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Seminário Novas Teorias da Arte Devant l’image Georges Didi-Huberman

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Page 1: [curso, UFRGS],

Devant l’imageSeminário Novas Teorias da Arte

Devant l’image

Georges Didi-Huberman

Page 2: [curso, UFRGS],

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais

Instituto de Artes

Seminário Novas Teorias da Arte

Georges Didi-Huberman: Devant l’image

Doutorado em História, Teoria e Crítica de Artes

Profa.Dra. Maria Amélia Bulhões

Viviane Gil

2011/1

Page 3: [curso, UFRGS],

O AUTOR

Georges Didi-Huberman

nasceu em

Saint-Etienne, França,

em 1953.

Filósofo, historiador e

crítico de arte,

leciona Antropologia Visual,

na Escola de Altos Estudos em

Ciências Sociais,

em Paris.

Page 4: [curso, UFRGS],

Livros publicados

• Invention de l’hystérie. Charcot et l’Iconographie photographique de la Salpêtrière (Macula, 1982).

• Mémorandum de la peste. Le fléau d’imaginer (Christian Bourgois, 1983).

• Les Démoniaques dans l’art, de J.-M. Charcot et P. Richer, édition et présentation, avec Pierre Fédida (Macula, 1984).

•La Peinture incarnée (Minuit, 1985).

• Devant l’image. Question posée aux fins d’histoire de l’art (Minuit, 1990).

• Fra Angelico. Dissemblance et figuration (Flammarion, 1990, 1995).

• Ce que nous voyons, ce qui nous regarde (Minuit, 1992).

• Le Cube et le visage. Autour d’une sculpture d’Alberto Giacometti (Macula, 1992).

• À visage découvert, direction et présentation (Flammarion, 1992).

• Saint Georges et le dragon. Versions d’une légende, avec R. Garbetta et M. Morgaine (Adam Biro, 1994).

« L’Empreinte du ciel », présentation des Caprices de la foudre, de Camille Flammarion (Antigone n°20, 1994).

• La Ressemblance informe, ou Le gai savoir visuel selon Georges Bataille (Macula, 1995).

•L’Empreinte (Centre Georges Pompidou, 1997).

• Phasmes. Essais sur l’apparition (Minuit, 1998).

• L’Étoilement. Conversation avec Hantaï (Minuit, 1998).

• La Demeure, la souche. Apparentement de l’artiste (Minuit, 1999).

• Ouvrir Vénus. Nudité, rêve, cruauté. L’Image ouvrante I (Gallimard, 1999).

Page 5: [curso, UFRGS],

• Devant le temps. Histoire de l’art et anachronisme des images (Minuit, 2000).

• Être crâne. Lieu, contact, pensée, sculpture (Minuit, 2000).

• Saint-Georges et le dragon. De la légende au mythe, avec Jacques Lacarrière et Laurent Busine (La Lettrevolée, 2000).

• L’Homme qui marchait dans la couleur (Minuit, 2001).

• Génie du non-lieu. Air, poussière, empreinte, hantise (Minuit, 2001).

• L’Image survivante. Histoire de l’art et temps des fantômes selon Aby Warburg (Minuit, 2002).

• Ninfa moderna. Essai sur le drapé tombé (Gallimard, 2002).

• Images malgré tout (Minuit, 2003).

• Mouvements de l’air. Étienne-Jules Marey, photographe des fluides, avec Laurent Mannoni (Gallimard / Réuniondes musées nationaux, 2004).

• Gestes d’air et de pierre. Corps, parole, souffle, image (Minuit, 2005).

• Ex-voto. Image,organe, temps (Bayard, 2006).

• Le Danseur des solitudes (Minuit, 2006).

• L'Image ouverte. Motifs de l'incarnation dans les arts visuels (Gallimard, 2007).

• La Ressemblance par contact. Archéologie, anachronisme et modernité de l'empreinte (Minuit, 2008).

• Quand les images prennent position. L'Oeil de l'histoire, 1 (Minuit, 2009).

• Survivance des Lucioles (Minuit, 2009).

•Remontages du temps subi. L'Oeil de l'histoire, 2 (Minuit, 2010).

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O AUTOR E SEU LIVRO

DIANTE DA IMAGEM: QUESTÃO COLOCADA AOS FINS DE UMA HISTÓRIA DA ARTE (Paris, 1990)

Page 7: [curso, UFRGS],

Índice

Questão colocada.........................................................................................9

1.A história da arte nos limites de sua simples prática................................19

2.A arte como renascimento e a imortalidade do homem ideal..................65

3.A história da arte nos limites de sua simples razão................................105

4. A imagem como ruptura e a morte do Deus personificado....................169

Apêndice: Questão de detalhe, questão de PAN.......................................271

Índice de nomes próprios...........................................................................319

Page 8: [curso, UFRGS],

Apresentação

Questão colocada..........,...................................................9

Quando nós colocamos nosso olhar sobre uma imagem

da arte (9).

Pergunta à um certo tom de certeza. Pergunta à um certo

tom kantiano, algumas palavras mágicas(conceitualmente

pouco rigorosas) e o estatuto de um saber (12).

A antiga exigência de figurabilidade (15)

Page 9: [curso, UFRGS],

Resumo

Diante de uma imagem da arte um paradoxo nos atinge: algo nos perturba, causa uma estranheza ao mesmo tempoque algo nos parece claro. Aquilo que nos parece claro é o resultado de uma mediação feita pelo uso da s palavras.

O saber e o não saber, podem gerar uma inquietação levando-nos a recorrer a disciplina que propõe o conhecimentoespecífico do objeto de arte, chamado história da arte.

Deveríamos nos espantar ao ver o historiador assumir a autoridade de um sujeito que supostamente sabe tudo emmatéria de arte? Sim , é preciso se espantar e Devant l’image gostaria de questionar o tom de certeza que reina na disciplinada história da arte.

Deveria ser evidente, que o elemento da história, a fragilidade inerente a todo procedimento de verificação, seu caráterextremamente lacunar deveria incentivar uma maior modéstia, pois o historiador não é mais que um fictor, o artesão modeladordo passado que ele nos oferece para interpretar.

Panofsky se voltou para filosofia kantiana, para redistribuir as cartas da história da arte e lhe dar uma configuraçãometodológica, ele se voltou para Kant, porque o autor da Crítica da razão pura, soube abrir e reabrir o problema doconhecimento definindo o jogo, seus limites e suas condições subjetivas.

Tal é o aspecto do kantismo, que ele tem formado, conscientemente ou não, gerações inteiras de especialistas. Panofskyabria então novas portas para a disciplina, mas assim que abertas ele as fechou imediatamente, deixando a critica um curtoespaço para passagem. É que o Kantismo na filosofia fizera o mesmo, abrir para melhor fechar.

A pergunta sobre o tom de certeza adotado pela história da arte vai se transformar e questionar o tom kantiano que ohistoriador da arte adota muito freqüentemente, mesmo sem se dar conta. Pois o tom kantiano, onde nem Kant sereconheceria, transformou-se em uma filosofia espontânea feita apenas de palavras que consistem em tapar brechas e negarcontradições.

O autor admite o caráter moderno de tal problemática, pois não foi Freud que inventou a figurabilidade e não foi a arteabstrata que implantou a apresentabilidade. Todos esses problemas são tão velhos quanto as imagens e já estavam presentesem texto muito antigos.

A hipótese de Didi-Huberman é que a história da arte, como fenômeno “moderno”, pois nasceu no séc. XVI, quis enterrar asproblemáticas do visual e do figurável, dando novos fins às imagens da arte, fins que colocavam o visual sob a tirania do visível(e da imitação) e o figurável sob a tirania do legível (e da iconologia).

O livro foi escrito no contexto de um mal estar acadêmico, quando diante de obras da Idade Média e da Renascença, eao observar que o método iconográfico herdado de Panofsky revelava sua insuficiência, ou dito de outra forma sua prepotênciametodológica: seu fechamento.

Panofsky terá sido nosso Freud ou Charcot?

E esse livro permanece aberto como uma caderneta sem fim.

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1. A história da arte nos limites de sua simples prática...............19

O olhar posto sobre um pan de uma parede branca: O

visível, o legível, o invisível, o virtual (21).

A disciplina desconfia da teoria como do não saber.

A ilusão de especificidade, a ilusão da exatidão (41).

Onde o passado faz sombra ao passado e a história e a

arte vêm fazer obstáculo a história da arte (48).

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Fra Angelico

Anunciação, 1440-1441

Afresco

Mosteiro de São Marcos,

claustro III

Florença

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Fra Angelico

Anunciação, 1440-1441

Afresco

Mosteiro de São Marcos,

claustro III

Florença

Page 13: [curso, UFRGS],

Conceitos

• Pan : é o objeto real da arte, igual ao sintoma, diz respeito ao pictórico;

acidente da representação que se configura;

• Pan e sintoma: noções metodológicas de abordagem da obra (fenomenológico, semiológico)Leitura sintomática;

• Limites arbitrários da pintura: Visível, legível e invisível;

• Visível: Detalhes representacionais da pintura, diz a respeito do mundo real;

• Signos: (segno): algo na tela que pouco a pouco se torna visível;

• Legível: Algo que se possa traduzir na pintura “temas” ou “conceitos” ou como diria Panofsky,histórias e alegorias;

• Invisível: Não há nada entre o anjo e a virgem. Apenas a infigurável voz divina. Fra Angelicotorna o branco, dotado de uma metafísica, de uma idéia, de uma crença sem sujeito. Não hánada entre o anjo e a virgem, apenas o branco da parede : O Pan de Blanc, mais um eventoque um objeto de pintura, paradoxal porque virtual ;

• Virtual: (virtus) Palavra que designa a potência soberana do que não é visível; O evento davirtus;

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Comentários

• Personificação(Encarnação): o inconsciente do visível;

• A disciplina da história da arte : o perigo epistemológico e ético de auto-suficiência e

fechamento metodológico.

• A história da arte deve constantemente reformular seu referencial epistemológico.

• O corte do historiador de arte: como ele pode crer ser pertinente usar categorias do

presente para interpretar as realidades do passado? Há também o peso de uma

ingenuidade epistemológica.O historiador deve dialetizar e partir sempre do mais

simples na imagem.

• O que é que na História da Arte autoriza saltos qualitativos? Somente a própria

disciplina. A historia da arte no sentido do génitif subjectif, isto quer dizer no sentido

onde contém sua história, e não do genitif objetif ( onde a arte é compreendida como

o objeto de uma disciplina histórica,estes conceitos em Lacan representam o desejo

de ocupar o lugar outro, este genitivo que é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo,

representa o desejo do lugar do outro, para poder ser este lugar).

• Percebe-se assim quanto o passado pode fazer sombra ao próprio passado e que o

anacronismo não é a história da qual é necessário se desembaraçar - aquilo que

está, ao limite, apenas como um fantasma ou um ideal de adequação -, mas aquilo

com o qual é necessário tratar, debater e, talvez até mesmo tirar mesmo partido.

.

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Onde a arte foi inventada como renascida das cinzas e, onde a história da arte com a arte se inventa (67) A história da arte nasce do orgulho florentino,

tem origem uma mítica dada por seus habitantes célebres: os artistas(74)

As quatro legitimações do livro VIES, de Vasari:

-a obediência ao príncipe,

-a constituição de corpo social da arte;

- chamada à origem: ter um passado glorioso;

- chamada aos fins dos tempos, e fecha o sistema que a organiza(71).

- Vasari busca salvar os artistas do esquecimento lhes “rebatizando” na eterna fama.

- A história da arte pode ser compreendida como religião segunda, dedicada a imortalidade dos

homens ideais (77).

As três primeiras palavras mágicas de Vsari: rinascita, imitazione, idea

(renascimento, imitação, idéia) (89).

A quarta palavra mágica: disegno (desenho).

A arte se legitima enquanto objeto unificado, prática nobre e de conhecimento intelectual. EmFlorença a história da arte cria a arte à sua própria imagem (94).

Giorgio Vasari acreditava que poupava os artistas de uma segunda morte, a morte peloesquecimento da obra, assim os tornava imortais : seus nomes e sua fama ; Oportunamente vaiescolher a geração de alunos de Michelangelo para criar suas biografias.

2- A arte como renascimento e a imortalidade do homem ideal...........65

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Giorgio Vasari

Frontispício de Vies,

primeira edição

(L. Torrentino, Florença, 1550)

Xilografia

A iconografia usada por Vasari no

frontispício de seu livro remete a

um céu que não é da iconografia

cristã e nada tem a ver com o

apocalipse de São João.

Ainda assim, Vasari evoca um

princípio e um fim.

Page 17: [curso, UFRGS],

As três damas que

presidem o julgamento

remetem a um

julgamento pagão.

A religião que Vasari

inventa é uma religião

de classe

– ou ainda –

de primeira classe

Giorgio Vasari

Ultima página de de Vies,

primeira edição

(L. Torrentino, Florença, 1550)

Xilografia

Page 18: [curso, UFRGS],

3- A história da arte nos limites de sua simples razão.............................105

Os fins que nos legou Vasari: os fins que ele dava, por boas ou más razões, ao saber querelacionado ao nome História da Arte (107).

Winckelman, publica em 1764 , A história da arte da antiguidade, e a partir dessa, a disciplinasaberá que precisa refletir sobre seus pontos de vista e seus limites e tentar não entender a artegrega, com o pensamento da Renascença ou mesmo do Classicismo. A história da arte começavaa sofrer a prova de uma real crítica do conhecimento (113).

O tom está dado e será Kantiano, Kant formou gerações inteiras de intelectuais , sobretudo naAlemanha que seria o verdadeiro berço da história da Arte “científica”. Através de Kant, o momentodecisivo da antítese, produzida pela filosofia crítica, que pode se refundar em uma magistralsíntese.(113)

Panofsky funda uma nova disciplina da arte, a iconologia (121)

Primeira palavra mágica: humanismo. Onde o objeto do saber torna-se a forma do saber.Vasari kantiano e Kant humanista. Poderes da consciência e regresso ao homem ideal (134).

Segunda palavra mágica: iconologia. Visível, legível, invisível. A noção de conteúdo ideológicocomo síntese transcendental. O retrocesso de Panofsky (145).

Terceira palavra mágica: forma simbólica. Onde o sensível é resumido pelo compreensível.

Quarta palavra mágica: esquematismo. Unidade final da síntese na representação. A imagemmonogramada, abreviada, “pura”. Uma ciência da arte forçada à lógica e a metafísica (160).

Page 19: [curso, UFRGS],

Comentários

Discursos da arte: o legado de Vasari:

-Fascinação pelo elemento biográfico;

-Dialética das regras e suas transgressões;

-Vasari impôs uma nova problemática: A imortalidade (construída

pelo novo anjo da ressurreição o Historiador de Arte).

Herança:

- De uma obsessão monográfica, o que faz com que a história da

arte ainda seja a história dos artistas;

-Da história da arte que começa no séc.XV, e cria arte a sua

própria imagem;

Noçãos-totem:

Rinascita: Inventado para criar o senso de história Moderna;

Palavra-totem:

Desegno: inventada para dar um sentido último de atividade artística geral

compreendida como imitação

G. Bazin: “o patriarca da História da arte criou em sua língua natal, não umanova ciência, mas um novo gênero literário”.

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4-A imagem como ruptura e a morte do Deus personificado.......................169

Uma primeira palavra para renunciar as palavras mágicas da história daarte: a ruptura. Abrir a imagem, abrir a lógica (171).

Extensão e limites do paradigma do sonho. Ver e olhar. Freud(1900)

funda o trabalho do não saber em si. Onde sonho e sintomadescentralizam o tema do saber. (187).

Uma segunda aproximação para renunciar ao idealismo da história daarte: o sintoma. (196)

O modelo panofskiano da dedução face ao paradigma freudiano da sobredeterminação. (205).

Uma terceira aproximação para renunciar ao iconografismo da história daarte e a tirania da imitação: a personificação.

As imagens prototípicas do cristianismo e o índice deencarnação(personificação) (218).

Page 21: [curso, UFRGS],

4-A imagem como ruptura e a morte do Deus personificado...............169

(continuação)

Por uma história das intensidades sintomáticas. Alguns exemplos.Dessemelhança e unção. Onde figurar é igual a modificar as figuras,igual a desfigurar (231).

Uma quarta aproximação para renunciar ao humanismo da história daarte: a morte.

A semelhança como drama. Dois tratados medievais frente à Vasari: otema se rompe frente ao homem do humanismo.(247).

Semelhança de vida, semelhança de morte. Economia da morte nocristianismo: o engano e o risco. Onde a morte insiste na imagem.

E nós, diante da imagem? (258)

Page 22: [curso, UFRGS],

A. Dürer

O homem da dor,

1509-1510

Frontispício

da Pequena Paixão sobre

madeira editado em 1511

Page 23: [curso, UFRGS],

Ugo da Carpi, 1524-1527

Verônica entre São Pedro e São Paulo

Tempera e carbono sobre tela

Vaticano,

Reverenda Fabbrica de São Pedro

Page 24: [curso, UFRGS],

Parseman, 1524-1527

Verônica entre São Pedro e São Paulo

Desenho sobre papel

Florença, Ofícios, gabinete de

desenhos

Page 25: [curso, UFRGS],

Anônimo alemão 1524-1527

Crucificação com São Bernardo e uma

moniale

1a metade séc. XIV

Colônia, Shnütgen Museu

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Anônimo Florentino, séc. XV

Busto de mulher

Bronze

Florença, Museu Nacional de Bargello

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APÊNDICE: PERGUNTA DE DETALHE, PERGUNTA DE PAN....................271

A aporia do detalhe.............................................................................273

Pintar ou representar...........................................................................281

O acidente: o brilho da matéria...........................................................290

O sintoma: depósito dos sentidos.......................................................306

Para além do princípio do detalhe......................................................314

ÍNDICE DE NOMES PRÓPRIOS.......................................................319

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P. Bruegel , 1555

Paisagem com a

queda de Icaro

óleo sobre tela

Bruxelas, MRBA

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Conceitos

- Detalhar é como enumerar as partes de um todo;

- As plumas são o atributo iconográfico necessário para representação pictórica da cena

mitológica;

- A pintura – holandesa – é feita evidenciar que “o mundo é depósito de si mesmo, sobre a

superfície , com sua cor e sua luz que imprime-se de si mesmo.(Svetlana Alpers).

- O detalhe é um acidente, é um fio, uma inclusão na pintura

- O pan se apresenta como uma intensidade de cor, ele resiste a se incluir na pintura (314)

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Johannes ou Jan

VERMEER

Delft, 1632 - Delft,

1675

La Dentellière

1669/1670

H. : 0,24 m. ; L. :

0,21 m.

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Page 34: [curso, UFRGS],

J. Veermer, 1665

Moça com chapéu vermelho

Óleo sobre tela

22.8 x 18 cm

Page 35: [curso, UFRGS],

FIM