dampress edição 06 - maio/2012
DESCRIPTION
Dampress Edição 06 - Maio/2012TRANSCRIPT
Desoneração da folha de pagamento vai beneficiar setor de autopeçasNo último dia 03 de março, o ministro Guido Mantega,
anunciou os quinze setores da indústria nacional que
terão a folha de pagamento exonerada, são eles:
Têxtil; móveis; plásticos; material elétrico;
autopeças; ônibus; naval; aéreo; bens de capital
mecânico; hotéis; design house (chips); confecções;
couro e calçados; Tecnologia de Informação; e Call
Center. No lugar da contribuição de INSS, as
empresas pagarão ao governo uma alíquota de 1% ou
2% sobre o faturamento bruto. As medidas passam a
valer a partir de julho (90 dias contados após a data de
anúncio).
Essa redução no custo do trabalho consta como uma das
prioridades do Governo Federal. De acordo com declaração dada
durante a audiência pública na Comissão de Assuntos
Econômicos do Senado (CAE), no dia 13 de março, o Brasil está
se adequando a um pensamento comum entre países como
China, Estados Unidos e países da União Europeia. Só no
ano passado o Governo desonerou a folha de
pagamento dos setores de softwares, móveis,
calçados, e confecções, e zerou a contribuição
patronal do INSS, que é de 20%. Contudo, foi
instituída uma contribuição sobre o faturamento
com uma alíquota a partir de 1,5%.
Esse conjunto de medidas, que somam o valor de R$
60,4 bilhões, faz parte de uma ampliação no programa
Brasil Maior, lançado ano passado, e pretende estimular os
investimentos públicos e privados, aumentando assim a
competitividade da indústria brasileira por meio principalmente
da desoneração de folha de pagamento.
Edição Nº 06 – Maio/2012
Maio/2012
Durante anúncio das medidas de estímulo à indústria nacional, a
presidente Dilma Rousseff disse que o governo está agindo em
defesa das empresas, os empregos e a renda dos trabalhadores
brasileiros. “O ônus dos ajustes não recai sobre os
trabalhadores. Não retira direitos ou reduz salários. Nós
definimos uma forma de tributação mais adequada ao fluxo
de receita das empresas. E o Tesouro vai compensar sempre
eventuais perdas de arrecadação decorrentes das
contribuições previdenciárias e ao mesmo tempo tomará
todas as medidas para que não se crie a distorção de
transformar em déficit uma política de governo de
desoneração da folha de pagamento”, afirmou.
O ônus dos ajustes não recai sobre os
trabalhadores. Não retira direitos ou
reduz salários.
"
"