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Custos médicos: diagnóstico e e compartilhamento de custos Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência (Seprac)

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Page 1: Custos médicos: diagnóstico e e compartilhamento de custos · 2 2 Ministério da Fazenda Diagnóstico • Preço é alto e aumentou muito porque os custos das operadoras são altos

Custos médicos: diagnóstico e e compartilhamento de custos

Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência (Seprac)

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2

Ministério da

Fazenda

Diagnóstico

• Preço é alto e aumentou muito porque os custos dasoperadoras são altos e aumentam em ritmo bem acima dainflação média

• Os custos se elevam por fatores:

▪ Exógenos - envelhecimento da população, introdução denovas tecnologias e de drogas mais caras e“judicialização”

▪ Endógenos – desalinhamentos de incentivos,remuneração dos prestadores de serviço, introdução denovas tecnologias e de drogas mais caras, pouca atençãoà saúde primária, lucro excessivo, ineficiência operacional

Por que aumentam tanto os preços dos planos de saúde?

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4

Ministério da

Fazenda

Reajuste do plano individual v. índices de preços e custos do setor

Por que aumentam tanto os preços dos planos de saúde?

0%

5%

10%

15%

20%

25%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

VCMH ANS Ponderado VCMH IESS Reajuste ANS IPCA

Variação do custo dos planosindividuais

Inflação

Reajusteda ANS

Variação do custo dos planos

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Ministério da

Fazenda

Diagnóstico

• Mensagem do gráfico:

• Custos médicos > Componente de planos de saúdedo IPCA (que inclui coletivos e individuais) =reajuste da ANS > IPCA geral

• Por que IPCA dos planos de saúde é maior do que o IPCAnormal?

• Porque os componentes do IPCA saúde aumentammais e porque o tipo e a quantidade deprocedimentos muda

• Além de aumento de preços, sobe o uso deprocedimentos mais caros

Por que aumentam tanto os preços dos planos de saúde?

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Ministério da

Fazenda

Diagnóstico: aumento de utilização

Por que aumentam tanto os preços dos planos de saúde?

Milhões

Tipo de Evento 2015 2016 2017 ∆ 16/15 ∆ 17/16

Consultas Médicas1 266,7 273,0 270,3 2,4% -1,0%

Consultas Outros Profissionais2 136,6 141,2 157,0 3,4% 11,2%

Exames Complementares3 747,0 796,8 816,9 6,7% 2,5%

Tratamentos Ambulatoriais4 48,4 70,0 77,2 44,5% 10,4%

Internações 7,9 7,8 8,0 -1,1% 1,8%

Procedimentos Odontológicos5 171,2 176,9 186,1 3,3% 5,2%

Total 1.206,5 1.288,7 1.329,4 6,8% 3,16%

Tabela 1 - Produção Assistencial (2015-2017)

Milhões

Por Sexo 2015 2016 2017 ∆ 16/15 ∆ 17/16

Feminino 26,5 25,7 25,3 -3,0% -1,6%

Masculino 23,3 22,4 22,0 -3,9% -1,6%

TOTAL 49,7 48,0 47,3 -3,4% -1,6%

Tabela - Beneficiários dos Planos Médicos (2015-2017)

Número de beneficiários de planos médicos cai e utilização total aumenta → aumento de utilização encarece os planos

Fonte: Mapa assistencial da Saúde Complementar e Tabnet da ANS

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Ministério da

Fazenda

Diagnóstico: aumento de utilização

Por que aumentam tanto os preços dos planos de saúde?

Em 2013, 80,71% da receita das operadoras foi para pagar tratamentos

Fonte: Mapa assistencial da Saúde Complementar e Tabnet da ANS

Em 2016, o gasto com sinistralidadecresceu para 83,07%

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Ministério da

Fazenda

Componentes do IPCA dos planos de saúde

Por que aumentam tanto os preços dos planos de saúde?

13,5%

9,6%10,6%

17,0%

22,9%

13,9%

8,6% 8,7%

0%

5%

10%

15%

20%

25%Custos dos Planos de Saúde - Variação média anual entre 2007 e 2016

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Ministério da

Fazenda

COMPARAÇÃO INTERNACIONAL

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10

10

Ministério da

Fazenda

Gastos com saúde como porcentagem do PIB

Comparação internacional

4

5

6

7

8

9

10

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Brasil

Países de renda média-alta

Fonte: Indicadores de desenvolvimento mundial, Banco Mundial

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Ministério da

Fazenda

Desembolsos domiciliares como porcentagem dos gastos com saúde

Comparação internacional

Fonte: Indicadores de desenvolvimento mundial, Banco Mundial

20

25

30

35

40

45

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Brasil Países de renda média-alta (grupo Brasil)

Brasil

Países de renda média-alta

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Ministério da

FazendaDiagnóstico

• Causas dos custos altos e crescentes

• Fatores que o sistema não controla

• Demografia

• Judicialização

• Fatores que o sistema controla

• Falta de incentivo ao uso adequado deserviços médicos

• Lucro excessivo

• Ineficiência operacional

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Ministério da

FazendaDiagnóstico

• Fatores que o sistema não controla: demografia

• Como na previdência, as mudanças demográficasaumentam e aumentarão o custo da assistênciamédica

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Ministério da

Fazenda

100 123 156241

169 208 224293 329

388

497563

815

1.222

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

Gastos Relativos com Saúde Por Faixa Etária*

* = gastos por pessoa, números em relação ao gasto da faixa entre 0 e 18 anos (normalizado para 100)

Gasto por pessoa cresce com a idade.

Diagnóstico: demografia e custo da assistência médica

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Ministério da

Fazenda

Diagnóstico: demografia e custo da assistência médica

Por que aumentam tanto os preços dos planos de saúde?

... e a população envelhece rapidamente

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Ministério da

Fazenda

• Fatores que o sistema pode controlar: incentivosdesalinhados

▪ Exames e procedimentos desnecessários

▪ Utilização de novas tecnologias com baixo benefício para o tratamento

▪ Adoção de procedimentos mais complexos do que seria necessário

▪ Preços de serviços médicos altos e crescentes

Diagnóstico

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Ministério da

FazendaDiagnóstico

• Remuneração por serviço (fee for service) não premia a eficiência, incentiva asobreutilização, e piora a qualidade da assistência ao beneficiário:

▪ Introdução de novas tecnologias é um atrativo comercial, mas que nãoatende critérios de custo vs benefício

▪ Médico não é recompensado por melhor diagnóstico ou tratamento maiseficaz, nem tem o ônus pelo excesso de exames e procedimentos

▪ Remuneração independe da qualificação do profissional e da complexidadeda condição do paciente

▪ Pacientes são submetidos a tratamentos mais invasivos e passam mais tempointernados

▪ Médicos remunerados por fabricantes/fornecedores de material médico

▪ Exames e procedimentos adotados para dar maior proteção ao médico emeventual ação judicial do paciente

▪ Sistema requer elevados custos de controle por hospitais e operadoras

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Ministério da

FazendaDiagnóstico

▪ Seprac atuou como amicus curiae em ação judicial movida por entidadesmédicas contra decisão do Cade que condena a edição de tabelas dehonorários médicos

▪ CADE vem investigando e condenando condutas colusivas de médicos

• OPMEs – Órteses, Próteses e Materiais Especiais:

▪ Ausência de nomenclatura padronizada e banco de dados de preços

▪ Decisão de compra realizada pelo médico

▪ Pagamento de comissões a distribuidores, hospitais e médicos encarecem opreço final para as operadoras

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Ministério da

Fazenda

Componentes do preço de uma prótese de joelho

2.096335

3.770455

520

2.324

3.500 13.000

3.900

1.462 18.362

Custo do produto Seguro, Frete,

Desembaraço

Custo

Operacional -

Equipamentos,

instrumentação

Tributos sobre

vendas

Comissão

vendedor

Margem

distribuidor

Comissão

médico

Preço Venda

Hospital

Margem Hospital Tributos Preço Venda

Operadora

Diagnóstico

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Ministério da

Fazenda

Diagnóstico

• Fatores que o sistema pode controlar: lucro excessivo ecrescente

Diagnóstico

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Ministério da

Fazenda

Margens líquidas

Operadoras privadas com fins lucrativos: margem de 2% praticamente constante

P/ comparação: margens dos planos odontológicos muito maiores

Diagnóstico

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Ministério da

FazendaDiagnóstico

-10,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Planos de Saúde Planos Odontológicos

Retorno sobre o Capital

Fonte: ANS

Baixos retornos sobre capital investido no setor de planos de saúde.

Comparação: planosodontológicos têmretornos maiores e a diferença aumenta.

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Ministério da

Fazenda

Diagnóstico

• Fatores que o sistema pode controlar: ineficiênciaoperacional, falta de escala, etc

Diagnóstico

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Ministério da

Fazenda

Total de Beneficiários e de OPS (que possuem beneficiários) de 2011 a 2018

700

800

900

1000

1100

15.000.000

25.000.000

35.000.000

45.000.000

55.000.000ju

n/1

1

set/

11

de

z/1

1

mar

/12

jun

/12

set/

12

de

z/1

2

mar

/13

jun

/13

set/

13

de

z/1

3

mar

/14

jun

/14

set/

14

de

z/1

4

mar

/15

jun

/15

set/

15

de

z/1

5

mar

/16

jun

/16

set/

16

de

z/1

6

mar

/17

jun

/17

set/

17

de

z/1

7

mar

/18

Beneficiários Operadoras

Diagnóstico

Fonte: ANS

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Ministério da

Fazenda

O que fazer?

• Atacar o problema que parece ser mais grave:desalinhamento

• Mecanismos que controlem o aumento de custos, paraprover um serviço de qualidade e acessíve

• Mudar o modelo de remuneração dos prestadores

• Desestimular práticas anticompetitivas

• Regulamentar preços nos mercados onde não háconcorrência

• Compartilhamento de custos

O que fazer

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Ministério da

Fazenda

Compartilhamento de custos

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Ministério da

Fazenda

Sistemas de Saúde – Experiência Internacional

Compartilhamento de custos: EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

• A experiência internacional revela que é comum a adoção de algum tipo de mecanismo

para compartilhamento de custos (mesmo em sistemas públicos);

• Modalidades de compartilhamento de custos:

• Co-Seguro: O segurado paga uma parcela dos custos com serviços médicos (e.g.,

5%);

• Co-Pagamento: Uma quantia fixa é paga pelo usuário pelo consumo de itens

específicos (e.g., por dia hospitalizado);

• Dedutível: Quantia máxima a ser paga pelo usuário pelo consumo de serviços

médicos. O seguro cobrirá apenas os valores que excederem essa quantia (e.g., se o

dedutível para consultas médicas é de 100 reais, uma consulta de 300 reais terá seu

custo compartilhado entre usuário (100 reais) e seguradora (200 reais).

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Ministério da

Fazenda

Sistemas de Saúde – Experiência Internacional

Fonte: Paris, Valérie (2014) “Health Benefits Plans in OECD Countries”

Modalidades de Compartilhamento de Custos

Tratamentos Básicos Tratamentos Especializados

Não há cobrançaCanadá, Dinamarca, Hungria, Itália, Polônia, Espanha, Reino Unido

Canadá, Dinamarca, Hungria, Nova Zelândia, Polônia, Espanha, Reino Unido

Não há cobrança para uma parcela da população

Austrália, Chile, Alemanha, Grécia, Irlanda, Israel, México

Austrália, Grécia, Irlanda, México

Dedutível Áustria, Holanda Áustria, Israel, Holanda

Co-pagamentoRepública Checa, Finlândia, Islândia, Noruega, Portugal, Suécia

República Checa, Finlândia, Itália, Islândia, Noruega, Portugal, Suécia

Co-seguroChile, Japão, Coreia, Luxemburgo, Nova Zelândia, Eslovênia

Chile, Japão, Coreia, Luxemburgo, Eslovênia

Co+pagamento + co-seguro

Bélgica, França Bélgica, França, Islândia

Dedutíveis + co-seguro Suíça Suíça

Cobrança Integral Irlanda (60% pop.)

Compartilhamento de custos: EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

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Ministério da

FazendaCompartilhamento de custos: princípios

• Compartilhamento de custos, bem regulamentado, é uminstrumento importante e amplamente utilizado

• Princípios:

• Usar compartilhamento de custos somente quandopode haver desalinhamento

• Não pode ser excessivo porque acaba com ocompartilhamento de risco

• Deve ser transparente e simples de entender, parainduzir competição e evitar judicialização

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Ministério da

Fazenda

OBRIGADO!

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Ministério da

Fazenda

Sistemas de Saúde – Experiência Internacional

Compartilhamento de custos: EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

• Há uma grande heterogeneidade em Sistemas de Saúde no mundo;

Principais Sistemas de Saúde (Cobertura Básica)

Sistema de Saúde Público (tax-based)

Austrália, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido;

Sistema de Seguro-Saúde

Pagador ÚnicoGrécia, Coreia, Rep. , Luxemburgo, Polônia, Eslovênia, Turquia, Hungria

Múltiplos seguradores (adesão automática)Áustria, Bélgica, França, Japão, México

Múltiplos seguradores (livre escolha)Chile, Republic Checa, Alemanha, Israel, Holanda, Eslováquia, Suíça, EUA

Principais Sistemas de Saúde (Cobertura Básica)

Sistema de Saúde Público (“tax-based”)

Austrália, Canadá, Dinamarca,

Finlândia, Islândia, Irlanda,

Itália, Nova Zelândia,

Noruega, Portugal, Espanha,

Suécia, Reino Unido;

Sistema de Seguro-

Saúde

Pagador Único

Grécia, Coreia, Rep. ,

Luxemburgo, Polônia,

Eslovênia, Turquia, Hungria

Múltiplos seguradores (adesão

automática)

Áustria, Bélgica, França, Japão,

México

Múltiplos seguradores (livre escolha)

Chile, República Checa,

Alemanha, Israel, Holanda,

Eslováquia, Suíça, EUA

Fonte: Paris, Valérie (2014) “Health Benefits Plans in OECD Countries”