edição 02 maio 2014

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Nesta edição comentamos sobre: SUCESU-PB, Segurança da Informação, Plano de Carreira, O Panorama Regulatório das Bitcoins, Crowdsourcing, Telefonia IP, Marketing Pessoal e muito mais.

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maio/2014 | iNFoRmÁTiCaEmREViSTapb 3

EdiToRial

CARLOS EDUARDOEDITOR CHEFEredacao@ informaticaemrevistapb.com.br

Parcerias, visão, conhecimento!

FUNDADOR JAÉCIO DE OLIVEIRA CARLOS

INFORMÁTICA EM REVISTACNpJ 10.693.613/0001-05 i.municipal 171.294-2 INFORMÁTICA EM REVISTA PB av. Epitácio pessoa, 3014Empresarial Walcar, sl 105 CEp 58042-006 João pessoa/pbFone: (83) 4062.9898

EDITOR CHEFECARLOS EDUARDO V RêgO ARTIgOS/COLUNASALVINO NÓ[email protected] [email protected] g LARA [email protected] ROSSONIwww.henriquerossoni.com.brLUIS wILkER [email protected] FERNANDES [email protected] ROBERTO [email protected] VAN DIJCk [email protected]

FOTOSWilkERNET

CAPATENTaCulouS

gERENCIAMENTO DO SITETENTaCulouS iNTEligê[email protected]

DIREçãO COMERCIALJosé márcio Carvalho comercial@ informaticaemrevistapb.com.br

ASSESSORIA JURíDICAdr. Carlos Santos oab/pb [email protected]

IMPRESSãO

ExECUçãO/POTENCIALIzAçãO(83) 3023.4779 [email protected] www.tentaculous.com.br

Johann Wolfgang von Goethe ou apenas Goethe. A maior personalidade da literatura alemã e uma das maiores em todo o mundo. Grande po-eta, dramaturgo, romancista e ensaísta. Famoso

principalmente por “Fausto” (1808), tida por muitos como a maior dentre todas as suas obras. Porém, foi em uma frase, que depois tomou um viés popular, que ele mostrou a sua visão sobre algo, no mínimo, intrigante: “Diga-me com quem andas e dir-te-ei quem és.” Goethe teve momentos românticos e re-alistas, e dizendo essa frase talvez não tivesse ideia do que ela poderia se tornar no decorrer da história. Fazemos então, um paralelo desse pensamento com o que foi dito em uma entrevista à Newsweek, no ano de 2001, pelo gênio, visionário e criativo Steve Jobs, fundador da Apple: “Eu trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde na companhia de Sócra-tes.” Sócrates é creditado como um dos fundadores da filosofia ocidental e é uma figura enigmática, per-manecendo até hoje como uma ferramenta utilizada em uma diversidade de discussões e consiste de um tipo peculiar de “pedagogia”, onde são feitas uma sé-rie de questões, não apenas para obter respostas espe-cíficas, mas para encorajar também uma compreen-são clara e fundamental do assunto sendo discutido. Goethe, em sua célebre frase, idealizou em linhas simples e podemos dizer assim, por dedução, o que en-tendemos por companhias, e que nós, agora, levamos propositalmente para o âmbito das parcerias. Já Steve Jobs almejava algo maior: discussão de ideias que ele-vam pensamentos e proporcionam o conhecimento. A partir desta perspectiva, nós temos o pen-samento de que é necessária uma construção com alicerces e bases firmes, para que se tenha um le-gado consistente, onde as ideias possuem seu es-paço garantido, os pontos de vista são expostos, os pensamentos são amplamente discutidos e as parcerias, mostrando cada vez mais, “a la Go-ethe”, qual é a nossa cara e “quem somos nós”. A informação é a base para o conhecimento. Mas sem conhecimento, talvez até exista algum tipo de informação, mas certamente, não com qualidade. Por isso firmamos parcerias de qualidade, por que nós buscamos qualidade. São profissionais renomados e capazes, que se destacam em suas respectivas áreas de atuação e que agora, possuem espaço e liberdade para expor suas ideias e discutir assuntos pertinen-tes que fazem parte da realidade dos nossos leitores, de forma inteligente e extremamente capaz, contri-buindo para o conhecimento e a tomada de decisões.

Além da qualidade, buscamos força, por isso temos parceiros comerciais que tam-bém são fortes e acreditam que um trabalho bem feito reflete positivamente em sua marca. Nossa primeira edição na Paraíba superou as ex-pectativas. Iniciamos a nossa trajetória neste estado com ousadia e o balanço foi extremamente positivo. Isso nos trouxe pensamentos que possibilitarão um le-que maior de informações e atrativos à esta publicação. Andamos com quem nos faz mais fortes. So-mos inquietos e ávidos por transmitir a informa-ção, por fornecer insumos que geram o conheci-mento e sempre teremos novidades. Nesta edição temos novos parceiros, entre eles, Leonardo Fer-nandes, Advogado e Professor de Direito e Ana Ca-rolina, empresária, que tratam sobre o panorama regulatório das Bitcoins e o uso do facebook como case de gestão de marketing, respectivamente. Também estamos trazendo uma entrevista como o presidente da SUCESU-PB, Laércio Alexan-drino, onde são discutidos assuntos de competência da Associação e a forma como se dá sua atuação jun-to aos seus associados. De lá, já marcamos presen-ça no evento promovido pela Associação na semana seguinte, onde foram abordados temas como termos de confidencialidade, acordos de não-concorrência, concorrência desleal e sigilo profissional. Os deta-lhes sobre este evento tmabém estão nesta edição. Então, caros amigos, temos o prazer em bus-car o conteúdo de qualidade, esteja ele onde estiver e já podemos garantir que a INFORMÁTICA EM REVISTA PARAÍBA, que é regida por uma equipe que não descansa, apresentará em suas próximas edições, uma grande novidade que fará jus à fra-se do poeta alemão, “diga-me com quem andas...” Agora com as expectativas superadas e perspectivas grandiosas à frente, podemos ga-rantir: valerá muito a pena, podem aguardar. Novamente citamos Steve Jobs. Desta vez, em uma declaração à imprensa no lançamen-to do Macintosh, em janeiro de 1984: “Esta-mos apostando na nossa visão. Preferimos fa-zer isso a fabricar produtos iguais aos outros. Vamos deixar outras empresas fazerem isso. Para nós, o objetivo é sempre o próximo sonho.” Já fala por si... Até Junho.

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a informática em Revista pb entrevis-tou o presidente da associação de usuários de informática e Telecomunicações da paraíba SuCESu-pb, laércio alexandrino, CEo da Tríade análise de Sistemas. Fomos recebidos em seu escritório, onde se deu um descontraído bate papo sobre a associação, seu papel junto aos associados e a importância da mesma frente ao mercado paraibano de TiC.

InformáticaemRevistaPB - para que os nossos amigos leitores possam tomar conhecimento, o que É a SuCESu-pb, há quanto tempo ela existe e qual o seu papel junto aos junto aos profissio-nais do mercado paraibano?

Laércio Alexandrino - a SuCESu é uma entidade que nasceu no Rio de Janeiro há 49 anos atrás, para defender os interesses dos consumidores de Ti. Se organizou um conjunto de consumido-res de Ti e eles apresentavam seus pleitos aos poucos fabricantes da época. Vocês podem ima-ginar, 40 e tantos anos, é mais velha que todos nós presentes aqui na sala. Então eles (os con-sumidores) apresentavam de forma conjunta os seus pleitos com o objetivo de fazer defesa de interesse técnico e comercial. Com o passar dos anos, a SuCESu abriu a participação, não só aos consumidores, aos compradores de Ti, mas também, às empresas fornecedoras de produtos e serviços de informática e até outras entidades que não estariam relacionadas diretamente ao setor de informática. Esse é o início de SuCESu e a maneira como ela se organiza nacionalmente. Já aqui na paraíba, a entidade foi fundada há 18 anos atrás. Foi fundada mas não teve ação efetiva e então, eu e outros seis diretores, assu-mimos a instituição que estava parada e a colo-camos em funcionamento. a gente pauta a atua-ção na paraíba da seguinte maneira: a SuCESu é um mecanismo pra facilitar entendimento mer-cadológico. o que a gente tenta fazer, é colocar em contato os fornecedores de bens e serviços de Ti e compradores através de eventos que re-únem os dois lados do mercado de informática e outras entidades também, que representam o setor, além da troca de informações comerciais e parcerias entre os fornecedores e outras en-tidades pra atender conjuntamente o mercado. Então, a SuCESu na paraíba é uma peça merca-dológica, peça de marketing cujo objetivo é faci-litar o entendimento comercial, é fazer encontro de mercado, dentro da cadeia econômica. Essa atuação não é estranha às outras SuCESu’s, ela apenas tem um foco maior nesse aspecto. as outras SuCESu’s que existem pelo brasil tam-

ENTR

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Ta SUCESU-PB Atuação e participação junto ao mercado de TI

bém atuam com esse tipo de ação, só não tão fortemente quanto a gente atua aqui na paraíba.

IERPB - para o sucesso de uma empresa, sa-bemos que a qualidade de seus contatos (o seu network) é de extrema importância e é um dos caminhos que levam à saúde empresarial. Você acredita que os eventos promovidos pela SuCE-Su-pb contribuem nesse processo? Laércio Alexandrino - Eu acredito piamente nis-so. Eu posso até afirmar que a imensa maioria dos associados e até de ex-associados que fre-quentaram os eventos, não só os eventos for-mais como as reuniões, conseguiram, se não fechar negócios, ao menos, levantar oportuni-dades. agora, network é importante desde que você exerça o network. Eu tive associados que, em mais de dois anos de associados (hoje não fazem parte do quadro da associação), nunca frequentaram um evento. Então, aí é impossível. mas o que eu posso dizer é que a imensa maioria das empresas que se associaram e fre-quentaram pelo menos um, dois ou três eventos, saíram de lá com negócios fechados ou saíram com oportunidades construídas ou com interes-se manifestado de alguns consumidores. Quando nós estávamos com 35 associa-dos, eu procurei me informar com cada um e pelo menos 21 deles tinham fechado negócios de pequeno, médio ou grande porte, através de troca de informações que nasceram dentro do escopo de atuação da SuCESu, seja com reuni-ões ou com eventos ou com mera indicação em

troca de produtos. Nós temos aqui, inclusive, na cidade de João pessoa, parcerias. Eu tenho uma parceria para ser fechada entre a minha empresa e outro associado da SuCESu, nós temos uma SCp funcionando aqui dentro de João pessoa e tudo foi costurado dentro da SuCESu. a minha empresa já vendeu para outros associados, já vendeu a consumidores que não eram associa-dos mas que frequentaram e já tive vendas que praticamente nasceram e que foram contretiza-das (vendas muito, muito grandes mesmo), devi-do a essa troca de informações dentro do esco-po da SuCESu. agora...é preciso aparecer. Faz parte do processo. Eu, inclusive, já disse isso explicitamente para um associado: “Existem ne-gócios para a sua empresa dentro do escopo de associados, mas você não vai.”

IERPB - Temos ciência que o associado é a razão de ser de qualquer entidade. Existem benefícios, serviços e campanhas exclusivas que podem fazer com que sejam alavancados os números de associados. Como a SuCESu-pb realiza esse trabalho?

Laércio Alexandrino - Não existe movimento explícito em busca de associados por parte da SuCESu. inclusive essa é uma ação que já che-gou a se discutir, mas nunca saiu do ensaio e da discussão. Então, basicamente, o processo de entrada de associados na SuCESu é através de um processo de network também. literalmente, um conhece o outro e faz a indicação. alguns, (a imensa maioria) que toma contato e encontra

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“Quando nós estávamos com 35 associados, eu procurei me informar com cada um deles e pelo menos 21 deles tinham fechado negócios de pequeno, médio ou grande porte, através de troca de informações que nasceram dentro do escopo

de atuação da SUCESU. Ou com reuniões, ou com eventos, ou com mera indicação em troca de produtos.”

uma situação de acolhimento dos seus serviços dentro do grupo. a tendência é que estes bus-quem associar-se. mas nós nunca fizemos uma busca de associados, até temos algumas ações com outras instituições, que apoiaram fortemen-te a entrada de empresas para a SuCESu, mas o que a gente sentiu foi que, muitas vezes, quando esse movimento é muito forçado, muito artificial, esse laço associativista é frouxo. Então, do mes-mo jeito que esse associado entra, ele sai. a SuCESu oferece alguns benefícios, além dos encontros mercadológicos, dos eventos, nós oferecemos descontos aos funcionários dos associados, em algumas instituições de ensino de graduação e pós-graduação. geralmente, a SuCESu nacional tem muitas parcerias com empresas que realizam eventos maiores a nível nacional em outras unidades da federação e aí, como associado, se tem direito a descontos sig-nificativos na entrada para esses eventos. Então, existem alguns benefícios além da mera atuação de encontro mercadológico, mas a gente nunca fez uma uma ação de prospecção e de divulga-ção agressivas.

IERPB - Envolvendo prestação de serviços, pro-dutos, atrativos e novas tendências, como você avalia a qualidade dos serviços das empresas associadas junto ao cliente final? Existe algum tipo de acompanhamento nesse sentido?

Laércio Alexandrino - Não. Não existe esse acompanhamento, eu diria até que não é função da nossa entidade fazer esse tipo de coisa, pelo menos no primeiro momento. a gente tem uma série de ações ainda a desenvolver que provavel-mente dariam um retorno maior aos associados e um retorno maior pra cadeia econômica, do que um acompanhamento de qualidade de aten-dimento.

IERPB - E no sentido inverso? os usuários vão até à SuCESu para se queixar de algum assunto relacionado a algum de seus associados?

Laércio Alexandrino - Não, não existe um re-torno de negativa. o que existe, curiosamente é que, em termos de busca de informações, é muito comum que, empresas que estejam ten-tando abordar o mercado paraibano de Ti, pro-cure a SuCESu, pra se informar a respeito de um possível parceiro, um canal, uma empresa que possa representar os interesses dela ou então, simplesmente, se informar a respeito do mer-cado, como é que está o mercado de Ti, quem

é relevante, quem são os compradores que tem bons gestores de Ti e recursos. Então, a busca que existe pela SuCESu é como um referencial de mercado. o que eu posso dizer é que 5 gran-des fabricantes já procuraram a SuCESu, com o objetivo de localizar uma empresa local para atu-ar em parceria, como um vetor de comercializa-ção e como um agente técnico autorizado, mas não existe esse retorno com um viés negativo, pós-comercialização. Existe sempre um contato pré-comercialização procurando que empresas, dentro do grupo de associados “faz isso”, que empresa representa a marca “tal”, que empresa trabalha com tecnologia, com linguagem, com banco de dados, com plataformas “X-Y-Z”. o re-torno informativo, de como foi a abordagem, não é feito, salvo em situações informais.

IERPB - Recentemente (meados de março), durante a convenção coletiva 2013/2014 dos trabalhadores da área de informática e Teleco-municações da paraíba, houve um impasse nas negociações com os trabalhadores da área de informática e telecomunicação no que se refere às bases salariais. Esse assunto envolveu alguns órgãos de representação, entre eles a SuCESu--pb e o SiNdpd-pb. Como você, na condição de presidente da associação se posicionou em relação a esse assunto?

Laércio Alexandrino - Tanto nesse assunto, quanto em outros que envolveram outras entida-des ou outras partes do setor de Ti, o mecanis-mo é sempre a convite. Como não existem ou-tras entidades funcionando devidamente dentro do estado da paraíba para representar o setor de Ti - o setor de Ti normal, deveria ter, de 5 a 7 en-tidades, representando os diversos aspectos de informática e telecomunicações - então, geral-mente nós somos procurados pra fazer uma re-presentação, fazer uma atuação, mas sempre a convite. Foi o caso dessa convenção coletiva de trabalho, que nós fomos convidados pela parte que cabia, nesse aspecto formal, que foi a FECo-mERCio, que tem abaixo de si, dentre os filiados dela, o sindicato patronal que não funciona de forma adequada dentro da paraíba, apesar de estar formalmente constituído, não tem uma re-presentação oficial. Então a FEComERCio nos convidou para dialogar junto à outra parte, que era o SiNdpdpb. mas é sempre a convite. Quanto ao impasse, ele foi criado - e isso eu deixei explícito para pessoas que compunham a mesa, tanto do lado patronal quanto do lado laboral e publiquei isso em mídia social - é que, o que eu senti foi que, o sindicato laboral não es-

tava acostumado a ter uma negociação formal. Então, pra eles, foi uma surpresa e esse fator fez com que a negociação travasse artificialmente em alguns momentos. Nós passamos por vá-rias situações onde, havia uma reunião formal ou informal marcada e não comparecia o outro lado. Então, você não pode dialogar sozinho. E tivemos uma situação formal ou informal onde a resposta do SiNdpdpb foi: “nós não vamos falar nada...não temos nada a apresentar”. Então, na minha opinião (inclusive eu disse isso), houve falta de prática de negociação...e isso travou. o problema não foi o diálogo. ob-viamente, em toda negociação, tem hora que ela para. as partes não conseguem se adequar, en-tão dá uma parada...sai...marca uma nova data...reflete e tenta encontrar um ponto em comum.tenta encontrar um ponto onde alguém cede em um aspecto, visando um ganho em outro, é um processo de adequação e faz parte da negocia-ção. Houveram momentos em que nós fomos acusados de que esse processo de negociação, que é um processo normal, era injusto. mas era justamente a ação de negociar e na minha con-cepção, houve uma falta de prática de negocia-ção.

IERPB - Você considerou o resultado satisfató-rio?

Laércio Alexandrino - Não. Eu acho que o resul-tado para o lado das empresas contratantes, que foi o lado onde eu estive envolvido - apesar de, em muitos momentos, eu pensar no lado laboral também, pois eu já fui funcionário de empresas de informática, tanto em setor público, quanto em setor privado e nada me impede que no fu-turo eu volte a ser - mas eu penso que poderia ter sido um pouco melhor. Não foi totalmente sa-tisfatório, mas o outro lado também vai expor e dizer que não foi totalmente satisfatório também. Então, vamos dizer assim, foi uma pequena insa-tisfação bilateral.

A Sucesu promoveu no dia 08 de maio, uma palestra sobre a necessidade de ado-ção de dispositivos legais para salvaguar-da da propriedade intelectual, bem como métodos de proteção contra concorrência desleal. Nós marcamos presença e os de-talhes do evento estão nesta edição.

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ANgELO gUSTAVO LARAgESToR REgioNal dE Ti N/NE kRoToN [email protected]

Facebook Rede Social (Educacional)

As novas e crescentes tecnologias para a internet estão recriando a mono da educação, proporcionando novas oportunidades de ensino e aprendiza-

gem através de ferramentas e redes sociais. Nes-se cenário, ganha destaque a rede social Facebook. A internet é um instrumento de suma impor-tância no momento atual para uso pedagógico, in-clusive já se faz uso do mesmo com alunos através do Facebook. Mantenho contato e orientações de ativi-dades enviadas aos alunos, para correção e orienta-ções das dúvidas que são apresentadas pelos mesmos. O ambiente virtual de aprendizagem pressupõe quebra de alguns paradigmas no que diz respeito ao professor e aluno. O professor deixa de ser um mero transmissor de conhecimento e passa a ser um media-dor de conhecimento, primando pelo conhecimento construído pelo próprio aluno e pela aprendizagem colaborativa. O aluno deixa de ser um receptor, sujeito passivo e absorvedor de conhecimento e passa a cui-dar seu autodesenvolvimento, da sistematização de seu conhecimento, tornando-se independente. O docente, nesse contexto de mudança, orienta, colhe informa-ções, conduz como utilizá-la, tornando-se um media-dor dessa relação ensino-aprendizagem percebida de forma horizontal. Em alguns momentos, ele estimula o trabalho individual do aluno e, em outros, apoia o tra-

balho em grupos reunidos em áreas de interesses, crian-do assim uma interação professor-aluno-tecnologia. Nessa perspectiva, há uma conscientização de que as atividades realizadas por meio das tecnolo-gias de informação e comunicação já fazem parte desse processo de ensino-aprendizagem, devendo haver uma incorporação sistemática e formativa da internet, buscando-se contribuir para resolver ne-cessidades de formação, descobrir o valor da internet como espaço de comunicação, encontros e inovações, facilitando não só as relações informais, mas, prin-cipalmente, o processo de ensino e aprendizagem. A inclusão profissional no uso da telemática é gradativa e passa pela necessidade de se levarem em conta algumas etapas, para que ocorra a assimilação tecnológica por parte de todos (professores, alunos, coordenadores e demais pessoas que estão envolvi-dos/as com o processo – equipe multiprofissional), sendo considerada primeira etapa, a aceitação da ino-vação pedagógica mediada pelo uso das tecnologias. No entanto, para uma transformação das práticas pedagógicas numa visão multidimensional, interdisci-plinar e inovadora, é preciso que professores e demais pessoas que compõem o processo tenham vontade de mudar. Desse modo, a formação contínua pressupõe melhorar a qualidade do sistema de ensino.

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Digital Papera caríssima folha de papel

A Sony lançou oficialmente uma nova cate-goria de dispositivo móvel. Apesar do “es-tilo tablet”, o Digital Paper (Papel Digital) é um aparelho para quem precisa ler e edi-

tar documentos, bastante parecido com o Kindle, po-rém, maior e com um diferencial: suporte a anotações que podem ser feitas com canetas stylus. Funciona tan-to como bloco de anotações quanto para fazer desenhos. Segundo a empresa, o aparelho é voltado para pro-fissionais que não querem ver a mesa entupida com lem-bretes amarelos, folhas soltas e caixas com papéis, além de não querer perder tempo com trabalho de arquivamento. “Os clientes-alvo do Digital Paper incluem advogados, funcionários do governo, acadêmicos e pesquisadores,” diz a empresa. Além de ajudar a produzir conteúdo próprio, o Digital Paper também pode ser usado para leitura de livros. A tela de 13,3 polegadas tem 16 níveis de cinza e uma resolução de 1200 x 1600 pixels e usa tecnologia Mobius da E Ink, que permite que você apoie o braço sobre o pa-pel, sem atrapalhar o seu trabalho. A leveza do Digital Pa-per é explicada pelo fato da tela usar plástico, e não vidro. Apesar de pesar apenas 357 gramas e sua espessu-ra de apenas 6,8 mm ser equivalente a 30 folhas de papel, a Sony garante que o case do Digital Paper é bem resistente. O aparelho tem 4GB de memória inter-

No

Vid

adE

na e um slot para cartões microSD, além de conec-tividade Wi-Fi para compartilhamento de arquivos. A grande vantagem do aparelho é apresentar documentos em folha A4 em tamanho real, a uma resolução de 1.200 x 1.600 pontos em uma tela com 16 tons de cinza com o óti-mo contraste já visto nos leitores eletrônicos. Os documen-tos podem ser editados, receber destaques e correções, o que pode ser feito com a caneta especial que acompanha o aparelho (Stylus). A tela também é sensível ao toque, com to-das as facilidades de navegação já apresentadas nos tablets. Esse gadget chega às lojas agora em Maio. O preço? Bem, esse é o principal defeito: o valor sugerido é de US$ 1.100 (aproximadamente R$ 2.500). Esse preço o torna caro demais para fazer o que se propõe.

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Colocação de Filtrosevitarão interferências na TV digital

Testes feitos pela Agência Na-cional de Telecomunicações (Anatel) comprovaram que não há incompatibilidade de

operação entre a faixa de transmissão des-tinada à tecnologia 4G e a radiodifusão na frequência 700 mega-hertz (MHz). Os re-sultados, que serão divulgados na próxima semana, demonstram que haverá necessi-dade do uso de filtros para evitar interfe-rências entre a tecnologia 4G e a TV digital. De acordo com a gerente de Espectro, Órbita e Radiodifusão da Anatel, Regina Cunha Pereira, o uso dos filtros para evitar a interferência do 4G na TV digital vai va-

riar de acordo com a topografia. “Podemos adiantar que as técnicas de mitigação per-mitem a convivência. Não existe uma úni-ca técnica [de redução de interferências], e isso vai variar de acordo com local. Em re-gra, o uso de filtro que vai ser a maior so-lução em temos proporcionais”, adiantou. Marcado para agosto, o leilão da fai-xa de frequência de 700 MHz, que será usada para a tecnologia 4G, deverá ofere-cer três lotes nacionais e um lote dividi-do em áreas menores. O leilão terá duas rodadas, uma com os lotes maiores e ou-tra com os lotes menores. Se na primeira rodada sobrar algum dos lotes nacionais,

eles serão divididos em partes menores. O edital para a licitação da faixa de 700 MHz aprovado pela Anatel determi-na que as famílias cadastradas no Progra-ma Bolsa Família e no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal vão receber equipamen-tos para poder captar o sinal de TV digi-tal sem interferências da tecnologia 4G. As famílias cadastradas no Bolsa Família vão receber um conversor de TV digital com filtro para receber o sinal de televisão digitalizado e minimizar possí-veis interferências do 4G. Quem estiver no Cadastro Único e não receber o conversor vai receber apenas o filtro de recepção.

Fonte: Inovação tecnológica.Vinculado ao ormnews.com.br.brasil

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SuC

ESu

-pbSUCESU-PB

Gestão contratual, da confidencialidade e do sigilo profissional

ASUCESU Paraíba – Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações, promoveu no dia 08 de maio, uma pales-

tra sobre a necessidade de adoção de dis-positivos legais para salvaguarda da pro-priedade intelectual, bem como métodos de proteção contra concorrência desleal. A palestra foi baseada na necessi-dade dos próprios empresários do se-tor de TIC, que sofrem com problemas de vazamento de informação, segredo de negócio, concorrência desleal e ou-tros fatores que contribuem para supri-mir o crescimento, impedir a evolução empresarial, proporcionando perdas fi-nanceiras e de capital intelectual chave. A palestra foi apresentada pelo Ad-vogado Luiz Felipe Lins, sócio da Zenetti e Paes de Barros Advogados Associados. Muito eloquente e esclarecedor, o tema abordou a preocupação dos empresários em adotar medidas preventivas e prote-tivas para os seus processos de negócio. Dentre as medidas importan-tes a serem adotadas, além de con-tratos de trabalho muito bem ela-borados e claros, destacam-se: • Termodeconfidencialidade • Sigiloprofissional • Acordodenão-concorrência • Cláusuladepermanência O Advogado Luiz Felipe Lins destacou ainda que o judiciário tem evoluído cada vez mais e exemplificou de forma prática, apresentando alguns casos de sucesso onde

Da Redação

Termos de confidencialidade, acordos de não-concorrência, concorrência desleal, sigilo profissional. A palestra promo-vida pela SUCESU-PB teve como foco, mostrar aos empresários do setor de Tecnologia da Informação e Comunica-ção, como salvaguardar sua propriedade intelectual e se proteger de atos abusivos no plano da concorrência mercadológi-ca, seja ela oriunda de fatores internos ou externos.

os dispositivos adicionais como termos, acordos e cláusulas contratuais mais prote-tivas foram aceitas e julgadas procedentes. As empresas mais preocupadas com a proteção da sua propriedade intelectual, segredos de negócios e demais informa-ções confidenciais, sabem o quanto é di-fícil proporcionar um grau de segurança extremamente restrito. Não é uma ques-tão que se resolve com tecnologia ape-nas, mas processos seguros que abordam fatores tecnológicos, de infraestrutura e principalmente, o fator humano. Este último, a base dos principais problemas de vazamento de informações e afins. O evento promovido pela SUCESU--PB foi muito importante para trazer uma visão mais cuidadosa no que tan-ge à proteção do negócio das empresas do setor. Os empresários perceberam que uma visão mais holística de todo o processo é crucial para que ameaças sejam mitigadas com mais eficiência. Embora a palestra do Advogado Luiz Felipe Lins tivesse um direciona-mento superficial, devido ao tempo e a complexidade do tema, serviu como uma introdução extremamente esclare-cedora e suficiente para o entendimento

da importância do assunto, bem como ratificar a necessidade da busca pela aplicação dos meios legais para a pro-teção do negócio das empresas de TIC. A SUCESU-PB e todos os seus mem-bros estão de parabéns pela iniciativa em buscar os meios necessários para proteger seus negócios e mitigar a concorrência des-leal, que é altamente prejudicial ao mercado. Aproveitamos também para agrade-cer ao Presidente da SUCESU-PB, o Sr. Laércio Alexandrino, por conceder à In-formática em Revista da Paraíba, a par-ticipação no evento e trazer aos nossos leitores o conhecimento desta honrosa associação, bem como seu valoroso tra-balho em prol do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado da Paraíba.

Laércio Alexandrino, presidente da SUCESU-PB

O Palestrante e advogado Luiz Felipe Lins.

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IImagine a seguinte situação: você possui um objeto valioso e por um certo descuido seu ou de seu filho ou até do seu animal de estimação, ele

caiu no chão e quebrou um pedaço. Ou en-tão, seu filho pediu um brinquedo e você não consegue encontrar de uma forma tão fácil. O que você poderia fazer numa situação dessas? E se você conseguisse im-primir qualquer tipo de coisa utilizando a tecnologia de impressão tridimensional? Uma máquina capaz de produzir ob-jetos tridimensionais sólidos, desenhados em software 3D, através de um processo aditivo, em que a matéria-prima é apli-cada, camada a camada, até se formar o objeto tridimensional. É esta a principal característica que distingue as impresso-ras 3D de outras máquinas de prototipa-gem rápida e de controle numérico (CNC), onde o processo de produção é subtrativo, o que significa que o objeto final é obti-do através do desbaste da matéria-prima usando diferentes ferramentas mecânicas. Disso, você certamente já deve ter ou-

vido falar, mas o que você pode começar a achar interessante, é que essa tecnologia já possui modelos bem acessíveis no merca-do. Há pouco mais de 10 anos atrás (épo-ca em que foi criada), para adquiri-la, era necessário desembolsar cerca de 30 mil dólares, em 2009, já existiam modelos de 5 mil dólares e hoje, é bem fácil encontrar modelos tradicionais simples por menos de R$ 700,00. A evolução das impressoras 3D já alcançou níveis elevadíssimos, tor-nando possível até mesmo a impressão de alimentos e imprimir tatuagens na pele. Se antes, o processo de criação e desenvol-vimento de um projeto demorava muito tempo entre a sua concepção e a produ-ção de um protótipo, hoje as impressoras 3D fazem este tipo de trabalho apenas através de um computador. Para isso, é preciso que você tenha um programa que desenvolva objetos em 3D. O mais conhe-cido deles, por exemplo, é o AutoCad. As impressoras 3D são a evolução da indústria mundial. São usadas para várias finalidades na indústria. São na maioria

das vezes mais rápidas, mais poderosas e mais fáceis de usar do que outras tecno-logias de fabricação aditivas, além de pos-suírem um processo de fabricação mais dinâmico, por causa do processo de im-pressão tido como simples. Com a ajuda dos modelos tridimensionais, é permitido

IMPRESSÃO 3DMuito além de uma simples novidade

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imitar com precisão quase exata, a aparên-cia e funcionalidades dos produtos. Utili-zando a impressora 3D para fabricação de um produto, usa-se menos matéria prima, fazendo uma grande diferença para o con-sumidor final. Ela pode ser utilizada para a fabricação de vários produtos como: •Carrosdebaixocustoealtadurabilidade; • Impressão de alimentos, com a possi-bilidade de agradar todos os paladares; • Fabricação de órgãos, sen-do o único meio prático e eficien-te de se produzir um órgão humano; • Armas de fogo e uma infi-nidade de outros produtos. IMPRESSÃO 3D NA MEDICINA Além destas possibilidades de uso, as im-pressoras 3D também estão sendo estuda-das para fins medicinais. Calçados e palmi-lhas projetados especialmente para pessoas que sofrem com problemas ortopédicos, são algumas criações possíveis. Além disso, cientistas já apresentaram modelos capa-zes de reproduzir tecidos e ossos humanos tridimensionais, que podem auxiliar - a princípio sem efeitos colaterais – em tra-tamentos diversificados e tem trazido mui-tos avanços na área da medicina, sendo o único meio prático de fabricação de órgãos. Em 2012, num acidente de moto, Stephen Poder, 29 anos, fraturou ossos da face, mandíbula superior, nariz e crânio. O cirurgião responsável pela reconstrução facial de Poder, Adrian Sugar fez uso de uma técnica com a impressora 3D e pro-

disse Mike Renard, vice-presidente execu-tivo de operações comerciais da Organovo. Um mícron equivale a um milionésimo de metro. A empresa não afirmou a futu-ra implantação de órgãos, o que teria que ser passado por uma rigorosa avaliação do governo antes de ser aprovado para fins clí-nicos. De qualquer maneira, a criação de um fígado viável representa uma mudança e tanto para a indústria de bioimpressão e da medicina, pois um tecido feito por im-pressão em 3D pode ser mantido vivo por tempo suficiente para testar os efeitos das drogas sobre ele ou implantá-lo em um cor-po humano, onde ele pode se desenvolver ainda mais. “É muito cedo para especular sobre a amplitude de aplicações que a enge-nharia de tecidos irá possibilitar ou sobre a eficácia alcançada”, disse Renard. O futuro dessas aplicações poderá demorar entre 3 e 10 anos, pois deverá passar por uma revisão da Food and Drug Administration (FDA), após o desenvolvimento bem-sucedido de tecidos e a conclusão de estudos clínicos.

duziu implantes e placas que foram usados na cirurgia. “Os resultados são muito me-lhores do que qualquer coisa que fizemos antes. É incomparável. Isso nos permite ser muito mais precisos”, disse Adrian. Outro caso que impressiona, é a uti-lização desta tecnologia para impressão de órgãos. É a bioimpressão. A empresa norte--americana de bioimpressão Organovo, de San Diego, se prepara para a primeira im-pressão de órgãos do mundo. A impressão ocorrerá da mesma maneira que qualquer outra impressora 3D: a bioimpressão esta-belece camada após camada de material, neste caso, células vivas, para formar uma entidade física sólida, o tecido humano. O maior desafio é a criação de sistemas vasculares que garantem a oxigenação e os nutrientes necessários para sustentar a vida. Caso contrário, as células morreriam antes mesmo de o tecido sair da mesa da impressora. Mas a empresa Organovo pa-rece ter superado isso. “Temos conseguido espessuras de 500 microns e conseguimos manter o tecido hepático em um estado to-talmente funcional com o comportamento fenotípico nativo por pelo menos 40 dias”,

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ColuNa

ALVINO NÓBREgACoNSulToR dE pRoJEToS/pRoCESSoS Em [email protected]

Os profissionais de Tecnologia da Informação e Comu-nicação são cada vez mais exigidos quanto ao conhe-cimento, proficiência técnica, multidisciplinaridade e domínios em mais áreas de competência tecnológica.

Por outro lado, estes profissionais em constante evolução, também aprenderam e melhoram a cada passo, a sua análise em relação a uma empresa candidata a receber o seu interesse. Eles estão muito mais exigentes e procuram entender coisas como: • Aculturaorganizacional; • Oplanodeincentivoaoconhecimento; • Omercado de atuação e qual papel poderá contribuir; • O grau de desafio (quanto maior, me-lhor) para o estímulo do aprimoramento técnico; • E,principalmente,oplanodeCARREIRA.

Como a sua empresa tem trabalhado para reter talentos? Os gênios e talentosos de hoje, não se contentam apenas com melhores salários. O ambiente, cultura organizacional, plano de cargos e salários e de carreira são pontos que os melhores pro-fissionais, aqueles que as empresas almejam em seus quadros, visualizam e analisam antes de submeterem seus currículos. Bom. A realidade empresarial, exceto em grandes corporações, é a inexistência de planos de cargos e sa-lários, logo, nada de plano de carreira. Enquanto o pri-meiro determina quais e quantos profissionais e fun-ções são necessárias para o funcionamento da empresa, bem como quais níveis e o quanto é possível pagar, o se-gundo determina as competências para um profissio-nal assumir novas posições bem como as regras para tal. Muito é falado no que diz respeito a promoção. Todo profissional busca ser promovido. Mas muitas empresas co-metem o erro de não fazê-lo de forma adequada, justamen-te por não contar com um plano de carreira bem definido. Quem não conhece aquele super programador que foi obri-gado a se tornar um gestor, porque esta era a única forma que a empresa tinha de promovê-lo? Perde-se um ótimo progra-mador e ganha-se, na maioria dos casos, um péssimo gestor!

Gestão de Pessoal de TI Plano de Carreira

É um risco não necessário. Carreiras horizontais e verticais devem ser basilares

em qualquer plano de cargos e salários e, consequentemen-te, de carreira. Quando, baseado nas regras do plano, um determinado profissional está apto a galgar um posição de patamar superior, então usa-se o plano de carreira vertical. O reconhecimento vertical consiste em ocupar posições onde as responsabilidades são maiores den-tro de uma empresa. Neste caso, aquele ótimo progra-mador ou desenvolvedor tem características de lide-rança e busca o conhecimento para tal, passando a ser um supervisor, coordenador, líder de equipe, gerente... Normalmente, para se atingir níveis de escala su-perior, exige-se do profissional melhor capacitação em seu currículo através de participação em eventos, cur-sos e especializações voltadas ao assunto. Um MBA, por exemplo. Cada empresa determina suas regras, mas a base é saber identificar o perfil e aptidão necessárias. Por outro lado, o reconhecimento horizontal está rela-cionado à troca de cargo entre áreas diferentes, mas na mes-ma posição ou aumento de salário baseado em meritocracia e grau de experiência. Um bom exemplo são os Analistas I, II, III ou Jr, Pleno e Sênior. Para não limitar o grau sênior, pode--se adotar também os níveis I, II, III, IV e assim por diante, visando permitir um plano de carreira dentro da mesma ati-vidade. Um excelente técnico que não tem perfil gerencial, não deve ser penalizado a não ter carreira, senão vertical. Se você for um empresário ou executivo do setor de TI e não está atento ao assunto, tenha certeza que a re-tenção de talentos, hoje, está atrelada às possibilidades de crescimento na empresa, e os profissionais de TIC es-tão cada vez mais experientes na avaliação das empresas. Então amigos, vamos definir muito bem a estrutura organizacional da empresa, os cargos e salários necessários para manter o bom funcionamento desta estrutura e, por fim, o bem elaborado plano de carreira claro, objetivo e justo. Certamente, os talentosos gostarão de fazer parte da equipe e contribuir para o diferencial ou vantagem competitiva.

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gam

ESGuerra de brinquedos

Vivemos em uma época em que muitos dizem ser a mais influente e mais importante quando se trata de tecnologia

e entretenimento. Os avanços que vemos diariamente nestes dois segmentos são, sem dúvida alguma, grandiosos. Na déca-da de 80, quando a disputa pelo mercado de games começou a acontecer de forma mais agressiva, as crianças não conse-guiam desfrutar de tamanha variedade de games, mas o que se vê hoje, é que, existe um mercado disparando novidades dia-riamente e o setor de games é tratado de uma forma muito mais profissional que outrora. Basta dar uma pequena volta nos assuntos que nos rodeiam todos os dias e veremos que, as áreas de criação de games, empregam milhares e milhares de pessoas ao redor do mundo e o mercado de entrete-nimento está levando a sério as suas horas (em muitos casos, muitas horas) de lazer. Mas para que hoje pudesse existir esse cenário em franca expansão e, aparente-mente, “sem limites” para a criatividade e a modernização dos games. Iniciou-se uma batalha no passado. Ela não acabou até hoje.

HISTÓRIA: A DISPUTA POR ESPAÇO, A QUEDA DE UM CLÁSSICO, OS ERROS E ACERTOS DOS GRANDES Quem não se lembra do Atari? Seu primei-ro console foi o Atari VCS (Video Com-puter System), produzido em 1977, mas o preço era salgado (algo em torno de 200 dólares). A Atari dominava 80% do mer-cado e respondia por 70% dos lucros da Warner Communications. Em 1980, mais dois clássicos foram criados, Space Inva-ders levou as vendas da Atari às alturas. O fliperama mais conhecido até hoje, Pac--Man, também chegou ao mercado. Até hoje, mais de 300 mil unidades já foram vendidas. Até 1981, a Nintendo não ti-nha conseguido se destacar no mercado,

mas isso mudaria com o lançamento de Donkey Kong. No jogo criado pelo desig-ner Shigero Miyamoto, o herói Jumpman tinha a missão de salvar sua namorada de um gorila nervoso que jogava barris em plataformas para tentar impedi-lo. Jumpman era um bombeiro hi-dráulico, que mais tarde seria rebatizado de Mário nos Estados Unidos e se tornaria o personagem mais célebre deste univer-so. Nesta época, os fliperamas já geravam US$5 bilhões anuais no mercado ame-ricano. Mas 1982 marca o início da de-cadência da Atari, que sofria com a forte concorrência gerada pelas empresas como Coleco, Sega, Namco, Konami e Activi-sion (esta última, criada por dissidentes da empresa). Os jogos criados eram ruins e muitos dos cartuchos acabam encalhan-do nas lojas. Para não deixar vir a público este fracasso, a Atari enterrou milhares deles no Novo México alegando defeitos de fabricação. Logo depois, foi lançado o Atari 5200 para tentar alavancar a ven-das, mas falhou. O declínio da empresa que dominava o mercado era apenas o prenúncio da crise que estava por vir. A Nintendo lançou então, seu primeiro con-sole em 1983: o Family Computer (Fami-con), que tinha a aparência de brinquedo. O ano seguinte viria a ser lem-

brado como o ano negro da história dos videogames. As vendas de consoles e flipe-ramas caíram vertiginosamente por cau-sa do computador pessoal. Enquanto um videogame custava cerca de US$150, um computador saía por US$200. Era também uma máquina mais versátil, pois podia ser usada para estudar e trabalhar, por exem-plo. Mas a Nintendo iria reverter essa ten-dência, pois o sucesso do Famicom no Ja-pão faria com que os videogames voltassem com força ao ocidente em 1986, quando a empresa lançou o NES (Nintendo Enter-tainment System) nos EUA. Os varejistas estavam tão céticos em relação aos video-games que a Nintendo teve de concordar em recomprar tudo que não fosse ven-dido pelas lojas. Mas, munido de ótimos jogos em cartuchos como o lendário Su-per Mário Bros, o videogame faz sucesso. A Sega também entrou no mer-cado americano com o Master System, mas não emplacou. Posteriormente, o console foi lançado no Brasil pela Tec-toy e, sem a concorrência da Nintendo, tornou-se febre. A Atari lançou o Atari 7800, mas a imagem da empresa já esta-va manchada demais. O jogo “A Lenda de Zelda” chega lançado pela Nintendo. Foi uma criação de Miyamoto, o pai de Má-rio e foi um dos primeiros RPG para vi-

O clássico Atari. Febre dos anos 80.

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As três gigantes do mercado que disputam o mercado palmo a palmo: Microsoft (Xbox One), Sony (PS4) e Nintendo (Wii U)

deogame e o seu sucesso colocou a empresa ainda mais na dianteira do mercado. Em 1989, a Nintendo lançou o seu videogame portátil, o Game Boy, que tornou-se um suces-so de vendas instantâneo. No mesmo ano, a Sega lançou o Gênesis, chamado no Brasil de Mega Drive, que viria a ser o primeiro concorrente de peso para o NES da Nintendo. Em 1990, a Nintendo lançou o “Super Mario Bros 3”, o jogo de cartucho mais vendido da história. No ano seguinte, a empresa colocou o SuperNES no merca-do, (console de 16 bits) junto com o seu jogo de lançamen-to, o “Super Mario World” e acabou causando filas gigan-tescas nas lojas especializadas. A Sega não ficou parada e lançou o jogo “Sonic the Hedgehog” para o Mega Drive. O simpático porco-espinho logo virou um sucesso e ri-valizou com Mário como o personagem mais popular.Em 1994 foi o lançamento do PlayStation, que marcou a en-trada da Sony no mercado. Seu diferencial estava no pioneiro uso de CDs, formato capaz de armazenar jogos com gráfi-cos e sons melhores. A idéia nasceu a partir de uma briga entre a Nintendo e a Sony, em torno da divisão dos lucros

obtidos com os jogos, que acabou com a parceria entre as empresas (para criar um console que usasse CD-ROM). Nos anos 2000, a Sony lançou o PlayStation 2, o console mais bem sucedido da história, apoiado no ótimo de-sempenho da versão anterior, o videogame era compatível do primeiro PlayStation e rodava DVDs como parte da estraté-gia de tornar o console em um centro multimídia. Resultado: vendeu 100 milhões de unidades em cinco anos. O contra--ataque da Nintendo viria no ano seguinte com o GameCu-be. Com um formato de cubo e bem colorido, o videogame tinha um apelo considerado infantil. Os gráficos não eram

tão bons quanto os da Sony e perdeu este round na batalha dos consoles. Vendeu pouco mais de 21 milhões de unidades. Em 2001, a Microsoft entrou na briga e estabeleceu um cenário de forte competição a níveis que antes eram conside-rados inimagináveis. Foi lançado o Xbox, que tinha um disco rígido de 10 Gigabytes para salvar jogos e músicas. A empresa de Bill Gates roubou o segundo lugar da Nintendo no mercado com a venda de 33 milhões de unidades. Estes três videogames integravam a chamada sexta geração, que foi marcada por jo-gos com temáticas mais adultas como GTA e Residente Evil.

Super Nintendo

Game Boy da Nintendo

Mario Bros e Sonic. Os ícones da Nintendo

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A qualidade sem limites dos grandes. Gráficos empolgantes, ótima jogabilidade. Na sequência: GTA V, Batman Arkham Origins e Walking Dead Survival Instinct

OS TRÊS GIGANTES SEM LIMITES, AS NOVAS TENDÊNCIAS DO MERCADO E OS JOGOS DIGITAIS.

Com o passar dos anos, a batalha tomou outro rumo, reve-lando-se ainda mais agressiva no campo das novidades e também no sentido de disputa do mercado. Por ser um se-tor altamente lucrativo, ao que tudo indica, o crescimento exponencial do mundo dos games, está longe de encontrar o seu limite. De mera “brincadeira para crianças”, os games atravessaram uma verdadeira revolução nas últimas três dé-cadas e hoje são peças-chave no desenvolvimento econômi-co. A concorrência ainda continua, mas em outro patamar. Hoje, os jogadores casuais podem jogar através de coman-dos simples facilitados pelo controle de movimentos sem fio. Enxergando esse cenário, as empresas não perderam tempo e desenvolveram seus controles de movimentos para con-quistar mais jogadores e oferecer novas possibilidades de jogabilidade. É o sensor de movimento, no qual apenas se utilizam os movimentos corporais como controle, sem ne-cessidade alguma de joystick. Atualmente, essa disputa acir-rou ainda mais entre esses três gigantes: A Nintendo trouxe

o Wii U, a Sony lançou o PlayStation4 e a Microsoft mandou para o mercado, o Xbox One. Quem arrisca a dizer até onde irá essa batalha? Pelo que podemos ver, não existe limite. Paralela a essa disputa, começou a se expandir um novo fenômeno: o uso dos smartphones e tablets. Diversos desenvolvedores estão correndo para esse novo nicho de mercado. Junto a essa nova tendência, explodiu no mercado o consumo por jogos digitais (distribuídos digitalmente). Com certeza você já jogou ou ouviu falar de Angry Birds, Plants vs Zombies, Limbo, Joe Danger, Braid ou Castle Crashers. A popularidade desses jogos é surpreendente! Para se ter uma noção, o jogo Angry Birds já chegou a mais de 2 bilhões de downloads, tornando -se o jogo mais lucrativo de toda a his-tória dos jogos eletrônicos, tendo arrecadado valores infinita-mente maiores que o seu custo de produção. Essas produtoras conseguiram esse feito porque tornaram uma grande ideia em um grande jogo, divertido e único, do mesmo nível de grandes produções em termos de qualidade conceitual. Hoje, as grandes produtoras perceberam o poder dos jogos por do-wnload e acreditam que futuramente essa será a mídia predo-minante, superando até mesmo a mídia física da atualidade.

Angry Birds, o jogo de 2 bilhões de downloads

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O Panoramaregulatório das Bitcoins

LEONARDO FERNANDES adVogado E pRoFESSoR dEdiREiTo - uNipê João [email protected]

aRTigo

Quem poderia prever que uma criptomoeda fosse fazer com que a regulação do Poder Público sobre o sistema financeiro e monetário se tornasse ob-soleta da noite para o dia? A bitcoin pode conso-

lidar-se rapidamente como uma forma de pagamento utilizá-vel em qualquer lugar do mundo em que exista internet. Uma verdadeira revolução daquilo que se chama dinheiro está em andamento. Não há controle de sua emissão por nenhuma autoridade pública; seu valor é cotado semqualquer inter-venção de bancos centrais; sua circulação não depende deintermediáriosnosistemafinanceiro;asuacredibilidadevaisendo construída pelos milhares de adeptos que todos os dias elegem-na como padrão monetário apto para realizar as suas transações econômicas. Realmente, algo nunca antes visto desde o nascimento da ideia de Estado nacional e de moeda. Esse sistema de pagamentos eletrônico descentralizado, que é negociado diretamente de pessoa para pessoa (“peer to peer”) foi introduzido em 2008 em um ensaio acadêmico pu-blicado por um programador supostamente chamado Satoshi Nakamoto. Referia-se a um programa de código aberto, com base em um endereço determinado, no qual recursos poderiam ser criados, salvos, gastos e pagos anonimamente. É justamen-te esse anonimato que conferiu à divisa um de seus maiores atrativos, ou seja, seus detentores não precisam se identificar, declarar seu patrimônio e não estão sujeitos à imposições le-gais de qualquer autoridade estatal, seja ela fiscal, monetária, financeira, concorrencial ou mesmo policial. Talvez por isso que no começo de sua circulação ela tenha sido estigmatizada como recurso que facilitaria o comércio de produtos ilícitos. O sucesso da bitcoin, contudo, é algo que continua in-certo e que depende de conseguir estabilidade suficiente para desempenhar a função mais essencial de uma moe-da (em contraste com uma commodity especulativa) - que é proporcionar um meio relativamente previsível de troca. Entre os seus riscos estão os de que a falta de qualquer au-toridade regulatória possa fazer com que o seu valor passe a oscilar de modo temeroso ou mesmo de acordo com inte-resses particulares. A falta de regulação central do mercado já provocou tragédias econômico-especulativas no passado, como foi o caso das Tulipas na Holanda, mas nesse caso es-pecífico do Bitcoin, pelo menos até aqui, a expansão deveu--se a crença de que existe controle, mesmo que este seja todo realizado de forma coletiva e distribuída pela rede. Segundo noticiou o jornal Valor Econômico, o cres-cimento do interesse pela bitcoin ganhou impulso, prin-cipalmente, após declaração do ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, que foi vista pelo mercado como uma espécie de ben-ção cautelosa ao sistema, ao se referir a bitcoin e outras

“moedas virtuais” como “uma promessa de longo prazo”. A grande repercussão gerada por esse comentário desen-cadeou uma espécie de corrida especulativa, que levou o bi-tcoin a acumular valorização de mais de 5.000% no ano passa-do. A alta alavancada pela especulação colocou os bitcoins no radar de investidores e de um número crescente de empresas, que passaram a aceitar o dinheiro virtual como alternativa de recebimento por serviços ou produtos. Até março, cerca de 3.700 estabelecimentos já aceitavam Bitcoins no mundo. No Brasil, cerca de 50 já oferecem esta opção como forma de pa-gamento. A cotação máxima da bitcoin foi alcançada em de-zembro de 2013 (US$ 1.151). Até o fechamento dessa matéria a moeda estava cotada em US$ 435. Ainda é cedo para arriscar qualquer previsão sobre a proliferação das criptomoedas, bem como saber se (e como) seria possível e aceita a sua supervi-são, quer seja ela feita por uma autoridade central estatal, por uma rede de governança composta por diversas instituições da sociedade civil e do mercado, ou então, o que é mais prová-vel, pelo aperfeiçoamento do controle que já é de certa forma realizado coletivamente e distribuído pela rede (comparti-lhado), uma vez que o programa possui um código aberto. Ao que tudo indica, em decorrência de sua praticidade e conveniência, a sua circulação tende a aumentar nos pró-ximos anos. A consolidação desses códigos criptografados como divisa global não depende tanto de chancelas oficiais mas sim, como se pratica desde os primórdios da humani-dade, do acolhimento e da confiança que a própria sociedade depositará neles. A percepção de segurança, certeza e pre-visibilidade que uma determinada moeda pode inspirar é o que confere a sua credibilidade como meio intermediário nas trocas econômicas. É esperar para ver o que o futuro nos re-serva.

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ANA CAROLINA EmpRESÁ[email protected] Diante dessa expansão e avanço tec-

nológico, destacamos nessa seara uma ferramenta de extremo valor e importância que tantos empresários

ainda não se aperceberam, que é o Facebook. Inicialmente construído como um instru-mento para uma maior interação social no meio online, o Facebook atualmente também se des-ponta como um indicador e impulsionador da comercialização virtual, através da divulgação dos serviços e dos produtos de diversas marcas. E foi nessa nova estratégia de marke-ting que nossa empresa, a Carolina Rocha Make e Hair, agarrou a oportunidade de cria-ção da fanpage para promover essa interação social com os clientes em potencial, sejam no âmbito publicitário, de moda, como também nos clientes sociais, que assim denominamos. Foi a partir daí que a página Make by Caroli-na Rocha teve um aumento extraordinário na con-tratação dos serviços oferecidos pela empresa. Os meios foram as ferramentas que a rede social for-nece, como a possibilidade de compartilhamento de fotos dos resultados da empresa nos demais

perfis dos participantes e a divulgação da fanpage pelo próprio Facebook - mediante um sistema de inserções de posts, que são feitos por nossa em-presa - no meio eletrônico das páginas reservadas e direcionadas para o segmento. Esse aumento se traduz no número de curtidas que a página teve desde a sua criação, contabilizada em 1.088 likes. Além das inúmeras possibilidades de divul-gação dos nossos resultados, conseguimos iden-tificar precisamente o número de visualizações que cada post tem, mediante uma planilha ele-trônica que nos permite acompanhar o desen-volvimento da fanpage. Nessa planilha conse-guimos alcançar o número de pessoas, o gênero, faixa etária, a localização de cada visualização. Em pormenores, se hoje criamos um post e divulgarmos na página, no dia seguinte conse-guimos alcançar o número de pessoas, que visu-alizaram, o gênero, a idade, e a sua localidade, como também identificamos a aceitação dele atra-vés dos likes que são dados em cada publicação. Através desses dados gratuitos podemos melhorar cada vez mais as estratégias de ma-rketing desenvolvidas, como promover mais interação social ou até mesmo a inovação de novas abordagens para os nossos clientes.

aRTigo

Muito mais que uma simplesCurtida

O uso do Facebook como case de gestão de Marketing

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Segurança da Informação Um processo, não um produto!

As recentes notícias sobre vazamento de informações e espionagens que o mundo vem acompanhando a respeito dos Estados Unidos e Canadá nos fazem questionar: quão vulnerável uma empresa pode estar com as constantes faci-lidades tecnológicas que são lançadas no mercado? As em-presas precisam se manter atentas ao processo de seguran-ça e não apenas aos dispositivos e soluções de segurança.

Cap

a

Da Redação

preocupação daqueles que se preocupam com os seus dados. Os desafios para um CSO – Chief Security Officer, o principal responsável por segurança de uma companhia, são gigantescos. Na verdade, seu trabalho nunca foi fácil pois, o usuário sempre busca por flexibilidade e no contexto de se-gurança, tudo flexível demais é propenso a ser inseguro a um nível não aceitável. Mas o dinamismo do mercado exige rapi-dez, mais acesso a informações bem como facilidades de com-partilhamento e nenhum dispositivo computacional por si só, conseguirá prover segurança suficiente para proteger as infor-mações de uma empresa. Os processos em segurança são os reforços mais adequados para quem almeja, de fato, proteger suas informações e mantê-las sob um nível de risco aceitável. Se você que está lendo agora esta matéria for um executi-vo, proprietário, presidente ou qualquer profissional no nível de liderança estratégica de uma empresa, entenda desde já que, um líder de TI vai pensar na segurança das informações em relação ao meio por onde trafegam entre os mais variados sistemas. Isto apenas é um nível de proteção à informação que pode envolver tanto hardwares quanto softwares de segurança. Os líderes de desenvolvimento pensarão em dar resili-ência e confiabilidade aos software desenvolvidos, através dos métodos e padrões de desenvolvimento seguros, e isto é apenas outro nível de proteção à informação. Porém, as infor-mações inclusive as mais sensíveis não são exclusividades de recursos computacionais, mas estão presentes em mídias óp-ticas, magnéticas, textuais e de conhecimento humano. O que fazer então, para protegê-las e alcançar um nível aceitável?

Segurança da Informação é um contexto ainda não muito priorizado no universo empresarial e, quando existe alguma preocupação e recursos financeiros para tal, apenas o aparato tecnológico é focado. As empresas, que normalmente conside-ram a SI um custo e não investimento, direcionam seus “gas-tos” na maioria das vezes, apenas em firewalls, proxies, redes virtuais privadas (VPN), antivírus e outros. Mas segurança da informação vai além dos dispositivos e aparatos tecnológicos. A Segurança da Informação é um processo em cons-tante evolução e jamais deve ser confundida com produ-to. Este processo lida com os aparatos tecnológicos, re-cursos humanos, infraestrutura física, de rede e com os processos – macros e micros – de uma empresa, visando mitigar qualquer ameaça nas diversas camadas de proteção. Em um mundo cada vez mais dinâmico, buscar por fa-cilidade e flexibilidade no compartilhamento de informações tornou-se uma constante em todas as esferas industriais e em-presariais. As possibilidades de se absorver e produzir conteú-do são imensas e todos podem tirar proveito disso, para o bem, ou para o mal. Isto também requer mais cuidado e aumenta a

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É neste ponto que podemos ob-servar com clareza que seguran-ça da informação vai além dos re-cursos computacionais e alcançam processos amplos e de visão holística. Se não for possível ter um profissio-nal ou empresa responsável pela gestão da segurança da informação, o nível de proteção provavelmente jamais será o es-perado pelo negócio. O motivo mais crí-tico para esta realidade é o fator huma-no, cujo a tecnologia não tem controle e é o elo mais fraco da cadeia de proteção. Nada é 100% seguro em tecnolo-gia e, com vetores de ameaças adicionais como os não-tecnológicos, o grau de inse-gurança com as informações tende a ser muito maior. É muito comum empresas investirem grandes somas em dispositi-vos de segurança e “acharem” que estão seguras. Um dos maiores erros cometidos no processo. Ao passo que as tecnolo-gias criam novas barreiras protetoras, os criminosos digitais também descobrem novos meios de rompê-las e se não hou-ver pelo menos um processo definido de avaliação quanto a eficiência destes dis-positivos, a sua obsolescência é certa e seu investimento não passará de mero custo. Embora seja possível uma empresa chegar a um nível muito bom de seguran-ça fazendo uso de recursos tecnológicos, criando barreiras físicas, monitorando a estrutura predial, bloqueando acessos aos recursos computacionais mais impor-tantes, blindando acessos às redes dispo-níveis, limitando o acesso aos sistemas críticos, mantendo sistemas de registros de tudo que é feito dentro de cada siste-ma... ainda assim existe um fator crítico a qualquer projeto de segurança que de-grada o nível de proteção de forma acen-tuada e este é, O FATOR HUMANO. Os sistemas de informação existem para prover o que precisamos para as to-madas de decisão. Estes sistemas são abas-tecidos de forma autômata ou manual, dependendo da etapa e do processo envol-vido mas, certamente, serão acessados por

muitos usuários para deliberarem sobre o conteúdo disponível. Tal conteúdo pode, em muitos casos, se tratar de informação sensível a ponto de danificar a imagem de uma empresa, diminuir suas chances de vantagem ou diferencial competiti-vo ou até pior, sofrer sanções judiciais e perdas financeiras, caso seja vazado. Invadir sistemas é algo que existe há muito tempo, mas fiquem cientes de que um malfeitor digital, um cracker, não busca os meios mais difíceis para conse-guirem o que querem. Porque precisamos colocar senhas com caracteres especiais e alternar maiúsculas e minúsculas? Por-que não devemos colocar datas pessoais comemorativas como aniversários para compor senhas? Você já pensou nisso? Primeiramente, senhas com apenas letras são facilmente “adivinhadas” atra-vés de softwares de descoberta por força bruta baseados em dicionários. Eles usam toda a combinação possível alfabética para adivinhar a sua senha. Os caracteres espe-ciais dificultam tal descoberta. Já os seus dados pessoais como aniversário, CPF e outros, ficam mais vulneráveis a armadi-lhas provenientes de engenharia social. Se alguém descobre sua data de aniversário

ou do seu filho, esta será tentada para o processo de descoberta da senha. Quan-tas pessoas não utilizam este recurso? Quantas não são as pessoas que usam combinações de senhas simples em sistemas como o Google Drive para armazenarem de forma fácil, informa-ções? O que um cracker poderia encon-trar em mais de 1000 contas do Drive, descobertas? Tente imaginar a situação e aplicar a realidade da sua empresa ou a sua própria pessoa. Se seus dados de acesso do Drive, Dropbox, OpenDrive ou qualquer outro serviços de armaze-namento de dados online, fossem desco-bertos. Qual seria o tamanho do prejuízo? Podemos conscientizar os usuários da importância de criar senhas difíceis de serem descobertas? Sim, podemos! Os usuários compartilham facilmente suas credenciais de acesso para qualquer um? Não, não o fazem porque sabem da impor-tância dos seus dados, mas numa empresa, nem sempre sua postura é assim. Por isso é tão crítico que as corporações invistam em processos de segurança. A gestão de segu-rança da informação visa trazer o compro-metimento de todos em relação a proteção dos dados da empresa, através de políticas,

“Se não for possível ter um profissional ou empresa responsável pela gestão da segurança da informação, o nível de proteção provavelmente jamais será o esperado pelo negócio.”

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procedimentos, processos, termos de con-fidencialidades em uma visão holística en-tre todos os recursos por onde trafeguem. Mais do que o aparato tecnológico e os custos com dispositivos de segurança, os processos de segurança, a gestão, a go-vernança é o que trará maior fidelidade ao nível de proteção aceitável. Se não forem investidos tempo e esforço em processos, sobretudo os de conscientização e treina-mento do fator humano, então o risco de uma ameaça se concretizar continua alto bem como seus consequentes prejuízos.

Especialistas em engenharia social sabem como tirar proveito das falhas hu-manas e de processos. Senhas, números, dados são jogados ao lixo e são fontes de informações para crackers. Um usuário descontente com a empresa é um ótimo ponto de informações para malfeitores. É possível saber de todo o aparato tecno-lógico de várias empresas, apenas conhe-cendo e perguntando em um bate-papo informal, à pessoa certa. Poderíamos

elencar uma série gigantesca de exem-plos por onde um criminoso digital po-deria tirar informações sem passar perto da tecnologia, fazendo uso somente da engenharia social. Então vem a pergun-ta: Do que serviria os vultuosos investi-mentos em aparatos tecnológicos para a proteção, se um funcionário-chave des-contente compartilhasse sua privilegia-da senha de acesso a um sistema crítico? Embora haja um número cada vez maior de companhias investindo em segu-rança da informação, muitas não passam dos recursos tecnológicos e a qualidade da gestão dos dispositivos adquiridos está aquém da qualidade esperada para pro-porcionar um nível de proteção aceitável. Investir em segurança adquirindo pode-rosos hardwares e softwares especializa-dos não é suficiente para alcançar um ní-vel aceitável de segurança da informação. Tão importante quanto investir nos equipamentos e dispositivos de seguran-ça, é investir tempo para monitorá-los e

verificar seus alertas e registros. Tão im-portante quanto desenvolver aplicativos e sistemas para apoiar decisões, é deter-minar o grau de tolerância a invasão que os mesmos devem manter bem como o controle do acesso à informação que de-vem proporcionar. Tão importante quanto armazenar dados em sofisticados recursos computacionais, é garantir que o acesso fí-sico e digital seja dado de forma adequada a quem realmente precise. Tão importante quanto compartilhar informações sen-síveis com pessoas-chave, é garantir que esta não seja divulgada sem autorização. Por fim, tão importante quanto in-vestir em segurança da informação na sua empresa, é pensá-la de forma holística. “Prevenir é sempre a opção mais barata, ainda que custe caro!” - Luis Wilker Pe-relo

“Embora haja um número cada vez maior de companhias investindo em segurança da informação, mui-tas não passam dos recursos tecnológicos e a qualidade da gestão dos dispositivos adquiridos está aquém da

qualidade esperada para proporcionar um nível de proteção aceitável.”

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Transformação! Esta palavra ainda vai vi-gorar por muito tempo no dia a dia das organizações. Em um mundo cada vez mais ávido por resultados, a busca por

conhecimento, novos modelos de produção e solu-ções para problemas internos tornou-se uma ver-tente íngreme e sem ponto de parada a curto prazo. Ao passo que o mercado exige produ-tividade e responsividade das empresas, es-tas necessitam que suas equipes internas es-tejam mais que aderentes ao negócio para promoverem soluções que gerem resultados. Sabemos que não é fácil criar, manter e evoluir uma equipe de profissionais habilidosos e que alcan-ce o nível de coesão tão desejado por gestores de TI. Além das responsabilidades naturais das equipes de TI, manter-se atualizados nos domínios técnicos para responder em tempo a mudanças estratégicas, ao mercado ou a problemas internos, pode, por ve-zes, fugir da capacidade de resolução destas equipes. Ao se depararem com problemas de esgo-tamento intelectual interno, várias empresas desaceleram o processo de inovação ou cria-ção correndo o risco de perder o “time” de uma oportunidade. Hoje, isso já não é problema para quem conhece e faz uso do crowdsourcing. O crowdsourcing é um modelo de produ-ção que se baseia em fazer uso da inteligência e conhecimento coletivo, muitas vezes até vo-luntários, espalhados ao redor do globo, para resolver problemas, criar soluções e conteú-do e até mesmo desenvolver novas tecnologias. Para muitas empresas, uma força de traba-lho externa ainda é um “tabu”. Voluntária então, nem pensar! Mas o fato é que, se você não ouviu falar neste modelo de produção, ouvirá. Se não usou ainda, vai usar em algum momento. Não existe empresa, hoje, que não tenha problemas de produção. Além do mais, poucas organiza-ções dispõem de equipes focadas apenas no pro-cesso de inovação e criação contando apenas com as equipes padrão para execução de tal processo. O crowdsourcing, quando bem empregado, propicia a inovação e criação de novas soluções. Este modelo já é uma ferramenta utilizada para este fim. Muitas vezes, profissionais que se dispõe a ajudar, utilizam seu tempo disponível para colaborar com

CrowdsourcingA inteligência coletiva externa para

resolver problemas internosLUIS wILkERdiREToR dE opERaçõ[email protected]

o processo e, com isso, trazer resultados eficazes. Redução do tempo de desenvolvimento de pro-dutos e soluções, análise de projetos mais fiáveis, potencialização de geração de novas ideias, dimi-nuição de custos são alguns dos benefícios para uma organização que faz uso correto do modelo. Se sua empresa tem um projeto desafiador, inovador e pre-cisa de agilidade na sua realização, talvez este seja um bom momento para pensar no crowdsourcing. A ideia por trás do crowdsourcing é de que o todo seja capaz de se autocorrigir e este resultado é sempre mais fiável do que a resposta de alguns poucos indivíduos. Os vários indivíduos em suas perspectivas de conhecimento, observam, corrigem e produzem soluções para um dado problema de um modo muito assertivo. As grandes corporações já estão de olho no modelo que já foi apontado como tendência em estudos realizados por pesquisadores e cientistas da área. O relatório anual de tendências da Accenture é um deles e aponta como sendo uma das 6 tendências que transformarão empresas em 2014. Agora é ficar atento aos movimentos em tor-no do crowdsourcing e fazer uso no momento mais adequado para trazer resultados diferenciados para a sua organização.

aRTigo

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No universo empresarial, quantos não são os dias em que um executivo(a) acorda completamente indisposto devi-do a carga de trabalho do dia anterior?

Certamente são muitos! A propósi-to, DISPOSIÇÃO é tudo que os grandes ho-mens e mulheres de negócio precisam para li-dar com os inúmeros desafios do cotidiano. Se você levanta sonolento e pouco dispos-to para o dia que vem pela frente, certamente uma boa xícara de café fará a diferença. Se a sua manhã foi complicada e o almoço nada tranquilo, uma boa xícara de café fará a diferença. Se seu dia está terminando e o estresse insisti em manter-se acu-mulado, uma boa xícara de café fará a diferença. Ouvimos muito sobre os resultados que o café pode trazer à saúde e, certamente, bobagens negativas foram alardeadas deixando muitos com dúvidas so-bre os benefícios que o grão pode trazer. Mas a VER-DADE, de fato, é que o café tem diversos benefícios que ajuda a saúde, combate doenças e proporciona

disposição. Pesquisadores indicam que tomar de 1 a 3 xícaras de café ao dia traz benefícios à saúde, poden-do até reduzir o risco de diabetes tipo 2 de maneira significativa. E se você é um daqueles que não resiste ficar muito tempo sem sentir o aroma e o sabor de um bom café, saiba que consumir mais de 6 xícaras potencializa mais ainda a diminuição de tal risco. Estudos revelam que a doença de Parkinson pode ser reduzida em até 80%, e o de câncer de pele em até 25% para quem consome café diariamente. No caso das MULHERES que consomem mais de 4 xícaras, o risco de câncer de mama cai em até 40%. Portanto, não deixe que seu dia fique “nublado” pelos excessos de trabalho. Separe minutos sagrados para relaxar, saborear um bom café, bater um papo e revigorar sua disposição. Reserve minutos para curtir o Fran’s Café!

Negócioscom saúde e disposição FR

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Telefonia e recursos de voz IP Uma solução cada vez mais presente e importante

para as organizações!

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TElE

FoN

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Quem não conhece empresas que não re-clamam dos custos operacionais, que ati-re a primeira pedra. Se tem algo que está na lista de preocupações dos mais bri-

lhantes empresários e executivos, este é o tal do custo.

Se trouxermos este assunto para o mundo da telecomuni-cação, aí a coisa fica mais complicada. Os recursos de voz são, quase sempre, um estorvo para as empresas no que tange a valo-res. Uma grande companhia investe bastante recurso financei-ros em soluções de voz, sejam elas centrais IP ou não com recur-sos avançados ou o meio por onde a comunicação vai trafegar. Para alguns setores do mercado, esta realidade ain-da é mais relevante e desafiadora e eles são o suprassumo no uso inteligente dos recursos de voz. Estamos falando dos call-centers e empresas de cobrança e telemarketing. A vida destas empresas são baseadas em comunicação. Elas podem – e devem – ter vários sistemas, aplicativos e tudo o que for necessário para o controle e condução do negócio, mas se sua solução de telefonia, em todas as camadas – equi-pamentos, recursos, iteração e meio – não forem adequados, certamente problemas irão aparecer, mais cedo ou mais tarde. Infelizmente, a maioria das empresas não estão no rol dos grandes players e, portanto, limitam-se a adquirir solu-ções que normalmente estão aquém das suas necessidades re-ais, ou almejáveis para se diferenciar dos demais concorrentes. Atender ao código do consumidor, regras do go-verno, associações além de outros fatores, contribuem para que o trabalho destes verdadeiros heróis do setor se-jam mais difíceis e exija ainda mais controle e qualidade. Para quem já tem implantado com qualidade, ser-viços de voz sobre IP e detém o controle total de como suas chamadas e serviços e colaboração de comunica-ção internos funcionam, tem total ciência da econo-mia trazida e o retorno sobre o investimento garantido. Uma boa forma de exemplificar um cenário bem com-pleto, seria o seguinte: Vamos imaginar uma empresa de call-

-center ou cobrança com 200 operadores. Bom, não precisa-mos elucidar que a vida delas é, basicamente, LIGAR e LIGAR. Então, o que poderíamos fazer para otimizar a produtividade dos operadores com economia maximizada a cada ligação? Primeiramente, o operador deverá ligar livremen-te e o PBX IP deverá executar várias ações em busca da melhor rota possível sem interferência humana, como:

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1. interceptar o número sainte e descobrir sua rota (fixo, celular, VoIP...) 2. se for fixo, decidir qual operadora usar em caso de mais de uma (Oi, GVT...) 3. se for celular, descobrir qual a operadora móvel e liberar a ligação pelo recurso correto (chip) 4. se for mais barato o VoIP, liberar a chama-da através de uma operadora ou provedor de voz IP. Claro que em uma solução altamente customizada, que nós da Tentaculous Inteligência costumamos fazer, as regras podem ir muito além, sendo necessário até mesmo consul-tar outros sistemas internos tanto para receber quanto re-alizar ligações e interações com o atendente e o chamador. Embora seja extremamente importante realizar chama-das com o máximo de efetividade, redução de custo e controle possíveis, empresas que vivem de comunicação por voz tam-bém precisam gerenciar muito bem as chamadas entrantes. Isso se dá através de uma boa receptividade e di-recionamento proporcionados por uma URA bem im-plementada. Direcionamento para fila de atendimen-to específica permitindo entender quão eficiente está produtividade do atendimento e dos atendentes, além de permitir monitoramento com escuta e gravação. Lendo este conteúdo até aqui, deve ficar claro para a maioria que tais recursos são caríssimos e inviáveis, correto? ERRADO! É justamente pensando nas micro, pequenas e médias empresas que a Tentaculous Inteligência foca seus esforço em trazer soluções de voz, tanto de centrais PBX IP avançadas, com

todos os recursos vistos em grandes soluções, quanto o desen-volvimento dos sistemas integradores necessários ao negócio. Também cuidamos de levantar os melhores meios para tráfego de voz IP e tradicionais para configurar a busca de rota por menor custo, identificação automática de operadora celular e fixo e integração GSM tudo a um preço justo e altamente com-petitivo e dentro da realidade das empresas de qualquer porte. Por fim, entendemos que o mais importante em ter uma solução de comunicação avançada e moderna, é ela está ade-quada e otimizada para realidade da sua empresa. Se você precisa de PBX IP, fax virtual, voice mail com encaminha-mento da gravação por e-mail, VoIP800 no site, discagem au-tomática, torpedo de voz e muito mais, nós temos a solução. Não importa o tamanho da sua empresa, nós sempre te-remos uma alternativa de voz e comunicação viável e eficiente para trazer melhorias e resultados para o seu negócio.

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ColuNa

Desde que o Windows 1.01 foi lançado em 1985, nele existiam várias teclas de atalho que facilitavam muito a vida do operador, pois era, e ainda é, mais rápido continuar

com as mãos no teclado do que ir tatear aonde está o mouse, achar a seta na tela e só então realizar o que se deseja. Mais e mais atalhos foram introduzi-das ao longo do tempo, mas quase nenhuma delas foi totalmente esquecida ou retirada em novas versões. Com elas é possível ir para outro programa que já está ativo, minimizar/maximizar todas as janelas abertas, fechar arquivo, fechar programa, copiar/co-lar, salvar arquivo, colocar negrito, sublinhado, itálico, etc. A maioria desses atalhos nem ao menos aparecem nos menus do Windows Explorer, Internet Explore e dos programas do Office. Isso facilita, e muito, a vida de qualquer operador que está com o horário aperta-do, mas vale salientar que no início é bem difícil deco-rar, mas com o tempo isso termina sendo automático. Vamos a uma pequena lista das mais úteis. Windows 7 ou anteriores: • F1–Abreostópicosdeajuda • Windows + D: Mostra a “Área deTrabalho”ourestauratodasasjanelas; • Windows + M: Minimiza todas as ja-nelas. Parecido com o atalho anterior • Crtl+Tab:Circuladentrodosarquivosabertosdentro do programa aberto. Ex.: Se o usuário esti-ver com 2 arquivos do Word abertos, vai ficar cir-culandoentreos2arquivosdoWord; • Alt+Tab:Circuladentrodosprogramasabertos.Ex.: Se o usuário estiver com o Word e o Power Point aber-tosvaificarcirculandoentreos2programas; • Ctrl + Roda do Mouse: Modifica o ta-manhodavisualizaçãodatela(zoom); • Ctrl + Z ou Ctrl + Backspa-ce:Desfazoultimocomando; • Ctrl+InsertouCtrl+C:Copiaoqueestiverse-lecionadoparaaáreadetransferência; • Shift + Insert ou Ctrl +V: Cola o que estiverna área de transferência. Esses últimos 3 atalhos são muitosolicitadosemprovasdeconcursos; • Alt + F4: Fecha o programa e o ar-quivodoprogramaqueestiveraberto; • Ctrl + F4: Fecha o ar-quivodoprogramaqueestiveraberto; • F11: Coloca o navegador de inter-net em tela cheia. Recurso muito eficien-teparaapresentaçãodesites; • PrntScr: Tira uma “foto” da tela e joga para a

área de transferência, podendo ser copiada em pro-gramas como o Word, Paint, Excell. Bastando depois apenas colar dentro do programa que se deseja o que está na área de trabalho. Muito válido para quando se deseja montar um Manual de Usuário de algum sistema e demonstrar o que aparece na tela. Windows Office: • Ctrl+B:Salvaoqueestáaberto; • F12:SalvarComo; • F7:Ativaacorreçãoortográficadotexto.Dife-rente da marcação em vermelho que o Word adiciona aotextoquandoomesmoédigitadoerrado; • F5:Localizar/SubstituirTexto; • F4:Realizanovamenteoúltimocomandoexe-cutado. Muito útil para edição do texto quando se repeteváriasvezesomesmocomando; • Ctrl+N:Negrito; • Ctrl+I:Itálico; • Ctrl+S:Sublinhado; • Ctrl+O:NovoArquivo; • Ctrl + Q: Alinha o texto (ou o que esti-verselecionado)àesquerda; • Ctrl + E: Centraliza o texto(ouoqueestiverselecionado); • Ctrl + G: Alinha o texto (ou o queestiverselecionado)àdireita; • Ctrl + J: Justifica o texto(ouoqueestiverselecionado); • Ctrl+K:Insereumnovohiperlinkoueditahi-perlink que está no texto selecionado. Fora esses atalhos, existem umas brincadeiras curiosas dentro dos programas do Office chamados de Easter Eggs. Dentro do Word 2010 ao se digitar “=rand(100,55)”, sem aspas, em um arquivo em bran-co e pressionar “Enter” aparecerá um texto de ajuda. Quando a Microsoft lançou o Outlook 2012, in-seriu junto ao software de gerenciamento de emails o People Pane, que funciona como um agregador social integrado ao aplicativo. Assim que os usuários acessam o serviço, podem perceber que existe uma imagem padrão no local em que deve ser colocada a fotografia de cada pessoa. Essa imagem é a silhueta do fundador da Microsoft, Bill Gates, na foto divulgada quando ele foi preso em 1977 por infração de trânsito. Qualquer um pode acessar as di-cas dos easter eggs no site: www.eeggs.com. Posteriormente escreverei mais sobre esse as-sunto mais detalhadamente

VLADIMIR VAN DIJCk gERENTE Ti Cia [email protected]

Dicas e curiosidades Teclas e atalho e curiosidades do

Windows e do Office

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ROBERTO CARDOSOJoRNaliSTa CiENTÍFiCo [email protected] compassos, esquadros e réguas,

o homem desenhou plantas e planos. Sonhou e imaginou voar, idealizou e construiu aeroplanos. Um brasilei-

ro tornou o sonho uma realidade, diante uma plateia a céu aberto em Paris. Dois irmãos fize-ram algo semelhante nos EUA, e os americanos tentaram patentear a invenção e o ineditismo. A navegação aérea usa cartas e mapas com pontos em coordenadas formadas por linhas cruzadas em eixos, linhas sobre um plano definidas por latitude e lon-gitude. Uma terceira dimensão forma um terceiro eixo, o da altitude, dando uma posição espacial. Três coordena-das dão uma localização no espaço tridimensional, e com uma quarta di-mensão - o tempo - pode-se definir o momento da ocorrência de um evento. A indústria aeronáutica se be-neficia da tecnologia, das criações e inovações, por ser uma atividade que necessita trabalhar com risco zero de acidentes. Um avião de ultima gera-ção é um conjunto monitorado por companhias aéreas e torres de contro-le de tráfego aéreo. É rastreado por alguns fabri-cantes de suas partes e equipamentos, quer sejam do motor, ou de componentes e instrumentos, em sua envergadura ou fuselagem. Um avião segue seu voo com rota predeterminada, e com uso de pontos magnéticos na superfície terrestre. Além do voo em visual, faz voo por instrumentos uti-lizando: computadores, rádios, radares e satélites. Com tantas tecnologias, controles e vigias de aeronaves circulando e circundando a Ter-ra, aviões desaparecem sem deixar vestígios. As comunicações são interrompidas, saem do alcance do visual, desaparecem da tela do ra-dar, perdem contato com satélites e somem sem deixar vestígios. As buscas acontecem enquan-to houver esperanças e evidências. Ficam inter-rompidas até que surjam novos indícios, então recomeçam novas buscas e novas investigações. O Brasil não é autossuficiente em pesquisa e tecnologia aeronáutica. Interessados compram avi-ões de ultima geração com acordos de fabricar e

montar outras unidades, nunca chegando a 100% de nacionalização. Resta sempre o conhecimento de um segredo, o pulo do gato. Em acidentes aé-reos, todas as hipóteses são investigadas: intem-péries, falhas humanas e falhas de equipamentos. No século passado, muitos aviões e navios desapa-receram no Triângulo das Bermudas. Uma época que recursos de navegação, buscas e salvamento eram bem mais restritos. Explicações alienígenas,

e amplas áreas a serem vasculhadas justificaram desaparecimentos com ausências de destroços. Observando a ciência, a história, e a ficção, podemos entender que tudo que é imaginável, um dia se torna possível. Testes e pesquisas de ata-que ou defesas cibernéticas. Hipóteses de barrei-ras elétricas, eletrônicas e magnéticas de alguma origem. Raios e escudos, para proteção e reflexão, criando invisibilidades. Enquanto uma parte da sociedade desfruta do direito à ignorância, ou-tra tem que arcar com o ônus do conhecimento. Ainda há muito que pesquisar e descobrir, no-vas ideias e novas dimensões. Descobrir que pode-ríamos pensar e agir. Enquanto não se descobrem as verdadeiras causas de acidentes aéreos, as culpas são atribuídas a falhas humanas e de equipamen-tos, que podem sempre ser treinados, aprimora-dos e melhorados. Acidentes aéreos ainda podem acontecer com céu de brigadeiro, e buscas sem su-cesso em mar de almirante.

Fly Missing

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HENRIqUE ROSSONIConsultor - Headhunter - palestrantewww.henriquerossoni.com.br

Você sabe o que é Marketing Pessoal? “Estratégia individual para atrair e desenvolver contatos pessoais e profissionais, destacando as nos-

sas características, habilidades e competên-cias, divulgando uma melhor imagem para que os outros nos integre nos seus planos”. As empresas, as instituições e até mesmo os governos em todos os níveis têm, administram e divulgam na mídia em geral, as suas marcas e de seus produtos, pois neste mundo competiti-vo a marca é um valor relevante para conquistar clientes e manter posição destacada no mercado. Você, profissional, também tem uma marca e ela deve ser administrada da me-lhor maneira possível, para que a gestão de sua carreira obtenha resultados satisfatórios. Ao relacionar-se com uma ou mais pessoas, você está passando a elas a sua marca pessoal. Qual é a sua marca? Você usa a ética nas suas relações? É pontu-al em seus compromissos? Transmite otimismo ou entusiasmo? Cuida da sua aparência pes-soal sempre? Se comunica com assertividade? Essas e outras impressões ficarão gra-vadas nas pessoas que mantiveram conta-to com você, e, certamente, irão propagar para outras pessoas a sua marca pessoal. O seu marketing pessoal está estrutura-do em dois pilares principais: a aparência e a essência. Não há um pilar mais importan-te, os dois são fundamentais e um ajudará a conduzir o outro para cima ou para baixo. A sua adequação visual para o encontro (numa sociedade que hipervaloriza a imagem), é um fator fundamental para a fixação da sua ima-gem, portanto para cometer menos equívocos, o segredo é optar pelos trajes simples e clássicos. A comunicação interpessoal irá demonstrar

a sua essência, os seus valores e o seu quocien-te intelectual. Quando você se expressa verbal-mente, você se destaca, para o bem ou para o mal.

Portanto você deve sempre elaborar diálogos positivos e motivadores, usando o idioma o mais correto possível e sem omitir os “s” nos plurais. Outro item do marketing pessoal é o cartão de visitas, que é um instrumento indispensável para os profissionais bem sucedidos. Ele é uma forma resumida de passar ao interlocutor, in-formações importantes sobre a sua formação, capacitação e qualificações profissionais, além de conter formas de encontrá-lo com facilidade. De nada adianta você cuidar da sua aparên-cia e da sua essência, se você não desenvolver uma networking para que você se torne conhe-cido e assim, passe a ter chances de ser lembra-do e convocado para ocupar posição de rele-vância no mercado. Porém a networking é um tema que será abordado nas próximas edições. Pense nisso. Abraços e sucesso!

Gestão de Carreira Pessoal e Corporativa

"Estratégia individual para atrair e desenvolver contatos

pessoais e profissionais, destacando as nossas

características, habilidades e competências, divulgando

uma melhor imagem para que os outros nos integre nos seus planos" (Henrique Rossoni)

Marketing Pessoal

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NOKIA. NO MORE...

A marca Nokia irá desaparecer. Pelo me-nos nos smartphones. A Microsoft, que é a dona da Nokia, não vai mais usar o nome da companhia nos celulares. Ainda não há um novo nome nem data, mas de acordo com o ex-CEO da empresa finlandesa, é só uma questão de tempo para criar uma nova marca.

MUY AMIGOS

A empresa Facebook lançou uma nova função do aplicativo da rede social, para Android e iOS, que permite ao usuário disponibilizar a localização para encon-trar amigos que estejam próximos, sendo necessário que ambos tenham a funcio-nalidade ativada. Chamado de “Nearby Friends” (Amigos Próximos) começará a ser utilizado nos EUA, mas sem previsão para o Brasil.

ESPELHO, ESPELHO MEU...

Basta entrar no Instagram e procurar pela hashtag #selfie e você vai perceber que tirar fotos em espelhos ainda é uma ten-

CuRTaS

FIQUE LIGADO! Novidades do universo tecnológico

dência. Pensando em acabar com a pose clássica com o celular na mão, a agência de conteúdo digital iStrategyLabs desen-volve um projeto de um espelho que pode fotografar e publicar nas redes sociais. Quer saber como funciona? Assista ao ví-deo agora, com o leitor de QR Code do seu Smartphone.

RUIM COM ELES. PIOR SEM ELES. Duração da bateria sempre foi um proble-ma no mundo dos celulares. Saiba que os mensageiros instalados em seu smartpho-ne, como Facebook Messenger, Yahoo Messenger, Viber, Nimbuzz e Whatsapp estão na lista dos que mais consomem ba-teria. Mas quem vive sem?

QUE TAMANHO VOCÊ CALÇA?

O MIT (Massachusetts Institute of Te-chnology) desenvolveu um par de tênis inteligentes que pode guiar pedestres até a um determinado destino sendo orienta-

dos por um sinal de GPS, que vem de um smartphone por conexão Bluetooth.

FINALMENTE!

A Bosch divulgou que, em 2015, lançará um aplicativo capaz de controlar e estacio-nar os veículos. A novidade, que se chama Automatic Park Assistant, servirá para ajudar nos momentos em que as laterais do carro estão apertadas demais, cenário comum em vagas de shoppings e super-mercados, por exemplo. Dessa forma, o motorista pode manobrar o veículo do lado de fora, sem se preocupar com aquele típico esbarrão na porta do vizinho. O sis-tema também pode ser ativado por meio de um botão localizado em um chaveiro.

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Acesso à Banda larga na América Latina: Brasil e outros dois países na liderança

U m relatório divulgado nes-ta semana pelo BID (Banco Interamericano de Desen-volvimento) mostra que

os países Chile, Barbados e Brasil são os que possuem o maior índice de acesso à banda larga na América Latina. O Brasil é o terceiro colocado e seu índice é maior do que a média dos 26 países somados. “Só uma de cada seis pessoas tem acesso à banda larga na América Latina”, afirmou Antonio García Zaballos, do BID. Os 26 países da região que são membros do BID registram em con-junto 4,37 no Índice de Desenvolvi-mento de Banda Larga, contra o 6,14 alcançado pelos países da OCDE (Orga-nização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento) e 6,65 dos Estados Unidos, correspondentes ao ano 2012. Este índice, com um valor ente 1 e 8 de menos para mais, se baseia em qua-tro pilares da área de telecomunicações: políticas públicas e visão estratégica, regulação, infraestrutura e aplicações.

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O Chile lidera a classificação na América Latina com um resultado de 5,57, seguido por Barbados com 5,47 e Brasil com 5,32. Por regiões, o Cone Sul é a que conta com uma maior penetra-ção de banda larga com 4,87, e o Caribe é a que registra menor índice, com 3,72. Por sua vez, a América Central com um índice de 4,26 está ligeiramen-te na frente da região andina, com 4,13.

Como dado positivo, o estudo remarca que a oferta de banda larga foi aumentando na América Latina nos últimos anos, com um crescimento anual de entre 16% e 18%. Segundo dados do BID, um aumento de 10% na penetração de serviços de ban-da larga significaria um aumento médio de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e um aumento da produtividade de 2,6%.

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SOPA de letras Witricity Sopa

dE

lETR

aS

você sabe o que é?

Sem dúvida, um dos grandes avan-ços tecnológicos da atualidade foi a tecnologia Wireless (sem fio), pos-sibilitando um mundo mais por-

tátil através de celulares, laptops, iPods... Pra não dizer que o Wireless é perfeito, existe um incoveniente relativo aos apare-lhos dotados de tal tecnologia. Eles devem ser constantemente carregados e para isso, usa-mos os malditos fios para ligá-los a tomada. Pois bem, eis que está chegan-do a WiTricity ou, Eletricidade sem fio, como foi batizada a tecnologia pelo MIT. Antes de qualquer coisa, é bom salien-tar que, embora pareça algo completamente novo, a tecnologia não é propriamente algo inédito. No início do século XX, o cientis-ta americano Nikola Tesla, o pai do motor de corrente alternada, experimentou a ele-tricidade sem fio. Suas idéias eram brilhan-tes, mas não resultaram em inventos viáveis. Há algum tempo que a transmissão de energia por indução magnética de um de-terminado ponto a outro já existe e está em pleno uso para curtas distâncias. Exem-plo disso são escovas de dentes elétricas e seu carregador utilizadas em alguns países. Mas a realidade está mudando. Vá-rias pesquisas do MIT voltadas em aumen-tar a distância entre as bobinas sem perda de transmissão de energia tem resultado em sucesso. Pesquisadores conseguiram enviar

eletricidade de um ponto a outro de uma sala e acender uma lâmpada de 60 watts. Bombinas de cobre especialmente constru-ídas onde, uma fica conectada à rede elétrica (emissora) e as demais (receptoras) nos equi-pamentos, reverberam na mesma frequência: 10MHz. O que acontece é que a energia viaja de um ponto a outro por indução magnética e os equipamentos podem ser carregados, lâmpadas acesas e tudo o mais que necessite de eletricidade.

Realmente espantoso não é? Então vamos aproveitar para nos orgulhar de um brasileiro que faz parte da pesquisa, o carioca André Kurs, que cursou doutorado no MIT. Na foto ao lado, ele é o garoto de camisa preta (lado esquerdo, em pé). Quer entender melhor como funciona o Witri-city? Assista agora ao vídeo pelo seu smartpho-ne:

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Mudando de assunto

No dia 1 de maio de 1994, no Gran-de Prêmio de Ímola, o mundo perdia o mais fantástico piloto de fórmula 1 jamais visto. Para

nós, brasileiros, uma perda irreparável e que perdurará por muito tempo. Jamais nos esqueceremos daquele fatídico final de semana, onde ainda nos treinos da sexta-feira o piloto brasileiro Rubens Barrichello sofreu um acidente gra-víssimo e que poderia ter levado à morte. Jamais nos esqueceremos da-quele fatídico final de semana, onde nos treinos de classificação do sába-do, tivemos que assistir a morte do pi-loto austríaco Roland Ratzenberge. Jamais nos esqueceremos daque-le fatídico final de semana, descrito por muitos como “o mais sombrio da his-tória da categoria”, onde durante o GP, na sétima volta, o mais brilhante piloto de todos os tempos perdeu o controle do seu Williams ao entrar na curva Tambu-rello e, há mais de 200km/h, chocar-se violentamente contra o muro de concre-to. Daí por diante, dor, lágrimas e mui-ta tristeza percorreu o Brasil e o mundo. O grande Ayrton deixou um legado como modelo para quem quer vencer na vida, seja uma pessoa ou empresa. O Conhecimento A base de tudo na vida profissio-nal de qualquer indivíduo e qualquer empresa. O conhecimento é o funda-mento para se atingir qualquer objetivo. Ayrton era um mestre neste quesito e seu grande conhecimento adquirido pro-

Ayrton Senna do Brasil.Um exemplo a ser seguido!

Da Redação

ColuNa

Podemos aprender muito com os espor-tes de alto nível. Qualquer empresa pode tirar proveito dos ensinamentos que os grandes dos esportes nos proporcionam pois, seja qual for a modalidade, a busca pelo sucesso, pelo 1º lugar, é o objetivo fundamental o que não é diferente nas organizações. Mas para chegar ao topo, gestão, foco, determinação, habilidade para resolver conflitos e problemas são assuntos cotidianos, e neste quesito, nin-guém supera o inigualável Ayrton Senna da Silva.

“Seja quem você for. Seja qual for a posição que você tenha na vida. Do altíssimo ao mais baixo nível social, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá" (Ayrton Senna)

porcionou as habilidades necessárias para se tornar um piloto de valor inestimável. Muitos chamam isso de talento, mas o fato é que o seu amor pela veloci-dade o fez buscar por aprendizado intelectual, mental, físico e técnico constante o que o tornou demasiado ha-bilidoso, acima da média. Acima de todos! Empresas e profissionais que tem como essência a busca por conhecimento constante, criam, ao longo do aprendiza-do, as habilidades necessárias para rom-per barreiras e atingir todas as suas metas. O Foco Uma das maiores virtudes do Ayrton Senna, sem dúvida alguma, era a sua ca-pacidade em concentrar-se no seu objeti-vo. Dificilmente algo conseguia tirá-lo do foco que era a posição número 1, sempre! Não era uma questão de soberba, mas de ponto de vista. O alvo era sempre o 1º lugar e sua concentração total o levava a este posto. Senna fazia o que fosse possível, dentro dos seus limites físicos e técnicos, para alcançar o posto de primeiro colocado. Assim como ele, também po-demos nos concentrar e manter a vi-são centrada em um objetivo final. Para se ter sucesso em qualquer desafio pessoal, profissional e em-presarial, é necessário que tenhamos um ponto bem definido a ser alcan-çado, traçar as metas para atingi-lo e não desviar a atenção até alcançá-lo. A Perseverança Muitas vezes, quando observamos pessoas bem sucedidas, simplesmente prestamos a atenção na sua condição atual. É da natureza humana avaliar o agora, não as condições para se chegar ao sucesso! O grande Ayrton Senna não gozou apenas de flores na sua longa caminha-da até se tornar o singular esportista que conseguiu ser. Muitas foram as dificulda-des, tanto pessoais quanto profissionais. A questão é que Senna tinha o conhecimento de onde podia che-gar e o que podia fazer. Determi-nou o seu objetivo e focou nele, não

se intimidando com as dificuldades. Se você perguntar a qualquer piloto qual momento é mais difícil pilotar, a res-posta será sempre, na chuva. Mas sabíamos que, mesmo sendo difícil para o Ayrton, ele simplesmente era o mais brilhante de todos. Que o diga o famoso Grande Prêmio de Donington Park - “a corrida da volta perfeita”. Nada tirava o primeiro lugar do foco do Senna e a dificuldade – a chuva – não foi suficiente para fazê-lo se acalmar. Perseverar é a pitada final na recei-ta para o sucesso. É o tempero exclusivo que diferencia o sabor final de qualquer conquista. Para as organizações e profis-sionais de qualquer área, não é diferente. Não importa as dificuldades que uma empresa ou pessoa possa estar passando. Acreditar no resultado positivo e continu-ar a caminhada com determinação, foco e buscando o conhecimento para apri-moramento constante, certamente prove-rá as maiores chances possíveis para que seja possível vencer qualquer obstáculo. Ayrton Senna da Silva, o Senna do Brasil, foi um grande exemplo de esportis-ta, de profissional apaixonado, de huma-nidade, mas acima de tudo, de aspiração pela vitória. Por conquista. Por sucesso! Que possamos honrar este brasilei-ro de corpo e alma, replicando seu legado de dedicação e amor ao que quer que fa-çamos, bem como respeitar nosso povo e orgulhar-se da nossa nação.

Page 35: Edição 02 maio 2014
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