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ESTADO DE SANTA CATARINA Fpolis, 13 OUT 2015 POLÍCIA MILITAR NBCG Nº 3078/DIE/2015 DIRETORIA DE INSTRUÇÃO E ENSINO DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE OPERAÇÕES DE POLÍCIA MILITAR DE CHOQUE EDITAL Nº 018/DIE/2015 1. Com referência ao Edital nº 018/DIE/2015, considerando os recursos impetrados no certame, publico a decisão de recursos, conforme abaixo: 1.1 1. IMPETRANTE: Soldado PM Mat. 932130-6 Diego Altamiro dos Santos 2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015. 3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Soldado PM Mat. 932130-6 Diego Altamiro dos Santos, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015. 4. PARECER: Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o autorize a efetivar o TAF E-2, as provas de Subida na Corda e subsequentes em grau de recurso. Após análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte parecer: a)Informa na recursal que “cumpriu a contento a prova” tocando com a mão a marca limite exigida para o exercício, que o fato fora presenciado por outros candidatos presentes, e que, inclusive, um avaliador teria relatado o fato ocorrido durante o exame, aspecto desconsiderado ao final do teste. b)Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola testemunhas no recurso. Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente, encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC (MEF/PMSC). Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF- E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos: a) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

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Page 1: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

ESTADO DE SANTA CATARINA Fpolis, 13 OUT 2015 POLÍCIA MILITAR NBCG Nº 3078/DIE/2015 DIRETORIA DE INSTRUÇÃO E ENSINO

DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE OPERAÇÕES DE POLÍCIA MILITAR DE CHOQUE

EDITAL Nº 018/DIE/2015

1. Com referência ao Edital nº 018/DIE/2015, considerando os recursos impetrados no

certame, publico a decisão de recursos, conforme abaixo:

1.1

1. IMPETRANTE: Soldado PM Mat. 932130-6 Diego Altamiro dos Santos

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Soldado PM Mat.

932130-6 Diego Altamiro dos Santos, referente ao Exame de Avaliação

Física, Edital de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, as provas de Subida na Corda e subsequentes em

grau de recurso. Após análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte

parecer:

a) Informa na recursal que “cumpriu a contento a prova” tocando com a

mão a marca limite exigida para o exercício, que o fato fora

presenciado por outros candidatos presentes, e que, inclusive, um

avaliador teria relatado o fato ocorrido durante o exame, aspecto

desconsiderado ao final do teste.

b) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

a) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

Page 2: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

b) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Aduz-se do recurso impetrado a arguição de “possível erro na avaliação da

prova” fato que teria sido presenciado por outros candidatos, porém deve-se ressaltar

que apenas ínfima parcela dos candidatos restaram reprovados, e foram considerados

inaptos na respectiva prova e evento, regularmente aplicada e supervisionada por

profissionais habilitados da Instituição.

Não restou, em análise colegiada do requerimento, nenhuma manifestação no

dia do exame ou após a efetivação da prova, de registro de inconformidade entre os

avaliadores [durante ou ao final do processo seletivo], aspecto que, por certo,

confirmado resultaria em evidente e devido benefício ao candidato “houvesse, como

dito, real discordância in locu e no momento do teste entre avaliadores”, aspecto não

concretizado, ainda que exista argumentação do requerente em sentido contrário.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-los (subida na corda e subsequentes), solicitações

recursais que não podem prosperar uma vez que, avaliado dentro dos padrões

regulamentares e cumprindo-se ao edital previsto, restou inapto, simplesmente por

não ter atingido o Índice Mínimo de Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos

Page 3: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Por fim, ainda que tenha arrolado testemunhas, tais por estarem imersas no

mesmo processo seletivo, não podem ser consideradas “neutras” ou isentas o

suficiente do processo seletivo para alicerçarem ou darem sustentação formal e

legitima ao pleito do candidato, em face de sua falibilidade e/ou em face dos vínculos

estabelecidos “imparcialidade questionável”.

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Page 4: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.2

1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 930708-7 Juliano Meurer

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat.

930708-7 Juliano Meurer, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de

seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, as provas de Subida na Corda e subsequentes em

grau de recurso. Após análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte

parecer:

c) Informa na recursal que “teria sido prejudicado na avaliação (subida na

corda)” devido ao uso do equipamento de segurança (corda

secundária e cadeirinha) em conjunto com a corda principal ambas

fixadas em anteparo comum. Nesse viés, o referido meio de

segurança (corda secundária), teria entrelaçado involuntariamente ao

corpo do candidato gerando obstáculo adicional a ser superado com

impacto negativo no desempenho ao longo da avaliação, fato também

relatado por outros candidatos.

d) Informa que teria tocado com a mão a marca limite exigida para a

aprovação no exercício e, que o fato fora presenciado por outros

candidatos presentes, além de um avaliador o qual havia relatado o

fato ocorrido durante o exame, aspecto desconsiderado ao final do

teste pela comissão de avaliação, culminando na inaptidão.

e) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

Page 5: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

c) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

d) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Verifica-se na recursal a alegação de “prejuízo na efetivação da prova”,

devido a utilização dos meios de segurança (corda auxiliar e cadeirinha), no entanto

há que se ressaltar que o índice exigido 6 m (seis metros) comporta altura mais

que suficiente para ocasionar lesões graves aos candidatos caso, sofram algum

mal súbito [tonturas, desmaios etc.], falte-lhes força suficiente para descer

tecnicamente [“exauridos” após o desforço desprendido para subir], dentre

outros, que tecnicamente e legalmente auferem correlato amparo ao Estado e a

Instituição, e creia-se exigência técnica no sentido de prover-se ao longo de

todas as provas a devida segurança a realização dos exercícios previstos.

Nesse aspecto, não pode-se aventar “erro ou prática ilegal, abusiva ou

ilegítima” da equipe de avaliação, a qual deriva de princípio geral de caráter preventivo

e prévia a realização da prova o uso dos equipamentos segurança e proteção

individual antes de submeter os profissionais a qualquer esforço físico que possa (por

dolo ou culpa) inadvertidamente causar-lhe algum mal súbito ou lesão, gerar possível

agravamento de lesões pré-existentes, culminando em dever legal de cuidado e

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proteção da Instituição ao assegurar continuamente a integridade física dos

profissionais sob sua tutela.

Na feita, consigna-se que o protocolo para aplicação da prova fora

comum e externalizado a todos os interessados citam-se, dentre outros: orientação

prévia, forma de execução da atividade prevista, padrão a ser exigido, modos de

desclassificação, bem como a regular utilização do sistema de segurança.

Ressalta-se que ao mencionar o aparato de segurança, apenas reforça a premissa de

que o requerente, ciente das condições para a realização da prova, deixou de

satisfazer condição técnica necessária ao feito em mesmas condições de

igualdade e oportunidade em relação aos demais concorrentes.

Aduz-se do recurso impetrado a arguição de “ter tocado na marca”

caracterizando assim “possível erro do avaliador” fato que teria sido presenciado por

outros candidatos, porém deve-se ressaltar que apenas ínfima parcela dos candidatos

restaram reprovados, e foram considerados inaptos na respectiva prova e evento,

regularmente aplicada e supervisionada por profissionais habilitados da Instituição.

Deve-se nesse ínterim consignar que o correspondente profissional avaliador efetivou

a aplicação e cômputo de outros candidatos, sem que houvesse nesse caso

qualquer problema, como o ora levantado, observando-se os parâmetros de

legalidade e ética no processo avaliatório.

Não restou, em análise colegiada do requerimento, nenhuma manifestação ao

longo ou após a efetivação da prova, de registro de inconformidade entre os

avaliadores [durante ou ao final do processo seletivo], aspecto que, por certo, restasse

confirmado resultaria em evidente e devido benefício ao candidato “houvesse, como

dito, real discordância in locu e no momento do teste entre avaliadores”, aspecto não

vislumbrado, ainda que exista argumentação do requerente em sentido contrário.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-los (subida na corda e subsequentes), solicitações

recursais que não podem prosperar uma vez que, avaliado dentro dos padrões

regulamentares e cumprindo-se ao edital previsto, restou inapto, simplesmente por

não ter atingido o Índice Mínimo de Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Por fim, ainda que tenha arrolado testemunhas, tais por estarem imersas no

mesmo processo seletivo, não podem ser consideradas “neutras” ou isentas o

suficiente no processo seletivo para alicerçarem ou darem sustentação formal e

legitima ao pleito do candidato, em face de sua falibilidade e/ou em face dos vínculos

estabelecidos cuja “imparcialidade” seria sempre questionável.

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

Page 7: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana

Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.3

1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 386938-5 Uili Turibio

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

Page 8: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat.

386938-5 Uili Turibio, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de

seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, a prova de natação duzentos metros em grau de

recurso. Após análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte parecer:

f) Informa na recursal que recebera orientação equivocada do Avaliador

quanto ao tamanho da piscina (informado que teria 50 metros) quando

na realidade possuía a dimensão de 25 metros, sendo então induzido

a erro no cômputo das "chegadas" e considerado inapto na prova.

g) Alega que o fato também fora evidenciado em relação a outro

candidato, porém o mesmo fora alertado em tempo antes de finda a

prova, evitando-se a desclassificação daquele, aspecto presenciado

por outros candidatos.

h) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

e) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da

Page 9: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

f) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Verifica-se na recursal a alegação de “prejuízo na efetivação da prova”, por

ter recebido pretensa orientação equivocada, a qual fora repassada pelo Avaliador no

que diz respeito ao tamanho da piscina (informado que teria 50 metros) quando na

realidade possuía a dimensão de 25 metros, sendo então induzido ao erro no cômputo

das "chegadas" o que gerou a sua inaptidão.

Constata-se entendimento e argumentação incoerente por parte do candidato,

posto que presente todos no ambiente [piscina da Academia do Corpo de Bombeiros]

foram regularmente alertados na feita, quanto ao protocolo para aplicação da

prova [natação], o qual comum fora externalizado a todos os interessados,

descrevendo-se: orientações prévias, o índice a ser atingido (IMDP), forma de

execução da atividade prevista, padrão a ser exigido, tempo máximo para

conclusão da prova e modos de desclassificação. Bem como oportunizado a

qualquer concorrente dirimir dúvidas antes do início do exercício previsto, o que

caracteriza, na argumentação em análise, é a “mera falta de atenção” do candidato,

posto, ser notório e visível as reais dimensões da piscina, incapaz de gerar

dúvidas como a aventada no recurso, o qual encontra-se desprovido de

qualquer razoabilidade e bom senso, em face da idoneidade e transparência

assegurada ao longo de todo o processo seletivo.

Aduz no requerimento que o fato [repasse de orientação errada] também fora

evidenciado em relação a outro candidato, porém aquele fora alertado em tempo antes

de finda a prova, evitando-se a desclassificação, aspecto presenciado por outros

candidatos. Como vê-se acima descrito, a arguição carece de qualquer razoabilidade,

as dimensões da piscina, são conhecidas e descritas antes do início da prova, sendo

repassado a todos a quantidade de chegadas necessárias a aprovação no teste,

quanto ao dito “alerta” de candidatos - “torcida” de um pelo outro com o intuito de

incentivá-los a terminar a prova dentro do tempo estipulado, tal não caracteriza

“correção de erro” sendo desnecessária, posto que os avaliadores efetivam a

contagem individualizada de “chegadas” de cada concorrente.

A argumentação inconsistente, ratifica possível hipótese de falta de

condicionamento físico [e/ou psicofísico] do concorrente, com reflexo negativo

no desempenho técnico do candidato na prova, fato que não pode ser atribuída

ao processo avaliatório, avaliadores ou suas condições. Faz relevante citar que,

de forma geral, não houve por parte de outros candidatos realizando a prova em

Page 10: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

idêntico locus, sob as mesas condições, sofreram similar prejuízo técnico em

face de “orientações erradas pré-prova”. Vê-se ainda, nesse aspecto, que o

número de reprovados no teste foi mínimo, houvesse repasse de informações

equivocadas, creia-se a repercussão seria generalizada, fato não observado.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-lo, solicitação recursal que não pode prosperar uma

vez que, avaliado dentro dos padrões regulamentares e cumprindo-se ao edital

previsto, restou inapto, simplesmente por não ter atingido o Índice Mínimo de

Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana

Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO

Page 11: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.4

1. IMPETRANTE: Mat 22821 2 Ten QOPM Eduardo Reis da Silva

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Mat 22821 2 Ten

QOPM Eduardo Reis da Silva, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital

de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, as provas de Subida na Corda e subsequentes em

grau de recurso. Após análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte

parecer:

i) Informa na recursal que “executou a prova conforme previsão do

MEF/PMSC, sem auxílio dos pés e ultrapassando o limite exigido”,

vindo a surpreender-se quando um avaliador informou que o mesmo

teria sido desclassificado por ter utilizado a "coxa" para obter benefício

na ascensão”.

j) Informa que teria tocado com a mão a marca limite exigida para a

aprovação no exercício e, que após a referida atividade teria

perguntado a um dos “avaliadores” sobre a inaptidão, sendo que este

lhe teria dito “não ter visto irregularidade na execução da prova”,

assim como outros candidatos.

k) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

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Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

g) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

h) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Verifica-se na recursal a alegação de “execução regular da prova” sem

utilização dos pés. No entanto, consigna-se que a inaptidão deu-se em face do

candidato ter utilizado as pernas como meio de propulsão no processo de

ascensão, mantendo a corda principal presa entre as pernas (coxas), o que

evidencia prática irregular com ganho diferencial de vantagem em relação aos demais

candidatos. Na feita, consigna-se que o protocolo para aplicação da prova fora

comum e externalizado a todos os interessados citam-se, dentre outros: orientação

prévia, forma de execução da atividade prevista, modos de desclassificação, bem

como o regular padrão a ser exigido (sem utilização dos pés, explanado na mesma

feita o entendimento em relação ao uso indevido das pernas “coxas”].

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Ressalta-se que ao mencionar que “a corda caia naturalmente entre as

pernas”, não condiz com a realidade atestada pelos avaliadores, culminando na

inaptidão objeto do recurso, fato que reforça a premissa de que o requerente, ciente

das condições para a realização da prova, deixou de satisfazer condição técnica

necessária ao feito em mesmas condições de igualdade e oportunidade em

relação aos demais concorrentes.

Nesse aspecto, não pode-se aventar possível “erro” da equipe de avaliação, a

qual tem o dever legal e regulamentar de assegurar padrões igualitários e

isonômicos entre os candidatos ao longo das provas, assegurando através da

imparcialidade e neutralidade, correlato padrão ético-moral e de justiça

necessária a continuamente do processo seletivo entre “iguais”.

Aduz-se do recurso impetrado a arguição de “ter tocado na marca”

caracterizando assim “possível erro do avaliador” fato que teria sido presenciado por

outros candidatos, porém deve-se ressaltar que apenas ínfima parcela dos candidatos

restaram reprovados, e foram considerados inaptos na respectiva prova e evento,

regularmente aplicada e supervisionada por profissionais habilitados da Instituição.

Deve-se nesse ínterim consignar que o correspondente profissional avaliador efetivou

a aplicação e cômputo de outros candidatos, sem que houvesse nesse caso

qualquer problema, como o ora levantado, observando-se os parâmetros de

legalidade e ética no processo avaliatório.

Não restou, em análise colegiada do requerimento, nenhuma manifestação ao

longo ou após a efetivação da prova, de registro de inconformidade entre os

avaliadores [durante ou ao final do processo seletivo], aspecto que, por certo, restasse

confirmado resultaria em evidente e devido benefício ao candidato “houvesse, como

dito, real discordância in locu e no momento do teste entre avaliadores”, aspecto não

vislumbrado, ainda que exista argumentação do requerente em sentido contrário.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-los (subida na corda e subsequentes), solicitações

recursais que não podem prosperar uma vez que, avaliado dentro dos padrões

regulamentares e cumprindo-se ao edital previsto, restou inapto, simplesmente por

não ter atingido o Índice Mínimo de Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Por fim, ainda que tenha arrolado testemunhas, tais por estarem imersas no

mesmo processo seletivo, não podem ser consideradas “neutras” ou isentas o

suficiente no processo seletivo para alicerçarem ou darem sustentação formal e

legitima ao pleito do candidato, em face de sua falibilidade perceptiva e/ou em face

dos vínculos estabelecidos cuja “imparcialidade” seria sempre questionável.

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Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.5

1. IMPETRANTE: Ten QOPM (PMAM) Mat. 20813 2 Fernando Maurício

Pedrosa Castelo Branco

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

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3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Ten QOPM

(PMAM) Mat. 20813 2 Fernando Maurício Pedrosa Castelo Branco, referente

ao Exame de Avaliação Física, Edital de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, a prova 10 mil metros em grau de recurso. Após

análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte parecer:

l) Informa na recursal que fora aprovado em todas as demais provas, e

“teria sido prejudicado na avaliação 10 KM” devido à problema de

saúde emergente (dores nas costas), creia-se proveniente da prova

anterior (corrida com sobrecarga).

m) Informa que o prejuízo também pode ser constatado uma vez que fora

submetido a todas as provas no mesmo dia, sendo que havia se

preparado para dois dias de teste como previsto no edital de seleção.

n) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

i) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

Page 16: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

j) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Verifica-se na recursal a alegação de “prejuízo na efetivação da prova”, em

face de problema de saúde emergente e inesperado (dores nas costas), creia-se

proveniente do esforço desprendido na prova anterior (corrida com sobrecarga). Este

aspecto sugere uma gama considerável de hipóteses, dentre elas possível falta de

preparo e/ou condicionamento físico do candidato, ou mesmo “lesão

imprevista”, a qual não pode ser atribuída a outros fatores externos, tampouco

ao próprio processo de avaliação, comum a todos.

Em face do suposto problema de saúde aventado, ao longo do evento,

mantem-se absolutamente inconclusivo, posto que, não foi em tempo oportuno e “in

locu” efetivado registro junto a Comissão Avaliadora, fato que entende-se prudente e

razoável vislumbrando-se possível acometimento de mal súbito ou similar que lhe

impossibilitaria concluir o TAF ou ser gravemente afetado ao longo dos testes.

Nesse sentido, a orientação corrente, após e, quando existente, queixa de

qualquer candidato, efetivar-se registro prévio pela equipe avaliadora, mantendo-se

atenção e controle diferenciado em relação ao candidato, ou quanto necessário

efetivando-se o encaminhamento para atendimento médico anterior a prova,

fatos não observados nesse caso.

Para além do problema de saúde aventado (ao longo do TAF), vislumbra-se

nas alegações do candidato que, ciente das condições para a realização da prova,

deixou de satisfazer condição técnica necessária ao feito em mesmas condições

de igualdade e oportunidade em relação aos demais concorrentes. Acresça-se a

este fato a falta de qualquer comprovação documental (laudo médico) que corrobore a

existência da lesão aventada, a qual se presume necessária a comprovação factual da

suposta lesão sofrida ao longo da prova e, que não apresentada no recurso inicial em

tempo oportuno, deixa antever a possibilidade de outras hipóteses (dor muscular ou

afim) ou mesmo a inexistência do fato descrito pelo candidato e não comprovado;

Nesse viés, não pode prosperar a arguição de fatos intervenientes ao feito ou

externo a ele, tampouco caso de força maior ou caso fortuito (problema antecedente

de saúde), posto que muito embora seja plausível ter ocorrido tal fato dele não há

registro, relato ou qualquer comprovação (documental), o que tão somente demonstra

a ausência de prudência do candidato, o qual sofrendo de mal estar ou dores crônicas

deveria obrigatoriamente ter alertado a equipe avaliadora antes da realização da prova

pretendida. Fato anômalo a arguição apresentada e que ratifica a possível inexistência

do evento sugerido, cinge-se a efetivação das demais provas (corrida com

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sobrecarga), sem qualquer reclamação ou afetação física, fisiológica com impacto na

saúde do candidato.

Em consonância com o requerimento alega que o fato de ter realizado as

provas, todas no mesmo dia, lhe teria prejudicado, sendo que havia se preparado para

dois dias de teste como previsto no edital de seleção. No entanto, verifica-se no

referido documento que há previsão para dois dias de TAF E-2, porém não com o

objetivo de dividir em etapas as provas, mas por necessário, quando o

contingente [número de candidatos] é muito elevado, ou no caso de acolhimento

de recursos, ter-se dia suplementar a estes feitos. Tal, aspecto é notório nos

eventos institucionais, onde a previsão de segundo ou terceiro dia assegura a

possibilidade de dividir-se racionalmente o contingente em turmas, as quais no

dia específico devem satisfazer a todas os requisitos necessários a aprovação no TAF,

não possuindo assim por objeto gerar benefício ou prejuízo aos concorrentes,

compondo regular “gestão administrativa” do certame.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-los, solicitações recursais que não podem prosperar

uma vez que, avaliado dentro dos padrões regulamentares e cumprindo-se ao edital

previsto, restou inapto, simplesmente por não ter atingido o Índice Mínimo de

Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO

Page 18: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.6

1. IMPETRANTE: Capitão (BMRS) Mat. 3744728 Gustavo Fá Prieto dos Santos

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Capitão Mat.

3744728 Gustavo Fá Prieto dos Santos, referente ao Exame de Avaliação

Física, Edital de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, a prova 10 mil metros em grau de recurso. Após

análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte parecer:

o) Informa na recursal que “teria sido prejudicado na avaliação 10 KM”

uma vez que a prova fora realizada na beira mar norte em dia com

condições climáticas severas, com fortes ventos, alguns em sentido

contrário ao desenvolvimento da corrida prejudicando a execução da

prova.

p) Alega que a prova executada na rua impede o controle adequado do

ritmo da prova prejudicando o desempenho do candidato.

q) Informa que uma quantidade considerável de candidatos reprovou na

prova, o que reforça a razoabilidade do argumento externalizado,

sendo que, inclusive “alguns teriam sido encaminhados ao

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atendimento médico” em face das severas condições de execução da

prova.

r) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

k) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

l) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Verifica-se na recursal a alegação de “prejuízo na efetivação da prova”, em

face realização da prova na Beira Mar Norte em condições climáticas tida como

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adversas. No entanto, não existe qualquer comprovação técnica do impeditivo e/ou

que inviabilizasse o feito (corrida ao ar livre), ou quando muito fosse apto a “prejudicar

o desempenho físico dos candidatos”, menos ainda propício a desencadear problemas

fisiológicos com consequente impacto negativo na saúde dos candidatos.

Nesse viés, creia-se necessário ressaltar que as condições climáticas eram

plenamente razoáveis ao feito, culminando em opção por local considerado

tecnicamente “mais favorável aos candidatos”, posto que a pista de atletismo do

CEPM em face das chuvas recorrentes possuir [na ocasião] pontos de lama e

alagamento, sendo redirecionada a prova para a Beira Mar Norte, aspecto comum em

outros eventos de similar natureza, sem que tal possa ser considerada prática

irregular, ou com o objetivo de beneficiar ou prejudicar este ou aquele candidato.

Aduz no recurso que a efetivação da prova em ambiente externo (beira mar)

também teria gerado dificuldade no controle do ritmo da prova com prejuízo ao

concorrente. Porém, cabe salientar que antes da prova, externaliza-se aos candidatos,

in locu, a existência de marcadores escalonados [200 em 200 metros], visíveis a

todos e de fácil observação, que não apenas supre, mas considera-se mais eficaz

ao “controle individual [ritmo] e da prova” pelos avaliados e avaliadores, posto

exigir-se apenas atenção necessária ao passar-se pelas bases (marcadores), recurso

técnico inexistente na atual pista de atletismo do CEPM, logo, ver-se que o recurso

[corrida na “Av. Beira Mar”] aufere não prejuízo, mas benefício inconteste aos

candidatos.

Por fim, alega que uma quantidade considerável de candidatos reprovou na

prova, o que reforçaria a razoabilidade do argumento externalizado pelo requerente,

sendo que, inclusive “alguns teriam sido encaminhados ao atendimento médico” em

face das severas condições de execução da prova.

Estes aspectos sugerem possível falta de preparo e/ou condicionamento

físico [e/ou psicofísico] dos concorrentes, que não pode ser atribuída a outros

fatores externos, especialmente porque os candidatos sendo oriundos do meio

castrense, conhecem ou deveriam, as “regras” e protocolos estabelecidos,

especialmente no que diz respeito à exigência da realização de avaliações físicas ao

longo da carreira, em regra, sempre ao ar livre e independente das condições

climáticas cumprindo-se cronograma formal existente, como algo imprescindível a

realização cursos e similares (dentro e fora da corporação), bem como necessário a

auferir possível ascensão na carreira profissional (promoção), sem que seja, as

condições climáticas fator limitante/impeditivo ao feito.

Quanto a possíveis afetações de saúde [físicas/fisiológicas] em relação aos

candidatos, muito embora seja plausível em face do vento e garoa, de tal fato não há

registro junto a Comissão de Avaliação, relato ou qualquer comprovação (documental),

tampouco possa ser considerado fator determinante a aceite do recurso, ileso que

restou o requerente. Faz relevante citar que nenhum outro candidato, em mesma

situação, realizando a prova em idêntico locus, sob as mesas condições

climáticas, sofreram similar prejuízo técnico e/ou agravamento de saúde em face

das condições climáticas tidas como “não ideais” [em face do vento e garoa

predominante], mas razoáveis ao feito.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-lo (corrida), solicitação recursal que não pode

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prosperar uma vez que, avaliado dentro dos padrões regulamentares e cumprindo-se

ao edital previsto, restou inapto, simplesmente por não ter atingido o Índice Mínimo de

Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

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JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.7

1. IMPETRANTE: Cap PM Mat. 926814-6 Carlos Alexandre da Silva

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Cap PM Mat.

926814-6 Carlos Alexandre da Silva, referente ao Exame de Avaliação Física,

Edital de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, a prova de natação duzentos metros em grau de

recurso. Após análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte parecer:

s) Informa na recursal que durante a explicação do exercício teria

entendido que a dimensão da piscina era de 50 (cinquenta) metros, o

que o teria induzido a erro no cômputo das chegadas, entendendo ter

completado aprova de acordo com o previsto, no entanto a piscina

possuía 25 (vinte e cinco) metros gerando prejuízo ao candidato.

t) Alega que o fato também fora evidenciado em relação a outro

candidato, aspecto presenciado por outros candidatos.

u) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

m) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Page 23: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

n) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Verifica-se na recursal a alegação de “prejuízo na efetivação da prova”, ter

entendido que a dimensão da piscina era de 50 (cinquenta) metros, o que o teria

induzido a erro no cômputo das chegadas, entendendo ter completado aprova de

acordo com o previsto, no entanto a piscina possuía 25 (vinte e cinco) metros gerando

prejuízo ao candidato.

Constata-se entendimento e argumentação incoerente por parte do candidato,

posto que presente todos no ambiente [piscina da Academia do Corpo de Bombeiros]

foram regularmente alertados na feita, quanto ao protocolo para aplicação da

prova [natação], o qual comum, fora externalizado a todos os interessados,

descrevendo-se: orientações prévias, o índice a ser atingido (IMDP), forma de

execução da atividade prevista, padrão a ser exigido, tempo máximo para

conclusão da prova e modos de desclassificação. Bem como oportunizado a

qualquer concorrente dirimir dúvidas antes do início do exercício previsto, o que

caracteriza, na argumentação em análise, é a “mera falta de atenção” do candidato,

posto, ser notório e visível as reais dimensões da piscina, incapaz de gerar

dúvidas como a aventada no recurso, o qual encontra-se desprovido de

qualquer razoabilidade e bom senso, em face da idoneidade e transparência

assegurada ao longo de todo o processo seletivo.

Aduz no requerimento que o fato [repasse de orientação errada] também fora

evidenciado em relação a outro candidato. Como vê-se acima descrito, a arguição

carece de qualquer razoabilidade, uma vez que as dimensões da piscina, são

conhecidas e descritas antes do início da prova, sendo repassado a todos a

quantidade de chegadas necessárias a aprovação no teste.

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A argumentação inconsistente, ratifica possível hipótese de falta de

condicionamento físico [e/ou psicofísico] do concorrente, com reflexo negativo

no desempenho técnico do candidato na prova, fato que não pode ser atribuída

ao processo avaliatório, avaliadores ou suas condições. Faz relevante citar que,

de forma geral, não houve por parte de outros candidatos realizando a prova em

idêntico locus, sob as mesas condições, sofreram similar prejuízo técnico em

face de “orientações erradas emitidas pré-prova”. Vê-se ainda, nesse aspecto, que

o número de reprovados no teste foi mínimo, houvesse repasse de informações

equivocadas, creia-se a repercussão seria generalizada, fato não observado,

deva o candidato arcar com o prejuízo pela mera “falta de atenção”.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-lo, solicitação recursal que não pode prosperar uma

vez que, avaliado dentro dos padrões regulamentares e cumprindo-se ao edital

previsto, restou inapto, simplesmente por não ter atingido o Índice Mínimo de

Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

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DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.8

1. IMPETRANTE: Capitão PM Mat. 927378-6 Fernando Luiz Lopes

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Capitão PM Mat.

927378-6 Fernando Luiz Lopes, referente ao Exame de Avaliação Física,

Edital de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, as provas de Subida na Corda e subsequentes em

grau de recurso. Após análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte

parecer:

v) Informa na recursal que “teria sido prejudicado na avaliação (subida na

corda)” uma vez que no MEF/PMSC não prevê a utilização do "cabo

de segurança", o qual ao longo do processo acabou por enrolar-se

junto a corda de subida, prejudicando a realização do exercício. Nesse

viés, o referido meio de segurança (corda secundária), teria

entrelaçado involuntariamente ao corpo do candidato gerando

obstáculo adicional a ser superado com impacto negativo no

desempenho ao longo da avaliação, fato também relatado por outros

candidatos.

w) Informa que não realizou a prova em patamar de igualdade com os

demais candidatos, uma vez que por ser um dos últimos a realizar a

prova a mesma estaria mais úmida e escorregadia, em relação a fase

inicial.

x) Argumenta ainda que não há prejuízo a outros candidatos uma vez ser

o único representante 10ª RPM.

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y) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

o) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

p) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Verifica-se na recursal a alegação de “prejuízo na efetivação da prova”,

devido a utilização dos meios de segurança (corda auxiliar) sem que haja previsão

expressa no Manual de Educação Física da PMSC, no entanto há que se ressaltar

que o índice exigido, 6 m (seis metros), comporta altura mais que suficiente para

ocasionar lesões graves aos candidatos caso, sofram algum mal súbito

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[tonturas, desmaios etc.], falte-lhes força suficiente para descer tecnicamente

[“exauridos” após o desforço desprendido para subir], dentre outros, que

tecnicamente e legalmente auferem correlato amparo ao Estado e a Instituição, e

creia-se exigência técnica mínima no sentido de prover-se ao longo de todas as

etapas a devida segurança a realização dos exercícios previstos.

Nesse aspecto, não pode-se aventar “erro ou prática ilegal, abusiva ou

ilegítima” da equipe de avaliação, a qual deriva de princípio geral de caráter

preventivo e, prévia a realização da prova o uso dos equipamentos segurança e

proteção individual antes de submeter qualquer profissional a esforço físico

[especialmente em altura ou meio aquático] que possa (por dolo ou culpa)

inadvertidamente causar-lhe algum ferimento/lesão e/ou gerar possível agravamento

de lesões pré-existentes, culminando em dever legal de cuidado e proteção da

Instituição ao assegurar continuamente a integridade física dos profissionais

sob sua tutela.

Na feita, consigna-se que o protocolo para aplicação da prova fora

comum e externalizado a todos os interessados citam-se, dentre outros: orientação

prévia, forma de execução da atividade prevista, padrão a ser exigido, modos de

desclassificação, bem como a regular utilização do sistema de segurança.

Ressalta-se que ao mencionar o aparato de segurança, apenas reforça a premissa de

que o requerente, ciente das condições para a realização da prova, deixou de

satisfazer condição técnica necessária ao feito em mesmas condições de

igualdade e oportunidade em relação aos demais concorrentes.

Aduz-se do recurso impetrado a arguição de que “teria realizado a prova em

condições desiguais” em relação aos demais candidato, posto que a corda

encontrava-se “alterada” na fase final de avaliação, caracterizando falta de isonomia

no processo. Nesse viés, nos parece pouco provável que a corda, como alegado

estivesse úmida ou escorregadia o suficiente para causar-lhe prejuízo técnico na

ascensão. Fato que teria sido alvo de objeções ou queixas de outros candidatos

ao longo da prova, circunstancia esta não vislumbrada. Deve-se consignar que a

mesma corda fora utilizada nesse evento de forma contínua, sem que houvesse

qualquer registro dos problemas descritos pelo candidato, in locu e no momento

oportuno, tampouco fora qualquer membro da Comissão de Avaliação alertado

e/ou informado da situação precedente, pressupondo a inexistência de qualquer

problema impeditivo ou prejudicial ao feito dentro dos padrões regularmente

especificados.

Alega na recursal que a manutenção do candidato no certame não gera

qualquer prejuízo a outros candidatos sendo o único representante 10ª RPM. Tal

aspecto, delimitação de vagas ou sua distribuição, são fatos extemporâneos ao Teste

de Aptidão Física, que não podem ser objeto de análise conjuntamente com o TAF,

consignando existir previsão editalício nesse contexto que deve ser respeitada.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-los (subida na corda e subsequentes), solicitações

recursais que não podem prosperar uma vez que, avaliado dentro dos padrões

regulamentares e cumprindo-se ao edital previsto, restou inapto, simplesmente por

não ter atingido o Índice Mínimo de Desempenho na Prova (IMDP).

Page 28: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

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Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.9

1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 928876-7 Lucas Aurino Ferreira

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat.

928876-7 Lucas Aurino Ferreira, referente ao Exame de Avaliação Física,

Edital de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, a prova de flexão de braço na barra fixa em grau de

recurso. Após análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte parecer:

z) Informa na recursal que a prova que antecedeu a flexão na barra fixa

fora a subida na corda - 6m., que para evitar que a corda de

segurança enroscasse na principal, precisou fazer esforço adicional

além do que estaria habituado, culminando em lesão muscular nos

braços e consequentemente impossibilitando realizar a prova

subsequente "flexão de braço na barra fixa.

aa) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

q) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de

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segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

r) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Verifica-se na recursal a alegação de “prejuízo na efetivação da prova – barra

fixa”, por ter em prova anterior [subida na corda] sofrido lesão nos dois braços, em

face de problemas com o sistema de segurança [corda auxiliar].

A argumentação inconsistente, ratifica possível hipótese de falta de

condicionamento físico [e/ou psicofísico] do concorrente, com reflexo negativo

no desempenho técnico do candidato na prova em análise, fato que não pode

ser atribuída ao processo avaliatório, avaliadores ou suas condições.

Logo, em face do suposto problema de saúde aventado, em prova anterior a

que gerou a reprovação do candidato, registra-se absolutamente inconclusiva,

posto que, não foi em tempo oportuno e “in locu” efetivado qualquer registro

junto a Comissão Avaliadora, fato que entende-se prudente e razoável

vislumbrando-se possível repercussão nas provas posteriores e/ou agravamento no

quadro de saúde do concorrente.

Nesse sentido, a orientação corrente, após e, quando existente, queixa de

lesão atrelada a qualquer candidato, efetivar-se registro prévio pela equipe avaliadora,

mantendo-se atenção e controle diferenciado em relação ao candidato, ou quanto

necessário [casos graves] efetivando-se o encaminhamento para atendimento médico

prévio a prova posterior, fatos não observados nesse caso.

Para além do problema de saúde aventado (ao longo do TAF), vislumbra-se

na alegação do candidato a premissa de que o requerente, ciente das condições

para a realização da prova, deixou de satisfazer condição técnica necessária ao

feito em mesmas condições de igualdade e oportunidade em relação aos demais

concorrentes. Acresça-se a este fato a falta de qualquer comprovação documental

(laudo médico) que corrobore a existência da lesão aventada, a qual se presume

necessária a comprovação factual da suposta lesão sofrida ao longo da prova e, que

não apresentada no recurso inicial em tempo oportuno, deixa antever a possibilidade

Page 31: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

de outras hipóteses (dor muscular, ou desistência voluntária) ou mesmo a inexistência

do fato descrito pelo candidato e não comprovado;

Nesse viés, não pode prosperar a arguição de fatos intervenientes ao feito ou

externo a ele, tampouco caso de força maior ou caso fortuito problema inesperado e

indesejado de saúde, posto que muito embora seja plausível ter ocorrido tal fato dele

não há registro, relato ou qualquer comprovação (documental), o que tão somente

demonstra a ausência de prudência do candidato, o qual sofrendo com a lesão

deveria obrigatoriamente ter alertado a equipe avaliadora antes da realização das

provas subsequentes.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-lo, solicitação recursal que não pode prosperar uma

vez que, avaliado dentro dos padrões regulamentares e cumprindo-se ao edital

previsto, restou inapto, simplesmente por não ter atingido o Índice Mínimo de

Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana

Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

Page 32: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.10

1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 933141-7 Israel Minone Castilho

2. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat.

933141-7 Israel Minone Castilho, referente ao Exame de Avaliação Física,

Edital de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

4. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, a prova 10 mil metros em grau de recurso. Após

análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte parecer:

bb) Informa na recursal que “teria sido prejudicado na avaliação 10 KM”

uma vez que a prova foi realizada logo depois da prova de 50 metros

com sobrecarga, onde o candidato sentiu uma lesão devido ao esforço

físico exigido.

cc) Informa que aprova é regularmente realizada na pista do CEPM, local

sem desnível e mais protegido contra intempéries climáticas.

dd) Que ao longo da prova [no quilometro 6] pelo esforço excessivo teria

sentido um forte desconforto muscular em ambas as pernas, o que o

impediu concluir com êxito a prova.

ee) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

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internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

s) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

t) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Verifica-se na recursal a alegação de “prejuízo na efetivação da prova”, em

face da prova ter sido realizada após a prova de corrida com sobrecarga, onde o

candidato teria sofrido uma lesão devido ao desforço físico ao longo da atividade. Este

aspecto sugere tão somente possível falta de preparo e/ou condicionamento físico

[e/ou psicofísico] do concorrente, ou situação imprevista, que não pode ser

atribuída a outros fatores tais como: irregularidade no processo de avaliação, ou no

cumprimento do protocolo de avaliação, em especial, no último segue-se no TAF E-2

a sequência das provas descritas de acordo com o normatizado no MEF/PMSC.

Quanto ao ambiente de prova, assevera que a corrida é regularmente

realizada na pista do CEPM, local sem desnível e mais protegido contra intempéries

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climáticas. No entanto, não existe qualquer comprovação técnica do impeditivo e/ou

que inviabilizasse o feito (corrida ao ar livre), ou quando muito fosse apto a “prejudicar

o desempenho físico dos candidatos”, menos ainda propício a desencadear problemas

fisiológicos com consequente impacto negativo na saúde dos candidatos.

Nesse viés, creia-se necessário ressaltar que as condições climáticas eram

plenamente razoáveis ao feito, culminando em opção por local considerado

tecnicamente “mais favorável aos candidatos”, posto que a pista de atletismo do

CEPM em face das chuvas recorrentes possuir [na ocasião] pontos de lama e

alagamento, sendo redirecionada a prova para a Beira Mar Norte, aspecto comum em

outros eventos de similar natureza, sem que tal possa ser considerada prática

irregular, ou com o objetivo de beneficiar ou prejudicar este ou aquele candidato.

Por fim, argumenta que ao longo da prova [no quilometro 6] pelo esforço

excessivo teria sentido forte desconforto muscular em ambas as pernas, o que o

impediu concluir com êxito a prova. Tal descrição, ratifica possível hipótese de falta de

condicionamento físico [e/ou psicofísico] do concorrente, podendo-se aventar

mal estar inusitado, com reflexo negativo no desempenho técnico do candidato

na prova, fato que não pode ser atribuída ao processo avaliatório ou suas

condições. Faz relevante citar que nenhum outro candidato, em mesma situação,

realizando a prova em idêntico locus, sob as mesas condições climáticas,

sofreram similar prejuízo técnico e/ou agravamento de saúde em face das

condições climáticas tidas como “não ideais” [em face do vento e garoa

predominante], mas razoáveis ao feito.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-lo, solicitação recursal que não pode prosperar uma

vez que, avaliado dentro dos padrões regulamentares e cumprindo-se ao edital

previsto, restou inapto, simplesmente por não ter atingido o Índice Mínimo de

Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Page 35: DECISÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO - PROCESSO SELETIVO PARA ... · Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a aprovação ao longo dos cursos,

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres 2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

1.11

5. IMPETRANTE: Cap PM Mat. 927284-4 Carlos Augusto Sell Junior

6. REFERÊNCIA: Edital nº. 018/DIE/2015.

7. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Cap PM Mat.

927284-4 Carlos Augusto Sell Junior, referente ao Exame de Avaliação

Física, Edital de seleção de pessoal nº 18/DIE/2015.

8. PARECER:

Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o

autorize a efetivar o TAF E-2, a prova 10 mil metros em grau de recurso. Após

análise do recurso apresentado, manifestamos o seguinte parecer:

ff) Informa na recursal que a “aplicação deve seguir as normas e

protocolos, a fim de que se alcancem os objetivos do MEF/PMSC;

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gg) Alega que a prova fora realizada na Beira Mar Norte, ambiente não

controlado e que possibilitasse a real avaliação do candidato, com

percurso com aclives e declives, transeuntes e ciclistas, aliado a

ventos fortes que prejudicaram o desempenho do candidato.

hh) Argumenta que não há garantia de que as marcações de

quilometragem existentes no passeio estejam aferidas, podendo o

candidato ter corrido além do previsto, motivo pelo que houve a

reprovação.

ii) Informa que foi aprovado em todas as outras provas do TAF E-2 com

aproveitamento, se a prova tivesse sido realizada em ambiente

controlado teria a exemplo das demais alcançado o indicie mínimo

necessário a aprovação e que as causas de reprovação não se deram

por culpa do candidato mas por questões técnicas na aplicação da

prova.

jj) Solicita seja considerado apto no teste sob análise, ou que seja

oportunizado refazer a prova e subsequentes, por fim arrola

testemunhas no recurso.

Verifica-se que o edital do processo seletivo publicado regularmente,

encontra-se pautado na legislação Estadual, bem como nas normas e regulamentos

internos da PMSC, dos quais especificamente em relação ao TAF-E2, citam-se a

Normas Gerais de Ensino (NGE) e o Manual de Educação Física da PMSC

(MEF/PMSC).

Nas respectivas normas interna corporis, verifica-se a necessidade do TAF-

E2 como requisito e acesso aos cursos, estágios e treinamentos, senão vejamos:

u) O MEF/PMSC, aprovado pela Portaria n° 163, de 22 de abril de 2013, no seu item 4, subitem 4.3.4 e 4.4.4 (p. 33 e 36), assevera que o Teste de Aptidão Física Específico (TAF-E2) destina-se:

[…] à avaliação de candidatos à seleção para cursos ou estágios para composição de Grupos de Pronto Emprego (Operações Especiais, Pronta Resposta) obedecendo às peculiaridades de cada atividade. (MEF/PMSC, 2013, p. 33, Grifo nosso).

Aliado a finalidade do TAF E-2, elenca-se no mesmo item 4.4.4 e subitens, I, II, III, IV, V e VI, aspectos técnicos a serem contemplados no referido teste, resumidamente, aprovação no IS, atingir o IMDP e IMA e conceito apto para o preenchimento de vagas em cursos ou estágios, a inexistência de previsão de segunda oportunidade nas provas realizadas, e realização integral das provas descritas no MEF/PMSC.

E o mesmo manual no item 6, subitem 6.1 ao tratar da finalidade do teste,

assevera que “o TAF (Teste de Aptidão Física) constitui peça indispensável nos exames para: Concursos, Cursos, Estágios e Treinamento, dentro e fora da Corporação, bem como para progressão na carreira (MEF/PMSC, 2013, p. 41, Grifo nosso).

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v) A NGE/PMSC 2015 por sua vez, trata da avaliação física curricular no

art. 48 nos seguintes termos: “[…] na avaliação física serão observadas as normas

em vigor na Corporação, [...] conforme orientações do anexo “L” [reporta ao

MEF/PMSC].

Extrai-se das normas castrenses a “obrigatoriedade” do Teste de Aptidão

Física para os processos internos, quer para o ingresso em cursos, quer para a

aprovação ao longo dos cursos, ou quer para o processo de ascensão profissional,

aspectos que ao serem observados pela Administração Pública, ainda que passíveis

de questionamentos ou inconformismos, devam prevalecer, uma vez que visam

atender a regra e não a excepcionalidade nos respectivos processos a que os

profissionais estão sujeitos ao longo da carreira.

Observa-se que o candidato inicialmente informa na recursal que a “aplicação

deve seguir as normas e protocolos, a fim de que se alcancem os objetivos do

MEF/PMSC, nesse viés supradescrito, o TAF E-2 foi efetivado cumprindo-se a

previsão normativa sem que haja refutação ou controvérsia nesse aspecto.

Verifica-se na recursal a alegação de “prejuízo na efetivação da prova”, em

face da prova ter sido realizada na Beira Mar Norte, ambiente não controlado e que

possibilitasse a real avaliação do candidato, com percurso com aclives e declives,

transeuntes e ciclistas, aliado a ventos fortes que prejudicaram o desempenho do

candidato. Nesse viés em relação ao local, também relata que não há garantia de que

as marcações de quilometragem existentes no passeio estejam aferidas, podendo o

candidato ter corrido além do previsto, motivo que gerou a reprovação.

No entanto, não existe qualquer comprovação técnica impeditiva e/ou

que inviabilizasse o feito (corrida ao ar livre), ou quando muito fosse apta a

“prejudicar o desempenho físico dos candidatos”, ainda que se reconheça

existir desníveis e condições climáticas não ideais, tais por si só não podem ser

considerados fatores ou variáveis preponderantes ou determinantes da

inaptidão constatada. No que diz respeito as marcações existentes, escalonadas a

cada 200 metros propicia condições suficientes de controle de percurso e distância, já

aferidos em eventos anteriores pela Comissão de Avaliação.

Nesse viés, creia-se necessário ressaltar que as condições climáticas eram

plenamente razoáveis ao feito [mesmo com garoa e vento], culminando em opção por

local considerado tecnicamente “mais favorável aos candidatos”, posto que a pista de

atletismo do CEPM em face das chuvas recorrentes possuir [na ocasião] pontos de

lama e alagamento, sendo redirecionada a prova para a Beira Mar Norte, aspecto

comum em outros eventos de similar natureza, sem que tal possa ser considerada

prática irregular, ou com o objetivo de beneficiar ou prejudicar este ou aquele

candidato. A presença de pessoas transitando, ou ciclistas, de toda feita, creia-se

ínfima, em face do mesmo aspecto alegado pelo candidato, condições climáticas

[vento e chuva fraca], de qualquer modo não intervenientes e irrelevantes a

conclusão do evento com aproveitamento pelos candidatos.

A argumentação, ratifica possível hipótese de falta de condicionamento

físico [e/ou psicofísico] do concorrente, com reflexo negativo no desempenho

técnico do candidato na prova, fato que não pode ser atribuída ao processo

avaliatório ou suas condições. Faz relevante citar que, de forma geral, não houve

por parte de outros candidatos realizando a prova em idêntico locus, sob as

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mesas condições climáticas, sofreram similar prejuízo técnico em face do local

eleito a corrida, contexto [pessoas transitando/ciclistas] e das condições

climáticas tidas como “não ideais” [em face do vento e garoa predominante],

mas razoáveis ao feito.

Aduz no recurso que restou aprovado em todas as outras provas do TAF E-2

com aproveitamento e que se a prova tivesse sido realizada em “ambiente controlado”

teria a exemplo das demais alcançado o indicie mínimo necessário a aprovação e que

as causas de reprovação não se deram por culpa do candidato mas por questões

técnicas na aplicação da prova. Essa alegação não pode ser acolhida, posto que o

ambiente, já mencionado, não pode ser considerado fator “determinante” ou de

impacto negativo pleno ao desempenho do candidato, aspecto que teria

repercussão geral em outros concorrentes, fato não observado.

Em recurso solicita, seja “considerado apto no teste”, ou que lhe seja auferido

nova oportunidade para refazê-lo, solicitação recursal que não pode prosperar uma

vez que, avaliado dentro dos padrões regulamentares e cumprindo-se ao edital

previsto, restou inapto, simplesmente por não ter atingido o Índice Mínimo de

Desempenho na Prova (IMDP).

Noutro viés, ainda que seja louvável a força de vontade e abnegação do interessado, o qual creia-se [com o devido treino] em condições futuras de efetivar o TAF E-2 inscrevendo-se e cumprindo-se os requisitos editalícios em processos vindouros, não podendo o pleito prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova seja refeita” no processo sobexame, nos seguintes termos: “[...] os Policiais Militares terão apenas uma oportunidade de realizar as provas e, caso não atinjam o IMDP, serão considerados “Inaptos” (Subtiem, 4.4.4, alínea IV, MEF/PMSC).

Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso

nesse caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e

isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que

submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,

expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra a

serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo candidato

no respectivo processo seletivo sem observância dos requisitos regularmente

estabelecidos no MEF/PMSC.

Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado pelo

candidato, o que obsta a correspondente continuidade no processo seletivo, opina-se

pelo INDEFERIMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO.

Quartel em Florianópolis, 13 de Outubro de 2015.

Julival Queiroz de Santana Maj. PM - Membro da Comissão de Seleção

MARCOS RANULFO DE MELO Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção

Felipe Oppenheimer Torres

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2º Ten PM – Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO

1. Com base no item 9 e subitens do Edital nº 018/DIE/15, acolho o parecer da comissão de

análise de recurso, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo INDEFERIMENTO

do pleito.

2. Publique-se.

3. Arquive-se.

Florianópolis, 13 de outubro de 2015.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING

Cel PM – Diretor de Instrução e Ensino

3. Publique-se.

4. Arquive-se.

JOSÉ AROLDO SCHLICHTING Cel PM Diretor de Instrução e Ensino