em que se decomponha, podero ser desprezadas as fraes de moeda.

3 Ser concedido desconto de at 8,5% (oito e meio por cento) sobre o imposto que for pago de uma s vez, at o vencimento normal da primeira prestao (com a redao da Lei n 14.256 , de 29.12.2006).

4 O tributo lanado em exerccio posterior ao do fato gerador ter o seu valor corrigido monetariamente do ms do fato gerador at o ms da constituio do crdito tributrio (acrescido pela Lei n 14.125 , de 29.12.2005).

Art. 82. Os dbitos no pagos nos respectivos vencimentos ficam acrescidos de (Arts. 20 e 40 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 13.475 , de 30.12.2002):

I - multa equivalente a 0,33% (trinta e trs centsimos por cento), por dia de atraso, sobre o valor do imposto devido, at o limite de 20% (vinte por cento);

II - juros moratrios de 1% (um por cento) ao ms, a partir do ms imediato ao do vencimento, contando-se como ms completo qualquer frao dele;

III - atualizao monetria, na forma da legislao municipal especfica.

1 A multa a que se refere o inciso I ser calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento at o dia em que ocorrer o efetivo recolhimento.

2 Os juros de mora incidiro sobre o valor integral do crdito tributrio, assim considerado o imposto devido acrescido de multa, atualizado monetariamente.

3 Inscrita ou ajuizada a dvida sero devidos custas, honorrios e demais despesas, na forma regulamentar e da legislao.

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Art. 83. Observado o disposto no art. 84, decorrido o prazo fixado para pagamento da ltima prestao, o dbito ser encaminhado para cobrana, com inscrio na Dvida Ativa e, sendo o caso, ajuizamento, ainda que no mesmo exerccio a que corresponda o lanamento (Arts. 21 e 41 da Lei n 6.989 , de 29.12.1966, com a redao da Lei n 13.475 , de 30.12.2002).

1 At a data do encaminhamento para cobrana, poder ser efetuado o pagamento de quaisquer parcelas.

2 Para fins de inscrio na Dvida Ativa, o dbito ser considerado integralmente vencido data da primeira prestao no paga.

Art. 84. A critrio do Secretrio Municipal de Finanas, a parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU no paga no prazo fixado poder ser enviada para inscrio em Dvida Ativa e cobrana antes de esgotado o prazo para pagamento da ltima parcela (art. 29 da Lei n 14.125 , de 29.12.2005).

Seo VII - Restituio de Tributos Imobilirios

Art. 85. A devoluo dos tributos indevidamente pagos, ou pagos a maior, ser feita pelo seu valor corrigido monetariamente de acordo com os ndices oficiais adotados para atualizao dos dbitos fiscais, at a regular intimao do interessado para receber a importncia a ser devolvida (art. 25 da Lei n 14.125 , de 29.12.2005).

Seo VIII - Instrumentos para o Cumprimento da Funo Social da Propriedade Urbana

Subseo I - Disposies Gerais Art. 86. Ficam institudos no Municpio de So Paulo os instrumentos para que o proprietrio do solo urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado promova o seu adequado aproveitamento nos termos estabelecidos no 4 do art. 182 da Constituio Federal , nos arts. 5 a 8 da Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), nos arts. 199 a 203 da Lei Municipal n 13.430 , de 13 de setembro de 2002 (Plano Diretor Estratgico - PDE) e na Lei n 13.885 , de 25 de agosto de 2004 (Planos Regionais Estratgicos - PRE) (art. 1 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010).

Subseo II - Notificao para Parcelamento, Edificao ou Utilizao Compulsrios

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Art. 87. Os proprietrios dos imveis tratados nesta seo sero notificados pela Prefeitura do Municpio de So Paulo para promover o adequado aproveitamento dos imveis (art. 2 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010).

1 A notificao far-se-:

I - por funcionrio do rgo competente, ao proprietrio do imvel ou, no caso de este ser pessoa jurdica, a quem tenha poderes de gerncia geral ou administrao e ser realizada:

a) pessoalmente para os proprietrios que residam no Municpio de So Paulo;

b) por carta registrada com aviso de recebimento quando o proprietrio for residente fora do territrio do Municpio de So Paulo;

II - por edital, quando frustrada, por 3 (trs) vezes, a tentativa de notificao na forma prevista pelo inciso I deste artigo.

2 A notificao referida no caput deste artigo dever ser averbada na matrcula do imvel no Cartrio de Registro de Imveis, pela Prefeitura do Municpio de So Paulo.

3 Uma vez promovido, pelo proprietrio, o adequado aproveitamento do imvel na conformidade do que dispe esta lei, caber Prefeitura do Municpio de So Paulo efetuar o cancelamento da averbao tratada no 2 deste artigo.

Art. 88. Os proprietrios notificados devero, no prazo mximo de um ano a partir do recebimento da notificao, comunicar Prefeitura do Municpio de So Paulo uma das seguintes providncias (art. 3 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010):

I - incio da utilizao do imvel;

II - protocolamento de um dos seguintes pedidos:

a) alvar de aprovao de projeto de parcelamento do solo;

b) alvar de aprovao e execuo de edificao.

Art. 89. As obras de parcelamento ou edificao referidas no art. 88 devero iniciar-se no prazo mximo de 2 (dois) anos a partir da expedio do alvar de aprovao do projeto de parcelamento do solo ou alvar de aprovao e execuo de edificao (art. 4 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010).

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Art. 90. O proprietrio ter o prazo de at 5 (cinco) anos, a partir do incio de obras previsto no art. 89, para comunicar a concluso do parcelamento do solo, ou da edificao do imvel ou da primeira etapa de concluso de obras no caso de empreendimentos de grande porte (art. 5 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010).

Art. 91. A transmisso do imvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior data da notificao prevista no art. 87, transfere as obrigaes de parcelamento, edificao ou utilizao sem interrupo de quaisquer prazos (art. 6 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010).

Subseo III - Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Progressivo no Tempo - IPTU Progressivo

Art. 92. Em caso de descumprimento das condies e dos prazos estabelecidos para parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios, ser aplicado sobre os imveis notificados o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Progressivo no Tempo - IPTU Progressivo, mediante a majorao anual e consecutiva da alquota pelo prazo de 5 (cinco) anos, at o limite mximo de 15% (quinze por cento) (art. 7 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010).

1 O valor da alquota a ser aplicado a cada ano ser igual ao dobro do valor da alquota do ano anterior.

2 Ser adotado o valor da alquota de 15% (quinze por cento) a partir do ano em que o valor calculado venha a ultrapassar o limite estabelecido no caput deste artigo.

3 Ser mantida a cobrana do Imposto pela alquota majorada at que se cumpra a obrigao de parcelar, edificar, utilizar o imvel ou que ocorra a sua desapropriao.

4 vedada a concesso de isenes, anistias, incentivos ou benefcios fiscais relativos ao IPTU Progressivo de que trata esta lei.

5 Os instrumentos de promoo do adequado aproveitamento de imveis, nos termos desta lei, aplicam-se, inclusive, queles que possuem iseno da incidncia do IPTU.

6 Observadas as alquotas previstas neste artigo, aplica-se ao IPTU Progressivo a legislao tributria vigente no Municpio de So Paulo.

7 Comprovado o cumprimento da obrigao de parcelar, edificar ou utilizar o imvel, ocorrer o lanamento do IPTU sem a aplicao das alquotas previstas nesta Lei no exerccio seguinte.

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Subseo IV - Desapropriao com Pagamento em Ttulos

Art. 93. Decorridos 5 (cinco) anos da cobrana do IPTU Progressivo, sem que o proprietrio tenha cumprido a obrigao de parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios, o Municpio de So Paulo poder proceder desapropriao do imvel, com pagamento em ttulos da dvida pblica (art. 8 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010).

Art. 94. Os ttulos da dvida pblica, referidos no art. 93, tero prvia aprovao pelo Senado Federal e sero resgatados no prazo de at dez anos, em prestaes anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenizao e os juros legais, nos termos do art. 8 da Lei Federal n 10.257, de 2001 (art. 9 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010).

Art. 95. Aps a desapropriao referida no art. 93, a Prefeitura do Municpio de So Paulo dever, no prazo mximo de 5 (cinco) anos, contado a partir da incorporao ao patrimnio pblico, proceder ao adequado aproveitamento do imvel (art. 10 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010).

1 O aproveitamento do imvel poder ser efetivado diretamente pela Prefeitura do Municpio de So Paulo, por meio de alienao ou concesso a terceiros, observando-se as formalidades da legislao vigente.

2 Ficam mantidas para o adquirente ou para o concessionrio de imvel, nos termos do 1 deste artigo, as mesmas obrigaes de parcelamento, edificao ou utilizao previstas nesta Lei.

Subseo V - reas de Aplicao de Parcelamento, Edificao ou Utilizao Compulsrios

Art. 96. Ficam estabelecidos inicialmente, para aplicao das regras estabelecidas por esta lei, os seguintes permetros (art. 11 da Lei n 15.234 , de 01.07.2010):

I - ZEIS-2 e ZEIS-3 delimitados nos mapas 04 descritos nos correspondentes quadros 4, constantes dos 31 Livros dos Planos Regionais Estratgicos das Subprefeituras, anexos da Parte II da Lei n 13.885 , de 25 de agosto de 2004;

II - Operao Urbana Centro constante da Lei n 12.349, de 6 de junho de 1997, excludo o permetro de que trata a Lei n 14.918 , de 7 de maio de 2009.

1 A aplicao das regras desta lei, em relao s demais reas de que trata o art. 86, dever ser antecedida de convnios a serem firmados pelo Executivo com as concessionrias de servios pblicos para a identificao dos imveis no utilizados e da necessidade de aplicao dos instrumentos regulados por esta lei.

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2 A aplicao das regras desta lei em relao s reas de mananciais fica condicionada a autorizao legislativa especfica, vinculada ao cumprimento da funo social ambiental que aquele solo urbano deve cumprir.

Seo IX - Infraes e Penalidades

Art. 97. As infraes s normas relativas aos Impostos Predial e Territorial Urbano sujeitam o infrator s seguintes penalidades (art. 5 da Lei n 10.819 , de 28.12.1989, com a redao das Leis n 14.125, de 29.12.2005 e n 15.406, de 08.07.2011):

I - infraes relativas apresentao das declaraes de inscrio imobiliria, atualizao cadastral e demais declaraes estabelecidas pela Administrao Tributria:

a) multa de R$ 58,80 (cinquenta e oito reais e oitenta centavos), por declarao, aos que a apresentarem fora do prazo previsto na lei ou no regulamento;

b) multa de R$ 117,60 (cento e dezessete reais e sessenta centavos), por declarao, aos que deixarem de apresent-la;

c) multa equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor do crdito tributrio que deixou de ser constitudo em funo de dados no declarados ou declarados de modo inexato ou incompleto, na forma do regulamento, observada a imposio mnima de R$ 148,20 (cento e quarenta e oito reais e vinte centavos), por declarao, sem prejuzo do lanamento de ofcio da diferena de imposto devido (com a redao da Lei n 15.406 , de 08.07.2011):

II - infraes relativas ao fiscal: multa de R$ 300,00 (trezentos reais), aos que recusarem a exibio de documentos necessrios apurao de dados do imvel, embaraarem a ao fiscal ou no atenderem s convocaes efetuadas pela Administrao Tributria.

1 Na reincidncia da infrao a que se refere o inciso II, a penalidade ser aplicada em dobro e, a cada reincidncia subsequente, ser imposta multa correspondente reincidncia anterior, acrescida de 20% (vinte por cento) sobre o seu valor.

2 Entende-se por reincidncia a nova infrao, violando a mesma norma tributria, cometida pelo mesmo infrator, dentro do prazo de 5 (cinco) anos contado da data em que se tornar definitiva, administrativamente, a penalidade relativa infrao anterior.

3 No concurso de infraes, as penalidades sero aplicadas conjuntamente, uma para cada infrao, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal.

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4 As importncias fixas, previstas neste artigo, sero atualizadas na forma do disposto no art. 2 da Lei n 13.105 , de 29 de dezembro de 2000.

5 As infraes e penalidades constantes deste artigo no elidem as demais previstas na legislao tributria especfica.

Art. 98. Constatada a ocorrncia das infraes previstas no artigo anterior, lavrarse- Auto de Infrao, na forma regulamentar (art. 6 da Lei n 10.819 , de 28.12.1989, c/c a Lei n 11.960 , de 29.12.1995, c/c Lei n 13.105 , de 29.12.00, c/c Lei n 14.125 , de 29.12.2005).

Art. 99. A prtica de ato doloso com o objetivo de suprimir ou reduzir o valor do Imposto sobre