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DE Argos entrevistas Cruzadinhas Cartoons parcipações E muito mais.. CRIANcA CRIANcA CRIANcA

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Page 1: DE -  · PDF file11 Indicação de Filme Filme Toy Story ... Segundo a teoria behaviorista, ... lho em grupo, amizade e afeto. Wallon (1989)

DE

Artigos

entrevistas

Cruzadinhas

Cartoons

participações

E muito mais..

CRIANcACRIANcACRIANcA

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02

Referências da imagens utilizadas na capa:

http://pt.clipartlogo.com/premium/detail/kid-writing_53315728.html

http://www.comprascomestilo.com.br/t/tablet/

http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/quadros.htm

“Revista Pedagógica: Uma análise sociológica em Pedagogia” é um

projeto de extensão da Universidade Estadual de Goiás, Campus de

São Luís de Montes Belos, coordenado pelos professores Ms. Andréa

Kochhann e Dr. Eleno de Araújo, editores chefe da Revista Pedagó-

gica. É um projeto vinculado ao curso de Pedagogia, que discute a

indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão da academia, com víncu-

lo interdisciplinar.

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

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03

Acadêmicos

Docentes

.::Brincadeiras de Criança::.

Kamilla Silva Sousa Fagundes

Artigo, Indicação de filme e Pesquisas.

Jackellini Silva Sousa Bemfica

Edição, Pesquisa e Cartoons.

Maria José Pereira

Entrevista e Cartoons.

Revista Pedagógica

Rogério Cláudio dos Reis

Musicadeira

Andréa Kochhann

Professora Ms. Coordenadora

do projeto Revista Pedagógica.

DESIGNER GRÁFICO:

Amanda Gonçalves da luz

Dayanne Vitoria Lopes

Nay Brúnio Borges

Eleno Aráujo

Professor Dr. Coordenador do

projeto Revista Pedagógica.

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04

Amigo leitor!

Como é bom recordar a nossa infância. Lembrarmo-nos das nossas brincadeiras, nos-

sos brinquedos e daqueles amigos que compartilharam desses momentos divertidos conos-

co. Com isso, o nosso objetivo em trabalhar este tema é trazer a memória a importância

das brincadeiras no desenvolvimento das crianças., pois é no brincar que elas se desenvol-

vem. E, também, relembrarmos as brincadeiras antigas e os brinquedos que, inclusive mui-

tos, não são mais vistos hoje.

A realidade das crianças hoje diante das brincadeiras e brinquedos é outra. No mun-

do tecnológico em que vivemos, os aparelhos e as tecnologias invadem cada dia mais a vi-

da de nossas crianças tirando delas a oportunidade de uma brincadeira espontânea. As-

sim, raramente vemos as crianças brincando da forma como brincávamos na nossa infân-

cia.

É necessário incentivar as crianças a brincarem, mas não somente com seus tabletes,

videogame, computadores , mas sim, com a bola, com o pique-pegue, amarelinha e tantas

outras brincadeiras divertidas que promovem não só a diversão como também a interação.

Com artigos, opiniões, passeio histórico, abordaremos o tema objetivando alcançar

uma reflexão sobre como foi e como esta sendo as brincadeiras e os

brinquedos desenvolvidos para as crianças hoje.

Enfim, convidamos você leitor a recordamos juntamente co-

nosco sobre aquilo que foi essencial a nossa infância: as brincadei-

ras.

Seja bem vindo, boa leitura!

Jackellini Silva Sousa Bemfica

Editorial

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

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05

Sumario

O brincar para a cri-

ança é importante porque é

bom, .........porque é brin-

cando que a criança se de-

senvolve. 07

14

12

A Desculturalização das brincadeiras antigas e as influências da modernidade na infância .

Por: Vinícius Fagundes

Com: Edison Chueire David

.::Entrevista ::.

Passeio Histórico: Brincando com os brin-

quedos

15

17

Artigo de Opinião:

23

Musicadeira

Por: Rogério Cláudio dos Reis

20

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

E ai vamos

brincar?

Por: Kamilla Silva Sousa Fagundes

“Brincar faz parte da infân-

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06

15 Musicadeira

Curiosidade e cifras das músicas infantis: Atirei o pau no gato e Ciranda Cirandinha. Rogério Cláudio dos Reis

17 Artigo de Opinião

E ai vamos brincar? Kamilla Silva Sousa Fagundes

03 Docentes e Acadêmicos

07 Artigo Científico

A Desculturalização das brincadeiras antigas e as influências da modernidade na infância . Vinícius Fagundes

12 Entrevista

Maria Jose e Ana Beatriz

13 Culinária

Receita de Arroz doce Ana Beatriz

14 Curiosidades

Dia Internacional do Brincar Adaptado por Jackellini Silva Sousa Bemfica

04 Editorial

11 Indicação de Filme

Filme Toy Story Kamilla Silva Sousa Fagundes

20 Passeio Histórico: brincando com os brinquedos

Agora é hora de recordarmos alguns brinquedos que surgiram há muitos anos. Vamos lá?!

Jackellini Silva Sousa Bemfica e Kamilla Silva Sousa Fagundes

23 Sessão Cartoons

Jackellini Silva Sousa Bemfica e Maria José Pereira

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

Sumario

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07

“Eu prefiro jogos no meu tablete.”

“Eu gosto de jogar no meu Playstation”.

“Eu não gosto de jogos. Fico o tempo

todo no facebook e no whatsapp conversando

com meus amigos.”

Essas são as frases que rondam as salas de

aula quando o questionamento é: “O que você

gosta de fazer nas horas vagas?”. Respostas

assim faz com que outros questionamentos se-

jam elaborados: Onde estão as brincadeiras que

não necessitavam de nenhum aparelho eletrôni-

co? Por onde andam os gritos e risadas nas ru-

as durante a tarde? Por onde andam os garotos

e garotas com os pés sujos por conta do asfalto

e do chão? A desculturalização (Ato ou forma de

propagar o desaprendizado; Fazer o indivíduo desaprender ou

aprender de forma errada. ) das brincadeiras será o

foco deste texto que objetiva trazer à reflexão

conceitos e paradigmas atuais e as consequên-

cias da modernização no que tange aos compor-

tamentos das crianças de hoje. Adriana Fried-

mann (1996) afirma que brincadeira refere-se à

ação de brincar, ao comportamento espontâneo

que resulta de uma atividade não estruturada.

Esta ação traz inúmeros benefícios à vida da cri-

ança, nos aspectos psicomotores, cognitivos,

sensoriais, emocionais e socioculturais. Tais in-

fluências são de grande valia no processo do de-

senvolvimento da aprendizagem, das modifica-

ções comportamentais, na relação criança/

família, criança/escola e tem suas extensões

mais profundas ainda, se regadas com a afetivi-

dade durante o processo de brincar.

No que tange aos benefícios do brincar,

Cunha (1994) afirma que uma das áreas que

mais são influenciadas por esses melhoramentos

é o psicoemocional e suas correlações. Segundo

o autor

O brincar para a criança é importante porque

é bom, é gostoso e dá felicidade, e ser feliz é

estar mais predisposto a ser bondoso, a amar

o próximo e a partilhar fraternalmente, por-

que é brincando que a criança se desenvolve,

exercitando suas potencialidades, porque,

brincando, a criança aprende com toda rique-

za do aprender fazendo, espontaneamente,

brincando, a criança desenvolve a sociabili-

dade, faz amigos e aprende a conviver respei-

tando o direito dos outros e as normas estabe-

lecidas pelo grupo, porque, brincando, prepa-

ra-se para o futuro, experimentando o mundo

ao seu redor dentro dos limites que a sua con-

dição atual permite. (CUNHA, 1994, p. 11).

Corroborando com Cunha (1994)

Por: Vinícius Fagundes dos Santos**

ARTIGO CIENTÍFICO

A DESCULTURALIZAÇÃO DAS BRINCADEIRAS ANTIGAS E AS INFLUÊNCIAS DA

MODERNIDADE NA INFÂNCIA

A DESCULTURALIZAÇÃO DAS BRINCADEIRAS ANTIGAS E AS INFLUÊNCIAS DA

MODERNIDADE NA INFÂNCIA

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

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08

“Eu prefiro jogos no meu

tablete.”

“Eu gosto de jogar no meu

Playstation”.

“Eu não gosto de jogos. Fico

o tempo todo no facebook e

no whatsapp conversando

com meus amigos.”

nota-se que o ato de brincar é acrescido de inú-

meros fatores que fazem com que a criança socia-

lize-se, conheça regras de convivência, aumente

sua capacidade de aprendizagem, ressignifique (é

dar novo significado de algo ou de alguém ou fazer novo

significado de algo ou de alguém). suas ações perante

os demais à sua volta, perceba sua atuação intrín-

seca nesse ambiente no qual está inserido e possa

realizar transformações nesse meio. Da mesma

maneira que compreendemos que o ato de brincar

é diretamente ligado à infância e à vida da crian-

ça, também há grande valia no ato de incentivar

positivamente a prática da brincadeira.

A modernização e as modificações nas

relações humanas têm feito com que as crianças

“de hoje” sejam cada vez mais ensimesmadas em

seus próprios comportamentos e significativa-

mente menos sociais. Smartphones, tabletes, vi-

deogames, jogos eletrônicos, computadores cada

vez mais modernos têm seu lugar na vida social

das crianças, em seu desempenho cognitivo, é

uma excelente ferramenta pedagógica, mas de

maneira alguma podem substituir o relaciona-

mento pessoal, individual e direto com outro indi-

víduo.

O contato interpessoal faz com que as rela-

ções humanas sejam expressivamente mais estrei-

tas e essa aproximação traz o crescimento do ser

humano enquanto ser integrante de uma socieda-

de. As brincadeiras de roda, de pique, esconde-

esconde, escravos de Jó, cantigas, pula corda,

pião, corre-corre têm sido cada vez menos prati-

cadas chegando à beira da “extinção”. A moder-

nização com seus aparatos tecnológicos pode sim,

aproximar as pessoas virtualmente, mas as inter-

relações humanas com aquela pessoa que está ao

lado podem ser prejudicadas. Hoje é natural ob-

servar um percentual exponencial da relação que

as pessoas têm com seus aparelhos telefônicos,

tabletes dentre outros em ambientes sociais que

deveriam ser envolvidos em conversas, bate-

papos e diálogos.

Segundo a teoria behaviorista, o indivíduo é

influenciado e modificado diretamente pela rela-

ção que o mesmo tem com o meio de sua convi-

vência. Essa teoria se confirma quando observa-

mos os presentes que as crianças recebem e, por

consequência, os levam às escolas, cheios de apa-

relhos eletroeletrônicos, telefones celulares e ta-

bletes.

As influências advindas da modernidade,

propagandas dentre outras vias midiáticas, confir-

mam ainda mais a desculturalização das brinca-

deiras antigas e a inserção ferrenha das ferramen-

tas tecnológicas fazendo, muitas vezes, o papel

dos pais, mães, irmãos e amigos.

Para Knobel, psiquiatra e psicanalista

A família é um grupo primário e natural de nossa sociedade, nos quais o ser humano vive e consegue se desenvolver.

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

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Na interação familiar, que é prévia e social

(porém determinada pelo ambiente), confi-

gura-se bem precocemente a personalida-

de, determinando-se aí as características

sociais, éticas, morais e cívicas dos inte-

grantes da comunidade adulta. (KNOBEL,

1992, p. 19)

Os reflexos das influências desse “berço

ideológico” chamado família, surtirão seus res-

pectivos efeitos no ambiente escolar e nas suas

relações neste. A escola é um dos primeiros am-

bientes que a criança adentra, e já carrega em

seu caráter, o retrato de sua família. A diferença

é que no ambiente escolar, o ato

de brincar tem sido cada vez

mais discutido e ressignificado,

transformando-se em uma po-

tente ferramenta de aprendiza-

gem e de sucesso no desenvolvi-

mento das relações, mas na fa-

mília essa discussão está longe

de iniciar, infelizmente.

Içame Tiba (1996) afirma que, na escola a

criança recebe novos estímulos relacionais de

forma muito mais intensa do que dentro de casa

— local a que já está acostumada. (1996, p.

149) É importante lembrar que a escola não tem

a incumbência de exercer a função de pais. Essa

relação deve ser intrinsicamente conectada às

funções e objetivos da família que é de oferecer

um ambiente psicologicamente, socialmente,

eticamente e moralmente saudável.

Cunha (1994) atesta que brincando, a

criança está nutrindo sua vida interior, desco-

brindo sua vocação e buscando um sentido para

sua vida. (CUNHA, 1994, p. 11). Se ponderar-

mos sobre essa afirmação, várias interrogações

surgem desse paradigma. Qual o sentido futuro

que uma criança inserida neste contexto estrita-

mente tecnológico e nada humano pode alme-

jar? Onde estão os pais para incentivar a brinca-

deira em grupo, as relações pessoais, as intera-

ções com o outro, o abraço, o afeto, o carinho, a

competição sadia?

Segundo o Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA) em seu Art. 16, parag. IV

rege claramente que o direito de liberdade com-

preendido à criança inclui brincar, praticar es-

portes e divertir-se. Então,

qual é o papel da família

no processo de ministrar a

liberdade? Enchê-la de

aparatos tecnológicos e

priva-la mais ainda do

contato pessoal e das brin-

cadeiras sadias? O Estatu-

to vai ainda mais longe nessa responsabilidade.

Em seu Art. 4º. expoe:

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liber-dade e à convivência familiar e comunitá-ria. (Art. 4º - Tit. I)

É necessário repensar e resgatar o caráter

formador e interacional das brincadeiras antigas

que têm sido descartadas do contexto atual.

Brincadeiras que outrora incentivavam o traba-

lho em grupo, amizade e afeto. Wallon (1989)

aborda a afetividade como uma ação humana

É necessário repensar e

resgatar o caráter forma-

dor e interacional das

brincadeiras antigas que

têm sido descartadas do

contexto atual.

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

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http://www.maegeek.com/brincadeiras-antigas-x-brincadeiras-modernas/

que envolve

sentimentos,

emoções e re-

lacionamentos

e que por

meio dela a

criança exteri-

oriza suas

vontades e

anseios. Na

brincadeira a

criança intera-

ge, conversa,

dá e recebe

afeto, modifi-

ca o ambiente

por meio do diálogo, muda, ama, ri, chora, com-

partilha.

Que possamos ser verdadeiros incentiva-

dores das brincadeiras antigas como forma de

resgate de uma cultura pautada em valores mo-

rais e humanos; brincadeiras essas, de horas a

fio, se sujando, tocando e abraçando uns aos ou-

tros, se arranhando nas árvores por acidente, com

calinhos nos pés por conta das corridas animadas

com os amigos; assim nos tornaremos seres mais

humanos, afetuosos, sociais e significativamente

mais transformadores.

REFERENCIAL TEÓRICO FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Pau-lo: Melhoramentos, l996. __________. Estatudo da Criança e do Adolescente (ECA). Arquivo PDF. Biblioteca Virtual de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo. Comissão de Direitos Humanos. 2ª ed. 55 pag. Knobel, M. Orientação familiar. Campinas: Papirus, 1992 TIBA, Içami: Disciplina, limite na medida cer-ta. São Paulo: Editora Gente, 1996 — 1ª ed. WALLON, H. As origens do pensamento na criança. São Paulo: Manole, 1989.

**Professor com dedicação exclusiva ao Município de São Luís de Montes Belos, licenciado em Letras e Normal Superior, especializado em Docência no Ensino Superior e em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Coordenador de Cursos de Formação continuada e Complementação Pedagógica para professores.

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

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Indicação de Filme

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-655428085-adesivo-de-parede-sala-cinema-rolo-filme-claquete-musica-_JM

Por: Kamilla Silva Sousa Fagundes

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

Toy Story - Um Mundo de Aventuras

Lançamento: 22 de dezembro de 1995 Duração: 1h e 17 min Diretor: John Lasseter Atores: Frédérique Bel, Tom Hanks, Tim Al-len mais Gênero: Animação, Comédia, Família Nacionalidade: EUA Sinopse e detalhes

O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos.

Afinal de contas, eles temem que um novo brinquedo possa substituí-

los. Liderados por Woody, um caubói que é também o brinquedo predi-

leto de Andy, eles montam uma escuta que lhes permite saber dos pre-

sentes ganhos. Entre eles está Buzz Lightyear, o boneco de um patrulhei-

ro espacial, que logo passa a receber mais atenção do garoto. Isto aos

poucos gera ciúmes em Woody, que tenta fazer com que ele caia atrás

da cama. Só que o plano dá errado e Buzz cai pela janela. É o início da

aventura de Woody, que precisa resgatar Buzz também para limpar sua

barra com os outros brinquedos.

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.::Entrevista ::. Por: Ana Beatriz e Maria Jose Pereira

Qual a brincadeira que o senhor mais gosta-

va?

Edison: Que eu mais gostava? Pé na lata pega-

va uma lata de um litro de óleo comestível, arre-

messava longe e todos corriam para se escon-

der, somente o pegador ficava para pegar o pes-

soal. Na medida em que ia achando ele batia a

lata e falava: O nome da pessoa que estava pe-

go exemplo: Joaquim um dois três, ai esse não

podia mais esconder e assim sucessivamente.

Caso um dos escondidos conseguisse pegar a

lata sem ser visto pelo pegador ele gritava salva

e todos estavam salvos

Qual o brinquedo que o senhor mais gosta-

va? E como brincava?

Edison: Há! Caminhãozinho, se eu contar você

não vai acreditar. Ele era imaginário feito de um

tijolo e, eu o pegava e imaginava que era um

caminhão; ou um pedaço de caibro de aproxima-

damente quinze centímetros; uma lata de sardi-

nha com a tampa dobrada para cima pregava se

no caibro e abria as estradinhas na terra e ali eu

brincava o dia todo com minha irmã Bete e meu

amigo Joel isso nos anos cinquenta.

Como eram as brincadeiras com seus ami-

gos de infância?

Edison: Isso dependia das brincadeiras, tenho

muitas saudades, eram brincadeiras sem malda-

des onde nós reuníamos durante o dia em casa

com amigos jogando bolinha de gude, brincando

de caminhãozinho e carrinho e a noite na rua em

frente de nossas casas brincando de pé na lata.

E com as meninas gostava de brincar de passar

anel, vaca preta e pular corda.

O senhor vê seus netos brincando? Eles

brincam como o senhor brincava? O que o

senhor acha dos brinquedos dos seus ne-

tos?

Edison: Vejo. Não porque hoje os brinquedos

são diferentes. Acho os brinquedos um pouco

perigosos. Hoje as crianças de um aninho estão

andando de bicicleta, brincando com brinquedos

que soltam pedaços. Hoje eu não posso falar

que podia voltar aquele tempo porque os brin-

quedos e as brincadeiras são de acordo com a

evolução do mundo.

Qual a diferença que o senhor vê das brinca-

deiras de hoje com as da sua época?

Edison: Hoje praticamente você não vê brinca-

deiras, inclusive com a evolução da tecnologia,

com os brinquedos eletrônicos. As crianças de

hoje não tem a inocência e a criatividade de anti-

gamente por culpa desta evolução citada acima.

Qual é o conselho que o senhor deixaria para

as crianças de hoje em relação ás brincadei-

ras? E para os pais dessas crianças, visto

que, são eles que compram os “novos brin-

quedos”?

Edison: Eu acho que os pais tinham por obriga-

ção, de voltar no tempo e passar para os filhos

as brincadeiras de sua infância, pois essas brin-

cadeiras além de ativar a memoria e educação,

ou melhor, a educação dos filhos no respeito ao

próximo, pois naquele tempo não tinha briga um

respeitava a vez do outro nas brincadeiras e te-

nho certeza que não iam pensar em coisas ruins

como droga, bebida e outras maldades. Conclu-

indo eu era feliz e não sabia.

Edison Chueire David tem 64 anos, nasceu

no dia 6 de Julho de 1951 na cidade de To-

mazina-PR. Encontra-se hoje residente na

cidade de Aurilândia-Goiás.

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

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Arroz doce

PAUSA A BRINCA-

Por: Ana Beatriz

Vamos lanchar?!

Tempo de preparo: 1 hora

Rendimento: 6 a 8 pessoas

Ingredientes:

Modo de fazer:

1. Numa panela , coloque água , sal ,a manteiga e a casca de limão . Leve ao fogo alto e deixe

ferver. Acrescente o arroz , misture e cozinhe em fogo brando, até absorver a água.

2. Enquanto isso , aqueça o leite em fogo alto. Regue o arroz com 1/3 do leite . Junte o açúcar e

misture. Deixe ferver sempre em fogo brando, acrescentando o restante do leite aos poucos mexen-

do de vez em quando, até o arroz ficar cremoso.

3. Numa tigela, misture as gemas com ½ xícara do arroz pronto e quente. Despeje sobre o arroz fer-

vente na panela e cozinhe mexendo sempre por cerca de 5 minutos ou até obter um creme amarelo.

Tire do fogo.

4. Elimine as cascas de limão . Coloque o arroz doce em um prato de servir , polvilhe a canela e

leve a mesa. Pode ser servido quente ou frio.

Bom apetite!

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

* 2 xícaras de água

* 1 pitada de sal

* 1 colher (sopa) de manteiga

* 8 gemas

* 1/2 xícara de arroz lavado e escorrido

* 6 xícaras de leite

* 1 xícara de açúcar

* Casca de 1/2 limão (não use a parte branca)

* Canela em pó para polvilhar

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http://escolarene2009.blogspot.com.br/2012/05/dia-internacional-do-brincar.html

O World Play Day (Dia Internacional do Brincar) foi criado na

8ª Conferência Internacional de Ludotecas em Tóquio, no ano de

1999, por iniciativa da então presidente da International Toy Li-

brary Association (ITLA) – Freda Kim. Em 2001, numa reunião do

Board da ITLA em Florença, definiu-se a data - 28 de Maio: o

“World Play Day” coincide assim com o dia de aniversário da

ITLA.

O Dia Internacional do Brincar celebra o artigo 31º da Con-

venção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas, reforçan-

do que Brincar é um direito. Relembra que o Brincar é uma fonte

inesgotável de alegria, uma atividade fundamental para o desen-

volvimento do ser humano, essencial para a saúde física e men-

tal.

Fonte: http://www.iacrianca.pt/index.php/setores-iac-al/dia-internacional-do-

brincar#sthash.38sOA2aU.dpuf . Texto adaptado por: Jackellini Silva Sousa Bemfica

Sabia Você

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Musicadeira Por: Rogério Cláudio dos Reis**

http://www.dreamstime.com/royalty-free-stock-photography-kids-playing-musical-notes-image27845217

Música: Atirei o Pau no Gato

Curiosidades: Atirei o Pau no Gato é um hino do cancioneiro popular brasileiro que faz apologia do extermínio dos felinos conhecidos no vernáculo pela designação genérica de gatos. Esta cantiga popular de roda faz parte do repertório musical de crianças de todas as idades e de diferentes partes do Brasil desde o início do século XX. Por ter rimas fáceis de serem memorizadas, é cantada – ou ao menos bal-buciada – por crianças que se encantam por sua sonoridade e ritmo independente da letra da canção. http://ninguemcrescesozinho.com/2013/07/08/atirei-o-pau-no-gato-pode-ou-nao-pode/

Atirei o Pau no Gato Partitura para “Flauta doce” la sol fa mi re mi fa sol sol sol | atirei o pau no gato to la sol fa fa fa | mas o gato to sol fa mi mi mi | não morreu reu reu do do la la la | dona Chica ca si la sol sol sol | Admirou - se se mi fa sol mi fa sol fa mi re do | com o berro com o berro que o gato deu sol DO | miau

Atirei o Pau no Gato Cifra para Violão

C G Atirei o pau no gato - to Dm Mas o gato - to C Não Morreu - reu - reu C7 F F#º Dona Chica - ca C Admirou-se - se G7 Do berro, do berro, C Do berro que o gato deu: Miau ! (base) C G C7 F C G C

Revista Pedagógica .::Brincadeiras de Criança::.

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Curiosidades: Ciranda, Cirandinha foi uma série de televisão brasileira exibida às 22 horas pela Re-de Globo entre 26 de abril de 1978 e 11 de outubro de 1978, apresentada em 7 capítulos. Foi escrita por Paulo Mendes Campos e dirigida por Daniel Filho.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciranda_Cirandinha

Música: Ciranda Cirandinha

Ciranda Cirandinha Partitura para “Flauta doce” RE SOL SOL SI SI RE RE |

Ciranda Cirandinha

DO SI LA RE SI LA SOL |

Vamos todas cirandar;

SI RE DO SI LA SOL FA# RE |

Vamos dar a meia volta;

DO LA SI SOL LA FA# SOL |

Meia volta vamos dar;

RE RE SOL SI RE RE |

O Anel que tu me destes;

DO SI LA RE SI LA SOL |

Era vidro e se quebrou;

SI RE DO SI LA SOL FA# RE |

O amor que tu me tinhas;

DO LA SI SOL LA FA# SOL |

Era pouco e se acabou.

Ciranda Cirandinha Cifra para Violão

C G Am Ciranda cirandinha, vamos todos cirandar, F G C Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar G Am O anel que tú me destes era vidro e se quebrou, F G C O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou

http://illustration.pixmac.com/4/background-with-musical-notes-color-pixmac-illustration-77581159.jpg

Revista Pedagógica .::Brincadeiras de Criança::.

** Rogério é professor de bandas e fanfarras no Colégio Estadual

Brasil e do grupo de flauta doce no PET, na cidade de Córrego

do Ouro. É professor também, no Colégio Estadual professor

Adalberto Sobrinho de Sousa, na cidade de Aurilândia. Atual-

mente é acadêmico do Curso de Pedagogia na Universidade Es-

tadual de Goiás (UEG).

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17 Revista Pedagógica .::Brincadeiras de Criança::.

ARTIGO DE OPINIÃO

E ai vamos brincar?

Por: Kamilla Silva Sousa Fagundes

Antigamente a tecnologia não era tão presente no dia a dia das famílias, nossas cidades eram mais seguras e as crianças brincavam nas ruas, parques e colégios. Só era necessário um grupo de crianças uma bola, um elástico, uma peteca ou um barban-te e a brincadeira já estava pronta para co-meçar.

As brincadeiras eram simples, portanto muito criativas, em muitas delas só precisava juntar os primos, os vizinhos e brincar, um bom exemplo e o esconde-esconde, onde uma criança fecha os olhos e conta para que as outras se esconda. Outra é o pega-pega, o morto-vivo, a cabra-cega, batata-quente, currupinha, salva-bandeira, adoletá, barra-manteiga. Tem também o cama-de-gato, nes-sa, duas crianças fazem formas geométricas com um barbante.

Outra bastante conhecida é a mãe-da-

rua nes-sa brincadeira, um dos participantes é escolhido para ser a “mãe da rua”.

Com um giz, é feito duas riscas em pa-

ralelo uma com a outra, com uma distância

de dois metros entre elas, o lado de dentro dessas riscas será a rua e o lado de fora, as calçadas. Cada equipe ficará em uma das calçadas, o objetivo da brincadeira é tentar atravessar para o outro lado sem ser apanha-do pela mãe da rua. Vence o time que ficar com maior número de jogadores.

Com o passar dos anos, as brincadei-

ras foram mudando, mas algumas permanecem até hoje, como amarelinha, a brincadeira de roda, o passa anel, brincar de pula corda, a queimada, o elefantinho colorido, pular elásti-co e tantas outras.

Mas hoje as brincadeiras que são mais presentes na vida das crianças, são as brin-cadeiras tecnológicas que são realizadas na maioria das vezes entre quatro paredes na frente de um computador ou de um tablete, ou no celular. E algumas nem assim brincam, mas passam muito tempo na frente da televi-são.

http://pediatradigital.com.br.s3.amazonaws.com/wp-content/

uploads/2013/09/crianca-brincando-com-ipad-30372.jpg

http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/quadr_minis/

cama_de_gato_ii.jpg

http://seupediatra.com/toque-de-mae/amarelinha/

https://sentavemhistoria.files.wordpress.com/2014/11/mc3a3e.jpg

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Infelizmente as crianças atuais não tem conhe-cimento de co-mo é brincar na rua, banhar na chuva, por isso é importante

resgatarmos essas brincadeiras no cotidiano delas, pois o tempo que restam quando che-gam da escola brincam tecnologicamente, perdendo deste modo um crescimento formi-dável e prazeroso que só a infância pode proporcionar. Então, abramos os portões ve-dados das nossas casas, deixemos nossos filhos jogarem os chinelos para lá e sujarem um pouco, deixem que façam calos, se arra-nhem, se alegrem e se transformem por

meio das brincadeiras. Brincar faz parte da infância e ter infância é viver bem.

Brincando de pular elástico

Revista Pedagógica .::Brincadeiras de Criança::.

Algumas brincadeiras:

Pular Corda

Corrida de Rolimã

Pique– esconde Futebol

Queimada

Currupinha

Bolinha de gude

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REFERÊNCIAS

http://elidebemcomavida.blogspot.com.br/2013/09/que-tal-tirar-as-criancas-so-um.html

http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/quadros.htm

http://www.lookbebe.com.br/2014/07/03/do-que-eu-brincava-quando-era-crianca/

http://jogosebrincadeiras.com/mae-da-rua/

http://www.tudointeressante.com.br/2014/07/32-fotos-magicas-de-criancas-brincando-ao-redor-do-mundo.html

http://mundoconectado.net/bem-estar/crianca/brincadeiras-antigas-que-criancas-precisam-aprender/

Peteca

Ciranda– cirandinha

Rodando pião

Cabra cega Pé de lata Soltando Pipa

Passar anel

Patinete

Bambolê

Revista Pedagógica .::Brincadeiras de Criança::.

Cinco Marias

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Passeio Histórico: Brincando com os Brinquedos Por: Jackellini Silva Sousa Bemfica e Kamilla Silva Sousa Fagundes

Bambolê

O Bambolê foi inventando em

1958 por Arthur K. Melvin e Ri-chard P. Knerr de Los Angeles, Califórnia. O conceito já existia por centenas de anos. As crianças

brincavam com aros de videira em 1000 a.C. , mas não se tornou um sucesso no mercado até que Mel-vin e Knerr botaram seus aros em movimento.

Senhor Cabeça de Batata

O Senhor Cabeça de Batata foi inventado em 1952 por George Lerner, e possui um lu-garespecial na história por ter sido o primeiro brinquedo a ser propagandeado na TV. O pacote original do brinquedo só tinha

cinco peças para as crianças montarem seus bone-cos.

A peteca é uma modalidade esportiva de

tradição regional de origem indígena

brasileira .Em 1920 a peteca surge como recreação e com

o passar dos anos se transforma em esporte. Em 1973

surgem as primeiras codificações das regras da peteca são

estabelecidas e assim surge a participação maciça de ho-

mens, mulheres, idosos, jovens e crianças que passam a

praticá-la, seguindo as regras padronizadas. A peteca é

considerada atualmente um esponte.

Mola Mágica

A Mola Mágica foi in-

ventada em 1945, mas se

tornou um sucesso nos

anos 1950 e 1960. O in-

ventor Richard James da

Pensilvânia veio com a

ideia depois de aciden-

talmente largar uma

grande mola e ter perce-

bido como ela se moveu

pelo chão. Ele criou o

brinquedo usando uma

fita de ferro.

Bolinhas de Gude

Existem notícias que as civiliza-

ções egípcias e romanas conhe-

ciam jogos com bolinhas. Estas

eram feitas de mármore, alabas-

tro e cerâmica, madeira e até

ossos de animais. Nos séculos

XVIII até o início do século

XX, o grande fabricante de bolas

de gude foi a Alemanha. Mas a par-

tir daí, difundiu-se a fabricação do

brinquedo de um material bem

mais barato e acessível, o vidro,

dando origem assim, ao brinquedo

que hoje conhecemos.

Cerca de 3 mil a.c, na Babilônia, já existíamos

piões, feitos de argila e com as bordas decoradas

com formas de animais, humanas ou relevos.

Foi um dos jogos mais populares Até final da

década de 50, 60, 70.

Agora é hora de recordarmos alguns brinquedos que surgiram há muitos anos. Vamos lá?!

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

Pião

Peteca

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Bola

A bola é um dos brinquedos mais antigos

que existem. Há 6.500 anos já eram feitas

bolas de fibra de bambu no Japão e de

pêlos de animais na China. Romanos e

gregos usavam bexiga de boi para confec-

cionar suas bolas! No Brasil, a bola mais

popular é sem dúvida a de futebol, que

chegou por aqui em 1894, trazida pelo

inglês Charles Miller. E você sabia que a

bola de futebol branca foi inventada por

um brasileiro? Joaquim Simão teve essa

ideia em 1935, para que os jogadores pu-

dessem enxergar a pelota à noite.

Turma da Mônica

São o Cebolinha, o Bidu e a Môni-

ca, da "Turma da Mônica". Hoje

eles têm um visual diferente, mas

eram assim nos anos 70 e fez mui-

to sucesso.

Triciclo

Este tipo de triciclo fez muito sucesso porque per-mitia que dois amigos -ou irmãos- passeassem juntos. Este modelo foi feito na década de 1940.

Patins

Essa era a forma que as

crianças se divertiam

nos anos 70 e 80. As

crianças prendiam os

tênis sobre a plataforma

metálica com cadarços e

uma fivela.

Bonecas

Elas são muito antigas. Surgiram

como figuras que eram adoradas

como deusas, há 40 mil anos. Mas

só muito tempo depois, no Egito de

5 mil anos atrás, se transformaram

em brinquedo. A primeira fábrica

de bonecas surgiu na Alemanha em 1413. Barbie, a boneca

mais famosa do mundo, foi criada em 1959.

Ursos de Pelúcia

Eles foram inventados

no século 19. Nos

EUA, são conhecidos

como "teddy-bear" por

um motivo curioso: o

presidente americano

Theodore Roosevelt se recusou a partici-

par de uma caçada de ursos em 1902. Um

fabricante de ursinhos de pelúcia decidiu

batizá-los de 'teddy-bear' em homenagem

a Roosevelt (Teddy é apelido de Theodo-

re).

O "Vai-Vem" é um clássico de várias gerações. Este exemplar é dos anos 70, mas até hoje você encontra o brinquedo divertindo crianças, seja com uma versão industrializada, co-mo esta, ou uma feita em casa com materiais recicláveis.

Vai - Vem

O brinquedo foi

inventado na Ingla-

terra em 1956. Na

versão profissional,

os carros andam

numa pista de 48 metros de comprimento. No autorama

amador, vendido em lojas, a pista é feita de peças de

plástico que se encaixam. O brinquedo chegou ao Brasil

em 1963.

Autorama

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

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Bicicleta

No século 15, o artista Leonardo da Vinci já brincava de desenhar projetos de

bicicletas. Mas a bicicleta só foi popularizada em 1790, pelo conde francês Sivrac. Nesta época, era fei-ta de madeira, não tinha correntes ou pedais e era embalada pelos pés. Só depois de mais de cem anos as 'bikes' ganharam pneus e corren-tes. A primeira fábrica de bicicletas do mundo foi criada em 1875 e cha-mava-se Companhia Michaux. Foi a primeira fábrica a produzir bicicle-tas em série. Em 1898, as primeiras bicicletas chegaram ao Brasil, vin-das da Europa. Foi em 1948 que o Brasil ganhou suas primeiras fábricas de bike: uma da Monark, que resolveu apos-tar no país, e outra da Caloi.

A história deste brinquedo ra-

dical começou na Califórnia,

no final dos anos 30, quando

os surfistas decidiram levar suas pranchas para as ruas. Para

fazer isso, colocaram quatro rodas sob uma tábua de madeira

e saíram surfando pelo asfalto! A primeira fábrica de skates

surgiu em 1958.

Derivaria do jogo indiano cha-

mado "Jonchet", sendo que tal

jogo é descrito no livro "Diálogos

de Buda", que teria sido escrito

no século V a.C. Outra hipótese,

é que o jogo teria suas origens no jogo "Mikato", ou

"Spillikins" ou "Spelicans", jogo chinês, no qual as

"varetas" seriam feitas de marfim. O jogo teria sido um dos

prediletos de Luis XIII, Rei de França. Pega varetas foi um

jogo fabricado pela Estrela até os dias atuais, sendo que foi

lançado em agosto de 1961

Jogos de Tabuleiro

Eles foram criados por sábios e conse-

lheiros antigos, que "liam" as respos-

tas em peças marcadas. O jogo mais

antigo de que se tem notícia tinha sete

peças e usava dados, mas ninguém

conhece suas regras. Sabe-se que até

os faraós egípcios adoravam jogos de

tabuleiro, há 4.300 anos.

Foi criado na Dinamarca

em 1949, por um marce-

neiro chamado Olé Kirk

Chirstiansen. Você sabia

que com seis tijolinhos de

lego é possível fazer

102.981.500 combinações diferentes? Existem parques

feitos de Lego na Dinamarca, Inglaterra e Estados Uni-

dos, chamados 'Legoland'.

Revista Pedagógica .::Brincadeiras de Criança::.

Skate

Pega Varetas

Lego

Esta história começa em 1968,

quando um engenheiro americano

lançou o Odyssey 100, primeiro

console do mundo. No Brasil, o

videogame estreou com o Telejogo,

em 1977. A nova geração dos vide-

ogames, que se integram à internet,

apareceu em 1998 com o Dre-

amcast.

Videogame

O brinquedo japonês “Tamagotchi” foi

uma febre nos anos 90. Consistia em cui-

dar do “bichinho virtual”, como alimentar,

dar carinho, brincar, e não o deixar ficar

doente.

Tamagotchi

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Referencias do Passeio Histórico

http://www.ehow.com.br/brinquedos-anos-50-60-info_105845/

http://tilinbrinquedos.com.br/criancas/bambole

http://blog.baratocoletivo.com.br/blog/variedades/brinquedos-que-ficaram-na-memoria-voce-teve-algum/

http://www.vivasenior.com.br/wp-content/uploads/2014/10/batata.jpg

http://origemdascoisas.com/a-origem-do-piao/

http://www.jogos.antigos.nom.br/bolinhadegude.asp

http://www.obrasileirinho.com.br/brincar-criancas/brincadeira-bola-de-gude/

http://criancas.uol.com.br/especiais/ult2631u3.jhtm

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2014/08/24/soldados-jogavam-futebol-durante-ataques-na-1-guerra-mundial.htm

https://dikecraftart.wordpress.com/2011/10/04/62

http://crincas.uol.com.br/album/2013/08/14/exposicao-em--reune-brinquedos-e-outros-objetos-dos-anos-80

http://mtbcampoverde.blogspot.com.br/2013/07/as-primeiras-bikes.html

http://www.jogos.antigos.nom.br/pegavaretas.asp

http://jogosdepegarvareta.blogspot.com.br/

http://papagueno.blog.br/category/jogos-de-tabuleiro/

http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-royalty-free-skate-variado-home-dos-desenhos-animados-image24104987

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/05/conheca-historia-do-xbox-o-revolucionario-console-da-microsoft.html

https://en.wikipedia.org/wiki/Lego

http://gamehall.uol.com.br/v10/a-historia-do-playstation/

http://web.ist.utl.pt/joao.rodrigo/CM/?page_id=53

http://beybladepegasu.blogspot.com.br/p/historia-do-beyblade.html

http://www.onerdcafe.com.br/site/voces-lembram-de-beyblade-teremos-um-live-action/

*Adaptado pelas acadêmicas Jackellini Silva Sou-sa Bemfica e Kamilla Silva Sousa Fagundes.

PlayStation

Os anos 90 foram marcados com

jogos cada vez melhores. Mas isso

até a chegada do Sony PlayStation,

em dezembro de 1994,desde o seu

lançamento até 2006 o PlayStation

já havia ultrapassado a marca

de 100 milhões de unidades vendi-

das, o primeiro videogame da histó-

ria a alcançar tal marca.

XBOX

A história do Xbox começa em 1998,

com a equipe de um software chamado

DirectX, dentro da Microsoft. Os de-

senvolvedores da API Kevin Bachus,

Seamus Blackley e Ted Hase se reuni-

ram com o líder do DirectX, Otto Ber-

kes, para desenvolver um protótipo de

videogame. Lançado na América do

Norte no dia 15 de novembro de 2001,

o Xbox só chegou no Japão em 22 de

fevereiro de 2002 e no resto do mundo

em 14 de março de 2002. Em 2013,

houve modelos mais atualizados.

Em 1915 é registada a primeira pa-

tente para um sistema que tinha a

capacidade de reconhecer escrita de

caracteres através do movimento da

mão . Apenas na década de 60, nas-

ce o conceito de tablete PC, quando

em 1968, Alan Kay e a Xerox Palo Alto Research Cen-

ter produziram um dispositivo com o nome Dynabo-

ok® que tinha como objetivo oferecer mobilidade e

ajudar crianças carenciadas na sua educação. Para o

público em geral o primeiro tablet surgiu no momento

em que a Apple® lançou o iPad® no mercado em

2010 . Desta época em diante virou brinquedo de crian-

ças a partir de 2 anos de idade.

BeyBlade

Beyblade é um brinquedo baseado

no Beigoma, uma espécie de pião

tradicional japonês, porém em uma

versão mais "tecnológica", cuja

produção foi iniciada pela Takara

em 1997. Em 2002, a Hasbro pro-

duziu beyblades baseadas na série

correspondente de televisão. Os

BeyBlades continuam sendo ten-

dência em 2015, os quais acompa-

nham os personagens da tv.

Revista Pedagógica .::Brincadeiras de Criança::.

Tablet

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http://mundogameceub.blogspot.com.br/

http://www.luizberto.com/2010/10/12

http://conscienciaeconsumo.com.br/educacao/brincar-e-coisa-seria/

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

e jogo dos sete

Sessão Cartoons: Charges Por: Maria José Pereira

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e jogo dos sete

Sessão Cartoons: Charges Por: Maria José Pereira

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Sessão Cartoons:

PALAVRAS:

1. Criançada

2. Amarelinha

3. Pique-Cola

4. Bambolê

5. Pião

6. Boneca

Cruzadinha

Por: Jackellini Silva Sousa Bemfica

.::Brincadeiras de Criança::. Revista Pedagógica

Caça-palavras PALAVRAS:

1. Videogame

2. Tablet

3. Amarelinha

4. Bola

5. Peteca

6. Dominó

7. Skate

8. Pique-Pegue

9. Boneca

10. Carrinho

11. Patins

12. Bambolê

13. Pião

14. Biloquê

15. Baralho

16. Dama

17. Pipa

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27 Revista Pedagógica

Sessão Cartoons:

.::Brincadeiras de Criança::.

DUVIDO QUE

VEM BRIN-

CAR ESTER.

NÃO, VOU

OLHE O

QUERO

RAPIDO!! VOCE

NÃO VAI BOBAGGEM,

VAMOS RÁPI-QUERO VER SE

VOCE GANHA DE AQUI ESTÁ BEM

MANDO BEM

VAMOS

BRINCAR DE

NÃO CURTO

ESSE TIPO DE

Por: Maria José Pereira

Referência das imagens.

www.google.com.br/search?

q=brincadeiras+antigas&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=REWDVY6jL8WzAHumILYCQ&sqi=2&

ved=0CAYQ_AUoAQ#imgrc=_

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Acadêmicos do 1° ano do Curso de Pedagogia, Câmpus de São

Luís de Montes Belos – GO