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Projeto de AUTOAVALIAÇÃO DA FACULDADE DOS
GUARARAPES DE RECIFE
2017
Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti, nº 110, Derby – Recife / PE - Brasil
Contatos: +55 |81| 3461.5555 e [email protected]
CICLO 2017
Relatório da Autoavaliação Institucional 1
ELABORAÇÃO: CPA/FG
COMPOSIÇÃO ATUAL
Thiago Neves Cunha
Coordenadora da CPA e Representante do Corpo Docente
Esmeralda Roberta Arruda de Moura
Representante do Corpo Docente
Bruna Maria da Silva Santos
Representante do Corpo Discente
José Everton Nascimento Santos
Representante do Corpo Discente
Ana Maria Santos e Silva
Representante do Corpo Técnico-Administrativo
Herbert Kevin Alves Sales
Representante do Corpo Técnico-Administrativo
Arlindo Acioli Lins Neto
Representante da Sociedade Civil Organizada
José Valdir Cavalcanti
Representante da Sociedade Civil Organizada
CICLO 2017
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 4
2. A LEI DO SINAES E O PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO DA FACULDADE
DOS GUARARAPES DE RECIFE.................................................................................. 5
3. A FACULDADE DOS GUARARAPES DE RECIFE ............................................... 6
3.2. MISSÃO DA FACULDADE DOS GUARARAPES DE RECIFE ................... 7
3.3. PRINCÍPIOS E VALORES ............................................................................... 7
3.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................... 8
3.5. ÁREAS DE ATUAÇÃO .................................................................................... 8
3.6. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ............................................................... 11
4. PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................... 12
4.1. FINALIDADE DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ....................... 12
4.2. PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................... 12
4.3. OBJETIVOS DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................... 13
4.4. ÁREAS DE ABRANGÊNCIA ........................................................................ 14
4.5. REGRAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................. 14
5. GESTÃO DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........... 17
6. METODOLOGIA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ........................................ 19
6.1. ESTRATÉGIAS DE EXECUÇÃO .................................................................. 19
6.2. CRONOGRAMA DO PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL ...................................................................................................... 26
7. CPA E OS 5 EIXOS DOS SINAES ........................................................................ 32
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 36
9. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 38
CICLO 2017
1. APRESENTAÇÃO
Este é o projeto de Autoavaliação da Faculdade dos Guararapes de Recife, que
foi elaborado a partir das orientações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Este sistema
se propõe a avaliar a educação superior em uma dimensão mais ampla que somente o
ensino, acrescentando, para isto, novas dimensões, tais como: a dimensão missão e a
comunicação, a responsabilidade social, o planejamento e organização, a
sustentabilidade financeira, dentre outras dimensões acadêmicas e administrativas.
O Projeto de Autoavaliação da Faculdade dos Guararapes de Recife tem como
objetivo principal nortear as ações institucionais de ensino, pesquisa e extensão por
meio da autoavaliação, no sentido de legitimar as boas práticas institucionais, refletir
acerca dos processos e redefini-los quando necessário, e dentre outros pontos, promover
o autoconhecimento institucional.
Este projeto foi elaborado em coerência com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) da Faculdade dos Guararapes de Recife e busca corroborar a IES no
cumprimento de sua missão.
CICLO 2017
2. A LEI DO SINAES E O PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO DA
FACULDADE DOS GUARARAPES DE RECIFE
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), criado em
2004, por meio da promulgação da Lei nº 10.861 de 14/04/2004 e da Portaria
Ministerial nº 2.051 de 09/07/2004 e documentos complementares, é um marco no
cenário da avaliação da educação superior no Brasil. Este SINAES se propõe a avaliar a
educação superior em uma dimensão mais ampla que somente o ensino, acrescentando,
para isto, novas dimensões, tais como: a dimensão missão e a comunicação, a
responsabilidade social, o planejamento e organização, a sustentabilidade financeira,
dentre outras dimensões acadêmicas e administrativas.
Este Sistema de Avaliação faz uma delimitação clara de duas áreas de
abrangência para avaliação institucional: a avaliação externa e a avaliação interna com
modelos de gestão específicos. De um lado, a avaliação externa é desenvolvida por uma
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES, responsável pela
gestão da avaliação das IES e de seus respectivos cursos e ainda, da evolução dos
estudantes no ensino pelo novo Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes –
ENADE. A avaliação interna é da responsabilidade das IES, cuja gestão é desenvolvida
por uma Comissão Própria de Avaliação – CPA. No entanto, devem ser levadas em
consideração todas as dimensões definidas na legislação que instituiu o SINAES
resultando em uma avaliação orientada pelo MEC. Por isto, a característica marcante
desse Sistema é ter sido implementado por meio de uma lei específica que regula a
formação de Comissão Própria de Avaliação – CPA com poderes especiais, acima dos
colegiados, e responsável, judicial e civilmente pelas informações fornecidas.
O modelo de avaliação sugerido pelo SINAES possibilita às IES uma
oportunidade de repensar continuamente o projeto institucional, atribuindo alto
significado ao processo de avaliação institucional, visto que o compromisso do político-
educacional pela missão empresta sentido às informações colhidas, ao longo de seu
desenvolvimento, podendo contrastar as descobertas realizadas com as diretrizes
institucionais, para orientar mudanças sustentáveis no processo de gestão da IES.
CICLO 2017
3. A FACULDADE DOS GUARARAPES DE RECIFE
3.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Faculdade dos Guararapes tem sede à Av. Governador Carlos de Lima
Cavalcanti, nº 110, Derby – Recife / PE – Brasil e tem por finalidade desenvolver
processos de formação de nível superior, envolvendo o ensino, a pesquisa e a extensão,
a prestação de serviços à comunidade, a investigação e a difusão da cultura, da ciência,
da tecnologia e das artes. Criada com o propósito de promover o ensino e a extensão
como forma de participar do processo de desenvolvimento educacional, científico e
tecnológico do estado de Pernambuco.
A Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura, entidade mantenedora da
Faculdade dos Guararapes de Recife, é uma sociedade civil com finalidades lucrativas e
personalidade jurídica, com Registro Civil de Pessoas Jurídicas no Primeiro Cartório de
Títulos e Documentos da Comarca de Recife.
Visando ao bem-estar e à valorização do homem, a Faculdade dos Guararapes de
Recife tem suas iniciativas estruturadas para atender às necessidades da comunidade
local. A FG-Recife iniciou sua oferta acadêmica em 2014, com o curso de graduação em
Administração e, mais recentemente, com o Bacharelado em Engenharia Civil.
A FG-Recife integra a Rede Laureate International Universities a maior rede de
Universidades do mundo. Isso significa ensino de qualidade internacional, facilidades
para o aluno estudar e pesquisar em instituições estrangeiras durante a sua graduação e
oportunidades de empregabilidade global, entre outras vantagens.
Desta forma, a internacionalização passou a integrar a essência da FG-Recife.
Em seu PDI, a FG estabeleceu políticas específicas para a internacionalização, como
mecanismo de orientação das ações e garantir à comunidade acadêmica, todos os
benefícios dessa relação.
É missão da Faculdade dos Guararapes de Recife contribuir para o
desenvolvimento sustentável do Estado, através da preparação de profissionais, com
sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e
comprometidos com o exercício da cidadania plena.
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Atualmente, o portfólio da oferta dos cursos de graduação da FG-Recife é
composto pelos seguintes cursos:
Quadro 1 - Cursos de Graduação da FG Recife
CURSOS DURAÇÃO
(anos) TURNO
Nº DE VAGAS
ATO AUTORIZATIVO
CONCEITO
Administração 4 Manhã e
Noite 90
Portaria nº 250, 30/06/2016
4
Arquitetura E Urbanismo 5 Manhã e
Noite 100
Portaria nº584, 17/08/2015
3
Ciências Contábeis 4 Manhã e
Noite 120 Portaria nº 1040,
23/12/2015 4
Comunicação Social -
Publicidade E
Propaganda
4 Manhã e
Noite 200 Portaria nº 607,
13/10/2016 4
Enfermagem 5 Manhã e
Noite 200 Portaria nº 116,
22/02/2018 4
Engenharia Civil 5 Manhã e
Noite 120
Portaria nº 339 de 29/05/2014
4
Engenharia de Produção 5 Manhã e
Noite 100
Portaria nº622 de 04/09/2015
3
Engenharia Mecânica 5
Manhã e Noite 120
Portaria nº 607, 13/10/2016
3
Fisioterapia 5
Manhã e Noite 200
Portaria nº 116, 22/02/2018
4
Psicologia
5 Manhã e
Noite 120
Portaria nº 201, 02/06/2016
4
CST em Gestão
Comercial
2 Manhã e
Noite 120
Portaria n°701 de 01/10/2015
4
CST em Logística 2 Manhã e
Noite 120
Portaria n°704 de 02/10/2015
4
CST em Marketing 2 Manhã e
Noite 120
Portaria n°704 de 02/10/2015
4
CST em Recursos
Humanos
2 Manhã e
Noite 120
Portaria nº12, de 27/01/2016
4
Fonte: Elaboração Própria
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3.2. MISSÃO DA FACULDADE DOS GUARARAPES DE RECIFE
O projeto de autoavaliação da Faculdade dos Guararapes de Recife busca
subsidiar as ações da instituição, no cumprimento da sua missão, que é contribuir para o
desenvolvimento sustentável do Estado, através da preparação de profissionais, com
sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e
comprometidos com o exercício da cidadania plena.
3.3. PRINCÍPIOS E VALORES
O Projeto Institucional está fundamentado na qualidade dos serviços
educacionais, na pertinência acadêmica e na cooperação tecnológica como forma de
apontar novas direções e inovações para o ensino superior. Tudo isso, através do
compartilhamento de experiências e do estímulo ao processo de construção do
conhecimento como apresentação de solução de problemas que culminam com
alternativas de desenvolvimento.
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3.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A Faculdade dos Guararapes de Recife possui o Regimento Interno que
estabelece o modelo administrativo-acadêmico, definindo direitos e deveres, bem como
o seu regime disciplinar. Além disso, a Instituição tem definidas as estruturas e as
atribuições dos órgãos colegiados, das instâncias administrativas e acadêmicas, de
acordo com o disposto em seu Regimento.
O Regimento estabelece, também, a participação da comunidade acadêmica nos
órgãos colegiados, definindo a forma de direito democrático de representação dos
diversos segmentos institucionais.
A organização acadêmico-administrativa da Instituição está estruturada de forma
a proporcionar aos professores, estudantes e membros da comunidade qualidade e
presteza em seus serviços. A Gestão da instituição é orientada por meio das políticas
institucionais voltadas para a gestão.
3.5. ÁREAS DE ATUAÇÃO
Compreende-se que o processo de autoavaliação deve alcançar todas as esferas
da instituição numa perspectiva global e sistematiza, com base nas políticas
institucionais, com foco na qualidade dos serviços ofertados e no cumprimento da
missão institucional. Dessa maneira, o Projeto de Autoavaliação da Faculdade dos
Guararapes de Recife abrange todas as áreas de atuação da instituição. A FG-Recife
atua com uma proposta ousada e inovadora, direcionada para a desenvolvimento do
saber sistematizado, privilegiando a interação entre os saberes conceituais e práticos,
favorecendo aprendizagens significativas e, consequentemente, a formação integral do
aluno.
3.5.1. Ensino de Graduação
Coerente com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9.394/96, a Instituição investe em recursos humanos, tecnologias e em
procedimentos didáticos, com o propósito de consolidar seu Projeto Político-
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Pedagógico que tem, como concepção filosófica, a excelência das atividades
acadêmicas.
Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação são construídos com
base nas políticas institucionais voltadas para o ensino de graduação, que são: (1)
Formação humanista em todas as áreas de conhecimento; (2) Teoria e prática
associadas por meio da integração curricular; (3) aprendizagem por formação de
competências; (4) Interdisciplinaridade; (5) Estabelecimento de compromissos da
Instituição para com a sociedade e do aluno consigo mesmo.
A Graduação ajusta-se aos indicadores apontados pela atualidade e, vai
além, ao tentar antecipar tendências, através da oferta de módulos temáticos, de
conteúdos flexíveis e afins, com abrangência interdisciplinar, considerada como
imprescindíveis para a sólida formação humanística e a preparação técnico-
científica do profissional.
Diante deste contexto, a Instituição de Ensino cumpre importante papel na
formação desses profissionais, atendendo aos propósitos das organizações, da
economia e da sociedade. Para isso, o Projeto Pedagógico Institucional deve
estimular a religação de saberes e aptidões para pensá-lo.
3.5.2. Ensino da Pós-Graduação
A ampliação do ensino e a consolidação de atividades que garantam o
seu fortalecimento são metas prioritárias da Instituição. Estimular a educação
continuada e atender aos anseios da comunidade em aprofundar áreas do
conhecimento e realizar propósitos que se concretizam no momento em que
busca a: (1) Oferta da pós-graduação, em nível lato sensu e stricto sensu; (2)
Integração de programas acadêmicos à realidade regional; (3) Realização de
parcerias para garantir verticalização do ensino; (4) Avaliação como processo
contínuo e global; (5) Consolidação do ensino, da extensão e da pesquisa.
Os programas de Pós-Graduação são baseados nas políticas institucionais
constantes no PDI, que são: (a) Priorizar oferta de cursos profissionalizantes; (b)
Flexibilidade na oferta dos cursos; (c) Soluções científicas para os problemas do
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município de Recife; (d) Ofertar cursos de pós-graduação na modalidade
presencial e a distância.
Os programas de pós-graduação lato sensu visam ao intercâmbio técnico-
científico com outras instituições, a ampliação da pesquisa em nível de iniciação
científica e extensão.
3.5.3. Extensão
No Plano Acadêmico, estão definidos os programas de extensão,
viabilizando a participação do aluno em atividades voltadas para o social,
oportunizando, através da extensão, o fortalecimento do ensino, a ampliação das
experiências e maior integração com a comunidade. Tudo isso visando à
melhoria na qualidade de vida, o enriquecimento das relações de aprendizagem e
do desempenho profissional.
A integração do ensino aos programas de extensão contribui para a
valorização da relação Instituição/Comunidade, através da produção e difusão
artístico-cultural, da ampliação do conhecimento científico, da transferência de
tecnologia e da prestação de serviços.
As ações da Extensão serão desenvolvidas com base nas políticas
institucionais de Extensão que estão PDI, a saber: (1) Projetos alinhados aos
eixos e que apontem ações empreendedoras; (2) Projetos alinhados aos eixos e
que promovam programas e ou ações de responsabilidade social; (3) Projetos
alinhados aos eixos e que integrem as diferentes áreas do conhecimento da FG.
A extensão aponta como prioridades institucionais, considerando a
realidade regional e, ainda, a vocação da Instituição em ampliar as relações com
a comunidade e possibilitar a socialização do saber científico.
O Plano de Desenvolvimento Institucional contempla ações detalhadas
nos projetos de cursos, que confirmam a implementação da proposta acadêmica
e a forma de gerenciamento institucional. Por isso, prioriza metas vinculadas à
organização didático-pedagógica, corpo docente e instalações, biblioteca e a
administração acadêmica, considerando a importância para consolidação do
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plano institucional. Para isso, tem definido, além das metas do plano de
implementação, a sistematização da execução administrativo-acadêmica.
3.6. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
A Faculdade possui uma estrutura orgânica com base em Coordenação de Curso,
que está, administrativamente, vinculada à Diretoria Geral e Acadêmica da Faculdade e
é responsável pela gestão do ensino, da pesquisa e da extensão.
A administração é exercida em suas respectivas instâncias pelos Conselhos
Superiores: Administrativo, Acadêmico, Diretorias, Coordenações e Órgãos Auxiliares
que assumem competências de acordo com a esfera de atuação.
A Coordenação de Curso participa efetivamente dos Colegiados Superiores,
contribuindo com a gestão acadêmica; preside o Colegiado de Curso, composto por
todos os professores e os representantes dos alunos, tem como objetivo discutir os
problemas e as propostas de melhoria da qualidade do Curso.
A Instituição é regida por Regimento próprio, pela Legislação de Ensino
Superior, pelas resoluções dos Conselhos e Portarias da Direção Geral e Acadêmica,
garantindo alcançar o objetivo de promover o ensino, a pesquisa e a extensão como
forma de participar do processo de desenvolvimento educacional, científico e
tecnológico, visando ao bem-estar da coletividade e à valorização do homem.
A representação hierárquica está no organograma institucional que prevê o
modelo de ligação e de linhas de subordinação, comunicação e de supervisão.
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4. PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Este Projeto de Autoavaliação Institucional da Faculdade dos Guararapes de
Recife será o lastro do processo de autoavaliação institucional. Ele está devidamente
alinhado com o planejamento e com o modelo de gestão da Instituição e estruturado de
forma a produzir resultados úteis para redirecionar decisões, processos e ações com
vistas à qualidade, à excelência na prestação de serviços e à expansão com
sustentabilidade e à relevância social.
4.1. FINALIDADE DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional da Faculdade dos Guararapes de Recife tem a
finalidade de ser instrumento de mudança, fomentando a tomada de decisões pelos
gestores de todos os níveis da estrutura organizacional, bem como ser um fórum
adequado e qualificado para assegurar a participação da comunidade universitária para
produzir uma avaliação crítica de procedimentos realizados na gestão da universidade,
na perspectiva do cumprimento da missão institucional.
Por fim, é também finalidade da avaliação gerar e socializar resultados concretos
para fundamentar o processo de tomada de decisões da gestão e constitui uma base de
dados sobre a evolução institucional.
4.2. PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O Projeto de Autoavaliação da Faculdade dos Guararapes de Recife, sendo uma
atividade que integra o planejamento e as ações da instituição, requer credibilidade e
ética para fundamentar avaliações, juízos de valor e eventuais justificativas referentes a
mudanças e demais decisões surgidas no cotidiano da instituição.
Por isto, este projeto tem como princípios norteadores para prática, análise e
divulgação de resultados do processo de avaliação o seguinte:
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1. Globalidade: avaliar a instituição como um todo, as funções e os recursos.
2. Legitimidade: reconhecimento institucional dedicado a esta atividade, em
especial, aos valores atribuídos nos resultados alcançados.
3. Objetivo fim: ensino, pesquisa, extensão e apoio à decisão, visando cumprir a
Missão.
4. Comparabilidade: do objeto da avaliação deve seguir uma mesma série
histórica e relacionar o planejado com o realizado.
5. Participação: assegurar participação voluntária e corresponsável pela
autoavaliação, quanto ao processo, indicação de resultados e implementação de
mudanças pelos segmentos envolvidos.
6. Construção Coletiva: participação de todos os setores e representantes dos
diversos segmentos na elaboração dos critérios e instrumentos.
4.3. OBJETIVOS DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
São objetivos do Projeto de Autoavaliação Institucional da FG-Recife:
1. Desenvolver um processo de autoavaliação institucional como instrumento de
gestão, para contribuir com a tomada de decisão de modo a repensar objetivos,
estratégias, projetos e modos de atuação e gerar mudanças sustentáveis com
qualidade.
2. Realizar um processo de autoavaliação amplo, contínuo e efetivo realizado pelos
órgãos, cursos e setores da estrutura da FG-Recife em todos os seus setores
assegurando a socialização dos resultados;
3. Promover a consolidação da cultura de avaliação criando estratégias,
mecanismos e oportunidades para conquistar a participação da comunidade
universitária no comprometimento com o processo;
4. Garantir o alcance de alto padrão de qualidade no ensino, pesquisa, extensão,
gestão acadêmica, no uso dos recursos e na gestão com pessoas.
5. Avaliar a prestação dos serviços educacionais da FG-Recife a partir de
parâmetros que venham favorecer a uma constante autocrítica o diagnóstico e a
redefinição do projeto pedagógico para impulsionar o processo criativo da
Instituição.
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6. Medir o índice de satisfação dos segmentos da comunidade universitária e da
sociedade local quanto aos serviços educacionais prestados pela FG-Recife,
visando promover melhoria contínua das atividades para preservar a imagem
pública da Instituição imbuída de alta qualidade e relevância social.
4.4. ÁREAS DE ABRANGÊNCIA
O Projeto de Autoavaliação Institucional – FG-Recife terá as seguintes áreas de
abrangência.
Interna: realizada dentro da Instituição, envolvendo toda a comunidade
acadêmica e abrangendo as diferentes dimensões de suas funções o ensino, a
pesquisa, a extensão, e a gestão de pessoas, processos e recursos e a análise de
tendências e mudanças ocorridas no mercado;
Externa: refere-se à participação de Comissões externas de avaliação, formada
por especialistas do MEC/INEP/CAPES, devendo tomar como base os relatórios
da autoavaliação interna de cursos e da Instituição.
Devido a esta abrangência, faz-se necessária a definição de regras e critérios
para assegurar condições adequadas para a operacionalização das ações sob a
responsabilidade da CPA na gestão deste processo.
4.5. REGRAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O processo de autoavaliação institucional, para produzir eficácia, depende do
estabelecimento de regras claras, baseadas em metas objetivas e na adoção de critérios,
objetivos, para desenvolver um processo dialógico que venha a permitir avaliar as
dimensões constantes do processo de auto-avaliação da FG-Recife de modo quantitativo
e qualitativo, procurando ver o objeto avaliado por todas as perspectivas.
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a) Regras
O ordenamento do processo de autoavaliação adotado pela FG-Recife, por meio
deste projeto, estabelece regras claras como condição para que a participação dos
segmentos envolvidos no processo possa observar procedimentos uniformes. A
observância as regras evita que as contribuições obtidas no processo não se percam em
subjetividade.
1. Realizar um planejamento do processo autoavaliativo, considerando-o como um
instrumento de gestão, tanto no plano institucional como no plano do órgão,
curso ou setor avaliado, para produzir resultados concretos;
2. Programar estratégias de sensibilização dos segmentos envolvidos na avaliação,
precedendo a aplicação de qualquer instrumento ou metodologia;
3. Adotar mecanismos e procedimentos para assegurar que haja participação da
comunidade universitária, para estimular a contribuição voluntária, porém,
corresponsável com o processo, seus resultados e correções de rumo;
4. Adotar como prioridade no Plano de Trabalho para avaliação anual a medição do
índice de satisfação dos integrantes da comunidade acadêmica (estudantes,
professores e funcionários) quanto à prestação dos serviços educacionais e da
comunidade externa quanto à imagem pública da instituição na sociedade;
5. Assegurar que os resultados do processo autoavaliativo sejam socializados na
comunidade universitária, na perspectiva de formar uma cultura de avaliação;
6. Apresentar os resultados do processo de avaliação, acompanhados de um plano
de melhoria constante de recomendações aos gestores para tomar de decisão.
b) Critérios
A construção de uma análise avaliativa consistente que permita inspirar a
tomada de decisão requer por sua vez o desenvolvimento de um processo dialético para
a adequada percepção do objeto avaliado. Dessa maneira, deve-se definir
adequadamente o objeto avaliado, levantar contradições e confluências para indicar
recomendações possíveis. Para tanto, este projeto estabelece que a metodologia das
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análises dos dados obtidos seja desenvolvida observando-se, na seguinte ordem os
critérios a seguir:
1. Determinar a definição do objeto da avaliação de forma clara e direta,
procurando demarcar os limites e as possíveis conexões deste com outros
processos e sistemas internos de trabalho, e em desenvolvimento na Instituição.
2. Fundamentar o argumento avaliativo no sentido de construir uma análise crítica,
porém, baseada no contraponto entre o que está efetivamente sendo executado e
vivido, com o que está planejado e projetado pela instituição.
3. Elaborar uma síntese com resultados alcançados no processo avaliativo, depois
de tabulados, apurados e analisados os dados e informações pertinentes, para
apontar alternativas de procedimentos e de decisão, métodos eficazes e
estratégias com soluções plausíveis, a serem condensadas em um Plano de
melhorias desenvolvido pela CPA, visando à realização pela FG-Recife de um
projeto de formação superior relevante para os estudantes e para a sociedade.
Os procedimentos para avaliação qualitativa baseiam-se, de modo geral, em
entrevista com grupos específicos (professores, por exemplo) ou multidisciplinares
(professores, alunos, funcionários, dirigentes).
A metodologia indicada para a avaliação qualitativa, dentre outras, deve ser
aplicada em grupo focal, visto que permite a livre expressão dos participantes, devendo
orientados para se posicionar pelo método dialético na avaliação do objeto avaliado.
No que diz respeito aos procedimentos para avaliação quantitativa, serão usados
instrumentos que permitirão quantificar numa escala definida em cada instrumento
avaliativo os vários setores da Faculdade dos Guararapes.
Dessa maneira, espera-se que o processo de autoavaliação institucional possa
produzir com eficácia, resultados consistentes e sustentáveis para o aumento gradativo
da qualidade na prestação dos serviços educacionais em interação com o mercado na
busca de realizar a missão com significativo impacto no desenvolvimento da sociedade.
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5. GESTÃO DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
A gestão do processo de autoavaliação institucional da FG-Recife é coordenada
por uma Comissão Própria de Avaliação – CPA, cuja composição contempla
representantes dos professores, estudantes, funcionários e da sociedade civil organizada,
constituída por ato formal do Diretor Geral da FG-Recife.
Segundo a legislação, é da competência da CPA a elaboração do processo, sua
implementação e execução, respondendo administrativa e civilmente pelas informações
prestadas.
Para exercer as atividades próprias de uma CPA a FG-Recife constituiu uma
nova Comissão em substituição a comissão anterior, com a missão de adaptar o
processo avaliativo à atual legislação específica. Com isto, ficou assegurado que o
processo de autoavaliação institucional alcança todas as dimensões da Faculdade. Isto
torna esta atividade marcada pela complexidade que requer, entre outros aspectos, a
indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão. Neste contexto constituem
desafios básicos da CPA/FG-Recife:
1. Implementar um processo de autoavaliação institucional que contemple todas as
dimensões da legislação e da FG-Recife, dentro do triênio 2015 - 2017 (definido
pela Nota Técnica nº 65/2014), na perspectiva do pleno cumprimento de sua
Missão, assegurando o atendimento dos padrões de qualidade para obtenção do
reconhecimento de cursos, recredenciamento da Instituição e autorização de
funcionamento de novos cursos;
2. Assegurar que a prática das atividades administrativas e acadêmicas esteja de
fato baseadas em elevados padrões de qualidade por todos os cursos, setores,
porque são as referências utilizadas pelo MEC para decidir sobre a continuidade
das instituições e dos seus respectivos cursos, e ainda, com a perspectiva de
serem divulgados como resultados da instituição à sociedade;
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3. Adotar estratégias de sensibilização da comunidade interna e de efetividade dos
resultados obtidos, para conseguir a efetiva participação e o envolvimento de
todos os segmentos da FG-Recife, na disposição de se comprometerem com as
eventuais mudanças e realinhamento de ações, visando à sustentabilidade da
Instituição;
4. Garantir a continuidade sistemática do processo de auto-avaliação institucional
para assegurar o acompanhamento da Instituição pela perspectiva da evolução
histórica, por meio de indicadores das áreas e dimensões.
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6. METODOLOGIA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A metodologia indicada para implementar o processo de autoavaliação
institucional abrange parâmetros estatísticos que serão utilizados na avaliação
quantitativa para apuração de índices de desempenho de cursos, setores, programas e
projetos. Ao mesmo tempo, a avaliação qualitativa será utilizada para explorar
subjetivamente informações que atestarão a qualidade e a eficácia das atividades.
Além disso, esse processo amplia o uso dos recursos utilizados nos processos
avaliativos nos últimos anos na FG-Recife, privilegiando então a tecnologia a ser
utilizada por meio de um sistema de avaliação específico. Poderão ainda ser
desenvolvidos softwares específicos de avaliação para formar banco de dados sobre o
desempenho e a evolução da FG-Recife.
Depois de cumpridas em ordenamento lógico todas as etapas e estratégias de
avaliação, os resultados serão condensados em relatórios conclusivos dos processos,
devendo indicar potencialidades identificadas nas diversas dimensões avaliadas bem
como dificuldades e limitações para então apontar recomendações na perspectiva de
mudanças e inovações institucionais, acadêmicas e administrativas a serem
implementadas, contudo, de acordo com as políticas, estratégias e possibilidades da
Instituição.
6.1. ESTRATÉGIAS DE EXECUÇÃO
O ordenamento do processo de autoavaliação institucional, organizado em
etapas logicamente ordenadas, é a estratégia mais adequada para compreender a
dinâmica da gestão institucional em todos os níveis e funções.
Para isto, a estratégia de autoavaliação institucional será realizada em etapas
assegurando que todas as dimensões sejam avaliadas no todo ou em parte, no período de
um ano, para dar maior objetividade ao processo, sendo, todavia reeditadas a cada ano
subsequente, incorporando-se eventuais mudanças, ajustes e correções no rumo do
processo avaliativo.
CICLO 2017
Ressalte-se que a adoção de um processo sistemático e amplo evita a realização
de avaliações pontuais descontinuadas, sem a observância das etapas que precede o
relatório avaliativo, porque pode gerar conclusões distorcidas e que conduzam a falhas
no processo decisório.
Para dar forma à estratégia de execução, define-se uma sequência de nove etapas
básicas a serem seguidas no processo de auto-avaliação anual da FG, no período de um
ano, conforme figura a seguir:
Figura 1 - Processo de Autoavaliação Institucional Fonte: CPA/FG-Recife
São nove as etapas que integram o processo de autoavaliação institucional da
FG-Recife. Cada uma das etapas é apresentada neste projeto com três indicações. A
primeira é uma definição do que significa a natureza da etapa. Em seguida, consta uma
breve descrição das dificuldades que, baseada na experiência institucional da FG-
Recife, podem ser obstáculo ao pleno andamento da etapa de cada processo. Por fim,
apresentam-se alternativas que podem ser adotas pela Comissão Própria de Avaliação –
CPA na fase de planejamento das atividades avaliativas.
CICLO 2017
O detalhamento das etapas do processo de Autoavaliação institucional consta
nos itens a seguir. O processo deve começar no inicio de cada ano com alguma
atividade de sensibilização da comunidade interna, encerrando-se com o autoestudo,
documento consolidador de todo o processo de autoavaliação do ano. As etapas do
processo de autoavaliação institucional da FG, por ordem, são:
1a etapa: Sensibilização
DEFINIÇÃO: é a comunicação de impacto para toda comunidade interna sobre
as atividades da autoavaliação institucional planejadas para o ano. O objetivo desta
etapa é despertar o interesse das pessoas para conseguir a adesão de todos a
participarem efetivamente da avaliação. Para isso, pretende-se usar um hotsite que
apresente as principais informações da CPA, além de utilização de banners, cartazes e
brindes (camisas, marcadores de livros, estojos, lápis, entre outros). Outra estratégia é
ter parcerias voluntárias, como os embaixadores da CPA, estudantes, professores e
funcionários voluntários que auxiliarão a CPA nessa cultura autoavaliativa.
DIFICULDADE PREVISTA: há um risco iminente que surge sempre no início
do processo quando surgem resistências, incompreensões ou desinteresse.
ALTERNATIVAS: para minimizar e eliminar eventuais resistências, faz-se
necessário iniciar cada ano, com estratégias de sensibilização. Deve ser feita no início
ou na instalação anual do processo. Pode ser feita essa divulgação por meio impresso,
meio eletrônico e outros, como uma campanha. Pode-se dispor de recursos criados pela
área de comunicação e marketing institucional.
Essa etapa será coordenada pela CPA, com o suporte da FG-Recife, devendo
envolver os vários segmentos – docentes, discentes, administradores e pessoal técnico-
administrativo – com o intuito de obter a adesão de toda a comunidade acadêmica.
CICLO 2017
2a etapa e 3a etapa: Sistemática para coleta de dados
DEFINIÇÃO: são os dados e informações coletados de forma quantitativa e
qualitativa em período pré-definido anualmente. As duas etapas são denominadas
basicamente de construção dos instrumentos e aplicação dos instrumentos. Os
questionários são construídos por todos os membros da CPA em conjunto, identificando
as necessidades de cada segmento. Os dados quantitativos são coletados por meio de
formulários impressos ou eletrônicos e os dados qualitativos, por meio de reuniões de
grupo focal e entrevistas. A avaliação institucional depende diretamente da qualidade e
fidedignidade dos dados obtidos.
Corroborando para a visão formativa afirmada anteriormente, a CPA/FG-Recife
reitera a importância da utilização da nova plataforma virtual de planejamento e
aplicação de questionários (o Sistema de Avaliação Institucional on-line – SAI) pelo
fato de ela tornar o esquema de avaliação mais próximo da população acadêmica. Isso
porque a existência dela assegura à Faculdade um instrumento de pesquisa institucional
que otimiza a tarefa de tabulação dos percentuais, por realizar os cálculos e lançar
automaticamente os resultados na internet.
DIFICULDADE PREVISTA: a principal dificuldade é a abrangência do objeto e
dos envolvidos na atividade (avaliação dos alunos, por exemplo). Outras se referem a
prioridades da área de trabalho e infraestrutura. Por fim, podem existir dificuldades
tecnológicas, com riscos de se perder dados.
ALTERNATIVAS: Por isso a necessidade de planejar detalhadamente cada
iniciativa de avaliação. Quanto à amplitude do público envolvido, pode-se fazer por
delimitação de amostra, para racionalizar os procedimentos e instrumentos,
considerando as especificidades dos cursos e dos setores e outros.
Essa etapa deverá ser coordenada pela CPA e sua assessoria, mas a execução
pode ser da responsabilidade de Direção Geral, Cursos e Setores. A descentralização é
muito importante para a adesão da comunidade universitária ao processo.
CICLO 2017
4ª etapa: análise e interpretação dos dados
DEFINIÇÃO: é a análise e interpretação dos dados provenientes dos
instrumentos de coleta de dados, desenvolvida pelos avaliadores para fazerem a
classificação e aplicam juízo de valor em todos os indicadores. É nesta fase que se dá a
avaliação no âmbito do trabalho da CPA ou sob sua estreita coordenação. Para isto,
servem-se dos relatórios gerados pelo sistema eletrônico e de relatórios baseados em
estatística descritiva ou correlacional. Os dados provenientes das questões abertas e
análise documental (relatórios e projetos) são avaliados segundo análise de conteúdo.
DIFICULDADE PREVISTA: grande volume ou inconsistências de dados
coletados. Além disto, o tempo de trabalho necessário para a análise a ser despendido
pelos avaliadores, que, em geral, compartilham com outras atividades.
ALTERNATIVAS: selecionar os dados disponíveis por amostragem e realizar
avaliação qualitativa para aprofundamento ou eliminação de eventuais inconsistências,
pode racionalizar o tempo dos avaliadores.
5ª etapa: Relatórios da avaliação institucional
DEFINIÇÃO: são os documentos finais do processo que oficializam os dados
analisados, a serem posteriormente utilizados pelos gestores na tomada de decisão. Em
sua estrutura textual, o relatório deve ser elaborado de forma a expor claramente os
aspectos positivos, bem como as dificuldades de cada atividade avaliada, somada às
recomendações para subsidiar o processo decisório e de mudança.
DIFICULDADE PREVISTA: pode ocorrer divergência de pontos de vista ou de
perspectiva entre as conclusões do relatório e a prática dos gestores. Em geral, se refere
à linguagem utilizada, que pode não ser integralmente compreendida.
ALTERNATIVAS: elaborar relatório prévio para submeter às áreas avaliadas
para opinarem na perspectiva de possíveis ajustes nas conclusões.
CICLO 2017
6ª etapa: Planejamento de Melhoria
DEFINIÇÃO: é o documento no qual são formalizados os resultados concretos
da avaliação na forma de plano de melhoria constando indicação objetiva, racional e
adequada à Instituição de propostas e recomendações de melhorias, em todas as áreas
avaliadas, visando subsidiar o processo decisório dos gestores na superação de
obstáculos internos ou externos. Estes relatórios podem ser apresentados com base em
avaliações parciais, realizadas em meio ao processo. Este documento muito importante,
porque transforma a avaliação em contribuição concreta gerando resultados de boa
visibilidade. O plano de melhoria tem como referência o cumprimento da missão, e
estará também alinhado com os objetivos e metas do PDI.
DIFICULDADE PREVISTA: faltam de recursos humanos, financeiros, fiscos
ou tecnológicos para programar as mudanças. Além disto, pode sofrer resistência, caso
as recomendações vão de encontro à cultura interna instalada.
ALTERNATIVAS: discutir com os interessados e envolvidos as conclusões da
CPA, permitindo a possibilidade de agregar outras contribuições ao documento, antes
de se tornar oficial para a Direção Geral. A socialização dos resultados e a participação
dos segmentos envolvidos são decisivas para o comprometimento destes com a
avaliação.
7ª etapa: Divulgação e a Socialização dos resultados
DEFINIÇÃO: é a publicidade dos resultados para os públicos interessados nos
resultados do processo de autoavaliação, divulgados para buscar o comprometimento de
todos os envolvidos. Esta é a etapa que garante a credibilidade ao processo, porque os
que participaram diretamente da avaliação e a comunidade interna, precisam tomar
conhecimento dos resultados da avaliação que atribuíram. Por isto, é necessário ser
sempre divulgado os resultados, meio eletrônico, reunião ou impresso à comunidade
acadêmica. Quando oportuno, deve haver discussão dos resultados pelos segmentos e
dirigentes para que as mudanças e correções de rumo se procedam de forma integrada e
sistêmica.
CICLO 2017
DIFICULDADE PREVISTA: inadequação do tempo necessário à análise com a
necessidade de conhecimento dos resultados pelos gestores e avaliados, para gerar
tomada de decisão em tempo real.
ALTERNATIVAS: liberação imediata, em tempo real, dos resultados da
avaliação eletrônica. Alternativa é a liberação de relatórios parciais, enquanto os dados
completos estão sendo aprofundados. A coordenação dessa etapa é atribuição da CPA,
responsável geral pela execução do processo de autoavaliação institucional.
8ª etapa: Elaboração do Autoestudo (autoavaliação da Instituição)
DEFINIÇÃO: esta é a etapa final do processo de autoavaliação da instituição no
ano. Este documento é revestido de fundamental importância, porque faz a integração
de todas as avaliações setoriais e pontuais desenvolvidas. O objetivo é perceber como a
Faculdade dos Guararapes está cumprindo sua missão e como observa os requisitos da
legislação em vigor. Integram o Autoestudo, a avaliação dos objetivos e metas do PDI.
DIFICULDADE PREVISTA: disponibilidade de dados das diversas áreas em
tempo e forma necessárias para compor o argumento avaliativo do Autoestudo.
ALTERNATIVAS: reunir, classificar e colecionar dados, relatórios, normas e
outros documentos-fonte para o Autoestudo, durante o transcurso do ano. Pode-se criar
uma memória parcial que vai sendo complementada paulatinamente até o final do ano
em análise.
9ª etapa: Revisão do Projeto de Autoavaliação Institucional
DEFINIÇÃO: é a oportunidade criada neste processo para rever instrumentos,
bem como ajustar etapas do processo de modo a garantir a melhor adequação deste ao
cotidiano acadêmico e administrativo da Instituição. A base para promover a revisão de
etapas do processo e de instrumentos são os resultados obtidos, quanto a eficácia como
fomento à tomada de decisões. Esta é uma etapa que deve envolver a participação dos
gestores juntamente à CPA avaliarem detalhadamente a aplicação deste projeto na
CICLO 2017
prática. O enfoque da revisão deve ser assegurar que as finalidades, objetivos, regras e
critérios sejam integralmente observados, para que promovam mudanças sustentáveis.
DIFICULDADE PREVISTA: adequação de instrumentos pertinentes para gerar
relatórios que permitam crítica ao desenvolvimento do processo e o tempo para adequar
os instrumentos à programação do sistema eletrônico.
ALTERNATIVAS: realizar reavaliações parciais em etapas críticas do processo,
desde que sinalizem problemas de tempo ou de clareza dos resultados. Criar também
crítica no sistema eletrônico da avaliação. A coordenação dessa etapa é atribuição da
CPA, em parceria com os gestores. A execução bem planejada desta metodologia
depende diretamente da organização do processo em cronograma, conforme estrutura a
seguir.
6.2. CRONOGRAMA DO PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
A FG-Recife estabelece, neste projeto, que o parâmetro para definir a
temporalidade do cronograma são os principais momentos de tomada de decisão
institucional, realizados segundo a cultura da Instituição, observados nos cursos em
cada ano letivo e civil, porque é a maneira mais adequada para que os resultados do
processo tenham eficácia ao subsidiar, em tempo hábil, o processo de tomada de
decisão.
A característica marcante do processo de autoavaliação da FG-Recife é que
todos os órgãos, cursos e setores serão diretamente responsáveis pela sua própria
avaliação, levando a efeito o conceito de autoavaliação a todas as áreas, contudo,
seguindo os parâmetros e instrumentos criados e implementados pela CPA.
Com este procedimento, a FG-Recife eleva ao máximo o comprometimento dos
segmentos e dos setores de sua estrutura, em desenvolver sua autoavaliação setorial,
significando um sinal evidente e destacado de maturidade institucional e profissional.
Esse Cronograma é a base para a elaboração do Plano de Trabalho Anual da
CPA e contém os processos de avaliação já adotados na Instituição os quais foram em
parte ajustados, para ficar mais clara a observância às dimensões legais do SINAES.
CICLO 2017
São duas as fases distintas da implementação do processo de autoavaliação.
1ª Fase: preparatória, adotada neste período de adequação ao processo do SINAES.
Integram esta fase: a) os estudos da nova legislação para sustentar a construção deste
projeto; b) a organização do arquivo específico da avaliação institucional, cuja
documentação, devidamente organizada constitui-se na base de informações
indispensáveis à elaboração de projetos, estudos e principalmente para tomada de
decisões. Esta é uma atividade sobremaneira relevante para o processo.
2ª Fase: refere-se à fase de implementação do processo, para a qual foram definidos os
seguintes cronogramas.
A partir de uma análise acerca dos documentos que envolvem a CPA, esta
Comissão Própria de Avaliação da FG-Recife resolveu fazer uma alteração no processo
metodológico de atividades da CPA, quanto ao cronograma de ações.
Até o ano de 2014, a CPA estruturou o cumprimento das suas atividades no
período de um ano; a partir de 2015, no entanto, seguiremos o processo autoavaliativo
ao longo de três anos, para corroborar com o novo Instrumento de Avaliação Externa,
de acordo com a Nota Técnica nº 65/2014.
Pelo fato de a Faculdade dos Guararapes de Recife optar pelo regime acadêmico
seriado semestral, a CPA estruturou a realização de um processo de diagnóstico
compreendido no espaço de tempo de um ano até 2014. Isso se identifica com o regime
semestral de aulas IES, porque o escopo das práticas avaliativas se subdivide em duas
etapas acadêmicas, para, justamente, poder melhor apresentar a realidade institucional a
cada momento de vivência da aprendizagem.
Essas etapas acadêmicas, destinadas à análise do perfil alcançado pela Faculdade
durante a oferta de cursos, são vivenciadas por docentes e estudantes, elementos centrais
do processo de ensino-aprendizagem. Assim, a aplicação dos questionários era feita
junto a estes segmentos semestralmente, como uma maneira de fornecer à Instituição
uma ferramenta de acompanhamento periódico do desempenho paulatinamente
alcançado, quanto aos serviços educacionais que se propõe a prestar.
Paralelamente a essa abordagem, foram realizados os inquéritos junto à
sociedade e ao corpo técnico-administrativo, que se revezam quanto ao semestre de
abordagem do seu público. Sendo assim, os primeiros seis meses do ano observaram a
audição da Sociedade, enquanto os últimos meses se destinarão à escuta dos
CICLO 2017
funcionários. A seguir, há um esquema que apresenta a orientação temporal dessa
abordagem aos segmentos:
Figura 2 - Processo de Autoavaliação Institucional até 2014 Fonte: CPA/FG-Recife
Para o ciclo trienal de 2015 a 2017, no entanto, optou-se por uma metodologia
mais adequada à nova estrutura avaliativa sugerida pelo SINAES, o qual adaptou as 10
dimensões distribuídas em 5 eixos. Então, para dar conta de cada eixo de maneira mais
específica, a CPA/FG-Recife resolveu abordar eixos específicos em cada um dos 3 anos.
O primeiro triênio desse novo olhar iniciou em 2015, e vai até 2017, e está planejado da
seguinte forma:
o primeiro ano (2015) analisa o Eixo 4, Políticas de Gestão (que analisa a
política de pessoal, organização e gestão da instituição e sustentabilidade
financeira) e o Eixo 5, Infraestrutura física;
o segundo ano (2016) analisa o Eixo 2, Desenvolvimento Institucional (que
analisa missão, PDI e Responsabilidade social) e o Eixo 3, Políticas acadêmicas
(que analisa as políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão, a comunicação com a
sociedade e as políticas de atendimento ao discente);
o terceiro e último ano analisa o Eixo 1, que recai sobre a própria autoavaliação.
CICLO 2017
No entanto, esta nova maneira de avaliar não anula o que fora construído até
2014. Todo o ciclo criado se manterá, ou seja, todos os anos, o cronograma da CPA se
detém em avaliar os quatro segmentos (Docentes, Discentes, Corpo Técnico-
Administrativo e Sociedade), preocupado em manter as etapas da nossa cultura
autoavaliativa: sensibilização, construção dos instrumentos, aplicação dos instrumentos,
coleta e análise dos dados, elaboração do relatório, planejamento de melhorias,
socialização dos resultados, elaboração do autoestudo e revisão dos projetos. A seguir,
uma figura que objetiva toda essa descrição do que está sendo executado desde o início
deste ano:
Figura 3 – Ciclo Trienal de Autoavaliação (2015 a 2017) Fonte: CPA/FG-Recife
Além desta alteração de enfoque em eixos específicos a cada ano do triênio, o
ciclo anual de processos autoavaliativos também foi modificado em relação àquele
existente em 2014, de forma a torna-lo mais eficiente. Portanto, manteve-se a Avaliação
pela Sociedade Civil Organizada em maio, e nos meses de junho e novembro os
estudantes vão avaliar os Docentes que lecionaram aos mesmos nos respectivos
semestres. Por fim, no mês de outubro será feita uma Avaliação Institucional única, na
qual Docentes, Discentes e o Corpo Técnico-Administrativo responderam a um
questionário avaliando a FG-Recife. Este novo cronograma anual está explicitado na
figura a seguir.
CICLO 2017
Figura 4 – Calendário Anual de Avaliações (a partir de 2016) Fonte: CPA/FG-Recife
Ao se efetuar os esclarecimentos pertinentes às práticas da avaliação
institucional, o propósito é deixar claros os aspectos positivos que advêm dessa prática.
Essa vivência foi amplamente explorada pela CPA/FG-Recife, que implementou um
programa de ações que visavam à conscientização da comunidade acadêmica acerca das
responsabilidades que estão envolvidas no ato de avaliar. As orientações dadas ao
público e os materiais de apoio utilizados (dos quais se falará amplamente no
subcapítulo seguinte) mencionavam sempre questões como legitimidade de opiniões e
de processos e idoneidade nos resultados.
Esse último cuidado foi tomado, porque é necessário que as opiniões relatadas
nos inquéritos sejam procedentes, para o alcance da confiabilidade do processo e para
que as mudanças sejam efetuadas com eficácia. Por isso mesmo, durante um período
anterior à aplicação das pesquisas, estudantes, professores, funcionários e a comunidade
externa são submetidos a visitas em sala e a apelos visuais na forma de cartazes, banner
e panfletos, materiais e uma campanha de instrução que reivindica desses sujeitos
seriedade e comprometimento quanto ao usufruto do instrumento de avaliação como
forma de manifestação de opiniões.
Quanto à elaboração dos questionários para autoavaliação, pode-se dizer que a
CPA procura, tanto o quanto possível, ouvir as partes envolvidas (os respondentes e a
própria FG-Recife). Assim, a elaboração dos questionários tem sido mediatizada por
prévia discussão, na medida em que os representantes de cada segmento ficam livres
para, a partir da escuta dos seus pares, suscitar propostas relevantes ao seu dia-a-dia na
FG, transpondo tais motivações para o enunciado das perguntas. Nesse intento, algumas
CICLO 2017
problemáticas, das quais se pode inferir uma providência mais imediata, são repassadas
imediatamente aos gestores para a chancela de soluções pertinentes. Em sua maioria, as
problemáticas suscitadas remetiam a questões já apontadas em questionário anterior, o
que permitiu a reutilização quase que total do instrumento de avaliação do ciclo
anterior, ao mesmo tempo em que resguardou uma necessária rastreabilidade de dados,
já que a manutenção de questões permite um cruzamento comparativo de informações
obtidas em ciclos sucessivos.
Assim, a partir dessa postura propositiva, os inquéritos que aferem
periodicamente o desempenho da IES são democraticamente construídos pela CPA,
postura que é requisito sine qua non para a manutenção de um regime de trabalho em
que prepondera a abertura ao questionamento de todos e que, exatamente por isso, visa a
oferecer diagnósticos apropriados sobre a realidade examinada.
CICLO 2017
7. CPA E OS 5 EIXOS DOS SINAES
Conforme o SINAES (2014), o novo instrumento de avaliação busca atender à
diversidade do sistema de educação superior e respeitar a identidade das instituições que
o compõem. Considera, assim, as especificidades das diferentes organizações
acadêmicas, a partir do foco definido no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
e nos processos de avaliação institucional (interna e externa). O instrumento está
organizado em cinco eixos, contemplando as dez dimensões do SINAES.
Desta forma, tem-se:
Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional: considera a dimensão 8
(Planejamento e Avaliação) do Sinaes. Inclui também um Relato Institucional
que descreve e evidencia os principais elementos do seu processo avaliativo
(interno e externo) em relação ao PDI, incluindo os relatórios elaborados pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA) do período que constituiu o objeto de
avaliação.
Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional: contempla as dimensões 1 (Missão e
Plano de Desenvolvimento Institucional) e 3 (Responsabilidade Social da
Instituição) do Sinaes.
Eixo 3 – Políticas Acadêmicas: abrange as dimensões 2 (Políticas para o Ensino,
a Pesquisa e a Extensão), 4 (Comunicação com a Sociedade) e 9 (Políticas de
Atendimento aos Discentes) do Sinaes.
Eixo 4 – Políticas de Gestão: compreende as dimensões 5 (Políticas de Pessoal),
6 (Organização e Gestão da Instituição) e 10 (Sustentabilidade Financeira) do
Sinaes.
Eixo 5 – Infraestrutura Física: corresponde à dimensão 7 (Infraestrutura Física)
do Sinaes.
CICLO 2017
EIXO 1 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
No segundo semestre do ano de 2017 a CPA iniciou um período de autoanálise
do processo de avaliação. Foram analisadas as ações transcorridas durante o triênio, bem
como os instrumentos de avaliação e coleta de dados, regimento interno, avaliações
externas, dentre outros pontos que serão descritos a seguir:
Instrumento de avaliação: Atualmente a autoavaliação realizada na instituição é
realizada da seguinte forma:
• o primeiro ano analisa o Eixo 2, Desenvolvimento Institucional (que analisa
missão, PDI e Responsabilidade social) e o Eixo 3, Políticas acadêmicas (que
analisa as políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão, a comunicação com a
sociedade e as políticas de atendimento ao discente);
• o segundo ano analisa o Eixo 4, Políticas de Gestão (que analisa a política de
pessoal, organização e gestão da instituição e sustentabilidade financeira) e o
Eixo 5, Infraestrutura física;
• o terceiro e último ano analisa o Eixo 1, que recai sobre a própria autoavaliação
O atual sistema de avaliação concebe todos os Eixos estratégicos de avaliação e
facilita a análise dos dados ao dividir os Eixos ao longo dos três anos de avaliação.
Entretanto, foi percebido um hiato de informações nos relatórios por conta dessa
especificidade de avaliar determinados eixos em cada ano.
Instrumento de coleta de dados
A coleta de dados é feita por meio do Sistema de Avaliação Institucional (SAI).
O SAI está inserido na plataforma de autoatendimento do aluno, nessa plataforma que
pode ser acessada remotamente pela internet o aluno gerencia e acompanha diversos
processos do seu desenvolvimento acadêmico, sendo uma vantagem para a CPA ter o
sistema inserido nesse ambiente.
CICLO 2017
Assim, o SAI consegue alcançar todos os alunos não apenas durante o processo
de coleta de dados, mas também no processo de devolutiva da pesquisa, pois nesse
mesmo ambiente é possível verificar os resultados da avaliação.
No que diz respeito ao processamento dos dados, o SAI se mostra instável e
frequentemente apresenta travamentos, o que torna o processo lento. O sistema funciona
no que tange coletar dados e mostrar os resultados, inclusive através de infográfico,
entretanto poderia trazer algumas correlações entre os dados, como por exemplo trazer
os resultados de forma comparada com pesquisas anteriores.
Um grave problema do SAI é o fato de não poder segmentar. Não é possível
enviar uma pesquisa específica para um determinado curso, ou para um determinado
segmento de alunos, dessa forma o questionário se torna bastante extenso com muitas
perguntas específicas que são relevantes para alguns cursos, mas que não interessam a
população de alunos em geral. Um exemplo disso é que a questão sobre acessibilidade é
respondida por todos os alunos, assim temos um resultado que não corresponde aos
interesses do segmento que deveria ser priorizado.
Questionário de avaliação e participação discente
Há muitas reclamações por parte dos discentes a respeito da quantidade de
perguntas nos questionários da CPA. Diante disto, a CPA reduziu em mais de 50% o
número de perguntas realizadas e também tornou o processo de responder totalmente
voluntário. Antes, o aluno que não respondesse o questionário ficaria com o sistema do
autoatendimento bloqueado por um período de 15 dias, caso respondesse, o sistema era
desbloqueado.
Regimento interno
O atual regimento interno está consoante com as atividades da CPA e permitem
o seu bom funcionamento, entretanto há um ponto para melhoria. O tempo do mandato
dos membros é de 2 anos, permitida a recondução por igual período, contudo, a
autoavaliação regida pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)
prevê um ciclo de avaliação trienal. Assim está em trâmite a alteração do tempo de
mandato de 2 para 3 anos.
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Avaliações externas
As avaliações externas são rotina na instituição e compreendem um momento
único e de extrema importância no papel da CPA. Ao receber as comissões do MEC, a
CPA oferece um panorama da instituição e fornece informações a respeito dos cursos. A
partir de agosto de 2017 houve uma alteração nas apresentações realizadas pela CPA,
além de mostrar o funcionamento e os processos internos da CPA, as apresentações
começaram a trazer cada vez mais dados específicos do curso avaliado, trabalhando com
correlações e comparações com os outros cursos da instituição. Esse é um processo que
está gradualmente sendo instalado e está sendo bem visto pelas comissões de avaliação.
CICLO 2017
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A avaliação institucional, como processo sistemático, é uma maneira de
estimular o aprimoramento da realização de uma atividade educacional e evitar que a
rotina descaracterize objetivos e finalidades desta mesma atividade. Nenhum valor tem
a avaliação mecanicista, centrada nos resultados e que trata estatisticamente importantes
questões no funcionamento de uma IES, sem indicar nenhuma reflexão que as vinculem
aos significados mais amplos dos processos educacionais (FUNADESP/AMBES 2003).
Neste prisma, instala-se este Projeto de autoavaliação institucional da Faculdade
dos Guararapes de Recife, fundamentado em princípios e objetivos, repensado, neste
momento, para dar maior amplitude ao processo e comprometer os órgãos cursos e
setores, desafiando-os à realizar autoavaliação, integrada às diretrizes estabelecidas
neste projeto. Assim, se fortalece a cultura de avaliação da FG-Recife podendo se
adequar a legislação que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior.
Efetivamente, este projeto está alinhado ao propósito essencial da Faculdade de
produzir conhecimentos. Neste caso, autoconhecimento sobre os níveis de excelência,
as potencialidades e limitações da gestão da Instituição, em todos os níveis e dimensões,
para impulsionar as mudanças de maneira sustentável e socialmente responsável.
Neste projeto, a FG-Recife estruturou as dimensões, desdobradas em áreas e
categorias com indicadores e tópicos. Esta é a característica do processo de
autoavaliação da FG-Recife, condição para propiciar uma gestão participativa,
coordenada pela CPA. Um cronograma foi reestruturado para abranger a avaliação das
dimensões do processo e constitui-se na base para a elaboração do plano de trabalho da
CPA.
Propostas de Melhorias
A partir da análise dos resultados da Autoavaliação Institucional, das Avaliações
Externas e do cumprimento das metas do PDI:
CICLO 2017
Proposta de Melhoria Justificativa Prioridade
Instrumento de coleta de
dados
Sistema lento e que
não acompanha as
novas demandas da
instituição
Alta
O Sistema de Avaliação Interna (SAI) deve acompanhar as novas demandas da
instituição como: enviar pesquisas segmentadas de acordo com as especificidades de
cada curso e correlacionar dados coletados.
Proposta de Melhoria Justificativa Prioridade
Capacitação dos
membros da CPA
Rotatividade dos
membros
Média
Deve ser feito um curso de capacitação para os membros da CPA, assim todos
ficariam cientes do seu papel e a saída de um membro, principalmente no caso da saída
de um coordenador, poderia ser relativizada pela própria equipe. Além de que as
atividades podem ser melhor distribuídas.
Proposta de Melhoria Justificativa Prioridade
Divulgar e esclarecer o
Plano de Carreira
Docente
Professores novatos
desconhecem como
funciona
Alta
Plano de Carreira é um informativo a favor do docente. É necessário que todos
estejam munidos de informações das diretrizes. Reuniões para orientação ou algum
vídeo esclarecedor contribuiria para isso.
Portanto, com este Projeto, a FG-Recife assume o compromisso de tornar a
autoavaliação institucional um instrumento de relevante importância para a gestão, no
sentido de buscar autoconhecimento por meio dos resultados de cada processo, para
trazer elementos substantivos à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento dos projetos
pedagógicos, programas e demais atividades acadêmicas e administrativas, para
conduzir a FG-Recife no caminho do fiel cumprimento de sua Missão institucional.
CICLO 2017
9. REFERÊNCIAS
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São Paulo, 2001.
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Brasília/DP, 2000.
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DIAS SOBRINHO, José. Avaliação quantitativa e qualitativa: integrações e enfazes.
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INEP. Instrumento de Avaliação Institucional Externa para os atos de Credenciamento,
Recredenciamento e Transformação de Organização Acadêmica, na modalidade
presencial. Brasília/DF, 2014
Lei nº 9.394 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, 20/12/1996.
Lei nº 10.861 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES, 14/04/2004.
PAIUB. Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras. MEC.
Brasília/DF, 1986.
Portaria Ministerial nº 2.051 Regulamenta o SINAES, 9/07/2004.
Revista ANGRAD. Avaliação. Volume 4, Número 2. Rio de Janeiro, 2003.
XIMENES, Daniel. Reflexividade e racionalidades na avaliação institucional. EDUCAT,
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