david toshio kitanishi estudo comparativo entre...
TRANSCRIPT
David Toshio Kitanishi
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TOMOGRAFIA CONVENCIONAL E
COMPUTADORIZADA PARA IMPLANTODONTIA
NO EXAME PRE - CIRURGICO
Monografia apresentada ao curso de
Especializay<3o em Radiologia Odontologica e
Imaginologia da Universidade Tuiuli do Parana
como requisito parcial a obtenyflo do titulo de
especialista em Radiologia Odontol6gica e
Imaginologia.
Orienlador: Professor (a) Paula de Moura
CURITIBA
2007
TERNO DE APROVA<;:AODavid Toshio Kitanishi
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TOMOGRAFIA CONVENCIONAL E
COMPUTADORIZADA PARA IMPLANTODONTIA
NO EXAME PRE - CIRURGICO
Esla monografia foi julgada e aprovada pela banca examinadora para a obten<;:c3o do graude EspeciaJista em Radiologia Odontol6gica e Imaginologia da Universidade Tuiuti do Parana,
Curiliba, 02 de junho de 2007.
Especializ8yao em Radiologia Odontol6gica e Imaginologia da Universidade Tuiuti doParana
Professor Paula de Moura
Professor Ana Claudia Galvao de Aguiar Koubik
Professor Ligia Aracema Borsato
DEDICATORIA
Dedico este trabalho ao
Senhor Deus e Jesus Cristo,
que me tem sustentado a
cada dia de minha vida, e
aDs meus pais, Pedro e
Jane, as quais compraram a
visao integralmente.
AGRADECIMENTOS
Aos professores e colegas do
curso, a minha namorada Bruna,
ao meu irmao Thiago, a minha
irma Ligia, a minha amiga
Fabiola, ao cirurgiao dentista
Amaru Vargas, todos esses
contribuiram valorosamente, naD
sendo passive I graduar as suas
respectivas importancias numa
escala.
RESUMO
o desenvolvimento da implantodontia foi, sem duvida alguma, urn marco
dentro da Odontologia, nao 56 nas quest6es: metodol6gicas, clinicas, cirurgicas e
materia is; mas tambem no quesito visual. E dentro deste quesita, caube a radiologia
o aprimoramento imaginol6gico, naD somente para S8 obter uma melhor
visualizac;ao, contudo urn melhor planejamento, execuc;ao e acompanllamento dos
cases. Portanto, pretende-se com esse trabalho fazer um estudo comparativD entre
dais metod as radiograficos preconizados na implantodontia, a tomografia
convencional e a tomografia computadorizada, mostrando-se urn breve historico,
tipos de tomografias, caracteristicas da imagem ideal, estruturas importantes no usa
das mesmas, vantagens e desvantagens de cada tecnica e apini6es a favor de cada
uma. 0 trabalho se torna relevante pais e concluldo com a indicaryc3a do uso de cada
metodo tomogr<ifico para cada caso implantod6ntico.
Palavras-chave: Tamografia, implantodontia, radialogia.
v
ABSTRACT
The development of the dental implantology was, without doubts some, a
landmark inside of the Odontology, not only in the questions: methodologicals,
clinics, surgicals and materials; but also in the visual question. And inside of this
question, fit radiology the imaginologic improvement, to not only get one better
visualization, however one better planning, execution and accompaniment of the
cases. Therefore, it is intended with this work to make a comparative study enters
two praised radiographs methods in the dental implantology, the conventional
tomography scan and the computerized tomography scan, revealing a historical
briefing, types of tomography scans, important characteristics of the ideal image,
important structures in the use of the same ones, advantages and disadvantages of
each technique and opinions in favor of each one. The work becomes excellent
therefore is concluded with the indication of the use of each tomographic method for
each dental implant case.
Key-words: tomography, dental implantology, radiology.
vi
SUMARIO
RESUMO ..
ABSTRACT ..
1. INTRODU~Ao ..
1.1 OBJETIVOS .
2. REVISAo DE lITERATURA ...
2.1 HISTORICO DAS TOMOGRAFIAS .
. v
....... vi
. 08
. 10
. 11
. 11
2.2 TIPOS DE TOMOGRAFIAS.. . 14
2.3 CARACTERisTICAS DA IMAGEM IDEAL. ..
2.4 ESTRUTURAS ANATOMICAS IMPORTANTES ..
. 17
. 19
2.5 VANTANGENS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA .. . 21
2.6 DESVANTAGENS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 26
2.7 VANTAGENS DA TOMOGRAFIA CONVENCIONAL 28
2.8 DESVANTAGENS DA TOMOGRAFIA CONVENCIONAL 31
2.9 QUE TOMOGRAFIA? (OPINOES SOBRE AS TOMOGRAFIAS) .. . 34
3. DISCUssAo .. . 42
4. CONSIDERA~OES FINAlS ..
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ..
. 50
. 51
1.INTRODUc;:iio
o advento da osseo integrayElo (primeiramente observado pelo professor Per-
Ingvar Branemark no inicio da decada de 1960) e a crescente utilizac;::c3o dos
implantes osseointegrados, fizeram com que a Odontologia ganhasse a
possibilidade de urn novo tipo de reabilitac;::ao estetica e funcional, de forma eficaz e
segura tanto para pacientes parcialmente como totalmente desdentados (GOMES,
2002; MATTOS,2004).
Apesar do alto indice de sucesso em reabilitac;::oes implantod6nticas, para que
a mesma seja alcanyado, devem ser observados varios fatores com vistas a
elaborac;::ao de urn planejamento adequado, tornando-se necessaria urn exame
elinico criterioso e uma exploraC;::;3o imaginol6gica minuciosa.
Dentro da parte de exames diagn6sticos-imaginoI6gicos, duas sao as partes
onde a radiologia deve atuar mais intensamente, no exame radiografico pre e pos-
cirurgico. 0 exame radiografico pre-cirurgico tem como finalidades avaliar a
quantidade e qualidade ossea, localizar os reparos anatomicos em rela<;:ao aos
locais onde serao instalados os implantes, investigar presen<;:a de lesoes as seas e
nao as seas nessas regioes e fazer uma precisa determina<;:ao do posicionamento e
quantidade de implantes a serem instalados nestas regioes. Ja em rela<;:ao ao
exame radiografico pos-cirurgico, este tem como principais finalidades a verifica<;:ao
da posiv80 e alinhamento dos implantes, adapta<;:8o dos pilares as fixa<;:oes,
avalia<;:8o da altura e densidade ossea ao redor dos implantes e fratura do parafuso
da fixa980 dos implantes. 0 protocolo pos-cirurgico a ser realizado consiste na
realizav80 de radiografias periapicais e panoramicas em intervalos de tempos
preconizados par Branemark (BRANEMARK 2003), direcionando assim a exame
tomograFico para a fase pre-cirurgica.
Portanto, a evolu~ao da implantodontia nao tem se restringido apenas aos
diferentes tipos de implantes e sistemas au de tecnicas operatorias, mas tambem
esta voltada para 0 desenvolvimento dos diversos meios de diagnostico (BAHLlS,
VEECK, NARDO, 2000).
Este trabalho visa mostrar, de forma clara e objetiva, um estudo comparativo
par meio de revisao literaria, de um dos metod os mais usados hoje na area medica e
que com 0 passar do tempo esta sendo muito utilizado na area odontologica, a
tomografia. Objetiva-se comparar a tomografia convencional e a tomografia
computadorizada dentro da area de irnplantodontia, rnostrando inicialrnente urn
breve historico, as tipos de tomografias e as estruturas anat6micas importantes na
colocay80 de implantes. Logo apos, como sendo 0 centro das atenyoes, mostra-se
as vantagens e desvantagens tanto da tomografia convencional como da
computadorizada. E finalrnente sao exibidas opinioes sobre as dais tipos de
tomografia.
10
1.10BJETIVOS
1.1.1 OBJETIVO GERAL:
Estudar comparativamente a tomografia convencional e
computadorizada, com fins implantod6nticos.
tomografia
1.1.2 OBJETIVOS ESPECiFICOS:
Revisar e analisar a literatura sabre tomografia convencional e computadorizada.
Elaborar uma compara<;:ao entre as dais metodos tomograficos.
Mostrar qual tecnica eo a mais indicada para cada casa implantodontico.
11
2. REVISAo DE LlTERATURA
2.1 HISTORICO DAS TOMOGRAFIAS
Desde a inicio da radiologia com Wilhelm C. Roentgen em 1895, muitos loram
os aspectos que sofreram processo evolutivo dentro desta nova descoberta, tanto
nas quest6es humanas (aprimoramento de tecnicas, acuidade visual dos
especialistas, preocupa<;:8ona busca da melhor imagem e na mais indicada, cuidado
e aten<;:c3opara a dose de radia<;:ao que 0 paciente seria submetido) quanta nas
materiais (progresso tecnol6gico, informatica, design, instrumentais, maquimirias).
Como em todas as areas da ciemcia, a radiologia teve seus expoentes que
marcaram sua epoca e continuam a fazer historia com suas contribui<;:6es. Sendo
assim, nao poderia S8r diferente na area tomogratica, vista que esta pade ser
encarada como urn ramo da radiologia.
Para Quesada (2000), Ruschel et al. (2001), Guedes et al. (2004), pode-se
considerar que os primeiros passos para a concretiza93o deste invento come9aram
com 0 austriaco Random, em 1917, que encontrou uma so1u930 de conceitos
matematicos para equacionar as reconstru90es de um objeto tridimensional por sua
visualiza930 em multiplas imagens bidimensionais. A tomografia convencional teve
inicio em 1920 quando 0 medico frances Bocage descreveu a tecnica radiogritfica
seccional do corpo; entretanto, apenas na segunda metade do seculo passado, rna is
precisamente em 1959, Khul e Edwards construiram 0 primeiro tom6gralo de
emissao em laborat6rio.
12
Conforme Alvares; Tavano (2000), a final da decada de 60 e inicio dos anos
70, com a ajuda da matematica, medicina e astrofisica, foi considerado dentro da
radiologia como a Era Moderna.
Segundo Gomes (2002), em 1970, com a ajuda da tecnologia dos
computadores, torna-se conhecido a tomografia computadorizada, a qual foi
desenvolvida na Inglaterra, pelo medico britanico Godfrey Newbold Hounsfield que
juntamente com 0 sui african a Allen Comarck, recebeu Premia Nobel de Fisiologia e
Medicina em 1979 como reconhecimento da comunidade cientifica ao seu trabalho
realizado em 1973. Sir Godfrey Hounsfield em conjunto com Allen M. Comarck
apresentaram 0 primeiro scanner capaz de produzir imagens de cortes do cerebro.
Ambrose (1973 citado por QUESADA, 2001, p.275) descreve as patologias
que poderiam ser visualizadas pelo metoda, em urn crania humano.
Para Misch (2000). as primeiros "scannersn de TC apareceram nos
departamentos de radiologia na decada de 70 e fizeram tanto sucesso que
acabaram substituindo a tomografia complexa quase que completamente no inicio
dos anos 80.
Shwarzs et al. (1987 citados por CARMO et aI., 2003, p.127), introduziram a
tomografia computadorizada na Odontologia, utilizando 0 software Oenta Scan (OS).
Abrahms (1993 citado por BATISTA, BATISTA JUNIOR, FRONZA, 1999,
p.68), relata que no inicio do seu uso na odontologia, a TC apresentava imagens
inadequadas. Os radiologistas comec;aram, entao, a utilizar imagens em cortes de
secc;ao-transversal obliquos reformatadas a partir de cortes axiais da TC. Esta
pratica levou ao desenvolvimento de programas dentais especificos que permitem a
rea1iza~ao de reconstruc;6es multiplas a partir dos cortes em secC;8o-lransversal
obllquos e dos cortes panoramicos.
13
Segundo Gomes (2002) e Fan (2004), com 0 advento da tomografia
computadorizada espiral au helicoidal, que ocorreu em 1989, observa - se que 0
objetivo principal era eliminar au minimizar 0 grande tempo de exposivao do paciente
durante 0 procedimento e diminuir drasticamente as artefatos advindos de sua
captura que gerava grande dificuldade na sua interpreta<;ao.
Segundo Barnes; Lakshminarayanan (1998), a TC espiral ou helicoidal foi
desenvolvida no final da decada de 1980, inicialmente par Kalender et aI., e primeiro
scanner a ser camercializado com essa capacidade foi introduzido par Siemens em
1990.
14
2.2 TIPOS DE TOMOGRAFIAS
Segundo Marcantonio et al. (1994), as tecnicas tomograficas variam de
acordo com a caracteristica da trajet6ria de movimentayao do tuba, podendo ser
mullidirecional (circular, triespiral, eliptica, hipocicloidal) ou linear (reta ou curva).
Conforme Gomes (2002), a lomografia linear (TL) e uma tecnica radiogratica
em que as imagens sao geradas pelo movimento simultaneo e em dire96es opostas
do tuba de raias XeD chass; porta-filme par urn fulcra imaginario posicionado no
centro do plano de imagem desejado. Produz-se, entaD, uma cam ada de imagem
que tern contraste e resoluyao aumentados, que permitem a visualizaC;8o das areas
de interesse.A tomografia linear envolve urn movimento simples do tuba e do chass;
porta-filme, e produz cortes mais espessos que variam de 3 a 5 mm. Os cortes
oblidos pela lomografia multidirecional (TM) pod em ser produzidos em ale 0,5mm.
Segundo Kassebaum (1993) e Tyndall (2000) (ambos citados por GUEDES et
aI., 2004, p.106), dizem que as sistemas tomograficos multidirecionais possuem
movimentos tridimensionais complexos do tubo de raios X, po is quanto maior 0
numero de eixos de movimento do tubo de raios X, mais uniforme e a borrac;ao das
estruturas localizadas fora do plano de corte do aparelho, a que significa a formayao
de uma imagem e uma camada de corte com espessura menor que a linear.
Para Guedes et al. (2004), a tomografia compuladorizada e atualmenle um
dos meios de imagem mais modernos no planejamento de tratamento dentro da
implantodontia na avaliac;ao dos remanescentes 6sseos da mandibula e maxila. As
imagens obtidas podem ser do tipo direta das arcadas, reformatadas multiplanares,
que sao as mais utilizadas, ou tridimensional.
15
Gomes (2002) diz que a tomografia computadorizada (TC) possui capacidade
de reformataC;80 em tres pianos espaciais, 0 que permite a reconstruyao em duas ou
tres dimensoes.
Segundo Whaites (2003), para se fazer isso existem duas diferentes tecnicas:
multiplas exposil'oes e uma exposil'ao unica e um chassi multiplanar.
Para Alvares; Tavano (2000), em menos de 4 anos depois da introdul'ao da l'
unidade de TC EMI, em 1972, houve uma evolul'ao atraves de 4 geral'oes de
~scanners". Esta rapida evoluc;ao toi devida, especialmente, ao aperfeic;oamento no
design mecEmico dos scanners, as quais forneceram menores tempos de aquisiyao
de imagem e assim melhor controle sabre 0 movimento do paciente e da dose de
radial'ao por ele recebida. As modifical'oes dos aparelhos, de geral'ao para geral'ao
sao descritas a seguir.
-primeira gera980: urn tuba gira 1800 ao redor do paciente, emitindo urn feixe muito
fino de raias X, que e recebido par apenas 1 detector e demoram-se varios minutos
para elaboral):ao do corte.
-segunda gera980: dois tubas rclam ao redor do paciente emitindo, tambem, urn
feixe muito fino de raias X, que depois de atravessar a paciente sao recorrigidos par
5 a 50 detectores, situados na lado apasto do tuba. 0 tempo de carte e de 6 a 20
segundos.
-terceira gera<;:ao: um tubo gira ao redor do paciente emitindo um feixe de raios X em
leque, que e corrigido par 200 a 600 detectores, que giram sincronicamente com 0
tubo. Tempo de corte ~ 1 a 4 segundos.
-quarta geral'ao: um tubo gira ao redor do paciente emitindo um feixe de raios X em
leque, que e recarrigido em cada tomada por 300 a 1000 detectares fixas ao redar
do gantry. Tempo de corte ~ 3 a 8 segundos.
16
Hoje, aparelhos de quinta gerac;ao ja estao disponiveis num mercado ainda limitado.
Estes apresentam urna sincroniz8c;ao entre a movimento continuo do tuba de raios X
e a movimentac;ao da mesa (movimento espiral au helicoidal), permitindo aquisic;oes
com urn tempo muito pequeno e conseqOente reduc;ao da dose de radiary8lo recebida
pelo paciente.
Barnes; Lakshminarayanan (1998) descrevem as Te de 1°,2°,3°,4° gera<;ao
como Te convencional e a de quinta gerayao como TC espiral ou helicoidal.
17
2.3 CARACTERisTICAS DA IMAGEM IDEAL:
A busca par sistemas de imagens cad a vez melhores, praticos e eficientes,
sempre foi incessante dentro da imaginologia, que par sua vez se tornou urn marco a
ser alcangada dentro da radiologia. Segue-se entao alguns autores que tentaram
definir 0 que seria 0 sistema ideal de imagens, para entao S8 buscar a excelencia no
tratamento implantod6ntico.
Segundo Pharoah (1992 citado por BATISTA, BATISTA JUNIOR, FRONZA,
1999, p.66). urn sistema ideal de imagens deve possuir as seguintes caracteristicas:
a. Permitir a visualizaC;3o de cortes de sec9ao~transversal e obtenc;ao de
informac;oes precisas das dimensoes verticais e horizontais de estruturas internas; b.
Promover uma distofc;ao minima da imagem, para permitir medic;oes precisas com
uma erro medio previsivel ou inexistente;
c. Evidenciar a densidade do trabeculado 6sseo e espessura das corticais 6sseas;
d. Relacionar os cortes em secc;ao-transversal da mandibula e maxila;
e. Apresentar meios simples de identificar a localiza<;ao exata de cada imagem de
sesc;ao-transversal;
f. Expor os pacientes a pequenas doses de radia<;ao;
g. Fc'lcil acesso e baixo custo.
Para Frederiksen (1995 citado por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.130;
COMANDULLI et aI., 2005, p.55; GUEDES et aI., 2004, p.104; RUSCHEL et aI.,
2001, p.264), as caracteristicas ideais que uma imagem radiografica deveria
apresentar para diagnostico, planejamento e preservac;ao de implantes dentarios
sao: imagem de cortes transversais nitidas e precisas, imagens que permitam a
avaliagao da densidade do trabeculado 6sseo, da espessura e da densidade da
18
lamina cortical. 0 metoda deveria ser realizado de tal maneira que 0 cirurgia.o-
dentista pudesse identificar a JocalizaC;8o da imagem relativa aD local a ser inserido 0
implante. Finalmente, a imagem deveria ser de facil acesso e de baixo custo para 0
paciente. 0 autor salienta que nenhuma tecnica radiogrMica isolada pode ser
considerada ideal para todas as fases do tratamento, sendo necessaria urna
combinaC;8o de tecnicas radiograticas para S8 otimizar 0 diagnostico e um adequado
acompanhamento.
Para Shetty ( 2000 citado por GUEDES et aI., 2004, p.105), a teeniea de
imagem ideal para implantodontia deve: permitir visibilizac;ao de cortes de secty80
transversal e obtenyao de informaryoes precisas da dimensao verticais e horizontais
de estruturas internas, promover uma minima amplia980, fornecendo mensura90es
precisas com uma escala metrica com propor98o de 1: 1 em rela980 ao tamanho rea!
da estrutura, evidenciar a densidade do trabeculado 6sseo e espessura das
corticais, relacionar cortes em sec90es anat6micas transversa is da maxila e
mandibula, apresentar meios simples de identificar a !ocaliza98o exata de cad a
imagem de sec980 transversal, expor a paciente a pequenas doses de radiaCY8o,
alem de fad! acesso e baixo custo.
Portanto, observa-se que nem a radiologia convencional e muito men os as
modalidades de tomografia conseguiram alcanyar todas as caracteristicas do
sistema de imagem ideal, cabendo ao futuro responder S8 havera realmente 0
sistema idealizado.
19
2.4 ESTRUTUTAS ANAT6MICAS IMPORTANTES
Mesma naD S8 possuindo ainda hoje urn sistema de imagens ideal, a que S8
nota e que as tomografias e principalmente a computadorizada, estao proximas de
se alcan~ar tal busca. Essa busca e justificada pelo tato de num planejamento
implantod6nticQ, ser de fundamental importancia a visualiza9~10 das principais
estruturas anatomicas do paciente.
Gher (1993 citado por CARMO et aI., 2003, p.127), diz que a coloca~ao de
implante na maxila e na regiao posterior da mandibula necessita de maior precisao
na informac;:ao do diagnostico para evitar danos a estruturas anatomicas vitais, tais
como: seio maxilar e assoalho da fossa nasal para maxila, canal mandibular e
forame mentoniano para a mandfbula.
Dantes; Campos (2002 citados por ALBANI et aI., 2003, p.260-261), dizem
que a tomografia computadorizada oferece informac;:6es detalhadas da anatomia do
rebordo alveolar em sect;:oes transversals. Ah~m dlsso, 0 cirurgiao dentista sera
capaz de determinar a localizavc3o exata de estruturas nob res anat6micas - canal
mandibular, canal incisivo, fossas nasais e seio maxilar - julgar qualitativamente e
com seguranva a estrutura 6ssea e medir a altura e largura do rebordo alveolar, bem
como a distancia entre suas corticais vestibular e lingual.
Segundo Batista; Batista Junior; Fronza (1999), os exames radiograticos sao
fundamentals na precisa localizay80 pre-cirurgica das areas a serem colocados as
implantes osseointegrados. E importante que se conheya antecipadamente a
localizay80 do canal mandibular, do seio maxilar, da cavidade nasal e de outros
acidentes anat6micos. Danos no feixe vasculo-nervoso do canal mandibular,
resultam em parestesia facial, enquanto que perfuray6es no assoalho dos seios
20
maxilares pod em resultar em infecc;oes no antro. E. essencial para 0 correto
posicionamento do implante, que as dimensoes e formas maxilares e a localizaC;3o
de suas estruturas internas sejam previa mente conhecidas. Oeve-s8 ter a
possibilidade de medir altura, largura e angulagao do processo alveolar. Isto enecessaria para que se possa selecionar 0 tamanho apropriado do implante,
assegurar que haja uma quantidade de osso suficiente e decidir sabre 0 tempo de
espera para colocac;ao do implante.
Para Neves (2001), 0 posicionamento correto dos implantes requer 0
conhecimento detalhado da anatomia seccional da regiao edentula, bem como de
toda extensao do tecido osseo mandibular e/ou maxilar. Qualidade do tecido 6sseo,
espessura da cortical, distancia vestibula-lingual, posiC;Elo do canal alveolar inferior,
do forame mentoniano, do recesso alveolar dos seios maxilares e suas variantes e
do tecido do periodonto dos dentes existentes sao algumas das informavoes
fundamentais fornecidas atraves de dados obtidos no exame de Te. Adicionalmente,
peculidaridades da anatomia do seio maxilar, da cavidade nasal e configura~ao
anat6mica das corticais vestibular, lingual e oclusal do ossa maxilar sao informa~oes
primordiais para 0 planejamento cirurgico.
Conforme Worthington; Lan; Rubenstein (2005), as imagens realizadas antes
da colocav8.o visam a identifica98.0 de mudan9as patologicas nas regioes a serem
tratadas com implantes, e na avaliza98.0 das estruturas e dimensoes os seas, alem
de auxiliarem na localiza~ao de estruturas importantes como 0 canal mandibular, 0
forame mentoniano e a assoalho do seio maxilar. Para alcanyar este resultado, e
necessario uma avaliay8.o radiogrilfica tridimensional na maioria dos casos.
21
2.5 VANTAGENS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
Batista et al. (1999 citados por ALMEIDA et aI., 2004, p.320), diz que 0 custo
adicional de uma tomografia computadorizada e justificavel, po is ira permitir urn
prognostico pre - operatotio mais previsivel para a localizac;ao e angulac;ao dos
implantes, e pade poupar a paciente de cirurgias desnecessarias.
Segundo Sumida; Oliveira; Oliveira (2002), a utilizac;ao da TC proporciona: a)
melhor planejamento do caso; b) a visualizac;ao do melhor acesso cirurgico; c)
redu<;ao do trauma cirurgico com localiza<;<3o exata da regiao a ser abordada; d)
diminui<;:ao de passiveis les6es a estruturas adjacentes, reduzindo as passiveis
danos ao paciente; e) redw;;:ao do tempo cirurgico; f) maior seguran<;a ao
profissional; g) melhor p6s-operat6rio ao paciente.
Segundo Lepera et al. (2004), a TC possui amplificac;ao de imagem menor
que as Qutros metodos, sendo em torna de 9,5%, tendo a toma linear 11% e a
radiografia panoramica 22%.
Segundo Miles; Van Dis (1993 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000,
p.129), os mais efetivos metodos radiograficos para avaliac;ao de futuros silios para
implantes sao as exames tomograJicos convencionais e compuadorizados. Os
exames computadorizados sao considerados mais precisos, porem apresentam um
custo mais alto, alem da complexidade de execw;ao deste exame, quando
comparado com as tomografias convencionais.
Kassebaum (1992 citado por MARCANTONIO et aI., 1994, p.39), diz que a
tomografia computadorizada fornece imagens mais detalhadas do tecido osseo do
que a tomografia convencional, principalmente ap6s a introdu9ao de programas que
22
permitem a reconstru~ao da imagem mesmo nos pianos curvos, como em regiao de
caninos.
Para Williams et al. (1992 citados por MARCANTONIO et aI., 1994, p.39), de
maneira geral as tomografias computadorizadas oferecem imagens compativeis com
o tamanho real do objeto, sem amplia~ao significativa.
Segundo Breumer (1991) e Sethi (1993) (ambos citados por CARMO et aI.,
2003, p.130), TCH com um software de reformata~ao e a tecnica mais indicada, pois
permite a determinac;ao precisa das estruturas nob res.
Guedes (1999), Miles; Van Dis (1993), Tyndall; Brooks (2000) (todos citados
por GUEDES et aI., 2004, p.107), dizem que as imagens por reconstruyao
multiplanar e uma tecnica indicada para pacientes que necessitam de multiplos
implantes, edentulos, as imagens produzidas possuem uma magnificac;ao uniforme e
precisao, urn alto contraste com uma camada de imagem bern definida livre de
borraC;8o, f,kil identificac;ao de enxertos osseos, estudo simultaneo de locais de
implante, fornece detalhe adequado em imagens de boa qualidade, capacidade de
quantificar a densidade ossea baseando-se na Unidade Hounsfield (UH).
Para Langland; Langlais (2002 citados por ALBANI et aI., 2003, p.261), as
estac;oes de trabalho e softwares mais contemporaneos usados para processar as
dados da imagem tomogratica sao rapidos, detalhados e permitem a visualiza~ao
das areas propostas na razao de 1:1, au seja, em tamanho real.
Dantes; Campos (2002), Chilvarquer; Chilvarquer (2002) (ambos citados por
ALBANI et aI., 2003, p.263), dizem que 0 advento da tomografia computadorizada
espiral ou helicoidal, reduziu 0 tempo de exame e a dose de exposi~ao ao paciente
resultando em uma imagem de melhor qualidade, po is minimiza os artefatos devidos
ao movimento, por diminui~ao do tempo do estudo. A evolu~ao dos "softwa res" , bem
23
como a compacta~ao de componentes, permitiram 0 usc desta tecnologia com
bastante precisao e em alta resoluv80.
Amet; Ganz (1998 citados por ALBANI et ai., 2003, p.262), as tomografias
computadorizadas oferecem imagens compativeis com 0 tamanho real do objeto,
sem ampliayao significativa podendo ser tomadas medidas diretamente das imagens
da tomografia computadorizada, devido a sua propor9ao ser 1: 1.
Schwarz (1989), Brook (1993) (ambos citados por BATISTA, BATISTA
JUNIOR, FRONZA, 1999, p.67), dizem que a tomografia computadorizada evita
problemas de sobreposi<;:ao, proporcionando cortes finDs precisos e multiples em
sec9ao~transversal. Os cortes possuem espessuras que podem variar de 1 a 10 mm,
podem ser avaliados sem a interferencia de outras estruturas anatomicas e todas as
camadas podem ser vistas de urna forma sequencial, permitindo determinar-se a
completa completa extensao da patologia. Convencionou-se que as imagens
localizadas a direita da TC referern-se ao lado esquerdo do paciente e vice-versa.
Segundo Aguiar; Faria; Carvalho (2003), as imagens reformatadas do "Denta
Scan" sao rnostradas em cortes de 1,0 mm de espessura, ou seja, sern
superposi<;ao de estruturas, a qualidade de imagem e bern superior e a posi<;ao da
cabe<;a do paciente e checada atraves do topograrna. S6 depois de confirmado 0
perpendicularisrno do palato duro na arcada superior e com a base de mandibula na
arcada inferior e que a aquisic;:ao de imagens, atraves de cortes axiais, sera
processada.
Ito (2001 citado por PEDREIRA, TAVEIRA, FREITAS, 2005, p.264), considera
que a tornografia computadorizada hipocicloidal, com a utilizagao do programa
Dentascan ou Dental CT, representa 0 metodo de eleiyao em pacientes parcialmente
ou totalmente edentulos, devido a capacidade de reformatayao dos dados em tres
24
dimensoes, gerando medidas sem distony30 na proporC;:;3o de 1: 1, sendo de rapida
execuc;ao com a possibilidade de fornecer resultados de forma nftida e
compreensiva com alta re501u930.
Segundo Magini (2006), as vantagens sao: reconstruC;:;<3o multiplanares,
recurso que permite 0 tridimensionalismo e fornece uma observa,ao da regiao em
pianos axiais, coronais, sagitais e obliquos; permite cortes de ate 0,1 mm de
espessura; permite avaliaC;:;3o de determinada altera<;::c3opatol6gica; permite trabalhar
diferentes "janelas", ou seja, diferentes coeficientes de atenua,ao( para tecidos
moles e duros); a escala de Hounsfield ( unidades de medida das diferentes
densidades dos diversos tecidos na Te) permite a avaliac;:;ao do conteudo de urna
lesao, dimimuindo as opc;oes de diagnosticos diferenciais; permite a avaliac;:;ao da
quantidade/qualidade ossea, bern como de dimensoes e contornos 6sseos; 0 6r9ao
do paciente pode ser examinado continuamente, sem intervalos, em todo seu
volume, aumentando consideravelmente a definic;ao da imagem; fornece exata
localizac;ao das estruturas anatomicas e medidas(milimetricas), sem distorc;oes de
imagem.
Para Gomes et al. (2002), como principais vantagens desta modalidade de
imagem, (TC), temos a visualizac;ao de estruturas que normalmente estao
sobrepostas, aquisic;8.o da imagem no plano axial au coronal, refarmatac;ao dos
dados originais no plano bi au tridimensional. Alem disso, estas refarmatac;oes
podem ser feitas par meio da selec;8.o alternativa para tecidos duro (ossos) ou moles.
Conforme Querido; Fan (2004), dois pontos proficuos sao ditados pela
tomografia computadorizada; 0 primeiro subside-se no fato de que nao e necessaria
realizar nenhuma regua ou tabela para correc;ao dos valores apresentados na
imagens, pois as mesmas sao fornecidas em tamanho real. 0 segundo ponto e que,
25
par meios de calculos matematicos, e passivel determinar a densidade ossea,
baseado na escala Hounsfield.
De acordo com Worthington; Lang; Rubenstein (2005), nao ha imagens
fantasmas interferentes fora do corte de imagem na tomografia computadorizada. A
maiaria dos software de TC fornecem valores verdadeiros ( nao distorcidos ou
ampJiados) para as dimensoes.
Segundo Barnes; Lakshminarayanan (1998) uma diferen,a importante e que,
cantrario da tomografia linear e da radiografia,os raios X nao atravessam a anatomia
adjacente, mas apenas a area de interesse. Assirn, a imagem reconstruida nao safre
o problema da superposi\=ao, podendo demonstrar melhor a anatomia.
26
2.6 DESVANTAGENS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
Williams; Mealey; Hallman (1992), Elefteriads; Athanasiou (1996), Bertollo et
al. (2000) (todos dtados par SUMIDA, OLIVEIRA, OLIVEIRA, 2002, p.192), relatam
que alem das vantagens que a TC nos proporciona, existem algumas desvantagens
na sua realiza9ao como: alto custo, altas doses de radia9ao, baixa disponibilidade de
equipamentos de tomografias computadorizadas, forma<;:ao de artefatos em forma de
riscos em presen<;:a de material restaurador e endod6ntico e necessidade de
imobiliza<;3o do paciente durante todo 0 escaneamento, pais qualquer
movimentaC;:3ocausara diston;ao da imagem.
Jan (1995 citado par RUSCHEL et aI., 2001, p.266), relata problemas
associados com imagens tomogrilficas computadorizadas reformatadas incluem
artefatos causados por restaura<;:oes metalicas, alinhamento impr6prio do paciente,
movimentos do paciente, exposi<;ao a radia<;ao e custos.
Clark (1990 citado par CARMO et aI., 2003, p.l07), registrou como
desvantagens: a degradaC;:3oda imagem causada pela presencya de restaurac;oes
metalicas, a diston;ao em consequemcia do movimento do paciente durante 0
exame, 0 aumento da dose de radiay8:o e 0 custo do exame.
Frederiksen (1995), Miles; Van Dis (1993), Shetty (2000) (todos citados par
GUEDES et aI., 2004, p.l07), relatam que a custo do exame e elevado e pode
ocorrer produyao de artefatos metalicos que dificultam a avalia98:o de determinadas
areas de imagern.
Langland; Langlais (2002), Sethi (1993), Tyndall; Brooks (2000), Borges et al.
(2001) (todos citados par ALBANI et aI., 2003, p.263), afirmam que as desvantagens
da tomografia computadorizada para uso em implantodontia sao: 0 custo de urn
27
exame par tomografia computadorizada, a quantidade de exposigao a radiac;ao
significamente maior, as artefatos que pod em acorrer devido a restaurac;oes
dentiuias e que podem comprometer a imagem da area selecionada.
Rothman (1998 citado par ALBAN I et aI., 2003, p.262), descreve que tem sido
encontrada uma media de erro de 0,8mm na medida leita pel a tomogralia
computadorizada.
Segundo Marini; Stassola (2002 citados par PEDREIRA, TAVEIRA, FREITAS,
2005, p.264), ressalta-se como principal desvantagem do metoda a necessidade de
seccionamento da regiao em multiplos cortes, mesma quando do mapeamento de
uma (mica area, altas doses de radiaC;2Io ionizantes a serem submetidas ao paciente
e a possibilidade de movimentac;8.odo paciente prejudicando a precisao do metoda.
Para Magini (2006), as desvantagens sao: alto custo; exposi,ao do paciente auma alta dose de radiac;ao; necessidade de urn conhecimento especifico do sistema;
treinamento dos cirurgi6es dentistas para a correta interpretac;ao dos resultados;
presen9a de artefatos na imagem.
De acordo com Worthington; Lang; Rubenstein (2005), quando estruturas com
densidade muito alta, como objetos metalicos, sao localizadas dentro do plano de
corte da imagem, artefatos sao produzidos podendo resultar numa imagem inutil.
28
2.7 VANTAGENS DA TOMOGRAFIA CONVENCIONAL
Clark et al. (1990 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.128),
evidenciaram que a tomografia linear exp6e 0 paciente a uma dose menor de
radia,ao quando comparada a tomografia computadorizada, visto que este exame
permite a selec;ao da regiao a ser tomografada, enquanto que no exame
computadorizado seleciona-se apenas 0 areo superior au inferior, somando
aproximadamente 40 cortes axiais.
Kassebaum et al. (1990 citados por BAH LIS, VEECK, NARDO, 2000, p.128),
avaliaram 20 pacientes atraves de exame tomogratico linear, para fins de
implantodontia dental, com a unidade Quint Sectograph (Denar Corporation). Os
autores conclufram que a tomografia linear fornece informaryoes precisas, como a
quantidade 6ssea vertical e horizontal remanescente, e possibilita a eleiryc10de uma
(mica area a ser examinada radiograficamente.
Stella; Tharanon (1990 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.128),
publicaram um trabalho propondo a utiliza,ao da tomografia convencional para
localizar com precisao 0 conduto mandibular. As vantagens indicadas para 0 usa da
tomografia convencional em rela9E1oa tomografia computadorizada, neste estudo,
fcram: menor custo, ausencia de artefatos em pacientes com restauratyao de
amalgama, coroas e proteses parciais fixas. A tecnica foi confiavel para 0
planejamento, com reduzidos riscos de injuriasao nervo alveolar inferior.
Todd (1993), Klinge (1989), Bahlis (1999) (todos citados por RUSCHEL et aI.,
2001, p.266), quando comparados a TC, a TL pode produzir cortes radiograficos a
um menor custo, com exposityaoa radiatyaoreduzida, e sem artefatos.
29
Poon C (1992 cilado par MARCANTONIO el aI., 1994, p.38), relala que as
tomografos convencionais sao mais facilmente encontrados do que as
computadorizados e a custo operacional do primeiro e menor.
Williams MY (1992 cilado par MARCANTONIO el aI., 1994 p.39), diz que a
ampliat;ao caracteristica das tomografias convencionais nao e um fatar
essencialmente limitante do seu usa em implantes osseointegrados, uma vez que
ele e constante e pede ser facilmente calculado.
Conforme Marcantonio et al. (1994), a tomografia convencional e urn born
metodo radiogrMico para ser usado no planejamento das cirurgias dos implantes
osseointegrados nos maxilares, pois:
- permite medidas verticais no rebordo (altura da base a crista alveolar em
mandibula e da crista ao assoalho de seio maxilar au fossa nasal em maxila),
possibililando a escolha do comprimenlo dos implanles,
- permite medidas mesiodistais com magnificayao constante e menor que a das
panoramicas, auxiliando na distribuiyao, direcionamento e escolha do diametro dos
implantes,
- oferece dimensoes vestibulolinguais; com is so e passivel prever-s8 a espessura do
rebordo e a necessidade, au nao, de S8 realizar reconstru9ao;
- as estruturas anat6micas pod em ser localizadas inclusive no sentido
vestibulolingual; isso permite um direcionamento eletivD dos implantes e pade evitar
procedimentos complex~s, como [ateraliza98.o do nerva alveolar inferior ou enxerto
osseo em seio maxilar ou fossa nasal.
Lee; Morgana (1994 cilados par GUEDES el aI., 2004, p.104), afirmam que a
tomografia convencional e a tecnica de escolha mais freqUente, sendo urn exame de
baixo custo e faeil acesso.
30
Lee; Morgano (1994), Shetty; Benson (2000) (ambos citados por GUEDES et
aI., 2004, p.106), afirmam que a tomografia convencionallinear e uma das tecnicas
principais para avaliag30 pre-operat6ria, pois fornece imagens seccionais da regiao
de interesse, com boa definigao e minima de superposic;::ao, com urn alto contraste
entre estruturas anatomicas, gerando imagens que permitem observar dimensoes no
sentido vestlbula-lingual e a dimensao vertical da crista 6ssea a estruturas
anatomicas nobres, possuindo magnificac;ao uniforme, mensurac;oes precisas,
podendo ter reprodutibilidade da imagem se utilizado com cefalostato.
Freitas; Costa (2001), Gambier (2002) (ambos dtados por COSTA,
GIANNAKOPOULOS, 2003, p.84), argumentam que do ponto de vista biol6gico, a
tomografia convencional e a mais indicada, visando reduzir as riscos da radiac;ao
nos tecidos vivos, e do ponto de vista econ6mico e 0 exame mais acessivel para a
maioria da populayao que necessita deste tipo de planejamento para diagnostico e
prognostico.
Frederiksen; Benson; Sokolwski (1994), Frederiksen; Benson; Sokolwski
(1995), Bou Serhal et al. (2001) (todos citados por SILVA, MENESES, PONCE,
2003, p.48), afirmam que um fator a favor da tomografia espiral convencional equantidade de radia~ao que recebe 0 paciente, a qual e muito menor se comparada
com a tomografia computadorizada.
Segundo Worthington; Lang; Rubenstein (2005), a TC frequentemente eaplicada para obterem-se imagens seriadas das arcadas, mas a tomografia
convencional poder fornecer informagao adequada num baixo Gusto, e varias vezes
tambem com baixas doses de radiagao.
31
2.8 DESVANTAGENS DA TOMOGRAFIA CONVENCIONAL
Chen; Hollender (1994 citados por BAH LIS, VEECK, NARDO, 2000, p.129),
demonstraram que as tomografias linea res podem fornecer informa~6es uteis para 0
diagnostico pre-cirurgico, pOfem ressaltam que, em alguns exames, 0 contorno da
cortical 6ssea e 0 padrao do trabeculado podem naD ser identificados e discernidos,
pais as imagens S8 apresentam borradas e magnificadas em um grau maior au
menor. Neste estudo as informa96es obtidas das imagens na regiao selecionada, ou
seja, na camada de imagem, sao mais claras e nitidas, diferente das informay6es
obtidas nas regioes consideradas fora da camada selecionada. 0 contorno 6sseo aFrente e atn3s da camada de interesse nao pade ser identificado.
Gher; Richardson (1995 citados por BAH LIS, VEECK, NARDO, 2000, p.130),
relataram que a manchamento e as imagens difusas observadas em alguns exames
tomograFicos lineares dificultavam uma cerreta mensura980 das imagens
radiograFicas.
Todd (1993), Lacroiox (2000), Gher; Richardson (1995) (todos citados por
RUSCHEL et aI., 2001, p.267), dizem que a grande varia,ao na interpreta,ao da
tomografia linear e a frequente inabilidade para identificar 0 canal alveolar inferior,
fazem esta tecnica menos valiosa que a tomografia computadorizada reformatada no
planejamento de procedimentos cirurgicos dentais.
Segundo Ruschel et al. (2001), para a avalia,ao de um numero maior de
sitios, a tomografia linear mostrou desvantagem em rela980 ao tempo requerido,
devido aos calculos adicionais necessarios para localizar a posi980 relativa do
paciente ao raio central do aparelho.
32
Todd (1993), Klinge (1989), Bahlis (1999) (todos citados par RUSCHEL et ai.,
2001, p.266), relatam que inerente ao processo de tomografia computadorizada,
esla a grau de borramento e magnificary2lo da imagem.
Conforme Marcantonio et al. (1994), a tomografia convencional passu;
limita,Des:
-nao oferece a visao ampla comumente obtida nas panoramicas e nas reconstruc;oes
por tomografia computadorizada,
-segundo observa90es clinicas, algumas vezes apresenta margem de erro entre as
medidas radiograficas e as reais, mesma descontando-se a fatar de corre<;:<3odo
aparelho;
-pode tornar-S8 complexa para S8 realizar em casas de muilas regioes de interesse
devido ao grande numero de exposi96es necessarias que consomem tempo e
causam desconforto ao paciente. Ah§m disso, nesses casas, as vantagens de menor
custo e dose de radiary<3odiminuem.
Lee; Morgano (1994 citados por GUEDES et ai., 2004, p.104), dizem que a
orientagc3o da arcada algumas vezes e imprecisa causando diston;ao da imagem.
Lee; Morgana (1994), Frederiksen (1995), Guedes (1999) (todos citados por
GUEDES et aI., 2004, p.106), afirmam que este tipo de exame possui certas
limital):oes como a custo moderado de exame, que pade S8 tamar eleva do para mais
de cinco regioes, podendo ultrapassar 0 custo de urn exame de TC, disponibilidade
limitada, tecnica sensivel a erros, possui uma espessa camada de corte, naD
determina a qualidade 6ssea, tempo gasto para realiza<;8o do exame e muito grande
para urn numero elevado de locais a serem radiografados, para varios sitios das
arcadas e necessaria calculos adicionais, necessidade de treinamento para
33
interpreta~ao das imagens, dificuldade de posicionamento da arcada para S8 ajustar
a cada camada de corte precisamente.
Schwarz (1989 citado por BATtSTA, BATtSTA JUNtOR, FRONZA, 1999,
p.67), apresenta algumas restri,oes do uso da tomografia convencional:
-significativa distancia entre as cortes tomograficos;
-ausencia de correlayc3o entre as imagens da tomografia convencional e das
radiografia planas;
-nao apresenta referencias pre-estabelecidas para identifica980 precisa de cada
corte;
-0 exame oferece informac;:oes localizadas de urn plano do paciente, ocorrendo a
sobreposiCYc30 de imagens;
-retorno do paciente pede ser necessaria se as cortes tomograficos mostrarem-se
inadequados.
Para Worthington; Lang; Rubenstein (2005), na tomografia convencional,
estruturas densas fora da camada tomogri3fica, como as dentes, produzem "imagens
fantasmas" que podem comprometer a identifica,ao do formato e limites verdadeiros
do ossa alveolar. Adicionalmente, uma tabua 6ssea espessa e densa produz uma
estrutura densa difusa em torno da imagem "real' da tabua cortical, impedindo a
identificayao das bordas verdadeiras da secyao e causando ma-interpretayao da
espessura da tabua cortical. Todas a imagens tomograficas sao aumentadas
(tipicamente entre 1,25 e 1,5 vezes), portanto medidas das dimensoes devem ser
ajustadas para se obter os verdadeiros valores.
34
2.9 QUE TOMOGRAFIA? (OPINIOES SOBRE AS TOMOGRAFIAS)
Petrikowski; Pharoah; Schmitt (1989 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO,
2000, p.128), utilizando diferentes tecnicas e exames radiograficos (panoramico,
periapical, telerradiografia de perfil, tomografia linear e computadorizada), avaliaram
cite mandibulas humanas secas. Foram realizadas tomografias lineares e
posteriormente as mandibulas fcram seccionadas para a comparay8o das medidas
obtidas nas imagens e nos cortes realizados. As varia~6es naD ultrapassaram 1,0
mm na altura e na largura do OSso mandibular medido. Portanto, a tomografia linear
pode ser considerada urn exame segura e preciso no diagnostico e planejamento
dos implantes dentarios.
Stella; Tharanon (1990(a) citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.128;
MARCANTONIO et aI., 1994, p.38), publicaram um trabalho propondo a utiliza,ao da
tomografia convencional para localizar com precisao a conduto mandibular. A
tecnica foi confiiwel para 0 planejamento, com reduzidos riscos de injurias ao nervo
alveolar inferior.
Stella; Tharanon (1990(b) citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.128;
MARCANTONIO et aI., 1994, p.38), realizando uma analise a partir da coloca,ao de
implantes na regiao posterior de oito mandibulas de eadaveres humanos, eoneluiram
que a tecnica tomogrilfica empregada (convencional) com a utiliza,ao de uma placa
guia de resina aeriliea pode ser eonsiderada segura para a eoloeagao de implantes
na regiao de forame mental, 1,0 e 2,0 em posterior a este, onde a taxa de sucesso
foi de 94%.
Fredholm; Bolin; Andersson (1993 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO,
2000, p.129), sugerem as tomografias como 0 metodo de escolha e recomendam 0
35
exame convencional onde 1 DU 2 implantes sao planejados. Em casas onde a
exame de todo areo dental for necessaria, 0 exame com 0 tom6grafo
computadorizado e preferive1.
Bolin; Eliasson (1995 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.129),
indicaram a tomografia linear para todos os casos em potencial para a realiza,ao de
implantes osseointegrados.
Ismael; Azarbal; Kapa (1995 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000,
p.130), conc1uiram que a tomografia linear e um metoda de diagnostico viiwel e
confiavel, estando indicado para a avaliag80 e planejamento da localizag3o dos
implantes osseointegrados.
Segundo Lindh; Petersson; Linge (1995 citados por BAHLIS, VEECK,
NARDO, 2000, p.130), em estudo realizado em 6 mandibulas humanas secas, ao
submete-Ias aos exame radiograficos panonlmico (Modele OPS - Siemens e
Scanora X-Ray - Soredex), tomograFico convencional ou linear (Hipocicloidal -
Universal Poly tome e Espiral - Scanora) e computadorizado (Siemens - Somaton),
concluiram que as maiores imprecis6es de medidas foram encontradas nos exames
panoramicos; que a tomografia computadorizada proporciona melhor visualiza9ao do
canal mandibular, mas nao foi mais precisa que a tomografia linear.
Buterfield; Dagenais; Clokie (1997 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO,
2000, p.131), examinaram a precisao e a validade da tomografia linear, atraves do
exame de 5 mandibulas edentadas de cadaveres humanos em um equipamento
Quint Sectograph - Soredex Corporation. Os autores concluiram que 0 exame, neste
estudo, nao apresentou um fator de magnifica930 constante, limitando a utiliza930
deste metodo radiografico para 0 diagnostico e avalia9aO pre-operatoria.
36
Oliveira (1999 citado por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.131), concluiu
que a tomografia linear e urn exame radiogrilfico confitwel para a realizac;ao de
mensura<;:oes 6sseas na regiao anterior da mandibula e que as imagens
digitalizadas indiretamente a partir destes exames pade, atraves de sua
manipula<;ao, forneeer medidas 6sseas ainda mais fidedignas do que as tomografias.
Yang et al. (1999 eitados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.131),
salientaram que a tomografia linear vern sendo utilizada com sucesso na
implantodontia dentaria, pais fornece imagens de cortes transversa is, contemplando
o profissional com informa<;:oessabre as estruturas anatomicas (altura, largura 6ssea
e inclina<;:aodo processo alveolar) nas areas cnde as implantes serao colocados. Os
autores relatam que a tomografia computadorizada vern sendo considerada a
tecnica radiografica mais confiavel e precisa.
Frederiksen (1995 eitado par BAHlIS, VEECK, NARDO, 2000, p.131), afirmou
em seu estudo que nenhuma modalidade radiografica pode ser considerada a ideal
para todas as fases do tratamento, sendo necessaria uma combinacyao de tecnicas
para um cerreto planejamento e um adequado acompanhamento em implantodontia.
Para Ruschel et al. (2001), a tomografia linear tem se mostrado ser aceitavel
para a avaliacyao de urn irnplante ou multiplos irnplantes dentro de urn mesmo
quadrante.
Ghondhal (1991 citado por MARCANTONIO et aI., 1994, p.38), avalia a
credibilidade da tornografia hipocicloidal para a localizaCY3o do nervo alveolar inferior
em rela9ao a crista alveolar e sugere que as medidas sejam feitas por mais de uma
pessoa - cirurgiao e radiologistas ou varias vezes pelo mesmo observador.
Misch (2000), mostrou que as imagens obtidas, a partir da reformata<;ao dos
dados forneeidos pela TCH, permitiram avaliar os loeais propostos para os
37
implantes, fornecendo informa~6es diagnosticas confiaveis e acuradas sabre a
anatomia do paciente, tais como: quantidade 6ssea absoluta, qualidade 6ssea e
visualizarao de estruturas anatomicas nobres.
Breumer (1993); Selhy (1993) (ambos cilados por CARMO el aI., 2003,
p.130), dizem que dependendo da regiao e do numero de implantes, a TCH e a
tecnica mais indicada, pois permite a determinayao precisa das estruturas nobres.
Monlebelo Filho (2000 citado par GUEDES et aI., 2004, p.104), propos avaliar
a precisao de medidas de estruturas anat6micas em tecnicas intra e extra-ora is,
tomografia convencional e computadorizada comparadas com a anatomia
topogrMica. As tecnicas que mais se aproximam dos valores reais sao: Te,
tomografia linear, cefalometria obliqua, periapical pelo paralelismo seguido pela
bissetriz, radiografia panon§mica e, finalizando, com a tomografia linear de aparelhos
panon3micos.
Tyndall; Brooks (2000 cilados par GUEDES el aI., 2004, p.104), descreveram
os criterios de sele9ao de imagens no planejamento de implantes segundo a
American Acedemy of Oral and Maxillofacial Radiology (AAOMR). Afirmando que a
radiografia panoramica, cefalometrica e intra-ora is quando utilizadas isoladamente
sao inadequadas para avalia9ao 6ssea, recomendando 0 uso de imagens seccionais
na regiao de interesse, podendo ser obtida par meio da tomografia convencional ou
computadorizada.
Bou Serhal el al. (2001 cilados par GUEDES et aI., 2004, p.105), avaliaram a
regiao posterior da mandibula de cadaveres human os, a precisao da tomografia
convencional espiral com 0 aparelho Cranex Tome, na avalia9c3o do canal
mandibular em regi6es previamente selecionadas e marcadas com guias
38
radiopacos. Obtendo como resultado que a tomografia convencional espiral com 0
Cranex Tome e suficientemente segura para a localizag9o do canal mandibular.
Para Guedes et al. (2004), exames de tomografia convencional multidirecional
para pacientes que necessitem ate cinco implantes e tomografia computadorizada
com reconstruvao multiplanar para pacientes que necessitem de S81S au mais
implantes.
Tyndall; Brooks (2000 citados por COSTA, GIANNAKOPOULOS, 2003, p.84),
dizem que poderc~ ser indicada a tomografia computadorizada em casas de extensa
reabilita~ao (oito ou mais implantes) em fun~ao da redu~ao no tempo de exame,
porem chama a aten<;ao para 0 fatc de que as doses de radia<;ao envolvidas sao
extremamente maiores que na tomografias convencionais.
Segundo Costa; Giannakopoulos (2003), 0 exame ideal para 0 estudo em
implantodontia e a tomografia convencional. na maioria dos casos encontrados no
dia-dia do consultorio, sendo reabilitados pequenos espac;os proteticos ou optando
pela overdenture apoiada em pilares. Esse exame sao mais indicados para a analise
da altura, espessura e qualidade ossea, envolvendo baixas doses para areas
irradiadas.
Langland; Langlais (2002 citados por ALBANI et aI., 2003, p.261), a
tomografia computadorizada e, provavelmente, a modalidade de imagem, que se
tern em maos, de maior valor no que diz respeito a avaliac;ao pre-cirurgica para
implantes, quando 0 procedimento for multiplo e na varias arcadas.
Cavalcanti (1998), Cavalcanti (1998), Weimberg (1993) (todos citados por
AGUIAR, FARIA, CARVALHO, 2003, p.30), defendem que a tomografia
computadorizada utilizando 0 "Denta Scan" tern sido mencionado como 0 exame
39
mais completo e confiavel para se fazer um correto planejamento em casas de
implante dentarios.
Segundo Aguiar; Faria; Carvalho (2003), 0 estudo relors:a a importancia da
combinac;:ao de tecnicas convencionais com metodos avanc;:ados de diagnostico par
imagem, como a tomografia computadorizada, principalmente em cases cnde a
altura 6ssea disponivel e pequena, tarnanda necessaria a utilizaC;:8o de exames mais
precisos e rna is confiaveis.
Naitoh et al. (2004 citados por PEDREIRA, TAVEIRA, FREITAS, 2005, p.261),
diz que a utilizac;:ao dos sistemas de analise de imagens nas tomografias
computadorizadas propicia maior capacidade de detecC;;80 das alterac;:6es 6sseas em
relag80 as tecnicas radiograficas convencionais, pela significativa reduc;:8.o da
sobreposic;:ao de estruturas anatomicas.
Vannier et al. (1997 citados par PEDREIRA, TAVEIRA, FREITAS, 2005,
p.263), como conclusc3o, 0 trabalho mostrou uma alta precisao da tomografia
computadorizada volumetrica helicoidal no estudo quantitativo dos tecidos duros da
cavidade bucal frente a presenga de artelatos metaiicos.
Cavalcanti et al. (1998 citados por PEDREIRA, TAVEIRA, FREITAS, 2005,
p.263), procurou investigar a acuracia da tomografia computadorizada 20 ortorradial,
em imagens reformatadas, geradas a partir de tomografia computadorizada espiral,
com a linalidade de realizar planejamento pre-cirurgico de implantes dentais; os
resultados mostraram nao haver diferenrya estaticamente significante entre as
imagens ortorradiais 20 e a mensuraryc30 fisica nas caberyas de cadaveres;
concluindo-se que a tomografia computadorizada 20 apresenta alta acuracia na
mensuragc30 do sitio para instalagc30 de implantes osseointegrados.
40
Ito (2001 citado por PEDREIRA, TAVEIRA, FREITAS, 2005, p.264), considera
que a tomografia computadorizada hipoc;cloidal, com a utiliza<;:8o do programa Denta
Scan ou Dental CT, representa 0 metoda de elei980 em pacientes parcialmente ou
totalmente edentulos, devido a capacidade de reformata,ao dos dados em tres
dimens6es, gerando medidas sem distor,ao na propor,ao 1:1, sendo de rapida
execuy80 com a possibilidade de fornecer resultados de forma nltida e
compreensiva com alta resoluyEio.
Cavalcanti (1999), Tyndall; Brooks (2000) (ambos citados por SILVA,
MENESES, PONCE, 2003, pA5), defendem que ambos os exames sao adequados
para a avalia,ao da estrutura 6ssea dos maxHaresdo ponto de vista buco-lingual.
Bou Serhal (2002 citado por SILVA, MENESES, PONCE, 2003, pA5),
recomendam 0 usa da tomografia convencional em estudo de sec90es do osso
alveolar para implantes unitarios ou de segmentos menores que quatro implantes;
enquanto que a tomografia computadorizacta e mais uti I para reabllita96es maiores e
de edentulos totais.
Todd et al. (1993), Grbndhal et al. (1995), Ismail et al. (1995), Bolin; Eliasson
(1996) (todos citados por SILVA, MENESES, PONCE, 2003, pAS), defendem que os
equipamentos com movimentos espirais e au hipocicloidais mostram imagens com
maior nitidez que as tomografias lineares.
Bolin; Eliasson (1996), Bou Serhal et al. (2000), Bou Serhal et al. (2001),
Mayfiel-Donahoo et al. (1997) (todos citados por SILVA, MENESES, PONCE, 2003,
pAS), anotam que a tomografia espiral mostra melhor os bordos do canal alveolar
inferior que a tomografia linear e hipocicloidal.
Conforme Silva; Meneses; Ponce (2003), 0 presente estudo mostra que 0
sistema de tomografia espiral convencional e adequado para a avaliac;ao e
41
p!anificavao dos pacientes que vao receber implantes dentais na zona posterior da
mandibula, sempre e quando se considera 0 grau de magnifica,ao.
Para Misch (2000). a TC e capaz de determinar todos as cincos objetivos
radiol6gicos da imagem pre-protetica do implante, identificar doenga, determinar a
qualidade do osso, determinar a quantidade ossea, determinar a posi,ao do
implante, determinar a orientag2lo do implante.
42
3. DISCUSSJio
Apesar da grande dificuldade de se encontrar dados sabre 0 desenvolvimento
hist6rico da tomografia, ainda assim conseguiu-se mostrar urn breve panorama de
como foi 0 processo de elaborayao de ambas as tecnicas. Tambem se observa a
Falta de explicaC(oes mais claras e objetivas sabre as tipos de tom6grafos, tendo que
ser feito urn apanhado de varios livros para se ter uma no<;ao geral sabre 0 assunto.
Em relac;ao as vantagens da tomografia computadorizada, observa-se as
seguintes:
(a) exame que fornece imagens mais precisas e detalhadas -
Miles; Van Dis (1993 citados por BAHLIS, VEECK, NARDO, 2000, p.129),
Kassebaum (1992 citado por MARCANTONIO et aI., 1994, p.39), Breumer (1991),
Sethi (1993) (todos citados por CARMO et aI., 2003, p.130), Guedes (1990), Miles;
Van Dis (1993), Tyndall; Brooks (2000) (todos citados por GUEDES et aI., 2004,
p.107); Langland; Langlais (2002 citados por ALBAN I et aI., 2003, p.261), Dantes;
Campos (2002), Chilvarquer; Chilvarquer (2002) (todos citados por ALBAN I et aI.,
2003, p.263);
(b) magnificayao uniforme e sem amplificac;ao significativa -
Williams et al. (1992 citados por MARCANTONIO et aI., 1994, p.39), Guedes (1999),
Miles; Van Dis (1993), Tyndall; Brooks (2000) (todos citados por GUEDES et aI.,
2004, p.107), Amet; Ganz (1998 citados por ALBANI et aI., 2003, p.262), Magini
(2006);
(c) naG ha borramento de imagens -
Guedes (1990), Miles; Van Dis (1993), Tyndall; Brooks (2000) (todos citados por
GUEDES et aI., 2004, p.107);
43
(d) fornece capacidade de quantificar a densidade 6ssea -
Guedes (1990), Miles; Van Dis (1993), Tyndall; Brooks (2000) (todos citados por
(GUEDES et aI., 2004, p.107), Magini (2006), Querido; Fan (2004);
(e) oferece imagens compativeis com 0 tamanho real 1:1 -
Williams et al (1992 citados por MARCANTONIO et aI., 1994, p.39), Guedes (1999),
Miles; Van Dis (1993), Tyndal; Brooks (2000) (todos citados par GUEDES et aI.,
2004, p.107), Amet; Ganz (1998 citados por ALBANI et aI., 2003, p.262), Langland;
Langlais (2002 citados por ALBANI et aI., 2003, p.261), ITO (2001 citado par
PEDREIRA, TAVEIRA, FREITAS, 2005, p.264), Querido; Fan (2004);
(f) permite cortes de fina espessura nao ocorrendo sobreposi9ao de imagens e nem
imagens "fantasmas" -
Aguiar; Faria; Carvalho (2003), Magini (2006), Gomes (2002), Worthington; Lang;
Rubenstein (2005), Barnes; Lakshminarayanan (1998);
(g) permite a recurso de diferentes coeficientes de atenuayao ou "janelas" -
Magini (2006). Gomes (2002);
(h) observayao completa da extensao da patologia -
Schwarz (1989), Brook (1993) (ambos citados par BATISTA, BATISTA JUNIOR,
FRONZA, 1999, p.67),
Alem das caracteristicas que somente Sumida; Oliveira; Oliveira (2002) traz:
a) melhor planejamento do caso; b) a visualiza9ao do melhor acesso cirurgico; c)
redugao do trauma cirurgico com localiza9ao exata da regiao a ser abordada; d)
diminuigao de possfveis les6es a estruturas adjacentes, reduzindo as possiveis
danos ao paciente; e) reduyao do tempo cirurgico; f) maior seguranya ao
profissional; g) melhor pos-operatorio ao paciente.
Com respeito as desvantagens da tomografia computadorizada, constata-se:
44
(a) alto custo do exame-
Williams; Mealey; Hallman (1992), Elefteriads; Athanasiou (1996), Bertollo et al.
(2000) (todos citados par SUMIDA, OLIVEIRA, OLIVEIRA, 2002, p.192), Jan (1999
citado par RUSCHEL et aI., 2001, p.266), Clark (1990 citado par CARMO et aI.,
2003, p.107), Frederiksen (1995), Miles; Van Dis (1993), Shelly (2000) (tad as citados
par GUEDES et aI., 2004, p.107), Langland; Langlais (2002), Sethi (1993), Tyndall;
Brooks (2000), Borges et al. (2001) (tad as citados par ALBAN I et aI., 2003, p.263);
Magini (2006);
(b) alta dose de radiayiio aplicada -
Williams; Mealey; Hallman (1992), Elefteriads; Athanasiou (1996), Bertollo et al.
(2000) (todos citados par SUMIDA, OLIVEIRA, OLIVEIRA, 2002, p.192), Jan (1999
citado par (RUSCHEL et aI., 2001, p.266), Clark (1990 citado par CARMO et aI.,
2003, p.107), Langland; Langlais (2002), Sethi (1993), Tyndall; Brooks (2000),
Borges et al. (2001) (todos citados par ALBANI et aI., 2003, p.263); Magini (2006);
(c) artefatos produzidos par materiais meta Iicos de alta densidade-
Williams; Mealey; Hallman (1992), Elefteriads; Athanasiou (1996), Bertollo et al.
(2000) (tad as citados par SUMIDA, OLIVEIRA, OLIVEIRA, 2002, p.192), Jan (1999
citado par RUSCHEL et aI., 2001, p.266), Clark (1990 citado par CARMO et aI.,
2003, p.1 07), Frederiksen (1995), Miles; Van Dis (1993), Shelly (2000) (tad as citados
par GUEDES et aI., 2004, p.107), Langland, Langlais (2002), Sethi (1993), Tyndall;
Brooks (2000), Borges et al. (2001) (tad as citados par ALBANI et aI., 2003, p.263);
Magini (2006), Worthington; Lang; Rubenstein (2005);
(d) tecnica possui certa grau de sensibilidade devido ao movimento do paciente au
alinhamento impr6prio do mesmo-
45
Williams; Mealey; Hallmon (1992), Elefteriads; Alhanasiou (1996), Berlollo el al.
(2000) (Iodos cilados por SUMIDA, OLIVEIRA, OLIVEIRA, 2002, p.192), Jan (1999
cilado por RUSCHEL el aI., 2001, p.266), Clark (1990 cilado por CARMO el aI.,
2003, p.107), Marini; Slassoia (2002 cilados por PEDREIRA, TAVEIRA, FREITAS,
2005, p.264);
(e) menor disponibilidade de equipamenlos-
Williams; Mealey; Hallmon (1992), Elefteriads; Alhanasiou (1996), Bertollo el al.
(2000) (Iodos cilados por SUMIDA, OLIVEIRA, OLIVEIRA, 2002, p.192)
(f) falla de acuidade visual e conhecimenlo de inlerprelayao por parte dos cirurgi6es
dentistas -
Magini (2006)
(9) medida nao tao precisa e exata-
Lepera el al. (2004), Rolhman (1998) cilado por (ALBANI el aI., 2003, p.262).
Como caracteristicas vantajosas da tomografia convencional, lista-se da
seguinte forma:
(a) valor do exame acessivel -
Slella; Tharanon (1990 cilados por BAHLIS, VEECK, NARDO, 2000, p.128), Todd
(1993), Klinge (1989), Bahlis (1999) (Iodos cilados por RUSCHEL el aI., 2001,
p.266), Poon C (1992 cilado por (MARCANTONIO el aI., 1994, p.38), Lee; Morgano
(1994 cilados por GUEDES el aI., 2004, p.104), Freilas, Cosla (2001), Gambier
(2002) (ambos cilados por COSTA, GIANNAKOPOULOS, 2003, p.84), Worthinglon;
Lang; Rubenslein (2005);
(b) baixa dose de radiayao-
Clark el al. (1990 cilados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.), Todd (1993),
Klinge (1989), Bahlis (1999) (Iodos cilados por RUSCHEL el aI., 2001, p.266);
46
Freitas; Costa (2001), Gambier (2002) (ambos citados por COSTA,
GIANNAKOPOULOS, 2003, p.84), Frederiksen; Benson; Sokolwski (1994),
Frederiksen; Benson; Sokolwski (1995), Bou Serhal et al. (2001) (todos citados par
SILVA, MENESES, PONCE, 2003, pA8), Worthington; Lang; Rubenstein (2005);
(c) possibilidade de escolha de uma unica area a ser radiografada -
CLARK et al. (1990), Kassebaum et al. (1990 citados por BAHlIS, VEECK, NARDO,
2000, p.128);
(d) nao fornece artefatos par materiais de alto peso molecular como 0 amalgama-
Stella; Tharanon (1990 citados por BAHlIS, VEECK, NARDO, 2000, p.128), Todd
(1993), Klinge (1989), Bahlis (1999) (tad as citados por RUSCHEL et ai, 2001,
p.266);
(e) aparelhos mais facilmente encontrados no mercado-
Poon C (1992 citado por (MARCANTONIO et aI., 1994, p.38), Lee; Morgano (1994
citados por GUEDES et aI., 2004, p.104);
(f) boa defini4):ao, com grau de magnificaryao constante, fornecendo informary6es de
confianrya -
Kassebaum et al. (1990 citados par BAHlIS, VEECK, NARDO, 2000, p.128), Stella;
Tharanon (1990 citados por BAHlIS, VEECK, NARDO, 2000, p.128), Williams MY
(1992 citado por MARCANTONIO et aI., 1994 p.39), Lee; Morgano (1994), Shetty;
Benson (2000) (ambos citados par GUEDES et al., 2004, p.1 06);
Par Dutro lado observa-se como desvantagens da tomografia convencional:
(a) borramento e magnifica9ao positiva ou negativa da imagem-
Chen; Hollender (1994 citados por BAHlIS, VEECK, NARDO, 2000, p.129), Todd
(1993), Klinge (1989), Bahlis (1999) (todos citados por RUSCHEL et al. 2001, p.266),
Whaites (2005)
47
(b) produ~ao de "imagens fantasmas" que sao estruturas densas fora da camada
tomogratica -
Whaites (2005)
(c) alto tempo requerido, maior dose de radia930 e maior custo financeiro se for
analisada urn grande numero de sitios-
Lee; Morgano (1994), Frederiksen (1995), Guedes (1999) citados por GUEDES et
aI., 2004, p.l06), Ruschel et al. (2001), Marcantonio et al. (1994)
(d) orienta~ao das arcadas algumas vezes se torna imprecisa, sem estabelecimento
correto de referenciais-
Lee; Morgano (1994 citados por GUEDES et aI., 2004, p.l04), Schwarz (1989 citado
por BATISTA, BATISTA JUNIOR, FRONZA, 1999, p.67)
(e) inabilidade de se identificar 0 canal mandibular-
Todd(1993), Lacroix (2000), Gher; Richardson (1995) (todos citados por RUSCHELI
et al. 2001, p.267);
(f) manchamentos, imagens difusas ou sobrepostas-
Gher; Richardson (1995) citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.130)
Schwarz (1989 citado por BATISTA, BATISTA JUNIOR, FRONZA, 1999, p.67)
(g) espessa camada de corte -
Lee; Morgano (1994), Frederiksen (1995), Guedes (1999) citados por GUEDES et
aI., 2004, p.l06), Schwarz (1989 citado por BATISTA, BATISTA JUNIOR, FRONZA,
1999, p.6?)
(h) ausencia de relac;:ao com radiografias planas au par reconstruC;:6es-
Schwarz (1989 citado por BATISTA, BATISTA JUNIOR, FRONZA, 1999, p.67);
Marcantonio et al. (1994)
48
Ja no quesito em que tomografia escolher para 0 usa na implantodontia,
constata-se que existem basicamente 3 opinioes, sugerindo 0 usa da:
(a) tomografia convencional.
Stella; Tharanon (1990(a) citados por MARCANTONIO et aI., 1994, p.38; BAHLlS,
VEECK, NARDO, 2000, p.128;), Petrikowski; Pharaah; Schmitt (1989 citados por
BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.128), Bolin; Eliasson (1995 citados por BAHLlS,
VEECK, NARDO, 2000, p.129), Ismael; Azarbal; Kapa (1995 citados por BAHLlS,
VEECK, NARDO, 2000, p.130), Oliveira (1999 citado por BAHLlS, VEECK, NARDO,
2000, p.131), Costa; Giannakopoulos (2003), Silva; Meneses; Ponce (2003), Bou
Serhal et al. (2001 citado por GUEDES et aI., 2004, p.105).
(b) uso de qualquer uma das tecnicas.
Fredholm; Bolin; Andersson (1993 citados por BAHLIS, VEECK, NARDO, 2000,
p.129), Lindh; Petersson; Linge (1995 citados por BAH LIS, VEECK, NARDO, 2000,
p.130), Bou Serhal (2002 citado por SILVA, MENESES, PONCE, 2003, pA5),
Cavalcanti (1999), Tyndall; Brooks (2000) (ambos citados por SILVA, MENESES,
PONCE, 2003, pA5), Tyndall; Braoks (2000 citado por GUEDES et aI., 2004, p.104);
Guedes et al. (2004).
(c) tomografia computadorizada.
Buterfield; Dagenais; Clokie (1997 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000,
p.131), Yang et al. (1999 citados por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000, p.131), Misch
(2000), Aguiar; Faria; Carvalho (2003), Montebelo Filho (2000 citado por GUEDES et
aI., 2004, p.104), Cavalcanti et al. (1998 citados por PEDREIRA, TAVEIRA,
FREITAS, 2005, p.263), Naitoh et al. (2004 citados por PEDREIRA, TAVEIRA,
FREITAS, 2005, p.261), Vannieret al. (1997 citados por PEDREIRA, TAVEIRA,
49
FREITAS, 2005, p.263), Ito (2001 citado por PEDREIRA, TAVEIRA, FREITAS, 2005,
p.264).
Em S8 tratando de tomografia convencional, e preconizado 0 usa da
multidirecional. Todd et al. (1993), Grondhal et al. (1995), Ismail et al. (1995), Bolin;
Eliasson (1996) (todos citados por SILVA, MENESES, PONCE, 2003, p.48), Bolin;
Eliasson (1996), Bou Serhal et al. (2000), Bou Serhal et al. (2001), Mayfiel-Donahoo
et al. (1997) (todos citados por SILVA, MENESES, PONCE, 2003, pA8).
Mas ainda ha 0 fata de alguns pesquisadores indicarem a tomografia
computadorizada conforme 0 numero de implantes necessarios:
(a) mais de 2 implantes. Fredholm; Bolin; Andersson (1993 citados por BAHLlS,
VEECK, NARDO, 2000, p.129), Ruschel et al. (2001);
(b) mais de 4 implantes. Bou Serhal (2002 citado por SILVA, MENESES, PONCE,
2003, pA5);
(c) mais de 5 implantes. Guedes et al. (2004);
(d) mais de 7 implantes. Tyndall; Brooks (2000 citados por COSTA,
GIANNAKOPOULOS, 2003, p.84);
(e) multiplos implantes ou um dos arcos dentais inteiro ou ambos os arcos.
Langland; Langlais (2002 citados por ALBAN I et aI., 2003, p.261).
E ainda hit 0 fata de nenhuma tecnica ser considerada ideal para todas as
fases do tratamento. Frederiksen (1995 citado por BAHLlS, VEECK, NARDO, 2000,
p.131).
50
4.CONSIDERAc;:OES FINAlS
Baseando-se na revisao de literatura utilizada para a elaborag8o deste
trabalho, observa - S8 os seguintes aspectos relativos ao usa de tomografia na
implantodontia:
Nenhum dos exames pade ser considerado ideal pelo fata de existirem
caracteristicas negativas em arnbas as tomografias;
Indica -S8 a tomografia convencional para os pacientes:
1. Parcialmente desdentados que precisem de 1 a 2 implantes nurn
mesma quadrante;
2. Detentores de varios materiais ou artefatos metalicos.
Indica -S8 a tomografia computadorizada para os pacientes:
1. Totalmente desdentados;
2. Parcialmente desdentados, mas que precisam de multiplos
implantes (mais de dois) num mesmo quadrante ou (mais de
quatro) nos diversos quadrantes.
Procurar fazer exames convencionais com aparelhos multidirecionais e os
computadorizados com a ultima gerayEio existente de tomografo no
mercado;
Lembrar que 0 conceito de proporvEiO risco / beneficio do exame e uma
doutrina fundamental na radiologia.
51
REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS
AGUIAR, M. F., FARIA, M. D. B.; CARVALHO, A. C. P. Compara,ao entreortopantomografia e a tomografia computadorizada no planejamento de implantes.RBO, 60, (1), 2003.
ALBANI, M. L. el al. Planejamento cirurgico dos implantes dentarios. RGO, 51, (4),2003.
ALVARES, L. C., TAVANO, O. Curso de radiologia em odontologia. 4.ed. SaoPaulo: Santos, 2000.
BAHLlS, A., VEEK, E. B.; NARDO, M. I. Avalia,ao, em mandibulas secas, daconfiabilidade das medidas nas tomografias lineares. Revista Odonto Ciencia - Fac.Odonto/PUCRS, 15, (31), 2000.
BARNES, G. T., LAKSHMINARAYANAN, A. V. Conventional and spiral computedtomography: physical principles and image quality considerations. In: LEE, J. K. T.(Ed.), STANLEY, R. J. (Ed.), SAGEL, S S. (Ed.) et al. Computed body tomographywith MRI correlation. 3.ed. Philadelphia: Lippincott-Raven, 1998. v.1 Cap.1, p.1-20.
BATISTA, F. C., BATISTA JUNIOR, E. L., FRONZA, B. R. 0 uso da tomografiacomputadorizada na implantodontia. BCI, 6, (1), 1999.
BELTRAN, J.; MENESES, A., VENTURA, H. Tomografia espiral convencional paraimplantes dentales: grado de magnificacon. Ver Estomatol. Herediana, 13,(1-2),2003.
BRANEMARK, P. I. Rehabilitation and osseointegration in clinical reality. Int J. OralMaxillofc Implants, 18, (5), 2003.
CARMO, M. C. R. et al. Tomografia computadorizada nos implantes dentarios intra-osseos. RBO, 60, (2), 2003.
COMANDULlI, F. et al. Correla'fao entre a radiografia panoramica e tomografiacomputadorizada na avalia~ao das alturas 6sseas no planejamento emimplantodontia. Ci,mcia Odontol. Brasileira, 8, (2), 2005.
COSTA, C., GIANNAKOPOULOS, R. A utiliza,ao de radiografias no planejamentode implantes. Rev. Bras. de Implantodontia & Protese sobre Implantes, Curitiba, 10,(37),2003.
GOMES, L. A. Implantes osseointegrados: tecnica e arte. Sao Paulo: Santos, 2002.
GUEDES, F. R. et al. Exames radiogn,ficos auxiliares ao planejamento pre-operatorio de implantes. RBO, 61, (2), 2004.
LEPERA, H. et al. Length assessment of titanium dental implants using differenttomographic images. Cioncia Odontol. Brasileira, 7, (1), 2004.
52
MARCANTONIO, C. et al. Tomografia convencional aplicada aos implantesosseointegrados. RPG, 1, (2), 1994.
MATOS, C. M.de A. et al. Planejamento de implantes osseointegrados: associayaodo guia cirurgico a tomografia computadorizada. Revista Odonto Ciencia - Fac.Odonto/PUCRS, 19, (46), 2004.
MAGINI, R. de S. Enxerto osseo no seia maxilar: estetica e funyEio. Sao Paulo:Santos, 2006.
MISCH, C. E. Implantes dent.rios contemporaneos. 2.ed. Sao Paulo: Santos, 2000.
NEVES, J. B. das. lmplantodontia oral: otimizagao da estetica. Belo Horizonte:Roma, 2001.
PEDREIRA, E. N.; TAVEIRA, L. A. de A.; FREITAS, C. F. Aplical'ao da tomografiacomputadorizada no planejamento pre-cinlrgico em implantodontia. RBP, 12, (47-48),2005.
QUERIDO, M. R. M., FAN, Y. F. Implantes osseointegrados: inovando solul'oes. SaoPaulo: Artes Medicas, 2004.
QUESADA, G. A. T. et al. Entendendo a tomografia computadorizada (TC). RevistaOdonto Ci,,"cia - Fac. Odonto/PUCRS, 16, (34), seUdez. 2001.
RUSCHEL, G. et al. Tomografia linear X tomografia computadorizada. RevistaOdonto Ciencia - Fac. Odonto/PUCRS, 16, (34), 2001.
SUMIDA, A. E., OLIVEIRA, F. A. M.; OLIVEIRA, H. W. Uso da tomografiacomputadorizada (TC) na odontologia. RGO, 50, (4), 2002.
WHAITES, E. Principios de radiologia odontol6gica. 3.ed. Porto Alegre: Artmed,2003.
WORTHINGTON, P., LANG B. R.; RUBENSTEIN, J. E. Osseointegral'ao naodontologia: uma visao geraL 2.ed. Sao Paulo: Quintessence, 2005.