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De que médico a sociedade precisa? 50º Congresso Brasileiro de Educação Médica Encontro da Federação Panamericana de Faculdades e Escolas de Medicina (FEPAFEM) 100 anos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo 50 anos da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) 50 anos da FEPAFEM 11 a 14 de outubro de 2012 São Paulo - SP Trabalhos apresentados em pôster durante Congresso Para procurar seu nome, clique na tecla "CTRL + F" e digite seu nome. Apoio psicopedagógico ao estudante, tutoria e mentoring A INSERÇÃO DO PROJETO TUTORIA SOCIAL NO CURSO DE MEDICINA DA FACULDADE DE MEDICINA DE PETRÓPOLIS (FMP), ATRAVÉS DA ATIVIDADE “CALÇANDO OS SAPATOS” Relato de Experiência Introdução: O Projeto Tutorias é uma estratégia de aproximação e acolhimento aos ingressantes da medicina da FMP, baseada na metodologia mentoring, incorporado à Recepção dos Ingressantes da IES em 2012. Objetivos: Avaliar a atividade "Calçando os Sapatos" através de questionário fechado contendo quatro questões os seguintes aspectos: qualificações da experiência, duração e cuidador, e identificação da deficiência. Relato de Experiência: Nossa IES realizou com os alunos a experiência “Calçando os Sapatos”, oriunda da Faculdade de Medicina da Universidade do Paraná, caracterizada por aproximá-los da vivência de deficientes físicos, fornecendo tampões oculares para deficiência visual, tampões auriculares para deficiência auditiva, máscaras cirúrgicas para deficiência da fala, e imobilizador de membro superior dominante para deficientes físicos, com duração de 3 horas. Resultados: Dentre os 120 ingressantes, 48 aceitaram participar e responder o questionário pós-atividade. No total, 20,8% dos alunos optou por simular ser portador de deficiência auditiva, 25% por deficiência da fala, 27,1% por deficiência física e 31,3% por deficiência visual. Dentro do quesito “O que você achou da atividade?”, 16,7%, 41,7% e 45,8%, respectivamente, a definiu como boa, muito boa e ótima, não tendo nenhum sujeito escolhido as opções ruim ou regular. Na questão “A responsabilidade de cuidar do outro” foi 2% dos alunos classificaram como entediante, 2% exaustiva, 18,8% prazerosa, 45,8% difícil, 45,8% enriquecedora, e 50% interessante. No último quesito “O tempo da atividade passou:” rápido para 8,3%, devagar para 31,3%, e normalmente para 60,4% dos participantes. Conclusões: Atividades como esta são desafiadoras para os docentes do curso médico, por apresentarem aos alunos, ainda no período de adaptação, uma realidade individual diferente e muitas vezes acompanhada de emoções. Entretanto, apesar das dificuldades, apresenta para os futuros profissionais a importância da resiliência em sua profissão. GABRIEL VEIGA DE OLIVEIRA BISPO (Faculdade de Medicina de Petrópolis - Fundação Otacílio Gualberto - FMP), CLAUDIA MARTINS VASCONCELLOS MIDÃO (Faculdade de Medicina de Petrópolis - Fundação Otacílio Gualberto - FMP), ANA HELENA TIBIRIÇÁ RAMOS GOLDENSTEIN (Faculdade de Medicina de Petrópolis - Fundação Otacílio Gualberto - FMP), ANDREA MORELI MENDES GUALBERTO (Faculdade de Medicina de Petrópolis - Fundação Otacílio Gualberto - FMP) AMPLIANDO A CULTURA DO MENTORING: PROGRAMA DE TUTORIA NO CURSO gina 1 de 465 COBEM 2012: 50º Congresso Brasileiro de Educação Médica 3/5/2013 http://www.cobem2012.com.br/posteraprovado3.asp

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  • De que mdico a sociedade precisa?

    50 Congresso Brasileiro de Educao Mdica Encontro da Federao Panamericana de Faculdades e Escolas de Medicina (FEPAFEM) 100 anos da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo 50 anos da Associao Brasileira de Educao Mdica (ABEM) 50 anos da FEPAFEM

    11 a 14 de outubro de 2012 So Paulo - SP

    Trabalhos apresentados em pster durante Congresso

    Para procurar seu nome, clique na tecla "CTRL + F" e digite seu nome.

    Apoio psicopedaggico ao estudante, tutoria e mentoring

    A INSERO DO PROJETO TUTORIA SOCIAL NO CURSO DE MEDICINA DA FACULDADE DE MEDICINA DE PETRPOLIS (FMP), ATRAVS DA ATIVIDADE CALANDO OS SAPATOS

    Relato de Experincia

    Introduo: O Projeto Tutorias uma estratgia de aproximao e acolhimento aos ingressantes da medicina da FMP, baseada na metodologia mentoring, incorporado Recepo dos Ingressantes da IES em 2012. Objetivos: Avaliar a atividade "Calando os Sapatos" atravs de questionrio fechado contendo quatro questes os seguintes aspectos: qualificaes da experincia, durao e cuidador, e identificao da deficincia. Relato de Experincia: Nossa IES realizou com os alunos a experincia Calando os Sapatos, oriunda da Faculdade de Medicina da Universidade do Paran, caracterizada por aproxim-los da vivncia de deficientes fsicos, fornecendo tampes oculares para deficincia visual, tampes auriculares para deficincia auditiva, mscaras cirrgicas para deficincia da fala, e imobilizador de membro superior dominante para deficientes fsicos, com durao de 3 horas. Resultados: Dentre os 120 ingressantes, 48 aceitaram participar e responder o questionrio ps-atividade. No total, 20,8% dos alunos optou por simular ser portador de deficincia auditiva, 25% por deficincia da fala, 27,1% por deficincia fsica e 31,3% por deficincia visual. Dentro do quesito O que voc achou da atividade?, 16,7%, 41,7% e 45,8%, respectivamente, a definiu como boa, muito boa e tima, no tendo nenhum sujeito escolhido as opes ruim ou regular. Na questo A responsabilidade de cuidar do outro foi 2% dos alunos classificaram como entediante, 2% exaustiva, 18,8% prazerosa, 45,8% difcil, 45,8% enriquecedora, e 50% interessante. No ltimo quesito O tempo da atividade passou: rpido para 8,3%, devagar para 31,3%, e normalmente para 60,4% dos participantes. Concluses: Atividades como esta so desafiadoras para os docentes do curso mdico, por apresentarem aos alunos, ainda no perodo de adaptao, uma realidade individual diferente e muitas vezes acompanhada de emoes. Entretanto, apesar das dificuldades, apresenta para os futuros profissionais a importncia da resilincia em sua profisso.

    GABRIEL VEIGA DE OLIVEIRA BISPO (Faculdade de Medicina de Petrpolis - Fundao Otaclio Gualberto - FMP), CLAUDIA MARTINS VASCONCELLOS MIDO (Faculdade de Medicina de Petrpolis - Fundao Otaclio Gualberto - FMP), ANA HELENA TIBIRI RAMOS GOLDENSTEIN (Faculdade de Medicina de Petrpolis - Fundao Otaclio Gualberto - FMP), ANDREA MORELI MENDES GUALBERTO (Faculdade de Medicina de Petrpolis - Fundao Otaclio Gualberto - FMP)

    AMPLIANDO A CULTURA DO MENTORING: PROGRAMA DE TUTORIA NO CURSO

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  • DE FISIOTERAPIA

    Relato de Experincia

    Introduo: O Programa Tutores, na Medicina desde 2000, foi estendido para o Curso de Fisioterapia, a partir de junho de 2011, visando contribuir para a formao de um fisioterapeuta com viso humanstica. Os alunos estavam muito distantes da profisso e com pouca interao entre eles, o Centro Acadmico no estava ativo e as aulas distribudas entre a FMUSP e a Cidade Universitria, dificultavam a interao entre os diferentes anos da graduao. Objetivos: Descrever a implantao do Programa Tutores no Curso de Fisioterapia da FMUSP. Relato de Experincia: As aes necessrias para o incio do programa, como estabelecer um horrio livre na estrutura curricular e treinar os tutores, apoiadas pela Comisso de Graduao da Fisioterapia, exigiram empenho e unio de todo o corpo docente. A primeira reunio da tutoria em 2011 foi um marco para o curso, uma vez que todos os discentes, docentes e supervisores de estgio estavam juntos numa mesma atividade. Resultados: Em 2011 aconteceram 5 reunies e em 2012, sero 9, sendo que 4 j ocorreram. Ao todo participam 110 alunos, 17 tutores e um supervisor. O site da tutoria facilita a comunicao entre docentes e discentes. Temas como a dissociao entre o ensino bsico e o aplicado, a identidade profissional, relacionamento com os pacientes ou outros profissionais de sade, a angstia frente morte, a difcil escolha da especialidade, o medo de sair da Universidade, entre outros, foram abordados nas reunies. A interao entre os discentes e docentes melhorou aps o incio do Programa Tutores na Fisioterapia. Concluses: A tutoria uma oportunidade de vnculo e de troca de experincias que coloca no centro o indivduo, sua opinio e sua histria. Seu perfil de valorizao das relaes humanas tem colaborado para uma melhor interao entre os discentes, entre os docentes e entre os discentes e docentes.

    Elizabeth Alves Gonalves Ferreira (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP), Naomi Kondo Nakagawa (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP), Silvia Itzcovici Abensur (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP), Patrcia Lacerda Bellodi (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP)

    AVALIAO DA QUALIDADE DE VIDA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DE SOROCABA - PUCSP

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: O curso de medicina marcado por inmeros fatores geradores de estresse que podem influenciar a qualidade de vida (QV) do estudante, exigindo adaptao. Existem poucos estudos de coorte que analisaram a QV em estudantes da rea de sade. Objetivos: Conhecer e avaliar a QV em estudantes de medicina ao longo dos seis anos do curso (no 1, 3 e 6 anos). Mtodos: Avaliamos a QV por meio do WHOQoL-bref em 43 alunos em 2006 (1 ano), em 2008 (3 ano) e em 2011 (6 ano), correspondendo a cerca de 40% da classe. Comparamos os resultados pela estatstica de Wilks Lambda. (significante quando p

  • apoiem, especialmente o estudante do sexo feminino, para lidar com o estresse durante a formao mdica.

    CERIMNIA DO AVENTAL - UMA ANTIGA TRADIO PARA OS NOVOS TEMPOS

    Relato de Experincia

    Introduo: A Cerimnia do Avental Branco (White Coat Ceremony) um ritual que marca a transio do estudante dos estudos tericos para a prtica clinica. Tradicional em muitas escolas americanas foi introduzida em 2012 para os cursos de Medicina e Fisioterapia, numa iniciativa do Programa Tutores FMUSP. Objetivos: Descrever os objetivos, a dinmica e o impacto da Cerimnia do Avental, a partir da avaliao dos tutores participantes. Relato de Experincia: Na FMUSP, uma vez que os alunos entram cedo em contato com os pacientes, a Cerimnia do Avental envolveu a entrega do primeiro avental branco aos calouros. Tutores dos dois cursos foram os responsveis por vestir cada um de seus futuros tutorados. Ao final da cerimnia, os calouros prestaram um juramento, lendo a Declarao de Princpios do Estudante da FMUSP. Resultados: Os tutores mostraram alto grau de satisfaa com a cerimnia. Segundo eles, o clima foi envolvente e emocionante, propiciando acolhimento e vnculo inicial com os calouros. Para eles, o simbolismo do ritual marcou, de maneira significativa, o incio da importante jornada em direo a uma carreira em cuidados em sade. Alm disso, relataram que a cerimnia levou-os a resgatar sonhos e ideais de quando alunos. A participao do Presidente da Comisso de Graduao mostrou a valorizao institucional da Tutoria e deu visibilidade ao programa. A ausncia de muitos veteranos, dificultando o contato com o grupo de tutoria como um todo, foi aspecto negativo destacado pelos tutores. Sugestes de mais eventos coletivos foram feitas. Concluses: A Cerimnia do Avental, no formato adotado pela FMUSP, permitiu mostrar aos ingressantes, de forma concreta e simblica, que a instituio se preocupa em acolh-los, que h pessoas especialmente destinadas a orient-los ao longo do caminho - os tutores, e que o estudante deve pautar sua experincia, desde o incio, por princpios ticos e humanistas.

    Patrcia Lacerda Bellodi (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP), Silvia Itzcovici Abensur (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP), Naomi Kondo Nakagawa (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP), Elizabeth Alves Gonalves Ferreira (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP), Edmund Chada Baracat (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP)

    CONTRIBUIES DO PROGRAMA DE EDUCAO TUTORIAL (PET) PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETNCIAS E HABILIDADES NA EDUCAO MDICA

    Relato de Experincia

    Introduo: A implementao de currculos orientados por competncias visa a uma formao mdica resolutiva, por isso segue as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), as quais apontam como competncias e habilidades: ateno sade, tomada de deciso, comunicao, liderana, gerenciamento e educao permanente. O PET do curso de medicina da UFRN complementa a formao dos seus integrantes e atua atravs da organizao de atividades abertas aos estudantes do curso. Nesse sentido, deve estar de acordo com o novo modelo de ensino, possibilitando uma melhoria gradativa do curso e configurando-se como um espao de aprendizagem. Objetivos: Verificar se as atividades desenvolvidas pelo grupo PET medicina UFRN tm contribudo para o aperfeioamento das competncias e habilidades gerais exigidas pelas DCNs e estimar a relevncia dessas vivncias para a formao profissional de seus participantes. Relato de Experincia: Por meio de um questionrio online, todas as atividades j desenvolvidas no PET foram avaliadas quanto ao desenvolvimento das habilidades e competncias preconizadas pelas DCNs. Cada entrevistado tambm foi incentivado a utilizar conceitos/expresses que descrevessem a contribuio do PET para a sua formao profissional. Resultados: Foram analisadas as respostas de 19/29 integrantes e 2/2 tutores. Das seis habilidades preconizadas pelas DCNs, as mais citadas foram, em ordem

    Pedro Victor Alcntara da Costa (Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN), Camila Sachi Nery Kanzaki (Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN), Daniel Fernandes Mello de Oliveira (Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN), Jocekleyton Ramalho da Silva (Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN), Frankswell Mackson Soares de Moura (Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN), Elaine Lira Medeiros Bezerra (Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN), Grupo PET-Medicina UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN)

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  • decrescente: comunicao, gerenciamento, ateno sade e liderana, sendo as duas ltimas citadas na mesma proporo. Alm disso, 10/15 atividades contemplaram todas as seis habilidades, enquanto as outras cinco contemplaram cinco habilidades. Quanto contribuio para a formao profissional, o PET foi descrito como uma oportunidade para vivncia e desenvolvimento de trabalho em equipe, comunicao, liderana, organizao, amizade e humanizao. Concluses: Os resultados demonstram que as atividades promovidas pelo PET contemplam satisfatoriamente as competncias/habilidades recomendas pelas DCNs e enriquecem a formao de seus participantes, permitindo uma formao mdica holstica, de acordo com as perspectivas atuais.

    ESTADOS MENTAIS DE FUNCIONAMENTO NUM GRUPO DE TUTORIA UM ESTUDO ETNOGRFICO

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A Tutoria/ Mentoring tem sido cada vez mais presente e valorizada nas escolas mdicas. Entretanto, poucos estudos empricos tm se dedicado a compreender a relao de mentoring em si. Tambm so, em sua expressiva maioria, retrospectivos e realizados por meio de metodologias quantitativas. Objetivos: Analisar e compreender a dinmica relacional de um grupo de tutoria do Programa Tutores FMUSP ao longo do tempo. Mtodos: Estudo de caso, etnogrfico e qualitativo. Por meio de observao participante, 10 reunies de tutoria, no perodo 2009-2010, foram acompanhadas. Registrado num dirio de campo, o material foi categorizado em temas e subtemas e compreendido a partir da teoria do psicanalista ingls Bion sobre estados mentais grupais. Resultados: O grupo de tutoria observado funcionava, na maior parte do tempo, como um grupo de trabalho: o nvel de cooperao era grande, o tutor e os alunos compartilhavam experincias e apoiavam-se mutuamente. Poucas vezes, pensamentos e emoes derivados de situaes angustiantes faziam o grupo funcionar de forma regredida. A expectativa de adeso e o questionamento incisivo do tutor frente a comportamentos e opinies dos alunos alteravam o estado do grupo. Os supostos bsicos de luta/fuga (ataque/evitao da relao) e acasalamento (busca de parcerias) se faziam presentes nessas ocasies. Concluses: O referencial bioniano evidenciou aspectos que colaboram para um funcionamento grupal mais evoludo ou regredido, permitindo o aprofundamento da compreenso da dinmica relacional do mentoring. Saber desses movimentos, nem sempre conscientes, pode contribuir para uma relao tutor-alunos mais saudvel e produtiva.

    Fabiana Verardino Spina (FCMUSP - Faculdade de ciencias mdicas de So Paulo), Patrcia Lacerda Bellodi (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP)

    FATORES QUE INFLUENCIAM ESTUDANTES DE ESCOLA MDICA DE SALVADOR A ESCOLHEREM A REA DE ATUAO PROFISSIONAL

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: Sabe-se que o estudante est sujeito a diversas influncias quando escolhe a carreira profissional. Quanto profisso mdica, estudos nos EUA e na Frana identificaram diversos fatores que direcionam o acadmico a uma especializao, ou no, com a finalidade de orient-los nesta escolha. A escolha pela especializao ocorre muitas vezes de maneira precoce, o que diverge da proposta de formao generalista das instituies de ensino mdico e tambm tem sido estudada aqui no Brasil, porm em menor escala. Objetivos: Identificar os fatores que influenciam a escolha da rea de atuao profissional pelos estudantes de medicina da Escola Bahiana de Medicina e Sade Pblica durante a graduao e comparar o resultado entre os diferentes perodos acadmicos, alm de servir como base para a segunda e terceira fase de um projeto maior que visa o acompanhamento peridico quantitativo dos resultados e a construo de um instrumento de orientao profissional. Mtodos: O estudo possui abordagem qualitativa e carter exploratrio e descritivo. A ferramenta utilizada foi a entrevista semiguiada e a anlise do material foi baseada na tcnica de anlise temtica (MINAYO, 2007). Foram entrevistados 39 estudantes,

    Hannah Damasceno (Escola Bahiana de Medicina e Sade Pblica - Salvador- EBMSP), Felipe Barreto (Escola Bahiana de Medicina e Sade Pblica - Salvador- EBMSP), Suzana Herbas (Escola Bahiana de Medicina e Sade Pblica - Salvador- EBMSP), Larissa Lisboa (Escola Bahiana de Medicina e Sade Pblica - Salvador- EBMSP), Marta Silva Menezes (Escola Bahiana de Medicina e Sade Pblica - Salvador- EBMSP), Liliane Elze Falco Lins Kusterer (Escola Bahiana de Medicina e Sade Pblica - Salvador- EBMSP)

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  • distribudos entre os 12 perodos acadmicos, de setembro a novembro de 2011. O estudo foi aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa da EBMSP sob o nmero 125/2011. Resultados: Dos entrevistados, 61,54% eram mulheres e a mdia de idade foi de 22 2,31 anos. Foram analisadas quatro grandes reas: A profisso mdica; o que motivou a escolha por medicina; quais foram os momentos mais estimulantes e desestimulantes do curso; qual a expectativa do estudante para sua carreira. Concluses: Alm de identificar os fatores que mais influenciam os estudantes da instituio, pde-se diferenciar os que preferiam clnica, maioria sexo feminino com perfil altrusta, dos que preferiam cirurgia, sexo masculino com genitores mdicos.

    FREQUNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA PARTICIPANTES DO PROJETO DE EXTENSO PALHAOTERAPIA NA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: O estudante de Medicina est constantemente exposto a vrias situaes de estresse, como perda da liberdade pessoal, excesso de presses acadmicas e sentimentos de desumanizao. Desta forma, o estresse na formao mdica seria um possvel fator predisponente para o desenvolvimento de transtornos mentais como a depresso. Nesse contexto, existem projetos visando aliviar sobrecargas do cotidiano estudantil, sendo um destes o Palhaoterapia da UPE, que tambm tem objetivado a formao mdica mais humanizada. Objetivos: Estimar a frequncia de sintomas depressivos em estudantes de Medicina que participam do projeto Palhaoterapia do ICB/UPE. Mtodos: Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de 25 alunos do 1 ao 5 ano de curso de Medicina da FCM/UPE. O Inventrio de Depresso de Beck (IDB) foi utilizado como ferramenta para avaliar qualitativamente o nvel de depresso dos participantes. Informaes sobre variveis sociodemogrficas, processo ensino-aprendizagem, religio, lazer, tambm foram avaliadas. Para estudo dos dados empregou-se anlise qualitativa com apresentao em percentuais. Resultados: O padro de distribuio de homens e mulheres foi de 54% e 46%, respectivamente, com mdia de idade de 20,8 anos. Dessa amostra 81% refere ter suas expectativas correspondidas com relao ao curso; 65% afirmaram possuir algum tipo de religio e 76% revelaram ter uma atividade de lazer em seu tempo livre. De acordo com o IDB, 64% dos estudantes possuem autoestima baixa e apresentam taxas bastante relevantes para sintomas como cansao e insnia, 56% e 68%, respectivamente. Concluses: O estudo mostrou que os participantes do Palhaoterapia, apesar de terem suas expectativas correspondidas com relao ao curso, apresentam baixa autoestima, alm de sintomas como cansao e insnia. Nessa perspectiva, os elevados ndices desses sintomas encontrados nos integrantes do projeto apontam para a necessidade de mudanas na formao mdica incluindo alternativas para minorar o sofrimento psquico dos estudantes.

    Renata Pontes Duarte (Universidade de Pernambuco-/Recife - UPE), Amanda Vieira da Silva Melo (Universidade de Pernambuco-/Recife - UPE), Maria Eduarda Pontes Duarte (Universidade de Pernambuco-/Recife - UPE), Thayza Marcelly Rodrigues Morato (Universidade de Pernambuco-/Recife - UPE), Rafaela de Oliveira Lima (Universidade de Pernambuco-/Recife - UPE), Patrcia Moura (Universidade de Pernambuco-/Recife - UPE)

    O MENTORING NA FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG: UMA VISO.

    Relato de Experincia

    Introduo: O termo humanizao pode parecer irnico porque damos a ele um carter inato. Entretanto, trata-se de um processo iniciado deste os primrdios da infncia e que se prolonga ao longo da vida do indivduo. Esse processo possvel atravs da linguagem e neste pilar essencial que se estabelece o mentoring da faculdade de medicina da UFMG, na viso dos autores, ou seja, no franqueamento completo da fala aos estudantes. Objetivos: O presente trabalho procura situar um espao possvel do mentoring, a partir da experincia dos autores, apontando sua importncia na formao acadmica dos alunos do curso de medicina. Relato de Experincia: Os estudantes de medicina ingressam na faculdade com fantasias da sua escolha bem como com o imaginrio de sua atuao profissional. Porm, identificamos trs discursos com os quais vo se deparar: o cientfico , o universitrio e o mdico. Discutimos suas caractersticas e os efeitos sobre os alunos. Resultados: As consequncias desses discursos implicam em um velamento da

    Gustavo Costa Goulart (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG), Luiz Carlos Molinari Gomes (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG), Gilmar Tadeu de Azevedo Fidelis (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG)

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  • subjetividade dos acadmicos, o que legitima a criao de um espao de expresso dos mesmos. Concluses: Portanto, o mentoring da faculdade de medicina da UFMG, na viso dos autores, transgride as estruturas que posicionam o estudante em uma situao excntrica para inverter essa condio e lhe proporcionar um lugar privilegiado a fim de que possa emergir seu prprio discurso. Mais do que isso, ao validar um discurso prprio do acadmico, o que se produz o reconhecimento da sua subjetividade. A condio de poder se expressar livremente exerce a funo primordial da premissa tica de reconhecimento do outro. Logo, h um carter pedaggico em cena, no sentido de que permite e enfoca o futuro reconhecimento da subjetividade do paciente. E este reconhecimento o terreno em que podem ser cultivadas as engrenagens ontolgicas de uma nfase mais humanizada na relao mdico-paciente.

    PRESENA DE TRANSTORNOS MENTAIS MENORES EM ESTUDANTES DE MEDICINA E PROCURA DOS DISCENTES PARA AUXLIO E ACOMPANHAMENTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A carga horria excessiva nas grades curriculares dos cursos de medicina acarreta ao aluno estresse e cobranas intelectuais, com isso o universitrio acaba mudando a rotina de sua vida e seu crculo social. Por conta disso as universidades devem estar preparadas para dar um suporte aos alunos que venham apresentar algum transtorno na sade mental. Objetivos: Detectar a prevalncia de Transtornos Mentais Menores (TMM) em estudantes de medicina e o a procura por suporte da universidade. Mtodos: Estudo parcial transversal com amostra de 200 alunos em um total de 361 graduandos matriculados no curso de medicina na Universidade Federal de Mato Grosso. No foi possvel colher mais dados devido greve dos docentes das universidades federais. Foram utilizados o Questionrio de Auto Relato (SQR-20) e um questionrio estruturado contendo informaes socioeconmicas. Graduandos com score de 8 ou mais respostas positivas so considerados com TMM; especificidade(89,3%) e sensibilidade(86,3). Resultados: Dos questionrios aplicados, o score mdio de discentes considerados com TMM foi de 4,8, onde 22,5% (n=45) dos discentes atingiram score 8. Do total entrevistado 27% (n=54) declaram que j fizeram acompanhamento psicolgico ou psiquitrico e apenas 5% (n=10) dos alunos procuraram a universidade para algum servio de assistncia para ambos os servios. Dos 45 alunos classificados com TMM 42,2% (n=19;=0,499) possuem algum familiar que tem ou j teve problemas de sade metal, 60% (n=27;=0,484) negam ter feito algum tipo de tratamento e 55,6% (n=25;=0,507) declararam que realizam pesquisas cientficas ou trabalho de extenso. Concluses: O ndice de TMM encontrado ficou abaixo em relao a estudos j realizados em outras universidades do Brasil, entretanto um nmero significativo. Ficou claro que os TMM ainda so uma patologia pouco conhecida. A baixa procura dos universitrios por ajuda mostra a necessidade da universidade em investir na divulgao e ofertas de programas de apoio psicopedaggicos.

    Thiago de Assis Sartori (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT), Manoel Vicente Barros Junior (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT), Bianca Borsatto Galera (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT), Ageo M. C. Silva (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT), Mariana Gomes Franco (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT), Thamy da Cunha Nakamichi (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT)

    PREVALNCIA DE SINTOMAS SUGESTIVOS DE ANSIEDADE E DEPRESSO E FATORES ASSOCIADOS EM ESTUDANTES DE MEDICINA.

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: Os estudantes de medicina representam uma populao que em seu processo de educao sofre presses de diversas fontes e formas. Objetivos: Determinar a frequncia de sintomas de ansiedade e depresso em estudantes de medicina e sua associao com caractersticas sociodemogrficas e educacionais. Mtodos: Foi realizado um estudo de corte transversal. Foi elaborado um instrumento de coleta contendo variveis sociodemogrficas e educacionais. Para avaliar sintomas de ansiedade e depresso foi usada a Escala de Beck. Ao estudantes responderam os questionrios de forma annima e por via eletrnica aps leitura e assinatura de TCLE.

    Tatheane Couto (Faculdade Pernambucana de Sade/Recife - FPS), Gabriela Figueiroa (Faculdade Pernambucana de Sade/Recife - FPS), Bruno Dias (Faculdade Pernambucana de Sade/Recife - FPS), Leopoldo Barbosa (Faculdade Pernambucana de Sade/Recife - FPS), Edvaldo da Silva Souza (Faculdade Pernambucana de Sade/Recife - FPS)

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  • Os resultados foram analisados utilizando o programa Epi Info 7. Resultados: 234 (32,5%) dos estudantes responderam o questionrio com idade mdia de 22 (+/- 3) anos, 154 (65,8%) do sexo feminino. Em relao ansiedade, o escore mdio da Escala de Beck foi de 6,7 (+/- 3,4) e 80 (34,3%) dos estudantes apresentam sintomas sugestivos de ansiedade, sendo 46 (19,7%) muito provvel. Em relao depresso, 31 (13,3%), o escore mdio da Escala de Beck foi de 4,4 (+/- 3,1) e 45 (19,3%) dos estudantes apresentam sintomas sugestivos de depresso, sendo 13 (5,6%) muito provvel. Na anlise univariada, o uso de drogas psicoativas se mostrou associado a presena de sintomas sugestivos de ansiedade (p < .01, RP: 1,8 (1,1 2,9); e quanto a sintomas sugestivos de depresso, os fatores associados a risco foram a procedncia do estudante ser fora da RMR (p = .03, RP: 1.8, IC: 1,1 3,0) e o uso de drogas ilcitas (p = .01, RP 1,2, IC: 1,0-1,6). Concluses: A prevalncia alta de sintomas de ansiedade de depresso associada a uso de drogas indica a necessidade de apoio psicopedaggico para diagnstico e interveno precoces destes agravos ainda na faculdade e, em particular, para aqueles que se deslocam para longe de seus ncleos familiares e sociais.

    PREVALNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS MENORES EM ACADMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO E FATORES SOCIOECONMICOS ASSOCIADOS

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A carreira mdica, apesar de suas gratificaes psicolgicas em poder aliviar sofrimento e dor, traz grandes responsabilidades, somadas a longas cargas horrias de estudo ou trabalho e falta de tempo para atividades de lazer. Tal situao pode desencadear alteraes patolgicas na sade mental, que podem se iniciar j na graduao. Objetivos: Detectar a prevalncia de Transtornos Mentais Menores (TMM) em acadmicos de Medicina e fatores socioeconmicos associados. Mtodos: Foram aplicados Questionrios de Auto Relato (SQR- 20), em 200 dos 361 (55%) acadmicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso, regularmente matriculados entre os 1 e 6 anos, a coleta foi reduzida devido greve docente. Acadmicos com escore de 8 ou mais respostas positivas foram considerados com TMM, especificidade (89,3%) e sensibilidade (86,3). Resultados: Dos entrevistados, 51% eram mulheres, com idade mdia aproximada de 22 anos ( 2,6) e renda familiar mdia entre R$3.000 e R$6.000 para ambos os sexos. O score mdio do SQR-20 foi de 4,8 ( 3,7), onde 22,5% (n=45) dos acadmicos foram considerados com TMM, com maior prevalncia em mulheres (62,2%). Acadmicos do primeiro semestre de graduao apresentaram o score mdio maior, 6,2. Acadmicos casados tiveram score mdio 2,6 pontos maior que os solteiros, metade desses acadmicos apresentaram TMM, prevalncia maior que o dobro da amostra geral nesse grupo. Os fatores renda familiar, possuir religio e carro pessoal isoladamente no interferiram significativamente no score mdio dos acadmicos. Concluses: Os fatores estressantes que levam aos TMM so diversos, percebe-se acometimento maior entre as mulheres, indicando maior vulnerabilidade desse gnero. A alta prevalncia dos TMM entre acadmicos casados ressalta a importncia de apoio psicolgico esse grupo, que tem que administrar as obrigaes acadmicas e familiares. A mdia de scores maior entre os acadmicos ingressantes revela que a mudana para o ambiente universitrio pode ser mais impactante que as obrigaes dos ltimos anos.

    Manoel Vicente Barros Junior (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT), Thiago de Assis Sartori (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT), Bianca Borsatto Galera (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT), Maria Isabel de Assuno (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT), Ageo M. C. Silva (Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT)

    PROGRAMA DE TUTORIA NA FACULDADE DE MEDICINA DA UESPI SOB O OLHAR DO ALUNO.

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A disciplina Acompanhamento Tutorial ao acadmico de Medicina implantada na UESPI desde 1999 tem como objetivo englobar diversos aspectos referentes formao do aluno de medicina: processos de crescimento pessoal, de

    Benedita Andrade Leal de Abreu (Universidade Estadual do Piau - Teresina - UESPI), Roberlanny de Arajo Arago (Universidade Estadual do Piau - Teresina - UESPI), Aline Oliveira dos Santos (Universidade Estadual do Piau - Teresina - UESPI), Luma Carvalho e Queiroz (Universidade Estadual do Piau - Teresina - UESPI), Isadora de Sousa Santos (Universidade Estadual do Piau - Teresina - UESPI), Isadora Carvalho Queiroz (Universidade Estadual do Piau - Teresina - UESPI)

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  • desenvolvimento acadmico e de aperfeioamento profissional do estudante, buscando contribuir efetivamente para a formao do futuro mdico. No entanto, embora os estudos apontem os benefcios do programa, existe uma populao de alunos insatisfeita e no aderente, razo que obriga conhecer os motivos dos no participantes para oferecer subsdios aos mesmos. Objetivos: Analisar o programa de tutoria da Faculdade de Medicina da UESPI, sob a ptica do aluno para ter uma avaliao geral da disciplina. Mtodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e transversal baseado em questionrios aplicados a uma amostra que corresponde a 71,2% de alunos matriculados do 2 ao 12 perodos do curso de Medicina da UESPI. Os dados foram analisados no programa SPSS - Statistic- 17.0. Resultados: 45% relataram escolher o tutor por indicaes de outros alunos. Os estudantes concordam que seu tutor : atencioso (70%); orienta bem (68%); pessoa agradvel (89%); conduz bem (63%); disponvel (63%). 18% da amostra j mudaram de tutor, dos quais 44% foram devido indisponibilidade do mesmo. Em relao adeso, 77% comparecem sempre ou a maioria das vezes as reunies. 51% referem nenhuma mudana pessoal como resultado da tutoria. Utilizando-se o teste do Qui-quadrado encontrou-se uma relao de associao positiva entre a dinmica de grupo da tutoria e a atuao geral do tutor (p=0,001). Sobre o programa de tutoria, os estudantes consideram: excelente (15%); bom (32%); razovel (27%); ruim (17%); muito ruim (8%) e sem opinio (1%). Concluses: O programa de tutoria da UESPI precisa melhorar em alguns aspectos, mas entende-se que uma relao complexa dependente tanto do potencial do mentor em engajar seu aluno, quanto do aluno em responder positivamente ao estabelecimento dessa relao.

    TUTORIA COMO ABORDAGEM PROBLEMATIZADORA NA FORMAO ACADMICA

    Relato de Experincia

    Introduo: De acordo com Paulo freire a educao problematizadora fundamenta-se na relao dialgica entre educador e educando, que possibilita a ambos aprenderem juntos, por meio de um processo emancipatrio". Objetivos: Descrever a dinmica da tutoria como abordagem problematizadora na formao acadmica. Relato de Experincia: Devido s necessidades de buscar novas metodologia de aprendizagem, a tutoria entra no processo ensino- aprendizagem como processo investigador, tornando o acadmico mais habilitado e mais dinmico na busca do conhecimento. A cada perodo, em mdia de 8 a 10 discente e 1 tutor, participam de debates acerca dos casos clnicos fornecidos por grupos de docentes da Instituio de Ensino Superior, correspondente a cada perodo. Em mdia so discutidos 4 casos clnicos . Como etapas do processo compreende: 1. Leitura do caso;2. Questes norteadoras elaboradas por todos integrantes do grupo; 3.investigao do caso mediante bases bibliogrficas; 4. Discusso do caso. So fornecido em cada encontro,7 dias de intervalos para melhoria no arsenal literrio, depois refletir sobre os achados . Resultados: A partir das discusses e dos dilemas vivenciados, foi evidenciado a importncia da tutoria no amadurecimento e no desenvolvimento de habilidades no processo formador, alm da compreenso de se trabalhar em equipe para resoluo dos problemas e que a tutoria como mtodo aplicado na formao acadmica, torna-se o futuro profissional mais motivado a questionar a melhor maneira de lidar com o cotidiano de sua profisso. Concluses: Com a experincia analisada, sugere sua integrao cada vez mais presente nos cursos de graduao e na prpria estrutura curricular das disciplinas cursadas.

    Claudia Monteiro Aires de Oliveira (Faculdade de Medicina Nova Esperana- J.Pessoa/ PB - FAMENE), Iara Medeiros de Arajo (Faculdade de Medicina Nova Esperana- J.Pessoa/ PB - FAMENE), Weruskha Abrantes Soares Barbosa (Faculdade de Medicina Nova Esperana- J.Pessoa/ PB - FAMENE), Micaela Barbosa Lima Sales (Faculdade de Medicina Nova Esperana- J.Pessoa/ PB - FAMENE), Jourdana Dvilla Costa Bencio Diniz (Faculdade de Medicina Nova Esperana- J.Pessoa/ PB - FAMENE)

    TUTORIA/MENTORING NA FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG- UMA VISITA S INSTITUIES MDICAS.

    Relato de Experincia

    Introduo: A profisso mdica passou a ser entendida, no Brasil, como uma prestao de servios que necessita respeitar direitos dos pacientes e que pode ser cabvel de

    Luiz Carlos Molinari Gomes (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG), Gustavo Costa Goulart (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG), Gilmar Tadeu de Azevedo Fidelis (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG)

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  • punio por eventuais erros. Recentemente, o Cdigo de tica Mdica (CEM) foi revisto, atualizado e ampliado, a fim de garantir segurana para o mdico e confiana para o paciente.A Medicina desenvolve-se tecnicamente, mas no alcanou o que existe de mais precioso na profisso: a relao humana e a formao de novos profissionais. A preocupao com a figura de um profissional experiente que auxilia na educao mdica uma constante. O mentor possibilita ao mais jovem andar sozinho.Sua ao atravessa diferentes fases de interao, em uma relao assimtrica, no hierrquica, com objetivos de desenvolvimento pessoal, acadmico e profissional. O terceiro ano da Faculdade de Medicina da UFMG caracteriza-se por uma mudana brusca da metodologia e do contedo de ensino, em relao ao ciclo bsico, mais terico, e ingressa no ciclo clnico, atendendo pacientes. A tutoria/mentoring tenta amparar o estudante neste momento . Objetivos: O trabalho tem como objetivo apresentar a avaliao de visitas a entidades mdicas dentro das perspectivas da tutoria/mentoring na faculdade de medicina da UFMG. Relato de Experincia: No papel de tutor/mentor, aps perceber a carncia do papel das instituies mdicas no currculo introduzimos, em 2006, visitas ao Conselho Regional de Medicina(CRMMG) e, posteriormente, ao Sindicato dos Mdicos e Associao Mdica de Minas Gerais(AMMG).Nesse momento,se discutem os assuntos a elas pertinentes e que so considerados relevantes para a formao mdica. Resultados: Os relatrios dos alunos, na sua maioria, destacam a importncia das visitas s instituies mdicas. Alunos que no participam destas atividades desejam sua incluso. Concluses: Enfatiza-se a importncia da tutoria:mentoring na formao do futuro mdico,assim como a interao com as instituies mdicas, como parte integrante do currculo mdico.

    Avaliao de estudantes nos processos de ensino-aprendizagem

    "O USO DO PORTFLIO REFLEXIVO NA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA I DA FACULDADE DE MEDICINA (FM) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT)"

    Relato de Experincia

    Introduo: O portflio foi introduzido, h um semestre, como instrumento de registro, avaliao, reflexo e humanizao para os alunos do 5 perodo, na Disciplina (to esperada) de Semiologia Mdica1, cujo marco do incio de maior contato com o paciente gera muita ansiedade, na FM da UFT. Objetivos: Identificar, atravs dos registros em portflios, o perfil dos acadmicos, a construo de suas competncias e habilidades, seus sentimentos em relao ao paciente e formao profissional; incentivar a escrita e auto-reflexo das atividades; obter um feedback sobre a evoluo individual nas diferentes fases da disciplina. Relato de Experincia: Inicialmente, os alunos so incentivados a construir, criativamente, um memorial, da gnese pelo seu interesse Medicina, sua trajetria at ento, e quais seriam suas expectativas em relao ao curso/disciplina. Na primeira aula prtica so relatadas suas primeiras impresses sobre o paciente/hospital. Posteriormente so registradas anamneses, seguidas do exame fsico, e a bibliografia estudada. Para concluir, os alunos sintetizam cada aula prtica, como se sentiram, as dvidas e dificuldades enfrentadas, e sua relao acadmico-paciente, alm das perspectivas levantadas pelo paciente em relao a seu adoecimento. Resultados: Satisfatrios: boas expectativas e realizaes no contato hospitalar; desenvolvimento da capacidade auto-reflexiva; integrao terico-prtica; evidente ascenso das anamneses na seqncia das aulas, sendo as correes cada vez menos necessrias; diminuio progressiva da insegurana; carter teraputico do compartilhar de emoes, prprias e do prximo, valorizando a humanizao. Insatisfatrios: Alguns no se comprometem com a proposta, observando atrasos na entrega das anamneses, ora incompletas, sem a sntese final, dificultando a anlise contnua de sua evoluo. Concluses: O portflio, portanto, alm de permitir uma avaliao mais dinmica, individual e processual do acadmico, possibilita o reconhecimento do sucesso na aprendizagem, e das lacunas restantes, funcionando tambm como um instrumento de planejamento para (re)construo da Disciplina e dos futuros profissionais mdicos aqui amparados.

    Rebeca Garcia de Paula (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Paulo Geovanny Pedreira (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Anisse Oliveira da Cruz (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Hellen Crystine Vieira Branquinho (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Lorena Vaz Vieira (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Mariene Costa Fernandes (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT)

    A COMUNIDADE COMO CENRIO DE APRENDIZADO: UMA ANLISE DA PERCEPO DOS ACADMICOS DE MEDICINA ACERCA DAS ATIVIDADES

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  • DESENVOLVIDAS NO PROSAMIM.

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: O Programa Social e Ambiental dos Igaraps de Manaus (PROSAMIM) visa a promover o saneamento de pequenos rios que atravessam a cidade, edificar habitaes para moradores de construes precrias das reas adjacentes, e melhorar a qualidade de vida dessa populao. Neste espao, ocorrem as prticas da disciplina de Sade Coletiva do 1. perodo de Medicina da UFAM, que insere o acadmico nesta comunidade de baixa renda para a promoo de sade no ambiente familiar, com base nos determinantes sociais de sade. As turmas deste estudo executaram suas atividades em dois residenciais: um recm-construdo e outro com seis anos de implantao. Objetivos: Analisar a percepo dos acadmicos sobre as atividades desenvolvidas na comunidade. Mtodos: Abordagem qualitativa de informaes obtidas por meio de questionrio de perguntas abertas sobre a percepo dos acadmicos acerca do primeiro contato com a comunidade. Resultados: Dos 108 acadmicos que participaram das prticas, 50 responderam s perguntas. Da anlise, obtiveram-se 3 categorias: Expectativas, Vivncia e Importncia Profissional. Na Expectativa, constatou-se o receio dos estudantes quanto segurana e receptividade na comunidade. Quanto Vivncia, as respostas demonstraram que, para maioria, era o primeiro contato com uma populao de baixa renda. Embora a comunidade sofresse com a violncia, isso no prejudicou as atividades. Os acadmicos que realizaram as prticas no residencial recm-inaugurado contaram com grande apoio da populao. Entretanto, os que atuaram no mais antigo, tiveram que lidar com moradores descrentes das aes, pois os mesmos j haviam sido alvo de polticas pblicas semelhantes sem um retorno satisfatrio. Na Importncia Profissional, notou-se a sensibilizao dos estudantes diante dos determinantes sociais da sade. Concluses: Com as prticas na comunidade, os acadmicos constataram a importncia de conhecer e entender, para sua atuao profissional, os determinantes sociais de sade presentes na histria de cada paciente.

    Melina Alves da Frota (Universidade Federal do Amazonas -UFAM), Alef Alioscha Andrade Maia (Universidade Federal do Amazonas -UFAM), Giuseppe Lemos Pertoti de Figueiredo (Universidade Federal do Amazonas -UFAM), Rosana Pimentel Correia Moyss (Universidade Federal do Amazonas -UFAM)

    A EDUCAO DOS GRADUANDOS DO PRIMEIRO ANO DE MEDICINA E A VIVNCIA DE CAMPO: INICIAO PRTICA MDICA

    Relato de Experincia

    Introduo: O ensino tem se tornado cada vez mais dinmico e as estratgias pedaggicas tm transformado o aprender em uma tarefa cada vez mais fcil. Um grande passo para a dinamizao da educao mdica a realizao de visitas domiciliares realizadas pelos graduandos junto s Unidades de Sade da Famlia (USF). A Integrao do Sistema nico de Sade (SUS) e as Instituies de Ensino Superior (IES) privadas faz parte da proposta estimulada pelo Ministrio da Sade e pelo Ministrio da Educao que, juntos, buscam formar profissionais integrados diretamente ao SUS. Objetivos: Expor a vivncia no aprendizado dos graduandos do Primeiro Perodo da Faculdade de Medicina Nova Esperana, em Joo Pessoa, Paraba, com visitas domiciliares, enquanto experincia vlida para a formao profissional. Relato de Experincia: Uma vez cursando Medicina, os acadmicos anseiam por trabalhos que os faam interagir com a sociedade. A turma de 40 alunos da rea temtica Integrao, Servio, Ensino e Comunidade (ISEC), dividida em duplas, visitou 69 famlias neste primeiro semestre de 2012. Dessa atividade resultou a elaborao de um quadro com as informaes obtidas, que, entregue USF, buscou contribuir com essa Unidade para um conhecimento maior da sua rea de abrangncia. Resultados: Embora recm-ingressos em Medicina e a maioria sem conhecimento na rea de sade, as visitas domiciliares permitiram aos graduandos uma viso do funcionamento do SUS, o conhecimento da diversificada populao que reside nas reas perifricas da cidade e a busca pela formao de um profissional-cidado desde cedo comprometido com a sade. Concluses: Essa unio entre graduandos de Medicina e o espelho de seus futuros pacientes proporciona uma critica construtiva e a formao de um profissional de sade que desde cedo conhece a realidade do sistema em que ir trabalhar, atravs de uma

    Tamris Baptista Sampaio (Faculdade de Medicina Nova Esperana- J.Pessoa/ PB - FAMENE), Diogo Alves Rodrigues (Faculdade de Medicina Nova Esperana- J.Pessoa/ PB - FAMENE), Ana Carolina de Melo Machado Lea (Faculdade de Medicina Nova Esperana- J.Pessoa/ PB - FAMENE), Maria das Graas de Almeida Baptista (Universidade Federal da Paraba - J. Pessoa - UFPB), Katia Maria de Melo Machado (Universidade de Pernambuco-/Recife - UPE)

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  • prtica acadmica, e luta por uma sade mais qualificada para atender populao que recorre ao SUS.

    A ESCOLHA DE ARTIGOS CIENTFICOS PARA DISCUSSO NO GRUPO TUTORIAL SER O ANO DA PUBLICAO O FATOR MAIS IMPORTANTE?

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: O uso do artigo cientfico durante sesses de grupo tutorial (GT) essencial para o desenvolvimento de senso crtico do aluno de graduao do curso de Medicina. Diversos fatores influenciam a escolha por artigos, como o ano de publicao, o fator de impacto e o Qualis do peridico. Objetivos: Analisar a busca de artigos cientficos utilizados como referncia nas discusses dos GT. Mtodos: Estudo transversal utilizando questionrios para 2 grupos: alunos dos anos bsicos (AB), compreendendo primeiro e segundo anos, e grupo de anos clnicos (AC), incluindo terceiro e quarto, de um curso de Medicina (392 participantes). Resultados: Da amostra, 63,6% sempre ou quase sempre levam artigos como referncia em GT. Dos 91,1% que levam entre 1 e 2 artigos, 82,1% os lem completamente. Dos que no finalizam, 77,1% pertencem aos AB (p=0,0001). A principal base de dados online utilizada foi Scielo (54,4%). Dos que utilizam Google Acadmico, 65% eram do AB (p=0,00000008); em relao ao Pubmed, 80,5% pertenciam aos AC (p=0,00005). A maioria no sabe o significado do fator de impacto (91,2%) ou do Qualis (71%), usando o ano da publicao com principal item na escolha (91,2%). Dentre os fatores limitantes na busca, 50% dos alunos dos AC consideraram a necessidade de pagar pelo artigo como principal limitao (p=0,000000001), enquanto que, nos AB, 40,7% consideraram o tempo dispendido (p=0,00003). Em relao aos motivos de busca, observou-se que, para 58,2% dos AB, a principal motivao foi complementar informaes do livro-texto (p=0,000002), enquanto que 44,8% dos alunos dos AC consideraram como motivo a procura por atualizaes (p=0,001). Concluses: Apesar de haver uma busca frequente de artigos, esta ainda ocorre sem parmetros de qualidade na anlise dos artigos selecionados. H diferenas significativas de senso crtico entre alunos dos dois grupos, sendo necessrios mais estudos para compreender e reduzir essas diferenas.

    Ellen Mouro Soares Lopes (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Karoline Ferreira Moror (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Rafael Vasconcelos Barros (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Lvia Studart de Meneses (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Mairara da Silva Sena (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Fernanda Martins Maia (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR)

    A IMPORTNCIA DA COMUNICAO NA CONCENTRAO DO ALUNO

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: Observamos, ouvimos, lemos e experimentamos, e assim aumentamos nosso conhecimento. A comunicao a chave para que esse conhecimento seja verdadeiramente entendido. Objetivos: O objetivo desse trabalho foi analisar como a comunicao interfere no processo de ensino-aprendizagem, avaliando o nvel de concentrao dos alunos durante as aulas, as estratgias e comunicao do docente e os conhecimentos prvios e adquiridos dos alunos. Mtodos: Para verificar o nvel de concentrao de 67 alunos da graduao, 5 minutos de observao foram realizadas a cada 15 minutos de aula, verificando o percentual de alunos dispersos, com sono, e que reincidiam em comportamento dispersivo. Para avaliar as estratgias e comunicao do docente, verificou-se a cada 15 minutos os momentos em que o docente promove descontrao, usa o power point, interage com os alunos, e apresenta tima gesticulao e tima variao do tom de voz (VTV). Para avaliar os conhecimentos prvios e adquiridos dos alunos, foi aplicada uma avaliao no primeiro dia de aula (Prova1); e a mesma prova foi aplicada no ltimo dia de aula (Prova2). Resultados: A concentrao dos alunos diminui aps 60 minutos de aula. Mas as estratgias de comunicao do docente ajudaram a retomar a ateno da classe, fazendo com que no final das aulas mais de 75% dos alunos estivessem concentrados. As avaliaes mostraram um aumento de 15% na aquisio de conhecimento dos alunos com acertos (>60% de acertos) na Prova 2. Concluses: A comunicao muito importante para manter a concentrao dos alunos durante a aula. O conhecimento adquirido no foi maior na prova 2, por que esses

    Fagner Leito de Menezes (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP), Nilsa Regina Damaceno-Rodrigues (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP), Carlos Augusto Gonalves Pasqualucci (Universidade de So Paulo - Campus So Paulo - USP-SP)

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  • alunos no tiveram aquela semana de estudos para realizar a avaliao da disciplina. Isso mostra que apenas uma pequena parcela dos alunos estuda e por isso importante em futuros estudos determinar o quanto essa semana de estudos influncia na aquisio de conhecimento.

    A IMPORTNCIA DA MONITORIA NA FORMAO ACADMICA DO MONITOR

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A monitoria uma modalidade de ensino e aprendizagem que contribui na graduao. um instrumento que fortalece a articulao teoria-prtica e a vivncia com o professor. O monitor aproxima-se da disciplina e realiza atividades que contribuem para o ensino coletivo fazendo aes extra-classe que buscam resgatar dificuldades ocorridas em sala de aula e propor medidas para ameniz-las. Objetivos: Julgar essa ferramenta de ensino, avaliando seu impacto na vida acadmica do monitor e o papel deste no desenvolvimento de alunos com dificuldade. Mtodos: Foi realizado questionrio com 55 monitores de diversas disciplinas da Universidade Potiguar, interrogando sobre o aprofundamento de conhecimentos, crena de contribuio positiva com os colegas, evoluo do perfil acadmico e impacto das atividades sobre o rendimento acadmico. Resultados: Quando questionados se consideravam que a monitoria aprofundou seus conhecimentos na rea escolhida, 100 % disseram Sim. 90,9% dos monitores acreditam que a monitoria ajuda aos alunos com dificuldades, 0% no e 9,1% talvez. Ao serem perguntados se a monitoria mudou seus perfis de aluno para melhor, 81,8% responderam sim, 0% talvez e 18,2% no. 9,1% disseram que as atividades da monitoria atrapalharam seus desempenhos universitrios, 63,6% no e 27,3% talvez. 81,8% fariam outra monitoria, 0% no e 18,2% talvez. Concluses: Concluiu-se que a importncia do programa de monitoria varia, seja no aspecto pessoal para intelecto do monitor, seja na contribuio positiva dada aos alunos. O monitor experimenta, temporariamente, a profisso de professor universitrio no programa. Estar em contato direto com alunos propicia situaes inusitadas em que o monitor pode ter a alegria de ajudar no aprendizado do colega necessitado de ajuda e com o seu tambm de forma a aprofundar seus conhecimentos na rea escolhida. Para o monitor, essa atividade um estmulo que exige comprometimento e responsabilidade e as experincias vividas ficaro impressas no intelecto de quem participa dessa realidade.

    Ticiana de Magalhes Benevides (Universidade Potiguar -RN - UnP), Ana Carolina Amorim Gomes de Melo (Universidade Potiguar -RN - UnP), Ana Kelly Aires Fernandes (Universidade Potiguar -RN - UnP), Josenilda do Socorro Vieira Gomes de Oliveira (Universidade Potiguar -RN - UnP), Rayana Karla Pereira de Vasconcelos (Universidade Potiguar -RN - UnP), Matheus Staufackar (Universidade Potiguar -RN - UnP)

    A METODOLOGIA ATIVA POR ABP EM UM CURRCULO MISTO

    Relato de Experincia

    Introduo: Em agosto de 2007, no Centro Universitrio So Camilo iniciou o curso de graduao em medicina, cujo projeto pedaggico busca formar um profissional com atuao generalista, humanista, crtica e reflexiva. O currculo misto: nos quatro primeiros semestres h mdulos onde contedos integrados, que abrangem diferentes reas de conhecimento inerentes formao mdica so abordados sob a forma de aulas tericas. Paralelamente, existe a Introduo ao PBL, onde so discutidos casos clnicos visando complementar e aprofundar o contedo abordado nos mdulos, de forma a despertar a curiosidade dos estudantes para investigar e fazer com que eles adquiram a habilidade de acesso e uso de informaes de maneira independente, buscando as fontes necessrias para tentar criar solues viveis. Objetivos: Relatar a necessidade da mudana no tipo de avaliao. Relato de Experincia: Nos grupos tutoriais existe maior preocupao com o desenvolvimento do pensamento crtico e construo de ideias, articulao dos conhecimentos prvios e desenvolvimento das habilidades de comunicao para a resoluo de problemas. Na avaliao, durante as cinco primeiras turmas, considerou-se a autoavaliao, avaliao interpares e avaliao do tutor; onde pontualidade, comportamento, relacionamento e habilidades (raciocnio, construo e integrao de conhecimentos, comunicao) eram analisadas. Houve mudana na forma de avaliar, onde a autoavaliao e avaliao interpares foram retiradas, manteve-se a avaliao do tutor considerando os parmetros j citados (peso 3) e adicionou-se provas de conhecimentos que deveriam ser adquiridos durante a discusso dos casos (peso 1). Resultados: Observou-se que, a autoavaliao e avaliao interpares discordavam, em parte, com a do tutor e com o desempenho do aluno no mdulo. Concluses: Havia uma proteo entre os alunos fazendo com as mdias fossem

    Ana Lcia dos Anjos Duarte (Centro Universitrio So Camilo - So Paulo/SP - SCAMILO)

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  • sempre altas e consequentemente a aprovao de alunos menos preparados ocorria. Com esta modificao foram observadas menores distores entre as notas dos alunos dentro do PBL e do mdulo.

    A PESQUISA CIENTFICA SOB O OLHAR DOS ACADMICOS DE MEDICINA DO UNIFOA.

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A literatura mdica tem discutido, nos ltimos tempos, a necessidade de se aperfeioar a formao cientfica do aluno de Medicina, sendo esta indispensvel no s para propiciar-lhe uma boa formao, como tambm para auxiliar na permanente atualizao aps a graduao (TENRIO, 2010). Objetivos: Discutir a importncia da pesquisa cientfica para os acadmicos de Medicina do Centro Universitrio de Volta Redonda (UniFOA). Mtodos: Questionrio aplicado para 100 acadmicos de Medicina do UniFOA, que cursam o 3 (n=25), 4 (n=25), 7 (n=25) e 8 (n=25) perodos, selecionados aleatoriamente, no ms de novembro de 2011, contendo 10 questes de mltipla escolha referentes a sua viso frente a pesquisa cientfica. Resultados: A maioria (65%) ainda no concretizou nenhuma pesquisa cientfica na faculdade. 95% daqueles que no realizaram trabalhos cientficos demonstram interesse em faz-los. Dentre os alunos que participaram de projetos de pesquisa, a maioria concluiu apenas um trabalho. 69% dos acadmicos acreditam ser nos primeiros perodos da faculdade a melhor poca para o desenvolvimento de iniciao cientfica. Concluses: A participao do aluno em Programas de Iniciao Cientfica estratgica e deve ser estimulada e priorizada. Uma proposta a universidade estabelecer medidas que demonstrem aos estudantes o valor da correlao entre participao em iniciao cientfica e aprendizagem, desde o incio da sua graduao.

    Luciana Aparecida Cruz de Siqueira Pegas (Centro Universitrio de Volta Redonda- RJ - UNIFOA), Sabrina Kelly Alves Honrio (Centro Universitrio de Volta Redonda- RJ - UNIFOA), Carolina Lorejam Crespo (Centro Universitrio de Volta Redonda- RJ - UNIFOA), Valesca da Silva Gonzalez (Centro Universitrio de Volta Redonda- RJ - UNIFOA), Bianca Ribeiro Barreto (Centro Universitrio de Volta Redonda- RJ - UNIFOA), Eliane Camargo de Jesus (Centro Universitrio de Volta Redonda- RJ - UNIFOA)

    A PRESCRIO MEDICAMENTOSA AMBULATORIAL NO INTERNATO DO CURSO DE UMA FACULDADE DE MEDICINA

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A Organizao Mundial de Sade (OMS) tem como objetivo melhorar o ensino de farmacoterapia para estudantes de medicina, evitando a prescrio irracional. O cuidado com a capacitao desses estudantes, no que diz respeito a prescrio medicamentosa, parte da proposta do que vem sendo designado de Uso Racional de Medicamentos, existe como ponto fundamental na formao para a relao mdico-paciente, aliado a competncia tcnica que a prescrio exige. Objetivos: Avaliar a qualidade da prescrio medicamentosa ambulatorial por alunos do internato de uma faculdade de medicina. Mtodos: Estudo transversal descritivo, realizado entre setembro de 2011 a maio de 2012, com 50 estudantes de medicina cursando ltimo perodo. O estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa. A metodologia empregada foi a simulao de duas prescries baseadas em casos clnicos sobre Hipertenso Arterial Sistmica e Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica. A avaliao foi baseada no modelo da OMS de Boa Prescrio Mdica. Os dados foram tabulados e analisados no programa Epi-Info (verso3.5.3). Resultados: Foram avaliadas 99 prescries, onde constatou-se os seguintes resultados, conforme o roteiro da OMS: nome do paciente 98%; endereo 43,4%; idade 12,1%; prescrio de genricos 86,9%; destas 15,2% tambm incluiu medicaes de referncia com seus nomes comerciais; dose e forma farmacutica 57,6%; quantidade total 60,6%, instrues 48.5%; cuidados 5,1%; data 90,9% e assinatura do prescritor 53.5%. Concluses: Os dados evidenciam evoluo, quando comparados a avaliao anterior (Wanderley,Vilela e Maia, 2008), com relao aos seguintes itens: nome do paciente, prescrio de genricos, instrues, data e assinatura. Entretanto, ao se considerar que todos os itens de uma prescrio so de extrema importncia na resolutividade dos

    Vicentina Esteves Wanderley (Universidade Federal de Alagoas - UFAL), Rui Nunes (Faculdade de Medicina da Universidade do Porto), Nathlia Monteiro da Silva (Universidade Federal de Alagoas - UFAL), Mellina Gazzaneo Gomes Camelo (Universidade Federal de Alagoas - UFAL), Joanny de Lima e Silva Barbosa (Universidade Federal de Alagoas - UFAL), Priscylla Mirelle Monteiro dos Santos Souza (Universidade Federal de Alagoas - UFAL)

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  • tratamentos, os resultados ainda so preocupantes e indicam que o ensino deve ser aprimorado, priorizando a prtica como mtodo, de forma continuada.

    A SADE MENTAL NA PERCEPO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A Reforma Psiquitrica visou desinstitucionalizao de pacientes com transtornos mentais crnicos asilados e a desmedicalizao. Observa-se medicalizao em pacientes com sofrimento psquico menos grave assistidos pelos Ambulatrios/Ateno Bsica e defasagem na prtica assistencial, apesar da proposta de reinsero social dos Centros de Ateno Psicossocial. Como avanar e aumentar a resolutividade e melhorar a rede de cuidados na ateno sade mental de pacientes com transtornos mentais, se no temos mdicos suficientes na Ateno Bsica preparados. Nesta direo, interessou-nos pesquisar percepo dos estudantes sobre Sade Mental em sua formao acadmica. Acredita-se que h descompasso entre a formao acadmica e as competncias necessrias para atuao profissional adequados aos princpios do SUS e com a transformao da prtica assistencial psicossocial com foco na promoo da qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a compreenso dos estudantes de Medicina sobre importncia e competncias necessrias para atuar na Sade Mental. Mtodos: Questionrio com perguntas abertas: concepo de Sade Mental, competncias necessrias para a atuao mdica e dificuldades/facilidades no acolhimento aos pacientes com transtornos mentais. Participaram 69 acadmicos de medicina, que assinaram termo de consentimento livre/esclarecido. Para a anlise qualitativa: anlise de contedo por meio de unidades de significao - critrios de Laurence Bardin (2010). Resultados: As unidades de significao mais representativas dos acadmicos foram equilbrio biopsicossocial e bem estar psicolgico. Quanto s competncias para atuar na Sade Mental, os estudantes referiram necessrios conhecimento, empatia, pacincia, compreenso, sensibilidade, respeito e tica. As dificuldades encontradas no acolhimento aos pacientes com transtornos mentais: instabilidade emocional do paciente; preconceito; falta de adeso ao tratamento, comunicao, compreenso por parte do mdico, do apoio familiar, de conhecimento especfico, de investimentos pblicos. Quanto s facilidades, manifestaram o apoio da equipe multiprofissional. Concluses: Os acadmicos compreendem que pacientes psiquitricos no so fceis de lidar, requerem empatia, pacincia, respeito, persuaso, e para tanto requer apoio matricial ou da equipe multiprofissional

    Roberto Franchi Teixeira Andreghetto (Universidade Cidade de So Paulo - UNICID), Juliana Sanchez Marcondes (Universidade Cidade de So Paulo - UNICID), Rafael Figueiredo Barberatto (Universidade Cidade de So Paulo - UNICID), Renata Miller Salemi (Universidade Cidade de So Paulo - UNICID), Elizabeth Yu Me Yut Gemignani (Universidade Cidade de So Paulo - UNICID)

    A SIMULAO COMO ESTRATGIA DE AVALIAO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.

    Relato de Experincia

    Introduo: Em consonncia com as Diretrizes Curriculares dos cursos de Medicina e Enfermagem uma Faculdade Pblica adota um currculo integrado e orientado por competncia e amplia a forma de avaliao com os exerccios de simulao, criando o Laboratrio de Prtica Profissional LPP. Objetivos: Refletir sobre a estratgia de ensino-aprendizagem a partir da avaliao no LPP. Relato de Experincia: O LPP acontece nas quatro sries do Curso de Enfermagem e nas trs primeiras do de Medicina. Grupos de professores elaboram situaes a serem encenadas e os critrios de avaliao, para cada srie, em graus crescentes de complexidade, considerando situaes do cuidado individual, coletivo e da gesto em sade. Esses critrios contemplam os recursos cognitivos, afetivos e psicomotores. O estudante realiza uma consulta com paciente simulado. Professores, estudantes e atores identificam fortalezas e fragilidades que so registradas em um instrumento estruturado elaborando questes de aprendizagem. No segundo momento, os estudantes apresentam o registro da consulta, discutem os conceitos apreendidos aps a busca, exercitam o exame clnico entre os pares e utilizam os recursos do laboratrio morfofuncional. Resultados: O LPP facilita a apresentao de situaes com as quais todos os

    Magali Aparecida Alves de Moraes (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA), Luzmarina Aparecida Doretto Braccialli (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA), Maria Cristina Guimares da Costa (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA), Cleber Jos Mazzoni (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA)

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  • estudantes podem e devem entrar em contato; no expe o paciente real e o prprio estudante; a forma mais aproximada da vida profissional; promove a observao direta, mudana de atitude; aprendizagem significativa, cooperativa e resoluo de problemas por meio da busca ativa. Entretanto vivenciamos alto custo para a manuteno do programa de simulao; instabilidade do grupo de atores; sinais clnicos que no podem ser simulados e dificuldades de compreenso desta proposta por alguns docentes e estudantes. Concluses: O grupo que desenvolve o LPP acredita que esta estratgia deve ser mantida, apesar das dificuldades encontradas, pois ela permite inferir e desenvolver a competncia profissional dos estudantes e estimula a capacitao permanente dos professores.

    ANLISE DA RELEVNCIA DO GUIA DE LEITURA DE FARMACODINMICA EM RELAO AO APRENDIZADO DE ESTUDANTES DO PRIMEIRO SEMESTRE DA FACULDADE DE MEDICINA DE SOBRAL

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: Considerando-se que o Mdulo de Biologia Celular e Molecular onde ocorre o primeiro contato dos estudantes do Curso de Medicina com a Farmacologia e em virtude da relevncia desta rea do conhecimento no currculo mdico, os monitores do Curso de Medicina Campus de Sobral formularam um Guia de Estudo na perspectiva de facilitar a compreenso da Farmacodinmica, especificamente o tema Stios Receptores para Ao dos Frmacos, Objetivos: Avaliar a percepo dos alunos do primeiro semestre do Curso de Medicina Campus de Sobral sobre o Guia de Estudo em Farmacodinmica. Mtodos: Para a coleta de dados aplicou-se um questionrio aos 26 alunos do primeiro semestre do Curso de Medicina Campus de Sobral, respeitando-se os princpios de Resoluo 196/96 Resultados: 84,61% da amostra classificaram como totalmente adequado a formulao de guias de estudo no sentido de auxiliar o aprendizado ,enquanto que 04 estudantes ou 15,38% classificaram este quesito como adequado; 92,3 % (24 estudantes) consideraram como totalmente adequadas as questes para fixao de contedo, apenas 7,69% (02 alunos) definiram como adequado este item. 73% (19) concordaram como totalmente adequado o auxlio das correlaes na aplicabilidade do contedo,19,23%(05 pessoas) como adequado e 7,69%(02 alunos) como parcialmente adequado80,77%(21 alunos) consideraram como totalmente adequada a formao de novos guias para os prximos assuntos,04 estudantes(15,38%) como adequado e 01 aluno(3,84%) como parcialmente adequado.84,61%(22 pessoas) classificaram como totalmente adequado os grficos e figuras como auxilio do entendimento do assunto e 15,38%(04 alunos) como adequado. Em relao anlise qualitativa, foi relatada a importncia do guia no processo de aprendizado e ampliao de conhecimento. Como aspectos que precisam melhorar foram relatados a demora de entrega do material e a necessidade de um maior nmero de questes Concluses: O Guia de Estudo mostrou-se ser uma atividade adequada no sentido de melhorar e ampliar o aprendizado e o conhecimento dos alunos

    Mairla Maracaba Moreira (Universidade Federal do Cear- Campus de Sobral - UFC), Rita de Cssia Parente Prado (Universidade Federal do Cear- Campus de Sobral - UFC), Luise Vasconcelos Vieira (Universidade Federal do Cear- Campus de Sobral - UFC), Camila Barbosa Gondim (Universidade Federal do Cear- Campus de Sobral - UFC), Rebeca Brando Pinheiro (Universidade Federal do Cear- Campus de Sobral - UFC), NAUYLA BRAGA MESQUITA (Universidade Federal do Cear- Campus de Sobral - UFC), Snkia Maria Lopes Arago (Universidade Federal do Cear- Campus de Sobral - UFC), Luziana Mara Frota Souza (Universidade Federal do Cear- Campus de Sobral - UFC), Mirna Marques Bezerra (Universidade Federal do Cear- Campus de Sobral - UFC)

    ANLISE COMPARATIVA DA AVALIAO DE PROFESSOR, RESIDENTE E MONITOR A UM GRUPO DE INTERNOS EM UMA SIMULAO DE HABILIDADES CIRRGICAS

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: Para identificar as competncias que o interno adquire no decorrer do

    Wilson Elias de Oliveira Jnior (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Isabele Martins Valentim (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Barbhara Thas Maciel Pontes (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Gustavo Fernandes Leobas (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Gracilene Pinheiro da Silva (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT), Itgores Hoffman I Lopes Sousa Coutinho (Universidade Federal do Tocantins - Palmas/TO - UFT)

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  • mdulo de Clnica Cirrgica, fundamental avaliar o domnio psicomotor atravs da observao da habilidade aprendida. Fundamentalmente, a avaliao ocorre sob o ponto de vista do professor, contudo, a avaliao por outros ngulos de observao como, por exemplo, pelo colega ou pelo Residente, tem sido apontada como um importante indicador de desempenho, sendo considerada consistente e confivel, fornecendo informaes que no poderiam ser identificadas por mtodos tradicionais de avaliao. Objetivos: Analisar de forma comparativa a avaliao executada por professor, residente e monitor quanto a habilidades prticas em sutura, dos internos dos mdulos de Clnica Cirrgica e Urgncia e Emergncia da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Mtodos: Quinze internos foram distribudos por meio de sorteio em trs grupos e, posteriormente, avaliados por professor, residente de Cirurgia Geral (1Ano) e monitor de Metodizao Cirrgica em uma estao experimental, na qual houve um atendimento simulado a um paciente com ferimento traumtico em antebrao e que necessitava de sutura. O instrumento utilizado para a avaliao foi estruturado em forma de um check-list conciso e objetivo elaborado pelo professor coordenador do mdulo. A avaliao foi realizada de forma sistemtica, simultnea e sigilosa, onde os avaliadores no possuram contato entre si, e os formulrios entregues em envelopes separados. Para verificar a diferena estatstica nas notas geradas pelos trs grupos, usou-se a ANOVA one-way, usando um alfa=0,05 e com o auxlio do pacote estatstico Bioestat 3.0. Resultados: No houve diferena estatisticamente significativa entre as avaliaes dadas pelas trs categorias pesquisadas (p=0,62). Concluses: O domnio do assunto avaliado associado utilizao de um instrumento de avaliao bem estruturado que oriente o preenchimento e a garantia do sigilo das informaes, minimiza as impresses gerais que o avaliador tem do interno, e equipara, portanto, a avaliao entre diferentes estgios de aprendizado dos avaliadores.

    ANLISE COMPARATIVA DA PROGRESSO DE ACERTOS DE QUESTES DA REA DE CLNICA MDICA E BSICA EM TESTES DE PROGRESSO NO DECORRER DO CURSO DE MEDICINA

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A Instituio na qual se desenvolveu este estudo adota, no curso de Medicina, a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Na organizao curricular, as disciplinas bsicas esto concentradas nas trs primeiras sries do curso e nas sries subseqentes, mantm-se a articulao bsico/clnica, porm com enfoque mais clnico. Uma das avaliaes cognitivas nesta Instituio o Teste de Progresso, com questes de mltipla escolha de diversas reas do conhecimento, as quais so elaboradas pelos professores da prpria Instituio (TP1-100 questes). Outro Teste de Progresso utilizado organizado pelo Ncleo Interinstitucional de Estudos e Prticas de Avaliao em Educao Mdica (NIEPAEM), formado por nove Instituies de ensino mdico (TP2-120 questes). Objetivos: Comparar a progresso de acertos de questes nas reas Bsicas e de Clnica Mdica dos estudantes do curso mdico desta Instituio no TP1 e TP2. Mtodos: Mtodo: Foi verificado o desempenho dos estudantes nos testes de progresso do ano de 2010, sendo que o TP1 continha 18 questes da rea Bsica e 24 da rea de Clnica Mdica e o TP2 contemplava 19 questes para cada uma das reas. Resultados: No TP1 (n=461), na rea de Clnica Mdica, houve progresso no percentual de acertos a partir da 3 srie e na rea Bsica, no houve diferena estatisticamente significativa entre uma srie e a imediatamente subseqente. No TP2 (n=460), a progresso de acertos na rea Clnica foi significativa tambm a partir da 3 srie e na rea Bsica houve progresso estatisticamente significativa somente da 1 para a 2 srie. Concluses: Considerando a rea clnica, a progresso de acertos evidenciada a partir da terceira srie do curso independe do teste ser o institucional (TP1) ou o interinstitucional (TP2), enquanto que na rea bsica esta progresso s foi observada no teste interinstitucional, entre a primeira e segunda srie.

    Osni L. Pinheiro (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA), Maria Anglica Spadella (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA), Zilda Maria Tosta Ribeiro (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA), Ana Paula Ceolotto Guimares do Amaral (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA), Hayde Maria Moreira (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA), Maria de Lourdes Marmorato Botta Hafner (Faculdade de Medicina de Marlia-SP - FAMEMA)

    ANLISE DE SITUAO DE SADE SOBRE A PREVALNCIA DA HIPERTENSO ARTERIAL SISTMICA NA COMUNIDADE DO DEND

    Trabalho Cientfico Original

    Amanda Alexia Rodrigues Vieira (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Ana Luiza Mapurunga Gonalves (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR),

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  • Introduo: ESTA ANLISE DE SITUAO DE SADE VISA IDENTIFICAR E ANALISAR A PREVALNCIADA HIPERTENSO ARTERIAL SISTMICA (HAS) NA COMUNIDADE DO DEND, LOCALIZADA NA CIDADE DE FORTALEZA NO ESTADO DO CEAR, A QUAL FOI UTILIZADA COMO BASE PARA A REALIZAO DESTE TRABALHO, RELACIONADO COM AS CARACTERSTICAS DA POPULAO LOCAL. Objetivos: ESSE ESTUDO BUSCA DESCREVER O PERFIL DOS PORTADORES DE HAS, DESTACANDO A PREVALNCIA DESSA ENFERMIDADE ENTRE PESSOAS MAIORES DE 14 ANOS, RELACIONANDO FATORES QUE PODEM ESTAR ASSOCIADOS HAS E APONTANDO A PROCURA PELAS UNIDADES DE SADE E PELOS MTODOS DE PROMOO DE SADE. Mtodos: VISITAMOS DURANTE OS MESES DE FEVEREIRO E MARO DE 2012 UM TOTAL DE 251 FAMLIAS DA COMUNIDADE, REALIZANDO, POR MEIO DE UM ESTUDO TRANSVERSAL E QUANTITATIVO,A APLICAO DA FICHA A DO SUS E DO PREENCHIMENTO DE UMA FICHA NOSOLGICA. PARA ANALISAR OS DADOS, UTILIZAMOS O PROGRAMA EPI INFO. Resultados: ALGUMAS DAS OBSERVAES QUE FORAM OBTIDAS POR MEIO DA INTERPRETAO DOS NOSSOS GRFICOS FORAM A PREVALNCIA DA HAS ASSOCIADA A OUTRAS DOENAS CRNICAS NO TRANSMISSVEIS, AO AVANO DA IDADE E FATORES SOCIOECONMICOS, COMO O ACESSO EDUCAO E FATORES QUE CAUSAM ESTRESSES PSICOSSOCIAIS, E A PROCURA MAJORITRIA PELA ATENO PRIMRIA. Concluses: PUDEMOS CONSTATAR A IMPORTNCIA DA INSERO DO ALUNO DE MEDICINA NA COMUNIDADE AINDA NO COMEO DO CURSO, POIS ISSO NECESSRIO PARA O APRENDIZADO DA RELAO MDICO-COMUNIDADE E PARA O ENTENDIMENTO DA ATUAO DE UM AGENTE DE SADE E DO PAPEL DESEMPENHADO POR ELE. FICOU PERCEPTVEL A PREVALNCIA DA HIPERTENSO ARTERIAL SISTMICA NA COMUNIDADE DO DEND, PODENDO-SE RESSALTAR A FALTA DE INFORMAO A RESPEITO DA DOENA POR GRANDE PARTE DOS PORTADORES E A PRESENA DE MAUS HBITOS ALIMENTARES E COMPORTAMENTAIS COMO FATORES QUE CONTRIBUEM COM O AGRAVAMENTO DA DOENA.

    Lia Cavalcante Arago (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Kelly Leite Maia de Messias (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR)

    ANLISE DO IMPACTO DA FREQUNCIA DE PROVAS SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A prova escrita uma das ferramentas mais usadas pelos docentes para constatar se seus alunos possuem conhecimentos bsicos e imprescindveis s novas aprendizagens na mesma disciplina ou em outras. Quando aplicada com maior frequncia, permite aos professores acompanharem o desenvolvimento do aluno e detectarem assuntos que merecem destaque adicional. Objetivos: Analisar sob a perspectiva do aluno as relaes existentes entre as frequncias de provas e o processo de aprendizagem. Mtodos: Foram selecionados dois cursos da Universidade Federal do Cear, cuja carga horria da disciplina Histologia e Embriologia Geral eram semelhantes, diferindo na frequncia de provas. Uma turma possua cinco avaliaes (Turma A) e a outra possua duas (Turma B). Foi aplicado um questionrio para 30 pessoas da Turma A e para 32 da Turma B. Resultados: 90% da Turma A e 46,9% da Turma B consideram o nmero de provas suficiente. 90% da Turma A afirmaram que a quantidade de provas ajudava a estudar de maneira mais contnua, 60% que no atrapalhou o desempenho em outras cadeiras e 80% que procuravam se aprofundar ainda mais no assunto por ter menos contedo em cada prova. 59,4% da Turma B acreditam que teriam fixado melhor o contedo se tivessem mais provas e 81,3% acreditam que o assunto ser cobrado superficialmente. 70% da Turma A consideram que ter mais provas foi melhor para o seu aprendizado e 68,8% da Turma B que ter menos provas, foi pior. Concluses: Observou-se que uma maior frequncia de provas um estmulo a estudar de maneira mais contnua. Isso ajuda os alunos a fixarem melhor o contedo. Quanto menor o contedo cobrado, maior a procura de aprofundamento pelos alunos. Uma maior quantidade de provas, em determinados limites, no atrapalharia outras cadeiras e seria melhor para o aprendizado.

    Alisson Carpino Freitas (Universidade Federal do Cear - UFC), Leonardo Duarte Sobreira Luna (Universidade Federal do Cear - UFC), Roberto Csar de Carvalho Filho (Universidade Federal do Cear - UFC), Lo Nunes Benevides (Universidade Federal do Cear - UFC), JULYANNA MARQUES TIMOTIO (Universidade Federal do Cear - UFC), Ana Maria Leoprcio Ponte (Universidade Federal do Cear - UFC)

    ANLISE DO MTODO DE AVALIAO PRTICA UNINDO DISCIPLINAS BSICAS

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  • PELOS ALUNOS DE UM CURSO DE MEDICINA.

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: As avaliaes so um componente essencial para o aprendizado na forma de ensino tradicional. Logo, a procura pela realizao de novos mtodos de avaliao e o conhecimento de seus benefcios e falhas so muito importantes para o aprimoramento da formao dos estudantes de graduao. Objetivos: Examinar a opinio dos alunos sobre a realizao de provas conjuntas de disciplinas bsicas. Compreender os benefcios e falhas do mtodo de avaliao conjunta. Mtodos: O estudo inclui estudantes de medicina cursando o segundo semestre, que realizaram provas prticas no mtodo tradicional, sem unir disciplinas diferentes, e uma prova prtica que unia questes de Anatomia e de Histologia, sendo utilizado como instrumento de avaliao um questionrio metdico constitudo por perguntas abertas e de mltipla-escolha sobre a opinio deles, comparando-se os dois mtodos. Os resultados obtidos foram analisados pelo programa Epiinfo, verso 3.5.1, e organizados estatisticamente para criao de grficos e tabelas. Resultados: Em um total de 61 pessoas, a mdia de idade foi de 21 anos, sendo 34 do sexo feminino e 27 do sexo masculino. O mtodo tradicional foi selecionado como o preferido por 75,4%. Quanto a uma autoavaliao do prprio desempenho, 88,5% afirmaram ter tido desempenho Excelente ou Bom no mtodo tradicional, enquanto 68,9% afirmaram ter tido desempenho Regular ou Ruim no mtodo conjunto, dentre os quais 78,6% atribui Totalmente ou Em boa parte esse desempenho especificamente ao mtodo. Entre as qualidades escolhidas da prova integrada, est A integrao de conhecimento de reas diferentes promove uma melhor compreenso, apontada por 21,3% do total. Entre as falhas, a mais escolhida, com 57,4%, foi Dificuldade de foco e concentrao. Concluses: O estudo mostra que a opinio dos alunos avaliados negativa sobre as avaliaes prticas que integram Histologia e Anatomia, indicando preferir o mtodo tradicional. Ressalta-se a importncia da realizao de pesquisas do gnero para o aperfeioamento do processo ensino-aprendizagem.

    Lo Nunes Benevides (Universidade Federal do Cear - UFC), Lara Jales Rodrigues Farias (Universidade Federal do Cear - UFC), Camila Silva Castro (Universidade Federal do Cear - UFC), Luana Fvaro Holanda (Universidade Federal do Cear - UFC), Pedro Carlos Fernandes Tavares (Universidade Federal do Cear - UFC), Ana Maria Leoprcio Ponte (Universidade Federal do Cear - UFC)

    ANLISE DO NVEL DE CONHECIMENTO DOS ACADMICOS DE MEDICINA ACERCA DA POSIO ANATMICA.

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: Conhecer seguramente a posio anatmica significa estar apto a uma boa anlise clnica e a uma slida orientao topogrfica, fundamentais para qualquer abordagem mdica. Objetivos: Determinar o nvel de conhecimento de acadmicos de medicina sobre a posio anatmica, detectar os pontos com maior deficincia de conhecimento e, assim, ofertar subsdios para um melhor planejamento didtico do ensino de anatomia humana. Mtodos: Elaborao e aplicao de questionrio contendo 7 questes de mltipla escolha referentes a cada item da descrio da posio anatmica, abordando a posio da cabea, do olhar, dos MMSS, da mo, dos MMII, do p e do tronco. Resultados: Dos 197 questionrios aplicados, 51 (25,9%) acertaram todas as questes. 19% das questes analisadas foram respondidas incorretamente. 20,8% dos acadmicos erraram o item cabea, sendo que a resposta errada mais assinalada foi Deve estar estendida. 6,1% deles erraram o item olhar, sendo a resposta errada mais assinalada Est voltado para cima. Em relao aos MMSS, 20,3% dos discentes marcaram uma posio incorreta, e a resposta errada mais assinalada foi Encontram-se abduzidos. Com respeito ao item mo, 23,35% dos alunos erraram e a resposta errada mais assinalada foi Est em pronao. Quanto aos MMII, 12,7% deles erraram, e a resposta errada mais assinalada foi Rotao lateral. 20,8% deles erraram o item p, e a resposta errada mais assinalada foi Est fletido dorsalmente. Referindo-se posio do tronco, 29,45% dos alunos erraram, sendo que a resposta errada mais assinalada foi Encontram-se em decbito dorsal Concluses: Grande proporo (75,5 %) dos acadmicos de Medicina pesquisados no

    Kennedy Cavalcante Pinheiro (Universidade Federal do Cear - UFC), Rafael Porto Leite (Universidade Federal do Cear - UFC), Felipe Carneiro Castelo Branco (Universidade Federal do Cear - UFC), Mrcio Vivaldi Azevedo de Aguiar Filho (Universidade Federal do Cear - UFC), Jos Ricardo Souza Ayres de Moura (Universidade Federal do Cear - UFC), Ariel Gustavo Scafuri (Universidade Federal do Cear - UFC)

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  • acertaram a descrio completa da posio anatmica. Dessa forma, infere-se que h deficincia de conhecimento sobre a definio da posio anatmica, devendo o assunto ter uma maior importncia no complexo ensino-aprendizagem.

    ANLISE DO OSCE COMO INSTRUMENTO DE AVALIAO DE HABILIDADES MDICAS DE ALUNOS DO QUINTO SEMESTRE DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA.

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: Objective Structured Clinical Examination (OSCE) uma avaliao de habilidades mdicas, sendo internacionalmente reconhecida como altamente vlida, fidedigna, acurada e eficaz. Trata-se de um exame prtico, no qual os examinados percorrem vrias estaes, onde devem desempenhar tarefas clnicas variadas, sendo avaliado em cada uma delas. As estaes so previamente estruturadas, contendo situaes que envolvam habilidades clnicas relevantes, no nvel adequado de complexidade, dos contedos terico-prticos ensinados no decorrer do semestre. Nas estaes, h obteno de partes de uma histria clnica fornecida pelo paciente simulado ou a realizao do exame fsico focado em determinado rgo ou aparelho, ou ocorrer de forma integral, onde se faz necessria uma abordagem completa, incluindo a realizao da anamnese, exame fsico e exames complementares para se chegar a um diagnstico. Objetivos: Objetiva-se com este trabalho analisar o OSCE como mtodo de avaliao do desempenho dos alunos do mdulo de Habilidade Mdicas V, a fim de identificar os pontos que facilitaram ou dificultaram esta avaliao. Mtodos: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. Participaram do estudo 52 alunos, sendo 37 do sexo feminino e 15 do sexo masculino. O questionrio com questes objetivas foi aplicado atravs da ferramenta Google Docs. Resultados: A maioria dos participantes consideram que o OSCE avaliou adequadamente a sua capacidade de raciocnio clnico. 77% dos alunos chegaram ao correto diagnstico, atribuindo o seu bom desempenho devido s prticas ensinadas no decorrer do semestre. Dos 33% restantes, a maioria acredita que conseguiria atingir o diagnstico correto se estivessem em uma das aulas prticas. Dentre os pontos que dificultaram o desempenho dos alunos, o tempo de cada estao e o nervosismo foram os mais relevantes. Concluses: Concluiu-se que o OSCE pode ser considerado um mtodo fidedigno de avaliao e condizente com o contedo terico-prtico abordado no decorrer do semestre.

    Mariana Rabelo de Brito (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Hrdeny Di Crlly de Almeida Rocha (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), rika Belizrio Soares (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Marlia Miguel da Silveira (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Mariane Rocha Menezes (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR), Carla Brgido de Oliveira (Universidade de Fortaleza - CE - UNIFOR)

    ANATOMIA BASEADA EM PROBLEMAS: UMA EXPERINCIA DO CURSO DE MEDICINA

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A anatomia baseada em problemas (ABP) um mtodo educacional que proporciona o desenvolvimento de competncias e habilidades prticas, possibilitando uma evoluo da forma tradicional de ensinar e aprender. O estudante estimulado a elaborar a soluo de casos-problema. Desenvolve raciocnio crtico e o trabalho em equipe, deixando de ser um receptor passivo para o de agente principal responsvel pelo seu aprendizado. O professor nesse caso atua como facilitador do aprendizado, estimulando a discusso e orientando o processo cognitivo do estudante. Objetivos: Avaliar o progresso dos alunos no entendimento da importncia do mtodo ABP no desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e psicomotoras. Mtodos: Foi elaborado um questionrio fechado para aferir a opinio dos estudantes referente ao mtodo ABP. Foi aplicado de forma aleatria a 180 alunos dos primeiro, segundo e terceiro perodos do Curso. Os dados obtidos foram analisados com o programa Microsoft Excel. Resultados: Foram analisados todos os 180 questionrios aplicados. Obtiveram-se 19,4% respostas classificando em timo o mtodo, 44,44% em bom, 23,8% em regular e 12,2% em ruim. 64,4% alunos consideraram o ABP uma forma de aprender a aprender como positiva, sendo que 45,68% tiveram muito estimulo no aprendizado,

    Gabriela Negrely Fernandes (Universidade Estcio de S - RJ - UNESA), karina tinoco coutinho (Universidade Estcio de S - RJ - UNESA), Priscila Rangel (Universidade Estcio de S - RJ - UNESA), Silvio Pessanha Neto (Universidade Estcio de S - RJ - UNESA), Lcia Helena Antunes Pezzi (Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ)

    Pgina 19 de 465COBEM 2012: 50 Congresso Brasileiro de Educao Mdica

    3/5/2013http://www.cobem2012.com.br/posteraprovado3.asp

  • 43,9% tiveram estimulo regular, 6,89% foram pouco estimulados e 3,44% muito pouco. 50,5% dos alunos consideraram o aprendizado til no desenvolvimento de habilidades em outras disciplinas. 21,6% dos alunos j foram submetidos metodologia tradicional de ensino, destes apenas 35,8% consideraram o ABP mais eficaz. Dos alunos do terceiro perodo, 85% evidenciaram evoluo quanto independncia no seu aprendizado na trajetria do primeiro ao terceiro perodo, utilizando o ABP. Destes, 41,17% perceberam que houve muita evoluo, 49,01% evoluo regular, 11,76% pouca e 1,96% muito pouca. Concluses: Percebeu-se que, no decorrer do curso, houve um crescimento significativo no entendimento da importncia do mtodo ABP, em relao ao desenvolvimento do raciocnio crtico e autonomia no estudo.

    APRENDIZAGEM EM HANSENOLOGIA E SUA CORRELAO COM VARIVEIS DA FORMAO EM MEDICINA, ESTADO DO PAR

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A hansenase uma doena infecciosa, crnica, de grande importncia para a sade pblica devido sua magnitude e seu alto poder incapacitante, sendo o Brasil um pas endmico para molstia. Neste sentido, mandatrio que os mdicos sejam adequadamente formados para atuar na rea de hansenase e na realidade dos servios pblicos de sade junto ao controle da endemia. Objetivos: Avaliar o conhecimento acerca da hansenase dos estudantes do ltimo ano do curso de medicina de universidades pblicas da capital do Estado do Par, comparando-o com variveis da formao acadmica. Mtodos: Estudo transversal analtico com 122 acadmicos de Medicina. Utilizaram-se questionrios de Perfil do Acadmico e Avaliao em Hansenase. Resultados: A maioria dos entrevistados pertencia ao gnero feminino e tinha idade 25 anos. Cinquenta e cinco por cento dos acadmicos tiveram ndice de acertos maior que 50%; os menores ndices de acertos foram em questes sobre contato intradomiciliar (7,4%), diagnstico (25,4%) e formas clnicas (30,3%), nesta ordem. No se evidenciou influncia significativa ou correlao entre as variveis participaes em Iniciao Cientfica, Curso Preparatrio de Residncia Mdica ou Ligas Acadmicas com o nvel de conhecimento dos acadmicos em Hansenase. Concluses: Os acadmicos de Medicina avaliados apresentaram nvel de conhecimento regular, o que aponta para a necessidade de aperfeioamento das estratgias de ensino-aprendizado em Hansenase.

    Fernando Costa Arajo (Universidade Federal do Par - UFPA), Ana Caroline Brasil Viana (Universidade Federal do Par), Tamires Gomes de Albuquerque (Universidade Federal do Par - UFPA), Claudia Marques Santa Rosa Malcher (Universidade Federal do Par - UFPA), Carla Andrea Avelar Pires (Universidade Federal do Par - UFPA)

    ATITUDE DO ESTUDANTE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE POTIGUAR A RESPEITO DA RELAO MDICO-PACIENTE

    Trabalho Cientfico Original

    Introduo: A avaliao da atitude dos estudantes de Medicina a respeito da relao mdico-paciente tem sido objeto de estudo de vrios pesquisadores, e um dos achados relevantes na maioria deles foi a tendncia ao desenvolvimento de atitudes mais centradas no mdico ao final do curso. Objetivos: Para avaliar a atitude do estudante