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PLANEJAMENTO FLORESTAL, A IMPORTÂNCIA E A APLICACÃO , DA PROGRAMACÃO LINEAR , EDSON LEONARDO MARTINI* NELSON BARBOSA LEITE ** RESUMO Este trabalho ressalta a importância do planejamento florestal na administração dos recursos produtivos, na fixa- ção da mão-de-obra e na manutenção de custos competitivos na produção de matéria-prima. Demonstra sucin~amente a necessi- dade das estruturas de controle, custos e inventário flores- tal, e também a aplicação da programação linear no planeja- mento de longo prazo, considerando-se variáveis físicas, fi- nanceiras e operacionais. FORESTRY PLANNING, IMPORTANCE AND THE LINEAR PROGRAMMING APPLICATION ABSTRACT This paper,shows how important is forestry planning for production resources management, keeping labor and assuring low costs for row materials. It intends to demonstrate the necessity of control system, costs, forestry inventory and planning balancing resources requeriments and forestry raw material demando * Eng9 Florestal, Chefe do Planejamento da RIPASA S/A Celulo- se e Papel. **Eng9 Agrônomo, Diretor de Recursos Naturais da RIPASA S/A Celulose e Papel. 545

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PLANEJAMENTO FLORESTAL, A IMPORTÂNCIA E A APLICACÃO,DA PROGRAMACÃO LINEAR,

EDSON LEONARDO MARTINI*

NELSON BARBOSA LEITE **

RESUMO

Este trabalho ressalta a importância do planejamentoflorestal na administração dos recursos produtivos, na fixa-ção da mão-de-obra e na manutenção de custos competitivos naprodução de matéria-prima. Demonstra sucin~amente a necessi-dade das estruturas de controle, custos e inventário flores-tal, e também a aplicação da programação linear no planeja-mento de longo prazo, considerando-se variáveis físicas, fi-nanceiras e operacionais.

FORESTRY PLANNING, IMPORTANCE AND THE LINEAR

PROGRAMMING APPLICATION

ABSTRACT

This paper,shows how important is forestry planningfor production resources management, keeping labor and assuringlow costs for row materials. It intends to demonstrate thenecessity of control system, costs, forestry inventory andplanning balancing resources requeriments and forestry rawmaterial demando

* Eng9 Florestal, Chefe do Planejamento da RIPASA S/A Celulo-se e Papel.

**Eng9 Agrônomo, Diretor de Recursos Naturais da RIPASA S/ACelulose e Papel.

545

1. INTRODUÇÃO

O setor florestal brasileiro, responsável por 4% do PIB,

com exportações superiores a 1 bilhão de dólares, emprega dire-

ta e indiretamente 3,5% da população ativa do meio rural.

Existem atualmente cerca de 6 milhões de hectares de

florestas plantadas, sendo 80% formados com Eucalyptus e Pinus.

Certamente nestes últimos 20 anos a atividade flores-

tal brasileira evoluiu consideravelmente. A medida que a área

plantada expandiu-se, elevou-se o nível técnico dos profi,ssio-

nais e das empresas florestais. Esta evolução técnica, aliada

à escassez de recursos, evidenciou, também, a necessidade de

se planejar e de se controlar, condições indispensáveis para

uma adequada gestão dos recursos produtivos.

Este trabalho pretende ressaltar a importância de va-

riáveis físicas e financeiras no planejamento florestal, vi-

sando a administração de recursos produtivos, a fixação da

mão-de-obra, a atuação com custos compatíveis e a segurança

no suprimento de matéria-prima.

2. ~TODOS E OBJETIVOS 00 PLANEJAMENTO

A agricultura se apresenta como uma das atividades

econômicas mais complexas, dada a ocorrência de vários fenô-

menos climáticos e biológicos, e o grande número de variáveis

que afetam as oportunidades de comercialização do produto e

do lucro do produtor (PASTORE, 1974).

546

A atividade florestal está identicamente condicionada

pelos mesmos fatores, o que torna o planejamento florestal uma

atividade complexa que exige um elevado nível técnico para

uma eficiente elaboração e utilização dos resultados.

O manejo sustentado é um dos principais objetivos dos

planos florestais, existindo vários métodos técnicos disponí-

veis na literatura (DAVIS, 1966; MEYER et al.,1961, etc.). Nor-

malmente a variável de controle desses métodos restringe-se à

área florestal ou volume de madeira (RODRIGUEZ et alo 1986).

Entretanto, existem inúmeras restrições na aplicação

desse conceito nos modernos métodos de manejo (THOMPSON,1965;

WARE & CLUTTER, 1971).

LEUSCHNER (1984) sugeriu que um plano florestal deve

informar os regimes de manejo utilizados em cada unidade flo-

restal, a distribuição de idade que será obtida, os fluxos

de produção de madeira, custos e receitas.

WARE & CLUTTER (1971) mencionam a obtenção de um pla-

no de manejo como etapa fundamental no planejamento florestal.

Mais recentemente tem havido uma preocupação especial

em se desenvolver sistemas que maximizem, física e financei-

ramente, a atividade florestal. Esses sist:emas, geralmente

utilizando-se de técnicas de programação matemática, tem si-

do utilizados na solução de problemas de manejo destinados ao .,suprimento industrial, sendo usados e sugeridos por: CURTIS,

1962; DONNELY et al., 1963; LEAK, 1964; LOUCKS, 1964; WARDLE,

1965; KIDD et al., 1966; McCONNEN et al., 1966; LITTSCHWAGER

& THENG, 1967; NAUTIYAL & PARSE, 1967; NAVON & McCONNEN, 1967;

547

WARE & CUTTER, 1971; VON GADON & WALKER, 1982; ANDRADE JR.,

1983; TAUBE NETO, 1984; SANCHEZ et aI., 1985; HOF et aI.,

1986; RODRIGUEZ et aI., 1986.

3. PLANEJAMENTO FLORESTAL NO BRASIL

No Brasil, devido as suas peculiaridades econômicas

e, talvez, por falta de sensibilidade empresarial, o plane-

jamento florestal não recebe a merecida atenção. Milhares de

hectares são plantados e explorados anualmente, sem qualquer

tipo de plano que considere as variáveis envolvidas num pro-

cesso de longo prazo. Os planos quando existem, são elabora-

dos com critérios empíricos e sem qualquer segurança.

RODRIGUEZ (1987), relata que "SCHSTOWISKY (1951) de-

monstrou que, quando o mesmo indivíduo toma as decisões sobre

os investimentos e o consumo, então só por acaso acontecerá a

coincidência entre a maximização da utilidade com a maximiza-

ção do lucro".

SANCHEZ et aI. (1985) comenta que uma pessoa treina-

da em resolver problemas de um tamanho razoável, pode solu-

cioná-lo e aproximar-se bastante do ótimo, mas à medida que

o problema fica mais complexo e as alternativas se multipli-

cam, o indivíduo tende a perder o controle dos elos, e, en-

tão, o uso do modelo matemático se torna mais indispensável.

Poucas empresas brasileiras investem atualmente no

desenvolvimento de modelos matemáticos e sistemas para o seu

planejamento. Segundo RODRIGUEZ (1986), nos Estados Unidos,

548

e, 1971, cerca de 4 milhões de hectares já eram manejados com

modelos de programação linear, com método proposto por WARE

& CLUTTER.

Por muitos anos a programaçao linear teve interesse

predominantemente acadêmico. O real potencial da programação

linear começa a emergir so~ente agora, com interessantes con-

sequências nos métodos tradicionais de planejamento florestal

(VON GADOW, 1982).

4. A ESTRUTURA NECESSÂRIA PARA O PLANEJAMENTO

A eficácia do planejamento nao pode ser medida somen-

te pela técnica utilizada para a sua elaboração. Planificar o

futuro, significa conhecer perfeitamente o passado, e a pre-

cisão do planejamento depende da qualidade das informações

disponíveis. Quanto maiq apurada a técnica utilizada para se

planejar, maior é a quantidade, a especificidade e a precisão

das informações necessárias. Como exemplo podemos citar a

utilização da programação linear, onde o aumento das restri-

ções impostas ao sistema exige um aumento das informações dis-

poníveis, ou seja: para se obter um plano florestal de plantio

e exploração a longo prazo, são necessárias informações deta-

lhadas de inventário, topografia, pesquisa e custos. Caso se'"deseje incluir limitações de utilização de mão-de-obra e de

máquinas, será necessário conhecer-se, com precisão, os ren-

dimentos operacionais das máquinas e da mão-de-obra.

549

A inclusão de opçoes de utilização de madeira ou de

serviços do mercado, exige o conhecimento das disponibilida-

des, do preço e da concorrência pelo produto. Hoj e a grande

limitação de técnicas apuradas de planejamento nas empresas

brasileiras, são os sistemas de informação falhas e ineficien-

tes, geralmente voltadas somente para atender as exigências

contábeis.

Outro fator indispensável para se utilizar técnicas

modernas de planejamento é o uso dos serviços de informática,

sem o qual é impossível resolver-se os imensos modelos gera-

dos no desenvolvimento dos trabalhos. Além dessas premissas,

há necessidade de que os técnicos dominem o processo matemá-

tico, evitando-se, assim, surpresas desagradáveis. Cada empre-

sa deve desenvolver suas próprias matrizes de planejamento,

de acordo com a sua necessidade e nível do sistema de infor-

mação disponível.

5 . A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO

A situação econômica brasileira, a falta de planeja-

mento do setor florestal, as modificações nas políticas de

incentivos fiscais e as alterações advindas da promulgação

da nova Constituição, exigirão das empresas um aumento con-

siderável na sua eficiência, caso pretendam continuar operan-

do.

Dentro deste contexto, pode-se mencionar como princi-

pais preocupações e metas do planejamento das empresas:

550

5.1 ATUAÇÃO COM CUSTOS COMPATíVEIS

A madeira como matéria-prima de produtos industriali-

zados, tem significativa participação nos seus custos finais.

O custo brasileiro tem aumentado significativamente nos últi-

brasileiras.

mos anos e deve ser motivo de preocupação para as indústrias

EVOLUÇÃO DO CUSTO DA MADEIRA PARA CELULOSE POSTA--FÂBRICA NOS ESTADOS DE SÃO PAULO E PARANA(ADAPTADO DE SUCHEK, 1988)

FIGURA 1.

25

(US$/m3se20

15

10

5

o1970 1975 Ano

Eucalyptus~spp

[::J Pinusspp

1987

Apesar dos aumentos crescentes dos custos operacio-

nais, o custo da madeira brasileira ainda se constitui um'"

conforme mostra SUCHEK (1988).

dos principais fatores de competitividade, no mercado mundial

551

FIGURA 2. CUSTOS TíPICOS DA MADEIRA DE FOLHOSAS PARA PRODU-çÃO DE CELULOSE POSTO-FÁBRICA - 1986 (SUCHEK, 1988)

Irffi] Administraça'o

E3 Transporte50

'0D Exploração

~ Madeira em pé

30

20

10

FIGURA 3. CUSTOS TíPICOS DA MADEIRA DE CONíFERAS PARA A PRO-DUÇÃO DE CELULOSE POSTO-FÁBRICA - 1986 (SUCHEK, 1988)

60

(US$/m3, se) lITTIl Administração

~ Transporte

O Exploraça'o

~ Madeira em pé

50

40

30

20

10

o

552

5.~ FIXAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA

A evolução agrícola, industrial e a sazonalidade es-

casseiam a mão-de-obra para a atividade florestal. A adoção

de regimes de manejo sustentado perpetua a existência do em-

prego, permitindo o treinamento e especialização da mão-de-

-obra, com ganhos significativos na produtividade.

O baixo índice de mecanização no Brasil exige a uti-

lização intensiva da mão-de-obra na atividade florestal, res-

pondendo por cerca de 60% dos custos totais das empresas. A

adoção de novas políticas de recursos humanos, salários e

benefícios são utilizadas para se manter suficiente nível de

mão-de-obra, aumentando-se os custos consideravelmente. Como

exemplo pode-se citar*:

Regime Previdenciário Urbano - 22,93%

Horas Extras Rodiviárias - 10,00%

Assistência Médica Particular - 1,00%

5.3 DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA OPERACIONAL

A estrutura operacional de máquinas, equipamentos,

veículos leves e pesados imobiliza uma parcela razoável do

capital da empresa.

Segundo um estudo realizado pela Ripasa S/A Celulose

e Papel, para se realiza; um programa anual de plantio de

5.000 ha/ano, manutenção de 30.000 ha/ano e abastecimento de

* custos de reflorestamento e exploração.

553

5.4 EXPANSÕES INDUSTRIAIS

1.000.000 m3/ano, com estrutura operacional própria, é neces-

sário imobilizar cerca de US$ 9,2 milhões em máquinas, veí-

culos e equipamentos.

A otimização da utilização dos recursos poderá dimi-

nuir consideravelmente os investimentos nesses fatores de pro-

dução, direcionando tais recursos para áreas, talvez mais im-

portantes e limitantes da empresa.

As expansões e limitações industriais, também devem

ser contempladas pelo planejamento. Qualquer expansão na ca-

pacidade de produção terá equi~alente aumento no consumo de

madeira, e caso haja necessidade de produção própria por in-

disponibilidade do mercado, também, será equivalente o aumento

da área de efetivo plantio necessária. As exigências qualita-

tivas do mercado noproduto final, poderão implicar na seleção

de determinada espécie ou idade de corte, que viabilizem sua

produção, devendo serem conhecidas previamente.

5.5 OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO E DO USO DAS TERRAS

O alto custo das terras, a existência de uma agricul-

tura intensiva e altamente desenvolvida e o longo período de

maturação necessário para investimentos na produção de madei-

ra., são os principais fatores da diminuição do interesse pela

atividade florestal, com sérias consequências no mercado ma-

deireiro.

554

A concentração de grandes ·parques industriais nos cen-

tros mais desenvolvidos do país, exige a continuidade da ati-

vidade florestal nesses estados, onde o principal fator de

produção, a terra, representa uma imepsa imobilização de re-

cursos.

TABELA 1. PREÇO ~DIO DA TERRA(em US$/ha)

ESTADO TIPO DE COBERTURALAVOURAS CAMPOS PASTAGENS MATAS

Minas Gerais 586 236 387 335Espírito Santo 765 473 576 558são Paulo 946 586 705 1. 086paraná 1. 396 662 811 767Santa Catarina 486 297 323 364Rio Grande do Sul 650 327 388 379

Fonte: Revista Agroanalysis V.10 - nQ 7 - Julho/86

Desta forma, a otimização da capacidade de produção

e do uso do solo, representa uma enorme economia de recursos

necessários para a comp~a de terras.

5.6 RAIO DE TRANSPORTE

~ significativa a participação do transporte no custo

da madeira, e, consequentemente, no produto final da indús-

tria. O transporte representa de 40 a 50% do custo da madei-

ra posto-fábrica, e o aumento do raio de transporte aumenta

significativamente essa participação.

555

TABELA 2. CUSTOS T!PICOS DE TRANSPORTE RODOVIÂRIO

- Eucalyptus spp

DISTÂNCIA (KM) CUSTOSUS$/ST US$/M3

70 1,14 1,90120 3,41 5,70200 5,00 8,30400 8,64 14,40720 13,64 22,70

1. 200 17,05 28,40Fonte: SUCHEK,1988 - Preços de 07/87

Diante de tal condição, a planificação do abasteci-

mento representa a manutenção da competitividade da indús-

tria e da própria viabilização económica da produção de ma-

deira.

6 . PLANEJAMENTO COM O USO DA PROGRAMAÇÃO LINEAR

A programaçao linear é uma poderosa ferramenta de

planejamento e vem sendo largamente utilizada em todo o mun-

do. No setor florestal seu uso têm-se difundido bastante,

principalmente nos países desenvolvidos.

Segundo KIRBY (1978), no Serviço Florestal do Depar-

tamento de Agricultura Americano a programaçao linear vem

sendo utilizada na solução de vários problemas: orçamentação,

planejamento do uso do solo, transporte de madeira, manuten-

ção de estradas e em planos de exploração.

556

SANCHEZ et alo (1985) demonstrou sua utilização para

planejamento operacional do abastecimento florestal. VON GADOW

(1982) demonstrou o uso para o planejamento anual de opera-

ções silviculturais. RODRIGUEZ et alo (1986) demonstrou a

utilização da programação linear no planejamento florestal de

longo prazo, utilizando o modelo I sugerido por CLUTTER et alo

(1983) .

A inclusão de variáveis econômicas operacionais no

planejamento representa um considerável aumento de sua preci-

são e versatilidade, com significativo ganho na aplicação dos

recursos produtivos.

7. MATERIAL E ~TODOS

Para exemplificar o uso da programaçao linear no pla-

nejamento florestal, utilizou-se quatro unidades de manejo do

Parque Florestal Fortaleza, localizado na região de Araraqua-

ra, Estado de são Paulo, pertencente a Ripasa S/A Celulose e

Papel.

Essas unidades encontram-se em diferentes condições de

sítio, idade, rotação e produtividade.

TABELA 3. CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO

UNIDADE ESpf;CIE ~OTAÇÂO IDADE ÁREA SITIO(ANOS) (HA)

Ul ~.grandis 1 4 215,77 IU2 ~.gra·ndis 2 4 637,61 IVU3 ~.grandis 1 3 121,19 IIIU4 ~.grandis 2 6 925,03 II

557

Cada uma dessas unidades poderá ser conduzida em até25 regimes de manejo, com reforma sempre após o segundo corte.

TABELA 4. REGnlES DE MANEJO POSSíVEIS

IDADE 2Q CORTE5 6 7 8 9IDADE lQ CORTE

5 RI R2 R3 R4 R56 R6 R7 R8 R9 RIO7 Rll RI2 RI3 RI4 RIS8 RI6 RI7 R18 RI9 R209 'R2I R22 R23 R24 R25

As classes de sítio apresentam diferentes produções,estimadas para a floresta atual e, também, após uma possívelreforma.

TABELA 5. PROGNOSE DE PRODUÇÃO PARA AS CLASSES DE SíTIO I,11 E III

(em m3Jha)

CLASSE IDADE PRODUÇÃO ATUAL PRODUÇÃO APÓS REFORl'-11,DE H ROTAÇÃO 2iJ ROTAÇÃO li! ROTAÇÃO 2<1ROTAÇÃO

SíTIO (ANOS) CEL ENE CEL ENE CEL ENE CEL ENE5 62 11 33 18 87 16 47 256 68 9 37 17 97 13 52 25

I 7 69 9 38 17 101 12 55 248 72 8 41 15 104 12 59 229 72 8 41 15 104 12 59 22

5 O O 60 11 87 15 47 256 O O 65 9 97 13 52 25

II 7 O O 68 8 101 12 55 248 O O 70 8 104 12 59 229 O O 70 8 104 12 59 22

'"5 87 16 47 25 97 17 52 286 97 13 52 25 107 15 58 27

III 7 101 12 55 24 112 14 62 268 104 12 59 22 116 13 66 249 104 12 59 22 116 13 66 24

5 O O 52 28 106 19 56 316 O O 58 27 118 16 64 30

IV 7 O O 62 26 123 15 68 298 O O 66 24 128 14 72 279 O O 66 24 128 14 72 27

558

o objetivo principal do modelo é maximizar o valor pre-

sente do fluxo de caixa da produção de madeira, até sua coloca-

ção na indústria.

O período planejado é de 18 anos. Para expressar ma-

tematicamente o problema, utilizou-se a seguinte terminolo-

gia:

OBJik valor presente do fluxo de caixa da unidade

i, com regime de manejo k;

unidade florestal i com regime de manejo k;

área em hectares da unidade i;

volume por hectare de madeira para energia

da unidade i no ano j, com regime de manejo

k·,

REijk hora-máquina para reforma da unidade i no

ano j, regime k;

diárias de mão-de-obra necessárias para re-

forma da unidade i no ano j, com regime k·,

VC max.= volume de madeira para celulose máximo a serJ

produzido no ano j;

VC min.= volume de madeira ~ara ceLulose mínimo a serJ

produzido no ano j;

VE max.= volume de madeira para energd.a máximo a serJ

produzido no ano j;.,horas-máquina, total disponível no ano j;

diárias totais disponíveis no ano j.

559

MATEMATICAMENTE:

Maximizar Z4 25E E

i=l K=l

SUJEITO A:

(restrições de área)25E

K=l

4 25(suprimento máximo) E E SCijk(UiRk)!S VCmax,

i=l K=l ]

(j=l. .. 18)

4 25(suprimento mínimo) E E SC, 'k(U,Rk) " VCmin,

i=l k=l l] l ]

(j=l. .. 18)

4 25(suprimento energia) E E SEijk =.Rk) ~VEmaXj

i=l k=l(j=l. .. 18)

4 25(hora-máquina) E E REi]'k(U1Rk)~ REM], (j=l .•• 18)

i=l k=l

4 25(mão-de-obra) E E MOi]'k(UiRk)~ MOMJ, (j=l ••• 18)

i=l k=l

Para a solução do modelo foram utilizados o software

LP88 versão 7.03 (EASTERN SOFTWARE PRODUCTS) e um micro-com-

putador Microtex MAT-286, ambos pertencentes ao DCF da E;cola

Superior ..de Agricultura "Luiz de Queiroz".

Para demonstrar melhor a potencialidade da programa-

ção linear, simulou-se três diferentes situações:

560

7.1 SITUAÇÃO 1

Estabeleceu-se os seguintes limites máximos de produ-

çao:

Suprimento de madeira para celulose máximo (VCmax)=

= 100.000 m3/ano.

Suprimento de madeira para celulose mínimo (VCmin)=

= O m3/ano.

Suprimento de madeira para energia máximo (SEmax)

= 100.000 m3/ano.

Para esta situação o modelo apresenta o seguinte re-

sultado:

TABELA 6. REGIMES DE MANEJO ADOTADOS NA SITUAÇÃO 1

UNIDADE REGIME MANEJO ÁREA (HA)

Ul Rl 5 x 5 215,77U2 Rl 5 x 5 637,61U3 Rl 5 x 5 121,19U4 R8 6 x 7 925,-03

561

TABELA 7. PRODUÇÕES ANUAIS NA SITUAÇÃO 1

ANO CELULOSE ENERGIA TOTAL

2 76.280 9.774 86.0543 10.544 1.939 12.4835 33.156 17.853 51.0097 7.120 3.884 11. 0048 95.424 15.055 110.479

10 67.587 12.115 79.70212 18.772 3.452 22.22413 11. 755 2.060 13.81515 86.583 41.966 128.54917 10.141 5.394 15.53518 6.301 3.393 9.694

FIGURA 4. PRODUÇÕES ANUAIS NA SITUAÇÃO 1

(m3x 1000)140

80

40

_ Energia

O Celulose120

100

60

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18(Anos)

562

TABELA 8. PROGRAMA ANUAL DE REFORMA PARA A SITUAÇÃO 1

(EM HA)ANO UNIDADE REGIME ÂREA (HA) TOTAL

2 U4 R8 - 6 x 7 925,03 925,03

5 U2 Rl - 5 x 5 637,61 637,61

7 Ul Rl - 5 x 5 215,77 215,77

8 U3 Rl - 5 x 5 121,19 121,19

15 U2 Rl - 5 x 5 637,61

U4 R8 - 6 x 7 925,03 1.562,64

17 Ul Rl - 5 x 5 215,77 215,77

18 U3 Rl - 5 x 5 121,19 121,19

Nesta situação o valor da função objetivo é igual a

US$ 1.829.871,08.

7.2 SITUAÇÃO 2

Admi tindo-se que a empresa necessite mant er a sua

estrutura de abastecimento em atividade, num sistema de ma-

nejo sustentado com as seguintes restrições.

Suprimento de maseira para celulose máximo (VCmax)=

= 25.000 m3;ano.

Suprimento de madeira para celulose mínimo (VCmin)=

= 15.000 m3;ano.

563

Suprimento de madeira para energia máximo (VEmax)

100.000 m3/ano.

A 'inclusão destas restrições ma produção de madeira.

alterará o plano de manejo das áreas, atendendo às condições

impostas ao modelo.

TABELA 9. REGIMES DE MANEJO ADOTADOS NA SITUAÇÃO 2

UNIDADE REGIME MANEJO AREA (HA)

Ul R6 6 x .5 166,79Ul R7 6 x 6 1,96Ul R11 7 x .5 3,99Ul R12 7 x 6 18,84Ul R13 7 x 7 24,19D2 RI 5 x 5 146,77U2 R6 6 x 5 204,07U2 R7 6 x 6 131,31U2 R16 8 x 5 113,32U2 R17 8 x 6 25,53U2 R21 9 x 5 16,60U3 R6 6 x 5 51,74U3 R7 6 x 6 69,54U4 R2 5 x 6 182,80U4 R3 5 x 7 62,34U4 R7 6 x 6 201,82U4 R8 6 x 7 200,99U4 R9 6 x 8 121,94U4 R13 7 x 7 104,32U4 R14 7 x 8 50,83

564

TABELA 10. PRODUÇÕES ANUAIS NA SITUAÇÃO 2

(em rn- )

ANO CELULOSE ENERGIA TOTAL

1 25.000 3.462 28.4622 25.000 2.941 27.9413 23.569 2.901 2G.4704 15.000 1. 999 16.9995 "25.000 13:462 38.4G26 25.000 6.977 31.9777 25.000 3.559 2B.5598 25.000 5.615 30.6159 25.000 4.236 29.236

10 25.000 5.455 30.45=i11 25.000 3.676 28.67612 25.000 6.671 31. 67113 25.000 6.632 31. 63214 25.000 4.254 29.25415 25.000 10.17<; 35.17516 25.000 9.920 '34.92017 25.000 5.651 30.65118 20.192 8.861 29.053

FIGURA 5. PRODUÇÕES ANUAIS NA SITUAÇÃO 2

(m3xl000)40

15

_ e.ERGIA

O CEUJlDSE

•I

35

30

25 I. I20

10

5

O~~-4~~~~~~LJ~4L~~~~~~~~~~~2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

(ANOS)

565

TABELA 11. PROGRAMA ANUAL DE REFORMA PARA A SITUAÇÃO 2(IlA)

ANO UNIDADE REGIME ÁREl\ TOTI,L1 U4 R2 5x6 182,80

U4 R7 6x6 201,82 384,622 U4 R3 5x7 62,34

U4 R8 6x7 200,99U4 Rl3 7x7 104,32 367,65

3 U4 R9 6x8 121,94U4 R14 7x8 50,83 172,77

5 U2 H1 5x5 146,77U2 R6 6x5 204,07U2 R16 8x5 113,32U2 R21 9x5 16,60 480,76

6 U2 R7 6x6 l31,31U2 R17 8x6 25,53 156,84

8 U1 R6 6x5 166,79 166,799 U1 R7 6x6 1,96

U1 R11 7x5 3,99U3 R6 6x5 51,74 57,69

10 U1 R12 7x6 18,84U3 R7 6x6 69,45 88,2S1

11 U1 R13 7x7 24,19 24,1912 U4 R2 5x6 182,80 102,80l3 U4 R7 6x6 201,82 201,8214 U4 R3 5x7 62,34 62,3415 U2 RI 5x5 146,77

U4 R8 6x7 200,99 347,7616 U2 R6 6x5 204,07

U4 R13 7x7 104,32 308,3917 U4 R9 6x8 121,94 121,9418 U2 R7 6x6 131,31

U2 R16 8x5 113,32U4 R14 7x8 50,83 295,46

Na situação 2 a função objetivo assume o valor de

US$ 1.700 .602,08. A redução de US$ 129.269,01, em relação a

situação 1, deve-se à diminuição do valor presente do lucro

líquido devido às condições impostas ao programa de abasteci-

mento.

566

7.3 SITUAÇÃO 3

Para realizar o programa de reforma do 19 ano, esta-

belecido na situação 2, serão necessários os seguintes recur-sos:

Máquina para preparo do solo - 384,62 x 2,5 h/h a

= 961,55 h

Mão-de-obra na fase de implantação - 384,62 x 15

diárias = 5,769,3 diárias.

Caso .a empresa disponha de apenas 800 horas-máquinas

e 4.000 diárias para realizar a tarefa, o programa estabele-

cido anteriormente modifica-se para atender a mais estas res-

trições.

TABELA 12. REGIMES DE MANEJO ADOTADOS NA SITUAÇÃO 3

UNIDADE REGIME MANEJO flnElI (lIl1l

Ul Rl 5 x 5 62,75Ul R6 6 x 5 153,02U2 Rl 5 x 5 176,67U2 R6 6 x 5 211,86U2 R7 6 x 6 77,71U2 R11 7 x 5 7,04U2 R12 7 x 6 79,13U2 R16 8 x '5 85,20U3 R6 6 x 5 94,49U3 R7 6 x 6 2G,70U4 R2 5 x 6 182,80U4 R3 5 ·x 7 170,04U4 R4 5 x 8 128,02U4 R5 5 x 9 89,08U4 R7 6 x 6 83,87U4 R8 6 x 7 90,85U4 R9 6 x 8 80,47U4 R10 6 x 9 50,3GU4 R13 7 x 7 49,54

567

TABELA 13. PRODUÇÕES ANUAIS NA SI'I'UAÇÃO3

(EM M3)

ANO CELULOSE ENERGIA TOTAL

1 17.333 2.400 19.7332 25.000 3.173 28.1733 25.000 3.045 28.0454 21.516 2.690 24.2065 25.000 13.462 38.4626 25.000 6.977 31.9777 25.000 4.770 29.7708 25.000 5.856 30.8569 25.000 5.339 30.339

10 25.000 4.679 29.67911 25.000 3.390 28.39012 25.000 6.923 31. 92313 25.000 4.477 29.47714 24.195 6.070 30.26515 25.000 9.074 34.07416 25.000 10.974 35.97417 23.994 6.299 30.29318 15.000 6.932 21.932

FIGURA 6. PRODUÇÕES ANUAIS NA SITUAÇÃO 3(m3 x 1000)

40

5

35

30

25 li.20 •15

10

_ Energia.

O Celulose

I

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18(Anos)

568

TABELA 14. PROGRAMA ANUAL DE REFORMA PARA A SITUAÇÃO 3

(EM HA)ANO UNIDADE REGIME ÂREA TOTAL

1 U4 R2 5x6 182,80U4 R7 6x6 83,87 266,67

2 U4 R3 5x7 170,04U4 R8 6x7 90,85U4 R13 7x7 49,54 310,43

3 U4 R4 5x8 128,02U4 R9 6x8 80,47 208,49

4 U4 Rl0 6x9 50,36U5 R5 5x9 89,08 139,44

5 U2 Rl 5x5 176,67U2 R6 6x5 211,86u2 Rll 7x5 7,04U2 R6 6x5 85,20 480,77

6 U2 R7 6x6 77,71U2 R12 7x6 79,13 156,84

7 Ul Rl 5x5 62,75 62,758 Ul R6 6x5 153,02 153,029 u3 R6 6x5 94,49 94,49

10 U3 R7 6x6 26,70 26,7012 U4 R2 5x6 182,80 182,8013 U4 R7 6x6 83,87 83,8714 U4 R3 5x7 170,04 170,0415 U2 Rl 5x5 176,67

U4 R8 6x7 90,85 267,5216 U2 R6 6x5 211,86

U4 R4 5x8 128,02U4 R13 7x7 49,54 389,42

17 Ul Rl 5x5 62,75U2 Rll 7x5 7,04U4 R9 6x8 80,47 150,26

18 U2 R7 6x6 77,70U2 R16 8x5 85,20U4 R5 5x9 89,08 251,98

O valor do lucro liquido para esta situação é de

US$ 1.690.985,55, sendo US$ 9.616,53~enor que na situação

2. A imposição de restrições limitantes ao modelo, exige a

procura de alternativas que atendam a todas as condições im-

postas. A solução apresentada é a de melhor resultado finan-

569

ceiro possível para as restrições estabelecidas, que foram

completamente atendidas.

Das 800 horas-máquina disponíveis, somente serao uti-

lizadas 666,67 horas para reformar 266,67 ha ...no primeiro ano.

A não utilização do total disponível (800 horas), ocorreu por-

que a restrição de mão-de-obra é mais limitante. A mão-de-obra

disponível foi totalmente utilizada.

8. CONCLUSÕES

O exemplo utilizado, apesar de ser bastante simples,

demonstra a potencialidade da programação linear no planeja-

mento florestal. A utilização dessa ferramenta é recomendada

em quase todas as atividades da empresa onde existem inúmeras

alternativas e restrições a serem consideradas.

Como foi demonstrado, o envolvimento das variáveis

financeiras e limitações operacionais, altera profundamente

o planejamento de longo prazo da empresa, com reflexos ime-

diatos de curto prazo.

Geralmente os programas estabelecidos nas empresas

não levam em consideração nem mesmo as variáveis financeiras

e operacionais mais importantes. Consaquentemente, há um des-

perdício na utilização dos recursos produtivos e financeiros

que envolvem a atividade florestal.

As limitações operacionais foram impostas apenas no

primeiro ano do período de planejamento, a título de exempli-

ficação. Poderão ser estendidas a todos os anos, inclusive

/i

570

com a inclusão de outros tipos de restrições, todas as restri-

ções operacionais e financeiras que possam ser expressadas na

forma linear.

No Brasil, o planejamento florestal de algumas em-

presas vem evoluindo consideravelmente nos últimos anos. Atual-

mente sua importância estratégica no desempenho empresarial é

incontestável. A possibilidade do país manter sua competiti-

vidade no mercado externo, está diretamente ligada ao custo

da matéria-prima, que tem se elevado nos últimos anos.

A utilização de sistemas de controle, custos e plane-

jamento florestal é indispensável para o sucesso na gestão

dos recursos produtivos.

o planejamento das áreas florestais para adoção do re-

gime de manejo sustentado, é uma importante contribuição na

fixação da mão-de-obra, melhoria da qualidade de vida do tra-

balhador rural e produtividade.

A determinação da produção própria e da participação

ãa empresa no mercado, pode representar significativa econo-

mia na imobilização de capital. Cada vez mais, a eficiência

das empresas está diferenciada pela sua capacitação técnica,

qualidade organizacional, precisão e objetividade no seu pla-

nejamento.

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