da escola pÚblica paranaense 2009 · como se fosse a única e desconsidera as outras variedades....

38
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

Upload: phunghuong

Post on 10-Feb-2019

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS

EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

EXISTE FALA PADRÃO EM SALA DE AULA?

Proposta de Ação na escola em forma de Unidade Didática apresentado à Coordenação Estadual do Programa de Desenvolvimento Educacional, da Secretaria do Estado da Educação do Paraná, como requisito parcial à obtenção de título de Professor/PDE. Orientadora: Profª Drª Loremi Loregian-Penkal

2009

PARANÁ

SUMÁRIO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................... 2

INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3

OBJETIVO GERAL ....................................................................................................... 3

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................................... 3

METODOLOGIA ............................................................................................................ 4

AVALIAÇÃO OU ACOMPANHAMENTO ................................................................ 4

RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................... 5

RECURSOS ..................................................................................................................... 5

CRONOGRAMA ............................................................................................................. 5

PROPOSTAS DE ATIVIDADES .................................................................................. 5

REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 14

ANEXOS

2

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Silmara Angela Plockacz Área PDE: Língua Portuguesa Orientadora IES: Profª Drª Loremi Loregian-Penkal Título: Existe fala padrão em sala de aula? Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social IES vinculada: Universidade Estadual do Centro-Oeste Escola de Implementação: Colégio Estadual João de Mattos Pessôa NRE: Irati Público objeto de intervenção: 5ª série

3

INTRODUÇÃO Esta produção didático-pedagógica (unidade didática) visa atender às

necessidades dos alunos de 5ª série, Ensino Fundamental, no que se refere à prática da

oralidade em sala de aula. Nesse sentido, o tema proposto, em torno do qual se

organizarão as atividades, são aquelas que priorizam a prática oral, visto que, o que se

observa é que ela não é trabalhada e principalmente, de uma maneira lúdica, para que os

alunos tenham conhecimento da variação e que saibam apropriar-se dela.

Este material didático foi organizado, basicamente, a partir da leitura de alguns

autores como Jânia Ramos, Mikhail Bahktin, Marcos Bagno, Stela Maris Bortoni-

Ricardo, Irandé Antunes, Terezinha da Conceição Costa-Hubes, Sírio Possenti, entre

outros, tendo como conteúdo estruturante o discurso como prática social. Assim, o que

se propõe são atividades em torno das quais a oralidade será trabalhada com o intuito de

realmente fazer de sua prática, uma interessante e, por que não, divertida maneira de se

aprender.

É importante mencionar que este trabalho também traz para as escolas públicas

paranaenses uma contribuição para a efetivação da escolarização mais ampla e que

possa da conta das diversas habilidades que é preciso trabalhar em sala de aula.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao aluno, na prática em sala de aula, momentos em que possa

utilizar a língua culta e adequá-la às mais diferentes situações de uso e, desta forma,

contribuir para a utilização da língua falada como base para novas metodologias de

ensino da língua materna.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I) Buscar minimizar o problema decorrente de uma postura repressiva da escola em

relação aos falantes da norma não-padrão.

II) Pesquisar a temática da adequação linguística e mostrar aos alunos a importância de

adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se de maneira efetiva

da norma culta.

III) Oportunizar ao aluno condições para construir conhecimentos por meio de

descrições e análises linguísticas.

4

METODOLOGIA De acordo com as DCEs (2008, p. 65):

na prática da oralidade, estas Diretrizes reconhecem as variantes linguísticas como legítimas, uma vez que são expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em relação à centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta. Isso contraria o mito de que a língua é uniforme e não deve variar conforme o contexto da interação, Bagno (2003, p. 17) afirma que esse mito “tem sido prejudicial à educação”, porque impõe uma norma como se fosse a única e desconsidera as outras variedades.

É muito importante reconhecer que a norma padrão é um fator de agregação social e cultural, portanto é pertinente ao âmbito escolar tratar e possibilitar o acesso a essa norma para que todos tenham seus direitos, como cidadãos, assegurados. A nós, professores, cabe o poder de planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que permita aos alunos conhecer, usar a variedade padrão e entender a necessidade de seu uso em determinadas situações e contextos sociais. É por meio do conhecimento e manipulação da língua que os alunos terão uma liberdade para então poder transitar por esferas sociais, usando adequadamente a linguagem. Ainda de acordo com as DCEs (2008, p.68) o trabalho com os gêneros orais visa ao aprimoramento linguístico, bem como a argumentação. Para as propostas de atividades orais, o aluno deverá refletir tanto a partir de sua fala quanto da fala do outro, sobre:

o conteúdo temático do texto oral;

elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em diferentes esferas sociais;

a unidade de sentido do texto oral;

os argumentos utilizados;

o papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;

observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc) para adequar o discurso ao interlocutor;

as marcas linguístico-enunciativas do gênero oral selecionado para estudo. A elaboração deste Material Didático consistirá num estudo de metodologias que

possibilitem a elaboração de novas alternativas para o trabalho com as variedades

estigmatizadas da língua materna.

Este material objetivará contribuir para um melhor entendimento sobre variação

linguística e o desenvolvimento desta habilidade na segunda fase do ensino

fundamental, fazendo com que o ensino seja mais proveitoso e atraente aos alunos.

AVALIAÇÃO OU ACOMPANHAMENTO

Os estudantes serão avaliados com base na participação em cada atividade

realizada e, principalmente, no entendimento de que a língua materna tem variações que

a tornam uma língua viva, que se modifica a todo momento para se adequar ao seu

contexto e que este eterno movimento faz com que ela seja eficiente no que se propõe.

5

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que com este trabalho o uso da oralidade esteja mais presente durante

as aulas e possibilite a uma apropriação e uso desta habilidade, visto que, esta é a

variedade que precisa ser trabalhada em todos os níveis: ouvir, falar, ler e escrever, isto

porque as demais variedades os alunos/falantes já dominam. Além disso, as escolas de

maneira geral tem “pecado” no trabalho com a oralidade padrão. Elas – as escolas –

cobram o ler e escrever; mas o ouvir e o falar ficam relegados na prática discursiva.

A oralidade, que antes, era apresentada através de um estudo das estruturas

linguísticas vistas sob um prisma de erros, passem a ser vistas como uma variação

linguística, pois a língua é heterogênea e não homogênea como se pensava.

Através de atividades interessantes é que se propõe o desenvolvimento da

habilidade oral padrão dos alunos.

RECURSOS

Programa-se o uso do laboratório de informática, livros, textos, audição de

gravações (CDs, DVDs), uso de jornais, TVmultimídia e outros que se fizerem

necessários.

CRONOGRAMA A implementação do projeto está prevista para o 3ª bimestre do ano de 2010.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES

Segundo Ramos (1997, p. 25):

“Iniciar o trabalho por textos falados é iniciar de um medium sobre o qual o

aluno tem mais domínio. Seriam minimizadas as dificuldades de

decodificação da escrita no momento da leitura oral ou silenciosa.”

Para isto, o trabalho será iniciado com textos falados para depois passar a outros

tipos de apresentação textual.

6

ATIVIDADE I - AUDIÇÃO

a) Seleção de um noticiário televisivo (textos de entrevistas, fragmentos de

documentários que chamem a atenção dos alunos. Em agosto, estaremos num período

pós Copa do Mundo de Futebol, acredito que dará para explorar este tema.);

b) Seleção de um texto a ser gravado;

c) Transcrição do texto pelo professor;

d) Audição do texto original pelos alunos;

e) Análise crítica do texto, quem está(ão) falando, como porta-se durante a

apresentação, como são as falas, etc.;

f) Leitura silenciosa da transcrição, ouvindo a gravação;

g) Leitura da transcrição, seguindo ou não o padrão de entonação e pronúncia da

gravação;

h) Escrita pelos alunos da notícia ouvida.

ATIVIDADE II - PRODUTO NOVO

a) Montar grupos de 4 alunos e pedir a eles que criem um novo produto destinado às

crianças (alimentação, brinquedo, calçado, roupa, etc.) Incentivar para que pensem

bastante sobre este produto: como será usado, por quem será usado, valores, utilidade,

cor, tamanho, etc.

b) Desenhar o novo produto em uma cartolina;

c) Criar um cartaz de propaganda para que o público alvo tome conhecimento do

novo produto;

d) Apresentação oral para a classe dos trabalhos produzidos pelos grupos;

e) Escolha do produto e propaganda mais criativa, através de votação;

f) Exposição para a Escola dos trabalhos realizados pelos alunos.

ATIVIDADE III - JORNAL FALADO

a) Montar equipes com 8 alunos para a elaboração do jornal falado.

b) Pesquisa de temas atuais para a montagem de um jornal falado pelos alunos;

c) Distribuir as tarefas para a elaboração do trabalho, através de grupos;

7

d) Incluir nos intervalos da apresentação do Jornal, a apresentação dos novos

produtos inventados pelos alunos.

ATIVIDADE IV - TEATRO

a) Leitura oral de uma peça de teatro para ser transcrita em forma de um texto

corrido o que era um diálogo e vice-versa.

ATIVIDADE V - JOGO

a) Solicitar aos alunos para que tragam para a Escola um jogo que possuam em casa;

b) Dividir a turma em grupos de 4 alunos;

c) Pedir que relatem as regras de seu jogo para os outros alunos do mesmo grupo;

d) Pedir que escrevam as regras do jogo em uma folha;

e) Recolher as instruções e trocá-las para que um outro grupo leia e relate o que

entendeu;

f) Selecionar algumas instruções escritas para que, por meio delas os alunos possam

jogar.

ATIVIDADE VI - O QUE É, O QUE É?

a) Separar a turma em dois grupos e solicitar para que tragam para a próxima aula

uma pergunta de cada aluno de O que é, o que é? , escrita em uma folha de papel sulfite

e ilustrada (não deixar que os participantes do grupo adversário vejam as folhas);

b) Dividir os grupos para iniciar a brincadeira;

c) Montar um quadro em uma cartolina para marcar os acertos de cada grupo;

d) Ganha a brincadeira o grupo que obtiver mais acertos;

e) Colocar em exposição as ilustrações para que todos possam observar a escrita e a

ilustração dos colegas.

Falar aos alunos que este tipo de adivinhação era utilizado pelas sociedades

orais, que elas brincavam com isso. A adivinha grega é anterior aos tempos de Homero,

da escrita, portanto, muito antiga.

8

ATIVIDADE VII - LITERATURA INFANTIL

a) Leitura do texto A bruxa da montanha, de Marili das Graças Vieira Teixeira.

Esta atividade proposta será também um momento de valorização dos talentos

da cidade, isto porque, a autora do livro mora aqui em Irati, é pedagoga e além

disso os alunos terão um momento único com a escritora. (Esta atividade

poderá ser desenvolvida com autores de sua cidade para que o trabalho seja

mais significativo para os alunos.)

b) Entrevista com a autora do livro;

c) Apresentação oral da entrevista;

d) Dramatização da história pelos alunos para apresentar à autora.

e) Pedir aos alunos para que escrevam um bilhete à bruxa (com tema livre).

ATIVIDADE VIII - A FALA, A ESCRITA

a) Pesquisar com os alunos, se seus familiares falam de uma maneira diferente

da qual usamos em sala de aula. Deixar que cada um apresente como são as

palavras e escrevê-las no quadro. Ao lado das palavras que eles falarem,

montar um quadro com as palavras que usamos em sala de aula e fazer uma

análise delas;

b) Apresentar o vídeo Oia a onça, com Chico Bento (disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=ZhMCOfVQvWc) 9 minutos

c) Após os alunos assistirem ao vídeo, entregar a eles uma ou várias

revistinhas de Chico Bento para a leitura. Falar sobre palavras e expressões

que são características dos falares rurais.

d) Elaborar junto com os alunos uma lista dessas palavras, colocando a

variante que você usa para escrever. Falar aos alunos sobre as variações

que ocorrem na Língua Portuguesa e que não são erros, mas sim, variações.

(exemplificando):

VARIANTES USADAS NOS

FALARES RURAIS

VARIANTES USADAS NOS

FALARES URBANOS

VIXI VIRGEM

OCÊ VOCÊ

INTÉ ATÉ

GAIO GALHO

9

e) Gravar a conversa (com o consentimento) de alguns alunos para depois eles

ouvirem e transcreverem a fala dos colegas. Chamar atenção para a

variação entre a fala e a escrita.

ATIVIDADE IX - BINGO DE PALAVRAS

a) Elaborar cartelas - o número de cartelas vai depender do número de alunos da sala

- com palavras que apresentem as dificuldades ortográficas trabalhadas na série e

palavras que mudaram com o novo acordo ortográfico, e fichas com as palavras para

serem gritadas no bingo;

b) Distribuir aos alunos as cartelas;

c) Pedir a um aluno para que seja o “gritador” das pedras;

d) Ganha a brincadeira o aluno que preencher antes toda a sua cartela.

Para esta atividade confeccionei as cartelas em papel A4, imprimi e plastifiquei para

que este material possa ser bastante manuseado pelos alunos. Os modelos encontram-se

nos Anexos.

ATIVIDADE X - CANTIGAS DE RODA

As cantigas de roda fazem parte de um universo oralizado, para o qual, muitos

de nossos alunos não tem mais acesso. Este poderá ser um momento de resgate das

tradições orais que a modernidade está perdendo.

a) Pedir aos alunos que conversem com seus familiares sobre as cantigas de roda e

para que tragam escritas para a sala de aula;

b) Escrever em uma folha sulfite, todas as cantigas trazidas pelos alunos;

c) Arrumar a sala e cantar com os alunos as cantigas de roda, se possível levá-los

para um espaço livre para que possam brincar.

ATIVIDADE XI - PROVÉRBIOS

a) Solicitar aos alunos que conversem com seus familiares sobre PROVÉRBIOS. O

que são e que tragam alguns deles como exemplos para serem apresentados na

sala de aula;

b) Para a próxima aula esperar os alunos com a sala organizada com cartazes

contendo alguns provérbios. Pedir aos alunos para que leiam os cartazes e digam

o que entendem deles. Após as falas dos alunos explicar que:

10

PROVÉRBIO: é uma criação anônima, isto é, sem autor nem tempo definidos

porque não é criação de um indivíduo, mas da linguagem de uma

comunidade. Como toda manifestação oral, o provérbio se repete

continuamente, como se fosse eterno, parecendo que sempre existiu. Frase

curta de origem popular, com ritmo e, em alguns, rima, apresenta um conceito

sobre a realidade ou uma regra social ou moral.

Ex.: A união faz a força; Quem espera sempre alcança; Filho de peixe,

peixinho é. Todo provérbio revela uma mensagem, uma lição de vida, um

ensinamento.

c) Confeccionar cartazes com alguns provérbios e ilustrações. Ex.:

Em cavalo dado,

não se olham os dentes.

Beleza não se põe à mesa.

À noite, todos os gatos são pardos.

Cão que ladra, não morde.

Cada macaco no seu galho.

Caiu na rede é peixe.

11

Mais vale um pássaro na mão,

do que dois voando.

Orientar para que os alunos façam a leitura oral de cada um dos provérbios. Atender a

entonação, o ritmo, a postura corporal, a altura da voz e a fluência. Lembrar aos alunos

que cada gênero exige uma entonação que lhe é própria.

Provocar reflexões orais sobre os textos lidos (quem produziu, por que eles não

têm autoria, como os provérbios chegaram até nós, por que foram produzidos,

para quem eles se destinavam, onde podemos encontrá-los, etc.)

Pode-se propor uma atividade escrita, para que eles substituam as palavras

destacadas dos provérbios por outras, fazendo assim uma possível interpretação

dos provérbios, aproximando-os do dia a dia. Ex.:

a) Em cavalo dado, não se olham os dentes.

Em presentes ofertados, não se olham os preços.

b) De pequenino é que se torce o pepino.

____________________ é que .

c) Cada macaco no seu galho.

Cada no seu .

d) Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.

, quem tem .

e) Caiu na rede, é peixe.

Caiu _______________________, é ______________________.

f) Gato escaldado tem medo de água fria.

tem .

g) Mais vale um pássaro na mão, do que dois voando.

Mais vale _________________________, do que

_______________________________.

12

Nesta atividade, pode-se explorar quais são as informações mais importantes e

quais são acessórias aos provérbios analisados.

ATIVIDADE XII – TRAVALÍNGUAS

Para esta atividade, o objetivo principal é que os alunos obtenham um

desenvolvimento da consciência fonológica e um avanço para o bem falar.

Antes de iniciar esta atividade, solicitar aos alunos para que pesquisem com seus

familiares alguns travalínguas que conheçam e que apresentem oralmente para a turma.

Após, apresentar alguns transcritos em folha sulfite ou em cartolinas para que

testem a sua oralidade. Esta atividade poderá ser proposta para que os alunos

apresentem em duplas, tornando assim um trabalho mais espontâneo, quase uma

brincadeira.

UM PAPO DE PATO,

UM PRATO DE PRATA.

UM PAPO DE PATO,

UM PRATO DE PRATA.

UM PAPO DE PATO.

13

UM PRATO DE TRIGO PARA UM TIGRE TRISTE.

DOIS PRATOS DE TRIGO PARA DOIS TIGRES TRISTES.

TRÊS PRATOS DE TRIGO PARA TRÊS TIGRES TRISTES.

A GAIVOTA VOANDO EM VOLTAS...

VOAVA E VIRAVA EM VOLTAS...

E VOAVA, VOAVA EM VOLTAS!

VOA GAIVOTA, VOA GAIVOTA EM VOLTAS!

TRÊS TRAÇAS TRAÇADORAS TRAÇARAM TRÊS TRAJES SEM TRÉGUA.

A TATURANA TATÁ TEM MUITO TATO.

E TATEIA TUDO, TENTANDO TESTAR O TATO.

A TARTARUGA TETÉIA TAMBÉM TATEIA TUDO.

14

Para saber mais e ter um auxílio sobre o assunto travalínguas, ler os livros:

A LEITURA: teoria, avaliação e desenvolvimento. Alliende & Condemarín.

ARTMED, 2005.

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA em crianças pequenas. Adams & COLS.

ARTMED, 2006.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras

no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola

Editorial, 2003.

BAGNO, Marcos (org). Linguística da Norma. São Paulo: Editora Loyola, 2002.

BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação

lingüística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. São Paulo:

Parábola Editorial, 2003.

BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística

na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

CEREJA, William Roberto. Português: Linguagens, 5ª série/ William Roberto Cereja,

Thereza Cochar Magalhães. _ 4 ed. _ São Paulo: Atual, 2006.

DELMANTO, Dileta. Português: Idéias & Linguagens, 5ª série/ Dileta Delmanto,

Maria da Conceição Castro. _ 12. ed. reform._ São Paulo: Saraiva, 2005.

FIORIN, José Luiz (org). Introdução à Linguística. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2006.

MUSSALIN, Fernanda & BENTES, Ana Christina (orgs). Introdução à linguística:

domínios e fronteiras, v. 1, 7. Ed. – São Paulo: Cortez, 2007.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. O que é línguística. São Paulo: Brasiliense, 2007.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.

15

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola – Campinas, SP:

Mercado das Letras: Associação de Leitura no Brasil, 1996.

RAMOS, Jânia M. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

Sequência Didática: uma proposta para o ensino da língua portuguesa no ensino

fundamental: anos iniciais/ Organização de Terezinha da Conceição Costa-Hubes,

Carmen Teresinha Baumgartner. – Cascavel: ASSOESTE, 2009.

TEIXEIRA, Marili das Graças Vieira. A bruxa da montanha. Rio de Janeiro: Litteris

Ed. Kroart, 2006

TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo, Ática, 1997.

ANEXOS

PARA

PA

RA

LINGÜIÇA

LIN

GUI

ÇA

BOIA

BOI

A

COLMEIA

COL

MEI

A

PARAQUEDAS

PA

RA

QUE

DAS

DIARREIA

DI

AR

REI

A

ANÉIS

A

NÉIS

RELEEM

RE

LE

EM

JIBOIA

JI

BOI

A

AUTOAJUDA

AU

TO

A

JU

DA

CINQUENTA

CIN

QUEN

TA

PERDOO

PER

DO

O

HERÓIS

HE

RÓIS

CINQUENTA

CIN

QUEN

TA

EXTRASSECO

EX

TRAS

SE

CO

PARA

PA

RA

PUDÉSSEMOS

PU

DÉS

SE

MOS

PÁSSAROS

PÁS

SA

ROS

SUPER-HOMEM

SU

PER

-

HO

MEM

LÁPIS

PIS

CAFEÍNA

CA

FE

Í

NA

SUPER-HOMEM

SU

PER

-

HO

MEM

PÁSSAROS

PÁS

SA

ROS

CAFEÍNA

CA

FE

Í

NA

LÁPIS

PIS

PUDÉSSEMOS

PU

DÉS

SE

MOS

RAÍZES

RA

Í

ZES

PONTAPÉ

PON

TA

PONTAPÉ

PON

TA

RAÍZES

RA

Í

ZES

NINGUÉM

NIN

GUÉM

LÂMINAS

MI

NAS

ANTECESSOR

AN

TE

CES

SOR

GUARDA-ROUPAS

GUAR

DA

-

ROU

PAS

PANACEIA

PA

NA

CEI

A

AUTOESTIMA

AU

TO

ES

TI

MA

IMPOSSÍVEL

IM

POS

VEL

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

CHACOALHAR

CHA

CO

A

LHAR

ALFINETE

AL

FI

NE

TE

PÃO DE LÓ

PÃO

DE

ODISSEIA

O

DIS

SEI

A

ÁSPERO

ÁS

PE

RO

RAÍZES

RA

Í

ZES

GUARDA-ROUPAS

GUAR

DA

-

ROU

PAS

ANTECESSOR

AN

TE

CES

SOR

FEIURA

FEI

U

RA

EXTRASSECO

EX

TRAS

SE

CO

PÃO DE LÓ

PÃO

DE

ÁSPERO

ÁS

PE

RO

ODISSEIA

O

DIS

SEI

A

ANTECESSOR

AN

TE

CES

SOR

AUTOESTIMA

AU

TO

ES

TI

MA

FEIURA

FEI

U

RA

IMPOSSÍVEL

IM

POS

VEL

APREENSÍVEL

A

PRE

EN

VEL

AUTOCONTROLE

AU

TO

CON

TRO

LE

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

ALFINETE

AL

FI

NE

TE

GUARDA-ROUPAS

GUAR

DA

-

ROU

PAS

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

AUTOCONTROLE

AU

TO

CON

TRO

LE

RAÍZES

RA

Í

ZES

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

ANTESSALA

AN

TES

SA

LA

GUARDA-ROUPAS

GUAR

DA

-

ROU

PAS

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

IMPOSSÍVEL

IM

POS

VEL

FEIURA

FEI

U

RA

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

COLMEIA

COL

MEI

A

MICRO-ONDAS

MI

CRO

-

ON

DAS

CHAPÉU

CHA

PÉU

ANTECESSOR

AN

TE

CES

SOR

AUTOESCOLA

AU

TO

ES

CO

LA

LINGÜIÇA

LIN

GUI

ÇA

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

RELEEM

RE

LE

EM

EXTRAESCOLAR

EX

TRA

ES

CO

LAR

PANACEIA

PA

NA

CEI

A

MICRO-ONDAS

MI

CRO

-

ON

DAS

ANTESSALA

AN

TES

SA

LA

CINQUENTA

CIN

QUEN

TA

LINGUIÇA

LIN

GUI

ÇA

PLATEIA

PLA

TEI

A

HERÓIS

HE

RÓIS

IMPOSSÍVEL

IM

POS

VEL

ODISSEIA

O

DIS

SEI

A

AUTOCONTROLE

AU

TO

CON

TRO

LE

JIBOIA

JI

BOI

A

PARAQUEDAS

PA

RA

QUE

DAS

CENTOPEIA

CEN

TO

PEI

A

ALFINETE

AL

FI

NE

TE

EXTRAESCOLAR

EX

TRA

ES

CO

LAR

COLMEIA

COL

MEI

A

IMPOSSÍVEL

IM

POS

VEL

CENTOPEIA

CEN

TO

PEI

A

PÃO DE LÓ

PÃO

DE

PARAQUEDAS

PA

RA

QUE

DAS

AUTOESTIMA

AU

TO

ES

TI

MA

LÂMINAS

MI

NAS

LÁPIS

PIS

ALFINETE

AL

FI

NE

TE

ÁSPERO

ÁS

PE

RO

DIARREIA

DI

AR

REI

A

JIBOIA

JI

BOI

A

SUPER-HOMEM

SU

PER

-

HO

MEM

AUTOESCOLA

AU

TO

ES

CO

LA

ANÉIS

A

NÉIS

ANTESSALA

AN

TES

SA

LA

CHAPÉU

CHA

PÉU

PINGUIM

PIN

GUIM

PINGUIM

PIN

GUIM

PARABRISA

PA

RA

BRI

SA

PONTAPÉ

PON

TA

BEIJA-FLOR

BEI

JA

-

FLOR

PANACEIA

PA

NA

CEI

A

ANTISSOCIAL

AN

TIS

SO

CI

AL

CINQUENTA

CIN

QUEN

TA

CHAPÉU

CHA

PÉU

COLMEIA

COL

MEI

A

PLATEIA

PLA

TEI

A

RELEEM

RE

LE

EM

RELEEM

RE

LE

EM

MICRO-ONDAS

MI

CRO

-

ON

DAS

EXTRAESCOLAR

EX

TRA

ES

CO

LAR

ANTISSOCIAL

AN

TIS

SO

CI

AL

CÉU

CÉU

ODISSEIA

O

DIS

SEI

A

IMPOSSÍVEL

IM

POS

VEL

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

AUTOCONTROLE

AU

TO

CON

TRO

LE

ALFINETE

AL

FI

NE

TE

RAÍZES

RA

Í

ZES

ÁSPERO

ÁS

PE

RO

ÁLBUNS

ÁL

BUNS

FEIURA

FEI

U

RA

AUTOESTIMA

AU

TO

ES

TI

MA

PANACEIA

PA

NA

CEI

A

PÃO DE LÓ

PÃO

DE

GUARDA- ROUPAS

GUAR

DA

-

ROU

PAS

CÉREBRO

RE

BRO

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

APREENSÍVEL

A

PRE

EN

VEL

ANTECESSOR

AN

TE

CES

SOR

CHACOALHAR

CHA

CO

A

LHAR

ÁLBUNS

ÁL

BUNS

CÉREBRO

RE

BRO

AUTOESTIMA

AU

TO

ES

TI

MA

ODISSEIA

O

DIS

SEI

A

PÃO DE LÓ

PÃO

DE

AUTOCONTROLE

AU

TO

CON

TRO

LE

APREENSÍVEL

A

PRE

EN

VEL

FEIURA

FEI

U

RA

IMPOSSÍVEL

IM

POS

VEL

ÁSPERO

ÁS

PE

RO

CHACOALHAR

CHA

CO

A

LHAR

GUARDA-ROUPAS

GUAR

DA

-

ROU

PAS

ALFINETE

AL

FI

NE

TE

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

PONTAPÉ

PON

TA

BEIJA-FLOR

BEI

JA

-

FLOR

CAFEÍNA

CA

FE

Í

NA

PANACEIA

PA

NA

CEI

A

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

LÁPIS

PIS

SUPER-HOMEM

SU

PER

-

HO

MEM

PONTAPÉ

PON

TA

CHACOALHAR

CHA

CO

A

LHAR

APREENSÍVEL

A

PRE

EN

VEL

FEIURA

FEI

U

RA

ÁLBUNS

ÁL

BUNS

PUDÉSSEMOS

PU

DÉS

SE

MOS

LÂMINAS

MI

NAS

ALFINETE

AL

FI

NE

TE

ODISSEIA

O

DIS

SEI

A

ÁSPERO

ÁS

PE

RO

CAFEÍNA

CA

FE

Í

NA

SUPER-HOMEM

SU

PER

-

HO

MEM

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

PÃO DE LÓ

PÃO

DE

AUTOESTIMA

AU

TO

ES

TI

MA

PÁSSAROS

PÁS

SA

ROS

RAÍZES

RA

Í

ZES

BEIJA-FLOR

BEI

JA

-

FLOR

ALFINETE

AL

FI

NE

TE

AUTOAJUDA

AU

TO

A

JU

DA

BEIJA-FLOR

BEI

JA

-

FLOR

CHACOALHAR

CHA

CO

A

LHAR

PUDÉSSEMOS

PU

DÉS

SE

MOS

PANACEIA

PA

NA

CEI

A

SUPER-HOMEM

SU

PER

-

HO

MEM

PARAQUEDAS

PA

RA

QUE

DAS

ABENÇOO

A

BEN

ÇO

O

EXTRASSECO

EX

TRAS

SE

CO

PLATEIA

PLA

TEI

A

LINGUIÇA

LIN

GUI

ÇA

PARABRISA

PA

RA

BRI

SA

AUTOESCOLA

AU

TO

ES

CO

LA

IDEIAS

I

DEI

AS

CENTOPEIA

CEN

TO

PEI

A

CHACOALHAR

CHA

CO

A

LHAR

CHAPÉU

CHA

PÉU

APREENSÍVEL

A

PRE

EN

VEL

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

PÃO DE LÓ

PÃO

DE

PÁSSAROS

PÁS

SA

ROS

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

ÁLBUNS

ÁL

BUNS

RELEEM

RE

LE

EM

PARA

PA

RA

BOIA

BOI

A

EXTRAESCOLAR

EX

TRA

ES

CO

LAR

PARAQUEDAS

PA

RA

QUE

DAS

CAFEÍNA

CA

FE

Í

NA

FEIURA

FEI

U

RA

ODISSEIA

O

DIS

SEI

A

PUDÉSSEMOS

PU

DÉS

SE

MOS

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

BEIJA-FLOR

BEI

JA

-

FLOR

MICRO-ONDAS

MI

CRO

-

ON

DAS

LÁPIS

PIS

CÉU

CÉU

AUTOESCOLA

AU

TO

ES

CO

LA

BEIJA-FLOR

BEI

JA

-

FLOR

EXTRASSECO

EX

TRAS

SE

CO

CENTOPEIA

CEN

TO

PEI

A

PELO

PE

LO

ANÉIS

A

NÉIS

AUTOAJUDA

AU

TO

A

JU

DA

CAFEÍNA

CA

FE

Í

NA

COLMEIA

COL

MEI

A

ANTISSOCIAL

AN

TIS

SO

CI

AL

PERDOO

PER

DO

O

AUTOESCOLA

AU

TO

ES

CO

LA

RAÍZES

RA

Í

ZES

HERÓIS

HE

RÓIS

ANTESSALA

AN

TES

SA

LA

PAPÉIS

PA

PÉIS

BOIA

BOI

A

DIARREIA

DI

AR

REI

A

MICRO-ONDAS

MI

CRO

-

ON

DAS

CINQUENTA

CIN

QUEN

TA

PLATEIA

PLA

TEI

A

RELEEM

RE

LE

EM

EXTRASSECO

EX

TRAS

SE

CO

AUTOESTIMA

AU

TO

ES

TI

MA

ÁLBUNS

ÁL

BUNS

FEIURA

FEI

U

RA

ABENÇOO

A

BEN

ÇO

O

APREENSÍVEL

A

PRE

EN

VEL

SUPER-HOMEM

SU

PER

-

HO

MEM

ÁSPERO

ÁS

PE

RO

PANACEIA

PA

NA

CEI

A

LÁPIS

PIS

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

PONTAPÉ

PON

TA

AUTOESTIMA

AU

TO

ES

TI

MA

RAÍZES

RA

Í

ZES

JIBOIA

JI

BOI

A

ANTESSALA

AN

TES

SA

LA

CHACOALHAR

CHA

CO

A

LHAR

LÁPIS

PIS

PÁSSAROS

PÁS

SA

ROS

PERDOO

PER

DO

O

ABENÇOO

A

BEN

ÇO

O

PARAQUEDAS

PA

RA

QUE

DAS

RAÍZES

RA

Í

ZES

CAFEÍNA

CA

FE

Í

NA

LÂMINAS

MI

NAS

SUPER-HOMEM

SU

PER

-

HO

MEM

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

CINQUENTA

CIN

QUEN

TA

EXTRAESCOLAR

EX

TRA

ES

CO

LAR

FEIURA

FEI

U

RA

PARA

PA

RA

APREENSÍVEL

A

PRE

EN

VEL

MICRO-ONDAS

MI

CRO

-

ON

DAS

ANTISSOCIAL

AN

TIS

SO

CI

AL

IDEIAS

I

DEI

AS

PARABRISA

PA

RA

BRI

SA

ANÉIS

A

NÉIS

COLMEIA

COL

MEI

A

PUDÉSSEMOS

PU

DÉS

SE

MOS

PELO

PE

LO

PÃO DE LÓ

PÃO

DE

EXTRASSECO

EX

TRAS

SE

CO

APREENSÍVEL

A

PRE

EN

VEL

ODISSEIA

O

DIS

SEI

A

PARA

PA

RA

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

AUTOESCOLA

AU

TO

ES

CO

LA

ANTESSALA

AN

TES

SA

LA

PÁSSAROS

PÁS

SA

ROS

PONTAPÉ

PON

TA

BOIA

BOI

A

PÃO DE LÓ

PÃO

DE

SUPER-HOMEM

SU

PER

-

HO

MEM

PARABRISA

PA

RA

BRI

SA

PERDOO

PER

DO

O

RELEEM

RE

LE

EM

CHACOALHAR

CHA

CO

A

LHAR

LÂMINAS

MI

NAS

ALEGÓRICO

A

LE

RI

CO

FEIURA

FEI

U

RA

CEFALEIA

CE

FA

LEI

A

PINGUIM

PIN

GUIM

EXTRAESCOLAR

EX

TRA

ES

CO

LAR

ABENÇOO

A

BEN

ÇO

O

CAFEÍNA

CA

FE

Í

NA

BEIJA-FLOR

BEI

JA

-

FLOR

ÁSPERO

ÁS

PE

RO

ANTISSOCIAL

AN

TIS

SO

CI

AL

MICRO-ONDAS

MI

CRO

-

ON

DAS

PLATEIA

PLA

TEI

A

CENTOPEIA

CEN

TO

PEI

A

EXTRASSECO

EX

TRAS

SE

CO

AUTOESTIMA

AU

TO

ES

TI

MA

ÁLBUNS

ÁL

BUNS

LINGUIÇA

LIN

GUI

ÇA

AU TO ES CO PA RA BRI SA CHA PÉU LA AL AN TIS SO CI DI AR REI A PE LO

AN TES SA LA PA RA BOI A PA RA QUE DAS A NÉIS JI BOI A

CIN QUEN TA HE RÓIS EX TRAS SE CO LIN GUI ÇA COL MEI A DA DI AR REI A

AU TO A JU PER DO O MI CRO ON DAS A BEN ÇO O PA PÉIS PIN GUIM

CEN TO PEI A RE LE EM AN TES SA LA I DEI AS PLA TEI A LAR EX TRA ES CO

CÉU CA FE Í NA PON TA PÉ LÁ PIS RA Í ZES LÂ MI NAS

SU PER HO MEM PÁS SA ROS DA AU TO A JU PU DÉS SE MOS FEI U RA CO A LE GÓ RI

ÁS PE RO MA CE FA LEI A PA NA CEI A AU TO ES TI CHA CO A LHAR ÁL BUNS VEL

A PRE EN SÍ O DIS SEI A PÃO DE LÓ BEI JA FLOR GUAR DA ROU PAS CÉ RE BRO

NIN GUÉM