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Da extração do pau-brasil às relações entre índios e europeus e às forças de trabalho ameríndia e africana por Raphael Rocha de Almeida Revisado por Sara Aredes, Silvia Drumond e Elaine Campos

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Page 1: Da extração do pau-brasil às relações entre índios e europeus e às forças de trabalho ameríndia e africana por Raphael Rocha de Almeida Revisado por Sara

Da extração do pau-brasil às relações entre índios e europeus e às forças de trabalho

ameríndia e africana

por Raphael Rocha de AlmeidaRevisado por Sara Aredes,

Silvia Drumond e Elaine Campos

Page 2: Da extração do pau-brasil às relações entre índios e europeus e às forças de trabalho ameríndia e africana por Raphael Rocha de Almeida Revisado por Sara

Mapa Terra Brasilis

Observe:

1) Quem são as personagens presentes na imagem?

2) O que essas personagens estão fazendo no território ?

3) No oceano (parte inferior do mapa, veja a seta), há um desenho. Que desenho é este?

4) Qual a relação desse desenho (veja a seta) com as atividades realizadas pelos personagens presentes no interior do mapa?

5) Qual é a atividade a que o mapa se refere?6) Qual seria o possível destino do produto

retirado do continente?

Este mapa apresenta uma das primeiras atividades econômicas

do Brasil Colonial.

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Senhor [El-Rei D. Manuel], [...] E hoje que é sexta-feira, primeiro dia de maio, saímos em terra com nossa bandeira; e fomos desembarcar no rio acima [...] Até agora não podemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal [....] Contudo a terra em si é de muitos bons ares, frescos e temperados como dos de Entre-Douro e Minho [...] Em tal maneira é graciosa que, querendo a aproveitar-se há nela tudo, por causa das águas que tem! [...] Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente.

Carta de Pero Vaz de Caminha, 01/05/1500

Relacione a atividade apresentada no mapa à esquerda com a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrivão da esquadra de Pedro Álvares Cabral, que “descobriu” o Brasil em 1500:

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Observe a imagem:

Cenas da expedição do Coronel Afonso Botelho de Sampaio Souza 1768-1773.

FONTE: BELUZO, Anna Maria de Moraes. O Brasil dos viajantes. São Paulo: Objetiva/ Fundação Odebrecht, 1999, p. 230.

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Atividade:

• Quais são as personagens presentes na imagem?

• Com base em que elementos é possível diferenciar as personagens?

• Com base na imagem e nas informações obtidas nas atividades anteriores, construa uma hipótese em resposta à seguinte pergunta: como os europeus conseguiam extrair madeira das terras brasileiras?

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Atividade:

Leia o texto a seguir, extraído do livro de Jean de Léry, publicado pela primeira vez em 1578.

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Diálogo com um velho tupinambá (cerca de 1557)

"Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutam. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, mairs e perôs [franceses e portugueses] buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seu cordões de algodão e suas plumas.Retrucou o velho imediatamente:e porventura precisais de muito? - Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. - Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera:

Fonte: LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. trad. Sérgio Milliet. Belo Horizonte: Itatiaia: São Paulo: EDUSP, 1980, p. 169-70.

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Continuação do diálogo:

Mas esse homem tão rico de que me falas não morre? - Sim, disse eu, morre como os outros.Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo:e quando morrem para quem fica o que deixam? - Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. [...] continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vos outros mairs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois de nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados”.

Fonte: LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. trad. Sérgio Milliet. Belo Horizonte: Itatiaia: São Paulo: EDUSP, 1980, p. 169-70.

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Lenha para aquecer e extrair tinta

Índios Franceses

Utilidade da madeira

A razão (ou o porquê) do trabalho

A visão do outro

Utilidade da madeira:

Índios Franceses

Vender

Lenha para aquecer e extrair tinta

Vender

A visão do outro:Índios acham os franceses

Franceses acham os índios

Diferentes e Loucos

Iguais

Diferentes e discursadores

Iguais

A razão (o porquê) do trabalho:

Índios Franceses

Garantir a subsistência

Acumular a riqueza para transmiti-las aos descendentes

Garantir a subsistência

Acumular a riqueza para transmiti-las aos descendentes

Com base no diálogo escolha as respostas para completar o quadro:

Atenção: siga a ordem das opções disponíveis!

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Lenha para aquecer e extrair tinta

Índios Franceses

Utilidade da madeira

A razão (ou o porquê) do trabalho

A visão do outro

Utilidade da madeira:

Índios Franceses

Vender

Lenha para aquecer e extrair tinta

A visão do outro:Índios acham os franceses

Franceses acham os índios

A razão (o porquê) do trabalho:

Índios Franceses

Resposta ERRADA!!

Vender

Diferentes e Loucos

Iguais

Diferentes e discursadores

Iguais

Garantir a subsistência

Acumular a riqueza para transmiti-las aos descendentes

Garantir a subsistência

Acumular a riqueza para transmiti-las aos descendentes

Com base no diálogo escolha as respostas para completar o quadro:

Atenção: siga a ordem das opções disponíveis!

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Utilidade da madeira

A razão (ou o porquê) do trabalho

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Lenha para aquecer e extrair tinta

Utilidade da madeira:

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Acertou!!!

A visão do outro:Índios acham os franceses

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Garantir a subsistência

Acumular a riqueza para transmiti-las aos descendentes

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Acumular a riqueza para transmiti-las aos descendentes

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Acumular a riqueza para transmiti-las aos descendentes

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A visão do outro:Índios acham os franceses

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Resposta ERRADA!!

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Acumular a riqueza para transmiti-las aos descendentes

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Segue

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Atividade:

Escreva um pequeno texto comparando a posição do índio com a do francês nos seguintes aspectos:

Utilidade madeira retirada da terra.

O trabalho.

A riqueza.

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Indique, no mapa abaixo, utilizando a seta, qual era o destino do pau-brasil extraído do Brasil colonial.

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Errado! Escolha novamente.

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Certo!

Continuar

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Vi a chegada dos portugueses em Pernambuco e Potiú. Eles começaram como vocês, franceses, fazem agora. Inicialmente, os portugueses só comercializavam, não fixavam residência. Nessa época dormiam livremente com as moças, o que os

nossos companheiros de Pernambuco achavam muito honroso.Mais tarde, disseram que nos devíamos acostumar a eles, que precisavam construir fortalezas, para se defenderem, e edificar cidades para morarem conosco. Parecia

que desejavam que constituíssemos uma só nação.Depois, começaram a dizer que não podiam tomar as moças sem mais aquela, que

Deus somente lhes permitia possuí-las por meio do casamento e que elas não podiam casar sem que elas fossem batizadas. E para isso eram necessários padres.

Mandaram vir os padres e estes ergueram cruzes e principiaram a instruir os nossos e batizá-los.

Mais tarde afirmaram que nem eles nem os padres podiam viver sem escravos para servir e para eles trabalharem. E assim, nos vimos obrigados a fornecer-lhes

escravos. Mas não satisfeitos com os escravos capturados na guerra, quiseram também os nossos filhos e acabaram escravizando toda a nação. Nossa nação foi

tratada com tirania e crueldade de tal maneira que os que ficaram livres foram forçados a deixar a região.

Discurso de Momboré-Uaçu (ancião que assistiu à colonização portuguesa em Pernambuco, na segunda metade do século XVI), feito nos idos de 1612, diante de índios e franceses, no Maranhão

Fonte: D’ABEVILLE, Claude. História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas. Belo Horizonte: Itatiaia: São Paulo: Edusp, 1975, p. 115-6 (TEXTO ADAPTADO POR L. C. VILLALTA).

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Discurso de Momboré-Uaçu (continuação)

Assim aconteceu com os franceses: da primeira vez que vieram para cá, [cerca de quarenta anos atrás], só quiseram fazer comércio. Como portugueses,

vocês não recusavam tomar nossas filhas e nós nos julgávamos felizes quando elas tinham filhos. Nesta época, vocês não falavam em se fixar por aqui,

contentando-se em vir para cá uma vez por ano.Agora vocês já falam em se estabelecer por aqui, em construir fortalezas

contra nossos inimigos. Para isso trouxeram um chefe e padres. Nós estamos satisfeitos, mas os portugueses fizeram o mesmo.

Depois da chegada dos padres, vocês levantaram cruzes como os portugueses. Agora começaram a catequizar e a batizar, como os portugueses

fizeram. Dizem que não podem mais tomar nossas filhas sem casar e sem batizá-las. O mesmo disseram os portugueses. Como os portugueses, vocês, a princípio, não queriam escravos. Agora, pedem escravos. Não creio que vocês

têm a mesma intenção que os portugueses. Digo apenas o que vi simplesmente com meus olhos.

Para voltar às atividades sobre o texto de J. Monteiro

Fonte: D’ABEVILLE, Claude. História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas. Belo Horizonte: Itatiaia: São Paulo: Edusp, 1975, p. 115-6 (TEXTO ADAPTADO POR L. C. VILLALTA).

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Abaixo, do lado esquerdo, você vê as etapas dos contatos dos portugueses com os índios em Pernambuco e, do lado direito, dos franceses com os índios no Maranhão, conforme o relato feito por Momboré-Uaçu, em 1612. Essas etapas estão fora da ordem temporal em que se deram. Identifique, através de números, numa folha de papel, a ordem temporal correta das etapas dos contatos mencionados acima:

Confira sua resposta!

Portugueses versus franceses

Portugueses

( ) Uso de índios aliados como escravos.

( ) Vinda de padres e introdução do batismo e do casamento.

( ) Construção de fortalezas e casas para moradias.

( ) Comércio sem se fixar no território.

( ) Uso de índios inimigos como escravos.

Franceses

( )Catequização e batismo.( )Comércio e relações sexuais

livres com as índias. ( )Pedidos de escravos aos

índios.( )Construção de fortalezas para habitar com os índios, trazendo chefes e padres.

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Para pensar...

Os franceses se diferenciavam dos portugueses em relação às expectativas e

as práticas referentes ao Brasil e seus habitantes?

Com base no Discurso de Momboré Uaçu, descreva algumas práticas comuns de portugueses e franceses em relação ao

indígena.

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1500-1501

1600

1601

17001701

1800

1801-1822

Extração do pau-brasil

c.1534-1755: Escravização legal do índio*

Linha do tempo

c. 1557: diálogo de Léry com velho tupinambá, no RJ

1500: Carta de Caminha

c.1612: discurso de Mamboré-uaçu no MA

Desde c. 1532: Agromanufatura do açúcar

Desde c. 1531 (e até 1888): Escravidão negra no Brasil

* Em 1809-10, D. João permitiu a escravização dos índios, nas proximidades do Rio de Janeiro, por guerra justa.

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Controvérsia historiográfica• Ao longo dos anos, os negros africanos

foram introduzidos como força de trabalho. Tradicionalmente, diz-se que o

trabalho indígena foi aos poucos substituído pelo dos negros escravos. Veja a seguir as explicações de alguns

autores sobre essa questão.

Page 32: Da extração do pau-brasil às relações entre índios e europeus e às forças de trabalho ameríndia e africana por Raphael Rocha de Almeida Revisado por Sara

Gilberto Freire

Segundo Gilberto Freire, autor de Casa Grande & Senzala, publicado em 1933, o trabalho indígena foi substituído pelo escravo negro porque a cultura indígena era, na época da chegada dos portugueses, “uma das mais rasteiras” e atrasadas do continente.

Na sua opinião, a tentativa de inserir o índio na lavoura açucareira revelou-o como: “o trabalhador banzeiro e moleirão que teve de ser substituído pelo negro. Este, vindo de um estágio de cultura superior ao do americano, correspondia melhor às necessidades brasileiras de intenso e contínuo esforço físico.” (p. 158)

Page 33: Da extração do pau-brasil às relações entre índios e europeus e às forças de trabalho ameríndia e africana por Raphael Rocha de Almeida Revisado por Sara

Atividade

• Houve substituição do trabalho indígena pelo do negro, segundo Gilberto Freire? Por quê?

• Qual a opinião de Gilberto Freire sobre o indígena?

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Sérgio Buarque de Holanda

Leia, abaixo, a opinião de Sergio B. de Holanda, presente em Raízes do Brasil, publicado em 1936, sobre o tema em questão:

“Pode dizer-se que a presença do negro representou fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra [os índios] foram, eventualmente, prestimosos colaboradores na indústria extrativa, na casa, na pesca, em determinados ofícios mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para atividades menos sedentárias e que pudessem exercer sem regularidade forçada e sem vigilância fiscalização de estranhos. Versáteis ao extremo, eram-lhe inacessíveis certas noções de ordem, constância e exatidão (...). O resultado eram incompreensões recíprocas que, por parte dos indígenas, assumiam quase sempre a forma de uma resistência obstinada, ainda quando silenciosa e passiva, às imposições da raça dominante” (48)

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Atividade

• Houve substituição do trabalho indígena pelo do negro, segundo Sérgio Buarque de Holanda? Por quê?

• Qual a diferença entre a opinião de Freire e a de Sérgio Buarque de Holanda a respeito do índio?

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Fernando Antônio Novais

Fernando Antônio Novais, no seu trabalho Estrutura e Dinâmica do Antigo Sistema Colonial, publicado nos anos 1970, oferece outra importante explicação sobre a substituição do trabalho indígena pelo negro.

Para Novais, a introdução do escravo africano não pode ser explicada pela “inadaptação” do indígena. Em vários momentos, a mão-de-obra indígena foi utilizada. Mas a “preferência” pelo negro africano está relacionada com o trafico negreiro. O tráfico de escravos era um “importante setor de comércio colonial” e proporcionava enormes lucros e acumulação de capital, principalmente por parte dos mercadores metropolitanos. Esses interesses dos mercadores levaram à substituição.

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Atividade

• Houve substituição do trabalho indígena pelo do negro, segundo Fernando Antônio Novais? Por quê?

• O autor Fernando Antônio Novais concorda com Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre? Explique.

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John Manuel MonteiroJohn Manuel Monteiro, no seu livro Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, publicado em 1994, demonstra que, durante todo o século XVII, os colonos da região de São Paulo e de outras vilas circunvizinhas utilizaram com grande intensidade a mão-de-obra indígena, em várias atividades agrícolas, principalmente a cultura do trigo.

Esses índios eram capturados em expedições, que ficaram conhecidas como bandeiras, que os colonos de São Paulo faziam pelo interior do território: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande Sul, Paraguai, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais.

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Atividade

• Houve substituição do trabalho indígena pelo do negro, em São Paulo até o final do século XVII, segundo John Manuel Monteiro?

• O que acontecia em São Paulo?

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Proprietários e índios, região de São Paulo, 1600-1729, segundo inventários de bens

Fonte: Monteiro, John. Negros da Terra, p. 80.

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Atividade final 1. Com base no gráfico anterior, em qual

período histórico os colonos de São Paulo mais se utilizaram de escravos indígenas?

2. Existe alguma semelhança entre a opinião de Novais e de John Manuel Monteiro? Qual?

3. Compare a situação relatada por Momboré-Uaçu, em 1612, no Maranhão, com as afirmações de John Monteiro sobre o trabalho indígena em São Paulo, de todo o século XVII.

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Para você pensar...

• Os índios na América portuguesa foram, em todos os lugares e períodos, substituídos pelos negros? Explique.

• Eles só foram utilizados como mão de obra na extração do pau-brasil? Explique.

• Na sua opinião, quais foram os motivos para a substituição do índio pelo negro nos lugares que isso ocorreu?

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Nação

• Neste caso, a palavra significa o conjunto de aldeias indígenas que são unidas por alianças militares e matrimoniais e, ainda, por costumes e língua.

• As alianças eram facilmente rompidas.

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Jean Baptiste Debret

• Ele chegou ao Brasil em 1816, membro de uma missão francesa contratada para introduzir o ensino de artes plásticas no então Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, tendo permanecido aqui até 1831. As imagens por ele produzidas nesse período foram publicadas entre 1834-39, na França, na obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil.

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Johan Moritz Rugendas• Nasceu em Augsburg, 1802 e morreu em Weilheim, em

1859. Desenhista e pintor, descendente de família de artistas, estudou no ateliê de Albrecht Adam. Incentivado pelos relatos de viagem de Spix e Martius e pela exposição, em Viena, dos desenhos de Thomas Ender feitos no Brasil, integrou-se à expedição de Langsdorf. Desembarcou no Rio de Janeiro em 1822. Em 1825, retornou à Europa. Voltou a viajar pela América entre 1831 e 1846, percorrendo diversos países, inclusive o Brasil. Registrou diversas cidades mineiras, destacando sempre o trabalho escravo na região. Foi artista de grande prestígio na Corte, tendo pintado, além de cenas de florestas, vários retratos da família imperial e de outras personalidades brasileiras. É autor de Viagem Pitoresca À Terra do Brasil, publicada em 1835.

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Thomas Ender• Nasceu em Viena (Áustria) em 1793 e morreu em

1875. Pintor e aquarelista, iniciou seus estudos artísticos aos 12 anos, na Academia de Artes de Sant’Ana. Dedicou-se primeiramente a pintura histórica e depois a de paisagem. Uma premiação aos 19 anos lhe valeu o convite para participar, com pintor de paisagens, da Missão Austríaca. Chegou ao Brasil em 1817, acompanhado de outros naturalistas. O período de cerca de 10 meses passado no Brasil resultou em produção de mais de 600 desenhos documentais e paisagísticos sobre o país. Em 1818, iniciou viagem ao interior em companhia de Spix e Martius, mais adoeceu ao chegar a São Paulo retornando em seguida à Áustria. De 1819 a 1822. Na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro há também o álbum de pequenos desenhos de viagem.

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Lopo Homem com Pedro e Jorge Reine

• Cartógrafo oficial do rei na corte de Dom Manuel, ativo na função entre 1517 e 1567. Seus dados biográficos são quase desconhecidos. É autor do Atlas Miller, com Pedro e Jorge Reinel, o mais importante Atlas português produzido no século XVI.

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Jean de Léry

• Jean de Léry pertencia a uma família de burgueses. Ainda muito jovem, com dezoito anos, tornou-se um estudante de teologia. Era um seguidor de Jean Calvino, sendo, portanto, um calvinista, um protestante.

• Em novembro de 1556, o autor e mais 13 calvinistas embarcaram para a França Antártica, colônia francesa estabelecida na baía de Guanabara. No Brasil, o autor veio a se desentender com o chefe da Colônia, Villegagnon. Por esse motivo, acabou por abandonar a ilha em que se instalara a Colônia e foi para o continente.

• Em 1558, Léry voltou à França. Depois foi à Genebra, na Suíça, completar seus estudos sobre teologia. Presenciou a guerra entre católicos e protestantes na França, reprovando a destruição das igrejas pelos protestantes.

• Desanimou-se com os horrores da guerra e ficou enojado de fazer qualquer propaganda religiosa. Foi neste clima que escreveu Viagem à Terra do Brasil.

• Morreu em Berna, na Suíça, em 1611.

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Os franceses no Brasil• Durante os primeiros anos do período colonial, foi freqüente a presença de franceses

no litoral do Brasil, envolvendo-se na extração do pau-brasil.• Os franceses estabeleceram duas colônias no Brasil, ambas fracassadas: a França

Antártica, na Baía de Guanabara, entre 1555 e 1560 e a França Equinocial, no Maranhão, na segunda década do século XVII.

• O Rio de Janeiro foi alvo de um ataque de corsários franceses, aos 12 de setembro de 1711, sob o comando de Duguay-Trouin. As tropas portuguesas e os moradores abandonaram cidade do Rio de Janeiro no dia 21 do mesmo mês, incentivados pelo governador Castro Morais. Os invasores encontraram a cidade deserta e a saquearam. Como não acharam ouro, ameaçaram destruí-la. O governador, para impedir que isso acontecesse, negociou um resgate, no valor de 610 mil cruzados.

• Ao final do século XVIII, a França era um mito na cabeça de alguns habitantes da América portuguesa. Em Minas Gerais, os chamados Inconfidentes sonharam que a França os apoiaria no movimento contra o governo português. Os envolvidos nas Inconfidências do Rio de Janeiro e da Bahia sonharam com uma invasão francesa, pensando que com essa viriam também as idéias de liberdade e igualdade da França revolucionária (sobre isso, veja as Inconfidências Mineira, Carioca e Baiana, também neste CD-ROM ou no endereço www.fafich.ufmg.br/pae).

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Confira a sua resposta!Portugueses

(5) Uso de índios aliados como escravos.

(3) Vinda de padres e introdução do batismo e do

casamento.(2) Construção de fortalezas e

casas para moradias.(1) Comércio sem se fixar no

território.(4) Uso de índios inimigos

como escravos.

Franceses

(3)Catequização e batismo.(1)Comércio e relações

sexuais livres com as índias.

(4)Pedidos de escravos aos índios.

(2)Construção de fortalezas para habitar com os

índios, trazendo chefes e padres.