A DAMA DO MARde HENRIK  IBSEN

O AUTOR HENRIK IBSEN

Henrik Ibsen nasceu em 20 de março de 1828, em Skien, uma pequena cidade na costa oriental da Noruega.

As principais peças de Ibsen eram dramas históricos românticos escritos em versos. Mas todo esse idealismo romântico começa a morrer em 1848, e um novo espírito, o Realismo invadia a Europa, dando ênfase aos problemas sociais, aos conflitos e as grandes mudanças sofridas pelo meio. Ibsen passa a exprimir esses temas em suas peças e descobre que teria que ter como dramaturgo, um olhar voltado para dentro de si (alma/ psique) e outro para o social. Até os 36 anos, quando partiu da Noruega, Ibsen não passava de um simples autor. Já tinha mais de cinquenta anos quando se tornou um dramaturgo de reputação mundial. Henrik Ibsen era um espírito rebelde e sua relação com se meio norueguês sempre fora complicado.

A obra de Henrik Ibsen é dividida em 4 períodos, dentre as 25 peças que escreveu:

1° - Os dramas históricos e clássicos, escritos na Noruega.

2° - As grandes peças românicas do período de vida em Roma: Brand e Peer Gynt.

3° - As peças do Ibsen moderno subdivididas nos dramas sociológicos e em peças de tese das décadas de 1870 e 1880, escritas na Alemanha.

4° - As extraordinárias e enigmáticas tragédias simbolistas no final de sua vida na Noruega.

O DIRETOR SERGIO FERRARA

O diretor SERGIO FERRARA, depois que deixou o CPT (Centro de Pesquisa Teatral) supervisionado pelo diretor Antunes Filho, dirigiu espetáculos como:2010 / 2011 » POROROCA de Zen Salles, 2009 » ENSAIO PARA UM ADEUS INESPERADO de Sérgio Roveri, 2008 » IMPERADOR E GALILEU de Henrik Ibsen (Indicado ao Prêmio da Revista Quem de melhor ator (Caco Ciocler),2007 » A NOITE DO AQUÁRIO de Sérgio Roveri, 2006/ 2007» O INIMIGO DO POVO de Henrik Ibsen, 2005 » A ÚLTIMA VIAGEM DE BORGES de Ignácio de Loyola Brandão (Indicado ao Prêmio Shell de melhor cenografia (Maria Bonomi),2004 » O MERCADOR DE VENEZA de Willian Shakespeare (Prêmio Shell de melhor ator (Luis Damasceno), 2004 » FICA FRIO de Mário Bortoloto, 2003 » TARSILA de Maria Adelaide Amaral (Indicado ao Prêmio Shell de melhor ator (Jose Rubens Crachá),2002 » MÃE CORAGEM E SEUS FILHOS de Bertold Brecht,2001 » ABAJUR LILÁS de Plínio Marcos(Prêmio Qualidade Brasil (Esther Góes),(Indicado ao Prêmio Shell de melhor ator (Francarlos Reis),2000 » POBRE SUPER-HOMEM de Brad Fraser (Prêmio APCA de melhor diretor(Sergio Ferrara),1999» BARRELA de Plínio Marcos,1998 » O SENHOR PAUL de Tankred Dorst (Prêmio Mambembe:Melhor ator (Luis Damasceno),Melhor atriz coadjuvante (Bia Tragtemberg),Melhor cenário (Cláudio Cretti),Melhor iluminação (Caetano Vilela),Melhor espetáculo, Indicado ao Prêmio Shell de melhor ator (Luis Damasceno),1997» EXERCÍCIO PARA ANTÍGONA de Sófocles,1993 » O DIÁRIO DE EVA de Dario Fó e Franca Rame,1992 » AVENIDAS DO MAR ABERTO de Fernando Pessoa e Valdereis Cardoso Gomes, 1991 » LULU CAIXA DE PANDORA de Frank Wedekind.

SERGIO FERRARA

TRILOGIA IBSENEm 2006, quando se comemorou o centenário de Ibsen no Brasil, fui convidado pela Embaixada real da Noruega para participar das homenagens, dirigindo a leitura do texto Inimigo do Povo no SESC Consolação. Eu, Mário Bortolotto e Zé Celso participamos do evento como diretores de vários textos de Ibsen. No ano de 2007, juntamente com o SESC dirigi a montagem do Inimigo do Povo que estreou no SESC Ipiranga, cumpriu a Viagem teatral do SESI por 11 cidades do interior de São Paulo e retornou em duas temporadas em São Paulo no teatro Ruth Escobar e no Tuca. Seduzido pelo estilo da dramaturgia de Ibsen, dei continuidade a minha pesquisa sobre sua obra, levando ao publico em 2008 um texto nunca encenado e nem traduzido no Brasil: Imperador e Galileu, que falava sobre a apostasia do Imperador romano Juliano, da fase que Ibsen viveu na Itália. Com a colaboração do ator Caco Ciocler estreamos no SESC Santana e depois viajamos para o Festival de Teatro de Porto Alegre e retornamos a temporada em São Paulo no Teatro Imprensa. Tendo me dedicado exclusivamente a peças masculinas do repertório de Ibsen, me propus a encerrar a trilogia com um texto da fase Simbolista, A Dama do Mar, onde a pesquisa do texto volta-se para o universo feminino. Elida a personagem central da Dama do Mar, é da mesma estirpe de Nora da Casa de Bonecas, ou de uma Hedda Gabler. Fechar esse ciclo é muito importante pra mim como diretor, que me dediquei ao estudo e pesquisa desse dramaturgo que é considerado o pai do realismo no teatro moderno. Com o apoio da Embaixada da Noruega que tem me ajudado e participado ativamente dos estudos, me oferecendo condições de ter contato direto com a obra do Ibsen em Oslo e com o apoio de Tereza Menezes que escreveu o Livro Ibsen o Novo sujeito da Modernidade pretendo partir para esse novo desafio: A Dama do Mar e encerrar essa minha fase de estudos sobre a obra de Henrik Ibsen.

IMPRESSÕES DO DIRETOR SOBRE A OBRA

A composição de A DAMA DO MAR agrada-me pela leveza, não apenas no pensamento e na descrição das imagens e das cenas, mas na composição de cada frase O que mais me chamou a atenção em Elida ( a personagem principal), foi a compreensão de que havia uma necessidade de independência para afirmar a sua escolha livre. Renunciar ao casamento, pedir o divórcio para realmente escolher livremente. Eis a grandeza de Elida. Pouco importa o que ela escolherá: o misterioso estrangeiro, que atrai e apavora, que seduz pela proximidade, pela distância, pela ameaça que propõe a quebra da banalidade, ou a singela descoberta de que a amor pode se dar pela tranquilidade, pela descoberta da simplicidade que revela um sentimento que, longe da grandeza poética, pode ser verdadeiro na banalidade do dia-a-dia. Pouco importa tudo isso. O que importa, o que devemos aprender com A Dama do Mar, é que o desejo deve ser afirmado a cada dia. A independência é a única possibilidade de afirmação do desejo.  Teria Elida renunciado ao seu desejo? A afirmação de que a liberdade é imprescindível para a escolha, isso me pareceu a mais difícil de todas as afirmações. Elida descobre, a meu ver, que a grande mudança está em quebrar seus laços com o passado, com o sublime que a ameaça no presente. Ela nunca mais será a mesma: se esconde um retorno à civilização em sua escolha, parece-me uma afirmação interessante, mas ela não pode nos deixar cegos para o outro ponto de vista: Elida descobriu a simplicidade do amor, não como a aceitação do grandioso, do sublime, mas como a novidade possível da afirmação de seu destino. Ela aceitou a sua vida, e isso é a grande mudança que a tornará uma grande mulher. Acredito, assim, que conseguimos ver coisas diferentes e importantes em nossas leituras. A negação do desejo? A afirmação do desejo? Numa palavra eu diria, a independência de espírito. É tudo.

ELENCO

ZÉCARLOS MACHADO O ator e diretor José Carlos Machado, que escolheu o nome artístico de Zécarlos Machado, nasceu em Alfredo Marcondes a 16 de abril de 1950. Em 1965, mudou-se para a cidade de São Paulo onde concluiu o curso científico. Um dos principais integrantes do Grupo Tapa, Zécarlos atuou em peças como "Rumo a Cardiff", "Major Bárbara", "Contos de Sedução", "Executivos", "Corpo a Corpo", entre outras.

No cinema, Zecarlos Machado participou dos filmes "A Próxima Vítima" (1983), "Ação entre Amigos" (1998), "O Pivete de Tôca" (curta / 1999), "Cemitério de Elefantes" (curta / 2000), "Chateaubriand - Cabeça e Paraíba" (curta / 2000), "Olga" (2004), "Crime Delicado" (2005), "Veias e Vinhos - Uma História Brasileira" (2006) e "A Casa de Alice" (2007).

Na TV, Zecarlos Machado atuou em "Paiol Velho" (1982), "A Casa das Sete Mulheres" (2003), "Mulheres Apaixonadas" (2003), "Metamorphoses" (2004), "Senhora do Destino" (2004), "Bang Bang" (2005), "Páginas da Vida" (2006) e "Vidas Opostas" (2007).

Em 2007, Zécarlos atuou em um clássico do teatro brasileiro, "Rasga Coração", a última peça de Oduvaldo Viana Filho, o Vianinha., com a diração de Dudu Sandroni.

Também em 2007, esteve no elenco do filme "Meteoro" e do seriado "Malhação", da TV Globo. No teatro Zécarlos esteve no espetáculo "A Moratória", que estreou em 2007 e prosseguiu temporada em 2008. Em seguida, estreou a peça "O Ensaio", mais uma montagem do Grupo Tapa.

ELENCO

CLARA CALVALHO Formada em Letras (Língua Portuguesa Literatura Brasileira pela PUC/RJ). Formada pela Aliança Francesa, aprovada no Nancy III.

NO CINEMA: 2005 – O Maior Amor do Mundo, de Cacá Diegues, 2003 – Vale quanto pesa ou é por quilo? De Sérgio Bianchi.

NO TEATRO: 2011 – Ligações Perigosas de Christopher Hampton, 2010 – As Meninas de Ligia Fagundes Telles, 2009 – Ensaio para Um Adeus Inesperado, 2008 - O Ensaio, de Jean Anouilh,2007 – A Noite do Aquário, de Sérgio Roveri, 2006 – Camaradagem, de August Strindberg, (Prêmio APCA Melhor Espetáculo), 2005 - Melanie Klein, de Nicholas Wright, 2002 - Frankensteins, de Eduardo Manet, (Prêmio APCA de melhor atriz 2002),(Indicada para o prêmio Shell de melhor atriz), 2001 - Órfãos de Jânio, de Millôr Fernandes,(Prêmio Shell de melhor atriz),Major Bárbara, de Bernard Shaw,( Prêmio Qualidade Brasil de melhor atriz/comédia), (Prêmio APCA de melhor espetáculo do ano), 2000 - A Serpente, de Nélson Rodrigues,1999 - As Viúvas, de Arthur de Azevedo, 1998 - Ivanov, de Anton Tchekhov,(Indicação para o prêmio Shell de melhor atriz), Prêmio Mambembe de melhor atriz),1997 - Do Fundo do Lago Escuro, de Domingos de Oliveira, (Indicada para o prêmio Mambembe de melhor atriz coadjuvante. )

ELENCO

ANDRE GAROLLI André Garolli, nasceu em Curitiba, no Paraná em 26 de março de 1967, e é ator e diretor.

Concluiu o curso do Núcleo de Pesquisa Teatral Mandrágora. No teatro, participou de muitos espetáculos, entre eles: "Corpo Santo"; "Desgraças de uma Criança"; "A Megera Domada"; "Querô"; "O Noviço"; "Ivanov"; "Caixa 2" ; "Qualquer Gato Vira Lata Tem uma Vida Sexual"; "Genro De Muitas Sogras"; "Flor do Meu Bem Querer"; "Os Executivos"; "Os Sete Gatinhos" e "Cloaca".

Como diretor de teatro, André Garolli começou em 1992 com "Escola de Mulheres" e depois dirigiu espetáculos como "Tribobó City"; "Chapetuba Futebol Clube"; "A Serpente"; "Rumo a Cardiff"; "Zona de Guerra"; "Forrobodó"; "Longa Viagem de Volta para Casa" e "Dois Perdidos Numa Noite Suja".

Na televisão, ele participou de vários teleteatros na TV Cultura e da série "Senta que lá vem Comédia", além do seriado "Na Forma da Lei" e da minissérie "Cinquentinha", ambos da TV Globo.

Trabalhou em obras como Dois Perdidos numa Noite Suja, Zona de Guerra (Prêmio APCA - Melhor Espetáculo Teatral de 2006)

Em 2011, o ator participa da novela "Fina Estampa" interpretando o personagem Albertinho.

ELENCO

TÂNIA PIRES Tânia Pires é atriz, formada pela Casa de Artes de Laranjeiras (Cal) e produtora cultural, graduada em Produção e Política Cultural pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. Atua como atriz há 22 anos, já tendo trabalhado com diretores teatrais como Moacyr Góes, integrando sua companhia, Zé Celso Martinez, Paulo de Moraes, entre outros.

Com experiência em produção cultural desde 1987, abriu em 2003 a Talu Produções. Atuando como Diretora Artística produz espetáculos teatrais, festivais e shows. Entre suas principais realizações está o FESTILIP - “Festival Teatral da Língua Portuguesa”, que idealizado por ela em 2005, teve sua 1ª Edição em 2008 e agora em julho de 2011 vai para sua 4ª. Edição, trazendo para o Rio de Janeiro espetáculos e companhias teatrais de todos os países da língua portuguesa: Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. O evento tem o apoio da CPLP-Comunidade dos Países da Língua Portuguesa e hoje, Tânia atua como agente no intercâmbio cultural nestes países e é formadora de opinião neste mercado.

Atuou e produziu o espetáculo teatral "O Pequeno Eyolf", de Henrik Ibsen, que foi selecionado para o Ibsen Festival em Oslo, Noruega, para representar o Brasil em 2006 no Nacional Theatre, entre outras peças. Realizou ainda nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo o "Festival de Ibsen" em 2006, em homenagem ao centenário do dramaturgo. Hoje Tânia representa o Brasil, no BRINC (Brasil, Rússia, Índia, Noruega e China), no Projeto Ibsen Internacional, apoiado pelo Ministério da Cultura da Noruega.

ELENCO

MARIANA HEINNa TV: “Ribeirão do Tempo” 2010/2011,“Chamas da Vida”, de Cristianne Fridman. 2008/2009, Vídeo Show (Programa de entrevistas e bastidores da TV 2004/2005, 2002/2003, Um Anjo caiu do céu 2001, O Quinto dos Infernos 2002,Triângulo 2001,Garotas do Programa 2000.

No teatro: Rapunzel de Walcir Carrasco 2006,O Estrangeiro de Larry Shue 2005,O Dia em que John Lennon Morreu de Ricardo Linhares 2003 /2004, Luluzinhas de Emílio Boechat 2003,O Anjo Proibido de Ruy Castro 1999/2000,Um Problemão do Tamanho do de Léo Bueno 1999.

ELENCO

CHICO CARVALHONo teatro: “Réquiem” de Hanoch Levin 2010-2011,” Ensaio para um Adeus Inesperado” de Sergio Roveri 2009, “A Noite do Aquário”, de Sérgio Roveri 2007, “O Inimigo do Povo”, de Henrik Ibsen 2006,“Á meia noite um solo de sax na minha cabeça & Fica Frio” de Mário Bortolloto 2004, “Édipo Rei” de Sófocles 2003, “Fausto Zero” de Goethe.

Na TV: “Esperança”, de Benedito Rui Barbosa 2002,“Chocolate com Pimenta”, de Walcyr Carrasco 2003.

 - INFORMAÇÕES QUE PERMITAM EXPLICAR CABALMENTE O PROJETO.

A DAMA DO MAR

OBJETIVO Realizar temporada de 3 meses, com 3 apresentações por semana, totalizando 36 apresentações, em um teatro de São Paulo.

Realizar a encenação inédita em São Paulo de um dos mais famosos dramas escritos pelo mundialmente consagrado autor norueguês Henrik Ibsen, texto traduzido pela Valderez Cardoso Gomes e nunca encenado em São Paulo.

Fechar a trilogia Ibsen que começou em 2006 com O INIMIGO DO POVO, 2008 IMPERADOR E GALILEU e 2011 A DAMA DO MAR.

Divulgar o espetáculo nas mídias impressas e internet, sempre constando o logotipo do patrocinador.

A Cia vai selecionar 02 jovens diretores de teatro para trabalhar no processo da montagem do espetáculo. A seleção será feita através de entrevista com o próprio diretor Sergio Ferrara.

Após algumas apresentações, promover palestras e debates com o elenco e direção, com o intuito de gerar discussões sobre o tema familiar e do homem moderno, bem como as escolhas artísticas e estéticas da peça.

Proporcionar a todos uma experiência diferenciada, independente de sexo, raça, idade ou classe social. Faixa etária acima de 14

anos.

JUSTIFICATIVAHenrik Ibsen é considerado o pai da dramaturgia contemporânea. É muito importante revisitar sua dramaturgia, que tanto contribuiu para o teatro universal. Enriquecendo não só o nosso conhecimento teatral, mas burilando e refinando a sensibilidade de um público que através de suas peças tornou-se consciente das grandes mudanças sociais ocorridas no nosso mundo.

Hoje há no Brasil, há um movimento produtivo que busca cada vez mais valorizar a dramaturgia e fomentar o surgimento de novos autores. Estudar e ver encenado autores como Ibsen que foi o precursor desse caminho, criando sua obra em cima da possibilidade de uma revolução interior, baseadas em valores que gerassem uma transformação social e política, uma revolta contra tudo que entorpecia o instinto vital: contra a auto complacência, a hipocrisia, mas principalmente o conflito entre a velha moralidade e o inevitável processo de evolução da humanidade, enriquece muito o caminho a ser percorrido com mais autonomia e consciência.

Como dramaturgo, Ibsen dizia que “A verdadeira liberdade era a liberdade social, espiritual, a liberdade de pensamento e de consciência”.

E mesmo no fim da sua vida ele continuou levando o Teatro a lugares inesperados, sempre partindo da reforma social a uma visão transformadora da natureza da arte. Cada etapa da obra desse dramaturgo teria influência e impacto sobre a dramaturgia de anos posteriores, na obra de Strindberg, Wedekind, Maeterlinck, O'Neill, Brecht e Pirandello. O Teatro moderno jamais voltaria a ser o mesmo.

CONCEPÇÃO DO ESPETÁCULO|CONCEPCÃO DO CENÁRIO|

A ideia na cenografia é desenvolver um espaço que trabalhe com a cor branca e o ciclorama branco inserindo nesse universo uma plataforma de madeira ao fundo fazendo alusão a uma ponte que leva ao mar e uma mesa de madeira no centro do palco. Essa ponte que acaba no ciclorama define o conceito de infinito de um caminho que não tem fim, onde a personagem principal caminha.O espaço cênico deve lidar com a sensação de infinito e imaterialidade que a cor branca sugere na sua amplitude e neutralidade realçando esse drama da fase simbolista de Ibsen.

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|CONCEPCÃO DE FIGURINO|

Baseado na obra do pintor norueguês PETER SEVERIN KROYER, a pesquisa de figurinos procurará uma imersão realista no universo das personagens, criando um contraste com a dramaturgia simbolista dessa fase de Ibsen. Os tons moderados de azul do mar e do céu, e o branco serão cores predominantes , criando uma atmosfera de claridade e aparente tranquilidade. Kroyer, cuja inspiração é a base do espetáculo, foi muito influenciado por Velázquez, o pintor espanhol. A ideia principal é captar a nostalgia do mar nas cores e no movimento dos tecidos e sobreposições de roupas. 

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|CONCEPCÃO DA ILUMINAÇÃO|Deve se trabalhar uma luz que lembre o horizonte fundindo-se com tons de azul e areia, criando uma atmosfera de claridade tão característica do mar. A percepção dos efeitos da luz clara realçada pelo espaço cênico branco, que requer tons viçosos e delicados sob o sol do Ártico, sugeridos pelo dramaturgo. Um contraste de como a luz natural é afetada pela luz artificial.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|CONCEPCÃO SONORA|

Efeitos sonoros que devem lembrar água correndo, vento, barulho de arvores, ondas do mar, elementos que lembram a natureza e a fluência da vida. E notas de violino e violoncelo ao fundo. A música deve ser incidental e dar suporte ao universo interno da personagem central.

PLANO DE COMUNICAÇÃOPretendemos divulgar o espetáculo e seu desmembramento social intensamente nos meios de comunicação. As mídias propostas são:

Confecção de material gráfico como cartazes, programas, flyers e banner, sempre com a logomarca do patrocinador.

Anúncios em guias de teatro, jornal e/ou revistas, constando o logo do patrocinador.

Divulgação do serviço da peça em guias como Estado, Folha de São Paulo, Boca de Cena, Guia OFF e outros.

Mídia internet, como website próprio, e-mail marketing, viral e guias online, como Guia da Semana.

Possibilidade de entrevistas em webs (como JustTV, AllTV, etc) e rádios (como rádio Joven Pan, USP, etc).

Assessoria de imprensa trabalhando ativamente, gerando possíveis matérias em jornais, revistas, TV, etc, visto a notoriedade do diretor.

USO DA MARCACOTA DE TÍTULO “APRESENTA” 

A EMPRESA terá seu logotipo acima do título do espetáculo (tamanho à definir);

“EMPRESA” apresenta: O Espetáculo ,e veiculação de filme de até 30” antes de cada apresentação;

Anúncio de 1 página no programa do espetáculo;

Ação promocional no hall do teatro (degustações, distribuição de panfletos e brindes, etc);

Seu logotipo será inserido em todo material gráfico de acesso ao público, como Cartazes, Banners (inclusive no hall do teatro), Programa do Espetáculo,

Anúncios de Jornais, Guias Culturais, Camisetas Promocionais, Apresentação do vídeo-comercial da peça com logo no Youtube, Site do Espetáculo;

Sessão Fechada (Pré Estreia);

Cota de convites por sessão (a definir);

Backdrop de fotos com o logotipo da empresa na coletiva de imprensa do lançamento do espetáculo;

Descontos nos ingressos para clientes e funcionários da empresa;

Menção e agradecimento ao patrocinador pelos atores, produtores e diretor durante entrevistas em TV, rádio e mídia impressa, desde que sejam autorizados

pelo veículo de divulgação.   

CONTATOFRAGA E FERRARA PRODUÇÕES

DIRETOR ARTISTISCO:SERGIO FERRARA

DIRETOR DE PRODUÇÃO: ELDER FRAGA

(11) 3337-2157 / (11) 9241-7908

E-mail: elderfraga@gmail.com

SITE DA PRODUTORA:

www.fragaeferrara.com