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ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Direcção de Serviços de Documentação, Informação e Comunicação Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar Proposta de Lei n.º 42/XI ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2011 (Legislação citada) Lisboa Outubro de 2010

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ASSEMBLEIA DA REPBLICA

Direco de Servios de Documentao, Informao e Comunicao

Diviso de Informao Legislativa e Parlamentar

Proposta de Lei n. 42/XI

ORAMENTO DO ESTADO PARA 2011

(Legislao citada)

Lisboa

Outubro de 2010

Ficha tcnica

Diviso de Informao Legislativa e Parlamentar Ttulo do dossier Proposta de Lei n. 42/XI ORAMENTO DO ESTADO PARA 2011 - (Legislao citada)

Compilao de textos de legislao citada Diviso de Informao Legislativa e Parlamentar

Coleco Legislao n. 32

Data de Publicao Outubro 2010

ndice

CAPTULO I Aprovao do Oramento ..................................................................... 7

Artigo 1. Aprovao .................................................................................... 7

CAPTULO II Disciplina oramental ......................................................................... 8

Artigo 2. Utilizao das dotaes oramentais ............................................ 8

Artigo 3. Alienao e onerao de imveis .................................................. 9

Artigo 4. Afectao do produto da alienao e onerao de imveis ........... 11

Lei n. 9/2002, de 11 de Fevereiro .......................................................... 13

Lei n. 21/2004, de 5 de Junho .............................................................. 14

Lei n. 3/2009, de 13 de Janeiro ............................................................. 15

Lei Orgnica n. 3/2008, de 8 de Setembro ............................................. 16

Lei n. 61/2007, de 10 de Setembro ....................................................... 17

Lei n. 62/2007, de 10 de Setembro ....................................................... 18

Portaria n. 131/94, de 4 de Maro ......................................................... 19

Artigo 5. Aditamento ao Decreto-Lei n. 280/2007, de 7 de Agosto ........... 21

Lei n. 66-B/2007, 28 de Dezembro ........................................................ 23

Lei n. 58/2008, de 9 de Setembro ......................................................... 23

Artigo 6. Transferncia de patrimnio edificado ......................................... 25

Decreto-Lei n. 141/88, de 22 de Abril .................................................... 27

Decreto-Lei n. 166/93, de 7 de Maio ...................................................... 32

Artigo 7. Transferncias oramentais ......................................................... 33

Artigo 8. Reorganizao de servios e transferncias na Administrao Pblica ......................................................................................................... 33

Artigo 9. Alteraes oramentais no mbito do QREN, PROMAR, PRODER e

PRRN ............................................................................................................ 33

Artigo 10. Gesto de programas oramentais ............................................. 34

Artigo 11. Saldos das dotaes de financiamento nacional associadas ao co-financiamento comunitrio ................................................................. 34

Artigo 12. Reteno de montantes nas dotaes, transferncias e reforo oramental ................................................................................................... 35

Lei n. 2/2007, de 15 de Janeiro ............................................................. 37

Lei n. 91/2001, 20 de Agosto ................................................................ 39

Artigo 13. Transferncias para Fundaes .................................................. 41

Lei n. 3-B/2010, de 28 de Abril ............................................................. 43

Artigo 14. Dotao inscrita no mbito da Lei de Programao Militar ......... 45

Artigo 15. Utilizao de saldos do Turismo de Portugal, I. P. ...................... 45

Decreto-Lei n. 15/2003, de 30 de Janeiro ............................................... 47

Artigo 16. Cessao da autonomia financeira ............................................. 49

Lei n. 91/2001, de 20 de Agosto ........................................................... 51

CAPTULO III Disposies relativas a trabalhadores do sector pblico.................... 53

Artigo 17. Reduo remuneratria .............................................................. 53

Lei n. 12-A/2010, de 30 de Junho .......................................................... 57

Lei n. 47/2010, de 7 de Setembro ......................................................... 58

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 59

Artigo 18. Alterao Lei n. 21/85, de 30 de Julho .................................. 61

Lei n. 21/85, de 30 de Julho ................................................................. 63

Artigo 19. Alterao Lei n. 47/86, de 15 de Outubro .............................. 65

Lei n. 47/86, de 15 de Outubro ............................................................. 67

Artigo 20. Contratos de aquisio de servio .............................................. 69

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 71

Decreto-Lei n 209/2009, de 3 de Setembro ............................................ 73

Artigo 21. Contratos de docncia e de investigao .................................... 75

Artigo 22. Proibio de valorizaes remuneratrias .................................. 75

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 79

Lei n. 66-B/2007, de 28 de Dezembro .................................................... 82

Artigo 23. Regras de movimento e permanncia do pessoal diplomtico .... 83

Decreto-Lei n. 40-A/98, 27 de Fevereiro ................................................. 85

Artigo 24. Determinao do posicionamento remuneratrio ....................... 91

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 93

Artigo 25. Contratao de novos trabalhadores por pessoas colectivas de direito pblico .............................................................................................. 95

Artigo 26. Subsdio de refeio ................................................................... 95

Portaria n. 1553-D/2008, de 31 de Dezembro ......................................... 97

Artigo 27. Prmios de gesto ...................................................................... 99

Artigo 28. Alterao ao Decreto-Lei n. 558/99, de 17 de Dezembro .......... 99

Decreto-Lei n. 558/99, de 17 de Dezembro ............................................ 101

Artigo 29. Aditamento ao Decreto-Lei n. 558/99, de 17 de Dezembro ...... 103

Decreto-Lei n. 558/99, de 17 de Dezembro ............................................ 105

Lei n. 59/2008, de 11 de Setembro ....................................................... 106

Artigo 30. Ajudas de custo, trabalho extraordinrio e trabalho nocturno

nas Fundaes Pblicas e nos estabelecimentos pblicos ............................ 109

Decreto-Lei n. 106/98, de 24 de Abril .................................................... 111

Lei n. 59/2008, de 11 de Setembro ....................................................... 112

Artigo 31. Alterao Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................... 113

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 117

Artigo 32. Alterao Lei n. 66-B/2007, de 28 de Dezembro .................... 121

Lei n. 66-B/2007, de 28 de Dezembro .................................................... 123

Artigo 33. Reviso das carreiras, dos corpos especiais e dos nveis remuneratrios das comisses de servio e de estatutos ............................. 135

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 137

Portaria n. 83-A/2009, de 22 de Janeiro ................................................. 147

Lei n. 64-A/2008, de 31 de Dezembro .................................................... 150

Artigo 34. Militares em regime de contrato e de voluntariado..................... 151

Artigo 35.Alterao ao Decreto-Lei n. 261/2009, de 28 de Setembro ....... 151

Decreto-Lei n. 261/2009, de 28 de Setembro ......................................... 153

Decreto-Lei n. 236/99, de 25 de Junho .................................................. 154

Artigo 36. Admisses de pessoal militar, militarizado e com funes policiais e de segurana ............................................................................... 155

Decreto-Lei n. 236/99, de 25 de Junho .................................................. 157

Artigo 37. Alterao ao Decreto-Lei n. 320-A/2000, de 15 de Dezembro .. 159

Decreto-Lei n. 320-A/2000, de 15 de Dezembro ...................................... 163

Artigo 38. Trabalhadores de rgos e servios das administraes regionais e autrquicas ................................................................................ 165

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 167

Artigo 39. Durao da mobilidade interna ................................................... 169

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 171

Artigo 40. Dever de informao sobre recrutamento de trabalhadores nas administraes regionais .............................................................................. 173

Lei n. 12-A/2010, de 30 de Junho .......................................................... 175

Lei Orgnica n. 1/2007, de 19 de Fevereiro ............................................ 176

Artigo 41. Recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais em situao de desequilbrio financeiro estrutural ou de ruptura financeira ...... 177

Lei n. 2/2007, de 15 de Janeiro ............................................................. 179

Lei n. 91/2001, de 20 de Agosto ........................................................... 181

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 182

Lei n. 53/2006, de 7 de Dezembro ........................................................ 183

Lei n. 12-A/2010, de 30 de Junho .......................................................... 184

Artigo 42. Recrutamento de trabalhadores nas instituies do ensino

superior pblicas .......................................................................................... 187

Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro ..................................................... 189

Lei n. 62/2007, de 10 de Setembro ....................................................... 190

Artigo 43. Manuteno da inscrio na CGA, I. P......................................... 191

Lei n. 2/2004, de 15 de Janeiro ............................................................. 193

Lei n 3-B/2010, de 28 de Abril .............................................................. 194

Lei n. 3/2004,de 15 de Janeiro .............................................................. 195

CAPTULO IV Finanas locais ................................................................................... 197

Artigo 44. Montantes da participao das autarquias locais nos impostos do Estado ..................................................................................................... 197

Lei n. 2/2007, de 15 de Janeiro ............................................................. 199

Artigo 45. Descentralizao de competncias para os municpios ............... 201

Lei n. 2/2007, de 15 de Janeiro ............................................................. 203

Lei n. 159/99, de 14 de Setembro ......................................................... 204

Artigo 46. Descentralizao de competncias para os municpios no domnio da educao .................................................................................... 205

Decreto-Lei n. 55/2009, de 2 de Maro .................................................. 207

Decreto-Lei n. 144/2008, de 28 de Julho ................................................ 208

Artigo 47. reas metropolitanas e associaes de municpios .................... 209

Lei n. 45/2008, de 27 de Agosto ........................................................... 211

Lei n. 46/2008, de 27 de Agosto ........................................................... 211

Artigo 48. Auxlios financeiros e cooperao tcnica e financeira ............... 213

Lei n. 2/2007, de 15 de Janeiro ............................................................. 215

Artigo 49. Reteno de fundos municipais .................................................. 217

Decreto Regulamentar n. 44/2007, de 27 de Abril ................................... 219

Artigo 50. Endividamento municipal em 2011 ............................................. 221

Lei n. 2/2007, de 15 de Janeiro ............................................................. 223

Artigo 51. Fundo de Emergncia Municipal ................................................. 225

Decreto-Lei n. 225/2009, de 14 de Setembro ......................................... 227

Resoluo do Conselho de Ministros n. 2/2010, de 13 de Janeiro ............... 228

Artigo 52. Alterao ao Decreto-Lei n. 144/2008, de 28 de Julho ............. 231

Decreto-Lei n. 144/2008, de 28 de Julho ................................................ 235

Artigo 53. Transferncia de patrimnio e equipamentos ............................. 241

Decreto-Lei n. 144/2008, de 28 de Julho ................................................ 243

CAPTULO V Segurana social .................................................................................. 245

Artigo 54. Saldos de gerncia do Instituto do Emprego e Formao

Profissional, I. P. .......................................................................................... 245

Artigo 55. Mobilizao de activos e recuperao de crditos da segurana social ............................................................................................................ 245

Artigo 56. Gesto de fundos em regime de capitalizao ............................ 245

Artigo 57. Alienao de crditos ................................................................. 246

Artigo 58. Transferncias para polticas activas de emprego e formao profissional durante o ano de 2011 .............................................................. 246

Artigo 59. Divulgao de listas de contribuintes ......................................... 247

Decreto-Lei n. 398/98, de 12 de Dezembro ............................................ 249

Artigo 60. Alterao ao Decreto-Lei n. 367/2007, de 2 de Novembro ....... 251

Decreto-Lei n. 367/2007, de 2 de Novembro .......................................... 253

Artigo 61. Alterao ao Decreto-Lei n. 176/2003, de 2 de Agosto ............. 255

Decreto-Lei n. 176/2003, de 2 de Agosto ............................................... 257

Artigo 62. Aditamento ao Decreto-Lei n. 201/2009, de 28 de Agosto ....... 259

Decreto-Lei n 201/2009, de 28 de Agosto............................................... 261

Artigo 63. Estabelecimentos integrados do ISS, I. P. .................................. 263

Portaria n. 638/2007, de 30 de Maio ...................................................... 265

Artigo 64. Suspenso do regime de actualizao do valor do indexante dos apoios sociais, das penses e outras prestaes sociais ............................... 267

Decreto-Lei n. 323/2009, de 24 de Dezembro ......................................... 269

Lei n. 53-B/2006, de 29 de Dezembro .................................................... 271

Lei n. 52/2007, de 31 de Agosto ........................................................... 274

Decreto-Lei n. 323/2009, de 24 de Dezembro ......................................... 275

Artigo 65. Congelamento do valor nominal das penses ............................. 277

Portaria n. 1458/2009, de 31 de Dezembro ............................................ 279

Artigo 66. Alterao Lei n. 110/2009, de 16 de Setembro ...................... 287

Lei n. 110/2009, de 16 de Setembro ...................................................... 297

Artigo 67. Aditamento Lei n. 110/2009, de 16 de Setembro ................... 311

Lei n. 110/2009, de 16 de Setembro ...................................................... 313

Artigo 68. Revogao Lei n. 110/2009, de 16 de Setembro .................... 315

Lei n. 110/2009, de 16 de Setembro ...................................................... 317

CAPTULO VI Operaes activas, regularizaes e garantias do Estado ................... 321

Artigo 69. Concesso de emprstimos e outras operaes activas .............. 321

Lei n. 8-A/2010, de 18 de Maio ............................................................. 323

Artigo 70. Mobilizao de activos e recuperao de crditos ...................... 325

Decreto-Lei n. 433/99, de 26 de Outubro ............................................... 327

Artigo 71. Aquisio de activos e assuno de passivos e

responsabilidades ......................................................................................... 329

Lei Orgnica n. 4/2006, de 29 de Agosto ................................................ 331

Artigo 72. Limite das prestaes de operaes de locao .......................... 333

Artigo 73. Antecipao de fundos comunitrios .......................................... 333

Regulamento (CE) n.1290/2005 do Conselho, de 21 de Junho de 2005, relativo ao financiamento da poltica agrcola comum ................................ 335

Artigo 74. Princpio da unidade de tesouraria ............................................. 339

Lei n. 62/2007, de 10 de Setembro ....................................................... 341

Decreto-Lei n.o 71/2007, de 27 de Maro ................................................ 342

Decreto-Lei n.o 191/99, de 5 de Junho .................................................... 343

Artigo 75. Operaes de reprivatizao e de alienao ............................... 345

Lei n. 11/90, de 5 de Abril .................................................................... 347

Artigo 76. Exonerao da qualidade de scio .............................................. 349

Lei n. 262/86, de 2 do Setembro ........................................................... 351

Artigo 77. Limite mximo para a concesso de garantias pelo Estado e por outras pessoas colectivas de direito pblico ................................................. 353

Artigo 78. Saldos do captulo 60 do Oramento do Estado .......................... 353

Artigo 79. Encargos de liquidao ............................................................... 354

Decreto-Lei n. 262/86, de 2 de Setembro ............................................... 355

Decreto-Lei n. 47344/66, de 25 de Novembro ......................................... 356

Artigo 80. Processos de extino ................................................................ 357

CAPTULO VII Financiamento do Estado e gesto da dvida pblica ........................ 357

Artigo 81. Financiamento do Oramento do Estado ..................................... 357

Artigo 82. Financiamento de habitao e de reabilitao urbana ................ 358

Lei n. 67-A/2007, de 31 de Dezembro .................................................... 359

Artigo 83. Condies gerais do financiamento ............................................ 361

Decreto-Lei n. 43453/1960, de 30 de Dezembro ..................................... 363

Artigo 84. Dvida denominada em moeda diferente do euro ........................ 365

Artigo 85. Dvida flutuante .......................................................................... 365

Artigo 86. Compra em mercado e troca de ttulos de dvida ........................ 366

Lei n. 7/98, de 3 de Fevereiro ............................................................... 367

Artigo 87. Gesto da dvida pblica directa do Estado ................................ 369

CAPTULO VIII Iniciativa para o reforo da estabilidade financeira......................... 371

Artigo 88. Concesso extraordinria de garantias pessoais do Estado ........ 371

Lei Orgnica n. 2/2010, de 16 de Junho ................................................. 373

Artigo 89. Financiamento ............................................................................ 375

CAPTULO IX Financiamento e transferncias para as regies autnomas .............. 376

Artigo 90. Transferncias oramentais para as regies autnomas ............ 376

Lei Orgnica n. 1/2007, de 19 de Fevereiro ............................................ 377

Lei Orgnica n. 2/2010, de 16 de Junho ................................................. 379

Lei n. 13/98, de 24 de Fevereiro ........................................................... 380

Artigo 91. Necessidades de financiamento das regies autnomas ............ 383

CAPTULO X Impostos directos ................................................................................ 384

Artigo 92. Alterao ao Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares ....................................................................................... 384

Decreto-Lei n. 442-A/88, de 30 de Novembro ......................................... 401

Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30 de Novembro ......................................... 418

Decreto-Lei n. 43/76, de 20 de Janeiro .................................................. 419

Decreto-Lei n. 314/90, de 13 de Outubro ............................................... 428

Decreto-Lei n. 163/94, de 4 de Junho .................................................... 430

Decreto-Lei n. 215/89, de 1 de Julho ..................................................... 432

Artigo 93. Revogao de normas no mbito do IRS .................................... 435

Decreto-Lei n. 442-A/88, de 30 de Novembro ......................................... 437

Artigo 94. Disposies transitrias no mbito do IRS ................................. 439

Lei n. 53-B/2006, de 29 de Dezembro .................................................... 441

Decreto-Lei n. 442-A/88, de 30 de Novembro ......................................... 444

Artigo 95. Alterao ao Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ....................................................................................... 445

Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30 de Novembro ......................................... 457

Directiva 90/435/CEE do Conselho, de 23 de Julho de 1990, ...................... 475

Directiva 2009/133/CE do Conselho, de 19 de Outubro, ............................. 476

Lei n. 40/2005, de 3 de Agosto ............................................................. 477

Decreto-Lei n. 215/89, de 1 de Julho ..................................................... 479

Decreto-Lei n. 163/94, de 4 de Junho .................................................... 485

Decreto-Lei n. 394-B/84, de 26 de Dezembro ......................................... 486

Artigo 96. Revogao de normas no mbito do IRC .................................... 487

Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30 de Novembro ......................................... 489

Artigo 97. Despesas com equipamentos e software de facturao .............. 491

Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30 de Novembro ......................................... 493

CAPTULO XI Impostos indirectos ........................................................................... 495

Artigo 98. Alterao ao Cdigo do Imposto sobre o Valor Acrescentado ..... 495

Decreto-Lei n. 394-B/84, de 26 de Dezembro ......................................... 497

Artigo 99. Alterao Lista I anexa ao Cdigo do IVA ................................ 499

Decreto-Lei n. 394-B/84, de 26 de Dezembro ......................................... 501

Artigo 100. Revogao de verbas da Lista I anexa ao Cdigo do IVA .......... 505

Decreto-Lei n. 394-B/84, de 26 de Dezembro ......................................... 507

Artigo 101. Revogao de verbas da Lista II anexa ao Cdigo do IVA ........ 509

Decreto-Lei n. 394-B/84, de 26 de Dezembro ......................................... 511

Artigo 102. Alterao ao Decreto-Lei n. 347/85, de 23 de Agosto ............. 513

Decreto-Lei n. 347/85, de 23 de Agosto ................................................. 515

Decreto-Lei n. 394-B/84, de 26 de Dezembro ......................................... 517

Artigo 103. Disposies transitrias no mbito do IVA ............................... 519

Decreto-Lei n. 394-B/84, de 26 de Dezembro ......................................... 521

Decreto-Lei n. 347/85, de 23 de Agosto ................................................. 521

Artigo 104. Transferncia de IVA para o desenvolvimento do turismo regional ........................................................................................................ 523

Decreto-Lei n. 67/2008, de 10 de Abril .................................................. 525

Artigo 105. Alterao ao Cdigo do Imposto do Selo .................................. 535

Lei n. 150/99, de 11 de Setembro ......................................................... 539

Artigo 106. Revogao de disposies no mbito do Cdigo do Imposto do Selo ......................................................................................................... 543

Lei n. 150/99, de 11 de Setembro ......................................................... 545

CAPTULO XII Impostos especiais ........................................................................... 547

Artigo 107. Alterao ao Cdigo dos Impostos Especiais de Consumo ........ 547

Decreto-Lei n. 73/2010, de 21 de Junho ................................................. 553

Artigo 108. Norma revogatria ................................................................... 557

Decreto-Lei n. 73/2010, de 21 de Junho ................................................. 559

Artigo 109. Adicional s taxas do imposto sobre os produtos petrolferos e energticos ................................................................................................... 561

Decreto-Lei n. 63/2004, de 22 de Maro................................................. 563

Decreto-Lei n. 73/2010, de 21 de Junho ................................................. 565

Lei n. 3-B/2010, de 28 de Abril ............................................................. 565

Artigo 110. Alterao ao Cdigo do Imposto sobre Veculos ....................... 567

Lei n. 22-A/2007, de 29 de Junho .......................................................... 573

Artigo 111. Alterao ao Cdigo do Imposto nico de Circulao ............... 577

Lei n. 22-A/2007, de 29 de Junho .......................................................... 583

CAPTULO XIII Impostos locais ............................................................................... 589

Artigo 112. Alterao ao Cdigo do Imposto Municipal sobre Imveis ........ 589

Decreto-Lei n. 287/2003, de 12 de Novembro ......................................... 591

Artigo 113. Alterao ao Cdigo do Imposto Municipal sobre as Transmisses Onerosas de Imveis .............................................................. 593

Decreto-Lei n. 287/2003, de 12 de Novembro ......................................... 599

Decreto-Lei n. 398/98, de 12 de Dezembro ............................................ 607

Artigo 114. Alterao ao Decreto-Lei n. 311/82, de 4 de Agosto ............... 609

Decreto-Lei n. 311/82, de 4 de Agosto ................................................... 611

Artigo 115. Revogao de disposies no mbito do IMT ............................ 613

Decreto-Lei n. 287/2003, de 12 de Novembro ......................................... 615

Decreto-Lei n. 311/82, de 4 de Agosto ................................................... 617

CAPTULO XIV Benefcios fiscais .............................................................................. 619

Artigo 116. Alterao ao Estatuto dos Benefcios Fiscais ............................ 619

Decreto-Lei n. 215/89, de 1 de Julho, republicado pelo Decreto-Lei n. 108/2008, de 26 de Junho .................................................. 625

Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30 de Novembro, republicado pelo Decreto-Lei n.

159/2009, de 13 de Julho ................................................................. 631

Decreto-Lei n. 495/88, de 30 de Dezembro ............................................ 634

Artigo 117. Aditamento ao EBF ................................................................... 635

Artigo 118. Revogao de normas no mbito do EBF .................................. 637

Decreto-Lei n. 215/89, de 1 de Julho, republicado pelo Decreto-Lei n. 108/2008, de 26 de Junho ..................................................................... 639

Artigo 119. Normas transitrias no mbito do EBF ..................................... 641

Decreto-Lei n. 215/89, de 1 de Julho, republicado pelo Decreto-Lei n. 108/2008, de 26/06 .............................................................................. 643

CAPTULO XV Procedimento, processo tributrio e outras disposies .................... 645

Artigo 120. Alterao Lei Geral Tributria ................................................ 645

Decreto-Lei n. 398/98, de 17 de Dezembro ............................................ 649

Artigo 121. Revogao de disposies da LGT ............................................ 653

Decreto-Lei n. 398/98, de 17 de Dezembro ............................................ 655

Artigo 122. Disposies transitrias no mbito da LGT ............................... 657

Artigo 123. Alterao ao Cdigo de Procedimento e de Processo Tributrio 657

Decreto-Lei n. 433/99, de 26 de Outubro ............................................... 665

Artigo 124. Revogao de disposies do CPPT .......................................... 669

Decreto-Lei n. 433/99, de 26 de Outubro ............................................... 671

Artigo 125. Alterao ao Regime Geral das Infraces Tributrias ............. 673

Lei n. 15/2001, de 5 de Junho .............................................................. 675

Artigo 126. Alterao ao Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais . 677

Lei n. 13/2002, de 19 de Fevereiro ........................................................ 681

Captulo XVI Disposies diversas com relevncia tributria ................................... 685

Artigo 127. Revogao de benefcios fiscais ............................................... 685

Lei n. 16/2001, de 22 de Junho ............................................................. 687

Decreto-Lei n. 20/90, de 13 de Janeiro .................................................. 688

Artigo 128. Sistema de incentivos fiscais em investigao e desenvolvimento empresarial II ................................................................... 689

Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30de Novembro .......................................... 695

Decreto-Lei n. 372/2007, de 6 de Novembro .......................................... 698

Decreto-Lei n. 215/89, de 1 de Julho ..................................................... 699

Artigo 129. Regime fiscal de apoio ao investimento .................................... 701

Lei n. 10/2009, de 10 de Maro ............................................................. 703

Artigo 130. Alterao Portaria n. 184/2002, de 4 de Maro ................... 709

Portaria n. 184/2002, de 4 de Maro ...................................................... 711

Artigo 131. Remunerao convencional do capital social ............................ 713

Decreto-Lei n. 372/2007, de 6 de Novembro .......................................... 715

REGULAMENTO (CE) N.o 1998/2006, de 15 de Dezembro de 2006 .............. 718

Artigo 132. Regime fiscal dos emprstimos externos ................................. 725

Artigo 133. Regime especial de tributao de valores mobilirios representativos de dvida emitida por entidades no residentes .................. 726

Decreto-Lei n. 193/2005, de 7 de Novembro .......................................... 727

Artigo 134. Operaes de reporte ............................................................... 729

Artigo 135. Operaes de reporte com instituies financeiras no residentes .................................................................................................... 729

Artigo 136. Contribuio sobre o sector bancrio ....................................... 730

Decreto-Lei n. 298/92, de 31 de Dezembro ............................................ 733

Decreto-Lei n. 398/98, de 17 de Dezembro ............................................ 734

Artigo 137. Autorizao legislativa relativa a notificaes electrnicas efectuadas pela DGAIEC ............................................................................... 735

Artigo 138. Autorizao legislativa no mbito da assistncia mtua na

recuperao de crditos ............................................................................... 736

Directiva 2010/24/UE do Conselho de 16 de Maro ................................... 739

Decreto-Lei n. 296/2003, de 21 de Novembro ......................................... 751

Artigo 139. Autorizao legislativa no mbito do registo de contribuintes . 753

Decreto-Lei n. 463/79, de 30 de Novembro ........................................... 755

Portaria n. 386/98, de 3 de Julho .......................................................... 755

Portaria n. 271/99, de 13 de Abril ......................................................... 755

Portaria n. 862/99, de 8 de Outubro ...................................................... 755

Portaria n. 377/2003, de 10 de Maio ...................................................... 755

Portaria n. 594/2003, de 21 de Julho ..................................................... 755

Artigo 140. Autorizao legislativa relativa aos bens apreendidos ............. 757

Decreto-Lei n. 31/85, de 25 de Janeiro .................................................. 759

Decreto-Lei n. 11/2007, de 19 de Janeiro ............................................... 763

Decreto-Lei n. 78/87, de 17 de Fevereiro ............................................... 766

Artigo 141. Autorizao legislativa para a regulao dos estgios profissionais ................................................................................................. 767

Artigo 142. Autorizao legislativa para proceder simplificao do exerccio de diversas actividades econmicas .............................................. 769

Artigo 143. Taxas aplicveis aos produtos vnicos ...................................... 770

Decreto-Lei n. 119/97, de 15 de Maio .................................................... 771

Artigo 144. Autorizao legislativa relativa ao regime de estruturao fundiria ....................................................................................................... 773

Decreto-Lei n. 224/84, d e 06 de Julho .................................................. 775

Artigo 145. Constituio de garantias ......................................................... 777

Decreto-Lei n. 433/99, de 26 de Outubro ............................................... 779

Decreto-Lei n. 124/96, de 10 de Agosto ................................................. 781

Artigo 146. Alterao ao Decreto-Lei n. 73/99 de 16 de Maro ................. 783

Decreto-Lei n. 73/99, de 16 de Maro .................................................... 785

Artigo 147. Alterao ao Decreto-Lei n. 122/88, de 20 de Abril ................ 787

Decreto-Lei n. 122/88, de 20 de Abril .................................................... 789

CAPTULO XVII Disposies finais ........................................................................... 791

Artigo 148. Fiscalizao prvia do Tribunal de Contas ................................ 791

Lei n. 98/97, de 26 de Agosto ............................................................... 793

Lei n. 3-B/2010, de 28 de Abril ............................................................. 794

Artigo 149. Alterao Lei n. 98/97, de 26 de Agosto .............................. 795

Lei n. 98/97, de 26 de Agosto ............................................................... 797

Artigo 150. Fundo Portugus de Carbono ................................................... 799

Decreto-Lei n. 108/2007, de 12 de Abril ................................................. 801

Decreto-Lei n. 49/2009, de 26 de Fevereiro ............................................ 804

Artigo 151. Comemoraes do Centenrio da Repblica ............................. 811

Resoluo do Conselho de Ministros n. 28/2009, de 27 de Maro ............... 813

Artigo 152. Contribuio para o audiovisual ............................................... 815

Lei n. 3-B/2010, de 28 de Abril ............................................................. 817

Artigo 153. Alterao ao Decreto-Lei n. 170/2008, de 26 de Agosto ......... 819

Decreto-Lei n. 170/2008, de 26 de Agosto.............................................. 821

Artigo 154. Contratos-programa no mbito do SNS .................................... 823

Lei n. 48/90, de 24 de Agosto ............................................................... 825

Lei n. 27/2002, de 8 de Novembro ........................................................ 826

Artigo 155. Receitas do SNS ....................................................................... 827

Artigo 156. Pagamentos de penses no mbito do Ministrio da Sade ...... 827

Decreto-Lei n. 301/79, de 18 de Agosto ................................................. 829

Portaria n. 513/80, de 12 de Agosto ...................................................... 830

Decreto-Lei n. 141/79, de 22 de Maio .................................................... 831

Artigo 157. Encargos com prestaes de sade no SNS .............................. 833

Decreto-Lei n. 118/83, de 25 de Fevereiro .............................................. 835

Decreto-Lei n. 158/2005, de 20 de Setembro ......................................... 835

Decreto-Lei n. 167/2005, de 23 de Setembro ......................................... 835

Decreto-Lei n. 11/93, de 15 de Janeiro .................................................. 836

Artigo 158. Transferncias das autarquias locais para o oramento do Servio Nacional de Sade ............................................................................ 837

Artigo 159. Contribuio extraordinria de solidariedade ........................... 837

Artigo 160. Aditamento ao Decreto-Lei n. 118/83, de 25 de Fevereiro ..... 838

Decreto-Lei n. 118/83, de 25 de Fevereiro .............................................. 839

Artigo 161. Verbas dos oramentos dos governos civis relativas ao apoio a associaes .................................................................................................. 841

Decreto-Lei n. 252/92, de 19 de Novembro ............................................ 843

Artigo 162. Sistema integrado de operaes de proteco e socorro .......... 845

Artigo 163. Redefinio do uso dos solos .................................................... 845

Decreto-Lei n. 380/99, de 22 de Setembro ............................................. 847

Artigo 164. Adjudicao de bens perdidos a favor do Estado ...................... 849

Decreto-Lei n. 78/87, de 17 de Fevereiro ............................................... 851

Decreto-Lei n. 15/93, de 22 de Janeiro .................................................. 852

Artigo 165. Depsitos obrigatrios ............................................................. 853

Decreto-Lei n. 324/2003, de 27 de Dezembro ......................................... 855

Artigo 166. Prescrio dos depsitos obrigatrios e dos depsitos autnomos ................................................................................................... 857

Artigo 167. Processos judiciais destrudos .................................................. 857

Artigo 168. Saldos das dotaes da receita da Taxa de Gesto de Resduos 858

Portaria n. 1127/2009, de 1 de Outubro ................................................. 859

Artigo 169. Alterao Lei n. 21/85, de 30 de Julho................................. 861

Lei n. 21/85, de 30 de Julho ................................................................. 863

Artigo 170. Alterao Lei n. 47/86, de 15 de Outubro ............................ 865

Lei n. 47/86, de 15 de Outubro ............................................................. 867

Artigo 171. Extenso do regime de cumulao de funes a titulares de cargos polticos ........................................................................................ 869

Decreto-Lei n. 498/72, de 9 de Dezembro .............................................. 871

Artigo 172. Extenso do regime de cumulao de funes .......................... 873

Decreto-Lei n. 498/72, de 9 de Dezembro .............................................. 875

Artigo 173. Aplicao no tempo da extenso do regime de cumulao de funes ......................................................................................................... 877

Artigo 174. Regime sancionatrio das transgresses ocorridas em infra-estruturas rodovirias .................................................................................. 878

Lei n. 25/2006, de 30 de Junho ............................................................. 881

Artigo 175. Alterao Lei n. 63-A/2008, de 24 de Novembro ................. 883

Lei n. 63-A/2008, de 24 de Novembro ................................................... 885

Artigo 176. Aposentao de magistrados .................................................... 887

Lei n. 60/2005, de 29 de Dezembro ....................................................... 889

Artigo 177. Aditamento Lei n. 46/2008, de 27 de Agosto ....................... 891

Lei n. 46/2008, de 27 de Agosto ........................................................... 893

Artigo 178. Norma revogatria ................................................................... 895

Decreto-Lei n. 40-A/98, de 27 de Fevereiro ............................................ 897

Decreto-Lei n. 56/81, de 31 de Maro .................................................... 898

Decreto-Lei n. 139/94, de 23 de Maio .................................................... 899

Decreto-Lei n. 275-A/2000, de 9 de Novembro ....................................... 900

Artigo 179. Entrada em vigor ...................................................................... 901

Quadro de alteraes e transferncias oramentais ................................... 902

Lei Orgnica n. 4/2006, de 29 de Agosto ................................................ 905

Lei n. 9/2002, de 11 de Fevereiro .......................................................... 905

Lei n. 21/2004, de 5 de Junho .............................................................. 906

Decreto-Lei n. 320-A/2000, de 15 de Dezembro ...................................... 906

Resoluo do Conselho de Ministros n. 163/2006, de 12 de Dezembro ....... 906

Despacho n. 28 267/2007, de 16 de Maio ............................................... 906

ndice cronolgico dos diplomas referidos

3

Nota prvia

A exemplo de anos anteriores, a Diviso de Informao Legislativa e Parlamentar edita o dossi

da legislao citada na Proposta de Lei n. 42/XI (Oramento do Estado para 2011), com o intuito

de auxiliar os Senhores Deputados, em especial os membros da Comisso do Oramento e

Finanas, na discusso oramental.

Segue-se a apresentao tradicional, intercalando-se os artigos da proposta com a legislao

neles citada.

Nos casos em que a proposta de lei menciona norma especfica de um diploma, apresenta-se o

artigo que contm essa norma.

Nos casos em que a proposta de lei menciona apenas o diploma, sem meno de norma

especfica, adoptou-se uma de trs solues:

Incluir todo o diploma;

Incluir os artigos do diploma citado considerados relevantes para a compreenso do artigo

da proposta;

Incluir apenas a identificao do diploma (n., data e sumrio).

Procurou-se nestes casos adoptar a soluo mais leve entre as que asseguram a compreenso

do artigo, dada a extenso da proposta de lei 179 artigos.

Utilizaram-se como fontes principais a base de dados DIGESTO, da Presidncia do Conselho de

Ministros, o portal de direito da Unio Europeia EurLex e os stios Internet da Direco Geral de

Impostos, http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/ e da Direco Geral das

Alfndegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo http://www.dgaiec.min-

financas.pt/pt/legislacao_aduaneira/. Foram ainda utilizadas o Dirio da Repblica Electrnico, as

bases de dados DataJuris e Legix e diversos stios Internet.

No final da obra apresentado o ndice cronolgico dos 140 diplomas referidos na proposta de lei

n. 42/XI.

http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/http://www.dgaiec.min-financas.pt/pt/legislacao_aduaneira/http://www.dgaiec.min-financas.pt/pt/legislacao_aduaneira/

4

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

5

PROPOSTA DE LEI N. 42/XI

ORAMENTO DO ESTADO PARA 2011

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

6

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

7

PROPOSTA DE LEI N. 42/XI

Nos termos da alnea d) do n. 1 do artigo 197. da Constituio, o Governo apresenta Assembleia da

Repblica a seguinte proposta de lei:

CAPTULO I

Aprovao do Oramento

Artigo 1.

Aprovao

1 - aprovado pela presente lei o Oramento do Estado para o ano de 2011, constante dos mapas

seguintes:

a) Mapas I a IX, com o oramento da administrao central, incluindo os oramentos dos

servios e fundos autnomos;

b) Mapas X a XII, com o oramento da segurana social;

c) Mapas XIII e XIV, com as receitas e as despesas dos subsistemas de aco social, de

solidariedade e de proteco familiar do Sistema de Proteco Social de Cidadania e do

Sistema Previdencial;

d) Mapa XV, com os Programas de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da

Administrao Central (PIDDAC);

e) Mapa XVI, com as despesas correspondentes a programas;

f) Mapa XVII, com as responsabilidades contratuais plurianuais dos servios integrados e dos

servios e fundos autnomos, agrupados por ministrios;

g) Mapa XVIII, com as transferncias para as regies autnomas;

h) Mapa XIX, com as transferncias para os municpios;

i) Mapa XX, com as transferncias para as freguesias;

j) Mapa XXI, com as receitas tributrias cessantes dos servios integrados, dos servios e

fundos autnomos e da segurana social.

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

8

2 - Durante o ano de 2011, o Governo autorizado a cobrar as contribuies e os impostos constantes

dos cdigos e demais legislao tributria em vigor e de acordo com as alteraes previstas na

presente lei.

CAPTULO II

Disciplina oramental

Artigo 2.

Utilizao das dotaes oramentais

1 - Ficam cativos 10 % das despesas afectas ao captulo 50 do Oramento do Estado em financiamento

nacional.

2 - Fica cativa a rubrica Outras despesas correntes - Diversas - Outras - Reserva correspondente a

2,5% do total das verbas de funcionamento dos oramentos dos servios e organismos da

administrao central.

3 - Ficam cativos, nos oramentos de funcionamento dos servios integrados e dos servios e fundos

autnomos:

a) 25 % das dotaes iniciais das rubricas 020213 - Deslocaes e estadas, 020220 - Outros

trabalhos especializados e 020225 - Outros servios;

b) 40 % das dotaes iniciais da rubrica 020214 - Estudos, pareceres, projectos e

consultadoria.

4 - As verbas transferidas do Oramento da Assembleia da Repblica que se destinam a transferncias

para as entidades com autonomia financeira ou administrativa nele previstas esto abrangidas pelas

cativaes constantes do presente artigo.

5 - A descativao das verbas referidas nos n.s 1 a 3, bem como a reafectao de quaisquer verbas

destinadas a reforar rubricas sujeitas a cativao, s podem realizar-se por razes excepcionais,

estando sujeitas autorizao do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, que

decide os montantes a descativar ou a reafectar em funo da evoluo da execuo oramental.

6 - Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, a cativao das verbas referidas nos n.s 1 a 3 pode

ser redistribuda entre servios integrados, entre servios e fundos autnomos e entre servios

integrados e servios e fundos autnomos, dentro de cada ministrio, mediante despacho do

respectivo membro do Governo.

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

9

7 - No caso de as verbas cativadas respeitarem a projectos, devem incidir sobre projectos no co-

financiados ou, no sendo possvel, sobre a contrapartida nacional em projectos co-financiados,

cujas candidaturas ainda no tenham sido submetidas a concurso.

Artigo 3.

Alienao e onerao de imveis

1 - A alienao e a onerao de imveis pertencentes ao Estado ou a organismos pblicos com

personalidade jurdica, dotados ou no de autonomia financeira, que no tenham a natureza, a forma

e a designao de empresa, fundao ou associao pblica, dependem de autorizao do membro

do Governo responsvel pela rea das finanas, que fixa, mediante despacho e nos termos do artigo

4., a afectao do produto da alienao ou da onerao.

2 - A alienao e a onerao de imveis so sempre onerosas, tendo como referncia o valor apurado

em avaliao promovida pela Direco-Geral do Tesouro e Finanas (DGTF).

3 - O disposto nos nmeros anteriores no se aplica:

a) Aos imveis do Instituto de Gesto Financeira da Segurana Social, I. P. (IGFSS, I. P.), que

constituem o patrimnio imobilirio da segurana social;

b) alienao de imveis da carteira de activos do Fundo de Estabilizao Financeira da

Segurana Social (FEFSS), gerida pelo Instituto de Gesto de Fundos de Capitalizao da

Segurana Social, I. P. (IGFCSS, I. P.), cuja receita seja aplicada no FEFSS.

4 - atribudo aos municpios da localizao dos imveis, por razes de interesse pblico, o direito de

preferncia nas alienaes a que se refere o n. 1, realizadas atravs de hasta pblica, sendo esse

direito exercido pelo preo e demais condies resultantes da venda.

5 - No mbito de operaes de deslocalizao, de reinstalao ou de extino, fuso ou reestruturao

dos servios ou organismos pblicos a que se refere o n. 1, pode ser autorizada a alienao por

ajuste directo ou a permuta de imveis pertencentes ao domnio privado do Estado que se

encontrem afectos aos servios ou organismos a deslocalizar, a reinstalar ou a extinguir, fundir ou

reestruturar ou que integrem o respectivo patrimnio privativo, a favor das entidades a quem, nos

termos legalmente consagrados para a aquisio de imveis, venha a ser adjudicada a aquisio de

novas instalaes.

6 - A autorizao prevista no nmero anterior consta de despacho dos membros do Governo

responsveis pela rea das finanas e pela respectiva tutela que especifica as condies da operao,

designadamente:

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

10

a) Identificao da entidade a quem so adquiridos os imveis;

b) Identificao matricial, registral e local da situao dos imveis a transaccionar;

c) Valores de transaco dos imveis includos na operao, tendo por referncia os respectivos

valores da avaliao promovida pela DGTF;

d) Condies e prazos de disponibilizao das novas instalaes e das instalaes que, sendo

libertadas pelos servios ocupantes, so alienadas entidade que adquire as novas

instalaes;

e) Informao de cabimento oramental e suporte da despesa;

f) Fixao do destino da receita, no caso de resultar da operao um saldo favorvel ao Estado

ou ao organismo alienante, sem prejuzo do disposto no artigo seguinte.

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

11

Artigo 4.

Afectao do produto da alienao e onerao de imveis

1 - Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes, o produto da alienao e da onerao de imveis

efectuadas nos termos do artigo anterior reverte at 50 % para o servio ou organismo proprietrio

ou ao qual o imvel est afecto, ou para outros servios do mesmo ministrio, desde que se destine

a despesas de investimento, ou:

a) aquisio ou renovao dos equipamentos destinados modernizao e operao dos

servios e foras de segurana;

b) despesa com a construo ou a aquisio de imveis para aumentar e diversificar a

capacidade de resposta em acolhimento por parte da Casa Pia de Lisboa, I. P., no caso do

patrimnio de Estado afecto a esta instituio e nos termos a definir por despacho dos

membros do Governo responsveis pela rea das finanas e pela respectiva tutela.

2 - O produto da alienao e da onerao do patrimnio do Estado pode, at 100 %, ser destinado:

a) No Ministrio da Defesa Nacional, ao reforo do capital do Fundo de Penses dos Militares

das Foras Armadas, bem como regularizao dos pagamentos efectuados ao abrigo da Lei

n. 9/2002, de 11 de Fevereiro, da Lei n. 21/2004, de 5 de Junho e da Lei n. 3/2009, de 13

de Janeiro, pela Caixa Geral de Aposentaes, I. P. (CGA, I. P.), e pelo oramento da

segurana social, e ainda a despesas com a construo e manuteno de infra-estruturas

afectas ao Ministrio da Defesa Nacional e aquisio de equipamentos destinados

modernizao e operao das Foras Armadas, sem prejuzo do disposto na Lei Orgnica n.

3/2008, de 8 de Setembro, e ainda reduo do passivo dos estabelecimentos fabris das

Foras Armadas;

b) No Ministrio da Justia, a despesas necessrias aos investimentos destinados construo

ou manuteno de infra-estruturas afectas a este Ministrio e aquisio de equipamentos

para a modernizao e operacionalidade da justia;

c) No Ministrio da Sade, ao reforo de capital dos hospitais entidades pblicas empresariais e

a despesas necessrias construo ou manuteno de infra-estruturas afectas a cuidados de

sade primrios.

3 - No Ministrio da Economia, da Inovao e do Desenvolvimento, a afectao ao Instituto do

Turismo de Portugal, I. P. (Turismo de Portugal, I. P.), do produto da alienao dos imveis dados

como garantia de financiamentos concedidos por este Instituto ou a outro ttulo adquiridos em

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

12

juzo para o ressarcimento de crditos no reembolsados, pode ser destinada, at 100%,

concesso de financiamentos destinados construo e recuperao de patrimnio turstico.

4 - Sem prejuzo do disposto no n. 2 do artigo 6. da Lei n. 61/2007, de 10 de Setembro, o produto

da alienao e da onerao do patrimnio do Estado pode, at 75 %, ser destinado, no Ministrio

da Administrao Interna, a despesas com a construo e a aquisio de instalaes, infra-

estruturas e equipamentos para utilizao das foras e dos servios de segurana.

5 - O remanescente da afectao do produto da alienao e da onerao de imveis a que se referem

os nmeros anteriores constitui receita do Estado.

6 - O disposto nos nmeros anteriores no prejudica:

a) O disposto no n. 9 do artigo 109. da Lei n. 62/2007, de 10 de Setembro;

b) A aplicao do previsto na Portaria n. 131/94, de 4 de Maro, alterada pela Portaria n.

598/96, de 19 de Outubro, e pela Portaria n. 226/98, de 7 de Abril;

c) A afectao ao Fundo de Reabilitao e Conservao Patrimonial da percentagem do

produto da alienao e da constituio de direitos reais sobre bens imveis do Estado e das

contrapartidas recebidas em virtude da implementao do princpio da onerosidade que vier

a ser fixada por despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas.

7 - Em casos especiais devidamente fundamentados, pode o membro do Governo responsvel pela

rea das finanas fixar percentagens superiores s estabelecidas nos n.s 1 e 4 desde que o produto

da alienao e da onerao dos bens imveis se destine a despesas de investimento, aquisio,

reabilitao ou construo de instalaes dos respectivos servios e organismos.

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

13

Lei n. 9/2002, de 11 de Fevereiro Regime jurdico dos perodos de prestao de servio

militar de ex-combatentes, para efeitos de aposentao e reforma

Artigo 1. Objecto

1 - A presente lei regula o regime jurdico dos perodos de prestao de servio militar de ex-combatentes, para efeitos de aposentao ou reforma.

2 - So considerados como ex-combatentes, para efeitos da presente lei:

a) Os ex-militares mobilizados, entre 1961 e 1975,

para os territrios de Angola, Guin e Moambique; b) Os ex-militares aprisionados ou capturados em

combate durante as operaes militares que ocorreram

no Estado da ndia aquando da invaso deste territrio por foras da Unio Indiana ou que se encontrassem nesse territrio por ocasio desse evento;

c) Os ex-militares que se encontrassem no territrio de Timor Leste entre o dia 25 de Abril de 1974 e a sada das Foras Armadas Portuguesas desse territrio;

d) Os ex-militares oriundos do recrutamento local que

se encontrem abrangidos pelo disposto nas alneas anteriores;

e) Os militares dos quadros permanentes abrangidos por qualquer das situaes previstas nas alneas anteriores.

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

14

Lei n. 21/2004, de 5 de Junho Altera o mbito de aplicao pessoal da Lei n. 9/2002,

de 11 de Fevereiro, que regula o regime jurdico dos perodos de prestao de servio militar de ex-

combatentes, para efeitos de aposentao e reforma.

Artigo 1.

Alargamento do mbito de aplicao pessoal

O regime jurdico consagrado na Lei n. 9/2002, de 11 de Fevereiro, aplicvel aos:

a) Ex-combatentes abrangidos por sistemas de segurana social de Estados membros da Unio

Europeia e demais Estados membros do espao

econmico europeu, bem como pela legislao sua, coordenados pelos regulamentos comunitrios, ainda que no tenham sido beneficirios do sistema de segurana social nacional;

b) Ex-combatentes abrangidos por sistemas de segurana social de Estados com os quais foram celebrados instrumentos internacionais que prevejam a

totalizao de perodos contributivos, desde que tenham sido beneficirios do sistema de segurana social nacional, ainda que no se encontre preenchido o prazo de garantia para acesso a penso;

c) Ex-combatentes que no sejam subscritores da Caixa Geral de Aposentaes nem beneficirios do regime de penses do sistema pblico de segurana

social, nos termos de legislao a publicar.

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

15

Lei n. 3/2009, de 13 de Janeiro Regula os efeitos jurdicos dos perodos de prestao de servio militar de antigos combatentes para efeitos

de atribuio dos benefcios previstos nas Leis n.os 9/2002, de 11 de Fevereiro, e 21/2004, de 5 de Junho.

Artigo 1. Objecto

A presente lei regulamenta o disposto nas Leis n.os 9/2002,

de 11 de Fevereiro, e 21/2004, de 5 de Junho, e define os procedimentos necessrios atribuio dos benefcios

decorrentes dos perodos de prestao de servio militar em

condies especiais de dificuldade ou perigo.

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

16

Lei Orgnica n. 3/2008, de 8 de Setembro Aprova a Lei de Programao das Infra-Estruturas

Militares

Artigo 1.

Objecto

1 - A presente lei tem por objecto a programao de gesto dos imveis afectos defesa nacional, tendo em vista a aplicao dos resultados obtidos no financiamento das actividades nela previstas.

2 - Os imveis abrangidos pelo disposto na presente lei so

os previstos em lista constante de decreto-lei a aprovar pelo

Governo. 3 - Alm dos imveis referidos no nmero anterior, podem

ser abrangidos pelo disposto na presente lei, mediante alterao ao decreto-lei previsto no nmero anterior, todos os que venham igualmente a ser disponibilizados.

4 - Para efeitos do disposto no nmero anterior, o membro

do Governo responsvel pela rea da defesa nacional ouve os competentes rgos das Foras Armadas.

5 - Os actos de administrao e de disposio dos bens imveis referidos nos n.os 2 e 3 regem-se pelo disposto na presente lei.

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

17

Lei n. 61/2007, de 10 de Setembro Lei de programao de instalaes e equipamentos das

foras de segurana

Artigo 6.

Disposies oramentais

1 - As dotaes oramentais necessrias execuo da presente lei constam de programa prprio do oramento de investimento do Ministrio da Administrao Interna, concretizadas em medidas.

2 - consignada ao financiamento deste programa a receita

correspondente a 75 % do valor da alienao de patrimnio

imobilirio afecto s foras de segurana. 3 - O encargo anual relativo a cada medida pode ser

excedido, mediante aprovao do Ministro da Administrao Interna, desde que:

a) No seja excedido o montante globalmente previsto para a mesma medida na presente lei;

b) O acrscimo seja compensado por reduo da execuo de outra medida, nesse ano, no mesmo

montante, ou por realizao de receita em valor superior ao oramentado.

4 - Os saldos verificados nas medidas no fim de cada ano econmico transitam para o oramento do ano seguinte, para reforo das dotaes das mesmas medidas at sua completa execuo.

5 - Podem ser assumidos compromissos dos quais resultem encargos plurianuais, no mbito de cada uma das medidas,

desde que os respectivos montantes no excedam, em cada

um dos anos econmicos seguintes, os limites constantes do mapa anexo presente lei.

6 - A assuno plurianual de compromissos prevista no nmero anterior depende de autorizao dos Ministros das Finanas e da Administrao Interna.

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

18

Lei n. 62/2007, de 10 de Setembro

Regime jurdico das instituies de ensino

superior

Artigo 109. Autonomia patrimonial

1 - As instituies de ensino superior pblicas

gozam de autonomia patrimonial.

2 - Constitui patrimnio de cada instituio de ensino superior pblica o conjunto dos bens e direitos que lhe tenham sido transmitidos pelo Estado ou por outras entidades, pblicas ou privadas, para a realizao dos seus fins, bem

como os bens adquiridos pela prpria instituio.

3 - Integram o patrimnio de cada instituio de ensino superior pblica, designadamente:

a) Os imveis por esta adquiridos ou

construdos, mesmo que em terrenos pertencentes ao Estado, aps, conforme o caso, a entrada em vigor da Lei n. 108/88, de 24 de Setembro, e da Lei n. 54/90, de 5 de Setembro;

b) Os imveis do domnio privado do Estado que, nos termos legais, tenham

sido transferidos para o seu patrimnio.

4 - As instituies de ensino superior pblicas

podem administrar bens do domnio pblico ou privado do Estado ou de outra colectividade

territorial que lhes tenham sido cedidas pelo seu titular, nas condies previstas na lei e nos protocolos firmados com as mesmas entidades.

5 - As instituies de ensino superior pblicas podem adquirir e arrendar terrenos ou edifcios

indispensveis ao seu funcionamento, nos termos da lei.

6 - As instituies de ensino superior pblicas podem dispor livremente do seu patrimnio, com as limitaes estabelecidas na lei e nos

seus estatutos. 7 - A alienao, a permuta e a onerao de

patrimnio ou a cedncia do direito de superfcie carecem de autorizao por despacho conjunto do ministro responsvel pela rea das finanas e do ministro da tutela.

8 - Os imveis que integram o patrimnio das

instituies de ensino superior pblicas no universitrias e que tenham deixado de ser necessrios ao desempenho das atribuies e competncias da instituio so, salvo quando construdos ou adquiridos atravs do recurso

exclusivo a receitas prprias ou adquiridos por

doao, incorporados no patrimnio do Estado, mediante despacho conjunto do ministro responsvel pela rea das finanas e do ministro da tutela, ouvida a instituio.

9 - A percentagem do produto da alienao do patrimnio imvel das instituies de ensino superior pblicas que reverte para estas fixada

por despacho conjunto do ministro responsvel pela rea das finanas e do ministro da tutela e:

a) utilizado para despesas de investimento;

b) No pode ser inferior a 50 %; c) Pode ser de at 100 % quando se

destine exclusivamente construo, reabilitao ou aquisio de bens

destinados a actividades de ensino,

investigao ou desenvolvimento.

10 - As instituies de ensino superior pblicas

mantm actualizado o inventrio do seu patrimnio, bem como o cadastro dos bens do domnio pblico ou privado do Estado que tenham a seu cuidado.

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

19

Portaria n. 131/94, de 4 de Maro Fixa as receitas a consignar Direco-Geral do Patrimnio (DGP), quando por ela arrecadadas

(com as modificaes introduzidas pelas Portarias n.os 598/96, de 19 de Outubro e 226/98, de 7 de Abril)

Considerando o disposto no artigo 5. da Lei n. 8/90, de 20

de Fevereiro: Manda o Governo, pelo Ministro das Finanas, o seguinte:

1. So consignadas Direco-Geral do Patrimnio (DGP), quando por ela arrecadadas, as seguintes receitas:

a) As quantias cobradas por servios prestados,

designadamente de avaliao de imveis, de acordo com tabela praticada pela DGP;

b) O produto da venda de publicaes e impressos; c) 5% do produto da alienao de bens em hasta

pblica promovida pela DGP, com excepo da

alienao, por qualquer forma, de veculos do parque de veculos do Estado, a qual no fica sujeita quele limite;

d) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribudas por lei, regulamento, acto ou contrato;

e) Os saldos das receitas consignadas.

2. Para os efeitos do disposto na alnea a) do n. 1. devem as entidades requerentes da avaliao proceder entrega da quantia de 50000$00 DGP, a ttulo de

antecipao de pagamento, no momento da apresentao do respectivo pedido

3. As receitas enumeradas no nmero anterior ficam afectas ao pagamento das despesas da DGPE, mediante a inscrio de dotaes com compensao em receita.

4. A presente portaria produz efeitos a partir de 1 de Maro

de 1998.

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

20

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

21

Artigo 5.

Aditamento ao Decreto-Lei n. 280/2007, de 7 de Agosto

aditado ao Decreto-Lei n. 280/2007, de 7 de Agosto, que estabelece o regime jurdico do patrimnio

imobilirio do Estado, o artigo 113.-A, com a seguinte redaco:

Artigo 113.-A

Execuo do Programa de Gesto do Patrimnio Imobilirio

1 - Para efeitos do cumprimento do Programa de Gesto do Patrimnio Imobilirio

Pblico devem os servios e os organismos pblicos utilizadores dos imveis

pertencentes ao Estado ou a organismos pblicos com personalidade jurdica, dotados

ou no de autonomia financeira, que no tenham a natureza, a forma e a designao de

empresa, fundao ou associao pblica:

a) Apresentar ou promover a actualizao junto da Direco-Geral do Tesouro e

Finanas, at 30 de Maro de cada ano, atravs das unidades de gesto patrimonial

dos respectivos ministrios, do programa das avaliaes dos imveis a levar a cabo,

com especificao da calendarizao em que as mesmas so realizadas por aqueles

servios e organismos pblicos;

b) Fornecer Direco-Geral do Tesouro e Finanas, at 30 de Maro de cada ano, a

informao necessria regularizao registral e matricial dos imveis do domnio

privado do Estado que lhes esto afectos;

c) Promover as regularizaes matriciais e registrais dos seus imveis prprios e

informar a Direco-Geral do Tesouro e Finanas, no final de cada semestre de cada

ano civil, dos imveis por regularizar e dos imveis que foram regularizados;

d) Prestar Direco-Geral do Tesouro e Finanas toda a informao necessria

inventariao dos imveis, de acordo com o programa de inventariao previsto no

artigo seguinte.

2 - At 30 de Maro de cada ano, devem os competentes servios dos ministrios

promover a actualizao e enviar ao Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica

os planos de ocupao de espao e de conservao e reabilitao de imveis,

abrangendo os servios e organismos sob direco ou tutela e superintendncia dos

respectivos membros do Governo.

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

22

3 - A utilizao pelos servios e organismos pblicos dos imveis que forem adquiridos,

cedidos, tomados de arrendamento ou objecto de locao financeira para instalao ou

funcionamento de servios pblicos ou para a realizao de outros fins de interesse

pblico, deve respeitar rcios mximos de ocupao nos termos a definir por portaria

do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, que define ainda o prazo

de que dispem os referidos servios e organismos para observncia daqueles rcios

relativamente aos imveis j ocupados.

4 - Na instruo dos processos administrativos de aquisio, cedncia, arrendamento ou

locao financeira de imveis, os servios e organismos previstos no nmero anterior

devem assegurar a observncia dos rcios mximos de ocupao, no podendo os

mesmos processos ser submetidos a aprovao nos termos legalmente previstos, caso

no esteja garantida essa observncia.

5 - As obrigaes previstas nos nmeros anteriores so consideradas na fixao dos

objectivos regulados na Lei n. 66-B/2007, de 28 de Dezembro, e na avaliao do

respectivo cumprimento.

6 - A violao do disposto nos nmeros anteriores implica:

a) A aplicao das penas previstas no Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que

Exercem Funes Pblicas, aprovado pela Lei n. 58/2008, de 9 de Setembro, nos

termos nele previstos;

b) A no admisso de candidaturas ao financiamento do Fundo de Reabilitao e

Conservao Patrimonial que tenham por objecto imveis afectos aos servios ou

organismos incumpridores;

c) A no afectao do produto resultante das operaes de alienao ou onerao de

imveis nos termos legalmente previstos.

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

23

Decreto-Lei n. 280/2007, 7 de Agosto No uso da autorizao legislativa concedida pela Lei n.

10/2007, de 6 de Maro, estabelece o regime jurdico do patrimnio imobilirio pblico

Lei n. 66-B/2007, 28 de Dezembro

Estabelece o sistema integrado de gesto e avaliao do desempenho na Administrao Pblica

(com a alterao do n 5 do artigo 3. pela Lei n. 64-

A/2008, de 31 de Dezembro)

Lei n. 58/2008, de 9 de Setembro

Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem Funes Pblicas

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

24

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

25

Artigo 6.

Transferncia de patrimnio edificado

1 - O IGFSS, I. P., e o Instituto da Habitao e da Reabilitao Urbana, I. P. (IHRU, I. P.), este ltimo

relativamente ao patrimnio habitacional que lhe foi transmitido por fora da fuso e da extino

do Instituto de Gesto e Alienao do Patrimnio Habitacional do Estado (IGAPHE), podem, sem

exigir qualquer contrapartida e sem sujeio s formalidades previstas nos artigos 3. e 5., de

acordo com critrios a estabelecer para a alienao do parque habitacional de arrendamento

pblico, transferir para os municpios, empresas municipais ou de capital maioritariamente

municipal, para instituies particulares de solidariedade social ou para pessoas colectivas de

utilidade pblica administrativa, desde que prossigam fins assistenciais e demonstrem capacidade

para gerir os agrupamentos habitacionais ou bairros a transferir, a propriedade de prdios ou das

suas fraces que constituem agrupamentos habitacionais ou bairros, bem como os direitos e

obrigaes a estes relativos e aos fogos em regime de propriedade resolvel.

2 - A transferncia do patrimnio referida no nmero anterior antecedida de acordos de transferncia

e efectua-se por auto de cesso de bens, o qual constitui ttulo bastante de prova para todos os

efeitos legais, incluindo os de registo.

3 - Aps a transferncia do patrimnio e em funo das condies que vierem a ser estabelecidas nos

acordos de transferncia, podem as entidades beneficirias proceder alienao dos fogos aos

respectivos moradores, nos termos do Decreto-Lei n. 141/88, de 22 de Abril, alterado pelo

Decreto-Lei n. 172/90, de 30 de Maio, pelo Decreto-Lei n. 342/90, de 30 de Outubro, pelo

Decreto-Lei n. 288/93, de 20 de Agosto, e pelo Decreto-Lei n. 116/2008, de 4 de Julho.

4 - O arrendamento das habitaes transferidas fica sujeito ao regime da renda apoiada, nos termos do

Decreto-Lei n. 166/93, de 7 de Maio.

5 - O patrimnio transferido para os municpios, empresas municipais ou de capital maioritariamente

municipal pode, nos termos e condies a estabelecer nos autos de cesso a que se refere o n. 2,

ser objecto de demolio no mbito de operaes de renovao urbana ou operaes de

reabilitao urbana, desde que assegurado pelos municpios o realojamento dos respectivos

moradores.

PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

26

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

27

Decreto-Lei n. 141/88, de 22 de Abril

Alienao de fogos de habitao social propriedade do Estado

(com as modificaes introduzidas pelos Decretos-leis n.s 172/90, de 30 de Maio,

342/90, de 30 de Outubro, 288/93, de 20 de

Agosto, e 116/2008, de 4 de Julho)

Artigo 1. mbito de aplicao

Os fogos de habitao social e terrenos que

sejam da propriedade do Instituto de Gesto e

Alienao do Patrimnio Habitacional do Estado

(IGAPHE) e do Instituto de Gesto Financeira da Segurana Social (IGFSS) podem ser alienados nos termos do presente diploma.

Artigo 2.

Regime de alienao

1 - Os fogos de habitao social arrendados, incluindo as casas de funo, podem ser vendidos ao respectivo arrendatrio ou cnjuge e, a requerimento destes, aos seus parentes ou afins ou a outras pessoas que com ele coabitem

h mais de um ano. 2 - O instituto alienante pode ainda proceder

venda directa, na globalidade, de prdios ou suas fraces, que constituem agrupamentos

habitacionais ou bairros s seguintes entidades:

a) Municpios e demais pessoas colectivas de direito pblico;

b) Pessoas colectivas de direito privado e utilidade pblica;

c) Instituies particulares de solidariedade social.

3 - As casas de funo que no forem adquiridas nos termos do n. 1 podem ser alienadas s respectivas entidades beneficirias ou s entidades referidas no nmero anterior.

4 - O instituto alienante pode acordar com o arrendatrio que no compre a fraco a sua transferncia para fraco de outro prdio,

mediante as seguintes compensaes a conceder casuisticamente:

a) Atribuio de um subsdio destinado

a cobrir as despesas provocadas pela transferncia;

b) Iseno temporria do pagamento da prestao pessoal de renda.

5 - Quando a venda nos termos do n. 1 no for feita ao arrendatrio ou cnjuge pode ser constitudo usufruto a favor de qualquer deles ou dos dois conjuntamente.

Artigo 3. Propriedade resolvel e fogos de

prefabricao ligeira

1 - Os direitos e obrigaes relativos aos fogos em regime de propriedade resolvel podem ser transmitidos onerosamente s entidades

referidas no n. 2 do artigo anterior. 2 - Os fogos de prefabricao ligeira, bem

como os direitos e obrigaes de fogos de idntica natureza em regime de propriedade resolvel, podem ser cedidos, a ttulo gratuito, s entidades referidas no nmero anterior e aos

respectivos moradores.

Artigo 4. Preo de venda dos fogos

1 - O preo de venda do fogo o

correspondente ao seu valor actualizado,

calculado nos termos do artigo 5., sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes.

2 - O preo de venda do fogo pode ser objecto de uma deduo em funo do pagamento integral ou do pagamento de uma entrada inicial, de acordo com tabela a aprovar por portaria conjunta dos Ministros das Finanas,

das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes e do Emprego e da Segurana Social.

3 - O preo de venda dos fogos devolutos vendidos ao abrigo do n. 11 do artigo 8.

fixado nos mesmos termos e condies dos fogos arrendados.

4 - O preo de venda de fogos do IGAPHE, cuja construo foi comparticipada pela Fundao Calouste Gulbenkian, pode ser objecto de uma reduo de 50%, no havendo neste caso direito deduo prevista no n. 2.

5 - O preo de venda do fogo arredondado para o milhar de escudos superior e mantm-se

inaltervel pelo prazo de um ano a contar da data de aceitao da proposta de venda, findo o qual pode ser actualizado.

Artigo 5.

Valor actualizado do fogo

1 - O valor actualizado do fogo calculado de

acordo com o n. 2 do artigo 4. e artigo 5. do Decreto-Lei n. 13/86, de 23 de Janeiro.

2 - Para o efeito do nmero anterior considera-se que:

a) Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, o factor Cc (estado de conservao nos fogos de habitao social arrendados) de 0,68, podendo,

para fogos devolutos, variar entre 0,68 e 1, sendo determinado caso a caso pela entidade proprietria;

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

28

b) Para efeitos do clculo de coeficiente de vetustez (Vt) aplica-se a tabela a aprovar por portaria conjunta dos

Ministros das Finanas, das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes e do Emprego e da Segurana Social;

c) O preo de habitao por metro quadrado fixado anualmente, por zonas, em Janeiro, por portaria do Ministro das Obras Pblicas, Transportes

e Comunicaes, ouvido o Ministro do Emprego e da Segurana Social.

3 - Nos fogos propriedade do IGAPHE, excepcionalmente e quando a situao da construo ou da conservao do fogo o

justificar, pode o instituto alienante, mediante despacho do Ministro das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes, fixar um factor de valor inferior ao referido na alnea a) do nmero

anterior.

Artigo 6. Condies de alienao e preos de venda dos terrenos para programas de habitao

de custos controlados

Os terrenos afectos a programas de habitao de custos controlados podem ser vendidos em propriedade plena ou em direito de superfcie a entidades pblicas ou privadas, nas condies e pelos preos a definir em portaria conjunta dos Ministros das Obras Pblicas, Transportes e

Comunicaes e do Emprego e da Segurana Social.

Artigo 7.

Terrenos das autarquias locais

1 - Nos empreendimentos de construo do

IGAPHE ou do IGFSS implantados em terrenos das autarquias locais, o preo a pagar por estes ser calculado nos termos da portaria a que se refere o artigo anterior.

2 - Para todos os efeitos, incluindo os de registo, o IGAPHE ou o IGFSS podem provar a propriedade dos terrenos onde tenham

implantadas construes atravs de autos de cesso, de entrega ou declarao de que uma ou outra foi feita.

3 - No prazo mximo de dois anos a contar da data do registo do terreno a seu favor, devem o IGAPHE ou o IGFSS proceder liquidao dos

valores em dvida s autarquias locais, acrescidos dos respectivos juros.

4 - Por acordo entre as partes, a liquidao a que se refere o nmero anterior pode ser feita directamente Caixa Geral de Depsitos para amortizao das dvidas dos respectivos municpios a que se refere o Decreto-Lei n.

410/87, de 31 de Dezembro.

Artigo 8. Fogos devolutos

1 - A alienao de fogos devolutos feita por concurso nos termos seguintes:

a) O instituto alienante abre concurso

para a venda de fogos devolutos ou que venham a vagar num ou mais bairros, durante o prazo de validade do mesmo, que no poder ser superior a dois anos;

b) O concurso aberto mediante a publicao de anncios em pelo menos

dois dos jornais mais lidos nas respectivas localidades;

c) Os candidatos podem concorrer a

diferentes tipologias de fogos, localizados num ou mais bairros e em municpios diferentes, mas a cada concorrente s pode ser adjudicado um

fogo.

2 - No se aplicam aos fogos devolutos as

dedues previstas no n. 2 do artigo 4., com excepo dos casos referidos no n. 11 do presente artigo.

3 - Podem candidatar-se aos fogos referidos no n. 1 todos os cidados nacionais, dando-se preferncia aos que, cumulativamente, estejam nas condies seguintes:

a) No possuam habitao prpria no municpio do empreendimento;

b) O respectivo agregado familiar no

tenha rendimentos anuais brutos corrigidos, em funo da sua dimenso e de harmonia com a tabela a aprovar por portaria conjunta dos Ministros das Finanas, das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes e do

Emprego e da Segurana Social, superiores a trs vezes o salrio mnimo nacional;

c) Residam h mais de cinco anos no municpio referido na alnea a).

4 - No caso de no existirem candidatos que renam todas as condies previstas no nmero anterior ser dada preferncia aos que preencham duas delas, prioritria e

sucessivamente.

5 - A comprovao do rendimento anual bruto e da dimenso do agregado familiar deve ser comunicada entidade proprietria acompanhada das declaraes conforme modelos anexos ao presente diploma, que dele fazem parte integrante.

6 - Aps a seleco dos concorrentes nos termos do n. 3, realizado sorteio por bairro e por tipologia, seguindo-se a adjudicao dos fogos devolutos.

7 - Os concorrentes classificados pela ordem do sorteio realizado nos termos do nmero anterior, aos quais no tenham sido adjudicados

DIVISO DE INFORMAO LEGISLATIVA E PARLAMENTAR

Legislao citada

29

fogos, mantm-se em lista de espera pelo prazo de validade do concurso.

8 - Sempre que fique devoluto um fogo, o

primeiro concorrente da lista referida no n. 7 notificado por carta registada, com aviso de recepo, identificando o fogo e respectivo preo, para no prazo de 30 dias declarar se aceita a proposta de venda.

9 - Caso o concorrente notificado nos termos do nmero anterior no declare estar

interessado, contactado o segundo classificado da lista referida no n. 7, e assim sucessivamente.

10 - Os concorrentes referidos nos n.os 8 e 9 quando declarem expressamente que no esto interessados na compra do fogo ou quando nada

declararem so reposicionados nos ltimos

lugares da lista referida no n. 7. 11 - Os fogos devolutos podem ser vendidos,

nos termos do artigo 2., directamente aos arrendatrios de outros fogos do instituto alienante, desde que aceitem a revogao do respectivo contrato de arrendamento e

entreguem o fogo desocupado. 12 - Quando os fogos devolutos a vender

estejam nas condies previstas no n. 1 do artigo 7., ou anlogas, os mesmos so adjudicados aos concorrentes que, pela ordem indicada na lista referida no n. 7, apresentem melhores condies de pagamento.

13 - Os fogos devolutos podem ser alienados directamente a municpios ou outras pessoas colectivas de direito pblico, a pessoas

colectivas de direito privado e utilidade pblica e a instituies particulares de solidariedade social, desde que se destinem realizao dos respectivos fins.

14 - Quando, aps a realizao do concurso referido no n. 1, se verificar a existncia de fogos devolutos por falta de candidatos, podem os mesmos ser vendidos directamente a eventuais interessados, de acordo e nos termos das regras processuais a aprovar por portaria

conjunta dos Ministros das Finanas, das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes e do Emprego e da Segurana Social.

Artigo 9.

Sistema de crdito

1 - Os interessados na compra de fogos de habitao social podem ter acesso ao sistema de crdito habitao em vigor.

2 - O financiamento para aquisio de fogos arrendados pode atingir 100% do preo de venda do fogo.

Artigo 10. nus de inalienabilidade

1 - Os fogos adquiridos ao abrigo do presente diploma so inalienveis durante os cinco anos subsequentes aquisio, excepto nos seguintes casos:

a) Aquisio por alguma das entidades referidas nos n.os 2 e 3 do artigo 2. e no n. 13 do artigo 8.;

b) Venda em execuo fiscal; c) Venda por execuo de dvidas

contradas com a compra do prprio fogo e desde que este tenha sido dado como garantia do crdito obtido.

2 - O nus de inalienabilidade est sujeito a registo e cessa ocorrendo a morte ou invalidez permanente e absoluta do adquirente ou, automaticamente, decorrido o prazo previsto no nmero anterior.

3 - Durante o prazo referido no n. 1, os fogos

destinam-se a exclusivamente a residncia permanente dos adquirentes.

4 - Sempre que, por facto imputvel ao instituto alienante, o contrato de compra e venda dos fogos prometidos vender no tiver lugar no prazo de um ano a contar da data da celebrao dos contratos-promessa de compra e

venda, o nus de inalienabilidade conta-se a partir da data de celebrao do contratopromessa de compra e venda.

5 - A circunstncia referida no nmero anterior

expressamente mencionada no contrato de compra e venda e verificada pela entidade que o titular

Artigo 11.

Regime de renda obrigatria

Decorrido o prazo referido no n. 1 do artigo anterior, os fogos s podem ser arrendados em

regime de renda condicionada.

Artigo 12. Licenas e alvars

O IGAPHE e o IGFSS esto dispensados da

apresentao de licenas de construo e de

utilizao para os actos referidos no artigo 44. da Lei n. 46/85, de 20 de Setembro, bem como de licenas para operaes de loteamento e obras de urbanizao e respectivos alvars.

Artigo 13.