da cÂmara municipal de loures, ----- · --- dada a circunstância de o vereador, senhor ricardo...
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
------------------------------------- ATA DA 73ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2016-09-21 NO PALÁCIO
------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE
------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA, EM LOURES. - ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
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--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e
dez minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara,
das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------
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---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------
---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES ---------------------------------------------------------
---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------
---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO
LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------
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------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------
--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis,
setembro, dezanove, que registava um total de disponibilidades para o dia
seguinte no montante de dez milhões, trezentos e noventa e nove mil
seiscentos e trinta e cinco euro e noventa e nove cêntimo. ----------------------------
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--- Dada a circunstância de o Vereador, senhor Ricardo Leão, se encontrar
impossibilitado de comparecer à reunião, esteve presente o Senhor Jorge
Daniel Moreira da Silva, tendo a Câmara deliberado justificar a falta do
Vereador, senhor Ricardo Leão. --------------------------------------------------------------
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--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:
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PONTO 1. ATA DA 68ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
----------------- DE LOURES, REALIZADA EM 2016.07.06 -------------------------------
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PONTO 2. PROPOSTA Nº 384/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR: - O RELATÓRIO FINAL E
----------------- INERENTE ADJUDICAÇÃO; A RATIFICAÇÃO DE TODAS AS
----------------- DECISÕES TOMADAS PELO JURI DO PROCEDIMENTO; A
----------------- DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DA
----------------- MINUTA DO CONTRATO; A NOMEAÇÃO DA DIRETORA
----------------- TÉCNICA DA FISCALIZAÇÃO E REPRESENTANTE LEGAL DO
----------------- DONO DA OBRA - REFERENTE À EMPREITADA DE
----------------- "REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO DE LOURES" -
----------------- PROCº 1638/DOM ---------------------------------------------------------------
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PONTO 3. PROPOSTA Nº 385/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR: - O RELATÓRIO FINAL E
----------------- INERENTE ADJUDICAÇÃO; A RATIFICAÇÃO DE TODAS AS
----------------- DECISÕES TOMADAS PELO JURI DO PROCEDIMENTO; A
----------------- DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DA
----------------- MINUTA DO CONTRATO; A NOMEAÇÃO DA DIRETORA
----------------- TÉCNICA DA FISCALIZAÇÃO E REPRESENTANTE LEGAL DO
----------------- DONO DA OBRA - REFERENTE À EMPREITADA DE
---------------- "REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO DE MOSCAVIDE" -
----------------- PROCº 1636/DOM ---------------------------------------------------------------
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PONTO 4. PROPOSTA Nº 386/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR: - O RELATÓRIO FINAL E
----------------- INERENTE ADJUDICAÇÃO; A RATIFICAÇÃO DE TODAS AS
----------------- DECISÕES TOMADAS PELO JURI DO PROCEDIMENTO; A
----------------- DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DA
----------------- MINUTA DO CONTRATO; A NOMEAÇÃO DA DIRETORA
----------------- TÉCNICA DA FISCALIZAÇÃO E REPRESENTANTE LEGAL DO
----------------- DONO DA OBRA - REFERENTE À EMPREITADA DE
----------------- "REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO DE CAMARATE" -
----------------- PROCº 1637/DOM ---------------------------------------------------------------
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PONTO 5. PROPOSTA Nº 387/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DAS
----------------- DECISÕES RELATIVAS AO INDEFERIMENTO DA LISTAGEM
----------------- DE TRABALHOS A MAIS, BEM COMO AO INDEFERIMENTO DA
----------------- RECLAMAÇÃO DA CONTA FINAL, NO ÂMBITO DA
----------------- EMPREITADA DA BIBLIOTECA MUNICIPAL ARY DOS SANTOS,
----------------- EM SACAVÉM --------------------------------------------------------------------
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PONTO 6. PROPOSTA Nº 388/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DO
----------------- DESPACHO DE SUPRIMENTO DE OMISSÕES DO CADERNO
----------------- DE ENCARGOS RELATIVO AO PROCEDIMENTO PARA
----------------- AQUISIÇÃO CONTINUADA DE BENS DE CONSUMO
----------------- ALIMENTAR PARA O MUNICÍPIO DE LOURES E OS SERVIÇOS
----------------- INTERMUNICIPALIZADOS DE ÀGUAS E RESÍDUOS DOS
----------------- MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS (SIMAR) --------------------
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PONTO 7. PROPOSTA Nº 389/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A SUBMETER À
----------------- ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À ABERTURA DE
----------------- PROCEDIMENTOS CONCURSAIS PARA RECRUTAMENTO E
----------------- SELEÇÃO DOS CARGOS DE DIREÇÃO INTERMÉDIA DE 1º, 2º
----------------- E 3º GRAU, BEM COMO A CONSTITUIÇÃO DO JÚRI ---------------
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PONTO 8. PROPOSTA Nº 382/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR O APOIO À TOMADA DE
----------------- POSIÇÃO SOBRE POLÍTICAS CULTURAIS SUBSCRITA PELA
----------------- ARTEMREDE ---------------------------------------------------------------------
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PONTO 9. PROPOSTA Nº 390/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO PARA A APROVAR A
----------------- ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS À CERCIPÓVOA E À CERCITEJO
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PONTO 10. PROPOSTA Nº 391/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
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----------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS JUNTAS DE
----------------- FREGUESIA, NO ÂMBITO DO TRANSPORTE ESCOLAR----------
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PONTO 11. PROPOSTA Nº 392/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
----------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES
----------------- PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA -
----------------- PROLONGAMENTO DE HORÁRIO ----------------------------------------
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PONTO 12. PROPOSTA Nº 393/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
----------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES
----------------- PARCEIRAS NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA -
----------------- FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES ESCOLARES ---------------------
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PONTO 13. PROPOSTA Nº 394/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
----------------- TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES
----------------- PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA -
----------------- ACOMPANHAMENTO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES
----------------- ESCOLARES ----------------------------------------------------------------------
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PONTO 14. PROPOSTA Nº 395/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR OS
----------------- PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM
----------------- VÁRIAS ENTIDADES, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À
----------------- FAMÍLIA NOS JARDINS DE INFÂNCIA -----------------------------------
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PONTO 15. PROPOSTA Nº 396/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
----------------- MINUTA DE ACORDO DE PARCERIA, NO ÂMBITO DO
----------------- PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR, A
----------------- CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES, OS
----------------- AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS E AS ENTIDADES
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----------------- PARCEIRAS DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO
----------------- CURRICULAR --------------------------------------------------------------------
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PONTO 16. PROPOSTA Nº 397/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A PROPOSTA A
----------------- SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À
----------------- ALTERAÇÃO AOS ESTATUTOS DA AMEGA - ASSOCIAÇÃO DE
----------------- MUNICÍPIOS PARA ESTUDOS E GESTÃO DA ÁGUA ---------------
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PONTO 17. PROPOSTA Nº 398/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR OS
----------------- PROCEDIMENTOS E A EMISSÃO DO ALVARÁ DE LICENÇA DE
----------------- LOTEAMENTO, NO ÂMBITO DO PROCESSO DE
----------------- RECONVERSÃO DA AUGI DO BAIRRO TERRA DE FRADES,
----------------- SANTA IRIA DE AZÓIA, UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA
----------------- IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA (PROCº
----------------- 36.932/L/OR) ----------------------------------------------------------------------
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PONTO 18. PROPOSTA Nº 399/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- TIAGO MATIAS, PARA APROVAR, NO ÂMBITO DA
----------------- ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº.
----------------- 1/97, AS PEÇAS COMPLEMENTARES DE PROJETO DAS
----------------- INFRAESTRUTURAS E A FIXAÇÃO DO VALOR DA CAUÇÃO
----------------- (PROCº. Nº. 54.821/L/OR - QUINTA DA CABREIRA ÁREA DE
----------------- SERVIÇO DE COMBUSTIVEIS, LDA) -------------------------------------
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PONTO 19. PROPOSTA Nº 400/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO AO ALVARÁ
----------------- DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº. 03/2012 - BAIRRO DOS
----------------- MONJÕES, SANTA IRIA DE AZÓIA, (PROCº. Nº. 63.007/LA/L/OR
----------------- - ANA ISABEL NUNES CALHEGAS ALVES) ----------------------------
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PONTO 20. PROPOSTA Nº 401/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A HOMOLOGAÇÃO DO
----------------- AUTO DE VISTORIA; A RECEPÇÃO PROVISÓRIA DAS OBRAS
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----------------- DE URBANIZAÇÃO; A INTIMAÇÃO DO TITULAR DO ALVARÁ
----------------- DE LICENÇA DE LOTEAMENTO A VEDAR A ÁREA DE
----------------- CEDÊNCIA E A REDUÇÃO DO VALOR DA CAUÇÃO (PROC.º
----------------- 54.982/LA/L/N - PERICOFRAGENS, LDA E OUTROS) --------------
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PONTO 21. PROPOSTA Nº 402/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO PARCIAL DO
----------------- PAGAMENTO DA TAXA DE INSPEÇÃO PERIÓDICA DE
----------------- ASCENSORES, À INSTITUIÇÃO DE APOIO SOCIAL DA
----------------- FREGUESIA DE BUCELAS --------------------------------------------------
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A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------
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--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------
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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a bancada
do Partido Socialista começa por apresentar um Voto de Saudação à Missão
Portuguesa aos Jogos Paralímpicos de 2016 e ao Comité Paralímpico de
Portugal, que passo a ler: -----------------------------------------------------------------------
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“Os Jogos Paralímpicos são o maior evento desportivo mundial envolvendo
atletas portadores de deficiência, revelando-se no âmbito global uma prova de
excelência e o expoente máximo da afirmação do desporto como ponto de
união entre os povos, em que todas as nações pretendem atingir a glória e, no
âmbito pessoal, o patamar mais alto da carreira desportiva de um atleta, fruto
de um percurso de sucessos mas também de sacrifícios. ------------------------------
Nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016, com início no dia 7 de
setembro e tendo terminado no passado dia 18, a Missão Portuguesa integrou
na sua composição 37 atletas a competir nas modalidades de atletismo, boccia,
ciclismo, equitação, judo, natação e tiro, tradução do esforço, empenho,
trabalho, mérito e superação destes atletas e de todos os elementos que
constituem a estrutura técnica e de direção do Comité Paralímpico de Portugal,
enaltecendo a Igualdade, Inclusão e Excelência Desportiva. --------------------------
Tendo sempre presentes todos estes valores, Portugal atingiu o pódio e as
Medalhas de Bronze em quatro ocasiões, através da equipa de Boccia nas
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categorias BC1 e BC2, de José Carlos Macedo na mesma modalidade na
classe BC3, assim como no atletismo por intermédio Luís Gonçalves nos 400
metros rasos masculinos na vertente T12 e de Manuel Mendes na maratona
masculina classe T46, atingindo também outros resultados positivos nas mais
diversas provas das diferentes modalidades desportivas com a distinção
através de diplomas. ------------------------------------------------------------------------------
Ao Comité Paralímpico de Portugal, do qual a Câmara Municipal de Loures tem
a honra de lealmente ser Patrocinador Institucional desde o ano 2010, uma
palavra congratulação e incentivo por todo o trabalho desenvolvido na
promoção e desenvolvimento de novas modalidades paralímpicas, na captação
de novos praticantes e na deteção de novos talentos, bem como no
desenvolvimento do processo de afirmação institucional e dos seus atletas,
como é prova a mais recente campanha com a designação “Sem Pena”. ---------
Em especial para o atleta oriundo do concelho de Loures e que suporta as suas
raízes até este patamar desportivo, representando a equipa municipal da
GesLoures, também uma palavra de congratulação a David Grachat pela sua
entrega e empenho, como bem nos tem habituado, culminados com a presença
da final dos 400m livres S9. --------------------------------------------------------------------
Deste modo, a Câmara Municipal de Loures, reunida a 21 de setembro de
2016, delibera saudar a Missão Portuguesa aos Jogos Paralímpicos Rio’2016 e
o Comité Paralímpico de Portugal pela forma como honrou e elevou o nome de
Portugal no patamar mais alto da competição desportiva para atletas
portadores de deficiência.” ----------------------------------------------------------------------
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--- O VOTO DE SAUDAÇÃO, A QUE FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 403/2016, FOI APROVADA POR
UMANIMIDADE. ------------------------------------------------------------------------------------
OS SRS. VEREADORES RICARDO LIMA E FERNANDO DA COSTA NÃO
PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO. -------------------------------------------------------------
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O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, coube-me a honra de
representar o Município de Loures, a convite do Comité Paralímpico, nos Jogos
Paralímpicos realizados no Rio de Janeiro. O Comité Paralímpico de Portugal
convidou o Município para integrar esta família paralímpica, por sermos seu
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patrocinador, entidade esta que se encontra sedeada no nosso concelho, como
referido no Voto de Saudação apresentado pela senhora Vereadora Sónia
Paixão. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, esta viagem foi integralmente suportada pelo Comité Paralímpico, e
foi uma experiência, do ponto de vista pessoal, muitíssimo enriquecedora e
inesquecível, pelo facto de poder assistir, não só a um grande evento
desportivo mundial, mas, também, à capacidade de superação que os nossos
atletas evidenciaram naquela grande prova desportiva mundial, que são os
Jogos Paralímpicos. Penso que são um exemplo de perseverança, de
capacidade de superação, de esforço e de dedicação, que muito honram o
nosso País, independentemente dos resultados que conseguiram alcançar, e
que, no caso da missão deste ano, foram resultados bastante bons, até porque
superaram a anterior participação nos Jogos Paralímpicos de Londres. ----------
Assim, apresento uma Saudação ao atleta David Grachat e à Gesloures, pela
participação obtida neste importante evento desportivo, que passo a ler: --------
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“O nadador da Gesloures David Grachat cumpriu já neste mês de setembro a
sua terceira participação em Jogos Paralímpicos, nadando no Rio de Janeiro
as provas de 400,100 e 50 metros livres S9, tendo conseguido na primeira
daquelas provas, o apuramento para a final. ----------------------------------------------
A participação no maior evento mundial do desporto adaptado constitui mais
uma etapa na longa e brilhante carreira do nadador da Gesloures, destacando-
se nesta carreira as medalhas de bronze obtidas no campeonato da Europa
2014 e no campeonato do Mundo 2015, a que se somam mais duas medalhas
de bronze obtidas nos campeonatos da Europa realizados já este ano no
Funchal. ----------------------------------------------------------------------------------------------
O percurso desportivo do nadador da Gesloures e o seu empenho, capacidade
de trabalho e de dedicação a um projeto constituem um exemplo. ------------------
Para esse brilhante percurso desportivo tem sido muito importante o
enquadramento do treinador da Gesloures Carlos Mota e da demais equipa
técnica desta empresa municipal, que ao longo dos anos vem desenvolvendo
um projeto de promoção da prática desportiva e da atividade física, em
particular da natação, muito importante para o Concelho, pela sua qualidade,
pela sua diversidade e pela sua capacidade inclusiva, bem patente no facto de,
desde 1996, nadadores e técnicos da Gesloures assegurarem presença em
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todas as edições os Jogos Paralímpicos (Atlanta, Sidney, Atenas, Pequim,
Londres, Rio de Janeiro). ------------------------------------------------------------------------
Assim, propõe-se que a Câmara Municipal de Loures, reunida em 21 de
setembro de 2016, aprove uma saudação ao nadador David Grachat, ao
treinador Carlos Mota e à Gesloures, pelos resultados desportivos obtidos e
pelo desenvolvimento do projeto desportivo que constitui o enquadramento
técnico, económico e organizacional sem o qual estes resultados não seriam
possíveis.” --------------------------------------------------------------------------------------------
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--- O VOTO DE SAUDAÇÃO, A QUE FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 404/2016, FOI APROVADA POR
UMANIMIDADE. ------------------------------------------------------------------------------------
OS SRS. VEREADORES RICARDO LIMA E FERNANDO DA COSTA NÃO
PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO. -------------------------------------------------------------
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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, retomo um
tema que já tem um mês, que nos preocupa, e sobre o qual não temos obtido
qualquer informação formal, da parte da Câmara, relativamente à Quinta da
Francelha e ao contínuo mau estar que existe na zona envolvente. Este mau
estar é transmitido não só pelos moradores, como pelos que ali trabalham,
dado que é uma situação que se tem vindo a agudizar dia após dia. Já aqui
alertámos para esta situação, em duas reuniões anteriores, e gostaria de
questionar qual o ponto de situação deste caso em concreto. -----------------------
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O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, pretendo transmitir um
conjunto de informações à Câmara, sobre a atividade municipal,
nomeadamente, nas áreas que me estão confiadas. -----------------------------------
Em primeiro lugar, começo pelas áreas relacionadas com a área da Cultura,
Desporto e Juventude. No domínio da leitura pública, encontram-se em marcha
um conjunto de iniciativas e ações, de que quero dar conhecimento à Câmara,
e apelo aos senhores Vereadores, aos técnicos municipais e à população aqui
presente que, se puderem, participem nestas atividades. Na Biblioteca
Municipal José Saramago, está a decorrer a iniciativa “Banca de troca, dá e
leva”, que visa a troca de livros entre leitores. Ou seja, de forma gratuita,
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podem levar e trazer livros, que se encontram disponíveis na banca existente
para este efeito, de forma a estimular a troca entre leitores, de livros seus, que
ali podem ser trocados, livremente, sem qualquer encargo. --------------------------
Ainda no domínio da leitura pública, tanto na Biblioteca Municipal José
Saramago, como na Biblioteca Municipal Ary dos Santos, continuamos com os
programas de animação “Sábados em Cheio” e “Tardes Mágicas”, dirigidas aos
leitores mais novos. No caso da Biblioteca Municipal José Saramago a
iniciativa é para leitores maiores de quatro anos, em torno do livro de João
Ricardo. Na Biblioteca Municipal Ary dos Santos, para leitores um pouco mais
velhos, maiores de sete anos, visa dar a conhecer o livro “Otto, autobiografia
de um urso de peluche”, que coloca o enfoque nas questões da guerra e da
paz, numa perspetiva de educação para a paz, que é uma questão cada vez
mais candente e pertinente, nos dias que correm. ---------------------------------------
De vinte e três a vinte e cinco, terá lugar um importante evento, do ponto de
vista cultural, ligado ao mundo do teatro, na cidade de Loures, que é a
realização do fórum permanente de teatro. É um evento nacional, dedicado à
formação teatral, coorganizado pelo Teatro Independente de Loures, pela
Federação Portuguesa de Teatro e pelo Município de Loures. Portanto, terão
lugar várias atividades, um espetáculo de encerramento no dia vinte e cinco e,
na sessão solene, entre outros motivos de interesse, inclui-se uma homenagem
a Jaime Salazar Sampaio. ----------------------------------------------------------------------
Na Sala Multiusos do Pavilhão de Macau, no Parque da Cidade Adão Barata,
teremos, a partir do dia vinte e três de setembro, a inauguração de uma
exposição, que ali permanecerá até dia trinta de outubro, sobre o ator e
recitador Mário Viegas, uma personalidade muito importante na vida cultural
dos anos setenta, oitenta e noventa, em Portugal. Esta exposição será uma
retrospetiva da sua vida, e penso que será do maior interesse, para todos
aqueles que são amantes da arte dramática e do teatro. -------------------------------
No âmbito do património e da museologia, no próximo dia vinte e quatro de
setembro, realiza-se mais uma edição da iniciativa “À Conversa com …”, no
Museu da Cerâmica de Sacavém, integrada nas Jornadas Europeias do
Património, que tem como tema fundamental este ano “Comunidades e
Culturas”. Assim, esta conversa será muito em torno da evocação dos
movimentos migratórios, e da fixação das comunidades, que de outros pontos
do País se fixaram na cidade de Sacavém, para ali trabalharem nas suas
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indústrias, durante todo o século vinte. Naturalmente, com especial destaque
para a ANALOR e para a Liga dos Amigos da Mina de São Domingos, porque
são essas duas entidades que irão relatar a sua experiência, e dos seus
associados, presentes nesta conversa. Estas são duas entidades que
representam duas comunidades provenientes de outros pontos do País, e que
encontraram, em Sacavém, o seu espaço de acolhimento. ---------------------------
Irá realizar-se, ainda, um percurso pedestre denominado “Caminhada com
História”, à descoberta do barroco no Município de Loures, e que se irá focar
muito no património deste estilo arquitetónico, existente na Freguesia de Santo
Antão do Tojal. -------------------------------------------------------------------------------------
Destaco, também, uma grande iniciativa a partir de trinta de setembro até dia
cinco de outubro, que irá colocar Loures no mapa cultural da região de Lisboa,
em particular no domínio da música, que é a realização de mais uma edição da
iniciativa “Clarinete in Orquestra”. Teremos oportunidade, de novo, de acolher
esta iniciativa em Loures, que tem uma componente formativa, através de
“Workshops” e “Masterclass”, dinamizados por alguns dos melhores
clarinetistas e professores de metais do mundo, que conta com a direção
artística do maestro António Saiote que, recentemente, tivemos ocasião de
homenagear, a propósito do aniversário do concelho. Figura de reconhecido
valor nacional e internacional no domínio musical, em particular, no ensino,
aprendizagem e execução do clarinete. ----------------------------------------------------
Na vertente pública, porque há duas vertentes, uma mais formativa e virada
para a formação de quem se inscreveu nesta ação, e a outra para o
aproveitamento do trabalho realizado pelos músicos no decurso da sua
aprendizagem, e dos próprios professores, em espetáculos voltados para a
população em geral. Assim, iremos ter cinco espetáculos: o primeiro, no dia
trinta de setembro, na igreja matriz de Loures; o segundo, no dia um de outubro
na igreja matriz de Bucelas; o terceiro, a dois de outubro, em São Pedro de
Lousa; o quarto, a quatro de outubro na Associação Humanitária dos
Bombeiros Voluntários do Zambujal, e o quinto, no dia cinco de outubro, de
novo, na igreja matriz de Loures, que será o concerto de encerramento da
iniciativa “Clarinete in Orquestra”. Esta é uma iniciativa sobre a qual não tenho
dúvidas de que é o melhor que se vai fazendo em Portugal, relativamente à
atividade musical. ---------------------------------------------------------------------------------
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Relativamente à atividade do Departamento de Obras Municipais, referir que se
encontram em curso as obras de remodelação do edifício onde a Polícia de
Segurança Pública tem a sua esquadra, e que é propriedade municipal. Esta
intervenção visa resolver vários problemas de há muito tempo, em relação à
conservação e manutenção daquele espaço. ---------------------------------------------
Estamos a levar a cabo uma intervenção na Portela, para um novo parque de
estacionamento, junto às torres da urbanização da Cooplar - Cooperativa de
Habitação Económica, C.R.L.. Iniciaram-se, também, os trabalhos de
intervenção no espaço público, nomeadamente nos pavimentos, no bairro da
Paradela, em Santo António dos Cavaleiros. Esta semana tiveram início as
obras de repavimentação na rua Padre Américo, e na rua Padre Adriano, na
Freguesia de Santo Antão do Tojal, bem como na rua Vinte e Cinco de Abril,
em Fanhões. ----------------------------------------------------------------------------------------
Estão concluídas as obras de remodelação dos edifícios da Escola Número
Três da Bobadela, e da Escola Básica da Quinta da Alegria, que já estão a ser
utilizadas pelas crianças e jovens, no âmbito das suas atividades letivas. Não
posso deixar de saudar o esforço intenso, que contou com um grande
empenhamento de um conjunto alargado de técnicos do Município, tanto no
domínio da educação, como do Departamento de Obras Municipais, e que
permitiu, num espaço de tempo bastante curto, por de pé e concretizar obras
de grande complexidade, ao nível da conservação e manutenção destes dois
importantes edifícios. Concluiu-se, igualmente, a intervenção no logradouro da
Escola Básica de Fetais, que se realizou em três anos, e que permitiu criar
condições completamente diferentes, daquelas que existiam, anteriormente,
naquele espaço. -----------------------------------------------------------------------------------
No domínio da iluminação pública, recentemente foram concluídas seis
intervenções de grande monta, em seis freguesias do concelho, e encontram-
se em curso outras dezanove intervenções. Prosseguem, também, os trabalhos
de adaptação de edifícios, no âmbito do programa “Loures acessível”, e que
tem um horizonte de concretização até ao final do ano de dois mil e dezassete.
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--- Eram dez horas e vinte e cinco minutos quando o Sr. Vereador
Fernando da Costa compareceu à reunião. ---------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, a questão que
referenciou é algo que também nos preocupa, e que estamos a acompanhar.
Foi efetuada uma fiscalização ao local por parte dos serviços de Património e
Urbanismo, e está agendada uma reunião, para sexta feira, com a empresa
que ali tem esse estaleiro. Assim, pensamos que esta reunião com a empresa
será decisiva, no sentido de encontrar soluções para aquela questão. ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em relação a
este tema, já o solicitámos, mas reiteramos o pedido, para que nos seja
disponibilizado o contrato que dá a esta empresa a possibilidade de ali estar a
executar este tipo de tarefas. Solicito, também, o relatório da vistoria efetuada
pelos serviços. -------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, a questão seguinte está relacionada com a acionamento
das garantias bancárias da urbanização dos Terraços da Ponte, em Sacavém,
e da Quinta do Inquisidor, no Barro, na Freguesia de Loures. Relativamente a
estas duas urbanizações e ao acionamento das garantias bancárias, gostaria
de saber se a verba referente às mesmas já foi disponibilizada pelas
instituições bancárias, e se está em curso algum procedimento concursal para
a concretização dessas mesmas obras, quer numa, quer na outra urbanização.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, relativamente
à urbanização da Quinta do Inquisidor, já foi acionada a caução, e decorrente
do acionamento foram executadas as obras pelo urbanizador. Pensamos que,
na próxima reunião de Câmara, já poderemos apresentar a proposta de
aprovação da receção provisória das obras de urbanização, e devolver esta
caução, que acabou por não ser utilizada, por via da execução das obras, e
que tinha como fim principal a sua execução. ---------------------------------------------
Relativamente urbanização dos Terraços da Ponte, neste momento o valor da
caução já se encontra na nossa posse, estamos em fase de consulta a equipas
de projetistas para a realização do projeto de execução, para o lançamento do
concurso, e para a realização das obras. --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram dez horas e trinta minutos quando o Sr. Vereador Ricardo Lima
compareceu à reunião. ------------------------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente,
com o início do ano letivo, penso que é altura de fazermos uma pequena
avaliação de como decorreu a sua abertura, nos oitenta e três
estabelecimentos de ensino existentes no concelho de Loures. ---------------------
Referir que continuamos com o aprofundamento do caminho que temos vindo a
traçar, ao longo destes quase três anos, no reforço da qualidade daquilo que é
a oferta da escola pública. ----------------------------------------------------------------------
Assim, passo a referir algumas das medidas que foram introduzidas este ano, e
que vieram complementar outras, que tinham sido, anteriormente, decididas. --
O ano letivo abriu com a normalidade necessária, e não há qualquer nota sobre
dificuldades na colocação dos professores. Os jardins de infância, as escolas
do primeiro, segundo e terceiro ciclo, e secundário, abriram dentro do período
possível de abertura. Da parte do Município, houve o reforço e a abertura de
mais uma sala de jardim de infância, e aguardamos a todo o momento, que a
DGESTE - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares aprove uma
segunda sala de jardim de infância, o que totaliza, desde que tomámos posse,
na abertura de mais sete novas salas. Esta situação vem ao encontro da
necessidade urgente em dar resposta global a todas as crianças de três, quatro
e cinco anos, porque não está, ainda, este desígnio completo. ----------------------
Este ano, abriu uma nova unidade de ensino estruturado, totalizando, no nosso
concelho, vinte e duas, o que vem ao encontro da necessidade de encontrar
respostas adequadas, num processo de inclusão das crianças com
necessidades educativas especiais. ---------------------------------------------------------
Tal como já referiu o senhor Vice-Presidente, abriram duas novas escolas que,
do meu ponto de vista, depois de as visitar com a comunidade educativa,
apesar de se manter o esqueleto, são novas. Esta situação enche-nos de
orgulho e de alegria, porque permitem, a um conjunto muito alargado de
crianças, que possam ter o seu percurso escolar e educativo com a qualidade
que se defende, e abriram dentro do período previsto. ---------------------------------
Reforçámos, e contamos continuar, durante o ano letivo, onde esse reforço
será mais evidente, as equipas multidisciplinares que dão apoio aos vários
agrupamentos de escolas do concelho, sendo a sua avaliação muito positiva. -
Durante o período anterior à abertura das aulas, promovemos um conjunto de
seminários e de debates, para as assistentes operacionais, com temas que
vêm ao encontra daquilo que é o seu quotidiano nas escolas, de forma a
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
permitir que a resposta seja cada vez mais adequada às situações.
Preparámos a receção aos agentes educativos com várias ações, algumas das
quais destinadas a determinados grupos. No entanto, iremos homenagear as
Associações de Pais, as Instituições Particulares de Solidariedade Social e os
professores que, ao longo do seu período de vida, se destacaram pela sua
dedicação à causa da educação. Permitimos, com as Associações de Pais, um
conjunto de ofertas, reconhecendo o valor que estas têm tido no
desenvolvimento das comunidades educativas, e no apoio que têm prestado às
escolas. Ou seja, transferindo algumas competências para estas entidades,
como reconhecimento pelo seu trabalho meritório, ao longo destes anos. -------
Distribuímos a todos os alunos do primeiro ciclo, do primeiro ao quarto ano, um
“kit” com material escolar. Não é um brinde, é um “kit” com material austero,
mas que é necessário para o desenvolvimento das suas atividades diárias,
composto por cadernos, lápis, borracha, afia, canetas, etc. Tem sido muito
importante e compensador perceber que, mais numas zonas que em outras,
esse “kit” é a resposta que algumas crianças ansiavam ter, e que não tinham.
Houve agrupamentos em que os “kits” foram recebidos com uma ansiedade
enorme, por parte das crianças, porque não tinham, no início do ano letivo, os
materiais necessários. Portanto, só esse facto compensou esta medida e este
esforço do Município, para que este “kit” fosse distribuído a todos os alunos.
Neste momento, está a ser distribuído, também, um “kit” para todas as crianças
dos jardim de infância da rede pública e das Instituições Particulares de
Solidariedade Social, que pretende promover e realçar a educação artística que
é feita nos jardins de infância. Este “kit” é composto por um bibe para as
pinturas e modelagens, e um conjunto de aguarelas, incentivando e
reconhecendo o papel que a educação pela arte tem no desenvolvimento
global e pleno das crianças. Distribuíram-se, também, pelas escolas da rede
pública, duzentos novos computadores, e nas escolas onde o acesso à Internet
é complicado, foram disponibilizados “routers” portáteis. Sendo da
responsabilidade do Ministério da Educação o acesso à internet, há escolas
onde esse acesso está apenas localizado num ponto, por exemplo na
biblioteca, decidimos esta distribuição, permitindo que as várias salas de aulas,
coordenadas entre si, tenham acesso geral à Internet. ---------------------------------
Lançámos, também, uma revista de educação, que pretende chegar a toda a
comunidade educativa, cujo conselho editorial muito nos honra, por ser
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composto por professores e técnicos da área da educação, de gabarito
reconhecido nacional e internacional. Destaco, entre outros, o professor
catedrático Dr. Carlos Neto, a Presidente da Escola Superior de Educação,
Dra. Cristina Loureiro, o Alto Comissário para as Migrações, Doutor Pedro
Calado, O Dr. Wagner Diniz do Conservatório Nacional, e o professor Mário
Nogueira, secretário geral da Fenprof e o senhor Presidente da Câmara. Só
este conjunto de nomes nos garante que, de facto, a revista tem a qualidade
necessária. ------------------------------------------------------------------------------------------
Neste primeiro número, há um conjunto muito alargado de artigos de leitura
fácil, que permitem que toda a comunidade educativa possa, de alguma forma,
aprofundar e refletir sobre temas que muitas vezes pensamos que dominamos,
porque, sobre a educação, em todo o lado, todos dão opiniões, e ainda bem
que assim é. No entanto, o contributo desta revista é para que essas opiniões
sejam fundamentadas e possam ir ao encontro de um denominador na
linguagem que usamos, enquanto comunidade educativa. Associámos a esses
artigos de opinião um conjunto de medidas que têm vindo a ser tomadas pelo
Município, e que estão consubstanciadas nesses artigos académicos, que
mostram que aquilo que está a ser feito na educação não são medidas avulso,
nem medidas não pensadas, mas que vêm ao encontra do que são os destinos
e as linhas do desenvolvimento da educação em Portugal.----------------------------
Fica o convite a todos para a receção aos agentes educativos, e convido-vos,
também, a lerem a revista. Se tiverem dificuldade na sua obtenção, porque
está a ser distribuída junto dos pais e encarregados de educação, solicitem-na,
porque todos temos muito a aprender nesta matéria. -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, uma das
questões que tinha elencadas, era sobre o ponto de situação no arranque do
ano letivo, no concelho de Loures. Assim, aproveito, em primeiro lugar, para
saudar e desejar um excelente ano letivo, em nome da bancada do Partido
Socialista, aos auxiliares de ação educativa, aos professores, aos alunos, aos
pais e a todas as Instituições Particulares de Solidariedade Social. Ou seja, de
um modo geral à comunidade educativa que dá os seus “mil por cento”, para
que a escola pública seja um bem comum, e estejamos unidos na sua defesa. -
Relativamente às boas novas que a senhora Vereadora elencou, naturalmente
que é com satisfação que as vemos anunciadas e nos regozijamos com elas. É
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uma aposta para todos, e, como sabem, também era uma aposta nossa.
Quando iniciamos este processo foi num outro patamar, mais infraestrutural,
mas que também era muito necessário no nosso concelho, para que este
caminho pudesse ser possível. Muitos dos projetos que, ainda hoje, se
encontram em curso, são projetos de continuidade e, ainda bem, que não se
“mexe” nas coisas boas. ------------------------------------------------------------------------
É, também, um fator a enaltecer o crescimento continuado que tem existido na
criação de salas de jardim de infância. Podemos fazer várias leituras sobre este
tema. No entanto, creio que a principal é porque novas urbanizações no
concelho trouxeram novos casais, com o consequente crescimento da taxa de
natalidade, e a capacidade de invertermos aquilo que é a realidade de outros
concelhos. É salutar a convivência entre o alargamento de salas de jardim de
infância no concelho de Loures, em complementaridade daquilo que é a oferta
da rede solidária no nosso concelho, não só em termos de jardim de infância,
como em termos de creche. Esta ponderação, e este equilíbrio, é,
naturalmente, muito bem vindo, a quem tem a incumbência de fazer o
planeamento nesta área. ------------------------------------------------------------------------
Muito se tem falado na comunicação social sobre a abertura do ano letivo pelo
País fora, mas, sobre o concelho de Loures, felizmente, nada foi dito. No
entanto, há uma questão que tem sido recorrente por todo o País, que diz
respeito ao cumprimento dos rácios das assistentes operacionais nas escolas,
e, por isso, gostaria de saber qual o ponto de situação no concelho. Creio que
esta é uma questão pertinente, na abordagem que hoje estamos a fazer. -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, vou contrariá-la
um bocadinho, porque tem-se falado muito menos este ano no início do ano
letivo, que em alguns anos anteriores. E isso é positivo. -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora,
a aposta na abertura de salas de jardim de infância é muito importante, porque
existia um grande défice nesta área. As localidades onde abrimos essas salas
foram pretenderam que a ausência de resposta pudesse ser diminuída,
nomeadamente, em Sacavém, porque em muitas dessas escolas só entravam
crianças a partir dos cinco anos. A abertura das salas de jardim de infância não
é tanto decorrente das novas urbanizações, mas para responder aos locais, e
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
às escolas, onde essa resposta não era adequada. Naturalmente que levamos
em consideração toda a resposta solidária, porque a oferta da rede pública é,
para nós, muito importante, mas não desprezamos a oferta solidária. Prova
disso é o “kit” para a educação pré escolar, que será distribuído a todas as
salas de jardim de infância da rede pública e das Instituições Particulares de
Solidariedade Social. -----------------------------------------------------------------------------
Tem sido divulgado nos vários Órgãos de Comunicação Social a dificuldade
existente, em relação aos assistentes operacionais do Ministério da Educação.
Ainda, recentemente, o senhor Secretário de Estado, Dr. João Costa, referiu
que faltavam mais de seiscentas assistentes operacionais, a nível nacional.
Este é, infelizmente, um problema a nível nacional. -------------------------------------
No concelho de Loures, tentámos superar as dificuldades com a colocação de
mais vinte e duas assistentes operacionais, fazendo a gestão da sua
distribuição a favor dos próprios agrupamentos, mas, infelizmente, continuamos
a recorrer aos contratos de emprego e inserção. Presentemente, num número
bastante mais reduzido, porque começámos com cento e onze, e este ano
contamos com cinquenta e cinco, que servirão, apenas, para as situações de
doença e substituição de faltas prolongadas. ---------------------------------------------
Neste momento, está a decorrer um concurso para a admissão de novos
assistentes operacionais, que terá efeito, eventualmente, no início do próximo
ano. Contamos admitir o número de assistentes operacionais necessários para
as escolas, uma vez que, com o aumento de salas de unidades de ensino
estruturado, e de salas do jardim de infância, é necessário admitir mais
assistentes operacionais. Este concurso vai permitir que isso aconteça, mas só
a partir de janeiro. Até lá, com uma boa gestão, tentaremos dar a resposta
adequada. --------------------------------------------------------------------------------------------
Referir, também, que as técnicas têm realizado um trabalho muito importante, e
fundamental, na comunicação entre o Município e os agrupamentos de
escolas. O seu papel tem sido muito importante na ligação entre o Município e
as escolas, e são consideradas, hoje, elementos fundamentais na dinâmica da
própria escola. Neste processo de início do ano letivo, quero referir que a sua
presença e o seu trabalho foi muito importante para todos, e ultrapassou as
competências que lhes estão legalmente associadas. Em algumas escolas vi
técnicas e chefias a fazerem tarefas muito para além das suas competências, o
que me agradou, porque senti que o espírito de equipa, e a dedicação ao seu
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trabalho, tem permitido o bom trabalho que se tem levado a cabo no
Departamento da Educação. -------------------------------------------------------------------
Era isto que pretendíamos no princípio do mandado, e estamos, felizmente, a
conseguir realizar este trabalho, o que muito nos orgulha. ----------------------------
O Departamento da Educação, bem como todos os outros, existem para servir
as escolas e os munícipes, o que estamos a conseguir com muita qualidade.
Por isso, quero deixar o meu reconhecimento público, através da senhora
Diretora do Departamento de Educação e da senhora Chefe de Divisão, pela
dedicação e empenho que tiveram, e por considerar que é uma equipa de
“peso”. -------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, quero associar-
me, também, a estas palavras. ----------------------------------------------------------------
Penso que as equipas do Departamento de Obras Municipais, e do
Departamento de Educação, neste início de ano letivo fizeram um trabalho
inexcedível, contribuindo para ultrapassar os problemas que sempre existem
nestas situações, e encontrando soluções. Isso reflete-se na excelente abertura
do ano letivo, que é um elemento muito importante para o progresso do
concelho, e o bom funcionamento das nossas escolas. --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente,
relativamente à abertura do ano letivo, manifestamos a nossa satisfação, e
subscrevemos as palavras aqui produzidas. ----------------------------------------------
Gostaria, também, de me referir à abertura do Tribunal de Loures. Tenho
conhecimento, através da informação de advogados e de funcionários, que o
edifício tem muito boas condições, em termos de espaço, e está a proporcionar
um funcionamento muito melhor que aquele que foi possível, na fase transitória
dos contentores. -----------------------------------------------------------------------------------
Esta obra custou quatro milhões de euros e goste-se, ou não, da reforma
judiciária, pelo menos Loures ganhou muito com a centralização de várias
áreas do processo, chamando aqui as funções de outros tribunais, porque com
o mal dos outros podemos nós bem. Penso que a cidade de Loures deve
sentir-se satisfeita com esta obra e, parafraseando a nova estrela da
“geringonça”, talvez mais cadente que outra coisa, não devemos ter vergonha
de elogiar as obras que se fazem em Loures. Aliás, não só não devemos ter
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vergonha, como nos devemos sentir satisfeitos com as obras sejam elas,
deste, ou do anterior Governo. Por isso, como o meu pelouro tem uma parte da
área jurídica, quero deixar um voto de satisfação para esta nova obra, que tem
qualidade, espaço, e um investimento de quatro milhões de euros. Uma certeza
temos, é que esta obra não sairá de Loures, mesmo que a “geringonça” reverta
a reforma judiciária que, na minha opinião, tem aspetos muito positivos, mas
também os tem negativos.-----------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, por tudo isto, sugiro que proceda a diligências junto do
Ministério da Justiça, para que esta obra seja inaugurada, que bem merece.
Naturalmente, será inaugurada pela nova Ministra da Justiça, por quem tenho
muito apreço, bem como pelo seu marido, excelente professor de direito, meu
contemporâneo na faculdade. Mas, penso que a anterior Ministra, Paula
Teixeira da Cruz, goste-se, ou não, e porque não podemos gostar de todos,
também devia ser convidada, porque foi ela que deu um impulso para a
concretização desta obra. ----------------------------------------------------------------------
Loures deve estar orgulhosa desta obra, e não esqueço as várias conversas
que tive com a senhora Ministra Paula Teixeira da Cruz, para que a obra se
realizasse rapidamente. Na altura não se conseguiu, mas, hoje, é motivo de
satisfação a sua conclusão. --------------------------------------------------------------------
A segunda nota que quero deixar é o seguinte: realizou-se no dia dezanove,
penso que nesta sala, a conferência sobre o Plano Nacional de Saúde.
Estiveram presentes o senhor Presidente da Câmara de Odivelas, o senhor
Diretor Geral da Saúde, Francisco Jorge, o representante da Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional, Dr. Luís Pisco, um representante
da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o Senhor Vice-
Presidente da Câmara, e tenho muita pena de não ter estado presente. Não
fomos avisados, e teria estado presente, com muito gosto, tal como estive
ontem, na conferência sobre mobilidade. --------------------------------------------------
Na conferência do Plano Nacional de Saúde foi afirmado, pelo senhor
Presidente, que a saúde é uma questão estratégica do concelho, não é uma
questão da autarquia, mas também passa pela autarquia. Foram focadas
várias carências do Hospital Beatriz Ângelo, nomeadamente, ao nível da saúde
mental, porque por aquilo que se vai vendo na política portuguesa, cada vez
mais serão necessários médicos nessa área. Ficou-lhe bem essas referências,
e gostei da sua entrevista sobre a falta de condições em alguns Centros de
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Saúde. Mas, senhor Presidente vamos ser frontais, no anterior Governo, com o
senhor Dr. Luís Pisco, como Vice-Presidente da Administração Regional de
Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, existia um acordo “quase” de princípio, para
que os Centros de Saúde de Santa Iria de Azóia e de Santo Antão do Tojal
fossem construídos. Estas são obras para um milhão e meio de euros, no seu
conjunto, e, normalmente, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo, e as outras Administrações Regionais do País, não prescindem
da comparticipação das Câmaras, que é, em regra, trinta por cento do
investimento, ou o terreno. Em alguns casos, como por exemplo, na Nazaré,
não foi necessária a comparticipação da autarquia. No Caso dos Centros de
Saúde de Santa Iria de Azóia e de Santo Antão do Tojal, senti que havia
vontade, por parte da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do
Tejo, em “aceitar” essa comparticipação. Sendo que os Municípios não deviam
ser obrigados a esta comparticipação. ------------------------------------------------------
Portanto, penso que está na altura, agora com um Governo de esquerda, a
“geringonça”, que está um pouco tremida mas não vai cair, que os Centros de
Saúde de Santa Iria de Azóia e de Santo Antão do Tojal, bem como o do
Catujal, que necessita de obras, de se proceder a diligências. O senhor
Presidente conta comigo, com todos nós, e por certo com a população, para
reivindicar, junto do Ministério da Saúde, para que estes Centros de Saúde
sejam uma realidade. Se assim não for, fica-nos mal, a nós autarcas, dizermos
que a saúde nos Centros de Saúde não é prestada convenientemente, se não
damos o passo à frente. Esse passo tem de ser dado, porque os outros
Municípios também o dão. ----------------------------------------------------------------------
Relativamente à sessão de ontem, sobre mobilidade, onde era suposto discutir-
se o prolongamento do Metropolitano, não o foi porque o orador não
compareceu, ou esperava deslocar-se de metro, ou ficou por Moscavide. No
entanto, foi uma excelente sessão com dois especialistas muito bons, o
engenheiro Carlos Gaivoto e o professor do Instituto Superior Técnico, Paulino
Pereira. Para mim foi uma surpresa, porque tanto um como o outro, assumiram
que há uma ausência de transportes integrados de Loures com a área de
Lisboa. Foi com alguma satisfação que ouvi o professor Paulino Pereira,
porque quando pela primeira vez referi a passagem da Linha do Oeste por
Loures, percebi alguns sorrisos de soslaio, como se estivesse a falar de uma
área menos apropriada, ou com menos razão de ser. O professor Paulino
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Pereira, catedrático e orientador de mestrados do Instituto Superior Técnico, já
em dois mil e quatro tinha, com três doutorandas, realizado um estudo que foi
publicado, onde defende a passagem da Linha do Oeste pela Malveira, Loures
e Lisboa, e ontem reproduziu essa situação. Portanto, é com muita satisfação
que vi essa questão aqui defendida. ---------------------------------------------------------
Quanto ao engenheiro Carlos Gaivoto, que confesso não conhecia, fez uma
excelente intervenção sobre transportes, que há muito tempo não ouvia. Tem
um conhecimento profundo das cidades alemãs, americanas, etc., onde se faz
a conciliação da ferrovia tradicional com o elétrico e os metros de superfície.
Portanto, foi uma excelente intervenção, e gostaria que a Câmara Municipal,
pela importância que essas intervenções tiveram, fossem reduzidas a escrito, o
mais possível, para que o Município fique com um documento sustentado, por
professores e técnicos de alto gabarito. Ou seja, os estudos ontem
apresentados dispensam que a Câmara, amanhã, gaste dinheiro em novos
estudos. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Estiveram presentes muitos técnicos da Câmara Municipal, que participaram no
debate, com muito nível, com questões muito pertinentes, e, naturalmente,
saúdo esse debate e a mobilidade urbana de Loures. Permitam-me referir que
fiquei todo “inchado”, quando há professores catedráticos a defenderem aquilo
que, há três anos, aqui apresentámos, quase como uma novidade. ---------------
Penso que Loures, pela centralidade dos transportes, pela importância que
estas vias podem ter para a mobilidade, para os movimentos pendulares, para
as mercadorias e para a população em geral, deve “agarrar” este tema, para
que não seja “agarrado” por outros Municípios. Localizando-se Loures a Norte
de Lisboa, e a Sul da área Oeste, tem mais força do que qualquer outro
Município, para reivindicar esta renovação dos transportes, no nosso concelho,
quer o caminho de ferro, quer os transportes de metro, ou outras alternativas,
como aqui apresentou o engenheiro Carlos Gaivoto. -----------------------------------
Penso que foi um dia importantíssimo para Loures, apesar de não ter tido muita
afluência, mas o importante foi a qualidade das intervenções. -----------------------
O orador que vinha intervir sobre o metropolitano não pode estar presente, por
isso, sugeri que, se fosse possível, fosse convidado para estar presente na
sessão que irá ocorrer, amanhã, em Sacavém. Assim, penso que será sempre
um contributo importante, se forem reduzidas a escrito as intervenções desta
conferência, para serem documentos onde o Município se possa suportar,
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porque estes intervenientes também são técnicos da Autoridade
Metropolitana de Transportes de Lisboa. Subscrevo, também, o que aqui foi
referido, de que a Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa funciona
bem, quando os Municípios funcionam bem. Ou seja, o seu poder e a sua
capacidade, depende muito daquilo que os Municípios querem, e da forma
como os Municípios se empenham. ----------------------------------------------------------
Senhor Presidente, esta temática dos transportes parece-me que é muito
relevante para Loures, e espero que o Município assuma essa “bandeira”. Esta
situação seria muito boa para Lisboa, porque entram todos os dias oitocentos
autocarros na cidade, vindos de várias as zonas do País. Ficou aqui
demonstrado que Lisboa centraliza os movimentos dos cidadãos até Leiria, o
que quer dizer que há duas grades áreas metropolitanas em Portugal, Lisboa e
Porto. Sendo que Lisboa atrai estes movimentos até cento cinquenta
quilómetros, e o Porto outros tantos. Ontem, alguém referiu que, neste sentido,
a Área Metropolitana de Lisboa não têm três milhões e meio de habitantes,
mas sim cinco milhões, até Leiria e Setúbal, e a Área Metropolitana do Porto
não são dois milhões e meio. ------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, uma vez que porque a Assembleia Municipal de Lisboa
aprovou uma recomendação para que o Governo promova estes estudos, se
temos bons ventos de Lisboa, e se os do Oeste ainda são melhores, é tempo
de Loures “agarrar”, definitivamente, esta “bandeira” da mobilidade e dos
transportes urbanos, com uma nova visão da Área Metropolitana de Lisboa. ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, em relação à
questão da mobilidade, a nossa intenção foi aproveitar esta “semana da
mobilidade”, para colocar “em cima da mesa”, os principais assuntos de
interesse para o concelho de Loures. Sem desprimor de outras matérias,
também relevantes, como as mobilidades suaves e outros mecanismos que se
encontram a ser debatidos nesta semana. -------------------------------------------------
Do ponto de vista do interesse do Município, pareceu-nos que era necessário
destacar, quer as soluções para as deslocações pendulares, que foi o debate a
que se referiu o senhor Vereador Fernando da Costa, quer as questões da
reorganização do sistema de transportes da Área Metropolitana de Lisboa, que
serão discutidas amanhã. -----------------------------------------------------------------------
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Penso que, amanhã, não é o momento adequado para proceder à intervenção
sobre o metropolitano, mas teremos de encontrar uma forma para a fazer, e de
aproveitar esse trabalho. -------------------------------------------------------------------------
Estas sessões foram organizadas pelo nosso Gabinete de Planeamento que se
encontra, efetivamente, a desbravar caminho e a avançar, para que esta
questão seja bastante debatida. Portanto, subscrevo, no fundamental, aquilo
que referiu. ------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, quanto à questão da sessão sobre o Plano Nacional de
Saúde, nós também fomos convidados. O Presidente da Câmara foi convidado,
e fez-se representar pelo Vice-Presidente. Cedemos a sala porque nos foi
solicitada, mas não eramos a entidade organizadora. ----------------------------------
Quanto à questão dos Centros de Saúde, já o referi mais que uma vez, que
tivemos, com o atual Governo, uma perspetiva de desenvolvimento desta
matéria, bastante mais satisfatória do que com o Governo anterior, em que a
situação andou um pouco a “passo”. Um dos aspetos essenciais para
desbloquear, até juridicamente, uma parte desta questão, será debatida nesta
reunião de Câmara, o ponto dezassete da ordem do Dia, relativo ao alvará de
licença de loteamento do Bairro Terra de Frades, em Santa Iria de Azóia, cuja
emissão é indispensável para ultrapassar alguns problemas no campo jurídico,
que tem existido neste processo. --------------------------------------------------------------
Quanto à questão do Tribunal, concordo que esta obra é positiva, e ainda bem
que foi realizada, porque permite que funcione com melhores condições. No
entanto, já não concordo com a opinião que o senhor Vereador apresentou
sobre a reorganização do mapa judiciário. Primeiro, porque não tenho a
perspetiva do que afirmou que “com o mal dos outros podemos nós bem”. Em
segundo lugar, porque o mal dos outros não resultou em benefício para Loures,
ao contrário daquilo que o senhor Vereador referiu. Ou seja, o que aconteceu
no Tribunal de Loures foi que a concentração dos processos de outras
comarcas, sem o reforço de meios que era necessário, levou a que os atrasos
na apreciação dos processos no Tribunal de Loures se agravassem. Portanto,
Loures não beneficiou por ser a sede de concentração da comarca de Lisboa
Norte. Antes pelo contrário, os que tinham ações em Tribunal viram os seus
processos prejudicados, na maioria dos casos, porque tudo se atrasou, uma
vez que a sobrecarga dos serviços no Tribunal foi muito maior, porque passou
a fazer mais, com os mesmos meios. -------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, aceito
a explicação, em relação à conferência do Plano Nacional de Saúde. Pensei
que a Câmara tivesse pelo menos o “poder” de, em conferências destas,
estender à Vereação e aos interessados, a participação, ou a presença, nestes
eventos. Em futuras realizações desta importância, com um pouco de
magistratura e de influência, é fácil abrir as portas a todos os interessados, e
depois é uma questão dos serviços nos comunicarem. --------------------------------
Sobre a questão do Tribunal, referi que também há aspetos com os quais não
concordo, sobre a reforma judiciária. De facto, houve demasiada concentração
em alguns Tribunais, em prejuízo de outros concelhos, feita, é certo, com o
objetivo de melhorar a justiça e, em alguns aspetos, não melhorou. Mas irá
melhorar, porque estas grandes reformas causam sempre vantagens e
desvantagens. -------------------------------------------------------------------------------------
Mas, discordo do senhor Presidente, porque quando referi que “com o mal dos
outros podemos nós bem”, é um ditado popular, não estou a desejar mal aos
outros, mas teria sido muito pior para Loures, se a comarca a Norte de Lisboa
fosse, por exemplo, em Vila Franca de Xira. Se é complicado para quem
recorre à justiça, devido ao excesso de concentração, e eu admito que existe
esse excesso, é o meu ponto crítico desta reforma judiciária, mas é bem
melhor que estas anomalias iniciais se passem em Loures, e que a comarca de
Lisboa Norte esteja em Loures, do que se estivesse, por exemplo, em Torres
Vedras, ou em Vila Franca de Xira, como chegou a ser referido. -------------------
É neste sentido que digo que, haja o que houver sobre a reforma judiciária,
pode ser sempre corrigido. Aliás, a senhora Ministra já disse que iria corrigir
alguns aspetos. No entanto, uma coisa é certa, Loures passa sempre a
beneficiar, ainda que perca algumas áreas dos processos judiciais, com este
edifício, porque ninguém o leva daqui. ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, associamo-
nos, também, a esta manifestação de desagrado do senhor Vereador Fernando
da Costa, relativamente ao facto do convite não ter sido estendido a todos,
para estarmos presentes na apresentação do Plano Nacional de Saúde, porque
teríamos gosto em estar nesse momento. -------------------------------------------------
No entanto, quero dizer ao senhor Vereador Fernando da Costa que o senhor
Presidente foi “simpático”, quando referiu que no último Governo as
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
reivindicações para o concelho de Loures marcaram “passo”. Penso que não
marcaram “passo”, ficaram mesmo foi na “gaveta”, porque todos os assuntos
que se encontram, agora, “sobre a mesa”, já o estavam no passado, na anterior
legislatura. Infelizmente, não houve nenhum passo em frente para a resolução
dos mesmos. Aliás, uma das problemáticas que foi aqui evidenciada na
passada sexta feira, e que não é uma problemática nova, a saúde mental, já
me referi a ela nesta sede várias vezes, foi o Governo do partido que o senhor
Vereador representa que retirou a única e importantíssima resposta que existia
no concelho de Loures, em Santo António dos Cavaleiros. Essa situação fez
com que muitas pessoas ficassem sem qualquer acompanhamento, tendo que
se deslocar a Lisboa, com todos os encargos que estas deslocações
acarretam, para pessoas que, muitas vezes, não têm condição social para o
fazer. --------------------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, senhor Presidente, aquilo que a bancada do Partido Socialista reforça
é que estamos juntos, para dizer ao Governo que todos os processos que tem
em mãos são muito necessários para as populações do concelho. Mantemos a
postura que temos tido na Câmara Municipal que, eventualmente, se houver
lugar à necessária comparticipação do Município, que esta seja equacionada e
avaliada. Ou seja, não tínhamos uma posição no passado, quando estava em
funções o Governo anterior. Mantemos a questão de princípio, ao contrário do
senhor Vereador que, no passado achava bem que existisse essa
comparticipação e, já hoje teve uma opinião contrária, relativamente a esta
matéria. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, o senhor
Vereador não disse isso. Referiu a mesma posição que teve em momentos
anteriores. --------------------------------------------------------------------------------------------
Em relação à saúde mental, a Câmara Municipal de Loures assinou um
protocolo com o Hospital Júlio de Matos, para colmatar uma parte dessa
questão, e pensamos que irá trazer bons resultados. ----------------------------------
Senhores Vereadores, quero informar, que iremos realizar a próxima reunião
de Câmara no dia quatro de outubro, pelas dez horas, como habitualmente. ----
Estão previstas, para o dia quatro de outubro, as comemorações habituais para
este dia, de que serão posteriormente informados, e que ocorrerão da parte da
tarde, depois divulgaremos o programa para que todos possam integrar-se. ----
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O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhora Vereadora Sónia
Paixão, se interpretou as minhas palavras nesses termos, interpretou mal. Não
quis dizer isso. Penso que, muito claramente e como anteriormente, o
Município não pode fugir à regra geral, embora injusta, de participar na
construção destes Centros de Saúde. Anteriormente existia um acordo de
princípio verbal, com o Vice-Presidente da Administração Regional de Saúde
de Lisboa e Vale do Tejo, Dr. Luís Pisco, de que a comparticipação do
Município de Loures não fosse de trinta por cento, mas que poderia vir para os
vinte, ou para os quinze por cento. Acho muito bem que se mantenha nestes
valores. Mas, pela importância que tem o Centro de Dia em causa, se, por
hipótese, o Governo entender que o Município de Loures tem de comparticipar
com trinta por cento, deve fazê-lo, porque vale a pena. --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
B. PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO UM - ATA DA 68ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
DE LOURES, REALIZADA EM 2016.07.06 -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO POR NÃO
TER ESTADO PRESENTE NA REUNIÃO A QUE A ATA RESPEITA --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOIS - PROPOSTA Nº 384/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - O RELATÓRIO FINAL E
INERENTE ADJUDICAÇÃO; A RATIFICAÇÃO DE TODAS AS DECISÕES
TOMADAS PELO JURI DO PROCEDIMENTO; A DELEGAÇÃO DE
COMPETÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO; A
NOMEAÇÃO DA DIRETORA TÉCNICA DA FISCALIZAÇÃO E
REPRESENTANTE LEGAL DO DONO DA OBRA - REFERENTE À
EMPREITADA DE "REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO DE LOURES" -
PROCº 1638/DOM ---------------------------------------------------------------------------------
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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal foi lançado o concurso
público, em conformidade com o previsto no artigo 19.º alínea b) e artigos
17.º e 18.º, todos do Código dos Contratos Públicos, desenvolvido sob o
número de processo 1638/DOM, com vista à celebração de contrato para a
empreitada de Revitalização do Centro Urbano de Loures; ------------------------
B. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do
procedimento elaborou o Relatório Preliminar com análise, avaliação e
ordenação das propostas apresentadas pelos concorrentes, tendo-o
submetido a audiência prévia com concessão de prazo que também já
decorreu, e sem que fossem apresentadas quaisquer observações por parte
dos concorrentes; ------------------------------------------------------------------------------
C. Entretanto, o júri elaborou o Relatório Final que se anexa, e que cabe
submeter à Câmara Municipal para aprovação; ---------------------------------------
D. Do teor do Relatório Final, dá-se nota, em síntese, que o mesmo propõe a
adjudicação à empresa Construções Pragosa, S.A.; ---------------------------------
E. O preço base do procedimento foi de € 949.500,00 (novecentos e quarenta e
nove mil e quinhentos euros) com o prazo máximo de 180 (cento e oitenta)
dias seguidos. O preço global da adjudicação é de € 878.585,53 (oitocentos
e setenta e oito mil quinhentos e oitenta e cinco euros e cinquenta e três
cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, e o prazo de execução de
144 (cento e quarenta e quatro) dias seguidos; ----------------------------------------
F. Não obstante ser a Câmara Municipal o órgão competente para a aprovação
da minuta do contrato este órgão pode delegar tal competência no
Presidente da Câmara Municipal; ----------------------------------------------------------
G. A delegação de competências a que se alude no considerando anterior, e
que ora se vai propor, se justifica tendo presente a urgência na celebração
do contrato decorrente do procedimento, na expetativa de minimizar os
impactos decorrentes da obra no sentido de a mesma poder iniciar com a
máxima brevidade possível, necessidade essa que dificilmente se alcançará
observando-se a sujeição de proposta para aprovação da minuta do contrato
à Câmara Municipal dentro do quadro da normal calendarização das suas
reuniões. ------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
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A Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto na alínea f) do número 1 do
artigo 33.º, e do n.º 1 do artigo 34.º, ambos do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, nos números 3 e 4 do artigo 148.º, bem como nos artigos 73.º
e 76.º, estes últimos todos do Código dos Contratos Públicos, aprovar: -----------
1. O Relatório Final referente ao concurso público desenvolvido sob o número
de processo 1638/DOM, informação n.º 1099/DIREP/AM, tendente à
celebração de contrato de empreitada para a Revitalização do Centro
Urbano de Loures; -----------------------------------------------------------------------------
2. A ratificação de todas as decisões tomadas pelo júri do procedimento no
âmbito das suas competências; ------------------------------------------------------------
3. A adjudicação da empreitada de Revitalização do Centro Urbano de Loures
à empresa Construções Pragosa, S.A., pelo valor de € 878.585,53
(oitocentos e setenta e oito mil quinhentos e oitenta e cinco euro e cinquenta
e três cêntimos) acrescido de IVA à taxa legal em vigor, e o prazo de
execução de 144 (cento e quarenta e quatro) dias seguidos; ----------------------
4. A delegação de competências para aprovação das respetivas minutas dos
contratos a celebrar, no âmbito do mesmo procedimento, no Presidente da
Câmara Municipal; -----------------------------------------------------------------------------
5. A nomeação como Diretora Técnica da Fiscalização e Representante Legal
do Dono da Obra a Sra. Engenheira Ana Margarida Boto, nos termos e para
os efeitos do disposto no artigo 344.º do Código dos Contratos Públicos.
(…)” ------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, creio que a
documentação é clara. Apresenta-se hoje à Câmara, o conjunto dos três
processos, tendentes à revitalização urbana dos centros urbanos de Loures,
Moscavide e Camarate. -------------------------------------------------------------------------
O que se propõe para deliberação da Câmara Municipal é o relatório final,
resultante da análise que o júri fez das diferentes propostas. Tudo é claro, mas,
se houver alguma dúvida da parte dos senhores Vereadores, estamos
inteiramente à disposição para responder, e o júri também está presente para o
fazer, se houver necessidade. -----------------------------------------------------------------
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Este processo permite-nos iniciar, se a Câmara assim o entender, em termos
de aprovação, as empreitadas com alguma celeridade, e no quadro dos prazos
previstos, relativamente à boa execução das obras. ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, já tivemos
oportunidade de fazer a discussão política, aquando do primeiro momento da
vinda destes processos à Câmara. Contudo, hoje, da análise aos três
processos, começo por fazer uma abordagem geral a dois pontos comuns aos
três processos. Primeiro, quando o senhor Presidente apresentou a proposta
referiu “Ratificar todas as decisões tomadas pelo júri do procedimento no
âmbito das suas competências”, mas já não referiu o seguinte ponto: “A
delegação de competências para aprovação das respetivas minutas dos
contratos a celebrar, no âmbito do mesmo procedimento, no Presidente da
Câmara Municipal”. Senhor Presidente, quanto ao primeiro ponto, quais foram
os procedimentos que o júri tomou, e que hoje estamos a ratificar? Penso que
devíamos tomar conhecimento de quais foram esses procedimentos. Se
estamos a ratificar só o relatório preliminar, ou se foram tomadas outras
diligências. ------------------------------------------------------------------------------------------
O quarto ponto da proposta é uma exceção, e já tivemos oportunidade de,
sobejamente, nos referirmos a este assunto em reunião de Câmara, e de
compreender algumas situações, nomeadamente no que diz respeito às obras
no parque escolar. Mas, o que tem sido recorrente, é que a exceção passou a
ser regra. Ou seja, delegamos a competência de assinatura das minutas de
contrato no senhor Presidente da Câmara, em vez de serem presentes a
reunião de Câmara para aprovação. ---------------------------------------------------------
Atendendo à periodicidade com que realizamos as reuniões de Câmara, e à
disponibilidade dos Vereadores da oposição, para a realização de reuniões
Extraordinárias, não concordamos com o ponto quatro da presente proposta.
Assim, sugerimos, em primeiro lugar, que o senhor Presidente considere a
retirada do ponto quatro das propostas dos pontos dois, três e quatro, da
Ordem do Dia. -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, vou responder a algumas
das questões colocadas pela senhora Vereadora, sem prejuízo de outros
esclarecimentos que o júri possa prestar, se for caso disso. -------------------------
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Em relação à questão que apresentou sobre “Ratificar todas as decisões
tomadas pelo júri do procedimento no âmbito das suas competências”, o que
está em causa são decisões, e movimentos, do ponto de vista processual, de
mero expediente. Ou seja, trata-se de comunicações formais, através de
mensagem eletrónica aos concorrentes, em função de pedidos de
esclarecimentos. Mas, como o júri está presente na sala, se for necessário, a
presidente, ou alguém do júri, pode prestar, com mais detalhe, o que está em
causa. No entanto, repito que se trata de mero expediente sobre qualquer um
dos processos. -------------------------------------------------------------------------------------
Relativamente ao ponto quatro, esta tem sido uma questão discutida na
Câmara Municipal, e a proposta que se apresenta, é à semelhança do que
aconteceu anteriormente, em outras ocasiões. Esta situação foi visível no
processo da Biblioteca Municipal Ary dos Santos, nos processos tendentes à
adjudicação das duas escolas, que hoje já tive ocasião de informar que
entraram em funcionamento, e numa outra ocasião, em que se procedeu do
mesmo modo, num processo fora do Departamento de Obras Municipais. Esta
situação é uma tentativa para abreviar os tempos para a tomada de decisão,
delegando esta responsabilidade de aprovação da minuta do contrato no
senhor Presidente. No entanto, não se pode traduzir numa alteração de
qualquer aspeto relevante, relativamente ao processo, porque a minuta do
contrato não é outra coisa que as condições contratadas. ----------------------------
Portanto, o que estamos tentar, e é a única razão para que isso aconteça, é
que o processo corra de forma mais célere, porque temos consciência que
estamos confrontados com prazos muito curtos, e porque são obras que estão
contempladas no empréstimo. Não me parece, salvo melhor opinião, porque os
senhores Vereadores tem liberdade para entender a situação de modo
diferente, que a minuta do contrato e a sua aprovação se possa traduzir numa
alteração soberana da Câmara, nomeadamente, sobre o relatório final e as
condições contratualmente consignadas. É, apenas, um ato formal.
Pessoalmente, não encontro qualquer dificuldade em delegar esta situação no
senhor Presidente da Câmara. -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: De facto, a regra tem sido que as
minutas de contrato sejam presentes à Câmara, para aprovação. Só em casos
excecionais, como os referidos pelo senhor Vice-Presidente, e como estes,
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pelas mesmas razões, tendo em conta a sua inserção no empréstimo para
investimento, é que se tem utilizado este mecanismo. No entanto, esta situação
não tira nenhuma legitimidade à Câmara, nem capacidade de decisão, e
transmite alguma celeridade, que é aquilo que todos desejamos, neste
processo. --------------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, não existe nenhuma regra de dispensa de aprovação de minutas na
Câmara. Antes pelo contrário, a regra tem sido, salvo casos excecionais, e
foram esses os referidos pelo senhor Vice-Presidente, que a minuta do contrato
seja presente à Câmara para aprovação. Neste caso, o que se propõe é a
delegação no Presidente da Câmara, por razões de celeridade processual. ----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, esta regra
não resulta de uma vontade discricionária do senhor Presidente, resulta da lei.
Portanto, compreendemos a urgência das intervenções no parque escolar, e a
urgência por todas as vicissitudes processuais, que existiram com a empreitada
da Biblioteca Municipal Ary dos Santos. Agora, neste caso em concreto, a
bancada do Partido Socialista está disponível, nestas situações, para marcar
as reuniões extraordinárias que o senhor Presidente entenda por necessário.
Não devemos deixar que, a regra, que não é mais que o cumprimento de uma
disposição legal, passe a exceção. Desvirtuamos o Órgão, e aquilo que é a
nossa capacidade, e as nossas responsabilidades, enquanto Órgão
deliberativo. -----------------------------------------------------------------------------------------
Assim, relativamente a este número, quer eu, quer o senhor Vereador Ricardo
Leão, em outros processos, por mais do que uma vez, já tivemos este diálogo,
e explicámos de que forma entendemos o seu caráter de urgência. ---------------
Relativamente aos três processos que se encontram nesta Ordem do Dia, não
podemos considerar essa urgência, e penso que seria de bom tom, que este
número quatro não constasse nestas propostas. Estas situações são alertas
que a bancada do Partido Socialista tem vindo a fazer, por mais que uma vez
e, pelos vistos, não têm qualquer eco, para não utilizar outro tipo de
consideração. --------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, sabemos o respeito que tem pelo Órgão, e pelas restantes
forças políticas, e solicitava, mais uma vez, que nas propostas dos pontos dois,
três e quatro, fosse retirado o ponto quatro. A Bancada do Partido Socialista
demonstra a sua integral disponibilidade para, sempre que necessário, com a
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antecedência regimental a que estamos obrigados, podermos vir a esta
Câmara para aprovar as minutas dos contratos. -----------------------------------------
Relativamente ao ponto dois da proposta, este é um processo em que há um
conjunto significativo de propostas apresentadas, tendo, apenas, ficado uma.
Assim, em que período foi realizada a audiência prévia? Foi solicitado aos
concorrentes que suprimissem algumas das insuficiências documentais de que
as propostas iniciais foram objeto? -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, a
senhora Vereadora Sónia Paixão colocou uma questão que me parece
pertinente, quando na Comunicação Social tem estado, em grande destaque,
as decisões e opiniões dos júris, e dos autarcas que não respeitam essas
decisões. Nomeadamente, sobre a Segunda Circular, em Lisboa, e com todo o
tipo de problemas que daí advêm, face à nova redação do artigo cento e três
do Código do Processo dos Tribunais Administrativos, dado que quando há
uma reclamação, com alguma pertinência, dá-se a suspensão automática da
obra. --------------------------------------------------------------------------------------------------
Assim, para além das questões expostas, fico satisfeito porque as propostas
estão abaixo da base de licitação, e os preços das propostas vencedoras são,
claramente, vantajosos. Estas são obras delicadas, e considero que não basta
o preço, porque a celeridade e a redução de tempos, também são muito
importantes. -----------------------------------------------------------------------------------------
Gostaria, ainda, de colocar as seguintes questões à senhora Presidente do
Júri, de uma forma genérica, sem querer envolver, ou pedir-lhe
esclarecimentos que não possa prestar, se estas decisões do júri foram
minimamente consensuais, como é habitual num júri, ou se existiram opiniões
diferentes e marcantes entre os membros do júri, sobre a exclusão dos
concorrentes, uma vez que, em dez, foram excluídos nove. Apesar de estar
fundamentada essa questão, os membros do júri foram consensuais nesta
apreciação? Para mim é algo estranho que, tantos concorrentes, habitados a
concorrer e com experiência em obras, caiam na malha de não cumprir as
exigências do caderno de encargos. --------------------------------------------------------
Com isto não estou a solicitar à senhora Presidente do Júri esclarecimentos
que não deva apresentar, nem que releve opiniões, ou discussões entre os
membros do júri, que são soberanos, que não deva dar. Mas, na medida do
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possível, do ponto de vista ético, gostaria de saber se existiram opiniões
marcantes entre os membros do júri. Conforta-me o que é referido no Relatório
Final, de que nenhum dos excluídos, uma vez notificado, discordou, ou
recorreu, dessa decisão. Isto para mim quase que seria suficiente, e quase
dispensava esta minha questão, mas como está entre nós a senhora
Presidente do Júri, e depois de toda a polémica que se tem gerado, não em
Loures, mas em Lisboa, sobre estas questões, fico mais tranquilo. ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A PRESIDENTE DO JÚRI DO CONCURSO, ENGENHEIRA ANA LUISA
FERREIRA: Senhor Presidente, relativamente às questões da senhora
Vereadora Sónia Paixão, sistematizando, e se bem entendi, pretende saber
quais as decisões do júri que carecem de ratificação, e qual o prazo em que
decorreu a audiência prévia escrita. ---------------------------------------------------------
No processo de revitalização do centro urbano de Loures, as decisões que
carecem de ratificação são as mensagens que dizem respeito a
esclarecimentos que foram solicitados. Os esclarecimentos solicitados foram
meramente pedidos de visitas às obras, que foram marcadas via plataforma
eletrónica, em que o júri esteve presente para acompanhar quem se quis fazer
representar, para verificar os locais da intervenção. ------------------------------------
Relativamente ao fim do prazo de erros e omissões, houve um concorrente que
reclamou erros e omissões no processo de Loures e no de Camarate. Como
calcula, esta reclamação não pode ter provimento, e passado o prazo dos erros
e omissões, enviou uma mensagem via plataforma ao júri, a referir que se tinha
enganado. Nessa altura, o que o júri fez foi prestar o esclarecimento de que
estávamos solidários, mas nada podíamos fazer a esse respeito. A reclamação
que endereçou não tinha peso, em termos daquilo que é o processo de
contratação. -----------------------------------------------------------------------------------------
No prazo para a audiência prévia escrita, foram dados os cinco dias úteis,
previstos no Código da Contratação Pública, prazo que terminou no dia doze
de setembro. Portanto, a nossa informação de adjudicação e o relatório final,
foram elaborados no dia seguinte ao fim do prazo para a audiência prévia
escrita. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Relativamente às decisões de exclusão, não foram assim tantos os
concorrentes excluídos verdadeiramente. Acontece é que, dada a decisão do
Código dos Contratos Públicos assumir que a contratação é feita via
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plataforma, há uma “habilidade” que todos os concorrentes praticam, em que,
se concorrerem com um cêntimo, um euro, ou cinco euros, passam a ter a
faculdade de poder ver a totalidade da proposta dos outros concorrentes.
Assim, ficam a conhecer os seus preços unitários, o seu plano de trabalhos, a
sua memória descritiva, o seu plano de equipamentos, etc.. O que acontece,
verdadeiramente, para o caso de Loures, mas que também se propaga aos
outros processos, é que, na realidade, a maior parte dos concorrentes não
apresentam proposta. No entanto, como na plataforma aparece a sua listagem,
têm de ser identificados, e a única exclusão que acontece verdadeiramente por
motivos objetivos, é a exclusão do concorrente número nove, no caso de
Loures, denominada “XIX – Construção, Projetos e Gestão, Lda.”. Esta decisão
foi tomada por unanimidade do júri, com o apoio jurídico da jurista do
Departamento de Obras Municipais. A sua exclusão prende-se com uma
formalidade, mas que nos parece que é inequívoca, segundo a lei que regula o
funcionamento das plataformas, de que todos os documentos da proposta têm
de ser assinados individualmente de forma digital, e isso não aconteceu.
Portanto, entendemos que isso era uma preterição de uma formalidade
essencial e, nesse medida, não havia outra forma que não fosse a exclusão. --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Naturalmente que nenhuma das
minhas questões punha em causa a idoneidade do júri, e a sua competência
técnica, nomeadamente, da senhora Presidente. ----------------------------------------
Relativamente a algumas das empresas, em que é dada a nota de falta de
entrega de documentos, não poderiam ter sido solicitados, pelo júri, ao abrigo
do artigo sessenta e seis, número cinco, do Código dos Contratos Públicos? ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente,
manifesto a minha satisfação com a informação prestada pela senhora
Presidente do Júri. --------------------------------------------------------------------------------
Quero, ainda, deixar esta nota: enquanto nos acórdãos judiciais proferidos por
três juízes, qualquer um deles pode manifestar a sua posição de vencido, esta
não é uma prática dos júris destas obras. Mas, a informação que prestou foi
plenamente satisfatória. -------------------------------------------------------------------------
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A PRESIDENTE DO JÚRI DO CONCURSO, ENGENHEIRA ANA LUISA
FERREIRA: Senhor Presidente, o único concorrente que foi formalmente
excluído foi a empresa “XIX – Construção, Projetos e Gestão, Lda.”, porque
não assinou individualmente cada um dos documentos que fazem parte da
proposta. Ou seja, os documentos foram todos entregues, não foram é
assinados digitalmente, e de forma individual, situação que viola um princípio
base da lei das plataformas, a lei número noventa e seis, de dois mil e quinze,
e viola, também, um ponto do caderno de encargos. Do ponto de vista jurídico
entendeu-se não ser suprível esta questão. -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: A minha questão não era sobre
a empresa “XIX – Construção, Projetos e Gestão, Lda.”, porque essa
interpretei-a dessa forma. Mas, há outras empresas em que o júri se refere à
falta de documentos. Portanto, outro tipo de documentação que,
eventualmente, não tenha sido entregue, sem prejuízo da declaração ter sido
assinada. --------------------------------------------------------------------------------------------
Referiu, ainda, que houve propostas com valor anormalmente baixo. Foi
realizada a diligência a que estamos obrigados, do ponto de vista legal, de
denunciar essa situação à Autoridade para a Concorrência? ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A PRESIDENTE DO JÚRI DO CONCURSO, ENGENHEIRA ANA LUISA
FERREIRA: Senhora Vereadora, o que acontece é que, na realidade, as
propostas não são anormalmente baixas, porque o que os concorrentes
apresentam é a declaração de não apresentação de proposta. Ou seja, eles
dão o preço de um euro, e depois anexam uma proposta a dizer que, por
variadíssimos motivos, ou porque não se encaixam na nossa base, não
apresentam proposta verdadeiramente. ----------------------------------------------------
No processo de revitalização de Loures, o concorrente número três apresentou
uma proposta de um cêntimo, e não apresentou declaração de não
apresentação de proposta. Portanto, além de apresentar uma proposta de um
cêntimo, não juntou nenhum dos outros documentos. Por isso, formalmente
não apresentou proposta, nem sequer preencheu o formulário dos preços
unitários. ----------------------------------------------------------------------------------------------
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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Só mais uma questão, qual a
decisão do senhor Presidente relativamente à proposta que apresentei? --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Em relação a essa matéria, não vou
acolher essa proposta, com todo o respeito por todas as bancadas. Penso que
a celeridade que temos neste processo é bastante relevante, e não é
“beliscada” qualquer legitimidade do Órgão, ou capacidade de intervenção dos
seus membros. Aliás, a lei permite que se faça esta delegação de competência.
Portanto, a ideia de que estaríamos a “contornar” a disposição legal, não foi
isso que a senhora Vereadora disse, nesta matéria, não é verdade. A regra
principal que está na lei é a sua aprovação no Órgão Câmara, mas permite que
se delegue a competência no Presidente, que tem sido, na nossa Câmara
Municipal, uma exceção. ------------------------------------------------------------------------
No início podíamos ter tido a opção, na delegação genérica de competências
do Presidente da Câmara, de incluir esta, e as minutas de contrato não seriam
presentes ao Órgão Câmara. Não foi essa a nossa opção, pensamos que a
regra deve ser as minutas virem à Câmara para aprovar, embora seja um
momento formal, e pouco mais que isso. Neste caso, penso que os argumentos
de excecionalidade que se aplicaram às escolas que foram remodeladas no
período de interrupção letiva, também se aplica plenamente neste caso, tendo
em conta a duração do empréstimo, e a necessidade de o consumir nos prazos
adequados. -----------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, não vou acolher essa proposta, e coloco à votação o ponto dois da
Ordem do Dia, tal como está apresentada. ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhora Vereadora Sónia
Paixão, há momentos referi que fez umas observações muito pertinentes,
relacionadas com o júri. No entanto, nesta matéria em discussão, não a posso
acompanhar minimamente, porque não estamos a salvaguardar nada de
importante, e há uma situação que é muito relevante, que é a celeridade de
todo o processo. Por isso, dada a simpatia que tenho pela senhora Vereadora,
e dada a importância destes processos, penso que era uma boa altura para
retirar a sua proposta, e votarmos o ponto por unanimidade. -------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------- DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: A minha intervenção sobre a
aplicabilidade do número quatro da proposta constitui declaração de voto neste
ponto. -------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRÊS - PROPOSTA Nº 385/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - O RELATÓRIO FINAL E
INERENTE ADJUDICAÇÃO; A RATIFICAÇÃO DE TODAS AS DECISÕES
TOMADAS PELO JURI DO PROCEDIMENTO; A DELEGAÇÃO DE
COMPETÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO; A
NOMEAÇÃO DA DIRETORA TÉCNICA DA FISCALIZAÇÃO E
REPRESENTANTE LEGAL DO DONO DA OBRA - REFERENTE À
EMPREITADA DE "REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO DE
MOSCAVIDE" - PROCº 1636/DOM -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal foi lançado o concurso
público, em conformidade com o previsto no artigo 19.º alínea b) e artigos
17.º e 18.º, todos do Código dos Contratos Públicos, desenvolvido sob o
número de processo 1636/DOM, com vista à celebração de contrato para a
empreitada de Revitalização do Centro Urbano de Moscavide; -------------------
B. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do
procedimento elaborou o Relatório Preliminar com análise, avaliação e
ordenação das propostas apresentadas pelos concorrentes, tendo-o
submetido a audiência prévia com concessão de prazo que também já
decorreu, e sem que fossem apresentadas quaisquer observações por parte
dos concorrentes; ------------------------------------------------------------------------------
C. Entretanto, o júri elaborou o Relatório Final (…), e que cabe submeter à
Câmara Municipal para aprovação; -------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
D. Do teor do Relatório Final, dá-se nota, em síntese, que o mesmo propõe a
adjudicação à empresa Extraco – Construccións e Proxectos, S.A. -
Sucursal; ------------------------------------------------------------------------------------------
E. O preço base do procedimento foi de € 783.018,87 (setecentos e oitenta e
três mil e dezoito euros e oitenta e sete cêntimos) com o prazo máximo de
180 (cento e oitenta) dias seguidos. O preço global da adjudicação proposto
é de € 687.599,44 (seiscentos e oitenta e sete mil quinhentos e noventa e
nove euro e quarenta e quatro cêntimos) acrescido de IVA à taxa legal em
vigor, e o prazo de execução de 144 (cento e quarenta e quatro) dias
seguidos; -----------------------------------------------------------------------------------------
F. Não obstante ser a Câmara Municipal o órgão competente para a aprovação
da minuta do contrato este órgão pode delegar tal competência no
Presidente da Câmara Municipal; ----------------------------------------------------------
G. A delegação de competências a que se alude no considerando anterior, e
que ora se vai propor, se justifica tendo presente a urgência na celebração
do contrato decorrente do procedimento, na expetativa de minimizar os
impactos decorrentes da obra no sentido de a mesma poder iniciar com a
máxima brevidade possível, necessidade essa que dificilmente se alcançará
observando-se a sujeição de proposta para aprovação da minuta do contrato
à Câmara Municipal dentro do quadro da normal calendarização das suas
reuniões. ------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto na alínea f) do número 1 do
artigo 33.º, e do n.º 1 do artigo 34.º, ambos do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, nos números 3 e 4 do artigo 148.º, bem como nos artigos 73.º
e 76.º, estes últimos todos do Código dos Contratos Públicos, aprovar: -----------
1. O Relatório Final referente ao concurso público desenvolvido sob o número
de processo 1636/DOM, informação n.º 1101/DIREP/BP, tendente à
celebração de contrato de empreitada para a Revitalização do Centro
Urbano de Moscavide; ------------------------------------------------------------------------
2. A ratificação de todas as decisões tomadas pelo júri do procedimento no
âmbito das suas competências; ------------------------------------------------------------
3. A adjudicação da empreitada de Revitalização do Centro Urbano de
Moscavide à empresa Extraco – Construccións e Proxectos, S.A. – Sucursal,
pelo valor de € 687.599,44 (seiscentos e oitenta e sete mil quinhentos e
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
noventa e nove euros e quarenta e quatro cêntimos) acrescido de IVA à taxa
legal em vigor, e o prazo de execução de 144 (cento e quarenta e quatro)
dias seguidos; -----------------------------------------------------------------------------------
4. A delegação de competências para aprovação das respetivas minutas dos
contratos a celebrar, no âmbito do mesmo procedimento, no Presidente da
Câmara Municipal; -----------------------------------------------------------------------------
5. A nomeação como Diretora Técnica da Fiscalização e Representante Legal
do Dono da Obra a Sra. Engenheira Berta Picado, nos termos e para os
efeitos do disposto no artigo 344.º do Código dos Contratos Públicos. (…)” --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Cabe-me, nesta última
oportunidade, apelar ao senhor Presidente da Câmara para que recue em
relação a esta obra, que será prejudicial, de forma muito significativa, para a
população. Esta é a última oportunidade para fazer este apelo. ---------------------
Senhor Presidente, para se certificar se tenho, ou não, razão, porque é que não
se faz, como se tem feito, por exemplo, nas Juntas de Freguesia de Lisboa,
onde se tem colocado algumas obras que suscitam dúvidas, à apreciação da
população, que são procedimentos fáceis e rápidos que podem ser
executados? ----------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, o apelo que faço hoje, é o mesmo que fiz no passado, para
que recue em relação a esta obra, porque ficará ligado a uma obra prejudicial
para a população daquela localidade. -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Já debatemos este assunto aquando
do debate da apresentação dos projetos. Trata-se, agora, de adjudicar a
empreitada. -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, não
posso acompanhar, de forma nenhuma, o senhor Vereador Ricardo Lima, que
é de Moscavide. -----------------------------------------------------------------------------------
Recentemente, juntamente com outros Vereadores, estive numa manifestação
em Moscavide durante dois dias, em que o trânsito esteve condicionado, e a
situação funcionou. Também vi grande satisfação na população por ter a rua só
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
para si, e não concordo com o senhor Vereador, nesta ideia de recuar, porque
Moscavide é um centro comercial que tem potencialidades. As pessoas
queixam-se que já perderam muito devido à crise, e não tenha a menor dúvida
disso, mas não há nenhuma cidade que não veja na revitalização e
regeneração, uma forma de potenciar o comércio e o turismo, e até a qualidade
de vida. -----------------------------------------------------------------------------------------------
O trânsito em Moscavide tem algumas alternativas menos boas, mas parece-
me que as alternativas transitórias, em Loures, são piores que em Moscavide,
e nem por isso se deve deixar se realizar as obras. -------------------------------------
Aproveito para solicitar ao senhor Presidente, e aos técnicos da Câmara, no
caso de Moscavide e de Loures, que os troços de intervenção sejam
suficientemente faseados, para que o prejuízo seja menor para a população.
Ou seja, numa rua que tem um quilómetro, pode não ser necessário fazer a
intervenção e interditar o trânsito em toda a rua. Ou seja, pode proceder-se a
uma intervenção faseada, por hipótese, porque para falar sobre o assunto com
propriedade é necessário conhecer o local com exatidão. Pode começar-se
num troço em duzentos metros, e só avançar para o troço seguinte, quando
aquele estiver quase em fase de conclusão. Tenho alguma experiência neste
campo, em outros locais e, por vezes, a mesma receita não pode ser aplicada,
de igual forma, a duas ruas diferentes. No entanto, esta parece-me uma
questão importante. ------------------------------------------------------------------------------
Deixo, ainda, esta nota: tendo em conta que a época de Natal é o período mais
importante e emblemático para as vendas, os comerciantes, e a circulação de
pessoas, devia estudar-se a possibilidade, de acordo com os empreiteiros, para
se evitar, na semana de Natal, as obras e as máquinas mais pesadas nas ruas.
Mesmo que esta situação se traduza num atraso de uma semana,
relativamente à conclusão da obra. A semana do Natal é uma semana
especial, devido às compras, à vivência e às iluminações, e vale a pena
ponderar esta situação. É uma sugestão que deixo. ------------------------------------
Penso que os técnicos da Câmara devem acompanhar estas obras, porque
podem existir pequenos conflitos entre o empreiteiro, devido à máquina que se
deixa estacionada em determinado local, à descarga de inertes, etc., que pode
não ser o local mais apropriado para aquele comerciante. Porque, por vezes,
os empreiteiros não se preocupam com essas pequenas questões, e o técnico
da Câmara tem que ter sensibilidade para defender e evitar os problemas com
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
os comerciante, e encontrar alternativas. A presença de um técnico da Câmara
sensibilizado para estas questões, pode resolver, e desagravar, muitas
situações. Por isso, penso que é importante uma presença assídua para dirimir
pequenos conflitos que possam surgir, e que certamente irão aparecer. ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor presidente, este assunto
está extremamente debatido, apenas quis fazer um apelo na introdução deste
ponto. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador Fernando da Costa, provavelmente, se eu desconhecesse
aquela localidade, teria a mesma opinião que o senhor tem hoje. O problema é
que a situação não é bem assim. Já o referi, e volto a repetir que, em termos
de projeto, este é extremamente interessante em termos de imagem, o
problema é que não funciona naquela localidade. Mas, estaremos cá para ver
as duas fases. Na fase inicial, a reação dos comerciantes e da população ao
início da obra, e na fase final, quando a obra estiver finalizada, caso isso venha
a acontecer. -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente,
relativamente a este ponto, não posso deixar de reiterar uma mensagem,
nomeadamente, depois da intervenção do senhor Vereador Fernando da
Costa. -------------------------------------------------------------------------------------------------
O Partido Socialista não é contra os processos de revitalização e reabilitação.
O Partido Socialista, relativamente a este processo que respeita à localidade
de Moscavide, e que tivemos oportunidade de referir numa reunião de Câmara
passada, é que não concorda com o “timing” em que é definido, e a primeira
lacuna da localidade de Moscavide, diz respeito à insuficiência de
estacionamento. Ou seja, estão identificados, em termos de escassez, cerca de
trezentos lugares de estacionamento na localidade de Moscavide. Ora, com
este processo, vamos retirar, se a memória não me falha, mais noventa e oito
lugares de estacionamento. Portanto, aquilo que referimos, é que devíamos
encontrar uma solução para o problema do estacionamento na localidade de
Moscavide, e depois entrar no processo de reabilitação da zona central de
Moscavide, com a qual concordamos. Aliás, concordamos e defendemos que
Moscavide deve continuar a ser um centro comercial a “céu aberto”, que temos
de apoiar os comerciantes daquela zona do concelho, e porque têm um forte
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dinamismo. Durante vários anos foram uma presença na realidade concelhia,
muitas pessoas deslocavam-se de Lisboa para fazer compras em Moscavide, e
não queremos, de maneira nenhuma, perder isso. --------------------------------------
Esta nota tem de ser deixada, novamente, em reunião de Câmara, porque
aqueles que não tiveram oportunidade de estar no debate, mais político, sobre
as nossas opiniões relativamente a estas três localidades, hoje podia ser
levado a interpretar que o Partido Socialista está contra o processo, porque não
concorda, na íntegra, com o projeto que foi apresentado. E não é isso. A
questão não é essa. A nossa discordância é, apenas, uma questão de
cronograma, e de prioridades, definidas pelo atual Executivo Municipal. ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, estas
obras de regeneração e de revitalização urbana, tal como a linha do Oeste, são
processos que, logo nas primeiras reuniões, definimos como sendo importantes
para o concelho de Loures. --------------------------------------------------------------------
Gostaria, ainda, de referir à senhora Vereadora Sónia Paixão, que tenho a
noção que estou a aprovar este processo, com a convicção que irão surgir
problemas na execução da obra. Mas, também tenho a certeza que no final da
conclusão da obra, muitas pessoas mudarão de opinião. -----------------------------
Num aspeto a senhora Vereadora tem razão, que é quanto à falta de
estacionamento em Moscavide, mas essa situação não é de agora, já existia
há um ano, há dois anos, ou há dez anos. E, se estivermos à espera que exista
estacionamento suficiente em Moscavide para fazer esta obra, ela não será
realizada, nem no próximo ano, nem daqui a cinco, ou dez anos, porque o
estacionamento está relacionado, também, com a procura. Portanto, uma coisa
é certa, mesmo admitindo que poderá existir uma diminuição de lugares de
estacionamento, como em Loures, nas Caldas da Rainha, em Lisboa, em
Campolide onde a Câmara Municipal de Lisboa reduziu substancialmente o
estacionamento, isso irá obrigar a que os Municípios, neste caso Loures,
encontre as alternativas o mais rápido possível. -----------------------------------------
Inverter a situação é que me parece errado, porque perde-se o empréstimo,
perdem-se os fundos comunitários, e nunca mais se realiza a obra. Esta
situação agrava a situação do trânsito, mas haverá mais pressão para que o
Município resolva o problema de trânsito a curto prazo. É esse o nosso
propósito, e o senhor Presidente referiu isso várias vezes. ----------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
Senhora Vereadora, também estive no debate, em Moscavide, com mais de
cento e cinquenta participantes, e ouvi comerciantes com estabelecimentos na
rua, a defender a obra. --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, não tenho
conhecimento que esta obra seja financiada por fundos comunitários. O que
existe é o empréstimo bancário que o Município contraiu, e relativamente a
isso, o que sugerimos, é que a verba destinada para este efeito, num primeiro
momento, fosse alocada para a realização do parque de estacionamento. Era
só a isto que me referia. -------------------------------------------------------------------------
Quando o senhor Vereador refere a questão da procura, do meu ponto de vista,
com estas obras, naturalmente que teremos uma maior procura. Esperamos
todos que assim seja, e sobretudo os comerciantes de Moscavide, mas com
menos estacionamento não será fácil. É certo que estamos na Semana
Europeia da Mobilidade, estamos todos com muito boa vontade, e até já existe
metro na localidade de Moscavide. ----------------------------------------------------------
Também tive oportunidade de apelar, quando discutimos o projeto, para a
construção de ciclovias, mas não percebo como é que, com mais procura,
conseguimos encontrar lugares para o estacionamento. -------------------------------
Senhor Presidente, na página cinco do relatório Final de Análise das
Propostas, no quadro respeitante ao número cinco ponto um, relativamente à
percentagem do preço base, penso que os números estão trocados. O valor da
empresa “Oliveiras, S.A.” é de menos quatro vírgula quarenta e dois, e o da
empresa “Extraco - Construccións e Proxectos, S.A. – Sucursal”, o valor é
menos doze vírgula dezanove. ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, quero
prestar um esclarecimento que me parece importante, porque esta matéria foi
abordada, agora, na fase final. Está previsto que a segunda fase de
intervenção nos centros urbanos, possa ser objeto de financiamento, uma vez
que foi submetida, pela Câmara Municipal Loures, ao Plano Estratégico de
Desenvolvimento Urbano Sustentável. ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram onze horas e cinquenta e quatro minutos quando a Srª. Vereadora Maria Eugénia Coelho saiu da presente reunião. -------------
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O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, de facto, há um lapso na
página cinco do Relatório Final de Análise das Propostas, que tem a ver com a
troca da posição das percentagens, não altera nem a leitura do quadro, nem a
decisão do júri. De facto, é como a senhora Vereadora referiu, basta analisar o
número que se encontra anteriormente, para perceber que a ordem de
grandeza não é correspondente. Ou seja, o valor que se encontra na linha
debaixo devia estar na linha superior, e vice-versa. -------------------------------------
É uma gralha que deve ficar assinalada na ata desta reunião de Câmara, mas
não me parece que se deva proceder a uma republicação do Relatório Final de
Análise das Propostas. --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, nesta
sessão em Moscavide, tanto eu como o senhor tivemos dificuldade em
estacionar. Pessoalmente até estacionei em transgressão, mas em segurança.
Quero, ainda, recomendar que é possível aumentar os lugares de
estacionamento, em algumas das ruas de Moscavide. ---------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,
COM OS VOTOS CONTRA DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO. ------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------- DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: As intervenções dos Vereadores
do Partido Socialista constituem declaração de voto neste ponto. ------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUATRO - PROPOSTA Nº 386/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - O RELATÓRIO FINAL E
INERENTE ADJUDICAÇÃO; A RATIFICAÇÃO DE TODAS AS DECISÕES
TOMADAS PELO JURI DO PROCEDIMENTO; A DELEGAÇÃO DE
COMPETÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO; A
NOMEAÇÃO DA DIRETORA TÉCNICA DA FISCALIZAÇÃO E
REPRESENTANTE LEGAL DO DONO DA OBRA - REFERENTE À
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
EMPREITADA DE "REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO DE CAMARATE"
- PROCº 1637/DOM ------------------------------------------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal foi lançado o concurso
público, em conformidade com o previsto no artigo 19.º alínea b) e artigos
17.º e 18.º, todos do Código dos Contratos Públicos, desenvolvido sob o
número de processo 1637/DOM, com vista à celebração de contrato para a
empreitada de Revitalização do Centro Urbano de Camarate; --------------------
B. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do
procedimento elaborou o Relatório Preliminar com análise, avaliação e
ordenação das propostas apresentadas pelos concorrentes, tendo-o
submetido a audiência prévia com concessão de prazo que também já
decorreu, e sem que fossem apresentadas quaisquer observações por parte
dos concorrentes; ------------------------------------------------------------------------------
C. Entretanto, o júri elaborou o Relatório Final (…), e que cabe submeter à
Câmara Municipal para aprovação; -------------------------------------------------------
D. Do teor do Relatório Final, dá-se nota, em síntese, que o mesmo propõe a
adjudicação à empresa Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas, S.A.; ----
E. O preço base do procedimento foi de € 672.669,07 (seiscentos e setenta e
dois mil seiscentos e sessenta e nove euros e sete cêntimos) com o prazo
máximo de 150 (cento e cinquenta) dias seguidos. O preço global da
adjudicação proposto é de € 538.546,60 (quinhentos e trinta e oito mil
quinhentos e quarenta e seis euros e sessenta cêntimos) acrescido de IVA à
taxa legal em vigor, e o prazo de execução de 120 (cento e vinte) dias
seguidos; -----------------------------------------------------------------------------------------
F. Não obstante ser a Câmara Municipal o órgão competente para a aprovação
da minuta do contrato este órgão pode delegar tal competência no
Presidente da Câmara Municipal; ----------------------------------------------------------
G. A delegação de competências a que se alude no considerando anterior, e
que ora se vai propor, se justifica tendo presente a urgência na celebração
do contrato decorrente do procedimento, na expetativa de minimizar os
impactos decorrentes da obra no sentido de a mesma poder iniciar com a
máxima brevidade possível, necessidade essa que dificilmente se alcançará
observando-se a sujeição de proposta para aprovação da minuta do contrato
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
à Câmara Municipal dentro do quadro da normal calendarização das suas
reuniões. ------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto na alínea f) do número 1 do
artigo 33.º, e do n.º 1 do artigo 34.º, ambos do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, nos números 3 e 4 do artigo 148.º, bem como nos artigos 73.º
e 76.º, estes últimos todos do Código dos Contratos Públicos, aprovar: -----------
1. O Relatório Final referente ao concurso público desenvolvido sob o número
de processo 1637/DOM, informação n.º 1100/DIREP/TG, tendente à
celebração de contrato de empreitada para a Revitalização do Centro
Urbano de Camarate; -------------------------------------------------------------------------
2. A ratificação de todas as decisões tomadas pelo júri do procedimento no
âmbito das suas competências; ------------------------------------------------------------
3. A adjudicação da empreitada de Revitalização do Centro Urbano de
Camarate à empresa Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas, S.A., pelo
valor de € 538.546,60 (quinhentos e trinta e oito mil quinhentos e quarenta e
seis euro e sessenta cêntimos) acrescido de IVA à taxa legal em vigor, e o
prazo de execução de 120 (cento e vinte) dias seguidos; --------------------------
4. A delegação de competências para aprovação das respetivas minutas dos
contratos a celebrar, no âmbito do mesmo procedimento, no Presidente da
Câmara Municipal; -----------------------------------------------------------------------------
5. A nomeação como Diretora Técnica da Fiscalização e Representante Legal
do Dono da Obra a Sra. Engenheira Teresa Gomes, nos termos e para os
efeitos do disposto no artigo 344.º do Código dos Contratos Públicos. (…)”
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------- DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: O voto de abstenção dos
Vereadores do Partido Socialista deve-se à não retirada do ponto quatro da
Proposta que é submetida à Câmara. -------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
--- Eram onze horas e cinquenta minutos, quando a reunião foi
interrompida, tendo recomeçado às onze horas e dez minutos. ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CINCO - PROPOSTA Nº 387/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DAS
DECISÕES RELATIVAS AO INDEFERIMENTO DA LISTAGEM DE
TRABALHOS A MAIS, BEM COMO AO INDEFERIMENTO DA RECLAMAÇÃO
DA CONTA FINAL, NO ÂMBITO DA EMPREITADA DA BIBLIOTECA
MUNICIPAL ARY DOS SANTOS, EM SACAVÉM ---------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Foi enviada ao empreiteiro CIP – Construção, S.A. a conta final da
empreitada de “Instalação de biblioteca municipal no antigo quartel dos
Bombeiros de Sacavém de que foi co-contratante; ---------------------------------
B. A empresa CIP - Construção SA., apresentou reclamação da conta final, nos
termos do artº 401º do CCP, alegando que houve trabalhos a mais
executados e não pagos e que não é devida qualquer multa pelo
empreiteiro; -------------------------------------------------------------------------------------
C. Esta empresa enviou também uma listagem dos trabalhos a mais que
considera ter executado; -------------------------------------------------------------------
D. De acordo com a análise feita pelos serviços na informação nº 594/DEC/MD,
que se anexa, não houve lugar a trabalhos a mais nesta obra; -----------------
E. A multa foi aplicada por deliberação da Câmara Municipal de Loures na sua
64ª reunião ordinária de 11.05.2016 e notificada ao empreiteiro através do
ofício S/16799 de 12.05.2016; ------------------------------------------------------------
F. A presente proposta de deliberação de ratificação deve-se ao tempo que foi
necessário aos serviços para analisarem as reclamações do empreiteiro e
à necessidade de respeitar os prazos de resposta. ---------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere a ratificação das decisões de 07.09.2016 do
Presidente da Câmara de Loures sobre as informações 594/DEC/MD de
06.09.2016 e 595/DEC/MD, de 06.09.2016: ------------------------------------------------
1. Indeferimento da listagem de trabalhos a mais, por se entender que não os
houve; --------------------------------------------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
2. Indeferimento da reclamação da conta final, atendendo a que não houve
trabalhos a mais, e que a multa se encontra aplicada por deliberação da
Câmara Municipal de Loures.(…)” -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SEIS - PROPOSTA Nº 388/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DO
DESPACHO DE SUPRIMENTO DE OMISSÕES DO CADERNO DE
ENCARGOS RELATIVO AO PROCEDIMENTO PARA AQUISIÇÃO
CONTINUADA DE BENS DE CONSUMO ALIMENTAR PARA O MUNICÍPIO
DE LOURES E OS SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÀGUAS E
RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS (SIMAR) -------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Foi instruído e lançado um procedimento do tipo concurso público, com
publicitação no Jornal Oficial da União Europeia, tendente à celebração de
contrato para a aquisição continuada de bens alimentares, por lotes, para o
Município de Loures e os Serviços Intermunicipalizados de Água e
Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), procedimento
desenvolvido sob o n.º de processo 43632/DCA/2016, e relativamente ao
qual se encontra em curso o prazo para apresentação de propostas; ---------
B. Se mostrou necessário que as entidades adjudicantes suprissem omissões
do Caderno de Encargos, na sequência de solicitação por entidade
interessada no procedimento; -------------------------------------------------------------
C. A decisão de suprimento de omissões do Caderno de Encargos, na parte
respeitante ao Município de Loures, e nos termos que constam de
documento em anexo, foi tomada por mim, enquanto Presidente da
Câmara Municipal, na data de 13 de setembro de 2016, porquanto não se
cingindo o suprimento de omissões solicitado por entidade interessada a
um mero esclarecimento quanto à boa compreensão e interpretação das
50/94
73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
peças do procedimento, o júri não dispunha de competência para se
pronunciar; -------------------------------------------------------------------------------------
D. A decisão tomada o foi em face da sua urgência, mostrando-se impossível
reunir, extraordinariamente, a Câmara Municipal para deliberar sobre o
assunto; ----------------------------------------------------------------------------------------
E. A norma legal que fundamenta a prática do ato pelo Presidente da Câmara
Municipal, com caráter excecional, é a que consta do n.º 3, do artigo 35.º,
do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (lei que estabelece o
regime jurídico das autarquias locais); --------------------------------------------------
F. O órgão competente para efeito da referida decisão, e modificações das
peças do procedimento é a Câmara Municipal, conforme resulta do
disposto no artigo 61.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na redação dada pelo Decreto-
Lei n.º 149/2012, de 12 de julho; --------------------------------------------------------
G. Sendo a Câmara Municipal o órgão competente para a decisão tomada pelo
Presidente da Câmara Municipal, carece aquela decisão, pois, de ser
ratificada, nos termos previstos na norma referida no considerando que
antecede sob a letra E. ---------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
- Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no n.º 3, do artigo
35.º, do Anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (lei que estabelece o
regime jurídico das autarquias locais), ratificar o ato de suprimento de
omissões do Caderno de Encargos praticado pelo Presidente da Câmara
Municipal em 13 de setembro de 2016, conforme documento em anexo, e
relacionado com o procedimento do tipo concurso público, com publicitação
no Jornal Oficial da União Europeia, tendente à celebração de contrato para
a aquisição continuada de bens alimentares, por lotes, para o Município de
Loures e os Serviços Intermunicipalizados de Água e Resíduos dos
Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), desenvolvido sob o n.º de
processo 43632/DCA/2016.(…)” -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA ----------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SETE - PROPOSTA Nº 389/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A SUBMETER
À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À ABERTURA DE
PROCEDIMENTOS CONCURSAIS PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
DOS CARGOS DE DIREÇÃO INTERMÉDIA DE 1º, 2º E 3º GRAU, BEM
COMO A CONSTITUIÇÃO DO JÚRI --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- FACE À SOLICITAÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE, QUE MERECEU A
CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, MANTEM-SE AGENDADA A PROPOSTA A
FIM DE SER ANALISADA EM PRÓXIMA REUNIÃO DE CÂMARA. ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO OITO - PROPOSTA Nº 382/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR O APOIO À TOMADA DE POSIÇÃO SOBRE
POLÍTICAS CULTURAIS SUBSCRITA PELA ARTEMREDE --------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Artemrede é uma rede cultural criada em 2005, que reúne atualmente
catorze Municípios da Região de Lisboa e Vale do Tejo; ---------------------------
B. A Artemrede tem como áreas principais de intervenção, a programação
cultural e a formação e apresenta-se como um instrumento importante para
o desenvolvimento cultural dos territórios; -----------------------------------------------
C. No dia 23 de maio realizou-se o 1º Fórum Político, reunindo autarcas e
outros decisores para uma discussão sobre políticas públicas de cultura, do
qual resultou uma tomada de posição consensual sobre o assunto;-------------
D. Foi remetido ao Município de Loures pela Artemrede o referido documento
de tomada de posição, visando a apreciação e o apoio desta autarquia
relativamente ao mesmo. --------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. o) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I, da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar o apoio à tomada de posição da Artemrede, que reflete as
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
principais medidas para que a intervenção das autarquias locais no campo
cultural seja suportada por um quadro normativo e orçamental adequado. ----
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, naturalmente
que somos favoráveis à integração do Município nesta rede, e pensamos que é
uma boa aposta este trabalho colaborativo entre os vários Municípios. Assim,
aproveito a oportunidade para questionar se têm sido efetuadas algumas
abordagens mais específicas, nomeadamente, no que respeita à reabilitação
do palácio Marquês de Valle Flôr. Com certeza as obras de requalificação e
reabilitação do património cultural, também são uma preocupação de outros
Municípios, neste domínio existe alguma preocupação especial? -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhora Vereadora, a Artemrede tem uma
função que é menor no património construído, e mais no domínio da animação
a da atividade cultural, em termos da realização de eventos. ------------------------
Os nossos contatos têm sido, fundamentalmente, com esta entidade, na
perspetiva de tirar partido da economia de escala que a Artemrede acaba por
gerar, em termos de futuro, porque até ao momento não se materializou, ainda,
em nenhuma iniciativa em concreto. Essa é uma das filosofias que se encontra
subjacente a esta entidade. --------------------------------------------------------------------
Portanto, as questões do património cultural construído não fazem parte das
preocupações centrais da Artemrede, que está mais orientada para as
questões da atividade, que propriamente para as questões do património
construído. ------------------------------------------------------------------------------------------
Naturalmente que é uma plataforma muito interessante, do ponto de vista da
troca de ideias e, com regularidade, organiza seminários e iniciativas de
discussão, entre os vários membros da rede, e tencionamos tirar partido dessa
situação. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Hoje, o que está em causa é a tomada de posição política, relativamente à
forma como a cultura tem sido encarada, e como na ótica dos membros da
Artemrede, e daqueles que queiram subscrever e associar-se a esta tomada de
posição, deve ser encarada pelos poderes públicos. Não se trata de nenhuma
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
crítica. Aliás, como é referido no documento, o senhor Secretário de Estado da
Cultura esteve presente, na reunião, onde se decidiu pela criação deste
documento que hoje temos presente para aprovação. Os objetivos da
Artemrede é chamar a atenção, por parte dos poderes públicos, para a
necessidade de se encarar o financiamento da cultura, numa lógica diferente
daquela que tem prevalecido. Ou seja, criando condições de segurança e
continuidade no financiamento a projetos e às políticas culturais, procurando
rentabilizar o investimento que o Estado vai fazendo neste domínio, e reclamar
que aqueles que têm sido os principais protagonistas, agentes culturais e
Autarquias Locais, mereçam, por parte do estado, uma atenção diferente, do
ponto de vista do financiamento. --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Creio que esta é uma plataforma
muito importante para divulgarmos os mais recentes investimentos culturais do
nosso concelho, nomeadamente a Galeria Municipal Vieira da Silva, o Museu
da Vinho e da Vinha e a Biblioteca Municipal Ary dos Santos. É uma forma de
criar, através destas plataformas, sinergias para que possamos promover estes
equipamentos, não só a nível do nosso concelho, mas para além dele, no
sentido de fortalecer, também, o turismo em Loures. -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA,
COM AS ABSTENÇÕES DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO
SOCIAL DEMOCRATA --------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO NOVE - PROPOSTA Nº 390/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO PARA A APROVAR A
ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS À CERCIPÓVOA E À CERCITEJO -----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Não existem no território de Loures instituições sociais que prestem apoio
direto aos cidadãos adultos portadores de deficiência ou incapacidade; ----
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
B. As famílias dos munícipes com deficiência têm que procurar respostas nas
instituições de Concelhos limítrofes com intervenção neste âmbito; -----------
C. A CERCIPÓVOA e a CERCITEJO (ambas Cooperativas de Educação e
Reabilitação de Cidadãos Inadaptados) apoiam munícipes de Loures,
desenvolvendo a sua intervenção no âmbito da deficiência e da saúde
mental; -------------------------------------------------------------------------------------------
D. A CERCIPÓVOA apoia atualmente 31 pessoas com deficiência residentes
no município de Loures; --------------------------------------------------------------------
E. A CERCITEJO apoia 12 pessoas com deficiência residentes no município
de Loures; --------------------------------------------------------------------------------------
F. O apoio prestado pela CERCIPÓVOA e CERCITEJO são essenciais para
as referidas pessoas com deficiência e suas famílias; -----------------------------
G. A educação, a ação social e a saúde são atribuições dos Municípios, de
acordo com o consignado nas alíneas d), h) e g) do n.º 2 do artigo 23.º, do
Anexo I, da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro. --------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do disposto na alínea u)
do n.º 1 do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro,
aprovar a atribuição de subsídios para apoio financeiro nas despesas
decorrentes do funcionamento dos equipamentos e da prestação de serviços a
cidadãos portadores de deficiência residentes no Município de Loures, às
seguintes instituições: ----------------------------------------------------------------------------
1- CERCIPÓVOA, atribuição de um subsídio no valor de 7.774,80€ (sete mil
setecentos e setenta e quatro euros e oitenta cêntimos); -------------------------
2- CERCITEJO, atribuição de um subsídio no valor de 3009,06€ (três mil e
nove euros e seis cêntimos). (…)” -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente,
relativamente a esta matéria, coloco as seguintes questões: esta transferência
não deveria ser suportada num protocolo, entre a Câmara Municipal e estas
duas instituições? Qual o período a que diz respeito este apoio financeiro?
Quais as contas que foram feitas para a definição deste valor? ---------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Solicito à senhora Chefe de Divisão
de Intervenção Social e Saúde, para nos prestar esses esclarecimentos,
porque a senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho teve que se ausentar para
uma iniciativa da Câmara Municipal. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A CHEFE DE DIVISÃO DE INTERVENÇÃO SOCIAL E SAÚDE, Dr.ª PAULA
HENRIQUES: Senhor Presidente, este apoio não foi suportado por um contrato
programa, ou por um protocolo, porque entendemos que é um apoio pontual, e
tem em consideração o número de pessoas que, atualmente, as instituições
têm à sua responsabilidade. Portanto, foi com base no número de utentes
deste ano, e sendo uma situação pontual, avaliada com base nas
necessidades que as instituições identificaram, quando se dirigiram à Câmara,
para apoiar o seu funcionamento, neste momento. Para além disso, tem por
base, também, o facto de, praticamente, não existirem respostas no concelho a
este nível, que esperamos colmatar, no próximo ano, com a abertura dos
Centros de Apoio Social previstos, e por isso não foi apresentado um contrato
programa. -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, por forma a
ajudar a Drª Paula, um protocolo, ou um contrato programa, podem ser
respeitantes à atribuição de um apoio financeiro pontual, ou sistemático. A
questão, neste caso, é o enquadramento que damos à atribuição de um
subsídio. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, este apoio era urgente ontem, como será daqui por quinze
dias e, à semelhança do que fizemos no passado, penso que estaríamos
melhor suportados se atribuíssemos este apoio financeiro subjacente à
assinatura de um protocolo com estas entidades, numa única tranche. Já
adotamos este sistema com outras entidades, e do ponto de vista jurídico
estaríamos melhor suportados, em vez de atribuirmos um subsídio, cuja base
de cálculo, não vem detalhada na informação, e creio que era importante para
a proposta. Portanto, não coloco em causa o mérito da proposta e a sua
necessidade, porque temos consciência da ausência de resposta no concelho,
e porque estas duas instituições acolhem munícipes do concelho de Loures. A
proposta que deixo, à semelhança daquilo que se fez em dois mil e dez, é que
se concretize um protocolo de colaboração única e exclusivamente para a
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
atribuição deste apoio financeiro, respeitante ao cálculo por utente, e por mês,
que é um valor importante apurar. ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A CHEFE DE DIVISÃO DE INTERVENÇÃO SOCIAL E SAÚDE, Dr.ª PAULA
HENRIQUES: Senhor Presidente, pensei que esses cálculos constavam da
informação de suporte. No entanto, os cálculos foram feitos com base no
financiamento que a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira faz a estas
entidades, por utente, que ronda os doze euros. -----------------------------------------
Relativamente aos protocolos de colaboração que tem sido assinados,
normalmente são para obras e para investimento, e não tanto para a sua
atividade e o seu funcionamento. Por isso, achámos que não havia
necessidade de apresentar um protocolo, porque a atividade, no próximo ano,
pode não ser a mesma, podem alterar-se os critérios de apoio, ou não existir
este apoio. Daí optarmos por não fazer esta formalização, em termos de
contrato. ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço os
esclarecimentos, mas dou nota do seguinte: a proposta apresentada refere,
apenas, a atribuição de um subsídio, no valor de sete mil setecentos e setenta
e quatro euros e oitenta cêntimos à CERCIPÓVOA, e de três mil e nove euros
e seis cêntimos à CERCITEJO. Não é referido, em lado nenhum, e por isso um
protocolo clarificava melhor a situação, se este valor é respeitante a uma
comparticipação para o apoio aos utentes de Loures, durante o ano de dois mil
e dezasseis, ou dois mil e quinze. Este apoio é para que período? Pelas contas
que fiz pelo protocolo anterior, celebrado em dois mil e dez, chego a esse valor
por utente, mas precisamos de perceber a que horizonte temporal se refere
esta proposta. --------------------------------------------------------------------------------------
Sem prejuízo de considerarmos que é um apoio temporal, e desejarmos no
próximo ano, por um lado que não se concretize, porque é sinal que já temos
respostas no concelho a prestar este tipo de apoio, ficava mais claro, e mais
transparente, celebrarmos um protocolo de cooperação entre a Câmara
Municipal e as duas entidades que constam da proposta. -----------------------------
57/94
73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, vamos manter
este ponto em Ordem do Dia, para que a informação seja complementada, e
depois avaliaremos se será necessário celebrar um protocolo. ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- FACE À SOLICITAÇÃO DA SENHORA VEREADORA SÓNIA PAIXÃO,
QUE MERECEU A CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, MANTEM-SE
AGENDADA A PROPOSTA A FIM DE SER ANALISADA EM PRÓXIMA
REUNIÃO DE CÂMARA. ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZ - PROPOSTA Nº 391/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA, NO
ÂMBITO DO TRANSPORTE ESCOLAR ---------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Conforme disposto na Lei 75/2013 de 12 de setembro, artigo n.º 33, n.º1
alínea gg) que prevê como competências das Câmaras Municipais
assegurar, organizar e gerir os transportes escolares; -----------------------------
B. O Decreto - Lei n.º 299/84 de 5 de setembro, que regulamenta o modo
como se procede à atribuição deste apoio; --------------------------------------------
C. De acordo com o estipulado no Dec. Lei n.º 299/84 e no Dec. Lei n.º 7/2003
de 15 de janeiro e no plano de transportes escolares de 2015/2016,
aprovado pelo Conselho Municipal de Educação a 20/07/2015 e em
Reunião de Câmara de 19/08/2015 pela proposta n.º 377/2015; ---------------
D. O apoio em transporte escolar destina-se a ser atribuído trimestralmente
através das Juntas de Freguesia aos alunos que por falta de vaga, área ou
curso foram compulsivamente encaminhados para fora do concelho. ---------
Tenho a honra de propor: ----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 33º, n.º1
alínea gg), da Lei n.º75/2013 de 12 de setembro, bem como do Decreto-Lei n.º
299/84 de 5 de setembro, aprovar a transferência de verba relativa ao apoio em
transporte escolar, para as Juntas de Freguesia no valor total de 4.838,38€
(quatro mil oitocentos e trinta e oito euros e trinta e oito cêntimos), referente ao
3º trimestre do ano letivo 2015/2016, conforme quadro abaixo: ----------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
Proposta de cabimento nº 2765/2016, no Valor de 4.838,38€” ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO ONZE - ROPOSTA Nº 392/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS, NO
ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA - PROLONGAMENTO DE
HORÁRIO --------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
Cabe ao Município o desenvolvimento do Serviço de Apoio à Família, que em
colaboração com diversas entidades realiza as atividades do serviço de
prolongamento de horário nos jardins-de-infância de alguns equipamentos
escolares do Concelho de Loures, no decorrer do presente ano letivo
2015/2016. -------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 33º, n.º1 alínea hh), da
Lei n.º75/2013 de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às
Junta de Freguesia NIF Valor
Junta de Freguesia de Bucelas 506651517 74,49€ Junta de Freguesia de Loures 506849171 1.327,44€ Junta de Freguesia de Lousa 507084233 279,63€
União das Freguesias de Moscavide e Portela 510838162 134,40€
União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho 510839355 433,35€ União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela 510839533 2.121,37€
União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal 510839657 375,60€ União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas 510839665 92,10€
TOTAL ------------- 4.838,38€
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diversas entidades parceiras de prolongamento de horário, referente aos
meses de junho e julho de 2016, conforme quadro infra: -------------------------------
contribuinte Entidade Equipamento Nº
Crianças
Valor
(em euros)
501400206 Associação O Saltarico EB da Flamenga 50 1.549,50€
501926712 Associação de Pais e Enc.
Educação da EB1/JI Alto da Eira EB do Alto da Eira 141 4.369,59€
503058793
Associação de Pais e Enc.
Educação da Escola Primária Nº
3 de Loures
EB do Fanqueiro 153 4.741,47€
503845531
Associação de Pais e Enc.
Educação da EB1/JI do
Infantado
EB do Infantado 162 5.020,38€
503389684
Associação de Pais e Enc.
Educação da EB1 N.º 4 São
João da Talha
EB n.º 1 São João da
Talha 34 1.053,66€
EB n.º 2 São João da
Talha 10 309,90€
EB n.º 4 São João da
Talha 34 1.053,66€
EB Vale de Figueira 8 247,92€
504949853
Associação de Pais e Enc.
Educação da EB N.º 3 da
Bobadela
EB N.º 3 da Bobadela 18 557,82€
505361736
Associação de Pais e Enc.
Educação do Jardim de Infância
da Bobadela
Jardim de Infância da
Bobadela 94 2.913,06€
503903051 Irmandade da Santa Casa
Misericórdia de Loures
Jardim de Infância da
Manjoeira 30 929,70€
Total 734 22.746,66€
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(…)” ---------------------------------------------------------------------------------------------------
Proposta de cabimento nº 2824/2016, no Valor de 11.404,32€” ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOZE - PROPOSTA Nº 393/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS NO
ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA - FORNECIMENTO DE
REFEIÇÕES ESCOLARES --------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Cabe aos municípios o desenvolvimento do serviço de ação social escolar,
traduzindo-se, para além de outras, na gestão de refeitórios escolares
especificamente na vertente de fornecimento de refeições escolares, no
âmbito dos Protocolos deliberados por unanimidade na 3.ª Reunião
ordinária de 02/02/2011, sob Proposta n.º 35/2011; --------------------------------
B. A transferência de verbas com o objetivo de suportar as despesas
efetuadas no Serviço de Apoio à Família, nomeadamente às entidades que
em colaboração com o Município se disponibilizaram a fornecer as
refeições aos alunos e crianças a frequentarem as respetivas escolas do
1.º ciclo do ensino básico e jardins-de-infância, em alguns equipamentos
escolares do Concelho de Loures. -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 33º, n.º 1 alínea hh), da
Lei n.º75/2013 de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às
entidades parceiras no serviço de apoio à família – fornecimento de refeições,
referente ao mês de junho, conforme quadro infra: --------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
N.º
IDENTIFICAÇÃO
FISCAL
ENTIDADE EQUIPAMENTO
TOTAL DE JUNHO 2016
N.º
Refeições
Valor
(em euros)
503 845 531
Associação de Pais e
Enc. Educação da
EB1/JI do Infantado
EB do Infantado
(jardim de infância) 1.347
12.186,00
EB do Infantado
(jardim de infância)
acerto jun. 2016
153
EB do Infantado
(1º ciclo) 2.447
EB do Infantado
(1º ciclo)
acerto jun. 2016
115
501 391 509 Centro Popular Infantil
“Nascer do Sol” EB N.º2 da Bobadela 1.357 4.071,00
503 666 602 Associação “Cantinho
da Pequenada” EB de Frielas 621 1.863,00
503 180 360
Associação de
Reformados,
Pensionistas e Idosos
de São Julião do Tojal
EB do Zambujal
(jardim de infância) 658
3.552,00 EB do Zambujal
(1º ciclo) 526
501 513 671
Associação
Comunitária de
Reformados,
Pensionistas e Idosos
de Sacavém
J.I. da
Quinta de São José 539 1.665,51
Total: 7.763 23.337,51
62/94
73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
Proposta de cabimento nº 2830/2016, no Valor de 23.337,00€” ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TREZE - PROPOSTA Nº 394/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS, NO
ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA - ACOMPANHAMENTO DO
SERVIÇO DE REFEIÇÕES ESCOLARES -------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
No âmbito do Serviço de Apoio à Família, existem entidades que, em
colaboração com o Município, se disponibilizaram a efetuar o acompanhamento
do serviço de refeições escolares dos alunos do 1º ciclo do ensino básico, em
alguns equipamentos escolares do concelho de Loures, no decorrer do mês de
junho de 2016, do ano letivo 2015/2016. ----------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo nº 33, nº 1, alínea hh), da
Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às
entidades parceiras no acompanhamento do serviço de refeições escolares,
conforme abaixo indicado: -----------------------------------------------------------------------
Entidade Equipamento Educativo
Nº Aux/h autorizadas
Horas trabalhadas
Valor a processar
Valor em € Mês de junho.16
Associação de Reformados Pensionistas e Idosos S. Julião do Tojal EB Zambujal 2 aux./2h
28 H 154 €
(NIF: 503 180 360) 154 €
Associação de Pais e Enc. Educação do Núcleo Escolar Fanhões
EB Fanhões 1 aux./2h 14 H
154 € 77 €
(NIF: 503 965 685) JI Pintéus 1 aux./2h
14 H
77 €
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
Bússola da Brincadeira – Associação de Pais
EB Loures 2 aux./2h
170,50 H
937,75 € (NIF: 509 497 810) (inclui reforço maio e junho)
937,75 €
Sítio da Belavista – Associação de Pais e Enc. Educação (NIF: 508 613 418)
EB Bela Vista
1 aux./2h
14 H
77 € 77 €
Irmandade da Santa Casa Misericórdia de Loures EB
2 aux./2h 28 H
154 € (NIF: 503 903 051) Manjoeira 154 €
Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado
EB Santo António dos Cavaleiros 2 aux./2h
154 H
924 € (NIF: 505 426 390) 847 € (inclui reforço de maio e junho na EB Santo António dos Cavaleiros)
EB Quinta do Conventinho 1 aux./2h
14 H
77 €
Associação O Saltarico (NIF: 501 400 206)
EB Fernando Bulhões 2 aux./2h 28 H
154 €
308 € EB
2 aux./2h
28 H
Flamenga 154 €
Associação Cantinho da Pequenada
EB Frielas 2 aux. /2h 28 H
154 € (NIF: 503 666 602) 154 €
Associação de Pais e Enc. Educação da EB n.º 4 São João da Talha (NIF: 503 389 684)
EB N.º 1
2 aux./2h
28 H
616 €
São João da Talha 154 €
EB Nº 2 2 aux./2h
28 H
São João da Talha 154 €
EB n.º 4 3 aux./2h
42 H
São João da Talha 231 €
EB Vale Figueira 1 aux./2h
14 H
77 €
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
Associação de Pais da EBI Bobadela
EBI Bobadela
2 aux./1h 14 H
77 €
(NIF: 509 368 212) 77 €
Centro Social e Paroquial de S. Pedro de Lousa (NIF: 501 683 755)
EB Lousa 1 aux./2h 14 H
308 €
77 €
JI Salemas 2 aux./2h 28 H
154 €
EB Cabeço Montachique
1 aux./2h 14 H 77 €
Associação de Pais e Enc. Educação dos alunos da EB Fonte Santa (NIF: 509 065 686)
EB Fonte Santa
2 aux./2h 24 H 132 €
264 €
EB Murteira
1 aux./2h 14 H 77 €
EB Tojalinho 1 aux./2h 10 H 55 €
Associação de Pais e Enc. Educação do Agrupamento de Escolas Catujal-Unhos (NIF: 502 368 845)
EB Unhos
1 aux./2h 14 H 77 €
154 €
EB nº 1 e nº 3 Unhos
1 aux./2h 14 H 77 €
Associação de Pais da EB nº 1 Santo Antão do Tojal
EB Stº Antão Tojal
1 aux. /2h
198 H
1.089 € (NIF: 504 076 116) (inclui as horas trabalhadas em janeiro, fevereiro, março, abril e maio)
1.089 €
Associação de Pais e Enc. Ed. EB Portela da Azóia
EB nº 5 Stª Iria de Azóia
1 aux. /2h 14 H 77 €
(NIF: 508 384 320) 77 €
Associação de Pais e Enc. Ed. Dos alunos EB nº 2 Loures - Mealhada
EB nº 2 Loures
1 aux. /2h 14 H
77 € (NIF: 504 037 358) 77 €
Associação de Pais e Enc. Ed. EB nº 1 S. Julião do Tojal
EB S. Julião do Tojal
2 aux. /2h 316 H
1.738 € (NIF: 505 198 908) (inclui as horas trabalhadas em fevereiro, março, abril e maio)
1.738 €
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
Entidade Equipamento Educativo
Nº Aux/h autorizadas
Horas trabalhadas
Valor a processar
Valor em € Mês de
junho.16
Agrupamento de Escolas de Camarate – D. Nuno Álvares Pereira (NIF: 600 074 226) (EB Fetais – inclui as horas extra trabalhadas em maio)
EB Fetais 5 aux./1h 138,50 H
1.036,75 €
761,75 €
EB Quinta das Mós 2 aux./1h 9 H
49,50 €
EB n.º1 Camarate 1 aux./1h 6 H
33 €
EB n.º2 Camarate 1 aux./1h 2 H
11 €
EB n.º4 Camarate 1 aux./1h 7 H
38,50 €
EB n.º5 Camarate 1 aux./2h 12 H
66 €
EB n.º6 Camarate 1 aux./2h 14 H
77 €
Entidade Equipamento Educativo
Nº Aux/h autorizadas
Horas trabalhadas
Valor a processar
Valor em € Mês de
junho.16
Junta de Freguesia de Moscavide e Portela EB Dr. Catela Gomes
1 aux./2h 14 H
154 € 77 €
(NIF: 510 838 162) EB Quinta da Alegria
1 aux./2h 14 H
77 €
(…)”Proposta de cabimento nº 2826/2016, no Valor de 7.262,00€” -----------------
Proposta de cabimento nº 2827/2016, no Valor de 1.036,75€” ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
PONTO CATORZE - PROPOSTA Nº 395/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR OS
PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM VÁRIAS
ENTIDADES, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA NOS
JARDINS DE INFÂNCIA -------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Cabe aos municípios o desenvolvimento e implementação das atividades
de animação e de apoio à família (AAAF) nos jardins-de-infância da rede
pública, no âmbito do serviço de ação social, conforme protocolo de
cooperação datado de 28 de julho de 1998, celebrado entre o Ministério da
Educação, o Ministério do Trabalho e Segurança Social e a Associação
Nacional de Municípios Portugueses, no âmbito do Programa de Expansão
e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar; ---------------------------------------
B. De acordo com as delegações de competências atribuídas aos municípios
em matéria de ação social escolar, pode o mesmo implementar parcerias
de forma a fazer cumprir os serviços desenvolvidos nos vários
equipamentos escolares, pelo que os presentes protocolos assumem uma
importância fulcral neste processo. -----------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere aprovar seis Protocolos de colaboração com
parcerias no âmbito do Serviço de Apoio à Família nos Jardins de Infância do
Município de Loures – atividades de animação e de apoio à família para o ano
letivo 2016/2017, ao abrigo da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, artigo n.º 33
n.º 1 alínea hh). -------------------------------------------------------------------------------------
- Jardim de Infância “O Nosso Mundo”; ------------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da Escola
Básica 1 n.º1 da Bobadela; ----------------------------------------------------------------
- Centro Social D. Nuno Álvares Pereira; ----------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Encarregados da Escola EB1/JI da
Fonte Santa; -----------------------------------------------------------------------------------
- Centro Social e Paroquial de S. Pedro de Lousa; ---------------------------------------
- Associação “O Saltarico”.(…) -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, verifica-se
uma alteração nas entidades que tinham esta responsabilidade, porquê? Esta
alteração resulta de uma manifestação das próprias, ou foi por intenção do
Município? -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, DRª ANA PAULA
SILVA: Senhor Presidente, não houve alteração, o que houve foi um acréscimo
de entidades. ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Era esta a questão que estava a
colocar senhora Vereadora? -------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, da
documentação distribuída, a ideia com que ficámos é que esta
responsabilidade passou para outras entidades. Anteriormente estavam
envolvidas Associações de País, eram elas que tinham esta responsabilidade,
mantêm-se duas, mas, nos outros casos, esta responsabilidade passou para
Instituições Particulares de Solidariedade Social. ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, DR.ª ANA PAULA
SILVA: Depois de auscultadas as entidades, algumas manifestaram vontade de
não continuar com este protocolo. Assim, após consultarmos novas instituições
e entidades, avançamos com estes protocolos. ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Foram invocadas algumas
razões para a não continuidade das entidades anteriores? ---------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, DR.ª ANA PAULA
SILVA: Foram invocadas algumas razões. Umas por questões da própria
instituição, de ordem interna, que compreendemos e, nesse sentido,
considerámos e avançamos para outras parcerias. -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, sem prejuízo
de hoje votarmos a presente proposta, agradecia que nos fosse disponibilizada
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
esta informação, nomeadamente os ofícios em que as entidades demonstram
que não querem continuar com esta responsabilidade. --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUINZE - PROPOSTA Nº 396/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A MINUTA DE
ACORDO DE PARCERIA, NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE
ENRIQUECIMENTO CURRICULAR, A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE
LOURES, OS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS E AS ENTIDADES
PARCEIRAS DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR --------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Decreto-Lei nº 144/2008, de 28 de julho, em especial ao determinado no
seu artigo 12º, o qual estabelece o novo quadro de transferência de
atribuições e competências para os Municípios em matéria de Educação; ----
B. Foi celebrado o contrato de execução entre o Ministério da Educação e a
Câmara Municipal de Loures, em 16 de setembro de 2008, sendo que nos
termos do número 1 da cláusula 3ª do referido contrato de execução, o
Município de Loures assume a competência como entidade promotora do
Programa de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo do ensino básico; ----------
C. Este Contrato de Execução, na sua 1ª cláusula, alínea b), transfere para o
Município de Loures, a competência de prossecução das atividades de
enriquecimento curricular (AEC) no 1º ciclo do Ensino Básico; -------------------
D. O Decreto-Lei n.º 169/2015 de 24 de agosto e a Portaria n.º 644-A/2015 de
24 de agosto do Gabinete do Ministro da Educação e Ciência, definem as
autarquias locais como uma das entidades promotoras das atividades de
enriquecimento curricular no 1º ciclo do Ensino Básico, permitindo aos
municípios a constituição de parcerias para a concretização das mesmas; ---
E. O Regulamento que define o regime de acesso ao apoio financeiro do
programa, obriga as entidades, quaisquer que elas sejam, à apresentação
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
de projetos em parceria com os Agrupamentos de Escolas, e à celebração
de acordos de parceria, em termos que protejam cabalmente os direitos e
deveres de cada uma das partes. ---------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere aprovar, ao abrigo do disposto no artigo art.º
33, nº1, alínea r) e u) da Lei nº75/2013, de 12 de setembro, com a redação
dada pela Lei nº 69/2015 de 16 de julho, a minuta do Acordo de Parceria, no
âmbito do Programa de Enriquecimento Curricular, nas Escolas do Primeiro
Ciclo do Ensino Básico do Município de Loures, a ser celebrado com os 13
Agrupamentos de Escolas e as 30 entidades parceiras das Atividades de
Enriquecimento Curricular, consignadas na seguinte listagem: -----------------------
Agrupamento de Escolas de Apelação ------------------------------------------------------
- Jardim de Infância O Nosso Mundo ---------------------------------------------------------
(EB Apelação e EB nº1 Apelação) ------------------------------------------------------------
Agrupamento de Escolas da Bobadela ------------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola
Básica 1 nº 1 da Bobadela (EB n.º1 Bobadela) ----------------------------------------
- Centro Popular Infantil Nascer do Sol (EB n.º2 Bobadela) ---------------------------
- Associação de Pais/Encarregados de Educação da Escola do Ensino Básico
do 1º ciclo nº 3 da Bobadela (EB nº3 Bobadela) ---------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Integrada
da Bobadela (EB Bobadela) -----------------------------------------------------------------
Agrupamento de Escolas 4 de Outubro ------------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica 1, 2, 3 de
Bucelas (EB Bemposta, EB Vila de Rei e EB Bucelas) ------------------------------
Agrupamento de Escolas de Camarate – D. Nuno Álvares Pereira ------------------
- A.E.C. – Associação Escola Comvida -----------------------------------------------------
(EB n.º 1 Camarate, EB n.º 2 Camarate, EB Fetais, EB n.º 4 Camarate, EB n.º
5 Camarate, EB n.º 6 Camarate e EB Quinta das Mós) -----------------------------
Agrupamento de Escolas nº 1 de Loures ----------------------------------------------------
- Centro Social Paroquial de S. Pedro de Lousa (EB Lousa e EB Cabeço de
Montachique) ------------------------------------------------------------------------------------
- APEEFS – Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola
EB1/JI da Fonte Santa (EB Fonte Santa, EB Tojalinho, EB A-dos-Cãos e EB
Murteira) ------------------------------------------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
- Associação de Pais, Encarregados de Educação do Núcleo Escolar de
Fanhões (EB Fanhões e EB Casaínhos) ------------------------------------------------
- Bússola da Brincadeira – Associação de Pais (EB Loures e EB de Montemor)
- Associação Dr. João dos Santos (EB n.º 2 Loures) ------------------------------------
Agrupamento de Escolas nº 2 de Loures ----------------------------------------------------
- Associação “O Saltarico” (EB Flamenga e EB Fernando Bulhões) -----------------
- Associação Cantinho da Pequenada (EB Frielas) --------------------------------------
Agrupamento de Escolas João Villaret -------------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Primária nº 3 de
Loures (EB Fanqueiro) -----------------------------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação do 1º Ciclo do Ensino
Básico e Jardim de Infância do Infantado – Loures (EB Infantado, EB A-das-
Lebres e EB Manjoeira) -----------------------------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica nº 1 de S.
Julião do Tojal (EB S. Julião do Tojal) ----------------------------------------------------
- Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de S. Julião do Tojal (EB
Zambujal) -----------------------------------------------------------------------------------------
- Associação de Pais da Escola E.B.1, N. 1 de Santo Antão do Tojal, Loures
(EB St.º Antão do Tojal) ----------------------------------------------------------------------
Agrupamento de Escolas de Portela e Moscavide ----------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1/Jardim de
Infância da Portela (EB Portela) ------------------------------------------------------------
- Junta de Freguesia de Moscavide e Portela (EB Dr. Catela Gomes e EB
Quinta da Alegria) ------------------------------------------------------------------------------
Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro ------------------------------------------------
- Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro (EB
Bartolomeu Dias, EB Sacavém, EB n.º 3 Sacavém, EB Prior Velho) ------------
Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia------------------------------------------
- “Sítio da Bela Vista” – Associação de Pais e Encarregados de Educação (EB
Bela Vista) ----------------------------------------------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1/JI Alto da
Eira (EB Alto da Eira) --------------------------------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB Via Rara (EB Via
Rara) -----------------------------------------------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
- Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1 Covina (EB
Covina) --------------------------------------------------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas EB1/JI da
Portela de Azóia (EB n.º 5 St.ª Iria de Azóia e EB n.º 6 de St.ª Iria de Azóia)
Agrupamento de Escolas de S. João da Talha --------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola 1º Ciclo do
Ensino Básico n.º 4 de S. João da Talha (EB n.º 1 S. João da Talha, EB n.º 2
S. João da Talha, EB n.º 4 S. João da Talha, EB Vale Figueira) ------------------
Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado ---------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento General
Humberto Delgado (EB St.º António dos Cavaleiros e EB Quinta do
Conventinho) ------------------------------------------------------------------------------------
Agrupamento de Escolas de Catujal-Unhos ------------------------------------------------
- Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de
Escolas de Catujal-Unhos (EB n.º 1 Unhos, EB n.º 3 Unhos e EB Unhos)
(…)” ------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“ACORDO DE PARCERIA DO PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO
CURRICULAR NAS ESCOLAS DO PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO
PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE LOURES ----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Dando cumprimento ao Decreto-Lei nº 144/2008 de 28 de julho, em especial ao
determinado no seu artigo 12º, o qual estabelece o quadro de transferência de
atribuições e competências para os Municípios em matéria de Educação, foi
celebrado o contrato de execução entre o Ministério da Educação e a Câmara
Municipal de Loures, em 16 de setembro de 2008. --------------------------------------
Nos termos do número 1 da cláusula 3ª do referido contrato de execução, o
Município de Loures assume a competência de execução das Atividades de
Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo do ensino básico. ------------------------------
Assim, considerando a legislação em vigor que define orientações para a
execução das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino
básico. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Entre, --------------------------------------------------------------------------------------------------
O Município de Loures, adiante designado por Primeiro Outorgante ou Entidade
Promotora, com sede na Praça da Liberdade, 2670-501, Loures, pessoa
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
coletiva n.º 501 294 996, neste ato representado pelo Presidente da Câmara
Municipal, Exmo. Sr. Bernardino Soares, ---------------------------------------------------
O Agrupamento de Escolas de ............, adiante designado por Segundo
Outorgante, com sede na ..........., pessoa coletiva n.º ..........., neste ato
representado pelo Diretor do Agrupamento, Exmo. Sr. .........., ----------------------
E --------------------------------------------------------------------------------------------------------
A (entidade parceira) ........, adiante designada por Terceiro Outorgante ou
Entidade Parceira, com sede na ........., pessoa coletiva n.º ........., neste ato
representada pelo Presidente da Direção, Exmo. Sr. ........, ---------------------------
(e demais outorgantes...) ------------------------------------------------------------------------
É celebrado um Acordo de Parceria, adiante designado por “Acordo”, que é
integrado pelas cláusulas seguintes: ---------------------------------------------------------
----------------------------------------- Cláusula Primeira ---------------------------------------
----------------------------------------------- (Objeto) ----------------------------------------------
1 – O presente Acordo tem por objeto estabelecer e regular a parceria entre os
Outorgantes, visando a execução do Programa de Atividades de
Enriquecimento Curricular, adiante designado “AEC”, nas seguintes escolas
básicas do 1º ciclo do ensino básico, pertencentes ao Agrupamento: --------------
Escola Básica... ------------------------------------------------------------------------------------
2 - As AEC destinam-se ao número de alunos inscritos nas escolas em seguida
identificadas, denominando-se as respetivas entidades parceiras: ------------------
Escola Básica... ------------------------------------------------------------------------------------
...........(Entidade Parceira) ----------------------------------------------------------------------- Atividades Ano
Escolaridade
Nº
alunos
Nº total minutos de AEC/semana Espaços
escolares
utilizados
Espaços não
escolares
utilizados
Garantidos por
docentes do
Agrupamento
Garantidos por
docentes da
entidade
parceira
---------------------------------------- Cláusula Segunda ---------------------------------------
------------------------------------- (Princípios Orientadores) ----------------------------------
1 - As AEC desenvolvem-se de acordo com os objetivos definidos no Projeto
Educativo e Regulamento Interno do Agrupamento e constam do Plano
Anual de Atividades, submetido ao Conselho Pedagógico e ao Conselho
Geral. --------------------------------------------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
2 – As AEC são executadas nos termos da legislação em vigor, concretamente
pela Portaria 644-A/2015 de 24 de agosto. --------------------------------------------
----------------------------------------- Cláusula Terceira ---------------------------------------
--------------------- (Direitos e Obrigações do Primeiro Outorgante) --------------------
São direitos e obrigações do Primeiro Outorgante ---------------------------------------
a) Prestar apoio financeiro ao Terceiro Outorgante (e demais...) através de
comparticipação financeira prevista, para este efeito, na legislação em
vigor; ---------------------------------------------------------------------------------------------
b) Transferir a comparticipação financeira, referida na alínea anterior, em três
tranches. ----------------------------------------------------------------------------------------
c) Promover o acompanhamento e a avaliação da execução do presente
Acordo; ------------------------------------------------------------------------------------------
d) Articular com os outros Outorgantes as soluções adequadas para garantir a
existência dos recursos humanos e de espaços necessários ao
desenvolvimento das AEC, assegurando a boa prestação das mesmas,
bem como as adequadas condições de funcionamento e segurança das
instalações; -------------------------------------------------------------------------------------
e) Verificar, em qualquer momento, o cumprimento do Acordo por parte do
Terceiro Outorgante (e demais...), designadamente quanto à aplicação
efetiva dos meios financeiros disponibilizados, assim como solicitar a
apresentação de quaisquer documentos que a comprovem. --------------------
------------------------------------------ Cláusula Quarta ----------------------------------------
---------------------- (Direitos e Obrigações do Segundo Outorgante) -------------------
São direitos e obrigações do Segundo Outorgante: --------------------------------------
a) Organizar e coordenar as AEC em articulação com todos os Outorgantes e
de acordo com a distribuição de horários do corpo docente do
Agrupamento de Escolas, em conformidade com o disposto na cláusula
segunda; ----------------------------------------------------------------------------------------
b) Assegurar o acompanhamento e supervisão da execução das AEC,
garantindo os mecanismos necessários à respetiva avaliação, aferindo a
qualidade na sua execução e o seu contributo para o sucesso educativo
dos alunos; -------------------------------------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
c) Garantir que as condições de frequência das atividades de enriquecimento
curricular pelos alunos com necessidades educativas especiais constam do
seu Programa Educativo Individual. -----------------------------------------------------
d) Disponibilizar os recursos humanos necessários para a prossecução das
AEC, garantindo a supervisão dos alunos e manutenção do espaço
escolar; ------------------------------------------------------------------------------------------
e) Participar ativamente no processo de seleção e recrutamento com o
Terceiro Outorgante (e demais...), validando o perfil dos recursos docentes
ao serviço dessa entidade no âmbito das AEC, designadamente os
respeitantes às suas habilitações literárias e qualificações profissionais,
bem como o número de alunos abrangidos por essas atividades; --------------
f) Partilhar os recursos técnico-pedagógicos (nomeadamente material
didático e equipamentos) e espaços existentes, no conjunto de escolas do
Agrupamento; ----------------------------------------------------------------------------------
g) Definir os horários e a organização das atividades em colaboração com o
Terceiro Outorgante (e demais...) e submeter a planificação a Conselho
Pedagógico e, quando devido, ao Conselho Geral; ---------------------------------
h) Acionar o Seguro Escolar, nos termos legais, caso ocorra algum incidente
no âmbito das AEC, abrangendo a deslocação dos alunos nos casos em
que as atividades se realizem em instalações exteriores ao espaço escolar;
i) Definir os espaços a ocupar para o fim estabelecido, em articulação com o
Primeiro e o Terceiro Outorgante (e demais...); --------------------------------------
j) Dar conhecimento aos outros Outorgantes, à DGEstE e aos Pais e
Encarregados de Educação, sempre que seja necessária a substituição de
uma atividade, a alteração do seu horário ou da carga horária, o seu local
de funcionamento ou mesmo a inclusão de outra AEC; ---------------------------
k) Verificar, em qualquer momento, o cumprimento do Acordo por parte do
Terceiro Outorgante (e demais...) exceto o que se refere às alíneas h), k) e
l) da Cláusula Quinta. -----------------------------------------------------------------------
------------------------------------------ Cláusula Quinta ----------------------------------------
--------------- (Direitos e Obrigações do Terceiro Outorgante e demais...) -----------
São direitos e obrigações do Terceiro Outorgante (e demais....): --------------------
a) Articular, com o Primeiro e Segundo Outorgantes, a organização e
execução das AEC no 1º ciclo do ensino básico; ------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
b) Garantir que o valor mínimo das remunerações dos professores afetos às
atividades de enriquecimento curricular em horário completo não é inferior
ao do índice 126 da carreira dos educadores e dos professores dos
ensinos básico e secundário, quando possuem habilitação igual à
licenciatura e ao índice 89 nos restantes casos, sendo calculado, para os
casos de horários incompletos, um valor por hora letiva (tempo letivo de
sessenta minutos) proporcional aos índices referidos; ----------------------------
c) Articular com o Segundo Outorgante, o processo de seleção e
recrutamento dos professores, garantindo a informação relativa ao perfil
dos recursos humanos envolvidos nas AEC, designadamente os
respeitantes às suas habilitações literárias e qualificações profissionais,
bem como o número de alunos abrangidos por essas atividades; --------------
d) Solicitar a anuência do Primeiro e Segundo Outorgantes para a
subcontratação de outra entidade responsável pela execução das AEC e,
para este efeito, submeter-lhes o projeto relativo a essa prestação de
serviços; -----------------------------------------------------------------------------------------
e) Definir os horários e a organização das atividades em parceria com o
Segundo Outorgante; ------------------------------------------------------------------------
f) Responsabilizar-se pelos espaços a ocupar, garantindo a sua utilização
unicamente para o fim estabelecido; ----------------------------------------------------
g) Certificar que a comparticipação financeira, definida na alínea b) da
cláusula terceira, será afeta única e exclusivamente às AEC. -------------------
h) Devolver a comparticipação atribuída pelo Primeiro Outorgante, caso se
verifique que a mesma não foi utilizada para os fins a que se destinava; ----
i) Assegurar a substituição dos professores e monitores das AEC na sua
falta; ----------------------------------------------------------------------------------------------
j) Garantir que a aquisição de equipamento ou material, no âmbito do
financiamento das AEC, será propriedade da Escola; -----------------------------
k) Entregar, 15 dias úteis após o final de cada período letivo, o relatório de
prestação de contas, bem como cópia dos respetivos comprovativos de
despesa; ----------------------------------------------------------------------------------------
l) Entregar ao Primeiro Outorgante um relatório de avaliação de execução
das AEC no final do Ano Letivo; ----------------------------------------------------------
m) Articular com o 2º Outorgante, o acompanhamento e vigilância de todos os
alunos no decorrer das AEC. --------------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
------------------------------------------- Cláusula Sexta -----------------------------------------
-------------------------------------- (Obrigações Conjuntas) -----------------------------------
Os Outorgantes obrigam-se a cooperar no sentido de garantir a boa realização
do objeto deste Acordo. --------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------ Cláusula Sétima -----------------------------------------
---------------------------------------- (Revisão do Acordo) ------------------------------------
O presente Acordo deverá ser revisto por consenso entre os Outorgantes e
sempre que ocorram motivos que o justifiquem, nomeadamente quando a
revisão seja indispensável para adequar a parceria aos objetivos definidos. -----
------------------------------------------- Cláusula Oitava ----------------------------------------
--------------------------------------- (Denúncia do Acordo) ------------------------------------
O presente Acordo pode ser denunciado, por escrito, por qualquer um dos
Outorgantes por falta que não lhes seja imputável, com a antecedência mínima
de 90 (noventa) dias relativamente ao termo do prazo, desde que da denúncia
não decorra a suspensão ou inviabilização das atividades em curso. --------------
------------------------------------------- Cláusula Nona -----------------------------------------
-------------------------- (Interpretação e Integração de Lacunas) -------------------------
Quaisquer dúvidas sobre a interpretação e integração de lacunas do presente
Acordo, serão decididas por consenso entre os Outorgantes. ------------------------
------------------------------------------ Cláusula Décima ----------------------------------------
--------------------------------- (Entrada em Vigor e Duração) -------------------------------
1 - O presente Acordo entra em vigor a partir da data da sua assinatura. ---------
2 – O presente Acordo vigorará até ao final do Ano Letivo 2016/2017. (…)” ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foi proferida a intervenção seguinte: -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, solicito que,
posteriormente, nos seja facultado, preenchido, o quadro constante da cláusula
primeira, número dois. ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA Nº 397/2016- SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A PROPOSTA A
SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À ALTERAÇÃO AOS
ESTATUTOS DA AMEGA - ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARA ESTUDOS
E GESTÃO DA ÁGUA --------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Conselho Diretivo da AMEGA, Associação de Municípios para Estudos e
Gestão da Água, aprovou na sua 1ª Reunião Extraordinária, realizada a 16
de Junho de 2016, a alteração aos seus Estatutos; --------------------------------
B. Esta alteração decorre das alterações legislativas e do seu enquadramento
com a nova realidade. -----------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Nos termos da alínea n), do n.º1 do artigo 25º, do n.º3 dos artigos 108º e 109º
da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que a Câmara Municipal aprove, e
delibere propor à Assembleia Municipal a alteração aos estatutos da AMEGA,
Associação de Municípios para Estudos e Gestão da Água. (…)” -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foi proferida a intervenção seguinte: -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, com
este documento propõe-se o seguinte: está em curso uma restruturação do
setor da água e, neste momento, está em aberto qual será a solução
encontrada. Ao longo dos últimos meses a AMEGA viu-se confrontada com
uma situação em que, o anterior desenho, relativamente ao conjunto de
Municípios associados, já não correspondia à realidade e, provavelmente, vai
continuar a não corresponder. -----------------------------------------------------------------
Das discussões internas que tivemos, nomeadamente, no Conselho Diretivo e
numa Assembleia Intermunicipal, concluímos que faria todo o sentido que a
AMEGA alargasse, através dos seus estatutos, a possibilidade de termos,
como associados, os Municípios que são servidos pelo grupo Águas de
Portugal e pela EPAL. ---------------------------------------------------------------------------
Aproveitámos esta situação para proceder a pequenas correções, do ponto de
vista legal, face a pequenas alterações que não têm qualquer relevância,
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
relativamente ao funcionamento da Associação. Portanto, é esta a proposta
que se apresenta. ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSETE - PROPOSTA Nº 398/2016- SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR OS
PROCEDIMENTOS E A EMISSÃO DO ALVARÁ DE LICENÇA DE
LOTEAMENTO, NO ÂMBITO DO PROCESSO DE RECONVERSÃO DA AUGI
DO BAIRRO TERRA DE FRADES, SANTA IRIA DE AZÓIA, UNIÃO DAS
FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E
BOBADELA (PROCº 36.932/L/OR) -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
A. A anterior aprovação do projeto de loteamento/reconversão na 17ª reunião
de Câmara realizada a 04 de Setembro 2013; ----------------------------------------
B. O referido na informação nº 92/Emaugi/IA/2016 e na do Chefe de Equipa
Multidisciplinar quanto ao facto de estarem reunidas condições, para se
decidir nova aprovação do projeto de reconversão agora adequado ao novo
PDM e a emissão do alvará de licença de loteamento, por conclusão do
procedimento; -----------------------------------------------------------------------------------
C. A aprovação da nova carta da (REN) Reserva Ecológica Nacional, pela
Portaria nº 49/2016 de 22 de março de 2016, onde deixou de estar
mencionada, no interior do bairro, uma linha de água REN. -----------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto nos artºs. 24º, 25º, 26º
e 27º da Lei 91/95 de 2 de setembro, com a redação dada pela Lei 165/99 de
14 de setembro, Lei 64/2003 de 23 de agosto, Lei 10/2008 de 20 de fevereiro,
Lei 79/2013 de 26 de novembro e, ainda, da Lei 70/2015 de 16 de julho,
subsidiariamente pelas disposições do DL 555/99 de 16 de dezembro,
igualmente na redação vigente, a: ------------------------------------------------------------
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1. Aprovação do projeto de reconversão, na modalidade de operação de
loteamento; ---------------------------------------------------------------------------------------
2. Aprovação de projetos de infraestruturas; -----------------------------------------------
3. Aprovação do valor das taxas urbanísticas devidas pela emissão da licença
de loteamento e pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas; ---
4. Aceitação da redução na taxa pela emissão da licença do valor pago pela
Comissão de Administração no procedimento que visou a posse prévia da
parcela-B; -----------------------------------------------------------------------------------------
5. Homologação do auto de vistoria às obras de urbanização; -----------------------
6. Fixação do prazo para a conclusão das obras de urbanização; -------------------
7. Aprovação do valor de caução para garantia das obras de urbanização; -----
8. Receção provisória das obras de urbanização, com a emissão do alvará de
licença de loteamento; ------------------------------------------------------------------------
9. Aprovação da emissão do alvará de licença de loteamento e das respetivas
condições.(…)” ----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Saúdo os representantes dos
moradores e proprietários que se encontram connosco, a assistir a esta
reunião. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, saúdo,
também, os elementos da Comissão de Administração Conjunta, a equipa
técnica da AUGI, e os responsáveis da EMAUGI – Equipa Multidisciplinar das
Áreas Urbanas de Génese Ilegal. ------------------------------------------------------------
É na sequência do processo de revisão do Plano Diretor Municipal, que é
possível apresentar à Câmara esta proposta. Com a aprovação da nova Carta
da Reserva Ecológica Nacional foi possível resolver uma situação, referente a
uma linha de água que, anteriormente, estava identificada, e deixa de estar.
Portanto, deixa de ser um constrangimento e uma condicionante à solução
urbanística encontrada. --------------------------------------------------------------------------
Encontra-se, também, resolvida uma questão relativa a uma providência
cautelar, colocada por um dos comproprietários, por questões familiares, e que,
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
neste momento, já não suspende as deliberações tomadas pela Câmara
Municipal, de acordo com a informação da Consultadoria Jurídica. ----------------
Assim, temos o prazer de apresentar esta proposta à Câmara que, para além
de resolver mais um problema de uma AUGI, também nos permite ter acesso
ao terreno, no qual poderá ser construído o novo Centro de Saúde de Santa
Iria de Azóia, que tanta falta faz. --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, aproveito,
também, para nos associarmos às saudações efetuadas, nomeadamente à
Comissão aqui presente. ------------------------------------------------------------------------
Não tinha intenção de abordar a questão do Plano Diretor Municipal, mas, já
que o senhor Vereador o fez, relembro, e gosto de deixar esta referência, que
na proposta de revisão do Plano Diretor Municipal, que o Partido Socialista
deixou em discussão pública, esta situação já estava ultrapassada.
Inclusivamente, estava resolvido o problema da linha de água. ---------------------
Naturalmente que “chegámos a bom porto”, e temos aqui uma janela de
oportunidade, e de concretização dos desejos de todos. Dos proprietários, da
comunidade e da situação acoplada à Unidade de Saúde Familiar. ----------------
No entanto, há uma questão que quero colocar, respeitante à providência
cautelar, sobre a qual, o senhor Vereador, na sua introdução, referiu que já
estava ultrapassada porque, na documentação distribuída, essa resolução não
consta. Consta o parecer do Dr. Fernando Fontinha, do mês de janeiro, em que
alerta para a necessidade de aguardarmos pelo acórdão do Tribunal
Administrativo, que não foi anexo ao processo. Portanto, se os serviços tiverem
esse acórdão, agradecíamos que fosse distribuído. Penso que não é um
documento de somenos importância, e devíamos ter essa informação. Talvez o
senhor Vereador que tutela a Consultadoria Jurídica nos possa dar nota da
existência desse mesmo acórdão, para nos confortar, uma vez que nos
documentos anexos à proposta há um alerta da Consultadoria Jurídica, para
salvaguardarmos o acórdão do Tribunal Administrativo. -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, eu
solicitei a palavra antes da senhora Vereadora Sónia Paixão o ter feito, para
pedir desculpa aos moradores de Santa Iria de Azóia porque, quando numa
intervenção anterior, me referi ao Posto Médico, não sabia que se encontravam
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
na sala moradores de Santa Iria de Azóia, e devia ter saudado a sua presença.
A forte luminosidade que vem daquele lado, não me permitiu distinguir pessoas
que até conheço. Ou seja, ter-me-ia referido a Santa Iria de Azóia, mesmo que
não se encontra-se na sala ninguém daquela localidade. -----------------------------
Quero, também, associar-me à aprovação desta AUGI, porque, como de
costume, associo-me a todas estas aprovações. Recentemente solicitei ao
senhor Vereador António Pombinho que nos fizesse um relato mais
pormenorizado de todas as Áreas urbanas de Génese Ilegal, que aguardo,
porque é com muita satisfação que vejo estas áreas aprovadas. -------------------
Em resposta à senhora Vereadora Sónia Paixão, penso que não é necessário
esperar pelo acórdão. Estou plenamente convicto que a decisão nos é
favorável, que a providência cautelar intentada por aqueles que são “contra
tudo e contra todos”, não terá sucesso, e espero que tenha sido logo rejeitada.
Senhora Vereadora, Santa Iria de Azóia já teve um atraso tão grande, que
necessita de uma decisão favorável hoje. --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, esse
acórdão, no seu ponto onze, o último, refere: “(…) Finalmente deve referir-se
que o recurso interposto tem efeito meramente devolutivo, o que significa que
cessou a suspensão provisória da eficácia do ato, praticado pela Câmara
Municipal de Loures, o que decorre da lei (…)”. Portanto, estamos em perfeitas
condições para tomar esta decisão. Ou seja, o Tribunal até pode vir a decidir
que o proprietário é um, ou é o outro, não sabemos, nem conheço a situação.
Mas estamos completamente confortáveis para deliberarmos a proposta que
hoje apresentamos. -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, já recebi
vários interessados neste processo, e o que aconteceu é que houve o
questionamento judicial da inscrição de um nome como proprietário de uma
das parcelas, que outras pessoas com relações familiares, derivado com
questões de herança e sucessões, contestam. O ato que foi questionado
judicialmente é o facto de figurar um determinado nome, na lista dos
proprietários. A providência interposta deixou de ter efeito suspensivo, passa a
ter só efeito devolutivo, e não suspende qualquer processo da nossa parte. Se
houver uma decisão em favor dos reclamantes, a titularidade do terreno passa
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
para uma pessoa diferente, e isso nada afeta o processo de legalização. Trata-
se de uma contenda, entre várias pessoas, pela propriedade de determinado
terreno, e isso, naturalmente, não pode travar o processo de revitalização e de
emissão do alvará. --------------------------------------------------------------------------------
A não ser assim, qualquer uma destas questões, que são, apenas, entre
partes, e cujo desenlace não alterará em nada a regulação urbanística que se
está a fazer, bloquearia todos estes processos durante muitos anos. Com
certeza, há em vários bairros contendas jurídicas e sucessórias, sobre a
propriedade dos terrenos, e isso não pode afetar o andamento destes
processos. -------------------------------------------------------------------------------------------
O que acontecerá, se for reconhecido o direito a esse terreno a uma pessoa
diferente, que aquela que atualmente está referenciada, porque é a que consta
nos documentos oficiais em que a Câmara Municipal de baseia, alterar-se-á
essa titularidade, e o resto do processo é exatamente idêntico. Ou seja, não é
uma questão que interfira neste processo. A única questão que juridicamente
podia interferir era se essa reclamação tivesse efeito suspensivo, e isso está
claro que não tem. Quanto ao resto, o desenlace do processo não terá
nenhuma influência no processo de emissão do alvará. -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, creio que
não ficou claro se já existe acórdão. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Penso que não existe decisão
definitiva do processo. No entanto, existe uma decisão do Tribunal, no sentido
de declarar que a reclamação não tem efeito suspensivo, que é o parágrafo
que o senhor Vereador António Pombinho acabou de ler. Isto é que é
importante, se há, ou não, efeito suspensivo desta ação em Tribunal para o
nosso processo. O dirimir da ação em Tribunal é, apenas, entre as partes, e
essa deliberação já foi produzida no documento que o senhor Vereador António
Pombinho referiu. ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a questão
que coloco é a seguinte: há um parecer, do Dr. Fernando Fontinha, com dois
destinatários, o senhor Vereador Fernando da Costa, e o senhor arquiteto Rui
Paulo, a dezoito de janeiro, onde referia que já estava ultrapassado o tempo
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admissível para a produção do acórdão. Neste momento, estamos em
setembro, e a questão que se coloca é se o acórdão já foi, ou não, produzido.
Provavelmente há condições para obtermos esta informação. ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, vejam com
atenção a informação do Dr. Fernando Fontinha. O que é referido nessa
informação é que a ação apresentada pelos requerentes que contestam este
processo já teve uma primeira sentença, que julgou improcedente a pretensão
dos requerentes, e recusou a concessão da providência cautelar que impendia
sobre os atos da Câmara Municipal de Loures. Houve essa decisão que negou
a pretensão aos requerentes, e deu por absolvida a Câmara Municipal de
Loures, no que respeita aos atos que eram alvo de suspensão da providência
cautelar. ----------------------------------------------------------------------------------------------
O que aconteceu, posteriormente, foi que os requerentes, no uso do seu
legítimo direito, recorreram desta sentença para o Tribunal Superior. Mas, a
decisão do Tribunal Superior, que será tomada em devido tempo, não tem
qualquer efeito suspensivo sobre o processo administrativo que hoje temos
para aprovar. Está tudo bastante claro na informação do Dr. Fernando
Fontinha. ---------------------------------------------------------------------------------------------
O que provavelmente já devia ter acontecido, mas isso apenas prejudica as
partes no processo, é que a decisão do Tribunal Central Administrativo do Sul
já devia ter ocorrido, o que, por ventura, ainda não aconteceu. ----------------------
De qualquer forma já houve uma primeira sentença, na mesma decisão a
providência cautelar foi recusada, e para o processo administrativo da Câmara
Municipal não existe nenhum impedimento. Há recurso da questão de fundo
que os requerentes apresentaram, e que será dirimida pelo Tribunal, quando
tiver oportunidade de o fazer. ------------------------------------------------------------------
Com todo o fundamento, incluindo o documental, penso que podemos votar
este ponto. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Há momentos, sendo
jurista e responsável pela Consultadoria Jurídica, não quis ir tão longe e ser tão
explicativo como foi o senhor Presidente da Câmara. ----------------------------------
No entanto, depois de todas estas explicações, senhor Presidente e senhora
Vereadora Sónia Paixão, leiam o número nove da informação, onde se diz que
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
para além da ação que se encontra em recurso, que vai ser julgada, na minha
opinião, a nosso favor, e mesmo que o não fosse não tinha efeito substancial,
porque a ação principal, que era necessário apresentar para sustentar a
providência cautelar, não foi apresentada. Ora, se não foi apresentada, a
questão substancial está preterida. ----------------------------------------------------------
Pessoalmente, penso que a Câmara Municipal pode avançar com este
processo, com toda a segurança. Neste momento, não consigo obter
informação se a decisão já foi proferida, mas presumo que ainda o não foi,
porque não chegou ao Gabinete de Consultadoria Jurídica. Se o foi, terá sido
há muito poucos dias, mas penso que é irrelevante para este caso. ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------- DECLARAÇÕES DE VOTO --------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Deixo uma saudação aos moradores
e proprietários do bairro Terra de Frades, que assim chegam ao fim de um
longo período de trabalho, em conjunto com a Câmara Municipal. Saúdo,
também, a Equipa Multidisciplinar das Áreas Urbanas de Génese Ilegal, que dá
um contributo inestimável nestas matérias. ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Associamo-nos, naturalmente,
às saudações efetuadas pelo senhor Presidente. ---------------------------------------
A bancada do Partido Socialista votou favoravelmente, no pressuposto do
cumprimento de todos os preceitos legais. ---------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DEZOITO - PROPOSTA Nº 399/2016- SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR, NO ÂMBITO DA
ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº. 1/97, AS
PEÇAS COMPLEMENTARES DE PROJETO DAS INFRAESTRUTURAS E A
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
FIXAÇÃO DO VALOR DA CAUÇÃO (PROCº. Nº. 54.821/L/OR - QUINTA DA
CABREIRA ÁREA DE SERVIÇO DE COMBUSTIVEIS, LDA)-------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais, a fls. 722 e 723, e o
despacho do Diretor do DPGU, a fl. 723; ------------------------------------------------
B. Que as obras de urbanização contempladas na alteração ao alvará 1/97,
aprovada na Reunião de Câmara de 23-01-2013, não contemplavam a
totalidade dos trabalhos a executar em função da alteração de uso operada
– posto de abastecimento de combustíveis; --------------------------------------------
C. Que o aditamento ao projeto de infraestruturas agora apresentado
contempla a totalidade dos trabalhos a executar, mas determina o reforço da
caução a prestar para garantir a sua execução; ---------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente à alteração do alvará de
loteamento nº 1/97, da Quinta da Cabreira – Área de Serviço de Combustíveis,
Lda, Rua D. Pedro V, que determinou a alteração de uso do lote 62, daquele
loteamento localizado em Pirescoxe, na Freguesia de Santa iria de Azoia, e
face à pretensão instruída no processo 54.821/L/OR/2008, em nome de Quinta
da Cabreira – Área de Serviço de Combustíveis, Lda nos termos ao abrigo do
disposto no nº 4 do artigo 54º, do RJUE, estabelecido pelo Decreto – Lei n.º
555/99, de 16. Dez, na redação aplicável, aprovar: --------------------------------------
1. As peças complementares de projeto das infraestruturas inerentes à
mencionada alteração ao alvará; ----------------------------------------------------------
2. Aceitar o orçamento apresentado para efeitos de reforço do valor da caução;
3. A fixação do valor de caução a prestar no montante de 290.143,01 €
(duzentos e noventa mil, cento e quarenta e três euros e um cêntimo), em
substituição da caução atualmente disponível na forma de garantia bancária,
no valor de 74.123,36 € (setenta e quatro mil, cento e vinte e três euros e
trinta e seis cêntimos). (…)” -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente,
relativamente a este ponto, depois de consultado o processo, num ofício dos
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SIMAR, é mencionado que não têm condições para proceder ao desvio do
coletor instalado junto à linha de água. -----------------------------------------------------
Relativamente a esta situação coloco a seguinte questão: se os SIMAR não
têm condições para suportar esta intervenção, quem é que está em condições
de o fazer? Como não se encontra no processo essa informação detalhada,
esta situação não terá interferência com o projeto que vamos aprovar? ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, a informação
que conseguimos obter dos serviços é que a obra em questão não conflitua
com essa situação. Portanto, nada obsta à realização das obras apresentadas.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, então, para
melhor conforto de todos, à semelhança do que consta no processo, devíamos
ter uma outra comunicação dos SIMAR, a referir que essa situação não conflui
uma com a outra. Por outro lado, há uma alteração ao projeto inicial
apresentado, para o qual a Junta de Freguesia da União das Freguesias de
Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela se tinha pronunciado. Com
as alterações que estão agora em causa, não devíamos, novamente, auscultar
a Junta de Freguesia, conforme tem sido efetuado em outros processos? -------
Senhor Vereador, não se ria, as Juntas de Freguesia são autarquias locais que
nos merecem o maior respeito e consideração. Portanto, se no momento
anterior, a Junta de Freguesia foi consultada, e se se verificam alterações que
não são de pequena monta, salvo melhor opinião, mantínhamos o processo na
Ordem do Dia, e juntávamos esta resposta dos SIMAR que está em falta, e o
parecer da Junta de Freguesia. ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, registe o meu
sorriso como uma vontade normal, para responder às suas questões. ------------
Relativamente ao parecer da Junta de Freguesia, e ao contrário do que diz, as
alterações ao projeto são de muito pequena monta, é apenas uma alteração do
ramo de entrada, uma questão meramente técnica. Portanto, não vamos
“chatear” o senhor Presidente da Junta de Freguesia da União das Freguesias
de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, com uma questão que é
meramente técnica, não é política, e não interfere em nada com as
competências do senhor Presidente. Acredite que estamos atentos a essas
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73ª Reunião Ordinária - 2016-09-21
questões. Por isso, e como é uma questão meramente técnica, não vamos
“massacrar” o senhor Presidente da Junta desta grande Freguesia com
questões técnicas, e relacionada, simplesmente, com a alteração do desenho
do ramo de saída do posto de combustível. -----------------------------------------------
Estamos sempre atentos às considerações da Junta de Freguesia. Mas, uma
questão destas não nos parece relevante, para proceder, novamente, à sua
pronúncia. -------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto à outra questão, uma obra não conflitua com a outra, essa é uma
responsabilidade dos SIMAR, e terá que a assegurar aquando da sua
execução. -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, penso que
estão reunidas as condições para procedermos à votação deste ponto, uma
vez que foram prestadas as informações solicitadas e necessárias. ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, os
Vereadores do Partido Socialista vão votar este ponto favoravelmente, se ele
for votado hoje. Mas, deixo duas considerações: não consideramos de
somenos importância, para nova pronúncia da Junta de Freguesia, uma
alteração do ramo de saída de uma área de serviço. Naturalmente, o senhor
Presidente não ausculta a Junta de Freguesia para questões políticas. Ou seja,
as auscultações que se fazem às Juntas de Freguesia são por decisões
técnicas, e este é um ato instrumental de um processo técnico. Esta situação,
no nosso ponto de vista é relevante, para solicitar, novamente, o parecer da
Junta de Freguesia. São opiniões. O senhor Vereador fica com a sua opinião, e
eu fico com a minha. -----------------------------------------------------------------------------
Relativamente à questão dos SIMAR, para que fique claro, no processo consta
um ofício dos SIMAR, onde refere que não tem condições para executar a
obra, e não se responsabiliza pela sua execução. Isto é o que consta no
processo. Aquilo que solicitei, não pondo em causa a palavra do senhor
Vereador, era que, de igual modo, essa afirmação pudesse estar suportada no
processo, ou pelo dirigente, ou pelo órgão. Acredito naquilo que o senhor
Vereador referiu, mas, como não tem responsabilidade administrativa ao nível
dos SIMAR, confortava-nos, em termos processuais, que constasse do
processo esse documento. ---------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: As condições financeiras dos
SIMAR são para executar a obra já. ---------------------------------------------------------
Quanto às questões técnicas, elas têm consequências políticas senhora
Vereadora, como é óbvio. Mas esta questão técnica, não têm nenhuma
consequência política, e a ter, neste caso, beneficia os utilizadores da
gasolineira, para aceder a uma rotunda que não é alterada. Portanto, senhora
Vereadora estamos a falar de questões, naturalmente, políticas,
fundamentadas por questões técnicas. -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZANOVE - PROPOSTA Nº 400/2016- SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO AO ALVARÁ
DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº. 03/2012 - BAIRRO DOS MONJÕES,
SANTA IRIA DE AZÓIA, (PROCº. Nº. 63.007/LA/L/OR - ANA ISABEL NUNES
CALHEGAS ALVES) ------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ” Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 93 e 96 e o despacho
do Diretor do DPGU, a fl. 97; ----------------------------------------------------------------
B. Que a alteração proposta ao alvará de loteamento 03/2012, do Bairro dos
Monjões, que incide exclusivamente sobre o lote 53, se resume à alteração
de uso de metade da superfície de pavimento estabelecida, de habitação
para comércio, sem agravamento da edificabilidade global e respeitando a
compatibilidade admitida pelo PDM; ------------------------------------------------------
C. O parecer favorável da Junta de Freguesia de União de Freguesias de Santa
Iria de Azoia, São João da Talha e Bobadela;-----------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de loteamento nº
03/2012, do Bairro dos Monjões, em Santa Iria de Azoia, na Freguesia de
União de Freguesias de Santa Iria de Azoia, São João da Talha e Bobadela, e
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face à pretensão instruída no processo 63.007/LA/L/OR, em nome de Ana
Isabel N. Calhegas Alves, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 5º, nº1 do
artigo 23º, e nº4 do artigo 27º do RJUE, estabelecido pelo Decreto – Lei n.º
555/99, de 16. Dez, na redação dada pelo D.L. nº 136/2014, de 9 Setembro: ---
Aprovar a alteração ao alvará de loteamento n.º 03/2012, estabelecendo para o
lote 53, relativamente à distribuição dos usos atribuídos à superfície de
pavimento atribuída ao lote: 104 m2 destinados a habitação e 104 m2
destinados a atividade económica.(…)” -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE - PROPOSTA Nº 401/2016- SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A HOMOLOGAÇÃO DO
AUTO DE VISTORIA; A RECEPÇÃO PROVISÓRIA DAS OBRAS DE
URBANIZAÇÃO; A INTIMAÇÃO DO TITULAR DO ALVARÁ DE LICENÇA DE
LOTEAMENTO A VEDAR A ÁREA DE CEDÊNCIA E A REDUÇÃO DO VALOR
DA CAUÇÃO (PROC.º 54.982/LA/L/N - PERICOFRAGENS, LDA E OUTROS) -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 1004, 1005, 1007,
1011, 1012, 1015, 1016, 1018, 1021, 1028 e o despacho do Diretor do
DPGU, a fl. 1033; -------------------------------------------------------------------------------
B. O teor do auto da vistoria realizada em 4 de fevereiro de 2016, a fls. 969 a
975, que conclui estarem reunidas as condições para a receção provisória
das obras de urbanização, tendo mesmo constatado a verificação, partilhada
pela Junta de Freguesia de Lousa, que marcou presença pelo seu
Presidente, da colocação de uma passadeira e respetiva sinalização,
solicitadas por esta autarquia; --------------------------------------------------------------
C. Que na vistoria realizada se verificou que a área de cedência para o domínio
público (3444 m2), referenciada no registo predial do Município como PR
687/2011_E, destinada a equipamentos e espaços verdes, embora limpa e
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desocupada, não se encontrava vedada, como impõe a cláusula 25ª do
alvará de loteamento; ------------------------------------------------------------------------
D. Que a parcela cedida para o domínio privado (com 1069 m2), no âmbito do
loteamento em questão, como compensação das áreas de cedência em
falta, e referenciada no registo predial do património municipal como PR
687/2011_ZV1, se encontra ocupada pela empresa Chafariz, sedeada no
lote 4 do loteamento em questão, que lhe é confinante;----------------------------
E. Que sendo o alvará de loteamento partilhado pelos vários proprietários das
parcelas abrangidas pelo loteamento, e estando verificada a conclusão das
obras de urbanização e cumpridos os encargos e cedências associados à
operação urbanística em questão, não pode o conjunto dos proprietários ser
penalizado pelo protelamento da ocupação irregular da parcela atrás
mencionada, por parte de um deles – a Chafariz; -------------------------------------
F. Que se impõe uma solução que permita não protelar a adequada
manutenção das infraestruturas e espaços públicos resultantes do
loteamento e a sua efetiva rentabilização com a eventual mobilização dos
lotes constituídos, de acordo com a capacidade de edificação que lhes foi
conferida; -----------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 87º
e do n.º 5 do artigo 54º do RJUE, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de
16.Dez, na atual redação, relativamente ao alvará de loteamento e de obras de
urbanização nº 01/2011, de 17.01.2011, na Zona Industrial de Tocadelos, em
Tocadelos, na freguesia de Lousa, em nome de Pericofragens e Outros, a que
reporta o Proc.º 54.982/LA/L/N: ----------------------------------------------------------------
1. Homologar o auto de vistoria a fls. 969 a 975, favorável à receção provisória
nos termos do artigo 87º do RJUE; --------------------------------------------------------
2. Proceder à receção provisória das obras de urbanização, e fixar, para as
mesmas, prazo de garantia de 5 anos; ---------------------------------------------------
3. Intimar a titular do alvará de loteamento a vedar a área de cedência para
equipamentos (com 3444 m2), nos termos da cláusula 25ª do alvará de
loteamento, no prazo de 60 dias, ficando a futura receção definitiva das
obras de urbanização condicionada à execução de tal vedação; -----------------
4. Proceder à redução da caução existente, para o valor de 76.612,40€
(setenta e seis mil, seiscentos e doze euros e quarenta cêntimos), nas
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condições anunciadas nos pontos 2.3 e 2.4 da informação a folhas 1015 e
1016, desde que se verifique uma das seguintes condições: ----------------------
a) Executada a limpeza, vedação e acesso a partir da rotunda confinante, da
parcela que integrou o domínio privado municipal, correspondente ao PR
687/2011_ZV1; ------------------------------------------------------------------------------
b) Prestada caução, em depósito a favor da Câmara Municipal de Loures, no
valor de 10.000,00€ (dez mil euros), de modo a garantir os trabalhos
mencionados na alínea 3. a).(…)” ------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, que tipo de
ocupação existe nesta parcela? ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: São algumas viaturas utilizadas
pela pastelaria “Chafariz”, que ali labora. ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E UM - PROPOSTA Nº 402/2016- SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO PARCIAL DO
PAGAMENTO DA TAXA DE INSPEÇÃO PERIÓDICA DE ASCENSORES, À
INSTITUIÇÃO DE APOIO SOCIAL DA FREGUESIA DE BUCELAS ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais, que conclui que a requerente
se enquadra nos critérios de isenção de pagamento de taxas estabelecidos
no Regulamento de Taxas do Município de Loures, e o despacho do Sr.
Diretor do DPGU; -------------------------------------------------------------------------------
B. Os documentos apresentados, que certificam a que Instituição de Apoio
Social da Freguesia de Bucelas é uma instituição sem fins lucrativos; ---------
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Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente à pretensão da Instituição de
Apoio Social da Freguesia de Bucelas, com sede na Rua João Camilo Alves, nº
2, na Freguesia de Bucelas, cujo expediente instrutório tem o registo
E/78741/2016, nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 5º do Regulamento de
Taxas do Município de Loures, publicado em Diário da República, 2ª Série, nº
187, de 25 de setembro de 2009, na redação atual: -------------------------------------
Aprovar a isenção parcial, no valor de 203.48€ (duzentos e três euros e
quarenta e oito cêntimos), do pagamento da taxa de inspeção periódica de
ascensores, prevista no artigo 40ºdo Regulamento de Taxas do Município de
Loures, à Instituição de Apoio Social da Freguesia de Bucelas, relativo às suas
instalações. (…)” -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A SRª. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Interveio o senhor José Luís Real, que apelou ao senhor Presidente para a
situação que se arrasta há vários anos, relativo ao pagamento de taxas de
legalização. Referiu que gostaria de ter conhecimento de como é que foi
apurado o valor de dezasseis mil euros, uma vez que lhe tinha sido prometido
que seria cobrado cinquenta por cento do valor das taxas em dívida. ------------
Informou, ainda, que solicitou o apoio da Junta de Freguesia de Santa Iria de
Azóia, mas foi-lhe indicado para se dirigir à Câmara Municipal, onde já
apresentou uma proposta para o pagamento faseado do valor em dívida, mas
que ainda não obteve resposta. ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- O Vereador, Senhor Tiago Matias, referiu que a Câmara é sensível ao
pagamento das taxas, porque são sempre valores difíceis de pagar. --------------
Esclareceu que uma parte da edificação do munícipe beneficiou da redução de
cinquenta por cento das taxas e, neste momento, terá que apresentar o
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comprovativo da Segurança Social, de forma a poder beneficiar do pagamento
faseado, até ao dia onze de novembro de dois mil e dezasseis. --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
D) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO--------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Documento com o registo E/84202/2016, de 2016.09.01, prestando
esclarecimentos ao solicitado na 71ª Reunião Ordinária da Câmara, de
2016.08.26, relativo ao procedimento desenvolvido para a aquisição de kit´s
escolares; -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Email com registo de entrada nº 85538, de 06-09-2016, da União de
Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas, a enviar moção
subordinada ao tema "Pela reposição das freguesias"; ---------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Ata da 47ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços
Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas, realizada em 12 de agosto de 2016. --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de Novembro de
1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos na
Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na
plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos a seguir identificados, que ficam arquivados, em papel, junto às propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ---------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Proposta n.º 399/2016 – Plantas de Projetos de Infraestruturas a fls. 712 e
713, do processo nº. 54.821/L/OR. -----------------------------------------------------------
- Proposta n.º 400/2016 – Planta Síntese a fls. 66, do processo nº.
63.007/LA/L/OR; -----------------------------------------------------------------------------------
- Proposta n.º 401/2016 – Plantas Síntese a fls. 566, 420 e 513, do processo
nº. 54.982/LA/L/N. ---------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO
ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º
75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO CÓDIGO
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DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA
AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA
DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO
EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram treze horas quando foram encerrados os trabalhos constantes da
Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. -------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A Reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e
Modernização Administrativa. -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL, E POR
UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZASSEIS, NOVEMBRO,
DEZASSEIS, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO O SENHOR
VEREADOR RICARDO LEÃO, POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA
REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA
HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM
ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO
DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. -----------------------
O Presidente da Câmara,
O Secretário,