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CEM NORTE DE11562011GRC 4,00 euros (IVA incl.) MAIO • 2ª QUINZENA ANO 80º • 2012 • N º 10 (Continua na pág. 363) Revisão à Lei do Arrendamento impõe limites ao aumento das rendas antigas A revisão ao regime jurídico do arrendamento urbano deverá entrar em vigor em outubro do corrente ano e decorre dos compromissos do Programa do Governo e consta do Memorando assinado com a “troika” no âmbito do programa de assistência económica e finan- ceira a Portugal. O objetivo desta reforma é criar um verdadeiro mercado de arrendamento. As principais alterações dizem respeito aos arrendamentos para habitação, no- meadamente no que respeita ao reforço do mecanismo de resolução do contrato de arrendamento quando o arrendatário se encontre em mora, permitindo uma mais rápida cessação do contrato e consequente deso- cupação do locado, e a agilização do procedimento de denúncia do contrato de arrendamento celebrado por duração indeterminada. A atualização das rendas antigas (contratos de arrendamento para habitação celebrados antes de 1990) a realizar ao abrigo da revisão da Lei do Arren- damento terá como limite máximo 10% nos casos de agregados com rendimentos até 500 € brutos mensais. Nestas situações, o aumento da renda não poderá ir para além dos 50 €. Por outra parte, e como medida de incentivo ao investimento em imóveis arrendados, NESTE NÚMERO: Alterações aos Códigos Fiscais (Lei nº 20/2012, de 14.5) Arrendamento urbano: o que vai mudar Legislação Lei nº 20/2012, de 14.5 (Orçamento do Estado para 2012 - orçamento retificativo - alteração à Lei n.º 64-B/2011, de 30.12 no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeira - alterações aos Códigos do IRS, IRC, Impostos Especiais de Consumo, IMI e IMT, LGT, RGIT, EBF, CPPT e Código Contributivo)........................................... 377 Resoluções administrativas e Inf. vinculativas IRS: comprovação de deficiência fiscalmente relevante - atestados médicos de incapacidade ..... 372 IMI: benefícios fiscais - isenções de IMI para prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos - enquadramento e prazos para apresentação dos pedidos de isenção art. 48º do EBF - alteração .................................................. 372 IVA: bens e serviços do setor dos desperdícios residuais e sucatas recicláveis - anexo E ao CIVA . 373 Faturação: preenchimento manual dos elementos de adquirente não confere direito à dedução - requisitos da emissão de faturas .......................... 374 Obrigações fiscais do mês e informações diversas . 358 a 373 Trabalho e Segurança Social Informações Diversas e Regulamentação do Trabalho ..................................................... 386 a 390 Sumários do Diário da República.............................. 392 SUMÁRIO

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Page 1: DE11562011GRC CEM NORTE Revisão à Lei do Arrendamento ...bc_ed10... · cupação do locado, e a agilização do procedimento de denúncia do contrato de arrendamento celebrado por

CEM NORTEDE11562011GRC

4,00 euros (IVA incl.)

MAIO • 2ª QUINZENA ANO 80º • 2012 • Nº 10

(Continua na pág. 363)

Revisão à Lei do Arrendamento impõe limites ao aumento

das rendas antigasA revisão ao regime jurídico do arrendamento urbano

deverá entrar em vigor em outubro do corrente ano e decorre dos compromissos do Programa do Governo e consta do Memorando assinado com a “troika” no âmbito do programa de assistência económica e fi nan-ceira a Portugal.

O objetivo desta reforma é criar um verdadeiro mercado de arrendamento. As principais alterações dizem respeito aos arrendamentos para habitação, no-meadamente no que respeita ao reforço do mecanismo de resolução do contrato de arrendamento quando o arrendatário se encontre em mora, permitindo uma mais rápida cessação do contrato e consequente deso-cupação do locado, e a agilização do procedimento de denúncia do contrato de arrendamento celebrado por duração indeterminada.

A atualização das rendas antigas (contratos de arrendamento para habitação celebrados antes de 1990) a realizar ao abrigo da revisão da Lei do Arren-damento terá como limite máximo 10% nos casos de agregados com rendimentos até 500 € brutos mensais. Nestas situações, o aumento da renda não poderá ir para além dos 50 €. Por outra parte, e como medida de incentivo ao investimento em imóveis arrendados,

NESTE NÚMERO:• Alterações aos Códigos Fiscais (Lei nº 20/2012, de 14.5) • Arrendamento urbano: o que vai mudar

LegislaçãoLei nº 20/2012, de 14.5 (Orçamento do Estado para 2012 - orçamento retifi cativo - alteração à Lei n.º 64-B/2011, de 30.12 no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade fi nanceira - alterações aos Códigos do IRS, IRC, Impostos Especiais de Consumo, IMI e IMT, LGT, RGIT, EBF, CPPT e Código Contributivo) ........................................... 377Resoluções administrativas e Inf. vinculativasIRS: comprovação de defi ciência fi scalmente relevante - atestados médicos de incapacidade ..... 372IMI: benefícios fi scais - isenções de IMI para prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos - enquadramento e prazos para apresentação dos pedidos de isenção art. 48º do EBF - alteração .................................................. 372IVA: bens e serviços do setor dos desperdícios residuais e sucatas recicláveis - anexo E ao CIVA . 373Faturação: preenchimento manual dos elementosde adquirente não confere direito à dedução - requisitos da emissão de faturas .......................... 374Obrigações fi scais do mês e informações diversas . 358 a 373Trabalho e Segurança SocialInformações Diversas e Regulamentação do Trabalho ..................................................... 386 a 390Sumários do Diário da República .............................. 392

SUMÁRIO

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Boletim do Contribuinte358MAIO 2012 - Nº 10

PAGAMENTOSEM MAIO

OBRIGAÇÕESEM MAIO

I R S (Até ao dia 21 de maio)– Entrega do imposto retido no mês de abril sobre rendi-

mentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS.

– Entrega do imposto retido no mês de abril sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pen-sões – com exceção das de alimentos (Categorias A, B e H, respetivamente).I R C (Até ao dia 21 de maio)

– Entrega das importâncias retidas no mês de abril por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 94º do CIRC.

– Entrega da declaração periódica de rendimentos Modelo 22, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades su-jeitas a IRC cujo período de tributação seja coincidente com o ano civil. (Até ao dia 31 de maio)

I V A - Entrega do imposto liquidado no mês de março pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até ao dia 10 de maio)*

Juntamente com a declaração periódica, deve ser enviado o anexo recapitulativo referente às operações intracomu-nitárias de bens isentos.

- Entrega do imposto liquidado no 1º trimestre de 2012 pelos contribuintes de periodicidade trimestral do regime normal. (Até ao dia 15 de maio)*

- Regime dos pequenos retalhistas - pagamento do imposto apurado relativo ao 1º trimestre de 2012 (Até ao dia 21 de maio).* A obrigação de envio da declaração periódica do IVA subsiste caso no período em referência não haja operações tributáveis. (art. 67º, nº 1, do Código do IVA)

*Obrigatoriedade de envio pela Internet das declarações periódicas do IVA.O pagamento pode ser efetuado nas estações dos CTT, no Multibanco

ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo.

SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 21 de maio)- Pagamento de contribuições e quotizações referentes ao mês de abril de 2012.IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 31 de maio)

– Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pagamen-to do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de Maio.IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 21 de maio)

– O Imposto do Selo é pago mediante Documento de Cobrança de modelo ofi cial (Declaração de pagamento de retenções de IRS/IRC e de IS – cfr. Port. nº 523/2003, de 4.7).

A apresentação do Documento de Cobrança deve ser feita por transmissão eletrónica de dados, via Internet, ou através das seguintes entidades: tesourarias da Fazenda Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT ou em qualquer local ou meio legalmente autorizado, tais como o serviço de “homebanking” para as instituições de crédito que o disponibilizem.

IRCEntrega da declaração modelo 22

até ao dia 31 de Maio

Até ao dia 31 de maio encontra-se a decorrer o prazo de entrega da declaração periódica de rendimentos Mo-delo 22. Findo este prazo os contribuintes ficam sujei-tos à aplicação de coima no valor de 100 a 2 500 euros.A declaração modelo 22 deve ser apresentada pelas entidades residentes, quer exerçam ou não, a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, pelas entidades não residentes com estabelecimento estável em território português e pelas entidades que não tenham sede nem direcção efetiva em território português e neste obtenham rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável aí situado, desde que, relativamente aos mesmos, não haja lugar a retenção na fonte a título defi nitivo.

A declaração de IRC é entregue via Internet até ao último dia útil do 5º mês de cada exercício. Para os sujeitos passivos com período especial de tributação, a mesma deve ser en-tregue até ao último dia do 5º mês posterior à data do termo desse período, independentemente de esse dia ser útil ou não. Refira-se que a nova declaração modelo 22, respeti-vos anexos e instruções de preenchimento, foi aprova-da pelo despacho n.º 1553-B/2012 de 1 de fevereiro, transcrito no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 171.A aprovação do novo modelo da declaração de rendimentos fi cou a dever-se à necessidade de adaptação dos impressos e instruções ao novo acordo ortográfi co e pela necessidade de criação do um novo anexo (Anexo D - Benefícios Fiscais), nos termos do art. 117º do Código do IRC.

As instruções desenvolvidas para preenchimento da declaração modelo 22 encontram-se publicadas no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 204. Aos assinantes interessa-dos que o solicitem enviaremos cópia das referidas instru-ções divulgadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

IRSPrazo de entrega da declaração modelo 3

Termina no próximo dia 31 de maio o prazo para a entre-ga da declaração Modelo 3, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos com rendimentos das Catego-ria A (trabalho dependente), B (empresariais e profi ssionais), E (capitais), F (prediais), G (mais-valias) e H (pensões). Os contribuintes que tenham auferido em 2011 rendimentos destas categorias no estrangeiro terão de preencher o Anexo J. Se tiverem benefícios fi scais, deduções à coleta, acrésci-mos ou rendimentos isentos sujeitos a englobamento, com a declaração, deve ser enviado o Anexo H.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 359MAIO 2012 - Nº 10

Regularização tributária de elementos patrimoniais detidos no estrangeiro

Declaração deve ser entregue até 30 de junho

RERT III

O RERT III é um Regime Excepcional de Regularização Tributária, aplicável a elementos patrimoniais não localizados em Portugal em 31 de Dezembro de 2010, cujos correspondentes rendimentos não tenham sido declarados à Autoridade Tributária.

O regime permite que, até 30 de junho de 2012, os deten-tores desses elementos patrimoniais regularizem a sua situação tributária, através do pagamento de uma taxa única de 7,5% sobre os elementos patrimoniais detidos no estrangeiro.

Refi ra-se que a Declaração de Regularização deverá ser acompanhada dos documentos comprovativos da titularidade ou da qualidade de benefi ciário efetivo e do depósito ou registo dos elementos patrimoniais dele constantes.

Benefi ciários do RERT IIIA Lei do Orçamento do Estado para 2012 (art. 166º da Lei

nº 64-B/2011, de 31.12, publicada em suplemento à 1ª quin-zena de janeiro) consagrou um novo Regime Execional de Regularização Tributária (RERT III) relativamente a elementos patrimoniais colocados no exterior, estabelecendo uma taxa de 7,5%, ao invés de 5%, prevista no RERT II.

Poderão benefi ciar deste regime as pessoas singulares e as pessoas coletivas que possuam elementos patrimoniais que não se encontravam em território português em 31.12.2010.

Elementos patrimoniais objeto do RERT IIIOs elementos patrimoniais são: - depósitos;- certifi cados de depósitos;- partes de capital;- valores mobiliários;- outros instrumentos fi nanceiros (exemplo: seguros do

Ramo “Vida” ligados a fundos de investimento e ope-rações de capitalização do ramo”Vida”).

Declaração de RegularizaçãoA regulamentação deste regime foi fi xada através da publi-

cação da Portaria nº 17-A/2012, de 19.1 (transcrita no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 79).

O impresso a utilizar pode ser obtido mediante impressão em papel formato A4 a partir do site da Autoridade Tributária e Aduaneira em www.portaldasfi nancas.gov.pt.

A declaração deverá ser apresentada em três exemplares, destinando-se um exemplar ao Banco de Portugal, outro à instituição de crédito interveniente e o terceiro ao contribuinte, após a autenticação da instituição de crédito interveniente no processo.

Data de entrega da DeclaraçãoA Declaração, acompanhada dos comprovativos já refe-

renciados, deverá ser entregue até ao próximo mês de junho, junto do Banco de Portugal ou de outros bancos estabelecidos em Portugal.

Efeitos da regularizaçãoApós a confi rmação do pagamento, a Declaração de Re-

gularização produz os seguintes efeitos:- extinção das obrigações tributárias exigíveis em rela-

ção àqueles elementos e rendimentos, respeitantes aos períodos de tributação que tenham terminado até 31.12.2010;

- exclusão da responsabilidade de infrações tributárias;- constituição de prova para efeitos de aplicação de métodos

indiretos, caso o contribuinte evidencie sinais exterio-res de riqueza que ponham em causa os rendimentos declarados.

PagamentoO pagamento associado à regularização tributária cor-

responde a uma taxa de 7,5 (atrás referenciada) e deve ser realizado em simultâneo com a apresentação da Declaração ou nos 10 dias posteriores à data da receção da mesma.

A liquidação é efetuada na própria declaração de regula-rização (Quadro 3).

Prazo de arquivo da DeclaraçãoCompete ao Banco de Portugal conservar em arquivo, por

um período de 10 anos, todas as declarações de regularização tributária e respetivos documentos comprovativos.

Consequências da não regularizaçãoA não entrega da Declaração, bem como as omissões ou

inexatidões implicam relativamente aos elementos patrimo-niais a majoração de 60% do imposto que seria devido pelos rendimentos correspondentes.

Acresce que, para o contribuinte, a não regularização faz com que incorra em responsabilidade penal e contra-ordenacio-nal de acordo com o Regime Jurídico das Infrações Fiscais não Aduaneiras (RGIT), nomeadamente por fraude fi scal punível com pena de prisão até 3 anos e multa até 360 dias.

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Boletim do Contribuinte360MAIO 2012 - Nº 10

I R S – Entrega do imposto retido no mês de maio sobre rendi-

mentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS. (Até ao dia 20 de junho)

(Arts. 98º, nº 3, e 101º do Código do IRS)

– Entrega do imposto retido no mês de maio sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pen-sões – com excepção das de alimentos (Categorias A, B e H, respetivamente). (Até ao dia 20 de junho)

(Al. c) do nº 3º do art. 98º do Código do IRS)

I R C– Entrega das importâncias retidas no mês de maio por

retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC. (Até ao dia 20 de junho)

(Arts. 106º, nº 3, 107º e 109º do Código do IRC)

I V A – Entrega do imposto liquidado no mês de abril pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal.* (Até ao dia 11 de junho)**

- Entrega do imposto liquidado no 1º trimestre de 2012 pelos contribuintes de periodicidade trimestral do regime normal. (Até ao dia 15)*

- Regime dos pequenos retalhistas - pagamento do imposto apurado relativo ao 1º trimestre de 2012 (Até ao dia 20 de junho).* A obrigação de envio da declaração periódica do IVA subsiste caso no período em referência não haja operações tributáveis. (art. 67º, nº 1, do Código do IVA)

*Obrigatoriedade de envio pela Internet das declarações periódicas do IVA.

O pagamento pode ser efectuado nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo.

SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 20 de junho)- Pagamento de contribuições e quotizações referentes ao mês de maio de 2012.

IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 30 de junho)

– Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e paga-mento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de junho.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de junho)– Entrega do imposto arrecadado no mês de maio. O

Imposto do Selo é pago mediante Documento de Cobrança de modelo ofi cial (Declaração de pagamento de retenções de IRS/IRC e de IS).

PAGAMENTOSEM JUNHO

IRSComunicação de rendimentos e retenções

Quando haja criação ou aplicação, em benefício de traba-lhadores ou membros de órgãos sociais, de planos de opções, de subscrição, de atribuição ou outros de efeito equivalente, a entidade patronal é obrigada a declarar a existência dessa situação, cujo conhecimento se presume em todos os casos, através de modelo 19, a enviar via internet, até 30 de junho do ano seguinte (Art. 119º, nº 8, do Código do IRS).

Instituições de crédito e sociedades fi nanceiras

Operações como instrumentos fi nanceiros

As instituições de crédito e sociedades fi nanceiras devem entregar à Autoridade Tributária (AT), via internet, até 30 de Junho, a declaração modelo 13 relativamente a:

a) operações efetuadas com a sua intervenção, relativa-mente a valores mobiliários e “warrants” autónomos;

b) resultados apurados nas operações efetuadas com a sua intervenção relativamente a instrumentos fi nanceiros derivados (Art. 124º do Código do IRS).

IVAPedido de restituição do imposto

- Durante o mês de junho deverá ser efetuada a entrega, por transmissão electrónica de dados, do pedido de restituição IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto suportado, no ano civil anterior ou no próprio ano, noutro Estado Membro ou país terceiro (neste caso em suporte de papel), quando o montante a reembolsar for superior a € 400 e respeitante a um período de três meses consecutivos ou, se período inferior, desde que termine em 31 de dezembro e o valor não seja inferior a € 50.

- Durante o mês de junho e e até ao dia 30 de setembro deve ser feita a entrega, por transmissão eletrónica de dados, do pedido de restituição de IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto tenha sido suportado, no ano civil anterior, noutro Estado membro ou país terceiro (neste caso, em suporte de papel), desde que o montante a reembolsar seja igual ou superior a € 50.

(Cfr. DL nº 186/2007, de 12.8, no Boletim do Contribuinte, 2009, pág. 562, que aprovou o regime de reembolso do IVA a sujeitos passivos não estabelecidos no Estado-membro de reembolso)

OBRIGAÇÕESEM JUNHO

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 361MAIO 2012 - Nº 10

Informação Empresarial Simplifi cada (IES)

Entrega até 15 de julho

A IES terá de ser entregue pela Internet, através do site www.portaldasfi nancas.gov.pt, pelos sujeitos passivos de IRC, de IRS (com contabilidade organizada) e de IVA, até ao dia 15 de julho.

Os formulários para entrega da IES estão disponíveis na-quele endereço eletrónico, mas esta declararação apenas pode ser submetida pelo respetivo TOC (Técnico Ofi cial de Contas), não podendo o contribuinte fazê-lo de forma autónoma.

A Portaria nº 26/2012, de 27.1, aprovou novos modelos da folha de rosto e do anexo Q do Imposto do Selo (anexo Q - IS - Elementos Contabilísticos e Fiscais).

Conforme determina esta portaria, o anexo F – IRC – Be-nefícios fi scais apenas deve ser utilizado para o período de 2010 e exercícios anteriores.Pagamento

A única obrigação integrada na IES que é paga é o depó-sito da prestação de contas. Após a submissão eletrónica da IES, é gerada automaticamente uma referência que permitirá

o pagamento deste ato de registo no multibanco ou através de “homebanking”, no prazo de 5 dias úteis.

As restantes obrigações cumpridas através da entrega da IES (envio de informação contabilística e fi scal para o Ministério das Finanças – DGCI – e envio de informação estatística para o INE e Banco de Portugal) não estão sujeitas a pagamento.Incumprimento

O incumprimento das obrigações integradas na IES é sancionado nos termos previstos na legislação respeitante a cada uma dessas obrigações.

Isto signifi ca que, se a IES não for entregue, a empresa em causa fi ca sujeita às sanções previstas na legislação fi scal, na legislação do registo comercial e na legislação do sistema estatístico nacional.Anexos da IES

- Modelos de Anexos da IES aprovados pela Portaria nº 64-A/2011, de 3.2 (Bol. do Contribuinte, 2011, pág. 144):

• Anexo A – IRC – informação empresarial simplifi cada (entidades residentes que exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola e entidades não residentes com estabelecimento estável);

• Anexo B - IRC - informação empresarial simplifi cada (empresas do setor fi nanceiro – Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro);

• Anexo C – IRC – informação empresarial simplifi cada (empresas do setor segurador – Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de abril);

• Anexo D - IRC - informação empresarial simplifi cada (en-tidades residentes que não exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola);

Anexos da IES Entidades abrangidas IRS IRC IVA Imposto

do SeloInf.

estatística

A Entidades residentes que exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola e enti-dades não residentes com estabelecimento estável

B Empresas do sector fi nanceiro - Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro C Empresas do setor segurador - Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril D Entidades residentes que não exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola E Elementos contabilísticos e fi scais (entidades não residentes sem estabelecimento estável) F Benefícios fi scais G Regimes especiais (sociedades e outras entidades sujeitas ao regime de transparência fi scal) H Operações com não residentes I Operações realizadas em espaço diferente da sede L Elementos contabilísticos e fi scais M Operações realizadas em espaço diferente da sede N Regimes especiais O Mapa recapitulativo - Clientes P Mapa recapitulativo - Fornecedores Q Imposto do Selo - elementos contabilísticos e fi scais

R Entidades residentes que exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola, enti-dades não residentes com estabelecimento estável e EIRL

S Empresas do setor fi nanceiro - Decreto-Lei nº 298/92, de 31.12 T Empresas do setor segurador - Decreto-Lei nº 94-B/98, de 17.4

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADAAnexos a utilizar

(Continua na pág. seguinte)

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte362MAIO 2012 - Nº 10

• Anexo F – IRC – benefícios fi scais;• Anexo G – IRC – regimes especiais (sociedades e outras

entidades sujeitas ao regime de transparência fi scal);• Anexo I – IRS – informação empresarial simplifi cada (su-

jeitos passivos de IRS com contabilidade organizada);• Anexo L – IVA – elementos contabilísticos e fi scais;• Anexo M – IVA – operações realizadas em espaço dife-

rente da sede;• Anexo R - informação estatística – informação empre-

sarial simplifi cada (entidades residentes que exercem, a título principal, atividade comercial, industrial ou agrícola, entidades não residentes com estabelecimento estável e EIRL).

- Modelos de Anexos aprovados pelas Portarias nºs 208/2007, de 16.2 (Bol. do Contribuinte, 2007, pág. 186), e 8/2008, de 3.1 (Bol. do Contribuinte, 2008, pág. 84):

• Anexo E – IRC – elementos contabilísticos e fi scais (en-tidades não residentes sem estabelecimento estável);

• Anexo H – IRC – operações com não residentes;• Anexo N – IVA – regimes especiais;• Anexo O – IVA – mapa recapitulativo – clientes;• Anexo P – IVA – mapa recapitulativo – fornecedores;• Anexo S - informação empresarial simplifi cada (empresas

do sector fi nanceiro – Decreto-Lei nº 298/92, de 31.12);• Anexo T - informação empresarial simplifi cada (empresas

do sector segurador – Decreto-Lei nº 94-B/98, de 17.4).O Boletim do Contribuinte acaba de publicar uma nova

edição do livro “Manual de Preenchimento dos Anexos A e Q da IES”, edição 2012, que visa auxiliar os profi ssionais (TOC e gabinetes de contabilidade) no cumprimento desta obrigação declarativa.

A cláusula geral antiabuso

O Grupo Editorial Vida Económica acaba de lançar o livro “A cláusula geral antiabuso e o seu procedimento de aplicação”, da autoria de Patrícia Meneses Leirião, responsável pelo depar-tamento de Direito Fiscal da Gali Macedo & Associados. Esta obra, com prefácio de Rogério M. Fernandes Ferreira, apresenta uma análise aprofundada, atual e inovadora da CGA, essencial à compreensão desta cláusula e do seu procedimento de aplicação no âmbito da Lei Geral Tributária, do interesse de advogados, juristas, consultores, fi nanceiros e gestores.

O livro “A cláusula geral antiabuso e o seu procedimento de aplicação” destaca-se como uma obra de grande relevância no contexto fi scal atual, visto que, desde janeiro de 2012 e da Lei do Orçamento do Estado para este ano, o procedimento próprio e autónomo para a aplicação de normas antiabuso abrange apenas a CGA prevista na Lei Geral Tributária).

Tal como noutros países europeus, Portugal introduziu, na dé-cada de noventa, uma cláusula geral antiabuso em matéria fi scal. Contudo, o procedimento de aplicação da CGA, consagrado na Lei Geral Tributária e no Código de Procedimento e de Processo Tributário, levanta várias dúvidas e problemas ao nível da sua interpretação e conjugação. São ainda poucos os casos em que a Administração Tributária aplicou a CGA e também escassas as decisões judiciais sobre a matéria, de tal forma que esta cláusula foi inicialmente tida como de muito difícil aplicação.

Patrícia Meneses Leirião explica: “A linha que separa os não cumpridores dos cidadãos que cumprem a lei é muito ténue, a ponto de, por vezes, a própria administração fi scal não distinguir ambos os casos. Enquanto advogada especializada em direito e contencioso fi scal, o meu trabalho centra-se na defesa dos con-tribuintes. Naturalmente que a CGA despertou o meu maior inte-resse, já que esta cláusula que visa combater a designada ‘evasão fi scal lícita’, apresenta grandes obstáculos para os contribuintes”.

A autora continua: “Este livro pretende assim apoiar a com-preensão de uma norma muito ambiciosa que, face à sua ampla redação e ao seu complexo procedimento de aplicação, trará certa-mente, no atual e já sobrecarregado contexto fi scal, consequências gravosas para os contribuintes, criando igualmente obstáculos ao investimento no nosso país”.

O livro “A cláusula geral antiabuso e o seu procedimento de aplicação” tem um preço de venda ao público de 15 euros, está disponível nas principais livrarias do país e online na livraria, vidaeconomica.pt.

MadeiraEstampilha fi scal para selagem de tabaco

No Diário da República de 8.5 foi publicada a Portaria n.º 135-A/2012, que estabelece a regulamentação da estampilha especial para a selagem dos produtos de tabaco manufaturado declarados na Madeira.

Refi ra-se que a regulamentação agora publicada surge na sequência das alterações ao Código dos Impostos Especiais de Consumo promovidas no âmbito do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro da Região Autónoma da Madeira.

Assim, os maços de cigarros declarados para consumo na Madeira que tenham aposta a estampilha especial anterior a 1 de abril só podem ser objeto de comercialização e venda ao público até 30 de junho de 2012.

Alvarás de construção civil

A Portaria nº 119/2012, de 30.4, a vigorar a partir de 1 de maio de 2012, procedeu, no âmbito da Lei dos Alvarás, à fi xação das classes de habilitações contidas nos alvarás das empresas de construção, bem como dos valores máximos de obra que cada uma delas permite realizar.

Tendo em consideração a atual situação económica de grave crise no sector da construção civil, os valores das obras correspondentes a cada uma das classes, constantes da anterior Portaria nº 57/2011, de 28.1, mantêm-se inalterados na nova Portaria nº 119/2012.

Importa ainda notar que, nos termos do Decreto-Lei nº 12/2004, de 9.1, que estabelece o regime jurídico de ingresso e a permanência na atividade de construção – Lei dos Alvarás –, as habilitações nas várias categorias e subcategorias são atribuídas em classes, de acordo com o valor dos trabalhos que os seus titulares fi cam habilitados a realizar.

Com a entrada em vigor do novo diploma fi ca revogada a Portaria nº 57/2011, de 28.1.

(Continuação da pág. anteior)

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Boletim do Contribuinte 363MAIO 2012 - Nº 10

Revisão à Lei do Arrendamento impõe limites ao aumento das rendas antigas

(Continuação da pág. 357)o Governo pretende ainda estabelecer o fi m da isenção de IMI para os proprietários de imóveis devolutos ou em ruínas em zonas classifi cadas, como os centros históricos das cidades.

Antes de nos debruçarmos sobre a questão dos limites estabe-lecidos aos aumentos das rendas de contratos anteriores a 1990, elencamos de seguida algumas das principais alterações previstas na proposta de alteração ao regime do arrendamento urbano.

De uma forma geral, esta revisão pretende encurtar os prazos e diminuir as indemnizações atualmente previstas no âmbito dos contratos de arrendamento, assim como criar um novo meio processual destinado a obter o despejo de forma mais célere.

Principais alterações a introduzir ao regime do arren-damento urbano

1 – Resolução dos contratos- A justa causa para a resolução do contrato no caso de o

arrendatário estar em mora quanto ao pagamento das rendas passa de três para dois meses de mora.

- Passa a ser possível ao senhorio resolver o contrato se o arrendatário estiver em mora quanto ao pagamento das rendas por mais de oito dias, verifi cando-se essa situação mais de quatro vezes, seguidas ou interpoladas, num período de 12 meses, com referência a cada contrato, sem possibilidade de a resolução fi car sem efeito caso o arrendatário ponha fi m à mora.

- O fundamento de resolução do contrato pelo arrendatário referente à falta de realização de obras pelo senhorio é alargado aos casos em que a falta de tais obras ponha em causa a aptidão do locado para o uso previsto no contrato.

- O prazo para o arrendatário pôr fi m à mora e obter a ine-fi cácia da comunicação de resolução pelo senhorio é encurtado de três para um mês, fi cando o uso desta faculdade limitado a uma só vez em cada contrato. Tal signifi ca que, na prática, o despejo é possível ao fi m de três meses (dois meses de mora e mais um sem regularizar o pagamento).

- Também a resolução fundada na oposição à realização de obra ordenada por autoridade pública passa a fi car sem efeito se essa oposição cessar no prazo de um mês.

- A desocupação passa a ser exigível um mês após a re-solução do contrato.

- Passa a ser possível a comunicação da resolução do contrato por outros motivos que não o atraso no pagamento das rendas, através de simples comunicação por carta registada com aviso de receção.

2 - Contratos com prazo certo- Se nada estiver estipulado, o contrato tem-se como cele-

brado pelo prazo de dois anos e não por tempo indeterminado, como atualmente. Ou seja, o regime supletivo é de 2 anos, renováveis automaticamente.

- Deixa de existir um prazo mínimo de duração do contrato por 5 anos – passa a ser possível celebrar contratos pelo prazo acordado entre as partes;

- Os períodos de renovação automática dos contratos são iguais ao período de duração inicial contratualmente estipu-lado, eliminando-se as renovações por períodos mínimos de três anos.

3 – Renovação / denúncia• A oposição à renovação automática passa a ter avisos

prévios iguais para ambas as partes, prevendo-se as seguintes antecedências mínimas:

1) 240 dias, se o prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação for igual ou superior a seis anos;

2) 120 dias, se o prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação for igual ou superior a um ano e inferior a seis anos;

3) 60 dias, se o prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação for igual ou superior a seis meses e inferior a um ano;

4) Um terço do prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação, tratando-se de prazo inferior a seis meses.

• O arrendatário, decorrido um terço do prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação, pode denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação ao senhorio com a antecedência mínima seguinte:

1) 120 dias do termo pretendido do contrato, se o prazo deste for igual ou superior a um ano;

2) 60 dias do termo pretendido do contrato, se o prazo deste for inferior a um ano.

• Se o senhorio impedir a renovação automática do contra-to, o arrendatário pode denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação ao senhorio com uma antecedência não inferior a 30 dias do termo pretendido do contrato, salvo se este tiver entretanto caducado.

4 – Contratos com duração indeterminada- O arrendatário só pode denunciar o contrato após seis

meses de duração efetiva, com um aviso prévio de 120 dias para contratos que, à data da comunicação, tiverem um ano ou mais de duração efetiva e 60 dias nos contratos com duração efetiva inferior a um ano.

- Se o senhorio denunciar o contrato através de mero aviso prévio, o arrendatário pode denunciá-lo mediante comunicação ao senhorio com antecedência não inferior a 30 dias do termo pretendido do contrato, salvo se este tiver entretanto caducado.

- A antecedência para o senhorio denunciar o contrato passa de cinco para dois anos.

- A denúncia para habitação ou para demolição ou obras profundas passa a operar por mera comunicação (não tem de ser exercida pela via judicial) e a respetiva compensação devida ao arrendatário é fi xada em seis meses de renda.

- Na denúncia para demolição ou obras profundas, a comu-nicação ao arrendatário deve ser acompanhada da declaração do município que ateste que foi iniciado o procedimento de controlo prévio da operação urbanística a efetuar no locado e que esta obriga à desocupação do mesmo.

- Os efeitos do incumprimento do tempo mínimo de ocu-pação do imóvel em caso de denúncia para habitação ou o não início da obra no prazo de seis meses passa a implicar o pagamento de uma indemnização muito mais pesada para o

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte364MAIO 2012 - Nº 10

senhorio, no valor de 10 anos de renda, mas deixa de conferir ao arrendatário o direito à reocupação do imóvel.

5 – Transmissão da posição de arrendatário- A transmissão por morte do arrendatário só se dá para

pessoa com quem este vivesse em união de facto ou em eco-nomia comum há mais de dois anos e desde que essa pessoa residisse no locado há mais de um ano.

- Em qualquer caso, o direito à transmissão por morte não se verifi ca se o titular desse direito tiver outra casa, própria ou arrendada, na área dos concelhos de Lisboa ou do Porto e seus limítrofes, ou no respetivo concelho quanto ao resto do País, à data da morte do arrendatário.

6 – Contratos para fi ns não habitacionaisMantém-se a liberdade das partes na determinação da dura-

ção do contrato. Na falta de estipulação das partes, o contrato considera-se celebrado pelo prazo de cinco anos.

7 - Mecanismos extrajudiciais e judiciais em situações de despejo ou extinção

- Prevê-se a criação do Balcão Nacional de Arrendamento ao qual o senhorio pode recorrer para requerer a notifi cação de desocupação do imóvel ou fração por parte do inquilino devido à falta de pagamento durante 2 meses comprovados;

- Deixa de se prever a existência de título executivo nos casos de resolução não fundada no atraso no pagamento de rendas e passa a ser obrigatório este novo procedimento para a obtenção desse título executivo e passagem à fase de execução.

- O requerimento de despejo é convertido em título para desocupação do locado se o requerido não deduzir oposição, não juntar o documento comprovativo do pagamento da taxa de justiça ou do pagamento da caução ou se não proceder ao pagamento ou depósito das rendas vencidas.

- Havendo oposição, o processo é distribuído ao tribunal competente para decisão de mérito com eventual realização de julgamento.

- Obtendo-se o título para desocupação do locado, a fase executiva ocorre imediatamente no próprio procedimento especial de despejo, podendo haver oposição à execução.

8 – Actualização das rendas- O senhorio pode propor ao inquilino um novo valor de

renda; o inquilino pode aceitar ou não, podendo contrapor um novo valor. Da média destes valores ou sai um valor sobre o qual pode haver acordo ou então sairá o valor de indemnização a pagar ao inquilino, que corresponderá a 60 meses de renda que o senhorio deverá pagar para que se desocupe o imóvel.

9 - Proteção em casos excecionais a idosos, defi cientes com mais de 60%, inquilinos com carência económica

- Prevê-se a transição dos contratos antigos para o novo regime através da negociação da renda que deverá obedecer às seguintes regras:

1. Mecanismo transitório de 5 anos para situações de carência económica, prazo durante o qual se mantém o contrato, podendo haver um ajustamento extraor-dinário. O ajustamento extraordinário será apurado tendo por base o valor patrimonial do imóvel (após a atualização do valor patrimonial em curso nos imóveis avaliados pela última vez antes de 2004) e uma taxa de esforço máxima de 25% apurada sobre o rendimento anual bruto corrigido do agregado (taxa de esforço máxima de 10% para rendimentos até cerca de 500 €);

2. Caso, fi ndos os 5 anos, não haja possibilidade de proceder aos ajustamentos, a Segurança Social deverá ser cha-mada para encontrar uma solução para essas situações.

3. Para inquilinos com idade igual ou superior a 65 anos ou defi ciência com grau de incapacidade superior a 60%, se não houver carência, pode verifi car-se a atualização da renda, mas os inquilinos mantêm o contrato.

4. Havendo necessidade da demolição do imóvel ou obras profundas, que obrigue à desocupação, o contrato cessa com a indemnização, não havendo acordo. Mas, nos contratos de arrendamento celebrados em data anterior a 1990, o senhorio fi ca obrigado ao realojamento se o arrendatário tiver idade igual ou superior a 65 anos ou se tiver defi ciência com grau comprovado de incapa-cidade superior a 60%.

Propostas de alterações à revisão da Lei do Arrendamento

Aumento das rendas de contratos anteriores a 1990Nesta matéria da actualização das rendas foi muito re-

centemente apresentada uma proposta de alteração à versão inicial da proposta de lei de revisão ao arrendamento, que estabelece um limite máximo aos aumentos das rendas de contratos anteriores a 1990.

Já estava previsto que os aumentos das rendas para agre-gados com rendimentos até 500 euros brutos mensais seriam limitados a 10% (não podendo ir nestes casos para além dos 50 €) e para os agregados com rendimentos até 2500 euros brutos só poderiam sofrer um aumento máximo de 25%.

Agora foi proposto um teto intermédio. Assim, para quem ganha entre 500 e 1500 euros brutos mensais, o peso da renda no vencimento não pode ir além dos 17%. Nestes casos a renda nunca poderá ultrapassar os 255 euros mensais.

Denúncia dos contratos para obras profundasOutra das alterações diz respeito à denúncia dos contratos

para obras profundas. Os inquilinos que tenham de ser rea-lojados porque os imóveis onde vivem vão ser alvo de obras profundas ou demolidos terão de ser realojados em casas adap-tadas ao agregado em termos de tipologia. Este realojamento terá de ser feito na mesma freguesia ou freguesias limítrofes.

Taxa especial de IRS – fi m da isenção de IMIEstá previsto o fi m da isenção em sede de IMI para os

proprietários de prédios devolutos ou em ruínas em zonas classifi cadas. Em contrapartida, os proprietários reclamam do executivo a criação de uma taxa especial para os proveitos com rendas, à margem do restante rendimento. A tributação destes valores vai ter uma taxa especial, equiparada à dos rendimentos de capital, atualmente fi xada em 25%. Contudo, o valor da taxa e a sua entrada em vigor não fi caram para já defi nidos nesta lei, embora se espere que possa entrar em vigor em 2013.

(Continuação da pág. anteior)

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Boletim do Contribuinte 365MAIO 2012 - Nº 10

Seguro de rendasOutra das alterações diz respeito à criação do seguro de

rendas, que será comparticipado pelos próprios senhorios e que serve de garantia quando há incumprimento pelos inquilinos.

DespejoEm matéria de despejo, pretende-se acelerar estes pro-

cessos em tribunal. Enquanto os processos estão pendentes

nos tribunais, os inquilinos têm de continuar a pagar as rendas.

De acordo com a proposta do executivo, os arrendatários tinham de depositar no tribunal ou pagar o valor referente a todas as rendas em falta; agora limita-se esse valor a seis rendas.

ObrasEm sede de obras, para garantir que esta via não é utili-

zada para facilitar despejos de inquilinos com rendas baixas, propõe-se que, quando não haja acordo para a realização de obras (em 30 dias), o senhorio tem de pagar uma indemniza-ção de um ano. E nos casos de despejos por necessidade de obras vai ser obrigatório que um técnico assine um termo de responsabilidade em como as obras são necessárias.

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Boletim do Contribuinte366MAIO 2012 - Nº 10

Códigos Penal e de Processo PenalProposta de alteração pretende reforçar

o combate à fraude e à evasão fi scais

As propostas de alteração ao Código Penal e ao Código de Processo Penal já estão na posse da Ministra da Justiça, que pretende colocar a justiça ao serviço do combate à fraude e à evasão fi scais. Prevê-se, por isso, que as falsas declarações prestadas aos serviços de fi nanças, às conservatórias, aos notários e aos agentes da polícia passem a ser consideradas crimes, e não, como atualmente apenas contra-ordenações.

Assim, quem mentir perante as referidas entidades sobre o estado civil, a atividade profi ssional, a paternidade, fi liação, a residência, quer para usufruir de benefícios fi scais, quer para difi cultar notifi cações do tribunal ou das fi nanças, incorrerá na prática de um ilícito criminal, punível com pena de multa ou pena de prisão até dois anos.

Das alterações previstas salientamos as que dizem respeito às prescrições. O prazo de prescrição passará a fi car suspenso logo que haja uma decisão condenatória na primeira instância.

O juiz de instrução vai deixar de estar obrigado a aplicar a medida de coação promovida pelo Ministério Público (M.º P.º), podendo aplicar aquela que entender adequada, indepen-dentemente daquela que o M.º P.º tiver promovido.

As declarações prestadas no inquérito e na instrução vão passar a valer para efeitos de prova, em sede de julgamento.

As agressões a agentes de autoridades veem as penas agra-vadas e a extradição de cidadãos estrangeiros condenados em Portugal será agora facilitada.

Apesar do anúncio já efetuado pelo Governo em março passado, é de admitir que tais alterações apenas venham a ser aprovadas depois do verão.

Crédito à habitaçãoEntrega da casa salda dívida ao Banco

As regras do crédito à habitação deverão ser alvo de re-centes alterações no sentido de que a entrega da casa ao banco por parte das famílias desvaforecidas passe a ser sufi ciente para saldar a dívida.

Esta questão foi levantada pelo Tribunal de Portalegre, que decidiu que a entrega da casa ao banco, em dação em pagamento, era por si só sufi ciente para saldar a dívida.

Se esta alteração vier a ser aprovada, Portugal passará a adoptar o mesmo regime de Espanha, país onde são os bancos que assumem o risco do mercado imobiliário.

Esta novidade poderá, contudo, acarretar problemas, na medida em que se poderá atingir uma situação em que seja colocada em causa a solvabilidade dos bancos. Por outro lado, assumindo os bancos estes riscos, é provável que os mesmos passem a cobrar nos créditos “spreads” bastante mais elevados.

Por agora, o Banco de Portugal limitou-se a confi rmar que

está a colaborar com o Governo para regular esta matéria.Está igualmente prevista uma limitação à subida do “spread

“sempre que os clientes dos bancos peçam autorização para arrendar o imóvel que não pagaram ainda totalmente.

Atualmente, este pedido de autorização (para arrendar a casa cujo empréstimo ainda não está liquidado) tem como consequência a revisão das condições do contrato de emprés-timo e o aumento do “spread”. O Governo promete que estas situações vão mudar!

Novo regime das empresas municipaisAprovada proposta de lei

O Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei que estabelece o novo regime da atividade empresarial local e das participações locais.

Segundo o regime a apresentar à Assembleia da República, os municípios terão de ter o aval do Tribunal de Contas para criarem novas empresas.

De acordo com o secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, “o município tem de demonstrar a necessidade de existência dessa empresa muni-cipal, demonstrar a necessidade e a procura desse serviço no passado e no futuro e de demonstrar o impacto que terá nas contas do município”. O mesmo responsável acrescentou que, “na prática, as empresas municipais passarão a ter um nível de controlo similar ao dos municípios”.

A nova legislação visa o reforço da autossustentabilidade das empresas locais, o reforço do controlo e da transparência, numa lógica compatível com a atual conjuntura económica e fi nanceira e com a coesão territorial que se pretende assegurar.

Quanto a remunerações, importa destacar que os adminis-tradores das empresas municipais não poderão receber mais do que um vereador a tempo inteiro na autarquia, deixando de ter como referência salarial a remuneração do presidente da câmara. A estas regras passam a estar também sujeitas todas as cooperativas, fundações, associações e demais entidades com participação de municípios, associações de municípios ou áreas metropolitanas.

As assembleias municipais irão dispor de seis meses, após a publicação do respetivo diploma no Diário da República, para adotar os critérios ora aprovados.

Locais públicos – utilização de câmaras de vídeo

O regime que estabelece as regras de utilização das câmaras de vídeo pelas forças e serviços de segurança em locais públicos de utilização comum, constante da Lei n.º 1/2005, de 10.1, foi alvo de recentes alterações, introduzidas pela Lei n.º 9/2012, de 23.2.

Estas alterações, em vigor desde o passado dia 24 de março, vêm reforçar a videovigilância em espaços públicos e eliminar o parecer vinculativo da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD).

De acordo com a nova lei, a autorização da instalação de câmaras fi xas está apenas sujeita a autorização do membro do Governo que tutela a força ou serviço de segurança requerente, isto é, do ministro da Administração Interna.

O parecer prévio da CNPD mantém-se, mas esta apenas se pronuncia sobre a conformidade do pedido, tendo sido retirada

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Boletim do Contribuinte 367MAIO 2012 - Nº 10

Apoio ao Desenvolvimento do Turismo nos Açores

Foi recentemente alterada, através do Decreto Regula-mentar Regional n.º 11/2012/A, de 4-5, a regulamentação do Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo, mecanismo de apoio integrado no Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores (SIDER).

Esta atualização regulamentar surge na sequência das alterações operadas em novembro de 2011 nos sistemas de incentivos vigentes, no sentido de reforçar a competitividade das empresas regionais e potenciar a sua capacidade para gerar emprego, nomeadamente através de uma reorientação para áreas consideradas estratégicas, como é o caso das indústrias de base económica de exportação.

No caso do Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo, a revisão regulamentar traduziu-se, nomeadamente, na fl exibilização das condições de acesso dos promotores, na adaptação ao Sistema de Normalização Contabilística da designação das despesas elegíveis e na eliminação de algumas restrições à elegibilidade das despesas.

São suscetíveis de apoio no âmbito deste sistema de incen-tivos projetos com investimento igual ou superior a € 15.000, que se desenvolvam nas áreas do alojamento, aluguer de veículos automóveis, atividades termais e animação turística, assim como projetos com despesas iguais ou superiores a € 5000 que visem a realização de acções e eventos de animação e promoção turísticas cujo interesse seja previamente reconhe-cido pela direcção regional competente em matéria de turismo.

Podem benefi ciar dos incentivos empresários em nome individual, estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, sociedades comerciais, cooperativas e agrupamentos complementares de empresas.

a disposição que determinava que, no caso de parecer negativo da CNPD, a autorização não podia ser concedida.

Foi aditado um novo artigo em matéria de sistemas de proteção fl orestal e deteção de incêndios fl orestais (Artigo 15º). De acordo com esta disposição, a instalação de sistemas de vigilância eletrónica em fl orestas visa “a deteção, em tempo real ou através de registo, de incêndios fl orestais e a aplicação das correspondentes normas sancionatórias; o acionamento de mecanismos de proteção civil e socorro no mesmo âmbito; a utilização dos registos vídeo para efeitos de prova em processo penal ou contra-ordenacional.

Estas alterações entram em vigor no dia 24 de março do corrente ano.

Apoio fi nanceiro ao arrendamentoPrazo de candidaturas para o Porta 65 Jovem

termina a 31 de Maio

O período de candidaturas ao programa de arrendamento Porta 65 Jovem teve início no passado dia 30 de abril e decorre até às 20h.00 do dia 31 de maio (hora do Continente).

Antes de as candidaturas serem formalizadas, os candidatos deverão:

- confi rmar se a morada de residência registada no serviço de fi nanças é a mesma da casa arrendada. Se não for, deverão atualizá-la;

- já ter a declaração de IRS relativa ao ano anterior a que diz respeito a candidatura entregue à Administração Fiscal;

- ter senha de acesso para entrega das declarações eletrónicas, obtida junto dos serviços das fi nanças ou através do site http://www.portaldasfi nancas.gov.pt/;

- ter e-mail pessoal. A respetiva candidatura terá de ser apresentada por via

eletrónica, no Portal da Habitação, em www.portaldahabitacao.pt/pt/porta65j/ A submissão e consulta de candidaturas serão feitas digitando o NIF (número de identifi cação fi scal) e a senha de acesso obtida através do site das declarações eletrónicas da Autoridade Tributária (AT), em www.portaldasfi nancas.gov.pt, utilizando a função “PEDIR SENHA”.

Podem benefi ciar do Porta 65 Jovem:- jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a

30 anos;- casais de jovens não separados judicialmente de pessoas e

bens ou em união de facto com idade igual a 18 anos e inferior a 30 anos, podendo um dos elementos do casal ter até 32 anos;

- jovens em coabitação, com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos. Se o jovem completar 30 anos ou 32 anos, no caso de casais, durante o prazo em que benefi cia do apoio pode ainda candidatar-se até ao limite de duas candidaturas subsequentes, consecutivas e ininterruptas.

O apoio fi nanceiro é concedido por períodos de 12 meses, podendo perfazer um limite máximo de 36 meses.

Convenções sobre dupla tributaçãoTabela síntese

Portugal tem celebradas convenções de dupla tribu-tação com um conjunto alargado de países. Mais recen-temente têm ocorrido vários processos de negociação de novas convenções com outros países e territórios, com vista a prevenir a evasão fi scal e evitar a dupla tributação em matéria de impostos sobre o rendimento e sobre o património.

Existem algumas convenções que, apesar de já estarem aprovadas e ratifi cadas pelo Estado português, apenas entram em vigor após a troca de comunicação entre os Estados que reciprocamente celebram tais convenções.

Com o propósito de dar uma panorâmica geral e atu-alizada quanto às convenções celebradas com Portugal, publicamos nas páginas seguintes uma tabela síntese das convenções existentes, com indicação das que estão ou não em vigor.

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Boletim do Contribuinte368MAIO 2012 - Nº 10

CONVENÇÕES SOBRE A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGALTabela síntese atualizada em 15 de maio de 2012

Países (ordem alfabética) Diploma legal

Troca de instrumentos de ratifi cação /entrada

em vigor

Redução de taxasDividendos Juros Royalties

Taxa Taxa Taxa

ÁFRICA DO SULResolução Assembleia

da República nº 53/2008 de 22 de Setembro

Aviso nº 222/2008 publicado em 20-11-2008

EM VIGOR DESDE 22-10-200810% m)15% b) 10% 10%

ALEMANHA Lei 12/82 de 03 de Junho Aviso publicado em 14-10-1982 EM VIGOR DESDE 08-10-1982 15% 10% a)

15% b)10%

ARGÉLIAResolução Assembleia da República nº 22/06

de 23 de Março

Aviso nº 579/2006 publicado em 05-05-2006

EM VIGOR DESDE 01-05-200610% m) 15% b) 15% 10%

ÁUSTRIA DL nº 70/71 de 08 de Março Aviso publicado em 08-02-1972 EM VIGOR DESDE 28-02-1972 15% 10% 5% b)

10% c)

BÉLGICADL nº 619/70, 15 de Dezembro

Convenção Adicional (Res. Ass. Rep. nº 82/00

de 14 de Dezembro)

Aviso publicado em 17-02-1971 EM VIGOR DESDE 19-02-1971 Convenção Adicional em vigor

desde 05-04-200115% 15% 10%

BRASIL D)Resolução Assembleia da República nº 33/01

de 27 de Abril

Aviso publicado em 14-12-2001 EM VIGOR DESDE 05-10-2001

com efeitos a 01-01-200010% m) 15% b) 15% 15%

BULGÁRIAResolução Assembleia da República nº 14/96

de 11 de Abril

Aviso nº 258/96 publicado em 26-08-1996

EM VIGOR DESDE 18-07-199610% e) 15% b) 10% 10%

CABO VERDEResolução Assembleia da República nº 63/00

de 12 de Julho

Aviso nº 4/2001 publicado em 18-01-2001

EM VIGOR DESDE 15-12-200010% 10% 10%

CANADÁResolução Assembleia da República nº 81/00

de 6 de DezembroAviso publicado em 17-10-2001 EM VIGOR DESDE 24-10-2001

10% m) 15% b) 10% 10%

CHILEResolução Assembleia da República nº 28/06

de 6 de AbrilFalta publicar aviso

(não está em vigor) s)10% f) 15% b)

5% r) 10% r)

5% r) 10% r)

CHINAResolução Assembleia

da República nº 28/2000 de 30 de Março

Aviso nº 109/2000 publicado em 02-06-2000

EM VIGOR DESDE 08-06-200010% 10% 10%

COLÔMBIA Resolução Assembleia da República nº 46/2012, de 13.4

Falta publicar aviso(não está em vigor) s) 10% 10% 10%

COREIAResolução Assembleia da República nº 25/97

de 08 de Maio

Aviso nº 315/97 publicado em 27-12-1997

EM VIGOR DESDE 21-12-199710% e) 15% b) 15% 10%

CUBAResolução Assembleia da República nº 49/01

de 13 de Julho

Aviso nº 187/06 publicado em 23-01-2006

(e Aviso nº 279/05 de 29-07-2005) EM VIGOR DESDE 28-12-05

5% f) 10% b) 10% 5%

DINAMARCAResolução Assembleia da República nº 6/02 de 23 de Fevereiro

Aviso nº 53/2002 publicado em 15-06-2002

EM VIGOR DESDE 24-05-2002 a produzir efeitos após 01-01-03

10% 10% 10%

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

Resolução Assembleia da República nº 47/2012, de 13.4

Falta publicar aviso(não está em vigor) s)

15% b)5% 10% 5%

ESLOVÁQUIAResolução Assembleia da República nº 49/04

de 13 de Julho

Aviso nº 191/04 publicado em 04-12-2004

EM VIGOR DESDE 02-11-2004 a produzir efeitos após 01-01-05

15% b) 10% m) 10% 10%

ESLOVÉNIAResolução Assembleia da República nº 48/04

de 10 de Julho

Aviso nº 155/04 publicado em 31-08-2004

EM VIGOR DESDE 13-08-2004 a produzir efeitos após 01-01-05

5% f) 15% b) 10% 5%

ESPANHAResolução Assembleia da República nº 6/95,

de 28 de Janeiro

Aviso nº 164/95 publicado em 18-07-1995

EM VIGOR DESDE 28-06-199510% f) 5% b) 15% 5%

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Boletim do Contribuinte 369MAIO 2012 - Nº 10

Países (ordem alfabética) Diploma legal

Troca de instrumentos de ratifi cação /entrada

em vigor

Redução de taxasDividendos Juros Royalties

Taxa Taxa Taxa

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

Resolução Assembleia da República nº 39/95

de 12 de Outubro

Aviso nº 35/96 publicado em 09-01-1996

EM VIGOR DESDE 01-01-1996

5% g) 10% g) 15% b)

10% 10%

ESTÓNIAResolução Assembleia da República nº 47/04

de 08 de Julho

Aviso nº 175/04 publicado em 27-11-2004

EM VIGOR DESDE 23-07-2004 a produzir efeitos após 01-01-05

10% 10% 10%

FINLÂNDIA DL nº 494/70 de 23 de Outubro

Aviso publicado em 22-08-1980 EM VIGOR DESDE 14-07-1971

10% f) 15% b) 15% 10%

FRANÇA DL nº 105/71 de 26 de Março Aviso publicado em 13-11-1972 EM VIGOR DESDE 18-11-1972 15% 10% h)

12% b) 5%

GRÉCIAResolução Assembleia da República nº 25/02

de 4 de Abril

Aviso nº 85/2002 publicado em 24-09-2002

EM VIGOR DESDE 13-08-2002 a produzir efeitos após 01-01-03

15% 15% 15%

GUINÉ-BISSAUResolução Assembleia

da República n.º 55/2009 de 30 de Julho

Falta publicar aviso(não está em vigor) s) 10% 10% 10%

HOLANDAResolução Assembleia da República nº 62/00

de 12 de Julho

Aviso nº 167/2000 publicado em 24-08-2000

EM VIGOR DESDE 11-08-200010% 10% 10%

HONG KONG Resolução Assembleia da República nº 49/2012, de 16.4

Falta publicar aviso(não está em vigor) s)

10% b)5% 10% 5%

HUNGRIAResolução Assembleia da República nº 4/99

de 28 de Janeiro

Aviso nº 126/2000 publicado em 30-06-2000

EM VIGOR DESDE 08-05-200010% e) 15% b) 10% 10%

ÍNDIAResolução Assembleia

da República nº 20/2000 de 6 de Março

Aviso nº 123/2000 publicado em 15-06-2000

EM VIGOR DESDE 05-04-200010% m) 15% b) 10% 10%

INDONÉSIAResolução Assembleia

da República nº 64/2006 de 6 de Dezembro

Falta publicar aviso(não está em vigor) s) 10% 10% 10%

IRLANDAResolução Assembleia da República nº 29/94

de 24 de Junho

Aviso nº 218/94 publicado em 24-08-1994

EM VIGOR DESDE 11-07-1994 (Protocolo adicional - Res. Ass.

Rep. Nº 62/2006, de 06-12-2006)

15% 15% 10%

ISLÂNDIAResolução Assembleia da República nº 16/02

de 8 de Março

Aviso nº 48/2002 publicado em 08-06-2002

EM VIGOR DESDE 11-04-2002 a produzir efeitos após 01-01-03

10% m) 15% b 10% 10%

ISRAELResolução Assembleia da Repúbica nº 2/2008,

de 15 de JaneiroFalta publicar aviso

(não está em vigor) s)5% f)10%

15% b)10% 10%

ITÁLIA Lei nº 10/82 de 01 de Junho Aviso publicado em 07-01-1983 EM VIGOR DESDE 15-01-1983 15% 15% 12%

JAPÃO Resolução Assembleia da República nº 50/2012, de 17.4

Falta publicar aviso(não está em vigor) s)

10% b)5%

10%5% 5%

KOWEITResolução Assembleia da República nº 44/11

de 18 de MarçoFalta publicar aviso

(não está em vigor) s)5%

10% b) 10% 10%

LETÓNIAResolução Assembleia da República nº 12/03

de 28 de Fevereiro

Aviso nº 138/2003 publicado em 26-04-2003

EM VIGOR DESDE 07-03-200310% 10% 10%

LITUÂNIAResolução Assembleia da República nº 10/03

de 25 de Fevereiro

Aviso nº 123/2003 publicado em 22-03-2003

EM VIGOR DESDE 26-02-200310% 10% 10%

CONVENÇÕES SOBRE A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGALTabela síntese atualizada em 15 de maio de 2012

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Boletim do Contribuinte370MAIO 2012 - Nº 10

Países (ordem alfabética) Diploma legal

Troca de instrumentos de ratifi cação /entrada

em vigor

Redução de taxasDividendos Juros Royalties

Taxa Taxa Taxa

LUXEMBURGOResolução Assembleia da República nº 56/00

de 30 de Junho

Aviso nº 256/2000 publicado em 30-12-2000

EM VIGOR DESDE 30-12-200015% 10% n)

15% b) 10%

MACAUResolução Assembleia

da República nº 80-A/99 de 16 de Dezembro

Aviso nº 72/2001 publicado em 16-07-2001

EM VIGOR DESDE 01-01-199910% 10% 10%

MALTAResolução Assembleia da República nº 11/02

de 25 de Fevereiro

Aviso nº 33/2002 publicado em 06-04-2002

e rectifi cado em 30-04-2002 EM VIGOR DESDE 05-04-2002 a produzir efeitos após 01-01-03

10% m) 15% b) 10% 10%

MARROCOSResolução Assembleia

da República nº 69 -A/98 de 23 de Dezembro

Aviso nº 201/2000 publicado em 16-10-2000

EM VIGOR DESDE 27-06-200010% e) 15% b) 12% 10%

MÉXICOResolução Assembleia da República nº 84/00

de 15 de Dezembro

Aviso nº 49/01 publicado em 21-05-2001

EM VIGOR DESDE 09-01-200110% 10% 10%

MOÇAMBIQUE

Resolução Assembleia da República nº 36/92 de 30 de Dezembro

(Revisão da Convenção – Resol. Ass. Rep. nº 36/2009 de 8 de Maio)

Aviso nº 55/95 publicado em 03-03-1995

EM VIGOR DESDE 01-01-199415% 10% 10%

MOLDÁVIAResolução Assembleia

da República n.º 106/2010 de 2 de Setembro

Falta publicar aviso(não está em vigor) s)

5% b)10% b) 10% 8%

NORUEGA Resolução Assembleia da República nº 44/2012, de 12.4

Falta publicar aviso(não está em vigor) s)

15% b)5% 10% 10%

PAQUISTÃOResolução Assembleia da República nº 66/03

de 2 de Agosto

Aviso nº 6/2008 publicado em 21-01-2008

EM VIGOR DESDE 04-06-200710% m) 15% b) 10% o) 10% p)

PANAMÁ Resolução Assembleia da República nº 48/2012, de 16.4

Falta publicar aviso(não está em vigor) s)

15% b)10% 10% 10%

POLÓNIAResolução Assembleia da República nº 57/97

de 09 de Setembro

Aviso nº 52/98 publicado em 25-03-1998

EM VIGOR DESDE 04-02-199810% e) 15% b) 10% 10%

QATAR Resolução Assembleia da República nº 51/2012, de 17.4

Falta publicar aviso(não está em vigor) s)

10% b)5% 10% 10%

REINO UNIDO DL nº 48497 de 24 de Julho de 1968

Aviso publicado em 03-03-1969 EM VIGOR DESDE 20-01-

196910% f) 15% b) 10% 5%

REP. CHECAResolução Assembleia da República nº 26/97

de 09 de Maio

Aviso nº 288/97 publicado em 08-11-1997

EM VIGOR DESDE 01-10-199710% e) 15% b) 10% 10%

ROMÉNIAResolução Assembleia da República nº 56/99

de 10 de Julho

Aviso nº 96/99 publicado em 18-08-1999

EM VIGOR DESDE 14-07-199910% m) 15% b) 10% 10%

RÚSSIAResolução Assembleia da República nº 10/02

de 25 de Fevereiro

Aviso nº 32/2003 publicado em 30-01-2003

EM VIGOR DESDE 11-12-2002 a produzir efeitos após 01-01-03

10% m) 15% b) 10% 10%

SINGAPURAResolução Assembleia da República nº 85/00

de 15 de Dezembro

Aviso nº 45/01 publicado em 11-05-2001

EM VIGOR DESDE 16-03-0110% r) 10% r) 10%

SUÉCIAResolução Assembleia da República nº 20/03

de 11 de Março

Aviso nº 3/2004 publicado em 02-01-2004

e Aviso nº 32/04, de 10-04-2004 EM VIGOR DESDE 19-12-2003

com efeitos a 01-01-2000

10% 10% q) 10%

CONVENÇÕES SOBRE A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGALTabela síntese atualizada em 15 de maio de 2012

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Boletim do Contribuinte 371MAIO 2012 - Nº 10

Países (ordem alfabética) Diploma legal

Troca de instrumentos de ratifi cação /entrada

em vigor

Redução de taxasDividendos Juros Royalties

Taxa Taxa Taxa

SUIÇA DL nº 716/74 de 12 de Dezembro

Aviso publicado em 26-02-1976 EM VIGOR DESDE 17-12-1975

10% f) 15% b) 10% 5%

TUNÍSIAResolução Assembleia

da República nº 33/2000 de 31 de Março

Aviso nº 203/2000 publicado em 16-10-2000

EM VIGOR DESDE 21-08-200015% 15% 10%

TURQUIAResolução Assembleia da República nº 13/06

de 21 de Fevereiro

Aviso nº 2/2007 publicado em 10-01-2007

EM VIGOR DESDE 18-12-20065% m) 15% b)

10% p) 15% b) 10%

UCRÂNIAResolução Assembleia da República nº 15/02

de 8 de Março

Aviso nº 34/2002 publicado em 11-04-2002

e rectifi cado em 30-04-2002 EM VIGOR DESDE 11-03-2002 a produzir efeitos após 01-01-03

10% m) 15% b) 10% 10%

URUGUAIResolução Assembleia da República nº 77/11

de 5 de AbrilFalta publicar aviso

(não está em vigor) s)5% f)10% 10% 10%

VENEZUELAResolução Assembleia da República nº 68/97

de 05 de Dezembro

Aviso nº 15/98 publicado em 16-01-1998

EM VIGOR DESDE 08-01-199810% i) 15% j) 10% 10% k)

12% l)

NOTAS: a) Quando pagos por entidades bancárias.b) Em todos os outros casos.c) Quando a sociedade controla 50% ou mais do capital social.d) Entre 01-01-1972 e 31-12-1999 vigorou uma CDT entre Portugal e o Brasil aprovada pelo DL n.º244/71 de 2 Junho e que veio a ser denunciada uni-

-lateralmente pelo Brasil. A taxa reduzida para dividendos, juros e royalties era de 15%, podendo ainda ter sido aplicada, no caso de royalties, uma taxa de 10%, sempre que se tratasse de obras literárias, científi cas ou artísticas, cuja aplicação era regulada pela Circular n.º 17/73, de 19/10.

e) Quando o benefi ciário efectivo for uma sociedade que durante um período consecutivo de 2 anos anteriormente ao pagamento dos dividendos, deti--ver 25% do capital social da sociedade pagadora, a taxa não poderá exceder 10% do montante bruto dos dividendos pagos depois de 31-12-1996.

f) Quando o benefi ciário efectivo for uma sociedade que controla 25% ou mais do capital social.g) Quando o sócio for uma sociedade que durante dois anos consecutivos antes do pagamento dos dividendos, detiver directamente 25% ou mais do

capital social, a taxa é de 10% entre 01-01-1997 e 31-12-1999 e 5% para depois de 31-12-1999.h) Para as obrigações emitidas em França depois de 01-01-1965.i) A partir de 01-01-1997. No entanto, nos termos do art.º 29º, n.º 2, alínea a), da Convenção celebrada com a Venezuela, esta taxa reduzida de 10%

apenas será aplicável, porque se trata de imposto devido na fonte, às situações cujo facto gerador do imposto surja em ou depois de 01-01-1999.j) Até 31-12-1996, conforme previsto no art.º 10.º, n.º 2 da Convenção com a Venezuela. No entanto, dado que esta Convenção apenas entrou em vigor

em 08-01-1998, esta taxa reduzida de 15% nunca foi, nem será, aplicada.k) Taxa para assistência técnica.l) Taxa para royalties em geral.m) Quando o benefi ciário efectivo dos dividendos for uma sociedade que, durante um período ininterrupto de dois anos anteriormente ao pagamento dos

dividendos, detenha directamente pelo menos 25% do capital social da sociedade que paga os dividendos. No entanto, nos termos do art.º 28º ou 29º das respectivas convenções, esta taxa reduzida de 10% só será aplicável, porque se trata de imposto devido

na fonte, às situações cujo facto gerador do imposto surja em ou depois de 1 de Janeiro do ano imediato àquele em que a Convenção entrou em vigor. n) Se os juros forem pagos por uma empresa de um Estado Contratante, em cuja titularidade os juros são considerados despesas dedutíveis, a um esta-

belecimento fi nanceiro residente do outro Estado Contratante.o) Contudo, os juros provenientes de um Estado Contratante serão isentos nesse Estado, ao abrigo e se cumpridas as condições previstas as alíneas a),

b) ou c) do nº 3 do art. 11º da CDT com o Paquistão.p) Esta taxa reduzida de 10% é ainda aplicável a “remunerações por serviços técnicos”, nos termos e com a abrangência prevista nos nºs 4 e 5 do art.

12º da CDT com o Paquistão.q) Contudo, os juros só poderão ser tributados no Estado Contratante de que o respectivo benefi ciário efectivo é residente se cumprida uma das condições

previstas nas alíneas a) a d) do nº 3 do art. 11º da CDT com a Suécia.r) Consultar o artigo respectivo.s) Por não estar ainda publicado o aviso do Ministério dos Negócios Estrangeiros que publicita a troca dos instrumentos de ratifi cação entre os dois

Estados Contratantes, esta convenção ainda não entrou em vigor.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: As Convenções para Evitar a Dupla Tributação (CDT) celebradas por Portugal, de acordo com o modelo da OCDE, apenas deverão ser aplicadas

quando as entidades pagadoras dos rendimentos estiverem na posse dos formulários próprios para execução das mesmas, devidamente preenchidos e autenticados pela respectiva autoridade fi scal,em conformidade com o disposto no art. 90º-A do Código do IRC e art. 18º do DL nº 42/91, de 22 de Janeiro, aprovados pelo Despacho nº 4743-A/2008, do Ministro de Estado e das Finanças, publicado no D.R. nº 37, II.ª Série, de 21 de Fevereiro de 2008, tendo em conta a Rectifi cação n.º 427-A/2008, publicada no D.R. n.º 43, de 29.02.2008.

CONVENÇÕES SOBRE A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGALTabela síntese atualizada em 15 de maio de 2012

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372 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

MAIO 2012 - Nº 10

IMIBenefícios fi scais

Isenções de IMI para prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos

de baixos rendimentos

Enquadramento e prazos para apresentação dos pedidos de isenção

Art. 48 do EBF - Alteração

A Lei n 64-B/2011 (1), de 30 de dezembro – Lei do Orça-mento do Estado para 2012 (LOE 2012) –, alterou o regime das isenções do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos. Com efeito, foi alterado o artigo 48º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), cujo reconhecimen-to da isenção de IMI passou a abranger os prédios rústicos e urbanos destinados a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, e que estejam efetivamente afetos a esse fi m, desde que o rendimento bruto total do agregado familiar, englobado para efeitos de IRS, não seja superior a 2,2 vezes o valor anual do IAS e o valor patrimonial tributário (VPT) global da totalidade dos prédios rústicos e urbanos pertencentes ao sujeito passivo não exceda 10 vezes o valor anual do IAS.

No sentido do esclarecimento de dúvidas suscitadas com as alterações ao artigo 48º do EBF, bem como quanto ao enqua-dramento dos pressupostos quantitativos do reconhecimento da isenção prevista nessa norma legal, foi, pelo despacho nº 245/2012-XIX, de 31 de Março, de S.E. o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, determinado o seguinte entendimento:

1 - A isenção de IMI para os prédios de reduzido valor pa-trimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos abrange:

• os prédios rústicos; e • o prédio urbano destinado a habitação própria e perma-

nente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar e que esteja efetivamente afeto a esse fi m.

2 - No entanto, para apuramento dos requisitos quantitativos da isenção, é relevante o VPT global da totalidade dos prédios rústicos e urbanos pertencentes ao sujeito passivo e não só o VPT dos prédios abrangidos pela isenção.

3 - Por outro lado, o requisito relativo ao rendimento bruto total do agregado familiar passou de 2 para 2,2 vezes o valor anual do IAS, sendo que o regime de atualização do IAS continua suspenso durante o ano de 2012, mantendo-se em vigor o valor referente ao ano de 2009 (€ 419,22), conforme determinado na alínea a) do artigo 79º da LOE 2012.

4 - Assim, permanece vigente o regime transitório de aplicabilidade da isenção constante do nº 1 do artigo 122º da LOE 2011, dado que o valor do IAS ainda não atingiu o valor da retribuição mínima mensal garantida (RMMG) em vigor para o ano de 2010.

5 - A título demonstrativo, e para o ano de 2012, são válidos os seguintes quantitativos no âmbito da aplicação do nº 1 do artigo 48º do EBF:

IRSComprovação de defi ciência fi scalmente

relevante

Atestados médicos de incapacidade

Face à entrada em vigor do Decreto-Lei nº 291/2009, de 12 de outubro, que alterou e republicou o Decreto-Lei nº 202/96, de 23 de outubro, que estabelece o regime de avaliação de incapacidade das pessoas com defi ciência, suscitaram-se dú-vidas sobre o grau de incapacidade fi scalmente relevante para efeitos de IRS, determinado nos termos do nº 5 do artigo 87º do respetivo Código, tendo sido por Despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nº 187/2012-XIX, de 28 de março, sancionado o seguinte entendimento:

1 - Os atestados médicos de incapacidade multiusos emitidos ao abrigo do Decreto-Lei nº 202/96, de 23 de outubro (alterado e republicado através do Decreto-Lei nº 291/2009, de 12 de Outubro), mantêm-se válidos desde que certifi quem incapa-cidades defi nitivas, ou seja, não suscetíveis de reavaliação.

2 - Caso os mesmos atestados comprovem a detenção de uma incapacidade temporária, tendo como condição a reava-liação desta ao fi m de determinado prazo, serão igualmente de aceitar como válidos enquanto estiverem dentro do seu “prazo de validade”.

3- Nas situações de revisão ou reavaliação da incapacidade, sempre que resulte desse procedimento a atribuição de grau de incapacidade inferior ao anteriormente certifi cado, mantém--se inalterado esse outro, mais favorável ao sujeito passivo, desde que respeite à mesma patologia clínica que determinou a atribuição da incapacidade em questão.

4 - Quando desse mesmo procedimento resulte a atribuição de grau de incapacidade inferior ao anteriormente certifi cado, aplicável a outra patologia, passando a pessoa em causa a considerar-se curada da anterior, o grau de defi ciência fi scal-mente relevante é o grau adquirido desta revisão ou reavaliação.

(Of. Circulado nº 20161, de 11.5. 2012, da DSIRS, da AT)

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Boletim do Contribuinte 373MAIO 2012 - Nº 10

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

(Continua na pág. seguinte)

• € 14 630,00 (RMMG*14 meses)*2,2], a título de rendi-mento bruto total anual do agregado familiar (RBA) englobado para efeitos de IRS; e

• € 66.500,00 ((RMMG*14 meses)*10], a título de VPT glo-bal dos prédios pertencentes ao sujeito passivo do IMI.

6 - Relativamente à iniciativa do procedimento de isenção do IMI, nos termos do nº 2 do artigo 48º do EBF, o requerimento devidamente fundamentado deve ser apresentado no prazo de 60 dias contados da data da aquisição dos prédios e nunca de-pois de 31 de dezembro do ano do início de isenção solicitada.

7 - Com a alteração dos prazos para apresentar o pedido de isenção, previstos na atual redação do nº 2 do artigo 48º do EBF, pretende-se abranger no benefi cio de isenção do IMI, e desde que preenchidos os demais requisitos legais para aplicação dessa isenção, os prédios que sejam adquiridos no próprio ano para o qual é solicitada a isenção do IMI. Deste modo, passam, também, a fi car abrangidos no benefício da isenção do IMI, os prédios adquiridos no próprio ano em que é solicitada essa isenção, ainda que adquiridos após 30 de junho.

8 - Assim, e tendo em consideração que, nos termos do artigo 12º do EBF, o direito aos benefícios fi scais deve reportar-se à data da verifi cação dos respectivos pressupostos, o pedido de isenção de IMI, previsto no artigo 48º do EBF, deve ser apresentado:

• no prazo de 60 dias, contados da data da aquisição dos prédios e nunca depois de 31 de dezembro do ano de início da isenção solicitada;

• até 31 de Dezembro do ano para o qual a isenção é pre-tendida, nas situações em que o direito à isenção resulte dos demais factos que não sejam a aquisição de prédios no ano em que o pedido é solicitado.

(Circular n° 7/2012, de 4.5.2012, da DSIMI, da AT)

N.R. 1 - A Lei nº 64-A/2011, de 30.12, foi parcialmente publicada no Bol. do Contribuinte, Suplemento ao número da 1ª quinzena de Janeiro de 2012. Posteriormente, esta lei foi alvo de retifi cação pela declaração de retifi cação nº 11/2012, publicada no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 171.

2 – Na pág. 377 e seguintes deste número é publicada a Lei nº 20/2012, que introduz numerosas alterações à Lei nº 64-B/2011 (OE 2012), intro-duzindo alterações a diversos códigos fi scais, nomeadamente ao Código do IMI (art. 112º) e ao Código do IMT (art. 17º), para além das alterações efetuadas no CIRS, CIRC, LGT, CPPT, EBF, Código Contributivo, e outros.

3 – Tendo em conta o processo de avaliação geral dos prédios urbanos, que está a decorrer em 2012, e que terá impacto ao nível do IMT e do IMI, e tendo igualmente em conta que o valor resultante de tal avaliação (VPT) deverá ser aumentado de forma muito gravosa, é de admitir que muitos dos contribuintes, que presentemente usufruem da isenção do IMI, deixem de a ter. Relativamente à forma de reação do contribuinte no âmbito da referida avaliação geral dos prédios urbanos ver o artigo que foi publicado no último número do Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

IVABens e serviços do setor dos desperdícios

residuais e sucatas recicláveis

Anexo E ao Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 2º, nº 1, i) Assunto: Anexo E ao Código do Imposto Sobre o Valor

Acrescentado Processo: A100 2007766 - despacho do SDG dos Impostos,

substituto legal do Diretor -Geral, em 16-02-2009

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa, efectuado ao abrigo do art.° 68.° da Lei Geral Tributária (LGT), por “A”, presta-se a seguinte informação.

1. No pedido em epígrafe é solicitada informação sobre o enquadramento, em sede de imposto sobre o valor acrescentado, de algumas operações ali descritas, efectuadas pela exponente.

2. Em concreto, exercendo a actividade de recicla-gem, tratamento e eliminação de resíduos, efetua o armazenamento, triagem e enfardamento de sucatas industriais e veículos em fi m de vida, questionando se aquelas operações estão sujeitas à regra especial de tributação estabelecida, em génese, na alínea i) do n.° 1 do art.° 2.° do citado Código, por se encontrarem no âmbito de aplicação do Anexo E ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA).

3. Efetivamente, a referida alínea i) do n.° 1 do art.° 2.° do CIVA, consagrando uma norma de incidência subjectiva, determina que são sujeitos passivos do imposto “as pessoas singulares ou colectivas refe-ridas na alínea a) que, no território nacional, sejam adquirentes dos bens ou dos serviços mencionados no anexo E ao presente Código e tenham direito à dedução total ou parcial do imposto, desde que os respectivos transmitentes ou prestadores sejam sujeitos passivos do imposto.”

4. Por força do disposto no n.° 13 do art.° 36.° do CIVA, nas situações previstas na legislação citada no ponto anterior, as faturas ou documentos equi-valentes emitidos pelos transmitentes dos bens ou prestadores dos serviços devem conter a expressão “IVA devido pelo adquirente”.

5. Quanto ao Anexo E ao CIVA, contemplando uma “Lista dos bens e serviços do sector de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis a que se refere a alí-nea i) do n.° 1 do artigo 2º” do citado Código, foi aditado a este diploma legal pela Lei n.° 33/2006, de 28 de julho, vindo a sofrer alterações na sua

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374 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

MAIO 2012 - Nº 10

redação, por força da publicação do Decreto-Lei n.° 393/2007, de 31 de dezembro, cuja entrada em vigor ocorreu em 01.01.2008.

6. Em suma, para que haja lugar à aplicação das regras especiais de tributação, ou seja, à inversão do sujeito passivo estabelecida na citada alínea i) do n.° 1 do art.° 2.° do CIVA, é necessário que se verifi que que os bens, objeto de transmissão ou de prestações de serviços sobre eles efetuada, constituam “desperdícios, resíduos ou sucatas” enquadráveis em qualquer das alíneas que com-põem o Anexo E e, simultaneamente, cumpram a condição essencial de serem produtos recicláveis.

6.1 As citadas regras especiais de tributação assen-tam na aplicação da inversão do sujeito passivo, passando a liquidação do IVA que se mostre devido nessas operações, a ser efetuada pelo respetivo adquirente, desde que sujeito passivo do imposto com direito à dedução total ou parcial, indepen-dentemente da atividade exercida.

6.2 Efetivamente, tratando-se de sujeito passivo que efetua a outro sujeito passivo transmissões de bens e/ou prestações de serviços mencionados no Anexo E, não lhe competindo liquidar o imposto, deve indicar, na fatura a emitir, o motivo da não liquidação desse imposto, através da expressão “IVA devido pelo adquirente”, conforme estabelece o n.° 13 do art.° 35.° (actual art.º 36.º) do CIVA.

6.3 Inversamente, um sujeito passivo que ad-quira a outro sujeito passivo bens e/ou serviços mencionados no Anexo E, ao receber a fatura do seu fornecedor, com a menção “IVA devido pelo adquirente” deve liquidar o imposto devido pela aquisição, aplicando a taxa em vigor, podendo a operação ser efectuada na factura do fornecedor ou em documento interno emitido para o efeito.

6.4 Refi ra-se que a aplicação das mencionadas regras especiais não prejudicam o exercício do direito à dedução nos termos gerais estabelecidos no art.° 19.° e seguintes do Código do IVA.

7. Face ao exposto, relativamente à primeira opera-ção descrita na exposição em epígrafe, o serviço de receção de pára-choques e vidro de pára-brisas não se encontra sujeito às regras especiais de tributação a que se refere a alínea i) do n.° 1 do art.° 2.° do CIVA, dado que a empresa refere intervir apenas como mero intermediário, efetuando a recolha, armazenamento e transporte daqueles produtos.

Os serviços mencionados não têm enquadramento no Anexo E ao CIVA, pelo que a sua realização está sujeita ao regime normal de tributação do imposto, ou seja, não lhe é aplicável a regra especial de tributação (inversão do sujeito passivo).

8. De igual modo, a venda avulso de sucata e resí-duos resultantes da descontaminação e separação de veículos em fi m de vida não tem enquadramento no Anexo E ao CIVA. Na realidade, é entendimento destes Serviços que os materiais usados ou restos de materiais, peças, acessórios e resíduos que sejam reutilizáveis no estado em que se encontram ou após reparação, uma vez que não integram o conceito de recicláveis, não se encontram abrangidos pelo regime especial de tributação do imposto.

9. Quanto ao fardo proveniente da prensagem dos veículos em fi m de vida, dado que este consubs-tancia, grosso modo, um denso monte de sucata, sem qualquer outra possível utilização que não a posterior reciclagem, encontra -se perfeitamente enquadrado no teor do Anexo E ao Código do IVA, pelo que as respetivas transmissões se encontram abrangidas pelas regra especial de tributação do imposto (inversão do sujeito passivo), a que se refere a alínea i) do n.° 1 do art.° 2.° do citado Código.

FaturaçãoPreenchimento manual dos elementos

de adquirente não confere direito à dedução

Requisitos da emissão de faturas

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 36º, nº 5 Assunto: Faturação Processo: F061 2007096 -despacho do SDG dos Impostos,

substituto legal do Diretor-Geral, em 13-04-2009

Conteúdo: O sujeito passivo “A”, exercendo como atividade principal a de “Comércio por grosso de outros produtos alimentares, n.e.” -CAE 46382, vem, nos termos da alínea e), n.° 3 do art.° 59.° e art.° 68.°, ambos da Lei Geral Tributária, solicitar informação vinculativa sobre a possibilidade de as faturas re-lativas a transmissões de bens massifi cadas serem consideradas passadas em forma legal, conferindo o direito à dedução, quando são “processadas através de programas informáticos e emitidas em terminal de caixa equipado com teclado meramente numéri-co” e os elementos de identifi cação do adquirente sejam preenchidos manualmente.

Sobre o assunto cumpre informar: EXPOSIÇÃO DO SUJEITO PASSIVO 1. O o sujeito passivo solicita o presente pedido de

informação na qualidade de entidade consolidante dum grupo constituído por várias sociedades que identifi ca.

2. Nesta qualidade e na sequência do pedido apre-sentado, refere que exerce a atividade de comércio a retalho e indústria de géneros alimentícios, bem como de todo o tipo de artigos compreendidos no ramo de hipermercado e supermercado.

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Boletim do Contribuinte 375

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

MAIO 2012 - Nº 10

3. No âmbito da atividade que desenvolve em várias lojas situados pelo país, emite diariamente um elevado número de talões de venda, os quais são processados por computador, nos terminais das caixas de pagamento das lojas. Estes terminais estão equipados com teclado numérico, permitin-do a emissão de faturas quando solicitadas pelos sujeitos passivos.

4. Contudo, sendo estas emitidas em terminais equipados com teclado exclusivamente numérico, os elementos de identifi cação (nome e domicílio ou sede) do adquirente dos bens (sujeito passivo ou consumidor fi nal) são preenchidos manualmente, com decalque automático nas segunda e terceira vias.

5. Entende o sujeito passivo que tais faturas podem conferir o direito à dedução do imposto suportado pelos adquirentes dos bens quando sujeitos passivos, atendendo a que o procedimento adotado permite que as mesmas contenham todos os requisitos estabelecidos no n.° 5 do art.° 36.° do CIVA .

6. O sujeito passivo faz ainda alusão ao Ofício--Circulado n.° 30091/2006, de 5 de Abril, que versa sobre a obrigatoriedade e os requisitos de emissão de faturas emitidas por prestadores de serviços, transcrevendo os seguintes trechos:

“1 -Nas prestações de serviços cujos destinatários sejam sujeitos passivos do IVA, as faturas devem, no momento da sua emissão, conter a identifi cação do destinatário, bem como o respetivo número de identifi cação fi scal. O conteúdo das faturas proces-sadas em computador deve provir integralmente de programas de facturação”.

“3 -(…) no caso de prestações de serviços massifi ca-das correspondentes por regra, a consumos próprios de particulares e caracterizadas pela sua uniformidade e frequência, podem aceitar-se como válidas as fa-turas que, cumprindo os restantes requisitos legais, não contenham a identifi cação do destinatário”.

7. Considera, assim, atendendo ao teor do citado Ofício-Circulado, que, nas circunstâncias em que é desenvolvida a atividade económica, o facto de o nome ou denominação social e domicílio do adquirente dos bens (sujeito passivo) ser aposta manualmente nas faturas não deverá inviabilizar o direito à dedução do imposto nelas contido.

8. Por outro lado, considera que o número de identifi cação fi scal do adquirente é o verdadeiro garante da sua correta identifi cação e elemento essencial para o efi caz controlo do imposto, sendo recolhido no terminal e impresso pelo sistema in-formático na fatura emitida, fi cando registado no arquivo informático, nomeadamente para efeitos do preenchimento do Anexo O (Mapa Recapitulativo de Clientes) à Declaração Anual de Informação Contabilística e Fiscal.

ENQUADRAMENTO LEGAL DA SITUAÇÃO 9. Nos termos da alínea b) do n.° 1 do art.° 29.° do

Código do IVA, os sujeitos passivos do imposto estão obrigados a emitir uma fatura ou documento equivalente por cada transmissão de bens ou pres-tação de serviços que realizem.

10. Contudo, prevê o n.° 1 do art.° 40.° do CIVA em alguns casos ali elencados, nomeadamente nas transmissões de bens efetuadas por retalhistas [alínea a)], a dispensa da emissão de fatura ou do-cumento equivalente, desde que o adquirente seja um particular que não destine os bens adquiridos ao exercício de uma atividade comercial, industrial ou profi ssional e a transação seja efetuada a dinheiro.

11. Determina o n.° 2 do art.° 40.° do CIVA que, embora dispensados da emissão de fatura ou do-cumento equivalente, os retalhistas são obrigados a emitir talão de venda previamente numerado nos termos do artigo 5.° do D.L. n.° 198/90, de 19 de Junho. Tais documentos, de acordo com o n.° 3 do mesmo artigo, devem, ainda, ser datados, numerados sequencialmente e conter os seguintes elementos:

- Denominação social e identifi cação fi scal do fornecedor;

- Identifi cação dos bens; - O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis

e o montante do imposto devido, ou o preço com a inclusão do imposto com a indicação da taxa ou taxas aplicáveis.

12. Os referidos talões de venda podem ser pré--impressos ou extraídos por meios eletrónicos ou informáticos consoante a opção do sujeito passivo. Deste modo, se optar por talões de venda extraídos por meios eletrónicos ou informáticos, torna-se necessário que o sistema utilizado reúna características que possibilitem o cumprimento da lei, ou seja, que cumpram, nomeadamente, com o estabelecido nos n.°s 2 e 3 do art. 40.° do CIVA.

13. Não obstante a dispensa de faturação prevista no n.° 1 do art.° 40.° do CIVA, o seu n.° 4 (com redacção dada pela Lei n.° 53-A/2006, de 29 de Dezembro) determina a obrigatoriedade da emissão de fatura sempre que o adquirente seja um sujeito passivo do imposto, estendendo essa obrigatorieda-de igualmente a “adquirentes não sujeitos passivos que exijam a respectiva emissão” .

14. Em termos de IVA, para que as facturas sejam consideradas emitidas em forma legal e sirvam de suporte ao direito à dedução, devem obedecer aos condicionalismos estabelecidos no art.° 36.° do CIVA, contendo todos os elementos previstos no seu n.° 5, nomeadamente, nas alíneas a) a f), bem como do art.° 5.° do Decreto-Lei n.° 198/90 de 19 de Junho.

15. No caso de faturas emitidas por retalhistas, prevê o art.° 39.° do CIVA que pode indicar-se apenas o preço com inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis, em substituição dos elementos previstos nas alíneas c) e d) do n.° 5 do artigo 36.° do mesmo diploma.

16. De referir ainda que, em conformidade com o nº 1 do art.° 5.° do Decreto-Lei n.° 198/90 de 19/06, a numeração e impressão de faturas estão sujeitas

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376 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

MAIO 2012 - Nº 10

às regras previstas no art.° 5.°; art.° 6.° n.° 7; art.° 8.° n.°s 1 e 2 e nos artigos 9.° a 12.° do Regime dos Bens em Circulação (aprovado pelo Dec. Lei n.° 147/2003, de 11/7).

17. Das citadas disposições legais resulta que as faturas devem ser pre-impressas tipografi camente (em tipografi as autorizadas pelo Ministro das Finanças) ou, em alternativa, ser processadas atra-vés de sistemas informáticos, desde que utilizem software que garanta a sua numeração conforme o disposto no n.° 2 do art.° 5.° do Regime dos Bens em Circulação e obedeçam aos requisitos exigidos nos n.°s 2 e seguintes do art.° 5.° do mencionado Decreto-Lei n.° 198/90.

18. É de salientar que, quando as faturas são proces-sadas por sistemas informáticos, todo o seu conteúdo (elementos variáveis) deve ser processado através do mesmo sistema, independentemente da estrutura do documento (elementos fi xos) ser também efec-tuada por computador ou por impressão anterior (Ofício-Circulado n.° 94232, de 1988.10.17).

19. Entendem-se como elementos variáveis o n.° de documento (que é dado automática e sequencial-mente pelo sistema informático), a data, o número de identifi cação fi scal, nome, fi rma ou denominação social e sede ou domicílio do adquirente, bem como os restantes elementos referidos nas alíneas b) a f) do n.° 5 do art.° 36.° do CIVA.

ANÁLISE E CONCLUSÃO 20. Relativamente ao pedido de informação soli-

citada pelo sujeito passivo e à alusão que faz ao Ofício-Circulado n.° 30091/2006 de 5 de abril, importa dizer que este faz referência às facturas relativas a prestações de serviços, nomeadamente as massifi cadas e à obrigatoriedade ou dispensa de

fazer constar nas mesmas, os elementos identifi ca-tivos dos destinatários dos serviços, quando estes sejam sujeitos passivos ou particulares.

21. Verifi ca-se assim, que o seu ponto 3 exceciona e permite que nas prestações de serviços massifi -cadas e que, por regra, correspondem a consumos efetuados por particulares, sejam aceites como válidas as faturas que, cumprindo os restantes requisitos legais, não contenham a identifi cação do destinatário.

22. A exceção anteriormente referida circunscreve--se àquelas condições (prestações de serviços massifi cadas/particulares), não sendo extensível às facturas emitidas pelas transmissões de bens que, claramente, não se encontram contempladas no citado Ofício-Circulado.

23. Por outro lado, e tal como refere o ponto 1 do citado Ofício-Circulado, quando os destinatários dos serviços sejam sujeitos passivos do imposto, as facturas devem conter a identifi cação do destinatário, bem como o respetivo número de identifi cação fi scal. Mais refere que, quando se trate de faturas proces-sadas em computador, o seu conteúdo deve “(...) provir integralmente de programas de faturação”.

24. Deste modo e no caso concreto, quando, no âmbito da sua actividade, o sujeito passivo (reque-rente) proceder à emissão de faturas (por solicitação do adquirente ou por imposição legal) e sendo as mesmas processadas por computador, todo o seu conteúdo deve ser processado por meios informá-ticos. De referir que, decorre do disposto na alínea a) do n.° 5 do art.° 36.° do CIVA que a menção do número de identifi cação fi scal só é obrigatória quando o adquirente é sujeito passivo do imposto.

25. Pelo exposto conclui-se que as faturas respeitantes a transmissões de bens (ainda que massifi cadas) que sejam processadas através de programas informá-ticos, que por características do equipamento (no caso, teclado exclusivamente numérico) impliquem o preenchimento manual dos elementos de identi-fi cação do adquirente (nome e domicílio) não são consideradas passadas em forma legal nem conferem o direito à dedução do imposto nelas contido.

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Boletim do Contribuinte 377MAIO 2012 - Nº 10

LEGISLAÇÃO

Orçamento do Estado para 2012Orçamento Retifi cativo

Alteração à Lei n.º 64-B/2011, de 30.12 no âmbito da iniciativa para o reforço

da estabilidade fi nanceiraAlterações aos Códigos do IRS, IRC, Impostos

Especiais de Consumo, IMI e IMT, LGT, RGIT, Estatuto dos Benefícios Fiscais

e Código Contributivo

Lei n.º 20/2012 de 14 de maio

(in DR, nº 93, II Série, de 14.5.2012)

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea g) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Artigo 1.º Objeto

1 - A presente lei altera a Lei n.º 64-B/2011(1), de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012).

2 - A presente lei altera ainda o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, aprovado pelo Decreto--Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, o Código Fiscal do Investimento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro, o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, o Código dos Impostos Especiais de Consumo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, a lei geral tributária, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, o Regime Geral das Infrações Tributárias, aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de junho, o Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais, aprovado pela Lei n.º 13/2002, de 19 de fevereiro, o regime jurídico da arbitragem em matéria tribu-tária, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 10/2011, de 20 de janeiro, o Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, o Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, aprovado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, o Decreto-Lei n.º 42/2001, de 9 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 112/2004, de 13 de maio, e pelas Leis nºs 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, o Decreto-Lei n.º 127/2011, de 31 de dezembro, a Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, e o Decreto-Lei n.º 151-A/2000, de 20 de julho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 264/2009, de 28 de setembro, retifi cado pela Declaração de Retifi cação n.º 90/2009, de 25 de novembro.

Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro

Os artigos 3.º, 12.º, 26.º, 47.º, 84.º, 86.º, 91.º, 95.º e 191.º

da Lei n.º 64-B/2012, de 30 de dezembro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 3.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - ......................................................................................... 4 - ........................................................................................ 5 - ......................................................................................... 6 - A descativação das verbas referidas nos nº+s 1 a 3 bem

como a reafetação de quaisquer verbas destinadas a reforçar rubricas sujeitas a cativação só podem realizar-se por razões ex-cecionais, estando sujeitas à autorização do membro do Governo responsável pela área das fi nanças, que decide os montantes a descativar ou a reafetar em função da evolução da execução orçamental.

7 - (Anterior n.º 6.) 8 - (Anterior n.º 7.) 9 - (Anterior n.º 8.)

ARTIGO 12.º [...]

1 - ....................................................................................... . 2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - Fica o Governo autorizado, mediante despacho do membro

do Governo responsável pela área das fi nanças, a proceder a altera-ções orçamentais até ao limite de (euro) 7 000 000 entre o programa P003 – Finanças referente ao Programa Porta 65 Jovem e o programa P010 – Agricultura, Mar e Ambiente e Ordenamento do Território, no âmbito dos programas e das iniciativas de apoio fi nanciadas pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P. (IHRU, I. P.).

ARTIGO 26.º [...]

1 - ... 2 - ... 3 - ... 4 - ... 5 - ... a) ... b) Declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão,

serviço ou entidade requerente; c) ...

6 - ... 7 - ... 8 - ... 9 - ... 10 - ... 11 - ... 12 - ...

ARTIGO 47.º [...]

1 - O Governo aprova no prazo de 30 dias a legislação refe-rente ao pessoal dirigente da administração local, no sentido da redução do número de dirigentes em exercício efetivo de funções, incluindo cargos legalmente equiparados.

2 - A redução prevista no número anterior deve ser de, pelo menos, 15% do número global de dirigentes em exercício efetivo de funções.

ARTIGO 84.º [...]

1 - Fica o Governo autorizado, nos termos da alínea h) do artigo 161.º da Constituição, através do membro do Governo responsável pela área das fi nanças, com a faculdade de delegação,

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte378MAIO 2012 - Nº 10

LEGISLAÇÃO

a conceder empréstimos e a realizar outras operações de crédito ativas, até ao montante contratual equivalente a (euro) 9 600 000 000, incluindo a eventual capitalização de juros, não contando para este limite os montantes referentes a reestruturação ou con-solidação de créditos do Estado.

2 - ........................................................................................ . 3 - ........................................................................................4 - ........................................................................................

ARTIGO 86.º [...]

1 - ........................................................................................ a) ........................................................................................ b) ........................................................................................ c) Adquirir créditos sobre regiões autónomas, municípios,

empresas públicas que integram o perímetro de conso-lidação da administração central e regional e entidades públicas do sector da saúde, no quadro do processo de consolidação orçamental.

2 - ........................................................................................

ARTIGO 91.º [...]

1 - O limite máximo para a autorização da concessão de garantias pelo Estado em 2012 é fi xado, em termos de fl uxos líquidos anuais, em (euro) 5 400 000 000, sem prejuízo do dis-posto no artigo 103.º

2 - ........................................................................................3 - ........................................................................................4 - ........................................................................................ 5 - ........................................................................................

ARTIGO 95.º [...]

1 - Para fazer face às necessidades de fi nanciamento decorren-tes da execução do Orçamento do Estado, incluindo os serviços e fundos dotados de autonomia administrativa e fi nanceira, fi ca o Governo autorizado, nos termos da alínea h) do artigo 161.º da Constituição e do artigo 97.º da presente lei, a aumentar o endividamento líquido global direto, até ao montante máximo de (euro) 18 910 000 000.

2 - ........................................................................................

ARTIGO 191.º [...]

1 - As responsabilidades com o pagamento de pensões com-plementares previstas no Decreto-Lei n.º 141/79, de 22 de maio, relativas a aposentados que tenham passado a ser subscritores da Caixa Geral de Aposentações, I. P. (CGA, I. P.), nos termos do Decreto-Lei n.º 301/79, de 18 de agosto, do Decreto-Lei n.º 124/79, de 10 de maio, alterado pelos Decretos-Leis n.os 210/79, de 12 de julho, e 121/2008, de 11 de julho, e do Decreto-Lei n.º 295/90, de 21 de setembro, passam a ser suportadas pela CGA, I. P.

2 - ........................................................................................ 3 - (Revogado.) 4 - ........................................................................................ 5 - ...................................................................................... »

Artigo 3.º Alteração aos mapas I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV e XXI anexos à Lei n.º 64-B/2011,

de 30 de dezembro

Os mapas I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV e XXI a que se refere o artigo 1.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, são alterados de acordo com as redações constantes dos anexos I a XVI à presente lei, da qual fazem parte integrante.

Artigo 4.º Aditamento à Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro

São aditados à Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, os artigos 7.º-A, 7.º-B, 12.º-A, 20.º-A, 103.º-A, 103.º-B, 172.º-A e 172.º-B, com a seguinte redação:

«ARTIGO 7.º-A Mecanismo Europeu de Estabilidade

Fica o Governo autorizado a proceder à realização de uma quota-parte do capital do Mecanismo Europeu de Estabilidade até ao montante de (euro) 803 000 000.

ARTIGO 7.º-B Conselho de Finanças Públicas

É inscrita nos mapas II a IV a transferência orçamental des-tinada a assegurar o funcionamento do Conselho de Finanças Públicas, constando a respetiva dotação orçamental dos mapas V a IX.

ARTIGO 12.º-A Dotação provisional

É reposto na dotação provisional o montante transferido para o orçamento da segurança social destinado ao pagamento de pensões de aposentação devidas na sequência da entrada em vigor do Decreto--Lei n.º 127/2011, de 31 de dezembro, no período compreendido entre 1 de janeiro de 2012 e a data de entrada em vigor da presente lei.

ARTIGO 20.º-A Promoções

1 - Durante o ano de 2012 podem ocorrer promoções de mili-tares das Forças Armadas e da Guarda Nacional Republicana, de pessoal com funções policiais da Polícia de Segurança Pública, de pessoal da Polícia Marítima e de outro pessoal militarizado e de pessoal do corpo da guarda prisional, mediante despacho prévio dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das fi nanças e da tutela, justifi cada que esteja a sua necessidade.

2 - Do disposto no número anterior não pode resultar o aumento da despesa com pessoal nas entidades em que se veri-fi quem as promoções.

3 - Os efeitos remuneratórios das promoções referidas no n.º 1 apenas se verifi cam no dia seguinte ao da publicação do diploma de promoção.

4 - O tempo de serviço prestado em 2012 releva para efeitos de promoção, não se aplicando o disposto no n.º 5 do artigo 20.º

ARTIGO 103.º-A Garan

tias a instituições fi nanceiras

1 - Fica o Governo autorizado a conceder garantias pessoais, com carácter excecional, a instituições fi nanceiras nacionais, ou outras que legalmente gozem de igualdade de tratamento, para cobertura de responsabilidades por estas assumidas no âmbito de

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 379MAIO 2012 - Nº 10

(Continua na pág. seguinte)

investimentos fi nanciados pelo Banco Europeu de Investimento, ao abrigo do regime jurídico da concessão de garantias pessoais pelo Estado, aprovado pela Lei n.º 112/97, de 16 de setembro, o qual será aplicável com as necessárias adaptações tendo em conta a fi nalidade da garantia a prestar.

2 - As garantias concedidas ao abrigo do n.º 1 enquadram-se no limite fi xado no n.º 1 do artigo 91.º

ARTIGO 103.º-B Garantias prestadas no âmbito da nacionalização do Banco

Português de Negócios, S. A.

1 - As garantias prestadas pelo Estado no âmbito do disposto no n.º 9 do artigo 2.º da Lei n.º 62-A/2008, de 11 de novembro, mantêm-se válidas e efi cazes em caso de transmissão das relações jurídicas garantidas que tenham ocorrido ou venham a ocorrer em virtude da privatização do Banco Português de Negócios, S. A., sem necessidade de quaisquer formalidades.

2 - São ainda dispensados os requisitos do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 69/2004, de 25 de março, no caso de serem efetuadas emissões de valores mobiliários de natureza monetá-ria ao abrigo das relações jurídicas garantidas a que se refere o número anterior.

Artigo 172.º-A Autorização legislativa no âmbito da assistência mútua

na recuperação de créditos

1 - Fica o Governo autorizado a transpor a Diretiva n.º 2010/24/UE, do Conselho, de 16 de março, relativa à assistência mútua em matéria de cobrança de créditos respeitantes a impostos, direitos e outras medidas, e a revogar o Decreto-Lei n.º 296/2003, de 21 de novembro.

2 - A autorização referida no número anterior tem o seguinte sentido:

a) Simplifi car e dotar de maior celeridade o mecanismo de assistência mútua em matéria de recuperação de créditos;

b) Tornar mais efi caz e efetiva a recuperação dos créditos dos Estados membros da União Europeia;

c) Contribuir para o combate à fraude que tem vindo a aumentar em detrimento da cobrança das receitas dos Estados membros e da União Europeia.

3 - A autorização referida no n.º 1 tem a seguinte extensão: a) No âmbito de aplicação do mecanismo de assistência

mútua na recuperação de créditos, inclusão de todos os impostos ou direitos cobrados por um Estado membro ou em seu nome, incluindo os de carácter regional ou local, desde que decorrentes de uma relação jurídico--tributária, bem como as restituições, intervenções e ou-tras medidas que façam parte do FEAGA e do FEADER, as quotizações e outros direitos previstos no âmbito da regulamentação comunitária do sector do açúcar e ainda outras medidas, como coimas, juros e despesas associadas a uma das dívidas atrás referidas;

b) A adoção de um órgão responsável pela aplicação da diretiva, coordenação e contacto com os outros Estados membros da União Europeia, bem como a possibilidade de desconcentração das competências de autoridade requerente e requerida em outros serviços de ligação;

c) Alteração dos procedimentos do mecanismo de assistência mútua relativo a este tipo de créditos, com o seguinte alcance: i) Introdução de um sistema de troca de informações sem

pedido prévio relativa aos reembolsos dos créditos mencionados respeitantes a pessoas estabelecidas ou residentes noutro Estado membro, com exceção do imposto sobre o valor acrescentado (IVA);

ii) Previsão expressa da possibilidade de, por acordo, ser autorizada a presença de funcionários nos serviços e a sua participação em inquéritos administrativos nos Estados membros requeridos;

iii) Previsão da adoção de instrumentos uniformes que permitam a execução e de formulários tipo para noti-fi cação sem necessidade de homologação, reconheci-mento ou substituição dos títulos executivos originais, bem como as respetivas traduções;

iv) Simplifi cação das condições para se formular um pedido, no sentido de se dispensar a necessidade de se esgotarem todas as medidas executórias para o pagamento integral do crédito no Estado membro requerente;

v) Previsão da possibilidade de notifi cação direta da au-toridade requerente ao devedor, sem necessidade de recurso ao mecanismo de assistência mútua;

vi) Previsão da possibilidade de utilização e divulgação da informação e dos documentos obtidos pelas auto-ridades do Estado membro requerente para outros fi ns que não sejam os da cobrança.

ARTIGO 172.º-B Autorização legislativa - Unidade dos Grandes

Contribuintes 1 - Fica o Governo autorizado a introduzir alterações à lei geral

tributária, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, ao Código de Procedimento e de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, ao Regime Geral das In-frações Tributárias, aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de junho, e ao Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 413/98, de 31 de dezembro, adaptando--os à estrutura nuclear da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

2 - A autorização referida no número anterior tem o seguinte sentido e extensão:

a) Estabelecer os critérios de seleção dos contribuintes cuja situação tributária e aduaneira deve ser acompanhada pela Unidade de Grandes Contribuintes;

b) Conferir ao diretor-geral da AT competência para defi nir os contribuintes cujo relacionamento com aquela Auto-ridade é efetuado através de um gestor de contribuinte;

c) Adaptação dos códigos tributários e aduaneiros e demais legislação tendo em vista a atribuição à Unidade de Grandes Contribuintes da AT das competências relati-vas aos procedimentos referentes aos contribuintes cujo acompanhamento lhe seja atribuído.»

Artigo 5.º Alteração ao Código do Imposto sobre o Rendimento

das Pessoas Singulares

1 - O artigo 16.º do Código do Imposto sobre o Rendi-mento das Pessoas Singulares, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, abreviadamente designado por Código do IRS, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 16.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................ 5 - ........................................................................................ 6 - Consideram-se residentes não habituais em território

português os sujeitos passivos que, tornando-se fi scalmente re-sidentes nos termos dos n.os 1 ou 2, não tenham sido residentes em território português em qualquer dos cinco anos anteriores.

7 - O sujeito passivo que seja considerado residente não ha-

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Boletim do Contribuinte380MAIO 2012 - Nº 10

LEGISLAÇÃO

(Continuação da pág. anterior)bitual adquire o direito a ser tributado como tal pelo período de 10 anos consecutivos a partir do ano, inclusive, da sua inscrição como residente em território português.

8 - O sujeito passivo deve solicitar a inscrição como residente não habitual no ato da inscrição como residente em território português ou, posteriormente, até 31 de março, inclusive, do ano seguinte àquele em que se torne residente nesse território.

9 - O gozo do direito a ser tributado como residente não habitual em cada ano do período referido no n.º 7 depende de o sujeito passivo ser, nesse ano, considerado residente em território português.

10 - O sujeito passivo que não tenha gozado do direito refe-rido no número anterior em um ou mais anos do período referido no n.º 7 pode retomar o gozo do mesmo em qualquer dos anos remanescentes daquele período, a partir do ano, inclusive, em que volte a ser considerado residente em território português.»

2 - O novo prazo previsto no n.º 8 do artigo 16.º do Código do IRS não é aplicável aos sujeitos passivos que se tenham tornado residentes em território português até 31 de dezembro de 2011 e tenham solicitado, até à data da entrada em vigor da presente lei, a inscrição como residente não habitual nos termos da redação anterior daquela disposição, a qual não previa qualquer limite temporal para a apresentação deste pedido.

Artigo 6.º Revogação da parte III do Código Fiscal do Investimento

É revogada a parte III do Código Fiscal do Investimento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro.

Artigo 7.º Alteração ao Código do Imposto sobre o Rendimento

das Pessoas Coletivas

1 - O artigo 117.º do Código do Imposto sobre o Rendi-mento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, abreviadamente designado por Código do IRC, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 117.º [...]

1 - ... 2 - ... 3 - ... 4 - ... 5 - ... 6 - A obrigação a que se refere a alínea b) do n.º 1 não abrange

as entidades isentas ao abrigo do artigo 9.º, exceto quando estejam sujeitas a uma qualquer tributação autónoma.

7 - (Revogado.) 8 - ... 9 - ... 10 - ...»

2 - É revogado o n.º 7 do artigo 117.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.

Artigo 8.º Alteração ao Código dos Impostos Especiais de Consumo

Os artigos 92.º e 94.º do Código dos Impostos Especiais de Consumo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 73/2010, de 21 de junho, abreviadamente designado por Código dos IEC, passam a ter a seguinte redação:

ARTIGO 92.º [...]

1 - ........................................................................................

Produto Código NC

Taxa do imposto(em euros)

Mínima Máxima

Gasolina com chumbo . . . . . . 2710 11 51 a 2710 11 59

650 650

Gasolina sem chumbo . . . . . . 2710 11 41 a 2710 11 49

359 650

Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . 2710 19 21 a 2710 19 25

302 400

Petróleo colorido e marcado 2710 19 25 0 149,64Gasóleo . . . . . . . . . . . . . . . . . 2710 19 41 a

2710 19 49 278 400

Gasóleo colorido e marcado 2710 19 41 a 2710 19 49

21 199,52

Fuelóleo com teor de enxofre superior a 1 % . . . . . . . . . . 2710 19 63 a

2710 19 6915 34,92

Fuelóleo com teor de enxofre inferior ou igual a 1 % . . . . 2710 19 61 15 29,93

Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . 2716 0,50 1

2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................ 5 - ........................................................................................ 6 - ........................................................................................ 7 - ........................................................................................ 8 - ........................................................................................ 9 - ........................................................................................10 - ......................................................................................11 - ......................................................................................

ARTIGO 94.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ......................................................................................... 3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................

Produto Código NC

Taxa do imposto(em euros)

Mínima Máxima

Gasolina com chumbo . . . . . . 2710 11 51 a 2710 11 59

650 650

Gasolina sem chumbo . . . . . . 2710 11 41 a 2710 11 49

359 650

Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . 2710 19 21 a 2710 19 25

49,88 339,18

Gasóleo . . . . . . . . . . . . . . . . . 2710 19 41 a 2710 19 49

49,88 400

Gasóleo agrícola. . . . . . . . . . . 2710 19 41 a 2710 19 49

21 199,52

Fuelóleo com teor de enxofre superior a 1 % . . . . . . . . . . 2710 19 63 a

2710 19 690 34,92

Fuelóleo com teor de enxofre inferior ou igual a 1 % . . . . 2710 19 61 0 29,93

Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . 2716 0,50 1

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Boletim do Contribuinte 381MAIO 2012 - Nº 10

LEGISLAÇÃO

(Continua na pág. seguinte)

Artigo 9.º Alteração ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis

1 - O artigo 112.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, abreviadamente designado por Código do IMI, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 112.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................ 5 - ........................................................................................ 6 - ........................................................................................ 7 - ........................................................................................ 8 - ......................................................................................... 9 - ........................................................................................ 10 - ...................................................................................... 11 - ......................................................................................12 - ...................................................................................... 13 - ...................................................................................... 14 - . .....................................................................................15 - . .....................................................................................16 - O disposto no n.º 4 não se aplica aos prédios que sejam

propriedade de pessoas singulares.»

2 - A nova redação dada ao artigo 112.º do Código do IMI é aplicável ao imposto respeitante aos anos de 2011 e seguintes.

Artigo 10.º Alteração ao Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis

O artigo 17.º do Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, abreviadamente designado por Código do IMT, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 17.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................ 5 - ........................................................................................ 6 - ........................................................................................ 7 - O disposto no n.º 4 não se aplica quando o adquirente

seja pessoa singular.»

Artigo 11.º Alteração à lei geral tributária

Os artigos 63.º-A e 63.º-C da lei geral tributária, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezem-

bro, abreviadamente designada por LGT, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 63.º-A [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, as institui-

ções de crédito e sociedades fi nanceiras têm ainda a obrigação de fornecer, a qualquer momento, a pedido do diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira ou do seu substituto legal, ou do conselho diretivo do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I. P., as informações respeitantes aos fl uxos de pagamentos com cartões de crédito e de débito, efetuados por seu intermédio aos sujeitos passivos referidos no número anterior que sejam identifi cados no referido pedido de infor-mação, sem por qualquer forma identifi car os titulares dos referidos cartões.

5 - ........................................................................................ 6 - ........................................................................................

ARTIGO 63.º-C [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - Os pagamentos respeitantes a faturas ou documentos

equivalentes de valor igual ou superior a (euro) 1000 devem ser efetuados através de meio de pagamento que permita a identi-fi cação do respetivo destinatário, designadamente transferência bancária, cheque nominativo ou débito direto.

4 - ........................................................................................ 5 - ...................................................................................... »

Artigo 12.º Alteração ao Regime Geral das Infrações Tributárias

O artigo 117.º do Regime Geral das Infrações Tributárias, aprovado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de junho, abreviadamente designado por RGIT, passa a ter seguinte redação:

«ARTIGO 117.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................ 5 - ........................................................................................ 6 - A falta de apresentação no prazo que a administração

tributária fi xar dos elementos referidos no n.º 9 do artigo 66.º do Código do IRC é punível com coima de (euro) 500 a (euro) 10 000.»

ARTIGO 13.º Alteração ao Estatuto dos Tribunais Administrativos e

Fiscais

1 - O artigo 54.º do Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais, aprovado pela Lei n.º 13/2002, de 19 de fevereiro, na reda-ção que lhe foi dada pela Lei n.º 107-D/2003, de 31 de dezembro, abreviadamente designado por ETAF, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 54.º [...]

1 - ........................................................................................

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Boletim do Contribuinte382MAIO 2012 - Nº 10

LEGISLAÇÃO

(Continuação da pág. anterior)a) Nas secções de contencioso tributário do Supremo Tribu-

nal Administrativo e dos tribunais centrais administrati-vos, ao diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira que pode ser representado pelos respetivos subdiretores--gerais ou por trabalhadores em funções públicas daquela Autoridade licenciados em Direito;

b) (Revogada.) c) Nos tribunais tributários, ao diretor-geral da Autoridade

Tributária e Aduaneira, que pode ser representado pelos diretores de fi nanças e diretores de alfândega da respetiva área de jurisdição ou por funcionários daquela Autoridade licenciados em Direito.

2 - Os diretores de fi nanças e os diretores de alfândega podem ser representados por funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira licenciados em Direito.

3 - (Anterior n.º 2.)»

2 - É revogada a alínea b) do n.º 1 do artigo 54.º do ETAF.

Artigo 14.º Alteração ao regime jurídico da arbitragem em matéria

tributária

O artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 10/2011, de 20 de janeiro, que regula o regime jurídico da arbitragem em matéria tributária, alterado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 7.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................ 5 - Os magistrados jubilados podem exercer funções de

árbitro em matéria tributária, devendo, para o efeito, fazer uma declaração de renúncia à condição de jubilados ou solicitar a suspensão temporária dessa condição, por um período mínimo de um ano, renovável, aplicando-se em tais casos o regime geral da aposentação pública.»

Artigo 15.º Alteração ao Estatuto dos Benefícios Fiscais

1 - O artigo 44.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, abreviadamente designado por EBF, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 44.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................ 5 - ........................................................................................ 6 - ........................................................................................

7 - ........................................................................................ 8 - ........................................................................................ 9 - ........................................................................................ 10 - ...................................................................................... 11 - ...................................................................................... 12 - O benefício previsto na alínea g) do n.º 1 não é aplicável

às entidades que exerçam atividades de intermediação fi nanceira, de seguros e às instituições auxiliares de intermediação fi nan-ceira e de seguros (NACE Rev. 1.1, secção J, códigos 65, 66 e 67) e do tipo «serviços intragrupo», designadamente centros de coordenação, de tesouraria e de distribuição (NACE Rev. 1.1, secção K, código 74).»

2 - São revogados os n.os 6 e 19 do artigo 33.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho.

Artigo 16.º Alteração à Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro

1 - Os artigos 100.º, 101.º, 103.º, 141.º, 145.º, 152.º, 162.º, 163.º, 165.º, 190.º, 268.º, 279.º e 283.º do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, aprovado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, na redação conferida pela Lei n.º 119/2009, de 30 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 140-B/2010, de 30 de dezembro, e pelas Leis nºs 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, nesta lei designado Código dos Regimes Con-tributivos, passam a ter a seguinte redação:

«Artigo 100.º [...]

1 - São fi xadas pelo Governo, mediante decreto-lei, de forma transitória, medidas de isenção ou diferimento contributivo, total ou parcial, que se destinem:

a) Ao estímulo à criação de postos de trabalho e à reinserção profi ssional de pessoas afastadas do mercado de trabalho;

b) À redução de encargos não salariais em situação de catástrofe, de calamidade pública ou de fenómenos de gravidade económica ou social, nomeadamente de alea-toriedades climáticas.

2 - As medidas referidas na alínea b) do número anterior podem ser determinadas por portaria do membro do Governo responsável pelas áreas da solidariedade e da segurança social, desde que tenham sido previstas em resolução do Conselho de Ministros.

3 - As medidas de isenção ou diferimento contributivo previs-tas nos termos do número anterior são integralmente fi nanciadas por transferências do Orçamento do Estado.

ARTIGO 101.º [...]

Não têm direito às dispensas previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo anterior:

a) ........................................................................................ b) ........................................................................................

ARTIGO 103.º [...]

1 - A cessação do contrato de trabalho por iniciativa do empre-gador, com base em despedimento sem justa causa, despedimento coletivo, despedimento por extinção do posto de trabalho ou

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Boletim do Contribuinte 383MAIO 2012 - Nº 10

(Continua na pág. seguinte)

despedimento por inadaptação, torna exigíveis as contribuições relativas ao período durante o qual tenha vigorado a dispensa.

2 - O disposto no número anterior é ainda aplicável quando a cessação do contrato ocorra dentro dos 24 meses seguintes ao termo do período de concessão da dispensa.

3 - ........................................................................................

ARTIGO 141.º [...]

1 - (Anterior corpo do artigo.) 2 - Os trabalhadores independentes que sejam considerados

economicamente dependentes de uma única entidade contra-tante benefi ciam ainda do regime jurídico de proteção social na eventualidade de desemprego, estabelecido no Decreto-Lei n.º 65/2012, de 15 de março.

ARTIGO 145.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ a) ........................................................................................ b) No 1.º dia do mês de novembro do ano subsequente ao

do início de atividade nos restantes casos. 3 - ........................................................................................ 4 - Em caso de cessação de atividade no decurso dos primei-

ros 12 meses, a contagem do prazo previsto no n.º 1 é suspensa, continuando a partir do 1.º dia do mês do reinício da atividade, caso este ocorra nos 12 meses seguintes à cessação.

5 - Para efeitos de aplicação do regime de produção de efeitos do primeiro enquadramento previsto no presente artigo:

a) Apenas se atende a um único período de 12 meses para o caso de atividades inseridas no mesmo código da Classifi -cação das Atividades Económicas Portuguesas por Ramos de Atividade (CAE) ou no mesmo código mencionado na tabela de atividades do artigo 151.º do Código do IRS, aprovada em anexo à Portaria n.º 1011/2001, de 21 de agosto, alterada pela Portaria n.º 256/2004, de 9 de março, e pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de dezembro; e

b) Tem-se por base as inscrições efetuadas nos serviços competentes da administração tributária e aduaneira.

6 - (Anterior n.º 4.) 7 - (Anterior n.º 5.)

ARTIGO 152.º [...]

1 - Os trabalhadores independentes são obrigados a apresen-tar, através de modelo ofi cial e por referência ao ano civil anterior:

a) ........................................................................................ b) ........................................................................................ c) ........................................................................................

2 - A apresentação referida no número anterior é feita por preenchimento de anexo ao modelo 3 da declaração do imposto sobre os rendimentos das pessoas singulares, efetuada no prazo legal para a entrega da declaração fi scal, o qual é remetido para os serviços da segurança social pela entidade tributária competente.

3 - Quando esteja em causa o acesso a subsídio por cessação de atividade que ocorra em momento anterior à data da obrigação declarativa nos termos no número anterior, a declaração do valor da atividade é efetuada com o requerimento do subsídio, para efeitos de imediata emissão de documento de cobrança.

4 - A violação do disposto no presente artigo constitui con-traordenação leve.

ARTIGO 162.º [...]

1 - ........................................................................................

2 - Para efeitos do disposto na alínea a) do n.º 1, aos traba-lhadores independentes que desenvolvam serviços prestados no âmbito de atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas, e que o declarem fi scalmente como tal, a determinação do ren-dimento relevante é feita por aplicação do coefi ciente de 20 %.

3 - (Anterior n.º 2.) 4 - (Anterior n.º 3.)

ARTIGO 163.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ........................................................................................ 3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................ 5 - ........................................................................................ 6 - Se, durante os 12 meses em que produz efeitos a base de

incidência contributiva fi xada nos termos dos números anteriores, o trabalhador independente verifi car alterações signifi cativas no seu rendimento, em períodos mínimos de três meses consecutivos, pode requerer uma reavaliação da base de incidência contributiva.

7 - O pedido de reavaliação referido no número anterior só é aceite desde que acompanhado do comprovativo atualizado, certifi cado pelos serviços da administração tributária e aduaneira.

8 - (Anterior n.º 6.)

ARTIGO 165.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - Sem prejuízo do disposto nos números seguintes e nos n.os

3 e 4 do artigo anterior, em caso de reinício de atividade, a base de incidência contributiva é determinada nos termos seguintes:

a) ........................................................................................ b) ........................................................................................

3 - ... 4 - ........................................................................................

ARTIGO 190.º [...]

1 - A autorização do pagamento prestacional de dívida à segu-rança social, a isenção ou redução dos respetivos juros vencidos e vincendos, só é permitida nos termos do presente artigo, sem prejuízo do disposto no artigo seguinte e das regras aplicáveis ao processo de execução fi scal.

2 - ........................................................................................ a) Processo de insolvência, de recuperação ou de revitali-

zação; b) ........................................................................................ c) ........................................................................................ d) ........................................................................................

3 - ........................................................................................4 - ........................................................................................5 - ........................................................................................ 6 - ........................................................................................ 7 - Sem prejuízo do previsto no número anterior, quando

sejam previstas por resolução de Conselho de Ministros me-didas de revitalização económica e recuperação e viabilização empresariais, pode o Instituto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P.), no âmbito da sua atribuição de assegurar o cumprimento das obrigações contributivas, celebrar acordos de regularização voluntária de dívida, nos termos defi nidos em decreto-lei.

ARTIGO 268.º [...]

1 - (Anterior corpo do artigo.)

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Boletim do Contribuinte384MAIO 2012 - Nº 10

LEGISLAÇÃO

(Continuação da pág. anterior)2 - As contribuições e as quotizações indevidamente pagas

são restituídas às entidades empregadoras e aos benefi ciários: a) Mediante requerimento dos interessados quer diretamente

quer por compensação com débitos; ou b) Por compensação ofi ciosa de créditos.

3 - Sempre que seja detetada ofi ciosamente a existência de pagamentos indevidos de contribuições e quotizações deve ser dado conhecimento ao interessado, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 197.º

ARTIGO 279.º [...]

1 - ... a) No ano de entrada em vigor do presente Código, a

base de incidência contributiva dos trabalhadores cujos rendimentos relevantes determinem, nos termos previstos nos artigos 162.º e seguintes, um escalão su-perior àquele que o trabalhador se encontre a contribuir apenas pode ser ajustada para o escalão imediatamente a seguir;

b) ........................................................................................ 2 - ........................................................................................

ARTIGO 283.º Contribuições da responsabilidade das entidades contratantes

1 - As contribuições das entidades contratantes sobre serviços prestados por trabalhadores independentes destinam-se à proteção destes trabalhadores na eventualidade de desemprego.

2 - (Revogado.) 3 - (Revogado.)»

2 - São revogados o n.º 1 do artigo 269.º e os nºs 2 e 3 do artigo 283.º do Código dos Regimes Contributivos.

Artigo 17.º Aditamento ao Decreto-Lei n.º 42/2001,

de 9 de fevereiro

É aditado ao Decreto-Lei n.º 42/2001, de 9 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 112/2004, de 13 de maio, e pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, o artigo 6.º-A, com a seguinte redação:

«ARTIGO 6.º-A Caixa postal eletrónica

1 - Os executados em processos de execução fi scal por dívidas à segurança social são obrigados a possuir uma caixa postal eletrónica.

2 - Para efeitos deste artigo são considerados executados sujeitos a esta obrigação acessória as entidades empregadoras e os trabalhadores independentes.

3 - O regime da obrigação prevista no presente artigo é re-gulamentado em diploma próprio.»

Artigo 18.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 127/2011, de 31 de dezembro

1 - O artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 127/2011, de 31 de dezembro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 8.º [...]

1 - ... 2 - ... 3 - ... 4 - No caso de se verifi car aumento do valor das prestações

que, nos termos dos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho do sector bancário aplicáveis, devam ser deduzidas ao valor total das pensões estabelecido nos mesmos instrumentos, o Instituto da Segurança Social, I. P., deve entregar às entidades pagadoras, constituindo receita dos fundos de pensões que asse-guravam o pagamento destas últimas, nas mesmas datas em que aquelas pensões sejam devidas, o montante do referido aumento.

5 - O disposto no número anterior é aplicável aos aumentos que se destinem a produzir efeitos a partir de 1 de fevereiro de 2012.

6 - (Anterior n.º 4.) 7 - (Anterior n.º 5.)»

2 - O anexo a que se refere a alínea b) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 127/2011, de 31 de dezembro, é alterado de acordo com a redação constante do anexo XVII à presente lei, da qual faz parte integrante.

3 - Aos reformados e pensionistas abrangidos pelo Decreto--Lei n.º 127/2011, de 31 de dezembro, não é aplicável o disposto no n.º 15 do artigo 20.º e nos artigos 25.º e 202.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, bem como nos nºs 2 e 3 do artigo 162.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, que se mantém em vigor nos termos do n.º 1 do artigo 20.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

Artigo 19.º Alteração à Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro

O artigo 5.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 5.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - ......................................................................................... 3 - ........................................................................................ 4 - A nulidade prevista no número anterior pode ser sanada

por decisão judicial quando, ponderados os interesses públicos e privados em presença, a nulidade do contrato ou da obrigação se revele desproporcionada ou contrária à boa-fé.

5 - ...................................................................................... »

Artigo 20.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 151-A/2000, de 20 de julho

1 - O artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 151-A/2000, de 20 de julho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 264/2009, de 28 de setembro, retifi cado pela Declaração de Retifi cação n.º 90/2009, de 25 de novembro, passa a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 19.º [...]

1 - ........................................................................................ 2 - .........................................................................................

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Boletim do Contribuinte 385MAIO 2012 - Nº 10

LEGISLAÇÃO

3 - ......................................................................................... 4 - ........................................................................................ 5 - ........................................................................................ 6 - ........................................................................................ 7 - ........................................................................................ 8 - ........................................................................................ 9 - ......................................................................................... 10 - ...................................................................................... 11 - ...................................................................................... 12 - ....................................................................................... 13 - Sempre que o procedimento de atribuição de frequências

defi nido nos termos da lei pelo ICP-ANACOM seja o leilão: a) ........................................................................................b) O valor da contrapartida efetivamente paga pelos inte-

ressados pela atribuição das frequências constitui receita do ICP-ANACOM, nos termos dos respetivos Estatutos, podendo o Governo mediante portaria dos membros responsáveis pelas áreas das comunicações eletrónicas e das fi nanças determinar a sua transferência para os cofres do Estado.»

2 - A alteração ao Decreto-Lei n.º 151-A/2000, de 20 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 167/2006, de 16 de agosto, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 264/2009, de 28 de setembro, retifi cado pela Declaração de Retifi cação n.º 90/2009, de 25 de novembro, prevista no número anterior, aplica-se a todos os leilões para atribuição de direitos de utilização de frequências do espectro radioelétrico em que o pagamento da contrapartida pela atribuição de direitos de utilização se efetive a partir de 1 de janeiro de 2012, independentemente da fase em que se encontrem.

Artigo 21.º Pagamentos por conta de IRS e IRC relativos

a rendimentos da atividade agrícola, silvícola ou pecuária

1 - Os sujeitos passivos de IRS que desenvolvam a título principal uma atividade agrícola, silvícola ou pecuária podem concentrar a totalidade dos pagamentos por conta do imposto referente ao ano de 2012 num único pagamento a efetuar até ao dia 20 do mês de dezembro, aplicando-se as demais regras previstas no artigo 102.º do Código do IRS.

2 - Os sujeitos passivos de IRC que desenvolvam a título principal uma atividade agrícola, silvícola ou pecuária podem concentrar a totalidade dos pagamentos por conta do imposto referente ao período de tributação com início em, ou após, 1 de janeiro de 2012, num único pagamento a efetuar até ao dia 15 do mês de dezembro ou do 12.º mês do respetivo período de tributação, aplicando-se as demais regras previstas nos artigos 104.º, 105.º e 107.º do Código do IRC.

3 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, considera-se que um sujeito passivo de IRS ou IRC desen-volve a título principal uma atividade agrícola, silvícola ou pecuária quando, no ano anterior, os rendimentos resultantes desta atividade representem, pelo menos, metade do respetivo volume de negócios.

Artigo 22.º Disposição complementar

1 - O disposto no n.º 15 do artigo 20.º e no artigo 25.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, e nos n.os 2 e 3 do artigo 162.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, que se mantém em vigor nos termos do n.º 1 do artigo 20.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, abrange todas as pensões pagas a qualquer título, nomeadamente pensões de sobrevivência, subvenções e prestações pecuniárias equivalentes que não estejam expressamente excluídas por disposição legal.

2 - Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 15 do artigo 20.º e nos nºs 1 e 2 do artigo 25.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, considera-se a soma de todas as pensões, sub-venções e prestações referidas no número anterior da mesma natureza, percebidas pelo mesmo titular.

3 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera--se que têm a mesma natureza, por um lado, as pensões, sub-venções e prestações atribuídas por morte e, por outro, todas as restantes, independentemente do ato, facto ou fundamento subjacente à sua concessão.

4 - Com exceção das pensões expressamente excluídas por lei, o disposto no n.º 15 do artigo 20.º e no artigo 25.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, abrange todos os aposentados, reformados, pré-aposentados ou equiparados que recebam as pensões e ou os subsídios de férias e de Natal ou quaisquer prestações correspondentes aos 13.º e ou 14.º meses, pagos pelas entidades referidas no n.º 1 do artigo 25.º da referida lei, independentemente da natureza pública ou privada da entidade patronal ao serviço da qual efetuaram os respetivos descontos ou contribuições ou de estes descontos ou contribuições resultarem de atividade por conta própria.

5 - Os concursos públicos realizados em 2010 e 2011 por autarquias locais, respeitantes à celebração de contratos de empreitada no âmbito de projetos cofi nanciados por fundos comunitários, são considerados urgentes, nos termos e para os efeitos do artigo 155.º do Código dos Contratos Públicos.

Artigo 23.º Norma revogatória

Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo seguinte, é revogado o n.º 3 do artigo 191.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.

Artigo 24.º Entrada em vigor e produção de efeitos

1 - A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

2 - A alteração introduzida ao artigo 191.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, reporta os seus efeitos a 1 de agosto de 2012.

N.R. 1 - A Lei nº 64-A/2011, de 30.12, foi parcialmente publicada no Boletim do Contribuinte, Suplemento ao número da 1ª quinzena de Janeiro de 2012. Relembramos que pela declaração de retifi cação nº 11/2012, publicada no Boletim do Contribuinte, 2012, pág 171, foi retifi cado o texto do artigo 22.º do Regime Geral das Infrações Tributárias, constante do artigo 155.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, Orçamento do Estado para 2012.

2 – A Vida Económica vai publicar na 2ª quinzena de Maio uma compilação de todos os Códigos Fiscais, com breves anotações e remis-sões. Esta versão visa proporcionar aos profi ssionais um instrumento de trabalho completo e atualizado, da autoria do Dr. Joaquim Ricardo. Inclui as últimas alterações que acabam de ser introduzidas aos diversos códigos fi scais pela Lei do Orçamento Retifi cativo.

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Boletim do Contribuinte386

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALMAIO 2012 - Nº 10

Em conformidade com informação divulgada pelo Ministério da Solidarie-dade e Segurança Social, o período de entrega do Relatório Único respeitante ao ano de 2011 decorrerá entre 2 de maio e 15 de junho de 2012.

Segundo a mesma comunicação, a recolha do Anexo F - Prestadores de Serviço (ou seja, trabalhadores inde-pendentes) não será efetuada no ano corrente.

Quanto à informação a prestar no Anexo E - Greves, importa ter presente que a mesma deve ser efetuada para cada uma das unidades locais da entida-de e não apenas para a sede da respetiva entidade em causa.

Os empregadores podem proceder ao envio dos formulários em momentos temporais diferentes e pela ordem que decidirem.

Todos os empregadores estão obri-gados a prestar informação sobre a atividade social da empresa, desde que tenham trabalhadores ao serviço.

Assim, empresas (ou empresários em nome individual) que não tenham trabalhadores ao seu serviço não estão obrigados a efetuar a entrega do Rela-tório Único.

O Relatório Anual deve ser entregue exclusivamente através de formulário eletrónico, a preencher em www.gep.msss.gov.pt, encontrando-se no mesmo portal as instruções, tabelas auxiliares de preenchimento e respetivos códigos, bem como o dossier de especifi cações técnicas.

Interrupção da recolha De acordo com nova informação do

Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP), do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, por motivos de mudança de instalações deste organismo, prevê-se uma interrupção da recolha do Relatório Único em meados de maio.

Para evitar outros constrangimentos que possam vir a surgir, quer pela so-brecarga do sistema informático, quer no contacto com o GEP para esclare-cimento de dúvidas, sugere-se que se proceda à entrega da informação atem-

padamente, evitando os últimos dias do período de recolha.

Ainda nos termos do mesmo comu-nicado, de forma a melhorar as respostas ao relatório anual da atividade social da empresa, pode ser consultada no site do GEP (www.gep.msss.gov.pt) informação sobre algumas situações de erro que se devem tentar evitar, contribuindo para melhorar cada vez mais o Relatório Úni-co como fonte de informação estatística.

Para qualquer esclarecimento: telef. 21 115 51 00 ou 291 215 070, para as empresas com sede na Região Autónoma da Madeira, ou através da plataforma de pedidos de apoio https://www.relato-riounico.pt/ru/support/reportIssue.seam.

Anexos O relatório único é constituído pelo

formulário inicial e 6 anexos.O conteúdo da informação a prestar

está sistematizado no quadro abaixo.

APOTEC reclama nova data defi nitiva A Associação Portuguesa de Téc-

nicos de Contabilidade (APOTEC)

RELATÓRIO ÚNICOEntrega poderá ser novamente adiada

Anexo Contéudo

Relatório único Formulário inicial (indicação dos dados sobre a entidade empregadora e a respectiva actividade).

Anexo A Quadro de pessoal.

Anexo B Fluxo de entrada ou saída de trabalhadores (não deve ser incluída a mobilidade interna, isto é, mudança de uma unidade local para outra, pertencente à mesma entidade. Devem ser registados todos os inícios e/ou fi ns de contratos, quer sejam situações contínuas ou não).

Anexo C Relatório anual da formação contínua.

Anexo D Relatório anual da actividade do serviço de segurança e saúde no trabalho [o envio do relatório anual da actividade do Serviço de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho (SHST), que se processava durante o mês de Abril 3, fi ca sem efeito, uma vez que essa infor-mação consta actualmente deste anexo].

Anexo E Greves (considera-se greve a abstenção concertada da prestação de trabalho por parte de um grupo de trabalhadores, tendo em vista a defesa ou promoção de determinados interesses).

Anexo F Informação sobre prestadores de serviços (ou seja serviços prestados por trabalhadores independentes) recolha sem efeito em 2012.

solicitou ao Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, no início do corrente mês de Maio, a fixação em definitivo do prazo de entrega do Re-latório Único.

O mesmo requerimento salienta que “desde 2010, ano em que se tornou obrigação legal para os empregadores procederem à entrega do Relatório Único, por razões não imputáveis às empresas, nem aos profi ssionais que procedem ao preenchimento e entrega desta declaração, sucessivamente tem--se verifi cado um adiamento do prazo de entrega, sendo o presente ano mais um exemplo desse facto”.

A APOTEC faz referência a previ-síveis constrangimentos que poderão ocorrer, não só por qualquer interrup-ção que possa ter lugar, mas também pelo período de entrega ser novamente coincidente com o período de mais so-brecarga de obrigações fi scais, que se concentram no período de Abril a Julho.

Assim, a APOTEC apelou para a fi -xação, com carácter defi nitivo, do prazo de entrega anual do Relatório Único, tendo sugerido que o prazo de entrega fosse fi xado entre 15 de Setembro e 30 de Outubro.

Relatório único

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Boletim do Contribuinte 387

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALMAIO 2012 - Nº 10

Entraram em vigor no dia 15 de Maio as mais recentes alterações ao Código Contributivo, introduzidas pela Lei do Orçamento Retifi cativo para 2012 – Lei nº 20/2012, de 14.5, que modifi cou a Lei nº 64-B/2011, de 30.12 – OE 2012.

O art. 16º deste novo diploma alterou a redação de diversos artigos do Código Contributivo: 100º, 101º, 103º, 141º, 145º, 152º, 162º, 163º, 165º, 190º, 268º, 279º e 283º.

Das novas medidas, destaca-se a alteração das regras quanto à obrigação de declaração anual à Segurança Social do valor dos serviços prestados pelos trabalhadores independentes.

Esta declaração anual, que até agora teria de ser apresentada até ao dia 15 do mês de Fevereiro do ano civil seguinte, passa a ser feita por preenchimento de anexo ao modelo 3 da declaração do IRS, efetuada no prazo legal para a entrega da declaração fi scal, o qual é remetido para os serviços da Segurança Social pela Administração Fiscal.

Exigibilidade de contribuições

A cessação do contrato de trabalho por iniciativa do empregador, com base em despedimento sem justa causa, des-pedimento coletivo, despedimento por extinção do posto de trabalho ou despe-dimento por inadaptação, torna exigíveis as contribuições relativas ao período durante o qual tenha vigorado a dispensa.

É ainda obrigatório o pagamento das contribuições para a Segurança Social quando a cessação do contrato de trabalho se verifi que dentro dos 24 meses seguintes ao termo do período de concessão da dispensa.

Estranhamente, no regime anterior, a exigibilidade das contribuições apenas se verifi cava caso a cessação do contrato ocorresse dentro dos 24 meses seguintes ao termo do período de concessão da dispensa.

TRABALHADORES INDEPENDENTES

I. 1º enquadramentoNo caso de primeiro enquadramento

no regime dos trabalhadores independen-

15 do mês de fevereiro (relativamente ao ano anterior), passa a ser feita por preenchimento de anexo ao modelo 3 da declaração do IRS, efetuada no prazo legal para a entrega da declaração fi scal, o qual é remetido para os serviços da Segurança Social pela entidade tributária competente.

Quando estiver em causa o acesso a subsídio por cessação de atividade que ocorra em momento anterior à data da obrigação declarativa, a declaração do valor da atividade é efetuada com o requerimento do subsídio, para efeitos de imediata emissão de documento de cobrança.

III. Determinação do rendimento relevante

Conforme já anteriormente se dis-punha, o rendimento relevante do traba-lhador independente é determinado nos seguintes termos:

• 70 % do valor total de prestação de serviços no ano civil imediatamente anterior ao momento de fi xação da base de incidência contributiva;

• 20 % dos rendimentos associados à produção e venda de bens no ano civil imediatamente anterior ao momento de fi xação da base de incidência contributiva.

Importa agora ter em consideração que, relativamente aos trabalhadores independentes que desenvolvam serviços prestados no âmbito de atividades hote-leiras e similares, restauração e bebidas, e que o declarem fi scalmente como tal, a determinação do rendimento relevante é feita por aplicação do coefi ciente de 20 %.

IV. Contribuições das entidades con-tratantes

As contribuições das entidades con-tratantes sobre serviços prestados por trabalhadores independentes destinam--se à proteção destes trabalhadores na eventualidade de desemprego.

V. Base de incidência contributivaConforme se encontrava já previsto,

a base de incidência contributiva é fi xada anualmente em outubro e produz efeitos nos 12 meses seguintes.

Importa agora destacar que, se duran-te os 12 meses em que produz efeitos a

tes, o enquadramento só produz efeitos quando o rendimento relevante anual do trabalhador ultrapasse seis vezes o valor do IAS (2515,32 euros) e após o decurso de pelo menos 12 meses.

Os efeitos referidos produzem-se:- no 1º dia do 12º mês posterior ao

do início de actividade quando tal ocorra em data posterior a Setem-bro;

- no 1º dia do mês de novembro (outubro no regime anterior) do ano subsequente ao do início de atividade nos restantes casos.

De acordo com a nova versão do Código Contributivo, em caso de cessa-ção de atividade no decurso dos primei-ros 12 meses, a contagem do prazo de 12 meses é suspensa, continuando a partir do 1º dia do mês do reinício da atividade, caso este ocorra nos 12 meses seguintes à cessação.

Para efeitos de aplicação do regime de produção de efeitos do primeiro enquadramento dos trabalhadores inde-pendentes:

- apenas se atende a um único período de 12 meses para o caso de ativida-des inseridas no mesmo código da Classifi cação das Atividades Eco-nómicas Portuguesas por Ramos de Atividade (CAE) ou no mesmo código mencionado na tabela de atividades do art. 151º do Código do IRS; e

- tem-se por base as inscrições efetua-das nos serviços competentes da Au-toridade Tributária e Aduaneira (AT).

II. Declaração do valor da atividadeOs trabalhadores independentes são

obrigados a apresentar, por referência ao ano civil anterior:

- o valor total das vendas realizadas;- o valor total da prestação de servi-

ços a pessoas singulares que não tenham atividade empresarial;

- o valor total da prestação de serviços por pessoa colectiva e por pessoa singular com atividade empresarial.

Aquela declaração, que ainda em 2012 teve de ser apresentada até ao dia

CÓDIGO CONTRIBUTIVOAlterações introduzidas pela

Lei do Orçamento Retifi cativo

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte388

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALMAIO 2012 - Nº 10

base de incidência contributiva fi xada, o trabalhador independente verifi car alte-rações signifi cativas no seu rendimento, em períodos mínimos de três meses con-secutivos, pode requerer uma reavaliação da base de incidência contributiva.

O pedido de reavaliação só é aceite desde que acompanhado do comprovativo atualizado, certifi cado pelos serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Pagamento de dívidas em prestaçõesA autorização do pagamento pres-

tacional de dívida à Segurança Social,

a isenção ou redução dos respetivos juros vencidos e vincendos é concedida por deliberação do conselho diretivo do Instituto de Gestão Financeira da Segu-rança Social.

Determina-se agora que, quando se-jam previstas por resolução de Conselho de Ministros medidas de revitalização económica e recuperação e viabilização empresariais, pode o Instituto da Segu-rança Social, no âmbito da sua atribuição de assegurar o cumprimento das obriga-ções contributivas, celebrar acordos de regularização voluntária de dívida, nos termos defi nidos em decreto-lei.

Restituição de contribuições e quoti-zações

Importa ter presente que, atualmen-te, as contribuições e as quotizações indevidamente pagas são restituídas às entidades empregadoras e aos bene-fi ciários através de requerimento dos interessados, quer diretamente quer por compensação com débitos, ou por com-pensação ofi ciosa de créditos.

Sempre que seja detetada oficio-samente a existência de pagamentos indevidos de contribuições e quotiza-ções, deve ser dado conhecimento ao interessado.

A partir de 2013 e por um período de cinco anos são eliminados os fe-riados do Corpo de Deus (celebrado 60 dias depois da quinta-feira de Páscoa) e dia de Todos os Santos (1 de novembro).

A decisão, mais célere do que se previa, foi transmitida em comunica-do ofi cial pela Nunciatura Apostólica em Portugal, a representação diplomá-tica da Santa Sé no território nacional.

Segundo o acordo com a Santa Sé, a celebração do Corpo de Deus vai ser transferida para o domingo seguinte e a de Todos os Santos irá manter-se no dia 1 de novembro.

Por seu lado, o Governo aprovei-tou para anunciar que a supressão dos dois feriados civis: 5 de outubro e 1 de dezembro, também entrará em vigor a 1 de janeiro do próximo ano.

Segundo o Vaticano, o acordo “vai ao encontro dos desejos do Governo Português na procura de uma solução para a grave crise económico-fi nan-ceira em que se encontra o país”.

O facto de se estabelecer que o acordo é válido por cinco anos não signifi ca que os feriados voltem no fi nal. Assim, após este período, as duas partes reavaliarão os termos do mesmo acordo.

A propósito da eliminação dos feriados, o ministro da Economia e do Emprego, interrogado sobre os impactos desta eliminação na eco-nomia portuguesa, respondeu que “os parceiros sociais e o Governo entenderam que era importante haver esta redução do número de feriados”, realçando ainda a redução do número de pontes e a eliminação da majoração do período de férias.

Em comunicado conjunto, os mi-nistérios da Economia e do Emprego e dos Negócios Estrangeiros explicaram que a decisão de aplicar a eliminação dos feriados apenas a partir de 2013 vai “ao encontro do melhor planea-mento dos calendários das famílias e das empresas no corrente ano”.

Importa referir que as alterações ao Código do Trabalho, resultantes do Acordo de Concertação Social celebrado entre o Governo e parceiros sociais, foram já aprovadas na Assem-bleia da República em votação fi nal global, depois de discussão e votação na comissão da especialidade.

De acordo com a previsão do Governo, as novas medidas laborais entrarão em vigor nos próximos meses de Julho ou Agosto.

ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO TRABALHOIgreja aceitou eliminar dois feriados religiosos

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

Parlamento recomenda pagamento em 30 dias

A Assembleia da República recomen-dou ao Governo a aplicação de medidas referentes ao pagamento de prestações sociais, designadamente quanto ao paga-mento inicial do subsídio de desemprego.

Assim, nos termos da Resolução da Assembleia da República nº 64/2012, de 7.5, o Executivo deve providenciar para que o pagamento inicial do subsídio de desemprego seja feito no prazo médio de 30 dias imediatamente a seguir à entrega do respetivo requerimento pelo benefi ciário, desde que o processo esteja devidamente instruído com todos os elementos obri-gatórios.

Por seu lado, a Assembleia da Repúbli-ca recomenda o prosseguimento da tarefa de uniformização e de fi xação das datas de pagamento das diversas prestações sociais.

Atualmente, encontram-se já fi xadas as datas para pagamento do complemento solidário para idosos (CSI), prestações familiares (abono de família), subsídios de desemprego, doença e parentalidade, ação social e fundos de garantia salarial, bem como do rendimento social de inserção (RSI). As datas de pagamento, a vigorar no corrente mês de maio, encontram-se fi xa-das em www.seg-social.pt e podem ser consultadas no último número do Boletim do Contribuinte, pág. 352.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 389MAIO 2012 - Nº 10

Fundos Comunitários e ExtracomunitáriosDL n.º 99/2012, de 7.5 - Institui a Comissão

Interministerial de Orientação Estratégica dos Fundos Comunitários e ExtracomunitáriosFundo de Estabilização Tributário

Port. n.º 135-B/2012, de 8.5 – (Supl.) - Fixa a percentagem do Fundo de Estabilização TributárioFundo de Socorro Social

DL n.º 102/2012, de 11.5 - Estabelece o regime do Fundo de Socorro SocialImpostos sobre o consumo – tabaco manufa-turado

Port. n.º 135-A/2012, de 8.5 – (Supl.) – Re-gulamenta a estampilha especial para a selagem dos produtos de tabaco manufaturado declaradosIncentivos ao turismo

Dec. Regul. Regional n.º 11/2012/A, de 4.5 - Terceira alteração ao Dec. Regul. Regional n.º 21/2007/A, de 24 de outubro, que regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do TurismoInstituto da Segurança Social

Port. n.º 135/2012, de 8.5 - Aprova os Estatutos do Instituto da Segurança Social, I. P.Madeira - contratos de empreitada de obras públicas

Dec. Leg. Regional n.º 9/2012/M, de 14.5 - Primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 12/2011/M, de 29 de julho, que estabelece, na Região Autónoma da Madeira, o regime excecional de liberação das cauções prestadas para garantir a exe-cução de contratos de empreitada de obras públicasMedicamentos – regras de prescrição e obriga-ção informação a prestar aos utentes

Port. nº 137-A/2012, de 11.5 - (Supl.) - Esta-belece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição de medicamentos, os modelos de receita médica e as condições de dispensa de medicamentos, bem como define as obrigações de informação a prestar aos utentes.Navegação marítima – informação do tráfego de navios

Dec. de Retific. nº 22-A/2012, de 4.5 – (Supl.) - Retifica o DL nº 52/2012, de 7 de março, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, que procede à quarta alteração ao DL nº180/2004, de 27 de julho, transpondo a Diretiva nº 2009/17/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, que altera a Diretiva nº 2002/59/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de junho de 2002, relativa à instituição de um sistema comunitário de acompanhamento e de informação do tráfego de navios, publicado no Diário da República, 1ª série, nº 48, de 7 de março de 2012.Orçamento do Estado para 2012

Lei n.º 20/2012 (1), de 14.5 - Primeira alteração

à Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012), no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeiraPesca

Port. n.º 141/2012, de 14.5 - Estabelece para 2012, a título excecional e por motivos biológicos, os períodos de interdição da pesca com ganchorraProdutos cosméticos e de higiene corporal

Decl. de Retific. nº 24-A/2012, de 14.5 – (Supl.) - Retifica o DL nº 63/2012, de 15 de março, do Ministério da Saúde, que procede à terceira alteração ao DL nº189/2008, de 24 de setembro, que estabe-lece o regime jurídico dos produtos cosméticos e de higiene corporal, transpondo a Diretiva nº 2011/59/UE, da Comissão, de 13 de maio, que altera a Diretiva nº 76/768/CEE, do Conselho, de 27 de julho, rela-tiva a produtos cosméticos, publicado no Diário da República, 1ª série, nº 54, de 15 de março de 2012.Produtos nacionais

Res. Assemb. Rep. n.º 62/2012, de 4.5 - Reco-menda ao Governo que promova o consumo de pro-dutos nacionais e crie melhores condições para que esses produtos de origem nacional sejam identificadosRegime jurídico da concorrência

Lei n.º 19/2012, de 8.5 - Aprova o novo regime jurídico da concorrência, revogando as Leis n.os 18/2003, de 11 de junho, e 39/2006, de 25 de agosto, e procede à segunda alteração à Lei n.º 2/99, de 13 de janeiroRegulamentação do Trabalho

(Ver Regulamentação do Trabalho)Saúde e ensino – Internatos médicos

Res. Assemb. Rep. n.º 71/2012, de 14.5 - Reco-menda ao Governo que abra vagas para a realização de internatos médicos em todos os estabelecimentos com idoneidade formativa proposta pela Ordem dos MédicosSaúde - Obesidade infanto-juvenil

Res. Assemb. Rep. n.º 67/2012, de 10.5 - Reco-menda ao Governo a adoção de medidas tendentes ao combate da obesidade infanto-juvenil em Portugal

Res. Assemb. Rep. n.º 68/2012, de 10.5 - Reco-menda ao Governo a adoção de medidas tendentes ao combate da obesidade infanto-juvenil em PortugalSegurança interna - Regime do estado de sítio e do estado de emergência

Lei Orgânica n.º 1/2012, de 11.5 - Segunda alteração à Lei n.º 44/86, de 30 de setembro (Regime do estado de sítio e do estado de emergência)Trabalho e Segurança Social

Res. Assemb. Rep. n.º 61/2012, de 4.5 - Por um envelhecimento ativo

Res. Assemb. Rep. n.º 66/2012, de 8.5 - Re-comenda ao Governo, no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, Programa de Ação, 2012, o desenvolvi-mento de medidas concretas

Res. Assemb. Rep. n.º 64/2012, de 7.5 - Re-comenda ao Governo a aplicação de medidas em matéria de pagamento de prestações sociais

Port. n.º 122/2012 (2), de 3.5 - Procede à atu-alização anual das pensões de acidentes de trabalho

Res. Assemb. Rep. n.º 72/2012, de 14.5 - Recomenda a alteração do DL n.º 338/2007, de 11 de outubro, para possibilitar o ingresso na carreira docente de todos os professores de técnicas espe-ciais titulares de uma relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado

Dec. Regul. Regional n.º 13/2012/A, de 9.5 - Dá nova redação ao artigo 2.º do Dec. Regul. Regional n.º 9/2008/A, de 7 de maio, que regula a atividade ocupacional temporária de trabalhadores beneficiários de prestação de desemprego

Decl. de Retific. n.º 23/2012, de 11.5 - Retifica o DL n.º 64/2012, de 15 de março, do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, que procede à alteração do regime jurídico de proteção no de-semprego dos trabalhadores por conta de outrem, beneficiários do regime geral de segurança social, e à quarta alteração ao DL n.º 220/2006, de 3 de novembro, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 54, de 15 de março de 2012Transporte de Doentes

Port. nº 142-A/2012, de 15.5 – (Supl.) - Terceira alteração à Port. nº 1147/2001, de 28 de setembro, que aprova o Regulamento do Transporte de Doentes.

Port. nº 142-B/2012, de 15.5 – (Supl.) - Define as condições em que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) assegura os encargos com o transporte não urgente de doentes que seja instrumental à realização das prestações de saúde.Transportes públicos

DL n.º 98/2012, de 3.5 - Estabelece o regime de acumulação de funções dos membros executivos dos conselhos de administração do Metropolitano de Lisboa, E. P. E., e da Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, S. A., para efeitos da concretização do processo de fusão das duas empresasTurismo

Dec. Regul. Regional n.º 11/2012/A, de 4.5 - Terceira alteração ao Dec. Regul. Regional n.º 21/2007/A, de 24 de outubro, que regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do TurismoTurismo - estabelecimentos de alojamento local

Port. n.º 138/2012, de 14.5 - Primeira alte-ração à Port. n.º 517/2008, de 25 de junho, que estabelece os requisitos mínimos a observar pelos estabelecimentos de alojamento local

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - MAIO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de maio de 2012)

(Continuação da pág. 392)

1 - Transcrito neste número.2 - Publicado no último número.

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Boletim do Contribuinte390

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALMAIO 2012 - Nº 10

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REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

Compilação de sumários do Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª Série, nºs 11, 12, 15 e 16, de 2012(Também disponível em www.boletimdocontribuinte.pt, menu Regulamentação do Trabalho)

Siglase

Abreviaturas

Feder. - FederaçãoAssoc. - AssociaçãoSind. - SindicatoInd. - IndústriaDist. - DistritoCT - Comissão Técnica

CCT - Contrato Colectivo de TrabalhoACT - Acordo Colectivo de TrabalhoPRT - Port. de Regulamentação de TrabalhoPE - Port. de ExtensãoAE - Acordo de Empresas

Açúcar- Acordo de empresa entre a Sidul Açúcares,

Unipessoal, L.da, e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros - Altera-ção salarial e outras/texto consolidado

(Bol. do TE, nº 17, de 8.5.2012)Auto-Estradas

- Acordo coletivo entre a Auto-Estradas do Atlântico - Concessões Rodoviárias de Portugal,

S. A., e outra e o SETACCOP - Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 17, de 8.5.2012)- Acordo coletivo entre a BRISA - Auto-Estra-

das de Portugal, S. A., e outras e o SETACCOP - Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços e outros - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 17, de 8.5.2012)

Fertilizantes- Acordo de empresa entre a ADP Fertilizan-

tes, S. A., e a FETESE - Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços e outros - Revisão global

(Bol. do TE, nº 17, de 8.5.2012)- Acordo de empresa entre a ADP Fertili-

zantes, S. A., e a FIEQUIMETAL - Federação dos Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas e outros - Revisão global

(Bol. do TE, nº 17, de 8.5.2012)Produtos Químicos e Farmacêuticos - Contrato coletivo entre a NORQUIFAR - As-

sociação Nacional dos Importadores/Armazenistas e Retalhistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos e a FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farma-cêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - Alteração salarial e outras e texto consolidado

(Bol. do TE, nº 17, de 8.5.2012)

CONTRATOS COLETIVOS DE TRABALHOPORTARIAS DE EXTENSÃO PUBLICADAS NO DIÁRIO DA REPÚBLICACompilação de sumários do Diário da República - 1ª Série, de 1 a15 de Maio 2012 *

* Nesta secção incluimos todas as Ports., publicadas na quinzena anterior, que aprovam os Regulamentos de Extensão de Contratos Colectivos de Trabalho. As portarias e regulamentos de extensão produzem efeitos no 5º dia após data de publicação no Diário da República.

Port. n.º 123/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda e outras e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal

Port. n.º 124/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a AIPAN - Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte e a FESAHT - Fede-ração dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outras (setores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção, Norte)

Port. n.º 125/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo en-tre a GROQUIFAR - Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outro

Port. n.º 126/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a ADIPA - Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares e outras e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outro

Port. n.º 127/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal e outras e o SETACCOP - Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços Afins e outra

Port. n.º 128/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Industriais de Panificação de Lisboa e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços (administrativos)

Port. n.º 129/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a ACDV - Associação Comercial do Distrito de Viseu e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal

Port. n.º 130/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Industriais de Panificação de Lisboa e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outras (setores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção)

Port. n.º 131/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações dos contratos coletivos

entre a AES - Associação de Empresas de Seguran-ça e outra e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros e entre as mesmas associações de empregadores e o STAD - Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Port., Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas e outras

Port. n.º 132/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a ANICP - Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe e a FESAHT - Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outras

Port. n.º 133/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo entre a ANESM - Associação Nacional de Empresas de Serviços de Merchandising e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços

Port. n.º 134/2012, de 7.5 - Determina a extensão das alterações do contrato coletivo en-tre a Associação dos Comerciantes de Carnes do Concelho de Lisboa e Outros e outras associações de empregadores e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio de Carnes do Sul

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Boletim do Contribuinte 391MAIO 2012 - Nº 10

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MAIO 2012 - Nº 10

Boletim do Contribuinte392

Acidentes com transportes marítimosLei n.º 18/2012, de 7.5 - Transpõe a Diretiva

n.º 2009/18/CE, do Parlamento Europeu e do Con-selho, de 23 de abril, que estabelece os princípios fundamentais que regem a investigação técnica de acidentes no setor do transporte marítimoAcidentes de trabalho

Port. n.º 122/2012, de 3.5 - Procede à atua-lização anual das pensões de acidentes de trabalhoAçores

Dec. Regul. Regional n.º 12/2012/A, de 8.5 - Cria o Parque Arqueológico Subaquático do Dori, na ilha de São Miguel

Dec. Regul. Regional n.º 13/2012/A, de 9.5 - Dá nova redação ao artigo 2.º do Dec. Regul. Regional n.º 9/2008/A, de 7 de maio, que regula a atividade ocupacional temporária de trabalhadores beneficiários de prestação de desempregoAçores - Incentivos ao turismo

Dec. Regul. Regional n.º 11/2012/A, de 4.5 - Terceira alteração ao Dec. Regul. Regional n.º 21/2007/A, de 24 de outubro, que regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do TurismoAçores - recursos geológicos

Dec. Leg. Regional n.º 21/2012/A, de 9.5 - Estabelece o regime jurídico de revelação e aproveitamento de bens naturais existentes na crosta terrestre, genericamente designados por recursos geológicos, integrados ou não no domínio público, do território terrestre e marinho da Região Autónoma dos AçoresAcordo Portugal-Argentina

Aviso n.º 27/2012, de 3.5 - Torna público que foram recebidas notas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa e pelo Ministério das Relações Exteriores e Culto da República Argentina, em que se comunica terem sido cumpridas as formalidades constitucionais internas de aprovação do Acordo entre a Repú-blica Portuguesa e a República Argentina sobre a Transferência de Pessoas Condenadas, assinado em Lisboa, em 6 de outubro de 2008Administração Pública

Res. Cons. Min. n.º 46/2012, de 9.5 - Au-toriza a despesa com a disseminação da solução GeRFiP pelos órgãos e serviços da Administração Pública, durante o ano de 2012Agricultura

Port. n.º 142/2012, de 15.5 - Primeira altera-ção à Port. n.º 700/2008, de 29 de julho, que fixa, para o território do continente, as regras comple-mentares de aplicação do n.º 5 do artigo 92.º do Regulamento (CE) n.º 497/2008, do Conselho, de 29 de abril, relativamente à transferência de direitos de replantação entre exploraçõesAgricultura – Catálogo nacional de variedades

DL n.º 100/2012, de 7.5 - Procede à oitava alteração ao DL n.º 154/2004, de 30 de junho, que estabelece o regime geral do Catálogo Nacional de Variedades de Espécies Agrícolas e de Espécies Hortícolas, procedendo à transposição da Diretiva de Execução n.º 2011/68/UE, da Comissão, de 1 de julho de 2011Agricultura e florestas – Biomassa floresal

Res. Assemb. Rep. n.º 69/2012, de 10.5 - Re-comenda ao Governo um conjunto de medidas que promovam a utilização e valorização da biomassa florestal como contributo para a gestão sustentável das florestas e como prevenção da ocorrência de incêndios florestais

Res. Assemb. Rep. n.º 70/2012, de 10.5 - Recomenda ao Governo a valorização energética da biomassa no objetivo de proteção da florestaAgricultura e pecuária – Linha de crédito

DL n.º 101/2012, de 11.5 - Cria uma linha de crédito com juros bonificados, dirigida prioritaria-mente a operadores do setor da pecuária extensi-va, que exerçam as atividades da bovinicultura, ca-prinicultura, ovinicultura, equinicultura, suinicultura e apicultura, com vista a compensar o aumento dos custos de produção resultantes da secaAtestado multiuso de incapacidade

Res. Assemb. Rep. n.º 65/2012, de 8.5 - Re-comenda ao Governo a isenção de pagamento de renovação de atestado multiuso de incapacidade em situações irreversíveis e a aplicação de uma taxa de (euro) 5 em caso de renovação periódicaCaça

Port. n.º 137/2012, de 11.5 - Define as es-pécies cinegéticas às quais é permitido o exercício da caça e fixa os períodos, os processos e outros condicionamentos para a época venatória de 2012-2013, 2013-2014 e 2014-2015Carta Social Europeia

Aviso n.º 26/2012, de 3.5 - Torna público que a República Checa depositou o seu instrumento de ratificação ao Protocolo Adicional à Carta Social Europeia prevendo um Sistema de Reclamações Coletivas, aberto à assinatura em Estrasburgo, a 9 de novembro de 1995Códigos fiscais – alteração ao Orçamento do Estado para 2012

Lei n.º 20/2012 (1), de 14.5 - Primeira alte-ração à Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012), no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeiraComissão de Acesso aos Documentos Admi-nistrativos

Res. Assemb. Rep. n.º 59/2012, de 3.5 - Elei-ção de membros para a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA)Comissão Nacional de Proteção de Dados

Res. Assemb. Rep. n.º 63/2012, de 4.5 - Elei-ção do presidente e de um vogal para a Comissão Nacional de Proteção de DadosConcorrência

Lei n.º 19/2012, de 8.5 - Aprova o novo regime jurídico da concorrência, revogando as Leis n.os 18/2003, de 11 de junho, e 39/2006, de 25 de agosto, e procede à segunda alteração à Lei n.º 2/99, de 13 de JaneiroCooperação Portugal-Cabo Verde

Aviso n.º 25/2012, de 2.5 - Torna público que foram emitidas notas, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde e pela Embaixada de Portugal na Praia, em que se comunica terem sido cumpridas as respetivas formalidades constitucio-nais internas de aprovação do Tratado de Amizade e Cooperação entre a República Portuguesa e a

República de Cabo Verde, assinado em Lisboa em 9 de junho de 2010Contratos Coletivos de Trabalho

(Ver Regulamentação do Trabalho na pág. 390)Convenção sobre o Cibercrime

Aviso n.º 29/2012, de 9.5 - Torna público que a República de Malta depositou o seu instrumento de ratificação à Convenção sobre o Cibercrime, aberta à assinatura em Budapeste, a 23 de no-vembro de 2001, tendo procedido à emissão de declarações referentes ao depósito do seu instru-mento de ratificaçãoEmpreendedorismo e inovação

Res. Assemb. Rep. n.º 58/2012, de 3.5 - Re-comenda ao Governo a promoção de incentivos ao empreendedorismo jovem

Res. Cons. Min. n.º 45/2012, de 3.5 - De-fine as competências, a composição e as regras de funcionamento do Conselho Nacional para o Empreendedorismo e a InovaçãoEnergia - Cooperação

Port. n.º 140/2012, de 14.5 - Estabelece os termos da tarifa de referência do regime remune-ratório aplicável às instalações de cogeraçãoEnergia – Sistema eletrico nacional

Port. n.º 139/2012, de 14.5 - Procede à revogação do regime de prestação de serviços de garantia de potência dos centros eletroprodutores ao Sistema Elétrico Nacional e do respetivo meca-nismo de remuneração e estabelece os princípios orientadores da regulamentação do regime de sub-sidiação substituto, e revoga a Port. n.º 765/2010, de 20 de agostoEnsino

Decl. de Retific. n.º 24/2012, de 11.5 - Retifica a Port. n.º 91/2012, de 30 de março, do Ministério da Educação e Ciência, que procede à segunda alteração à Port. n.º 550-E/2004, de 21 de maio, que cria diversos cursos do ensino recorren-te de nível secundário, aprova os respetivos planos de estudos e aprova o regime de organização administrativa e pedagógica e de avaliação aplicá-vel aos cursos científico-humanísticos, aos cursos tecnológicos e aos cursos artísticos especializados, nos domínios das partes visuais e dos audiovisuais, de ensino recorrente de nível secundário, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 65, de 30 de março de 2012

Res. Assemb. Rep. n.º 72/2012, de 14.5 - Recomenda a alteração do DL n.º 338/2007, de 11 de outubro, para possibilitar o ingresso na carreira docente de todos os professores de técnicas espe-ciais titulares de uma relação jurídica de emprego público por tempo indeterminadoEnvelhecimento ativo

Res. Assemb. Rep. n.º 61/2012, de 4.5 - Por um envelhecimento ativo

Res. Assemb. Rep. n.º 66/2012, de 8.5 - Re-comenda ao Governo, no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, Programa de Ação, 2012, o desenvolvi-mento de medidas concretas

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - MAIO/2012

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de maio de 2012)

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c - 4000-263 PortoTelf. 223 399 400 • Fax 222 058 098

www.boletimdocontribuinte.ptImpressão: Uniarte Gráfica, S.A.Nº de registo na DGCS 100 299

Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa

Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A. (Continua na pág. 389)

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DESTINATÁRIOS: TOC, ROC, Contabilistas, Interessados na Matéria

OBJETIVOS: Estudo da NCRF 2 - Demonstração de Fluxos de Caixa e aprendizagem do preenchimento do Mapa de Fluxos de Caixa Pelo Método Direto)

PROGRAMA: • A Razão de ser da Demonstração de Fluxos de Caixa • A Obrigatoriedade da apresentação a Demonstração de Fluxos de Caixa

• NCRF 2 - Demonstração de Fluxos de Caixa - Estudo da Norma

• Exercícios de Aplicação: - Método Direto - Com Contabilização no Plano de Contas DFC

• NCRF 2 vs. IAS 7

FORMADORES: Carlos Martins e Eduardo Sá e Silva

Preços*: Público Geral: G 133Assinantes VE: G 100 *+ IVA

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INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

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PORTO26 maio e 2 de junhoISCAP (16 horas)

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OBJETIVOS: Estudo da NCRF 2 - Demonstração de Fluxos de Caixa e aprendizagem do preenchimento do Mapa de Fluxos de Caixa Pelo Método Direto)

PROGRAMA: • A Razão de ser da Demonstração de Fluxos de Caixa • A Obrigatoriedade da apresentação a Demonstração de Fluxos de Caixa

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FORMADORES: Carlos Martins e Eduardo Sá e Silva

DESTINATÁRIOS: TOC, ROC, Contabilistas, Interessados na Matéria

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FORMADORES: Carlos Martins e Eduardo Sá e Silva

DESTINATÁRIOS: TOC, ROC, Contabilistas, Interessados na Matéria

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PREENCHIMENTO DO MAPA DE FLUXOS DE CAIXA

PORTO26 maio e 2 de junhoISCAP(16 horas)

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Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

DESTINATÁRIOS: TOC, ROC, Contabilistas, Interessados na Matéria

OBJETIVOS: Estudo da NCRF 2 - Demonstração de Fluxos de Caixa e aprendizagem do preenchimento do Mapa de Fluxos de Caixa Pelo Método Direto)

FORMADORES: Carlos Martins e Eduardo Sá e Silva

PORTO - 26 maio e 2 de junho ISCAP (16 horas)

PROGRAMA: • A Razão de ser da Demonstração de Fluxos de Caixa • A Obrigatoriedade da apresentação a Demonstração de Fluxos de Caixa

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PROGRAMA: • A Razão de ser da Demonstração de Fluxos de Caixa • A Obrigatoriedade da apresentação a Demonstração de Fluxos de Caixa

• NCRF 2 - Demonstração de Fluxos de Caixa - Estudo da Norma

• Exercícios de Aplicação: - Método Direto - Com Contabilização no Plano de Contas DFC

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PORTO - 26 maio e 2 de junhoISCAP (16 horas)

PORTO26 maio e 2 de junhoISCAP (16 horas)

Preços*: Público Geral: G 133Assinantes VE: G 100 *+ IVA

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INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

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Boletim do ContribuinteII

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Autores: Maria José Esteves, Sandra Alves Amorim, Paulo Valério

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ENQUADRAMENTO: A IES consiste numa nova forma de entrega, por via electrónica e de forma totalmente des-materializada, de obrigações declarativas de natureza contabilística, fiscal e estatística. DESTINATÁRIOS: Técnicos Oficiais de Contas, Directores admin-istrativos, Contabilistas. PROGRAMA:

• Declaração anual IES/DA para 2011: Aspec-tos principais relativos ao preenchimento - IRC/IVA/EBF

• “Dossier” Fiscal relativo ao período de 2011 - IRC

• Obrigações acessórias

Formadora: Dra. Helena Farinha Integra, desde 1991, os quadros da DGCI (Direcção Geral dos Impostos) na área da inspecção tributária. Formadora nas áreas da tributação do rendimento (IRC e IRS) e dos benefícios fiscais.

ENQUADRAMENTO: A IES consiste numa nova forma de entrega, por via electrónica e de forma totalmente desmaterializada, de obrigações declarativas de natureza contabilística, fiscal e estatística. DESTINATÁRIOS: Técnicos Oficiais de Contas, Directores administrativos, Contabilistas. PROGRAMA:

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Formadora: Dra. Helena Farinha Integra, desde 1991, os quadros da DGCI (Direcção Geral dos Impostos) na área da inspecção tributária. Formadora nas áreas da tributação do rendimento (IRC e IRS) e dos benefícios fiscais.

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preenchimento - IRC/IVA/EBF• “Dossier” Fiscal relativo ao período de 2011 - IRC• Obrigações acessórias

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PORTO25 e 26 de junho19h00 às 22h (6 horas)

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INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

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Preços:Assinantes VE: G70 + IVA Público em geral: G90 + IVA

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