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Sábado, 18 de Julho de 2009 II Série-E Número 33 X LEGISLATURA 4.ª SESSÃO LEGISLATIVA (2008-2009) S U M Á R I O Assembleia da República: Relatório da actividade da Assembleia da República referente à 3.ª Sessão Legislativa da X Legislatura.

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  • Sbado, 18 de Julho de 2009 II Srie-E Nmero 33

    X LEGISLATURA 4. SESSO LEGISLATIVA (2008-2009)

    S U M R I O

    Assembleia da Repblica: Relatrio da actividade da Assembleia da Repblica referente 3. Sesso Legislativa da X Legislatura.

  • RELATRIO DA ACTIVIDADE DA ASSEMBLEIA DA REPBLICA X LEGISLATURA 3. SESSO LEGISLATIVA

    (I Volume)

    RELATRIO DA ACTIVIDADE DA ASSEMBLEIA DA REPBLICA

    X LEGISLATURA - 3. SESSO LEGISLATIVA

    I VOLUME

    Abril / 2009

    COMPOSIO DA ASSEMBLEIA DA REPBLICA

    REUNIES PLENRIAS, DA COMISSO PERMANENTE, DA CONFERNCIA DOS REPRESENTANTES DOS

    GRUPOS PARLAMENTARES, DA CONFERNCIA DOS PRESIDENTES DAS COMISSES PARLAMENTARES E DO

    CONSELHO DE ADMINISTRAO

    COMPOSIO E ACTIVIDADE DAS COMISSES PARLAMENTARES

    COMISSES PARLAMENTARES PERMANENTES

    COMISSES PARLAMENTARES EVENTUAIS

    COMISSES EVENTUAIS E COMISSES DE INQURITO

    LEIS

    LEIS ORGNICAS

    LEIS

    REGULAMENTAO DAS LEIS

    RESOLUES

    APRECIAES PARLAMENTARES

    ACTIVIDADE DE ORIENTAO E FISCALIZAO POLTICA

    MOES DE CENSURA

    DEBATES COM O GOVERNO

    DEBATE COM O PRIMEIRO-MINISTRO

    DEBATE COM OS MINISTROS

    INTERPELAES AO GOVERNO

    DEBATE SOBRE O ESTADO DA NAO

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    2

  • PERGUNTAS E REQUERIMENTOS

    PETIES

    INQURITOS PARLAMENTARES

    OUTRAS ACTIVIDADES (DECLARAES OU DEBATES)

    DEBATE POLTICO POTESTATIVO

    DECLARAES POLTICAS

    DEBATES DE ACTUALIDADE

    DEBATES TEMTICOS

    DEBATES DE URGNCIA

    DECLARAO DO GOVERNO

    DELIBERAES

    VOTOS

    RELAES EXTERNAS

    DESLOCAES E AUDINCIAS DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPBLICA

    DESLOCAES

    AUDINCIAS

    ACTIVIDADES DAS DELEGAES PARLAMENTARES DA AR S ORGANIZAES PARLAMENTARES

    INTERNACIONAIS

    ELEIO DE DEPUTADOS PORTUGUESES PARA CARGOS EM RGOS DAS ASSEMBLEIAS

    PARLAMENTARES

    RELATORES

    MISSES DE OBSERVAO ELEITORAL

    ACTIVIDADES REALIZADAS EM PORTUGAL

    ACTIVIDADES DAS DELEGAES EVENTUAIS

    ACTIVIDADES DOS GRUPOS PARLAMENTARES DE AMIZADE

    OUTRAS ACTIVIDADES RELEVANTES

    PRESIDENTES DE PARLAMENTOS

    DELEGAES ESTRANGEIRAS

    CERIMNIAS

    DE BOAS-VINDAS

    COMEMORATIVAS

    DE INAUGURAO

    DE DIVERSA NATUREZA

    COOPERAO PARLAMENTAR

    INICIATIVAS PROMOVIDAS PELA ASSEMBLEIA DA REPBLICA

    EXPOSIES

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

    3

  • ACTIVIDADE EDITORIAL

    EDIO DE LIVROS

    LANAMENTO DE LIVROS

    APOIO A EDIES

    LANAMENTO DE LIVROS

    FEIRAS DO LIVRO

    CONCERTOS

    OUTROS EVENTOS

    VISITAS ASSEMBLEIA DA REPBLICA

    COMPOSIO DA ASSEMBLEIA DA REPBLICA

    A terceira sesso legislativa da X legislatura, em obedincia ao estabelecido na Constituio da Repblica Portuguesa, teve incio em 15 de Setembro de 2007 e a durao de 1 ano. A primeira reunio plenria da 3 sesso legislativa da X legislatura ocorreu no dia 19 de Setembro de 2007 e a ltima no dia 18 de Julho de 2008.

    O n de mulheres eleitas nesta legislatura foi o maior de sempre, 49 e, nesta sesso legislativa subiu para 65 o j acrescido nmero de 61, com que terminara a sesso anterior. O nmero de mulheres em exerccio de funes cresceu, assim, desde a sesso anterior, de 26% para 28% relativamente ao nmero total dos deputados em exerccio de funes.

    Na 3 sesso legislativa, 4 Deputados renunciaram ao mandato, 10 suspenderam o mandato e 9 Deputados retomaram o mandato, tendo sido respeitado o legalmente prescrito.

    Nos quadros que se seguem so apresentados os Deputados Eleitos por Grupo Parlamentar, por sexo e por grupos etrios e profissionais e essa distribuio tambm referida ao ltimo dia da 3 sesso legislativa da X Legislatura.

    Tabela 1

    Composio da AR

    Autor Eleitos Efectivos em 14/09/2008

    Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

    PS 86 35 121 69 52 121

    PSD 69 6 75 69 6 75

    PCP 10 2 12 11 0 11

    CDS-PP 11 1 12 11 1 12

    BE 4 4 8 4 4 8

    PEV 1 1 2 1 1 2

    N/INSC. - - - - 1 1

    Total 181 49 230 165 65 230

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    4

  • Grfico 1

    Eleitos por Grupo Parlamentar

    Grfico 2 Deputados por Gnero

    Eleitos

    Grfico 3 Deputados por Gnero

    Efectivos em 14/09/2008

    12175

    12 12 8 2PS

    PSD

    PCP

    CDS-PP

    BE

    PEV

    181

    49

    Homens Mulheres

    165

    65

    Homens Mulheres

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

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  • Tabela 2 Deputados efectivos em 14/09/2008

    Grupos Etrios

    Grupo Etrio Total

    21 - 30 anos 4

    31 - 40 anos 47

    41 - 50 anos 71

    51 - 60 anos 77

    61 - 70 anos 28

    Mais de 70 anos 3

    Total 230

    Grfico 4 Deputados efectivos em 14/09/2008

    Grupos Etrios

    Tabela 3 Deputados efectivos em 14/09/2008

    Grupos Profissionais

    4

    47

    71

    77

    28

    3

    21-30 anos

    31-40 anos

    41-50 anos

    51-60 anos

    61-70 anos

    Mais de 70 anos

    N. Grupos Profissionais Total

    1 Dirigentes da AP e Gestores de Empresas 20

    2 Tcnicos Superiores da AP e das Empresas 22

    3 Professores de todos os nveis de ensino 60

    4 Advogados, Magistrados e outros Juristas 69

    5 Economistas 12

    6 Engenheiros 7

    7 Outros especialistas de profisses intelectuais e cientficas (Arquitectos, Historiadores, Socilogos, Gelogos, Psiclogos)

    10

    8 Mdicos/Farmacuticos 6

    9 Jornalistas, Escritores, Editores 5

    10 Polticos 8

    11 Tcnicos e profissionais de nvel intermdio (Agentes de Seguros, Animadores Sociais, Bancrios, Profissionais do Turismo)

    3

    12 Pessoal Administrativo 2

    13 Agricultores 1

    14 Operrios, Artfices e Trabalhadores Similares 2

    15 Reformados 3

    Total 230

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  • Grfico 5 Deputados efectivos em 14/09/2008

    Grupos Profissionais

    REUNIES PLENRIAS, DA COMISSO PERMANENTE, DA CONFERNCIA DOS REPRESENTANTES

    DOS GRUPOS PARLAMENTARES, DA CONFERNCIA DOS PRESIDENTES DAS COMISSES

    PARLAMENTARES E DO CONSELHO DE ADMINISTRAO

    Durante a 3 sesso legislativa da X Legislatura realizaram-se 109 reunies plenrias, com a durao total de 320 horas e 40 minutos e uma durao mdia de 2 horas e 56 minutos. Destas, 108 foram reunies ordinrias e uma a sesso solene comemorativa do XXXIV Aniversrio do 25 de Abril.

    Os 230 Deputados em exerccio de funes tomam lugar na sala das Sesses, onde h tambm lugares reservados para os membros do Governo.

    Nesta sesso legislativa, o Parlamento, assembleia representativa de todos os cidados portugueses, no exerccio da sua misso de legislar e de fiscalizao da actividade do governo marcou a agenda poltica com as discusses referentes, designadamente, aos seguintes temas: Aplicao do novo Regimento e da reforma do Parlamento; Balano da Presidncia Portuguesa da Unio Europeia; Medidas de poltica educativa; Segurana Interna; Crise econmica e social; Poltica Monetria; Referendo sobre o novo Tratado europeu; Reformas no sector da sade; Reforma da Administrao Pblica; Aplicao do plano tecnolgico nos servios pblicos; Legislao laboral; Diversificao das fontes energticas; Aumento do desemprego; Localizao do novo aeroporto de Lisboa; Programa novas oportunidades; Processo de avaliao dos professores; Superviso dos rgos do banco de Portugal; Servio Militar e Programao das Infra-estruturas Militares; Orgnica dos Partidos Polticos.

    A Comisso Permanente reuniu nos dias 24 de Julho de 2008 e 9 de Setembro de 2008, durante

    3

    2

    1

    2

    3

    8

    5

    6

    10

    7

    12

    69

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    20

    0 10 20 30 40 50 60 70 80

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    11

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    6

    5

    4

    3

    2

    1

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  • respectivamente, 1 hora e 55 minutos e 3 horas e 45 minutos, num total de 5 horas e 40 minutos e uma mdia de 2 horas e 50 minutos.

    A Comisso Permanente presidida pelo Presidente da Assembleia da Repblica e composta pelos Vice Presidentes e por Deputados indicados por todos os Partidos, de acordo com a respectiva representatividade na Assembleia (42 membros).

    Os principais pontos da agenda foram, em cada uma das reunies os que a seguir se enunciam:

    Na reunio de 24 de Julho de 2008, foi aprovado o projecto de resoluo n. 372/X, que aprova o regulamento da Comisso Permanente.

    As declaraes polticas, oriundas das diversas bancadas versaram sobre: a poltica para o sector dos transportes; o Cdigo do Trabalho; a crise financeira nas instituies de ensino superior pblico; a poltica de segurana interna e o aumento da insegurana; o aproveitamento eleitoral das medidas previstas no acordo de concertao social.

    A Comisso procedeu, ainda, a um debate temtico, proposto pelo Governo, ao abrigo do artigo 73. do Regimento da Assembleia da Repblica, sobre a VII Cimeira da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP), a decorrer em Lisboa, sob o tema da promoo da Lngua Portuguesa.

    Foi, tambm, dada conta do resultado da eleio, a que se procedeu na ltima reunio plenria, de membros para o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e para o Conselho Pedaggico do Centro de Estudos Judicirios, tendo sido proclamados eleitos os candidatos propostos.

    Na reunio de 9 de Setembro de 2008, foi aprovada a resoluo n. 374/X, referente deslocao do Presidente da Repblica a Nova Iorque.

    Foram lidas as mensagens do Presidente da Repblica sobre a devoluo, sem promulgao: do Decreto da Assembleia da Repblica n. 217/X, que aprova a terceira reviso do Estatuto Poltico-Administrativo da Regio Autnoma dos Aores e do Decreto da Assembleia da Repblica n. 232/X, que altera o regime jurdico do divrcio. De seguida usaram da palavra diversos Senhores Deputados.

    As declaraes polticas proferidas abordaram questes diversas, designadamente: o agravamento da economia portuguesa; a poltica de recurso a empresas de trabalho temporrio para cumprir os requisitos das urgncias hospitalares dos hospitais pblicos; a poltica do Governo sobre o preo dos manuais escolares; a necessidade de se proceder com urgncia reforma do sistema prisional; o silncio da actual direco poltica do PSD e o acidente ocorrido na linha do Tua.

    Foi realizado um debate, solicitado pelo CDS-PP, sobre segurana, tendo-se pronunciado o Sr. Ministro da Administrao Interna e Deputados de todas as Bancadas.

    A Cmara procedeu ainda a um debate, requerido pelo BE, sobre os recentes acontecimentos ocorridos no Cucaso e a consequente realizao do Conselho Extraordinrio da Unio Europeia, tendo usado da palavra o Sr. Ministro de Estado e dos Negcios Estrangeiros e diversos Senhores Deputados.

    Foram, ainda, aprovados pareceres da Comisso de tica, Sociedade e Cultura.

    A Conferncia de Lderes reuniu, na 3 sesso legislativa da X Legislatura, 28 vezes.

    O Presidente da Assembleia rene a Conferncia sempre que o entender necessrio para o regular funcionamento da Assembleia e nela tm assento os presidentes dos grupos parlamentares ou os seus substitutos, que tm um nmero de votos igual ao nmero de Deputados que representam. Tm ainda o direito de estar presentes os Vice-Presidentes da AR e os Secretrios da Mesa. O Governo tem o direito de se fazer representar na Conferncia.

    A Conferncia informada pelo Presidente e quando necessrio, na falta de consenso, decide por maioria, estando representada a maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funes.

    O Presidente da Assembleia informou a Conferncia do seu programa de misses no domnio das relaes parlamentares internacionais, das suas deslocaes, dos eventos multilaterais e das visitas Assembleia da Repblica programadas.

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  • Das deliberaes tomadas destacam-se, em primeiro lugar, tendo em ateno a sua maior visibilidade e impacto, as que dizem respeito interpretao e integrao de lacunas do Regimento e que, por necessidade de sistematizao, so apresentadas, tematicamente, no final.

    Ainda de mencionar, pela sua importncia, para alm das deliberaes que consistem na fixao dos agendamentos para as sesses plenrias, nas autorizaes relativas ao funcionamento das Comisses e a outros eventos e na marcao de eleies para rgos externos Assembleia, a abordagem pela Conferncia dos seguintes temas:

    A reforma do Parlamento;

    A calendarizao da discusso e votao do Oramento do Estado;

    A calendarizao das Grandes Opes do Plano para 2009 e do Relatrio da Poltica Oramental;

    As actividades realizadas pela Assembleia da Repblica no mbito dos trabalhos da Presidncia Europeia da Unio Europeia com a participao activa de deputados de todos os Grupos Parlamentares;

    A constituio do grupo de trabalho para a elaborao de um guia de boas prticas sobre requerimentos e perguntas ao Governo (art. 229 do RAR);

    A calendarizao global das audies ordinrias dos membros do Governo (n 2 do art. 104 do RAR);

    A deliberao de ausncia de credenciao especfica, tal como existe para os jornalistas, para os profissionais das agncias de comunicao;

    A aceitao, por unanimidade, do Guia de boas prticas sobre requerimentos e perguntas dos deputados, elaborado pelo Grupo de Trabalho criado pela Resoluo da A.R. n 40/2007 e coordenado pelo Deputado Jos Junqueiro, tendo sido deliberado apresentar o respectivo Projecto de Resoluo;

    O adiamento, para data a anunciar, da eleio do Provedor da Justia sendo que, at data da posse do novo Provedor, se manter em funes o actual titular, conforme estipulado no art.. 6, n. 2, da Lei n. 9/91, de 9 de Abril Estatuto do Provedor da Justia;

    A consensualizao de que a ltima sesso plenria da 3 sesso legislativa com realizao de votaes teria lugar no dia 18 de Julho.

    A Conferncia dos Presidentes das Comisses Parlamentares reuniu 22 vezes, durante a 3 sesso legislativa da X Legislatura.

    A Conferncia presidida pelo Presidente da Assembleia da Repblica e nela tm assento, como o prprio nome indica, todos os Presidentes das Comisses Parlamentares Permanentes e Eventuais.

    Nesta sesso, de entre as importantes decises tomadas, destacam-se as respeitantes implementao da Reforma do Parlamento em que todos os actores parlamentares se tiveram de submeter s novas regras, muitas vezes discutidas e mais tarde clarificadas, nos termos legais, pela Mesa e noutros casos consensualizadas pela prpria Conferncia. Sero apresentadas no final.

    O facto de Portugal ter assumido a Presidncia do Conselho da Unio, no 2 Semestre de 2007,imprimiu uma especial dinmica ao trabalho das Comisses, alis tambm presente no final da 2 sesso legislativa.

    A organizao da vertente parlamentar da presidncia portuguesa da Unio Europeia, que percorreu duas sesses, foi coordenada directamente pelo Presidente da Assembleia da Repblica e dinamizada pelas comisses parlamentares. Assim, coube s comisses organizar 4 reunies de Presidentes de Comisses homlogas (nas reas da Justia e Assuntos Internos, da Segurana e Defesa, da Cooperao para o Desenvolvimento e Relaes com frica e dos Recursos Prprios e Financiamento de Polticas da EU), a reunio de Presidentes preparatria da COSAC - Conferncia dos rgos Especializados em Assuntos Comunitrios, bem como a prpria XXXVIII COSAC, subordinada aos temas Presidncia Portuguesa/Europa dos Direitos e dos Resultados/Dimenso Euro-Mediterrnica da UE/CIG.

    De referir que nesta sesso legislativa, alm da reunio de Segurana e Defesa e da XXXVIII COSAC, j

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  • citadas, se realizou a reunio de comisses conjunta, co-organizada pela AR e pelo PE, em Bruxelas, sobre Educao e Formao e, ainda, um ciclo de 3 Conferncias sobre o Tratado de Lisboa.

    Foi aprovada a calendarizao global de todas as reunies a realizar na Assembleia da Repblica ou co-organizadas por esta. Esse calendrio contempla Seminrios Internacionais, Conferncias, colquios e reunies organizadas pelas comisses sobre temas to diversos como: Poltica Externa Portuguesa e as Novas Dinmicas Internacionais, Ajuda ao Desenvolvimento, Pensar Portugal no Mundo, Portugal e o Mar, Alteraes Climticas, A gua, Questes Energticas, Lngua Portuguesa, Inovao e Crescimento, Sustentabilidade ou Polticas de Emprego.

    Foi consensualizado que fosse prosseguida pelas comisses parlamentares a poltica de aproximao ao cidado j iniciada, devendo as comisses realizar, a par das vrias conferncias e colquios internacionais, diversas reunies externas e visitas.

    Resultando do novo Regimento da Assembleia que todos os actos e documentos de publicao obrigatria no jornal oficial (DAR) e todos os documentos cuja produo e tramitao seja imposta pelo Regimento, passam a ser disponibilizados em tempo real no portal da Assembleia na Internet e na Intranet, foi tambm decidido, dentro do esprito da reforma, prosseguir o objectivo de dar maior visibilidade ao trabalho das Comisses e dos seus membros atravs, nomeadamente, da actualizao permanente e reformulao das pginas das Comisses na Intranet e na Internet.

    Ainda com o objectivo de melhorar a comunicao das comisses parlamentares com o exterior foi decidida a criao de vrios portais no website do Parlamento, cujos contedos seriam da responsabilidade das comisses, designadamente, do portal relativo presidncia da Unio Europeia e do portal do Grupo de Trabalho de Combate Violncia Domstica e de vrios fora electrnicos no mbito de processos legislativos e da apreciao e discusso de polticas pblicas debatidas em sede parlamentar.

    Foi analisado e aprovado o Relatrio semestral de progresso n. 5/X (relativo ao perodo entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 2007) sobre a Aprovao e Entrada em Vigor das Leis e das Consequentes Normas de Aplicao.

    O novo Relatrio de Progresso referente 2. Sesso Legislativa da X Legislatura (que abrange o perodo de 15 de Setembro de 2006 a 14 de Setembro de 2007) e que se destina a dar cumprimenta ao disposto na alnea c) do n. 3 do artigo 21 do novo Regimento da Assembleia da Repblica foi analisado e aprovado e foram tidos em considerao os contributos apresentados pelo Governo; foi decidida a sua publicao em DAR e a sua distribuio pelos rgos de Comunicao Social.

    A Conferncia deu o seu contributo no processo conducente aprovao do elenco e composio das Comisses Parlamentares Permanentes, deliberao n 2- PL/2007.

    A Conferncia de Presidentes das Comisses Parlamentares foi ouvida, nos termos do artigo 33, n2 do RAR, sobre a criao das novas subcomisses, as quais devem ser autorizadas pelo PAR.

    O Presidente da Assembleia da Repblica, por seu Despacho n169/X, de 7 de Dezembro de 2007, autorizou a constituio de 8 Subcomisses, a funcionar no mbito da 1, 6, 7, 9 e 12 Comisses.

    Foi aprovado pela Conferncia, em 13 de Novembro e publicado em DAR, 2srie C, n4, em 24 de Novembro de 2007, o Documento tcnico sobre as Competncias das Comisses Parlamentares Permanentes, tendo o PAR solicitado que os Servios divulguem o mesmo na pgina da AR.

    Foi apreciada a calendarizao provisria das audies ordinrias dos membros do Governo (art. 104, n 2 do RAR), que, nos termos regimentais, deve ser aprovada em Conferncia de Lderes.

    Foi apreciado o programa de iniciativas e a calendarizao de eventos das Comisses para 2008

    A Conferncia acompanhou os processos, legislativo e de apreciao das peties, no decurso da sesso, velando pela celeridade dos mesmos e desempenhou as suas competncias de coordenao dos aspectos de organizao funcional das comisses, procurando harmonizar procedimentos ao nvel das vrias comisses, com vista a melhorar precisamente as condies da actividade de fiscalizao, nomeadamente no que respeita organizao das audies parlamentares em comisso.

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

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  • Foi considerado que tendo a ltima sesso plenria lugar a 18 de Julho, as comisses poderiam reunir at 31 de Julho, mediante pedido de autorizao formulado ao PAR e unicamente para concluso das iniciativas legislativas aprovadas, nomeadamente redaces finais.

    Quanto ao recebimento de diversos estudos de manifesto interesse pblico, designadamente, sobre o Novo Aeroporto de Lisboa, foi consensualizado que fosse criado um portal temtico no website da AR para disponibilizar todos os estudos sobre esta matria, tendo sido solicitado aos servios o estudo da melhor maneira de proceder a essa divulgao. O portal a criar deveria fazer meno possibilidade de consultar os estudos na Biblioteca, dentro do seu horrio de funcionamento.

    A Conferncia considerou que o livro O Parlamento na Prtica, elaborado por um grupo de funcionrios da Assembleia da Repblica e que pretende ser uma anlise da prtica parlamentar um importante instrumento de trabalho e um contributo para a actividade parlamentar.

    O Conselho de Administrao reuniu 24 vezes durante a 3 sesso da X Legislatura.

    O Conselho de Administrao um rgo de consulta e gesto, constitudo nesta Legislatura por seis Deputados em representao de cada um dos grupos parlamentares, pela Secretria Geral da Assembleia da Repblica e por um representante dos funcionrios parlamentares eleito por legislatura.

    As competncias que legalmente lhe esto atribudas so, designadamente:

    Pronunciar-se sobre a poltica geral de administrao e os meios necessrios sua execuo e, ainda, sobre a adjudicao de obras, a realizao de estudos e a locao ou a aquisio de bens e servios, assim como exercer a gesto financeira da Assembleia da Repblica;

    Elaborar os planos de actividades, plurianuais e anuais, as propostas de oramento e o relatrio e conta da Assembleia da Repblica e, ainda, as propostas de resoluo relativas estrutura orgnica dos servios da Assembleia da Repblica, ao quadro do seu pessoal e ao estatuto dos funcionrios parlamentares.

    No exerccio das suas competncias podem destacar-se, durante a 3 sesso, algumas decises que a seguir se enunciam.

    No cumprimento da atribuio de elaborao da proposta de oramento da Assembleia da Repblica, o CA procedeu definio prvia de objectivos e linhas orientadoras para a sua elaborao e respectiva calendarizao, em consonncia com as alteraes introduzidas pela Reforma do Parlamento aps o que apreciou e aprovou o Projecto de Oramento da AR.

    No que concerne realizao de estudos, deu parecer favorvel, designadamente, elaborao de um estudo sobre a segurana ssmica do Palcio de S. Bento e ao recurso a uma consultadoria especializada para reviso da arquitectura lgica do sistema Informtico da Assembleia da Repblica.

    Na sequncia de parecer favorvel emitido pelo Grupo de Trabalho para os Assuntos Culturais, em 1 de Maro de 2007, relativamente edio de uma coleco para divulgao do Patrimnio da Assembleia da Repblica, foi presente ao CA uma proposta dos Servios referente s despesas com a realizao deste Projecto Editorial, o oramento relativo criao de uma linha grfica das obras que integram esta coleco e, por se encontrarem concludos, dos Livros sobre a Sala do Senado e a Sala D. Maria, qual o CA deu a sua anuncia.

    Tambm mereceu o parecer favorvel dos membros do CA a impresso grfica do Livro O Novo Aeroporto Internacional de Lisboa que rene as Intervenes dos participantes no colquio sobre este assunto realizado na Assembleia da Repblica.

    O CA deu parecer favorvel para a colaborao da AR na edio de um Dicionrio de Histria da I Repblica e do Republicanismo que os representantes de Centros de Investigao em Histria Contempornea de algumas Universidades do Pas tomaram a iniciativa de propor no mbito das Comemoraes do Centenrio da Repblica.

    O Grupo de Trabalho para os Assuntos Culturais havia j dado parecer favorvel proposta de patrocnio a este projecto, inserindo-se esta edio no mbito das iniciativas da AR para comemorao do Centenrio da Repblica

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

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  • Mereceu, tambm, parecer favorvel do CA, o projecto de Investigao/Exposio sobre os candidatos da oposio s eleies legislativas no perodo do Estado Novo, sugerido por S. Exa. o Presidente da Assembleia da Repblica. Esta proposta obteve o parecer favorvel do Grupo de Trabalho para os Assuntos Culturais.

    Os membros do CA deliberaram dar parecer favorvel proposta de realizao de Exposio sobre Jos Relvas com obras do seu esplio pessoal que se encontram na Casa MuseuCasa dos Patudos, tendo sido para o efeito assinado um Protocolo com a Cmara Municipal de Alpiara, em Agosto de 2007, instituio que tutela a Casa Museu de Jos Relvas. Esta iniciativa est inserida nas Comemoraes do Primeiro Centenrio da Repblica Portuguesa que a AR pretende promover.

    O CA pronunciou-se, ainda, favoravelmente relativamente a diversas obras de requalificao no Palcio de S. Bento e em outros espaos em que funcionam servios, de que se destaca pela sua complexidade a Sala das Sesses, designadamente nas suas vertentes de arquitectura, estabilidade, instalaes e equipamentos elctricos, remodelao do sistema de iluminao, equipamentos mecnicos /AVAC, redes de difuso sob as bancadas e sistema de audiovisual. Tambm so de referir, de entre outras importantes intervenes, a Sala do Senado, o espao designado de Pombal, o Refeitrio dos Frades e os Pisos 4 e 6 da Av. D. Carlos I.

    Tabela 4 Reunies Plenrias, da Comisso Permanente, da Conferncia de Lderes, da Conferncia dos Presidentes das Comisses Parlamentares e do

    Conselho de Administrao

    Tipo de Reunio N. Reunies

    Plenrias Ordinrias 108 109

    Solenes 1

    Comisso Permanente 2

    Conferncia de Lderes 28

    Conferncia dos Presidentes das Comisses Parlamentares 22

    Conselho de Administrao 24

    COMPOSIO E ACTIVIDADE DAS COMISSES PARLAMENTARES

    COMISSES PARLAMENTARES PERMANENTES

    Na 3 Sesso legislativa da X Legislatura estiveram em funcionamento 12 Comisses Permanentes, nmero fixado, obedecendo ao cominado legalmente, no incio da Legislatura, pela Deliberao n 1-PL/2005, de 31 de Maro, alterada, nesta sesso legislativa pela Deliberao n2-PL/2007, de 4 de Outubro.

    Na tabela e grfico que a seguir se apresentam consta o n de reunies ordinrias de cada Comisso.

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    12

  • Tabela 5 Comisses Parlamentares Permanentes

    Reunies por Comisso

    N. Comisso Comisso N. Reunies

    1 Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias 78

    2 Negcios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas 42

    3 Defesa Nacional 48

    4 Assuntos Europeus 51

    5 Oramento e Finanas 62

    6 Assuntos Econmicos, Inovao e Desenvolvimento Regional 77

    7 Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Territrio 37

    8 Educao e Cincia 64

    9 Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes 36

    10 Sade 49

    11 Trabalho, Segurana Social e Administrao Pblica 43

    12 tica, Sociedade e Cultura 59

    Total 646

    Grfico 6 Comisses Parlamentares Permanentes

    Reunies por Comisso

    As Comisses realizaram tambm audies, audincias, visitas e deslocaes e ainda reunies de grupos de trabalho.

    Nas tabelas seguintes esto quantificadas essas realidades.

    59

    43

    49

    36

    64

    37

    77

    62

    51

    48

    42

    78

    0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

    12.

    11.

    10.

    9.

    8.

    7.

    6.

    5.

    4.

    3.

    2.

    1.

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

    13

  • Tabela 7 Comisses Parlamentares Permanentes

    Audies por Comisso

    N. Comisso Comisso N. Audies

    1 Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias 64

    2 Negcios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas 9

    3 Defesa Nacional 15

    4 Assuntos Europeus 39

    5 Oramento e Finanas 49

    6 Assuntos Econmicos, Inovao e Desenvolvimento Regional 39

    7 Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Territrio 15

    8 Educao e Cincia 27

    9 Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes 17

    10 Sade 18

    11 Trabalho, Segurana Social e Administrao Pblica 61

    12 tica, Sociedade e Cultura 35

    Total 388

    Tabela 8

    Comisses Parlamentares Permanentes Audincias por Comisso

    N. Comisso Comisso N. Audincias

    1 Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias 9

    2 Negcios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas 39

    3 Defesa Nacional 10

    4 Assuntos Europeus 11

    5 Oramento e Finanas 9

    6 Assuntos Econmicos, Inovao e Desenvolvimento Regional 22

    7 Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Territrio 9

    8 Educao e Cincia 26

    9 Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes 3

    10 Sade 7

    11 Trabalho, Segurana Social e Administrao Pblica 28

    12 tica, Sociedade e Cultura 5

    Total 178

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    14

  • Tabela 9 Comisses Parlamentares Permanentes

    Visitas e Deslocaes por Comisso

    N. Comisso Comisso N. Visitas e Deslocaes

    1 Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias 3

    2 Negcios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas 1

    3 Defesa Nacional 6

    4 Assuntos Europeus 6

    5 Oramento e Finanas 0

    6 Assuntos Econmicos, Inovao e Desenvolvimento Regional 13

    7 Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Territrio 14

    8 Educao e Cincia 22

    9 Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes 1

    10 Sade 2

    11 Trabalho, Segurana Social e Administrao Pblica 6

    12 tica, Sociedade e Cultura 0

    Total 74

    Comisses Parlamentares Permanentes Reunies por Grupo de Trabalho

    Comisses Grupos de Trabalho N.

    Reunies

    1 CACDLG

    Campanha de Combate Violncia Domstica (pr RAR) 1

    Responsabilidade Extracontratual Civil do Estado (pr RAR) 3

    Combate Corrupo 4

    Prmio Direitos Humanos 2007 2

    Direitos de Autor 6

    Investigao da Maternidade e Paternidade (PJL 178/X) 1

    Proteco Contra a Violncia de Gnero (PJL 406/X) 8

    Audio de Peticionantes 4

    Apreciao da PPL 161/X/3 (Conservao de Dados/Servios Comunicaes Electrnicas)

    3

    Apreciao da PPL 174/X/3 (Asilo) 2

    6 CAEIDR

    Audincias (CAEIDR) 1

    Defender o Montado, Valorizar a Fileira da Cortia 7

    Pequenos Produtores / Produtos Tradicionais 12

    Sector Txtil e Vesturio 1

    7 CPLAOT

    Horrios de Abertura dos Estabelecimentos de Venda ao Pblico (PJL 489/X-PSD) 2

    Regime Jurdico do Associativismo Municipal (PPL 182/X/GOV) 3

    Regime Jurdico das reas Metropolitanas de Lisboa e do Porto (PPL 183/X/GOV) 4

    Cria o Regime Jurdico dos Conselhos Municipais de Juventude (PJL 430/X/3-PS) 4

    8 CEC

    Ensino Superior 6

    Ensino Especial 5

    Qualificao 1

    9 COPTC

    Alterao ao Decreto-Lei 66/2008 3

    Audies e Audincias 1

    Processo Legislativo (PJL 183/X e PPL 116/X) 13

    11 CTSSAP Audincias (pr RAR) 3

    Audincias (ps RAR) 2

    12 CESC Campanha de Combate Violncia Domstica 5

    Registo de Interesses 2

    Total 109

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

    15

  • As Comisses Permanentes organizaram Conferncias, Colquios e Seminrios cujo elenco abaixo se

    apresenta, com a visualizao estatstica da tabela seguinte.

    Tabela 11 Comisses Parlamentares Permanentes

    Conferncias, Colquios e Seminrios

    N. Comisso

    Comisso N.

    Conf. N. Col.

    N. Sem.

    1 Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e

    Garantias 1 0 0

    2 Negcios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas 6 0 0

    3 Defesa Nacional 5 0 0

    4 Assuntos Europeus 4 0 0

    5 Oramento e Finanas 0 0 0

    6 Assuntos Econmicos, Inovao e Desenvolvimento

    Regional 3 0 0

    7 Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Territrio 3 0 0

    8 Educao e Cincia 0 0 0

    9 Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes 0 0 0

    10 Sade 3 1 2

    11 Trabalho, Segurana Social e Administrao Pblica 0 0 3

    12 tica, Sociedade e Cultura 0 2 0

    Total 25 3 5

    Na 3 sesso legislativa foram constitudas 8 Subcomisses identificadas relativamente Comisso de que dependem

    nas tabelas e grficos seguintes, onde tambm podem ser visualizados os dados referentes ao nmero de reunies,

    ao nmero de audies e de audincias e ainda s visitas e deslocaes que se realizaram. Tabela 12

    Subcomisses Reunies por Subcomisso

    N. Comisso

    Subcomisso N. Reunies

    1. Justia e Assuntos Internos 0

    Administrao Interna 1

    6. Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Pescas

    i 38

    Turismo 24

    7. Descentralizao 0

    Criao de Novos Municpios, Freguesias, Vilas e Cidades 1

    9. Segurana Rodoviria 16

    12. Igualdade de Oportunidades e Famlia 25

    Total 105

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    16

  • Tabela 13

    Subcomisses Audies por Subcomisso

    N. Comisso

    Subcomisso N. Reunies

    1. Justia e Assuntos Internos 0

    Administrao Interna 0

    6. Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Pescas

    ii 10

    Turismo 4

    7. Descentralizao 0

    Criao de Novos Municpios, Freguesias, Vilas e Cidades 0

    9. Segurana Rodoviria 7

    12. Igualdade de Oportunidades e Famlia 15

    Total 36

    Tabela 14 Subcomisses

    Audincias por Subcomisso

    N. Comisso

    Subcomisso N. Reunies

    1. Justia e Assuntos Internos 0

    Administrao Interna 0

    6. Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Pescas

    iii 25

    Turismo 5

    7. Descentralizao 0

    Criao de Novos Municpios, Freguesias, Vilas e Cidades 1

    9. Segurana Rodoviria 0

    12. Igualdade de Oportunidades e Famlia 3

    Total 34

    Tabela 15 Subcomisses

    Visitas e Deslocaes por Subcomisso

    N. Comisso

    Subcomisso N. Reunies

    1. Justia e Assuntos Internos 0

    Administrao Interna 0

    6. Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Pescas

    iv 19

    Turismo 2

    7. Descentralizao 0

    Criao de Novos Municpios, Freguesias, Vilas e Cidades 0

    9. Segurana Rodoviria 1

    12. Igualdade de Oportunidades e Famlia 1

    Total 23

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

    17

  • A diversidade de actividades desenvolvidas pelas Comisses e Subcomisses merece tratamento autnomo

    pelo que de seguida apresentado relatrio sucinto do mesmo.

    Na Comisso de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias CACDLG, a 3. sesso

    legislativa foi um perodo frtil em debates nas reas suscitadas pela apresentao das vrias iniciativas

    legislativas de cuja apreciao a Comisso foi incumbida e que deram origem designadamente aprovao:

    da primeira alterao Lei dos Partidos Polticos; da Lei que Aprova o regime da responsabilidade civil

    extracontratual do estado e demais entidades pblicas; da Lei que aprova a orgnica da Guarda Nacional

    Republicana; da Lei relativa conservao de dados gerados ou tratados no contexto da oferta de servios

    de comunicaes electrnicas publicamente disponveis ou de redes pblicas de comunicaes; do Estatuto

    do Representante da Repblica nas Regies Autnomas dos Aores e da Madeira; da primeira alterao

    Lei que regula a aplicao de medidas para proteco de testemunhas em processo penal; da Lei que

    Estabelece as condies e procedimentos de concesso de asilo ou proteco subsidiria e os estatutos de

    requerente de asilo, de refugiado e de proteco subsidiria; da Lei que aprova a abertura de um concurso

    excepcional de recrutamento de magistrados para os tribunais administrativos e fiscais; da Lei que regula o

    ingresso nas magistraturas, a formao de magistrados e a natureza, estrutura e funcionamento do Centro

    de Estudos Judicirios; da Lei que estabelece medidas de natureza preventiva e repressiva de combate ao

    branqueamento de vantagens de provenincia ilcita e ao financiamento do terrorismo; da primeira

    alterao Lei n. 23/96, de 26 de Julho, que cria no ordenamento jurdico alguns mecanismos destinados a

    proteger o utente de servios pblicos essenciais; da Lei que aprova medidas de combate corrupo e da

    que cria o novo regime penal de corrupo no comrcio internacional e no sector privado; da Lei de

    autorizao da reforma da aco executiva; da Lei relativa aos direitos de propriedade intelectual,

    procedendo terceira alterao ao Cdigo da Propriedade Industrial, stima alterao ao Cdigo do

    Direito de Autor e dos Direitos Conexos; da Lei que aprova a criao de uma base de dados de perfis de ADN

    para fins de identificao civil e criminal; da Lei que aprova a Orgnica da Polcia Judiciria; da lei que

    altera o Regime Jurdico do Divrcio; da Lei que cria o Conselho de Preveno da Corrupo; da Lei

    de Segurana Interna; da Lei de organizao da investigao criminal; e da Lei que procede

    alterao ao regime jurdico do recenseamento eleitoral, consagrando medidas de simplificao e

    modernizao que asseguram a actualizao permanente do recenseamento.

    Tendo em vista a apreciao e discusso das matrias objecto daquelas iniciativas, a Comisso ouviu, para

    alm dos membros do Governo com competncia naquelas reas, diversas outras entidades especializadas

    nas matrias em causa ou representativas dos sectores envolvidos, e constituiu diversos grupos de trabalho

    para o efeito da preparao do trabalho de apreciao das iniciativas.

    No mbito da sua competncia de acompanhamento das polticas relativas a Justia e Assuntos Prisionais,

    Administrao Interna e matria eleitoral, a Comisso procedeu a diversas audies a membros do

    Governo e a outras entidades, em diferentes reas temticas e concedeu, atravs das suas Subcomisses,

    audincias, na sequncia de solicitaes que lhe foram dirigidas por cidados e por diversas organizaes.

    No mbito das suas atribuies, ocupou-se genericamente de questes de interpretao ou aplicao de

    preceitos constitucionais; pronunciou-se sobre os projectos de referendo ao Tratado de Lisboa; e

    acompanhou os diversos processos legislativos de que foi incumbida atravs de grupos de trabalho

    constitudos para o efeito.

    Em face da entrada em vigor do novo Regimento da Assembleia da Repblica e atento quer o teor da

    deliberao da Conferncia de Lderes de 3 de Outubro de 2007, que redefine as competncias das

    Comisses Parlamentares Permanentes, quer o disposto na Deliberao n. 2-PL/2007, de 4 de Outubro,

    que Altera o elenco das Comisses Parlamentares Permanentes, a Comisso deliberou ainda a

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    18

  • redistribuio das iniciativas legislativas e de peties anteriormente pendentes, por terem deixado de

    estar enquadradas no seu mbito material de competncias, que inclua matrias entretanto transitadas

    para o quadro de competncias das Comisses de Trabalho, Segurana Social e Administrao Pblica

    (matria da Administrao Pblica); e de tica, Sociedade e Cultura (Comunicao Social, Igualdade de

    Gnero, Minorias tnicas e Imigrao, excepto na rea JAI) e Assuntos Econmicos (Direito do Consumo).

    No que concerne s peties pendentes na Comisso, foi possvel concluir a maioria das peties

    pendentes, incluindo todas as que haviam transitado da anterior Legislatura, tendo tambm sido admitidas

    novas peties que mereceram ou se encontram a merecer apreciao.

    A Comisso procurou desburocratizar o tratamento do expediente recebido, tendo apreciado vrios

    documentos, muitos dos quais continham verdadeiras queixas ou reclamaes, correspondendo

    percepo de que a apreciao daquelas exposies se traduz num esforo de aproximao do poder

    poltico aos cidados, permitindo, em muitos casos, no s resolver problemas individuais, como tambm

    detectar eventuais deficincias legislativas nas reas de aco da Comisso.

    A Comisso intensificou ainda o acompanhamento de iniciativas legislativas e no legislativas europeias,

    atravs da emisso de diversos pareceres.

    No mbito da Presidncia Portuguesa do Conselho da Unio Europeia, a Comisso co-presidiu reunio

    inter-parlamentar conjunta das comisses de justia e assuntos internos dos Parlamentos nacionais dos

    Estados Membros e pases candidatos e do Parlamento Europeu, sobre o Espao de Segurana, Liberdade e

    Justia (ELSJ), que teve lugar no Parlamento Europeu, em Bruxelas, nos dias 26 e 27 de Novembro de 2007.

    Do mesmo modo, promoveu a cerimnia de entrega do Prmio Direitos Humanos 2007 (em Dezembro de

    2007).

    Durante a 3 sesso legislativa da X Legislatura a Comisso de Negcios Estrangeiros e Comunidades

    portuguesas CNECP, procedeu s novas audies regimentais do Ministro de Estado e dos Negcios

    Estrangeiros e, ainda, sobre matrias de importante actualidade, como foi o caso da Independncia do

    Kosovo.

    A CNECP recebeu Delegaes parlamentares em visita Assembleia da Repblica, provenientes da ustria,

    Canad, Indonsia, Guin-Bissau, Iro, Moambique, Austrlia, Chile e Arbia Saudita.

    Para reunir informaes relevantes e actualizadas, realizou reunies de trabalho com Embaixadores dos

    pases da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa - CPLP, nomeadamente, neste perodo, de Timor-

    Leste, do Brasil e do Secretrio-Geral da CPLP.

    Numa perspectiva de abertura Sociedade, foram organizadas mensalmente 5 conferncias que

    perspectivaram o papel de Portugal no Mundo, com a participao de ilustres oradores: Professor Adriano

    Moreira, Dr. Antnio Vitorino, Embaixador Seixas da Costa, Professor Medeiros Ferreira, Professor Ernni

    Lopes, Professor Nogueira Pinto, Professor Eduardo Loureno, Professora M Joo Rodrigues, Dr. Rui Vilar,

    Embaixador Antnio Monteiro e D. Janurio Torgal Ferreira.

    Para debater a Poltica externa portuguesa e as novas dinmicas internacionais realizou-se uma conferncia

    internacional com a participao de oradores convidados provenientes de Espanha e da Gr Bretanha.

    Do trabalho realizado pela Comisso de Defesa Nacional CDN, durante a 3. Sesso Legislativa da X

    Legislatura, destaca-se, em termos legislativos, a apreciao das propostas de lei que conduziram

    aprovao da Lei de Programao das Infra-Estruturas Militares, da Stima alterao ao Decreto-Lei n.

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

    19

  • 236/99, que aprova o Estatuto dos Militares das Foras Armadas, da Primeira alterao Lei do Servio

    Militar e da Lei que regula o exerccio do direito de associao pelo pessoal da Polcia Martima. Foram

    tambm aprovados os relatrios, na parte da Defesa, relativos s Grandes Opes do Plano para 2009 e ao

    Oramento do Estado para 2008. Em matria europeia, a Comisso produziu relatrios sobre o Tratado de

    Lisboa, a participao de Portugal no processo de construo da Unio Europeia em 2007 e o Programa

    Legislativo e de Trabalho da Comisso Europeia para 2008.

    Na vertente parlamentar da Presidncia portuguesa da Unio Europeia, a Comisso de Defesa Nacional

    promoveu a realizao da Conferncia de Presidentes das Comisses de Defesa dos Estados-membros da

    Unio Europeia e dos Pases Candidatos. Esta reunio incidiu sobre as questes de segurana e defesa no

    seio da Unio Europeia e teve como oradores o Senhor Ministro da Defesa Nacional, o Presidente do

    Comit Militar da Unio Europeia, o Director do Centro de Satlites da Unio Europeia e o Chefe do Estado-

    Maior General das Foras Armadas Portuguesas. Incluiu ainda uma mesa redonda sobre o tema

    Europa/frica: perspectivas, em que participaram os senhores Ministros da Defesa de Angola, do Gana e

    da Bsnia-Herzegovina.

    Por outro lado, sublinha-se a realizao de duas Conferncias Internacionais em matrias da rea de

    competncias da Comisso. A primeira, que constituiu uma realizao conjunta da Assembleia da Repblica

    e da Cmara dos Deputados do Brasil, integrada nas comemoraes do bicentenrio da guerra peninsular e

    da ida da corte portuguesa para o Brasil, foi subordinada ao tema Guerra Peninsular, Soberanias

    Atlnticas, Novas Instituies. Nesta Conferncia participaram historiadores e constitucionalistas

    portugueses e estrangeiros especialistas no perodo histrico em referncia e ainda uma delegao da

    Cmara de Deputados do Brasil, incluindo o respectivo Presidente.

    No mbito das mesmas comemoraes, alguns membros da Comisso participaram numa conferncia

    sobre o mesmo perodo que teve lugar em Braslia, integrada numa visita oficial de Sua Excelncia o

    Presidente da Assembleia da Repblica ao Brasil. Tambm no mbito daquelas comemoraes, reala-se a

    visita s Linhas de Torres, em que foi descerrada uma placa evocativa, por Sua Excelncia o Presidente da

    Assembleia da Repblica.

    A segunda Conferncia, que se desenrolou em dois meios-dias, incidiu sobre Portugal e o Mar. Esta

    Conferncia contou com a participao do Comissrio Europeu para os Assuntos do Mar e de reputados

    especialistas na matria, portugueses e estrangeiros.

    No mbito das visitas realizadas pela Comisso, realam-se a visita ao Servio Estratgico de Informaes

    Estratgicas de Defesa e a visita de uma delegao da Comisso, que acompanhou Sua Excelncia o

    Presidente da Assembleia da Repblica, aos militares portugueses destacados no Lbano e no Afeganisto.

    Finalmente, refira-se que a Comisso apreciou 52 peties, realizou audies com responsveis

    governamentais e outros e recebeu em audincia variadas entidades.

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    20

  • A actividade da Comisso de Assuntos Europeus - CAE durante a 3. sesso legislativa foi influenciada por

    dois factores determinantes: a Presidncia portuguesa do Conselho da Unio Europeia, que decorreu

    durante o segundo semestre de 2007 e a assinatura do Tratado de Lisboa, em Outubro.

    Durante este perodo, o Presidente e os Deputados da Comisso realizaram mais de quatro dezenas de

    audincias e audies com entidades nacionais e estrangeiras (membros de governos, presidentes,

    delegaes de Deputados de outros Parlamentos nacionais e grupos de estudantes universitrios).

    Deve destacar-se o Ciclo de Conferncias sobre o Tratado de Lisboa, que teve lugar entre Maro e Abril de

    2008, composto por trs sesses: uma no Porto, outra em Faro e a ltima na AR. Participaram nestas

    conferncias 25 polticos nacionais e estrangeiros (ex-governantes, deputados nacionais e do Parlamento

    Europeu), professores universitrios e jornalistas, que debateram com a sociedade civil o Tratado de Lisboa

    e as suas implicaes para Portugal. O contedo destes debates, juntamente com os resultados de um

    inqurito realizado sociedade civil, integrou o parecer da CAE sobre a Proposta de Resoluo (PPR) 68/X,

    que aprova o Tratado de Lisboa. Para alm desta PPR, baixaram CAE os PJR 241/X (PCP), 246/X (BE),

    248/X (CDS-PP), 250/X (PEV), todos eles solicitando a realizao de um referendo sobre o Tratado de

    Lisboa.

    Ao nvel da representao externa, a CAE integrou trs Delegaes s reunies inter-parlamentares

    organizadas pelo Parlamento Europeu, em conjunto com os Parlamentos nacionais, membros das Troikas

    presidenciais (Alemanha, Portugal, Eslovnia e Frana), sobre o Futuro da Europa, as Balcs Orientais e a

    Estratgia de Lisboa.

    No que concerne s reunies das Conferncias dos rgos Especializados em Assuntos Europeus (COSAC), a

    CAE organizou, no mbito da vertente parlamentar da Presidncia Portuguesa do Conselho da UE, a XXXVIII

    reunio da COSAC, que decorreu no Centro de Congressos do Estoril de 14 a 16 de Outubro de 2007. No

    contexto da Presidncia eslovena, a CAE participou tambm na Reunio de Presidentes da COSAC, em

    Ljubljana, de 17 a 18 de Fevereiro de 2008, e na XXXIX COSAC, em Bled, de 6 a 8 de Maio de 2008.

    Por fim, importa referir que o perodo em anlise foi ainda caracterizado pela institucionalizao dos

    procedimentos de escrutnio dos Assuntos Europeus previstos na Lei n. 43/2006, de 25 de Agosto. Neste

    contexto, cabe mencionar que a CAE procedeu anlise concluso de 85 processos de escrutnio, em

    conjunto com as restantes comisses, neles se destacando o Programa Legislativo e de Trabalho da

    Comisso Europeia para 2008 e a Estratgia Poltica Anual para 2009.

    Do trabalho realizado pela Comisso de Oramento e Finanas - COF durante a 3. Sesso Legislativa da X

    Legislatura destaca-se, em termos legislativos, a apreciao das iniciativas legislativas que originaram

    diplomas como o Oramento do Estado para 2008, a Lei que consagrou a obrigatoriedade da publicao

    anual de uma lista de credores da administrao central, as autorizaes ao Governo para alterar o

    Estatuto dos Benefcios Fiscais, o enquadramento legal do Servio de Centralizao de Responsabilidades

    de Crdito e o Cdigo do Imposto sobre o Valor Acrescentado, bem como a alterao a este Cdigo, por

    forma a baixar a taxa normal do Imposto sobre o Valor Acrescentado de 21% para 20%. Foi tambm

    introduzida uma alterao ao Cdigo do Imposto sobre Veculos e procedeu-se a uma alterao ao Cdigo

    de Procedimento e de Processo Tributrio, repondo o regime jurdico da caducidade das garantias

    prestadas em processo tributrio.

    ainda de destacar a apreciao das Grandes Opes do Plano para 2009, no mbito da qual a Comisso

    procedeu a diversas audies, bem como a apreciao da Conta Geral do Estado relativamente aos anos de

    2004, 2005 e 2006. Foi igualmente apreciado o relatrio de Orientao da Poltica Oramental (ROPO), o

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

    21

  • Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e o Acrdo n. 442/2007, do Tribunal Constitucional,

    relativo Fiscalizao Preventiva da Constitucionalidade das normas constantes dos artigos 2 (Aditamento

    Lei Geral Tributria) e 3 (Alterao ao Cdigo de Procedimento e de Processo Tributrio) do Decreto n

    139/X da AR.

    Em matria de processo legislativo e no legislativo europeu, foi apreciado, a solicitao da Comisso de

    Assuntos Europeus, o Relatrio do Governo sobre A Participao de Portugal na Unio Europeia em 2006

    (22 ano), bem como o Relatrio/parecer sobre a Reapreciao do Oramento Comunitrio e o

    Relatrio sobre o Escrutnio Parlamentar do Programa Legislativo e de Trabalho da Comisso Europeia para

    2008.

    A Comisso de Oramento realizou diversas audincias e audies e reuniu com comisses homlogas de

    outros Parlamentos Nacionais, entre as quais uma delegao da Comisso de Oramento e Contas da

    Assembleia Nacional da Repblica da Coreia; e Presidentes das Comisses de Oramento do PE e dos

    parlamentos nacionais dos estados-membros, no mbito da Presidncia Portuguesa da Unio Europeia.

    Foram analisadas/concludas 7 peties remetidas COF no seu mbito de competncias e apreciados 17

    requerimentos apresentados pelos vrios Grupos Parlamentares.

    A Comisso foi representada no Seminrio Parlamentar de Alto Nvel Tendncias no Mercado de Capitais

    (OCDE, Paris 21. Fevereiro de 2008) e no Seminrio Brussels Tax Forum, que se realizou em Bruxelas, no

    mesmo ano. Participou, ainda, no dia 25 de Junho, em Bruxelas, na Reunio Anual dos Presidentes das

    Comisses dos Oramentos e das Finanas dos Parlamentos Nacionais da Unio Europeia.

    A Comisso promoveu, duas Conferncias internacionais, nos dias 27 de Setembro e 12 de Outubro de

    2007, uma sobre Lessons from international experience regarding links between fiscal policy and

    competitiveness (com Teresa Ter-Minassian, directora do Departamento de Assuntos Fiscais do FMI) e

    outra sobre Budget Consolidation and Public Finance Sustainability (com o Comissrio Europeu responsvel

    pelos Assuntos Econmicos e Monetrios, Joaqun Almunia).

    A reforma do Parlamento marcou os trabalhos da Comisso de Assuntos Econmicos Inovao e

    Desenvolvimento Regional - CAEIDR e das Subcomisses e Grupos de Trabalho dela emanados em

    particular no incio da Sesso Legislativa.

    A CAEIDR desenvolveu diversas actividades no mbito das suas competncias. Baixaram CAEIDR 16

    iniciativas legislativas, tendo 8 transitado para a 4 sesso legislativa. Das nove Peties pendentes em

    Comisso, 7 concluram a sua tramitao. A CAEIDR efectuou 39 Audies (20 das quais previstas

    regimentalmente ou no Plano de Actividades, e 6 na sequncia de Requerimentos, dos quais 4

    potestativos). Foram concedidas 22 Audincias, num esforo de aproximao da CAEIDR sociedade civil e

    aos agentes econmicos, em particular do sector associativo e empresarial. A CAEIDR organizou um debate

    sobre o "Exame de Sade" da Reforma da PAC e procedeu a um total de 13 visitas e deslocaes, das

    quais 6 em representao internacional.

    A Subcomisso de Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Pescas efectuou 10 Audies em

    particular no contexto do acompanhamento da poltica de defesa da floresta contra incndios e do sector

    das pescas e 25 Audincias com as principais associaes e federaes do sector. Organizou, em parceria

    com a Comisso de Sade, a Semana do Pequeno-Almoo Saudvel, no mbito da preveno e combate

    obesidade, e realizou 19 visitas e deslocaes.

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    22

  • Por seu turno, a Subcomisso de Turismo realizou 4 Audies e concedeu 5 Audincias, tendo organizado

    uma Conferncia Internacional O PENT e o Turismo Sustentvel e Competitivo e efectuado 2 visitas de

    trabalho.

    Por ltimo destaca-se que foram constitudos diversos Grupos de Trabalho. O Grupo de Trabalho

    Pequenos Produtores / Produtos Tradicionais efectuou 14 audies e terminou a sua actividade no final da

    3 Sesso Legislativa, com a aprovao de um relatrio. Os restantes Grupos de Trabalho (Defender o

    Montado, Valorizar a Fileira da Cortia; Sector Txtil e Vesturio; Acompanhamento das Contrapartidas)

    reiniciaram as suas actividades na sequncia da Reforma do Parlamento, tendo-se prolongado para a 4 e

    ltima Sesso Legislativa da X Legislatura.

    Na 3 Sesso Legislativa da X Legislatura, a Comisso de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do

    Territrio - CPLAOT realizou 38 reunies, 16 audies e 8 audincias, tendo discutido e aprovado os

    Relatrios e Pareceres, na generalidade, sobre 27 iniciativas legislativas, e, na especialidade, sobre 6

    iniciativas legislativas, sendo de relevar a apreciao de matrias como reas Urbanas de Gnese Ilegal

    (AUGI), Regime Jurdico dos Conselhos Municipais da Juventude, Regime Jurdico das reas Metropolitanas

    de Lisboa e do Porto, Bases do Ordenamento e da Gesto dos Recursos Aqucolas, Organizao dos Servios

    Municipais de Proteco Civil e Regime Jurdico do Associativismo Municipal. A CPLAOT aprovou ainda

    Relatrios acerca de trs iniciativas da Comisso Europeia.

    A CPLAOT apreciou 12 Requerimentos apresentados pelos Grupos Parlamentares representados na mesma

    e relativamente a Peties que lhe foram apresentadas aprovou tambm 10 Relatrios Finais, tendo, por

    outro lado, igualmente aprovado, no que concerne s matrias da sua competncia, um Parecer acerca do

    Relatrio do Governo sobre o Acompanhamento da Participao de Portugal na Unio Europeia em 2007.

    Em termos de actividades externas, Sua Excelncia o Presidente da Assembleia da Repblica delegou no

    Presidente da CPLAOT, Senhor Deputado Ramos Preto (PS), a representao no Encontro das reas

    Urbanas de Gnese Ilegal, realizado em 6 e 7 de Dezembro de 2007, em Sesimbra, e a Comisso fez-se

    representar na 13 Conferncia das Partes da Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Alteraes

    Climticas, realizada em Bali, de 3 a 14 de Dezembro de 2007, na Reunio dos Presidentes das Comisses do

    Ambiente dos Parlamentos Nacionais da Unio Europeia, realizada na Eslovnia (Ljubljana), em 20 e 21 de

    Janeiro de 2008, na Reunio Inter-Parlamentar sobre Energias Renovveis e Eficincia Energtica, realizada

    em Bruxelas, em 29 de Janeiro de 2008, no decurso da Semana Europeia sobre Energias Sustentveis, no

    11 Congresso da CGTP- IN, realizado em Lisboa, em 15 e 16 de Fevereiro de 2007, no III Congresso

    Nacional da Ordem dos Bilogos, realizado na Reitoria da Universidade de Lisboa, em 25 e 27 de Fevereiro

    de 2008, na Reunio Internacional de Washington sobre Energias Renovveis (WIREC 2008), realizada de 4 a

    6 de Maro de 2008 e organizada pelo Governo dos E.U.A., em cooperao com o Conselho Americano para

    as Energias Renovveis, no XI Congresso Nacional da Associao Nacional de Freguesias (ANAFRE),

    realizado no Funchal, em 28 e 29 de Maro de 2008, na Reunio Comemorativa dos 10 Anos de Actividade

    do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentvel, realizada em 22 de Abril de 2008, em

    Lisboa, na I Cimeira Parlamentar Internacional para a Construo da Carta do Ambiente para a Amrica

    Latina e Carabas, Aquecimento Global e Alteraes Climticas, realizada de 22 a 24 de Abril de 2008, na

    Venezuela (Caracas), no Sexto Frum Europeu da Global Parlamentarians on Habitat, realizado na Romnia

    (Bucareste), em 23 e 24 de Abril de 2008, no 4 Frum Econmico Europa Rssia realizado em Itlia

    (Roma), entre 13 e 15 de Maio de 2008, na 9 Reunio da Conferncia das Partes da Conveno sobre

    Diversidade Biolgica (COP 9), realizada na Alemanha (Bona), em 27 de Maio de 2008.

    De sublinhar ainda que a CPLAOT promoveu a realizao, em 10 de Outubro de 2006, no Auditrio do

    Edifcio Novo da Assembleia da Repblica, de uma Conferncia Internacional sobre Alteraes Climticas,

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

    23

  • com vista anlise dos dados e das perspectivas das alteraes climticas, na qual foram oradores

    especialistas de relevo na matria e com a assistncia de cerca de duas centenas de interessados. A

    CPLAOT) foi ainda chamada a participar na organizao e realizao do Encontro Interparlamentar sobre

    Alteraes Climticas: Assumir o Desafio, iniciativa conjunta da Assembleia da Repblica e do Parlamento

    Europeu (PE), inserida no mbito da presidncia portuguesa da Unio Europeia e que ocorreu nos dias 1 e 2

    de Outubro de 2007, em Bruxelas (Edifcio Henri Spaak), e promoveu conjuntamente com o Instituto da

    Habitao e Reabilitao Urbana (IHRU), no dia 2 de Outubro de 2007, Dia Mundial do Habitat, no Auditrio

    do Edifcio Novo da Assembleia da Repblica, uma conferncia subordinada ao tema Polticas Sociais de

    Habitao: Desafios da Actualidade.

    Na Comisso de Educao e Cincia CEC, a 3 Sesso Legislativa desenvolveu-se no quadro da recente

    reforma da Assembleia da Repblica, tendo-se registado um aumento da qualidade do processo legislativo

    e do reforo dos mecanismos efectivos de fiscalizao da aco poltica do Governo.

    Em termos de iniciativas legislativas, baixaram Comisso 17 Projectos de Lei e foi apreciada, em sede de

    especialidade, 1 Proposta de Lei, da qual resultou a Lei que procedeu alterao do Estatuto do Aluno dos

    Ensinos Bsico e Secundrio. Foram ainda debatidas 2 Apreciaes Parlamentares respeitantes ao Decreto-

    Lei n. 3/2008, de 7 de Janeiro, que define os apoios especializados a prestar na educao pr-escolar e nos

    ensinos bsico e secundrio dos sectores pblico, particular e cooperativo, das quais resultou a Lei

    21/2008, que altera o referido Decreto-Lei. A Comisso prestou ainda o seu Parecer no mbito da Proposta

    de Lei do Oramento de Estado para 2008 e sobre as Grandes Opes do Plano para 2009.

    Todas as apresentaes, o debate e a apreciao dos pareceres das iniciativas legislativas foram registados

    em udio e disponibilizados na pgina da Comisso na Internet, para consulta dos interessados e para

    memria futura.

    Relativamente fiscalizao poltica da actividade do Governo, a Comisso realizou, para alm das 12

    audies parlamentares previstas no Regimento, 2 audies efectuadas na sequncia da apresentao de

    requerimentos potestativos.

    No novo quadro de participao da Assembleia da Repblica no processo legislativo da Unio Europeia,

    esta Comisso apreciou 69 iniciativas, tendo aprovado, nesse mbito, 43 relatrios, que foram remetidos

    Comisso dos Assuntos Europeus.

    Deram entrada na Comisso 11 Peties, tendo todas elas sido apreciadas nos prazos legalmente fixados.

    Foram recebidas em audincia 26 entidades e registaram-se 27 audies. de referir a realizao de 2

    audies pblicas, uma no mbito do debate na especialidade da proposta de Lei relativa ao Estatuto do

    Aluno e a segunda sobre a temtica da Violncia/Segurana nas escolas. Neste mbito, a Comisso deu

    continuidade ao trabalho desenvolvido na segunda Sesso Legislativa, tendo designado um relator para

    acompanhar esta temtica. Foram efectuadas visitas a 18 estabelecimentos de ensino, nas quais

    participaram cerca de 40 Deputados, e realizaram-se audies com os responsveis do Observatrio da

    Segurana Escolar, da Equipa de Misso para Segurana na Escola e do programa Escola Segura, uma

    audio pblica e audies do Procurador-Geral da Repblica e da Ministra da Educao.

    No mbito do acompanhamento da participao dos atletas portugueses aos Jogos Olmpicos e

    Paraolmpicos de Pequim 2008, a Comisso de Educao e Cincia deslocou-se ao Estdio Universitrio de

    Lisboa e ao Centro de Preparao Olmpica de Rio Maior para assistir ao treino dos atletas e reunir com

    estes, com os treinadores e, ainda, com os dirigentes.

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    24

  • Na sequncia de vrios requerimentos no sentido de serem ouvidas diversas entidades sobre a

    problemtica das praxes acadmicas, foi aprovado um relatrio, no qual, para alm de se fazer um

    levantamento da situao existente, so apresentadas vrias propostas de medidas a concretizar pelos

    Ministrios da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior e da Educao e, bem assim, pelas instituies de

    ensino.

    O projecto Parlamento dos Jovens foi objecto de uma avaliao, tendo sido introduzidas algumas

    alteraes aos regulamentos, que visam melhorar a sesso 2008/2009, que comeou j a ser preparada e

    divulgada. De realar a elevada participao dos deputados, e no apenas dos que integram esta Comisso,

    nas vrias fases do programa: Nos debates nas escolas registaram-se 187 participaes de Deputados (87

    Deputados envolvidos) e nas sesses distritais/regionais estiveram presentes 38. As sesses nacionais,

    realizadas na Assembleia da Repblica, registaram 26 participaes de Deputados dos vrios grupos

    parlamentares. De registar ainda o aumento do nmero de alunos envolvidos no programa, que este ano

    atingiu os 12.990, e o nmero de escolas participantes, num total de 459.

    Importa ainda destacar a realizao da 3 edio do Caf de Cincia, uma iniciativa da Comisso de

    Educao e da Cincia Viva, este ano dedicada s questes das redes de alta tenso, antenas e percepo

    de risco e que contou com a presena de investigadores das vrias reas do conhecimento.

    Na 3. Sesso Legislativa, a Comisso de Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes - COPTC, de entre as

    matrias includas nas suas competncias, deu particular ateno s obras pblicas e construo,

    reabilitao urbana, transportes areos, martimos, fluviais e terrestres e orientaes estratgicas das

    entidades do sector empresarial do Estado com atribuies no domnio da administrao dos portos.

    A 9. Comisso realizou 41 reunies, onde se debateram matrias do mbito da sua competncia e foram

    exercidos os poderes e direitos constitucionalmente conferidos s Comisses. Esta acompanhou o processo

    legislativo de 23 iniciativas legislativas e concluiu o processo de 4 peties, tendo admitido 6 peties.

    Foram apreciados e votados um conjunto de requerimentos apresentados por diferentes grupos

    parlamentares, alguns dos quais deram origem a audies de membros do Governo, representantes de

    rgos da Administrao Pblica e associaes sindicais.

    No mbito do processo legislativo, a Comisso apreciou 17 iniciativas legislativas, salientando-se os

    trabalhos desenvolvidos relativamente Proposta de Lei n 189/X/3 *5. Alterao ao Cdigo da Estrada,

    aprovado pelo Decreto-Lei n. 114/94, de 3 de Maio+, que foi acompanhada pela Subcomisso de

    Segurana Rodoviria, a qual realizou a este propsito 19 audies, s Propostas de Lei n. 206/X e n.

    211/X, ambas da Assembleia Legislativa Regional da Madeira *Primeira Alterao ao Decreto-Lei n

    66/2008, de 9 de Abril, que regula a atribuio de um subsdio social de mobilidade aos cidados

    beneficirios no mbito dos servios areos entre o Continente e a Regio Autnoma da Madeira e

    Alterao ao Decreto-Lei n. 66/2008, de 9 de Abril, que regula a atribuio de um subsdio social de

    mobilidade aos cidados beneficirios, no mbito dos servios areos entre o continente e a Regio

    Autnoma da Madeira], bem como as Apreciaes Parlamentares n. 77/X, do CDS/PP e n. 81, do PCP,

    tendo em vista a alterao do Decreto-Lei n. 66/2008, de 9 de Abril, as quais foram objecto de um vasto

    conjunto de audies, tendo sido constitudo um Grupo de Trabalho para o efeito, e o Projecto de Lei n

    183/X *Iniciativa Legislativa de Cidados sobre a Arquitectura: Um direito dos cidados, um acto prprio

    dos arquitectos (revogao parcial do Decreto n 73/73, de 28 de Fevereiro)] e a Proposta de Lei n 116/X

    *Aprova o regime jurdico que estabelece a qualificao profissional exigvel aos tcnicos responsveis pela

    elaborao e subscrio de projectos, pela fiscalizao de obra e pela direco de obra, que no esteja

    sujeita a legislao especial, e os deveres que lhe so aplicveis e revoga o Decreto n. 73/73, de 28 de

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

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  • Fevereiro+, apreciados no Grupo de Trabalho composto por membros das 9 e 11. Comisses, que levou a

    efeito diversas audies com entidades com interesse na matria.

    Concomitantemente, foram acompanhadas de perto, com elaborao de relatrios, as iniciativas

    legislativas e o trabalho europeu, tendo a 9. Comisso deliberado fazer o acompanhamento mais

    aprofundado do Pacote Transportes Martimos, do Pacote Transportes Areos, ambos considerados de

    escrutnio prioritrio, e da Comunicao sobre a proteco de infra-estruturas crticas de comunicao e

    informao (ICCI).

    De entre as visitas realizadas, destaca-se a deslocao da Comisso de Obras Pblicas, Transportes e

    Comunicaes Plataforma Logstica do Poceiro, ao Aeroporto de Beja e ao Porto de Sines, fazendo o

    trajecto pela IP8.

    Por ltimo, so de relevar os trabalhos de preparao do III Encontro Inter-parlamentar sobre Segurana

    Rodoviria.

    Das iniciativas legislativas apreciadas pela Comisso Parlamentar de Sade CS, durante a 3 sesso

    legislativa, importa salientar a apreciao de diversos diplomas, nomeadamente, sobre o acompanhamento

    familiar de crianas e pessoas com deficincia internadas, sobre o direito de acompanhamento dos utentes

    dos servios de urgncia do Servio Nacional de Sade e o que estabelece o regime jurdico da qualidade e

    segurana relativa ddiva, colheita, anlise, processamento, preservao, armazenamento, distribuio e

    aplicao de tecidos e clulas de origem humana.

    Na terceira sesso legislativa a Comisso promoveu vrios colquios, como sejam o Colquio sobre o

    enquadramento da actividade farmacutica, onde foram abordados temas como, a profisso farmacutica

    na Europa e perspectivas futuras e a regulao da farmcia no contexto nacional e europeu; Aco de

    sensibilizao sobre o rastreio ao cancro do colo do tero, em que foram abordados temas como o

    Programa de Rastreio em Portugal, o HPV e o cancro do colo do tero, o programa nacional de vacinao e

    o cancro do colo do tero na Europa, programas de rastreio e vacinao; Pequenos Almoos Saudveis,

    na Assembleia da Repblica, aco de sensibilizao para uma alimentao saudvel e Conferncia de

    Imprensa da PESCE - General Practioners and the Economics of Smoking Cessation in Europe para

    apresentao de um estudo europeu sobre a cessao do consumo de tabaco na Europa.

    Durante a 3 sesso efectuaram-se audies com os membros do Governo, Director Geral de Sade,

    Autoridade dos Servios de Sangue e Transplantao, Coordenadora da Unidade de Misso para os

    Cuidados Integrados, Presidente da Associao dos Cuidados Paliativos e Coordenador da Unidade de

    Cuidados Primrios. A Comisso realizou ainda audies com o Colgio de Especialidade de Oncologia

    Mdica, Entidade Reguladora da Sade, Conselho Nacional da PMA e Presidente do Instituto da Droga e da

    Toxicodependncia.

    de referir que, no mbito da relao da Comisso com o cidado, foram concludas todas as peties da

    Legislatura anterior, em nmero de seis, e ainda dezassete da X Legislatura.

    Finalmente, tiveram lugar visitas de trabalho a Unidades de Sade Familiares de Marco de Canavezes,

    Valongo, Santa Maria da Feira e Celas e ao Centro de Medicina de Reabilitao da Regio Centro Rovisco

    Pais e ao Centro de Gentica dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

    Os debates ocorridos, na 3 sesso legislativa da X Legislatura, na Comisso de Trabalho, Segurana Social

    e Administrao Pblica CTSSAP, foram sobretudo suscitados pela apreciao de iniciativas legislativas

    que a ela baixaram, mas tambm, dando cumprimento ao disposto no n. 2 do artigo 104. do RAR, pela

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    26

  • realizao de, pelo menos, quatro audies dos membros do Governo das reas de competncia da

    Comisso (Trabalho, Segurana Social e Administrao Pblica).

    Relativamente ao processo legislativo apreciado em Comisso, parece ser de salientar a apreciao e

    votao na especialidade das iniciativas legislativas que tm estado na base da reforma do regime jurdico-

    funcional dos trabalhadores que exercem funes pblicas, que teve incio em 2005. Desta reforma fazem

    parte, nomeadamente, a alterao ao Estatuto da Aposentao (Lei n. 60/2005, de 29 de Dezembro), a

    aprovao dos regimes de mobilidade e mobilidade voluntria (Lei n. 53/2006, de 7 de Dezembro e Lei n.

    11/2008, de 20 de Fevereiro) - leis aprovadas na sesso legislativa anterior -, o Sistema Integrado de Gesto

    e Avaliao do Desempenho na Administrao Pblica - SIADAP (Lei n. 66-B/2007, de 28 de Dezembro) a

    proteco no desemprego dos trabalhadores que exercem funes pblicas (Lei n. 11/2008, de 20 de

    Fevereiro), e o Regime de Vnculos, Carreiras e Remuneraes (Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro). A

    reforma em curso conclui-se com o Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem Funes Pblicas

    (Lei n. 58/2008, de 9 de Setembro), com a Proposta de Lei que aprova a Proteco Social dos

    Trabalhadores que exercem Funes Pblicas (Proposta de Lei n. 207/X deu entrada na Assembleia da

    Repblica em 30 de Maio e foi aprovada na generalidade a 4 de Julho de 2008, tendo baixado nessa data

    para discusso e votao na especialidade) e ainda com a aprovao do Regime de Contrato de Trabalho

    em Funes Pblicas (Lei n. 59/2008, de 11 de Setembro).

    De destacar ainda a aprovao das iniciativas legislativas que deram origem s seguintes leis: Lei n.

    4/2008, de 7 de Fevereiro, que aprova o regime dos contratos de trabalho dos profissionais de

    espectculos; Lei n. 6/2008, de 13 de Fevereiro Regime das Associaes Pblicas Profissionais; Lei n.

    8/2008, de 18 de Fevereiro, que Transpe para a ordem jurdica interna a Directiva n. 2003/72/CE, do

    Conselho, de 22 de Julho, que completa o Estatuto da Sociedade Cooperativa Europeia no que respeita ao

    envolvimento dos trabalhadores; Lei n. 36/2008, de 4 de Agosto, que Autoriza o Governo a alterar o

    Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, aprovado pelo Decreto-lei n. 487/99, de 16 de

    Novembro, bem como a adaptar o regime geral das contra -ordenaes tendo em vista a criao de um

    quadro sancionatrio no mbito do exerccio de funes do Conselho Nacional de Superviso da Auditoria;

    Lei n. 55/2008, de 4 de Setembro, que Autoriza o Governo a criar um regime jurdico relativo

    qualificao inicial e formao contnua dos motoristas de determinados veculos rodovirios afectos ao

    transporte de mercadorias e de passageiros, procedendo transposio para a ordem jurdica interna da

    Directiva n. 2003/59/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Julho e Lei n. 57/2008, de 4

    Setembro, que Cria a Ordem dos Psiclogos Portugueses e aprova o seu Estatuto.

    Saliente-se igualmente a realizao de trs Seminrios, o primeiro na Universidade do Algarve, em Faro, no

    dia 4 de Novembro de 2007, sobre Igualdade de Oportunidades no Trabalho e no Emprego; o segundo na

    Sala do Senado da Assembleia da Repblica, no dia 6 de Maio de 2008, que proporcionou uma reflexo

    sobre O Direito do Trabalho, e o terceiro, no Auditrio do Parkurbis, na Covilh, no dia 3 de Junho de

    2008, sobre a Situao empresarial e laboral da Cova da Beira. A Comisso promoveu ainda duas

    deslocaes, a primeira Auroeuropa em conjunto com a 6. Comisso; a segunda, ETAR da Ribeira dos

    Moinhos, em Sines.

    Com a entrada em vigor do novo Regimento da Assembleia da Repblica, a Comisso de tica, Sociedade e

    Cultura - CESC, para alm da j tradicional rea do Estatuto dos Deputados, passou a abranger as reas da

    cultura, da comunicao social, da igualdade de oportunidades e famlia e da sociedade da informao.

    Na rea do Estatuto dos Deputados, a Comisso ocupou-se maioritariamente em emitir pareceres sobre

    requerimentos de suspenso, retoma e renncia ao mandatos de Deputados, sobre levantamento da

    imunidade parlamentar de Deputados para depor em vrias qualidades (como arguido, como testemunha e

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

    27

  • como assistente), e sobre situaes de eventuais impedimentos e incompatibilidades entre o exerccio do

    mandato de Deputado e outras funes.

    No que toca s quatro reas restantes (cultura, comunicao social, igualdade de oportunidades e famlia e

    sociedade da informao), a CESC dedicou especial ateno ao cumprimento das obrigaes impostas pelo

    Regimento de audio dos membros do Governo, para alm das audies dos directores de programao e

    informao dos canais que prestam servio pblico de comunicao social e do Conselho Regulador da

    Entidade Reguladora para a Comunicao Social, a que passou a estar obrigada por lei, bem como de todas

    as que, em funo das competncias legislativas da Comisso, se mostraram necessrias.

    Na sequncia da sua actividade legislativa, a CESC apreciou tambm diversos pareceres sobre projectos e

    propostas de lei, tendo, durante a 3. Sesso Legislativa, aprovado duas iniciativas, que vieram a dar

    origem: Lei n. 14/2008, de 12 de Maro, que Probe e sanciona a discriminao em funo do sexo no

    acesso a bens e servios e seu fornecimento, transpondo para a ordem jurdica interna a Directiva n.

    2004/113/CE, do Conselho, de 13 de Dezembro, e Lei n. 33/2008, de 22 de Julho, que Estabelece

    medidas de promoo da acessibilidade informao sobre determinados bens de venda ao pblico para

    pessoas com deficincias e incapacidades visuais.

    Reala-se ainda a realizao de um Colquio Internacional/Audio Parlamentar sobre o Acordo

    Ortogrfico da Lngua Portuguesa, em 7 de Abril de 2008, e um outro colquio sobre os Descendentes de

    Imigrantes 2.as e 3.as Geraes, em 12 de Maio de 2008.

    Finalmente, cumpre destacar o trabalho da Subcomisso de Igualdade de Oportunidades e Famlia, criada

    no mbito da Comisso, que realizou audies sobre necessidades especiais e igualdade de oportunidades

    e iniciou um vasto conjunto de audies sobre e com portugueses ciganos, as quais se prolongaram ainda

    pelo primeiro trimestre da 4. sesso legislativa; e do Grupo de Trabalho Campanha de Combate

    Violncia Domstica contra as Mulheres, que transitou da 1. Comisso para a 12. Comisso, o qual

    realizou nesta sesso legislativa, em cumprimento do seu plano de actividades, 3 conferncias regionais

    sobre o tema que d nome ao grupo de trabalho, a saber, em Faro, nos Aores e em Santarm.

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    28

  • COMISSES PARLAMENTARES EVENTUAIS

    Na 3 sesso da X Legislatura foram constitudas 3 Comisses Eventuais nelas estando compreendida uma

    de Inqurito.

    Na tabela que a seguir se apresenta consta o n de reunies ordinrias de cada Comisso Eventual.

    Tabela 16

    Comisses Eventuais e Eventuais de Inqurito Reunies e Audies por Comisso Eventual

    Comisses N Reunies

    Eventuais

    Acompanhamento Questes Energticas 37v

    Acompanhamento e Avaliao Poltica Nacional Defesa Floresta contra Incndios

    19

    Audies 47

    Eventuais Inqurito

    Comisso de Inqurito Parlamentar ao Exerccio da Superviso dos Sistemas Bancrio, Segurador e de

    Mercado de Capitais 16

    Audies 10

    Total 129

    COMISSES EVENTUAIS E COMISSES DE INQURITO

    As Comisses Eventuais, pela sua prpria especificidade, merecem tratamento autnomo e um relato

    sucinto das actividades realizadas, que seguidamente se apresenta.

    A Comisso Eventual para o Acompanhamento das Questes Energticas (CEAQE) foi constituda pela

    Resoluo n. 66/2006, de 6 de Dezembro de 2006, tendo iniciado formalmente a sua actividade no dia 19

    de Maio de 2007. No seu Plano de Actividades, foi contemplado um plano mensal de audies e de visitas a

    promover pela Comisso, que lhe permitisse vir a elaborar o diagnstico da situao energtica no Pas e a

    nvel global, no que concerne s energias fsseis e s energias renovveis e reflectir sobre o novo

    paradigma energtico, tendo desenvolvido intenso trabalho nesse sentido, ao longo da 3 Sesso

    Legislativa, concretamente 36 reunies, que corresponderam a 47 audies de entidades pblicas e

    empresariais e individualidades de destaque no domnio da investigao cientfica, com a seguinte

    calendarizao:

    Audies realizadas entre Setembro a Dezembro de 2007: Associao Portuguesa de Conservao da

    Natureza (QUERQUS), Agncia para a Energia (ADENE), GALP Energia, Associao Portuguesa para a Defesa

    do Consumidor (DECO), Direco-Geral de Geologia e Energia (DGGE), Associao Nacional de

    Revendedores de Combustveis (ANAREC), Liga para a Proteco da Natureza (LPN), Associao Nacional de

    Municpios Portugueses (ANMP), ENERSIS, EDP, Associao Portuguesa de Energia, Instituto da gua

    (INAG), CARRIS, Associao Portuguesa das Energias Renovveis (APREN), Associao Portuguesa de Co-

    Gerao (COGEN), Departamento de Energias Renovveis do INETI, Associao Portuguesa das Energias

    Renovveis (APETRO), Caminhos de Ferro Portugueses (CP), ENDESA Portugal, Prof. Dr. Eduardo Oliveira

    Fernandes, IBEROL e Prof. Dr. Namorado Rosa;

    Audies realizadas entre Janeiro a Junho de 2008: EGF, Prof. Dr. Carlos Varandas, SCTP, RENAE, Wave

    Energy Centre, IBERDROLA, AGNI-INC, Associao Portuguesa de Distribuidores de Propano Canalizado,

    Associao Portuguesa de Veculos a Gs Natural, Prof. Dr. Lus Braga da Cruz, Prof. Dra. Margarida

    18 DE JULHO DE 2009__________________________________________________________________________________________________________

    29

  • Marques, Prof. Dr. Carlos Borrego, CIP, Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentvel

    (CNADS), Grupo ENDESA Portugal, Fundo Portugus do Carbono, Solues Racionais de Energia, SA (SRE),

    DREEN, ALGAFUEL, INETI, Dr. Carlos Calado, Agncia Portuguesa do Ambiente (APA), Ordem dos

    Engenheiros, IST, Eng. Carlos Pimenta e TAP.

    Deslocaes:

    Igualmente no mbito das suas atribuies, a Comisso promoveu quatro deslocaes no Pas, durante o

    primeiro semestre de 2008: No ms de Janeiro de 2008, a Comisso visitou o Edifcio Solar XXI do INETI, em

    Lisboa, as instalaes da GALP Energia, REN e EDP em Sines e a Central Fotovoltica Hrcules, situada no

    concelho de Serpa e no ms de Fevereiro efectuou uma vista ao Centro de Controlo do Operador do

    Sistema (Despacho) da REN, em Sacavm.

    Finalmente, no decurso do ms Maio de 2008, a Comisso realizou uma visita de dois dias ao Norte do Pas,

    concretamente: Estao de Terra do Parque de OndasAguadora 1 da Companhia de Energia Ocenica

    (CEO) e ao Porto de Leixes, para observao do seu equipamento PELAMIS, s instalaes da Cooperativa

    de Habitao Sete Bicas, em Matosinhos, aos Transportes Urbanos de Braga (TUB), a uma central de

    produo de energia elica, a EOLENERG, em Vieira do Minho, aos estaleiros de metalomecnica da

    MARTIFER em Oliveira de Frades e, finalmente, Central de Biomassa da EDP Mortgua.

    Com a Resoluo n 18/2007, de 26 de Abril foi criada a Comisso Eventual de Acompanhamento e

    Avaliao da Poltica Nacional de Defesa da Floresta contra Incndios (CEAAPNDFI), a qual iniciou a sua

    actividade no dia 23 de Maio de 2007 e concluiu os seus trabalhos no dia 27 de Junho de 2008.

    Relativamente s competncias das comisses parlamentares permanentes, foi aprovado, em reunio da

    Conferncia dos Presidentes das Comisses, no dia 12 de Junho de 2008, um documento tcnico de

    orientao para a actividade parlamentar que passa a atribuir Comisso de Assuntos Econmicos,

    Inovao e Desenvolvimento Regional (Subcomisso de Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Regional

    e Pescas) a poltica sectorial das Florestas, incluindo o acompanhamento dos fogos florestais, com

    salvaguarda das competncias prprias da 1 Comisso quanto s matrias tuteladas pelo MAI.

    Realizaram-se 19 reunies, sendo 5 ordinrias e 14 audies, conforme segue:

    Audies realizadas com diversas Entidades

    Associao Nacional de Freguesias (25-09-2007); Liga dos Bombeiros Portugueses (25-09-2007); Direco

    Geral dos Recursos Florestais (03-10-2007); Associao Nacional de Municpios Portugueses (03-10-2007);

    Federao Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais (30-10-2007), Federao Nacional de Baldios

    (30-10-2007); Forestis (30-10-2007); Movimento ECO Empresas contra os Fogos (09-01-2008);

    Agrupamento Complementar de Empresas para Proteco contra Incndios ACE AFOCELCA (16-01-

    2008); Federao dos Produtores Florestais de Portugal FPFP (16-01-2008) e Unio da Floresta

    Mediterrnica UNAC (16-01-2008).

    Audies realizadas com Membros do Governo

    Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Territrio e do Desenvolvimento Regional (16-10-2007);

    Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (17/10/2007) e Ministro da Administrao

    Interna (23-10-2007).

    II SRIE-E NMERO 33_________________________________________________________________________________________________________

    30

  • A Resoluo da Assembleia da Repblica n. 6/2008 publicada no Dirio da Repblica 1 Srie, n. 51, de 12

    de Maro de 2008 criou a Comisso parlamentar de inqurito ao exerccio da superviso dos sistemas

    bancrio, segurador e de mercado de capitais.

    A Comisso Parlamentar de Inqurito, com base na referida Resoluo, fixou as seguintes questes, a

    averiguar: - Determinar o rigor com que foram cumpridos os deveres de superviso do Banco de Portugal

    na preveno e averiguao de infraces especialmente graves, previstas no artigo 211. e noutros artigos

    do Regime Geral das Instituies de Crdito e Sociedades Financeiras, em relao generalidade das

    entidades sob sua superviso e, em particular, o Banco Millenium/BCP, adiante BCP, designadamente no

    perodo de Janeiro de 1999 a Dezembro de 2005; Apurar se a superviso funcionou adequadamente em

    operaes de aumento de capital social, predominantemente financiados pela concesso de crdito do

    oferente aos subscritores, e designadamente nos casos dos aumentos do capital social do BCP, realizados

    em 2000 e 2001; Apurar em que condies objectivas o Banco de Portugal considera verificada a existncia

    de realizaes fraudulentas de capital social, verificar qual foi a anlise feita e quais foram as concluses

    extradas e os fundamentos legais da superviso bancria relativamente a mltiplas queixas,

    designadamente de pequenos accionistas que se consideraram lesados, por tais prticas eventualmente

    irregulares de oferentes e averiguar se as mesmas tiveram seguimento; Determinar o rigor com que foram

    cumpridos os deveres de superviso do Banco de Portugal na preveno e averiguao de operaes

    conduzidas por entidades sob sua superviso e relativas utilizao desses veculos financeiros em

    jurisdies offshore no sujeitas aos deveres de transparncia e de cooperao internacional

    recomendados pela Unio Europeia e pela OCDE, cuja constituio e actividade indiciasse a prtica de

    infraces graves ou especialmente graves previstos na lei; Apurar o cumprimento destes deveres em

    instituies supervisionadas, nomeadamente nos anos de 2000 a 2004; Apurar se a superviso bancria

    utilizou adequadamente os meios ao seu alcance, para identificar as sociedades veculo domiciliadas em

    jurisdies offshore, se exigiu s instituies supervisionadas, e em particular ao BCP, e se actuou

    adequadamente para prevenir e impedir no futuro a ocorrncia de novos casos semelhantes aos que

    investigo