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José Sérgio de Araújo Cavalcante FilhoMestre em Ciências e Engenharia de Petróleo
Engenharia de Reservatórios
� Professor�José Sérgio de Araújo Cavalcante Filho
�M.Sc. em Ciências e Engenharia de Petróleo
� Livro texto
Rosa, A. J., Carvalho, R. S., Xavier, J. A. D.: Engenharia de Reservatórios de Petróleo, Editora Interciência, 2006
José Sérgio de Araújo Cavalcante FilhoMestre em Ciências e Engenharia de Petróleo
� Importante!!!
�Este material não substitui o livro texto do curso, é apenas um guia para facilitar o aprendizado e aplicação das metodologias de
forma concisa.
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Declínio de produção
� Método clássico de previsão de comportamento
� Utiliza o histórico de produção (passado) para
prever o desempenho futuro
� Método de análise fundamentalmente empírico
� Pode ser aplicado a poços individuais ou a um conjunto de poços que produzam de um mesmo reservatório
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Declínio de produção
� Equação geral do declínio:
� Observações empíricas mostram que na
prática a taxa de declínio da produção
obedece a seguinte relação:
−=
dt
dq
qa
1
10, ≤≤
= n
q
qaa
n
i
i
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Declínio de produção� Condições para utilização correta destas
técnicas:� Existência de um histórico de produção que permita
sua extrapolação
� Existência de uma condição de fluxo pseudo-permanente
� Produção dos poços em potencial pleno
� Manutenção do mesmo mecanismo de produção
� Importância dos itens acima:� Qualquer mudança relativa a existência de dano,
estimulação ou mudança no método de elevação ou de recuperação terá reflexos na curva de declínio
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Declínio de produção
� Este método é particularmente útil nas
seguintes situações
�Estudos preliminares ou de rotina, pois sua aplicação demanda menos tempo
�Estimativa de comportamento (produção e
recuperação) quando há pouco ou nenhum histórico de produção
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Declínio e Antecipação de Produção
� Mudança de declínio devido a mudança
no método de elevação ou estimulação
qcorte
Log q
Tempo
Antecipação de produção:
Mudança do método de
elevação ou estimulação
A1
A2
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Tipos de declínio� Declínio exponencial
� n = 0 (declínio a taxas constantes)
� Declínio pessimista� Ocorre em reservatórios com mecanismo de gás em solução
� Declínio harmônico� n = 1
� Declínio extremamente otimista, que dificilmente ocorre na prática
� Ocorre em fases da vida produtiva de um reservatório com influxo de água atuante
� Declínio hiperbólico� 0 < n < 1
� Declínio depende do valor de n observado em cada caso, obtido por ajuste de histórico
� Ocorre na maioria dos reservatórios reais
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Tipos de declínio
10, ≤≤
= n
q
qaa
n
i
i
n = 0
n = 1
iaa =
=
i
iq
qaa
n
i
iq
qaa
=0 < n < 1
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� Equação geral:
�Onde a é a taxa de declínio.
� Integrando a equação do tempo zero (correspondente a vazão qi) até o tempo t
(vazão q), obtem-se:
Declínio exponencial
dt
dq
aq
1−=
at
ieqq−
=
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Declínio exponencial
� A equação do declínio exponencial pode ser escrita da seguinte forma
� A equação acima fornecerá uma linha reta, com coeficiente angular igual a –a ao ser plotada em uma escala semi-log.
atqqeqq i
at
i −=∴=−
lnln
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Declínio exponencialat
ieqq−
=
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Declínio exponencial
� Ajuste de histórico
�O valor de a pode ser calculado tomando-se uma coordenada da reta ajustada ao histórico de produção
tq
qaatqqeqq i
i
at
i
=∴−=∴=
−lnlnln
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Declínio exponencial
� Previsão de comportamento
�Conhecido o valor de a, a vazão pode ser estimada para qualquer instante da vida produtiva
∫∫
−=∴==
−
t
ip
at
i
t
pa
qqNdteqqdtN
00
365365365
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Declínio exponencial
� As unidades utilizadas devem ser
coerentes
�q (m3/d) -> t (dias) -> taxa de declínio (1/dias)
�Taxa de declínio expressa em termos anuais
� Conversão:
a1t1 = a2t2
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Declínio exponencial
� Ao plotarmos q vs Np em um gráfico
cartesiano deve-se obter uma reta quando
estiver ocorrendo um declínio exponencial
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Declínio hiperbólico
� Modelo geral
� Modelo exponencial → n = 0
� Modelo harmônico → n = 1
� Abaixo apresenta-se a equação da vazão considerando o declínio hiperbólico
n
i
i
tna
/1)1( +
=
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Declínio hiperbólico
� Deve-se determinar o valor de n e ai
�n é o expoente hiperbólico
�ai é a taxa de declínio nominal inicial
(1/tempo)
� A taxa de declínio varia com o tempo de
acordo com o expoente n
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Declínio hiperbólico
� Ajuste de histórico
�Com os dados de histórico, arbitram-se sucessivos valores de n e calcula-se (qi/q)n
�Os valores de (qi/q)n são calculados e plotados contra o tempo, até que se obtenha uma linha reta
tnaq
qi
n
i +=
1
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Declínio hiperbólico
� Previsão de comportamento
�Conhecendo-se n e ai, pode-se determinar o valor da vazão de produção a qualquer tempo
( )[ ]111
1365
/11−+
−=
− n
i
i
i tnana
qNp
−
−=
−n
ii
i
q
q
na
qNp
1
11
1365
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Declínio harmônico
� Modelo mais otimista �Maior vida útil produtiva do campo
� Corresponde ao declínio hiperbólico quando n = 1
ta
i
i
+=
1
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Declínio harmônico
� Ajuste de histórico
�O gráfico de 1/q versus tempo deve resultar em uma linha reta, com coeficiente linear igual a 1/qi e coeficiente angular ai/qi
tq
a
qq i
i
i
+=11
i
i
ii q
q
aa
=
Encontrado o
coeficiente angular da
reta, temos:
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Declínio harmônico
� Previsão de comportamento
�Conhecendo-se ai o valor da vazão pode ser calculada para qualquer tempo
=
q
q
a
qNp i
i
i ln365
[ ]taa
qNp i
i
i +
= 1ln365
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Comparação
� Exponencial
� Declínio mais severo
� Menor Np
� Harmônico
� Declíno mais suave
� Maior Np
� Hiperbólico
� Declínio com valor intermediário
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Métodos para ajuste de histórico usando declínio
� Método de Gentry
� Método de Fetkovich
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Método de Gentry
� Método para simplificar a análise por
curvas de declínio
� Tomando-se os valores de q e Np em um determinado instande da vida produtiva do
poço ou reservatório, pode-se estimar o
valor do expoente n
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Método de Gentry
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Método de Fetkovich
� Método de ajuste por curvas tipo
� Ajustando a melhor curva, o valor de n
estará estimado
� Análises por curvas tipo apresentam
problemas de não unicidade na solução
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Método de Fetkovich
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Outros tipos de declínio
� Extrapolação da curva de RAO vs t ou
RAO vs Np. Nestes casos o parâmetro de
corte é o limite econômico para RAO.