cvd pvd dlc [modo de compatibilidade] · filmes finos - filmes (revestimentos) com pequena...
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IntroduçãoFilmes Finos: O que são e para que servem ?
Filmes finos
- Filmes (revestimentos) com pequena espessura, na faixa depoucos nanometros (10-9m)a alguns micrometros (10-6m)poucos nanometros (10-9m)a alguns micrometros (10-6m)
Revestimento por solda: >1mmAspersão Térmica: 100-1000 micronsGalvanoplastia: 10 - 500 microns
- Faixa típica de espessura para filmes finos: 10nm a 10um- Faixa típica de espessura para filmes finos: 10nm a 10um
Filmes finos: Para que servem ?
- Modificação superficial com o objetivo de prover novaspropriedades físicas e químicas aos componentes revestidos
i) resistência ao desgaste;ii) resistência à corrosão;iii) propriedades óticas;iv) propriedades elétricas;v) propriedades magnéticas;
- Uso racional de materiais avançados.ex: resistência a corrosão através da modificação apenas daporção superficial do componente, que efetivamente participado processo;
Filmes finos: Para que servem ?- Permitem recobrir um material sem que haja perda dosdetalhes microscópicos da superfície
Filmes finos: Para que servem ?
- Agregam novas propriedades aos materiais sem perdade funcionalidade do substratoex: filmes finos de TiO (absorção de UV, autolimpante)ex: filmes finos de TiO2 (absorção de UV, autolimpante)sobre vidro, mantendo a transparência do mesmo
MECANISMO NUCLEAÇÃO DOS FILMES
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1. nucleação 2. crescimento 3. coalescência
1
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4. canais 5. buracos 6. Filme contínuo
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MODOS DE CRESCIMENTO DOS FILMES
Modo ilha ou modo de Volmer-Weber.
Modo de camadas ou de Frank e Van der Merwe.Modo de camadas ou de Frank e Van der Merwe.
Modo de Stranski-Krastanov.
Determinado pelo:modo de nucleação
difusão na superfície
efeitos de energia de superfície no substrato
Crescimento ilhaCrescimento ilha
Crescimento de camadas
Crescimento Stranski-Krastanov
Métodos de deposiçãoPVD e CVD
CVDCVD - Chemical Vapor Deposition
- Técnica de deposição a partir da reação química de- Técnica de deposição a partir da reação química deprecursores gasosos na superfície do substrato
- Método empregado também na síntese de materiaisavançadosi) nanopartículas de óxidos, nitretos, carbetosii) negro de fumo e dióxido de titânioiii) nanotubos de carbono
CVDCVD - Chemical Vapor Deposition
- Origem da técnica- Origem da técnica
Produção de filamentos para lâmpadas
WCl5 + H2 → W + HClWCl5 + H2 → W + HCl
CVD- Mecanismos de deposição
(1) Transporte dos reagentes pelo fluxo dos gases de partida;
(2) Geração de intermediários reativos por reação de fase
gasosa, com adsorção destes intermediários no substrato;
(3) Reação do intermediário com a superfície;
(4) Difusão de massa na superfície
(5) Nucleação e reações químicas de superfície que levam à
formação do filme desejado;
(6) Desorção e transporte de massa dos subprodutos formados
em (2).
CVD- Reações químicas endotérmicas, difusão ebarreiras de energia para nucleação ecristalização exigem fontes de energia externacristalização exigem fontes de energia externa
- Aquecimento resistivo direto do substrato – ou do suporte do substrato;
- Aquecimento por rf (frequência de rádio);
- Radiação;
- Processos cinéticos fortemente influenciados- Processos cinéticos fortemente influenciados
pela temperatura de reação
CVD- Implementação do método
CVD- Crescimento do filme em função da temperatura
Baixas temperaturas: taxa de crescimento controlado pela cinética das reações em estado controlado pela cinética das reações em estado
gasoso e entre gás/substrato (crescimento exponencial em função de T)
Temperatura média: taxa de crescimento controlado pelo transporte de massa e difusão
Altas temperaturas: cinética controlada pelas reações de desorção (gargalo)
CVD- Crescimento do filmeFormação de “ilhas”, que são os núcleos deformação e crescimento do filmeformação e crescimento do filme
PECVDVARIAÇÕES DO PROCESSO DE CVD
- PECVD (Plasma Enhanced CVD)- PECVD (Plasma Enhanced CVD)
Criado para contornar a maior limitação do processoCVD convencional: aquecer o sistema a temperaturasda ordem de 700-1000oC
Utilização de plasma para ativar as reações químicasUtilização de plasma para ativar as reações químicaspermite reduzir a temperatura para T < 400oC
Opera em pressões reduzidas (necessárias paraestabilizar o plasma)
PECVDPlasma: gases
ionizados e eletricamente neutroseletricamente neutros
ex: Ar ↔ Ar+ + e-
Colisão entre as moléculas dos precursores e os elétrons do plasma ativam as reações químicas
Se uma d.d.p (10-20V) é aplicada ao substrato, o bombardeio de elétrons ajuda a densificar o filme fino
Spray pyrolysisVARIAÇÕES DO PROCESSO DE CVD
- Spray Pyrolysis- Spray Pyrolysis
Processo de deposição através da aspersão de uma soluçãolíquida contendo o precursor
A técnica é considerada um CVD em função da interação entrea fase gasosa formada na evaporação da solução (próxima asuperfície) e a superfíciesuperfície) e a superfície
Spray pyrolysis- Spray Pyrolysis
Mecanismo de formação dos filmes
1. Atomização da solução2. Transporte das gotículas até o
substrato3. Evaporação do solvente
4. Decomposição do precursor5. Reação e formação do filme
Spray pyrolysis- Parâmetros de processo mais importantes
i) Temperatura do substratoi) Temperatura do substratoii) Temperatura de evaporação do solventeiii) T decomposição do precursoriv) Distância entre atomizador e superfíciev) Tamanho das gotas
precursores p/ cvd- Requisitos necessários para os precursoresutilizados nos processos de CVD
- Suficiente estabilidade em alta temperatura (evitardecomposição prematura);- Diferença apreciável entre Tdecomp e Tevap (p/ líquidos)- Elevada pureza;- Decomposição sem incorporação de impurezas;- Compatibilidade entre diferente precursores;- Custo compatível;- Custo compatível;- Baixa toxicidade;
PVD- PVD (Physical Vapor Deposition)
- Famílica de técnicas de deposição onde a formação do vaporenvolve somente métodos físicos (em contraste com o CVD, ondeenvolve somente métodos físicos (em contraste com o CVD, ondeenvolve reações químicas)
- Origem: Michael Faraday (1857)Evaporação de arames metálicos pela passagem de correnteelétrica
- Assim como o CVD, também pode ser usado para a síntese de- Assim como o CVD, também pode ser usado para a síntese denanopartículas pela condensação do vapor
PVD- Mecanismo de deposiçãoCondensação de vapor na superfície
PVD- Mecanismo de deposiçãoInfluência da temperatura de deposição na estrutura dos filmes
PVDMÉTODOS DE GERAÇÃO DE VAPOR
- Evaporação resistiva- Evaporação resistiva
- Aquecimento do material até sua evaporação (requer
vácuo)- Vapor condensa ao encontrar o substratoencontrar o substrato
- Difícil deposição de ligas (diferentes pressão de
vapor)
PVDMÉTODOS DE GERAÇÃO DE VAPOR
- Sputtering- Sputtering
PVD- Sputtering
PVD- Sputtering reativo
Adição de gases reativos pode ser usado na formação de filmesfinos de composição complexa e diferente do alvofinos de composição complexa e diferente do alvo
Exemplo: Sputtering de Ti por um plasma contendo Ar e N2
Ti + (Ar,N2) → TiN
-Magnetron Sputtering
Campo magnético utilizado para aumentar a eficiência deionização do Ar, aumentando a taxa de deposição
PVDMÉTODOS DE GERAÇÃO DE VAPOR
- EB-PVD (Electron Beam PVD)- EB-PVD (Electron Beam PVD)Evaporação é realizada através do aquecimento por canhão deelétrons
PVD- EB-PVD (Electron Beam PVD)
Potência do canhão de elétrons: dezenas a centenas de kW
Potencial de aceleração dos elétrons: típicamente 20-25kV
Taxa de deposição pode ser facilmente controlada: nm/min atéµm/min
PVDMÉTODOS DE GERAÇÃO DE VAPOR
- PLD (Pulsed Laser Deposition)- PLD (Pulsed Laser Deposition)Evaporação é realizada através da sublimação do alvo atravésde pulsos de laser altamente energético.
PVD- PLD (Pulsed Laser Deposition)
Taxa de deposição facilmente controlada: 0,1 Å/s a 1nm/s
Composição química do alvo é mantida no revestimento- permite a deposição de substâncias com composição químicacomplexa
Ex: supercondutores de YBa2C3uO7
Biocerâmicas: Ca10(PO4)6(OH)10
Filmes de Carbono
Diamond Like CarbonDiamond Like Carbon
Obtido pela primeira vez em 1971 por Aisenberg e Chabot através de ion beam deposition.
HISTÓRICO
Chabot através de ion beam deposition.
ESTRUTURAS CRISTALINAS DO CARBONO
DiamanteDiamante: possui quatro orbitais sp3, os quais originam
ligações C-C com átomos adjacentes.ligações C-C com átomos adjacentes.
Estas ligações proporcionam ao diamante alta dureza e
condutividade térmica.
ESTRUTURAS CRISTALINAS DO CARBONO
GrafiteGrafite: possui três orbitais sp2, arranjados num plano,
com cada átomo de C ligado fortemente a outros trêscom cada átomo de C ligado fortemente a outros três
átomos de C. As camadas de átomos de carbono são
atraídas entre si por forças de Van der Waals.
Esta estrutura lamelar confere à grafite baixo coeficiente
de atrito.
ESTRUTURAS CRISTALINAS DO CARBONO
NanoNano tubostubos ee FulerenosFulerenos: possui três orbitais sp2, e um
elétron deslocalizado, formando três ligações C-C.
ESTRUTURAS CRISTALINAS DO CARBONO
DiamondDiamond LikeLike CarbonCarbon: apresenta falta de periodicidade
tridimensional e contém uma mistura de ligações sp3 e sp2tridimensional e contém uma mistura de ligações sp e sp
com átomos de carbono coordenados em uma rede
desordenada. Podem ser hidrogenados.
Property Diamond DLC Graphite
Density (g/cm3) 3.51 1.8 – 3.6 2.26
Atomic Number Density (Mole/cm3) 0.3 0.2 – 0.3 0.2Atomic Number Density (Mole/cm3) 0.3 0.2 – 0.3 0.2
Hardness (Kgf/mm2) 10000 2000 - 8000 500
Friction Coeff. 0.05 0.03 – 0.2 0.1
Refractive Index 2.42 1.8 – 2.6 2.15 – 1.8Refractive Index 2.42 1.8 – 2.6 2.15 – 1.8
Transparency UV-VIS-IR VIS-IR Opaque
Resistivity (Ωcm) >1016 1010 - 1013 0.2 – 0.4
PROPRIEDADES
Os filmes DLC têm propriedades que são, de certa forma,
similares às do diamante e grafite, as quais estão
relacionadas ao tipo de ligação entre os átomos derelacionadas ao tipo de ligação entre os átomos de
carbono e a quantidade relativa dessas ligações.
• alta dureza.
• alta resistência ao desgaste/abrasão.
• baixo coeficiente de atrito.
• inércia química.• inércia química.
• alta resistência elétrica.
• biocompatibilidade.
ELETRODEPOSIÇÃO
Deposição pela aplicação de uma diferença de potencial entre o
substrato e um contra eletrodo, a partir de um eletrólito orgânico,substrato e um contra eletrodo, a partir de um eletrólito orgânico,
que serve como fonte de carbono.
Etapas:
Polarização.
Energização.
Oxi-redução.
Vantagens: não necessita de altas temperaturas, nem vácuo, fácil
controle operacional, possibilidade de produção em larga escala.
Desvantagens: tempo de deposição, aplicação de altos potenciais,
produção de filmes extremamente finos.
Mecanismo de Deposição
1. Sob altos potenciais, as moléculas orgânicas são induzidas a sepolarizar e tornam-se moléculas energizadas.
2. As moléculas energizadas CH3X* movem-se para a superfíciedo eletrodo e são adsorvidas nos sítios ativados,transformando-se em moléculas ativadas.
3. As moléculas ocasionam reações de redução-oxidação noeletrodo resultando em carbono e outros produtos.
Transientes de Corrente
Acompanhamento da variação das densidades de corrente durante o tempo de eletrodeposição.corrente durante o tempo de eletrodeposição.
Dá idéia da formação e continuidade do filme.
Morfologia dos filmes: influência sobre a resistência à corrosão
Sobre Titânio
Morfologia dos filmes: influência sobre a resistência à corrosão
Sobre Alumínio
Morfologia dos filmes: influência sobre a resistência à corrosão
Sobre Alumínio Anodizado
aplicaçõesExemplos de aplicações de Filmes Finos
redução de atritoComponentes de motores, transmissão, mancais de
deslizamento, selos mecânicos
Resistência ao desgasteFerramentas de corte, estampagem, forjamento,
componentes móveis
Lâminas e Cutelaria
microeletrônicaProcessadores, memórias RAM, memórias Flash, IC’s,
LED, Capacitores, Resistores, etc
bens de consumoTV LCD, TV Plasma, Óculos, Jóias, Embalagens de
Alimentos, CD’s e DVD’s, Celulares
novidades tecnológicasVidro autolimpante, tecidos repelentes a água, vidros
eletrocrômicos
Aplicações Biomédicas
Material organizado por:Eng. Antonio TakimiEng. Antonio TakimiEng. Tiago Falcade