de ''san eat1 ento'' · logo ap6s o 25 de abril iniciou-se espont§neamente...

2
OS ESTUDfl.N•rES AO LADO DO POVO E SOB A Dk CLASSE OPErurniAl .- OESMASCAREMOS AS COMtSSOES DE ''SAN EAt1 ENTO'' ! Logo ap6s o 25 de Abril iniciou-se espont§neamente pelas massas estudantis urn ample movimento que, mnito justamente, visava a expulsao das escolas de todos os fascistas, daqueles que mais se distinguiram na repres- sao selvatica e feroz ao movimento estudantil no reinado da camarilha marcelista. Todo o democrata e anti-fascista consequente obrigado a reconhecer a justigae a do saneamento e a colaborar nele activamente, lutando assim pelo des:- mantelamento complete da escola fascista. Sabemos, contudo, que esta escola s6 finalmente destruida quando na nossa patria os operarios e camponeses, levantando ban alto a bandeira da luta pelo PAO, pela PAZ, pela TERRA, pela LIBERDADE, pela DEMOCR,! CIA e pela INDEPENDENCIA NACIONAL, destruirem o poder burgues atraves da pular Armada. N6s, os revolucionarios, sempr,e proe;uramos . colocar-nos na primeira linha, na 'V8!1 guarda des estudantes pela expulsao dos professores fascistas, porque tal medida alem de libertar os estudantes de quem cruelmente os oprimiu, vai contribuir para o -- - bur-gues- ia- rra---es- eo-±a T- -- -- -- E assim que esta se ve na necessidade de travar esse movimento, uma vez que, a- pesar das redeas do ensino estarem agora na mao dos reformistas e do seu filao mental para sabotar a luta estudantil, a chamada UE"C"-UNEP, precis a da colabora9ao dos fascistas e nao pode prescindir deles para poder continuar a governar nas esco - las. Nao podendo recusar abertamente, de uma forma descarada, a vontade expressa pe- los estudantes, sob pena de deixar cair a sua ooscara "democratica", a burguesia · cura iludi-los acerca das suas intengoes e forma as chamadas Comissoes de "Saneamen- to", orgaos do MEC, entregues ao centrale des reformistas e que outre fim nao tern s,2_ nao o de comB.uzir os processes nas costas dos estudantes e salvaguardar a maioriados fascistas, sob a capa da justificagao "nao ha provas suficientes", "nao ha razoesque justifiquem tal medida", etc., etc., ao mesmo tempo que no lugar dos fascistas colo- cam os actuais gestores da escola capitalista - os reformistas. Mas os estudantes vao-se apercebendo cada dia que passa da faq:m que constituem essas comissoes de cupula, e a prova esta no profundo desprezo que lhes votam, ape - sar dos apelos lancinantes dos "saneadores" para que as massas participem nelas, co- megam a p6r em causa a sua razao de existencia, e mais do que isso, a desmascara-las e a lutar contra elas. Camaradasg 0 saneamento nao se reivindica, nem se exige, o saneamento impoe-se! Sim, o saneamento impoe-se em amplas assembleias de massas e nao se cozinha em gabinetes fechados! cabe a todos nos, estudantes revolucionarios e progressistas, tar pelo total isolamento e destruigao das Comissoes de "saneamento" e realiza-lonoo pr6prios cumprindo a vontade expressa pelos estudantes, que na verdade desejam temente a expulsao de todos aqueles que de uma forma ou outra colaboraram com a e repressao das massas estudantis antes de 25 de Abril, no per!odo mais feroz da ditadura da burguesia no nosso pars. assim, camaradas, daremos mais urn passe na destruigao da e-scola fascista,

Upload: others

Post on 20-Mar-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: DE ''SAN EAt1 ENTO'' · Logo ap6s o 25 de Abril iniciou-se espont§neamente pelas massas estudantis urn ample movimento que, mnito justamente, visava a expulsao das escolas de todos

OS ESTUDfl.N•rES AO LADO DO POVO E SOB A DIRE~AO Dk CLASSE OPErurniAl

.-

OESMASCAREMOS AS COMtSSOES

DE ''SAN EAt1 ENTO'' !

Camaradas ~

Logo ap6s o 25 de Abril iniciou-se espont§neamente pelas massas estudantis urn ample movimento que, mnito

justamente, visava a expulsao das escolas de todos os fascistas, daqueles que mais se distinguiram na repres­

sao selvatica e feroz ao movimento estudantil no reinado da camarilha marcelista.

Todo o democrata e anti-fascista consequente - ~ obrigado a reconhecer a justigae a import~ncia do saneamento e a colaborar nele activamente, lutando assim pelo des:­mantelamento complete da escola fascista. Sabemos, contudo, que esta escola s6 set~ finalmente destruida quando na nossa patria os operarios e camponeses, levantando ban alto a bandeira da luta pelo PAO, pela PAZ, pela TERRA, pela LIBERDADE, pela DEMOCR,! CIA e pela INDEPENDENCIA NACIONAL, destruirem o poder burgues atraves da RevolugaoP~ pular Armada.

N6s, os revolucionarios, sempr,e proe;uramos . colocar-nos na primeira linha, na 'V8!1 guarda des estudantes pela expulsao dos professores fascistas, porque tal medida alem de libertar os estudantes de quem cruelmente os oprimiu, vai contribuir para o enfr~

-- - quecimento ~d:o~pocter--da bur-gues-ia- rra---es-eo-±aT- -- --=-~--c._~~-~-----=~--==~----. -- --

E assim que esta se ve na necessidade de travar esse movimento, uma vez que, a­pesar das redeas do ensino estarem agora na mao dos reformistas e do seu filao fun~ mental para sabotar a luta estudantil, a chamada UE"C"-UNEP, precis a da colabora9ao dos fascistas e nao pode prescindir deles para poder continuar a governar nas esco -las. Nao podendo recusar abertamente, de uma forma descarada, a vontade expressa pe­los estudantes, sob pena de deixar cair a sua ooscara "democratica", a burguesia · pr~ cura iludi-los acerca das suas intengoes e forma as chamadas Comissoes de "Saneamen­to", orgaos do MEC, entregues ao centrale des reformistas e que outre fim nao tern s,2_ nao o de comB.uzir os processes nas costas dos estudantes e salvaguardar a maioriados fascistas, sob a capa da justificagao "nao ha provas suficientes", "nao ha razoesque justifiquem tal medida", etc., etc., ao mesmo tempo que no lugar dos fascistas colo­cam os actuais gestores da escola capitalista - os reformistas.

Mas os estudantes vao-se apercebendo cada dia que passa da faq:m que constituem essas comissoes de cupula, e a prova esta no profundo desprezo que lhes votam, ape -sar dos apelos lancinantes dos "saneadores" para que as massas participem nelas, co­megam a p6r em causa a sua razao de existencia, e mais do que isso, a desmascara-las e a lutar contra elas.

Camaradasg

0 saneamento nao se reivindica, nem se exige, o saneamento impoe-se!

Sim, o saneamento impoe-se em amplas assembleias de massas e nao se cozinha em gabinetes fechados! cabe a todos nos, estudantes revolucionarios e progressistas, 1~ tar pelo total isolamento e destruigao das Comissoes de "saneamento" e realiza-lonoo pr6prios cumprindo a vontade expressa pelos estudantes, que na verdade desejam rde~ temente a expulsao de todos aqueles que de uma forma ou outra colaboraram com a op~ s~o e repressao das massas estudantis antes de 25 de Abril, no per!odo mais feroz da ditadura da burguesia no nosso pars.

S~ assim, camaradas, daremos mais urn passe na destruigao da e-scola fascista, s~

Page 2: DE ''SAN EAt1 ENTO'' · Logo ap6s o 25 de Abril iniciou-se espont§neamente pelas massas estudantis urn ample movimento que, mnito justamente, visava a expulsao das escolas de todos

assim malograremos os intentos da burguesia, que sob a capa das reformas "gerais e democrctticas" pretende acorrentar as massas estudantis a urn ensino que continua atar por objective a explora9ao e dominagao do nosso povo~

FA.SCISTAS FORA DA ESCOLA!

FOGO SOBRE AS COMISSOES DE "SANEAMENTO" REFORMIST AS!

0 POVO VENCER.lt!

E RGA f\10S A FREP!

TODOS AO COMiCIO

4~ Fei ra 6 as 17 h ·no Gil Vicente! J I · I ·

- - -- .

Coimbra, . 4 de Novembro de 1974

Os · Comites Ribeiro Sant.os da Escola de ciencias