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Vemos, ouvimos e lemos/ Não podemos ignorar 1 O tema escolhido para o plano anual de atividades do presente ano letivo e, por isso, objeto de reflexão de muitos dos trabalhos publicados neste número de Babel, é de enorme pertinência por tudo aquilo que significa na nossa vida coleti- va. Este “refazer a revolução”, passados que são já quarenta anos desse abril inici- al inteiro e limpo 2 , que caminhos nos sugere? De que revolução falamos nós, adultos, a jovens nascidos após mil nove- centos e setenta e quatro, para que eles possam entender uma data que, transfigu- rada pela memória coletiva, não lhes é mais do que matéria longínqua, recorda- da sim, mas para muitos tão só enquanto tema abordado, de forma superficial, na disciplina de história? Comemorar abril é, em pleno século XXI, um ato de cidadania e libertação cul- tural que ensina aos jovens que urge im- pedir que se regresse às diferenças cultu- rais de antigamente, à ignorância e à de- sigualdade. A adolescência encarna o futuro e os professores trabalham para que o futuro seja jubiloso. É, deste modo, aos professores que, na escola, compete criar e desenvolver espíri- tos críticos para que estes possam, por sua vez e livremente, fazer opções, refletir, esco- lher com consciência os seus caminhos e, individual ou coletivamente, participarem de forma cívica no desenvolvimento social, não permitindo retrocessos, mentiras ou manipulações. Muitos são os alunos que, espontanea- mente, têm participado nesta publicação ao longo dos anos, mas tenho a certeza que serão ainda mais quando compreenderem que é com as aprendizagens feitas na esco- la que todos damos os primeiros passos enquanto cidadãos, que crescemos en- quanto indivíduos. Vemos, ouvimos e lemos/ Não pode- mos ignorar o que nos rodeia e oprime. 1 Cantata da Paz, Sophia de Mello Breyner Andresen 2 25 de abril, Sophia de Mello Breyner Andresen Maria do Rosário Pinto Coordenadora do Departamento Curricular de Línguas EDITORIAL escola gil vicente | agrupamento de escolas gil vicente Revista de Línguas Publicação Plurilingue Número 11 maio de 2014 BABEL SUMÁRIO Editorial 1 Textos em Português: Biografia de Rómulo de Carvalho O que é um herói? Ida ao teatro Textos diarísticos Liberdade Textos miméticos 2 Textos em Francês: Moi, ma famille, mon école… La mode et moi Lettres de vacances Pub vacances Mon projet professionnel Visite au Musée Arpad Szenes— –Vieira da Silva Publicité et manipulation La presse Si j’ étais… Concours d’écriture Lectures en français 10PMW 6 Textos em Inglês: Personal identification My best friend My daily routine Freedom What’s it like to be a teenager? Teen’s problems Agony Aunt Don’t hate what you don’t under- stand! Ten word composition We make things happen A film review Young people in the global world 18 Menção honrosa do Con- curso Literário Fazedores de Histórias 31 Conto coletivo Supl. Departamento Curricular de Línguas DESTAQUE Menção honrosa do Concur- so Literário Fazedores de Histórias

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Vemos, ouvimos e lemos/ Não podemos

ignorar1

O tema escolhido para o plano anual

de atividades do presente ano letivo e, por

isso, objeto de reflexão de muitos dos

trabalhos publicados neste número de

Babel, é de enorme pertinência por tudo

aquilo que significa na nossa vida coleti-

va.

Este “refazer a revolução”, passados

que são já quarenta anos desse abril inici-

al inteiro e limpo2, que caminhos nos

sugere? De que revolução falamos nós,

adultos, a jovens nascidos após mil nove-

centos e setenta e quatro, para que eles

possam entender uma data que, transfigu-

rada pela memória coletiva, não lhes é

mais do que matéria longínqua, recorda-

da sim, mas para muitos tão só enquanto

tema abordado, de forma superficial, na

disciplina de história?

Comemorar abril é, em pleno século

XXI, um ato de cidadania e libertação cul-

tural que ensina aos jovens que urge im-

pedir que se regresse às diferenças cultu-

rais de antigamente, à ignorância e à de-

sigualdade.

A adolescência encarna o futuro e os

professores trabalham para que o futuro

seja jubiloso.

É, deste modo, aos professores que, na

escola, compete criar e desenvolver espíri-

tos críticos para que estes possam, por sua

vez e livremente, fazer opções, refletir, esco-

lher com consciência os seus caminhos e,

individual ou coletivamente, participarem

de forma cívica no desenvolvimento social,

não permitindo retrocessos, mentiras ou

manipulações.

Muitos são os alunos que, espontanea-

mente, têm participado nesta publicação ao

longo dos anos, mas tenho a certeza que

serão ainda mais quando compreenderem

que é com as aprendizagens feitas na esco-

la que todos damos os primeiros passos

enquanto cidadãos, que crescemos en-

quanto indivíduos.

Vemos, ouvimos e lemos/ Não pode-

mos ignorar o que nos rodeia e oprime.

1Cantata da Paz, Sophia de Mello Breyner Andresen

225 de abril, Sophia de Mello Breyner Andresen

Maria do Rosário Pinto

Coordenadora do

Departamento Curricular de Línguas

EDITORIAL

escola gil vicente | agrupamento de escolas gil vicente

Revista de Línguas

Publicação Plurilingue

Número 11

maio de 2014

BABEL

SUMÁRIO

Editorial 1

Textos em Português:

Biografia de Rómulo de Carvalho

O que é um herói?

Ida ao teatro

Textos diarísticos

Liberdade

Textos miméticos

2

Textos em Francês:

Moi, ma famille, mon école…

La mode et moi

Lettres de vacances

Pub vacances

Mon projet professionnel

Visite au Musée Arpad Szenes—

–Vieira da Silva

Publicité et manipulation

La presse

Si j’ étais…

Concours d’écriture

Lectures en français

10PMW

6

Textos em Inglês:

Personal identification

My best friend

My daily routine

Freedom

What’s it like to be a teenager?

Teen’s problems

Agony Aunt

Don’t hate what you don’t under-

stand!

Ten word composition

We make things happen

A film review

Young people in the global world

18

Menção honrosa do Con-

curso Literário Fazedores

de Histórias

31

Conto coletivo Supl.

Departamento Curricular

de Línguas

DESTAQUE

Menção honrosa do Concur-

so Literário Fazedores de

Histórias

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B A B E L

O Q U E É U M H E R Ó I ?

tando inúmeras tentativas de terminar com a própria vida. De-

pressiva, conservadora e solitária, é apenas conhecida como «a

senhora dos gatos». Susan poderia ser considerada como uma

espécie de anti-heroína, de tão adversas são as suas condições:

a história começa com Mittens, o seu Persa favorito, acomodan-

do-se na poltrona, observando silenciosamente enquanto a úni-

ca mulher que alguma adorou engolia, um a um, uma embala-

gem cheia de Valium. Contudo, isto não termina assim.

O que mais me apaixona em Susan é a sua capacidade de

vencer todos os obstáculos que lhe são impostos na sua suposta

passagem. Após ser desafiada pela Morte a ultrapassar uma

dificílima jornada num submundo dentro de si, Susan foi levada

a explorar todos os seus medos e terrores mais profundos. A

força e fraqueza de Mrs. Ashworth quase me faz esquecer como

esta é uma mulher vulgar.

Face ao que sei sobre a personagem, esta é um excelente

exemplo de um herói certamente invulgar e fora do comum.

Sara Gomes, nº 21, 9º 1ª

[Supervisão: Dr. Nuno Soares]

The Cat Lady

O que é um herói? Será aquele idoso, já para lá de raquítico

e consumido, que tem ainda a força para todas as manhãs ir

alimentar a gata que se espreguiça, preguiçosa e roliça, na alca-

tifa da sala? Ou será aquela mulher, desgrenhada e stressada,

que entra no metro aos encontrões e solavancos, trazendo consi-

go os tamancos, a pasta de couro e um cheiro azedo a rotina?

Amanhã, por volta desta hora, já não te lembrarás do cansaço

impresso nas unhas mal pintadas e nos collants inconsciente-

mente rotas.

Um herói não precisa de capas sedosas e esvoaçantes, ma-

deixas cobertas de brilhantina, constituições viris ou qualquer

adereço fútil e desnecessário. O verdadeiro “working class hero”

é alguém comum. Não possui capacidades extraordinárias, não

pode voar ou desaparecer. Cruzamo-nos com dezenas destes a

toda a hora, protagonistas de tragédias a nós (des)conhecidas,

passando insignificantes e anónimos por nós todos os dias.

Susan Ashworth é um desses guerreiros do quotidiano. Toda

a sua existência parece condenada a grande miséria: com qua-

renta e dois anos, é considerada mentalmente instável, acarre-

ator/A minha atriz preferido(a)

foi o/a que desempenhou o

papel do Diabo, pois espantou-

-me o facto de ser representado

por uma mulher e conseguir

passar a imagem do “mal em

pessoa”.

Na peça, a maior parte dos

“julgados” vai para o Inferno,

indo apenas cinco para o Céu:

o Parvo (pois tudo o que fez na

vida não foi por maldade) e os

Quatro Cavaleiros (pois tinham fé no Cristianismo). Os restantes

são levados na “Barca do Castigo Eterno”.

A peça Auto da Barca do Inferno divide a sociedade em dois

grupos: “os salvos” (uma ínfima parte) e os “castigados” (uma

grande parte ou quase todos). Isto mostra que, qualquer que

seja o cargo e a posição que se tenha na sociedade, apenas se

salvam os que acreditarem e tiverem fé na religião católica e

praticarem o bem.

Flávio Santos, nº 7, 9º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Maria João Queiroga ]

Uma crítica à sociedade

No dia 14 de janeiro, todas as turmas do 9º ano da escola

foram assistir à peça de teatro Auto da Barca do Inferno. O seu

autor, Gil Vicente, dá nome à nossa escola. A peça foi represen-

tada pela primeira vez em 1517 e é a primeira parte da chama-

da Trilogia das Barcas.

A representação a que assistimos era mais “atualizada”, pois,

na primeira parte, o próprio Gil Vicente explicou ao público o

que é uma peça, que elementos a constituem, falando como se

estivesse no presente, comparando aspetos do passado com a

atualidade e mostrando as diferenças existentes. O modo como

falava era também dirigido aos jovens de hoje.

O cenário pouca coisa tinha: duas mesas de grandes dimen-

sões e um painel gigante onde se via o palco dos lados (menos

no início, quando projetaram um vídeo). De vez em quando,

eram colocados alguns adereços, como, por exemplo, uma cai-

xa e uma cadeira de espaldas.

Os figurinos da maior parte das personagens pareciam ve-

lhos, pois estavam esfarrapados.

Quanto ao desempenho dos atores, penso que foi bom.

Conseguiram expressar bem os sentimentos de cada uma das

personagens e conseguiram passar a sua mensagem. O meu

Página 2 B A B E L

I D A A O T E A T R O

BIOGRAFIA DE RÓMULO DE CARVALHO

poesia publicou o seu primeiro livro de poesia “ Movimento Per-

pétuo” e assim nasceu António Gedeão, o pseudónimo que usa-

va na literatura.

Em 1963, publicou a peça de teatro RTX 78/24 (1963) e dez

anos depois, a sua primeira obra de ficção, “A Poltrona e outras

Novelas” (1973).

Em 1964, para comemorar o 4º Centenário do nascimento

de Galileu Galilei, escreveu o “Poema para Galileu”, que foi

traduzido para a língua italiana por Roberto Barchiesi, que publi-

cou a edição bilingue, através do Instituto Italiano di Cultura.

Este poema, musicado e cantado por Manuel Freire, ficou muito

conhecido, tal como “ A pedra filosofal”.

Sites consultados:

faladohomemnascido.no.comunidades.net

antonio_gedeao.blogs.sapo.pt | www.lusofoniapoetica.com

Luís Castelhano, nº 17, Tiago Russo, nº 23 e Vital Hakman, nº 24, 7º 2ª

[Supervisão: Dr. Nuno Soares]

Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, conhecido como Ró-

mulo de Carvalho, nasceu a 24 de Novembro de 1906 e faleceu

a 19 de Fevereiro de 1997. O seu pseudónimo literário era An-

tónio Gedeão.

Ficou conhecido pelo seu interesse na Física, na Química e

na Literatura.

Aos 5 anos, escreveu os seus primeiros poemas. Quando

entrou para o liceu Gil Vicente, tomou contacto pela primeira vez

com as Ciências.

Um ano depois de ter acabado o liceu Gil Vicente, entrou na

Universidade do Porto, e apesar de a Literatura o ter acompa-

nhado durante toda a sua vida, optou por se licenciar na área

das Ciências Físico - Químicas.

Para Rómulo de Carvalho, ensinar era uma paixão. Colabo-

rou na “ Gazeta de Física” e dedicou-se à elaboração de manu-

ais escolares.

Só em 1956, devido à sua participação num concurso de

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T E X T O S D I A R Í S T I C O S

3 de agosto

Meu amado diário,

Sois o único que me ouvis sem preocupações ou olha-

res austeros. Esta noite aconteceu outra vez, o meu queri-

do e amado rei D. Sebastião apareceu em meus sonhos.

Ele veio com aquela testa austera e animou-me com mui-

tas palavras de consolação e de esperança: disse que o

seu regresso estava para acontecer, que voltaria para to-

mar o seu cargo de reinar, e jurou que há de engrandecer

e cobrir de glória o seu reino.

El-rei D. Sebastião não morreu e há de vir, um dia de

névoa muito cerrada… ele há de vir, depois de afugentar

os infiéis diante da bandeira da Cruz, expulsar o ocupan-

te. Tomara eu ver seja o que for que se pareça com uma

batalha…! Oh, o meu querido D. Sebastião! Sim, sim,

uma fatal batalha contra os tiranos por D. Filipe. Sim, sim

mostrai-lhes quem sois e o que vale um português dos

verdadeiros! O povo assim previu e eu sabia de um saber

cá de dentro da vinda de D. Sebastião. Voz do povo, voz

de Deus: eles que andaram tão crentes nisto, que alguma

coisa havia de ser…

7 de agosto

Meu amado diário,

A minha família mudou-se para o palácio de minha

mãe, em Almada. Meu pai é um português às direitas, é

uma glória ser filha de tal pai! O meu nobre pai passa os

seus dias retirado naquela quinta tão triste de além do

Alfeite, e não pode vir aqui senão de noite, por instantes,

e Deus sabe com que perigo!

O retrato de meu pai queimou-se. A tristeza e o terror

de minha mãe desde a nossa vinda para esta casa é tal,

que minha pobre mãe não dorme com sossego desde

então. Minha mãe assombrou-se por um retrato junto a

outros dois: um do meu amado D. Sebastião, e outro do

grande trovador Camões. Minha mãe deu um grito ao

avistar o outro retrato e levou-me, alumiadas por uma

tocha daquela sala para fora. Minha mãe não respondeu

à minha pergunta e deixou-me sem saber, ainda agora,

de quem era aquele retrato… Mas… aquele retrato as-

sombra-me desde então. Aquele retrato eu sei de quem é,

de um saber cá de dentro, mas não tenho a certeza. Irei

perguntar ao meu fiel escudeiro, ao meu bom Telmo de

quem é aquele retrato que assombra também minha mãe.

Ana Rita Julião, nº 1, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

Os alunos foram convidados a escrever uma página do diário de Maria de Noronha, Frei Luís de Sousa.

Página 3 B A B E L

Querido diário,

Passaram-se oito dias desde que abandonamos a casa

de meu pai. Meu valido pai, meu corajoso pai, meu por-

tuguês pai. Temo por meu pai, há oito dias que o faço.

Temo por meu pai e por minha mãe. Minha querida mãe

que se sente aterrada com o que viu naquela noite tão

fatídica, mas tão bela! Minha mãe que está tão frágil e

cansada, que não dorme, pois sempre que fecha os olhos

vê o que quer esquecer.

Tenho de ser forte por minha mãe. Encontro essa força

em meu pai. No seu ato de bravura e patriotismo. No

meu peito bate orgulhosamente o amor que tenho por

meu pai e a dádiva que é ser sua filha. Filha de tão gran-

de português. Que Deus o defenda.

Carlota Mª Cardoso, nº 4, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

Oh… É o fim do dia… E o início de mais uma noite…

Espero que o bom rei D. Sebastião me visite esta noite nos

meus sonhos, pois bem preciso da sua companhia.

Cada vez mais vejo a minha querida mãe triste, o bom

Telmo passa menos tempo comigo e o senhor meu pai já

quase nunca está em casa. Parece que todos à minha

volta estão a afastar-se de mim. E ainda há o fogo… O

fogo que sinto arder dentro de mim, mais vivaz com cada

minuto que respiro, mais intenso. E isto… Isto… Isto torna

- -me fraca e faz-me sentir sozinha. O único lugar onde

ainda me sinto feliz é ao lado do meu querido D. Sebasti-

ão.

Tento escondê-lo para não preocupar a senhora mi-

nha mãe, mas sei-o dentro do meu coração. Está a apro-

ximar-se: o meu fim.

Oh, Senhor, dai-me só mais uns dias ao lado da mi-

nha doce família, é tudo o que Vos peço. Deixai-me sentir

um último beijo materno na face, um abraço paterno…

Deixai-me sentir o vento a percorrer-me o cabelo uma

última vez, ver a luz do Sol a refletir-se nas águas cristali-

nas do Tejo…

Depois… Depois ireis poder reclamar a minha alma

para sempre, Senhor, e estarei eternamente ao Teu lado,

nos reinos do Céu.

Cristian Emanuel Sandu, nº 6, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

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L I B E R D A D E

É a liberdade o voar de um pássaro, o seu bater de

asas, a sua ânsia de partir. É a liberdade dependente da

perspetiva de cada um: para uns, uma submissão aos

ricos e poderosos; para outros, um direito escasso. Mas

afinal, é a liberdade um direto ou a espontaneidade do

ser? Nem uma coisa, nem outra. A liberdade é um senti-

mento transformado em direito pelos ricos e poderosos

como uma forma dissimulada de igualdade. A liberdade é

uma união de sentimentos: amor, compaixão, respeito e

compreensão. É um sentimento que aquece os corações

até à revolta. A liberdade é a paz e a guerra que todos

desejam e merecem.

Ana Rita Julião, nº 1, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

É a liberdade aquilo que todo o homem procura, mas

por vezes em demasia. É a liberdade total o que nos leva-

ria ao caos e não à paz, pois pecados humanos como a

ganância, a inveja e a raiva impedem-nos de chegar a tal

utopia. Não quer dizer que a liberdade seja algo maligno,

pois se fosse não tentaríamos atingi-la. O escravo quer

libertar-se, o religioso quer expressar-se, o ser humano

quer simplesmente escolher, mas para isso é necessário ter

liberdade. O importante como sociedade é saber onde

marcamos o seu limite.

Miguel Albuquerque, nº 25, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

0 Página 4 B A B E L

Seguindo o modelo do texto de Padre António Vieira sobre a guerra, os alunos fizeram as suas próprias produ-

ções sobre a Liberdade.

É a liberdade aquela luz ao fundo do túnel, que nos

guia, nos ilumina, nos segura. É a liberdade aquela onda

pacífica, que leva os homens, as mulheres, as crianças a

lutarem uns pelos outros e não uns contra os outros. É a

liberdade aquela felicidade composta de todas as felicida-

des menores, em que não há mal algum. A mulher torna-

se menina, e a menina mulher; o pobre e o rico são de

igual importância, de iguais direitos; o homem e a mulher

são livres de amar, pois a liberdade é a mais bela forma

de Deus na Terra.

Carlota Cardoso, nº 4, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

Liberdade? Liberdade qual? Aquela de quem muitos

se apropriam quando em sua prol espalham o sofrimen-

to e a dor? Aquela por quem nunca vergamos, desejan-

do-a?

Àqueles que lhe chamam ideal, um bem-haja, pois

dela vejo nada mais que uma era conceção idealista da

mente, ténue, como a própria vida, inócua, inconcebível

para além de si mesma, e de nós. É ave de asa lassa,

que não voa longe, não voa alto, pois se vê cativa da vil

Humanidade. É peixe a que a insaciável sede dos ho-

mens nega as águas, o sustento. É luz maculada pelo

negrume das almas. É a idiossincrasia do sangue e do

egoísmo. É a escrava de todas as guerras. Oh! quantas

caixas de Pandora, em seu nome, foram abertas, quan-

tas esperanças nelas ficaram presas! Queria eu que fosse

a vicissitude neste mundo…

João Garcia, nº 15, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

Padre António Vieira

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T E X T O S M I M É T I C O S

Receita para fazer preto

Se quiseres fazer preto,

Pega numa pitada de escuridão e coloca-a no caldeirão.

Depois junta-lhe uma colher de sopa de solidão,

Mexe durante três minutos.

Acende o lume, deixa ferver cinco minutos.

Quando vires que está no ponto, rala uma mão cheia de noite

e retira do lume, não deixes ficar muito tempo!

Para dar mais cor, num tacho à parte, junta a dor da morte mais o desgosto da perda e mexe.

Deixa ao lume até ficar escuro.

Junta ambas as misturas com um pedaço de sofrimento,

E voilá!

Aqui está a receita para se algum dia quiseres imitar a cor da escuridão.

Ana Catarina Ribeiro, nº 3 e Catarina Barros, nº 11, 10º AS

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

Página 5 B A B E L

A partir do poema de Nuno Júdice, os alunos foram convidados a fazer as receitas de algumas cores.

Nuno Júdice

Receita para fazer verde

Ingredientes:

1 Panela | Água Revolta | Primavera | Catos sem espinhos | Um ralador | Ervas Daninhas | Algas

Se quiseres fazer verde enche uma panela até meio com águas revoltas.

Com o forno bem quente deixa a água aquecer e quando levantar fervura,

Acrescenta um copo bem cheio de primavera .

Aguarda 15 minutos, acrescenta catos previamente ralados

E uma pitada de ervas daninhas para dar mais sabor (opcional) ou uma pitada de algas frescas.

Tira do forno e deixa arrefecer no frigorífico durante 2 horas e 30.

Por fim adiciona um trevo de quatro folhas para mudar a tua sorte.

Obtiveste o verde mais puro existente na natureza.

Miguel Garcia, nº 15 e Sérgio Carvalho, nº 25,10º GI

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

Receita para fazer dourado

Se quiseres fazer dourado

Pega nos teus sonhos e mistura-os com açúcar.

Coloca-os num tacho e adiciona uma colher de chá de corante azul

E uma xícara de pó verde da esperança.

Acende a chama do amor para aquecer os teus sentimentos

E mistura até ficar homogéneo como o sol.

Unta uma forma com manteiga para que os teus sonhos não se peguem ao fundo.

Bate as claras em castelo para ficares mais perto das nuvens.

Mistura o conteúdo do tacho com as claras batidas,

Envolve-os e verte-os na forma da vida.

Coloca-a no forno até dourar

E enfeita com pepitas de ouro

Para chegares ao brilho das estrelas.

Cristiana Leal, nº 11, Diogo Barros, nº 12, Gabriela Maciel, nº 15 e Jorge Baptista, nº 31, 10º LH

[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]

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MOI, MA FAMILLE, MON ÉCOLE…

Salut!

Je m’appelle João Carita. J’ai douze ans et je suis né

le douze octobre. J’habite à Mafra avec ma mère, ma

sœur et mon petit frère. J’adore mon frère, il s’appelle

Joaquim Carita et il a trois ans. Il est extroverti et amu-

sant, mais il est un peu têtu.

J’aime mon école, moderne et grande. J’adore les

sciences et vie de la terre, parce que c’est intéressant. Je

n’aime pas beaucoup l’histoire, c’est ennuyant ! Dans ma

classe, il y a douze garçons et douze filles. Nous sommes

très bavards et les professeurs n’aiment pas !

À tout à l’heure !

João Carita, nº 14, 7º 1ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Salut !

Je suis Catarina Matos. J’ai douze ans et je suis née le

vingt-deux mai, au Portugal. J’habite à Lisbonne avec

mon père, ma mère et ma grand-mère. Je m’entends bien

avec ma tante Lina. Elle a quarante-trois ans. Elle est ai-

mable et sociable, mais elle est aussi bavarde. Je fré-

quente le collège Gil Vicente. Mon collège est grand et

très moderne. Nous avons trois récréations, un gymnase,

des laboratoires et des terrains de sport grands. J’aime les

sciences et vie de la terre, parce c’est intéressant mais je

n’aime pas la géographie, parce que c’est ennuyeux. Ma

classe est grande, nous sommes vingt-quatre élèves. Mes

copains sont très amusants et extrovertis.

Au revoir !

Ana Catarina Matos, nº 1, 7º 1ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Bonjour!

Je m’appelle Bárbara Santos. J’ai treize ans. J’habite à

Graça avec mon père, ma mère et mon frère. Je m’en-

tends très bien avec mon père. Il a cinquante-trois ans. Il

est travailleur et amusant mais un peu stressé. Mon école

est grande et moderne. J’aime le français car c’est intéres-

sant. Je n’aime pas les maths. Mes copains sont très ba-

vards mais ils sont amusants.

À bientôt !

Bárbara Santos, nº 5, 7º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Página 6 B A B E L

Salut!

Je m’appelle Vital Hakman. J’ai douze ans et je suis

né le dix-neuf octobre, au Portugal. J’habite avec mon

père, ma mère et ma petite sœur. Elle a cinq ans. Elle est

gentille et communicative mais un peu têtue. Mon collège

est grand et bien équipé. Mes professeurs sont très exi-

geants. Moi, j’aime l’histoire, parce que je suis curieux.

Ma classe est super !

À bientôt !

Vital Hakman, nº 24, 7º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Salut!

Je m'appelle Rasmi. J’ai 12 ans. J’habite à Lisbonne,

au Portugal, avec mon père, ma mère et mon frère. Il est

beau, sympathique, amusant et calme. Il s’appelle Rohit. Il

a 4 ans.

Je fréquente le collège Gil Vicente, il est grand et mo-

derne. Mes copains sont bavards, sympathiques et amu-

sants mais ils ne sont pas calmes. Mes matières préférées

sont l’anglais, le français et les maths parce que j’aime les

calculs et les langues étrangères.

Rasmi Ranabhat, nº 18, 7º 3ª

[Supervisão: Dr.ª Zelinda Pontes]

Salut !

Je m’appelle Rita et j’ai 12ans. J’habite à Lisbonne

avec ma mère. Je m’entends très bien avec ma sœur. Elle

s’appelle Marta. Elle est très intelligente.

Mon école est grande et bien équipée. Dans ma

classe, nous sommes seize garçons et sept filles. J’aime le

français parce que c’est intéressant.

Au revoir.

Rita Moreira, nº 19, 7º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Zelinda Pontes]

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L A M O D E E T M O I

Moi, j’aime beaucoup la mode. Le style pratique et

confortable, voilà ma préférence ! Je pense que la mode

est importante, parce que c’est une forme d’expression.

Habituellement je porte des vêtements pratiques

comme des jeans, des pulls, des blousons, des polos à

manches longues, des tennis. En été, je choisis des tee-

shirts, des shorts, des sandales. En hiver, une écharpe est

indispensable. Pour compléter, je porte aussi un collier,

une bague, des boucles d’oreille et des bracelets. D’habi-

tude, je ne porte pas de robes, de jupes ou de chemisier.

Je n’apprécie pas le style classique. J’aime me sentir con-

fortable avec mes vêtements.

Maria Inês Frazão, nº 15, 8º 1ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Página 7 B A B E L

Pour moi, la mode est importante. Grâce à notre style,

nous pouvons donner une bonne impression de nous-

-mêmes. Mon style dépend du type d’endroit où je vais.

Pendant la semaine, j’utilise habituellement des tee-shirts,

des jeans ou des leggings, un blouson et des tennis. S’il y

a une occasion spéciale, j’utilise un style plus audacieux

comme une robe et des chaussures. En été, je mets tou-

jours des shorts ou des jupes.

À mon avis, tout le monde devrait avoir un style per-

sonnel, on devrait simplement porter les vêtements avec

lesquels on se sent bien.

Ana Quaresma, nº 2, 8º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

La mode ne m’intéresse pas. En général, je porte des

leggings, des sweat-shirts, des tee-shirts et des baskets. Je

n’aime pas les accessoires. Mon style est très simple. Je

me sens confortable avec des vêtements pratiques et

simples. Je déteste les jupes et les robes car ces vêtements

sont très « chics » ! Je pense que les vêtements servent à

nous protéger. Voilà mon opinion sur la mode !

Maria Tomásio, nº 16, 8º 3ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

La mode n’est pas importante pour moi, mais c’est

intéressant. Je ne suis pas accro aux marques. L’impor-

tant, c’est de porter les vêtements que nous aimons. Je

pense que mon style est cool ou sportif parce que parfois

je porte des joggings et parfois je porte un jean et un

sweat-shirt. J’aime porter un jean blanc, un sweat-shirt

bleu et des baskets noires.

Nuno Carvalho, nº 13, 8º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Je pense que la mode, c’est génial, mais pour moi ce

n’est pas important. Je trouve que l’essentiel est de se

sentir bien avec les vêtements.

Moi, j’ai un style confortable, pratique et décontracté,

et je porte toujours des leggings noires ou un pantalon,

un polo à manches longues bleu, marron, rose ou blanc,

un blouson, une écharpe, un sac à main et des tennis ou

des bottes. Je porte rarement une jupe et un chemisier.

Parfois j’aime porter une robe unie, longue et élé-

gante, avec des sandales, un collier, une montre, des bra-

celets et des boucles d’oreilles.

Tânia Morgado, nº 18, 8º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

La mode n’est pas importante pour moi mais j’adore

porter des vêtements modernes, sportifs et cools. J’adore

ces vêtements car ils sont confortables et pratiques.

Jaime toute les couleurs mais je préfère porter le bleu,

le rouge, le noir et le gris. Ce sont de jolies couleurs.

J’adore les joggings. Je déteste les slips, je préfère les

calçons. J’aime les baskets de marque.

Pedro Nascimento, nº 19, 8º 6ª

[Supervisão: Dr.ª Zelinda Pontes]

Bonjour ! Aujourd’hui je vais vous parler de la mode!

La mode est importante pour moi car les gens jugent sur

l’apparence. Mais ce n’est pas obligatoire de porter des

marques : qui peut, peut ; qui ne peut pas, ne peut pas.

Moi, je ne porte pas de marque parce que je n’ai pas

d’argent. Mon style est très simple. Souvent, je porte des

jeans, des leggings, des tee-shirts, des pulls…

Madalena Pedro, nº 11, 8º6ª

[Supervisão: Dr.ª Zelinda Pontes]

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L E T T R E S D E V A C A N C E S

Thoissey, le 25 août 2013

Salut Diana !

Je passe mes vacances en France, à Thoissey, une

ville près des Alpes. Je suis venue avec mes parents, ma

sœur et mes grands-parents. Je suis partie de Lisbonne le

4 août. Ici, il y a une grande piscine et j’ai déjà beaucoup

nagé. J’ai aussi fait un pique-nique avec ma famille. J’ai

visité Marineland, un parc aquatique où l’on peut voir un

spectacle d’animaux marins. Finalement, je suis allée à

une plage sur la Côte d’Azur, la plage de Fréjus.

Je crois que je vais rentrer le 4 septembre. Je reste en

France pendant un mois. Super, n’est-ce pas ?Tu me

manques. Écris-moi !

Bisous,

Beatriz

Beatriz Silva, nº 5, 8º 1ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Lisbonne, le 12 septembre 2013

Mon cher Nicolas,

Les dernières vacances, j’ai fait un grand voyage en

Europe avec mes parents. C’était magnifique !Nous

sommes partis le 24 août et nous avons voyagé pendant

deux semaines. Nous avons visité Strasbourg et Paris,

deux villes extraordinaires.

A Paris, j’ai visité beaucoup de musées et j’ai fait du

shopping. À Strasbourg, j’ai admiré l’architecture typique

des maisons de cette ville. Je suis aussi allé à la cathé-

drale de cette ville. J’ai adoré mes vacances car j’ai con-

nu d’autres villes. Et toi ? Raconte-moi tes vacances aussi.

Je t’embrasse bien fort,

Leonardo

Leonardo Rua, nº 15, 8º 3ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Lisbonne, le 15 septembre 2013

Mes chers oncles,

Comment allez-vous ? Moi, je recommence mes

cours à l’école. J’ai passé mes vacances à la campagne,

chez mes grands-parents, avec ma meilleure amie.

C’était différent !

Nous sommes parties le 2 juillet et nous sommes res-

tées jusqu’au début du mois d’août. Nous nous sommes

reposées et nous nous sommes promenées beaucoup. À

la campagne, il n’y a pas de stress et il y a de beaux pay-

sages.

Mes vacances ont été fantastiques, surtout parce que

j’ai passé mes vacances avec ma meilleure amie. Et

vous. Comment avez-vous passé vos vacances. Ecrivez-

moi !

Je vous embrasse fort,

Beatriz

Beatriz Cardoso, nº 5, 8º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Lisbonne, le 10 septembre 2013

Mon cher correspondant,

J’ai reçu ta lettre. Tes vacances ont été super ! Moi, j’ai

passé mes dernières vacances à la campagne avec mes

amis du scoutisme. J’ai fait du camping avec eux. Nous

avons organisé des activités diverses et nous nous sommes

beaucoup amusés. Nous avons fait des randonnées. Moi,

j’ai admiré les paysages et j’ai pris des photos. À la cam-

pagne, il y a l’air pur, la tranquillité, le contact direct avec

la nature, c’est très reposant. J’ai aussi connu des scouts

d’autres régions du pays.

Mes vacances ont été fabuleuses, car j’ai fait beaucoup

d’amis et j’ai vécu de nouvelles expériences.

Amicalement,

André

André Silva, nº 5, 8º 3ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Página 8 B A B E L

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P U B V A C A N C E S

Página 9 B A B E L

Vacances à Lisbonne

Viens découvrir Lisbonne

Visite des monuments et des plages.

Prends les magnifiques pâtisseries.

Visite le Musée de l’Électricité et la Tour de Belém.

Prends des photos.

Achète des souvenirs.

Viens, amuse-toi à Lisbonne.

Diana Silva, nº 4, 8º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Vacances au Brésil

Viens découvrir le Brésil.

Fais un programme et visite des monuments.

Prends des photos merveilleuses aux belles plages

du Brésil.

Mange ses spécialités.

Sors et fais des promenades.

Pars à l’aventure au Brésil.

On t’attend sur tap.com

Patrícia Sequeira, nº 16, 8º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

San Remo

Viens découvrir la ville des fleurs, San Remo.

Visite la ville où on peut voir la statue du Printemps.

Fais un jeu dans le casino de San Remo et promène-toi

dans la marine, où on peut apprécier le magnifique

paysage de la ville.

Choisis le vélo pour te promener près de la mer.

Prends une moto, une vespa, pour regarder le rallye de

San Remo.

Mange les savoureuses glaces italiennes.

Sors dans la Piazza Sardi et amuse-toi dans les divers

bars pour tous les goûts.

Miguel Victor, nº 11, 8º 5ª

Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Vacances dans la capitale

de la République Tchèque

Viens découvrir le centre culturel et historique de

Prague.

Passe par le château de Prague.

Visite les monuments dans le tramway 22.

Traverse le pont Charles.

Viens visiter l´horloge astronomique.

Prends des photos incroyables de l’intérieur de la

Cathédrale Saint-Guy.

Achète une matriochka.

Tu vas adorer Prague!

Pedro Mónica, nº 15, 8º 5

Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

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M O N P R O J E T P R O F E S S I O N N E L

Página 10 B A B E L

Je veux être infirmière. C’est une profession très diffi-

cile, mais passionnante et utile. Ce n’est pas tout le

monde qui a les caractéristiques nécessaires pour exercer

ce métier. On doit avoir une grande sensibilité, savoir

écouter les autres, accepter des défis et être disponible et

super énergique.

Cette profession est fondamentalement importante

parce que les infirmiers aident les personnes malades

dans un hôpital. Ils peuvent aussi faire du volontariat et

aider les démunis. C’est une profession très fatigante mais

à la fois magnifique.

Mara Altmann, nº 12, 9º 5ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Pour mon avenir, j’aimerais exercer le métier de jour-

naliste.

Les journalistes écrivent des articles pour un journal ou

pour la télé. C’est un métier utile pour donner aux per-

sonnes l’information du monde entier au jour le jour.

Je suis forte en langues, j’adore voyager et savoir tou-

jours plus. J’adore aussi le contact avec les gens, et mes

amis et ma famille me disent que j’ai du talent.

Le journalisme est passionnant mais fatigant, ce n’est

pas une profession facile, parce qu’il y a toujours des dé-

fis et l’exposition sociale n’est pas agréable. On peut

voyager beaucoup et prendre des initiatives. On doit avoir

du talent et faire des recherches.

C’est une profession que je trouve idéale pour moi,

car j’aime bien aussi la photographie et les reportages.

Avec le journalisme, je peux travailler avec mes passions.

Marta Alves, nº 13, 9º 5ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Dans le monde du travail, j’aimerais devenir médecin.

Je suis très responsable et j’adore aider les personnes. En

plus, j’ai un goût spécial pour la médecine, parce qu’on

étudie les sciences, spécialement le corps humain, et celle

-ci est ma matière préférée. Un médecin a comme princi-

pale fonction soigner les malades dans un hôpital. Ce

métier peut être difficile et stressant, parce qu’un médecin

a beaucoup de responsabilités et il faut être disponible,

pourtant, il est aussi passionnant car on peut aider les

autres. Pour exercer cette profession, on doit faire un bac

scientifique et, plus tard, suivre des études supérieures. Il

est aussi important d’aimer le travail en équipe, d’accep-

ter des défis et d’être organisé, patient, énergique et com-

municatif. Il y a deux avantages dans cette profession:

nous pouvons connaître d’autres personnes et les aider.

Miguel Graça, nº 15, 9º 5ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

J’aimerais exercer un métier dans le domaine du tou-

risme. J’aimerais exercer ce métier parce que c’est très

utile, on doit aider les autres, connaître des gens, décou-

vrir d’autres pays et voyager; ce sont les avantages de

cette profession.

Les fonctions de ce métier sont nombreuses. Il faut

avoir le sens du contact, avoir l’esprit d’initiative et

d’équipe, savoir écouter les autres, accepter des défis,

être communicatif, organisé et sociable.

Rodrigo Carvalho, nº 17, 9º 5ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

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VISITE AU MUSÉE ARPAD SZENES - VIEIRA DA SILVA

un château, un soleil brillant et des nuages sombres. Cette

combinaison de couleurs est superbe.

J’ai aussi adoré un tableau qui avait seulement des

lignes et des couleurs fortes. Je pense que je devrais ima-

giner ce que ces lignes représentent. C’est très beau et

fantastique. J’ai adoré cette visite au musée, où j’ai appré-

cié des œuvres d’art.

Yu Jiaqi, nº 22, 9º 3ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Le 29 janvier, je suis allée en métro au musée Arpad

Szenes - Vieira da Silva avec l’école.

Nous sommes arrivés et j’ai vu le grand musée; il est

moderne, mais il est situé dans un immeuble très vieux,

dans une petite place de Lisbonne. Là, j’ai vu de belles

peintures. Il y a des détails intéressants, des contrastes et

des déséquilibres…

J’ai bien aimé la première salle. Il y a des peintures

simples qui ont des couleurs sombres et lumineuses. Il y a

Página 11 B A B E L

ture simple et harmonieuse. Les œuvres exposées de Vieira

da Silva sont de 1926 à 1986 et les œuvres d’Arpad sont

de 1911 à 1985.

J’ai aimé la visite, je pense que c’était intéressant, édu-

catif et culturel pour nous tous. C’était un bon choix. Je

pense que ce que j’ai aimé le plus c’était vraiment la par-

tie finale où nous avons peint quatre tableaux d’artistes

portugais.

Ana Lúcia Oliveira, nº 1, 9º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Le 31 janvier, ma classe est allée visiter le Musée Ar-

pad Szenes – Vieira da Silva, où nous avons vu plusieurs

des peintures de Vieira da Silva, de son mari et de cer-

tains artistes portugais qui ont travaillé avec le couple.

Nous sommes allés et nous sommes revenus en métro,

parce que le musée est situé près du "Jardim das Amorei-

ras".

Le musée de la fondation rend hommage au couple

qui est connu dans le monde entier. Le bâtiment est resté

le plus fidèle que possible à l’original, avec une architec-

J’ai adoré la visite au musée, mais principalement, j’ai

adoré la peinture de Maria Helena Vieira da Silva appe-

lée “Londres”. Elle était peinte dans l’année 1959 et la

technique utilisée est l’huile sur toile. C’est une peinture

avec beaucoup de détails mais avec des couleurs simples.

Vieira da Silva a utilisé uniquement le bleu, le noir et des

détails en marron. Elle a peint la ville de Londres avec

beaucoup de brouillard, et, pour les édifices, elle a utilisé

des formes rectangulaires et allongées.

J’ai adoré la peinture parce qu’elle est très belle et

élégante, simple et profonde en même temps.

Anastasiya Adamenko, nº 2, 9º 3ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Vieira da Silva,

Londres, 1959

J’aime bien le tableau “Cristal” de Vieira da Silva.

C’est une belle peinture à l’huile, où il y a des détails inté-

ressants et des couleurs très claires et froides.

Le tableau donne une impression de calme, c’est for-

midable. Cette peinture est constituée par des formes rec-

tangulaires et des lignes déséquilibrées avec des tonalités

bleues. Le tableau nous donne l’idée que c’est une ville

pendant l’hiver dû aux couleurs froides.

J’aime beaucoup cette peinture parce qu’elle est très

belle, mais aussi différente et originale.

Mara Boyce, nº 2, 9º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira] Vieira da Silva, Cristal, 1970

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VISITE AU MUSÉE ARPAD SZENES - VIEIRA DA SILVA

L’auteur de cette peinture est Maria Helena Vieira da

Silva. Le tableau s’appelle “La poésie est dans la rue" et

est de 1975.

C’est une peinture haute et étroite, où la couleur pré-

dominante est le bleu, mais les éléments sont noirs. C’est

une peinture de tempera sur papier. Je pense que c’est un

tableau très intéressant parce qu’il nous montre une rue

de Lisbonne pendant la Révolution du 25 avril 1974.

La peinture nous donne une sensation de mouvement,

d’émotion, d’action, et même de motivation pour la révo-

lution. C’est une façon d’attirer les gens pour l’esprit de la

révolution. Et cela est réussi à cause des émotions qu’elle

transmet et aussi de la poésie dans les gestes des gens

participants. C’est une peinture qui nous rappelle la révo-

lution qui aura 40 ans le mois prochain (avril). Elle est

réelle. J’adore. C’est une façon de faire renaître l’esprit

révolutionnaire qu’elle voulait nous transmettre.

Bruno Janeiro, nº 5, 9º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Página 12 B A B E L

J’ai choisi la peinture d’Arpad Szenes, “Enfant au cerf-

volant”. Sur ce tableau, je vois un bébé dans un berceau

qui attrape un cerf-volant. Les couleurs prédominantes

sont le rouge, le bleu, l’orange et le jaune. Avec cette

peinture, le peintre veut montrer la fragilité d’un bébé.

Dans cette peinture qui fait partie de la collection de la

Fondation Arpad Szenes – Vieira da Silva, le peintre utilise

la technique de l’huile sur toile. C’est un tableau relaxant.

Leonardo Feijão, nº 14, 9º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

J’ai choisi la peinture d’Arpad Szenes, “Enfant au cerf-

volant”, faite avec la combinaison de techniques de la

peinture et de la gravure. Je trouve que son résultat est

fantastique. C’est un grand tableau et il y a des couleurs

vives et éclatantes. Il y a aussi beaucoup de lignes

courbes qui donnent à ce tableau une impression de

mouvement et de profondeur. J’aime particulièrement les

petits détails du masque et ses couleurs.

Le style surréaliste de cette peinture me fait réfléchir

aux aventures que nous pouvons avoir quand nous rê-

vons.

José Batista, nº 10, 9º 5ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Vie

ira da Silva, A poesia

está

na rua, 1975

Arpad Szenes, Enfant au cerf-volant, 1932

Arpad Szenes e Vieira da Silva

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VISITE AU MUSÉE ARPAD SZENES - VIEIRA DA SILVA

J’ai choisi une œuvre d’Arpad Szenes - “Les Guer-

riers”. Dans ce tableau, la technique utilisée est l’huile sur

toile. Sur cette peinture, nous pouvons voir des figures -

des hommes qui ressemblent des monstres - des armes de

guerre et un oiseau. Le fond du tableau est obscur et le

sol a beaucoup de sang. Les couleurs utilisées sont

froides, mais aussi chaudes. Le tableau donne une im-

pression de tension, de violence et de cruauté. Pour moi,

ce tableau est original et très expressif. À mon avis, il pré-

sente, d’une forme contradictoire, un message d’espoir.

J’aime cette œuvre d’art.

Madalena Carita, nº 15, 9º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Página 13 B A B E L

Le tableau que je choisis est “Les Guerriers” et l’auteur

est Arpad Szenes. Le matériel utilisé est l’huile sur toile. La

peinture est facile à comprendre.

Le tableau a des couleurs vives parce que le peintre

veut attirer l’attention des personnes qui voient la pein-

ture. Les personnages sont des guerriers qui sont des

monstres en guerre. Au centre de la peinture, nous pou-

vons trouver une aile blanche symbolisant la paix qui peut

venir après la guerre.

Arpad Szenes a peint ce tableau pour montrer sa pré-

occupation avec la Seconde Guerre Mondiale. J’aime le

tableau parce que je suis contre la guerre et j’aime les

couleurs du tableau.

Cristiana Marques, nº 10, 9º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

J’ai choisi le tableau “Atelier Lisbonne”, de Vieira da

Silva. La technique utilisée est l’huile sur toile. Ce tableau

représente un atelier avec beaucoup de formes et de

lignes. Les couleurs utilisées sont froides: le marron, le

beige, le noir, le rouge et le gris. Ce tableau a des carac-

téristiques diverses: la profondeur, les figures géomé-

triques, la perspective et la tridimensionnalité.

De tous les tableaux que j’ai vus au musée, celui-ci

m’inspire car on y représente un monde imaginaire, créa-

tif et magnifique.

Ana Sofia Fonte, nº 3, 9º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Arpad Szenes, Les guerriers, 1938-1939

Vie

ira da Silva, A

telier Lis

bonne

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VISITE AU MUSÉE ARPAD SZENES - VIEIRA DA SILVA

J’ai choisi le tableau “Capricho Polar”, de la collection

privée de Vieira da Silva. Je l’ai vu dans une exposition

d’artistes portugais au musée. Il a été peint en 1989 par

le peintre Pedro Avelar. J’ai adoré l’utilisation de couleurs

vives, les diverses tonalités de bleu. L’image semble être

en HD. Dans ce tableau, je vois la lune entourée par un

ciel bleu et lumineux. L’utilisation de ce type de couleurs

et le contraste entre elles sont parfaits pour moi. Je ne

connaissais ni cette œuvre d’art ni le peintre, mais en re-

gardant ce tableau, j’ai envie de faire des recherches. Je

trouve ce tableau simplement magnifique.

Flávio Santos, nº 7, 9º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]

Página 14 B A B E L

Capricho Po-

lar, de

Pedro Avelar,

artiste portu-

gais, ami du

couple Arpad

Szenes / Viei-

ra da Silva

P U B L I C I T É E T M A N I P U L AT I O N

“Ne trouvez-vous pas que nous, les jeunes, on est complètement manipulés par tout ce qui est publicité?" | Marie-Anne Dubé

Salut Marie-Anne,

J’ai lu ton article "Publicité et manipulation" et je suis absolument d’accord avec

tout ce que tu dis.

À mon avis, nous, les jeunes, nous nous laissons parfois manipuler par la publi-

cité et je pense que c’est parce que la publicité nous entoure partout. À la télévi-

sion, on a les annonces de nourriture, d’électroménagers, de jeux, de produits de

beauté… Et nous-mêmes, nous finissons par acheter le produit parce que l’an-

nonce a attiré notre attention, parce qu’on a utilisé des célébrités, une fille ou un

beau garçon. Aussi, parfois l’annonce nous séduit à cause des couleurs, de la mu-

sique… c’est tout une forme de nous manipuler. Même moi, je me laisse quelque-

fois manipuler par certaines annonces.

Par exemple, Nespresso utilise George Clooney pour faire de la publicité et il attire

rapidement notre attention, non seulement parce qu’il est célèbre, mais aussi car il

est très charmant.

Bien qu’il y ait beaucoup de publicités qui sont intéressantes, nous ne pouvons

pas être trompés. Donc, on doit résister à la séduction!

Amitiés,

Beatriz

Beatriz Mouzinho, nº 2, 11º LH [Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Bonjour Marie-Anne!

J’ai lu ton article sur la publicité et je ne suis pas complètement d’accord. Les jeunes

ne sont pas facilement manipulés.

C’est vrai que les entreprises utilisent des stratégies pour inciter les jeunes à consom-

mer leurs produits, mais je pense que tu dramatises!

D’après moi, nous avons conscience que l’unique chose qui intéresse les entreprises

est le mot "vendre" et que les produits que nous voyons dans la publicité ne correspon-

dent pas à la réalité. Nous, les jeunes, nous pouvons trouver amusants les moyens utili-

sés par la pub, cependant cela ne signifie pas que nous voulons acheter les produits.

En résumé, il est difficile de persuader les jeunes et ils ne se laissent pas influencer.

C’est mon point de vue et j’espère qu’il contribuera à te faire réfléchir.

Amicalement,

Daniela

Daniela Coelho, nº 8, 11º LH [Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

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Página 15 B A B E L

L A P R E S S E | F A I T S D I V E R S

senti un objet très dur. L’homme a pris l’objet et s’est re-

trouvé avec de nombreuses pièces d’or.

Le directeur du lycée et la police ont été appelés et les

recherches sur l’origine de ce petit trésor continuent.

Daniela Coelho, nº 8, 11º LH

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira ]

Découverte d’or au Lycée Gil Vicente

Au matin du 10 janvier 2014, un jardinier a trouvé de

l’or dans le jardin du Lycée Gil Vicente.

Le jardinier, António, âgé de 45 ans, a rapporté que

c’était un jour normal comme tous les autres jours de tra-

vail et, quand il prenait la pelle pour creuser la terre, il a

étaient les principaux sus-

pects du vol des instru-

ments, car ils étaient seuls

dans le couloir et ils étaient

entrés dans la salle avant

la sonnerie.

Les enquêtes ont termi-

né vers 21 heures, mais, au

moment, la police n’a rien découvert et le procès continue.

Márcia Alexandre, nº 14, 11º LH

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira ]

Lycéens de première accusés de vol

Au lycée Gil Vicente, à Lisbonne, les lycéens de pre-

mière ont été accusés de vol des instruments de l’or-

chestre, le 8 octobre, vers 11h10.

Les instruments étaient dans la salle de musique quand

ils ont été volés. Les élèves du cours de Langues et

Sciences Humaines avaient la dernière classe dans la salle

de musique. Une assistante d’éducation a vu les élèves

entrer dans la salle avant la sonnerie, elle s’est dirigée vers

la salle et les instruments avaient déjà disparu. Elle a ap-

pelé immédiatement le directeur. Celui-ci a téléphoné à la

police qui n’a pas laissé les lycéens sortir de l’école: ils

pect est envahir les mariages et les funérailles. Récemment,

on a vu ce type de cas avec les funérailles d’un acteur.

Non seulement c’était un manque de respect pour la fa-

mille de l’acteur, mais aussi pour l’acteur.

Les médias peuvent également aider un artiste à cons-

truire sa carrière (en parlant bien de l’artiste) comme à la

détruire (en inventant beaucoup de choses).

En un mot, les médias doivent faire leur travail, mais ils

doivent aussi respecter la vie des célébrités.

Beatriz Mouzinho, nº 2, 11º LH

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira ]

À mon avis, les journaux, les magazines, les sites web

et tout le type de médias ont le droit de parler des célébri-

tés mais sans abuser. Ils peuvent parler des autres, mais

sans inventer des choses, sans abuser de leur liberté, parce

que les médias doivent également respecter la vie privée

des autres.

Je pense que la plupart du temps les magazines ont

besoin d’envahir la vie privée des célébrités parce qu’ils

savent que, quand on parle de leur vie, cela attire l’atten-

tion du lecteur et le magazine gagne beaucoup d’argent.

Une des choses que je pense qui est un manque de res-

LA PRESSE | LIBERTÉ D’EXPRESSION ET RESPECT DE LA VIE PRIVÉE – QUELLES LIMITES ?

S I J ’ É T A I S …

Si j’étais un animal, je serais un chat.

Si j’étais un moyen de transport, je serais un avion.

Si j’étais un vêtement, je serais un short.

Aline Serpa, nº 1

Si j’étais un animal, je serais une chouette.

Si j’étais un film, je serais Thor.

Si j’étais une créature surnaturelle, je serais un vampire.

Si j’étais une profession, je serais paléontologue.

Beatriz Mouzinho, nº 2

Si j’étais une couleur, je serais l’orange.

Si j’étais une année, je serais 2011.

Si j’étais un pays, je serais l’Irlande.

Ana Xambre, nº 5

Si j’étais une couleur, je serais le vert.

Si j’étais une fleur, je serais une marguerite.

Danuta Nadenteche, nº 11

Si j’étais un fruit, je serais une pomme.

Si j’étais un point fort, je serais la force.

Si j’étais un plat, je serais la lasagne de ma mère.

Si j’étais un monument, je serais Big Ben.

Márcia Alexandre, nº 14

Si j’étais un point fort, je serais le courage.

Si j’étais un art, je serais le tatouage.

Si j’étais un sport, je serais le basket.

Si j’étais une boisson, je serais la bière.

Ricardo Reis, nº 16

Si j’étais un fruit, je serais une fraise.

Si j’étais un instrument de musique, je serais une guitare.

Si j’étais un objet, je serais un livre.

Si j’étais un peintre, je serais Leonardo Da Vinci.

Daniela Baptista, nº 20

11º LH

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira ]

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Página 16 B A B E L

CONCOURS D’ÉCRITURE – À LA MANIÈRE DE PAUL ÉLUARD

1er prix

Il y a des mots qui font mal

Et ce sont des mots douloureux

Le mot haine le mot mépris

Tristesse désillusion et le mot désespoir

Mais il y a des parfums de bonheur qui sont

Les mots qui sourient et les mots qui brillent

Et le mot liberté et le mot courage

Et des pincées de passion

Et certains jours de fête et de rêve

Jéssica Cordeiro, nº 12

e Marina Oliveira, nº 13, 9º 3ª

2ème

prix

Il y a des mots qui font rêver

Et ce sont des mots qui font imaginer

Le mot espérance et le mot nuage

Amour spectaculaire et le mot plage

Le mot cataracte et le mot sourire

Et certains mots qui font croire

Le mot vent et le mot soleil

Et le mot musique et le mot ciel

Et certains noms qui font vouloir

Et certains noms qui font pouvoir

Miguel Graça, nº 15

e Rodrigo Carvalho, nº 17, 9º 5ª

3ème

prix

Il y a des mots qui chantent

Et ce sont des mots artistiques

Le mot spectacle le mot passion

Talent original et le mot cirque

Le mot musique et le mot fantastique

Et certains noms d’animaux et certains noms de gens

Le mot diva et le mot mode

Et le mot éclat et le mot parfum

Et certains noms d’acteurs et d’actrices

Et certains noms de théâtre et de cinéma

Joana Marino, nº 8

e Miguel Lopes, nº 16, 9º 5ª

Il y a des mots qui font vivre

Et ce sont des mots innocents

Le mot chaleur le mot confiance

Amour justice et le mot liberté

Le mot enfant et le mot gentillesse

Et certains noms de fleurs et certains noms de fruits

Le mot courage et le mot découvrir

Et le mot frère et le mot camarade

Et certains noms de pays de villages

Et certains noms de femmes et d’amis

Extrait du poème "Gabriel Péri" de Paul Éluard - Hommage du poète à Gabriel Péri,

résistant français fusillé par les allemands en 1941, pendant la Seconde Guerre Mondiale

Paul Eluard,

desenhado

por Man Ray

(1936)

L E C T U R E S E N F R A N Ç A I S

J’ai lu le livre Maigret et la jeune morte.

L’histoire se passe à Paris. Maigret est un inspecteur et il découvre le cadavre

d’une jeune fille qui porte une robe de soir bleu pâle. Maigret ne sait rien de la

fille, mais il fait des recherches et découvre qu’elle s’appelle Louise Laboine.

Presque à la fin, il découvre que Louise Laboine a été tuée par accident.

À mon avis, le livre est très intéressant et amusant parce qu’on est toujours cu-

rieux de savoir ce qui vient après. Je pense aussi que c’est un bon livre que toutes

les personnes aimeraient parce que c’est une histoire magnifique avec beaucoup

de mystère.

Inês Cabral, nº 16, 9º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

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Página 17 B A B E L

10PMW – 10 PALAVRAS, 10 MOTS, 10 WORDS

L I B E R T É / É G A L I T É / D É M O C R A T I E / P R O G R È S / R E S P E C T / D R O I T S /

T R A V A I L / É D U C A T I O N / S A N T É / H A B I T A T I O N

P L A N O A N U A L D E A T I V I D A D E S 2 0 1 3 / 1 4 – 4 0 A N O S D E A B R I L : R E F A Z E R A R E V O L U Ç Ã O

La révolution portu-

gaise d’avril 1974 a été

un moment de change-

ment de la société très

important pour la dé-

mocratie.

Après cinquante ans

d’oppression fasciste,

les portugais ont mani-

festé leur mécontentement. Ils voulaient l’accès à l’égalité,

l’accès à l’éducation, au travail, la liberté d’expression.

Aujourd’hui, le 25 avril est toujours commémoré au

Portugal par tous les gens. C’est notre symbole de liberté

et de démocratie. Avec cette révolution, les gens peuvent

manifester et faire des grèves, avoir les élections libres,

avoir accès à l’école et à l’université.

Mara Boyce, nº 2, 9º 4ª (desenho da aluna)

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

25 avril 1974,

au Portugal, c’était

la révolution des

œillets. La révolu-

tion est arrivée

parce que la poli-

tique de notre pays

était instable. Mais

cette révolution

était différente, il n’y avait pas de violence ou de sang. Les

personnes ont offert des œillets aux militaires. Il y avait des

fleurs partout signifiant le changement qui a eu lieu dans

le pays, la liberté.

Miguel São João, nº 20, 9º 4ª (desenho do aluno)

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Pour la liberté, il faut lutter !

Le 25 avril 1974 voulait établir dans notre pays la dé-

mocratie au lieu du fascisme que nous avions depuis plus

de 40 ans. La révolution du 25 avril voulait établir la liber-

té et l’égalité pour tout le monde.

Établir la liberté signifie pouvoir avoir la liberté d’opi-

nion, d’expression, de faire tout ce que nous voulons mais

sans nuire aux autres. On doit aussi avoir le droit à l’édu-

cation, à la santé, à l’habitation et au travail.

Malheureusement, il n’y a pas encore tous ces droits

pour tous, mais la situation est beaucoup meilleure que

celle d’avant le 25 avril. Cependant, je pense qu’il faut

encore, au Portugal, lutter pour les progrès de la science,

de la technologie et, surtout, des mentalités.

Bruno Janeiro, nº 5, 9º 4ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Les victoires d’avril 1974 ont été le point de départ

pour tout ce que nous vivons aujourd’hui.

Après 1974, les portugais ont eu la liberté d’expres-

sion, l’égalité, ils ont gagné des droits et d’autres respon-

sabilités. Le Portugal a passé à vivre en démocratie.

Nos grands-parents ont bataillé pour que, aujourd’hui,

nous vivions dans un pays libre de préjugés. Nous avons

obtenu des progrès de notre mentalité par les idéaux qui

nous ont été confiés. Le respect sera la meilleure forme de

maintenir la démocratie.

Il n’y a pas de liberté sans courage.

Marta Alves, nº 13, 9º 5ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Le 25 avril 1974 a été un jour très important pour l’his-

toire du Portugal. Il a été le jour où nous avons détruit la

dictature et nous avons célébré notre liberté. Le jour où

toutes les personnes sont sorties pour crier pour leurs

droits.

Aujourd’hui, notre révolution est un exemple et un sym-

bole de grande bravoure. Mais la dictature a encore du

pouvoir. Beaucoup de personnes vivent dans son ombre.

En Afrique, des millions de personnes vivent avec des con-

ditions misérables, dans des régimes dictatoriaux et cor-

rompus. Sans liberté, sans droits… sans rien. Beaucoup

n’ont pas accès aux biens primaires pour leur survivance.

Et leurs gouvernements ne font rien.

La transformation est fondamentale: une nouvelle révo-

lution, pour que les droits humains soient respectés et la

liberté acquise.

Miguel Graça, nº 15, 9º 5ª

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

Le 25 avril 1974 est devenu célèbre comme la

“Révolution des Œillets". C’était une révolution politique

avec laquelle notre pays a complètement changé, parce

que le peuple n’était pas heureux avec le gouvernement. Il

n’y avait aucune liberté, l’éducation était trop tardive et les

personnes ne pouvaient pas jouir des mêmes droits de nos

jours. Le peuple était malheureux, mais il ne pouvait pas le

montrer ouvertement.

Après la révolution, tout a changé et on a mis en place

au Portugal une fête nationale appelée "Journée de la Li-

berté".

Daniela Baptista, nº 20, 11º LH

[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]

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M Y B E S T F R I E N D

M y b e s t

friend is Nuno

Francisco, I met

him at school, he

was doing his

homework and

he asked me for help and I helped him. We will be friends

forever.

He likes doing sports, playing computer games. He

doesn’t like being called Francisco , because he doesn’t

like the name.

Last weekend we didn’t do anything together, because

I went to my grandmother’s house.

João Carita, nº 14, 7º 1ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

Página 18 B A B E L

Hi, mom and dad!

Today I am going to write about my best friend. My

best friend’s name is Margarida Freitas. I first met her at

school in 2013. When I met her, she invited me to hang

out with her.

She likes listening to music, chat with friends and talk

about “One Direction”. She dislikes singing and dancing.

She is tall, beautiful, friendly, helpful and kind.

Last weekend we went to church together and she

taught me how to pray, because I am Hindu. She taught

me many things about Christmas. We had an awesome

weekend and we had great fun.

Bye.

Rasmi Ranabhat, nº 3, 7º 3ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

Last weekend we made a video of us playing Minecraft

together. Look it up on YouTube, we had great fun doing

it. The name of the video is “Crazy pewdsmc”.

Nuno Silva, nº 20, 7º 1ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

Hi mom, hi dad!

I’d like you to meet my best friend: Felix Kielber. It’s an

awkward name, but he is Swedish, you might know him

better as Pewdiepie, he is 22 years old (like me), he

speaks three languages and he is awesome.

I met him last weekend in the corridor, he was giving a

speech to the “Bro army”, which I am part of, since I am

one of his 15 million subscribers and since I am Swedish

too, we connected very well.

I was held back because I am shy (as you already

Know) but I build up some courage and went to talk to

him. He was so cool about it. He likes Marzia (his girl-

friend) so much and his doggies, and Swedish food and

so many things that is impossible to say it all, but what he

likes the most is his 15 million subscribers on YouTube.

He hates “Haters” (people who hate someone just be-

cause he is better than them) people saying that he does it

for the money and stupid things that everybody hates.

P E R S O N A L I D E N T I F I C A T I O N

My name is Rasmi Ranabhat. I was born on 25th July

2001 in Nepal. I live with my father, my mother and my

brother. I have got long, straight hair and brown eyes. I

am very talkative and funny. My favourite school subject is

English. I like playing basketball and going to the beach.

My favourite band is “one Direction”. I like playing foot-

ball, volleyball and other sports.

My parents’ names are Manu and Khemraj. They work

in a restaurant and they are very funny. We have got a lot

of fun together. There is sometimes noise because we

talk, sing and dance a lot.

Rasmi Ranabhat, nº 3, 7º 3ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

My name is João. I was born on the 16th October

2001 in Portalegre. In my family we are five, my mother,

my brother, my sister, my father and I. My father works in

a shop and my mother is not working. They are really in-

telligent and I love them.

I am short and thin. I have got straight brown hair and

almond brown eyes. My friends say that I am fun and talk-

ative. My favourite school subject is Art. My favourite sing-

er is “Psy”. I like playing basketball and football very

much and in my free time I play computer games. I have

a dog, a cat and two turtles.

João Carita, nº 14, 7º 1ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

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M Y B E S T F R I E N D

Página 19 B A B E L

Hello!

I met my best friend in a bar. She was alone and I

went to her and we talked. We were very happy to talk to

each other. She likes listening to music, playing the guitar

and watching TV. She dislikes sports, eating cheese and

doing the homework, because she is a little bit lazy. Last

weekend we went to the cinema, to the restaurant and

after that we went home and watched TV.

I like her because she is very friendly to me and she is

very funny too.

Bárbara Santos, nº 18, 7º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

Hello mom and dad!

I have a best friend named Marcia. I met her at school.

I really started to like her. She is like a younger sister to

me.

She likes texting in her phone and she likes playing

basketball like me, but she hates playing table tennis. Last

weekend we were together and she took some photos that

she put in facebook, it had great fun.

I like writing about her, she is really fun and energetic.

Bye.

Mary

Natacha Amorim, nº 18, 7º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

I usually wake up around half past seven, after I wake

up I go to the bathroom and I wash my face. Then I get

dressed, next I go to the kitchen to have breakfast and

finally I go to school at 8 o’clock. I have lessons till 1.10

pm. After that I go home to have lunch. I go to school at

2.30 to the afternoon lessons till 16.30. When I go back

home I do my homework. I have a snack and I watch TV.

At half past six I go to basketball or swimming practice till

8 o’clock. After that I have a shower and next I have din-

ner. Finally I go to bed at half past nine.

Gabriel Silva, nº 8, 7º 1ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

M Y D A I L Y R O U T I N E

Hello Jordan!

In the week days I wake up at half past ten , first I wash

my face, then I have breakfast and next I get dressed. Fi-

nally I go to school by car. At school the classes begin at

ten past eight. I have lunch at ten past one. I usually have

lunch in the school canteen and then I have lessons till

twenty past four. Next I go home by tram. When I arrive

home I do my homework and I watch TV. Finally I have

dinner and I go to sleep.

At the weekend I wake up at eleven o’clock, then I

usually watch TV or play some computer games. Next I

have lunch and then I go to the scouts and I come back

home at eight o’clock, but just when I have normal activi-

ties. Finally I have dinner and watch TV, then I go to sleep.

Bye.

Peter

João Carita, nº 14, 7º 1ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

I usually get up at 7.30 in the morning. I take a bath

and then I have breakfast, I usually eat bread with cheese

and I drink juice. I get ready for school. I always go to

school by bus. I have lunch in the school canteen. They

serve good foods there.

After school I go home. I change clothes and go to the

bathroom and wash my face and legs. Then I start doing

my homework. I have dinner and I watch TV for some

time.

Finally I go to bed at 11 o’clock in the evening.

Rasmi Ranabhat, nº 3, 7º 3ª

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

F R E E D O M

Freedom is a dream

That we all

Are fighting for.

Freedom is the opportunity

Through the last one door.

Freedom is a dream that

Never came true.

Freedom is so wrong

Like say that the sky

Isn’t blue.

Denilson Almada, nº 7, CEF 1OI

[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]

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WHAT’S IT LIKE TO BE A TEENAGER?

It’s not always easy to be a teenager. It’s a time of mixed feelings. You’re not a child anymore and yet not an

adult either. Some students expressed their point of views.

Página 20 B A B E L

often, wearing make-up and doing our hair.

But, more independence means more responsibility

and I think that’s one of the negative aspects of being a

teenager. We also have to help our parents more with the

household chores.

But I love being a teenager.

Sara Cruz, nº 20, 8º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Being a teenager is cool, because it’s when we start

going out with our friends and it also the time when our

parents start trusting us a little more. Because of that we

become more independent.

It is that time in our life that we have more fun, listen

to different types of music, go to concerts, and share se-

crets with our friends.

It is also the time when we start going shopping more

What I think is very bad about being a teenager is

having pimples.

But the positive things are so many more. We have

more friends, more social life and more maturity. We are

more independent and we’ve grown both in body and

mind.

André Mourato, nº 4, 8º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

The best of being a teenager are the friends, the girlfriends

and school. For me basketball, family and friends are every-

thing. They built up my confidence.

The worst of being a teenager are the pimples and the

growth of a moustache. A teenager’s pimples and moustache

are very bad because we really look horrible, ugly and girls do

not want to date us.

David Silva, nº 8, 8º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

them.

What I like most of being a teen is that we can think

for ourselves. When we are kids, adults always make deci-

sions for us. That’s what I mean when I say we get to be

more independent.

It’s not that bad being a teenager but ... it isn’t a piece

of cake either.

Iara Amaral, nº 11, 8º 2ª

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Being a teenager is not easy. We have to face new

challenges every day. The perks of it are that we have

more freedom than when we were kids and we are so

much more independent.

The bad things are that we have to study a lot more

for school and we discover that people aren’t always

what they look like. But those friends we‘ve made along

the past years are always there to help us when we need

T E E N ’ S P R O B L E M S

was offered to my father. I could no longer stay in the

same school, and I suddenly found myself lost, with my

life upside down. I still feel like that, though.

Life is an amazing rollercoaster, and that’s what

makes it fun! But the recent changes in my life haven’t

done me any good. My new school SUCKS! I used to be

a straight-A student, but now my grades are getting low-

er. I feel lonely and unhappy all the time, and my new

classmates don’t seem to enjoy my company. They ignore

and avoid me as much as they can. I used to be an active

member of the school’s community, but now I don’t feel

like doing anything. Not even eating, which is a thing I

love!

I hope I’m not overreacting, but I truly think I am de-

pressed. Mind giving me a friendly advice, in order for

me to overcome this gnarly phase of my life?

Love

Jonathan

Sara Gomes, nº 21, 9º 1ª

[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]

I’m getting very stressed out lately. Tests, homework

and classes are coming on me by the tons and I almost

don’t have any time for myself, for my family and my

friends. My grades are going down and getting worse and

my parents are starting to put great pressure on me.

There are times when I have a little time for myself,

however I can’t enjoy those moments because my parents

force me to study. I haven’t played video games, which is

something I love doing, simply because I don’t have time.

I haven’t slept a wink in days and I’m starting to eat less,

which is making me lose weight. I think this is happening

because of the stress and the anxiety I’m feeling lately.

Could you please help me and give me some advice

about the situation? Ana Ferreira, nº 2, 9º 1ª

[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]

Hi!

My name is Jonathan Curver. I’m fourteen and I’m

currently in year 9. A few months ago, my family and I

decided to move to another town, thanks to a job that

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A G O N Y A U N T

Página 21 B A B E L

Dear Marge,

I have problems at home because my parents still think

I'm a child and do not give me the freedom to do any-

thing. I hate it because while all my friends are having fun,

I have to stay home. I think they should have more confi-

dence in me because, after all, I’m doing well at school, I

have good behaviour and I‘d never do anything that

would embarrass them. I don’t know what to do. Can you

help me please?

A.

Dear A,

I think if you really want to have some freedom, you

need to talk to your parents and try to find a way to un-

derstand each other. They need to learn to trust you and

you also have to account for it.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Dear Marge,

I have a problem. At Christmas I've received some extra

pocket money to buy my things. But my older brother took

my pocket money away, because he said that money is

very important and I should save it for other more im-

portant things.

What should I do?

A.M.

Dear A.M,

Talk to your brother and tell him, that's your pocket

money and that he can't take it. If he doesn't respect you,

tell your parents about the situation. I’m sure they'll help

you.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Dear Marge,

I have a big problem. Some people are writing lies

about me.

Can you give me some tips because I'm not feeling

very well with this situation?

Anonymous

Dear Anonymous,

There are several solutions for this problem. For in-

stance, you can talk to your friends and try to undo those

lies about you. If that doesn’t work out or if they write

again, you can always talk to your parents or a teacher.

Good Luck!

[Supervisão: D.ª Anna Nunes]

nº 1, Alexandra Craivanu, nº 3, Ana do Mar, nº 4, André Mourato, nº 5, Beatriz Cardoso, nº 6, Daniel Fonseca, nº 7, Daniel Marçal, nº

9, Diogo Pereira, nº 10, Guilherme Carmo, nº 11, Iara Amaral, nº 13, Joana Sanders, nº 14, Márcia Silva, nº 16, Ricardo Bom, nº 17,

Ricardo Filipe, nº 18, Ricardo Monchique, nº 20, Sara Cruz e nº 21, Sarah Maciel, 8º 2ª

Dear Marge,

A friend of mine is having a very big problem. She is

fourteen years old and found out that she is pregnant. She

is very desperate and scared of her parents. She asked for

my help but I do not think that I have enough experience to

help her solve this problem. What should I do?

G.

Dear G,

Your friend needs to talk to her parents urgently. To-

gether they will find the best solution for her problem. You

can just support her and being a good friend. But the

pregnancy situation requires an adult intervention. As I said

in the beginning you need to convince her to talk to her

parents.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

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Página 22 B A B E L

A G O N Y A U N T

Dear Marge,

I worry about school and how to get good results. I

worry about my future and the effort I have to do to be-

come an Engineer. I know I have to study hard and for

many years. I really want to have a job where I feel hap-

py. Sometimes I also get angry with my brother. He is al-

ways annoying me. What should I do?

D.

Dear D,

When I had a problem, I used to talk to my mom and

she always gave me good advice, helped me planning

my studies and fight for my goals. My mom always lis-

tened to me carefully and she helped me prepare my fu-

ture. I think you should confide in your mum and tell her

all about your fears.

As for your brother, I know this is normal but once

again I believe your mother will be a big help for you

both.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Dear Marge,

I have a problem. My parents put me in another school

and my new classmates don’t talk to me. They just make

fun of me.

I don't know why, but I can't have a friend.

What should I do?

D.

Dear D,

To make a good friend, you should first look for some-

one who pleases you, because a friend is someone who

thinks the best of you.

They may make fun of you in the beginning, which is

almost normal, because they don't know who you are.

Let time go by and look for a person you might consid-

er a friend. Then talk to him or her about your likes, what

you want to be, those kinds of things, and you will see

you’ll be surrounded by friends.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Dear Marge,

My mum and my dad got divorced and now it’s time to

decide who I want to live with. My mum says that I should

live with her and my dad says the same. I don’t know who

to choose because I can't choose between mum and dad.

What should I do?

D.

Dear D,

I know that’s a difficult situation because you shouldn’t

have to choose between one of your parents. The best is

for you have a conversation with them and try to reach an

understanding with them.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

nº 1, Alexandra Craivanu, nº 3, Ana do Mar, nº 4, André Mourato, nº 5, Beatriz Cardoso, nº 6, Daniel Fonseca, nº 7, Daniel Marçal, nº

9, Diogo Pereira, nº 10, Guilherme Carmo, nº 11, Iara Amaral, nº 13, Joana Sanders, nº 14, Márcia Silva, nº 16, Ricardo Bom, nº 17,

Ricardo Filipe, nº 18, Ricardo Monchique, nº 20, Sara Cruz e nº 21, Sarah Maciel, 8º 2ª

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A G O N Y A U N T

Página 23 B A B E L

Dear Marge,

I just can't take it anymore, I’m going crazy. Well let

me explain it.

It all started some weeks ago. Everything was perfect

and suddenly my best friend started acting cold and dis-

tant. I don't know what to do; I think she's mad at me for

some reason.

Please tell me, what should I do?

Anonymous

Dear Anonymous,

I had a similar problem just like yours, when I was

young. And believe me it wasn’t a piece of cake. So, it is

with all my heart that I say that you should absolutely talk

to her about it. It is the best thing you could do. Because

besides solving your problem, you guys will strengthen

your intimacy.

A big hug.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Dear Marge,

Every time I decide to go on holidays I always end up

by changing the destination and going to places I didn’t

intend to go. It’s making my holidays worse. What should I

do?

John

Dear John,

Looks like you are confusing yourself. You should clear

your mind and think about the aspects of the destination

you’re pondering about (do pros and cons). Then, if you

need a second opinion, ask your friends, but don’t let them

influence you too much. Finally when you are sure about

the destination, don’t turn back.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Dear Marge,

Sometimes my parents want to go to some places, I

don’t want to go. But they always make me go, and then I

can’t stay home doing what I want...

What should I do?

A.

Dear A,

I think you should always go with them everywhere they

want and try to have fun.

Your parents won’t be here forever, so enjoy their

company.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

nº 1, Alexandra Craivanu, nº 3, Ana do Mar, nº 4, André Mourato, nº 5, Beatriz Cardoso, nº 6, Daniel Fonseca, nº 7, Daniel Marçal, nº

9, Diogo Pereira, nº 10, Guilherme Carmo, nº 11, Iara Amaral, nº 13, Joana Sanders, nº 14, Márcia Silva, nº 16, Ricardo Bom, nº 17,

Ricardo Filipe, nº 18, Ricardo Monchique, nº 20, Sara Cruz e nº 21, Sarah Maciel, 8º 2ª

Dear Marge,

Some weeks ago I got a new boyfriend. My friends like

him and they are happy for me but they are also a little

jealous because I spend most of my time with him and not

with them. I’ve already talked to them about this and said

I’m sorry about the arguments and that I’ll try to spend

more time with them just to cool down the situation but

they just don’t stop arguing and stuff … I don’t know what

else I can do, so I’m asking for your help.

What should I do?

Desperately in Love

Dear Desperately in Love,

I think you should talk once again with your friends and

you should also divide your time. Yes, you have to spend

time with your new boyfriend but you can't forget your

friends. Try to see their point of view and make them see

yours. I'm sure everything will turn out ok.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

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A G O N Y A U N T

Página 24 B A B E L

Dear Marge,

My biggest problem is that I attend a school that is

very far away from home. Most of my friends attend the

same school. So, when I come home, at the end of the

day, I see that people my age are always together and I

don’t want to interfere with their friendship. So, I don’t

have many friends where I live. What should I do?

SC

Dear SC,

You shouldn’t think that way; otherwise you’ll never

have friends. You should try to meet them, talk to them, so

they won’t think you’re interfering with their friendship.

That will give you more confidence.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Dear Marge,

I have bad grades at school. Although I study for many

hours during the week, I can't get good results.

What can I do?

SM

Dear SM,

I think you should study a little more during the week

and over the weekend. And, very important too, is to pay

more attention in classes.

Believe me, if you do that, you will be successful.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Dear Marge,

Every day my mother asks me to go to the baker’s and

get some bread. I keep telling her that I’m really tired from

school but she insists that I go. What should I do?

RF

Dear RF,

Try talking to your mum and make some kind of a

compromise with her. Tell her you’ll go every other day

and over the weekend. Maybe she’ll go the other days, if

she is not too tired herself.

But, let me ask you a question? Are you really that

tired that you can’t help your mum? Or is it just an excuse

for not going? Be a good sport and help her.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

nº 1, Alexandra Craivanu, nº 3, Ana do Mar, nº 4, André Mourato, nº 5, Beatriz Cardoso, nº 6, Daniel Fonseca, nº 7, Daniel Marçal, nº

9, Diogo Pereira, nº 10, Guilherme Carmo, nº 11, Iara Amaral, nº 13, Joana Sanders, nº 14, Márcia Silva, nº 16, Ricardo Bom, nº 17,

Ricardo Filipe, nº 18, Ricardo Monchique, nº 20, Sara Cruz e nº 21, Sarah Maciel, 8º 2ª

Dear Marge,

My brother and I share a room and he doesn’t leave

my stuff alone. I was telling it to my father when he came

in and lied to him. What can I do to make him stop?

R.B.

Dear RB,

First talk your father, alone, and explain him the situa-

tion. Then, tell your brother to stop playing with your stuff

or try to change to another room.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

Dear Marge,

At home, we are seven because I live with my grand-

parents, my uncle, my aunt, my cousin and my mother. It

is very cool to live with many people, but sometimes it is

boring and rather difficult. There are times when I really

need my privacy. What should I do?

M.

Dear M,

Well, there’s not much you can do about the situation.

They just live there, but try talking with your family to see if

there’s a little space where you could have a little more

privacy.

Let me know if it worked out or not.

[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]

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DON T́ HATE WHAT YOU DON’T UNDERSTAND!

Página 25 B A B E L

soft, as in her most beautiful dreams. An African boy

wished for some education, so he could become a doctor

someday and make his parents proud. But not anymore.

Aren’t democracy and equal rights part of progress?

We’re in the 21st Century after all. Why should we tag peo-

ple? That guy over there with the big beard is Jewish. Still,

he pays his taxes. That big woman who just passed past

you in the mall may love to eat, but she still adores her

children more than food. And what’s the problem? I

wouldn’t mind having two daddies. It would be twice the

fun!

Has Humanity forgotten about respect? Or have we

never known what that was?

Sara Gomes, nº 21, 9º 1ª

[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]

“All animals are equal. But some are more equal than others”

George Orwell, “Animal Farm”

Every day we see the lack of equality that exists in man-

kind. It’s everywhere: on our TV screens, on the Internet,

on every single newspaper. It haunts us, like a resentful

ghost. Many little boys and girls starve, while others refuse

to eat their vegetables. Some crave for a shelter from the

pouring rain; others will never know what it’s like to sleep

under the stars. Enslaved warriors lose their biggest treas-

ures fighting for freedom, while others just throw them in

the trash, since those little crawling creatures we call ba-

bies are too much of a burden for a working class female.

While you were reading this, about twenty children lost

their lives to poverty, health complications, hunger and

war. A Nigerian girl could have been a ballerina, light and

T E N W O R D C O M P O S I T I O N

Since the beginnings of time there has always been the

law of the strongest, girls and women have been discrimi-

nated, and some religious creeds have restricted their

rights for generations. In our day and age equal rights

should be a reality for everyone; people don’t have to be

put through such discrimination. We have the resources

and power to change.

Ana Ferreira, nº 2, 9º 1ª

[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]

LIBERTYANDJUSTICEFORALL

Equality, respect, freedom and education are rights that

every human being should have no matter their gender,

colour, race, sexual orientation or religion.

These rights can only be preserved if democracy is

guaranteed by our hard work and progress.

We must fight to defend the poor and the weak by giv-

ing them shelter and health care. Only then can our socie-

ty be considered just.

among citizens seems to be absent? Our society is not per-

fect, I know, but freedom of speech and thought are still

respected… I hope this is still true for my children.

Then a more comforting thought comes to mind

again… In many other countries people have to fight for

their freedom and their rights, and in many situations they

even have to fight for basic health care conditions because

there aren’t any hospitals or medication where they live.

Then I smile and think… I’m happy to be where I am.

I hope my children will be too…!?

Henrique Sousa, nº 8, 9º 1ª

[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]

THOUGHTS OF A FREE PERSON

If there is education in the world there will be progress,

and the people who study will be able to defend their

rights.

If people have an education, they’ll work but they will be

respected in their work place because they are specialists.

On the other hand, this makes me think: Why are there so

many people in our country with a higher education de-

gree who don’t have a job and live in places with misera-

ble shelter conditions?

Okay… But we still live in a democracy, … right… then

why are there still so many situations in which equality

knowledge. It is also important to live in a society that is

able to offer essential health services.

Every man should have the right to a house, a shelter-

where he can enjoy the comfort and well-being of his daily

life.

The fulfillments of human rights are essential to live in

harmony and happiness.

Tito Campos, nº 25, 9º 1ª

[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]

HUMAN’S RIGHTS

In a free and independent country we live in a real de-

mocracy. The well-being of citizens can only exist if there is

progress and respect of everyone’s rights.

In society, the freedom of a person ends where the free-

dom of another begins.

Equality of rights is something we should all have at

work. And it is the right to an education that gives us

their heads and live in ugly places that remind me of bomb

shelters. We have to make progress and work hard in or-

der not to become like them. I know that we can. So let’s

preserve our rights, our freedom and our health by placing

the bad guys behind bars!

Wen Pan, nº 26, 9º 1ª

[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]

This country, I mean, Portugal is a democracy, there-

fore, it’s a land where people enjoy freedom and equality.

Here people have the education to respect each other.

However, there are some people in Portugal who are out-

laws and do not have any respect for the country’s law. For

me, these people are disgusting; they are not healthy in

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Página 26 B A B E L

W E M A K E T H I N G S H A P P E N

We have joined the eTwinning project WE MAKE THINGS HAPPEN. We have learned about different cultures,

shared opinions and we found out how proud we are of our culture and traditions. Theseare some of the slides

we sent to our European colleagues from Greece, Spain and Italy.

10º GI, 11º GI, 11º AS

[Supervisão: Dr.ª Camila Ruivo, Dr.ª Maria do Rosário Máximo, Dr.ª Teresa Neto]

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W E M A K E T H I N G S H A P P E N

Página 27 B A B E L

10º GI, 11º GI, 11º AS

[Supervisão: Dr.ª Camila Ruivo, Dr.ª Maria do Rosário Máximo,

Dr.ª Teresa Neto]

A F I LM REVIEW

Hannah Arendt

Hannah Arendt is a biographical drama film directed by Mar-

garette von Trotta, based on Hannah’s life. It was produced in

2012.

The main character is Hannah Arendt, a German-Jewish phi-

losopher and political theorist, played brilliantly by Barbara Su-

kowa.

Hannah Arendt was commissioned by The New Yorker maga-

zine to cover Eichmann’s trial which took place in Jerusalem. The

film is interesting because she tried to understand Eichmann’s

action, and she understood that the greatest evil in the world is

the evil commited by nobodies, by people who obey orders with-

out thinking, by people who became inhumane. She calls this

theory the banality of evil.

It is not a movie full of action. However, it is a movie that

makes us think a lot. If you like this type of movies, I recommend

you to see it.

Sara Machado, nº 24, André Morais, nº 4,10º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

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YOUNG PEOPLE IN THE GLOBAL WORLD

Página 28 B A B E L

WHAT DO YOU STAND FOR? LOVE FRIENDSHIP INTEGRITY JUSTICE CONFIDENCE CREATIVITY

ASSERTIVENESS IMAGINATION COURAGE HUMAN RIGHTS FREEDOM TRUST EQUALITY RESPONSIBILITY

RESPECT

were strong enough to make it easy, but we managed to

get it until the end.

Mauro is a good friend; he cares about the others,

even if he doesn’t show that. After four years, we are still in

the same class and we are good friends, like we have al-

ways been.

André Santos, nº 5, 10º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

I want to talk about my friend Mauro, who I met in my

class four years ago. When we were on a school trip to

Arrábida, we managed to help each other in order to

reach our goal, that was climbing the mountain. Our mot-

to was: Never leave the other behind, help the other to

stand up if he falls and motivate each other. It was hard,

of course, because none of us had an athletic body or

W E S T A N D F O R L O V E A N D F R I E N D S H I P

was called to play for the district’s all-star team (I was real-

ly happy). But after the required medical check up, the

doctor said I couldn’t play in a league no more. The next

week he woke me up every single morning to play basket-

ball with me.

That’s why we are such good friends; he will do any-

thing for me and I’ll do anything for him!

José Gustavo Ferreira, nº 14, 10º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

My closest pal is called António. He’s also my twin

brother so I know him since birth. I also know I´ll love

him until the end of times, simply because he is my

brother.

I think he is smart, funny, sincere and basically awe-

some! He does not have many life achievements yet, but I

believe he will do some crazy and great stuff eventually.

I´m crazy about b-ball, he does not like it one bit. We are

really different, even physically. I remembered once when I

brothers and meand has taught us the best way possible.

Every time we need her, she´s there, it doesn’t matter

how stressful her day has been, she’s always there to calm

us with her words or with her smoothest smile.

I really admire her and I just hope that one day I’m just

as a good mother as she is.

Carlota Cardoso, nº 4, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

Who do I admire most? Well, that’s easy, my mother!

Yes, I know it is a huge cliché to say that but it is true; I

admire her not just for her strength but also for her way to

face her day to day life.

By the eyes of anybody else, she may not seem the

most amazing or interesting person in the world, and may-

be they are right. She’s an ordinary person; she went to

university, married the love of her life and got a job doing

what she loves. What’s more, she had three kids, my older

ly a fantastic mom. Sincerely the only thing I want is to see

my mom happy and surrounded by good things in her life,

because she has always done everything for me and she

always gives me everything that any child deserves, I’m

talking about things like love, kisses, hugs and attention.

I just want her to know how much I love her and how

much I admire her because she never gave up on me.

Márcia Veiga, nº 20 11º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

Obviously, I will talk about my mother.

She is my best friend, she is the most important person

in this world for me. She is the woman I admire. I admire

her for everything she has done and for everything she’s

been through.

When I was a little girl she divorced my father, and she

started to live alone with me. She took care of me so well!

I’m a very lucky girl to have my mom always by my side.

She is a fantastic person, woman, friend, wife and special-

that he loved and, because of that, he turned into a good

student and got the job that he has nowadays. However, a

few years ago, my father returned to school to finish his

studies.

I owe him my lifestyle because if he hadn´t fought so

much, I wouldn’t have all the things that I have today.

He is my Mandela.

Marta Dias, nº 24,11º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

My dad is the person I most admire. He has always

fought for a better life. He had a hard childhood and now

he wants to give the best to the people he loves, mainly

my sister and me.

My father’s family was poor and lived in the country.

When he was young, he never completed his studies at

high school. Later and against my grandfather’s will, he

went to the Portuguese Air Force where he studied subjects

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Página 29 B A B E L

YOUNG PEOPLE IN THE GLOBAL WORLD

changed the lives of many people around the world. He

went through many difficult situations which he overcame

with a lot of courage. He is my hero and I admire him very

much.

He died on 5th December 2013 but he will always be

an inspiration for me and surely for a lot of people around

the world.

Miguel Albuquerque, nº 25, 10º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

When I think about the person that I most admire,

Nelson Mandela comes to my mind. All the time he spent

in prison, instead of turning him into an angry, vengeful

person, only made him more humane.

During the apartheid he fought for the rights of black

people, when they were mistreated and disrespected. He

had a strong political view and I agree with his ideas. After

the apartheid he kept fighting for the human rights and

W E S T A N D F O R C O U R A G E A N D I N T E G R I T Y

she struggled to overcome, she went to Oxford and made

her dream come true.

A few years ago, she wrote a book in which she told

her story and how she fought against the traditional ideas

of the 60’s. She got married after that and got kids, but

with the right age.

I admire her a lot, because she overcame her problems

and studied to be successful. She fought and she won, and

that’s the most important thing in life. Her dream came

true and she’s happy. Her book became a movie; she con-

tinues to write for a newspaper and magazines, where she

discovered she was very good at interviewing people. Lynn

Barber has won six British press awards.

Ana Rita Julião, nº 1, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

One of the people I admire is Lynn Barber. I admire

her because she fought for her rights to study instead of

getting married. When she was about my age (sixteen

years old), her dream was about going to study at Oxford.

However, her parents and the society put a great deal of

pressure on her and then she gave up on her dream.

She was an A student all her life, she studied a lot and

she also played a musical instrument. One day, when she

was in her senior year in high school she met an older

man, who she started to date. In a short time, he asked

her to marry him. Her parents agreed with the marriage,

and they also gave up on the idea of Oxford. The mar-

riage came to an end because he was already married,

she was lost and alone. But, with the help of her teacher

them have to correct tests and prepare the lessons. They

go to bed late.

And the next day they get up early to teach their stu-

dents and give them an opportunity to be someone in life.

Besides, they are very kind.

Hugo Leal, nº 13, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

I admire the teachers because they are very friendly

and they have a lot of patience with their students. Some

students misbehave themselves and teachers must deal

with that every day. Teachers have a normal life; they have

parents and children, they are mothers and fathers. All of

But how can we criticize all these countries when even

here, in developed countries, where democracy reigns, we

still see human beings who do not have access to proper

education, who do not have a decent meal, who do not

have a roof over their heads?

Where is the so called equality?

Our societies need to learn how to respect the human

rights. Only then, it will be appropriate to say that we live

in a world where equality truly exists.

Cristian Sandu, nº 6, 11º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

21stcentury, the century of the so called equality, but

does EQUALITY really exist?

Even today, in different parts of the world, we see hu-

man beings without a place to call home, with their health

being jeopardized because they do not have work or other

source of income, so they cannot afford any kind of

healthcare.

Even today, we see human beings living in countries

where progress has completed stopped because freedom

is not for everybody but only few enjoy it.

WE STAND FOR CONFIDENCE, KINDNESS AND RESPECT

W E S T A N D F O R E Q U A L I T Y

WE STAND FOR FREEDOM - WHAT IS FREEDOM FOR YOU? don´t let you be free.

Freedom is to live your life to its fullish, both the good

and the bad experiences and never run away or hide from

them.

David Santa Cruz, nº 8, 10º C

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

Freedom ? Well, being free is not only accepting your-

self and your rights, but also the others and your duties.

If you run away from your problems, you can’t say you

are free because the problems are controlling you and

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Página 30 B A B E L

YOUNG PEOPLE IN THE GLOBAL WORLD

Freedom is about having rights, the right to say what I

think , to do what I want, the right to be who I am. The

right to be free…

Inês Caixado, nº 13, 10º C

WE STAND FOR FREEDOM - WHAT IS FREEDOM FOR YOU?

OUR SRONGEST POINTS

1. (11) No one in our school is subjected to degrading

treatment or punishment.

2. (14) My school community welcomes participants,

teachers, administrators, and staff from diverse back-

grounds and cultures, including people not

born in Portugal. (Arts. 2, 6, 13, 14 &

15)

3. (20) Members of my school have the

right to form associations within the school

to advocate for their rights or the rights of

others. (Arts. 19, 20, & 23)

The smaller you are, the bigger the world seems.

Yet, even the tinniest fish is trapped in the oceans, even

the greatest man is bound to eat. Freedom is not physical,

freedom is an ideal. Freedom is the last stage of peace.

José Gustavo Ferreira, nº 14, 10º C

Freedom! Everyone sees it in their own way. So,it is difficult to explain.

Freedom, for me, is when I´m alone in my room, just with my thoughts and my dreams.

Raul Moreira, nº 20,10º C

I feel freedom when I play the guitar, when I listen to music, when I run… It makes me feel alive.

Sara Machado, nº 27, 10º C

For me freedom is just being myself. I love dancing, singing and laughing !I´m not afraid to be myself because I have noth-

ing to hide, so I´m an open book.

Cláudia Soares, nº 13, 10º AS

I feel free when everything is quiet and the only thing I can hear is the wind hitting the trees.

I feel free when I´m on the waterfront and the only thing I can hear is the sea hitting the rocks, the cliffs or the sand on the

beach.

I feel free when I’m alone and nobody tells me what to do and when to do it. For me freedom is being human in the way

we want and we most enjoy. I have the sense that the only way we have to feel free is being in peace with ourselves.

Rúben Guerreiro, nº 26, 10º AS

Freedom is the right to follow our own path, our dreams. But to deserve this right, we must respect the other.

André Madeira, nº 1, 11º GI

[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

W E S T A N D F O R J U S T I C E , R E S P O N S I B I L I T Y , C R E A T I V I T Y …

OUR SCHOOL - On 10th December, Human Rights Day, forty students from classes 11LH and 11C answered a

questionnaire about the Human Rights climate in our school.

Follow this link if you want to answer this interactive questionnaire.

http://www.hrusa.org/hrmaterials/temperature/interactive.php

Source: Adapted from David Shiman, Teaching Human Rights (Denver: Center for Teaching International Relations, University of Denver, 1999).

Evaluate your school's human rights climate using criteria derived from the Universal Declaration of Human Rights.

According to the students ‘evaluation, these are our three strongest points and our three weakest points.

OUR WEAKEST POINTS

1. (6)When someone demeans or violates the rights of

another person, the violator is helped to learn how to

change his/her behavior. (Art. 26)

2. (21/22)Members of my school encourage each other

to learn about societal and global problems related to

justice, ecology, poverty, and peace. (Preamble & Arts. 26

& 29)

3.(24)Employees in my school are paid enough to have a

standard of living adequate for the health and well-being

(including housing, food, necessary social services and

security from unemployment, sickness and old age) of

themselves and their families. (Arts. 22 & 25)

R e s u l t o f t h e s u r v e y :

T E M P E R A T U R E P O S S I B L E = 1 0 0 H U M A N R I G H T S D E G R E E S

Y O U R S C H O O L ' S T E M P E R A T U R E : 7 5 %

L e t ’ s t a k e a c t i o n t o k e e p i m p r o v i n g t h e h u m a n r i g h t s c l i m a t e i n o u r s c h o o l !

11º LH e 11º C [Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]

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gentes estavam confinadas era uma questão de todos. Não podi-

am discuti-la. Réproba fosse a maldita criatura que contestasse o

Chefe, assim conhecido, a quem deviam respeito divino e incon-

dicional. A península poente estava condenada a permanecer

desconhecida e consternada.

Com frequência recordavam outros irmãos que, ao fazer a

paz, faziam também assim a sua sentença de morte: todos os

que tinham um sonho, que imaginavam, cativos do xadrez fatal

ou abatidos que nem cães raivosos e jazendo pútridos, heróis

desfeitos, num buraco emoldurado de pacíficas rosas brancas,

talvez mais brancas do que a paz e o descanso eterno que inspi-

ravam.

Pergunto-me eu, na minha lamentável qualidade de locutora,

se haveria cravos de tão alva e límpida fragilidade para os que

por esta encarnada pátria perdessem a sua única e mais gratuita

dádiva, a própria vida.

Os craveses eram laboriosos, passivos na sua condição de

quietude; todavia, homens de grande virtude. Ainda que muitos

fossem iletrados ou leigos nas ciências da humanidade vasta, isto

não os tornava dignos de tratamento “abaixo de cão”. Cansados

do seu castigo de redenção, decidiram, por fim, agir. Conspiran-

do pelos cantos mais escondidos (ai, se o Chefe visse! Mas e se

o Chefe estava em todo o lado?!), planearam uma revolta.

Uma revolta, senhores! O povo calado e que baixava a cabe-

ça a revoltar-se! Onde já se viu tamanha calamidade?!bastavam

já as décadas da ditadura, pisados e espezinhados como insetos.

Oblívios ao que uma revolução pudesse ter como consequência

e nunca perdendo a esperança, planejaram silenciosamente o

que seria a primeira luta desarmada.

Seriam, o quê? Umas onze da noite, talvez. Isso não importa-

va no momento. O sinal soou em todos os rádios, em todos os

lares da cidade e, sim, eles sabiam. Chegara finalmente o dia D,

le jour J, der tag T, il giorno G. De qualquer maneira, o idioma

era o menos importante quando se tratava da hora H (e aqui

findo o meu balbucio alfabético…). Saíram às ruas, por fim. O

alívio, o orgulho, o medo, a fúria e tudo o resto numa só emo-

ção mista e única, sem definição possível ou imaginável. A lou-

cura era geral, mas a noite abissal não os impedia; nem os cas-

setetes da autoridade fascista, nem o Chefe, furioso entre as

quatro paredes do seu palácio de tijolo, nem o terror no qual

haviam vivido mergulhados todos aqueles anos. E que belo espe-

táculo armaram, público de si mesmos na sua gloriosa conquis-

ta, as únicas armas sendo as espingardas livres da pólvora e a

voz que teimava em não enrouquecer.

Se venceram? Sim e não. Derrubaram o Chefe. O dinheiro

não era muito. O homem da esquina ainda lutava pela filha. O

rapazinho dos jornais ainda precisava de trabalhar para sustentar

a sua família, e nenhuma revolução traria o defunto marido da

senhorita de negro de volta. A Terra dos Cravos deve já ter um

nome mais digno e agora bem definido na cabeça do leitor, algo

familiar e conveniente à história que contei. A Terra dos Cravos

(ou seríamos nós?) demoraria ainda tempos infindos a ser opu-

lenta. Contudo, por agora (ou seria Portugal?), era livre.

Não será isso o que mais importa?

Sara Gomes, nº 21, 9º 1ª

A REVOLTA

Hoje, estou com vontade de fazer nada, ou coisa nenhuma.

Não me apetece arrumar o quarto, mesmo detestando os chili-

ques da minha querida mãe. O meu pai queria levar-me à pesca

e, mesmo sendo uma rapariga pouco dada à vaidade e amando

passar algum tempo com o meu progenitor, hoje, não quero. Ele

que esturrique as costas, ele que dane as mãos, ele que pesque os

seus mixurucos robalos e ele que meta as mãos nas minhocas.

Não quero. Só me apetece dormir, já nem os livros me interes-

sam. Estarei doente?

Porém, fazer nada ou coisa nenhuma não ajuda em nada uma

pessoa aborrecida como eu. Talvez me retire da minha cómoda e

monótona preguiça para contar uma história a quem quer que

seja que por aí me queira ouvir. Julgo eu que fartos estais vós de

princesas e sapos, castelos e palácios com príncipes que afinal de

contas são sapos. Então, o que vos vou contar agora talvez vos

interesse.

Num momento não muito longínquo do atual (para fugir ao

velhíssimo cliché do “Era uma vez …”), a Terra dos cravos, exímio

país a um suspiro de distância do mar, estava envolta numa aus-

tera, apagada e vil tristeza. As ruas calcetadas formigavam de

indivíduos de ar lúgubre e encovado, os craveses, povo daquela

tétrica pátria.

O que os habitantes não sabiam era que, apesar de anónima

e aparentemente insignificante, a Terra dos Cravos possuía inúme-

ras qualidades. As pessoas eram de todas as raças, formas e fei-

tios, uma verdadeira mixórdia de gentes: na sua maioria, morenos

e de modesta estatura. As exceções eram mais do que muitas: uns

mostravam-se como que vindos do outro lado da fronteira, autên-

ticos postes com pernas, com cabelos que com pouca corrupção

lembravam o ouro, e outros de estreita visão, fanáticos por um

bom arroz. De vez em quando, lá aparecia um de fulva cabeleira

para se juntar à festa. Neste país tão humildemente pequeno, os

verões eram solarengos, os invernos brandos e as primaveras

gentis. Os méritos do passado marino eram mais que muitos. O

peixe, iguaria inigualável da região, era do mais fresco que havia

e todos os anos celebravam com este as típicas tradições, com

sangria e salada de pepino e pimento à mistura. As mulheres, os

homens e as crianças dançavam e saíam à rua, festejavam a sua

embriaguez de euforia e, por uma só noite, esqueciam o quão

eram infelizes. De que se queixavam então? Seria dos fatos rotos e

remendados, dos pés frios a sentir as arritmias do Mundo? Ou

seria da fome que lhes consumia as entranhas, a necessidade

constante e impertinente nunca satisfeita?

O homem que acabara de virar a esquina estava a caminho

de uma audiência de divórcio para lutar pela custódia da sua

única filha. A dama do vestido funesto e negro que caminhava

pela avenida, com o passo moroso e o olhar vago, ia visitar o

jardim onde repousava a paixão extinta algures na guerra. O

rapazinho dos jornais, ligeiro na bicicleta de rodas gastas, confi-

nado estava a tão redundante tarefa, ao modo de pôr comida na

mesa.

Todos nós temos os nossos problemas, assim como eu tenho a

minha inércia já antes referida. Porém, nesse lugar onde o vento

faz a curva e o oceano para para descansar, o silêncio ao qual as

CONCURSO LITERÁRIO

FAZEDORES DE HISTÓRIAS

MENÇÃO HONROSA | ESCALÃO C - MODALIDADE 2

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Page 32: de Línguas escola gil vicente agrupamento de escolas gil ...agrupamento.aegv.pt/Babel_Numero11DEF.pdf · foram assistir à peça de teatro Auto da Barca do Inferno. O seu autor,

BABEL - Publicação Plurilingue do Departamento Curricular de Línguas - Número 11

FICHA TÉCNICA

CONCEÇÃO | EDIÇÃO | ARRANJO GRÁFICO: Maria João Queiroga

SELEÇÃO DE IMAGENS: Professores que colaboraram neste número

COLABORARAM NESTE NÚMERO:

PROFESSORES - Anna Nunes, Camila Ruivo, Hélio Gonçalves, Inácia Pereira, Isabel Sequeira, Maria da Paz Vieira, Maria do Rosário

Máximo, Maria do Rosário Pinto, Maria João Queiroga, Nuno Soares, Teresa Neto, Zelinda Pontes

ALUNOS - Alexandra Craivanu, Aline Serpa, Ana Catarina Matos, Ana Catarina Ribeiro, Ana do Mar, Ana Lúcia Oliveira, Ana Ferrei-

ra, Ana Quaresma, Ana Rita Julião, Ana Sofia Fonte, Ana Xambre, Anastasiya Adamenko, André Madeira, André Morais, André Moura-

to, André Santos, André Silva, Bárbara Santos, Beatriz Cardoso, Beatriz Mouzinho, Beatriz Silva, Bruno Janeiro, Carlota Cardoso, Catari-

na Barros, Cláudia Soares, Cristian Emanuel Sandu, Cristiana Leal, Cristiana Marques, Daniel Fonseca, Daniel Marçal, Daniela Baptista,

Daniela Coelho, Danuta Nadenteche, David Santa Cruz, David Silva, Denilson Almada, Diana Silva, Diogo Barros, Diogo Pereira, Flávio

Santos, Gabriel Silva, Gabriela Maciel, Guilherme Carmo, Henrique Sousa, Hugo Leal, Iara Amaral, Inês Cabral, Inês Caixado, Jéssica

Cordeiro, Joana Marino, Joana Sanders, João Carita, João Garcia, Jorge Baptista, José Batista, José Gustavo Ferreira, Leonardo Feijão,

Leonardo Rua, Luís Castelhano, Madalena Carita, Madalena Pedro, Mara Altmann, Mara Boyce, Márcia Alexandre, Márcia Silva, Már-

cia Veiga, Maria Inês Frazão, Maria Tomásio, Marina Oliveira, Marta Alves, Marta Dias, Miguel Albuquerque, Miguel Garcia, Miguel

Graça, Miguel Lopes, Miguel São João, Miguel Victor, Natacha Amorim, Nuno Carvalho, Nuno Silva, Patrícia Sequeira, Pedro Mónica,

Pedro Nascimento, Rasmi Ranabhat, Raul Moreira, Ricardo Bom, Ricardo Filipe, Ricardo Monchique, Ricardo Reis, Rita Moreira, Rodrigo

Carvalho, Rúben Guerreiro, Sara Cruz, Sara Gomes, Sara Machado, Sarah Maciel, Sérgio Carvalho, Tânia Morgado, Tiago Russo, Tito

Campos, Vital Hakman, Wen Pan, Yu Jiaqi e alunos das turmas 10º GI, 11º GI, 11º AS, 11º LH, 11º C

TIRAGEM A PRETO E BRANCO (FOTOCÓPIA): 30 exemplares PREÇO: 1 € TIRAGEM A CORES: 12 exemplares PREÇO: 5 €

PROPRIEDADE: Escola Gil Vicente | Agrupamento de Escolas Gil Vicente Rua da Verónica, 37 - 1170-384 LISBOA

Tel. 21 886 00 41 Fax: 21 886 88 80 E - mail: [email protected] Web: http://www.esec-gil-vicente.rcts.pt

A correção linguística e a revisão dos textos produzidos pelos alunos são da inteira responsabilidade dos respetivos professores.

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