das diversas formas de execução

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DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO EQUIPE: Aline Costa José Antonio Thiago !na Th!lio a"o# $sla Ta"a#es

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Informações sobre o Processo de Execução no Âmbito Civil

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DA EXECUO DE PAGAR QUANTIA CERTA

DAS DIVERSAS ESPCIES DE EXECUOEQUIPE:Aline CostaJos AntonioThiago LunaThulio LavorYsla TavaresDAS DIVERSAS ESPCIES DE EXECUOProcesso de Execuo para Entrega de CoisaProcesso de Execuo da Obrigao de Fazer ou No FazerProcesso de Execuo de Pagar Quantia CertaProcesso de Execuo de Penso AlimentciaProcesso de Execuo contra a Fazenda PblicaDO PROCESSO DE EXECUO PARA ENTREGA DE COISACoisa Certa x Coisa Incerta

Ttulo Judicial x Ttulo Extra JudicialDA ENTREGA DE COISA CERTA EM TTULO EXTRAJUDICIALArts. 621 e ss do CCCitao do ru e fixao dos honorrios, caso haja a satisfao da obrigaoDois tipos de prazo:

10 dias para satisfao e entrega da coisa15 dias para opor embargosNo prazo de 10 dias:Entrega da coisa e satisfao da obrigao. Ser lavrado termo e, com o pagamento dos honorrios, ser extinta a execuo;Depsito em conta;No entregar, nem efetuar o depsito caso em que o juiz emitir a expedio de Mandado de Imisso da Posse ou Busca e Apreenso. Ainda pode se valer da multa.DEPSITO X ENTREGA DA COISA Se faz o deposito quando se pretende questionar a obrigao e se entrega quando se quer cumprir.Art.622.O devedor poder depositar a coisa, em vez de entreg-la, quando quiser opor embargos.

Se faz o deposito quando se pretende discutir a obrigao. O deposito NO entrega.O deposito da coisa no necessrio para que o devedor possa opor embargos. Mas se ele quiser obter efeito suspensivo execuo ser sim preciso fazer o deposito.

15 dias para opor embargos:

Seja qual for o comportamento adotado o prazo continua a correr a partir da Citao.EMBARGOS: NO DEPENDEM MAIS DE GARANTIA. Boa-f e Benfeitorias teis e necessrias Direito de reteno.Mandado Contra TerceirosSe a coisa estiver com terceiro este ser intimado a entreg-la. Para ele se exige o deposito da coisa.

o terceiro que adquiriu o bem deve entregar a coisa litigiosa e que pertencia ao alienante que parte na ao. Ele somente ser ouvido depois de depositar a coisa objeto do litgio. Ver a regra do art. 42: no importa a alterao dos titulares do bem material ficam as mesmas partes no processo e o autor continua em busca do bem em poder de quem quer que esteja.

DO PROCESSO DE EXECUO PARA ENTREGA DE COISA INCERTAIndividualizao da coisa atravs do gnero e quantidade;Na coisa incerta, a escolha pertence ao DEVEDOR Art. 244 CC;Se a escolha couber ao credor, deve est descrito na inicial;A parte contrria pode impugnar e o juiz poder nomear perito.DO PROCESSO DE EXECUO DE OBRIGAO DE FAZER E NO FAZERObrigao Fungvel x Obrigao infungvel

Ttulo Judicial x Ttulo Extra Judicial

Execuo das Obrigaes de Fazer FungveisArt. 632 CPCCitao do devedor para que no prazo estabelecido no ttulo seja satisfeita a obrigao, se no houver o juiz fixar;Dois tipos de prazo:

O prazo fixado pelo juiz15 dias para opor embargosPode conter multa e no havendo efetividade nos meios de coero execuo especfica por sub-rogao ou converso em perdas e danosDa execuo especfica por Sub-RogaoSe o devedor no cumprir a obrigao fungvel, poder o devedor requerer que terceiro o faa;O juiz nomear pessoa idnea para realizao da obrigao;Custas correm pelo credor;Depois da prestao do servio, prazo de 10 dias para ouvir as partes;No havendo impugnao, o DEVEDOR dever arcar com os gastos do CREDORProcesso Oneroso pode-se converter em Perdas e Danos.EXECUO DAS OBRIGAES DE FAZER INFUNGVEISNo havendo possibilidade de subrogao, meios coercitivos do 5o do Art. 461:

5o Para a efetivao da tutela especfica ou para a obteno do resultado prtico equivalente, poder o juiz, de ofcio ou a requerimento, determinar as medidas necessrias, tais como a busca e apreenso, remoo de pessoas e coisas, desfazimento de obras, impedimento de atividade nociva, alm de requisio de fora policial.

CONVERSO EM PERDAS E DANOS!EXECUO DAS OBRIGAES DE NO FAZERDEVEDOR pratica ato que, por fora de ttulo, est obrigado a ABSTER-SE;DESFAZIMENTOCitao do Devedor para o desfazimento, sob pena de multa;No possvel o desfazimento PERDAS E DANOS.PROCESSO DE EXECUO DE PAGAR QUANTIA CERTACONTRA DEVEDOR SOLVENTEDA EXECUO DE PAGAR QUANTIA CERTAPETIO INICIALAo autnoma de execuo de ttulo extrajudicialAfirmao do crdito, alegao do inadimplemento*, ttulo executivo** e demonstrativo de clculos.Indicao de bens penhorveis e de titularidade do devedor.Pedidos:Citao e intimao do devedor para pagamento;Intimao do credor pignoratcio, caso haja;Indicar meios subsidirios de satisfao***.* Caso haja termo, condio ou contraprestao, deve-se comprovar a ocorrncia, implemento ou realizao, respectivamente.** Inf. 417, 4 Turma, STJ Possvel juntada posterior ao ajuizamento, mas antes da sentena extintiva por no comprovao do crdito.*** Priso civil (Pacto de San Jos da Costa Rica), expropriao, etc.AVERBAO DA EXECUOTem finalidade informativa / preventiva.Distribuio da ao / emisso de certido.Conhecimento dos bens mveis ou imveis do devedor.Averbao, no registro da res, de que h execuo contra o devedor.Necessria a efetiva citao?Preveno de fraude contra o credor (juris tantum).Prova de propriedade de outros bens.Abusividade da averbao (valor excessivo / impenhorabilidade).Prazo para comunicao em juzo da averbao: 10 dias.Imprprio (Art. 615-A, 1, CPC)ARRESTO EXECUTIVO:Situao: No localizado o devedor / bens encontrados.Natureza jurdica: pr-penhora.Oficial de Justia:Frustrada a citao, o Oficial pode, ex officio, realizar o arresto (art. 653, CPC).No se confunde com o arresto cautelar:Fundamentao ftica;Casos de viabilidade;Atuao do Juzo.Ordem de preferncia.Aps realizado o arresto, decorridos dez dias, o OJ dever procurar o executado trs vezes, em dias distintos, para cit-lo.Se citado, o arresto mantido, e o executado ter trs dias para pagar a dvida. No paga esta, o juiz converter o arresto em penhora, e o processo segue o trmite comum.Se no localizado o executado, o exequente dever se manifestar em 10 dias, sob pena de revogao do arresto.O exequente poder requerer a citao por edital. O decurso do edital, com mais trs dias, sem pagamento, converte o arresto em penhora.Citao por edital no respondida Curador Especial - Poderes para oferecer embargos.PLNCPC e Sm. 196 do STJ Citao por Hora Certa Curador EspecialCITAO E PAGAMENTOPetio distribuda, concluso para o juiz:Recebimento, Citao, Fixao de Honorrios (Recorrvel via Agravo de Instrumento);Determinao de Emenda (10 dias)Rejeio Liminar.Citado, o executado tem dez dias para arguir a formao da relao jurdica. O prazo contado da juntada aos autos do mandado.Abre-se prazo para agravo.Decorridos os dez dias, o executado tem mais 03 dias para realizar o pagamento da dvida.O pagamento aceito importa na extino da causa.O pagamento rejeitado por ser a menor importa no levantamento da quantia j depositada e anlise da impugnao autoral.Rejeitada a impugnao, o feito seguir para extino.Acolhida a impugnao, haver o clculo do saldo devedor + custas + honorrios.Caso no haja o pagamento, o juiz determinar a converso do arresto em penhora ou a realizao da constrio.O Oficial de Justia poder ser o avaliador ou, caso no possua o conhecimento necessrio, ser acompanhado de perito.A penhora seguida da intimao pessoal do executado ou de seu advogado constitudo para pagamento ou impugnao do ato.A intimao do causdico poder se dar por mera publicao no DJ.

Se o devedor no for localizado para a realizao da penhora e no havendo este constitudo advogado, o magistrado poder dispensar a intimao deste do ato (652, 2).Suspeita de ocultao maliciosa;Citao por Hora Certa;Supresso de atos processuais de comunicao?MORATRIA LEGALInovao da Lei 11.382/2006, consiste em liberalidade do devedor.Poder ocorrer no prazo para embargos (15 dias aps a penhora).Consiste em (art. 745-A, CPC):Reconhecimento da dvida;Pagamento, a ttulo de entrada, de, no mnimo, 30% da dvida;Restante dividido em at seis meses;Inclui custas e honorrios.Para a doutrina e jurisprudncia, o parcelamento obrigatrio caso presentes todos os seus requisitos no prazo dado.O STJ, no Informativo 497, 4 Turma, decidiu ser relativa a obrigatoriedade quando o credor demonstrar a lesividade da moratria. O Informativo ainda permite o parcelamento do cumprimento de sentena, por entender que enquanto a moratria no for prejudicial ou contrrio ao regramento do cumprimento de sentena, pode-se usar subsidiariamente as regras gerais da execuo.Segurana Jurdica e aplicao prtica do instituto? Prejuzo?O reconhecimento da dvida se dar com a petio de parcelamento. Esta afasta a possibilidade de embargos, e a apresentao destes inviabiliza posterior tentativa de moratria.Precluso lgica.DA PENHORADEFINIOA execuo sofre a passagem de uma condio abstrata (responsabilidade patrimonial) para condio concreta de individualizao do bem que servir como garantia do juzo.Natureza jurdica: ato executivo (doutrina reconhecimento de natureza semi cautelar requisitos da cautelar no essenciais execuo do ato constritivo).EFEITOSEfeitos MateriaisRetirada da posse direta do devedor;Ineficcia da alienao ou onerao supervenientes penhora.Efeitos ProcessuaisGarantia do Juzo / Individualizao do bem que responder pelo patrimnio do devedor;Gerao de Ordem de Preferncia.PREFERNCIA: Classe, Data da PenhoraClasse dos crditos: uso subsidirio do rol da Lei de Falncias, art. 83.A data do arresto executivo ou do cautelar pode determinar a data da penhora para determinao da ordem de preferncia (STJ, 4 Turma).O registro da penhora (no cartrio extrajudicial) no serve para efeito de direito de preferncia, apenas para oposio de defesa contra terceiros.OUTROS EFEITOS:Alienao ou onerao do bem penhorado no tem efeitos contra o exequente. Entretanto, o exequente no pode se insurgir contra o direito de terceiros de boa-f, posto que o negcio no nulo nem anulvel.Diz a smula 375 do STJ:"O reconhecimento da fraude de execuo depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de m-f do terceiro adquirente ".Art. 83. A classificao dos crditos na falncia obedece seguinte ordem:I os crditos derivados da legislao do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqenta) salrios-mnimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;II - crditos com garantia real at o limite do valor do bem gravado;III crditos tributrios, independentemente da sua natureza e tempo de constituio, excetuadas as multas tributrias;IV crditos com privilgio especial, a saber:a) os previstos noart. 964 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002;b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposio contrria desta Lei;c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de reteno sobre a coisa dada em garantia;V crditos com privilgio geral, a saber:a) os previstos noart. 965 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002;b) os previstos no pargrafo nico do art. 67 desta Lei;c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposio contrria desta Lei;VI crditos quirografrios, a saber:a) aqueles no previstos nos demais incisos deste artigo;b) os saldos dos crditos no cobertos pelo produto da alienao dos bens vinculados ao seu pagamento;c) os saldos dos crditos derivados da legislao do trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I docaputdeste artigo;VII as multas contratuais e as penas pecunirias por infrao das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributrias;VIII crditos subordinados, a saber:a) os assim previstos em lei ou em contrato;b) os crditos dos scios e dos administradores sem vnculo empregatcio.

1Para os fins do inciso II docaputdeste artigo, ser considerado como valor do bem objeto de garantia real a importncia efetivamente arrecadada com sua venda, ou, no caso de alienao em bloco, o valor de avaliao do bem individualmente considerado.2No so oponveis massa os valores decorrentes de direito de scio ao recebimento de sua parcela do capital social na liquidao da sociedade.3As clusulas penais dos contratos unilaterais no sero atendidas se as obrigaes neles estipuladas se vencerem em virtude da falncia.4Os crditos trabalhistas cedidos a terceiros sero considerados quirografrios.Art. 84. Sero considerados crditos extraconcursais e sero pagos com precedncia sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:I remuneraes devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e crditos derivados da legislao do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a servios prestados aps a decretao da falncia;II quantias fornecidas massa pelos credores;III despesas com arrecadao, administrao, realizao do ativo e distribuio do seu produto, bem como custas do processo de falncia;IV custas judiciais relativas s aes e execues em que a massa falida tenha sido vencida;V obrigaes resultantes de atos jurdicos vlidos praticados durante a recuperao judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou aps a decretao da falncia, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos aps a decretao da falncia, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.DA PENHORAORDEM LEGAL (ART. 655, CPC):De observncia no obrigatria - Inf. 417, STJ penhora online antes das demais.Adequao do princpio da maior efetividade com a menor onerosidade.Necessria fundamentao da deciso que determina mudana da ordem legal.Art. 655. A penhora observar, preferencialmente, a seguinte ordem:I - dinheiro, em espcie ou em depsito ou aplicao em instituio financeira;II - veculos de via terrestre;III - bens mveis em geral;IV - bens imveis;V - navios e aeronaves;VI - aes e quotas de sociedades empresrias;VII - percentual do faturamento de empresa devedora;VIII - pedras e metais preciosos;IX - ttulos da dvida pblica da Unio, Estados e Distrito Federal com cotao em mercado;X - ttulos e valores mobilirios com cotao em mercado; XI - outros direitos. 1 Na execuo de crdito com garantia hipotecria, pignoratcia ou anticrtica, a penhora recair, preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia; se a coisa pertencer a terceiro garantidor, ser tambm esse intimado da penhora. 2 Recaindo a penhora em bens imveis, ser intimado tambm o cnjuge do executado.DA PENHORA

PENHORA ON-LINE:Art. 655-A, CPC;Penhora de dinheiro: moeda em espcie, depsitos a prazo, contas correntes, poupanas, fundos de investimento e aplicaes em instituies financeiras (inclui as quotas sociais).Acordo entre o BACEN e Poder Judicirio:Cadastro dos Juzes Obrigatrio (STF reformou deciso anterior do STJ).STJ: Penhora de dinheiro como ltimo recurso Jurisprudncia derrubada (Lei 11.382/2006).Constries realizadas antes da Lei: aplicao do posicionamento anterior.Constries que se efetivaram aps a Lei 11.382/06 penhora de dinheiro antes de qualquer outra medida executiva.Sempre necessria a intimao do executado principio do contraditrio excees (embargos/pr-executiv.).PENHORA DE FATURAMENTO:Art. 655, VII, CPC;Constrio que pretende a garantia do juzo; uso de percentual no faturamento mensal da empresa devedora; no deve haver prejuzo que leve quebra da empresa.No se confunde com o usufruto de empresa nem com a entrega de percentual do faturamento.Usufruto de empresa: figura extinta; forma de expropriao; satisfao do credor; entrega direta.Entrega de percentual: tal qual a penhora do faturamento, afeta o capital de giro, levando risco sade da empresa; carter satisfativo; entrega direta.O juiz que determina a penhora do faturamento deve tambm determinar o depositrio. So funes deste resguardar os valores penhorados, assim como bolar plano de faturamento que contemple a penhora sem criar riscos vitalidade do empreendimento. 1 - Penhora onde quer que se encontrem os bens - posse, deteno ou guarda de terceiros. 2 - No efetivao da penhora - produto da execuo absoro pelas custas da execuo. 3 - No encontrados quaisquer bens penhorveis - descrio, em certido, dos que guarne-cem a residncia ou o estabelecimento do devedor.DA PENHORAPROCEDIMENTOCITAO (10 dias p/ compor a lide + 3 dias para pagar voluntariamente)Caso o promovido no pague, segue a expedio de mandado/carta de penhora (art. 652, 1)Oficial de Justia, munido da ordem de constrio, penhorar os bens do executado, tantos quantos forem necessrios garantia da obrigao (art. 659, caput)PENHORA ON-LINE Em qualquer conta informada e que o executado seja titular.PENHORA DE IMVEL - 4 e 5, art. 659: 4 - Realizar-se- mediante auto ou termo de penhora- cabe ao exequente providenciar a averbao no ofcio imobilirio, mediante a apresentao de certido de inteiro teor do ato. Independentemente de mandado judicial, serve dar presuno absoluta de conhecimento por terceiros e ocorre sem prejuzo da imediata intimao do executado. 5 - Apresentada certido da respectiva matrcula, a penhora de imveis, independentemente de onde se localizem, ser realizada por termo nos autos, do qual ser intimado o executado, pessoalmente ou na pessoa de seu advogado, e por este ato constitudo depositrio.DA PENHORAPROCEDIMENTOBENS NO ENCONTRADOS:Certificao por parte do Oficial de Justia;Juiz dever determinar que o exequente tome providncias sob pena de paralisao e extino do feito.RESISTNCIA DO ACUSADO (ARTS. 660 E 661):Comunicao ao JuizOrdem de arrombamento > Diligncia realizada por, no mnimo, dois Oficiais de Justia, podendo haver apoio policial, conforme, arts. 662 e 663 (cpias da certido meirinhal p/ escrivo do processo + autoridade policial) ATO EXECUTIVO Compreende a Apreenso (Penhora ou Constrio) e Depsito (ato complementar).AUTO OU TERMO DE PENHORA ELEMENTOS ESSENCIAIS:Dia, ms, ano e local do ato.Nomes do credor e do devedor.Descrio do bem constrito.Nomeao do Depositrio.ART. 665, CPCSTJ, 4 Turma (Inf. 354) Possibilidade da nomeao posterior do depositrio caso o executado se recuse a assinar como tal. Au-sncia de efeitos contra o ato.DO DEPSITOORDEM LEGAL DE PREFERNCIA DO DEPSITO (ART. 666, CPC):Art. 666. Os bens penhorados sero preferencialmente depositados:I - no Banco do Brasil, na Caixa Econmica Federal, ou em um banco, de que o Estado-Membro da Unio possua mais de metade do capital social integralizado; ou, em falta de tais estabelecimentos de crdito, ou agncias suas no lugar, em qualquer estabelecimento de crdito, designado pelo juiz, as quantias em dinheiro, as pedras e os metais preciosos, bem como os papis de crdito;II - em poder do depositrio judicial, os mveis e os imveis urbanos;III - em mos de depositrio particular, os demais bens. 1 Com a expressa anuncia do exequente ou nos casos de difcil remoo, os bens podero ser depositados em poder do executado. 2 As joias, pedras e objetos preciosos devero ser depositados com registro do valor estimado de resgate. 3 A priso de depositrio judicial infiel ser decretada no prprio processo, independentemente de ao de depsito.Quando o executado nomeado como depositrio, o mesmo deixa de responder pela coisa como dono/possuidor direto, mas sim como depositrio e pela integralidade do bem.DA PENHORADO REGISTRO DA PENHORA:No ato necessrio para validade da penhora. necessrio, porm, para gerao de efeitos contra terceiros:Imveis: CRIMveis: Cartrio competente.DA SEGUNDA PENHORA:Excecional e s ocorre quando:Primeira penhora anulada;Se os bens alienados no forem o bastante para satisfazer a dvida;O exequente desistir da primeira em virtude dos bens j se encontrarem penhorados, arrestados ou onerados, ou se os mesmos forem litigiosos;Houver o perecimento, subtrao ou destruio do bem.No se confunde com o reforo primeira penhora (penhora adicional para garantir o valor total da dvida).DA PENHORASUBSTITUIO DO BEM PENHORADOArt. 656. A parte poder requerer a substituio da penhora: I - se no obedecer ordem legal;II - se no incidir sobre os bens designados em lei, contrato ou ato judicial para o pagamento;III - se, havendo bens no foro da execuo, outros houverem sido penhorados;IV - se, havendo bens livres, a penhora houver recado sobre bens j penhorados ou objeto de gravame;V - se incidir sobre bens de baixa liquidez;VI - se fracassar a tentativa de alienao judicial do bem; ouVII - se o devedor no indicar o valor dos bens ou omitir qualquer das indicaes a que se referem os incisos I a IV do pargrafo nico do art. 668 desta Lei. 1 dever do executado (art. 600), no prazo fixado pelo juiz, indicar onde se encontram os bens sujeitos execuo, exibir a prova de sua propriedade e, se for o caso, certido negativa de nus, bem como abster-se de qualquer atitude que dificulte ou embarace a realizao da penhora (art. 14, pargrafo nico). 2 A penhora pode ser substituda por fiana bancria ou seguro garantia judicial, em valor no inferior ao do dbito constante da inicial, mais 30% (trinta por cento). 3 O executado somente poder oferecer bem imvel em substituio caso o requeira com a expressa anuncia do cnjuge.DA PENHORASUBSTITUIO DO BEM PENHORADOArt. 668. O executado pode, no prazo de 10 (dez) dias aps intimado da penhora, requerer a substituio do bem penhorado, desde que comprove cabalmente que a substituio no trar prejuzo algum ao exequente e ser menos onerosa para ele devedor (art. 17, incisos IV e VI, e art. 620).Pargrafo nico. Na hiptese prevista neste artigo, ao executado incumbe:I - quanto aos bens imveis, indicar as respectivas matrculas e registros, situ-los e mencionar as divisas e confrontaes;II - quanto aos mveis, particularizar o estado e o lugar em que se encontram;III - quanto aos semoventes, especific-los, indicando o nmero de cabeas e o imvel em que se encontram;IV - quanto aos crditos, identificar o devedor e qualific-lo, descrevendo a origem da dvida, o ttulo que a representa e a data do vencimento; eV - atribuir valor aos bens indicados penhora.DA PENHORAAVALIAOArt. 680. A avaliao ser feita pelo oficial de justia (art. 652), ressalvada a aceitao do valor estimado pelo executado (art. 668, pargrafo nico, inciso V); caso sejam necessrios conhecimentos especializados, o juiz nomear avaliador, fixando-lhe prazo no superior a 10 (dez) dias para entrega do laudo.Art. 681. O laudo da avaliao integrar o auto de penhora ou, em caso de percia (art. 680), ser apresentado no prazo fixado pelo juiz, devendo conter:I - a descrio dos bens, com os seus caractersticos, e a indicao do estado em que se encontram;II - o valor dos bens.Pargrafo nico. Quando o imvel for suscetvel de cmoda diviso, o avaliador, tendo em conta o crdito reclamado, o avaliar em partes, sugerindo os possveis desmembramentos.Art. 682 - O valor dos ttulos da dvida pblica, das aes das sociedades e dos ttulos de crdito negociveis em bolsa ser o da cotao oficial do dia, provada por certido ou publicao no rgo oficial.Art. 683. admitida nova avaliao quando:I - qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrncia de erro na avaliao ou dolo do avaliador;II - se verificar, posteriormente avaliao, que houve majorao ou diminuio no valor do bem; ouIII - houver fundada dvida sobre o valor atribudo ao bem (art. 668, pargrafo nico, inciso V).DA PENHORAAVALIAOArt. 684 - No se proceder avaliao se:I - o exequente aceitar a estimativa feita pelo executado (art. 668, pargrafo nico, inciso V);II - se tratar de ttulos ou de mercadorias, que tenham cotao em bolsa, comprovada por certido ou publicao oficial;III - (Revogado pela Lei n 11.382, de 06.12.06).Art. 685 - Aps a avaliao, poder mandar o juiz, a requerimento do interessado e ouvida a parte contrria:I - reduzir a penhora aos bens suficientes, ou transferi-la para outros, que bastem execuo, se o valor dos penhorados for consideravelmente superior ao crdito do exequente e acessrios;Il - ampliar a penhora, ou transferi-la para outros bens mais valiosos, se o valor dos penhorados for inferior ao referido crdito.Pargrafo nico. Uma vez cumpridas essas providncias, o juiz dar incio aos atos de expropriao de bens.DOUTRINA: Dispensa-se ainda a avaliao no caso do art. 1.484 do CC, quando as partes fizerem constar das escrituras o valor ajustado entre eles.FORMAS DE EXPROPRIAODa ADJUDICAODA REMIODA ALIENAO POR INICIATIVA PARTICULARDA ARREMATAODO PAGAMENTO AO CREDORADJUDICAO

Adjudicao, Segundo Cndido Rangel Dinamarco, consiste na transferncia do bem penhorado ao patrimnio do exequente, para satisfao de seu crdito. (Forma preferencial de expropriao)Nas demais modalidades de expropriao, o crdito do exequente satisfeito com o produto da alienao ou com a fruio da coisa; na adjudicao, o pagamento se d com a transferncia do domnio.De acordo com o caput do art. 685-A, lcito ao exequente, oferecendo preo no inferior ao da avaliao, requerer lhe sejam adjudicados os bens penhorados.No h momento procedimental definido na lei para que se possa requerer a adjudicao. Feita a penhora, avaliados e depositados os bens objeto da constrio, pode-se requerer(facultativo) a adjudicao. O ideal que a adjudicao seja requerida antes de iniciado o procedimento de alienao dos bens, seja por interesse particular ou em hasta pblica.Entretanto, falta de restrio na lei, no h obstculo para que se requeira a adjudicao mesmo depois de findo o procedimento de alienao, desde que o requerimento seja protocolado antes da assinatura do termo de alienao ou do auto de arrematao.Legitimados adjudicao so o exequente, o credor com garantia real, os credores concorrentes que hajam penhorado o mesmo bem em outro processo executivo, o cnjuge, descendentes ou ascendentes(antiga remio de bens) do executado (art. 685-A, 2o).

Se por uma razo ou outra, afastado o cnjuge, os descendentes e ascendentes, a adjudicao recair sobre o credor com garantia real, seguido dos credores quirografrios, na ordem das prelaes (penhoras sobre o bem).

Para comprovar a adjudicao perante terceiros e sobretudo para registr-la no cartrio de registro de imveis, quando se tratar de direito real imobilirio, expede-se a carta de adjudicao. ART. 685-B Pargrafo nico. A carta de adjudicao conter a descrio do imvel, com remisso sua matrcula e registros, a cpia do auto de adjudicao e a prova de quitao do imposto de transmisso

ALIENAO POR INICIATIVA PARTICULARCom as alteraes introduzidas pela Lei no 11.382/2006, a alienao por iniciativa particular passou a ser admitida qualquer que seja a natureza do bem, mvel ou imvel, e independentemente da vontade do executado.

Dispe o art. 685-C que, o exequente poder requerer sejam eles alienados por sua prpria iniciativa ou por intermdio de corretor credenciado perante a autoridade judiciria.

Seja quem for realizar a alienao, o prprio exequente, corretor ou empresa especializada, ter que submeter ao juiz uma proposta, da qual constaro o prazo em que a alienao deve ser efetivada, a forma de publicidade, o preo mnimo, as condies de pagamento com as respectivas garantias, bem como a comisso de corretagem, em se tratando de alienao com intermediao (art. 685-C, 1o).

A alienao considerada perfeita e acabada com a assinatura do termo a que se refere o 2o do art. 685-C pelo juiz, pelo exequente, pelo adquirente e, se estiver presente e quiser, pelo executado. O termo o instrumento que comprova a expropriao e consequente alienao.Em se tratando de imvel, transferncia do domnio s ocorre com o registro na matrcula do bem adquirido. A fim de possibilitar o registro da aquisio no cartrio do registro de imveis, o escrivo expede um documento contendo a descrio do imvel, com remisso a sua matrcula e registros, a cpia do termo de alienao e a prova de quitao do imposto de transmisso. A esse documento d-se o nome de carta de alienao, qual substituda simples mandado de entrega ao adquirente quando se tratar de bem mvel.

ARREMATAOEDITAL - REQUISITOS FORMAISPUBLICAO E DISPENSA DE EDITAL E COMUNICAO DA HASTAADIAMENTO, PRORROGAO DA HASTA E DA HASTA ELETRNICADO PROCEDIMENTO DA HASTASEGUNDA HASTADO PAGAMENTOLEGITIMADOS A ARREMATARDO FIADOR E DA PERDA DA CAUOINEFICCIA DA ARREMATAOOUTRAS DISPOSIES

EDITAL REQUISITOS FORMAISNo requerida a adjudicao e no realizada a alienao particular do bem penhorado, ser expedido o edital de hasta pblica, que conter:I - a descrio do bem penhorado, com suas caractersticas e, tratando-se de imvel, a situao e divisas, com remisso matrcula e aos registros;II - o valor do bem;III - o lugar onde estiverem os mveis, veculos e semoventes; e, sendo direito e ao, os autos do processo, em que foram penhorados;IV - o dia e a hora de realizao da praa, se bem imvel, ou o local, dia e hora de realizao do leilo, se bem mvel; V - meno da existncia de nus, recurso ou causa pendente sobre os bens a serem arrematados;VI - a comunicao de que, se o bem no alcanar lano superior importncia da avaliao, seguir-se-, em dia e hora que forem desde logo designados entre os 10 (dez) e os 20 (vinte) dias seguintes, a sua alienao pelo maior lano (art. 692).

Requisitos do Edital:Descrio; Valor;Lugar do bem ou dos autos do processo;Dia e hora do evento;Meno de nus, recurso ou causa pendente; eComunicao da possibilidade da segunda hasta.Distino:Praa; eLeilo.

1 - No caso do art. 684, II, constar do edital o valor da ltima cotao anterior expedio deste. 2 - A praa realizar-se- no trio do edifcio do Frum; o leilo, onde estiverem os bens, ou no lugar designado pelo juiz. 3 Quando o valor dos bens penhorados no exceder 60 (sessenta) vezes o valor do salrio mnimo vigente na data da avaliao, ser dispensada a publicao de editais; nesse caso, o preo da arrematao no ser inferior ao da avaliao.

Art. 684 - No se proceder avaliao se:II - se tratar de ttulos ou de mercadorias, que tenham cotao em bolsa, comprovada por certido ou publicao oficial;

Lugar da realizao da praa.Caso de dispensa da ampla publicidade do edital. O mesmo ter os mesmos requisitos formais. Afixao no trio do frum.No ser vlida a arrematao com valor inferior ao da avaliao mesmo em segunda hasta, quando o valor do bem for menor ou igual a 60 SM.Artigo 687 Publicao e dispensa de edital e comunicao da hastaO edital ser afixado no local do costume e publicado, em resumo, com antecedncia mnima de 5 (cinco) dias, pelo menos uma vez em jornal de ampla circulao local. 1 - A publicao do edital ser feita no rgo oficial, quando o credor for beneficirio da justia gratuita. 2 Atendendo ao valor dos bens e s condies da comarca, o juiz poder alterar a forma e a frequncia da publicidade na imprensa, mandar divulgar avisos em emissora local e adotar outras providncias tendentes a mais ampla publicidade da alienao, inclusive recorrendo a meios eletrnicos de divulgao. 3 - Os editais de praa sero divulgados pela imprensa preferencialmente na seo ou local reservado publicidade de negcios imobilirios. 4 - O juiz poder determinar a reunio de publicaes em listas referentes a mais de uma execuo. 5 O executado ter cincia do dia, hora e local da nao judicial por intermdio de seu advogado ou, se no tiver procurador constitudo nos autos, por meio de mandado, carta registrada, edital ou outro meio idneo.As custas da pu-blicao se daro por conta execu-tado.Questo de eco-nomia processual.Ampliao da pu-blicidade com re-duo de gastos. Depende de regu-lamentao pelo CNJ em conjunto com o TJ.Artigo 687 Publicao e dispensa de edital e comunicao da hastaO executado, por aplicao analgica do art. 698 do CPC, ser intimado com antecedncia de mnima de 10 (dez) dias, pessoalmente ou por advogado. A ausncia de intimao do executado ou de qualquer outro sujeito que possua responsabilidade patrimonial no processo gera nulidade da hasta, devendo o ato ser redesignado.Art. 698 - No se efetuar a adjudicao ou alienao de bem do executado sem que da execuo seja cientificado, por qualquer modo idneo e com pelo menos 10 (dez) dias de antecedncia, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que no seja de qualquer modo parte na execuo.Se o executado estiver desaparecido e no possuir advogado constitudo no momento da intimao da penhora, a mesma ser vlida se efetuada no endereo do antigo causdico, por aplicao analgica do art. 238 do CPC.Se revel, bastar que conste no edital da hasta pblica meno especial sua cientificao, dispensando publicao de novo edital.Alm do executado, outros credores com garantia real alheia execuo devero ser intimados com antecedncia mnima de 10 (dez) dias.Caso verifique-se ausncia de intimao dos credores hipotecrios, pignoratcios ou anticrticos, dos usufruturios ou do senhorio direto, a hasta no ser eficaz contra estes, que tero o direito de pedir a anulao do ato ou aproveitar-se da ineficcia parcial do ato, que no os atingir, mantendo seus interesses fundados em direito material.Artigos 688, 689 e 689-AAdiamento, prorrogao da hasta e da hasta eletrnicaPara que a hasta se realize regularmente, basta que todas as formalidades previstas para a preparao do ato tenham sido observados.Art. 688 - No se realizando, por motivo justo, a praa ou o leilo, o juiz mandar publicar pela imprensa local e no rgo oficial a transferncia.Pargrafo nico - O escrivo, o porteiro ou o leiloeiro, que culposamente der causa transferncia, responde pelas despesas da nova publicao, podendo o juiz aplicar-lhe a pena de suspenso por 5 (cinco) a 30 (trinta) dias.H polmica quando aos custos da publicao de novo edital quando no houver uma pessoa como culpada (a chuva, por exemplo). No sendo o caso do pargrafo nico, a doutrina dissidente quanto aos custos ficarem por conta do exequente ou do Estado.Art. 689 - Sobrevindo a noite, prosseguir a praa ou o leilo no dia til imediato, mesma hora em que teve incio, independentemente de novo edital.

Art. 689-A - O procedimento previsto nos arts. 686 a 689 poder ser substitudo, a requerimento do exequente, por alienao realizada por meio da rede mundial de computadores, com uso de pginas virtuais criadas pelos Tribunais ou por entidades pblicas ou privadas em convnio com eles firmado.Pargrafo nico. O Conselho da Justia Federal e os Tribunais de Justia, no mbito de suas respectivas competncias, regulamentaro essa modalidade de alienao, atendendo aos requisitos de ampla publicidade, autenticidade e segurana, com observncia das regras estabelecidas na legislao sobre certificao digital.Artigo 690 Do procedimento da hastaA arrematao far-se- mediante o pagamento imediato do preo pelo arrematante ou, no prazo de at 15 (quinze) dias, mediante cauo. 1 Tratando-se de bem imvel, quem estiver interessado em adquiri-lo em prestaes poder apresentar por escrito sua proposta, nunca inferior avaliao, com oferta de pelo menos 30% (trinta por cento) vista, sendo o restante garantido por hipoteca sobre o prprio imvel. 2 As propostas para aquisio em prestaes, que sero juntadas aos autos, indicaro o prazo, a modalidade e as condies de pagamento do saldo. 3 O juiz decidir por ocasio da praa, dando o bem por arrematado pelo apresentante do melhor lano ou proposta mais conveniente. 4 No caso de arrematao a prazo, os pagamentos feitos pelo arrematante pertencero ao exequente at o limite de seu crdito, e os subseqentes ao executado.As propostas escritas precedem o prego.A proposta ser de, no mnimo valor igual ao da avaliao, com no mnimo 30% do valor pago vista, e o restante garantido por hipoteca sobre o bem arrematado. Devem indicar o prazo para pagamento.Dar-se- preferncia ao valor pago vista sobre a proposta parcelada.Artigo 692 Segunda hastaArt. 692 - No ser aceito lano que, em segunda praa ou leilo, oferea preo vil.Pargrafo nico - Ser suspensa a arrematao logo que o produto da alienao dos bens bastar para o pagamento do credor.

Maior Lance;No h valor mnimo estipulado; h, porm:A ideia de preo vil;O caso de bens de incapazes: art. 701 do CPC;O caso de bens que no ultrapassem o valor de 60 SM.Do pagamentoPagamento imediato, vista;Por meio de depsito do valor integral em banco oficial, vinculado ao Juzo, sendo aceito o pagamento por meio de cheque.O aperfeioamento da arrematao s se dar aps a compensao do banco sacado.A prazo, com oferecimento de cauo de qualquer natureza (real ou fidejussria), com pagamento em no mximo 15 dias.O Juiz, e no o leiloeiro, ter competncia para decidir a idoneidade e suficincia da cauo. Matria no pacfica na doutrina (Greco, Fidelis dos Santos e Araken de Assis).O exequente que arremata o bem no obrigado a exibir o preo da arrematao.Havendo excedente em relao ao crdito arguido, o saldo dever ser repassado ao executado, em 3 dias, sob pena de ineficcia e realizao de nova hasta sob as custas daquele (condio de eficcia da hasta).Diferena entre o pagamento pelo exequente e pelo terceiro arrematante (prazo/cauo/subjetividade).Havendo mais de um credor em relao ao bem, o valor do arremate ser depositado em juzo pelo exequente/arrematante, para que se decida sobre a ordem de preferncia e rateio.

Legitimados a arrematar admitido a lanar todo aquele que estiver na livre administrao de seus bens, com exceo:I - dos tutores, curadores, testamenteiros, administradores, sndicos ou liquidantes, quanto aos bens confiados a sua guarda e responsabilidade;II - dos mandatrios, quanto aos bens de cuja administrao ou alienao estejam encarregados;III - do juiz, membro do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, escrivo e demais servidores e auxiliares da Justia.Pargrafo nico. O exequente, se vier a arrematar os bens, no estar obrigado a exibir o preo; mas, se o valor dos bens exceder o seu crdito, depositar, dentro de 3 (trs) dias, a diferena, sob pena de ser tornada sem efeito a arrematao e, neste caso, os bens sero levados a nova praa ou leilo custa do exequente.

O arrematante e fiador remissos tambm so impedidos de lanar (art. 695, CPC).

Art. 691 - Se a praa ou o leilo for de diversos bens e houver mais de um lanador, ser preferido aquele que se propuser a arremat-los englobadamente, oferecendo para os que no tiverem licitante preo igual ao da avaliao e para os demais o de maior lano.Basta apenas que atuem no foro (vara / ju-zo) da execu-o.52Auto de ArremataoArtigo 693 A arrematao constar de auto que ser lavrado de imediato, nele mencionadas as condies pelas quais foi alienado o bem.Pargrafo nico. A ordem de entrega do bem mvel ou a carta de arrematao do bem imvel ser expedida depois de efetuado o depsito ou prestadas as garantias pelo arrematante.

Deve ser lavrado mesmo que no ocorra a arrematao.No se confunde com a carta de arrematao.

Artigo 707 Efetuado o leilo, lavrar-se- o auto, que poder abranger bens penhorados em mais de uma execuo, expedindo-se, se necessrio, ordem judicial de entrega ao arrematante.

Arts. 695 e 696Do fiador e da perda da cauoArt. 695 - Se o arrematante ou seu fiador no pagar o preo no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-, em favor do exequente, a perda da cauo, voltando os bens a nova praa ou leilo, dos quais no sero admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos.

Art. 696 - O fiador do arrematante, que pagar o valor do lano e a multa, poder requerer que a arrematao Ihe seja transferida.

Artigo 694 Ineficcia da arremataoAssinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo serventurio da justia ou leiloeiro, a arrematao considerar-se- perfeita, acabada e irretratvel, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado. 1 A arrematao poder, no entanto, ser tornada sem efeito:I- por vcio de nulidade;II- se no for pago o preo ou se no for prestada a cauo;III- quando o arrematante provar, nos 5 (cinco) dias seguintes, a existncia de nus real ou de gravame (art. 686, inciso V) no mencionado no edital;IV- a requerimento do arrematante, na hiptese de embargos arrematao (art. 746, 1 e 2);V- quando relacionada a preo vil;VI- nos casos previstos neste Cdigo (art. 698). 2 No caso de procedncia dos embargos, o executado ter direito a haver do exequente o valor por este recebido como produto da arrematao; caso inferior ao valor do bem, haver do exequente tambm a diferena.

Possvel a impetrao do recurso de embargos (de arrematao ou de terceiro) ou mesmo ao anulatria autnoma, dependendo do caso concreto.Art. 701 - Quando o imvel de incapaz no alcanar em praa pelo menos 80% (oitenta por cento) do valor da avaliao, o juiz o confiar guarda e administrao de depositrio idneo, adiando a alienao por prazo no superior a 1(um) ano. 1 - Se, durante o adiamento, algum pretendente assegurar, mediante cauo idnea, o preo da avaliao, o juiz ordenar a alienao em praa. 2 - Se o pretendente arrematao se arrepender, o juiz lhe impor a multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor da avaliao, em benefcio do incapaz, valendo a deciso como ttulo executivo. 3 - Sem prejuzo do disposto nos dois pargrafos antecedentes, o juiz poder autorizar a locao do imvel no prazo do adiamento. 4 - Findo o prazo do adiamento, o imvel ser alienado, na forma prevista no art. 686, Vl.Art. 702 - Quando o imvel admitir cmoda diviso, o juiz, a requerimento do devedor, ordenar a alienao judicial de parte dele, desde que suficiente para pagar o credor.Pargrafo nico - No havendo lanador, far-se- a alienao do imvel em sua integridade.Art. 703 - A carta de arrematao conter:I - a descrio do imvel, com remisso sua matrcula e registros;II - a cpia do auto de arrematao; eIII - a prova de quitao do imposto de transmisso.Outras disposiesOutras disposiesArt. 704 Ressalvados os casos de alienao de bens imveis e aqueles de atribuio de corretores da Bolsa de Valores, todos os demais bens sero alienados em leilo pblico.Art. 705 Cumpre ao leiloeiro:I - publicar o edital, anunciando a alienao;II - realizar o leilo onde se encontrem os bens, ou no lugar designado pelo juiz;III - expor aos pretendentes os bens ou as amostras das mercadorias;IV - receber do arrematante a comisso estabelecida em lei ou arbitrada pelo juiz;V - receber e depositar, dentro em 24 (vinte e quatro) horas, ordem do juiz, o produto da alienao;Vl - prestar contas nas 48 (quarenta e oito) horas subsequentes ao depsito.Art. 706 O leiloeiro pblico ser indicado pelo exequente.ALIENAO ANTECIPADAArt. 670 - O juiz autorizar a alienao antecipada dos bens penhorados quando:I - sujeitos a deteriorao ou depreciao;II - houver manifesta vantagem.Pargrafo nico - Quando uma das partes requerer a alienao antecipada dos bens penhorados, o juiz ouvir sempre a outra antes de decidir.A alienao antecipada dos bens por risco de perecimento independe de manifestao, entretanto a doutrina recomenda ao magistrado a prudncia da oitiva das partes.Carter de deciso interlocutria, recorrvel mediante agravo.Assemelha-se alienao por iniciativa particular, sem os requisitos da mesma. DO PAGAMENTO AO CREDORAqui estamos na fase final do processo de execuo, o objetivo aqui a satisfao do crdito ao exequente. Art.708- O pagamento ao credor far-se-:

I- pela entrega do dinheiro; A entrega de dinheiro nessa fase no diretamente do devedor ao credor, realizada atravs de deposito judicial.II- pela adjudicao dos bens penhorados; Aqui h a autorizao do juiz ao exequente de adquirir determinado bem

III- pelo usufruto de bem imvel ou de empresa. Recai sobre coisa mvel, imvel, patrimnio ou direito.Art. 709. O juiz autorizar que o credor levante, at a satisfao integral de seu crdito, o dinheiro depositado para segurar o juzo ou o produto dos bens alienados quando:I - a execuo for movida s a benefcio do credor singular, a quem, por fora da penhora, cabe o direito de preferncia sobre os bens penhorados e alienados;II - no houver sobre os bens alienados qualquer outro privilgio ou preferncia, institudo anteriormente penhora.Pargrafo nico. Ao receber o mandado de levantamento, o credor dar ao devedor, por termo nos autos, quitao da quantia paga.

Art. 710. Estando o credor pago do principal, juros, custas e honorrios, a importncia que sobejar ser restituda ao devedor.

Art. 711. Concorrendo vrios credores, o dinheiro ser-lhes- distribudo e entregue consoante a ordem das respectivas prelaes; no havendo ttulo legal preferncia, receber em primeiro lugar o credor que promoveu a execuo, cabendo aos demais concorrentes direito sobre a importncia restante, observada a anterioridade de cada penhora.Art. 712. Os credores formularo as suas pretenses, requerendo as provas que iro produzir em audincia; mas a disputa entre eles versar unicamente sobre o direito de preferncia e a anterioridade da penhora.

Art. 713. Findo o debate, o juiz decidir.USUFRUTO EXECUTIVOArt. 716 - O juiz pode conceder ao exequente o usufruto de imvel, quando o reputar menos gravoso ao executado e eficiente para o recebimento do crdito.

Art. 717 - Decretado o usufruto, perde o executado o gozo do mvel ou imvel, at que o exequente seja pago do principal, juros, custas e honorrios advocatcios.

Art. 718 - O usufruto tem eficcia, assim em relao ao executado como a terceiros, a partir da publicao da deciso que o conceda.USUFRUTO EXECUTIVOArt. 719 - Na sentena, o juiz nomear administrador que ser investido de todos os poderes que concernem ao usufruturio.Pargrafo nico - Pode ser administrador:I - o credor, consentindo o devedor;II - o devedor, consentindo o credor.Art. 720 - Quando o usufruto recair sobre o quinho do condmino na copropriedade, o administrador exercer os direitos que cabiam ao executado.Art. 721 - E lcito ao credor, antes da realizao da praa, requerer-lhe seja atribudo, em pagamento do crdito, o usufruto do imvel penhorado.Art. 722 - Ouvido o executado, o juiz nomear perito para avaliar os frutos e rendimentos do bem e calcular o tempo necessrio para o pagamento da dvida. 1 Aps a manifestao das partes sobre o laudo, proferir o juiz deciso; caso deferido o usufruto de imvel, ordenar a expedio de carta para averbao no respectivo registro. 2 Constaro da carta a identificao do imvel e cpias do laudo e da deciso.USUFRUTO EXECUTIVOArt. 723 - Se o imvel estiver arrendado, o inquilino pagar o aluguel diretamente ao usufruturio, salvo se houver administrador.Art. 724 - O exequente usufruturio poder celebrar locao do mvel ou imvel, ouvido o executado.Pargrafo nico. Havendo discordncia, o juiz decidir a melhor forma de exerccio do usufruto.CONCLUSES:No constitui modalidade de expropriao do bem, mas dos frutos deste. Deve ser requerido pelas partes, at a realizao da hasta (a doutrina o limita at a alienao do bem).As regras da anticrese, segundo a doutrina, sero utilizadas subsidiariamente - aproximao entre os institutos.O usufruto executivo no depende da anuncia do executado, sendo sua oitiva ato de satisfao do princpio do contraditrio.O objeto do usufruto executivo ser mvel ou imvel. Extinguiu-se a figura do usufruto de empresa, legalizando a penhora do faturamento.USUFRUTO EXECUTIVORequerimento do usufruto pelas partes.Oitiva do executado em at cinco dias.Deciso (interlocutria)Decurso do prazo recursal quinze diasAgravo de instrumentoPerda do gozo do bem para o exequenteSatisfao do crdito, com custas e honorrios advocatciosSo elementos da deciso interlocutria:Nomeao do peito que realizar o clculo estimativo do perodo de vigncia do usufrutoNomeao do administrador, com poderes de usufruturio Determinao de expedio de carta de usufrutoO parecer do perito dir a viabilidade do usufrutoEXECUES ESPECIAISExecuo de PRESTAO ALIMENTCIA

EXECUO CONTRA A FAZENDA PBLICAEXECUO DE PRESTAO ALIMENTCIAArts. 732 a 735 do CPC e Leide Alimentos -Lei 5.478/1968Conceito de alimentos:Deriva de alimentum (verbo alere), significando, nutrir. Alimentos compreendem todas as necessidades do ser humano, e no apenas a subsistncia propriamente dita: alimentao (alimenta naturalia) e os alimentos civis (alimenta civilia: habitao, vesturio, medicamentos, transporte e lazer). Observar o binmio: Necessidade x CapacidadeExecuo Especial

Art 732:A execuo de sentena, que condena ao pagamento de prestao alimentcia, far-se- conforme o disposto no Captulo IV deste Ttulo .Pargrafo nico. Recaindo a penhora em dinheiro, o oferecimento de embargos no obsta a que o exequente levante mensalmente a importncia da prestao .

EXECUO DE PRESTAO ALIMENTCIAO legislador acrescentou outras medidas, para agilizar a execuo (arts. 733 a 735).

Art. 733. Na execuo de sentena ou de deciso, que fixa os alimentos provisionais, o juiz mandar citar o devedor para, em 3 (trs) dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetu-lo .Alimentos:ProvisriosProvisionaisDefinitivos

Executado dever: Efetuar o pagamento;Provar que j pagou;Justificar a impossibilidade de efetuar o pagamento.

1.Se o devedor no pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe- a priso pelo prazo de 1 (um) a 3 (trs) meses . 2.O cumprimento da pena no exime o devedor do pagamento das prestaes vencidas e vincendas. (Redao dada pelaLei n 6.515, de 26.12.1977) 3.Paga a prestao alimentcia, o juiz suspender o cumprimento da ordem de priso.

Priso: presso psicolgica, sem cunho punitivo;Manifestao expressa;

Prazo da priso: 3 correntes doutrinrias

Distino entre a execuo de alimentos provisionais (um a trs meses) e de alimentos definitivos (mximo de 60 dias). Pelo art. 733, 1., do CPC, e de um a trs meses. Lei de Alimentos (Lei 5.478/1968), em seu art. 19, determina que o prazo mximo da priso seja de 60 dias,STJArt. 734. Quando o devedor for funcionrio pblico, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado sujeito legislao do trabalho, o juiz mandar descontar em folha de pagamento a importncia da prestao alimentcia .Pargrafo nico. A comunicao ser feita autoridade, empresa ou ao empregador por ofcio, de que constaro os nomes do credor, do devedor, a importncia da prestao e o tempo de sua durao .

Nesse caso, independentemente da aquiescncia do alimentante, o juiz, na prpria sentena, determina seja a importncia da prestao alimentcia descontada pelo empregador e repassada ao credor dos alimentos.

No havendo previso na sentena, basta ao credor dirigir uma petio ao juiz requerendo a efetivao do desconto.

Descumprindo a ordem judicial, poder responder pelo crime previsto no art.22 da Lei 5.478/68.

RESSALVA: art. 17 da Lei 5.478/68No sendo possvel o desconto em folha de pagamento, pode o credor, dependendo da urgncia dos alimentos, optar entre a execuo coercitiva (art. 733) ou a execuo expropriatria (art. 732).

Essa modalidade de execuo no comporta embargos, at porque penhora no h.A execuo por coero somente pode ter como causa de pedir o inadimplemento das trs parcelas vencidas antes do ajuizamento da ao (SMULA 309 STJ).Se a despeito da priso, o crdito no for satisfeito, pode o credor requerer a execuo expropriatria.

O que no pode haver CUMULAO, a um s tempo, de medida coercitiva com expropriatria, envolvendo o mesmo dbito.Art. 735. Se o devedor no pagar os alimentos provisionais a que foi condenado, pode o credor promover a execuo da sentena, observando-se o procedimento estabelecido no Captulo IV deste Ttulo.EXECUO CONTRA A FAZENDA PBLICAFORMA DIFERENCIADA ( Bens impenhorveis e inalienveis); FALSA EXECUO FAZENDA PBLICA Adm. DiretaAdm. IndiretaEXECUO DE TTULOJudicialExtrajudicial

PROCEDIMENTO1) A fazenda Pblica citada para embargar (30 dias);

2) No havendo embargos expedio de precatrio, pelo juzo de execues, que encaminha ao presidente do Tribunal;PECULIARIDADES:As matrias alegveis nos embargos varia de acordo com o ttulo judicial executado ( Judicial- Art. 741 do CPC e Extrajudicial- Art. 745 do CPC);Remessa de ofcio ao contador;Deve ser pago honorrios advocatcios fazenda em no havendo Embargos ?Em regra os embargos no tem efeito suspensivo;Responsabilidade do presidente do tribunal- Art. 100 7 CF;Art. 100 5 CF at 01 de Julho;

Art. 100 14 CF - Compra e venda de Precatrios;Havendo inadimplncia voluntria e intencional pode um ente intervir em outro requerendo o pagamento do precatrio;O presidente do Tribunal competente para rever as contas elaboradas para aferir regularidade formal, atualizao monetria e a exatido dos valores requisitados.COMPENSAOArt. 100 10 CF Antes da expedio do precatrio a Fazenda devedora intimada para em at 30 dias, sob pena de perder o direito, informar a possvel existncia de dbitos que possam ser compensados;Art. 100 9 CF Restringe os crditos que podem ser compensados.EC 62/2009Emenda do caloteArt. 97 da ADCT Moratria de at 15 ANOS;

50 % - recursos do fundo especial Precatrios * leiles 50 % - * Ordem crescente * ConciliaoDISPENSA DE PRECATRIOS Art. 100 3 CF Nos casos de condenaes de pequeno valor pode ser realizada sem a necessidade de precatrio (Lei especfica).

RPA- Requisio de pagamento autnoma - No tem procedimento especfico, cabendo ao juiz requisitar o pagamento em at 60 dias.

PRETERIO NO PAGAMENTO DE PRECATRIOS Caso seja qualquer credor preterido no seu direito de preferncia poder requerer o ARRESTO da quantia devida; Pode o presidente do tribunal, ouvido o MP, determinar a apreenso e entrega do valor;Os tribunais superiores entendem que o arresto recai sobre patrimnio pblico, acreditando no haver litisconsrcio necessrio entre o ente pblico e o particular que recebeu o valor devido ao credor preterido. Primeiro pagam-se os crditos de natureza alimentcia (indenizao por acidente de trabalho, prestao de alimentos, indenizaes por ato ilcito, verbas relativos a vencimentos), ainda que existam outros mais antigos (CF, art. 100, caput CF).