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2º SEMANA DA FARMÁCIA
ANGOLANA
• ÉTICA E DEONTÓLOGIA FARMACÊUTICA
• APRESENTADOR:
• Fernando B. Cassenda Fernando Msc
3º EXPO FARMA,15
6-7 DE OUTUBRO
O O homem é um ser social. Qualquer sociedade precisa de normas escritas e não escritas para subsistir, estas normas ligam os indivíduos, regulam os seus comportamentos quando estes se relacionam nos seus vários papeis no domínio de intervenção familiar, social e profissional.
O A regulação dos comportamentos pode resultar basicamente de uma intervenção externa ou do próprio individuo. Estamos a falar da hétero-regulação e da auto-regulação do comportamento.
O Dos vários modos de regulação do comportamento vamos apenas falar da ética e da deontologia fazendo uma fusão da hétero e da auto-regulação, que se traduzem na ética e na deontologia.
INTRODUÇÃO
Ética
Ética profissional soma de deveres que estabelece a norma de conduta do profissional no desempenho de suas actividades e em suas relações com o paciente e todas as demais pessoas com quem possa ter contato Deontología
Estudo dos deveres, emerge da necessidade de um grupo de profissionais auto-regularem os seus comportamentos, mais a sua aplicação traduz em hétero-regulação uma vez que os profissionais devem cumprir as regras estabelecidas numa pauta deontológica e fiscalizada por uma instancia superior.
• Ate a data muitos trabalhos de deontologia farmacêutica já foram escritos a nível internacional que espelham os deveres do farmacêutico na sua relação com o medicamento e com as disposições dos regulamentos.
• O tratado mais antigo de Deontologia Médico-farmacêutico é o Juramento de Hipócrates, sem nos esquecermos da Carta Magna da Farmácia, escrita por Frederico II em 1241 que disponha da separação oficial entre a Medicina e a farmácia, e nela constava a primeira norma deontológica para o profissional Farmacêutico.
História
• Nos Estados Unidos o colégio de Farmacêuticos de Filadélfia redactou em 1848 um código, que serviu de modelo para a redacção do Código de ética que a associação Farmacêutica Americana elaborou em 1852, modificada em 1922 e revisto novamente em 1952, em 1969, em 1971, em 1981 e por último em 1994.
CODIGO DE CONDUTA • Pontualidade • Assiduidade • Discrição • Dignidade • Consciência dos valores hierárquicos • Sentido de disciplina • Disponibilidade • Integridade • Responsabilidade • Sigilo Profissional • Transparência • Honestidade • Humildade
Tratados de Ética Farmacêutica
Com o Código de Ética Farmacêutica se fundamenta na validez dos valores morais, dando sentido ao exercício profissional do Farmacêutico na sociedade actual, sociedade complexa devido as mudanças profissionais e aos avanços científicos e tecnológicos que se vão produzindo nos últimos anos. No exercício da profissão farmacêutica surjem conflitos cujo resolução em muitos casos supõe um recto para a consciência do farmacêutico que deve contemplar a dimensão humana do paciente.
Código de Ética Farmacêutico O farmacêutico é um profissional sanitário que contribui na melhora da saúde, prevenção da enfermidade e no bom uso dos medicamentos. A atitude do farmacêutico no exercício profissional deverá identificar-se com a busca da excelência na prática individual, que tem como objectivo alcançar os valores éticos e profissionais que excedem o cumprimento das normas legais vejentes Este Código ético faz público os princípios básicos e a responsabilidades do farmacêutico nas relações com o paciente, outros profissionais sanitários e com a sociedade.
Em relação ao paciente.
A primeira responsabilidade do farmacêutico é procurar o bem estar do paciente.
O Farmacêutico promoverá o direito do paciente ao tratamento terapêutico eficaz e seguro.
O Farmacêutico facilitará o correcto cumprimento terapêutico.
O Farmacêutico proporcionará uma informação veraz e adequada a cada paciente.
O Farmacêutico devera colocar em primeiro lugar o beneficio do paciente diante dos seus legítimos interesses possais, profissionais e comerciais.
O Farmacêutico respeitará a autonomia e dignidade do paciente.
O Farmacêutico respeitará as diferencias culturais e pessoais dos pacientes.
O Farmacêutico protegerá o direito do paciente a confidencialidade dos seus dados.
O Farmacêutico estabelecerá com o paciente uma comunicação personalizada que humanize e facilite o acto profissional.
Em relação ao paciente.
Na relação com outros profissionais sanitários
O Farmacêutico cooperará com seus colegas e com outros profissionais sanitários actuando com honestidade e integridade nas relações profissionais. O Farmacêutico deverá manter actualizado suas competências profissionais. O Farmacêutico evitará práticas, comportamentos ou condições de trabalho que podem prejudicar sua independência, objectividade ou juízo profissional.
Na relação com outros profissionais sanitários
O Farmacêutico respeitará a competência de seus colegas e outros profissionais sanitários, mesmo quando suas crenças e valores sejam diferentes.
O Farmacêutico evitará a competência desleal e o desprestigio da profissão.
O Farmacêutico cooperará com seus colegas e outros profissionais da saúde para o beneficio do paciente e da sociedade.
Na relação com a sociedade
O Farmacêutico assumirá responsabilidades que promovam o melhor estado de saúde da população. O Farmacêutico procurará uma distribuição equitativa dos recursos sanitários em particular quando estes são limitados. O Farmacêutico procurará que no caso de produzir-se descriminação, a distribuição dos recursos sanitários sejam feitos sobre critérios objectivos e públicos.
Na relação com a sociedade
O Farmacêutico respeitará as disposições legais assim como as normas devendo cooperar a quando da sua modificação, no que toca a opinião técnica e contribuir no maior beneficio do paciente.
A responsabilidade e liberdade do pessoal farmacêutico lhe permite exercer o seu direito a objecção de consciência. Em todo o caso, deverá assegurar que nenhum paciente fique privado de assistência farmacêutica por causa de convicções pessoais ou crenças religiosas.
É nossa Missão
Não deixar departe a dignidade e decoro. A primeira obrigação do farmacêutico é sentir-se portador da dignidade da sua profissão mediante uma conduta irreprovável guiada pela consciência certa e responsável, abstendo-se de comportamentos que suponham infracção ou descrédito. A dignidade também tem formas externas que é preciso ter em conta como por exemplo o atavio, uma bata em sua ajuste medida quando estamos no exercício da nossa profissão.
Muito obrigado